| Informação sobre os Clippings de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 01 de OUTUBRO de 2020
Quinta-feira
- MEDIDAS EMERGENCIAIS ANUNCIADAS PELOS GOVERNOS – ATUALIZADO – 01/10/2020
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Imposto de renda: 46 mil paranaenses caíram na malha fina
- Empresas veem melhora dos impactos da pandemia na segunda quinzena de agosto, aponta IBGE
- FGV: confiança empresarial sobe 3 pontos em setembro ante agosto, a 97,5 pontos
- Cyrela é multada em R$ 10 mil por infração à Lei Geral de Proteção de Dados
- Sanepar divulga rodízio na Grande Curitiba até 10 de outubro
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Com 17 mil novos empregos, Paraná tem saldo positivo pelo terceiro mês seguido
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Veja as 10 cidades do Paraná que lideram o ranking de geração de emprego
- Caged: Saldo líquido de emprego formal foi positivo em 249.388 vagas em agosto
- Desemprego é recorde e pode piorar
- Economia/Bruno Bianco: Para muitos empregos, CLT não mais se encaixa
- Inflação e desemprego minam confiança do consumidor em 2020
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Guedes diz que Brasil “volta aos trilhos” com criação de empregos
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- PIX: conheça os procedimentos de segurança
- PIX: veja as diferenças da transferência de dinheiro no novo sistema para TED e DOC
- Abimaq: faturamento líquido total do setor caiu 0,4% em agosto ante julho
- Campos Neto/câmbio: houve aumento da volatilidade e na proporção de minicontratos
- CNI e Febraban se posicionam contra qualquer tipo de CPMF (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- IBGE: taxa de desocupação fica em 13,8% no trimestre de maio a julho
- Governo do PR tem superávit de R$ 626 milhões, mas teme 'quebradeira' em 2021
- Governo vai prorrogar novamente corte de jornada e salário
- Devemos ter mais 3 ou 4 semanas de debates sobre tributária, diz Marcos Pereira
- Comsefaz envia nova versão de proposta dos Estados para reforma tributária
- CNI: índice de confiança do consumidor permanece em queda
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- IPC-S de setembro acelera a 0,82%, de 0,53% em agosto, afirma FGV
- Ipea reduz estimativa de queda do PIB de 6% para 5% em 2020
- Massa de salários em circulação na economia cai R$ 10,031 bi em um ano, diz IBGE
- Deputados estendem até 2025 incentivos às montadoras no Centro-Oeste
- Valeo cria dispositivo de esterilização de ar para ônibus
- Iveco faz nova venda recorde de caminhões a gás natural na América do Sul
- Ligas superelásticas suportam variações extremas de temperatura
- Statkraft pretende investir cerca de 2 bilhões de reais em dois complexos eólicos
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Câmbio
Em 01/10/2020
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Compra
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Venda
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Dólar
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5,651
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5,652
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Euro
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6,641
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5,694
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Fonte: BACEN
| | | | | Segue material compilado das Medidas emergenciais anunciadas pelos Governos Federal, Estadual e Municipal atualizado conforme levantamento realizado pela Coordenação de Relações Governamentais da FIEP, sendo incluídas as seguintes informações:
Para acessar o documento, clique AQUI
GOVERNO FEDERAL
Lei nº 14.065, de 30 de setembro de 2020, do Poder Legislativo. Autoriza pagamentos antecipados nas licitações e nos contratos realizados no âmbito da administração pública; adequa os limites de dispensa de licitação; amplia o uso do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) durante o estado de calamidade pública.
Portaria nº 21.562, de 30 de setembro de 2020, do Ministério da Economia. Institui o Programa de Retomada Fiscal no âmbito da cobrança da dívida ativa da União.
Portaria nº 21.561, de 30 de setembro de 2020, do Ministério da Economia. Estabelece as condições para transação excepcional de débitos originários de operações de crédito rural e de dívidas contraídas no âmbito do Fundo de Terras e da Reforma Agrária e do Acordo de Empréstimo 4.147-BR, inscritos em dívida ativa da União.
Resolução nº 588, de 29 de setembro de 2020, do Ministério da Infraestrutura. Prorroga o prazo para realização dos testes e exercícios de controle de qualidade AVSEC com vencimento em 2020.
Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 426, de 30 de setembro de 2020, do Ministério da Saúde. Altera a Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 364, de 1º de abril de 2020, que suspende os efeitos da Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 302, de 13 de outubro de 2005, em caráter temporário e excepcional, para os laboratórios oficiais que irão realizar as análises para o diagnóstico da COVID-19
Portaria Conjunta nº 3, de 30 de setembro de 2020, do Ministério da Cidadania. Aprova orientações técnicas para a operacionalização das ações de incremento à segurança alimentar e nutricional aos usuários do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, devido à situação de Emergência em Saúde Pública.
GOVERNO ESTADUAL
Diário Oficial do Paraná do dia 01 de outubro não disponibilizado no Portal de Imprensa Oficial do Estado até às 9h.
GOVERNO MUNICIPAL
Decreto nº 1.631, de Guarapuava. Dispõe sobre a prorrogação do prazo de vigência previsto no art. 1º do Decreto 1623/2020; Redefinido o critério de distanciamento para cultos e eventos religiosos; Mudança no horário de abertura das atividades do GRUPO E (comércio atacadista e varejista); Prorrogação no horário de atendimento de academia, atividades de ginástica e afins; Aumento no limite de pessoas para casa de eventos, associações recreativas, áreas comuns, salão de festas, play ground, piscinas e afins.
Decreto nº 8.200, de Sarandi. Ficam mantidas as práticas abaixo relacionadas para evitar a transmissão comunitária da COVID-19 e proporcionar o achatamento da curva de proliferação do vírus no Município de Guarapuava.
| Sistema Fiep | | | | De acordo com a companhia, as chuvas dos últimos dias não foram suficientes para elevar os níveis dos reservatórios que abastecem a Grande Curitiba. A empresa reforça que é necessário manter a utilização da água apenas para atividades essenciais, como higiene pessoal e alimentação.
Sanepar divulga as tabelas de rodízio para Curitiba e Região Metropolitana até 10 de outubro De acordo com a companhia, as chuvas dos últimos dias não foram suficientes para elevar os níveis dos reservatórios que abastecem a Grande Curitiba. A empresa reforça que é necessário manter a utilização da água apenas para atividades essenciais, como higiene pessoal e alimentação.
| Agência estadual de Notícias | | | | Desempenho é o quarto melhor do País, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Resultado reforça a retomada econômica do Estado, mesmo ainda com as restrições pela pandemia do coronavírus.
Pelo terceiro mês consecutivo, o Paraná apresentou saldo positivo na criação de empregos com carteira assinada. Entre admissões e demissões, o Estado conseguiu abrir 17.061 postos de trabalho em agosto, o que representa aumento de 93% em relação a julho (com 8.833 vagas). É o melhor desempenho desde o início da pandemia do novo coronavírus, em março, e o quarto resultado entre todas as unidades da federação, atrás apenas de São Paulo (64.552), Minas Gerais (28.339) e Santa Catarina (18.375).
Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério da Economia.
De acordo com o governador Carlos Massa Ratinho Junior, a evolução dos últimos 90 dias pesquisados pelo órgão nacional reforça a retomada da economia paranaense. Entre junho e agosto o Paraná criou 28.341 vagas, sendo que mais da metade em agosto.
Os mais de 17 mil empregos gerados no mês passado representam praticamente todo o acumulado do mesmo período pela Região Centro-Oeste. Juntos, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal tiveram saldo de 17.684 vagas.
“São números bastante representativos e significativos, que mostram que as decisões tomadas pelo Governo do Estado estavam certas, mesmo diante de um cenário de incertezas decorrente da pandemia. A evolução é nítida e esperamos fechar o ano com uma taxa ainda mais robusta”, afirmou o governador.
Ratinho Junior reforçou, ainda, que o bom desempenho da economia é fruto também de um cenário atraente para investimentos. Segundo ele, o Estado tem investido fortemente em obras estruturantes, melhorando a infraestrutura e a logística para os negócios.
Citou como exemplo a confirmação do empréstimo de R$ 1,6 bilhão junto a bancos federais. Os recursos, destacou, serão usados exclusivamente na ampliação e recuperação de estradas, com foco nos eixos produtivos, na maior reurbanização da história do Litoral e também em segurança pública.
“Diminuímos a máquina e eliminamos burocracias para facilitar a vida de quem quer empreender no Paraná, gerar emprego e renda no Estado. É assim que melhoramos a qualidade de vida os paranaenses. Não existe melhor política social do que o emprego”, ressaltou Ratinho Junior.
SETORES – Os setores que mais se destacaram em agosto no Paraná foram da indústria de transformação, com 6.993 empregos criados. Na sequência, destaque para o comércio (3.914), serviços (2.843), construção civil (2.678), agricultura (493) e indústrias de utilidade pública (140).
