| 26 de NOVEMbro de 2019
Terça-feira
- República Tcheca quer investir no Paraná
- Atividade e emprego na indústria da construção alcançam o maior nível dos últimos sete anos, informa CNI
- Correção: Confiança do empresário do comércio sobe 0,5% em novembro, diz CNC
- Confiança da construção é a maior desde 2014, aponta FGV
- Prévia da Sondagem Indústria sinaliza avanço em novembro
- Tributação sobre multinacionais inibe investimento no exterior, diz indústria
- ‘Tudo pode acontecer’, diz Bolsonaro sobre saída do Mercosul
- Guedes afirma que demitiria grevistas se fosse presidente da Petrobras
- ANÁLISE-Estrangeiros seguem receosos sobre ofertas de ações do Brasil por PIB baixo e ruído político
- Dólar à vista tem recorde em R$ 4,2585 reagindo a Guedes
- ‘Há vantagens, prós e contras no dólar como está agora’, avalia Bolsonaro
- Demanda por crédito do consumidor sobe 3,8% em outubro, afirma Boa Vista
- Real é a 4ª moeda que mais perdeu valor frente ao dólar em novembro
- Nissan crescerá até 15% em 2020
- Caoa Chery decide pelo fim da produção de QQ no Brasil
- Hyundai inicia as vendas de novo HB20X com valor promocional
- Manipulação colaborativa de objetos por robô
- Indústria 4.0: empresas precisam evitar corrida pela transformação digital
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Em 26/11/2019
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| | | | | Delegação visita Fiep e pede apoio para se aproximar de futuros parceiros
Gerente de Assuntos Internacionais da Fiep, Reinaldo Tockus; presidente do Sindimetal Paraná, Alcino Tigrinho; e deputado tcheco Pavel Juricek. (Crédito: Gelson Bampi)
A Fiep recebeu, nesta segunda-feira (25 de novembro), uma delegação de representantes da República Tcheca interessados em investir no Brasil e especificamente no Paraná. O grupo, liderado pelo deputado federal Pavel Juricek, presidente do Comitê de Ciência e Inovação do Parlamento da República Tcheca, foi recebido pelo vice-presidente da Fiep e presidente do Sindimetal Paraná, Alcino Tigrinho, e pelo gerente executivo de Assuntos Internacionais da Federação, Reinaldo Tockus.
“Temos interesse em investir no Paraná e buscamos nos aproximar de possíveis parceiros e, especialmente, de fornecedores de peças e componentes”, disse Juricek, que também é industrial em seu país. Segundo ele, as indústrias que pretendem se instalar no Brasil precisam basicamente de eletroeletrônicos, material plástico e componentes da indústria metalmecânica.
O deputado tcheco informou que o momento que o Brasil atravessa e a atual condução da política econômica desperta muito o interesse de investidores tchecos que sentem confiança no País. Ele citou áreas potenciais que despertam o interesse dos empresários e investidores da República Tcheca, como inteligência artificial, indústria 4.0, medicina e saúde e metalmecânica.
“Transformar este encontro em negócio é muito importante e vamos nos empenhar para isso”, disse Alcino Tigrinho, informando que vai contribuir para a aproximação dos representantes da República Tcheca com empresários do setor metalmecânico, que representa.
O gerente de Assuntos Internacionais da Fiep, Reinaldo Tockus, colocou a estrutura do Sistema Fiep à disposição. Ele informou que fazem parte da estrutura do Sistema, o Hub de Inteligência Artificial, sediado em Londrina, e os Institutos de Tecnologia e Inovação do Senai, que são referência em Indústria 4.0. “Temos muito a contribuir nestas áreas”, disse Tockus. Ele também sugeriu a realização, no primeiro semestre de 2020, de um encontro entre empresários paranaenses com empresários e investidores tchecos para alinhamento de futuros negócios conjuntos.
| Agência FIEP (publicado em 25-11-2019) | | | | Pesquisa mostra que a intenção de investimento aumentou. A confiança melhorou e os empresários estão mais otimistas com as condições atuais da economia
Os indicadores de atividade e de emprego na indústria da construção brasileira alcançaram em outubro o maior nível dos últimos sete anos. O índice de nível de atividade alcançou 49,9 pontos no mês passado, valor semelhante ao registrado no fim de 2012, quando o setor estava bem aquecido. O índice de número de empregados ficou em 48,5 pontos, também o maior valor desde outubro de 2012, informa a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta segunda-feira (25), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo dos 50 pontos mostram queda da atividade e do emprego. No entanto, os dois índices estão muito próximos da linha divisória dos 50 pontos e superam os valores verificados no mesmo mês do ano passado. O nível de atividade é 2,2 pontos maior e o de emprego está 3,6 pontos acima do de outubro de 2018. “Os resultados consolidam a tendência de crescimento do setor”, observa a CNI.
A utilização da capacidade operacional ficou em 62%, nível que é 3 pontos percentuais maior do que o registrado há um ano e igual à média histórica do setor. “A ociosidade na construção tem diminuído desde maio deste ano”, afirma a pesquisa. “A previsibilidade do setor aumenta em um contexto de inflação controlada e juros baixos, contribuindo para que os empresários fiquem mais propensos a investir e assumir riscos”, afirma a economista da CNI, Dea Fioravante.
