| 27 de Junho de 2019
Quinta-feira
- Novos Projetos de Lei nº 23/2019
- Valor Bruto da Produção do Paraná chega a R$ 89,6 bilhões
- PL3451/2019: PARTICIPE DA ENQUETE SOBRE REMUNERAÇÃO DE ENGENHEIROS
- Reajustes salariais perdem da inflação pela primeira vez em 3 anos, diz Fipe
- Centrão se reúne com centrais sindicais para discutir mudanças na reforma da Previdência
- Medida que proíbe desconto de contribuição sindical do salário vai ‘caducar’
- Crédito corporativo deixa o negativo e aumenta 0,3% para R$ 1,424 trilhão
- Confiança da Indústria cai em junho e atinge menor nível desde outubro, aponta FGV
- Acesso à informação e ampliação do crédito são desafios para micro e pequenos empresários industriais, dizem especialistas
- ARTIGO: Empreendedorismo é fundamental para retomar o crescimento econômico
- Melhoria nas políticas públicas para micro e pequenas empresas é crucial para a economia, afirma presidente da CNI
- Jovens, tecnologia e robôs: a mistura perfeita que abre caminho para Indústria 4.0
- Terceira maior fabricante de embalagens de vidro do mundo inaugura unidade em MG
- Macron diz que não assinará acordo com Mercosul caso Brasil deixe pacto climático
- Brasil na direção oposta do mundo
- BC reduz projeção do PIB para 0,8% por falta de sinais de recuperação
- Governo manda ministérios liberarem lote extra de emendas a fiéis à reforma
- IGP-M acelera a 0,80% em junho ante 0,45% em maio, revela FGV
- ANP prepara resolução para melhorar qualidade da gasolina vendida no país
- Ford vai cortar 12 mil empregos na Europa até o final de 2020
- PDV para lesionados da GM tem cerca de 200 adesões na fábrica em São José, diz sindicato
- Híbridos da BMW desligarão motor a combustão em vias 'ambientais'
- Hyundai Azera de nova geração chega ao Brasil por R$ 269.900
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Em 27/06/2019
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| | | | | De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura, na primeira versão do VBP o valor estimado teve um crescimento de 5%, em valores nominais sem o desconto da inflação, sobre o ano anterior (2017), quando atingiu R$ 85,3 bilhões.
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Paraná atingiu R$ 89,6 bilhões em 2018, correspondente ao faturamento bruto dos produtores com a comercialização da safra 2017/18.
De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, na primeira versão do VBP o valor estimado teve um crescimento de 5%, em valores nominais sem o desconto da inflação, sobre o ano anterior (2017), quando o VBP atingiu R$ 85,3 bilhões.
Por se tratar de uma avaliação preliminar, baseada em informações insuficientes para traçar um quadro mais completo, a expectativa é que a versão definitiva seja divulgada no final de agosto.
Os grupos com maior participação no VBP do Estado, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), que faz a pesquisa anual, foram a soja, frango, milho e leite. Juntos esses produtos corresponderam a 55% do VBP de 2018.
Os itens de maior peso correspondem à comercialização dos produtos da Agricultura, com 48,4% de participação. Depois vem a Pecuária, com 46,7% de participação, seguida pelo setor Florestal com participação de 4,9%.
As regiões com maior participação no Valor Bruto da Produção em 2018 foram Oeste, com 23%; Norte Central, com 14%; Sudoeste, com 11%; Noroeste, com 10%; Centro Oriental, Centro Sul e Norte Pioneiro com 8% cada.
Os municípios campeões foram Toledo, Castro e Cascavel, nessa ordem. Toledo apresentou um VBP total de R$ 2,2 bilhões, Castro em segundo lugar com R$ 1,57 bilhão; e Cascavel, R$ 1,53 bilhão de faturamento. No VBP dos municípios, Toledo conserva a primeira colocação há mais de 10 anos e o município de Castro ultrapassou Cascavel na segunda colocação.
O secretário estadual da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, explica que o Deral está disponibilizando a versão inicial do VBP, a soma de tudo que o campo conseguiu produzir em 2018, todo um conjunto com cerca de 350 itens que a agropecuária paranaense produz, que resultou em valor um pouco acima da inflação média do Brasil no ano passado.
“Em termos reais, perdemos um pouco, mas o resultado apresenta um bom valor vindo do campo”, disse. Segundo ele, a safra de grãos do ano passado não foi tão boa quanto a anterior (2016/2017), que foi excepcional, mas mostra em cada município, para cada atividade agrícola, uma mensuração desse valor.
“Esse índice lá em setembro vai compor o Fundo de Participação dos Municípios dentro daquilo que é a divisão do bolo do ICMS paranaense", afirmou Ortigara.
Com a correção da inflação, o VBP passa a ter uma redução de 3% em relação ao ano anterior, calculou o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral), Salatiel Turra. Segundo ele, essa versão do VBP é preliminar porque ainda será enviada aos municípios para contestação ou não das prefeituras, que podem entrar com recursos. Por isso ele prevê que podem ocorrer alterações neste Valor Bruto da Produção calculado.
Turra destaca que as quatro principais cadeias de alimentos no Paraná: soja, frango, milho e leite correspondem mais da metade do VBP do Estado.
SOJA - Somente a soja alcançou uma participação de 24,9% no Estado, com um faturamento bruto total de R$ 22,3 bilhões após a comercialização da safra 2017/18. Esse resultado representa um aumento de 9% sobre o período anterior, que foi de R$ 20,4 bilhões.
De acordo com a técnica do Deral, Larissa Nahirny, nesse período o valor e a participação da soja no VPB aumentaram, mas a produção e a produtividade foi menor.
Ocorre que 2017 foi um ano excepcional, com o registro de recorde de produção com um volume de 19,9 milhões de toneladas. E houve recorde de produtividade também decorrentes de clima perfeito durante todo o ciclo de produção.
Na safra seguinte (2018), por causa desse desempenho, a área plantada com soja até aumentou em relação à safra anterior, mas a produção caiu para 19,2 milhões de toneladas por causa da queda de produtividade em decorrência do clima, que prejudicou e atrasou o plantio da safra.
“Sempre lembrando que a comparação da safra de soja está sendo feito com o período 2016/17, cuja safra foi excepcional no Estado e no País, com um clima quase perfeito na época”, disse Larissa Nahirny.
Mesmo assim, na safra 17/18 foi possível assegurar a segunda melhor produtividade já registrada no plantio de soja no Paraná, com um rendimento de 3.537 quilos por hectare.
Segundo ela, o aumento no faturamento bruto da soja, obtido pelos produtores, foi impulsionado pela valorização do grão em decorrência de grave seca na Argentina e aumento da tensão Estados Unidos e China, fatos que favoreceram as exportações brasileiras, com o aumento de preço decorrente da elevação da demanda pela soja brasileira.
MILHO - A primeira e segunda safra de milho plantadas no Paraná tiveram uma participação de 6,7% no VBP de 2018, com um valor de R$ 6,02 bilhões. Nominalmente esse resultado representou uma queda de 9% em relação ao ano anterior, cujo faturamento bruto foi de R$ 6,6 bilhões.
Nahirny diz que a produção foi prejudicada pela redução da área plantada com milho em função da queda do preço que não estimulou o plantio. E depois o atraso da colheita da soja reduziu o tempo para o plantio da segunda safra de milho, a qual se consolidou como a maior do Estado.
A produção total entre as duas safras alcançou um volume de 12,1 milhões de toneladas na safra 17/18, uma queda de 33% em relação à anterior, que foi de 18,1 milhões de toneladas.
TRIGO - A redução na área plantada com milho em 2018 foi compensada pelo aumento de área com trigo. Na região Oeste e Sudoeste, locais de maior expansão da cultura, a produção de trigo avançou de 2,2 milhões de toneladas no período 16/17 para 2,8 milhões de toneladas em 17/18. O VBP acompanhou essa evolução passando de R$ 1,3 bilhão em 2017 para R$ 2,1 bilhões em 2018, um aumento de 64%.
FRANGO - No período 2017/18, o Deral constatou redução no número de abates, mas o VBP alcançou a marca de R$ 14,43 bilhões, um aumento de 10%, em valores nominais, sobre o VBP do ano anterior que foi de R$ 13,06 bilhões.
Esse resultado foi turbinado com a valorização no preço. No primeiro semestre do ano ocorreram alguns eventos que prejudicaram a cadeia como o embargo do frango brasileiro pela União Europeia, seguida pela greve dos caminhoneiros em maio de 2018.
Nesse período, muitas aves morreram e os impactos na produção foram significativos. No entanto, a cadeia se recuperou no segundo semestre com desempenho semelhante ao do ano anterior (2017), que foi recorde de exportação, o que resultou num ano favorável aos produtores.
Já no terceiro trimestre de 2018, a cadeia registrava recorde de exportação de carne de frango, com uma boa valorização nos preços. Com isso o preço médio do quilo em 2018 alcançou a marca de R$ 2,73, uma elevação de 7,48% sobre o período anterior, quando o preço médio da carne de frango foi de R$ 2,54 o quilo.
LEITE - Foi outro produto com resultado positivo no VBP. O faturamento bruto da produção foi de R$ 5,9 bilhões, 3% a mais que no ano anterior, de R$ 5,7 bilhões, também sem considerar a inflação. Segundo o Deral, houve redução na produção mas o valor do produto aumentou em 6,6% na média do ano.
A queda na produção, segundo Nahirny, foi provocada pela saída dos pequenos produtores, que não conseguiram se especializar na atividade. Os custos de produção se elevaram e permaneceram na pecuária leiteira os mais especializados, reduzindo a participação dos pequenos que perderam competitividade, esclareceu a técnica.
O preço médio do litro de leite pago ao produtor, que era de R$ 1,21 em 2017, passou para R$ 1,29 o litro em 2018.
PRODUTOS FLORESTAIS - O faturamento bruto da produção de produtos florestais passou de R$ 3,9 bilhões em 2017 para R$ 4,4 bilhões em 2018, um acréscimo de R$ 500 milhões brutos aos produtores. O acréscimo derivou principalmente pelo aumento no faturamento dos produtos destinados para serraria e para laminação, cuja produção passou de 22,3 milhões de metros cúbicos em 2017 para 24 milhões de metros cúbicos em 2018, uma expansão de 8%.
O preço médio do pinus para laminação teve valorização de 16% e o de pinus de serraria teve valorização de 12%. Houve elevação no preço da erva-mate, cujo preço pago aos produtores evoluiu de R$ 917,81 a tonelada em 2017 para R$ 1.110,59 em 2018, um crescimento de 21%.
HORTALIÇAS, FRUTAS E FLORES - O grupo das hortaliças vem aumentando sua participação no VBP do Estado. Em 2018, o faturamento bruto dos produtores foi de R$ 3,34 bilhões, uma alta de 9% sobre o ano anterior, cujo registro do VBP foi de R$ 3,07 bilhões.
Em 2018, o grupo das hortaliças foi alavancado pelo aumento no preço da batata, que subiu 73%. Os produtores comercializaram, em média, a batata-inglesa por R$ 39,28 a saca com 50 quilos, contra a média de R$ 22,67 a saca registrada no ano anterior.
A cebola também teve valorização de 40,4% no preço, elevando o faturamento do grupo das hortaliças. A saca de 20 quilos do produto foi vendida, em média, por R$ 22,21 contra a média de R$ 15,82 registrada no ano anterior.
