| 08 de NOVEMbro de 2019
Sexta-feira
- ‘A nova revolução industrial não vai esperar pelo Brasil’
- Destaques Semanais 40/2019 - Indústria Metal Mecânica
- Indústria cresce em 10 dos 15 locais pesquisados, mas São Paulo tem queda
- Diretor do Fórum Econômico Mundial defende remuneração por dado pessoal
- Mudança em sistema dificulta abertura de empresas em São Paulo
- Com segunda frustração seguida, governo fala em rever regras do petróleo
- Grandes bancos vão fechar mais de 1.200 agências até o final de 2020
- IBGE revisa desempenho do PIB de 2017 e crescimento passa de 1,1% para 1,3%
- PIB de 2017 passa de alta de 1,1% para elevação 1,3%, diz IBGE
- IPC-S sobe 0,01% na 1ª quadrissemana de novembro, segundo a FGV
- Camex zera alíquota de importação de embarcação para cabotagem, informa ministro
- O que é a Indústria 4.0 e o que ela contribui para a minha empresa?
- Aumento da eficiência operacional é saída para a Indústria 4.0, apontam especialistas
- Artigo: A indústria 4.0 e os artesãos da era digital
- Veículos pesados acumulam alta próxima a 40% no ano
- 33 postos de combustíveis com irregularidades são notificados
- Carros autônomos podem reduzir os congestionamentos nas grandes cidades
- Autopeças anotam 7,8% de alta no faturamento até setembro
- Total de recursos para o financiamento de veículos aumenta 28,5%
- PSA desafia startups do Brasil em parceria com o Sebrae
- Máquinas recuam 6,3% até outubro, a despeito da safra
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Em 08/11/2019
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Fonte: BACEN
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| | | | | Diretor do Fórum Econômico Mundial, Murat Sönmez afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que o País precisa acelerar sua entrada na era da indústria 4.0. “O risco de não fazer a automação é muito maior do que fazer.” A seguir, os principais trechos da entrevista:
Quais são os resultados do Centro para a Quarta Revolução Industrial até agora?
Temos 38 projetos em andamento. Temos um sobre drones, por exemplo, para pessoas que vivem em vilarejos distantes. Podemos usar drones para fazer entregas? Nosso primeiro piloto foi em Ruanda, onde ajudamos a criar um protocolo há 18 meses. Agora, eles têm a maior rede civil de drones do mundo. São capazes de entregar suprimentos médicos em clínicas no topo de montanhas.
O Brasil parece atrás na indústria 4.0. Como mudar isso?
Não ficar perdendo tempo com a terceira revolução industrial. Olhe para Ruanda. Normalmente, para distribuir sangue, seriam necessários estradas, sistemas de refrigeração, eletricidade. Levaria provavelmente dez anos. Com drones, eles entregam sangue em 45 minutos. Eles pularam a terceira revolução industrial. Se existe um carro disponível, e você tem carroça, você quer o carro, e não o cavalo mais rápido. Em vez de gastar bilhões em infraestrutura, pode gastar uma fração disso com melhores resultados.
Em 2018, o Fórum Econômico Mundial defendeu que o Brasil fizesse reformas estruturais para melhorar crescimento e produtividade. Houve alguma melhora nesse diagnóstico?
Essas reformas vão levar um tempo para serem implementadas. Mas a quarta revolução industrial não vai esperar. Nós temos essa urgência, que é partilhada com o governo estadual (de São Paulo) e federal.
Qual o papel da infraestrutura de 5G na nova fase industrial?
Imagine não ter congestionamento em uma cidade. E você precisa de dados em tempo real para conseguir regular o tráfego. Se você distribuísse sensores na cidade e coletasse os dados em tempo real, você reduziria o congestionamento e o uso de energia apenas usando inteligência artificial em uma rede de 5G.
Como podemos adotar a automação e evitar o desemprego?
Ninguém sabe, não há modelos. Existem previsões, mas ninguém sabe. Melhora a eficiência, mas precisa ver o que acontece com as pessoas que perderam os empregos. É por isso que é importante fazer esses programas pilotos para ver se têm escala. Se você não automatizar, as companhias irão desaparecer. As grandes vão automatizar, reduzir os empregados e ganhar mais eficiência. Mas, para as PMEs, se não adotarem essas tecnologias, elas desaparecerão. O risco de não fazer a automação é muito maior do que fazer.
| Tribuna PR | | | | Coordenação de Relações Governamentais - nº 40. Ano VIII. 8 de novembro de 2019.
Resumo do Diário Oficial
Ministério da Economia
Câmara de Comércio Exterior / Comitê-Executivo de Gestão
Resolução nº 8, de 7 de novembro de 2019
"Aplica direito antidumping definitivo, por um prazo de até 5 (cinco) anos, às importações brasileiras de tubos de ferro fundido, originárias de China, Emirados Árabes Unidos e Índia, e suspende sua aplicação, por até um ano, em razão de interesse público".
Fonte: DOU 08.11.2019
| Coordenação de Relações Governamentais - Sistema FIEP | | | | Estado de maior concentração industrial teve resultado negativo; Minas e Sul impulsionaram crescimento nacional
A indústria registrou taxas positivas em 10 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em setembro, mas São Paulo, estado de maior concentração industrial, registrou resultado negativo.
Segundo informou o IBGE nesta sexta-feira (8), a queda de 1,4% na indústria paulista foi consequência da pressão da produção de veículos automotores e de alimentos, que tiveram registros negativos no período.
O analista da pesquisa Bernardo Almeida explicou que o setor de veículos tem comportamento volátil e creditou a queda à crise da Argentina —um de nossos principais importadores—, além da cautela nas decisões de consumo das famílias paulistas. Já o recuo nos alimentos em São Paulo foi influenciado pelo açúcar.
"A produção de açúcar está se encaminhando para a entressafra, e parte da produção ter sido destinada para a fabricação de etanol”, disse o analista do IBGE.
Em agosto, São Paulo havia registrado crescimento foi de 2,6%, influenciado justamente pelo aumento na produção de açúcar, que estava no meio da safra de cana-de-açúcar de 2018 e 2019. Antes, a indústria paulista teve três meses de taxas negativas.
São Paulo não foi o único estado com queda em setembro. O Pará, que havia registrado crescimento de 8,2% em agosto, agora mostrou resultado negativo de 8,3%. Completam a lista Amazonas (-1,6%), Rio de Janeiro (-0,6%) e Goiás (-0,1%).
Por outro lado, Minas Gerais e Rio Grande do Sul foram os principais locais que impulsionaram o crescimento da indústria nacional de 0,3% em setembro.
Minas teve expansão de 2,4%, a mais intensa desde janeiro, no que foi o maior peso no indicador industrial brasileiro de setembro, segundo o analista Bernardo Almeida. "Isso é devido à influência positiva da indústria extrativa, especialmente minério, que representa 18% da indústria do estado", disse ele.
Já o estado gaúcho registrou 2,9%, por influência da fabricação de móveis, em sua primeira taxa positiva após dois meses negativos. Foi a segunda maior influência da taxa nacional, segundo o IBGE.
Outros locais que mostraram altas foram Bahia (4,3%), Região Nordeste (3,3%), Espírito Santo (2,5%), Minas Gerais (2,4%), Pernambuco (2,3%), Santa Catarina (2,1%), Mato Grosso (2%), Paraná (1,3%) e Ceará (0,2%).
