| 05 de SETEMBRO de 2019
Quinta-feira
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Em 05/09/2019
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| | | | | País ocupa a 66ª posição entre 129 países inovadores e situação só vai mudar com ações entre o setor empresarial e governo, analisa Gianna Sagazio, da Confederação Nacional da Indústria
Empresas que alinham inovação à sustentabilidade têm conquistado o mercado nacional e internacional
Comparado a países inovadores, o Brasil está em retrocesso. Se ações rápidas não forem tomadas, o País corre o risco de se tornar irrelevante para o mundo. O alerta é da diretora de Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Gianna Sagazio.
Empresas que decidiram alinhar inovação à sustentabilidade têm conquistado o mercado não só no Brasil, mas no exterior. Mesmo assim, Gianna lembra que, de acordo com o Índice Global de Inovação (IGI), o Brasil está retrocedendo quando o assunto é inovar.
O dado que reforça a afirmação dela está na edição 2019 do IGI, principal relatório de inovação do mundo, divulgado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual no fim de julho. O documento coloca o Brasil em 66ª posição entre 129 países. No ranking de 2018, o País estava duas posições acima. “Nos últimos nove anos caímos 19 posições”, lamenta.
A executiva observa que a inovação no Brasil ainda não é considerada uma prioridade e esta é a principal diferença com relação a países mais inovadores. “Ciência, tecnologia e inovação são considerados gastos, não investimento”, comenta. “Precisamos de ações rápidas ou nos tornaremos irrelevantes para o mundo.”
As ações para que o País evolua em inovação, de acordo com Gianna, devem ser adotadas em conjunto entre Estado e setor empresarial. “Uma política de longo prazo é função do Estado, o setor empresarial não faz política, mas o investimento em inovação, colocar inovação na estratégia da empresa é do setor empresarial”, destaca. “Cada um fazendo o que está em sua alçada, de forma conjunta e alinhada, só assim teremos resultado de país.”
A diretora da CNI ressalta ainda que um país é considerado inovador não só porque o setor empresarial está ciente e investe nisso. “Tem a questão da segurança jurídica, do marco regulatório de inovação, do ambiente propício de negócios, investimentos em educação”, enumera. “São uma série de fatores que, juntos, vão contribuir para que aquele país seja mais inovador. É um esforço no sentido de todos os setores trabalharem conjuntamente com esse objetivo.”
Financiamento
Suíça, Suécia, Estados Unidos, Países Baixos e Reino Unido estão no topo da lista dos países mais inovadores do mundo, segundo Índice Global de Inovação. “Esses países adotam a ênfase em inovação como uma estratégia de desenvolvimento”, elogia Gianna. “Têm sistema de financiamento em inovação que foca em apoiar as empresas e alavancar mais investimentos privados.”
Gianna considera a questão do sistema de financiamento à inovação como um dos fatores mais graves capazes de atrasar projetos que se propõem a inovar. “Não temos, por exemplo, subvenção econômica, o que é amplamente praticado nos países mais inovadores”, queixa-se. “Sistemas de financiamento adequados para estimular as empresas a inovar são reconhecidos nesses países, que acabam tendo vantagens porque estão preparados para dar suporte às empresas.”
De acordo com ela, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) declarou recentemente que inovação não é prioridade para o banco e a Finep, agência pública de financiamento à inovação, está aguardando as definições do governo. “Isso tudo tem um impacto negativo para as empresas inovarem porque elas precisam de recursos e são recursos diferenciados. Inovação é um investimento de longo prazo e ela pode falhar, isso faz parte do processo.”
Presidente da Biotechnos, empresa gaúcha que produz biocombustíveis para equipamentos agrícolas a partir de óleos vegetais, Márcia Werle diz que é comum uma empresa buscar ajuda de instituições financeiras que divulgam ter linhas de apoio à inovação, mas quando apresenta o projeto, a pergunta que fazem é quanto a empresa fatura e o projeto deixa de ser considerado inovador.
