| 04 de JuLho de 2019
Quinta-feira
Câmbio
Em 04/07/2019
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Fonte: BACEN
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| | | | | | O SINDIMETAL/PR apoia a ação educativa e esclarecedora criada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP no sentido de desmistificar a Reforma da Previdência. Abaixo seguem quatro vídeos sobre a referida reforma para melhor esclarecer a todos sobre as mudanças na legislação previdenciária
| FIESP | | | | Segundo estudo, probabilidade de uma executiva ser tachada de emotiva ou agressiva é 70% maior
Mais da metade dos profissionais homens em empresas considera que políticas afirmativas, como cotas, são medidas temporárias eficazes para a redução das desigualdades dentro da organização.
Segundo pesquisa do LinkedIn e da consultoria global de negócios Bain & Company, lançada nesta quarta-feira (3), 52% dos homens concorda —total ou parcialmente— que políticas afirmativas são eficientes no curto prazo para empresas. Para mulheres, esse percentual sobe para 60%.
“É um índice alto de concordância, que nos surpreendeu, porque vemos uma resistência grande das empresas. São muito poucas que adotam políticas afirmativas”, diz a administradora Luciana Batista, sócia da Bain & Company.
Para a gerente de vendas na área de Soluções de Talentos do LinkedIn, Suelen Marcolino, o tema da diversidade sempre gera “um certo incômodo”, porque requer uma mudança de cultura, não só dos próprios funcionários e líderes, como das práticas cotidianas da empresa.
A pesquisa, intitulada “Sem atalhos: transformando o discurso em ações efetivas para promover a liderança feminina”, entrevistou 914 funcionários e executivos de empresas brasileiras no primeiro trimestre de 2019.
O estudo aponta uma dificuldade que as organizações têm de passar do discurso para a prática, quando se trata de promoção da diversidade.
Segundo Batista, muitas empresas parecem mais preocupadas em melhorar a sua imagem do que realmente mudar o ambiente corporativo. É muito comum, de acordo com ela, que os chefes transfiram a responsabilidade sobre o tema para uma área específica.
“As empresas estão adotando o discurso da diversidade, mas sem que isso seja de fato uma prioridade estratégica. O CEO não pode delegar isso para o RH, ele tem de cobrar de todos os funcionários. O engajamento e comprometimento real da liderança é extremamente importante para a mudança de comportamento e, por enquanto, isso está só discurso.”
A pesquisa revela que apenas 3% dos presidentes e 5% dos presidentes de conselho das 250 maiores empresas brasileiras são mulheres —resultado que ficou praticamente estagnado em relação ao último estudo da Bain & Company, de 2013, quando as proporções eram de 4% e 3%, respectivamente.
“O tema está mais na pauta, tem muito mais organizações focadas nisso, mas não houve evolução”, diz Batista.
Funcionários também notam essa resistência das empresas em passar para a ação.
Para 66% dos homens entrevistados, alcançar a igualdade de gênero deve ser uma das cinco prioridades estratégicas para qualquer organização, mas só 38% deles acham que os líderes da sua empresa tratam o tema como prioritário. Entre mulheres, os percentuais são de 82% e 41%, respectivamente.
Isso mostra, segundo Batista, que a atuação das empresas está muito aquém da expectativa dos seus próprios funcionários, mesmo os homens, em relação à igualdade de gênero.
Outra dificuldade, afirma a administradora, é que não há “uma bala de prata" que resolva o problema rapidamente: é preciso tomar ações coordenadas e consistentes, em todas as áreas da empresa.
Batista indica algumas opções, caso a organização seja contra adotar cotas de contratação e promoção de mulheres.
Ela sugere que haja uma paridade, com ao menos 50% de mulheres, dentre os candidatos a uma vaga, por exemplo. “É uma política afirmativa que dá resultados interessantes, sem necessariamente forçar a contratação de metade de mulheres”, diz.
Outra possibilidade é adotar uma meta clara de diversidade, assim como as empresas fazem com as vendas. A organização estabelece, por exemplo, que quer alcançar 20% de mulheres na liderança em cinco anos.
“Tem de ser uma meta factível dentro do seu quadro de promoções e pública, para que todos os funcionários se sintam pessoalmente comprometidos. Os departamentos precisam pensar: ‘Estou ajudando ou atrapalhando a empresa a atingir essa meta?”, afirma Batista.
A pesquisa mostra ainda que a probabilidade de uma executiva dizer que foi tachada como emotiva, assertiva demais ou agressiva é 70% maior do que a de um homem.
Da mesma forma, uma mulher tem 70% mais chances de não ser considerada para uma oportunidade por ser vista como pouco flexível ou com baixo comprometimento.
De acordo com Batista, as empresas tendem a valorizar perfis de liderança mais diretivos, que costumam ser associados a homens. Já as mulheres são vistas como líderes mais colaborativos, que constroem soluções coletivas e ouvem diferentes pontos de vista.
Algumas mulheres, afirma Batista, mudam de estilo para se adequar e, depois, são criticadas por isso.