O grupo das frutas permaneceu estabilizado com um VBP de R$ 1,68 bilhão em 2018, repetindo o valor do ano anterior. E das flores, caiu um pouco de R$ 140 milhões registrado em 2017 para R$ 130 milhões em 2018.
| Agência de Notícias do Paraná (publicado em 26-06-2019) | | | | Novos Projetos de Lei - Coordenação de Relações Governamentais nº 23. Ano XV. 27 de junho de 2019
ÍNDICE
NOVOS PROJETOS DE LEI ESTADUAL
QUESTÕES INSTITUCIONAIS
Aprovação de crédito especial no valor de R$ 430.000,00 (quatrocentos e trinta mil reais) para criação de Grupo de Trabalho que visa medir metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
PL 454/2019, de autoria do Poder Executivo
Alteração na Lei nº 18.413/2014, que estabelece critérios para a cobrança de custas dos serviços judiciais no âmbito dos Juizados Especiais do Estado do Paraná
PL 440/2019, de autoria do Tribunal de Justiça, que altera a Lei nº 18.413/2014
SISTEMA TRIBUTÁRIO
Alteração o tratamento tributário pertinente ao Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para veículos movidos à GNV e motores elétrico
PL 468/2019, de autoria do Poder Executivo
MEIO AMBIENTE
Exploração do uso total ou parcial de áreas destinadas ao uso público nas Unidades de Conservação
PL 469/2019, de autoria do Poder Executivo
INTERESSE SETORIAL
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Regulamenta licitações, contratos administrativos e convênios no âmbito dos poderes do Estado do Paraná
PL 470/2019, de autoria do Poder Executivo
| FIEP | | | |
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei - PL nº 3451/2019, que tem por objetivo revogar a Lei nº 4.950-A, de 22 de abril de 1966, que dispõe sobre a remuneração de profissionais diplomados em Engenharia Química, Arquitetura, Agronomia e Veterinária.
Com a apresentação do Projeto de Lei, a Câmara abriu a oportunidade, através de uma enquete, para que a sociedade dê sua opinião a respeito do tema.
| Câmara dos Deputados | | | | O levantamento do Salariômetro mostra ainda que apenas 20,4% das negociações resultaram em aumentos reais.
Pela primeira vez em 3 anos e 2 meses, os reajustes salariais perderam da inflação em maio, segundo o boletim Salariômetro da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
O reajuste mediano ficou em 5%, ao passo que a inflação acumulada de maio foi de 5,1%.
O estudo leva em conta o reajuste mediano negociado em acordos e convenções coletivas e a inflação medida pelo INPC no acumulado dos últimos 12 meses.
O levantamento do Salariômetro/Fipe mostra ainda que apenas 20,4% das negociações resultaram em aumentos reais, ante 36,1% em abril.
Por outro lado, 55,7% das negociações em maio resultaram em reajuste abaixo do INPC, contra 43,1% em abril.
Levando em conta a projeção do INPC para junho, que é de 4,8%, a Fipe considera que não haverá muito espaço para a volta dos aumentos reais.
O piso salarial mediano negociado em maio foi a R$ 1.232 - 23% acima do salário mínimo, que é de R$ 998. No acumulado de janeiro a maio, o piso foi de R$ 1.147, e nos últimos 12 meses, ficou em R$ 1.200.
Os reajustes reais perderam o fôlego nos primeiros meses do ano. Em janeiro, o reajuste real mediano foi de 0,6% e passou a cair para 0,4% em fevereiro, para 0,1% em março até zerar em abril e vir negativo em maio.
Em maio, um acordo foi fechado com redução de jornada e salário. Nos cinco primeiros meses do ano foram oito e, em 12 meses, foram 36.
Segundo a Fipe, a tendência de queda no fechamento de convenções coletivas começou em 2013, 4 anos antes da reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro de 2017. Até maio, foram fechados 6.604 acordos e 968 convenções coletivas.
O levantamento do Salariômetro/Fipe aponta ainda queda na participação dos sindicatos de trabalhadores nas negociações desde 2014
O número médio de negociações por sindicato caiu a partir de 2017, quando entrou em vigor a reforma trabalhista. Em 2016, foram 8,5, que caiu para 8,4 em 2017 e 7,6 em 2018.
| G1 | | | | Manutenção da fórmula de cálculo das aposentadorias é dos pontos de debate
Líderes do centrão se reúnem nesta quarta-feira (26) com representantes de centrais sindicais para discutir mudanças na reforma da Previdência.
O centrão é formado por partidos independentes ao governo e que, juntos, são maioria na Câmara.
Um dos pontos em debate é a manutenção da fórmula de cálculo das aposentadorias.
Atualmente, os 20% menores salários são desprezados na hora de computar a aposentadoria. Essa regra beneficia os trabalhadores.
O presidente Jair Bolsonaro quer que, para calcular a aposentadoria, sejam consideradas todas as contribuições previdenciárias. Isso reduziria o valor do benefício.
O líder do DEM na Câmara, Elmar Nascimento (BA), disse que o partido precisa avaliar o impacto desse trecho na proposta de reforma da Previdência para decidir se apoiará ou não o pedido das centrais.
Os sindicatos também querem derrubar a fórmula proposta para pensões, que reduz o valor em relação à aposentadoria.
Outro tópico é o aumento do tempo mínimo de contribuição para homens, de 15 anos para 20 anos.
As centrais também são contra artigos da proposta que permitiriam mudanças futuras nas regras de Previdência por meio de lei complementar, e não por PEC (Proposta de Emenda à Constituição), que precisa de apoio de 308 dos 513 deputados.
O relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), concluiu a nova versão da proposta nesta quarta, mas o texto deve ser divulgado apenas na quinta (27).
Moreira queria já apresentar o novo voto. O presidente do colegiado, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), contudo, insistiu pelo adiamento.
Além da reunião de líderes com as centrais, deputados aconselharam o relator a esperar um posicionamento do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tenta costurar um acordo com governadores do Nordeste em apoio à reforma.
Maia se reuniu com esses governadores, mas declarou, na manhã desta quarta, que ainda não há consenso. Ele, no entanto, não desistiu. "Ou resolve hoje, ou não resolve", afirmou.
Maia pressiona pela inclusão dos entes da Federação no relatório. Do outro lado, porém, membros do centrão querem a retirada total de qualquer trecho que trate do assunto. Eles argumentam que deputados não podem ter o ônus da aprovação de uma reforma impopular que beneficiará governadores sem que estes se empenhem no texto.
A avaliação é de que os deputados federais ajudariam governos, inclusive os que fazem oposição estadual, e seriam prejudicados eleitoralmente. Afinal, o pleito de 2020 se aproxima.
Enquanto Maia tenta o acordo, o centrão quer a garantia de que o relatório de Moreira não deixará brechas para que a reforma da Previdência que tramita no Congresso ajude governadores e prefeitos a ajustar as contas públicas.
O centrão também critica a postura de deputados de PSL que querem aliviar as regras para profissionais de segurança pública, como policiais federais.
| Folha de S. Paulo | | | | MP que proíbe desconto em folha da contribuição sindical caduca nesta sexta. Foto: André Rodrigues/Gazeta do Povo.
A medida provisória (MP) que proíbe desconto em folha salarial da contribuição sindical vai "caducar" nesta sexta-feira (28) sem ter sido analisada pelos parlamentares. A ideia do governo era reduzir as brechas da reforma trabalhista e estabelecer que o pagamento da contribuição só poderia ser seria feito via boleto bancário. A medida, porém, enfrentou resistência na Justiça e entre os parlamentares e nem sequer foi discutida pelo Congresso.
O governo publicou a MP 873 no dia 1.º de março. O texto reforçava que a contribuição sindical não é mais obrigatória e que o sindicato só poderá recolher do trabalhador que autorizar – uma das mudanças aprovadas na reforma trabalhista, de 2017. E trazia uma novidade: a proibição do desconto em folha da contribuição sindical, determinando que o pagamento seria feito através de boleto bancário, a ser enviado após concordância expressa do trabalhador.
Na época, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, que foi o relator da reforma trabalhista, afirmou que o objetivo era “deixar ainda mais claro que contribuição sindical é fruto de prévia, expressa e individual autorização do trabalhador” e “combater o ativismo judiciário que tem contraditado o Legislativo”.
Mas as críticas começaram assim que o texto veio à tona. Centrais sindicais e a OAB entraram com ações na Justiça questionando a constitucionalidade da medida. A alegação é que ela fere o artigo 8º da Constituição, que estabelece a liberdade sindical. Ao todo, oito ADIs tramitam somente no Superior Tribunal Federal (STF).
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região chegou a conceder uma liminar permitindo o desconto em folha de empregados filiados ao Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindMotoristas), suspendendo os efeitos da MP do governo.
A ministra do Supremo Carmen Lúcia também chegou a se manifestar sobre o tema, reforçando a constitucionalidade de o sindicato somente poder cobrar a contribuição sindical somente após anuência por escrito do trabalhador, mas ela não se manifestou sobre a forma da cobrança.
Só que enquanto o Supremo não decide sobre o desconto em folha ou não, muitos líderes parlamentares se manifestaram contra a MP e, com isso, ela deve acabar caducando. Por ser uma medida provisória, ela precisaria ser aprovada pelo Congresso até o dia 28 de junho (120 dias a partir da edição), e já não há mais prazo para isso.
A comissão mista que analisaria a medida nem mesmo começou a discutir o texto. Estava prevista para 14 de maio a escolha de presidente, vice-presidente e relator, mas a sessão terminou esvaziada e depois não foi mais retomada. O movimento contrário à MP no Congresso foi liderado por líderes de partidos do Centrão e da oposição, entre eles o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), líder da Força Sindical.
Governo fez pouco para aprovar a medida
O presidente Jair Bolsonaro chegou a demonstrar preocupação com as chances de a MP não ser aprovada ou caducar.
“Assinamos a MP 873 que tem prazo de 120 dias para ser apreciada pelo Congresso ou perde validade, criando o pagamento de contribuição sindical somente mediante boleto bancário individual do trabalhador, o que não agradou a líderes sindicais. A fiscalização do cumprimento deste pleito ou se não há a possibilidade de derrota mediante votação ou não apreciação da matéria no prazo previsto, o que levaria também sua automática derrota no Congresso. O Brasil precisa estar atento, pois todo dia é um jogo de xadrez”, escreveu no seu perfil oficial no Twitter em 3 de março.
Depois disso, no entanto, o governo não empenhou esforços para aprovar a medida, diante das dificuldades e de outras prioridades, como a reforma da Previdência e a MP de combate às fraudes no INSS.
Governo deve enviar projeto de lei
A Gazeta do Povo procurou a secretaria Especial de Previdência e Trabalho, que elaborou a medida provisória, para se pronunciar sobre o assunto. A secretaria disse que não iria se manifestar e que articulações políticas cabem à Casa Civil, que também não respondeu aos questionamentos.
Segundo um deputado próximo à equipe econômica, o governo planeja enviar um projeto de lei para retomar o assunto. Mas ainda não está decidido se o projeto apenas reforçará o caráter optativo da contribuição sindical – já que há decisões judiciais permitindo o desconto a partir de aprovação em assembleia – ou se o texto trará também a proibição de desconto em folha.
| Gazeta do Povo | | | | Financiamento com recursos direcionados para empresas encolheu 9,6% em maio, em relação a igual mês do ano passado, enquanto empréstimos com recursos livres para PJs cresceram 9,4%
O saldo geral de crédito corporativo deixou o sinal negativo e avançou 0,3% em maio de 2019, para R$ 1,424 trilhão, ou R$ 3,9 bilhões acima do volume total de R$ 1,42 trilhão registrado no mesmo mês do exercício anterior (2018).
