| Informação sobre os Clippings de Notícias
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Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 18 de DEZEMBro de 2020
Sexta-feira
- CNI: Custo unitário do trabalho da indústria caiu 3,6% em 2019
- CNI quer negociar com Saúde compra de vacinas para trabalhadores da indústria, diz presidente
- Pesquisa da Fiep mostra que 68% dos empresários da indústria estão otimistas para 2021
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Plano de Retomada Econômica já ajuda pequeno negócio de Curitiba
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- "Ferramentas digitais permitiram inovação e ritmo de produção inalterado em fábrica de eletrodomésticos"
- Está em vigor decreto sobre proteção de dados na administração estadual
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Porto de Paranaguá amplia capacidade de carregamento de contêineres
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Curitiba prorroga bandeira laranja, mas libera comércio no domingo antes do Natal
- Curitiba prorroga restrições, mas libera este domingo. Paraná mantém toque de recolher
- Lewandowski autoriza importação de vacinas caso Anvisa descumpra prazo
- Trabalhadores remotos são 9,6% dos ocupados e concentram 18,5% da massa salarial
- Trabalho infantil diminui de 2016 a 2019, mas ainda atinge 1,768 milhão, diz IBGE
- Fim do auxílio emergencial e vencimento de dívidas devem elevar inadimplência
- Covid pega no trabalho amplia benefícios do INSS
- Publicada lei com incentivos tributários para a "internet das coisas" no Brasil
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Comércio encerra 2020 com confiança em queda, diz CNC
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Produção têxtil cai 9% ao longo de 12 meses
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- PIB da construção civil deve crescer 4% em 2021
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- FGV: confiança da indústria sobe 1,5 ponto em dezembro ante novembro, diz prévia
- Mercedes-Benz encerra produção de carros no Brasil
- Fechamento de fábrica da Mercedes em SP expõe limites do Inovar-Auto
- Minas Gerais terá pólo de produção de baterias para elétricos
- Produção brasileira de aço bruto tem queda de 6,7% em 2020
- Suzano amplia planos de investimento para 2021
- Cisco e Senai-SP lançam programa de inovação focado em soluções 4.0
- Banrisul libera linha de crédito voltada à indústria 4.0
- App da Siemens passa a usar IA para otimizar a eficiência da manutenção dos sistemas de acionamento
- Consórcios registram aumento de 4,9% na venda de novas cotas no ano
- No setor automotivo, mulheres são as mais afetadas pelos efeitos da pandemia
- ZF apresenta novo middleware para veículos
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Câmbio
Em 18/12/2020
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Compra
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Venda
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Dólar
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5,096
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5,097
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Euro
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6,234
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6,236
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Fonte: BACEN
| | | | | Conforme o levantamento, 71% dos empresários justificam o otimismo com uma expectativa de aumento das vendas. Expectativa ficou abaixo da registrada no ano passado, quando 79% estavam animados com 2020.
Link para assistir a reportagem:
https://globoplay.globo.com/v/9108788/programa/?s=0s
| Bom Dia Paraná | | | | As ações de fortalecimento da economia nos bairros durante e pós-pandemia, lançadas pela Prefeitura de Curitiba e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Paraná (Sebrae/PR), em setembro, já estão ajudando os empreendedores e pequenas empresas da capital a inovar e enfrentar os desafios da crise causada pelo novo coronavírus. As iniciativas integram o Plano de Retomada Econômica de Curitiba e vão continuar em 2021.
Em três meses foram 25 mil atendimentos com orientações sobre crédito e formalização de empresas nos Espaços Empreendedor das Ruas da Cidadania, 1.446 empreendedores beneficiados pelo curso Varejo Digital, 278 empresas atendidas pelo curso Acelera Digital e 1.839 lives de capacitação empresarial. Além disso, desde outubro, R$ 2 milhões foram disponibilizados em empréstimos, com garantia do Fundo de Aval de Curitiba, para quem tem um negócio e precisava de capital de giro, mas não tinha garantia.
Os resultados das ações do Plano de Retomada Econômica nos bairros foram apresentados, nesta quarta-feira (16/12), ao prefeito Rafael Greca, que comemorou o número de empreendedores da capital beneficiados com acesso a crédito e capacitação, com foco principalmente no mundo digital, e garantiu que as ações vão continuar em 2021.