Já na comparação com setembro de 2018, o setor industrial nacional cresceu 1,1%, com registros positivos em seis dos 15 locais pesquisados pelo IBGE.
A maior expansão foi no Amazonas (16,7%), devido principalmente ao aumento nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, bebidas, equipamentos de informática, televisores, motocicletas e aparelhos de ar condicionado.
No mesmo período, São Paulo cresceu 3,6%. Paraná (7,4%), Rio de Janeiro (7,0%), Santa Catarina (5,2%) e Goiás (1,6%) completam a lista de registros positivos quando comparados ao mesmo mês do ano passado.
Espírito Santo (-14,1%) e Pernambuco (-7,6%) demonstraram os maiores recuos na comparação com setembro de 2019.
| Folha de S. Paulo | | | | Murat Sönmez, que lidera discussões sobre Indústria 4.0, equipara dado a commodity
O engenheiro industrial Murat Sönmez, membro da direção do Fórum Econômico Mundial, comanda, de San Francisco, nos Estados Unidos, uma iniciativa que reúne governos, setor privado e organizações para debater diretrizes de governança globais para áreas cinzentas nas regulações nacionais, como inteligência artificial e veículos autônomos.
Chamada de Centro para a Quarta Revolução Industrial, a divisão reúne grandes conglomerados e estatais, como a indiana Reliance Industries e a saudita Aramco, e uma série de empresas de tecnologia com interesse notório na discussão, como Amazon, Uber, Huawei e Palantir.
Em entrevista à Folha na quarta-feira (6), Sönmez defendeu um sistema de recompensa pelo uso de dado pessoal, cooperação global para transação de dados genéticos e disse que gostaria de incluir o Brasil na rota da iniciativa —há bases na China, no Japão e na Índia.
Qual a estratégia do Fórum com governos e que discussões vocês pretendem criar? Se olharmos para a saúde, por exemplo, com tecnologias como aprendizado de máquina e uma boa conectividade, podemos entregar serviços melhores à maioria da população, de forma uniforme. Mas para isso, seria preciso acesso a dados genéticos e a registros médicos e hospitalares. Se você coloca tudo junto e usa algoritmos de aprendizado de máquina, consegue acelerar a prestação de serviço. A pergunta é: quem é o dono dos dados nesse contexto?
As leis de proteção são feitas, primeiramente, para proteger a privacidade dos indivíduos, que precisam dar consentimento. Mas o mesmo dado pode ser usado para múltiplos propósitos. Eu estaria disposto a dar meu dado genético para pesquisas de câncer, por exemplo, mas quero ter certeza de que será usado só para esse propósito e nada mais. Se for usado para descobrir um novo medicamento comercial, quero ser questionado e, caso aceite, recompensado.
O pagamento pelo uso de dados é discutido na teoria, mas como ocorreria na prática? Para ciência, estou de acordo em fornecê-lo de graça. Precisamos mudar de mentalidade e partir para regulações baseadas com foco na finalidade do dado pessoal. Aí podemos combinar dados para reduzir o congestionamento, o consumo de energia... O papel do governo é a oportunidade, não é olhar para o retrovisor e penalizar. Não apenas multar quem violou a lei de proteção, mas olhar para o futuro e enxergar a possibilidade dessa tecnologia, criar um novo tipo de estrutura de regulamentação.
O senhor é contrário às leis de proteção de dados da União Europeia e do Brasil? Não é questão de ser contra ou não, é de pensar se é o melhor meio de pensar e usar as novas tecnologias.
Mas é possível proteger a privacidade um dado e também permitir seu uso à pesquisa. Se uma empresa quiser usar seu dado genético precisará do consentimento. Uma multinacional que tem dados do mundo todo entra no desafio de que cada país tem uma legislação própria. As grandes companhias dão um jeito, mas uma startup não consegue. São estruturas do século 20 para o século 21. A intenção do GDPR [regulamento de proteção de dados da União Europeia], que tem base em leis dos anos 1980 e reações modernas às redes sociais, é claramente boa, mas não olha para a frente. Olha, principalmente, para a privacidade do indivíduo, mas não é eficiente, e você pode ter os dois.
O que o senhor considera olhar para a frente? Estamos fazendo isso no Japão e na Índia. O foco do questionamento é: para que esse dado é útil? Imagine pegar um dado genético seu, pessoal, e marcá-lo para que seja usado à pesquisa da cura do câncer; se, eventualmente, uma companhia querer usá-lo para um propósito comercial, você será notificado e poderá decidir se consente e se quer receber por isso. Pode dizer "por seis meses", por exemplo. Com contratos inteligentes e blockchain [tecnologia de registro distribuída que dificulta fraudes], há uma grande oportunidade. O contrato andaria junto ao dado, que ficaria disponível apenas a partes relevantes e não seria usado a outros fins.
Seria preciso precificar o dado. Como? Poderia usar mecanismos de mercado como o das commodities [matérias-primas] e criar um mercado baseado em propósitos específicos. Para criar referência, usaríamos um token [semelhante a uma criptomoeda] nacional baseado em blockchain. O governo poderia dar um token para seu dado e, em vez de trocar dados, trocaria tokens, e o Ministério da Economia poderia tributar. Nossos dados estão na mão de dez companhias no mundo, que têm valor de centenas de milhões dólares e que monetizam esse dado.
Você transforma o dado pessoal em commodity. Quem regula o equilíbrio? Isso é importante porque pessoas pobres estariam dispostas a dar seu dado por muito menos do que pessoas que não precisam do dinheiro. O governo poderia determinar um preço mínimo e esse dado não poderia ser vendido por menos que isso, por exemplo.
Pretende trazer essa discussão ao Brasil? Claro, é por isso que estou aqui.
O país acabou de aprovar uma lei de proteção de dados, é um marco importante. Eu sei, e vocês precisam fazer isso porque precisam endereçar as preocupações com privacidade de hoje. Estamos informando a comunidade brasileira, acho que é uma forma de olhar para frente. Se um país quer usar inteligência artificial, precisa de conjuntos de dados, e se não usa inteligência artificial, fica para trás.
É preciso dar eficiência, também, à proteção de dados. Vários sites do governo não são 100% seguros e eventualmente os dados ficam expostos, aconteceu com o governo de São Paulo há poucos dias... Não é só o seu governo. Todos têm problemas com isso. Com blockchain, podemos prover a proteção. É preciso superar esse pensamento de incrementar aos enquadramentos e regulações passadas, especialmente nos países com governos eleitos em regimes democráticos.
Eles não têm tempo para pensar nessa inovação porque ficam presos para lidar com as crises. Por isso queremos essa rede global de cooperação. Os governos podem se beneficiar disso e vamos adorar criar um centro aqui no Brasil. Hoje, literalmente, assinamos acordo com Arábia Saudita.
O que o Japão está aprendendo com o desenvolvimento dessa ideia? Quatro milhões de pessoas têm problema de demência lá. Em até 20 anos, isso pode dobrar, então 4% da população terá demência. Em 2050, 40% terá mais de 65 anos. Para tentar curar a demência, é preciso olhar para dados de saúde, de genética, de estilo de vida, de moradia.