Na opinião de especialistas consultados, a leve recuperação do financiamento às empresas foi puxada pelos empréstimos com recursos livres concedidos pelos bancos comerciais (+9,4%), enquanto o saldo com recursos direcionados encolheu 9,6% neste mesmo intervalo de 12 meses.
“Esse pequeno avanço só confirma os dados de uma recuperação bastante lenta da economia brasileira”, observou o professor da Faculdade Fipecafi Marcelo Cambria.
Sobre as expectativas para o segundo semestre, o acadêmico apontou que a busca de crédito para investimentos deve ocorrer após a aprovação das reformas. “As empresas preferem uma visão melhor para planejar seus investimentos de longo prazo”, argumentou.
Para o economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas, o crédito tomado pelas empresas ainda é de curto prazo. “Nós perdemos velocidade na expansão da atividade econômica no primeiro semestre, mas o PIB [Produto Interno Bruto] tende a voltar. Quando passar a reforma da Previdência e mais medidas serem anunciadas, a tomada de crédito [para investimentos] deve ganhar corpo no terceiro trimestre e principalmente no quarto trimestre”, aponta o economista.
O Banco Central (BC) informou ontem que: a expansão do crédito continuou expressiva nas operações com recursos livres (55% do crédito total), tanto para pessoas físicas, quanto para empresas. O crédito livre às famílias alcançou R$ 1 trilhão, com expansões de 1,6% no mês e de 14% em doze meses. No mês, destacaram-se as operações de crédito pessoal (consignado e não consignado), cartão de crédito à vista e financiamentos de veículos.
Ao passo que o crédito livre para pessoas jurídicas atingiu R$ 810 bilhões (+1,2% no mês e +9,4% em doze meses). “Destacando-se na variação mensal os descontos de duplicatas e recebíveis, as aquisições de veículos, os empréstimos de capital de giro e os adiantamentos sobre contratos de câmbio. A carteira de capital de giro vem apresentando recuperação, refletida em aumento de 19,2% nas concessões acumuladas no ano, comparativamente ao registrado em igual período de 2018”, relatou o BC em comunicado.
Em nota, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) observou que o quadro geral em 2019, porém, continua sendo de acomodação do ritmo de novas operações, devido a dois obstáculos presentes: retração do crédito oficial, em particular do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e o esgotamento do ciclo de redução dos juros dos empréstimos.
“Um dos motivos por trás desta perda de dinamismo dos empréstimos às empresas está o custo dessas operações, que desde junho do ano passado parou de cair, com sua taxa média de juros oscilando em torno de 15,8% ao ano desde então”, relatou o instituto.
| DCI | | | | Nível de Utilização da Capacidade Instalada recuou 0,3 ponto percentual, retornando para 75%.
O Índice de Confiança da Indústria (ICI) da Fundação Getulio Vargas (FGV) caiu mais 1,5 ponto em junho, para 95,7 pontos, o menor nível desde outubro de 2018, empatado com o resultado de novembro de 2018, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira (27).
Em médias móveis trimestrais, o índice recuou pelo terceiro mês consecutivo, desta vez em 0,5 ponto.
“A percepção sobre a situação atual dos negócios na indústria piorou em junho após dois meses de sinais positivos. Já as expectativas continuaram em queda, sinalizando pouca confiança na possibilidade de uma recuperação expressiva do setor no curtíssimo prazo. Diante do quadro de desânimo, destaca-se como único resultado favorável no mês a alta do indicador de evolução da produção nos três meses seguintes", afirmou Aloisio Campelo Jr., superintendente de estatísticas públicas da FGV IBRE.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) recuou 0,3 ponto percentual (p.p.) entre maio e junho, retornando para 75,0%. Na métrica de médias móveis trimestrais, o NUCI continuou avançando, em 0,1 p.p., para 74,9%, em função do bom resultado do mês anterior.
A confiança da indústria em junho mostrou direção contrária da registrada pelo comércio, construção e consumidores, que mostraram leve recuperação segundo as sondagens da FGV.
A leitura geral dos analistas é de que a economia permanece estagnada, após o Produto Interno Bruto (PIB) ter registrado queda de 0,2% no 1º trimestre.
| G1 | | | | Durante seminário, gerente-executivo da CNI defendeu regulamentação do Sistema Nacional de Garantias de Crédito. Rede da CNI auxiliou MPEs orientou quase 12 mil empresas em três anos
A orientação para que micro e pequenos empresários acessem as linhas de financiamento corretas para o perfil de seus negócios é fundamental para o crescimento desses empreendimentos. A avaliação é do subsecretário de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato do Ministério da Economia, José Ricardo Veiga.
Durante o 6º Seminário Pense nas Pequenas Primeiro, Veiga afirmou que, mesmo que o crédito seja simples e barato, se ele não estiver alinhado com a necessidade do micro e pequeno empreendedor, esse descompasso causa um problema. “O crédito orientado é algo que devemos perseguir de forma persistente”, afirmou.
O seminário foi realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) nesta quarta-feira (26), em Brasília.
Ainda na avaliação do subsecretário, é necessário ampliar a oferta de crédito para as micro e pequenas empresas. Uma das medidas que pode contribuir para esse processo é o aumento da concorrência no setor financeiro, avaliou.
Para Veiga, a criação do cadastro positivo, uma lista com pontuação dos “bons pagadores”, também contribuirá para a ampliação da oferta de crédito. “A informação é o maior desafio. Então, o cadastro positivo contribui para resolver esse problema. O cadastro negativo sempre existiu. O que vemos é que, à medida que oferecemos informações calibradas e corretas, separando quem paga bem e quem tem problemas pontuais e permanentes, tudo isso fica mais claro para as instituições financeiras”, disse.
CONCENTRAÇÃO BANCÁRIA - O gerente de capitalização e serviços financeiros do Sebrae Nacional, Ronaldo Pozza, observou que, hoje, um dos maiores entraves ao crédito é a concentração bancária. Ele apresentou dados que mostram que os cinco maiores bancos do Brasil concentram 82% dos ativos do Sistema Financeiro Nacional.
De acordo com ele, em 2018, em todo o Brasil, foram concedidos R$ 215,7 bilhões em crédito aos micro e pequenos empresários. O valor representa 18,3% do total de crédito contratado por pessoas jurídicas no país no ano passado. Ainda, enquanto a taxa média de juros para pessoa jurídica no Brasil é de 20,9% ao ano, a para micro e pequenas empresas fica perto de 45% ao ano, disse Pozza. “Temos de atacar o problema de maneira a estimular o aumento da concorrência e da competitividade”, afirmou.
De acordo com dados do BNDES, em 2018 os desembolsos do banco somaram R$ 69,3 bilhões. Desse total, R$ 30,9 bilhões foram para micro, pequenas e médias empresas. Os valores foram de R$ 5,8 bilhões, R$ 8,9 bilhões e R$ 16,2 bilhões, respectivamente, para cada um desses portes. Para as grandes empresas, os desembolsos totalizaram R$ 38,3 bilhões.
GARANTIAS AO CRÉDITO – O gerente-executivo de Política Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves, ressaltou a importância de se regulamentar o Sistema Nacional de Garantias de Crédito. Essa regulamentação foi uma das 36 propostas apresentadas pela CNI à equipe do presidente Jair Bolsonaro como prioritárias para os 100 primeiros dias de governo.
“Conhecemos a experiência de Portugal, que conseguiu registrar aumento substancial na oferta de crédito, em melhores condições, e sabemos o impacto que essa medida pode ter na economia”, afirmou o gerente-executivo.
REDE DE ACESSO AO CRÉDITO – Gonçalves lembrou também que a CNI opera em parceria com 20 federações em todo o Brasil para oferecer orientação sobre o acesso ao crédito a micro e pequenos empresários industriais. Trata-se da Rede de Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC). Criada em 2016, é uma estrutura de atendimento realizado a partir das federações estaduais de indústrias.
No dia a dia, profissionais da rede oferecem serviços padronizados de orientação, capacitação, assessoria e consultoria ao crédito, por equipe qualificada, com vistas à aproximação entre demanda e oferta de crédito. Desde a sua criação, a rede realizou mais de 11,8 mil atendimentos e auxiliou as micro, pequenas e médias empresas a contratar mais de R$ 320 milhões de crédito. Empresas interessadas em receber orientação dos profissionais da rede devem procurar a federação das Indústrias de seu estado ou acessar a página do NAC.
| CNI (publicado em 26-06-2019) | | | | Em artigo publicado no jornal Correio Braziliense, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, analisa a importância do fortalecimento de políticas públicas para micro e pequenas empresas
O retorno ao crescimento e ao emprego no Brasil passa, necessariamente, pelo fortalecimento de políticas públicas voltadas para as micro e pequenas empresas para que seja bem-sucedido.
O brasileiro conhece bem a feição da atual crise econômica. Não precisamos repetir os números recordes de desemprego ou de redução da atividade da nossa economia. Trabalhadores e empresários têm o desejo de voltar à normalidade e seguir produzindo e gerando riquezas no nosso país.
Algumas condições para esse crescimento residem na macroeconomia e na sua capacidade de investimento, seja público ou privado. Equilíbrio nos gastos públicos e retomada da confiança nas forças produtivas da economia brasileira envolvem a melhoria no ambiente de negócios e a agenda das reformas estruturantes. Adicionalmente, outros instrumentos de política pública podem e devem ser usados, em especial o apoio ao empreendedorismo e às micro e pequenas empresas.
O tamanho do tecido empresarial de pequeno porte é significativo. Na indústria, 94,3% das empresas são de micro e pequeno porte, 4,6% de médio e apenas 1,1 % de grande porte, segundo estatísticas do IBGE. Com relação ao emprego, são 30% nas indústrias de micro e pequeno portes. Estatísticas do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que as micro e pequenas empresas foram responsáveis pela criação líquida de 621 mil novos postos de trabalho em 2018, enquanto as grandes companhias continuaram com redução líquida de vagas.
Com o objetivo de contribuir para esse processo, a Confederação Nacional da Indústria(CNI) realizou nesta quarta-feira (26), o 6º Seminário Pense nas Pequenas Primeiro, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Um dos objetivos do evento foi discutir caminhos para o crescimento desse importante segmento da economia nacional. Entre os destaques da programação está uma palestra da especialista em marketing digital, Ana Tex, que falará a empreendedores sobre o uso das novas mídias como ferramenta para alavancar os pequenos negócios.
Além da abrangência das empresas de menor porte, sabe-se que os anos recentes aumentaram muito o empreendedorismo no país, por necessidade, que demanda conhecimento e meios para tornar-se formal e produtivo. Fomentar o crescimento das empresas de menor porte, por meio do aumento da produtividade, ganhos de competitividade, inovação e aumento das exportações terão, com certeza, impacto sobre o desempenho econômico geral.
No Brasil e no mundo, fala-se em política de desenvolvimento para as micro e pequenas empresas e o impacto que essas empresas podem ter na economia por meio da geração de empregos e na inovação, quando são superados alguns gaps de conhecimento e obstáculos ao desenvolvimento.