“Ela assume uma posição mais diretiva, mais assertiva, até para conseguir ter espaço em um ambiente muito masculino, e é tachada de agressiva. O comportamento que é esperado de um homem líder não é bem visto em uma liderança feminina”, diz.
Para Marcolino, do LinkedIn, esse viés inconsciente está presente também nas executivas, inclusive recrutadoras. “Temos de desconstruir o estereótipo de que a mulher é um sexo frágil”, afirma.
A pesquisa perguntou a funcionários se eles se sentem desencorajados a se manifestar em reuniões ou são interrompidos ao falar: 45% das mulheres disseram que sim, contra 33% dos homens.
“É o que a gente chama de manterrupting. As mulheres, principalmente quando estão em minoria no grupo, o que frequentemente ocorre em cargos de liderança, costumam ter menos espaço para falar nas reuniões. Não que os homens não sejam interrompidos, mas acontece menos”, diz Batista.
Essa situação se agrava quanto mais alto é o cargo da mulher, o que pode prejudicar a progressão da sua carreira. “Não só é difícil para ela chegar lá, mas o caminho fica mais difícil no topo”, diz.
| Folha de S. Paulo | | | | Queda da confiança é interrompida
O ICEI ficou em 56,9 pontos em junho de 2019 e 0,4 ponto acima do registrado em maio. O resultado interrompe trajetória de queda que durou quatro meses, acumulando recuo de 8,2 pontos. O índice encontra-se 2,4 pontos acima da média histórica e 7,3 pontos acima do registrado em junho de 2018.
Junho/2019
| CNI | | | | O governo trabalha para lançar um novo eSocial até a próxima terça-feira, dia 9. De acordo com fontes da área econômica, os técnicos ainda discutem quais serão as mudanças no programa, mas já está certo que ele será "enxugado e simplificado", reduzindo o número de informações que empresas e empregadores domésticos têm que apresentar no sistema.
Nos últimos meses, um grupo de integrantes das secretarias especiais de Previdência e Trabalho e da Produtividade, além da Receita, já vinha se reunindo e discutindo mudanças no programa. O diagnóstico era que o eSocial é um sistema "pesado e burocrático" e que exige muitas informações o que gera custos para as empresas.
A tramitação da medida econômica da Liberdade Econômica, porém, acelerou o processo, já que o relator, deputado Jerônimo Georgen (PP-RS) defendeu incluir no relatório a extinção do programa.
Enquanto o relator gostaria de acabar com o sistema, o secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, defende manter o programa simplificado, com o argumento de que muitas das informações prestadas pelos empregadores são importantes para a elaboração de políticas públicas.
Os dois se reuniram na terça-feira e Marinho teria sinalizado com o lançamento antes do prazo para Georgen apresentar o relatório, que será na próxima terça-feira.
Rave. Mais cedo, o secretário de Produtividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, disse que os técnicos estão numa "rave do eSocial", virando noites para finalizar o programa, e que o governo está na reta final para lançar as mudanças. "Suspendemos toda a expansão prevista para o eSocial e o lançamento do novo programa será muito em breve", afirmou.
O relatório de Georgen seria lido na última quarta-feira, 3, mas a reunião foi cancelada e a leitura remarcada para o dia 9, para dar mais tempo para as negociações. Uma versão preliminar do relatório, ainda em discussão, prevê a extinção de sistemas de escrituração digital federais, o que inclui o eSocial. O texto determina que as obrigações cumpridas a partir desse sistema ficam suspensas até a entrada em vigor de um novo programa.
Na quarta, Georgen disse que concorda em não incluir a extinção do programa em seu relatório se o governo publicar, até a próxima semana, as diretrizes do novo eSocial . "Só promessa eu não aceito", afirmou. Segundo ele, o governo não quer acabar com o eSocial, mas corrigi-lo: "Não tenho nenhum problema quanto a isso, mas do jeito que está não quero que fique."
| Tribuna PR | | | | Temos de pensar e agir como gente grande, para que o sonho não vire pesadelo
Não há dúvida de que o acordo Mercosul-União Europeia, firmado em 28 de junho último, deve impactar positivamente as relações de consumo no Brasil. Mais concorrência tende a reduzir preços, obviamente.
Mas as reformas Previdenciária, tributária e a desburocratização se tornaram ainda mais relevantes e urgentes, pois ninguém exporta impostos e burocracia. Caso contrário, a indústria e os serviços locais não terão competitividade, fecharão mais postos de trabalho, e sem empregos não haverá consumo.
Concorreremos, lá fora e aqui dentro, com produtos de alta qualidade, que são mais seguros (por exemplo, alimentos com menos substâncias nocivas à saúde) e com tecnologia de ponta.
A indústria brasileira de vinhos já começou a discutir sua situação. Fabrica produtos em que vários países europeus têm excelência, além da Argentina, Uruguai e Chile. Os governos terão de moderar o apetite arrecadador, que nem assim compensa sua incompetência administrativa, e desonerar os vinhos e espumantes produzidos no país.
O fluxo de comércio vai aumentar, e isso pode ter um efeito muito positivo no Brasil, inclusive na adoção de normas mais avançadas em alimentos, bebidas, segurança virtual, finanças, transportes e meio ambiente.