Se fosse possível cruzar dados clínicos e usar algoritmos de aprendizado de máquina, talvez conseguíssemos acelerar a cura para esses problemas. Estamos criando a primeira estrutura para esse sistema, trabalhando com múltiplos ministérios, academia e companhias para um modelo regulatório interessante. Se funcionar, podemos tentar convergir para isso.
Ao justificar o desemprego causado pela automação, fala-se muito nas novas opções de profissões que surgem. Que política o senhor sugere para realocar o trabalhador substituído? Na Ruanda, muitas mulheres estavam morrendo ao dar à luz e não era possível estocar sangue suficiente de diferentes tipos, então começaram a testar o uso de drone para entrega em áreas montanhosas que não contavam com estradas de acesso. Foi criada uma central com sangue resfriado e as pessoas recebiam SMS quando havia demanda. Em 45 minutos, o sangue era entregue por drone. Não precisou de eletricidade, de infraestrutura.
No entanto, não foi possível escalar por causa da regulação, que era espelhada na do avião, no modelo do século 20. Criamos uma regulação olhando para a frente, que levou cinco meses, e a Ruanda se tornou a primeira nação com uma ampla regulação para drones. Técnicos, operadores e reparadores desse sistema eram todos locais. Não precisaram de um diploma para isso, e quem ajudou no processo foi o governo.
| Folha de S. Paulo (publicado em 07-11-2019) | | | | Atualização tem como objetivo integrar Junta Comercial, prefeituras e órgãos responsáveis pelo licenciamento de companhias
Atualização feita na Junta Comercial de São Paulo em outubro para atender a lei da liberdade econômica sobrecarregou o sistema para a abertura de novas empresas.
A meta com a mudança é acelerar e digitalizar o licenciamento junto a órgãos como corpo de bombeiros e vigilância sanitária para novas companhias de baixo risco. Porém a navegação está lenta e trava em diferentes momentos, dizem contadores.
A secretaria de Desenvolvimento Econômico de SP diz que as falhas se devem à complexidade da integração de sistemas, maior já feita pela Jucesp, envolvendo muitos órgãos, prefeituras e a União.
Uma equipe técnica trabalha para solucionar a instabilidade em até 48 horas.
| Folha de S. Paulo | | | | Apenas uma das cinco áreas tem oferta no leilão desta quinta, e, assim como na véspera, só Petrobras e chineses aparecem
Após o segundo leilão sem concorrência, o governo reforçou discurso por mudanças nas regras de concessão de áreas do pré-sal.
No leilão desta quinta (7), apenas uma das cinco áreas teve oferta. Assim como no de quarta (6), só Petrobras e chineses compareceram.
Consórcio formado pela estatal brasileira e a CNODC levou a área de Aram, a maior delas, por R$ 5 bilhões e sem ágio no volume de óleo entregue ao governo.
"Tivemos dificuldade enorme [para realizar o megaleilão] para no final vendermos de nós para nós mesmos", afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Após a disputa desta quinta, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, reforçou que mudanças serão estudadas para melhorar a atratividade.
Além disso, o Planalto declarou apoio projeto de lei do senador José Serra (PSDB-SP) que acaba com o direito de preferência e flexibiliza o regime de partilha da produção.
A proposta dá ao governo o direito de optar por oferecer áreas nesse regime —que prevê presença estatal nos consórcios— ou em contratos de concessão, modelo preferido das petroleiras internacionais.
O modelo de partilha foi criado em 2010, com o pretexto de garantir maiores ganhos ao governo na exploração de petróleo. É obrigatório dentro do chamado polígono do pré-sal, área de 149 mil quilômetros quadrados no litoral da região Sudeste.
Até agora, foram realizados sete leilões de partilha. Os dois leilões desta semana foram os primeiros sem ágio desde a estreia do modelo, em 2013, com a área de Libra.
Governo e especialistas citam três fatores para a ausência de estrangeiras: a expectativa por mudanças para regras mais favoráveis, o direito de preferência da Petrobras e a compra de áreas do pré-sal nos últimos anos.
Para esta quinta, a Petrobras havia demonstrado interesse em exercer preferência para operar em três áreas, mas só fez oferta para uma. Para o governo, tirou das estrangeiras a possibilidade operar as outras.
| Folha de S. Paulo | | | | Objetivo é cortar custos e adequar demanda a serviços digitais
Bradesco, Itaú e Banco do Brasil vão fechar cerca de 1.200 agências até o final de 2020, em um esforço que atribuem à transformação da demanda dos clientes. A medida, acompanhada de PDVs (programas de demissão voluntária), serve para reduzir custos em um período em que as receitas dos bancos podem ser afetadas pela queda dos juros às taxas mínimas históricas.
Os grandes bancos começam a manifestar, também, preocupação com a concorrência das fintechs (empresas que usam tecnologia para oferecer serviços financeiros) e começam a ajustar suas gigantescas estruturas e custos a essa nova realidade.
Assim, a diminuição da presença física dos três maiores bancos do país vem acompanhada de volumes mais altos de despesas e investimentos mais fortes em tecnologia da informação e nos canais digitais.
O fechamento de agências é puxado pelos dois maiores bancos privados do país, que deixarão de atender em 800 pontos entre este e o próximo ano. O Banco do Brasil, que não tem uma projeção específica sobre o fechamento de agências, já encerrou 417 instalações apenas neste ano.
Até o terceiro trimestre deste ano, Bradesco, Itaú e Banco do Brasil já fecharam 749 agências em comparação a um ano atrás.
Essa redução foi mais visível no BB, que diminuiu em 11% suas estruturas tradicionais no período, para 3.684 agências. Já o número de instalações que considera digitais e especializadas ficou praticamente estável.
Bradesco e Itaú, por sua vez, diminuíram em 1,8% e 5,7%, respectivamente, o número de agências físicas disponíveis aos seus clientes no período.
Entre os grandes que têm ações negociadas em Bolsa, apenas o Santander seguiu na contramão e teve uma alta de 1,8% no número de instalações.
Em termos gerais, agências especializadas são voltadas para o atendimento de segmentos específicos, como o corporativo de pequeno ou grande porte. Já as digitais são agências físicas com horário de atendimento ampliado, mais atendimento pessoal, mas também com ferramentas e serviços automatizados. Também têm permitem o contato com o gerente da conta ou com especialistas de investimentos por videoconferência, por exemplo.
Para Vitor França, economista do SCPC Boa Vista (Serviço Central de Proteção ao Crédito), não são todas as regiões do país que conseguem receber bem essas mudanças. Ele diz que, ao cruzar informações de renda e acesso à internet com o fechamento de instalações, é possível notar que esse movimento acontece de forma intensa em áreas mais ricas.
“Muita gente de regiões com menor acesso à internet ou renda mais baixa ainda são extremamente dependentes de agências físicas. O limite para o encerramento de agências é exatamente o fato de que essas instituições são grandes e chegam a lugares que essas novas concorrentes não chegam”, acrescenta.
De acordo com o diretor sênior de instituições financeiras da Fitch Ratings, Claudio Gallina, mesmo que o ambiente das fintechs ainda seja algo relativamente novo no sistema financeiro, já é possível ver impactos em alguns segmentos –como o de maquininhas de cartões e meios de pagamentos–, bem como um esforço significativo dos grandes bancos em não ficar para trás.