“Falta uma comunicação mais clara e efetiva do que é apoio à inovação”, enfatiza. “Apoio é analisar o projeto inovador e o resultado que ele vai gerar. Por que a empresa não pode ter uma história anterior ao projeto?”, questiona. “Quando se tratar de linha de apoio à inovação, por favor, analisem o projeto, não a história que a empresa tem até o momento.”
| DCI | | | Para ele, a capacitação de empreendedores é uma alternativa que o governo precisa valorizar
Wilson Poit, diretor superintendente do Sebrae-SP, está preocupado com a facada que Paulo Guedes quer dar no caixa do Sistema S. Para Poit, o corte definitivo ainda será atenuado porque, no momento de falta de emprego que o Brasil vive hoje, a capacitação de empreendedores é uma alternativa que o governo precisa valorizar muito.
O Sebrae faz parte da solução, não do problema. As pessoas estão criando o próprio emprego e é preciso se capacitar e se formalizar. Isso traz benefícios e acesso a microcrédito", diz o diretor do Sebrae.
Segundo Poit, o Sebrae-SP está capacitando mais de 200 professores da rede municipal para levar disciplina de empreendedorismo a 5 mil alunos em 14 escolas.
Haverá capacitação para pais que queiram se formalizar como microempreendedor individual, se fizerem serviços de reparo nas escolas, como pintura, encanamento e outros.
| Folha de S. Paulo | | | | Lei municipal agora prevê taxa de R$ 300 reais por denúncia, antes até de caso ser apurado
Entidades do setor de telefonia movem uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) na tentativa de derrubar pontos do Código Municipal de Defesa do Consumidor de São Paulo, em vigor desde junho deste ano.
Elas alegam no processo, iniciado em 12 de agosto, que a lei municipal possui trechos inconstitucionais e pedem ao Supremo uma liminar que suspenda a norma. O relator do caso é o ministro Luiz Fux.
O pedido de suspensão lista oito dos 21 artigos como supostamente inconstitucionais. Entre os pontos mais polêmicos do texto questionado pelas operadoras, está a obrigatoriedade do pagamento de taxas pelas empresas de qualquer setor que forem alvos de reclamações dos consumidores.
A lei institui a cobrança de R$ 300 em taxas para por reclamação considerada fundamentada e atendida e R$ 750 por demanda que tenha sido avaliada como procedente e que não tenha sido resolvida.
Os valores ainda não são cobrados dos fornecedores de produtos e serviços, segundo o Procon Paulistano, porque a regra ainda está em implementação.
As taxas, chamadas de emolumentos, não são multas, mas sim uma forma de remuneração paga “pelo registro e encaminhamento de reclamações fundamentadas analisadas” pelo órgão.
Das 461 reclamações registradas pelo Procon Paulistano entre janeiro e julho deste ano, duas foram consideradas não fundamentadas e 29 fundamentadas e não atendidas.
Para as entidades, usar o conceito de reclamação fundamentada do consumidor para determinar o valor a ser pago na taxa é inconstitucional porque “a taxa deve ser proporcional ao custo da atividade do Estado a que está vinculada”, segundo a petição.
“Diante de reclamações coletivas, não é o custo do serviço que define o valor da taxa, mas o número de ‘consumidores reclamantes e afetados’”, o que são, para as organizações, critérios “estranhos ao serviço [de fiscalização] realizado” pelo Procon.
De acordo com o pedido das entidades, o código municipal institui obrigações não previstas em normas estaduais e no Código de Defesa do Consumidor e, por isso, “vulnera os princípios da isonomia e da segurança jurídica, na medida em que os brasileiros ficarão sujeitos a regramentos distintos conforme os municípios” em que vivem.
Agora, cabe ao ministro Fux, relator da ação, analisar se concede a liminar e suspende momentaneamente a aplicação da lei paulistana. Independentemente disso, a discussão vai ao plenário do Supremo, segundo a advogada Thais Matallo, sócia do escritório Siqueira Castro.
“A tendência do STF é entender que emolumento é um tipo de tributo e tem que ter relação direta com o serviço prestado. A diferença de cobrança a depender da reclamação ser ou não atendida não tem sentido”, afirma.
