| 03 de mARÇO de 2020
Terça-feira
Câmbio
Em 03/03/2020
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Fonte: BACEN
| | | | | Apesar do ritmo mais forte do índice PMI, setor sentiu deterioração no desempenho dos fornecedores e atrasos em razão do coronavírus
A atividade da indústria brasileira cresceu em fevereiro em um ritmo maior do que em janeiro, segundo o índice gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) elaborado pela IHS Markit. O PMI marcou 52,3 no mês passado, feito o ajuste sazonal, após alcançar 51 em janeiro.
Segundo a consultoria, houve aumento de encomendas, produção e emprego no setor, mas as exportações continuaram em queda.
Alguns segmentos reportaram falta de insumos por causa da interrupção em cadeias de abastecimento devido à epidemia do coronavírus. Parte dos insumos usados pela indústria brasileira vem da China.
“As empresas monitoradas indicaram que estoques mais baixos de fornecedores [por causa do coronavírus] causaram atrasos na entrega de materiais. A deterioração no desempenho dos fornecedores foi uma das mais acentuadas nos 14 anos de história da pesquisa”, informa o relatório da Markit.
As empresas também informaram aumento de custos de insumos no mês passado por causa da forte depreciação cambial do período.
Em fevereiro, a expansão da atividade industrial se concentrou em bens de consumo e intermediários, enquanto a categoria bens de capital seguiu em queda.
| Instituto Aço Brasil ( publicado em 02-03-2020) | | | | Resultado é de 2019. Só em agroindústrias foram mais de R$147 milhões. Também foram liberados créditos para os setores têxteis, automotivo, moveleiro, cosméticos e eletrônicos. Segundo o IBGE, a produção industrial paranaense foi a que mais cresceu no ano passado, com evolução de 5,7%.
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE teve papel estratégico no avanço da indústria paranaense em 2019. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, entre janeiro e dezembro do ano passado, houve crescimento de 5,7% na produção industrial paranaense, colocando o Estado em posição de liderança no País. Diante do resultado, o Paraná foi o que registrou o melhor desempenho industrial de 2019. Neste mesmo período, os investimentos do BRDE no setor industrial ultrapassaram R$ 201,9 milhões, diluídos em 217 liberações de recursos.
No setor de agroindústria foram injetados, só em 2019, cerca de R$147 milhões. A C.Vale, de Palotina, recebeu mais de R$40 milhões. A Frimesa, de Medianeira, teve acesso ao aporte de mais de R$36 milhões. Já a Coopertradição, de Pato Branco, pode fortalecer os negócios por meio do apoio do BRDE, que investiu R$20 milhões na empresa. “Números importantes que movimentam as engrenagens da economia paranaense”, diz o diretor do BRDE, Wilson Bley Lipski.
“Entendemos que o setor agro tem uma grande responsabilidade pelo crescimento do País. Investimos em diversas cooperativas durante o ano de 2019, fortalecendo não só o cooperativismo, mas o ecossistema agroindustrial, visto que os investimentos possibilitaram expansão de unidades, melhorias em infraestrutura e incentivos aos cooperados, o que melhora toda a cadeia produtiva”, enfatiza Bley.
Já na área de alimentos, a El Shadai, de Chopinzinho, recebeu o aporte de mais de R$4 milhões e a SL Cereais e Alimentos de Mauá da Serra, R$9 milhões. “Como banco de desenvolvimento, compreendemos que é essencial distribuir os recursos nos mais variados setores. Desta forma, possibilitamos o crescimento em áreas diversas e movimentamos a economia estadual”, comenta Bley.
Os investimentos fizeram a diferença para o crescimento do setor industrial, avalia o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Segundo o Instituto, entre os principais motivos para o avanço da indústria paranaense estão o aumento da qualidade da produção local, com recepção no mercado global; a abertura de novos mercados para alimentos e a diversificação da indústria paranaense. Esses fatores são determinantes para os investimentos do Banco, que destinou recursos para indústrias de vários setores - têxteis, do setor automotivo, moveleiro, cosméticos e eletrônicos, além das agroindústrias.
OPORTUNIDADE - A unidade brasileira da ATI Brasil – Artigos Técnicos Industriais, foi uma das contempladas com os repasses do BRDE. Em 2019, o sócio presidente da empresa, Mario Petri, solicitou crédito para investimentos na construção de um novo centro de distribuição da empresa, sediada em Curitiba.
“Estamos crescendo de 10 a 15% ao ano e precisávamos de uma estrutura mais organizada para o centro de distribuição. Solicitamos o investimento ao BRDE e fomos atendidos. Hoje, a obra está em execução e, a partir dela, pretendemos crescer ainda mais”, relata Petri.
A empresa, com sede em Curitiba, tem filiais em cidades de outros estados como Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais, Ceará, Pernambuco e Goiás. Com a expansão do centro de distribuição, a ideia é aumentar mais a capilaridade dos negócios, com inauguração de filiais na Bahia, Rio de Janeiro e Paraná.
“Cerca de 90% dos materiais que utilizamos são importados. Eles chegam no Paraná e encaminhamos para o nosso centro de distribuição, que encaminha para as filiais. Com a expansão da unidade, conseguiremos organizar melhor o estoque e poderemos expandir a empresa”, finaliza o empresário. No total, a ATI Brasil – Artigos Técnicos Industriais recebeu R$10 milhões em investimentos do BRDE.
SETORES - Segundo o levantamento do IBGE, os setores da indústria que mais cresceram no Paraná foram: veículos automotores, reboques e carrocerias (25,7%); máquinas e equipamentos (9,5%); indústria geral (5,7%); produtos alimentícios (8,8%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,3%); produtos de borracha e material plástico (2,5%); celulose, papel e produtos de papel (1,5%) e produtos de minerais não metálicos (0,8%). “De certa forma, todos os setores destacados receberam algum aporte do BRDE. Com isso, percebemos que, mais uma vez, o banco foi essencial para movimentar a indústria paranaense”, finaliza Bley.
| Agência Estadual de Notícias (publicado em 02-03-2020) | | | | Elas são investigadas sob suspeita de disseminarem notícias falsas
A CPMI que investiga as fake news discutirá a quebra de sigilo bancário de nove empresas e três pessoas suspeitas de disseminar notícias falsas no país.
PACOTE
A medida pode atingir Lindolfo Alves Neto e Flávia Alves, donos da Yacows, e Hans River, ex-funcionário do casal que depôs na CPMI.
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News, que investiga a divulgação de notícias falsas nas redes sociais e assédio virtual, raliza oitiva decorrente do requerimento nº 214/2019.Mesa:relatora da CPMI das Fake News, deputada Lídice da Mata (PSB-BA);presidente da CPMI das Fake News, senador Angelo Coronel (PSD-BA);depoente Hans River do Rio Nascimento.Foto: Jane de Araújo/Agência Senado
Ex-funcionário de empresa de disparos em massa, Hans Nascimento (à dir.) presta depoimento nesta terça (11) na CPMI das Fake News - Jane de Araújo/Agência Senado
LISTA
Entre as empresas listadas para a quebra de sigilo estão a Maut Desenvolvimento de Software, a Kiplix Comunicação Digital e a Deep Marketing, além da própria Yacows. O advogado do casal, José Diniz, não quis se manifestar.
ASSINATURA
Os requerimentos para a abertura dos sigilos foram apresentados na segunda (2) pela deputada Natália Bonavides (PT-RN).
LADO
A CPMI está dividida: a oposição tem 14 votos e a base do governo Bolsonaro, outros 14. Há ainda quatro parlamentares que funcionam como fiel da balança —e que podem decidir se a quebra de sigilo será ou não aprovada.
| Folha de S.Paulo | | | | Sindicalistas ouvidos pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) criticaram o relatório final da Medida Provisória do Contrato Verde e Amarelo (MP 905/2019). Eles argumentam que a MP desregulamenta profissões como a de auditor fiscal do trabalho e de bancários, além de retirar direitos sociais e trabalhistas. O presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS), considera a MP uma nova reforma trabalhista, "uma anarquia geral".
Para ele, o texto não deve ser votado pelo Congresso. O relatório está pronto e deve ser votado ainda nesta semana. Confira reportagem completa de José Odeveza, da Rádio Senado.
| Agência Brasil ( publicado em 02-03-2020) | | | | Ministro vai apresentar primeira fase da proposta; movimentos de esquerda não foram chamados
Em uma tentativa de disparar na sociedade a discussão sobre a necessidade de aprovação de reformas econômicas, o ministro Paulo Guedes (Economia) convocou uma reunião para esta terça-feira (3) com a presença de representantes de movimentos civis.