Mas como aproveitar as oportunidades que surgirão com péssimos indicadores de educação, saúde e segurança? Como fazer isso sem apoio à ciência e à tecnologia?
Talvez aprendamos a tratar os cidadãos com mais respeito, oferecendo a eles cidades mais humanas, divertidas e arborizadas. Quem tiver dúvida sobre isso, compare os serviços públicos em Berlim e São Paulo. Quais as medidas adotadas por aqui para reduzir as ilhas de calor, multiplicar as áreas verdes e reduzir a poluição no trânsito?
Temos um excelente CDC (Código de Defesa do Consumidor), mas os abusos ainda predominam em nossas relações de consumo. Dentre os piores exemplos estão as infernais ligações de telemarketing, que levam muitas pessoas a cancelar a assinatura do telefone fixo. E que, para piorar, também são feitas por robôs.
Nessa linha de raciocínio, há também que derrubar o veto à indicação de diretores de agências reguladoras por lista tríplice. Essas agências têm de funcionar muito melhor, com mais equilíbrio entre empresas e consumidores, para dar conta desta nova realidade. Ou seja, com mais técnica e menos política.
Os países do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) terão, além disso, de arquivar velhas e tolas rivalidades, bem como o populismo eleitoral, e trabalhar pela complementaridade de produtos e serviços, para concorrer com mais chances de sucesso no mercado europeu.
Foram 20 anos de negociações, que culminaram na assinatura do acordo que criou uma das maiores áreas de livre comércio do mundo. Agora, temos de pensar e agir como gente grande, para que o sonho não vire pesadelo. Esse imenso mercado não combina com derrama fiscal, burocracia arcaica, desrespeito ao meio ambiente, à saúde e aos direitos do consumidor.
Maria Inês Dolci - Advogada especialista em direitos do consumidor, foi coordenadora da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor).
| Folha de S. Paulo (publicado em 03-07-2019) | | | | O novo texto para a Previdência foge do objetivo da reforma ao incluir um aumento de impostos para o setor exportador agrícola, na análise do economista Paulo Tafner, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP). "Desidratar a reforma e compensar com aumento de imposto é de uma miopia oceânica. Não é isso que se espera de uma reforma previdenciária." A seguir, os principais trechos da entrevista:
Após os ajustes complementares do relator Samuel Moreira (PSDB-SP), a reforma da Previdência voltou a ter uma economia prevista de RS 1 trilhão em dez anos. O sr. acha que os deputados vão manter esse valor quando o texto do projeto chegar ao plenário?
A questão é que não é uma economia (em dez anos) de R$ 1 trilhão. Tem um aumento de imposto. Tem a contribuição sobre lucro (dos bancos), que aumenta a arrecadação, e a cobrança de contribuição previdenciária sobre produtos agrícolas exportados. Isso não é economia, é aumento de imposto. Houve aumento de imposto e não foi pouco. Essa é uma tendência do Legislativo brasileiro, de não enfrentar os problemas e colocar o custo nas costas da população. Tudo que o Brasil não precisa é aumentar imposto. O País é uma vergonha em questão tributária. A gente gasta demais e não oferece serviços aos pobres adequadamente.
O que realmente é economia, no relatório, ficou abaixo do que o sr. Esperava?
O governo vai conseguir entre R$ 850 bilhões e R$ 900 bilhões (de economia em dez anos com a reforma), o que é um número bom. Mas dizer que tem R$ 1 trilhão, não tem.
O próprio presidente Jair Bolsonaro, aparentemente, articulou para incluir algumas vantagens aos policiais na reforma. Como o sr. vê desidratações comandadas pelo próprio Executivo?
Abriu-se a temporada de privilégios. Não tinha motivo para reduzir professor (a idade para a categoria receber benefício igual ao da ativa diminuiu de 60 para 57 anos). A verdade é que o Brasil não tem vergonha na cara. Todo mundo quer uma "boquinha" para seu eleitorado. Todo mundo é contra privilégio, mas o privilégio dos outros.
O sr. acha que ainda é possível uma votação no plenário antes do recesso parlamentar, em 18 de julho?
Acho que vai demorar um pouco mais, porque cada grupo vai tentar colocar um pouco de privilégio. O fato é que a gente não conseguiu modernizar de fato o sistema. A capitalização ficou de fora. A desconstitucionalização ficou de fora. Isso é tacanho. Tem uma economia de recursos, o que é bom, mas é medíocre. O Brasil merecia coisa melhor.
O sr. acha que, passando a reforma, pode haver uma mudança significativa no ritmo da atividade econômica?
Se passar a reforma, a gente tira, pelo menos parcialmente, um problema do caminho. Não deixa a dívida pública explodir. Mas ainda depende do que virá em seguida. O que o relator (deputado Samuel Moreira) tem feito, e que me parece um enorme equívoco, é desidratar a reforma e aumentar imposto. Não se trata de mudança tributária, o tema é Previdência. Entendo a boa vontade dele, de entregar, entre aspas, economia, mas, rigorosamente falando, desidratar a reforma e compensar com aumento de imposto é de uma miopia oceânica. Não é isso que se espera de uma reforma previdenciária. Tem imperativos para uma reforma da Previdência: uma potência fiscal forte e um combate direto a privilégios.
