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Chamada de Notícias
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| | | | | O SINDIMETAL/PR, em parceria com De Paola & Panasolo Sociedade de Advogados, convida para a live "Cumprimento de obrigações ambientais em tempos de COVID19". Serão abordadas questões que envolvem o meio ambiente, em especial, o cumprimento de condicionantes em licenciamentos ambientais, fiscalização, trâmite administrativo dos processos em curso (físicos, eletrônicos e SGA), funcionamento do órgão ambiental, comunicação de ocorrência de emergências ambientais, suspensão de prazos decorrentes de autos de infrações, protocolos de requerimentos e atendimento ao público.
PROGRAME-SE:
Dia 27 de abril, às 11hs no link Zoom:
https://zoom.us/j/91682599489
| SINDIMETAL/PR | | | | Acordo entre o Tecpar e o ClBiogás prevê a estruturação de um laboratório para certificação de biocombustíveis no Estado e o desenvolvimento de uma plataforma digital de adensamento da cadeia produtiva do biogás
Em busca de mais sustentabilidade e da ampliação da oferta de energia limpa, o Governo do Estado vai desenvolver ações conjuntas com entidades especializadas para fortalecer a cadeia produtiva do biogás no Paraná. A primeira parceria do tipo foi estabelecida neste mês entre o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e o Centro Internacional de Energias Renováveis (ClBiogás).
O termo de cooperação prevê a união de forças para a estruturação de um laboratório para certificação de biocombustíveis no Estado. A intenção é que o espaço possa avaliar, orientar e certificar a origem do combustível renovável produzido no Paraná.
A ClBiogás é co-responsável, juntamente com a Copel, pela termoelétrica instalada em Entre Rio do Oeste, na região Oeste, a primeira do País a transformar dejetos suínos em biocombustível. A usina começou a funcionar no ano passado e tem capacidade total de 480 KW, transformando por dia 215 toneladas de um agente poluidor em energia limpa.
“Queremos fazer do Paraná um modelo de sustentabilidade para o Brasil. Precisamos cada vez mais de novas fontes de energia limpa, por isso a ideia de ampliar a cadeia produtiva no Estado. Já somos referência para o País, mas não podemos parar. Nosso compromisso é com o desenvolvimento sustentável”, destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
OUTRAS AÇÕES – A parceria inclui, também, a colaboração para o desenvolvimento de uma plataforma digital de adensamento da cadeia produtiva do biogás no Estado. Estão previstas, ainda, a realização de workshops temáticos envolvendo equipes das duas instituições e parceiros, além de visitas técnicas em projetos de referência em produção e uso de biometano.
Diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado reforça que o instituto está ampliando sua atuação na busca por novas fontes de energia renovável, por meio de parcerias estratégicas com instituições de referência, conforme as diretrizes de inovação propostas pelo Governo do Estado.
“O Paraná firmou um compromisso de buscar soluções que aliem desenvolvimento econômico à sustentabilidade ambiental, e o Tecpar está fazendo sua parte. Além de posicionar o Estado na vanguarda da cadeia produtiva do biogás, esta aliança tecnológica com a CIBiogás vai fortalecer a bioeconomia”, afirmou Jorge Callado.
Para o diretor-presidente do CIBiogás, Rafael González, o acordo ajudará a promover o avanço tecnológico do setor. “O Paraná é um dos estados com maior potencial de produção de biogás no País. Essa parceria com o Tecpar fortalece a construção de novas oportunidades para o setor, com foco no adensamento e integração estratégica de cadeias produtivas do biogás no Estado”, disse.
CERTIFICAÇÃO – O Paraná já conta com um laboratório especializado em biogás em Foz do Iguaçu, no Oeste. A estrutura, inaugurada em 2011 pela CIBiogás, foi a primeira do Brasil a ser acreditada pela norma ISO/IEC/ 17025:2017, atendendo a critérios exigidos mundialmente para ensaio de potencial bioquímico de metano (PBM).
O laboratório já realizou mais de 31 mil amostras desde a sua inauguração, servindo de modelo para a construção dos novos espaços no Estado.
POTENCIAL – De acordo com o relatório sobre o “Potencial de produção de biogás no Sul do Brasil”, publicado no ano passado, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul concentram 36% das plantas de biogás no Brasil.