Entre os participantes confirmados, há membros do Vem pra Rua, MBL (Movimento Brasil Livre) e Organização Nacional dos Movimentos –grupos considerados apoiadores da política econômica de Jair Bolsonaro. Movimentos de esquerda, críticos às propostas de Guedes, não foram chamados.
O encontro ocorre duas semanas antes da data agendada para as manifestações em apoio a Bolsonaro. Embora parte dos convidados por Guedes apoie o movimento, auxiliares do ministro afirmam que não há conexão desses atos com a reunião.
Com a formatação da primeira etapa da reforma tributária praticamente pronta, o ministro que apresentar os principais argumentos do governo em defesa da reestruturação do sistema e as linhas gerais da proposta do Executivo.
Técnicos responsáveis pela elaboração da medida também estarão no encontro.
No meio de fevereiro, o ministro afirmou que apresentaria, em duas semanas, uma proposta de reforma tributária que unifica tributos e permite a participação dos estados. Esse prazo venceu e, diante do vai e vem recente das propostas do Executivo, membros da Pasta agora evitam cravar uma data para a apresentação do texto.
A primeira etapa da reforma vai trazer a unificação de Pis e Cofins, com a criação do chamado IVA (Imposto sobre Valor Agregado) Dual –que abrange tributos federais, mas permite a adesão de estados.
Outras alterações, como a reestruturação do Imposto de Renda, devem ficar para um segundo momento.
Embora defenda uma reforma neutra, que não amplie nem reduza a arrecadação de impostos, o governo reconhece que setores hoje beneficiados por incentivos devem passar a pagar mais após a mudança nas regras.
Essa característica cria um cenário diferente do observado no ano passado na reforma da Previdência.
Enquanto o ajuste de regra das aposentadorias atingia mais diretamente as pessoas, a reforma tributária tem resistência mais clara de setores da economia e alas do empresariado que já atuam contra as propostas e pressionam por benefícios.
Por isso, o ministro busca apoio da população, que poderia pressionar pela votação das novas regras no Congresso.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 02-03-2020) | | | | Os trabalhadores dos Correios de todo o Brasil poderão entrar em greve a partir das 22h desta terça (3). No Paraná, serão realizadas assembleias em todas as regiões do Estado. Os representantes dos trabalhadores alegam que acordos feitos no TST não estão sendo cumpridos, além de reclamar de perseguições e demissões injustificadas, segundo a categoria.
"A greve também é motivada pela ameaça de privatização dos Correios, com risco de 40 mil demissões. Mais da metade dos trabalhadores da estatal são carteiros, 62% tem mais de 40 anos e a maioria não possui formação superior", diz texto do sindicato dos trabalhadores dos Correios, o Sintcom-PR.
"O sucateamento da estatal com o fechamento contínuo de diversas agências é outro fator para o movimento paredista. Frota e instalações precárias, falta de água e limpeza nos centros de distribuição e agências, transferências compulsórias de funcionários para locais distantes da residência, inclusive para outras cidades.
O último concurso foi realizado em 2011 e se estima um déficit de 20 mil funcionários. As terceirizações de mão de obra são feitas de forma precária, com baixos salários, falta de treinamento e alta rotatividade o que vem comprometendo a qualidade dos serviços prestados por esses profissionais".
| Bem Paraná ( publicado em 02-03-2020) | | | | Prática exige cuidados por parte dos profissionais, que devem administrar o tempo para não extrapolar jornada; pesquisas revelam aumento de adesão, mas apontam possibilidade de epidemia de solidão e perda de produtividade.
O número de brasileiros que trabalham em esquema de home office, ou trabalho remoto, vem batendo recorde. A adesão aumentou com a alta do trabalho informal, mas também coincide com a reforma trabalhista, em vigor há dois anos, que regulamentou o trabalho em casa.
A prática, no entanto, exige cuidados por parte dos profissionais, que devem administrar o tempo para que não extrapolem a jornada e transformem sua casa em ambiente de trabalho. E as empresas devem se organizar para evitar problemas com fiscalizações e ações trabalhistas. Além disso, trabalhar à distância, longe do burburinho de colegas em um escritório, pode gerar desânimo e até solidão, justamente por não haver alguém para incentivar, dar opinião ou compartilhar experiências.
Levantamento divulgado em dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, em 2018, 3,8 milhões de brasileiros trabalhavam dentro de casa, o chamado home office. Trata-se do maior contingente de pessoas nesta condição de trabalho já registrado – resultado da alta informalidade no país.
De acordo com o IBGE, o home office correspondia a 5,2% do total de trabalhadores ocupados no pais, excluídos da conta os empregados no setor público e os trabalhadores domésticos. Na comparação com 2012, quando teve início a série histórica da pesquisa, esse contingente teve alta de 44,4%.
Já dados da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades (Sobratt) revelam que cresceu 22% a adoção do home office pelas empresas entre 2016 e 2018. Foram consultadas mais de 300 empresas de diferentes segmentos e portes, com capital nacional e internacional, que empregam mais de 1 milhão de pessoas.
A pesquisa mostrou que 45% das empresas participantes praticam home office e 15% estão avaliando a implantação.
Os segmentos onde a modalidade apresenta maior representatividade (44% do total) são TI/telecom (28%) e serviços (16%). E as áreas são tecnologia da informação, recursos humanos marketing, controladoria/finanças e jurídico.
Os principais objetivos para a implantação do home office foram:
- melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores: 70%
- mobilidade urbana (rodízio de veículos e diminuição do tempo no trânsito): 63%
- concessão de benefício para os colaboradores: 47%
- atração e retenção de talentos: 47%
- redução de despesas com espaço físico: 36%
- despesas e aumento de produtividade: 33%
No entanto, o home office é adotado principalmente para níveis de cargos específicos como executivos, diretores, coordenadores e supervisores (52%). Já 25% das empresas adotam para todos os cargos, incluindo os de natureza operacional, e 23% para todos, menos os operacionais.
- 66% das empresas adotaram o regime parcialmente flexível, com carga horária definida, mas com flexibilidade de horário
- 22% adotaram a jornada completamente flexível, podendo trabalhar em qualquer horário, já que o trabalho é medido por atividade e resultado
- 18% adotaram o regime rígido, com hora para começar e terminar
Direitos trabalhistas
De acordo com Bianca Canzi, advogada especialista em direito do trabalho do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, a reforma trabalhista alterou o regimento da modalidade de prestação de serviço, pois agora os empregados não são submetidos ao controle de jornada e não terão direito ao recebimento de horas extras. Contudo, nada impede que o controle de jornada e as horas extras sejam acordados mediante acordo individual.
A nova lei ainda não especificou quem deverá arcar com as despesas relacionadas à aquisição, manutenção e fornecimento dos equipamentos necessários para o trabalho, sejam tecnológicos ou referentes à infraestrutura. Dessa forma, essa responsabilidade deverá estar prevista no contrato de trabalho. Além disso, o empregado segue com todos os direitos trabalhistas previstos, como férias, 13º salário, aviso prévio e as verbas rescisórias previstas pela lei trabalhista.
A advogada ressalta que a lei deixa clara a responsabilidade do empregador de instruir os trabalhadores sobre as precauções que devem ser tomadas para evitar doenças ocupacionais e acidentes, o que deve ser feito de “maneira expressa e ostensiva”. O trabalhador deverá assinar um termo de responsabilidade, comprometendo-se a seguir as instruções repassadas.
“As empresas devem buscar a transição entre antigos e novos modelos, não apenas do ponto de vista tecnológico, mas de cultura interna para prevenir possíveis problemas na Justiça do Trabalho. Muitas têm buscado conciliar tanto o trabalho tradicional como o home office, ao permitir que empregados trabalhem em casa em alguns dias da semana ou apenas às sextas-feiras, por exemplo”, diz a advogada.
Gestão do home office
Para Renato Grinberg, diretor geral da Tiger Consulting, a gestão de funcionários deve envolver métricas e mecanismos para checar se as metas estão evoluindo conforme planejado, além de desenvolver alto grau de confiança entre líderes e funcionários e ter algum tipo de contato presencial de tempos em tempos para evitar uma desconexão com quem está trabalhando de casa.