Eliminar a isenção previdenciária das exportações agrícolas não é um modo de combater um privilégio de um setor?
Sim, é bom que todo mundo pague imposto, inclusive a Zona Franca de Manaus. Não sou contra isso, mas isso não é a reforma da Previdência. A reforma deveria se concentrar nas questões previdenciárias. Também precisa fazer reforma tributária, acabar com os subsídios espalhados pelo País e com o regime Simples, que é um enorme privilégio. Mas isso é questão tributária, não previdenciária.
| Bem Paraná | | | | Setor teme que paralisação na Dow pressione a demanda por importações
A cadeia do plástico no Brasil ficou preocupada com a notícia de uma explosão na fábrica da Dow em Bahía Blanca, na Argentina, ocorrida na última semana.
O maior receio é o de que a paralisação das instalações possa pressionar a demanda por importações brasileiras no país vizinho, o que levaria a aumento nos preços por aqui. Procurada, a fabricante química não faz comentários sobre possíveis impactos na demanda argentina ou na oferta brasileira.
Estampido A Dow afirma que não houve incêndio, feridos, ou dano ambiental, e que o incidente ocorreu na reativação da fábrica após um blecaute. “Foi um evento sonoro causado por pressão excessiva e ruptura em um recipiente contendo vapor, sem produtos inflamáveis”, diz, em nota.
Outro lado A empresa afirma que trabalha na investigação e lamenta o ocorrido.
Aguardo A União Europeia demora, em média, 2 anos e 6 meses para por em vigor acordos comerciais. O tempo para colocá-los em vigência provisória (antes da aprovação por todos os Estados-membros, mas já sem tarifas de importação) é de 1 ano e 2 meses.
Cálculo A estimativa é da Confederação Nacional da Indústria, que analisou 55 acordos assinados desde 2007. O com o Mercosul, porém, pode levar mais tempo para entrar em vigor. Não só pela complexidade, mas por fatores como o Brexit e as eleições na Argentina, que podem resultar em uma mudança no governo.
| Folha de S. Paulo (publicado em 03-07-2019) | | | | Comissão Senado do Futuro (CSF) realiza reunião destinada à deliberação das emendas ao PLN 05/2019-CN (PLDO/2020), que
O senador Zequinha Marinho (à dir., ao lado do senador Confúcio Moura) pediu um debate sobre a produção e a oferta de energia elétrica, seu alto custo e baixa qualidade do serviço oferecido à população
Roque de Sá/Agência Senado
Proposições legislativas
A Comissão Senado do Futuro (CSF) aprovou nesta quarta-feira (3) dois requerimentos: um para debater a questão da energia elétrica e outro para abordar a temática da inteligência artificial.
O Requerimento nº 6/2019, de autoria do senador Zequinha Marinho (PSC-PA) propõe a realização de uma audiência pública para debater a produção e a oferta de energia elétrica no país, levando em conta o alto custo e a baixa qualidade do serviço ofertado para a população.
— Como todo mundo sabe a necessidade de energia pauta a vida da sociedade, é um insumo fundamental não só para a qualidade de vida, mas para a economia, para o desenvolvimento. E a gente tem vivido na maior parte dos nossos estados extrema dificuldade. O meu estado, por exemplo, tem uma das tarifas mais altas do Brasil e junto com isso dificuldades no fornecimento de energia, quedas de energia — ressaltou o senador.
Para a audiência, ele propõe que sejam convidados Rutelly Marques da Silva, consultor do Senado; Carlindo Lins Pereira Filho, consultor e ex-presidente do Conselho Nacional de Energia; Sandoval de Araújo Feitosa Neto, diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); Cássio Bitar Vasconcelos, defensor público do estado do Pará; e a procuradora da República Nathália Mariel Ferreira.
Inteligência Artificial
Já o Requerimento nº 5/2019, do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), propõe a realização de uma audiência pública para debater como o Senado pode utilizar a inteligência artificial para aumentar a eficácia de suas atividades.
Segundo o autor, é necessário debater como as novas tecnologias podem auxiliar o Poder Público e os problemas que elas podem trazer.
“A inteligência artificial pode ser utilizada em inúmeras atividades realizadas pelo Estado, seja em sua execução, planejamento, ou mesmo na interação com o cidadão, de forma a aumentar a eficiência em termos de ganho de tempo e otimização dos recursos públicos. Por outro lado, o uso dessa tecnologia não é isento de erros, principalmente em sua fase inicial”, explicou em requerimento.
Assim, sugere-se que sejam convidados para a audiência: Thiago Marzagão, da Controladoria Geral da União (CGU); Felipe Leitão Valadares, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade); Ricardo Fernandes, sócio fundador do Legal Labs Brasil; um representante da Associação Brasileira de Inteligência Artificial e um representante do Instituto Brasileiro de Inteligência Artificial.
| Senado Notícias (publicado em 03-06-2019) | | | | Trabalhadores foram demitidos após encerramento das atividades da Deca e Nestlé no Rio Grande do Sul
O fechamento de duas fábricas no Rio Grande do Sul foi responsável pela demissão de 500 trabalhadores na última segunda-feira (1º). As indústrias fechadas foram a Deca, marca da Duratex, em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, e a Nestlé, em Palmeiras das Missões, a 312 km da capital gaúcha, no noroeste do estado.