MUNICÍPIOS – Os municípios do Paraná com melhor desempenho no Caged em agosto foram Curitiba (3.219 empregos gerados), Ponta Grossa (1.220), Londrina (1.198), Maringá (772), São José dos Pinhais (673), Rolândia (556), Arapongas (549), Umuarama (349), Telêmaco Borba (309) e Colombo (300). O ranking demonstra a retomada da criação de emprego nas grandes cidades e polos industriais do Estado. Curitiba em julho, por exemplo, havia aberto apenas 153 vagas de acordo com o Caged.
“Mais um mês com saldo positivo em criação de vagas. Isso demonstra que o Governo do Paraná vem atuando firme para a retomada da geração de emprego e renda, com programas, medidas e ações que assegurem a situação econômica do Estado”, afirmou o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.
Ele destacou o papel das Agências do Trabalhador no sucesso da retomada do emprego no Paraná. “Disponibilizamos diariamente diversas vagas de emprego, por meio das 216 Agências do Trabalhador, e atuamos de maneira proativa na captação de vagas com empresas parcerias”, disse o secretário.
ACUMULADO – No acumulado do ano, porém, o saldo do Paraná ainda é negativo. Enquanto foram contratados 734.771 trabalhadores, outros 751.614 foram dispensados, representando um déficit de 16.843 vagas. Ainda assim, é o estado que menos perdeu postos de trabalho no Sul do País em 2020 – Santa Catarina (-22.494) e Rio Grande do Sul (-88.582).
Já o desempenho paranaense mês a mês aponta: janeiro (17.932), fevereiro (28,720), março (-12.277), abril (-59.022), maio (-25.012), junho (2.447), julho (8.833) e agosto (17.061).
“A indústria da transformação novamente se destaca, como já vem ocorrendo nos últimos meses. Foi o setor que mais criou emprego, um excelente resultado. É quem paga o melhor salário e acaba por influenciar os outros setores da economia”, explicou a chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Suelen Glisnki.
“Comércio e serviços, que foram grandemente afetados pela crise do covid-19, se reinventaram, se adaptando às necessidades de segurança. Com isso, voltaram a contratar”, acrescentou.
NACIONAL – Os dados do Caged divulgados nesta quarta-feira (30) mostram saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada no Brasil pelo segundo mês consecutivo. O resultado de agosto foi puxado pelo aumento das contratações que seguem em tendência de crescimento desde maio.
Em agosto, o saldo foi positivo de 249.388 novos postos de trabalho formal, resultado de 1.239.478 admissões e 990.090 desligamentos. No acumulado do ano, contudo, o saldo ficou negativo em 849.387. De janeiro a agosto foram 9.180.697 admissões e 10.030.084 desligamentos.
Os cinco setores de atividade econômica tiveram saldo positivo em agosto. Impulsionado pela Indústria de Transformação, a indústria liderou a geração de empregos formais, com saldo de 92.893. A construção registrou 50.489; Comércio, 49.408; Serviços, 45.412; e Agropecuária 11.213 novos postos.
Desempenho positivo também foi observado nas cinco regiões do país. O melhor resultado em termos absolutos foi no Sudeste, com a criação de 104.702 postos de trabalho formais. Nordeste (62.085), Sul (42.664), Norte (22.272) e Centro-Oeste (17.684) aparecem na sequência.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Em setembro deste ano, na comparação com dezembro de 2019, o consumidor mostra falta de confiança. Esse cenário é reflexo dos efeitos da pandemia sobre a economia
O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra um consumidor com a confiança em baixa. O índice de setembro de 2020 ficou em 42,8 pontos, abaixo da média histórica de 46,1 pontos e, do último resultado disponível, de dezembro de 2019. O dado varia de 0 a 100, sendo que valores abaixo de 50 são negativos.
“Os consumidores estão pessimistas com relação à evolução futura dos preços, do desemprego e de sua renda. O aumento de preços em produtos específicos, sensíveis para o consumidor, está afetando a percepção do poder de compra e contaminando suas expectativas”, avalia o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.
A confiança está abaixo da linha de 50 pontos e de suas respectivas médias históricas em todos as faixas de renda familiar. A queda do INEC na comparação com dezembro de 2019 foi maior entre os consumidores com as maiores faixas de renda. No entanto, a confiança ainda é menor entre os mais pobres. Também caiu entre os mais instruídos.
No recorte por região, a queda do INEC foi maior no Sudeste, que também se distancia das demais regiões, com 41,6 pontos. A confiança de todas as regiões recuaram na comparação com dezembro de 2019.