EXPECTATIVAS POSITIVAS - Com o cenário mais favorável, o Índice de Confiança do Empresário da Construção (ICEI-Construção) subiu para 62 pontos neste mês. Com o crescimento de 3,2 pontos em relação a outubro, o indicador está 8,4 pontos acima da média histórica, que é de 53,6 pontos. A confiança do setor aumentou, sobretudo, porque melhorou a percepção dos empresários sobre as condições atuais da economia.
Os empresários também estão otimistas com as perspectivas para os próximos seis meses. Todos os indicadores de expectativas ficaram acima da linha divisória dos 50 pontos, mostrando que os empresários esperam o crescimento da atividade, do emprego, da compra de matérias-primas e de novos empreendimento e serviços nos próximos seis meses.
A disposição para fazer investimentos também melhorou. O índice de intenção de investimentos – compra de máquinas e equipamentos, pesquisa, desenvolvimento e inovação de produto ou processo – aumentou para 37,9 pontos neste mês e está 5,4 pontos acima do registrado há um ano e 4,1 pontos acima da média histórica. O indicador varia de zero a cem pontos. Quanto maior o valor, maior é a disposição do empresário para investir.
Esta edição da pesquisa foi feita de 1º a 12 de novembro com 483 indústrias da construção. Dessas, 167 são pequenas, 208 são médias e 108 são de grande porte.
SAIBA MAIS - Acesse a página de Estatísticas do Portal da Indústria e conheça outras pesquisas da CNI.
| Tribuna PR ( publicado em 25-11-2019) | | | | A nota enviada anteriormente continha uma incorreção. O nível do Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) de novembro de 125,2 pontos estava errado. O valor correto é 122,5 pontos. Segue o texto corrigido.
A confiança dos comerciantes brasileiros atingiu em novembro o maior nível em sete meses, conforme pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), apurado pela entidade, subiu 0,5% na comparação com outubro, atingindo 122,5 pontos, maior nível desde abril passado. Em relação a novembro de 2018, houve um crescimento de 11,6%.
Em nota, a CNC creditou o avanço na confiança dos comerciantes a "diversos sinais de recuperação gradual" da economia. "A crescente confiança do empresário do comércio vem confirmar um cenário de maior otimismo em relação ao aquecimento do consumo", diz a nota.
O aumento da confiança em novembro foi marcado por melhoras tanto nas expectativas em relação ao futuro quanto nas avaliações sobre a situação corrente.
O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (Ieec), subíndice do Icec referente às expectativas, chegou a 162,6 pontos, alta de 0,1% ante o mês anterior e aumento de 7,0% na comparação com novembro de 2018.
Já o Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec), outro componente do Icec, ficou em 97,5 pontos, aumento de 2,5% ante outubro e de 25,5% em relação a novembro de 2018. "Todos os itens que compõem este indicador registraram variações mensais maiores do que as observadas em outubro", diz a nota da CNC.
Por sua vez, o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (Iiec), subíndice que detecta as intenções de investimento, caiu 0,3% em novembro ante outubro, para 107,5 pontos. Mesmo com a queda, o subíndice está no maior nível desde novembro de 2014 (107,9 pontos).
Em relação a novembro de 2018, houve aumento de 7,9%, "refletindo uma percepção de ambiente melhor para os investimentos do que no mesmo período do ano passado", diz a CNC.
| Bem Paraná | | | | Indicador atingiu em novembro seu maior nível desde setembro de 2014.
A confiança do setor da construção cresceu em novembro para 89 pontos, e atingiu seu maior nível desde setembro de 2014 (89,9 pontos), segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (26) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
A melhora, segundo a pesquisa, se deve principalmente à melhora da situação corrente: o índice de situação atual subiu 2,4 pontos, para 81,3, acumulando ganho de 8,9 pontos nos últimos seis meses. Já o indicador de expectativas teve alta de 1,3 ponto no mesmo período, alcançando 97 pontos.
"Finalmente a melhora nas vendas e lançamentos registrados no mercado imobiliário em algumas cidades do país, notadamente São Paulo, começa a se refletir de modo mais expressivo nos indicadores", aponta em nota a coordenadora de Projetos da Construção da FGV, Ana Castelo. "Ainda assim, vale lembrar que essa é uma base baixa, já afetada pela crise".
| G1 | | | | A prévia da Sondagem da Indústria de novembro de 2019 sinaliza avanço de 0,9 ponto do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação ao número final de outubro, para 95,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICI cairia 0,1 ponto, para 95,2 pontos.
O resultado positivo do índice neste mês seria determinado pela melhora das expectativas dos empresários em relação ao futuro dos negócios. Após duas quedas consecutivas, o Índice de Expectativas cresceria 2,0 pontos, para 95,9 pontos. Por sua vez, o Índice de Situação Atual apresentaria recuo de 0,3 ponto para 95,1 pontos.
O resultado preliminar de novembro sinaliza queda de 0,6 ponto percentual do Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI), para 75,2%.
Dados completos no Portal IBRE, no link.
| CIMM | | | | Brasil fica para trás entre emergentes, segundo confederação
Fronteiras Entre os principais países emergentes, o Brasil ficou para trás no processo de investimentos no exterior nos últimos dois anos, segundo levantamento realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) para questionar a tributação brasileira dos lucros de multinacionais do país no exterior. Para defender menos impostos no processo, a entidade argumenta que as múltis brasileiras são, em média, 30% mais produtivas que as grandes companhias nacionais.