“As pequenas empresas de Curitiba sabem que podem contar com a Prefeitura e já estão conseguindo passar pela crise com soluções articuladas e integradas”, afirmou Greca.
Vitor Roberto Tioqueta, diretor Superintendente do Sebrae/PR, lembrou que todas as ações vêm ocorrendo nas dez Ruas da Cidadania, com forças-tarefas integradas por consultores do Sebrae/PR e servidores do município. "Inicialmente, fizemos encontros com 664 líderes empresariais em 570 reuniões para senbilizá-los a convidar os empreendedores de suas regiões a participarem das ações", lembrou ele.
Além dos encontros de sensibilização nas Ruas da Cidadania, as capacitações e consultorias on-line do Sebrae/PR estão beneficiando empreendedores e pequenas empresas de Curitiba em uma plataforma especialmente construída para a ação conjunta com a Prefeitura. São cursos como o Varejo Digital, que oferece quatro módulos de temas como plataformas e redes de comércio digital, precificação de produtos para venda na internet, técnicas de fotografia e filmagem de produtos e marketing para a promoção digital; e o Acelera Digital, em que o empreendedor participa de dez dias de capacitações de marketing digital com três workshops e consultorias.
Para apoiar as ações de Curitiba para o fortalecimento da economia nos bairros, os nove Espaços Empreendedor da Prefeitura foram reabertos nas Ruas da Cidadania (Boa Vista, Bairro Novo, Tatuquara, Santa Felicidade, Boqueirão, Cajuru, CIC, Fazendinha/Portão e Pinheirinho). As unidades, que tiveram os serviços gratuitos oferecidos apenas à distância durante o auge da pandemia, estão com atendimento presencial diário.
Fundo de aval
Um dos maiores obstáculos para quem tem um pequeno negócio é o acesso ao crédito financeiro. Mas em Curitiba uma das medidas do Programa de Retomada Econômica já está facilitando a vida do empreendedor que precisa de um empréstimo, mas não tem garantia. Para auxiliar o empreendedor na retomada, o município aportou R$ 10 milhões na Garantisul, Sociedade de Garantia de Crédito (SGC) contratada pela Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação para emitir as cartas de aval.
Em dois meses de lançamento, o Fundo de Aval de Curitiba já garantiu R$ 2 milhões a empresas da capital que precisavam de um empréstimo, mas não tinham garantia. “Usando o Fundo de Aval, o pequeno empresário não precisa colocar um bem de sua propriedade como garantia”, salientou Greca.
O valor de R$ 10 milhões, inclusive, é o maior aporte já feito por um município do país em uma SGC e pode alavancar até R$ 100 milhões em empréstimos.
Turismo
Em novembro, o Plano de Retomada Econômica de Curitiba também lançou uma ação para fortalecimento do setor de turismo. Parceria entre o Instituto Municipal de Turismo e o Sebrae/PR, 897 empresas do segmento já estão sendo beneficiadas com consultorias gratuitas sobre crédito e para expandir seus negócios digitais, com capacitações em áreas como criação de sites, aplicativos e e-commerce, finanças e inovação.
“O objetivo da ação é contribuir com a recuperação do segmento, tão fortemente atingido pela pandemia", completou o prefeito.
Participaram da apresentação dos resultados do Plano de Retomada Econômica Pós-Pandemia de Curitiba o vice-prefeito Eduardo Pimentel; a presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, Cris Alessi; a presidente do Instituto Municipal de Turismo, Tatiana Turra; o secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), Luiz Gusi; Luiz Antônio Rolin de Moura, gerente de Ambiente de Negócios do Sebrae/PR; e Joailson Antônio Agostinho, gerente do Sebare/PR.
Resultados das ações de Retomada Econômica Pós-Pandemia de Curitiba entre setembro e novembro:
2.731 horas de consultorias sobre crédito, comércio digital e gestão.
1.446 empreendedores beneficiados pelo curso Varejo Digital.
278 empresas beneficiadas pelo curso Acelera Digital.
25.044 atendimentos de empreendedeores e empresas nos Espaços Empreendedor.
897 empresas do setor de Turismo beneficiadas com consultorias em 30 dias de vigência de convênio entre Instituto Municipal de Turismo e Sebrae/PR.
R$ 2 milhões em empréstimos viabilizados para empresas de Curitiba com o Fundo de Aval de Curitiba.
1.839 lives de capacitação empresarial.
20 mil folders distribuídos com orientações de como acessar o Fundo de Aval.