O levantamento apontou, ainda, que a agroindústria sul brasileira produz cerca de 89 mil metros cúbicos de biogás por dia, e que o potencial de ampliação deste volume é de 99%.
PROGRAMA – O Tecpar é responsável pelo Programa Paranaense de Energias Renováveis. É o órgão que coordena a secretaria executiva do projeto Smart Energy, que busca desenvolver o setor energético do ponto de vista econômico, ambiental e social no Estado.
Entre outras iniciativas lideradas pelo instituto está o programa Living Lab, que vai transformar o campus da Cidade Industrial de Curitiba (CIC) no Tecpar em um ecossistema de inovação aberto. Dos oito projetos aprovados na chamada pública, cinco irão testar novas tecnologias na área de energias renováveis.
“O laboratório a céu aberto no Tecpar vai integrar a comunidade ao ambiente de pesquisa e inovação, com foco no desenvolvimento econômico e social do Paraná”, explicou Jorge Callado.
| Editora Expressão( publicado em 16-04-2020) | | | | A necessidade de mudarmos para sempre a maneira com que produzimos e consumimos hoje se estende a todo e qualquer produto – incluindo algo tão essencial quanto nossas roupas. A indústria têxtil e nosso consumo de roupas é responsável por alguns dos mais danosos e grandiosos desperdícios do planeta: só a Europa e os EUA jogam foram mais de 20 milhões de toneladas de tecidos perfeitamente utilizáveis e recicláveis anualmente, através de roupas que encerraram seu primeiro ciclo de consumo, mas que podem ser transformadas em novas peças. E aqui que entra em cena a Fibersort.
A Fibersort é uma grande máquina que, través de tecnologia infravermelha, é capaz de selecionar e separar por tipo de tecido cerca de 900kg de roupas por hora – em até 45 frações diferentes.
A base para seleção é a composição e a cor das fibras, e busca resolver um problema global: apenas 30% das roupas que encerraram ao fim de seu primeiro ciclo de uso são coletados separadamente, e o resto vai para o lixo comum – e se transforma em poluição e desperdício.
A ideia é criar uma indústria circular e autossustentável e, para isso, além da separação correta feita pela Fibersort, é fundamental que a demanda por material reciclado aumente consideravelmente dentro da indústria têxtil. A Fibersort é ainda um protótipo, mas capaz de transformar o que antes era um esforço hercúleo em uma resolução rápida e precisa para que justamente essa indústria possa reaproveitar seu material útil e deixar de ser uma das mais poluentes do planeta – para se tornar um exemplo.
O projeto é uma iniciativa da empresa holandesa Circle Economy, em parceria com Valvan Baling Systems, ReShare, Procotex, Worn Again Technologies e Smart Fibersorting. A máquina já funciona, e os primeiros materiais selecionados já estão disponíveis comercialmente.
Quem tiver interesse em saber mais e ajudar essa máquina a se tornar uma realidade, basta acessar o site da Fibersort.
| Hypeness | | | | A Bender Inovações Tecnológicas (Beintec) recebeu na quinta-feira (09/04) a Licença Prévia e de Instalação (LPI) emitida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). A empresa usará tecnologia brasileira para transformar resíduos hospitalares em biocombustível. Localizado no município de Taquari, o empreendimento irá processar diariamente até cinco toneladas de resíduos por pirólise - decomposição térmica.
Para a presidente da Fepam, Marjorie Kauffmann, emitir a licença para uma empresa como essa é mais um passo na busca pelo desenvolvimento sustentável do RS. "A Política Nacional de Resíduos Sólidos orienta a busca por novas tecnologias para a otimização dos recursos naturais utilizando a matéria-prima extraída, o máximo de vezes possível, entendendo isso como sustentabilidade. A nossa gestão não só corrobora, como busca validar tecnologias alinhadas a este propósito".
A tecnologia da pirólise, ao contrário de outras formas de tratamento de resíduos, não libera na atmosfera substâncias nocivas ao meio ambiente, pois é um processo fechado. O seu uso contribui para a redução de geração de gases poluentes, como o metano e o gás carbônico -principais agentes do efeito estufa -, pois evita que os resíduos acabem em aterros sanitários, por exemplo.