Leão Segundo a CNI, uma multinacional brasileira localizada nos Estados Unidos paga 21% de imposto de renda de pessoa jurídica no país, além do diferencial de 34%, ou seja, mais 13 pontos percentuais no Brasil, a depender do setor. Multinacionais do México ou da China, por exemplo, pagam só 21% nos EUA.
Câmbio De acordo com Fabrízio Panzini, gerente de negociações internacionais da entidade, a alta do dólar pode afetar o processo, mas não é tão determinante.
Reforma O decisivo é o fato de o Brasil ser a única economia relevante que desestimula investimentos fora, tributando no exterior o lucro de suas empresas", diz Panzini.
| Folha de S. Paulo | | | | O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira, 25, que “tudo pode acontecer na vida da gente”, quando questionado se o Brasil pode deixar o Mercosul devido a mudança política na Argentina.
Em entrevista ao Valor, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disse que não está descartada a saída do Brasil do bloco. Bolsonaro voltou a torcer pela vitória de Lacalle Pou a presidente do Uruguai. “Espero, pelo que tudo indica, vai ser confirmado o Lacalle no Uruguai. Uma vez confirmando, vou ligar para cumprimentá-lo, e em março irei à posse”, disse.
O presidente repetiu críticas ao presidente eleito da Argentina, Alberto Fernández. “Agora, não vou à posse de um cara que se elege falando Lula Livre, não vou”, declarou. Bolsonaro criticou proposta de Fernandez de congelar preços e subir salários. “Você acha que vai dar certo? Vai ser a primeira vez no mundo que dará certo. No Brasil tentaram várias vezes e não deu. Boa sorte para ele, só acho que não vai dar certo”, afirmou.
Bolsonaro disse esperar que acordos feitos com Maurício Macri sejam mantidos. “Nada contra o povo, nem governo, queremos que contratos assinados sejam cumpridos”, disse. Segundo o presidente, a ideia do Brasil será reforçar acordo com a União Europeia em encontro da cúpula do Mercosul, que ocorre de 2 a 6 de dezembro em Bento Gonçalves (RS). “Depende dos parlamentos. União Europeia e nossos aqui. A gente vai divulgar o que for possível. É muito bom para o comércio nosso e da Europa”.
| Tribuna PR ( publicado em 25-11-2019) | | | | Ministro diz que funcionários da estatal deveriam ter impedido esquema de corrupção da empresa
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira (25) que, se fosse o presidente da Petrobras e a empresa fosse privada, demitiria os funcionários que entraram em greve nesta semana.
Segundo o ministro, é "imprudente" que pessoas usem do mecanismo de greve para conseguir benefícios em uma empresa como a Petrobras e que esses trabalhadores deveriam ter evitado e protestado contra o esquema de corrupção que, na sua avaliação, destruiu a estatal.
"Todos os sinais [econômicos] melhorando e greve na Petrobras. Só porque melhorou, querem greve? É empresa pública ou privada? É Estado e Bolsa. Uma greve importante, demite as pessoas e contrata outras pessoas que queiram trabalhar. Estou surpreso. Se eu fosse presidente de uma empresa... tem coisas que eu não quero falar."
"Você tem excelentes salários [na estatal], bons benefícios, você tem quase estabilidade de emprego e tenta usar o poder político para tentar extrair aumento de salário no momento em que há desemprego em massa? Se fosse uma empresa privada e eu fosse o presidente de uma empresa privada, eu sei o que eu faria."
Em seguida, acrescentou que o governo brasileiro não estuda demissões nem privatização da estatal e que estava dando sua opinião como economista. No entanto, repetiu, quando questionado, que demitiria os grevistas.
"Eu estou dizendo o que eu faria, mas não tenho nada a ver com a Petrobras. Estou dizendo que, se estou [na presidência] de uma empresa que está na Bolsa, é privada, foi destruída e, agora que começa a melhorar, fazem greve para extrair ganhos só pela pressão? Num país que tem milhões de desempregados, você tem empresa quase com estabilidade de emprego, eu demitiria [os grevistas]", afirmou o ministro em Washington.
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, acompanharia Guedes em sua viagem à capital americana para uma reunião do Fórum de Altos Executivos Brasil-EUA, mas acabou não viajando aos EUA.
Apesar de liminar contra a realização de greve, petroleiros de bases ligadas à FUP (Federação Única dos Petroleiros) pararam nesta segunda em protesto contra demissões e transferências de empregados. A mobilização levou o ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho) a multar e bloquear contas de sindicatos.
A greve foi anunciada na semana passada e envolve 12 dos 13 sindicatos filiados à FUP. A entidade alega que a Petrobras descumpre acordo coletivo de trabalho ao promover programas de demissão incentivada e transferir empregados em negociação prévia com os sindicatos.
Na avaliação de Guedes, porém, os funcionários querem usar de pressão para desfrutar dos "lucros extraordinários, um dos maiores dos últimos anos" da estatal. "E voltam-se ao mecanismo de sempre: vamos fazer uma greve para pegar um pouco desse dinheiro para nós."
"Não sei o que houve com os salários deles [nos últimos anos], mas sei que a Petrobras foi destruída. Eles estavam trabalhando lá, deviam ter evitado a destruição da Petrobras."
Questionado sobre o baixo poder de influência de funcionários que não faziam parte da diretoria da empresa --o esquema de pagamento e recebimento de propina funcionava entre agentes públicos e privados-- Guedes respondeu que "eles estavam trabalhando lá e deviam ter evitado a destruição da Petrobras."