Os 480 empregados que chegaram para trabalhar na Deca foram surpreendidos com a informação de que estavam demitidos. Na Nestlé, foram 18 demissões. Porém, cerca de 76 trabalhadores foram mandados embora ao longo do semestre na fábrica de laticínios.
“O gerente me disse que a Deca se preparou para um país que não veio. Esperavam um PIB de 3,2%, aguardavam que o novo governo retomaria o crescimento. Mas isso não aconteceu e a crise é profunda. Além disso, o frete está caro por causa do preço dos combustíveis e a caldeira depende de um óleo que teve aumento”, disse à Folha o prefeito de São Leopoldo, Ary Vanazzi (PT) sobre a reunião com o gerente industrial da Duratex, Eduardo Carobeli.
Procurada, a empresa, que funcionava no estado desde 1981, se manifestou por nota, afirmando que o fechamento ocorreu “para manter a competitividade no segmento” e pela “reduzida capacidade” da unidade”. A produção será redistribuída entre as unidades de João Pessoa (PB), Cabo de Santo Agostinho (PE), Queimados (RJ) e Jundiaí (SP).
Os demitidos devem enfrentar dificuldade em encontrar novos empregos porque as habilidades no setor são muito específicas e diferentes das necessidades do polo metalmecânico e tecnológico da cidade.
“Não caiu a ficha ainda. Tem pai de família sem trabalho com os filhos para sustentar. Ontem vieram chorando falar comigo, tem funcionário com 28 anos de empresa. Eles vão trabalhar onde? Estamos fragilizados na relação, fizeram a cabeça dos empregados contra os sindicatos, tiraram o poder de pressão”, diz Renato Reus, secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria do Vidro.
De acordo Réus, o sindicato tentou manter para os demitidos o auxílio de cesta básica e plano de saúde até o final o ano, mas não conseguiu. A Duratex afirma que “todo o processo está sendo conduzido com respeito, e a empresa está prestando todo o suporte necessário aos colaboradores impactados”.
Para o sindicato patronal, SinvidrosRS, a queda do setor da construção civil no país e a falta de competitividade do estado prejudicaram a Deca. “As dificuldades são as do estado, em razão de políticas do passado incorretas, é pouco competitivo. A maior demanda da Deca vem da construção civil, onde se teve uma redução entre 30% e 40% desde o início da crise. Ainda existe estoque de imóveis prontos e não temos percebidos lançamentos novos”, explica Rafael Ribeiro, presidente da entidade.
Procurada para comentar sobre as dificuldades do estado em reter as indústrias, a Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Turismo do governo de Eduardo Leite (PSDB) não respondeu até o fechamento da reportagem.
Em Palmeira das Missões, a Nestlé chegou a ter mais de 80 funcionários contratados. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Alimentos da região, demissões isoladas ocorreram no último semestre, com desligamento de cerca de 76 pessoas. Os 18 que restaram foram demitidos na última segunda.
“Não é fácil arranjar emprego nessa região, praticamente não tem indústria, aqui é interior”, diz o presidente do sindicato, Adenilson de Souza Dias. Procurado, o sindicato patronal, o SindilatRS, não quis se manifestar.
A Nestlé alega que fechou a unidade para “otimizar a logística” e que a demanda será absorvida pela unidade de Carazinho. Além disso, a empresa afirma que “será mantida a compra de leite dos atuais 127 fornecedores que possuem propriedades em Palmeira das Missões ou nas proximidades do município, com a captação média de cerca de 100 mil litros/dia”.
| Folha de S. Paulo (publicado em 02-07-2019) | | | | Brasileiros mais insatisfeitos e com maior medo do desemprego
O índice de medo do desemprego aumentou 2,3 pontos entre abril e junho e a satisfação com a vida dos brasileiros diminuiu 0,5 ponto, no mesmo período. O medo do desemprego aumenta desde dezembro do ano passado.
Junho/2019
| CNI | | | | População com menor renda familiar também fica mais apreensiva em perder trabalho
Em meio a um cenário em que a retomada consistente do mercado de trabalho não está no horizonte, o receio de perder o emprego cresce mais entre os brasileiros com menor renda e pouca escolarização, segundo os dados divulgados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) nesta quarta-feira (3).
Em junho, o indicador que mensura o medo do desemprego entre os brasileiros fechou em 59,3 pontos, ante os 57 pontos de abril. Foi a segunda alta consecutiva, depois da maior queda da série, que ocorreu em dezembro de 2018.
Medo de ficar desempregado cresce mais entre brasileiros menos escolarizados
No recorte por formação, o índice avançou em todas as faixas, mas a alta foi mais forte entre os brasileiros que estudaram até a 4ª série do ensino fundamental (de 59 para 65,1 pontos) e os que pararam os estudos entre a 5ª e 8ª série (de 58,4 para 62,5 pontos).