Para Ricardo Marfori, sócio do Costa Marfori, se uma empresa for cobrada, pode judicializar a questão e pedir uma liminar na Justiça sob argumento de que a cobrança é ilegal.
Além da ação no Supremo, segundo Marfori, associações e sindicatos patronais também podem entrar com uma ação no Tribunal de Justiça de São Paulo alegando inconstitucionalidade da lei municipal.
Procuradas pela reportagem, as três entidades autoras do processo não se manifestaram.
A prefeitura de São Paulo afirmou que “o projeto de lei que prevê a cobrança de emolumentos das empresas foi aprovado na Câmara, sancionado pelo Executivo e está em período de regulamentação por meio de decreto municipal.”
Diz, também, que “ainda não foi intimada a se manifestar sobre a ação no STF.”
| Folha de S. Paulo | | | | A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei 13.709/2018, tem como objetivo regulamentar o tratamento de dados pessoais pelas empresas, vez que os dados pessoais ganharam grande importância na economia moderna, pois permitem fazer predições, analisar perfis de consumo, opinião, entre outras atividades.
Hoje, mais de 126 países possuem leis visando à regulamentação do tratamento de dados pessoais, evitando-se o mau uso destes, bem como a responsabilização das empresas por incidentes e acidentes com dados.
A LGPD como objetivos a proteção à privacidade, intimidade, honra e imagem bem como também protege o desenvolvimento econômico e a livre iniciativa das empresas.
Os dados pessoais são aqueles que permitem identificar uma pessoa ou torná-la identificável. São exemplos de dados pessoais: nome, endereço, números únicos identificáveis (RG, CPF, CNH), geolocalização e hábitos de consumo.
Os dados pessoais sensíveis (art. 5º, II) são uma subcategoria que, por sua relevância e importância, demandam mais proteção do um dado pessoal comum. São estes dados: sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural.
Diante destes dados pessoais, fica claro que há tratamento dos dados pessoais nas relações de trabalho. Desde o anúncio de emprego, as empresas devem adotar medidas acautelatórias para não discriminar o candidato. Os dados pessoais requisitados devem ser apenas os necessários ao processo seletivo, sendo descartados aqueles que não se referem à informação precisa do candidato com relação a vaga, salvo justificada finalidade, tais como: sexo, estado civil, prole, religião, opção sexual ou critérios físicos de beleza (“boa aparência”).
Concluída a seleção, dados pessoais e dados sensíveis poderão ser requisitados para finalidades específicas, como, por exemplo, envio do cadastro do empregado e seus familiares para o plano de saúde.
Portanto, é recomendável, desde já, que as empresas revisem seus processos seletivos e os dados pessoais requisitados em currículos ou em sites para se evitar o tratamento indevido dos dados pessoais dos candidatos.
O RH deve ter atenção quanto ao armazenamento dos currículos para futuros processos seletivos. Caso esta seja a decisão da empresa, o tratamento destes para eventos futuros requer consentimento expresso para esta finalidade e prazo. A manutenção de currículos por tempo indeterminado, sem consentimento será considerada uma infração à lei.
Quanto aos serviços terceirizados, é recomendável que as empresas solicitem às prestadoras de serviços não só os documentos comprobatórios de cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, mas também os de cumprimento com as normas de proteção de dados pessoais, incluindo este tipo de obrigação em contrato para conferir maior segurança jurídica.
O treinamento de funcionários, colaboradores e terceirizados sobre a LGPD é fundamental para garantir a governança e a segurança da informação. Com a conscientização de todos os funcionários, as más práticas de segurança da informação e de proteção de dados podem ser evitadas ou minimizadas. A documentação da aplicação dos treinamentos é recomendável assim como a realização de auditorias periódicas para uniformizar o nível de informação e treinamento.
Ressalta-se a necessidade da revisão dos documentos internos das empresas: Códigos de Conduta, Políticas de Segurança da Informação e Privacidade; Políticas de Privacidade Externa, Termos de Consentimento etc. para garantir a informação e conscientização dos colaboradores das empresas sobre dados pessoais.