"Se você é um bom funcionário, você luta pelas coisas certas. Por que não houve uma greve para impedir o assalto?"
| Folha de S. Paulo (publicado em 25-11-2019) | | | | As empresas brasileiras levantaram neste ano o maior volume de recursos da década com ofertas de ações, mas ainda não houve sinais deste entusiasmo entre investidores estrangeiros que sustentaram booms anteriores no Brasil, principalmente por conta do baixo crescimento econômico e temores em relação à polarização política.
Investidores estrangeiros compraram cerca de 40% das ofertas de ações dos primeiros nove meses do ano, segundo dados da B3. Ainda é bem distante da média de 70% de participação estrangeira em outros picos do mercado de capitais brasileiro, como 2007 e 2010.
Nem mesmo a aprovação da longamente esperada reforma da Previdência no mês passado, um marco na política liberal do governo de Jair Bolsonaro — foi suficiente para atrair de volta grande volume de investimento estrangeiro, segundo banqueiros de investimento responsáveis por ofertas de ações.
A participação estrangeira continuou baixa nas últimas ofertas, que elevaram o total ofertado em ações para 21,9 bilhões de dólares, o mais alto desde a captação de 48,7 bilhões de dólares registrada em 2010, segundo dados da Refinitiv.
Gestores de recursos, analistas e assessores das empresas dizem que a recuperação econômica lenta deu pouca razão aos investidores estrangeiros para entrar no mercado nacional, além do temor sobre a polarização política no governo de Bolsonaro após a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O cenário político e o risco de reversão de medidas econômicas liberais que foram implementadas nos últimos anos são os maiores desafios,” diz Frederico Sampaio, chefe de investimentos da Franklin Templeton Brazil.
Lula foi solto em 8 de novembro, um dia depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que não é possível iniciar o cumprimento de pena após condenação em segunda instância. A libertação do ex-presidente, que na ocasião disse que a eleição de Bolsonaro foi “roubada”, reanimou os opositores da agenda de Bolsonaro.
Outros afirmam que a expectativa de um crescimento econômico baixo não anima muito os investidores a comprar ações brasileiras, com a maior parte das empresas levantando recursos para reduzir endividamento e não para investir em expansão. Acionistas que precisam de capital, como o Estado brasileiro, venderam participações em empresas como Petrobras, IRB Brasil Resseguros e Banco do Brasil.
“O potencial de crescimento do PIB brasileiro não é muito alto e a taxa de desemprego não deve cair rapidamente” disse o estrategista de ações do Santander Brasil, Andre Rosenblit.
Embora a economia tenha dado sinais de recuperação, com a inflação contida e taxas de juros em recorde de baixa, os investidores esperavam um efeito mais rápido das políticas pró-mercado do governo Bolsonaro. A dificuldade política para aprovar a reforma previdenciária também provocou dúvidas sobre a capacidade de aprovar outras reformas importantes, como a tributária.
Mas os banqueiros de investimento esperam que os investidores internacionais voltem mais rapidamente no ano que vem, diante da expectativa de maior crescimento econômico.
“Alguns grandes fundos de ações ‘long-only’, que são mais cuidadosos no investimento, analisaram algumas ofertas brasileiras depois da aprovação da reforma da Previdência. É um bom sinal, mas ainda estamos longe do potencial”, disse Fabio Nazari, chefe global de renda variável no banco de investimentos do Banco BTG Pactual.
Templeton, por exemplo, adquiriu ações de alguns IPOs brasileiros, mas Sampaio se recusou a nomeá-las.
Uma mudança nas percepções dos investidores estrangeiros poderia trazer até 36 bilhões de dólares a mais para as ações brasileiras, somando os 81 bilhões agora investidos, segundo o BTG Pactual, considerando apenas os ajustes de portfólio que alocam mais ao Brasil.
Os cálculos consideram a alocação global de fundos emergentes e os fundos do BRIC em 2014, todos acima dos níveis atuais.
O Brasil, que já representa a maior fatia das carteiras destinadas à América Latina, pode vir a expandir sua participação com a instabilidade política nos vizinhos sul-americanos Chile, Argentina e mais recentemente a Colômbia.
“O Brasil parece um destino de investimento mais atraente do que o resto da região”, disse Pablo Riveroll, chefe de renda variável da Schroders na América Latina.
Mas é improvável que o Brasil recupere seu peso anterior em portfólios de mercados emergentes globais. O país caiu de uma participação de 16,3% em tais fundos há dez anos, quando estava muito próximo da fatia destinada à China, para 7,7% neste ano.
Em comparação, a China agora representa 31,9% do índice MSCI, ante 18,3% há dez anos, com um impulso vindo no ano passado quando a MSCI adicionou ações da China continental aos seus benchmarks globais.
O peso da América Latina como um todo nas carteiras de mercados emergentes pode ser reduzido pela recente instabilidade política na região, de acordo com Cesar Mikail, administrador de recursos de renda variável da Western Asset.
FLUXO DOMÉSTICO INTENSO
Mesmo sem estrangeiros, espera-se que o mercado brasileiro fechem o ano em níveis recordes, sustentados por um fluxo constante de investidores locais que estão saindo da renda fixa em direção às ações, diante de taxas de juros que atingiram mínimas históricas.