Os dados da CNI casam com as informações sobre o desemprego divulgadas pelo IBGE na sexta-feira (28), segundo o gerente-executivo de política econômica da confederação, Flávio Castelo Branco.
Os números da Pnad Contínua mostraram recorde tanto na subutilização da força de trabalho (28,5 milhões de brasileiros), quanto no número de pessoas trabalhando por conta própria (24 milhões).
"Quando as pessoas têm medo do desemprego, elas buscam alternativas para gerar algum tipo de renda, seja por conta própria, na informalidade ou trabalhando um período parcial. Isso mostra um mercado de trabalho mais fragilizado."
Já na avaliação por renda, a apreensão cresceu mais entre a população com até 1 salário mínimo (de 68,1 para 72,8 pontos) e também entre aqueles com ganhos familiares entre 1 e 2 salários (de 57,6 para 62,4 pontos).
Satisfação
Se no lado do medo do desemprego o índice subiu, na ponta da satisfação com a vida, o movimento foi oposto. Em junho, o indicador fechou em 67,4 pontos, ante 67,9 de abril.
"É quase que um espelho [do índice de medo do desemprego], apesar de a perguntar ser mais ampla, sobre a satisfação da vida em geral, que inclui relação familiar, dia a dia etc", disse Castelo Branco.
"Mas, evidentemente, a renda é que vai prover a cerveja do fim de semana, a roda de samba, um cinema ou algum tipo de diversão. Quase sempre precisa ter algum poder de compra para realizar as necessidades, até as de lazer."
Com exceção do Nordeste, todas as outras regiões do país apresentaram algum recuo no índice de satisfação de vida, com destaque para Norte e Centro Oeste, onde a queda foi de 68,7 pontos para 67,3.
| Folha de S. Paulo (publicado em 03-07-2019) | | | | Parecer apresentado pelo relator mantém endurecimento dos requisitos para os atuais políticos
Apesar de pressão feita por deputados, a nova versão da reforma da Previdência, apresentada nesta terça-feira (2), não alivia a regra de aposentadoria que estava prevista na proposta do governo para ocupantes de cargos eletivos.
O parecer apresentado pelo relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), mantém a previsão do fim da aposentadoria especial para quem ainda vai ocupar um mandato eletivo e o endurecimento dos requisitos para os atuais políticos.
Para ter direito à aposentadoria especial, quem aderiu ao regime voltado a parlamentares terá de completar 65 anos de idade, se homem, e 62 anos, se mulher, e trabalhar 30% a mais do que o tempo restante para completar o período mínimo de contribuição.
A proposta original apresentada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) já previa que os políticos com mandato poderão permanecer no atual regime previdenciário, desde que formalizem o pedido até 180 dias após a entrada em vigor das novas regras e cumpram novos requisitos de contribuição e idade. Esse ponto foi mantido no texto.
A equipe econômica chegou a criticar a possibilidade de flexibilização nas regras para políticos, já que poderia soar como um mau exemplo, mas estudou a possibilidade de permitir mudanças no regime.
A tendência é que deputados ainda trabalhem para incluir no texto regras mais suaves para políticos quando o texto for avaliado no plenário da Câmara.
| Folha de S. Paulo | | | | A comissão especial que analisa a reforma da Previdência encerrou na madrugada desta quinta-feira, 4, a sessão em que foi lida a nova complementação de voto do relator Samuel Moreira (PSDB-SP). Os trabalhos serão retomados nesta manhã e a votação do texto terá início às 9 horas. O presidente da comissão, Marcelo Ramos (PL-AM), abriu o procedimento de votação antes de encerrar a sessão ainda na madrugada. Isso deve impedir que novas alterações sejam feitas no texto.
Ramos deu ainda um prazo até as 10 horas desta quinta-feira para que partidos apresentem destaques. Até o momento, foram 138 destaques e 14 foram retirados. Destes, 25 são de bancadas e 99 individuais. Ramos afirmou que já há também um requerimento para a inadmissibilidade em globo dos destaques individuais.
A reunião deveria ter começado às 13 horas da quarta-feira, 3, mas seu início foi adiado porque o relator estava fazendo alterações no texto. Deputados e governo tentaram costurar acordos para a votação, que acabaram não vingando. A sessão teve início às 19h50 e durou quase seis horas.
Foram votados cinco requerimentos que pediam o adiamento da discussão. Todos foram derrubados. Antes de encerrar a sessão, o relator ainda citou alguns novos ajustes de redação em seu voto complementar que não alteraram significativamente o teor da proposta.
| Tribuna PR | | | | Vendas diretas de montadoras a locadoras avançam com crise na Argentina
Na esteira de previsões gerais mais fracas para a economia brasileira em 2019, os concessionários revisaram para baixos suas projeções para as vendas de novos veículos neste ano, conforme cai a expectativa sobretudo de comercialização à pessoa física.
Em janeiro, a Fenabrave (associação do setor) previa um aumento de 11,2% no licenciamento de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus, número que foi mantido praticamente igual em abril. Agora, porém, a projeção é de um avanço de 8,4%, somando 2,8 milhões de veículos, informou a entidade nesta terça-feira (2).