Estes documentos devem definir de forma clara os setores que poderão ter acesso a dados de candidatos, empregados e terceiros, bem como o modo de utilização de tais informações, estabelecendo penalidades em caso de uso indevido de dados, mediante citações da LGPD e exemplos para fins didáticos.
Qualquer violação à LGPD na esfera das relações de trabalho poderá ser objeto de ação bem como sujeita à fiscalização da Autoridade Nacional de Proteção de Dados e as sanções previstas no artigo 52 da Lei, com multas que podem chegar a 50 milhões de reais.
(*) Paulo Vinicius de Carvalho Soares é advogado, sócio da área de direito digital e DPO da Lee, Brock, Camargo Advogados.
| Granadero & Guimarães ( publicado em 04-09-2019) | | | | Uma pesquisa realizada pela Serasa Experian indica que 85% das empresas ainda não se sentem prontas para atender às novas regras da Lei Geral de Proteção de Dados (13.709/18). E isso com o prazo correndo para a vigência das novas normas, em agosto de 2020.
A pesquisa ouviu 508 empresas, de todos os portes e segmentos, em diversas regiões do país. E 72% das companhias com mais de 100 funcionários disseram que pretendem contratar serviços terceirizados para auxiliar na adequação da lei.
A pesquisa mostrou que 31,8% do setor financeiro está pronto para as exigências da lei, apresentando um desempenho duas vezes maior do que os outros setores da economia brasileira, cuja média nacional foi de 15,2%. O setor de serviços ficou na segunda posição, com 19,6%, e o varejo, por sua vez, está terceiro lugar, com 17,9% das empresas adaptadas e dentro do que pede a lei.
O setor de saúde e hospital ocupa a última posição, com apenas 8,7% das empresas em conformidade com a lei. Precisando de mais tempo para se adaptar a legislação, cerca de 34,8% das organizações dizem que vão precisar de seis meses a um ano para estarem totalmente prontas para a lei.
| Convergência Digital ( publicado em 03-09-2019) | | | | Proposições legislativas
PEC 110/2019
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senadora Simone Tebet (MDB-MS), avalia que o colegiado pode concluir a votação da reforma tributária (PEC 110/2019) até 25 de setembro. Segundo ela, o relator Roberto Rocha (PSDB-MA), está com o parecer pronto, aguardando apenas uma posição do governo, que também estuda encaminhar um projeto de simplificação do sistema tributário.
— O relatório do senador Roberto Rocha está pronto, aguardando apenas alguns dados do Ministro da Economia para incorporar no seu relatório. Ele já fez todas as audiências públicas e está pronto. Se o governo apresentar as suas sugestões até quinta-feira da semana que vem [dia 12], nós temos condições de colocar na pauta do dia 18 para leitura do relatório e votação no dia 25 – disse a senadora em entrevista coletiva na manhã desta quinta (5).
Um dos principais pontos da reforma é unificar nove tributos federais, estaduais e municipais em um único Imposto de Valor Agregado (IVA). A principal finalidade da iniciativa é reorganizar a incidência tributária, desonerando o consumo e reforçando a cobrança sobre a renda
A reforma em análise no Senado é a reprodução de um texto que estava parado na Câmara, apesar de já ter sido aprovado em comissão especial (PEC 293/2004).
| Senado Notícias | | | | O governo pretende ter em três meses uma avaliação ampla de como irá fazer uma nova reforma trabalhista, a partir de estudos que serão apresentado por grupo de trabalho criado nesta quinta-feira, afirmou o Secretário Especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, acrescentando que um dos objetivos será o fim da unicidade sindical.
“Temos que buscar instrumentos que definam de que maneira sindicatos vão sentar numa mesa de negociação”, afirmou Marinho a jornalistas, frisando que o fim da unicidade sindical -sistema que permite apenas um sindicato por categoria na mesma base territorial- demandaria uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
O secretário avaliou que o governo deve dar prosseguimento à modernização trabalhista em função das profundas mudanças em curso nas relações de trabalho. Ele citou o grande número de trabalhadores por conta própria, microempreendedores individuais, autônomos e motoristas de aplicativos.