10 mil cartilhas distribuídas com orientações sobre acesso a crédito.
| Prefeitura de Curitiba | | | | Decreto do Governo do Estado que regulamenta a Lei Geral de Proteção de Dados foi publicado nesta semana e define responsabilidades dos servidores quanto ao tratamento de informações pessoais dos cidadãos. Medidas abrangem órgãos e entidades da administração direta, autarquias e fundações estaduais.
O Governo do Paraná passa a ter guardiões de dados pessoais dos cidadãos paranaense. O Decreto 6.474 regulamenta a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD (13.709/2018) e define responsabilidades dos servidores quanto ao tratamento de informações pessoais dos cidadãos. O texto está publicado no Diário Oficial.
A lei determina como devem ser tratados dados pessoais, inclusive nos meios digitais, para proteger “os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural”. Sua aplicação se estende ao poder público e à iniciativa privada.
Já o decreto do Governo do Estado, publicado nesta semana, regulamenta a aplicação da LGPD na administração estadual direta, autarquias e fundações. O documento preparado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE), com participação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar).
“Desde a vigência da LGPD, nós estamos atentos a situações que coloquem em risco informações pessoais dos cidadãos paranaenses. Este decreto define quem é quem neste trabalho de proteção de dados, com as respectivas atribuições”, explicou o controlador-geral do Estado, Raul Siqueira.
RESPONSÁVEIS – Pelo decreto, fica estabelecido que o controlador de dados é o gestor máximo de cada órgão ou entidade. Ele deve indicar um encarregado de dados, para atuar como canal de comunicação entre o controlador, os titulares dos dados e a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
O encarregado deve ser designado com base em suas qualidades profissionais e conhecimento das leis e práticas de proteção de dados. O controlador-geral do Estado informou que os agentes de Compliance, que já atuam nos órgãos e entidades do Governo do Estado, estão preparados para assumir essa função.
“Eles passaram por um processo de capacitação e os gestores podem aproveitar essa mão de obra qualificada, sem a necessidade de treinar outro servidor”, sugeriu.
Siqueira explicou que esses servidores têm a responsabilidade de garantir que informações prestadas pelo cidadão para determinado fim não sejam usadas para outros procedimentos, sem que o titular dos dados seja consultado e aprove a utilização das informações. Na ocorrência de vazamento de dados, a LGPD prevê punição aos responsáveis, em uma escala que começa em advertências, passa a multas e restrições e pode chegar à expulsão ou exoneração.
Caso o cidadão perceba o uso indevido de seus dados, deve registrar reclamação na Ouvidoria do Estado. Ele poderá se manifestar por meio eletrônico (http://www.cge.pr.gov.br/Pagina/Registre-sua-Reivindicacao), ou presencialmente na Ouvidoria-Geral da CGE ou onde seus dados estão. Em ambas as situações será necessária a identificação por meio de documentos oficiais para prevenir fraudes e garantir segurança ao titular dos dados.
TRANSPARÊNCIA - A Lei Geral de Proteção de Dados se soma à Lei de Acesso à Informação (número 12.527/2011) e à Lei de Transparência (LC 101/2009). Para o coordenador de Transparência e Controle Social da CGE, Matheus Gruber, a LGPD se diferencia por determinar análise de impactos e responsabilidades por possível vazamento
“A LAI trata da obrigatoriedade de disponibilização de informações de interesse público, garantindo a transparência e permitindo o controle social, mas resguardando o acesso de dados privados e sigilosos. Já a LGPD obriga a proteção de dados particulares, garantindo o acesso a esses dados apenas por seu titular, em regra”, comparou Gruber.
CARTILHA – A cartilha on-line sobre a LGPD ressalta os principais conceitos e as linhas gerais que orientam a proteção de dados pessoais. A publicação faz parte do processo de implementação, por parte da Controladoria-Geral do Estado, que participa do Comitê de Políticas Digitais, constituído também por representantes das secretarias da Fazenda; do Planejamento e Projetos Estruturantes; da Administração e da Previdência; e da Comunicação Social e da Cultura, além da Celepar, a companhia de informática do Estado.
| Agência Estadual de Notícias | | | | A autoridade marítima aprovou mais 30 centímetros de calado operacional, o que possibilita carregar mais 120 contêineres cheios, por navio, nos dois últimos berços a leste do cais público: 217 e 218. O aumento significa 15% mais capacidade de movimentação.
