| 07 de fevereiro de 2020
Sexta-feira
- Novos Projetos de Lei nº 01/2020
- Indicadores apontam economia do Paraná em ascendência
- Empresas brasileiras já se preparam para escassez de matéria-prima chinesa
- Só nova lei permitiria trocar aposentadoria, diz STF ao negar reaposentação
- STF rejeita recálculo do benefício se aposentado voltar a trabalhar
- Governo deixará empresário questionar regras
- Empresa foi criada depois de 1º negócio de fundador falir
- Brasil pode demorar até 10 anos para recuperar grau de investimento, diz Fitch
- 52% de associados da Abinee consultados relatam problemas com importação da China
- TST bloqueia contas de sindicatos e permite contratação temporária durante greve na Petrobras
- Pagamento de frete atrasado cresce e atinge 61,5% das transportadoras
- Transformação Digital: previsões otimistas para 2020. Dicas de ouro dos especialistas para evoluir com novos projetos
- Eficiência energética e emissões
- IGP-DI de janeiro fica em 0,09%, ante 1,74% em dezembro, revela FGV
- INCC/Sinapi fica em +0,30% em janeiro ante alta de 0,22% em dezembro, diz IBGE
- INPC acumula alta de 0,19% em janeiro e avanço de 4,30% em 12 meses
- IPCA de janeiro fica em +0,21% ante alta de 1,15% em dezembro, revela IBGE
- Taxas fecham em alta após Copom sinalizar fim do ciclo de cortes da Selic
- Boa Vista: inadimplência do consumidor sobe 1,2% em janeiro ante dezembro
- Bancos precisarão informar no extrato tarifa por limite de cheque especial
- Buggy elétrico feito em Curitiba é carregado na tomada comum e chega aos 140 km/h
- Financiamentos do Banco Volvo crescem 82% em 2019
- Ford Transit roda com óleo de cozinha usado
- Para Anfavea, esta será a década mais disruptiva da história
- Venda de máquinas cai 5,9% em janeiro
- Produção de veículos tem o pior janeiro desde 2017
- Exportações de veículos encolhem 20% em janeiro
- Após janeiro fraco, Anfavea já vê boas vendas em fevereiro
- Caminhões começam 2020 com crescimento
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Câmbio
Em 07/02/2020
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Compra
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Venda
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Dólar
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4,312
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4,312
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Euro
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Fonte: BACEN
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NOVOS PROJETOS DE LEI ESTADUAL
INTERESSE SETORIAL
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Assegura acesso a medicamentos e produtos à base de canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabidiol (THC)
PL 962/2019, de autoria do Deputado Goura (PDT)
INDÚSTRIA DA ENERGIA ELÉTRICA
Obriga o Estado do Paraná a intervir nos níveis de reservatórios de usinas hidrelétricas
PL 943/2019, de autoria do Deputado Cobra Repórter (PSD)
INDÚSTRIA DE RAÇÕES
Isenção de ICMS para mercadorias utilizadas como ração durante a produção de proteína animal
PL 959/2019, de autoria do Deputado Marcel Micheletto (PL)
INFRAESTRUTURA
Pagamento de outorga de rodovias estaduais pelas licitantes vencedoras converta-se em investimentos a serem realizados nas próprias rodovias concedidas
PL 960/2019, de autoria do Deputado Homero Marquese (PROS)
Pagamento de outorga de rodovias estaduais pelas licitantes vencedoras converta-se em investimentos a serem realizados nas próprias rodovias concedidas
PL 961/2019, de autoria do Deputado Homero Marquese (PROS)
Vedação da cobrança de TFDER para pessoas jurídicas de direito público, integrantes da Administração Direta no Estado do Paraná
PL 971/2019, de autoria do Deputado Requião Filho (MDB)
| Sistema FIEP (publicado em 06-02-2020) | | | | 2019 fechou com boas notícias e perspectivas positivas para 2020. Governador Ratinho Junior disse que resultados são amparados pela confiança dos empresários e programas estaduais de estímulo ao emprego e industrialização.
Entre janeiro e dezembro de 2019, o Paraná acelerou o ritmo da produção industrial, esteve entre os maiores geradores de emprego do País e manteve curvas ascendentes na agricultura e no comércio. Esse é o resumo dos principais indicadores econômicos do Estado no ano passado. Eles mostram desempenho acima da expectativa em todos os setores e recuperação que ajudou a impulsionar a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o bom momento do Paraná é amparado pela confiança dos empresários e por políticas públicas de estímulo ao emprego, ao comércio, desburocratização e infraestrutura. “Os resultados econômicos de 2020 tendem para continuidade do crescimento e possivelmente um novo salto”, destacou o governador.
Entre as iniciativas estaduais que repercutem no desempenho econômico estão o programa Descomplica, de desburocratização no processo de abertura de empresas, a conquista da autonomia dos portos do Paraná, o programa Voe Paraná, a retirada de mais de 60 mil itens do regime de substituição tributária, a modernização tecnológica da Junta Comercial, o fortalecimento de um sistema estadual de fomento e o programa Paraná Trifásico, de transformação da rede elétrica no campo.
“Mesmo com uma safra aquém das expectativas entre 2018 e 2019, o Paraná conseguiu impor um ritmo forte na economia, liderando a produção industrial, agregando valor aos produtos do campo. Também aumentamos a atração de investimentos privados, que ultrapassaram R$ 23 bilhões”, afirmou o governador. “Esse ritmo foi alcançado pelo esforço de produtores, cooperativas e empresários paranaenses, com apoio da bancada federal e dos deputados estaduais”.
RESULTADOS - De acordo com o boletim econômico da Secretaria da Fazenda, a atividade econômica cresceu 2,11% no Paraná no acumulado até novembro de 2019. O índice é resultado de uma projeção do Banco Central e se manteve positivo em todos os últimos meses, acompanhando a tendência nacional.
O Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), evoluiu nos nove primeiros meses de 2019 e deve atingir 0,7% no resultado acumulado do ano, em contraste com a queda de 0,4% observada em 2018 e em três dos últimos cinco anos já analisados - 2014, 2015 e 2016.
No 3º trimestre do ano passado o crescimento foi de 1% em relação ao mesmo período de 2018. O índice foi puxado pela evolução do setor agropecuário e da indústria. Em 2019, o saldo da balança comercial do Estado foi de superavit de US$ 3,54 bilhões.
O Paraná foi um dos quatro Estados que aceleraram a geração de emprego no País em 2019, com saldo de 51.441 vagas abertas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Foi o melhor índice dos últimos seis anos, com crescimento de 24,28% em relação a 2018. Houve avanços nos indicadores de todos os setores, da construção civil ao comércio.
O Estado também acumulou crescimento de 5,4% na produção industrial entre janeiro e novembro. É o maior índice do País e o melhor resultado desse recorte desde 2011, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apenas oito dos quinze locais pesquisados no País registraram variação positiva entre janeiro e novembro de 2019, e o balanço nacional recuou -1,1% no período.
No comércio varejista ampliado (que engloba todos os setores), a evolução foi de 3%, de acordo com o IBGE. O índice acumulado dos onze meses é um comparativo com o mesmo período de 2018 e foi puxado pelo crescimento das vendas de materiais de construção (10,1%), veículos, motos, partes e peças (9%) e itens de uso pessoal ou doméstico (17%). A variação nacional apontou crescimento de 3,8%.
NOVAS EMPRESAS - O Paraná também encerrou 2019 com saldo de 111.616 novas empresas, segundo dados da Junta Comercial. Foram 182.437 aberturas, crescimento de 5% em relação a 2018, e 70.821 baixas. A média paranaense em 2019 foi de cerca de 15 mil aberturas por mês. A digitalização da instituição permitiu zerar uma fila de espera de mais de dois mil pedidos no começo do ano passado.
AGRO – Em 2019, o Paraná consolidou a 3ª posição no ranking nacional das exportações agropecuárias, correspondendo a 13,02% do volume brasileiro, atrás apenas do Mato Grosso (17,22%) e São Paulo (15,63%). O agronegócio foi responsável por cerca de 77,6% das exportações do Paraná em 2019.
A produção avícola paranaense, por exemplo, superou as previsões otimistas do setor. O Estado encerrou o ano com recorde de abate de frangos, chegando a marca de 1,87 bilhão de cabeças. O número é 6,43% maior ao registrado em 2018, marcando o recorde para a produção em um ano. Os dados são do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar). O Paraná ainda se manteve como principal exportador de carne de frango do País, com 38% do volume total.
As exportações de carne suína, matriz econômica em que o Paraná também é protagonista, geraram US$ 1,59 bilhão em receita no País em 2019, e registraram crescimento de 31,9% em relação a 2018.
PERSPECTIVAS PARA 2020 – A previsão otimista para 2020 tem como base a supersafra de grãos do verão, a conquista do novo status sanitário e a consolidação das conquistas de infraestrutura, com potencial de atrair novos investimentos. Ao mesmo tempo, a projeção do Fundo Monetário Internacional (FMI) aponta evolução de 2,2% no PIB brasileiro neste ano.