“Precisamos ver de que forma Estado brasileiro pode responder a isso”, acrescentou ele. “Há números que dizem que 60% dos empregos formais que existem hoje não vão existir em 15 anos.”
“Continuação da reforma trabalhista é essencial”, disse o secretário. Segundo ele, as mudanças necessárias demandarão medidas legais e infralegais.
O chamado Grupo de Altos Estudos do Trabalho (Gaet) terá 60 dias para encerrar seus trabalhos. Após o período, o governo deve consolidar suas conclusões em mais um mês.
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Marinho disse esperar ter ao fim desse prazo um “documento para discutirmos de forma mais ampla visão e posição do governo” sobre o tema.
“Ideia não é simplesmente ter projeto de lei”, afirmou.
CARTEIRA VERDE E AMARELA
Marinho afirmou ainda que o grupo de trabalho não irá se debruçar sobre a eventual criação da chamada carteira de trabalho verde e amarela, uma vez que a iniciativa já saiu da secretaria e foi apresentada ao ministro da Economia, Paulo Guedes.
Marinho não deu detalhes sobre a investida, tampouco comentou se ela retomará a criação de um sistema de capitalização para a Previdência dos novos entrantes, algo que demandaria o encaminhamento de uma nova PEC ao Congresso.
Em ideias já tornadas públicas no início do ano, Guedes defendeu que a carteira verde e amarela seria amparada pelo regime previdenciário de capitalização, no qual cada trabalhador contribui para uma conta individual e retira daí os proventos de sua aposentadoria. Descontado do salário, o dinheiro é administrado por gestores em fundos de pensão.
Esse regime, que vem sendo chamado por integrantes do governo de poupança garantida, difere do atual sistema de repartição, no qual as contribuições dos trabalhadores na ativa são utilizadas para bancar os benefícios dos aposentados.
Guedes também já chegou a dizer que o jovem que optasse pela carteira verde e amarela teria menos direitos trabalhistas, já que as empresas não arcariam com custo sobre a folha de pagamento nessa modalidade. A contrapartida seria, na visão do ministro, um impulso à empregabilidade para reverter a alta taxa de desemprego no país.
| | | | A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ampliou prazo para que empresas se adaptem a resolução publicada em julho que prevê que a divulgação pública de informações sobre contratos de gás natural no país, inclusive preços.
Segundo despacho da agência no Diário Oficial da União, as novas regras entrarão em vigor 120 dias após a publicação da medida, em 8 de julho, ante prazo anterior de 60 dias.
Ao divulgar a aprovação das regras, a ANP destacou que a medida visava ampliar a publicidade de informações sobre a comercialização de gás natural e o "aumento da concorrência na indústria".
A medida vem em meio a planos do governo para incentivar o mercado de gás natural e promover a concorrência no setor, por meio do programa "Novo Mercado de Gás".
Segundo a resolução, a ANP poderá divulgar os contratos de compra e venda de gás natural firmados entre empresas e distribuidoras para atendimento a mercados cativos. Os agentes vendedores deverão comunicar ao regulador volumes comercializados e preços de venda praticados, entre outras informações.
Acesse a resolução da ANP que prorroga o prazo no Diário Oficial da União:
| DCI | | | O recuo no volume produzido se deve à desaceleração da venda de veículos no mercado interno e ao recuo nas exportações
A produção de veículos no Brasil caiu 7,3% em agosto ante igual mês do ano passado, informou nesta quinta-feira, 5, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram produzidas 269,8 mil unidades no oitavo mês do ano, em soma que considera os segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
O recuo no volume produzido se deve à desaceleração da venda de veículos no mercado interno e ao recuo nas exportações, em especial para a Argentina, que tem reduzido a compra de carros brasileiros desde meados do ano passado, em razão do aprofundamento de sua crise econômica.