“Apesar de vermos reduções de agências e de pessoal, também observamos altos investimentos em TI [tecnologia da informação] e gastos decorrentes de toda essa movimentação. Há aquisições de novas companhias tecnológicas, aportes de dinheiro para modernização de sistemas e os custos recorrentes da decisão de enxugamento das estruturas”, afirma Gallina.
No Itaú, as despesas com pessoal cresceram 4,2%, em parte por causa do PDV avberto no meio do ano. No Bradesco, que iniciou o PDV em agosto, a alta foi de 12,9%.
| Folha de S. Paulo (publicado em 07-11-2019) | | | | As revisões do PIB anual são feitas nos dois anos seguintes à primeira publicação
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta sexta-feira (8) a última revisão do PIB de 2017, que apresentou expansão de 1,3%. O dado divulgado anteriormente apontava um crescimento da economia brasileira de 1,1% naquele ano.
De acordo com o instituto, a revisão para cima foi puxada, principalmente, pelo consumo das famílias. Do ponto de vista da produção, a agropecuária e os serviços tiveram desempenho melhor que o estimado anteriormente.
Aquele foi o primeiro ano de expansão após as retrações verificadas em 2015 (-3,5%) e 2016 (-3,3%). Desde então, o PIB tem mantido o mesmo ritmo de fraco crescimento e ainda está abaixo do patamar verificado antes da recessão iniciada em meados de 2014.
Em termos nominais, o PIB (medida da produção de bens e serviços no país em um determinado período) alcançou R$ 6,583 trilhões em 2017. O PIB per capita ficou em R$ 31.833,50 uma alta de 0,5%.
As revisões do PIB anual são feitas nos dois anos seguintes à primeira publicação, com base em novas informações obtidas pelo instituto.
No início de dezembro, o IBGE divulgará o PIB do terceiro trimestre de 2019 e poderá também revisar os dados referentes a 2018 e ao primeiro semestre deste ano.
Do ponto de vista da oferta, o desempenho dos diversos setores econômicos ficou da seguinte forma: agropecuária (de +12,5% para 14,2%), indústria (mantido em -0,5%) e serviços (de +0,5% para +0,8%).
Sob a ótica da demanda, os novos resultados são: consumo das famílias (de +1,4% para 2,1%), consumo do governo (de -0,9% para -0,7%), investimentos (de -2,5% para -2,6%), exportações (de +5,2% para +4,9%) e importações (de +5,0% para +6,7%).
A taxa de investimentos, que atingiu o pico de 20,9% em 2013, teve em 2017 o pior resultado da série iniciada em 1995 (14,6%).
Segundo o IBGE, a indústria teve sua quarta queda anual consecutiva. Os segmentos extrativo, de transformação e eletricidade e gás apresentaram crescimento, sendo a queda do conjunto da indústria explicada unicamente pelo recuo de 9,2% da atividade de construção.
“A indústria de transformação cresceu 2,3% no ano, interrompendo uma série de três anos consecutivos de queda. As atividades que mais contribuíram para esse crescimento foram a fabricação de equipamentos de informática e de automóveis que registraram elevação em volume de 23,3% e 18,5%, respectivamente”, diz o IBGE.
Apesar do crescimento em 2017, a indústria de transformação ainda se encontrava num nível 15,0% abaixo do seu patamar máximo, observado no ano de 2013.
Dentro dos serviços, a maior contribuição veio do comércio que, após dois anos seguidos de quedas, registrou crescimento de 2,3%.
Em relação ao consumo das famílias, destacam-se a venda de produtos como telefones celulares (+13,0%), aparelhos de TV, rádio e som (+17,7%), eletrodomésticos (+10,6%) e computadores e periféricos (+15,8%).
O IBGE destacou o impacto positivo da liberação de saques das contas inativas do FGTS naquele ano sobre os resultados.
| Folha de S. Paulo | | | | O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2017 cresceu mais do que o estimado anteriormente: a alta passou de 1,1% para 1,3%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nas Contas Nacionais Anuais. A estimativa anterior tinha como base as Contas Nacionais Trimestrais.
Em 2017, o PIB somou R$ 6,583 trilhões. O PIB per capita foi de R$ 31.834.
O resultado da agropecuária em 2017 saiu de um aumento de 12,5% para 14,2% e o PIB de serviços melhorou de alta de 0,5% para 0,8%. Já o PIB da indústria permaneceu com queda de 0,5%.
Pela ótica da demanda, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) foi revista de queda de 2,5% para recuo de 2,6%. O consumo das famílias passou de alta de 1,4% para avanço de 2,1%, enquanto o consumo do governo saiu de queda de 0,9% para recuo de 0,7%.
As exportações passaram de aumento de 5,2% para 4,9%, enquanto o resultado das importações foi revisto de uma elevação de 5,0% para 6,7%.
A taxa de investimento de 2017 foi de 14,6%. A taxa de poupança ficou em 12,0%.
| Tribuna PR (publicado em 08-11-2019) | | | | O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,01% na primeira quadrissemana de novembro, acelerando frente ao resultado do fechamento de outubro, quando o indicador caiu 0,09%.
Três das oito classes de despesas analisadas registraram acréscimo no período, sendo que a principal contribuição foi do grupo Alimentação (-0,28% para -0,07%). O destaque, segundo a FGV, foi o item frutas, que saiu de -2,20% para -0,29%.
Também registraram acréscimo nas taxas de variação os grupos Habitação (-0,40% para -0,21%), com influência de tarifa de eletricidade residencial (-3,33% para -1,99%); e Vestuário (0,13% para 0,35%), com destaque para roupas (0,15% para 0,41%).
Por outro lado, desaceleraram no período os segmentos de Transportes (0,20% para 0,16%), beneficiado por gasolina (0,87% para 0,61%); Educação, Leitura e Recreação (-0,03% para -0,06%), influenciado por boneca (0,03% para -0,84%); e Despesas Diversas (0,38% para 0,36%), com contribuição de alimentos para animais domésticos (0,53% para 0,31%).
Também registraram decréscimo nas taxas de variação os segmentos de Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 0,28%), por influência de produtos farmacêuticos (0,13% para -0,13%); e Comunicação (-0,09% para -0,10%), com destaque para tarifa de telefone móvel (-0,13% para -0,16%).
Influências individuais
Segundo a FGV, os itens que mais contribuíram com a alta do IPC-S foram plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,56%), gasolina, aluguel residencial (mesmo com a desaceleração de 0,45% para 0,40%), taxa de água e esgoto (apesar do alívio de 0,92% para 0,84%), e contrafilé (4,83% para 6,18%).
Já as principais influências individuais de baixa foram energia elétrica, cebola (-24,22% para -24,62%), mamão papaia (a despeito do ganho de força de -27,15% para -19,27%), batata inglesa (mesmo com a deflação menor, de -8,41% para -7,0%), e leite longa vida (-1,0% para -1,95%).
| Tribuna PR | | | | A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a proposta de reduzir de 14% para 0% a alíquota de importação na aquisição de embarcações utilizadas para a cabotagem. A informação é do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que postou sobre o tema em sua conta no Twitter nesta quinta-feira (7).