Grinberg alerta que, para quem faz home office, além do risco de perder a disciplina e se tornar menos produtivo, existe outro risco que é o de transformar qualquer período em horário de trabalho.
Nesses casos, o home office acaba se tornando um “office at home”, ou seja, a casa do profissional se torna a empresa e isso acaba tirando os potenciais benefícios da modalidade.
“Para que isso não aconteçam a questão fundamental é manter disciplina com os horários. Exceções podem obviamente ocorrer, contanto que a exceção não vire a regra. Para aqueles que são mais quantitativos, a minha métrica é permitir até duas exceções por semana. Se ocorrer mais do que isso, cuidado. Talvez você não esteja trabalhando de casa e sim transformando sua casa em um ambiente de trabalho”, aponta.
Dicas para ser produtivo
No home office, é preciso desconsiderar opções como o sofá da sala ou a cama do quarto, já que eles podem acabar com qualquer desejo de cumprir com as demandas de trabalho — Foto: Dillon Shook/UnsplashNo home office, é preciso desconsiderar opções como o sofá da sala ou a cama do quarto, já que eles podem acabar com qualquer desejo de cumprir com as demandas de trabalho — Foto: Dillon Shook/Unsplash
No home office, é preciso desconsiderar opções como o sofá da sala ou a cama do quarto, já que eles podem acabar com qualquer desejo de cumprir com as demandas de trabalho — Foto: Dillon Shook/Unsplash
Os profissionais que trabalham em casa precisam evitar uma série de distrações a fim de não perder o ritmo do escritório. Pensando nisso, Paulo Marchetti, CEO da Compara, marketplace de seguros e produtos financeiros que já investe na modalidade de trabalho fora do escritório, listou abaixo 5 dicas de produtividade para quem faz home office.
Crie a própria agenda, com horários pré-definidos
Fazer home office não significa, exatamente, trabalhar no horário de sua preferência. É importante alinhar um horário com a sua equipe, em que todos estarão online. Geralmente, as empresas respeitam as escalas de um dia normal de trabalho. Ter um comprometimento com uma hora para começar e terminar vai ajudar a estabelecer uma disciplina, além de evitar distrações como a TV ou pendências pessoais.
Reserve um local tranquilo e confortável para trabalhar em casa
É importante ter um lugar apropriado para trabalhar em casa, um espaço que seja cômodo, organizado e silencioso para que você se dedique às tarefas do dia a dia. Por isso, desconsidere opções como o sofá da sala ou a cama do quarto, já que eles podem acabar com qualquer desejo de cumprir com as demandas de trabalho. Monte uma escrivaninha ou crie um escritório na sala mesmo – e negocie com familiares para que a sua presença em casa não seja um sinônimo de disponibilidade para momentos de lazer ou tarefas domésticas.
Esqueça as distrações como TV e redes sociais
Estar em casa durante uma tarde inteira pode ser uma tentação se você é fã de séries ou ama um programa de auditório na TV. Caso você não trabalhe nessa área, é importante evitar essas distrações. Outro fator que pode dispersar no home office são as redes sociais. Se a vontade de entrar nelas for grande, estabeleça pausas periódicas no trabalho para fazer isso.
Vista-se de forma apropriada
A forma como você se veste diz muito sobre como enfrenta os desafios do trabalho e que tipo de mensagem gostaria de compartilhar com o time. Quando estiver em home office, mantenha o dress code de um dia normal no escritório. Vista-se de maneira apropriada, como se fosse ter uma reunião com um dos seus líderes na empresa. E, certamente, numa ocasião como essa, você não iria de pijama.
Respeite o fim do expediente
Se você tem um horário para começar a trabalhar, é também importante estabelecer um fim para seu expediente. Apesar de você estar em casa, não trabalhe até altas horas da noite. Respeite seu horário e concentre-se para realizar todas as tarefas dentro dele. Ao fim do dia, desligue seu computador e aproveite o tempo livre para se dedicar a compromissos pessoais.
Solidão
O home office pode ajudar a desencadear epidemia de solidão e perda de produtividade nas empresas, tornando-se o vilão da saúde mental nas organizações, aponta recente estudo realizado pela consultoria global de gestão estratégica A.T. Kearney.
A análise revela a tendência a uma epidemia de solidão entre os trabalhadores nos próximos cinco anos, e ela deve ter como gatilho, entre outros fatores, o uso indiscriminado do trabalho remoto. O estudo revela ainda que a geração mais jovem é a que se sente mais só e sugere políticas corporativas para gerar senso de pertencimento nos colaboradores.
Segundo a análise, fatores como as mudanças de padrões e comportamento nos ambientes mais modernos de trabalho e o uso excessivo das redes sociais, entre outros, darão a essa tendência de solidão o status de epidemia. E, além do impacto na saúde física e mental, ela também acarretará a perda de produtividade nas empresas.
De acordo com o estudo, a solidão e o reduzido senso de pertencimento no ambiente de trabalho devem impactar o ambiente corporativo como um todo. A análise indica ainda que o número de trabalhadores remotos cresceu 115% entre 2008 e 2018 em nível global, e são justamente esses colaboradores os mais propensos a desistir do trabalho por causa da solidão.
"É fundamental promover ações de socialização, como happy hours, reuniões e treinamentos presenciais para despertar nos colaboradores o sentimento de que eles são parte do grupo e importantes para a empresa", sugere Sandra Strongren, gestora da área de Recursos Humanos da A.T. Kearney no Brasil.
"Outra boa prática é a adoção de programas de mentores. O colaborador escolhe alguém mais sênior para que seja uma espécie de tutor dentro da companhia. É para essa pessoa que ele pedirá conselhos sobre sua vida profissional", diz Sandra, lembrando que esse tipo de política ajuda a desenvolver no funcionário os sensos de direcionamento, inclusão e propósito.
O estudo da A.T. Kearney aponta ainda que ter amigos no trabalho importa, especialmente para os profissionais mais novos. Segundo o levantamento, 74% da Geração Z (nascidos a partir de 1995) e 69% dos Millenials (1980 - 1994) dizem que tendem a ficar numa companhia quando têm mais amigos ali. Os índices caem para 59% dos trabalhadores da Geração X (1965 - 1979) para e 40% entre os Baby Boomers (1945 - 1964).
Impacto positivo
Pesquisa divulgada pela Catho revela que 25% dos entrevistados trabalham em casa pelo menos uma vez por semana. Veja abaixo:
- uma vez por semana (9%)
- de uma a duas vezes por semana (6%)
- de duas a três vezes por semana (3%)
- mais de três vezes por semana (7,5%)
Ainda de acordo com o estudo, a produtividade se destacou entre os profissionais que trabalham em home office. Para 72% os impactos são positivos, enquanto para 24,5% são neutros.
Para Maiara Tortorette, gerente da Catho, para um futuro próximo, o conceito de confiança será cada vez mais presente. A relação será construída por meio de resultados e entregas, sem ter como base as tradicionais 44 horas semanais dentro de um escritório.
"A inserção desse modelo de trabalho será inevitável, principalmente com a expansão dos negócios ligados à área de tecnologia. Na Catho, por exemplo, já incorporamos o trabalho remoto até três vezes por semana e, alguns times, já são formados remotamente, se interligando de diferentes locais do Brasil com um único propósito", afirma.
| G1 | | | | Governo contará com militares e servidores aposentados para destravar fila
A contratação temporária de servidores civis aposentados e militares da reserva ajudará o INSS a reduzir o tempo médio de espera para a análise de pedidos de benefícios dos atuais 80 dias para algo entre 20 e 25 dias, afirmou nesta segunda (2) o presidente do INSS, Leonardo Rolim.
Nesta segunda, o governo de Jair Bolsonaro publicou a medida provisória que autoriza contratações temporárias para órgãos federais em situações emergenciais e de calamidade pública.
A Secretaria de Previdência prevê a publicação dos editais de convocação dos temporários até 20 de março e, após a realização do processo seletivo simplificado, que os novos contratados comecem a atuar ainda na primeira quinzena de abril.
Para os servidores civis aposentados, haverá duas formas de remuneração: por produtividade ou por meio de salário mensal fixo.
No caso específico dos civis contratados para o INSS, o pagamento será por produtividade para aqueles que forem contratados para realizar análises de requerimentos de benefícios e também para médicos peritos.
Para essas atividades somente serão aceitos servidores aposentados que, na ativa, desempenhavam essas funções.