Segundo Felipe Bender, proprietário da Beintec, desde 2007 a empresa vem realizando estudos e testes nessa área. Observando o volume crescente de resíduos hospitalares e industriais, Bender percebeu o que já era de conhecimento dos especialistas: os aterros sanitários são a forma mais precária de tratar o rejeito, pois acabam por afetar grandes áreas territoriais e nem sempre têm controles efetivos de poluição do solo e do ar. Pensando nisso, desenvolveu um equipamento que converte o rejeito em combustíveis alternativos com valor comercial agregado, como diesel, gasolina e gás natural, eliminando o descarte de outros resíduos no pós-processo.
A eficiência energética é o principal diferencial da tecnologia desenvolvida. Com o auxílio de catalisadores, é possível obter um processo completo em temperatura mais baixa do que a de outras técnicas utilizadas, sendo mais eficiente do que tecnologias já existentes.
Com a licença em mãos, o sistema deve entrar em operação em até três meses. Agora, a empresa analisará os protocolos de intenção de destinação dos hospitais para recebimento dos materiais.
Como funciona
Os resíduos são inseridos em uma máquina de conversão energética, construída pela própria empresa, ativada a partir de catalisadores. Os materiais são tratados conforme suas classificações, passando por um processo de moagem, para aumentar a densidade. Após, são encaminhados ao reator termoquímico onde ocorrem as reações de volatilização - estado líquido para gasoso - e de fusão.
O resíduo inserido, somado ao catalisador, age no reator termoquímico em temperatura entre 200°C a 350°C. Neste momento, ocorre uma série de reações que produzem gases. São eles que, condensados e separados, viram produtos petroquímicos como gasolina, nafta, querosene de aviação e diesel. Os produtos podem ser utilizados como combustíveis alternativos em veículos e na geração de eletricidade.
Os gases não condensáveis são utilizados, em parte, no próprio reator termoquímico. As sobras viram combustíveis que podem ser utilizados para geração de energia elétrica no acionamento da máquina ou vendidos para empresas e fornecedores.
A Fepam vem acompanhando o desenvolvimento e a instalação do sistema. "A atuação dos técnicos da Fundação é primordial. Juntos, estamos verificando se o trabalho está adequado com todas as normas vigentes para que, no futuro, possamos atender não só demandas do Estado, mas também do Brasil. Como se trata de um processo não poluente comparado àqueles utilizados atualmente, desperta grande atenção do ponto de vista científico. Saliento que nosso balanço energético é positivo, produz mais energia do que consome", ressalta Bender.
Você sabia?
A pirólise é uma reação de decomposição térmica, ou seja, que ocorre por meio da exposição a altas temperaturas. É caracterizada como a ruptura da estrutura molecular original, a decomposição ou a alteração de um composto pela ação do calor em um ambiente com pouco ou nenhum oxigênio.
| Editora Expressão ( publicado em 16-04-2020) | | | | Em entrevista, Keith Alverson, diretor do Centro Internacional de Tecnologia Ambiental (IETC) do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em Osaka, no Japão, fala sobre o Compêndio de Tecnologias para o Tratamento e a Destruição de Resíduos de Saúde.
A publicação científica aborda a gestão dos lixos hospitalares e pode auxiliar a avaliação e a seleção de tecnologias apropriadas para sua destruição, além de ajudar no planejamento e gerenciamento do grande número de rejeitos oriundos da pandemia de COVID-19.
Em entrevista, Keith Alverson, diretor do Centro Internacional de Tecnologia Ambiental (IETC) do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em Osaka, no Japão, fala sobre o Compêndio de Tecnologias para o Tratamento e a Destruição de Resíduos de Saúde.
A publicação científica aborda a gestão dos lixos hospitalares e pode auxiliar a avaliação e a seleção de tecnologias apropriadas para sua destruição, além de ajudar no planejamento e gerenciamento do grande número de rejeitos oriundos da pandemia de COVID-19.
PNUMA: Como é o documento e como ele pode nos ajudar nessa pandemia atual?
Keith Alverson: O Compêndio destina-se a auxiliar governos nacionais e regionais, países e organizações de saúde na avaliação e seleção de tecnologias apropriadas para a destruição de lixos de saúde. Diante do surto de coronavírus, ele pode ajudar os responsáveis a lidarem com o planejamento e gerenciamento do grande número de rejeitos oriundos da pandemia.