Segundo o ministro, a mudança significa uma redução de custo na aquisição de frota de no mínimo 40%. A alteração faz parte do pacote de incentivos da pasta comandada por Tarcísio para a navegação de cabotagem no Brasil.
Como já mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, o ministério deve propor ao Congresso, por meio de projeto de lei ou editando uma medida provisória, mudanças na legislação para flexibilizar as regras do setor, e espera com isso triplicar o crescimento do transporte de cabotagem no País, chegando em 30% ao ano.
Em sua rede social, Tarcísio afirmou que a decisão da Camex “é um aceno imenso para quem está disposto a investir no setor, gerar empregos, movimentar toda cadeia produtiva e contribuir para ampliar a participação da cabotagem na matriz de transportes do Brasil”. “E vêm aí mais novidades do #BRdoMar”, disse.
| TRribuna PR (publicado em 07-11-2019) | | | | A tecnologia desempenha um papel importante em muitas áreas de nossas vidas, possibilitando que o acesso à informação seja cada vez mais rápido, produzindo uma transformação na maneira como consumimos e nos relacionamos com os dados . O ambiente de negócios está se envolvendo mais nessa constante evolução tecnológica. O setor industrial vem incorporando gradualmente maiores usos de automação e conectividade.
O conceito da Indústria 4.0 se refere a alguns aspectos que você certamente ouviu: quarta revolução industrial, indústria inteligente, indústria interconectada ou indústria cibernética . Todas essas definições se referem ao uso de tecnologias para tornar o processo de fabricação mais ágil, flexível e perceptível para os clientes.
Mas certamente você está interessado em saber o que implica uma quarta revolução no setor, quais são seus benefícios e como você pode implementá-la em seus negócios.
O que é a indústria 4.0?
O conceito de indústria 4.0 refere-se à chamada quarta revolução industrial . Isso envolve a transformação digital da indústria, com a integração e digitalização de todos os processos industriais que compõem a cadeia de valor , caracterizados por sua adaptabilidade, flexibilidade e eficiência que permitem atender às necessidades dos clientes no mercado atual.
O setor 4.0 representa um salto qualitativo na organização e controle de todo o valor da cadeia ao longo do ciclo de vida da fabricação e entrega do produto. Isso produz uma mudança de paradigma para as indústrias, como a Deloitte University Press explica em seu vídeo
O setor 4.0 utiliza tecnologias digitais para reagir mais rapidamente às mudanças do mercado, oferecer produtos mais personalizados e aumentar a eficiência operacional .
Essa mudança de paradigma no setor 4.0 é baseada nos seguintes princípios :
Interoperabilidade: a capacidade de comunicação de todos os elementos da fábrica, sistemas ciber-físicos, robôs, sistemas de informações corporativas, produtos inteligentes e pessoas, além de sistemas de terceiros.
Descentralização: a capacidade de projetar subprocessos autônomos dentro da fábrica com elementos ciber-físicos com capacidade de tomar decisões autonomamente.
Análise em tempo real: a capacidade de coletar e analisar grandes quantidades de dados (Big Data) que permitem o monitoramento, controle e otimização de processos, facilitando qualquer resultado e decisão derivada do processo imediatamente e a qualquer momento.
Virtualização: a capacidade de gerar uma cópia virtual da malha coletando dados e modelando processos industriais (físicos), obtendo modelos de plantas virtuais e modelos de simulação.
Orientação ao serviço: a capacidade de transferir o novo valor gerado para o cliente na forma de novos serviços ou serviços aprimorados com a exploração de novos modelos de negócios disruptivos.
Modularidade e escalabilidade: flexibilidade e elasticidade para se adaptar às necessidades da indústria e dos negócios em todos os momentos, com a capacidade de escalar a capacidade técnica do sistema de acordo com os requisitos técnicos exigidos pela evolução da demanda de negócios em cada caso.
Quais são os benefícios do setor 4.0?
Maior produtividade e melhor gerenciamento de recursos.
Tomada de decisão mais eficiente com base em informações reais .
Processos produtivos otimizados e integrados
Aumente a flexibilidade para obter uma produção em massa e personalizada em tempo real.
Comunicação direta entre clientes e organizações , o que significa que podemos entender melhor o que os clientes precisam.
Redução do tempo de fabricação, tanto no design de novos produtos quanto no merchandising deles.
Redução do percentual de defeitos ou encolhimento nas fábricas, pois será possível testar os protótipos de maneira virtual e as linhas de montagem serão otimizadas.
| Ind4.0 | | | | Leandro Sekito e Evandro Badia, executivos da companhia francesa de inovação Dassault Systèmes estiveram no 1º Encontro da Manufatura 4.0, promovido pela Teclógica na última semana em Blumenau. Eles apresentaram mudanças impulsionadas pela transformação digital. Evento trouxe ainda exemplos de fábricas em linha com a inovação.
Como manter a indústria brasileira competitiva frente a um novo cenário econômico mundial? Quais as inovações que chegam ao chão de fábrica e quais os resultados que elas trazem aos negócios? Estas e outras perguntas foram os destaques do 1º Encontro da Manufatura 4.0, promovido pela Teclógica na última semana, em Blumenau (SC).
Entre os destaques do evento esteve a participação de Leandro Sekito e Evandro Badia, especialistas da companhia francesa de inovação Dassault Systèmes, da qual a Teclógica é parceira na América Latina. Os executivos falaram sobre a importância do investimento em novas tecnologias para a competitividade da indústria e a maturidade brasileira frente a este cenário.
“O Brasil sempre foi um país de muitas oportunidades e que está avançando positivamente para tornar sua economia mais aberta. O modelo anterior que tínhamos seguia um formato de proteção, mas com a ajuda da tecnologia o país estará melhor preparado para responder à concorrência internacional. Teremos muitos avanços positivos nos próximos anos”, salientaram.
“O segmento industrial sofreu muito nos últimos anos e entende com muita clareza a necessidade da busca pela eficiência. Neste sentido, é fundamental ter monitoramento de diferentes variáveis, como grau de satisfação dos consumidores, estimativa de demanda do mercado, anseios dos consumidores/clientes, eficiência na manufatura, planejamento adequado da manufatura.
Essas tarefas representam reais desafios, e é aqui que soluções digitais ganham um papel fundamental: capturar, combinar e tratar os dados, transformando-os em informações, e apresentá-los no contexto correto, no sentido de suportar a tomada de decisão. Quando uma empresa toma decisões corretas nas camadas operacional, tática e estratégica, naturalmente atingirá a eficiência necessária”, comentaram os executivos, reforçando que soluções como as desenvolvidas pela Dassault e comercializadas pela Teclógica, como o sistema Delmia Apriso, apoiam nesta transformação essencial para o crescimento.
Renascimento industrial no Brasil: é possível?
Para a equipe da Dassault, ainda existem alguns desafios que precisam ser superados para que o país se adeque ao novo cenário da indústria, no contexto da Manufatura 4.0: engajamento e alinhamento de expectativa entre as equipes envolvidas, eventuais experiências equivocadas que coloquem em dúvida as vantagens tecnológicas, custo de mão-de-obra e visões imediatistas dos resultados são alguns deles.