“Nunca vimos um período tão longo com taxas de juros baixas”, disse Alessandro Farkuh, chefe da área de banco de investimento do Bradesco.
Uma nova mudança de alocação de 3 trilhões de reais (714,6 bilhões de dólares) de investidores de varejo locais também deve manter a participação dos brasileiros em ofertas de ações mais altas do que no passado.
A captação líquida de fundos de ações e multimercados totalizou 120 bilhões de reais de janeiro a outubro, segundo a Anbima, entidade que representa agentes do mercado financeiro e de capitais.
Os investidores internacionais também estão preocupados com outros fatores que podem prejudicar os fluxos para os mercados emergentes, disse Hans Lin, chefe de banco de investimento no Brasil do Bank of America.
“A guerra comercial global, o estado da economia dos EUA e o Brexit são riscos que podem afetar o apetite dos investidores”, disse ele.
| Reuters | | | | O dólar abriu esta terça-feira, 26, pressionado e já havia subido até máxima em R$ 4,2585 (+1,04%) no mercado à vista pouco depois das 9h, novo recorde histórico, enquanto os juros futuros chegaram a subir mais de 10 pontos-base nos prazos médios e longos.
Os ativos locais reagem à fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que não está preocupado com o dólar acima de R$ 4,20 e que “é bom se acostumar com o câmbio mais alto e juro mais baixo por um bom tempo”.
O sinal do ministro reforça a percepção do mercado de que o Banco Central (BC) pode fazer o último corte de juros em dezembro.
O investidor está atento ao impacto do dólar na inflação. Na semana passada, o presidente do banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que se o patamar da moeda americana pressionar os preços, o BC poderá atuar via política monetária e não via câmbio.
A valorização do dólar ante o real é limitada de certa forma pelo desempenho quase lateral da moeda americana ante suas rivais no exterior, além dos sinais mistos próximos da estabilidade em relação a divisas emergentes ligadas a commodities, em meio a expectativas otimistas sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
Às 9h32 desta terça-feira, o dólar à vista desacelerava para R$ 4,2540 (+0,94%) e o dólar futuro de dezembro subia 0,59%, a R$ 4,2535, após renovar máxima em R$ 4,2595 (+0,73%).
| Tribuna PR | | | | O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (26) que há prós e contras na cotação atual do dólar. Nesta segunda-feira, 25, o dólar fechou a R$ 4,2145, o maior valor nominal do Plano Real. “Se você for analisar na ponta da linha tem vantagens, prós e contras no dólar a R$ 4,21 como está agora”, disse Bolsonaro ao ser questionado sobre afirmação do ministro da Economia, Paulo Guedes.
O ministro declarou não estar preocupado com o dólar acima de R$ 4,20 e que vê o patamar da moeda como “normal”. “Eu vi, ouvi, se ele falou, está falado. Eu espero que caia (patamar do dólar), torço, assim como torço que caia a taxa Selic, torço que aumente nossa credibilidade junto ao mundo.
Agora, como eu disse, eu sou técnico de time de futebol, quem entra em campo em são os 22 ministros. Paulo Guedes está jogando na Economia. Se você for analisar, na ponta da linha tem vantagens, prós e contras no dólar a 4,21 como está agora”, disse o presidente.
| Tribuna PR | | | | A Demanda por Crédito do Consumidor avançou 3,8% em outubro ante setembro, descontadas as influências sazonais, segundo pesquisa da Boa Vista. É a terceira alta marginal consecutiva para o indicador em 2019. Na comparação com igual mês de 2018, o indicador registrou alta de 5,8%. Com isso, nos 12 meses encerrados em outubro, o crescimento acumulado é de 4,0%.
A demanda por crédito Financeiro puxou o avanço do indicador em outubro, com alta de 4,6%. O segmento não financeiro, por outro lado, cresceu 3,3% na mesma base de comparação.
Segundo a Boa Vista, a trajetória da Demanda por Crédito do Consumidor nos últimos 12 meses ainda mostra estabilidade, refletindo o fraco crescimento da economia e a fragilidade do mercado de trabalho, com índices elevados de desocupação e subutilização de mão de obra.
“A frustração com a recuperação da economia e o aumento do endividamento e do comprometimento de renda parecem levar a um comportamento ainda cauteloso dos consumidores”, avalia a empresa em nota. O indicador de Demanda do Consumidor por Crédito é elaborado a partir da quantidade de consultas de CPF à base de dados da Boa Vista por empresas.
| Tribuna PR | | | | Nesta terça-feira, dólar atingiu R$ 4,26, maior cotação já registrada durante um pregão. Desvalorização do real reflete incertezas externas e fatores de ordem interna; entenda.
O real foi a quarta moeda que mais perdeu valor em relação ao dólar no mês de novembro, segundo levantamento da Austin Rating. Na parcial do mês, até o fechamento da véspera, o real se desvalorizou 4,9%, atrás somente do bolívar soberano, da Venezuela (-25,2%), do kwacha, da Zâmbia (-8,2%), e do peso do Chile (-6,8%). O ranking considera as variações de 122 moedas no mundo.
O levantamento leva em conta 122 moedas no mundo. A pesquisa apura o desempenho de todas as moedas cuja cotação está na base de dados do Banco Central.
No ano, porém, o real ocupa a 15ª posição no ranking das moedas que mais se desvalorizaram frente ao dólar, com perda de 7,9%, bem atrás do bolívar soberano, da Venezuela (-98%) e do peso argentino (-36,9%).