PNUMA: O que são resíduos biomédicos e de serviços hospitalares?
Keith Alverson: São todos os materiais descartados por unidades de saúde, laboratórios médicos e centros de pesquisa biomédica, bem como por outras fontes dispersas ou de menor dimensão. Embora os hospitais produzam a maior parte desses rejeitos, eles são apenas uma das diversas fontes envolvidas.
Seu tratamento e disposição inadequados implicam em sérios riscos de transmissão secundária de doenças devido à exposição dos catadores, lixeiros, profissionais da saúde, pacientes e da comunidade em geral a agentes infecciosos em locais onde os lixos são descartados incorretamente.
A queima aberta e a incineração sem controle adequado da poluição expõem os trabalhadores e as comunidades próximas aos contaminantes tóxicos espalhados no ar e nas cinzas.
PNUMA: Qual o volume de resíduos hospitalares produzido por um hospital de médio porte?
Keith Alverson: Uma avaliação das taxas de geração de resíduos globais mostra que é produzido cerca de 0,5 kg de lixo por leito por dia nos hospitais de médio porte.
No entanto, o valor e a composição subjacente desses materiais variam dependendo do contexto local, sendo que os países desenvolvidos geram muito mais lixos e plásticos e frequentemente são responsáveis por mais da metade de todo o descarte hospitalar do mundo. Devido a essa grande diversidade, não existe uma única solução para lidar com esses materiais.
O Compêndio fornece uma metodologia robusta para analisar as necessidades locais de geração, composição e descarte de resíduos e selecionar tecnologias apropriadas como parte de um sistema local de gerenciamento de rejeitos.
PNUMA: Que tipo de lixo biomédico e hospitalar é mais arriscado em termos de propagação de doenças infecciosas?
Keith Alverson: Os resíduos biomédicos e de serviços hospitalares podem ser classificados de acordo com as seguintes categorias: perfurocortantes, patogênicos, outros tipos infecciosos, farmacêuticos – incluindo resíduos citotóxicos –, químicos perigosos, radioativos e gerais (sem risco).
Cerca de 75 a 90% dos rejeitos produzidos pelas unidades de saúde são gerais (sem risco) – não infecciosos e não perigosos –, comparáveis aos lixos domésticos. Os infecciosos são aqueles que podem conter patógenos (bactérias, vírus, parasitas ou fungos que podem causar doenças) em concentração ou quantidade suficiente para acometerem hospedeiros suscetíveis.
PNUMA: O Compêndio fala sobre a segregação de resíduos de saúde. O que significa isso?
Keith Alverson: A segregação é uma etapa importante no gerenciamento eficiente desses resíduos de saúde. Ao separar os tipos perigosos dos não perigosos, é possível reduzir drasticamente o volume de materiais que requerem tratamento especial. Outras etapas são classificação, redução, contentorização, codificação por cores, rotulagem, sinalização, manuseio, transporte, armazenamento, tratamento e disposição final desses materiais – claro, todas essas etapas requerem treinamento, planejamento, orçamento, monitoramento, avaliação, documentação e registros contínuos.
PNUMA: O que os países devem fazer para implementar uma política de gerenciamento de lixos biomédicos e hospitalares?
Keith Alverson: O processo de institucionalização de um bom sistema de gerenciamento de rejeitos é complexo. É necessário avaliar os materiais produzidos, bem como as práticas já existentes e as opções cabíveis; desenvolver um plano de administração de rejeitos; promulgar políticas e diretrizes institucionais; estabelecer uma organização de resíduos; alocar recursos humanos e financeiros; implementar um cronograma definido; bem como estipular um programa periódico de treinamento, monitoramento, avaliação e melhoria contínua.
PNUMA: Como o Compêndio pode orientar a administração de resíduos de coronavírus nos hospitais?
Keith Alverson: Países, cidades e instituições que usaram esse documento – ou outras ferramentas similares – e desenvolveram um sistema operacional de gerenciamento de materiais descartados estão muito mais aptos a lidarem com o aumento dos lixos hospitalares associados a desastres, como o surto de COVID-19. Os melhores sistemas incluem planos de contingência para desastres naturais, como as pandemias.
O Compêndio é uma ferramenta de redução de risco muito útil e relevante para uma resposta ao surto a médio e longo prazo – de meses a anos –, mas deve ser complementado com orientações para operações de emergência em tempo real.