“Apesar dos desafios, acreditamos que as empresas brasileiras estão, sim, preparadas para este novo momento do setor. Este perfil reativo da indústria é bastante comum em economias emergentes, mas o país hoje se equipara, em termos de desafios, a nações desenvolvidas. Isso porque há um momento global de revisão de conceitos e essa era da inovação e da informação traz desafios muito similares para as indústrias de todo o mundo. A comunicação e a criatividade brasileiras, tão bem reconhecidas, serão facilitadoras para o sucesso da Indústria 4.0 no país”, reforçaram.
Por fim, Leandro Sekito e Evandro Badia salientaram que há um novo momento na maneira como as empresas atuam e mensuram seu sucesso. “Houve o tempo em que comprar mais uma máquina ou expandir uma linha de produção eram sinônimos de aumentar o valor das empresas.. Hoje as variáveis intangíveis, como a capacidade de entender seus clientes e em geral o mercado em que atuam, bem como a capacidade de inovação, ganham cada vez mais importância”, finalizaram.
Novo posicionamento no mercado de tecnologia para a indústria
Durante o 1º Encontro da Manufatura 4.0, a Teclógica apresentou ainda o case do Grupo Boticário, que com o apoio da empresa conseguiu modernizar o chão de fábrica para a melhoria de processos, redução de custos e mais controle sobre a gestão. Um painel com as três empresas fechou o evento, discutindo a era digital para o mercado brasileiro e exemplificando o dia a dia de quem aposta em soluções para otimizar a produção.
O encontro marcou um novo posicionamento da Teclógica, que acaba de anunciar a promoção do executivo Aloísio Arbegaus como diretor comercial da companhia. A companhia reforça assim sua visão estratégica de se consolidar como uma fomentadora da Manufatura 4.0.
“Nosso objetivo é reforçar a atuação da Teclógica no Brasil e em toda a América Latina enquanto parceira da Dassault Systèmes na comercialização, implantação e manutenção da solução Delmia Apriso e Delmia Ortems. Estamos nos consolidando como uma empresa que garante atuação de ponta a ponta com o cliente, garantindo uma entrega otimizada, de qualidade e com resultados visíveis”, destacou Aloísio.
O 1º Encontro da Manufatura 4.0 contou também com o apoio de entidade da região como o Sintex e o Simmeb.
Sobre a Teclógica
Fundada há 25 anos, a Teclógica é uma empresa especializada na gestão de TI e Negócios que oferece ao mercado serviços de desenvolvimento e gerenciamento de aplicações, e produtos para os mais diferentes segmentos do mercado, como construção civil, comunicação corporativa e gestão de contratos. Com sede em Blumenau (SC), a empresa conta com atuação em todo território nacional e na América Latina.
| Ind4.0 | | | | Todas as revoluções que vivenciamos, acompanhamos ou estudamos têm algo em comum, a conexão entre tecnologias que impulsionam e geram disrupções. Do surgimento do tear mecânico até o lançamento de aplicativos, por exemplo, de transportes, como o Uber, a sociedade passou e passa por inúmeras transformações, que trazem naturalmente mudanças, inclusive nas formas e maneiras de se trabalhar.
A mais recente transformação veio em decorrência da Quarta Revolução Industrial, também conhecida por Indústria 4.0, que trouxe consigo inúmeras tecnologias impulsionadoras que geram megas tendências e disrupções sem precedentes e que emergiram com ainda maiores impactos durante a próxima década.
Um dos mercado que representa esta mudança é o de mobilidade urbana, tanto no Brasil quanto no mundo. Os taxistas que, assim, como os artesãos da indústria 1.0 eram detentores de grande conhecimento sobre seu ofício, sentiram grandes impactos durante as suas devidas revoluções.
O conhecimento invejável sobre a geografia e locomoção nas cidades e Megas metrópoles como por exemplo São Paulo, construído durante anos de treino e trabalho, passaram a enfrentar a concorrência de motoristas de plataformas, esse “conhecimento digital”, permite que uma pessoa somente habilitada a dirigir, possa navegar facilmente pelas menos conhecidas vias da cidade, isso só é possível por meio da conexão de tecnologias, como mapas que somados a satélites, nos deram o GPS, que juntamente com a economia compartilhada e plataformas mobiles evoluíram para o Waze, que novamente somados com economia sob demanda e e-commerce nos habilitaram os apps de mobilidade como o Uber, permitindo trazer o melhor custo benefício ao setor.
Assim como na Inglaterra do século XVII, a tecnologia rompeu a barreira do conhecimento pessoal, não era mais necessário anos de treinamento para formar um artesão, apenas instruções de operação de máquinas e a abundante oferta de mão de obra, gerou impactos sem precedentes na indústria têxtil e posteriormente em outras.
Agora novamente é possível observar a mesma dinâmica no mercado de transporte pessoal. Com essa “mecanização”, derruba-se uma barreira de entrada, o conhecimento intrínseco da geografia da cidade. A existência desse conhecimento é muito bem observado em Londres, onde por exemplo, para se obter a licença de trabalho nessa profissão, se faz necessário passar por treinamentos extensivos, aprendendo a navegar entre milhares de ruas e lugares da cidade, posteriormente validado por um conjunto rigoroso de exames aplicados por policiais.
Com oferecimento desse mecanismo tecnológico de grande acessibilidade, em virtude da difusão dos smartphones, somados a crise econômica que deixou milhares de pessoas desempregadas, inclusive na cidade de São Paulo, criou-se ambiente perfeito para uma revolução. Essa nova tecnologia de navegação foi impulsionadora para a disrupção do Uber, um dos principais players do mercado até hoje.
O aumento da oferta do serviço de transporte individual, naturalmente ocasionaria na redução dos preços oferecido. Essa variação é simplesmente explicada pela própria lei de oferta e demanda. O mercado regulado restringe a oferta e não permite que se chegue a um preço mais baixo dado a baixa concorrência.
Quando o setor passou ser mais concorrido, melhora-se a qualidade e reduz-se os preços praticados. A recente pesquisa Origem-Destino feita pelo Metrô revelou que, diariamente, são realizadas 362,4 mil viagens por aplicativos, contra 112,9 mil feitas pelos táxis comuns. Ou seja, as corridas feitas por apps já superam em três vezes os táxis, isso só na cidade de São Paulo.
Com a redução dos valores estabelecidos para o serviço de transporte pessoal muitas pessoas puderam se beneficiar dessa comodidade, fenômeno parecido com o observado durante a primeira fase da revolução industrial na Inglaterra onde milhares de pessoas puderam ter acesso a roupas leves e de qualidade.
Os taxistas usufruíram duas proteções, sendo a proteção do mercado regulado e, a do conhecimento do ofício. A quebra dessa segunda, por meio da “mecanização” proporcionada pelo Waze, permitiu que mais pessoas estivessem aptas para prestar esse serviço e nem mesmo o mercado regulado foi capaz de deter a onda de mudança, exemplificando muito bem os efeitos de uma revolução .
A plataforma de conexão dessa legião de novos prestadores, propiciada pela empresa Uber, gerou uma disrupção, impactando na sociedade local, assim como mudando o hábito de locomoção urbana de muitas pessoas, impactando na economia, gerando renda para milhares de famílias e ativando o mercado. Esses são os efeitos de uma revolução.