A bonificação para cada processo de análise de benefício concluído será de pouco mais de R$ 57. Já o bônus pago por perícia médica será de aproximadamente R$ 62.
Não haverá um limite de vagas para a contratação desses profissionais remunerados por produtividade.
Considerando os contratados que não precisarão de formação específica, a força-tarefa de temporários contará com 8.220 contratados para atuar em setores da Previdência. Somente para as áreas de atendimento e apoio administrativo do INSS serão 7.400 contratados.
O custo com o pagamento de salários será de R$ 160 milhões até o fim deste ano. A estimativa não inclui as bonificações.
Para os civis que atuarão no atendimento e suporte administrativo, a renda mensal oferecida será de R$ 2.100, para atividades simples (atendimento, por exemplo) e R$ 4.200 para atividades consideradas complexas.
No caso dos militares da reserva, a remuneração será de 30% do valor da aposentadoria que eles recebem.
Para atividades de menor complexidade, somente serão aceitos militares cuja patente máxima for de segundo sargento.
O órgão ainda contará com outras medidas para reduzir a fila de 1,2 milhão de benefícios em atraso (são considerados atrasados os casos em que a análise leva mais de 45 dias).
O estoque de benefícios do INSS é de 1,8 milhão de pedidos. O número considera dados de 27 de fevereiro e incluem benefícios previdenciários e assistenciais.
Uma das ações é a ampliação das concessões automáticas, que, segundo Rolim, chegaram a 1,1 milhão em 2019 e, neste ano, já alcançaram cerca de 200 mil.
BPC travado
O presidente do INSS afirmou ainda que os pedidos de BPC (Benefício de Prestação Continuada), benefício assistencial pago a idosos pobres e portadores de deficiência, são os mais complexos e com a maior espera.
"É extremamente complexo conceder um BPC, infelizmente. Primeiro porque o sistema é complexo porque tem três análises: de renda, análise social e análise médica, quando é BPC para pessoa com deficiência", disse.
Rolim também citou a dificuldade do INSS em lidar com concessões de benefícios assistenciais impostas pela Justiça nos casos em que a renda mensal familiar ultrapassa o teto de 25% do salário mínimo por pessoa.
"Além disso, com as diversas ações civis públicas que nós temos pelo país inteiro a primeira parte, que é a de análise de renda se tornou muito mais complexa do que normalmente seria", comentou.
"Então, hoje o BPC é um benefício que realmente é muito difícil de ser concedido e é o benefício que a gente hoje tem maior represamento e maior prazo para análise", afirmou Rolim.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 02-03-2020) | | | | Mesmo assim, balança comercial fecha fevereiro com superávit comercial de US$ 3,096 bilhões
O governo recebeu relatos de efeitos pontuais do coronavírus sobre os fluxos de comércio do Brasil, mas a avaliação é que o surto não teve impacto sobre os dados agregados da balança comercial de fevereiro, afirmou nesta segunda-feira (02) o subsecretário de inteligência e estatísticas de comércio exterior do Ministério da Economia, Herlon Brandão.
Em entrevista, o técnico afirmou que exportadores de carne relataram um baixo movimento no começo do mês por não conseguirem desembarcar suas mercadorias por falta de contêiner e mão de obra nos portos chineses.
Segundo Brandão, a queda de preço da carne bovina verificada em fevereiro sobre janeiro –que segundo ele foi de 9,2%– pode "ser algum indício de impacto de coronavírus".
"No agregado da balança comercial não conseguimos enxergar impacto significativo (do coronavírus) agora, a não ser relato das empresas, que é mais rápido", afirmou.
O Brasil registrou um superávit comercial de US$ 3,096 bilhões em fevereiro, melhor do que o esperado, com a venda de óleos brutos de petróleo, combustíveis de petróleo e minérios de cobre impulsionando as exportações no período.
O dado, divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Economia, ficou próximo do saldo positivo de US$ 3,116 bilhões registrado no mesmo mês do ano passado e compensou parcialmente o fraco desempenho de janeiro, quando o país teve o primeiro déficit comercial para o mês em cinco anos.
O superávit da balança comercial também veio melhor que projeção de US$ 1,5 bilhão feita por economistas, segundo pesquisa Reuters com analistas.
Em fevereiro, as exportações subiram 15,5% na comparação com igual período do ano passado, pela média diária, a US$ 16,355 bilhões. Já as importações gerais tiveram um aumento de 16,7% na mesma base de comparação, a US$ 13,259 bilhões.
Os dados da balança comercial vieram positivos em fevereiro apesar dos temores de desaceleração do crescimento global por conta da disseminação do coronavírus, com efeitos marcantes sobre a China, que é a maior parceira comercial brasileira.
Em fevereiro, contudo, as exportações brasileiras para a China, Hong Kong e Macau saltaram 20,9% e, no bimestre, 5,5%.
De acordo com o Ministério da Economia, as vendas totais de óleos brutos de petróleo ficaram US$ 703 milhões maiores que no mesmo mês de 2019, enquanto para óleos combustíveis de petróleo o acréscimo foi de US$ 299 milhões.
As exportações de minérios de cobre, por sua vez, tiveram um incremento de US$ 626 milhões ante fevereiro do ano passado.
No caso das importações, houve aumento em todas as categorias, com destaque para bens de capital, que cresceram 102,2% sobre um ano antes. As compras de combustíveis e lubrificantes aumentaram 32,2%, as de bens intermediários, 3,2%, e de bens de consumo, 2,2%.
No primeiro bimestre, o superávit da balança comercial foi de US$ 1,361 bilhão, queda de 69,8% sobre igual etapa do ano passado, com retração de 4,2% na ponta das exportações, pela média diária, enquanto as importações subiram 6,5%.
O Ministério da Economia ainda não divulgou suas projeções para 2020, mas já indicou que a perspectiva para o saldo das trocas comerciais é de piora em relação ao superávit de US$ 48,036 bilhões de dólares de 2019.
O Banco Central prevê um superávit de US$ 32 bilhões em 2020, estimativa que foi feita em dezembro e que ainda não considera fatores que podem afetar negativamente as exportações brasileiras, pressionando ainda mais o resultado da balança comercial.
No boletim Focus, a projeção mais recente de economistas é de um saldo positivo de US$ 36,70 bilhões para as trocas comerciais neste ano.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 02-03-2020) | | | | Países do G7 preparam ação conjunta para minimizar impactos do coronavírus
Acompanhando o exterior positivo, a Bolsa de Valores brasileira fechou o primeiro dia de março com alta de 2,36%, aos 106.625 pontos, maior patamar desde 21 de fevereiro, antes do Ibovespa despencar 8,3% na semana passada.
Nesta segunda-feira (2), o giro financeiro da sessão seguiu elevado, somando R$ 32,2 bilhões, R$ 6 bilhões acima da média diária para o ano.
A valorização nesta sessão é uma resposta à sinalização de que as principais economias do mundo devem tomar medidas para estimular a atividade econômica ante os impactos do coronavírus.
No exterior, o índice americano S&P 500 subiu 4,6%, na maior alta diária desde dezembro de 2018. Dow Jones, por sua vez, registrou um avanço de 5%, maior alta diária desde março de 2009, enquanto Nasdaq teve ganho de 4,5%.
Corretor na Bolsa de Nova York
Bolsas americanas têm forte valorização com possibilidade de corte de juros - Xinhua/Wang Ying
Segundo o analista da Ativa Investimentos Ilan Arbetman, a maior disposição dos bancos centrais trouxe mais liquidez ao mercado.
"O mercado já fez uma boa precificação na curva de juros dos Treasuries [títulos do Tesouro dos EUA], com analistas e economistas afirmando que o Fed ainda poderá fazer três movimentos de corte. Mas mesmo com esse fôlego, é importante lembrar que ainda não temos notícias de uma vacina para o coronavírus, nem uma queda no contágio", afirma.
Os ministros de Economia do G7 —grupo dos países mais industrializados que reúne Japão, França, Reino Unido, EUA, Alemanha, Canadá e Itália— farão uma teleconferência na terça-feira (3) para debater como limitar os danos causados pelo coronavírus na economia.
Segundo o ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, as principais economias do G7 tomarão "ações combinadas" e devem discutir a melhor abordagem por telefone.
Também nesta segunda (2), o presidente do banco central do Japão, Haruhiko Kuroda, disse que a autoridade tomará as medidas necessárias para estabilizar os mercados abalados pelo surto de coronavírus, reforçando as especulações sobre ações coordenadas de políticas monetárias globais.