PNUMA: Quais são os processos básicos envolvidos no tratamento dos resíduos hospitalares?
Keith Alverson: Existem quatro processos básicos envolvidos: térmicos, químicos, irradiativos e biológicos. Infelizmente, a realidade mundial é que uma enorme quantidade de lixos de saúde – incluindo os que foram gerados como resposta à pandemia – é tratada com tecnologias inadequadas e às vezes sequer recebe tratamento.
| Nações Unidas ( publicado em 16-04-2020) | | | | A pandemia de Covid-19 mudou diversos hábitos pelo mundo e está exigindo das pessoas mais cuidado na manipulação de diferentes materiais. Com a separação dos resíduos não foi diferente e o secretário executivo da plataforma Reciclar pelo Brasil, projeto integrante do Movimento ‘Separe. Não Pare.’, Edy Merendino, explica como se proteger e proteger os trabalhadores que vão lidar com esse material no futuro.
Para aquelas cidades onde a coleta seletiva continua, como Santo André e São Caetano, Merendino recomenda maior atenção à higienização, para que no envio às centrais de triagem não haja perda do material. “Enviar somente as embalagens recicláveis, limpas e bem acondicionadas em sacos plásticos, de preferência, neste momento, relatou.
Naquelas cidades onde a coleta seletiva foi suspensa durante a pandemia, como em São Bernardo, a orientação é continuar a separar os materiais e embalagens como se fossem encaminhados para a reciclagem para a manutenção e reforço do hábito. “Assim, quando estiver normalizada a situação a população seguirá com a atitude de separar seus resíduos, o que beneficia o meio-ambiente e a cadeia produtiva da logística reversa”, pontuou.
Com o uso crescente de máscaras e luvas, o secretário alertou sobre os cuidados com esses itens. “Máscaras e luvas usadas, especialmente se houver riscos de estarem contaminadas, devem ser descartadas no lixo comum, porém redobrando o cuidado de embalar bem em duas ou mais sacolas plásticas para diminuir o risco de contato”, explicou.
“Se houver suspeita de contaminação de alguma pessoa pelo novo coronavírus na residência, é recomendável não encaminhar os materiais recicláveis para coleta seletiva, mas sim para a coleta comum, tomando os mesmos cuidados que os mencionados com as máscaras e luvas”, destacou Merendino.
A atenção no armazenamento do lixo comum, além de colaborar com a limpeza das vias públicas, também visa proteger os profissionais que realizam a coleta de lixo que mantém a prestação desse serviço fundamental para a saúde pública e para o meio-ambiente.
| Diário do Grande ABC ( publicado em 20-04-2020) | | | | A quarentena na capital paulista está mudando o perfil do lixo produzido pelo paulistano. De acordo com a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), da prefeitura de São Paulo, o período de isolamento social fez com que houvesse queda de 56% nos resíduos recolhidos pela varrição das ruas, diminuição de 12% do lixo comum e aumento de 25% na coleta seletiva. Os dados consideram a primeira quinzena de abril em comparação a igual período do ano passado.
A prefeitura considera lixo comum os resíduos produzidos nas residências e estabelecimentos comerciais pequenos, que geram até 200 litros de lixo por dia. A redução desse tipo de resíduo, segundo a Amlurb, deve-se ao fechamento temporário de serviços presenciais não essenciais no município no período da quarentena.
Segundo o levantamento, foram coletadas 4 mil toneladas de resíduos recicláveis nos primeiros 15 dias de abril. No mesmo período em 2019, foram recolhidas 3,2 mil toneladas, um crescimento de 25%. A elevação fez com que as centrais mecanizadas de triagem de lixo reciclável do município, que antes operavam com capacidade de 50%, passassem a trabalhar em 70%.
“Esses números, que são dados preliminares, podem estar ligados a uma maior adesão dos paulistanos à reciclagem, assim como uma menor geração de resíduos nas ruas durante o período de quarentena por causa do coronavírus”, informou a Amlurb, em nota.