“Estamos muito animados. A economia brasileira tem dado sinais de crescimento mais constante com as políticas de austeridade e o Paraná deve ser um grande protagonista nesse cenário. Estamos nos preparando para aumentar a produção de alimentos e para tornar o Estado um hub logístico da América do Sul”, destacou o governador.
A safra paranaense de grãos de verão 2019/2020 pode chegar a 23,4 milhões de toneladas, valor 19% superior ao da safra anterior, segundo estimativas da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
A suspensão da vacinação contra a febre aftosa nos rebanhos paranaenses deve ampliar o acesso a novos mercados para os produtores locais. Em setembro de 2020 haverá reconhecimento pelo Ministério da Agricultura e, em 2021, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O novo status sanitário permitirá dobrar as exportações de carne suína, por exemplo.
CONFIANÇA – Há otimismo, também, por parte do empresário paranaense. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) cresceu 15,3% em novembro relação ao mesmo mês de 2018. A Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, Serviços e Turismo da Fecomercio também mostra que 69% dos empresários do Estado têm expectativa favorável para o 1º semestre.
O Índice de Confiança do Empresário Industrial do Paraná (ICEI) de janeiro de 2020 acompanha o otimismo em relação à economia, em especial com o indicador de expectativas: crescimento para 71,8 pontos em janeiro 2020 contra 71,5 registrados em dezembro 2019. Na pesquisa mensal, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com empresários do setor no Paraná, 59% também informaram ter intenção de fazer novos investimentos nos próximos seis meses.
| Agencia Estadual de Notícias | | | | Se paralisação se prolongar, preços de produtos poderão ser afetados, dizem especialistas
Com a paralisação da produção nas empresas chinesas devido ao surto de coronavírus, companhias brasileiras já começam a se preparar para atrasos no recebimento de matérias-primas e produtos vindos do país asiático.
A Flextronics, responsável pela fabricação de celulares Motorola, é uma das que já se organiza para uma eventual falta de produtos. A companhia enviou uma carta ao SindMetal (Sindicato dos Metalúrgicos de Jaguariúna) na última sexta-feira (31), informando a necessidade de realizar férias coletivas para a produção entre os dias 17 e 26 de fevereiro.
"Em decorrência da grave crise de saúde que acomete a China, em razão do coronavírus, a solicitante esclarece que os produtos utilizados em sua manufatura são importados do referido país e, em razão do grave quadro internacional poderá ter suas atividades fabris suspensas pela falta de matéria-prima", diz trecho do documento.
A reportagem entrou em contato com a Motorola e a Flextronics, mas não obteve um posicionamento até a finalização deste texto.
A interrupção da produção também está sendo discutida pela Samsung. A empresa enviou ao Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas uma proposta de paralisação de três dias na próxima semana devido à falta de materiais chineses.
Segundo o presidente do sindicato, Sidalino Orsi Júnior, o plano é que os funcionários trabalhem só na segunda e terça-feira da semana que vem e, posteriormente, dois dos três dias de descanso sejam recompensados em dois sábados de reposição.
"O problema é como fica a vida dos trabalhadores, porque sabemos que o coronavírus não acaba amanhã. É uma situação ruim porque as pessoas têm vida, mexe na rotina delas. Fora que faixa etária deles é baixa, e a rapaziada gosta de sair em fim de semana", diz.
A Samsung solicitou que a reportagem entrasse em contato com a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), mas a entidade não respondeu até a publicação deste texto.
O impacto também deve ser sentido na importação de painéis solares. Daniel Pansarella, diretor de vendas no Brasil da chinesa Trina Solar, uma das maiores fabricantes do produto no mundo, diz que a demora da saída das placas já está programada no calendário da empresa no Brasil.
"Estamos prevendo um atraso de duas semanas, devido à indisponibilidade da logística na China, que não permite as matérias-primas chegarem nas fábricas e impede o deslocamento de produtos para o porto", afirma.
"Já estamos pensando em uma contingência de recuperação, fazendo embarques adicionais".
Pansarella afirma, porém, que se a situação não se normalizar e houver atrasos adicionais, a indisponibilidade da matéria-prima pode afetar o preço do produto final por aqui.
Na avaliação de Leandro Barreto, sócio da consultoria Solve Shipping, o impacto pode ser grande porque as regiões que tiveram o Ano-Novo chinês prolongado são responsáveis por 90% das exportações do país.
"Os navios que saíram na semana do feriado até estavam cheios, mas os que saem de lá essa semana, nós percebemos que estão mais vazios", diz.
Barreto afirma também que as importações devem ser impactadas nas próximas semanas, enquanto as exportações para os chineses já começam a sentir efeito da menor demanda por lá.
"O desabastecimento para a Zona Franca de Manaus, para indústria automobilística ou para o comércio popular, nós só vamos sentir o impacto depois do Carnaval. Mas na exportação, nós já sentimos a demanda mais fraca, porque lá fora eles não estão comprando."
O vice-presidente da Hapag-Lloyd, Luigi Ferrini, diz que o impacto pode ser minimizado quando a produção voltar à normalidade, com as embarcações aumentando suas cargas. Agora se a paralisação se estender, Ferrini afirma que a situação exigirá atenção.
"Se isso continuar, o potencial de reação nos portos para embarcar vai ser cada vez menor. A situação agravada vai acabar afetando os preços."
| Folha de S.Paulo ( publicado em 06-02-2020) | | | | Supremo vetou possibilidade de aposentado que trabalha ter novo benefício, mais vantajoso
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira (6) que somente uma lei poderia possibilitar a troca de aposentadoria por uma mais vantajosa, em qualquer modalidade.
Seguindo o entendimento do relator, ministro Dias Toffoli, a maioria dos ministros considerou que em um julgamento de 2016 o tribunal já havia rejeitado também a possibilidade da modalidade de reaposentação, que é quando aposentado que continua trabalhando renuncia à aposentadoria e a todas as contribuições antigas para se aposentar outra vez, de forma mais vantajosa, contando apenas com os recolhimentos novos.
Os ministros analisaram um recurso (embargos de declaração) apresentado pela Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas que questionava o julgamento realizado em outubro de 2016. O objetivo do recurso era esclarecer pontos da decisão anterior.
Naquela ocasião, o plenário já havia considerado inconstitucional que um aposentado que continuasse a trabalhar pudesse trocar sua aposentadoria por outra de valor mais alto, somando as contribuições novas às antigas para melhorar o cálculo do benefício —prática chamada de desaposentação.
Acompanhando o voto do ministro Alexandre de Moraes, a maioria dos ministros (seis votos) decidiu que quem obteve a desaposentação ou a reaposentação por meio de decisão judicial transitada em julgado (sem possibilidade de recurso) até a data desta quinta-feira permanece com o benefício.
Os que estiverem pleiteando a desaposentação ou a reaposentação, mas tiverem recursos pendentes na Justiça até esta quinta-feira, não terão direito a melhorar sua aposentadoria, mas não precisarão devolver os valores eventualmente já pagos pelos INSS.
Reaposentação
Quando o aposentado que continua trabalhando renuncia à aposentadoria e às contribuições antigas para se aposentar outra vez, de forma mais vantajosa, contando só com os recolhimentos novos
Desaposentação
Quando o aposentado que continua a trabalhar troca a aposentadoria por outra de valor mais alto, somando as contribuições novas às antigas para melhorar o benefício
| Folha de S. Paulo ( publicado em 06-02-2020) | | | | O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira, 6, que cidadãos aposentados que voltam ao mercado de trabalho não podem recalcular o valor do benefício por meio da “reaposentação”.
A reaposentação é a renúncia a uma aposentadoria anterior em troca de uma novo benefício mais vantajoso. Neste caso, o aposentado descartaria o tempo de contribuição usado anteriormente, e faria um cálculo apenas pelo novo período.
Em 2016, o STF já tinha vetado a “desaposentação”, ou seja, o recálculo do benefício adicionando o novo período trabalho, sem descartar o anterior. Com isso, os dois mecanismos estão proibidos.
Os ministros também decidiram que os aposentados que já fizeram esse recálculo até esta quinta,6, não serão prejudicados, e poderão seguir recebendo os valores do novo cálculo. Para isso, é preciso que o processo já tenha transitado em julgado – ou seja, que não haja mais possibilidades de recurso.
O recurso analisado nesta quinta foi apresentado pela Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), que apontou omissão do Supremo Tribunal Federal no julgamento de 2016. Segundo a Cobap, a decisão sobre desaposentação não poderia ser apenas aplicada por extensão à outra modalidade.
O relator dos recursos, ministro Dias Toffoli, afirmou que “somente lei pode criar benefícios, não havendo por ora direito à desaposentação ou reaposentação”.
A maioria dos ministros entendeu que a Corte já rejeitou a hipótese de reaposentação no primeiro julgamento.