Outros efeitos que poderíamos rapidamente classificar são: a diminuição do faturamento de estacionamentos particulares, redução de arrecadação de estacionamentos públicos (zona azul), redução de vendas de veículos, redução de faturamento de apólices de seguros de automóveis entre outras. É preciso olhar atentamente para o futuro próximo com o entendimento de tecnologias impulsionadoras e disruptivas, analisando as megatendências e verificando o quanto o seu mercado de atuação é vulnerável.
Sem dúvida a quarta revolução traz naturalmente muitas ameaças, mas também outras oportunidades para novos players e stakeholders, até o presente momento a civilização em sua maior parte vem sendo a grande privilegiada. Assim, podemos concluir que a população está se locomovendo com mais facilidade, passa menos tempo “presa” em trânsitos e ainda paga-se menos por um serviço de qualidade.
* Marcelo Souza é CEO da Indústria Fox, pioneira na reciclagem de refrigeradores com destruição dos gases do efeito estufa e responsável pelo projeto TudoBônus.
| Ind4.0 | | | | Caminhões e ônibus emplacados até outubro superam as 106 mil unidades
A venda de veículos pesados somou no acumulado do ano 106,8 mil unidades, registrando alta de 39,3% sobre iguais meses do ano passado. O crescimento decorre da demanda aquecida tanto por caminhões como ônibus. Os números foram divulgados pela Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionários.
Com 23 úteis, o mês de outubro anotou 12,2 mil emplacamentos de pesados, volume 7,9% maior na comparação com setembro, que teve dois dias úteis a menos. O crescimento em outubro foi semelhante ao anotado pelos veículos leves.
A análise por segmento mostra que nestes dez meses foram emplacados no País 84,2 mil caminhões. O total é 37,9% maior que o de igual período de 2018 e tem como principais motivos o aumento do volume de vendas de extrapesados para o transporte de grãos e a retomada dos negócios no varejo, com aumento da venda de veículos de médio porte.
O licenciamento de ônibus nestes dez meses teve 22,5 mil unidades, resultando em alta de 44,4% sobre os mesmos dez meses do ano passado. A razão para isso são as licitações para renovação de frotas urbanas, mas as empresas de transporte intermunicipal e interestadual também estão investindo na troca e ampliação do número de veículos.
| CIMM | | | | 33 postos de combustíveis com irregularidades são notificados
Trinta e três postos de combustíveis irregulares foram notificados pela Polícia Civil em Curitiba e Região Metropolitana. A fiscalização ocorreu entre os dias 1.° e 6 de novembro. Os estabelecimentos notificados estavam sem o alvará na polícia ou com a documentação atrasada - que deve ser atualizada todos os anos. Ao todo, foram fiscalizados 39 postos na primeira vistoria e 33 deles tinham irregularidades, o que corresponde a 84,6%.
“Essas fiscalizações conseguem constatar irregularidades. Nós estamos intensificando as vistorias desses locais e começamos pelos que sabemos que não têm alvará na Deam”, explica o delegado chefe da Delegacia Especializada de Explosivos, Armas e Munições (Deam), Adriano Chohfi.
A delegacia tem a competência de fiscalizar e controlar a fabricação, depósito, armazenamento, comércio, transporte e uso de produtos controlados - explosivos ou não. “Nas fiscalizações, nós verificamos se há o alvará e também questões de segurança no local”, relata Chohfi.
Além do alvará da Polícia Civil, a Deam também verifica as demais documentações que os postos devem ter, como alvará do Corpo de Bombeiros e Vigilância Sanitária. “Nós fazemos um trabalho em conjunto, se não estiver tudo em dia, nós notificamos o estabelecimento”, conta o delegado.
Os 33 postos irregulares foram notificados e devem se adequar às normas de segurança em um prazo de 30 dias. Caso isso não ocorra, a Deam irá comunicar a falta de alvará e pode vir a interditar o local, já que oferece risco aos consumidores, segundo a polícia.
As empresas que buscam regularizar o alvará na Polícia Civil, deve procurar a Deam, na Rua Ermelino de Leão, 513, no bairro São Francisco, em Curitiba.
Outras fiscalizações
Além da intensificação da fiscalização nos cerca de 400 postos em Curitiba e Região Metropolitana, segundo a Deam, locais que contenham venda de fogos de artifício também serão vistoriados no fim deste ano. “Nós também somos responsáveis por esse tipo de produto e iremos começar em meados de novembro a fiscalizar as vendas ilegais”, afirma o delegado.
A Deam não divulgou os nomes nem os bairros onde ficam os postos fiscalizados.
| Gazeta do Povo (publicado em 07-11-2019) | | | |
Gregor Grandl, senior partner na Porsche Consulting Alemanha, apresentou os projetos da empresa ligados à mobilidade aérea autônoma e dados sobre o tráfego brasileiro e o futuro do transporte no mundo no Welcome Tomorrow. O evento realizado em São Paulo até domingo (10) reúne as maiores inovações de como vamos viver no futuro em diferentes áreas.
De acordo com o executivo, São Paulo é a quinta cidade mais congestionada do mundo. Não à toa, o paulistano perdeu, em média, 154 horas no trânsito em 2018. “Precisamos mudar nosso comportamento. Ainda vamos ao trabalho no mesmo horário de rush, dirigimos o carro sozinhos e evitamos o transporte público”, criticou Grandl.
Enquanto em Londres, na Inglaterra, 45% das pessoas utilizam transporte público, esse índice cai para 20% em São Paulo (SP). “Se queremos reduzir nosso problema de tráfego, temos que mudar nosso comportamento, investir em infraestrutura e novos modais, como veículos aéreos autônomos”, avaliou.
Segundo Grandl, existem hoje 200 projetos de carros aéreos autônomos no mundo, também conhecidos como eVOLTs, 48% deles na América e 32% na Europa. No entanto, “apenas de 5 a 10 deles serão bem-sucedidos.” “O potencial global de mercado dos eVOLTs é de 200 mil unidades para táxis aéreos, o que corresponde a US$ 220 bilhões”, destacou.
O gargalo do Brasil, contudo, está exatamente na carência de infraestrutura. São Paulo, por exemplo, tem apenas cinco espaços para pouso — o que permitirá o voo de 120 veículos aéreos autônomos. Para que esse número seja multiplicado por sete (1.020 eVOLTs), a cidade terá de criar mais 95 helipontos (totalizando 100). “Sou fã do transporte público e acredito que uma solução de fatores, incluindo os veículos aéreos autônomos, podem reduzir o tráfego nas grandes cidades, como São Paulo.
| Gazeta do Povo (publicado em 07-11-2019) | | | | Crescimento nas vendas às montadoras é ofuscado pela queda nas exportações
O faturamento do setor de autopeças registrou alta de 7,8% no acumulado de janeiro a setembro sobre iguais meses do ano passado. O crescimento do setor continua puxado pelas vendas às montadoras, que subiram 11,3% pela comparação interanual. As exportações, porém, caíram 6,4% na análise em reais e 13,3% em dólares. Os números foram divulgados pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
De acordo com a entidade, a receita proveniente das exportações permanecerá em declínio enquanto persistir a retração no mercado argentino.
As vendas ao mercado de reposição cresceram 6,3%. A contribuição é menor que a das montadoras, mas ajuda as perdas com o mercado externo. Com menos embarques, a fatia das exportações no faturamento de 2019 caiu para 16,7% e a do mercado de reposição ficou em 13,6%. Essa diferença era superior a 5 pontos porcentuais até o segundo semestre do ano passado. A participação das montadoras no faturamento de 2019 está em 65,1% (os 4,5% restantes são vendas intrassetoriais, feitas de um fabricante de autopeças para outro).