A Itália, um dos países mais afetados pela epidemia, vai colocar em prática nesta semana medidas no valor de 3,6 bilhões de euros (R$ 18 bilhões), disse o ministro da Economia, Roberto Gualtieri, neste domingo (1º).
Em entrevista ao jornal “La Repubblica”, Gualtieri disse que isso equivale a 0,2% do PIB (Produto Interno Bruto) e se soma a um pacote de ajuda no valor de 900 milhões de euros (R$ 4,5 bilhões) anunciado na sexta-feira (28) para as áreas mais afetadas.
Gualtieri disse que o novo projeto incluiria créditos tributários para empresas que reportassem uma queda de 25% nas receitas, reduções de impostos e financiamentos adicionais para o serviço de saúde.
As esperanças sobre estímulos de demais bancos centrais vieram, no entanto, em meio à revisão no número de casos confirmados em Washington, nos Estados Unidos, para 18. Seis mortes já foram registradas em Seattle.
No noticiário doméstico, a espera do mercado ainda é pelo resultado do PIB, que será divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No Ibovespa, a maior alta ficou por conta dos papéis da Hypera Pharma, que subiram 19,27%, aos R$ 10,91, como reflexo da aquisição dos ativos latino-americanos da japonesa Takeda Pharmaceutical, por US$ 825 milhões.
A maior baixa, por sua vez, ficou com CVC, que recuou 11%, para R$ 22,89. A empresa informou em fato relevante nesta segunda que encontrou indícios de erros na contabilização dos valores transferidos aos fornecedores de serviços turísticos referentes às receitas próprias de tais fornecedores. A companhia contratará auditoria independente para realizar a apuração junto ao comitê de auditoria.
Segundo Arbetman, o Brasil ainda possui um cenário muito assimétrico. "Temos dados que não evoluem e um cenário político que preocupa ante a quase guerra do Bolsonaro com o Congresso, o que dá um certo medo no mercado sobre a celeridade da aprovação das reformas", diz.
Os preços do petróleo também registraram alta nesta. Os contratos do Brent subiram 4%, a US$ 52,62 o preço do barril. Já os futuros do petróleo dos Estados Unidos (também conhecido como WTI), subiram 5,8%, para US$ 47,38 o barril.
O dólar teve sua oitava sessão de alta, subindo 0,13%, e foi a R$ 4,49, novo recorde nominal (sem contar a inflação).
Segundo analistas, a possibilidade do banco central americano cortar os juros dos Estados Unidos poderia reduzir a pressão sobre o real, pois a diferença entre a Selic e juros americanos ficaria maior, sendo vantajoso aplicar no Brasil por meio do carry trade, prática de investimento em que o ganho está na diferença do câmbio e do juros.
Nela, o investidor toma dinheiro a uma taxa de juros menor em um país, no caso, os EUA, para aplicá-lo em outro, com outra moeda, onde o juro é maior, o Brasil. Com a Selic a 4,25% ao ano, essa operação deixa de ser vantajosa e estrangeiros retiram seus recursos, em dólar, do país, o que eleva a cotação. Com juros menores nos EUA, a operação pode ao radar de estrangeiros.
"Com a redução da pressão sobre a desvalorização do real surgem especulações de que o Copom poderia seguir o Fomc [BC americano] e cortar novamente a Selic. A curva de juros no Brasil, por sua vez, mostrava corte de 15 pontos em março, isto é, 60% de chance de corte de 0,25 pontos percentuais, na abertura do mercado e caminha para encerrar o dia com chance de corte de 38%", diz relatório do banco Fator.
O Banco Central brasileiro se reúne em 18 de março para decidir a taxa básica de juros.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 02-03-2020) | | | | O Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 2, pelo Banco Central, mostrou alteração no cenário para a moeda norte-americana em 2020. A mediana das expectativas para o câmbio no fim do ano foi de R$ 4,15 para R$ 4,20 ante R$ 4,10 de um mês atrás.
Para 2021, a projeção para o câmbio permaneceu em R$ 4,15 ante R$ 4,05 de quatro pesquisas atrás.
| Tribuna PR (publicado em 02-03-2020) | | | | Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica da economia) no fim de 2020. O Relatório de Mercado Focus trouxe nesta segunda-feira, 3, que a mediana das previsões para a Selic neste ano seguiu em 4,25% ao ano. Há um mês, estava em 4,50% ao ano.
Já a projeção para a Selic no fim de 2021 foi de 6,25% para 6,00% ao ano, ante 6,50% de quatro semanas atrás. No caso de 2022, a projeção seguiu em 6,50%, igual a um mês antes. Para 2022, permaneceu em 6,50%, mesmo porcentual de quatro semanas atrás.
Em dezembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC cortou a Selic em 0,50 ponto porcentual, de 5,00% para 4,50% ao ano. Foi o quarto corte consecutivo da taxa básica. No comunicado sobre a decisão, o BC não se comprometeu com novos cortes no início de 2020.
“O Copom entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária”, registrou o BC no comunicado da decisão.
No grupo dos analistas que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo no Focus, a mediana da taxa básica em 2020 seguiu em 4,25% ao ano, igual a um mês antes. No caso de 2021, permaneceu em 6,25% ao ano ante 6,50% de quatro semanas atrás.
A projeção para o fim de 2022 no Top 5 seguiu em 6,25%. Há um mês, estava em 6,50%. No caso de 2023, permaneceu em 6,25% ante 6,50% de quatro semanas antes.
| Tribuna PR | | | | O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da indústria do Brasil subiu para 52,3 pontos em fevereiro, de 51,0 em janeiro, na série com ajuste sazonal. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 2, pela IHS Markit.
O desempenho positivo foi puxado pelo crescimento dos volumes de produção e de vendas, que aumentaram com as taxas mais rápidas em três meses, e pela criação de empregos, que atingiu recorde de alta de cinco meses, de acordo com a empresa. Quando acima da marca dos 50 pontos, o indicador representa melhora na comparação com o mês anterior.
“Após registrar um crescimento apenas marginal em dezembro e janeiro, o setor industrial brasileiro disparou em fevereiro. Impulsionadas por uma expansão sólida e mais forte na demanda, as empresas intensificaram a produção e a atividade de contratação”, disse a economista Pollyanna de Lima, da IHS Markit, em nota.
De acordo com a empresa, o mercado interno parece ter sustentado o ritmo de novas contratações, uma vez que os fabricantes continuaram a contabilizar queda nos pedidos para exportação. As empresas que contrataram novos funcionários citaram como causas o aumento da demanda e planos de expansão de negócios.
O levantamento da empresa captou aumento nos pedidos de fábricas no maior ritmo desde novembro de 2019, puxado pelo lançamento de novos produtos e por novas parceiras. O grau de otimismo do setor permaneceu elevado em fevereiro, porque as empresas anteciparam que investimentos, maior número de clientes e diversificação de produtos devem impulsionar o crescimento da produção.
Coronavírus
No entanto, as empresas já reportaram atraso na entrega de materiais devido ao surto do coronavírus, o que contribuiu para níveis mais baixos de estoques. “As empresas brasileiras observaram um dos aumentos mais fortes nos prazos de entrega de insumos na história da pesquisa e espera-se que surjam novas interrupções econômicas globais”, afirmou Pollyanna.
O levantamento também captou percepções de risco para as perspectivas de negócios, com destaque para o enfraquecimento do real, que elevou os custos das indústrias brasileiras. “Os preços de fábrica foram aumentados da maneira mais significativa em quase um ano e meio, o que poderia restringir a demanda no curto prazo. Paralelamente, as exportações caíram pelo sexto mês consecutivo”, completou a economista.
| Tribuna PR (publicado em 02-03-2020) | | | | Proposta de técnicos da Aneel entraria em vigor em 2020 e poderia reduzir em 20% a cobrança a mais
A diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) deverá avaliar em breve uma proposta que prevê redução nos custos adicionais gerados para os consumidores devido ao acionamento das chamadas bandeiras tarifárias na conta de luz.
O mecanismo tarifário aumenta os custos da energia quando sai do patamar verde para o amarelo ou vermelho, o que acontece de acordo com a oferta de energia no sistema.
Na prática, o acionamento das bandeiras tem forte influência do volume de chuvas na região das hidrelétricas, dada a predominância dessa fonte na matriz elétrica brasileira.