Em seu voto, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que a decisão não pode retroagir em relação a quem já havia obtido o benefício definitivamente na Justiça. A maioria dos ministros também votou nesse sentido.
| Tribuna PR (publicado em 06-02-2020) | | | | Regulação da Lei da Liberdade Econômica dá mais um passo com novo decreto
Pedra no caminho A regulação da Lei da Liberdade Econômica deu mais um passo com um novo decreto de Jair Bolsonaro. A partir de abril, os empresários poderão questionar normas se consideram que estão desatualizadas e que impõem obstáculos à inovação.
Passaporte Quem quiser pedir uma revisão terá de apontar regras de outros países que julga mais atuais. O prazo para análise é de seis meses.
Conta em risco O interessado na mudança poderá adotar a norma internacional antes mesmo da análise do seu pedido, desde que assuma a responsabilidade por qualquer dano que venha a causar ou pelo eventual encerramento do negócio, caso sua solicitação não seja atendida.
| Folha de S.Paulo | | | | Foi com cerca de US$ 10 mil que o empresário Sebastião Bonfim Filho, então com 26 anos, tomou a decisão de abrir a primeira loja da Centauro. O negócio, que hoje vale mais de R$ 9 bilhões e se tornou nesta quinta-feira, 6, o dono de toda a operação comercial da Nike no Brasil, surgiu em um momento difícil para o empresário. Foi uma tentativa de Bonfim Filho de “dar certo” depois que seu primeiro empreendimento, uma fábrica de balanças, se viu à beira da falência.
Fundada em 1981, a Centauro abriu sua primeira loja no bairro Savassi, reduto de classe média alta de Belo Horizonte. A decisão de investir em uma loja de artigos esportivos foi instintiva e partiu da observação de que um número cada vez maior de brasileiros praticava uma gama considerável de esportes, mas não havia uma rede que reunisse os produtos necessários.
No fim dos anos 1980, o fundador já contabilizava 22 pontos de venda, espalhados por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Brasília.
A chegada do grupo a São Paulo também marcou o início de um projeto que deu visibilidade à rede: a abertura megastores. A primeira loja do gênero foi inaugurada no Shopping West Plaza, em 1998, com 2 mil metros quadrados, com dez vezes o tamanho médio dos pontos da rede até então. Hoje, a Centauro tem 209 lojas no Brasil.
Em 2018, durante as eleições presidenciais, Bonfim Filho se tornou um dos principais apoiadores de Jair Bolsonaro, tendo até trabalhado para convencer outros empresários a declarar apoio ao então candidato do PSL. “Tive uma reunião face to face com Bolsonaro e vi um cara com posições fantásticas”, afirmou ele ao jornal O Estado de São Paulo, em agosto daquele ano.
| Tribuna PR | | | | Apesar da média de seis anos para recuperação, países semelhantes levaram de 10 a 11 anos para retomar grau de investimento
A Fitch Ratings, agência de classificação de risco, sinalizou que o Brasil só recuperará a nota de crédito que tinha pré-crise no médio e longo prazos. Entre 2008 e 2014, o Brasil recebeu da agência o chamado grau de investimento, uma espécie de selo de bom pagador dado a países que têm economias e contas públicas ajustadas.
Atualmente, pelos critérios da Fitch, o Brasil está três degraus abaixo do grau de investimento, classificado na categoria grau especulativo, com a nota BB-.
Segundo a diretora sênior de ratings soberanos das Américas da agência, Shelly Shetty, ainda que a média de recuperação dessa nota seja de seis anos, não é uma regra.
"Países como a Colômbia e o Uruguai, por exemplo, demoraram de 10 a 11 anos para recuperarem o grau de crédito", disse Shetty em evento promovido nesta quinta-feira (5).
A última atualização da nota de crédito brasileira pela Fitch foi em novembro de 2019, quando a agência confirmou uma nota BB- com perspectiva estável.
Segundo a executiva, mesmo com a sinalização de que a atividade econômica do país deva ser melhor em 2020, ainda existem pontos que preocupam, como o desafio de aprovação das reformas em ano eleitoral e a confiança empresarial e do consumo.
"Existem riscos políticos e riscos sobre a capacidade de aprovar as reformas. Estaremos olhando para isso e para o processo de consolidação fiscal e procurando sinais que nos deixem mais confiantes de que a dívida [pública] brasileira vai se estabilizar no médio prazo", afirmou.
Shetty elogiou a posição cambial e o atual patamar de juros no Brasil —reduzido para 4,25% ao ano na última reunião do Copom, nesta quarta (5)—, mas afirmou que o país ainda caminha para uma relação dívida/PIB (Produto Interno Bruto) alta até 2022.
A projeção da Fitch para o crescimento da atividade econômica é de 2,2% para este ano.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 06-02-2020) | | | | Uma sondagem feita pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) com empresas associadas aponta que 52% dos consultados relataram problemas no recebimento de materiais, componentes e insumos provenientes da China, em razão do surto do coronavírus que atinge o país asiático, que paralisou a produção de fábricas chinesas. A pesquisa foi realizada na quarta-feira, 5, com cerca de 50 fabricantes.
Ainda segundo o levantamento, 22% das empresas pesquisadas afirmam que há a possibilidade de paralisar a produção nas próximas semanas caso a situação persista, visto que a falta de materiais, componentes e insumos oriundos da China dificulta a continuidade da fabricação de bens do setor eletroeletrônico.
Mesmo as empresas entrevistadas que ainda não foram afetadas citaram que se não houver uma normalização nos próximos 20 dias será “muito difícil” conseguir manter o mesmo ritmo de atividade nos próximos meses. “Estamos muito preocupados com os impactos na produção do setor e continuamos avaliando a situação de perto”, afirma o presidente executivo da Abinee, Humberto Barbato.
Segundo a Abinee, a China é a principal origem das importações de componentes do Brasil. Foram importados US$ 7,5 bilhões dos chineses em 2019, 42% do total.
Os demais países da Ásia foram responsáveis por 38% das importações de componentes elétricos e eletrônicos em 2019. Todo o continente, portanto, representou 80% da importação brasileira de componentes elétricos e eletrônicos.
| Tribuna PR (publicado em 06-02-2020) | | | | Para o ministro Ives Gandra greve tem conotação política
O TST (Tribunal Superior do Trabalho) determinou nesta quinta-feira (6) bloqueio em contas de sindicatos que participam de greve na Petrobras, iniciada no último sábado (1). O tribunal ainda liberou a empresa a fazer contratações temporárias enquanto durar a paralisação.
Em decisão, o ministro Ives Gandra disse que a greve é abusiva e tem conotação política. Para ele, o "o dano imediato a instalações, produção e fornecimento de combustíveis, bem como aos trabalhadores que não têm conseguido ser rendidos, exige medidas mais efetivas".
Os petroleiros ligados à FUP (Federação Única dos Petroleiros) iniciaram greve no sábado em protesto contra demissões previstas com o fechamento da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados, no Paraná. Eles questionam ainda medidas adotadas pela área de recursos humanos da estatal.
Desde sexta (31), um grupo de sindicalistas ocupa sala de reunião na sede da estatal, no centro do Rio. Esta semana, petroleiros do Paraná montaram vigília em frente ao edifício, que nesta sexta (7) deve receber o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A Petrobras alega que a greve é ilegal e vem tentando suspender o movimento na Justiça. Na terça (4) o TST determinou que os sindicatos mantivessem um mínimo de 90% do pessoal em atividade, mas a ordem não foi cumprida, segundo Gandra.
"No caso de algumas unidades, a maioria dos empregados está, desde o turno do dua 1º de fevereiro, garantindo a segurança da unidade, sem que os suscitados permitam a rendição por outras equipes", diz o ministro, em sua decisão.
No pedido, a Petrobras diz que suas unidades estão operando com quadro reduzido em função da greve.
Na refinaria de Paulínia, a maior do país, por exemplo, apenas 23% do quadro de pessoal estaria em atividade neste momento. As operações estão sendo garantidas por equipes de contingência.
Gandra já havia determinado bloqueio em contas de sindicatos em 2019, quando houve paralisação em protesto contra impasse nas negociações do acordo coletivo de trabalho. Segundo ele, o único elemento novo para a paralisação atual é a solidariedade aos empregados de outra empresa.
O ministro acatou argumento da Petrobras sobre a impossibilidade de absorver os empregados da Araucária Nitrogenados porque eles foram admitidos sem concurso — a empresa foi comprada da mineradora Vale em 2012 e não faz mais parte dos planos da estatal, que decidiu sair do setor de fertilizantes.
A estatal alega ainda que ofereceu aos empregados que serão desligados indenização de R$ 50 mil e R$ 200 mil, de acordo com a remuneração e o tempo de trabalho, além de manutenção de benefícios como plano de saúde e auxílio educacional.
"A continuidade da operação da Ansa [Araucária Nitrogenados] não se mostra viável economicamente", defende a empresa, dizendo que a empresa gerou R$ 250 milhões em prejuízo nos primeiros nove meses de 2019.
Em nota divulgada mais cedo, a FUP dizia que o movimento grevista já tinha adesão mais de 18 mil trabalhadores em 13 estados. Durante a greve, a entidade vem reforçando campanha contra a privatização da Petrobras.