O Porto de Paranaguá pode agora carregar mais 120 contêineres cheios, por navio, nos dois últimos berços a leste do cais público: 217 e 218. Isso vale para as grandes embarcações do segmento, que medem mais de 300 metros no comprimento. O aumento significa 15% mais capacidade de movimentação.
“Isso foi possível porque a autoridade marítima acaba de aprovar mais 30 centímetros de calado operacional para esses dois berços. Passamos de 11,80 metros para 12,10, destaca o diretor-presidente da empresa Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Ele explica que o calado operacional é a medida que vai da linha da superfície da água até o fundo do navio (quilha). “Essa medida reflete diretamente na capacidade que os navios têm de carregar. É até onde eles podem afundar, quando carregados”, simplifica Garcia.
Considerando a evolução do calado operacional, nos últimos cinco anos o terminal de contêineres do Porto de Paranaguá incrementou a capacidade de movimentação, por navio, em mais 1.280 TEUS - unidade específica para contabilizar os contêineres. O ganho de calado operacional obtido de 2015 até esta última revisão é de 1,60 metros.
OPERADOR – Esses dois berços são operados pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), arrendatária da área de mais de 487 mil metros quadrados, localizada na ponta leste do cais do Porto de Paranaguá. Segundo a empresa, a viabilidade do aumento de 30 centímetros no calado operacional é fruto de um trabalho intenso, dos últimos seis meses.
“Estes avanços são frutos da excelente gestão das autoridades Portuária e Marítima e da Praticagem. Hoje, não há preocupação com apenas um segmento do porto, mas, sim, com toda a cadeia produtiva e logística do Estado, integrando os principais atores técnicos e institucionais em um mesmo objetivo: tornar Paranaguá o melhor e mais produtivo porto do Brasil”, explica o diretor comercial e institucional da TCP, Thomas Lima.
O executivo ainda cita os ganhos sociais com esse novo parâmetro operacional. “Com o aumento de capacidade de movimentação de cargas, temos o aumento de arrecadação de impostos municipais e outorgas voltadas para o Porto de Paranaguá, havendo, consequentemente, maior movimento para a economia local, possibilidade de investimentos municipais em infraestrutura, saúde e educação, além de geração de empregos e novos projetos para o Porto”, completa Lima.
OPERACIONAL – Como explica o gerente institucional da TCP, Gabriel Perdonsini Vieira, a cada dez centímetros a mais de calado operacional, a TCP consegue carregar em um único navio mais 40 contêineres cheios. “Ou seja, nesse caso, esses 30 centímetros vão representar a capacidade de carregamento, desses grandes navios, de mais 120 contêineres cheios”, diz.
Além de ganho operacional, o incremento também traz ganhos comerciais. “A capacidade de embarque de mais contêineres em um navio, reduz os custos da cadeia logística para os armadores e clientes, o que gera maior produtividade tanto para a operação do navio quanto para o terminal”, afirma.
Segundo ele, um navio atracado no Porto de Paranaguá, em média, movimenta 800 contêineres. “Isso praticamente é um aumento de 15% de capacidade de movimentação, de carregamento. O navio agora pode chegar mais cheio e, da mesma forma, sair mais carregado também”, afirma Vieira.
Em princípio, esses 12,10 metros de calado operacional serão permitidos apenas para dois dos quatro berços operados pela TCP (215, 216, 217 e 218). Porém, como garante Gabriel, nos próximos meses o esforço será para estender o novo parâmetro também o berço 216.
“Nós temos um planejamento sólido, bem estruturado para 2021. Vamos avaliar novamente em fevereiro e temos expectativa de aumentar quase mais um metro até o final do próximo ano, de calado operacional, para os grandes navios de contêineres”, completa o gerente institucional.
Isso será possível, segundo Vieira, graças aos projetos de Infraestrutura Marítima que a Portos do Paraná vem desenvolvendo, principalmente com a dragagem de manutenção permanente, a atualização da sinalização náutica e a obra da derrocagem – remoção do complexo de rochas do acesso principal do Porto – que está na fase de conclusão do projeto executivo.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Modalidade permite a conexão direta de qualquer objeto físico com a internet e com o usuário
Um dos usos da "internet das coisas" é na medicina, possibilitando conectar dispositivos e fazer com que eles transmitam ao médico informações em tempo real sobre as condições de saúde do paciente
Foi publicada no Diário Oficial da União, nesta quinta-feira (17), a Lei 14.108/20, que cria, a partir de 1º de janeiro de 2021, incentivos tributários para o desenvolvimento no País da chamada "internet das coisas” – uma ampliação da internet convencional para permitir a conexão direta de qualquer objeto físico (um carro, uma máquina agrícola, um tênis) com a internet e com o usuário.