Pela proposta dos técnicos da Aneel, que entraria em vigor ainda no ciclo 2020/2021, mas precisará ser submetida a análise prévia da diretoria da agência, haveria espaço para reduzir em cerca de 20% os sobrecustos associados à bandeira vermelha, a que sinaliza situação mais grave de oferta e é dividida em dois patamares.
A chamada bandeira vermelha nível 1 passaria então a gerar um custo adicional de R$ 32,40 por megawatt-hora, contra R$ 41,69 atualmente (-22%). A bandeira vermelha nível 2 poderia ser reduzida para 52,64 reais, de 62,43 reais atuais (-16%).
Na bandeira amarela, poderia haver corte de 3%, para R$ 13,06 reais, de R$ 13,43 atualmente.
A proposta da área técnica foi distribuída em sorteio pela Aneel nesta segunda-feira e terá como relator o diretor Rodrigo Limp. Ele deverá abrir uma audiência pública sobre o tema antes de uma decisão final.
A possibilidade de redução nas cobranças adicionais geradas pelas bandeiras tarifárias deve-se em parte à previsão de uma receita que ajudará a custear despesas repassadas aos consumidores por meio do mecanismo.
Essa receita virá com o pagamento, por empresas de geração de energia, de prêmios pela repactuação em 2015 do chamado "risco hidrológico".
Na ocasião, após um acordo com o governo, diversas elétricas decidiram repassar para os consumidores os custos antes enfrentados por suas usinas hidrelétricas quando elas produzem abaixo do previsto por questões como o baixo nível dos reservatórios.
Em troca da transferência aos consumidores desse custo, o "risco hidrológico", as elétricas comprometeram-se com pagamentos futuros que ajudarão a compor receitas para aliviar custos que seriam repassados às tarifas por meio das bandeiras.
Essa receita começará a aliviar os custos a partir de julho de 2020, segundo nota técnica da Aneel.
O acordo que levou a esses pagamentos, no entanto, resolveu na época apenas parte do problema.
Outras elétricas, que vendem a produção de suas usinas no chamado mercado livre de energia, ainda discutem na Justiça os pagamentos pelo "risco hidrológico" e possuem liminares que as isentam de uma conta acumulada de cerca de 8,2 bilhões de reais.
O governo tem buscado novo acordo para que as empresas retirem ações e paguem os débitos, mas o acerto depende da aprovação final na Câmara de um projeto de lei que permitiria que parte dos custos das elétricas com o risco hídrico seja compensada com a prorrogação de contratos de concessão de suas usinas.
Apesar de ter sido colocado como prioridade pelo Ministério de Minas e Energia do governo Bolsonaro, o projeto não foi deliberado até o momento, em atraso associado em parte à relação vista como cada vez mais tensa entre o Palácio do Planalto e o Congresso.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 02-03-2020) | | | | A expectativa de crescimento da economia em 2020 passou de 2,20% para 2,17%, conforme o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 2, pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa de alta era de 2,30%.
Para 2021, o mercado financeiro manteve a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB), de 2,50%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.
No mês de fevereiro, o BC informou que seu Índice de Atividade (IBC-Br) teve baixa de 0,27% em dezembro ante novembro, na série com ajustes sazonais. Em relação a dezembro de 2018, houve alta de 1,28%.
Em dezembro, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2020, de alta de 1,8% para elevação de 2,2%.
No Focus desta segunda-feira, a projeção para a produção industrial de 2020 passou de alta de 2,33% para 2,41%. Há um mês, estava em 2,21%. No caso de 2021, a estimativa de crescimento da produção industrial permaneceu em 2,50%, igual a quatro semanas antes.
A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2020 foi de 56,77% para 56,90%. Há um mês, também estava em 56,90%. Para 2021, a expectativa foi de 57,70% para 57,82%, ante 58,00% de mês atrás.
| Tribuna PR (publicado em 02-03-2020) | | | |
Foram emplacadas 200 mil unidades, cerca de 2 mil a mais do que no mesmo mês do ano passado.
A venda de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus novos subiu 1,2% em fevereiro, afirmou nesta segunda-feira (2) a Fenabrave, a associação das concessionárias. Foram emplacadas 200.987 unidades, contra 198.634 do mesmo período de 2019.
O crescimento é tímido, mas representa a primeira alta do ano. Em janeiro, houve queda de 3%. Com isso, o acumulado de 2020 ainda é 1% menor do que nos dois primeiros meses de 2019.
Veja os 50 carros mais vendidos em fevereiro de 2020 no Brasil
Entre automóveis e comerciais leves, que representam a maior fatia do mercado, a alta foi um pouco mais expressiva, de 1,5%, com 192.639 unidades emplacadas.
Já a venda de motos caiu em fevereiro. As 79.782 unidades representam 5,2% menos do que as 84.181 emplacadas no segundo mês de 2019. O acumulado também aponta para baixo, com retração de 2%.
É preciso lembrar que fevereiro de 2020 teve menos dias úteis do que o mesmo mês de 2019. No ano passado, o carnaval, feriado que costuma atrapalhar as vendas, aconteceu em março. Até por isso, é possível que haja uma recuperação do mercado no mês que está começando.
Marcas e modelos
Em fevereiro, a Chevrolet completou mais um mês de liderança no mercado brasileiro. Só que viu a diferença para a vice-líder, Volkswagen cair. A fabricante de origem americana conquistou 17,7% do mercado, contra 16,4% da empresa alemã.
Um pouco abaixo, aparece a Fiat, com 13,8%, seguida por Hyundai (8,5%), Ford (7,8%), Toyota (7,7%), Renault (7,5%), Jeep (5,2%), Honda (4,5%) e Nissan (4,3%).
Já entre os modelos, a Chevrolet voltou a fazer uma "dobradinha", com Onix e Onix Plus nas duas primeiras colocações.
O Hyundai HB20 mostrou indícios de recuperação, fechando o pódio.
Chevrolet Onix: 17.652
Chevrolet Onix Plus: 9.123
Hyundai HB20: 8.402
Ford Ka: 8.183
Volkswagen Gol: 5.944
Fiat Argo: 5.917
Renault Kwid: 5.813
Volkswagen Polo: 5.517
Volkswagen T-Cross; 5.374
Jeep Renegade: 5.354
| G1/Auto Esporte (publicado em 02-03-2020) | | | | Participe da capacitação empresarial “Introdução ao Comércio Exterior”, no dia 12/março.
Vagas limitadas.
Inscrições por boleto até 04/março.
Inscrições por cartão de crédito até 10/março.
O curso acontecerá em Curitiba e também será transmitido por vídeo conferência para unidade Sesi/Senai/Fiep, favor entrar em contato para disponibilidades.
Objetivo:
Conhecer o comércio exterior de uma forma geral para início das operações nas empresas e utilizar como base para demais operações vinculadas ao comércio exterior.
INVESTIMENTO:
R$ 285,00 - Empresas associadas a sindicatos da Fiep e estudantes
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R$ 385,00 - Demais participantes
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INVESTIMENTO PARTICIPAÇÃO DEMAIS CIDADES:
R$ 220,00 - Empresas associadas a sindicatos da Fiep e estudantes
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R$ 320,00 - Demais participantes
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| FIEP/CIMM | | | |
O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) assinou nesta segunda-feira, 2, em Toronto, no Canadá, Memorando de Entendimento (MOU) com a Toronto Stock Exchange (TSX) e a TSX Venture Exchange (TSXV), com objetivo de aumentar o investimento no setor de mineração brasileiro nos próximos anos.
De acordo com um comunicado do Ibram, a expectativa é que a parceria abra perspectivas para a expansão da pesquisa geológica, exploração e desenvolvimento de projetos de mineração no Brasil.
O acordo acontece em um momento que o governo brasileiro já manifestou a intenção de aumentar a mineração no País, avançando inclusive em terra indígenas, conforme projeto de lei assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e que será analisado pelo Congresso Nacional.
Segundo o Ibram, o País possui apenas 30% dos 8,5 milhões de quilômetros quadrados com pesquisa geológica e as minas ocupam apenas 0,6% do território, o que abre oportunidades para negócios de classe mundial no Brasil.
Algumas das iniciativas estabelecidas no documento incluem o aumento do número de empresas de mineração brasileiras nas bolsas de valores canadenses e a identificação conjunta de oportunidades para aumentar a atratividade do investimento para o setor de mineração brasileiro.
"O Ibram irá desempenhar papel fundamental na implementação das ações contempladas no MOU, incluindo a identificação de projetos atraentes e oportunidades de investimentos no setor mineral brasileiro", informou o Ibram em nota.