A principal política pública brasileira nessa área é o Simples Nacional, uma sistemática tributária desburocratizada, que teve ampla aceitação do setor produtivo, com mais de 13 milhões de optantes em abril de 2019, e que deve permanecer no centro da estratégia do governo.
A política pública de apoio às micro e pequenas empresas não é exclusividade do Brasil. Países como Japão, Chile, Alemanha, Coréia, Estados Unidos e Austrália também têm políticas e agências próprias para as pequenas empresas. Organismos internacionais como OMC, OCDE e Banco Mundial têm mostrado, cada vez mais, interesse no tema. Ainda que os critérios técnicos para caracterizar empresas de pequeno porte sejam distintos entre os países, há um consenso de que elas carecem de conhecimento e estímulos para se desenvolver, crescer e empregar.
A pequena empresa, por definição, tem um problema de escala. Tem poucos funcionários e depende da figura central do empreendedor que, em geral, exerce múltiplas funções. A operação ocupa suas preocupações no dia a dia, desde o chão de fábrica até as atividades administrativas de gestão e atendimento aos controles burocráticos impostos pelos órgãos públicos brasileiros. E necessário que o empreendedor possa concentrar-se no planejamento e na construção do futuro de sua empresa para vislumbrar um caminho de sucesso, sustentabilidade e crescimento.
O crédito é um instrumento fundamental para que o pequeno empresário consiga alavancar de maneira rápida e eficiente o investimento da empresa. No entanto, são inúmeros os obstáculos nessa área, desde a falta de conhecimento sobre o que está disponível, até as condições de financiamento. O custo do crédito é alto, ainda mais para pequenas empresas que movimentam menos recursos, possuem poucas garantias e são percebidas como de maior risco pelo agente financeiro.
A criação de instrumentos para compor as garantias, que sejam aceitas universalmente, pode ser decisiva para viabilizar um financiamento. Experiências internacionais, como a de Portugal no pós-crise de 2008-2009, mostraram que um sistema de garantias eficaz produz impactos positivos sobre o acesso ao crédito. A oferta de condições mais adequadas, em termos de custos e prazos, contribuiu de forma decisiva para a saída da crise enfrentada pelas pequenas empresas portuguesas no período.
O acesso a mercados constitui outra forma de alavancar o setor das pequenas empresas, seja por meio do e-commerces seja de ferramentas de marketing. Resultados preliminares de pesquisa realizada pela CNI mostram que 75% das empresas pesquisadas já realizam algum tipo de e-commerce, mas apenas 19,9% realizam vendas no Brasil e 3,8%, vendas no exterior. Verifica-se, portanto, amplo espaço para avanços nessa tendência mundial, em que são derrubadas as fronteiras tradicionais no acesso a novos clientes.
Algumas dessas medidas já vêm sendo tratadas pelo governo federal, como a aprovação da Empresa Simples de Crédito (ESC) e outras medidas de simplificação da economia brasileira.
A CNI tem trabalhado junto ao governo e ao Congresso Nacional para melhorar o ambiente de negócios do país e por iniciativas voltadas ao fomento do desenvolvimento da competitividade do setor produtivo - em especial das micro e pequenas empresas, incluindo startups, que estão se firmando como modelos de empreendedorismo sustentável. A retomada do crescimento econômico e da geração de mais e melhores empregos passa pelo apoio e pela reinvenção dos pequenos negócios.
Robson Braga de Andrade - presidente da CNI
| CNI | | | | Durante a abertura do 6º Seminário Pense nas Pequenas Primeiro, Andrade ressaltou papel dos pequenos negócios no Brasil e defende importância do Sistema S para esse setor da economia
De um total de 700 mil empresas industrias com as quais a CNI mantém uma relação, cerca de 600 mil são de micro e pequeno porte, de diversos setores
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, afirmou nesta quarta-feira (26) que a melhoria das políticas públicas para as micro e pequenas empresas é crucial para a retomada do crescimento da economia brasileira.
Andrade participou nesta manhã, em Brasília, da abertura do 6º Seminário Pense nas Pequenas Primeiro, realizado pela CNI com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
O presidente da CNI ressaltou que, de um total de 700 mil empresas industrias com as quais a confederação mantém uma relação, cerca de 600 mil são de micro e pequeno porte, de diversos setores.
“Essas 600 mil empresas estão trabalhando também para as grandes empresas. Elas desenvolvem tecnologia, pagam juros elevados, enfrentam problemas de crédito e dificuldades para competir fora do Brasil. É para essas empresas que temos de trabalhar muito”, afirmou Andrade.
Na avaliação do presidente da CNI, o Brasil deve reduzir a dependência em relação ao setor público, mas de forma gradual. “Esse deve ser um movimento gradativo, como na proposta de reforma tributária”, ressaltou.
QUALIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA - O presidente destacou ainda a importância das instituições do Sistema S para a formação de mão de obra qualificada, em especial de pessoas das classes C, D e E. “Muitos de nossos alunos são de baixa renda, às vezes um pouco acima da linha da pobreza. É esse público que atendemos porque temos certeza que, apenas por meio da educação, vamos poder mudar a realidade do Brasil”, disse.
As entidades da indústria que compõem o Sistema S são o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Social da Indústria (SESI). Principal instituição de formação técnica e profissional de jovens e trabalhadores brasileiros, o SENAI registrou 2,3 milhões de matrículas em educação profissional. O SESI, por sua vez, realizou 1,1 milhão de matrículas em educação básica, continuada e em ações educativas em 2018.
“Quando defendemos o SESI e o SENAI, é porque temos o sonho e o ideal de poder contribuir com a indústria, com o que acreditamos, com o nosso país. Agora, vamos deixar de atender justamente a camada da população que mais precisa?”, afirmou Andrade. “E quem é beneficiado pelo Sistema S são as micro, pequenas e médias empresas. Se elas não tiverem apoio, não terão como contribuir para o crescimento e o desenvolvimento do Brasil”, acrescentou.
A gerente adjunta de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial do Sebare Nacional, Inês Schewingel, enfatizou a importância das micro e pequenas empresas para que o Brasil saia da crise econômica. Ela afirmou que, hoje, as micro e pequenas empresas representam 99% do total de empresas privadas no Brasil, respondem por 27% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de bens e serviços produzidos no país) e são responsáveis por 55% do total de empregos formais existentes no país.
Para Inês, é importante investir no desenvolvimento da tecnologia nos pequenos negócios, tornando-os mais competitivos. Além disso, a gerente destacou a importância de se investir na modernização, na mão de obra e na eficiência das empresas. “Em síntese, ajudar o Brasil a produzir mais é ajudar o país a se mover”, disse.
“Temos um Brasil que precisa olhar mais para a pequena empresa e contribuir para e melhoria de sua rodutividade”, afirmou o presidente do Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa (Compem) da CNI, Amaro Sales
ACESSO AO CRÉDITO - O presidente do Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa (Compem) da CNI, Amaro Sales de Araújo, também destacou a importância das micro e pequenas empresas para a economia brasileira. A seu ver, um dos temas caros que deve ser trabalhado no Brasil é a facilitação do acesso ao crédito para os micro e pequenos empresários. “Vejo os micro e pequenos empresários como uma das grandes forças do Brasil, mas às vezes não tão valorizados como deveriam”, disse. “Temos um Brasil que precisa olhar mais para a pequena empresa e contribuir para e melhoria de sua produtividade”, afirmou.
O subsecretário de Desenvolvimento da micro e pequena empresa, empreendedorismo e artesanato do Ministério da Economia, José Ricardo Veiga, afirmou que o governo trabalha hoje em três eixos: melhoria do ambiente de negócios, consciência do empresário sobre seu papel na economia e ferramentas de produtividade. “Há uma série de medidas simples, mas racionalizadoras, que podem melhorar o ambiente de negócios no Brasil”, disse o subsecretário. “Nós sabemos que as micro e pequenas empresas estão entremeadas em toda a economia e em todos os municípios. Estamos falando de empresas que criam cinco, 10 ou 15 empregos, mas que, com isso, respondem por 55% da massa salarial do país”, disse.
Durante o seminário, o gerente-geral de Micro e Pequenas Empresas do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Rodrigo Teixeira Neves, disse que a instituição, considerando apenas operações pela internet, concedeu crédito de R$ 1,4 bilhão a micro e pequenos empresários do estado. Ao todo, foram atendidos 796 municípios. “Nosso esforço é chegar a todos os municípios de Minas Gerais”, disse.
O senador Jorginho Mello (PR/SC), por sua vez, citou projetos como o do Simples Trabalhista (PL 2234/2019), que altera a legislação trabalhista para dar tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas em relação ao pagamento de vale-transporte, salário-maternidade e do chamado depósito recursal, entre outras mudanças. A seu ver, a proposta busca desburocratizar e facilitar a gestão das micro e pequenas empresas. “Temos de pensar no brasil, no crescimento e nas pessoas que estão sem emprego”, disse.
| CNI (publicado em 26-06-2019) | | | |
Em entrevista à Agência CNI de Notícias, o diretor de Operações do SESI, Paulo Mól, explica como a robótica educacional tem transformado a maneira de aprender e ensinar
A robótica está provocando uma revolução nas salas de aulas. E não estamos falando apenas de robôs, mas de tudo que precisa ser pensando antes do funcionamento da máquina. A robótica vai além dos cálculos e desenvolvimento de sistemas autônomos, envolve criatividade, trabalho em equipe e vontade de aprender.
Em entrevista à Agência CNI de Notícias, o diretor de Operações do Serviço Social da Indústria (SESI), Paulo Mól, explica como a metodologia educacional está se tornando a base dos futuros profissionais que o mercado precisa.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - A robótica é muito ligada à Matemática, Física e engenharias, mas a metodologia leva os alunos muito além disso. Certo?
PAULO MÓL - A prática da robótica é bem democrática, e isso é extremamente importante. Talvez em um primeiro momento a gente possa imaginar que apenas os alunos que tenham mais facilidade em Matemática, Ciências e engenharias se aproximem dos torneios de robótica. Mas quando a gente analisa o que acontece nos torneios, a robótica é muito mais democrática do que se percebe.
Porque na verdade é um projeto que envolve 8 a 10 alunos em cada time, e cada um com tarefas muito diferentes. Tem um aluno que vai montar o robô, mas tem o outro que vai pensar no design, o outro vai pensar nos materiais, mas também tem aquele que vai apresentar o projeto. Tem alguém com oratória estruturada e, ainda, o aluno que fica responsável pela tesouraria da equipe.
Para cobrir os gastos, eles buscam recursos, promovendo festas, por exemplo. Então é muito diverso e com uma participação muito forte de meninas. O que é muito legal, porque as pessoas pensam que robótica é coisa de meninos. É coisa de meninos também. Mas no ano passado, tivemos um time terceiro colocado no Mundial de Robótica nos Estados Unidos que era formado apenas por meninas, era a equipe Jedi’s do SESI de São Paulo. Então, é aprender Ciências e Matemática, mas de uma maneira bem mais divertida.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - E a gente percebe que há um envolvimento emocional que já começa com a montagem do time.
PAULO MÓL - Tem um comprometimento pessoal que é muito importante. Quando eu olho para essas crianças que trabalham com a robótica e começam a participar dos torneios, eu consigo prever profissionais muito bem preparados por várias razões. Primeiro porque tem um desafio que precisa ser concluído que é a construção de um robô, que terá atividades a serem cumpridas. A cada temporada os robôs precisam ter algumas funcionalidades e os estudantes precisam desenvolver esses projetos.