Detalhes da pesquisa aqui.
| CNI | | | | Suspensão de jornada poderá ser prorrogada por mais dois meses
A criação de empregos formais no melhor nível para meses de agosto desde 2010 representa um sinal de que a economia brasileira está “voltando para os trilhos” depois da pior fase da pandemia de covid-19, disse hoje (30) o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Ele participou de surpresa da entrevista coletiva para explicar o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de agosto, que registrou a abertura de 249.388 postos com carteira assinada.
Para o ministro, o fato de todos os setores da economia terem gerado empregos no mês passado mostra que a recuperação econômica está se disseminando. “Estamos anunciando a maior geração de emprego [para meses de agosto] desde agosto de 2010”, comemorou.
Guedes reafirmou previsões apresentadas nos últimos meses pelo governo que indicavam que o Brasil se sairia melhor que outros países no pós-pandemia. “Havíamos dito que esperávamos recuperação em ‘V’. É isso que está acontecendo”, acrescentou. “Dissemos que íamos surpreender o mundo.”
O ministro comentou o resultado da indústria que, nos últimos dois meses, tem puxado a criação de empregos. “Vamos reindustrializar o Brasil”, afirmou. “Estamos voltando para os trilhos.”
Jornada reduzida
Na avaliação de Guedes, o programa de redução de jornada e de salários e de suspensão de contratos de trabalho foi fundamental para preservar o emprego no país durante a pandemia.
Segundo ele, o programa foi estendido até o fim de outubro por causa dos bons resultados.
Em troca da redução de salário ou da suspensão do contrato de trabalho, o empregado recebe o Benefício Emergencial (BEm), equivalente a uma parcela do seguro-desemprego a que teria direito se fosse demitido. Ao fim do acordo, a empresa é proibida de demitir o trabalhador por igual período a que ele recebeu o benefício.
Durante a entrevista coletiva, o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, confirmou que o governo pode prorrogar o BEm por dois meses adicionais, até o fim do ano. “Se há uma demanda, não há porque não fazer a prorrogação. É um programa bem feito, que evita demissão, traz renda ao trabalhador, garante o emprego”, disse.
Inicialmente, o programa de suspensão de contratos duraria dois meses, e a suspensão de jornada valeria por até três meses. Em julho, o presidente Jair Bolsonaro publicou um decreto ampliando a validade dos acordos para 120 dias, período máximo atualmente em vigor. No fim de agosto, o programa foi estendido novamente, para 180 dias.
| Agência Brasil | | | | Posição foi externada em live sobre reforma tributária realizada nesta nesta terça (30), da qual participaram o senador Antonio Anastasia, o ex-deputado Luis Carlos Hauly e os deputados Marco Pereira e Alexis Fonteyne
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, afirmou que qualquer imposto disfarçado de CPMF não serve para o Brasil. “A CPMF é o pior imposto que existe. É perverso, cobra das camadas mais baixas da população, impacta as cadeias produtivas. Se queremos criar programas sociais, temos que procurar recursos nas despesas do governo e nas despesas públicas”, afirma o Robson Braga de Andrade, durante o debate Reforma Tributária em Debate: uma reforma tributária ampla, promovido pela CNI e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta quarta-feira (24).
A posição da CNI é por uma reforma tributária ampla e urgente. “Conversei com alguns governadores e temos pelo menos nove estados brasileiros que não têm dinheiro para pagar salários. Ou o Brasil cresce e a gente tem um sistema adequado, para fazer as receitas crescerem, ou o Brasil vai parar. Por isso, acho inadequado, neste momento, colocar em discussão um novo imposto. O Brasil precisa ter objetivo e foco”, afirma Robson Braga de Andrade.
"A CPMF é o pior imposto que existe. Cobra dos mais pobres e impacta a cadeia produtiva", diz Robson Braga de Andrade
O presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Issac Sidney, afirma que é imprescindível um novo modelo tributário no País, que permita as empresas empresas competirem, mas lamenta que o debate da reforma tributária tenha sido contaminado por uma discussão sbre a criação ou não de um imposto que incida sobre transações, que possa fazer frente a desoneração da folha de pagamento.
“É muito ruim que estejamos apequenando esse debate e tentando tratar da reforma tributária, como se estivéssemos falando da antiga ou nova CPMF. São discussões estéreis que não vão levar ao novo modelo tributário. Uma lástima perder mais uma oportunidade. Estamos cansando desse debate que não avança há 30 anos”, afirmou Issac Sidney.