O número de unidades produzidas em agosto, no entanto, apresenta alta tímida em relação a julho, de 1,1%. No acumulado do ano, de janeiro a agosto, o setor já soma 2,01 milhões de unidades, crescimento de 2% em relação a igual período de 2018.
Emprego
Na geração de emprego, as montadoras têm apresentado resultados negativos. Em agosto, foram fechadas 512 vagas. Em 12 meses, são 4.366 postos de trabalho encerrados.
Hoje, o setor conta com 128.153 empregados, queda de 3,3% em relação ao número registrado em agosto do ano passado.
| DCI | | | Produção e receita de exportações também acompanharam o baixo desempenho do setor no ano.
A vendas de máquinas agrícolas no Brasil caíram 17,4% em agosto na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com relatório divulgado pela associação que representa as montadoras (Anfavea) nesta quinta-feira (5).
No mês foram vendidas 4,2 mil unidades contra 5 mil unidades comercializadas em agosto de 2018. No acumulado do ano, foram negociadas 27,9 mil máquinas ante 29,6 mil do ano passado, uma queda de 5,8% em um ano.
A venda de tratores está sendo o destaque negativo do ano, com queda de 12,1% na comparação com os oito primeiros meses do ano passado. Já a venda das colhedoras de grãos é a boa notícia do setor, com alta de 11,5% em relação a 2018.
Produção
A produção de máquinas agrícolas diminuiu 17,5% em agosto na comparação com o mesmo mês de 2018. Foram 5,6 mil unidades produzidas em 2019 contra 6,8 mil do ano passado.
Nos oito meses, a queda é de 9,8%. Foram produzidas 36,5 mil unidades em 2019 ante 40,4 mil de 2018.
Exportações
As exportações do segmento de máquinas agrícolas e rodoviárias ficaram praticamente estáveis em agosto na comparação com o ano passado. Foram vendidas ao exterior 1,2 mil máquinas nos dois períodos.
De janeiro a agosto, o setor registrou alta de 1,1% em relação a 2018. Foram 8,7 mil unidades negociadas em 2019 contra 8,6 mil máquinas vendidas ao exterior no ano passado.
Em receita, os embarques somaram US$1,98 bilhão, queda de 14,2% ante 2018, quando o faturamento foi de US$ 2,31 bilhões.
| G1 | | | |
Sócio-fundador da Questtonó fala das possibilidades de desenvolver novos modelos de negócio e construir estratégias para o futuro
O design é uma marca importante da indústria automotiva. Que proteste quem nunca se deslumbrou durante um passeio pelo Salão do Automóvel. A questão é que o design pode fazer muito mais pelas empresas do segmento do que ficar restrito ao produto. Quem fala a respeito é Barão di Sarno, sócio-fundador da Questtonó, consultoria brasileira de design de inovação que tem atuação global.
A empresa é responsável pelo projeto das Digital Rails, uma proposta de que as vias usem dados para organizar a circulação simultânea de veículos autônomos e de modelos conduzidos por humanos. O conceito de transição para a nova mobilidade teve apoio da USP em seu desenvolvimento e agora está nas mãos do MIT, o renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
O especialista diz que, ao expandir o pensamento da de design dentro das empresas, é possível gerar novos negócios, fontes de receita e perenizar organizações tradicionais. Com este foco, ele defende o design colaborativo e a articulação do setor automotivo com a sociedade.
COMO ESCUTAR O AB CAST
O AB Cast é o único podcast dedicado a quem atua ou quer atuar setor automotivo. Dá para escutar o programa direto no navegador, dando o play logo acima, ou no celular, nos principais agregadores de podcasts, como Spotify. Neste caso, basta sincronizar o programa e dar o play para ouvir onde quiser.
| Automotive Business ( publicado em 04-09-2019) | | | | Itens projetados e produzidos em Resende impedem danos durante o processo produtivo
A Nissan passou a utilizar em sua fábrica de Resende (RJ) o processo de impressão 3D para produzir peças que auxiliam o processo de montagem dos carros e impedem danos durante o processo produtivo.