Segundo o presidente do Conselho Diretor do Ibram, Wilson Brumer, que assina o documento, as bolsas também organizarão uma agenda conjunta para promover a mineração brasileira, como conferências de investidores destinadas a atrair investimentos canadenses.
O Canadá tem mais de 35 empresas do setor negociando nessas bolsas, com mais de 100 propriedades no Brasil, informou Robert Peterman, vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios Globais, TSX e TSXV.
| Bem Paraná ( publicado em 02-03-2020) | | | | No primeiro bimestre vendas das 15 marcas associadas apuraram leve crescimento de 2,1%
Apesar da substancial desvalorização do real diante do dólar, que já acumula perda de quase 12%, os importadores filiados à Abeifa conseguiram apurar ligeiro crescimento de 2,1% nas vendas do primeiro bimestre do ano na comparação com 2019. Nos dois meses foram emplacados 5.075 veículos importados vendidos pelos associados da entidade, que reúnem 15 marcas de automóveis – sendo quatro com montagem local, cujas vendas não estão contabilizadas nesses números. O volume representa apenas 2,9% do mercado brasileiro nos primeiros dois meses de 2020.
O melhor resultado do ano aconteceu em fevereiro: mesmo com menor número de dias úteis – apenas 18 se forem considerados os dias parados do carnaval contra 22 em janeiro –, os 2.668 automóveis importados emplacados no segundo mês do ano significaram alta de 10,8% em relação ao mês anterior. Na comparação com fevereiro de 2019 a expansão foi de 6,8%.
José Luiz Gandini, presidente da Abeifa, credita o desempenho positivo à estratégia dos importadores, que conseguiram segurar os preços em reais.
“O setor de veículos importados esforçou-se ao máximo em manter os preços estáveis em reais. Por esse motivo, em fevereiro e no primeiro bimestre obtivemos resultado positivo. Mas a permanecer essa escalada do dólar certamente nossos números de venda serão afetados seriamente para baixo nos próximos meses”, analisa José Luiz Gandini.
O dirigente, que também é importador da Kia no Brasil, afirma que em dólares os preços dos carros importados estão mais baixos do que em passado recente, mas reconhece que a situação é insustentável e “tanto importadores como os fabricantes nacionais terão de repassar a alta do dólar aos preços finais ao consumidor em reais”.
Para salvar o ano, Gandini espera por “prováveis interferências mais incisivas do Banco Central na política cambial” para reaquecer a economia. Não se sabe ao certo por que ele antevê esse tipo de medida, algo que parece bastante improvável, tendo em vista as mais recentes declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, que defende o dólar caro para evitar “festas” dos mais pobres viajando ao exterior.
Das 15 marcas da Abeifa, apenas cinco anotaram crescimento de vendas de importados no primeiro bimestre, todas com baixos volumes de vendas. Em avanço porcentual, as líderes foram Porsche (+120,6% e 503 unidades), BMW (+74,4% e 558), Land Rover (+52,2% e 586), Maseratti (+33,3% e 4) e Volvo (+13,4% e 1.197).
Em volume de vendas, a Volvo assumiu a liderança do segmento de importadores fora do Mercosul, com 1.197 emplacamentos no bimestre, apenas cinco carros à frente da Kia, que emplacou 1.192 veículos no período. Em terceiro lugar ficou a Land Rover com 586, em quarto a BMW com 558 e em quinto a Porsche com 503.
MONTAGEM NACIONAL
As quatro marcas associadas à Abeifa que também têm operação nacional de montagem nacional (BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki) fecharam fevereiro último com 2.906 unidades emplacadas, o que representou alta de 15,2% em relação a janeiro de 2020, e aumento de 24,5% ante fevereiro de 2019.
No primeiro bimestre as quatro emplacaram 5.429 unidades, mais do que a soma das 15 marcas importadas e em crescimento de 26,1% sobre os mesmos dois meses de 2019. O desempenho positivo foi liderado exclusivamente pela Caoa Chery, que com 3,6 mil emplacamentos no período anotou expansão de 56,1% ante o mesmo intervalo do ano passado.
Atualmente, todos os modelos Caoa Chery vendidos no Brasil são montados em Jacareí (SP) – Tiggo 2 e Arrizo 5 – e Anápolis (GO) – Tiggo 5x e 7. Na mão contrária, as outras três marcas associadas com produção local (BMW, Land Rover e Suzuki) estão gradativamente substituindo por importados as novas gerações de carros que vinham sendo montados no País.
| Automotive Business ( publicado em 02-03-2020) | | | | No entanto, média diária em fevereiro atingiu 4,4 mil unidades, índice tão bom quanto o de novembro
A venda de motos em fevereiro somou 79,8 mil unidades, anotando queda de 13% na comparação com janeiro, algo esperado em razão do carnaval. No acumulado do ano foram licenciadas 171,5 mil unidades, 2% a menos que no primeiro bimestre do ano passado.
A média diária de emplacamentos em fevereiro foi de 4,4 mil unidades, mesmo índice registrado em novembro do ano passado. Em janeiro de 2020 a média ficou ligeiramente abaixo de 4,2 mil. Os números foram divulgados pela Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionários.
A Fenabrave recorda que os números do primeiro bimestre sofrem a influência de despesas de início de ano, além, é claro, do carnaval. A expectativa da entidade para 2020 é de 1,17 milhão de motos emplacadas e alta de 9% sobre 2019.
YAMAHA ATINGE 15,5% DE PARTICIPAÇÃO
Neste primeiro bimestre, a líder Honda teve 133,9 mil licenciamentos. Recuou 2% pela comparação interanual, assim como o mercado, mas manteve sua participação acima dos 78%. A Yamaha (vice-líder) conquistou quase dois pontos porcentuais de participação na comparação com igual período do ano passado. Atingiu fatia de 15,5% neste primeiro bimestre ao emplacar 26,5 mil motos. Esse total é 11,4% maior que o do primeiro bimestre de 2019.
As motos Haojue (vendidas na rede Suzuki) se estabeleceram no terceiro lugar. No entanto, as 2.045 unidades emplacadas no bimestre resultaram em queda de 11,8%. A BMW cresceu 6,8% neste começo de 2020 ao vender 1.550 motos. A empresa renovou boa parte da linha no ano passado e agora colhe os resultados dessa atualização.
Outro destaque é a Royal Enfield. A marca teve 417 motos emplacadas, 120% a mais que no primeiro bimestre de 2019. O lançamento da Himalayan no início do ano passado, das novas motos de 650 cc este ano e o aumento da rede permitiram a expansão de mercado.
| Automotive Business ( publicado em 02-03-2020) | | | | Desempenho negativo em ambos os segmentos provoca queda de 1,3% no licenciamento total de pesados
O segmento de veículos pesados registrou desempenho negativo no primeiro bimestre do ano, com volumes menores de vendas tanto para caminhões quanto para ônibus na comparação com mesmo período do ano passado, de acordo com balanço divulgado na segunda-feira, 2, pela Fenabrave, que reúne o setor de distribuição.
Foram licenciados pouco mais de 13,6 mil caminhões nos dois primeiros meses de 2020, volume que ficou 0,4% abaixo do registrado há um ano. Já os emplacamentos de ônibus fecharam com menos de 4 mil, recuo de 4,6% na mesma base de comparação. A soma dos dois segmentos resultou em 17,6 mil veículos pesados vendidos no bimestre, volume 1,3% menor do que no ano passado.
No comparativo mensal, os licenciamentos de pesados também tiveram desempenho negativo. Em fevereiro, as vendas de caminhões diminuíram 9,4%, passando de 7,1 mil em janeiro para 6,5 mil. Nos ônibus, a queda foi de 14,6%, para 1,8 mil chassis.
Com isso, o segmento de veículos pesados teve retração de 10,6% das vendas na passagem de janeiro para fevereiro. Apesar disso, a média diária foi melhor: para cada um dos 18 dias úteis de fevereiro, foram emplacados 463 veículos pesados, entre caminhões e ônibus, contra 424 unidades em cada um dos 22 dias úteis de fevereiro.
| Automotive Business ( publicado em 02-03-2020) | | | | Média diária de emplacamentos de modelos leves cresce 28% no mês
Fevereiro tinha tudo para dar errado no mercado de veículos leves: o mês mais curto do ano e de quebra um feriado prolongado de carnaval. Mas com apenas 18 dias úteis, o desempenho do mês foi positivo e fechou com vendas 4,6% maiores na comparação com janeiro.