Nesta quinta, o TRT (Tribunal regional do Trabalho) negou mandado de segurança da estatal para desocupar a sala na sede da companhia.
A FUP informou ter decidido, após consulta a presidentes e coordenadores de sindicatos, que manterá a greve. Nesta sexta, um ato de apoio aos grevistas será realizado em frente à sede da Petrobras com a participação de lideranças políticas —Lula entre elas.
A FUP informou que ainda não foi notificada da decisão do TST.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 06-02-2020) | | | | Na avaliação de agosto de 2019, percentual de atraso era de 54%, enquanto há um ano de 48,7%
Uma pesquisa realizada com 2.500 empresas de transporte de cargas mostra que os fretes no Brasil vêm sendo pagos cada vez mais com atraso.
Do total das companhias consultadas, 61,5% delas têm valores a receber, segundo os dados da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas e Logística) divulgados em evento realizado nesta quinta-feira (6), em Curitiba (PR).
Na última avaliação da entidade, divulgada em agosto de 2019, o percentual de atraso era de 54%, enquanto há um ano de 48,%7.
"Teve um aumento, mas o mercado já se acostumou a receber o frete com atraso", disse Antônio Valdívia Neto, coordenador da pesquisa.
Segundo Valdívia Neto, o problema maior para os transportadores seria o tempo para o pagamento que vem se estendendo cada vez mais.
"Antes era de 30 dias para o pagamento, depois expandiu para 45, e hoje você tem contratos que acertam pagamento em 120 dias. Só que enquanto atrasa o frete, as contas continuam vindo, e você tem que pagar os impostos e o combustível antes."
Em relação à tabela do frete, o otimismo deu uma reduzida. Enquanto em agosto do ano passado 41% das empresas viam a medida como positiva, nesta última pesquisa o total fechou em 35,7%. Logo que a iniciativa foi adotada durante o governo Temer, esse percentual era de 60%.
Apesar desse cenário, o presidente da entidade, Francisco Pelucio, diz ver uma melhora no ânimo dos transportadores.
"De modo geral o cenário melhorou. Claro que dentro do setor de transporte tem segmento que melhorou bastante e segmento que não melhorou nada. Então houve uma pequena melhora frente a 2018."
Os dados da pesquisa mostram que enquanto o desempenho das empresas pirou 44,1% em 2018, no ano passado esse contingente caiu para 39%. Já na ponta dos que melhoraram, o percentual subiu de 25% para 35%.
Sobre o recorte de projeção do mercado, para 29% dos entrevistados o cenário deve melhorar ante 24% em agosto de 2019 e 44,5% há um ano. Dos pessimistas, o movimento foi oposto, começou baixo no ano passado, em 13,5%, subiu para 35% e agora está em 32%.
"No começo do ano passado, o pessoal estava animado com o novo presidente. Depois deu uma desanimada e agora parece estar se ajustando", disse o coordenador da pesquisa.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 06-02-2020) | | | | Apesar das turbulências do cenário econômico brasileiro, em 2020, os investimentos globais com TI devem ter uma recuperação acentuada, comprovando que a tecnologia está, de fato, virando protagonista dos processos das empresas na era digital.
O crescimento do mercado de TI (hardware, software e serviços) previsto para 2019 foi de 1,3% e irá acelerar em 2020, com aumento de 4,8%. A projeção é da consultoria IDC.
Já o mercado de telecomunicações encerrará 2019 com baixa de 3,5% e começará a se recuperar em 2020, crescendo quase dois pontos percentuais.
Para o Brasil, a IDC prevê crescimento de 4,5% para o mercado de TI, em 2020, e 0,2% para o mercado de telecomunicações. O País deve investir
US$ 48 bilhões em TI e US$ 41 bilhões em serviços de telecomunicações no próximo ano.
Na Jornada Digital continuam valendo todas as fichas
Compartilho 5 destaques dos especialistas em tecnologia da IEEE Computer Society, apresentando o que acreditam ser as tendências tecnológicas mais amplamente adotadas em 2020. Mas vale a pena a leitura do artigo na íntegra para entender o que nos aguarda logo ali adiante:
1. Machine Learning e IA nas pontas. Chips e dispositivos como câmeras, mesmos desconectados terão capacidade de serem treinados para executar funções específicas como contar pessoas, veículos, insetos e detectar comportamentos anormais em locais públicos.
2. Cada vez mais os conceitos de gêmeos digitais serão utilizados e os primeiros gêmeos digitais cognitivos estarão sendo testados em 2020. Além do modelo digital de um objeto físico a capacidade de processar “pensamentos”, e adquirir conhecimento para tomar decisões acrescentará uma camada mais sofisticada de aplicação dessa tecnologia.
3. Cibersegurança: aplicação de Inteligência Artificial e Machine Learning devem ser empregados para detectar ameaças e oferecer recomendações aos analistas de segurança. A colaboração entre governos, indústria e academia deve gerar recursos para aplicação da IA e ML nas questões de cibersegurança e escala global;
4. Computação quântica. A utilização da física quântica na construção de dispositivos eletrônicos e o avanço do processamento dos computadores deve apresentar novos resultados em 2020, mas ainda será uma ciência em desenvolvimento. No entanto, os ganhos que a sociedade pode ter com a tecnologia quântica devem incentivar empresas e pesquisadores a continuar investindo em seu desenvolvimento.
5. Sistemas inteligentes e autônomos continuam atraindo investimentos para tornar cidades inteligentes, meios de transporte automatizados e robôs cada vez mais geniais. Na mesma proporção que a adoção deve crescer os cuidados com a segurança e a confiabilidade desses sistemas crescerá também afim de evitar acidentes envolvendo pessoas e o meio ambiente.
Das 12 tendências apresentadas essas 5 devem impactar empresas e sociedade de forma mais assertiva.
Além das tendências tecnológicas citadas acima, um assunto que deve consumir investimentos das empresas brasileiras é a necessidade de adequação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), cuja vigência prevista para agosto de 2020. Consultorias para mapeamento de processos, ferramentas para mapeamento de dados, esforço de adequação sistêmico e gastos com escritórios de advocacia são alguns exemplos de contratação que demandará necessidade de investimentos.
É importante valorizar que cada empresa tenha a jornada digital que necessite: simples, incremental e eficaz. É importante lembrar que essa Jornada Digital não se constrói somente com tecnologias emergentes e modelos disruptivos. Muito do que as empresas já utilizam é o caminho para a evolução. Fica como recomendação para o planejamento de 2020 a definição de critérios maduros para guiar onde priorizar o investimento tendo a segurança, a busca por estabilidade operacional e a experiência do usuário como preferências.
E para fechar esse artigo confira as dez previsões da IDC:
1. Em 2020, 80% das lideranças executivas de TI serão compensadas com base nos KPIs e métricas de negócios que medem a eficácia da TI na geração de desempenho e crescimento de negócios, e não com base em medidas operacionais de TI.
2. Em 2020, 60% dos CIOs iniciarão uma estrutura de confiança digital que irá além da prevenção de ataques cibernéticos e permitirá que as organizações se recuperem de forma resiliente de situações, eventos e efeitos adversos.
3.Até 2021, impulsionados pelas necessidades das áreas de negócio, 70% dos CIOs fornecerão “conectividade ágil” por meio de APIs e arquiteturas que interconectam soluções digitais de fornecedores de nuvem, desenvolvedores de sistemas, startups e outros.
4. Até 2021, compelidos a reduzir os gastos com TI, melhorar a agilidade corporativa e acelerar a inovação, serão adotados, de maneira agressiva, dados e IA às operações, ferramentas e processos de TI.
5. Em 2021, muitos expandirão as práticas de Agile/DevOps para áreas de negócio, a fim de alcançar a velocidade necessária para inovação, execução e mudança.
6. Até 2022, 65% das empresas deverão transformar e modernizar as políticas de governança para aproveitar as oportunidades e enfrentar os novos riscos impostos pela inteligência artificial, o machine learning e a privacidade e ética dos dados.
7. Até 2022, 75% das estratégias digitais bem-sucedidas serão construídas por um departamento de TI transformado, com infraestrutura, aplicativos e arquiteturas de dados modernizados e racionalizados.
8. Até 2022, 75% das organizações que não capacitarem as equipes de produtos de TI para permitir a inovação, a disrupção e a escala digitais falharão em suas funções.
9. Até 2022, o conjunto de talentos para tecnologias emergentes será inadequado para preencher pelo menos 30% da demanda global e o desenvolvimento e retenção eficazes de habilidades se tornarão estratégias diferenciadoras.
10. Em 2023, 70% dos das companhias que não puderem gerenciar a governança, a estratégia e as operações de TI, dividindo-as entre a computação de ponta, dominada pelas áreas de negócio, e a tecnologia operacional, falharão profissionalmente.
| Ind 4.0 | | | | Os benefícios do Rota 2030 e riscos do Proconve
Montadoras com alto desempenho em eficiência energética se preparam para requerer, já a partir de outubro, benefícios antecipados do programa Rota 2030 que podem atingir de um a dois pontos porcentuais de redução de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os veículos que ultrapassarem sua meta de qualificação em 5,7% e 10,8%, respectivamente.