Para desenvolver uma solução, a equipe precisa chegar a um denominador comum, e aí é outra habilidade a ser desenvolvida, falar, mas também ouvir. Entender qual o melhor caminho e chegar a uma conclusão. Isso é essencial e muito requisitado no mercado de trabalho. Porque você pode ser um gênio, mas ninguém trabalha sozinho. Existe uma rede, uma conexão muito grande com as outras pessoas, os projetos sao coletivos. Com isso você precisa desenvolver uma relação interpessoal muito importante. Sem falar nos valores morais que são extremamente relevantes.
Na edição passada, fiquei tocado com o caso de um aluno que faleceu com câncer no meio do processo. O time soube superar um momento de dificuldade com a perda de alguém muito importante. E no final fizeram homenagem ao integrante que havia partido. Então, isso faz parte da vida. Perdas, ganhos e diversidade. A robótica de fato transforma a vida desses alunos.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Qual a relação da Indústria 4.0 com o ensino da robótica em sala de aula?
PAULO MÓL - O torneio de robótica faz com que o aluno comece a experimentar o que é essa nova indústria. Ele desenvolve habilidades que são essenciais para o setor. Na etapa nacional, em março deste ano, além das categorias FIRST LEGO League e FIRST Tech Challenge, nós trouxemos a Fórmula 1 nas Escolas. Os alunos tinham de fazer protótipos de carros de F1, mas que podem chegar a 90km por hora. E eles precisavam entender quais as propriedades físicas para que o carro andasse mais rápido. Começaram as pesquisas, por exemplo, sobre uma tintura rugosa ou lisa para ter uma melhor performance. O formato do carro, a aerodinâmica também é importante.
Eles começaram a pesquisar sobre um túnel de vento, que é algo super complexo. Não tiveram dúvidas, foram pra internet e aprenderam. Esses alunos do ensino médio, que nunca tinham ouvido falar nisso, criaram esse túnel para fazer o teste nos carros. Isso é conexão com a Indústria 4.0. É você se preparar para qualquer tipo de desafio.
Há estudos mostrando que daqui pra frente eu posso ter 2, 3 ou 4 profissões na minha vida. Ou seja, eu preciso me reconstruir. Saber que os desafios são novos e eu preciso me desenvolver. Então, o aluno da robótica começa a entrar neste mundo, com desafios desconhecidos que ele precisa buscar soluções. Isso conecta os estudantes ao mercado de trabalho e à Indústria 4.0.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Podemos dizer também que é uma competição amistosa?
PAULO MÓL – É muito curioso como eles competem entre si nos torneios. O tempo todo eles torcem pelo sucesso do outro. Óbvio que você fica triste se não ganhar, mas sempre aplaudinho e colaborando com o resultado do outro.
As equipes são avaliadas em quatro categorias e uma delas é exatamente a questão dos valores morais. É o trabalho de maneira ética, responsável e ouvindo a opinião dos outros. É como se fosse o Fair Play e isso é essencial na conquista do torneio. Não é só a construção do robô, o desempenho do robô e o projeto de pesquisa, mas conta pontos a maneira como tudo foi desenvolvido.
Por exemplo, não pode ter bullying. O time precisa saber ouvir as informações e comentários das pessoas que querem ajudar. A triagem e a gestão dessas informações e a maneira como eles interagem entre si. Enfim, tudo isso precisa ser demonstrado para os juízes e representa 25% da pontuação para a conquista do torneio.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – A competição de robótica tem uma parte prática, mas também todo um trabalho de pesquisa. Como eles se organizam para isso?
PAULO MÓL - A cada edição tem um tema. Na atual temporada, pra marcar os 50 anos da chegada do homem à lua, o tema é espaço. Os projetos tinham de apresentar soluções inovadoras para a vida e viagens espaciais. Como no ano passado nós vencemos o Mundial de Robótica em Houston, nos Estados Unidos, na categoria de 9 a 16 anos, isso chamou atenção do pessoal da NASA. Um representante da NASA veio acompanhar o Festival SESI de Robótica, no Rio de Janeiro, e ficou muito surpreso com os projetos dos nossos estudantes a respeito do espaço. Eu diria que alguns projetos poderiam inclusive ser vendidos para a NASA.
O que eu percebo na escola é que o aluno quando entra no torneio de robótica puxa pra cima o nível de aprendizado. Os estudantes começam a fazer perguntas muito específicas e precisam de uma ajuda muito qualificada do professor. Essa é a escola do futuro e o torneio de robótica promove esse tipo de ação.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – É um ensino multidisciplinar?
PAULO MÓL – Esse é o grande lance porque a robótica é extremamente inclusiva. Óbvio que o estudante mais ligado em tecnologias vai cuidar da montagem do robô, mas é preciso outro para apresentar ou vender o projeto. Então, cada um tem o seu papel nesse processo. Cada um tem seu espaço.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Como são definidas as faixas etárias para as competições?
PAULO MÓL – Nos torneios mundiais existem três categorias. Na categoria FIRST LEGO League a idade varia de 9 a 16 anos. É o mais relacionado hoje no Brasil com o ensino fundamental. Eles projetam e constroem robôs autônomos com peças LEGO. Essas máquinas precisam cumprir determinadas atividades.
Em outra categoria, o FIRST Tech Challenge, são estudantes de 15 a 18 anos. São robôs maiores que não usam peças de Lego e com tarefas muito mais complexas. O robô do FTC tem de cumprir missões, de maneira autônoma e por rádio controle, em uma arena.
Por último, há o FIRST Robotics Competition, em que estudantes de 14 a 18 anos projetam robôs industriais de até 56 quilos para executar tarefas em uma arena. Nos Estados Unidos, este é o grande torneio e com forte apoio de empresas e universidades norte-americanas. Eles percebem que o aluno comprometido com a robótica, muito possivelmente, será um ótimo profissional nas empresas e excelente aluno nas universidades. O vencedor do FRC inclusive é recebido na Casa Branca pelo presidente dos Estados Unidos. Nosso objetivo é fazer nossa primeira edição de FRC aqui no Brasil em 2020.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS – Quais são as parcerias para desenvolver esses projetos no Brasil?
PAULO MÓL – O SESI é o operador oficial dos torneios de robóticas aqui no Brasil: FLL, FTC e futuramente, FRC. Como o SESI é voltado para a indústria, nossa escola também é voltada em grande parte para o ensino de Ciências, Matemática e engenharias. Em toda a rede SESI, os alunos têm a robótica como metodologia educacional . Nós estimulamos a participação das nossas escolas nos torneios, que também são abertos para outras instituições particulares e públicas. E o que a gente quer é que aumente cada vez mais a participação das escolas de todo o Brasil.
| CNI | | | | Disponibilidade de energia e gás, além da localização, leva Verallia a instalar planta industrial em Jacutinga, no Sul do estado, com criação de mais de 170 empregos
Uma das três maiores fabricantes mundiais de embalagens de vidro, a Verallia inaugura uma das mais modernas e estruturadas plantas industriais em Jacutinga, em Minas Gerais.
Com investimento superior a 77 milhões de euros (cerca de R$ 330 milhões), a fábrica atenderá aos segmentos cervejeiro, alcoólico e vinícola com garrafas nas cores âmbar e verde. Em fase de testes, a fábrica será inaugurada oficialmente no início de julho.
Além de Jacutinga, a Verallia mantém em operação no Brasil fábricas em Porto Ferreira (SP) e Campo Bom (RS) e um centro de criações para desenvolvimento de novos produtos em São Paulo. Globalmente, a companhia tem fábricas em 11 países e atende a mais de 10 mil clientes.
Em 2018, a Verallia produziu aproximadamente 16 bilhões de garrafas e potes de vidros e obteve vendas líquidas de 2,4 bilhões de euros.
De acordo com a empresa, a escolha da cidade mineira foi motivada pela oferta de gás natural e energia elétrica, além da boa localização do município. Para Quintin Testa, diretor geral da Verallia na América Latina, a planta industrial ainda trará vantagens para a comunidade como aumento no desenvolvimento da região e geração de empregos.
“Os benefícios para a região são inúmeros, pois estamos contribuindo para desenvolver a infraestrutura do distrito industrial - em parceria com a Gasmig, DEER, Prefeitura de Jacutinga e CEMIG - que será usufruída tanto pela Verallia quanto pela comunidade”, afirma.
O número de empregos que a fábrica gerou, num primeiro momento, foi de 172 diretos e mais de 90 indiretos, e deverá aumentar no futuro de acordo com o incremento da produção.
Ao longo da construção, a fábrica gerou direta e indiretamente cerca de 1.500 empregos. Até agora, são 120 profissionais residentes em Jacutinga, que estão gerando renda, recolhimento de impostos e serviços para o município.
| | | | | França está preocupada com impacto sobre sua indústria agrícola de importações sul-americanas
O presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou nesta quinta-feira (27) que não assinará nenhum acordo comercial com o Brasil caso o presidente Jair Bolsonaro saia do acordo climático de Paris, ameaçando colocar em risco os trabalhos de negociações comerciais entre União Europeia e Mercosul.
As negociações da União Europeia com o grupo do Mercosul se intensificaram, com Bolsonaro dizendo este mês que um acordo poderia ser assinado “logo”, enquanto o grupo europeu o chamou de “prioridade número um”.
No entanto, a irritação da União Europeia em relação ao aumento de importações de carne e a hesitação do Mercosul sobre abertura de alguns setores industriais, como o automotivo, fizeram prazos anteriores para um acordo serem descumpridos. Se um acordo estiver perto, está além do alcance.
A França em particular está preocupada com o impacto sobre sua vasta indústria agrícola de importações sul-americanas, que não teriam que respeitar as estritas regulações de meio ambiente da União Europeia.
“Se o Brasil deixar o acordo de Paris, até onde nos diz respeito, não poderemos assinar o acordo comercial com eles”, disse Macron a jornalistas no Japão, antes da reunião do G20.
“Por uma simples razão. Estamos pedindo que nossos produtores parem de usar pesticidas, estamos pedindo que nossas companhias produzam menos carbono, e isso tem um custo de competitividade”, disse ele.
“Então não vamos dizer de um dia para o outro que deixaremos entrar bens de países que não respeitam nada disso”, acrescentou o presidente francês.
Em Tóquio, onde acompanha o presidente Jair Bolsonaro (PSL) para a reunião do G20, o general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI, evitou comentar a fala de Macron.
Questionado se o Brasil vai permanecer no Acordo de Paris, ele disse que “isso já foi dito". "Pode ou não, se for perguntado. Não está na pauta do G20 isso”, afirmou o ministro.
O ministro falou que a política de meio ambiente é totalmente injusta ao Brasil.
"O Brasil é um dos países que mais preserva meio ambiente no mundo. Quem tem moral para falar da preservação de meio ambiente do Brasil? Este países que criticam? Vão procurar a sua turma”, disse.
Heleno defendeu que o Brasil tem que buscar "o famoso desenvolvimento sustentável", que aproveite as riquezas sem prejudicar o meio ambiente.
Ele ainda afirmou que países não podem "dar palpite no Brasil".
"A gente não dá palpite em ninguém, por que que a gente não dá palpite no meio ambiente da Alemanha? Quais são as florestas que o europeu preservou? veja o que tinha de floresta no início do século e o que tem hoje. Veja o que o Brasil tinha de floresta e tem hoje."