Os emplacamentos ficaram pouco acima das 192,6 mil unidades, na soma de automóveis e comerciais/utilitários leves. Os dados foram divulgados na segunda-feira, 2, pela Fenabrave, entidade que representa o setor de distribuição.
O bom número reflete a alta de quase 28% da média diária de vendas: foram vendidos 10,7 mil veículos em cada dia útil do mês passado: em janeiro, a média tinha sido de 8,36 mil emplacamentos em cada um dos 22 dias úteis.
Apesar disso, o resultado de fevereiro não foi suficiente para conter a queda de 1% no primeiro bimestre: foram vendidos 376,7 mil automóveis e comerciais leves nos dois primeiros meses do ano contra 380,4 mil registrados no primeiro bimestre de 2019.
Em comunicado, o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, lembra que historicamente o período é impactado por diversos fatores sazonais, como férias, contas acumuladas de início de ano, além do feriado de carnaval. O executivo reforça que, embora o desempenho do bimestre tenha sido negativo, a entidade mantém suas expectativas otimistas para o ano.
“Consideramos o desempenho do primeiro bimestre normal e sem surpresas com relação às nossas projeções, que estão mantidas em um crescimento geral em torno de 10% para 2020. Continuamos confiantes de que teremos um novo ciclo de crescimento das vendas de veículos no País nos próximos meses”, declara o presidente da Fenabrave.
Ainda no comunicado, Assumpção Jr. confirma que os concessionários vão reavaliar suas previsões de 2020 no início de abril, após a avaliação de alguns fatores, incluindo o impacto do coronavírus no mercado. Em sua primeira projeção para o ano, a Fenabrave aponta que as vendas deverão crescer 9% sobre o ano passado e ultrapassar a casa dos 3 milhões de unidades, o que não acontece desde 2014.
| Automotive Business ( publicado em 02-03-2020) | | | | Especialista em marketing digital, Estevão Rizzo, mostrou a evolução da comunicação e ameaças às organizações durante aula modelo na IBE Conveniada FGV de Campinas
Somente no Brasil, em 2018, foram investidos R$16,1 bilhões em compra de mídia digital. Do total, 38% estavam alocados em vídeos, 34% em displays, 18% em buscas e 10% divididos entre outros produtos.
“Assim como os livros um dia foram vistos como uma tecnologia incrível e hoje não são mais, a internet também não é mais uma tecnologia e sim uma camada da sociedade, como luz e água encanada. Isso muda não somente a maneira como o ser humano se comunica, mas também a forma como interage com o mundo físico.
Por isso, o marketing digital não é o filho mais novo da comunicação e sim o arrimo da família”, destaca o professor de marketing digital da FGV, Estevão Rizzo, convidado para a aula modelo da turma do MBA em Marketing e Inteligência de Negócios Digitais da IBE Conveniada FGV, no último sábado (15).
Para compreender o salto da comunicação online, em 2017 o investimento de R$14,8 bilhões representou um aumento de 25,4% em relação a 2016. Os dados são da IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau).
De acordo com um dos marketeiros mais influentes e renomados do mundo, Gary Vaynerchuk, atualmente “90% das maiores varejistas dos EUA estão com vendas em queda nos últimos 5 anos. 80% dos investimentos delas estão em TV ou banners em sites. No caso dos varejos que crescem, 100% do investimento delas é em influenciadores, Facebook e Instagram. Isto não é uma coincidência”.
Rizzo corrobora com a visão de Vaynerchuk e aponta a pluralidade de perfis como uma das responsáveis pela ruptura no sistema tradicional de comunicar por meio da publicidade. “Na era pré-digital era comum termos um ou poucos ‘targets’ (públicos-alvo) para um ou poucos produtos. Na mídia digital, isso muda completamente porque temos a capacidade de trabalhar com diversas segmentações extremamente detalhadas e, com isso, as empresas passaram a desenvolver produtos específicos para diversos subgrupos, que chamamos de ‘buyer personas’. Essa mudança de perspectiva mudou completamente a forma de se fazer marketing.”
E a culpa não é das estrelas. “A internet 4.0 ou meta web e a tecnologia 5G abrem a porta para uma infinidade de oportunidades na chamada ‘internet das coisas’. As empresas que não aproveitarem essas oportunidades, e não se adaptarem ao crescente consumo de produtos de realidades virtual, estarão fora do mercado nos próximos 10 anos”, determina o professor.
É que a disposição de toda essa tecnologia acabou impactando diretamente nos hábitos do consumidor. Há informação disponível para todos. Há espaço para todos. Há democracia. E a liberdade é tanta que agora é preciso lidar com a pluralidade desses perfis. Aí que entra a importância das buyer personas, brand personas, jornada do consumidor e funil de vendas na estratégia de marketing digital.
“A digitalização do mundo já aconteceu e não vai parar de crescer, a grande pergunta é ‘você está lá para ser encontrado pelos seus clientes no momento que eles precisam de você?’. Nessa realidade não vence quem tem mais dinheiro, mas quem entende o que o seu cliente quer, como ele quer e principalmente onde ele quer. A verdade é: ou você está no digital ou você não existe mais para seu futuros clientes, provoca ele.
Se você não está no Google, você não existe!
| Ind 4.0 | | | | Projeto engloba a participação de CBA, Novelis, Aethra, Senai FIEMG, Embrapii e 6PRO Virtual
A FCA Fiat Chrysler assinou uma parceria para participar de um projeto de desenvolvimento de novas ligas de alumínio de alta resistência. A iniciativa conta com fomento da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial) com fundos gerados pelo Rota 2030 e terá a cooperação de outras empresas da cadeia automotiva, como a CBA (Companhia Brasileira do Alumínio), Novelis e Aethra, além do Centro de Inovação e Tecnologia (CIT) Senai FIEMG, do Instituto Senai de Inovação em metalurgia e ligas especiais (unidade da Embrapii) e a 6Pro Virtual.
O projeto intitulado como Otimização de Ligas de Alta resistência de Alumínio para o Setor Automotivo terá duração de pouco mais de um ano e é fruto do mapeamento das demandas tecnológicas da FCA feita pela área da engenharia body, responsável pelo projeto estrutural dos veículos.
Por meio dele, serão desenvolvidas duas ligas de alumínio para fabricação: elas propiciam um amplo leque de possibilidades de aplicações nos veículos e a intenção é chegar a um produto que atenda aos objetivos de eficiência energética e com potencial para exportação.
“O que está sendo posto é muito desafiador que é colocar o setor automotivo brasileiro em um padrão europeu ou mesmo americano. Com isso o mercado de automóveis irá se abrir e por isso temos um desafio enorme. O Senai tem um papel muito importante nesse negócio, pois as indústrias não conseguiriam fazer isso sozinhas”, destaca o diretor de segurança veicular e conformidade regulatória da FCA para a América Latina, João Irineu Medeiros.
O gerente de inovação e tecnologia do CIT Senai, André Zanatta, reforçou que este trabalho irá agregar mais valor para o setor automotivo.
A gerente de desenvolvimento de mercado e inovação da CBA, Nataly Yoshino, disse que a empresa vai atuar no projeto com foco estratégico no setor automotivo. “Vamos realizar uma cocriação com vários membros da cadeia do setor com objetivo de extrair um produto de valor e atingirmos um novo patamar de inovação”.
O representante da Aethra, Felipe de Faria Martins, disse que a empresa irá contribuir com sua experiência de transformação de chapas em produtos. “Vamos confirmar se o resultado está satisfatório; nossa expectativa é entrar com mais força com este produto, pois aqui no Brasil as ligas de alumínio ainda não são usuais”, disse Martins.
Por sua vez, a 6PRO Virtual vai trazer seu conhecimento para realizar simulações virtuais. “Todos os processos serão previamente testados trazendo economia em materiais no processo de desenvolvimento das ligas”, explicou Mariana Medeiros, supervisora comercial.
“É muito importante fazermos parte de projetos que visam o desenvolvimento do setor automotivo e que geram um impacto positivo no meio ambiente. Nosso objetivo é colaborar com a indústria local, em parcerias estratégicas como essa para o desenvolvimento de soluções inovadoras”, finalizou o gerente comercial e de marketing da Novelis, Guilherme Superbia.
| CIMM ( publicado em 02-03-2020) | | | |
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