Ele reforça que a Febraban tem interesse no debate para reduzir o custo do crédito no país. “É fácil demonizar os bancos, mas é importante estarmos preparados pelo debate. A cada R$ 100 reais de crédito, R$ 20 reais são impostos que o tomador de créduto paga. Não estou falando do que os bancos pagam. Estou falando do tomador. Precisamos de um crédito mais barato para estimular o crédito, para que seja uma alavanca no país. E não de uma CPMF que não agrega”, diz o presidente da Febraban.
Economista Ana Carla Abrão Costa descarta criação de novo imposto como solução para situação tributária
"Não se troca ineficiência por ineficiência"
A chefe do escritório da consultoria Oliver Wyman no Brasil, a economista Ana Carla Abrão Costa calcula que “não é criando um tributo, que onera crédito e onera os mais pobres”, que se vai resolver a questão tributária e muito menos a questão da alocação de recursos públicos e de gastos públicos. “Não se troca ineficiência por mais ineficiência”, avalia. Segundo ela, o sistema tributário brasileiro precisa ser mais eficiente e transparente.
“De quem estamos tirando recursos e para quem estamos transferindo recursos que são do cidadão brasileiro? No caso da reforma tributária, temos isenções de setores que não necessariamente se justificam hoje e, também, temos uma questão federativa muito complexa. Como vamos criar os fundos para compensar os estados precisam para compensar as perdas? É isso que a gente precisa enfrentar”, diz Ana Clara.
Deputado Marcos Pereira afirmou que Congresso tem empenho em votar reforma ampla
Câmara quer aprovar reforma tributária ainda este ano
O vice-Presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Pereira (REPUBLICANOS-SP), afirmou que a Câmara fará o esforço de votar, ainda este ano, a reforma tributária. Ele explicou que o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), quer a aprovação antes de terminar seu mandato na presidência da Casa, em 31 de janeiro.
“Com a proposta do governo que o Ministério da Economia insiste em chamar de imposto digital, mas é a CPMF, o calendário ficou um pouco tumultuado. O relatório deve ser adiado, não só do calendário eleitoral, mas também pelo projeto do governo misturando o debate. Mas há um grande empenho da mesa diretora da Câmara e doSenado, e do parlamento como todo, para aprovar a mais ampla reforma possível”, diz.
"Há grande empenho do parlamento como todo para aprovar a mais ampla reforma possível”, afirma Marcos Pereira
O deputado lembra que o Congresso tem a palavra final. “Estamos falando de uma proposta de emenda constituição (PEC) que é promulgada pelo Congresso. Vamos tornar essa proposta de reforma tributária uma realidade. Tenho confiança nos meus colegas da Câmara que não vamos nos deixar contaminar por esse debate pequeno e menor que tenta empurrar para outro momento essas importantíssima e urgente reforma tributária”, garante.
Para o membro da Comissão Mista Reforma Tributária, deputado Alexis Fonteyne (NOVO-SP), a reforma tributária será responsável por um dos maiores impactos sociais que se pode querer no Brasil. “O que me entristece muito é que o debate estava muito bom e de repente me aparece uma CPMF para poder atrapalhar tudo”, diz o deputado.
Também presente no debate, o ex-deputado Luiz Carlos Haully diz que não fazer a reforma tributária significa não crescer e nem prosperar. “Remendo novo em calça velha não dá certo. Nos passados, os governos já fizeram 17 reformas fatiadas e nenhuma deu certa. Só reformar a folha de pagamentos, como estão falando, é uma estratégia equivocada. Sem reforma tributária, o Brasil está condenado ao crescimento zero no ano que vem”, prevê Hauly.
Senador Antônio Anastasia critica complexidade normativa
De acordo com o vice-presidente do Senado, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), o Brasil aparece entre os últimos nos rankings de competitividade internacionais devido aos últimos 30 anos de discussão sobre reforma tributária, sem resultados.