O texto sancionado reduz a zero, pelo prazo de cinco anos, as taxas de fiscalização de instalação e de fiscalização de funcionamento aplicadas a esses sistemas de conexão, do tipo máquina a máquina, que utilizam sensores inteligentes, como Bluetooth e GPS, e softwares para coletar dados de objetos físicos e transmiti-los para a internet.
A nova lei, que tem origem no Projeto de Lei 7656/17, do deputado Vitor Lippi (PSDB-SP), isenta esses sistemas, também pelo prazo de cinco anos, da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) e de licença prévia para funcionar.
Agricultura e medicina
Na prática, a internet das coisas permite produzir dados a partir de objetos físicos e, com esses registros, torna possível aproveitar melhor e com mais economia recursos naturais e energéticos.
Um exemplo é o uso da internet em máquinas agrícolas, fazendo com que informações sobre o solo e o clima sirvam de subsídio para ações de plantio, de correção de acidez do solo ou de irrigação da terra. Na medicina, é possível conectar dispositivos que podem ser vestidos pelo paciente (tênis, relógios, braçadeiras) e fazer com que eles transmitam ao médico informações em tempo real sobre as condições de saúde do paciente mesmo a distância.
Há diversas outras aplicações que podem ser usadas para criar cidades inteligentes: caminhões de lixo podem ser direcionados para onde tem lixo para ser coletado; carros podem levar automaticamente para vagas de estacionamento disponíveis ou enviar uma foto do motorista quando ele não for reconhecido; ônibus podem atualizar sua localização em tempo real; entre outras.
| Agência Câmara dos Deputados | | | | Índice de Confiança do Empresário cai 0,5% em dezembro
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), mostrou queda de 0,5% em dezembro, alcançando 108,5 pontos. É a primeira redução desde junho, quando o índice havia atingido a mínima histórica de 66,7 pontos. Na comparação anual, o Icec registrou recuo de 13,3%.
Embora o índice de confiança permaneça na zona de avaliação positiva, ainda está 20 pontos abaixo do nível pré-pandemia de covid-19.
Segundo a CNC, a queda no índice é diretamente influenciada pela redução das expectativas para o curto prazo e das intenções de investimentos. Na satisfação quanto às condições correntes, o indicador (+1,7%) desacelerou em comparação aos avanços dos últimos meses.
O subíndice referente às expectativas caiu pela primeira vez em cinco meses (-1,7%). Quanto às intenções de investimento, o subíndice também experimentou queda na variação mensal (-0,2%), a primeira desde julho.
“O mês de dezembro é o mais importante do varejo em número de vendas. Este ano, apesar da pandemia, o IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] tem mostrado que o desempenho do comércio vem melhorando, e a própria CNC revisou esta semana a expectativa de consumo em dezembro para um crescimento real de 3,4%. Mas a redução no valor do benefício emergencial e pressões sobre os custos e preços são fatores que ajudam a explicar essa pequena redução observada na confiança”, disse, em nota, o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
Agravamento da pandemia
A economista da CNC Izis Ferreira, responsável pela pesquisa, explicou que o agravamento da pandemia e a perspectiva de fim do auxílio emergencial, no início de 2021, injetaram mais incertezas no setor impondo novos desafios de recuperação para os próximos meses.
“Diminuiu a proporção de empresários que esperam melhora na atividade no curto prazo, bem como no desempenho do varejo. Já a intenção de investimento na empresa ainda mantém alguma evolução, pois fatores como a manutenção das taxas de juros em nível baixo favorecem o acesso ao crédito”, afirmou a economista.
O item referente às condições atuais da economia cresceu, mas em menor ritmo (+1,3%). Desde julho, a avaliação dos comerciantes quanto ao desempenho econômico atual vem melhorando, mas 69,2% consideram que as condições estão piores do que há um ano, indicador que havia alcançado 71,4% em novembro.
Avaliações negativas
A percepção menos pessimista é reforçada pelos resultados mais recentes dos indicadores de atividade, como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB - a soma de todas as riquezas produzidas no país) no terceiro trimestre e a perspectiva de novo aumento no quarto trimestre do ano.