Veiculos do segmento popular expostos no Salao Internacional do Automovel, no Expo Imigrantes
Veiculos do segmento popular expostos no Salão Internacional do Automovel, no Expo Imigrantes - Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Em relação às vendas de carros de passeio, a alta estimada passou de 10,3% para 7,5%.
A projeção geral para 2019 representa uma desaceleração em relação ao ritmo do primeiro semestre. Nos seis primeiros meses do ano, foram licenciados 1,3 milhão de veículos, considerando os quatro segmentos, uma alta de 12% ante igual período de 2018.
Alarico Assumpção Jr., presidente da Fenabrave, lembra que as vendas no primeiro semestre do ano passado foram impactadas negativamente pela greve de caminhoneiros e pela Copa do Mundo, o que afeta a base de comparação. Além disso, o segundo semestre de 2018 apresentou um bom desempenho, o que também tem efeito na relação interanual projetada.
No caso das vendas de carros e comerciais leves, que avançam 11% no acumulado do ano, Assumpção diz que o segmento é sustentado pelas vendas diretas a frotistas e locadoras. Segundo ele, a modalidade representou um recorde de quase 46% dos emplacamentos do semestre, ante 40,4% no mesmo período de 2018.
"Enquanto o varejo cresceu 2,15% no acumulado desse semestre, as vendas diretas vêm aumentando 23,59%, é uma evolução bem mais acelerada", afirma.
Segundo ele, com a crise na Argentina afetando as exportações das montadoras para o vizinho, fabricantes acabaram redirecionando produtos para o mercado interno, e frotistas e locadoras aproveitaram esse aumento da oferta doméstica para comprar com desconto direto das montadoras.
Para Assumpção, a fatia de vendas diretas --que, em geral, não passam pelas concessionárias-- não está em um patamar saudável. "Tem que ter um equilíbrio maior entre varejo e venda direta", diz.
A crise na Argentina não é, porém, a única explicação para o avanço da venda direta. Assumpção diz que o consumidor do varejo está receoso.
"Observamos uma mudança no comportamento de compra dos consumidores, que estão em compasso de espera em função dos rumos da economia", disse Assumpção.
Ele cita como fatores que afetam a confiança do consumidor as instabilidades políticas e econômicas geradas enquanto as reformas, sobretudo a da Previdência, não são aprovadas, as consecutivas quedas nas projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2019, além do alto índice de desemprego no país.
Em junho, as vendas de veículos caíram 9% na comparação com maio, que teve três dias úteis a mais do que o mês passado. Carros e comerciai leves recuaram 8,9%.
Acordo Mercosul-UE
O setor automotivo será influenciado pelo acordo anunciado entre Mercosul e União Europeia, mas ainda não é possível entender ao certo como isso se dará, avalia Tereza Maria, da consultoria MB Associados.
"Haverá redução da alíquota de importação, mas isso demora pelo menos 15 anos. Eles [europeus] têm mais carros e nós, mais os produtos agrícolas", diz.
Para o setor automotivo, a tarifa de 35% cobrada sobre a importação dos carros europeus cairá para 17,5% em até dez anos, com uma cota de 50 mil carros para o Mercosul nos primeiros sete anos, sendo 32 mil para o Brasil. Em 15 anos, a taxa cairá a zero.
"O que temos, por enquanto, é uma intenção que não está nem assinada. Está muito cru, temos que ver o que acontece quando o nosso Congresso receber o acordo, o que os europeus vão dizer que não querem comprar da gente por questões ambientais", afirma Maria.
| Folha de S. Paulo (publicado em 02-07-2019) | | | | Operação teria relação com uso de acordo da montadora pelo ex-diretor para financiar casamento no Palácio de Versalhes
A polícia francesa lançou uma operação de busca na sede corporativa da Renault em Boulogne-Billancourt, perto de Paris, o que uma fonte jurídica disse ter relação com uma investigação em andamento que envolve o ex-presidente da empresa Carlos Ghosn e o uso do Palácio de Versalhes para a festa de casamento do executivo em 2016.
A revista L'Express informou no início desta quarta-feira (3) que a motivação da busca era o caso Ghosn, que enfrenta acusações de irregularidades financeiras. Ghosn negou quaisquer comportamentos inadequados e foi solto sob fiança após ser preso no Japão.
A revista acrescentou que autoridades francesas estavam investigando uma recepção de casamento ocorrida no Palácio de Versalhes em 2016 para comemorar a união entre Ghosn e sua segunda esposa, Carole, e uma fonte jurídica confirmou essas informações à reportagem.
A Renault confirmou que a polícia estava revistando suas instalações, mas recusou comentar sobre a motivação da busca.
"A Renault confirma que uma busca conduzida pela polícia está em andamento em sua sede em Boulogne-Billancourt e a Renault está cooperando integralmente com as autoridades", informou a empresa, acrescentando que não faria comentários posteriores sobre o assunto.
Neste ano, a Renault afirmou que havia encontrado evidências de que havia pago parte dos custos do casamento de Ghosn, adicionando que isso se desdobraria em uma investigação para os procuradores.