Nesta quarta-feira (26), a chanceler alemã, Angela Merkel, disse que deseja conversar com Bolsonaro sobre o desmatamento no Brasil.
Ele ainda disse não ter dúvidas de que há ONGs por trás das estratégias de países que questionam a proteção ambiental no Brasil.
“Eu não tenho nenhuma dúvida, eu nunca tive nenhuma dúvida. Estratégia de preservar o meio ambiente do Brasil para mais tarde eles explorarem. Está cheio de ONG pro trás deles, ONG sabidamente a serviço de governos estrangeiros. Vocês têm que ler mais um pouco sobre isso, viu? Vocês estão muito mal informados.”
Mais cedo neste ano, a França votou contra a abertura de negociações comerciais entre a União Europeia e os Estados Unidos por conta da decisão de Washington de deixar o acordo climático de Paris.
No entanto, a medida francesa não bloqueou a abertura de negociações comerciais porque a maioria necessária de membros da União Europeia a apoiou. Não está claro se a França seria capaz de levar outros países do bloco a votarem contra o acordo do Mercosul.
| Folha de S. Paulo | | | |
Relatório recente da UNIDO (Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial) mostra que o dinamismo da produção manufatureira no mundo todo interrompeu sua trajetória de desaceleração, registrando +2,5% no primeiro trimestre de 2019 frente a igual período do ano anterior. Este patamar de crescimento é quase o mesmo do último quarto de 2018 (+2,4%).
Entretanto, o desempenho não foi homogêneo entre os grupos de países. Nas nações industrializadas, a taxa de crescimento continuou diminuindo: de +1,7% em jul-set/18 para +0,9% em out-dez/18 e então para +0,4% em jan-mar/19. Já nas economias em desenvolvimento e emergentes exceto China, houve alguma aceleração no início de 2019: +2,7%, +0,6% e +0,8% nos três últimos trimestres, respectivamente.
A produção da indústria de transformação chinesa manteve forte dinamismo, maior ímpeto no 1º trim/19 (+7,3%) em relação ao resultado do trimestre anterior (+6,4%). Esta evolução foi creditada pela Unido às políticas de estímulo governamentais, embora tenham pesado as incertezas diante das tensões comerciais com os EUA.
Dentre os países industrializados, foram os asiáticos que puxaram o resultado para baixo em jan-mar/19, sobretudo a indústria japonesa, que registrou queda de -1,1%. Os países da América do Norte também contribuíram para a perda de ritmo, ao contrário dos europeus, cuja manufatura voltou ao positivo em 2019.
Foram os ramos de maior intensidade tecnológica nos países industrializados que lideraram este movimento de menor crescimento em 2019. Neste grupo de países, ocorreram quedas não desprezíveis em equipamento elétrico, máquinas e equipamentos, equipamentos de escritório e computação e veículos automotores. Com isso, no mundo a indústria de alta e média-alta tecnologia cresceu apenas +2,6% em jan-ma/19.
Dentre os emergentes, é a América Latina quem não tem ajudado em nada a reforçar o desempenho geral. A indústria da região manteve-se no vermelho pelo segundo trimestre consecutivo. Em jan-mar/19, a taxa foi de -1,2% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
Este retrocesso latino-americano deve-se principalmente à Argentina, cuja crise econômica levou sua indústria de transformação a um tombo de -10,8% no 1º trim/19. O Brasil, porém, também teve sua parcela de responsabilidade ao recuar -1,6%. Ou seja, o Brasil ainda caminha na direção oposta do mundo.
Este desempenho brasileiro em 2019 converge com os dados de valor adicionado do relatório anual da Unido, analisados na Carta IEDI n. 932, que mostraram perda de participação do país na indústria global em 2018.
Ademais, a contar pelos dados já conhecidos do mês de abril, o Brasil deve continuar contribuindo negativamente para o dinamismo da produção industrial do mundo. A partir de informações do IBGE, OCDE e Eurostat, com ajuste sazonal, o Brasil acumulou queda de -2,7% em jan-abr/19 frente a igual período do ano anterior, colocando-o em 40º lugar em um ranking de desempenho industrial de 45 países elaborado pelo IEDI.
Isso significou para o Brasil uma perda de 4 posições no ranking em comparação com a colocação obtida em 2018 como um todo (36º). Só não estamos piores do que Portugal, Turquia, Noruega, Bosnia Herzegovina e Montenegro.
A indústria de transformação mundial no primeiro trimestre de 2019. O relatório trimestral da UNIDO (United Nations Industrial Development Organization) recentemente divulgado mostra que foi interrompida a desaceleração da produção da indústria manufatureira mundial, muito evidente ao longo de 2018, em função das tensões comerciais entre Estados Unidos (EUA) e China, que respondem por mais da metade da produção do mundo.
No primeiro trimestre de 2019, observa-se uma estabilidade das taxas de crescimento industrial, em um patamar relativamente baixo. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a produção da indústria de transformação cresceu 2,5%, praticamente a mesma variação de 2,4% do quarto trimestre de 2018. Em comparação ao trimestre imediatamente anterior (outubro-dezembro de 2018), já descontados os efeitos sazonais, o aumento foi de apenas 0,6%.
As economias industrializadas, porém, mantiveram a trajetória de desaceleração na comparação com o mesmo período do ano passado. A taxa de crescimento da produção manufatureira nesses países tem apresentado queda desde o último trimestre de 2017. Em janeiro-março de 2019, a alta da produção industrial dos países avançados foi de apenas 0,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Tinha sido de 0,9% no trimestre anterior. Cabe destacar a disparidade do nível de dinamismo em relação ao final de 2017: no último trimestre daquele ano, o resultado foi de 3,5%.
Nas economias em desenvolvimento e emergentes, excluindo a China, a indústria de transformação cresceu 0,8% em janeiro-março de 2019, enquanto no trimestre anterior a variação tinha sido de 0,6%, sempre em relação ao mesmo período do ano anterior.
A China, apesar das tensões com os Estados Unidos, registrou crescimento de 7,3% da produção de manufaturas no primeiro trimestre de 2019 (6,4%), visto que no trimestre anterior a variação havia sido de 6,0%. O relatório indica que esse resultado positivo ocorreu devido a medidas governamentais como investimentos em infraestrutura e estímulos das políticas fiscal e monetária.
Resultados por grupos de países
Economias industrializadas. A redução no ritmo de expansão da indústria de transformação contínua desse grupo de países se deveu, segundo a Unido, essencialmente, às desacelerações nas economias industrializadas da América do Norte e do Leste Asiático, que assinalaram, respectivamente, crescimento de 1,8% e decréscimo 1,1% no primeiro trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado. Na Europa a taxa de crescimento da produção manufatureira foi baixa (0,3%), porém registrou melhora em relação ao resultado do trimestre anterior, quando caiu 0,6% na mesma comparação.
Na Europa, o clima de incerteza em relação a data de saída do Reino Unido da União Europeia e os impactos do Brexit levaram a um resultado de baixo crescimento na produção industrial. No primeiro trimestre de 2019, a produção de manufaturas registrou queda em dois grandes países do bloco: Alemanha (-2,3%) e Itália (-0,9%). França e Espanha, por sua vez, conseguiram se recuperar dos resultados negativos do trimestre anterior, registrando alta na produção industrial de 1,3% e 1,1%, respectivamente.
Fora da zona do Euro, os destaques positivos foram: Hungria (6,0%) e Dinamarca (5,1%). O Reino Unido, por sua vez, assinalou alta de 1,2%, e ainda é incerto como a confiança das empresas e as decisões de investimento serão afetadas pelo novo prazo do Brexit para 31 de outubro deste ano.
A expansão na América do Norte foi puxada pela indústria estadunidense, que registrou alta de 1,9%, enquanto o Canadá assinalou crescimento de 1,4% frente ao mesmo trimestre de 2018.
Por fim, as economias desenvolvidas do Leste Asiático registraram a primeira variação negativa na produção manufatureira desde o primeiro trimestre de 2016 foi generalizado. A produção de manufaturas do Japão obteve variação negativa de 1,1% em janeiro-março de 2019, relativamente a igual trimestre de 2018. Outros países do grupo também apontaram queda, com destaque para Taiwan (-3,7%), Coréia (-1,7%) e Cingapura (-0,3%). Malásia (4,0%) e Hong Kong (0,9%), por sua vez, conseguiram resistir a tendência de queda da produção na região.
Economias em desenvolvimento e emergentes. No primeiro trimestre de 2019, indústria de transformação chinesa registrou a maior taxa de crescimento trimestral desde 2015, atingindo variação de 7,3%. Esta melhora na produção industrial em uma conjuntura de incerteza em relação às trocas comerciais com os Estados Unidos está ligada aos investimentos governamentais em infraestrutura e estímulos fiscais e monetários. Os setores que apresentaram melhor desempenho foram: metais básicos (8,9%), eletrônicos e computadores (9,0%) e máquinas e equipamentos (9,8%).
Nas demais economias em desenvolvimento da Ásia, o crescimento trimestral da produção de manufaturas assinalou crescimento de 2,5% no primeiro trimestre de 2019 relativamente a igual período de 2018, apresentando leve desaceleração, visto que no trimestre anterior tinha registrado +2,9%. Os destaques positivos nessa região foram as indústrias de transformação da Indonésia (5,1%) e do Vietnã (4,1%) – que recuperou-se de uma queda na produção no último trimestre de 2018.
Na América Latina, a indústria de transformação manteve-se com variação negativa no primeiro trimestre de 2019. Em janeiro-março de 2019, a produção dos países da região decresceu 1,2% vis-à-vis o mesmo trimestre do ano anterior, sob o efeito da recessão argentina e o declínio da produção industrial brasileira. A produção industrial argentina registrou queda de 10,8% frente ao mesmo trimestre de 2018, enquanto a indústria brasileira decresceu 1,6% na mesma comparação. Por outro lado, a indústria de transformação do México, bem como as da Colômbia, do Chile e do Peru tiveram crescimento positivo com taxas de 0,5%, 2,6% e 1,2% e 0,3%, respectivamente.
Finalmente, as economias emergentes da África apontaram crescimento moderado de 0,7% da produção de manufaturas no primeiro trimestre de 2019, devido principalmente ao desempenho da indústria de transformação da África do Sul (0,5%). Já a indústria de transformação das economias em desenvolvimento do Leste Europeu permaneceu estável (0%) no período de janeiro a março de 2019 frente a igual período de 2018, após uma queda de 2,3% no trimestre anterior. Apesar do crescimento da produção manufatureira acima de 3,5% em diversos países (Albânia, Polônia, Macedônia do Norte, Bulgária, Letônia e Croácia), a produção da Turquia assinalou queda de 5,2%.
Análise setorial. Analisando-se os grupos de intensidade tecnológica, as indústrias de média-alta e alta tecnologia lideraram o crescimento da indústria de transformação na primeira metade de 2018. Desde então, essa categoria de produtos tem registrado uma forte desaceleração. Em janeiro-março de 2019, relativamente a igual período do ano anterior, esse grupo assinalou alta de 2,6%.
De acordo com a UNIDO, o menor ritmo de crescimento da produção de manufaturas de média-alta e alta intensidade tecnológicas ocorreu devido às disputas comerciais entre as maiores economias do mundo, porém está em curso para estes ramos de maior intensidade tecnológica uma mudança estrutural conferindo-lhe papel fundamental no dinamismo industrial e na promoção da inovação a longo prazo.