Mobilidade sustentável tem sido tema central nos pronunciamentos dos CEOs das montadoras locais, principalmente nos últimos 12 meses. A intenção clara é a de se alinhar à discussão global sobre redução de emissão de gases de efeito estufa (CO2) e de emissões de gases poluentes, com o diferencial de que no Brasil o “frenesi” pela adoção de veículos puramente elétricos é, por motivos óbvios, muito mais comedido.
O Monitoramento de Eficiência Energética da Bright Consulting mostra crescente evolução dos veículos vendidos no mercado brasileiro desde a última qualificação obrigatória em 2017. Apesar da grande mudança no mix de venda, com aumento significativo da participação de SUVs, que superou 22% do mercado em 2019, a eficiência energética evolui 2% mesmo com o aumento da massa dos veículos.
Prevemos que as montadoras que atingiram os índices incentivados de benefício de IPI em 2017 no Inovar Auto estão mais próximas de manter o benefício na qualificação de 2022 do Rota 2030, o que corresponderá a mais de 1,4 milhão de veículos beneficiados com redução média de IPI de US$ 300 por veículo. Adicionalmente às metas de eficiência energética, o aumento dos requisitos de segurança com tecnologias de assistência à direção exigidas/permitidas no programa vai aumentar a chance de se atingir o benefício máximo em 2022.
A plataforma digital da Bright Consulting permite identificar as principais estratégias adotadas até o momento pelas montadoras para atingir “compliance” com a legislação e como será a evolução tecnológica nos próximos dois anos. Mitsubishi, Porsche, Toyota e Volvo já atingem as metas de qualificação do Rota 2030, devido principalmente, a menos da Mitsubishi, ao volume de veículos híbridos no portfólio dessas empresas.
No quadro a seguir podemos identificar a posição relativa das montadoras em dezembro de 2019:
A evolução da adoção de tecnologias que contribuem para a melhoria da eficiência energética e, consequentemente, menor emissão de CO2 destaca a tendência de downsizing para motores de três cilindros e maior utilização de turbocompressores, o que pode ser identificado no quadro abaixo:
A mobilidade sustentável no ambiente brasileiro deve ter seus planos ancorados na complementariedade dos programas Rota 2030, Proconve e RenovaBio. E os reguladores devem ajustar rapidamente à legislação para evitar que riscos ao histórico desenvolvimento dos combustíveis alternativos e da própria indústria se materializem. Destaque para a fase L8 do Proconve, que em razão de um erro conceitual pode liquidar com os motores flex a partir de 2025 pela impossibilidade de atendimento aos limites atualmente propostos.
O Brasil precisa aproveitar o novo ciclo de mudanças nos sistemas de propulsão, para maximizar as vantagens competitivas que a utilização do etanol em motores híbridos nos propicia e participar ativamente dos fóruns globais, cobrando a validação das várias alternativas de motorização, medidas sim a partir do ciclo completo da matriz energética, ou seja, do poço à roda. Este ponto-chave abre imenso espaço para um salto quântico ao futuro se investirmos pesadamente no desenvolvimento da propulsão a hidrogênio a partir do etanol.
Há uma nova chance de criarmos alianças estratégicas com centros de excelência mundiais em pesquisa e desenvolvimento e participarmos com liderança do futuro da evolução da propulsão limpa.
| CIMM | | | | O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 0,09% em janeiro, após um avanço de 1,74% em dezembro, divulgou nesta sexta-feira, 7, a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O resultado do indicador ficou dentro do intervalo das previsões do mercado financeiro, que estimavam desde uma queda de 0,09% a uma alta de 0,60%, com mediana positiva de 0,28%, de acordo com as instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast.
Em 12 meses, a taxa ficou em 7,72%.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI. O IPA-DI, que representa o atacado, teve redução de 0,13% em janeiro, ante uma alta de 2,34% em dezembro. O IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, subiu 0,59% em janeiro, após ter aumentado 0,77% em dezembro. Já o INCC-DI, que mensura o impacto de preços na construção, teve elevação de 0,38% em janeiro, depois da alta de 0,21% em dezembro. O período de coleta de preços para o índice de janeiro foi do dia 1º ao dia 31 do mês.
| Tribuna PR | | | | O Índice Nacional da Construção Civil (INCC/Sinapi), divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subiu 0,30% em janeiro, após uma elevação de 0,22% em dezembro. No ano, o índice acumulado é de 0,30%. A taxa acumulada em 12 meses foi de 3,91%.
Segundo o IBGE, o custo nacional da construção alcançou R$ 1.162,24 por metro quadrado em janeiro, acima dos R$ 1.158,81 por metro quadrado registrados em dezembro. A parcela dos materiais teve elevação de 0,62%, enquanto o custo da mão de obra recuou 0,06%.
| Bem Paraná | | | |
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve elevação de 0,19% em janeiro, após aumento de 1,22% em dezembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de janeiro foi a mais baixa para o mês desde o início do Plano Real.
Como resultado, o índice acumulou uma elevação de 4,30% em 12 meses. Em janeiro de 2019, o INPC tinha sido de 0,36%. No acumulado do ano de 2020, o INPC está em 0,19%, porque, por ora, só há o resultado de janeiro. O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.
| Bem Paraná | | | | A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou janeiro com alta de 0,21%, ante um aumento de 1,15% em dezembro, informou nesta sexta-feira, dia 7, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado veio menor que o piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que previam uma alta entre 0,31% e 0,56%, com mediana positiva de 0,35%. Em 12 meses, o resultado foi de 4,19%, informou o IBGE. Tal valor também está abaixo do piso do intervalo das projeções dos analistas, que iam de 4,24% a 4,55%, com mediana de 4,34%.
| Bem Paraná | | | | O ajuste ao comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) continuou pautando a curva de juros nos trechos curto e intermediário no período da tarde, sustentando as taxas em alta, com ajuda ainda da piora do câmbio na etapa vespertina.
Como os diretores sinalizam claramente para o fim do atual ciclo de baixa da Selic, a curva “limpou” as apostas até ontem de que o texto pudesse sinalizar para mais um corte da Selic em março, que eram minoritárias, e já passa precificar 100% de chance de Selic estável na próxima reunião. Por isso, as taxas de curto prazo fecharam com viés de alta, enquanto nos vértices intermediários o avanço foi firme, com o mercado ampliando as fichas na possibilidade de um aperto monetário, principalmente a partir de 2021.
O volume de contratos negociados em função do Copom foi muito acima da média padrão. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para abril de 2020, por exemplo, movimentando mais de 1 milhão. Este vencimento capta as apostas para o Copom de fevereiro e o de março e fechou com taxa de 4,156% (regular) e 4,155% (estendida), praticamente estável ante o ajuste anterior (4,164%), considerando ainda que a curva ontem tinha apostas residuais de que a Selic seria mantida nos 4,50%. O DI para janeiro de 2021 fechou a 4,33% e 4,34% (regular e estendida), de 4,29% ontem no ajuste, e a do DI para janeiro de 2023 subiu de 5,421% para 5,54% (regular) e 5,56% (estendida).
Nos longos, o comunicado do Copom deveria manter as taxas mais de lado, mas de todo modo subiram por causa do câmbio. O DI para janeiro de 2025 terminou com taxa de 6,14% (regular) e 6,17% (estendida), de 6,051%, e a do DI para janeiro de 2027 avançou de 6,391% para 6,47% (regular) e 6,49% (estendida).
Para Luis Felipe Laudisio, operador da Renascença, o ajuste mais significativo ao Copom se deu no vértice janeiro de 2022, que girou mais de 700 mil contratos, ante a média diária de 275 mil no último mês. Este DI fechou com taxa de 5,02% (regular e estendida), ante 4,891% ontem.
Segundo Flávio Serrano, economista-chefe do Haitong Banco de Investimentos, além da curva agora precificar 100% de chance de Selic estável em março (ontem era cerca de 70%), já há prêmio de risco para aperto da Selic a partir de junho, com 10% de chance de aumento de 0,25 ponto porcentual. Para o fim do ano, a curva aponta Selic entre 4,75% e 5%.
No comunicado, o Copom afirma que “entende que o atual estágio do ciclo econômico recomenda cautela na condução da política monetária”. “Considerando os efeitos defasados do ciclo de afrouxamento iniciado em julho de 2019, o Comitê vê como adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária”, diz o texto.
À tarde, o clima nos mercados locais ficou mais tenso, com o dólar acelerando a alta até bater nova máxima nominal histórica de fechamento, a R$ 4,2852, o que também pesou na curva, segundo Laudisio.
| Tribuna PR (publicado em 06-02-2020) | | | | A taxa de inadimplência do consumidor no País subiu 1,2% em janeiro na comparação com dezembro, com ajuste sazonal, e cresceu 1% no confronto com o primeiro mês de 2019. É o que mostram dados da Boa Vista. No entanto, acumula queda de 2% em 12 meses terminados em janeiro deste ano.