A festa de Ghosn em Versalhes, ocorrida em outubro de 2016, já havia atraído atenção do público pela imponência e pelas vestimentas inspiradas em Maria Antonieta.
| Folha de S. Paulo (publicado em 03-07-2019) | | | | Feito em liga de alumínio de alto desempenho, equipamento é destinado a SUvs e picapes
A Novelis apresenta ao mercado uma nova solução de compartimento para abrigar baterias em veículos feita em liga de alumínio de alto desempenho, o Novelis AdvanzTMm, que já vem sendo utilizado pela indústria automotiva em mais de 225 modelos de carros. O projeto é dedicado a modelos maiores, como SUVs e picapes.
Segundo a empresa, como é feito em alumínio, o componente é 50% mais leve do que um projeto equivalente em aço, o que ajuda a reduzir o peso total do veículo e aumenta entre 6% e 10% a autonomia dos veículos em uma única carga. O compartimento, que protege a bateria dos detritos de vias e em casos de colisão, pode ser customizado de acordo com as necessidades de cada veículo.
| Automotive Business (publicado em03-07-2019) | | | | A indústria automobilística tem mostrado interesse em evitar os erros e problemas do seu primeiro século, baseado nos motores a combustão interna.
Propulsor genérico
Em busca do aumento da eficiência e da diminuição dos custos, a indústria automobilística tem mostrado interesse em evitar os erros e problemas do seu primeiro século, baseado nos motores a combustão interna.
Aproveitando a migração para os motores elétricos, os esforços têm-se concentrado no sentido de criar plataformas de motorização básicas, a partir das quais os diferentes modelos de carros poderão ser construídos por cada empresa.
Este é justamente o propósito do projeto Drivemode, financiado pela União Europeia.
A equipe multi-institucional está desenvolvendo um módulo de transmissão distribuído e integrado (IDM), escalonável para todos os tipos de carros elétricos e híbridos produzidos em massa, desde veículos de passeio leves até veículos utilitários e de alto desempenho.
Em sua última reunião, realizada no mês passado em Bruxelas, na Bélgica, a equipe demonstrou ter alcançado um ponto crítico em sua pesquisa e desenvolvimento: eles descobriram meios de integrar uma caixa de câmbio de alta velocidade (atingindo 97% de eficiência em torno dos pontos nominais), um motor de alta velocidade (75kW, 100Nm e mais de 20.000rpm) e um inversor SiC (comutação de 20kHz, corrente de 140A rms) em módulos de transmissão eficientes e econômicos.
Módulo integrado de propulsão
As principais vantagens do módulo integrado vêm da redução do uso de materiais, instalação simplificada e sinergia ideal entre os componentes. Além disso, o conceito de motorização distribuída abre as portas para um design único para atender a uma variedade de veículos.
O próximo passo será partir para a fabricação desses carros modulares.
Entre os objetivos traçados para essa próxima etapa estão alcançar um aumento de 30% no torque e potência específicos, 50% de aumento na velocidade do motor elétrico, aumentar a tensão (800V) para reduzir ainda mais os materiais utilizados e 50% de redução nas perdas de materiais, além de um recarregamento mais rápido das baterias.
| Automotive Business (publicado em 03-07-2019) | | | | As vendas de máquinas e equipamentos industriais no Brasil aumentaram 15,1% no comparativo ano a ano, para 7,2 bilhões de reais (US $ 1,87 bilhão) em maio, informou a agência de notícias estatal Agência Brasil, citando dados da associação industrial Abimaq.
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos atua no setor há mais de 80 anos em favor do fortalecimento da Indústria Nacional, mobilizando o setor, realizando ações junto às instâncias políticas e econômicas, estimulando o comércio e a cooperação internacionais e contribuindo para aprimorar seu desempenho em termos de tecnologia, capacitação de recursos humanos e modernização gerencial.
O setor registrou um déficit comercial de US $ 812 milhões no mês passado, 38% menor que no ano anterior, com as exportações chegando a US $ 741 milhões, um aumento de 43,2%, enquanto as importações cresceram 40,5%. Segundo a Abimaq, o crescimento das importações deve-se principalmente à greve dos caminhoneiros em maio do ano passado, que afetou a base de comparação.
O grupo da indústria disse que os números de vendas no primeiro semestre estão acima dos do 1S18, um período muito afetado pela greve dos caminhoneiros. Mas a indústria tem dúvidas de que a melhora será mantida nos próximos meses, segundo o relatório.
A Abimaq espera um crescimento de vendas de 5% ano a ano em 2019.
“É uma expansão sobre uma base ruim, mas está começando a crescer. Atualmente, o maquinário tem uma vida média de 10 a 15 anos … então você precisa, de uma forma ou de outra, mudar essas máquinas. E isso já começou a acontecer, “O presidente da Abimaq, João Carlos Marchesan, disse no relatório.
O setor doméstico é composto por cerca de 8.500 empresas. Os investimentos nos últimos anos foram em média de cerca de 4,5 bilhões de reais por ano, mas durante os “anos dourados” de 2010 e 2014, os investimentos estavam em torno de 8-9 bilhões de reais por ano, disse a Abimaq .
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