Por outro lado, as indústrias de média intensidade tecnológica registraram relativa estabilidade da taxa de crescimento no primeiro trimestre de 2019 (3,1%, relativamente a janeiro-março de 2018) devido principalmente ao avanço da produção de aço na China (maior produtor mundial), assim como à produção de metais básicos nos Estados Unidos.
Entre outras atividades, destacaram-se no primeiro trimestre de 2019 a indústria de vestuário (4,3%), produtos de papel (0,5%) e produtos de madeira (0,2%). Também em alta esteve a indústria de produtos farmacêuticos básicos (3,4%), de produtos químicos (3,0%), de coque e produtos petrolíferos refinados (1,6%), de bebidas (2,9%) e de produtos alimentícios (2,3%). Essas últimas duas atividades tiveram grande expansão na China, bem como nos países industrializados.
Ranking Indústria Mundial. A partir dos dados coletados pela OCDE, Eurostat e pelo National Bureau of Statistics of China, o IEDI elaborou um ranking internacional de crescimento da indústria geral com 45 países para o acumulado de 2019 até o mês de abril. Para que o tamanho da amostra fosse o maior possível, optou-se por trabalhar apenas com as séries com ajuste sazonal, ainda que as comparações utilizadas sejam frente ao mesmo período do ano anterior. Usualmente, o IBGE calcula as comparações interanuais a partir das séries sem ajuste.
Cabe observar também que, em função da celeridade na divulgação dos dados da indústria pelos institutos de pesquisa estatística de cada país, o cômputo do resultado acumulado em 2019 para alguns casos considera um período menor, como janeiro-março, enquanto que para a maioria dos países, como o Brasil, o período de referência é janeiro-abril. À medida que o ano avança, menos influência esse aspecto exerce sobre o ranking.
O resultado da produção industrial do Brasil no período janeiro-abril/19 foi negativo, chegando a -2,7%, depois de ter atingido +4,5% em igual acumulado no ano passado e +1,1% no acumulado dos doze meses de 2018.
O desempenho mais fraco da indústria brasileira em 2019 colocou o Brasil na posição 40ª colocação entre os países da amostra. Ou seja, longe dos líderes da expansão industrial em 2019.
O Brasil se posicionou a frente dos seguintes países: Portugal (-3,4%), Turquia (-4,8%), Noruega (-5,0%), Bosnia Herzegovina (-5,2%) e Montenegro (-14,1%). Dentre aqueles que tiveram desempenho superior ao brasileiro destacam-se: China (+6,2%), Rússia (+2,6%), EUA (+2,4%), Reino Unido (+0,6%), África do Sul (+0,6%) e França (+0,5%).
| IEDI( publicado em 27-06-2019) | | | | BC reduz projeção do PIB para 0,8% por falta de sinais de recuperação
Banco prevê que inflação do país deve fechar em 3,6% neste ano
O Banco Central reduziu sua projeção de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2019 para 0,8%, de uma estimativa anterior em março de expansão de 2,0%.
No relatório trimestral de inflação divulgado nesta quinta-feira (27), a autoridade monetária atribuiu a mudança à retração da atividade no primeiro trimestre e à ausência de sinais nítidos de recuperação nos primeiros indicadores divulgados para o segundo trimestre.
O BC também citou o recuo dos indicadores de confiança de empresas e consumidores, destacando os impactos sobre as perspectivas de investimento e de consumo, e salientou que a economia segue operando com elevado nível de ociosidade dos fatores de produção.
Com a redução da projeção, o BC segue a leitura do mercado, que vem repetidamente revisando para baixo seu cenário para a economia. A última pesquisa Focus, feita pelo BC junto a economistas, aponta um crescimento de 0,87% no ano.
A expectativa do BC para a indústria em 2019 foi reduzida a um crescimento de apenas 0,2%, de 1,8% antes, refletindo recuos nas expectativas de crescimento para todos os segmentos do setor, exceto produção e distribuição de eletricidade, gás e água.
O setor de serviços também teve seu cenário piorado, a um crescimento de 1% sobre 2% em março. Por outro lado, o BC praticamente manteve as expectativas para a agropecuária, vendo expansão de 1,1% em 2019 de 1,0% antes.
Já o consumo das famílias, segundo o banco, deve crescer 1,4% no ano, uma redução sobre a expectativa de 2,2% no relatório anterior. A projeção para o crescimento da formação bruta de capital fixo (os investimentos) passou de 4,3% para 2,9%, enquanto o consumo do governo deverá crescer 0,3%, sobre 0,6% visto em março.
O BC já havia estimado nesta semana que a economia brasileira deve ficar perto da estabilidade neste segundo trimestre, com uma nítida interrupção em seu processo de recuperação como reflexo de uma mudança na dinâmica da atividade depois do segundo trimestre de 2018.
No relatório, o BC ainda manteve suas projeções para a inflação em relação ao divulgado na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). Em cenário que considera trajetórias de juros e câmbio previstas pelo mercado, o BC vê inflação de 3,6% em 2019 e de 3,9% em 2020.
As metas para o ano são de 4,25% e 4%, respectivamente, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.
Em cenário que considera juros e câmbio constantes, a estimativa é de inflação de 3,6% em 2019 e de 3,7% em 2020.
O BC reiterou avaliação da ata do Copom de que o cenário básico de inflação aponta que o nível de ociosidade elevado pode continuar produzindo trajetória prospectiva abaixo do esperado e que eventual frustração das expectativas para reformas pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação.
"O Comitê avalia que o balanço de riscos para a inflação evoluiu de maneira favorável, mas entende que, neste momento, o risco (das reformas) é preponderante", reforçou o BC no relatório.
Na última reunião do Copom, na semana passada, o colegiado deixou a taxa de juros inalterada em 6,5% ao ano.
Crédito e transações correntes
Outra revisão do banco foi relativa ao estoque do crédito bancário em 2019. Segundo o BC, o crescimento do estoque deve ficar em 6,5%, ante estimativa anterior de 7,2%.
Na visão da autoridade monetária, o estoque de crédito às famílias deverá subir 9,7% neste ano, mantendo a perspectiva anterior. Para as empresas, a estimativa passou para um aumento de 2,5%, de 4,1% na leitura anterior, feita no relatório de março.
Para o estoque de crédito livre, em que as taxas são pactuadas entre bancos e tomadores sem a interferência do governo, o BC estima alta de 11,6% em 2019, abaixo do patamar anterior de 12,5%. Para o crédito direcionado, a nova estimativa é de expansão de 0,4% no ano, frente à projeção anterior de 0,8%.
Na avaliação do BC, o déficit em transações correntes neste ano deve ficar em US$ 19,3 bilhões, sobre US$ 30,8 bilhões antes.
Em relação à balança comercial, agora a perspectiva é de um superávit de US$ 46 bilhões sobre os US$ 40 bilhões projetados anteriormente.
Para os gastos líquidos de brasileiros no exterior com viagens, a estimativa é de US$ 12 bilhões no ano, sobre US$ 15 bilhões antes.
Quanto à remessa de lucros e dividendos, a expectativa para este ano foi reduzida para US$ 17,5 bilhões, ante projeção anterior de US$ 20,5 bilhões.
O BC também continuou prevendo um ingresso de US$ 90 bilhões em IDP (Investimento Direto no País) neste ano.
| Folha de S. Paulo | | | | Deputado favorável à Previdência terá R$ 10 mi por apoio na comissão e mais R$ 10 mi no plenário
O governo abriu nesta quarta-feira (26) o sistema digital de vários ministérios para liberar lotes extras de emendas a deputados que aceitarem votar a favor da reforma da Previdência.
Pelo acerto, confirmado pela Folha com vários parlamentares, serão R$ 10 milhões a mais por congressista que apoiar o governo na comissão especial da Câmara e outros R$ 10 milhões extras no plenário.
A abertura do sistema nos ministérios significa, tecnicamente, dar acesso remoto aos congressistas e prefeitos às rubricas específicas em que eles podem direcionar verbas do Orçamento.
Esses recursos podem ser destinados a obras e investimentos em redutos eleitorais, como recapeamento de ruas, construção de quadras esportivas e creches.
Com a abertura do sistema, deputados podem destinar recursos para ações de fomento da agricultura, de saúde e de educação, entre outras.
Normalmente, cada um dos congressistas já tinha direito a apesentar R$ 15,4 milhões em emendas ao Orçamento de 2019, que é um valor de execução impositiva, em quase sua totalidade.
A verba, cujo processo de liberação começou nesta quarta, é um dinheiro extra, que vinha sendo oferecido pelo ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) como moeda de troca pelo apoio dos congressistas.
A Casa Civil afirma que a abertura do sistema e o calendário para cadastramento de emendas parlamentares é escolha de cada ministério.
Inicialmente, conforme a Folha revelou, a oferta era de R$ 10 milhões extras por ano, por parlamentar fiel, até 2022. A maioria dos partidos, porém, considerou que o Planalto, uma vez aprovada a reforma, não cumpriria a promessa nos anos seguintes.
Com isso, a gestão Bolsonaro dobrou a oferta, oferecendo um extra de R$ 10 milhões por semestre, não mais por ano. O valor total da negociação pode chegar a R$ 40 milhões, conforme antecipou o Painel da Folha.
Mesmo assim, a desconfiança continuou: nada assegurava que seria cumprida a palavra pelo governo, que mantém uma relação instável com o Congresso.
Diante do impasse, o Planalto mudou a oferta, diante da falta de apoio para fazer avançar a Previdência: agora a promessa é de pagamento de R$ 10 milhões imediatamente, com a abertura do sistema nos ministérios, e mais R$ 10 milhões no momento da votação no plenário.
Essas emendas adicionais atendem até aos novos parlamentares, que, em tese, só teriam direito a manejar o Orçamento de 2020.
A oferta desta quarta, embora tenha atendido ao anseio de muitos, não agradou à cúpula de PP e PR, dois dos principais partidos do centrão.
Esses parlamentares afirmam que, por já estarem calejados com propostas não cumpridas pelo governo, só aceitam destravar a votação da Previdência quando todo o processo burocrático de liberação das verbas nos ministérios estiver concluída.
O prazo varia de ministério a ministério e depende da capacidade técnica de cada prefeitura.
Líderes do centrão, o agrupamento de siglas médias comandadas pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmam que a proposta da Previdência, que é a prioridade legislativa do governo Bolsonaro, só deve ser votada na Câmara entre o fim de agosto e início de setembro.
Caso esse cronograma se confirme, será um atraso considerável em relação ao planejamento inicial do ministro da Economia, Paulo Guedes, e de Bolsonaro, que era de aprovar a reforma na Câmara e no Senado ainda no primeiro semestre.
Na semana passada, a expectativa da equipe econômica era que a reforma da Previdência fosse aprovada na comissão especial da Câmara até esta quinta-feira (27), como estimava Maia.
A discussão sobre a reforma da Previdência passou a ser mais política do que técnica, apesar de —oficialmente— líderes partidários ainda usarem o discurso de que o texto precisa de melhorias para que tenha os 308 votos necessários no plenário —60% do total de 513 deputados.
Acordo por estados e municípios continua travado em comissão
Após mais uma tentativa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), continuam travadas as negociações em busca de um acordo para que a reforma da Previdência tenha efeito para estados e municípios.
Maia se reuniu com governadores do Nordeste nesta quarta (26), mas ainda não se chegou a um entendimento.