Em relação ao desempenho do setor do comércio, as avaliações negativas permanecem: 56,4%, contra 58,6% em novembro.
A pesquisa mostra ainda que as intenções de contratação de funcionários pelo varejo tiveram pequena queda (-0,2%) após cinco meses de evolução, mas seguem na zona positiva, com 125,3 pontos. A intenção de contratar pelo comércio foi reduzida em todas as regiões do país em dezembro, exceto no Norte.
| Agência Brasil | | | | Projeção é que 2020 seja encerrado com corte de 39 mil vagas
A produção têxtil caiu 9%, ao longo dos 12 meses até outubro, de acordo com balanço divulgado hoje (17), pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit). Entre janeiro a outubro, a queda foi de 11,4%, na comparação com 2019.
A importação de itens têxteis e confeccionados caiu 12,9% no mesmo intervalo de 12 meses. No mesmo período, o volume de exportação sofreu baixa de 7,4%. A importação de produtos de vestuário, por sua vez, foi a mais atingida pela crise causada pela pandemia do novo coronavírus, com diminuição de 26,3%.
Conforme menciona a entidade no relatório, a inflação do setor de vestuário caiu 1,7%, de janeiro até novembro deste ano. O índice geral foi de 3,13%.
Com a desaceleração da produção, houve encolhimento de postos de emprego no setor. No total, foram fechadas 35.150 vagas, de janeiro a outubro. A projeção é que este ano seja encerrado com um corte de 39 mil vagas. Para 2021, a perspectiva melhora, com recuperação da indústria têxtil e a criação de 18 mil postos de trabalho.
| Agência Brasil | | | | Expansão do setor pode ser a maior desde 2013
Depois de um ano de retração por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), a construção civil deverá ter, em 2021, o maior crescimento para o setor em oito anos. Segundo projeções divulgadas hoje (17) pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), o Produto Interno Bruto (PIB) do segmento deve avançar 4% no próximo ano, depois de recuar 2,8% em 2020.
Caso a estimativa se confirme, essa será a maior expansão para a construção civil desde 2013, quando o setor tinha crescido 4,5%. O setor deverá ter desempenho melhor que o restante da economia. Segundo a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), o PIB brasileiro de 2021 crescerá 3,2%.
O presidente da Cbic, José Carlos Martins, classificou de “otimista conservadora” a postura da entidade. A expansão ocorrerá sobre uma base de comparação fraca, com o nível de atividade da construção civil nos níveis observados no início de 2007. Além disso, o encarecimento de matérias primas e o desabastecimento de alguns insumos podem prejudicar a recuperação do setor, avalia.
Martins ressaltou que o custo de materiais e equipamentos dentro do Índice Nacional da Construção Civil (INCC), índice que mede a inflação no setor, registrou alta de 17,72% de janeiro a novembro. Esse foi o maior encarecimento desde o Plano Real. Os preços dos insumos, segundo Martins, começaram a disparar no fim do primeiro semestre. De janeiro a maio, os custos subiram 2,75%, mas acumularam alta de 14,58% de junho a novembro.
Segundo o presidente da Cbic, a pressão de insumos como cimento, cabos de aço e tubos de PVC sobre a construção civil impacta os novos contratos, podendo resultar em obras mais caras e atrasos no cronograma. “Aí entra com todos desajustes, busca de reequilíbrio, que são custosos, novos prazos atrasam cronograma”, advertiu.
Pandemia
No início da pandemia da covid-19, a Cbic chegou a prever encolhimento de até 11% no PIB do setor, informou Martins. Mas para ele, chegar ao fim do ano com projeção de recuo de 2,8% e criação de 138,4 mil postos de trabalho acumulada até outubro, representa uma vitória da construção civil. Ele destacou que o segmento liderou a criação de postos de trabalho em 11 estados e no Distrito Federal, de janeiro a outubro, e ficou em segundo lugar em sete estados.
No terceiro trimestre, a construção civil cresceu 5,6% em relação ao trimestre anterior, marcado pelo auge das restrições sociais provocadas pela pandemia. Apesar da expansão significativa, o presidente da Cbic observou que o nível de atividades do setor ainda está 4,5% abaixo do último trimestre de 2019 e acumula retração de 36% em relação ao pico observado no primeiro trimestre de 2014.
| Agência Brasil | | | |
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