Uma das peças projetadas e impressas dentro da fábrica é utilizada na produção do Nissan Kicks. Durante a fixação do motor à carroceria ela é posicionada pelo operador entre esses dois componentes para que o impacto entre eles não gere nenhuma avaria. A peça é retirada depois que o motor está encaixado.
"Temos trabalhado para trazer cada vez mais equipamentos que contribuam com a modernização dos nossos processos. A impressora 3D possibilita a customização de peças para as necessidades específicas das áreas", recorda o diretor geral do complexo industrial da Nissan em Resende, Marco Biancolini.
Outro componente de impressora 3D em uso é o jig (gabarito em inglês), utilizado na montagem das portas do March e do Versa. O item evita danos na pintura quando o operador instala as travas nas portas dos veículos.
| Automotive Business ( publicado em 04-09-2019) | | | | Transferências anotam alta de apenas 1,1%, com 7,4 milhões de unidades negociadas
A venda de veículos usados de janeiro a agosto totalizou 7,4 milhões de unidades, registrando pequena alta de 1,1%. O número inclui veículos leves e pesados. Desde o começo do ano o segmento de veículos de segunda mão vem andando lado, beirando a estabilidade como consequência tanto do aquecimento do mercado de veículos novos como da falta de consolidação da economia. Os números foram divulgados pela Fenabrave, federação que reúne as associações de concessionários.
“A recuperação da economia ainda não está consolidada, sendo influenciada pelas incertezas sobre o futuro próximo. Continuamos atentos à variação dos níveis de confiança do consumidor e de outros índices da economia como um todo”, afirma Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto, entidade que reúne os revendedores de usados.
O crescimento mais expressivo para os usados ocorreu nas transferências de ônibus, que somaram 34,1 mil unidades, 7,6% a mais que em igual período do ano passado. Para os caminhões usados a alta foi de 3%, com 240,8 mil transferências nos oito meses de 2019. De acordo com a Fenabrave, a cada pesado zero-quilômetro vendido foram negociados 3,1 usados.
O maior volume de transações até agosto ocorreu em automóveis, 6,1 milhões de transferências. A alta observada no período foi de pouco mais de 1%. A proporção, porém, continua elevada, 4,3 usados vendidos para cada zero-quilômetro negociado.
MOTOS USADAS: QUASE 2 MILHÕES ATÉ AGOSTO
Os dados da Fenabrave indicam que 1,96 milhão de motos trocaram de mãos no acumulado do ano. A alta no período ficou pouco abaixo de 2%. Demanda aquecida por motos novas e economia titubeante também impedem alta mais expressiva. A proporção no segmento é de três motos de segunda mão para cada nova que chega às ruas.
| Automotive (publicado em 04-09-2019) | | | | Reservas e pagamentos serão feitos tudo por app e valerá para todos os modelos da marca, incluindo novo Corolla
Na segunda quinzena de setembro, mais precisamente no dia 12, a Toyota vai aproveitar o lançamento nacional do novo Corolla 2020 na sua rede de concessionárias para lançar a plataforma Mobility Services, serviço de aluguel de carros da marca. Tudo acontece por meio de um aplicativo para smartphone no qual o consumidor poderá fazer reservas e pagamentos via cartão de crédito e terá à sua disposição todos os modelos da marca, incluindo o novo Corolla 2020.
A novidade chega ao Brasil após testes realizados internamente, com os próprios funcionários da empresa. O presidente da montadora, Rafael Chang, conta que os testes serviram para aprimorar o serviço, que já é oferecido pela empresa em países como o Japão e Argentina.
Segundo Chang, a princípio, estarão disponíveis 200 carros em uma frota composta por todos os modelos que a marca vende no Brasil. O novo Corolla 2020 também estará na lista, incluindo sua versão com motor híbrido flex.
A frota será compartilhada entre montadora e rede, sendo que 90% da frota pertencerá às concessionárias. O projeto contará inicialmente com dez concessionárias em São Paulo e interior do estado, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Sul e também no Distrito Federal.
| Automotive Business ( publicado em 04-09-2019) | | | |
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