Nesta segunda-feira (25), o dólar fechou a R$ 4,2129, renovando maior valor nominal de fechamento da história. Nesta terça-feira, mantém a trajetória de alta, chegando a bater R$ 4,2694 – maior valor já atingido durante um pregão. Veja a cotação.
O que explica a alta do dólar no Brasil?
A alta do dólar nas últimas semanas tem como pano de fundo a preocupação com a desaceleração da economia mundial e as incertezas em torno das negociações comerciais entre a China e os Estados Unidos para colocar fim à guerra comercial que se arrasta desde o começo de 2018. O movimento de saída de dólares do país, que enfraquece o câmbio, também contribui para a desvalorização do real.
Em outubro, o déficit nas transações correntes chegou a US$ 7,9 bilhões, maior que os US$ 5,8 bilhões projetados pelo Banco Central (BC) e com o investimento estrangeiro abaixo do esperado.
A menor oferta de moeda no país em meio a contínuas saídas de capital se tornou uma preocupação ainda maior depois da frustração do mercado com o megaleilão do excedente da cessão onerosa do pré-sal, no último dia 6, no qual praticamente apenas a Petrobras fez lances.
No dia 5 de novembro, o dólar havia encerrado em R$ 3,99 na venda. Desde então, a cotação disparou mais de 5%, em termos nominais.
Além disso, a maior tensão social em diversos países na América Latina, em meio a um quadro ainda positivo de bolsas nos Estados Unidos e de mudança na política monetária, com alta da taxa de juros na maior economia do mundo e corte dos juros no Brasil, também contribui para manter afastado um fluxo maior de capital externo para o mercado brasileiro.
Nesta terça, o mercado também reage a declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, que afirmou que o câmbio de equilíbrio "tende a ir para um lugar mais alto", indicando que o país terá que conviver com juros baixos e dólar alto por algum tempo.
"Em tempo, o cenário político e judiciário muito atabalhoado no Brasil também tem sua participação nessa instabilidade da moeda, pois transfere ao investidor um ambiente hostil aos negócios, seja por insegurança jurídica ou por fragilidade política que limita as perspectivas de médio prazo. Ou seja, dúvidas sobre eleições 2022", afirma o economista da Austin Rating, Alex Agostini.
Ele avalia, porém, que a alta do dólar se deve mais a fatores conjunturais, "visto que os fundamentos domésticos acerca da solvência em moeda estrangeira permanecem sólidos, principalmente considerando que ainda há US$ 369 bilhões em reservas internacionais".
Mesmo com o dólar em torno de recordes históricos, o Banco Central tem mantido a estratégia de intervenção no câmbio já em curso.
Nesta terça-feira, o coordenador de Operações da Dívida Pública, Roberto Beier Lobarinhas, afirmou que o impacto da alta do dólar sobre a gestão de dívida é "muito pouco relevante". "Olhamos a composição da dívida cambial e não observamos variação relevante. Para a gente, está bem tranquilo", afirmou.
Questionado sobre uma possível atuação conjunta com o Banco Central, ele apontou ainda que não foi observado "nada nem próximo da necessidade de se fazer qualquer coisa, qualquer atuação. Não há nada no radar nesse sentido".
| G1 | | | | Montadora conta com recuperação do mercado e chegada do novo sedã Versa feito no México
A Nissan pretende crescer entre 10% e 15% em 2020. A expectativa foi divulgada pelo presidente da montadora no Brasil, Marco Silva. O executivo acredita no aumento das vendas por causa da recuperação do mercado e da chegada do novo Versa, que vem do México e começa a ser vendido no País na metade de 2020.
“O carro chegará ao Brasil entre junho e julho”, afirma o presidente da montadora.
O Versa montado em Resende (RJ) vem perdendo mercado porque mudou muito pouco desde que foi nacionalizado, em 2015. De janeiro a outubro de 2019 teve 17,8 mil unidades emplacadas, 22% a menos que em iguais meses do ano passado. Esse carro continuará à venda com o nome V-Drive e terá menos versões.
Marco Silva diz também que até o fim de 2020 o utilitário esportivo Nissan Kicks passará por modificações em seu desenho. Este é o principal produto da montadora por aqui. Teve 45 mil unidades emplacadas de janeiro a outubro, 17,2% a mais pela comparação interanual. É o quarto SUV mais vendido do Brasil.
As vendas da Frontier também cresceram: 6,7 mil unidades nestes dez meses e alta de 32,7%. A picape tem preço inicial de quase R$ 140 mil, mas superou os emplacamentos do March, que parte de R$ 51.490. O hatch registrou só 5,7 mil licenciamentos em dez meses, uma queda de 45% em relação ao mesmo período de 2018.
| Automotive Business ( publicado em 25-11-2019) | | | | Subcompacto era montado em Jacareí (SP); empresa focará nos segmentos SUV e sedã
A Caoa Chery decidiu pôr fim à produção do QQ no Brasil, que era montado na fábrica de Jacareí (SP). Em nota, a empresa informa que se trata de uma decisão estratégica e que com ela passa a focar os negócios e investimentos nas linhas de SUVs, formada pela família Tiggo, e sedãs, que por enquanto conta com o modelo Arrizo 5 e sua versão elétrica 5e.