Em relação aos dados de varrição, nos primeiros 15 dias do mês, foram recolhidas 1,8 mil toneladas de resíduos, quantidade muito menor que a coletada no mesmo período do ano passado: 4,1 mil toneladas. Ao todo, foram registradas cerca de 2,3 mil toneladas a menos – o que representou uma queda de mais de 55%.
| Época Negócios ( publicado em 21-04-2020) | | | Produto é feito com célula solar e garrafas PET recicladas
Budapeste, a capital da Hungria, é considerada uma das cidades mais bonitas da Europa. Habitada inicialmente por tribos celtas, o que não faltam são histórias para contar. Mas, o destaque hoje vai para sua face nova e moderna. Por lá, já é possível comprar um piso que gera energia solar cuja eletricidade pode ser devolvida à rede elétrica da própria casa.
O que é o piso solar
O pavimento é feito com célula de silício monocristalino, que é montado em vidro temperado. A partir daí é incorporado a uma estrutura feita de garrafas plásticas PET recicladas. O produto é desenvolvido pela empresa húngara de tecnologia chamada Platio, que é especializada na criação de materiais de construção sustentáveis.
Entre as vantagens do produto, a manutenção é mais simples, se comparada com os painéis solares montados em telhados. O uso de plástico reciclado garante um produto mais durável que o concreto, afirma a companhia.
À primeira vista, o piso parece uma armadilha para escorregões, mas a segurança é garantida pelo fato de que ele é antiderrapante. Nem mesmo o design estético foi descuidado. Os “ladrilhos” solares estão disponíveis nas cores preto, vermelho, azul e verde.
Eficiência
Outros usos
Em 2019, a Platio instalou 6,47m² de piso solar no pátio de um shopping center. O produto foi ligado a uma pequena estação de recarga, de modo que, mesmo pequeno, era suficiente para recarregar celulares.
Os usos são variados. O pavimento já foi testado em parques, praças e até em uma infraestrutura marítima -, aliando a tecnologia a mobiliários customizados. Segundo a Platio, o produto também pode ser instalado em calçadas, terraços, varandas e pátios.
Imagine uma casa com pavimentação solar, telhado solar e bateria doméstica para armazenamento do excedente. É o paraíso da autossuficiência energética. Acompanhe mais exemplos de tecnologia em nosso canal Inovação.
Pavimento solar em estradas
A novidade deste produto está realmente em seu uso doméstico. Outras companhias e até mesmo a Platio, inicialmente, já testaram pavimentos solares em calçadas, ciclovias e até em rodovias. A empreitada mais famosa ficou por conta da França que planejou mil quilômetros de estradas solares.
| Editora Expressão ( publicado em 17-04-2020) | | | |
Em 1997, um contêiner com milhões de peças de Lego caiu do navio Tokio Express na costa inglesa. Até hoje, peças de plástico são encontradas nas praias de Cornwall, no sudoeste da Inglaterra. Estas relíquias são recolhidas com cuidado por Tracey Williams e suas fotografias são compartilhadas nas redes sociais pelos perfis do Twitter e Instagram “Lego Lost At Sea” (“Lego Perdido no Mar“, em inglês).
As fotografias incluem diversas imagens de resíduos plásticos encontrados na praia. Muitos deles são provenientes do contêiner do Tokio Express, enquanto outros são apenas um lembrete da natureza de que o plástico descartado incorretamente sempre acaba nos oceanos.
As publicações começaram em 2014 e, desde então, o material coletado está sendo usado para escrever um livro, segundo descreve o perfil no Twitter responsável pelas imagens.
Enquanto o lançamento não chega, podemos acompanhar alguns destes “artefatos do antropoceno” que chegam a cada dia nas praias inglesas para nos lembrar sobre o quanto falhamos como humanidade.
O que começou como uma reunião de Legos encontrados nas praias se tornou um projeto muito maior. Hoje, Tracey se dedica a traçar outros vazamentos de navios que acabaram no mar.
“Pessoas entraram em contato conosco sobre vazamentos de tênis da Nike. Cartuchos Hewlett-Packard, todos com o mesmo número de lote. A Hewlett-Packard não divulgou exatamente onde ocorreu o derramamento, mas chegaram à Flórida, Bermudas, Noruega…”, disse em entrevista ao The Guardian.
Com a ajuda de oceanógrafos e apoio de universidades, ela passou a pesquisar o clima e a persistência do plástico em ambientes marinhos. Graças a esse conhecimento, passou a catalogar as descobertas em grades classificadas por cores, seguindo uma taxonomia peculiar.
| Hypeness | | | |
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