Em nota, a Boa Vista alerta que o elevado nível de desocupação e a subutilização da mão de obra, somados à lenta recuperação da renda, aumentam a possibilidade de que esta expansão recente dos empréstimos resulte em maior inadimplência nos próximos meses.
O desempenho visto em janeiro vai nessa direção, observa. Outros dados também mostram que a inadimplência tende a crescer mais entre os consumidores de menor renda, exatamente os mais afetados pela lenta recuperação do emprego, acrescenta.
Por ora, passado o período mais intenso da crise e a melhora da expectativa referente ao ambiente econômico, o indicador demonstra sinais de que caminha para a estabilização após quatro anos consecutivos de queda nos registros.
| Tribuna PR | | | | O Banco Central publicou nesta quinta-feira, 6, a Circular nº 3.981, que trata da prestação de informações aos clientes, por parte das instituições financeiras, referentes ao cheque especial.
A circular estabelece que os bancos precisarão detalhar nos extratos fornecidos a pessoas físicas e microempreendedores individuais (MEI) as seguintes informações: limite de crédito contratado; saldo devedor na data do fornecimento do extrato; valores utilizados diariamente; valor e forma de apuração da eventual tarifa cobrada pela disponibilização do limite de crédito; taxa de juros efetiva ao mês; e valor dos juros acumulado no período de apuração, até a data do fornecimento do extrato, destacando eventual dedução realizada em decorrência da cobrança da tarifa pela disponibilização do limite.
De acordo com o BC, as informações deverão ser fornecidas a partir de 1º de junho pelas instituições que estiverem cobrando tarifa pela disponibilização de limite de cheque especial. No caso das instituições que não optarem pela cobrança da tarifa, a exigência é aplicável a partir de 1º de novembro.
Em novembro, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou novas regras para o cheque especial. O colegiado decidiu limitar a 8% ao mês (151,82% ao ano) os juros cobrados pelos bancos no cheque especial, mas permitiu que as instituições cobrem uma tarifa mensal para oferecer o produto a seus clientes.
Foi proibida a cobrança para limites de crédito de até R$ 500. Para quantias superiores, poderá ser cobrada tarifa mensal de até 0,25% sobre o valor que exceder a R$ 500. A tarifa deverá ser descontada do valor devido a título de juros de cheque especial no respectivo mês.
As novas regras entraram em vigor em 6 de janeiro deste ano no caso de novos contratos (contas). Para os contratos em vigor, a incidência de tarifa só será permitida a partir de 1º de junho de 2020, caso eles não venham a ser repactuados antes, cabendo à instituição financeira comunicar ao cliente a sua incidência com 30 dias de antecedência.
| Tribuna PR (publicado em 06-02-2020) | | | | A empresa curitibana eiON já anunciou que o buggy elétrico 100% nacional deve estar disponível aos interessados a partir do segundo semestre de 2020. Os primeiros modelos deverão custar R$ 99 mil.
Mesmo o veículo batizado de Buggy Power ainda sendo um protótipo, ele já desperta a curiosidade das pessoas, principalmente por ter condições de ser carregado em casa, em uma tomada de 110 volts. Mas o que o que será que muda neste modelo elétrico para o tradicional movido à combustão? A reportagem foi até o barracão onde o buggy foi desenvolvido, no Boqueirão, para conferir quais vantagens o consumidor poderá encontrar caso resolva comprar um veículo desses.
Segundo o engenheiro de produção e sócio da eiON Leandro Pirajão, 45 anos, o Buggy Power não será novidade só por se tratar de um veículo elétrico. O protótipo será um veículo “inteligente” e interativo, capaz de se conectar com as necessidades dos proprietários.
Pirajão explica que uma rede de hotéis, por exemplo, que adquirir buggys para passeios dos seus hóspedes, poderá programar roteiros, sugerir locais de compras e para fazer refeições por meio dos aplicativos do carro, em parceria com os comércios locais.
“Ele estará habilitado para receber diversos recursos como esses. Até para aplicativos que ainda não foram desenvolvidos, mas que podem vir a ser por alguma nova demanda que surja com o carro já inserido no mercado. A empesa se preocupou em atender as exigências de um mundo em que a conectividade é fundamental”, disse o engenheiro.
Já na área mecânica, o Buggy Power pode ser comparado ao tamanho de um sedan. Ele conta com reforço nas suspensões traseira e dianteira – na parte onde a roda se liga ao chassi. Fortalecendo esse conjunto, o aro das rodas é de 16 polegadas, sendo a roda traseira mais elevada para manter o jeitão de buggy do veículo. O motor, que fica na parte traseira, é da Weg – maior fabricante de motores do mundo. A mesma empresa também fabrica o inversor, equipamento responsável pelo sentido da rotação (frente ou ré) e pela limitação de velocidade. “Trabalhamos com o limite de 140 km/hora”, explicou Pirajão.
Outro sócio da eiON, o engenheiro elétrico Helio Sugai, 68 anos, apontou que o conjunto do motor e do inversor do buggy elétrico substitui a peça chamada diferencial, que existe no buggy à combustão. “Naquele caso, não há como girar os eixos para fazer uma curva sem o diferencial. No buggy elétrico isso é programado”, disse.
De acordo com Sugai, além de descomplicar a mecânica, a vantagem é que o motor do carro, em caso de quebra, pode ser substituído com facilidade. “Qualquer eletricista pode trocar. Fora que os motores da Weg estão disponíveis no mundo inteiro. Basta pedir a peça e fazer a manutenção”, destacou o engenheiro eletricista, ressaltando que o veículo não faz barulho como os de combustão.
Dentro do planejamento de design, os engenheiros da eiON explicam que as baterias do carro ficam debaixo do banco do passageiro. A autonomia do Buggy Power vai depender do pacote adquirido pelo cliente. O modelo básico – que custará R$ 99 mil – terá capacidade para percorrer 150 quilômetros. Os demais modelos devem chegar aos 350 quilômetros. “Ainda pensamos na possibilidade de um terceiro modelo, ultrapassando os 400 quilômetros de autonomia”, revelou um terceiro sócio da eiON, o engenheiro eletricista Ivan Nowicki, 44 anos.
O sistema de carregamento do veículo é um projeto exclusivo da empresa. É uma placa de circuito localizada na parte dianteira. “Nenhum outro carro elétrico do mundo tem esse sistema de carregamento”, contou Nowicki.
A bolha do buggy é de fibra de vidro. Ela é um monobloco que vai acoplado na carcaça. Se comparado com um carro comum, seria a lataria. As cores da bolha podem ser personalizadas de acordo com o gosto do cliente. “Vai depender das tintas automotivas disponíveis no mercado”, adiantou Ivan Nowicki.
A eiON destaca que o Buggy Power será um carro homologado, ou seja, que segue a legislação vigente, e poderá ser usado na cidade, estradas e em circuitos off road. Um primeiro nicho de mercado apontado pela eiON são as praias do Nordeste do Brasil. “Muitas empresas e redes de hotéis utilizam esse tipo de veículo para o turismo. Um destaque seria a possibilidade de passear pela natureza sem ouvir um barulho de motor, aproveitando cada sensação ao máximo. Pode ser um ótimo local para começar”, finaliza Leandro Pirajão.
| Tribuna PR | | | | Braço financeiro do grupo acompanha bom desempenho da marca de caminhões e ônibus no Brasil
Em linha com o bom desempenho do Grupo Volvo no Brasilem 2019, o braço financeiro da empresa, a Volvo Financial Services (VFS) apurou crescimento recorde de 82% no volume de financiamentos concedidos no País em comparação com o anterior. Por meio do Banco Volvo e Consórcio Volvo, a instituição viabilizou 40% das vendas da marca sueca no mercado brasileiro, incluindo caminhões (81% da carteira), ônibus (13%) e equipamentos de construção (6%).
“Tivemos resultados muito bons em nossos três ramos de atuação: financiamentos, consórcios e seguros. Ajudamos a impulsionar os negócios do Grupo Volvo em um ano de recuperação da economia, que deve continuar em 2020. O canal do crédito será de grande importância para apoiar o crescimento deste segmento”, disse Ruy Meirelles, presidente da VFS Brasil.
MAIS FINANCIAMENTOS PELO FINAME EM 2020
Com o resultado de 2019, a carteira de ativos da VFS no Brasil atingiu seu maior nível histórico e se consolidou na posição de segunda maior do mundo no grupo. Com o fim dos subsídios aos juros para financiar caminhões e ônibus por meio da linha Finame do BNDES, a instituição acompanhou a tendência de mercado e passou a fechar maior volume de financiamentos pelo CDC (Crédito Direto ao Consumidor), que atualmente tem taxas muito parecidas com as do Finame, em torno 10% ao ano.
Meirelles avalia que este ano as concessões de crédito via Finame devem aumentar, por causa de uma mudança no financiamento com Taxa Fixa do BNDES (TFB). Até o ano passado essa modalidade financiava até 80% do bem e só era concedida a pequenas e médias empresas, com faturamento de até R$ 300 milhões por ano.