“Não faz diferença estar na reforma ou fora da reforma se não é uma reforma que dá solução ao déficit da Previdência”, disse o governador do Piauí, Wellington Dias (PT). O governador da Bahia, Rui Costa (PT), também nega que a reforma resolverá o problema dos estados.
Líderes que representam a maioria da Câmara rejeitam aprovar uma reforma da Previdência que ajude no ajuste de contas de governadores e prefeitos que fazem campanha contra a proposta.
| Folha de S. Paulo | | | | Com o resultado de junho, o índice passou a acumular altas de 4,38% no ano e de 6,51% nos últimos 12 meses
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,80% em junho, o que representa aceleração ante a taxa de 0,45% registrada em maio, divulgou revelou nesta quinta-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado veio acima da mediana das estimativas do mercado financeiro, calculada em 0,72% em levantamento Projeções Broadcast. O piso do intervalo das previsões era 0,48% e o teto, 0,83%.
Com o resultado de junho, o IGP-M passou a acumular altas de 4,38% no ano e de 6,51% nos últimos 12 meses. Em junho de 2018, o índice havia subido 1,87% no mês e acumulava alta de 6,92% em 12 meses.
IPAs
Os preços dos produtos agropecuários no atacado (IPA Agrícola) no âmbito do IGP-M subiram 1,04% em junho, informou a FGV. No mês anterior, o IPA Agropecuário havia caído 2,12%. Com a variação de junho, os preços agropecuários passaram a acumular alta de 5,26% no ano e avanço de 3,38% no período de 12 meses encerrado em junho.
O IPA Industrial, por sua vez, subiu 1,19% em junho depois de ter subido 1,43% em maio. No acumulado do ano, o IPA Industrial avançou 5,57% e em 12 meses, 9,46%.
| DCI | | | | Proposta fixa limites de densidade e octanagem e mira importações de combustível com menor rendimento
A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) prepara uma resolução para elevar a qualidade da gasolina vendida no país. O objetivo é preencher lacunas na legislação atual que permitem a importação e venda de produto de baixa qualidade.
A proposta será debatida em reunião da diretoria da agência nesta quinta (27). A resolução vai especificar limites para indicadores de densidade e octanagem que hoje não constam da regulamentação brasileira.
Para especialistas, não há impactos significativos sobre a Petrobras, que já produz gasolina com padrão de qualidade considerado satisfatório. Para importadores, porém, o processo pode resultar em aumento de até 6% no preço da gasolina importada.
A mudança mais significativa se refere à densidade da gasolina. A resolução atual que trata do assunto, editada em 2013, não estabelece limites, o que obriga fabricantes de veículos a regular motores para operar com uma faixa mais ampla de densidade.
Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), a definição de limites de densidade pode facilitar o ajuste dos motores, melhorando o desempenho dos veículos.
O estabelecimento de limites de densidade é pleito antigo da indústria automotiva, mas dificultado pelas características do parque de refino da Petrobras, que usava diferentes tecnologias para refinar diferentes tipos de petróleo.
A avaliação do setor, porém, é que após um ciclo de investimentos nas refinarias nos últimos anos, a estatal já consegue produzir o combustível com densidade mais uniforme. "É importante que não haja grande dispersão nos limites de densidade", diz o diretor técnico da Anfavea, Henry Joseph Junior.
O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, diz que a medida reduz também a possibilidade de importação de "gasolinas leves", com menor densidade e, portanto, menor rendimento. "É bom para o consumidor, que vai ter uma garantia de uniformidade da qualidade da gasolina", afirma.
A agência reguladora mira ainda no crescimento das importações de nafta -- derivado de petróleo usado como matéria-prima para a indústria petroquímica -- que pode ser misturado à gasolina e vendida nos postos. A nafta tem tratamento tributário diferente, o que gera riscos de competição desleal.
"A especificação dos parâmetros eleva nossa gasolina a padrões mais elevados e reduz a possibilidade de misturas de menor rendimento", diz o presidente da Plural (entidade que reúne as distribuidoras de combustíveis), Leonardo Gadotti.
A resolução vai trazer também um limite para o indicador de octanagem conhecido como RON (sigla em inglês para número de octanas pesquisa), mais usado como parâmetro na especificação da gasolina vendida na Europa.
A regra atual limita apenas a octanagem do tipo MON (número de octanas motor) e de um índice chamado IAD (índice antidetonante). Resultado de uma média aritmética entre os indicadores MON e RON, este último é mais utilizado nos Estados Unidos e no México.
O limite mínimo do IAD para a gasolina comum no país é de 87, equivalente aos praticados na gasolina regular desses dois países - o que pressupõe octanagem RON a 92, na média asiática mas abaixo dos 95 vigentes na maior parte da Europa.
A ANP não informou quais as propostas de limites para a densidade e a octanagem RON. A Anfavea diz que a padronização facilita a identificação de carros importados. Dependendo do valor escolhido, a definição de um indicador RON pode também melhorar o rendimento da gasolina brasileira, completa a entidade.
O presidente da Abicom (entidade que reúne as importadoras de combustíveis), Sergio Araújo, diz que a medida deve elevar em 6% o custo das importações, já que as empresas do segmento deverão buscar produtos com maior densidade.
Atualmente, o país importa cerca de 15% de seu consumo de gasolina A —antes da adição de etanol. Em abril, segundo a ANP, as importações representaram 19,06% da demanda interna. Em março, havia sido 13,57%.
| Folha de S. Paulo | | | | Empresa anunciou revisão de negócios no início do ano, o que incluiu fechamento de fábrica em São Bernardo.
A Ford anunciou nesta quinta-feira (27) que vai eliminar 12 mil empregos na Europa até o final do próximo ano, para tentar recuperar a lucratividade dos negócios. A estratégia é parte de uma onda de cortes de custos no setor automotivo que enfrenta demanda estagnada e investimentos elevados em novas tecnologias.
O desafio dos veículos elétricos e autônomos e normas de redução de emissões poluentes tem forçado montadoras na Europa a cortar custos fixos e reduzir suas linhas de produtos.
A Ford afirmou que interrompeu produção em três fábricas na Rússia, fechou fábricas na França e no País de Gales e diminuiu turnos em unidades produtivas na Espanha e Alemanha.
Em torno de 12 mil empregos serão afetados nas instalações e parcerias consolidadas na Europa até o final do ano que vem, principalmente por meio de programas voluntários de demissão.
Cerca de 2 mil destas posições são de empregos assalariados, que estão incluídos nas 7 mil posições assalariadas que a Ford está reduzindo globalmente, disse a montadora. O restante são trabalhadores horistas ou com contratos em agências.
A Ford Europa emprega 51 mil funcionários na Europa ou 65 mil se as joint-ventures forem incluídas na conta.
No início do ano, a Ford anunciou uma revisão de seus negócios, algo que incluiu a decisão de interromper produção de caminhões na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) e saída desse mercado na América do Sul até o final deste ano.
A associação de montadoras de veículos da Europa Acea afirmou que prevê que as vendas de carros de passeio no continente vão encolher 1% em 2019, para 15 milhões de unidades, revisando estimativa anterior de crescimento de 1%.
| G1/Auto Esporte | | | | O plano de demissão foi aplicado exclusivamente a funcionários horistas, com limitação laboral, e com estabilidade no emprego. Inscrições para o pacote foram encerradas na segunda (24), após dez dias.
Cerca de 200 trabalhadores pediram adesão ao Plano de Demissão Voluntária (PDV) para lesionados na fábrica da General Motors de São José dos Campos. A medida era exclusiva a empregados horistas, com limitação laboral, com estabilidade de emprego. As inscrições para o pacote terminaram na segunda-feira (24).
A medida foi aplicada a partir do último dia 14. São considerados trabalhadores lesionados os reconhecidos pelo INSS como vítimas de lesão reflexo do trabalho ou de acidente. Inicialmente, a montadora manteria aberto o PDV por menos de uma semana, mas foi prorrogado na última segunda-feira (19) por causa da ‘alta procura’, segundo o sindicato.
A empresa não informou se tinha meta para o PDV e informou apenas que a medida faz parte da reestruturação da empresa. Segundo o sindicato, estavam aptos à adesão 1,4 mil funcionários da unidade, que tem cerca de 5 mil empregados e produz os modelos S10 e Trailblazer.
Benefícios
Como benefícios oferecidos pelo PDV, a multinacional cirou um pacote dos chamados 'incentivos especiais'. Entre eles estão o pagamento de um adicional de até 40 salários, proporcional ao tempo restante para a aposentadoria, e até dois automóveis Cruze, cujo preço de tabela na versão de entrada é de R$ 99.290. Inclui também convênio médico por até cinco anos após o desligamento.
O teto dos benefícios previstos será pago a trabalhadores cujo tempo restante para a aposentadoria seja igual ou superior a 16 anos. Quanto mais próximo da aposentadoria o trabalhador lesionado estiver, menor é a oferta, regressivamente.
Procurada pela reportagem, a GM não quis comentar as adesões ao plano de demissão. Não há um prazo definido para que sejam feitos os desligamentos.
| G1 (publicado em 26-06-2019) | | | | Programada para estrear em 2020, tecnologia fará com que os veículos trafeguem apenas com propulsão elétrica, livre de emissões, em determinadas áreas.
A BMW anunciou nesta terça-feira (25) que, a partir de 2020, seus modelos híbridos adotarão uma nova tecnologia por mais eficiência. Eles desligarão seus motores a combustão automaticamente em áreas apontadas como muito poluídas.
De acordo com a marca, para a tecnologia funcionar, as cidades deverão ser mapeadas com zonas estabelecidas como "ambientais", nas quais apenas veículos com zero emissão poderão circular. Nessas situações, eles utilizarão apenas o modo totalmente elétrico.
Cidades como Roterdã, na Holanda, dizem que a função, batizada de eDrive Zones, se provou ser uma maneira eficaz de reduzir a poluição.
Como complemento, a marca apresentou também o programa de incentivo BMW Points, que recompensa com pontos os motoristas que atingirem determinada distância percorrida somente com propulsão elétrica. Os pontos acumulados poderão ser trocados por produtos.
| G1 (publicado em 25-06-2019) | | | | Modelo é sempre equipado com motor 3.0 V6 de 261 cavalos de potência e câmbio de 8 marchas.
A nova geração do Hyundai Azera, prometida no ano passado durante o Salão do Automóvel de São Paulo, já está à venda no Brasil. Disponível em versão única, o sedã mais caro da marca parte de R$ 269.900.
O modelo é sempre equipado com motor 3.0 V6 a gasolina de 261 cavalos de potência, 31 kgfm de torque e câmbio automático de 8 marchas. De acordo com a marca, ele vai de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos.
Entre os itens de série, há piloto automático adaptativo, ar-condicionado digital de duas zonas, faróis e lanternas de LED, câmera de 360°, central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay, sensores de pontos cegos laterais, bancos de couro com ajustes elétricos, controles de estabilidade e tração, carregamento de celular por indução, rodas de 19 polegadas e 7 airbags.
No desenho, o Azera mantém características das gerações passadas, como a sobriedade da dianteira e a grande lanterna, que percorre toda a traseira em uma peça única.
A cabine também segue uma linha sóbria, com direito a um relógio analógico ao lado da central multimídia. O quadro de instrumentos, na contra-mão da concorrência, é analógico e tem apenas uma tela digital ao centro para o computador de bordo.
| G1/Auto Esporte | | | |
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