No comunicado, a fabricante ressalta que a rede de concessionárias continuará dando suporte ao cliente e proprietário do subcompacto, incluindo disponibilidade de peças e serviços de pós-venda.
O QQ chega ao fim da linha por aqui após 8 anos desde que chegou ao mercado nacional primeiro como veículo importado da China. Em todo este período, vendeu 33 mil unidades.
Sua primeira geração contava com duas versões; bem como a segunda geração, que chegou em abril de 2015 com um carro mais completo, mas também importada. Um ano depois, em março de 2016, começou a ser produzida em Jacareí, mas só começou a ser vendido em outubro daquele ano. Na época, sua avaliação pelo Inmetro lhe conferiu o selo Conpet com o melhor desempenho em consumo e emissões de sua categoria (AA).
O QQ também ficou conhecido como o carro nacional mais barato do Brasil: no lançamento do modelo fabricado no Brasil, a versão mais em conta tinha o preço sugerido de R$ 29.990. Com o fim de sua produção, o modelo Caoa Chery mais barato passa a ser o SUV compacto Tiggo 2, com preço a partir de R$ 62.890.
| Automotive Business (publicado em 25-11-2019) | | | | Três das cinco versões têm desconto de até R$ 1,6 mil nos valores divulgados no lançamento
A Hyundai inicia neste mês em toda a sua rede de concessionárias no Brasil as vendas do HB20X, que faz parte da nova geração da linha HB20. A opção aventureira chega ao mercado em cinco versões e para o início das vendas, a montadora dispõe de preço promocional em três delas: Evolution, Diamond e Diamond Plus vêm com desconto de até R$ 1,6 mil dos valores divulgados em setembro, na ocasião do lançamento. Os novos valores são válidos por 30 dias.
Com isso, os preços são:
• Vision 1.6 MT: R$ 62.990
• Vision 1.6 AT: R$ 67.890
• Evolution 1.6 AT: R$ 68.990 (valor de lançamento: R$ 69.890)
• Diamond 1.6 AT: R$ 73.990 (valor de lançamento: R$ 75.190)
• Diamond Plus 1.6 AT: R$ 77.990 (valor de lançamento: R$ 79.590).
“Procuramos deixar os preços do modelo aventureiro do HB20 ainda mais competitivos nessa fase de início das vendas. A versão de entrada já estava mais em conta do que na geração anterior e conseguimos reduzir de R$ 900 a R$ 1.600 os preços previamente informados das versões superiores. Nossa intenção é ter uma participação maior do HB20X nova geração nas nossas vendas até o fim deste ano”, comenta o vice-presidente comercial da Hyundai Motor Brasil, Angel Martinez.
Para o HB20X, a Hyundai entrega uma única opção de motor aspirado, o 1.6 de 130 cv, o mesmo do Creta 1.6, com comando variável duplo de válvulas, o que lhe confere 2 cv a mais do que na versão anterior.
Toda a nova geração do HB20 foi redesenhada e na versão HB20X não é diferente: seu visual exclusivo conta com para-choques mais agressivos; na traseira e nas laterais trabalhou-se estilo radical e molduras assimétricas nos para-lamas e rack de teto. Compõem ainda as rodas de 16 polegadas diamantadas e difusor traseiro off-road com refletores.
Internamente, o carro está maior com mais 10 mm de largura na altura dos ombros e no banco de trás acréscimo de 47 mm na distância livre em relação aos bancos dianteiros. Em altura, são mais 5 mm para os ocupantes da primeira fileira e mais 12 mm para aqueles que vão na segunda fileira.
Entre os principais atributos no interior estão acabamento em preto com detalhes na cor laranja, bancos em couro cinza, novo design no painel que conta com botões de ativação de todos os sistemas de segurança ativa do HB20X à esquerda do motorista: sistema de alerta e frenagem autônomo, alerta de mudança de faixa e controles de tração e estabilidade.
No console central, é totalmente nova a central multimídia de 8 polegadas, ar-condicionado digital, porta USB de carregamento rápido e botão de partida. Fazem parte do pacote tecnológico itens como piloto automático com limitador de velocidade, chave presencial Smart Key, sistema de parada e partida automática do motor, assistente de partida em rampa, monitoramento de pressão de pneus e câmera de ré com monitoramento da traseira.
| Automotive Business (publicado em 25-11-2019) | | | | Como cenários colaborativos de manipulação podem ser implementados em ambientes não estruturados? A SCHUNK aborda esse assunto em parceria com a KUKA e a Roboception. Em um estudo tecnológico, as três empresas mostram como a manipulação colaborativa de objetos pode ter sucesso na operação de maneira rápida, simples e eficiente.
Uma tarefa bem realista é posta como exemplo: peças de metal não triadas são presas por uma garra, retiradas de uma caixa, inseridas em um centro de usinagem e armazenadas precisamente após a usinagem.
Enquanto isso acontece, operadores podem alimentar manualmente, mover ou remover caixas de transporte ou partes individuais da operação. Dessa forma, o estudo combina a manipulação de peças com o conceito de robôs colaborativos e usa a interação de diferentes fontes de tecnologia como robótica, tecnologia de garras e reconhecimento de imagem. Usando a respectiva correspondência baseada em CAD, o sistema de câmeras estéreo passivo rc-visard da Robocepction identifica e seleciona as peças.