EMPREGOS E CAPACIDADE INSTALADA
Ainda de acordo com o Sindipeças, o emprego nacional no setor recuou pelo oitavo mês consecutivo. No acumulado até setembro a queda é de 3,5%. Em contrapartida, a utilização da capacidade instalada cresceu 1,4 ponto porcentual na comparação com os mesmos nove meses de 2018 e desde maio deste ano anota taxas superiores a 70%.
| Automotive Business (publicado em 07-11-2019) | | | | No terceiro trimestre, valor soma R$ 115,7 bilhões; saldo das carteiras cresce 25% e atinge R$ 238,9 bilhões
O total de crédito utilizado para o financiamento de veículos aumentou 28,5% no terceiro trimestre em comparação com mesmo período do ano passado ao somar R$ 115,7 bilhões, segundo dados divulgados pela Anef, associação que reúne os bancos de montadoras.
Com isso, o saldo total da carteira de veículos cresceu 25,3%, chegando a R$ 238,9 bilhões contra os R$ 190,6 bi de um ano atrás.
“Os números desse terceiro trimestre reafirmam uma recuperação importante no setor automotivo, principalmente nas vendas financiadas. Fatores macroeconômicos, como a queda da taxa básica de juros, têm gerado mais previsibilidade ao mercado, o que favorece a decisão do tomador de crédito”, analisa o presidente da Anef, Paulo Noman.
Os negócios feitos via CDC (crédito direto ao consumidor) subiram 25,7% no período, atingindo R$ 235,2 bilhões. No segmento de veículos leves (automóveis e comerciais leves) o CDC continua registrando resultados expressivos se comparado às demais modalidades de crédito, atingindo 53% do total das formas de pagamento ao longo do terceiro trimestre.
Em caminhões e ônibus, o CDC continua ganhando espaço com relação ao Finame: no acumulado de janeiro a setembro, a modalidade representou 44% de todas as vendas. Há um ano, essa fatia do CDC era de 27%. Como resultado desta mudança, o Finame registrou uma queda de 19%, passando de 55% em 2018 para 36% neste ano.
| Automotive Business (publicado em 07-11-2019) | | | | Projeto visa impulsionar a criação de soluções para a redução de custos e aumento da eficiência
O Grupo PSA lançou um desafio tecnológico para startups no Brasil focada em dois temas: gestão de frota digital e experiência do cliente paperless e faz parte do contexto da transformação digital da companhia na América Latina. O projeto também é parte do Programa Nexos, feito em parceria com o Sebrae, (Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas) e visa impulsionar a criação de soluções inovadoras em temas que contribuem para a redução de custos e aumento da eficiência.
Por meio de critérios bem definidos, as startups selecionadas receberão todo o suporte previsto pelo programa, como o acesso a serviços de incubação e aceleração, investimentos diretos em pesquisa, desenvolvimento, inovação e implementação de tecnologias, produtos, serviços e soluções para o setor automotivo.
“Trabalhar com as startups nesse desafio é uma oportunidade de darmos visibilidade a seu trabalho, valorizando sua agilidade e pensamento flexível e de ruptura. Ao mesmo tempo, para nós, é uma forma de resolvermos problemas específicos internos que possuímos e onde nossas soluções atuais podem ser otimizadas com novas ideias. É um processo ganha-ganha, onde podemos testemunhar que a transformação digital veio para ficar e para mudar radicalmente tudo o que fazemos e como fazemos”, afirma Jean Mouro, vice-presidente sênior de operações monozukuri do Grupo PSA América Latina.
“O Programa possibilita a conexão de grandes e médias empresas com startups de todo País, contribuindo para a criação de um ambiente de negócios propício ao desenvolvimento de soluções tecnológicas e pequenas empresas inovadoras”, completa o diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick.
| Automotive Business (publicado em 07-11-2019) | | | | Anfavea pede previsibilidade para 2020, sem interrupção nas linhas de crédito
A venda de máquinas agrícolas e rodoviárias em outubro somou 4,2 mil unidades, anotando queda de 15% em relação a setembro, apesar de este ter tido dois dias úteis a menos (21, ante os 23 de outubro). No acumulado dois dez meses foram 37,1 mil unidades, total 6,3% mais baixo que em iguais meses do ano passado, apesar da safra recorde de 240 milhões de toneladas de grãos que se aproxima. Os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
A queda se acentuou em relação ao acumulado até setembro, em que a retração era de 5,7%. Para atingir a projeção anual, de 46 mil unidades, será preciso vender 8,9 mil unidades nos dois últimos meses do ano. É verdade que o fim do ano é favorável à venda de tratores de rodas, mas o segmento acumula queda de 12,6% na comparação interanual. A análise por faixa de potência mostra queda de 16,8% nos modelos até 80 cavalos e 18,8% naqueles entre 81 e 130 cv, as duas faixas com maior demanda. Os modelos acima de 130 cv (que respondem por 28% das vendas) registraram alta pequena alta de 3,3%.
“Este ano [de 2019] nós já passamos a régua. Para 2020 precisamos contar com um ano de 12 meses em vez de 10, sem interrupção nas linhas de financiamento e com previsibilidade”, afirma o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
A queda na venda de máquinas foi atenuada pelo bom desempenho das retroescavadeiras. O segmento somou até outubro mais de 3 mil unidades e revelou alta de 81,3% sobre iguais meses do ano passado. As colheitadeiras também contribuíram para reduzir a retração do setor. Até outubro foram repassadas à rede 4,3 mil unidades, 5,8% a mais que nos mesmos meses de 2018.
EXPORTAÇÕES ESTÁVEIS, APESAR DA ARGENTINA
Embora as exportações de veículos acumulem queda de 34,7%, a venda de máquinas ao exterior registra pequena alta de 0,7%, com 10,8 mil unidades exportadas. Os embarques de tratores de rodas (5,4 mil unidades até outubro) recuaram apenas 1,3% e os tratores de esteiras (3 mil unidades no período) anotaram alta próxima a 15%. O Brasil vem expondo esse tipo de máquina para a América do Norte, o que ajuda a minimizar a menor demanda para a Argentina. A venda de retroescavadeiras ao exterior somou 1,9 mil unidades e cresceu 3% no período.
PRODUÇÃO TOTAL CAI 13,4%
A produção de máquinas até outubro somou 46,4 mil unidades, recuando 13,4% ante iguais meses de 2018. Entre os segmentos, a maior queda ocorre nos tratores de rodas, com 31,1 mil unidades produzidas, 23,2% a menos pela comparação interanual. Por ser o mais volumoso, puxa todo o setor de máquinas para baixo.
Mais uma vez chamam a atenção os bons números para retroescavadeiras (5,3 mil unidades montadas e alta de 49,2%) e colheitadeiras (5,5 mil, acréscimo de 3,9%). Pelas projeções atualizadas há um mês, as fabricantes instaladas no Brasil vão produzir até o fim do ano 60 mil unidades, volume 8,6% mais baixo que o de 2018.
| Automotive Business (publicado em 07-11-2019) | | | |
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