Agora essa regra mudou: é possível financiar 100% do bem com o Finame TFB e a linha foi aberta para empresas de qualquer tamanho. “Essa linha deve atrair mais clientes, porque a TFB é calculada com sistema de amortização que torna o total a ser pago no financiamento um pouco menor do que o cálculo de juro sobre juro do CDC”, explica o executivo.
CRESCIMENTO EM TODAS AS OPERAÇÕES
A venda de seguros para caminhões intermediada pela VFS também teve desempenho acima da média do mercado em 2019: cresceu 22% no ano passado. E o seguro para cargas que a VFS passou a vender registrou expansão de 50%.
A venda de cotas do Consórcio Volvo cresceu na mesma proporção: 22%, com R$ 1 bilhão em cartas de crédito comercializadas em 2019. Em 25 anos de atuação completados no ano passado, a operação de consórcios do grupo no Brasil somou R$ 6,7 bilhões em veículos da marca vendidos por esta modalidade. “Ainda é um instrumento de financiamento muito importantes, principalmente para frotistas menores”, afirma Meirelles.
| Automotive Business | | | | Vans tiveram aprovação na Europa para usar HVO, tipo de diesel que reaproveita diferentes resíduos
A linha de vans Ford Transit teve aprovação para rodar na Europa com HVO, do inglês Hydrotreated Vegetable Oil, tipo de diesel renovável que pode conter óleo de cozinha usado, gordura animal, óleo de peixe e outros subprodutos de processos industriais em sua composição.
Por usar hidrogênio como catalisador no processo de produção, o HVO tem uma queima mais limpa e vida útil mais longa que o biodiesel convencional. Ele reduz em até 90% os gases de efeito estufa, emite menos NOx e partículas. Também facilita a partida do motor em baixas temperaturas.
Segundo a Ford, a União Europeia mantém um programa chamado RecOil, voltado a aumentar o reaproveitamento de óleo de cozinha usado recolhido em restaurantes para produção de biodiesel.
A montadora testou e desenvolveu seu motor EcoBlue 2.0 na linha Transit com o uso de HVO para garantir que não houvesse necessidade de modificação no combustível.
O HVO é vendido em postos selecionados da Europa, principalmente na Escandinávia e nos países bálticos. Está disponível puro ou adicionado ao diesel comum. Em outros mercados, esse combustível alternativo também é adotado por frotistas que precisam melhorar sua pegada ecológica.
Se for preciso abastecer o veículo onde não haja HVO, o motorista pode usar diesel convencional. Os combustíveis podem se misturar no tanque sem problemas.
“O HVO é, de fato, uma solução para os motoristas e frotistas ajudarem a melhorar a qualidade do ar”, afirma o gerente geral de veículos comerciais da Ford Europa, Hans Schep.
A Ford recorda que, em 2019, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou o aumento de 10% para 11% a mistura de biodiesel no diesel. A meta é elevar essa adição para 15% (B15) até 2023. Atualmente, cerca de 80% do biodiesel no Brasil é produzido a partir do óleo de soja.
| Automotive Business ( publicado em 06-02-2020) | | | | Balanço dos últimos dez anos mostra o que mudou e dá indícios do que está por vir
“A década de 2020 dá todos os sinais de que será a mais disruptiva da história do setor automotivo e da mobilidade.”
Foi com esta premissa que o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, apresentou na quinta-feira, 6, na sede da entidade em São Paulo, um levantamento sobre a evolução da indústria nos últimos 10 anos no Brasil, reunindo dados de mercado, investimentos, o tamanho da indústria brasileira no mundo, além da mudança do carro nacional, do perfil do consumidor diante da nova mobilidade e outros assuntos relevantes que impactaram o setor na última década e como esta transformação pode indicar o que está por vir.
Em 10 anos, o Brasil ganhou 16 novas fábricas de veículos, das quais oito são de empresas que ainda não tinham nenhuma unidade fabril por aqui. O parque industrial automotivo conta atualmente com 67 fábricas espalhadas em dez estados da federação, considerando as plantas de automóveis e comerciais leves, caminhões, ônibus e máquinas agrícolas e rodoviárias.
Entre 2010 e 2019, as empresas instaladas no Brasil receberam o equivalente a US$ 29 bilhões em investimentos vindos de suas matrizes, enquanto as remessas de lucros somaram US$ 18,9 bilhões no mesmo período. Segundo a Anfavea, os investimentos foram aplicados não só em novos produtos, tecnologias e fábricas, mas também na manutenção das operações durante a crise.
“Se não fôssemos empresas internacionais, nem todos estariam aqui”, comenta o presidente da Anfavea.
Com tudo isso, as fabricantes dispõem de 2,4 mil modelos de veículos para o mercado brasileiro, considerando apenas o segmento de automóveis e utilitários leves e incluindo diferentes versões do mesmo modelo.
No entanto, muito do que o mercado interno absorveu em termos de veículos foi feito fora daqui: em dez anos, o País importou 5,1 milhões de unidades, volume que corresponde a 17% do total vendido no período. A maior parte, 6%, veio do vizinho Argentina, além de 2% do México e 1% da Alemanha, citando apenas os mais relevantes.
Na outra ponta da balança, as exportações tiveram quase o mesmo volume, 5,2 milhões de veículos feitos no Brasil e embarcados para outros mercados. Deste total, 49% teve a Argentina como destino, seguida pelo México, com 17%, Colômbia com 12% e Chile com 8%. Outros 10% incluem vendas para países da Europa e Ásia. Segundo a Anfavea, a participação das exportações com relação ao volume de produção de cada ano oscilou ao longo da última década entre 11% e 28%, sendo que no ano passado essa fatia foi de 14%.
Para Moraes, as exportações em baixa refletem um problema estrutural do País: “O mix de exportação é muito baixo; a reforma tributária tem que resolver isso”, defende.
A NOVA MOBILIDADE
A Anfavea aponta que atualmente no Brasil os consumidores contam com 250 diferentes aplicativos relacionados à mobilidade. Para o presidente da entidade, o novo cenário disruptivo já afeta a relação de posse do carro com o uso.
“Isso mostra que os consumidores estão cada vez mais interessados em pagar apenas pela utilização do carro, o que já afeta no nosso mercado, por exemplo, nas vendas diretas: parte do que vendemos para locadoras são oferecidos como serviço para empresas que não querem gerenciar uma frota, mas que precisam de uma; a manutenção e todo o resto fica por conta da locadora”, exemplifica.
Moraes analisa que esta transformação global e que chega para todos os mercados, embora em diferentes tempos e formas, levam a indústria a repensar seus modelos de negócio e a criar outras estratégias para o futuro da indústria. Parte dessas mudanças já está acontecendo e muitas delas partem da área de serviços.
“A década de 2020 dá todos os sinais de que será a mais disruptiva da história do setor automotivo e da mobilidade.”
| Automotive Business ( publicado em 06-02-2020) | | | | Falta de crédito ainda impacta o setor; produção e exportações também recuam
A venda interna de máquinas agrícolas e rodoviárias começou 2020 com 2,5 mil unidades entregues à rede em janeiro, registrando queda de 5,9% em relação ao mesmo período do ano passado. A retração foi puxada pelos dois segmentos de maior volume, os tratores de rodas (1,8 mil unidades, -11,1%) e colheitadeiras (340 equipamentos, -24,1%. Os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
“É um movimento sazonal e também ocasionado pela falta de crédito”, afirma o vice-presidente da Anfavea, Alfredo Miguel Neto.
O executivo atribui a retração do mercado em janeiro à escassez de crédito pelo governo, mas recorda que ações adotadas pelo BNDES e pelo Banco do Brasil começam a levar os bancos privados a praticar taxas mais baixas e também a combater a falta de previsibilidade, que todo ano impacta o produtor agrícola.
Miguel Neto afirma também que o ano começou favorável às colhedoras de cana (em virtude da valorização do açúcar) e às máquinas de construção (por causa da retomada de obras de infraestrutura). A venda de tratores de esteira e retroescavadeiras teve crescimento expressivo neste começo de ano.
A produção de máquinas começou o ano com 2,4 mil unidades e queda de 15,6% ante janeiro do ano passado. Exceto pela montagem de retroescavadeiras e colhedoras de cana, todos os outros segmentos recuaram em janeiro. Mesmo assim, Miguel Neto afasta a possibilidade de corte de mão de obra no setor. Até o fim do ano os fabricantes instalados no Brasil esperam produzir 56 mil unidades, volume 5,4% mais alto que o anotado em 2019.
As exportações de máquinas somaram 546 unidades em janeiro, resultando em queda de 26,2%. Neste início de ano o Brasil enviou 284 tratores de rodas ao mercado externo, 18,3% a mais que em janeiro do ano passado. Em contrapartida, as exportações de tratores de esteiras recuaram 63,7% ao somar 121 unidades no mês. E a venda de retroescavadeiras caiu 39,7%, com 79 unidades embarcadas.
| Automotive Business ( publicado em 06-02-2020) | | | | Com exportações em baixa, volume saído das fábricas encolheu 3,9% no primeiro mês do ano
O ano começou negativo para a produção de veículos. Em janeiro foram fabricados no Brasil 191,3 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, volume 3,9% inferior ao do mesmo mês de 2019. O resultado foi divulgado pela Anfavea, associação que representa as montadoras instaladas no Brasil.