“Não há cipoal normativo mais complexo do sistema tributário brasileiro. Temos que fazer a reforma tributária e a reforma administrativa, porque são irmãs siameses. Não vamos conseguir gastar bem os recursos se não modificarmos o padrão de funcionamento do estado Brasileiro. É uma janela de oportunidade, pois não há Congresso mais reformista do que esse”, explia. Anastasia, no entanto, não acredita na aprovação do texto ainda este ano.
| CNI | | | | É a maior taxa da série histórica iniciada em 2012
A taxa de desocupação no Brasil ficou em 13,8%, no trimestre de maio a julho de 2020. O percentual representa a maior taxa da série histórica, que começou em 2012. Em relação ao trimestre anterior, corresponde alta de 1,2 ponto percentual. De fevereiro a abril tinha sido de 12,6%.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2019 (11,8%) a diferença é maior: são 2 pontos percentuais a mais. A população desocupada chegou a 13,1 milhões de pessoas, o que significa aumento de 4,5% ou 561 mil pessoas a mais em relação ao mesmo período de 2019.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população ocupada caiu para 82 milhões. É o menor contingente da série histórica da pesquisa. A queda ficou em 8,1%, o que representa menos 7,2 milhões pessoas na comparação com o trimestre anterior, e 12,3% (menos 11,6 milhões) frente ao período de maio a julho de 2019. O nível de ocupação também foi o mais baixo da série, atingindo 47,1%, caindo 4,5 pontos frente ao trimestre anterior e 7,6 pontos contra o mesmo trimestre de 2019.
De acordo com a analista da pesquisa Adriana Beringuy, o mercado de trabalho está em um cenário de avanço em relação à taxa de desocupação e interrompe um processo que vinha sendo observado desde 2017, no qual, à medida em que se aproximava da metade do ano, a tendência era de recuo dessa taxa. “Estamos vivendo um momento de grande impacto no mercado de trabalho, o que mostra também a reversão de uma sazonalidade observada em anos anteriores”, disse.
| Agência Brasil | | | | Indicador fica abaixo da média histórica em setembro
O consumidor brasileiro continua sem confiança, devido aos efeitos da pandemia de covid-19 na economia. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) de setembro de 2020 ficou em 42,8 pontos, 3,3 pontos abaixo da média histórica (46,1 pontos) e 4,5 pontos abaixo do último resultado disponível, de dezembro de 2019. O indicador foi divulgado hoje (1º) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O índice varia de zero a 100. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança do consumidor. Quanto mais abaixo de 50 pontos, maior e mais disseminada é a falta de confiança.
Segundo a CNI, a queda do Inec da pesquisa de setembro deste ano, na comparação com dezembro de 2019, é comum a todos os perfis de consumidor considerados na pesquisa. As maiores quedas foram dos consumidores com renda familiar maior do que cinco salários mínimos (-7,4 pontos), com ensino superior (-6,8 pontos), com idade de 25 a 34 anos (-5,5 pontos) e que moram em capitais (-5,3 pontos).
Entretanto, os menores índices de confiança são registrados entre a população de renda familiar até um salário mínimo (Inec de 40,4 pontos), entre os consumidores que residem nas capitais (41,1 pontos), os com ensino superior (41,4 pontos) e os que residem na Região Sudeste (41,6 pontos).
Expectativas
Segundo a CNI, a falta de confiança do consumidor é explicada pela piora das expectativas em relação à evolução futura dos preços, do desemprego e da renda. Além disso, houve piora nas condições financeiras.
O índice de expectativa de inflação “mostra piora significativa das perspectivas dos preços para os consumidores”. O indicar chegou a 71,4 pontos, com cinco altas seguidas. “A despeito da baixa inflação da economia como um todo, possivelmente o aumento de preços em produtos específicos, sensíveis para o consumidor, está afetando a percepção do seu poder de compra e contaminando as expectativas”, diz a CNI.
O índice de expectativas de desemprego subiu de 56,4, em dezembro, para os atuais 65,1 pontos, enquanto o de expectativas para a própria renda de 50 para 44,5 pontos.
Já o índice de compras de bens de maior valor registrou 53,4 pontos, 1 ponto acima do verificado em dezembro de 2019. Para a CNI, o “resultado reflete o início de período mais favorável para o consumo desses bens e as medidas do governo de transferência de renda”, diz a CNI.
Valores acima de 50 pontos indicam expectativa de alta da inflação, desemprego, própria renda ou gastos com compras de bens de maior valor. Quanto mais acima de 50 pontos, maior e mais disseminada é a expectativa de crescimento.
O índice de situação financeira chegou a 54,4 pontos, depois de registrar 48,9 pontos em dezembro. Já o índice de endividamento ficou em 50,7 pontos, contra 49,6 pontos em dezembro de 2019. Valores abaixo de 50 pontos indicam alta do endividamento ou melhora da situação financeira.
A pesquisa foi realizada pelo Ibope Inteligência, que ouviu 2 mil pessoas em 127 municípios. O período de coleta foi de 17 a 20 de setembro de 2020.
| Agência Brasil | | | |
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