O primeiro sensor 3D do mundo permite que robôs se posicionem no ambiente e realizem medições 3D, processa imagens de profundidade com boa resolução em menos de 1s diretamente pelo sistema da câmera. Em seguida, essa ferramenta determina, em cada caso, excelentes pontos de pega e transmite diretamente para um robô KUKA com capacidade colaborativa, sem a necessidade de usar um computador externo.
Além da imagem da câmera, o sensor industrial oferece imagens de profundidade, de precisão e de confiabilidade. Posteriormente, essas imagens servem como medidas seguras em leituras que podem sem utilizadas como base para decisões quando métodos de Inteligência Artificial forem utilizados. Como o sistema de câmera passiva reconhece o ambiente ao seu redor tanto em luz natural, como em iluminação artificial, é possível visualizar uma grande variedade de ambientes operacionais.
Portifólio de garras colaborativas
A extremidade dianteira do robô colaborativo é equipada com uma garra também colaborativa SCHUNK Co-act de aplicação específica, que atende aos requisitos da EN ISO 10218-1 / -2 e ISO / TS 15066 e permite a interação segura com os seres humanos.
Toda a regulamentação e componentes de energia são integrados ao interior da garra, o que significa que não precisam de espaço no interior da cabine de controle. A interface, as dimensões e os raios interferentes foram adaptados individualmente pela SCHUNK para esta aplicação. Paralelamente às aplicações específicas com garras colaborativas, a SCHUNK também fornece uma grande variedade de garras padrões para aplicações colaborativas, incluindo a garra para pequenos componentes Co-act EGP-C, com certificação DGUV e a garra de curso longo SCHUNK Co-act EGL-C, também certificada para esse tipo de aplicação e com capacidade de força de agarre de até 450N em aplicações colaborativas.
| Ind4.0 | | | | A indústria 4.0 pode trazer benefícios quando falamos de produtividade, e por isso todos querem embarcar em uma corrida para não ficar para trás.
Digitalização, coleta de dados, automatização, robotização e outros termos relacionados à Indústria 4.0 já são parte das conversas de executivos de várias organizações, mas o caminho a seguir na implementação dessas tecnologias ainda é incerto para alguns, especialmente quando são bombardeados com tantas propostas de soluções que se vendem como “indispensáveis” e, ao mesmo tempo, “urgentes” para manter o negócio vivo em um mercado em constante transformação.
No geral, é incontestável que a Indústria 4.0 pode trazer benefícios em termos de produtividade e, por isso, todos querem embarcar em uma espécie de corrida para não ficar para trás. De acordo com a Agência Brasileira de Desenvolvimento e Indústria (ABDI), tecnologias empregadas nas fábricas para impulsionar o conceito 4.0 devem movimentar US$ 15 trilhões nos próximos 15 anos. Porém, a agência aponta também que apenas 1,6% das grandes empresas já estão plenamente preparadas para “surfar” neste momento da história.
Diante disso, as organizações podem se ver pressionadas a entrar nesta corrida pelas tecnologias sem antes conseguir definir uma jornada sólida rumo à Transformação Digital, podendo, em alguns casos, até se afastar de algumas tecnologias-chave, seja por uma visão míope do seu estado de maturidade, acreditando que não estão prontas para sua adoção, ou por acharem que estão muito distantes de ter uma operação semelhante à dos cenários mostrados durante o processo de convencimento, logo chegando à conclusão de que “isso não é para o seu negócio”.
Essa ansiedade, no entanto, deveria passar longe desse momento da indústria. Pelo contrário: o mercado deveria manter a calma, mapear suas reais necessidades e planejar e execução dos movimentos necessários, de forma alinhada à revisão do planejamento estratégico, sem perder de vista o zelo contínuo pela eficiência operacional.
Antes de dar início a um projeto de transformação tecnológica, é importante responder a três perguntas básicas. A primeira questão é saber com clareza o que se quer transformar. Entre as respostas possíveis para essa pergunta está, por exemplo, a necessidade de transformar o modelo de negócios com a criação de novos negócios digitais correlatos, ou aumentar as vendas por meio da entrega de uma experiência digital diferenciada dos concorrentes.
Em seguida, é preciso responder quais são as dores das partes interessadas no negócio que devem ser endereçadas durante esta jornada – um projeto de transformação pode ter como foco os clientes, os colaboradores, os parceiros ou mesmo a sociedade. Finalmente, é importante responder à seguinte pergunta: como promover esta transformação envolvendo métodos, processos, pessoas e, por fim, tecnologias?
Sem essas respostas, o preço de não querer ficar para trás pode acabar sendo tão alto quanto o de ficar parado esperando este momento passar. Muitos podem acabar promovendo ambientes altamente complexos, cheio de soluções não integradas e iniciativas descoordenadas, que geram custos adicionais de implantação e manutenção sem gerar os esperados resultados.
Além de contar com processos que ainda não estão maduros ou estáveis o bastante para receber essa transformação, o time e os clientes também podem não estar preparados para lidar com esta complexidade sistêmica e grau de inovação tecnológica.
Mais do que nunca, é preciso manter a disciplina, planejar antes de agir, ter clareza de propósito, buscar a melhoria contínua de nossos processos, capacitar frequentemente nossas pessoas e usar, de forma eficaz, a tecnologia na promoção da transformação digital com objetivos claros e alinhados à estratégia de negócio. Para isso, é fundamental contar com uma liderança protagonista, mesmo diante da constante pressão para inovar a todo custo.
| Ind4.0 (publicado em 25-11-2019) | | | |
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