A entidade confirma que este é o pior resultado para janeiro desde 2017, quando a indústria automotiva nacional ainda iniciava a sua jornada de recuperação da pior crise da sua história. Na comparação com o resultado de dezembro de 2019, no entanto, o resultado é positivo em 12,2%, já que o último mês do ano é tipicamente um período de desaceleração e férias coletivas nas fábricas automotivas.
“Este ano começamos com um resultado melhor para o segmento de caminhões”, conta Luiz Carlos Moraes, presidente da organização.
Enquanto a produção de veículos leves encolheu 4%, para 182,7 mil unidades, a de caminhões avançou 5,3% e somou 7,1 mil veículos. Já o segmento de ônibus teve contração mais severa, de 25,1%, para 1,4 mil chassis.
Moraes espera que a indústria automotiva compense nos próximos meses a queda registrada em janeiro e alcance resultado positivo em 2020. A Anfavea projeta que a produção acelere 7,3% na comparação com 2019 e some 3,16 milhões de veículos até o fim do ano.
EXPORTAÇÕES PUXAM RESULTADO PARA BAIXO
Pela análise da Anfavea, há boas condições para o crescimento. “Estamos com os estoques em níveis normais”, lembra, citando os 273,5 mil veículos armazenados entre os pátios das fábricas e a rede de concessionárias, o que equivale a 43 dias de vendas.
O principal obstáculo à expansão da produção está nas exportações, que largaram 2020 em queda de 20% na comparação com janeiro do ano passado e, portanto, contribuíram para o resultado negativo. Já para o mercado interno, a entidade sustenta expectativa positiva para o mercado interno, com crescimento previsto de 9,4% para 2020, alcançando a marca de 3,05 milhões de unidades.
| Automotive Business ( publicado em 06-02-2020) | | | | Com 20 mil unidades vendidas a outros países, resultado é o mais fraco para o mês desde 2015
A indústria automotiva exportou 20 mil veículos em janeiro e, com isso, começou 2020 com queda de 20% nas vendas internacionais na comparação com o mesmo mês do ano passado. A informação foi divulgada na quinta-feira, 6, pela Anfavea, entidade que representa os fabricantes do segmento.
Quando o resultado é comparado com as exportações de dezembro, o cenário é ainda mais desfavorável, com redução de 30,9%. Com o volume fraco, janeiro passado teve o pior resultado para o mês desde 2015. Luiz Carlos Moraes, presidente da associação, aponta que o resultado reflete a dificuldade interna dos principais parceiros comerciais do Brasil:
“A Argentina ainda enfrenta uma crise econômica e a troca de governo. O mercado do México também encolheu e o chileno está mais fraco como reflexo da onda de manifestações e dos problemas políticos e sociais.”
Em janeiro o maior destino das exportações brasileiras de veículos foi a Argentina, que absorveu 50% do total vendido internacionalmente. Em seguida está o México (22%), Chile (6%), Peru (5%), Paraguai (4%) e Chile (4%).
FATURAMENTO COM EXPORTAÇÕES FOI O PIOR DESDE 2009
Se em volume o resultado já foi negativo, quando se trata de faturamento com exportações a queda é ainda mais dramática, de 30,6% na comparação com janeiro de 2018. A indústria automotiva somou US$ 493,8 milhões em receitas com vendas internacionais em janeiro.
“Precisamos ganhar competitividade e deixar de exportar resíduos tributários”, diz Moraes. Cálculo da Anfavea aponta que 12% do valor das vendas externas da indústria automotiva correspondem a tributos sobre a cadeia automotiva que não são recompensados. “É algo que não existe em nenhum outro país com grande volume de exportações”, afirma.
| Automotive Business ( publicado em 06-02-2020) | | | | Ritmo dos emplacamentos volta a subir, mas fabricantes esperam pelo impacto de um mês mais curto
Os primeiros dias de fevereiro mostram que os emplacamentos de veículos estão retomando o fôlego após um janeiro fraco em vendas. Com o licenciamento de 193,5 mil unidades, entre leves e pesados, a Anfavea confirma a queda de 3,2% contra o primeiro mês de 2019, e indica que fevereiro pode ter bons números, embora sempre traga um impacto negativo sobre o volume total de vendas, por ser mais curto e por ter menos dias úteis com o feriado de carnaval.
O presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, lembra que janeiro é sempre um mês mais fraco para as vendas, mas o desempenho do setor também foi impactado pela introdução do novo sistema de lacração para a nova placa Mercosul, que atrapalhou o andamento dos emplacamentos nas últimas semanas do mês. Segundo Moraes, o estado de São Paulo foi o mais afetado, contudo, o problema já foi superado.
Com isso, a média diária de vendas ficou abaixo das 9 mil unidades em cada um dos 22 dias úteis de janeiro. Em fevereiro, serão 17 dias úteis, considerando o feriado prolongado de carnaval.
“Esse número [de janeiro] deveria ter sido melhor e superar as 200 mil unidades. Mas agora já vemos nos primeiros dias de fevereiro um volume de venda diária entre 12 mil e 13 mil, mostrando crescimento”, indica o presidente da Anfavea.
VENDAS DIRETAS x VAREJO
O presidente da Anfavea reforçou a posição da entidade sobre fatores que podem contribuir com o aumento das vendas no varejo neste ano, como a redução dos juros acompanhando a taxa Selic (agora em 4,25%), a redução do spread bancário e a maior oferta de crédito. Em consequência, isso diminuiria a participação das vendas diretas no setor.
Dados apresentados pela entidade mostram que nos últimos dez anos, a participação das vendas diretas passou de 23% em 2010 para o recorde de 45% no ano passado. A venda direta se caracteriza pela venda do veículo feita diretamente da montadora para o consumidor final, seja ele uma pessoa física ou jurídica. Nessa conta, são consideradas compras governamentais, frotistas, locadoras, taxistas, produtores rurais e pessoas com deficiência (PCDs), embora este último seja atendido pela rede de concessionárias, mas o faturamento é feito pela montadora.
Por outro lado, Moraes admite que outros fatores já contribuem para uma menor participação do varejo nas vendas totais, como as mudanças de comportamento do consumidor com a adesão de tecnologias de serviços de mobilidade, que já afetam a relação de propriedade versus o uso do carro.
| Automotive Business ( publicado em 06-02-2020) | | | |
Segmento foi o único a registrar altas em produção, exportação e vendas em janeiro
O segmento de caminhões foi aquele com melhor desempenho neste começo de ano. Com 7,2 mil unidades produzidas em janeiro, registrou alta de 5,3% sobre o mesmo mês do ao passado, enquanto automóveis, comerciais leves e ônibus tropeçam neste início de ano. Na comparação com dezembro a alta foi ainda mais acentuada, 20%. Os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Apesar da dificuldade com o mercado externo pela crise argentina, o crescimento da produção também foi motivado pelas exportações, que em janeiro aumentaram 71,1% pela comparação interanual ao somar 893 unidades.
“Nos meses mais recentes, embarques especialmente para Chile e Peru nos têm ajudado a compensar em parte a queda para Argentina”, afirma o vice-presidente da Anfavea, Gustavo Bonini.
O executivo ressalta, no entanto, que até o momento se mantém a projeção de queda anual nas exportações, com 16 mil veículos pesados até o fim do ano (caminhões e ônibus), volume 22,7% que o de 2019.
Bonini admite que os números de um único mês dizem pouco, mas ressalta que a alta de 4,3% na venda interna de caminhões (7,3 mil unidades emplacadas) reflete o crescimento da economia.
“A venda de caminhões está muito atrelada ao PIB [Produto Interno Bruto]. A retomada do segmento começou lá atrás [2018] com os extrapesados e se estendeu aos outros segmentos”, diz.
O maior volume de vendas em janeiro permaneceu com os pesados: 3,8 mil emplacamentos e alta de 10,9%. O maior crescimento ocorreu para os semileves: 544 licenciamentos e acréscimo de 37,7%. Até o fim do ano a Anfavea projeta um mercado de 143 mil veículos pesados licenciados, 16,9% a mais que no ano passado.
PRODUÇÃO DE ÔNIBUS CAI 25,7%
O ano de 2020 começou com 1,4 mil chassis para ônibus fabricados em janeiro. O número foi 25,7% menor que o de janeiro de 2019. Caíram também as exportações e o mercado interno. O País enviou 266 unidades ao mercado externo, 23,6% a menos que em janeiro de 2019.
Os emplacamentos somaram 1,5 mil unidades, recuando 6,6% pela comparação interanual. “Nos próximos meses haverá entregas decorrentes de processos licitatórios ocorridos em 2019. Acredito que teremos neste ano um volume semelhante ao dos ônibus vendidos no ano passado”, afirma Bonini. Em todo o ano de 2019 foram lacradas 20,9 mil unidades.
| Automotive Business ( publicado em 06-02-2020) | | | |
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