| Informação sobre os Clippings de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 05 de novembro de 2020
Quinta-feira
Câmbio
Em 05/11/2020
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Dólar
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Fonte: BACEN
| | | | | Segmento mostra maior potencial de recuperação do que médias e grandes
As micro e pequenas empresas mostram recuperação de fôlego após o pior período da crise econômica, entre os meses de março e junho. O segmento foi o que mais demitiu no pior momento da pandemia de covid-19 no Brasil, fechando pouco mais de 1 milhão de postos de trabalho, contra aproximadamente 605 mil das médias e grandes empresas.
No entanto, as micro e pequenas empresas geraram 443 mil empregos nos meses de julho, agosto e setembro, enquanto as maiores criaram 245 mil vagas no mesmo período.
O levantamento, feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mostra a rápida capacidade de reação das micro e pequenas empresas diante de crises. Considerando o acumulado do ano (incluindo os meses anteriores à chegada da covid-19), os dados mostram que, entre demissões e contratações, as pequenas empresas tiveram saldo melhor, com cerca de 40 mil demissões a menos que as médias e grandes empresas.
“As micro e pequenas empresas são o motor da economia. Para sairmos mais rapidamente da crise, será fundamental continuar apoiando esses empresários. Isso passa por uma série de medidas, desde o apoio para que as empresas consigam digitalizar suas vendas até a ampliação da oferta de crédito, que é um oxigênio vital para mantê-las operando”, afirmou o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
| Agência Brasil | | | | Governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Estado passa por uma das maiores estiagens da sua história.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu nesta quarta-feira (4) com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, em Brasília, e pediu apoio da União no enfrentamento da crise hídrica que assola o Paraná desde o começo do ano. O Estado passa por uma das maiores estiagens da sua história e está sob regime de emergência nessa área há mais de 180 dias – o decreto que prorroga essa condição por mais 180 dias foi editado na semana passada.
“Estamos muito preocupados com essa situação. É uma dificuldade adicional em meio à pandemia. Estamos tentando novas parcerias com a União para acelerar investimentos que serão essenciais nos próximos meses”, afirmou o governador. “Nesse momento precisamos do apoio da população e de todos os entes públicos, de Brasília ao menor município do Estado”.
De agosto a outubro, o regime de chuvas ficou entre 50% e 70% abaixo da média no Paraná, com uma situação ainda mais preocupante na Região Metropolitana de Curitiba. O déficit hídrico na região, onde o impacto no abastecimento público é mais grave, foi de 650 milímetros nos últimos 12 meses. O rodízio atual nas unidades consumidoras é de 36 horas em 36 horas, dada a situação crítica dos reservatórios, que estão com 27,5% de capacidade.
E não é apenas o abastecimento de água que fica comprometido com a falta de chuvas. A estiagem é ruim para o meio ambiente, aumenta o risco de queimadas e reduz a qualidade do ar, causando vários problemas respiratórios, além dos impactos danosos para a economia, afetando a agricultura, a produção industrial e o fornecimento de energia.
A solução ainda vai demorar, segundo o Simepar. A previsão é que a estiagem se prolongue, pelo menos, até as próximas chuvas de verão, entre dezembro e fevereiro do ano que vem. Além disso, o Paraná pode ser impactado pelo fenômeno La Ninã. O resfriamento das águas do Pacífico pode ter como consequência um verão mais seco no Estado, justamente quando são esperadas as chuvas mais intensas.
“É um momento urgente. Estive em Brasília para buscar apoio nessa pauta que tem nos preocupado. É uma luta que envolve nossa bancada de senadores e nossos deputados. Precisamos encontrar alternativas para minimizar o impacto da seca e para estimular, ainda mais, o uso consciente da água”, destacou o governador.
MONITOR - O Paraná integra o Monitor de Secas do Brasil, instituído pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que faz o acompanhamento regular da escassez hídrica no País. No balanço mais recente, divulgado pelo monitor em setembro, o Paraná era o Estado com a situação mais crítica entre as 19 unidades da federação monitoradas.
INVESTIMENTOS – Como parte dos investimentos nessa área, a Sanepar corre contra o tempo para entregar a Barragem de Miringuava, em São José dos Pinhais. Com investimentos de R$ 160 milhões, a barragem vai incrementar 38 bilhões de litros de água na reservação do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba (Saic), formado pelas barragens Iraí, Passaúna, Piraquara I e Piraquara II. A capacidade de produção de água passará dos atuais 1.000 litros/segundo para 2.000 litros/segundo, abastecendo cerca de 650 mil habitantes.
Em meio à crise hídrica, o Governo do Estado e a Sanepar também pretendem criar uma reserva hídrica junto ao Rio Iguaçu. A proposta prevê a implantação de um sistema de reservatórios lineares capaz de armazenar volume superior a 100 bilhões de litros de água.
Pelo projeto, serão feitas intervenções em uma área total de 17 mil hectares, abrangendo as quatro barragens do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana. Ao todo, haverá estruturação em 97 quilômetros lineares ao longo do traçado do Rio Iguaçu, entre os municípios de Quatro Barras e Porto Amazonas. Os reservatórios lineares serão criados com a interligação de cavas já existentes.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Segundo a Serasa Experian, foram feitos 754 pedidos em 2020
Os pedidos de falência se reduziram ao menor patamar em dez anos, segundo balanço divulgado hoje (4) pela Serasa Experian. Segundo a consultoria, foram feitas 754 solicitações de falência de janeiro a setembro deste ano. No mesmo período de 2019 foram registradas 1,1 mil pedidos. O número de falências em 2020 é ainda 50% menor do registrado nos nove primeiros meses de 2011.
Para o economista da Serasa Experian Luiz Rabi, a redução do número de pedidos de falência está ligada a uma mudança de comportamento no mercado. “O pedido de falência está caindo em desuso. Antes, quando uma empresa atrasava os pagamentos era muito comum o pedido de falência. Hoje, existem diversas ferramentas que a ajudam a evitar essa medida.”
O período de isolamento social também é outro fato que, de acordo com o economista, faz com que as empresas busquem formas diferentes de resolver os seus problemas. “Estamos tendo um ano bem diferente em todos os sentidos. Com o isolamento social as empresas tiveram que se redescobrir e inovar, pensando em estratégias para sobreviverem num momento tão difícil”, acrescentou.
| Agência Brasil | | | | Em artigo publicado na Revista Indústria Brasileira, o presidente da CNI, Robson Braga, afirma que a indústria desempenha um papel estratégico no fortalecimento de todo o setor produtivo brasileiro
A indústria sempre foi, e continuará sendo, extremamente importante para o desenvolvimento econômico e social, não apenas do Brasil, mas de todos as nações. Após a pandemia da Covid-19, será fundamental fortalecer o setor industrial para que ele seja cada vez mais dinâmico e inovador, com vista a superar a grave crise econômica e social vivenciada pelo país. Com o poder público concentrando esforços na adoção de medidas para melhorar o ambiente de negócios, além do empenho na aprovação das reformas estruturais, as fábricas voltarão a investir e criar empregos, impulsionando a economia.
A indústria desempenha um papel estratégico no fortalecimento de todo o setor produtivo brasileiro, especialmente com seus investimentos em tecnologia e inovação. É na indústria que são desenvolvidas variedades de sementes mais produtivas, defensivos mais eficazes e seguros, além das modernas máquinas e equipamentos que aumentam a competitividade da agricultura nacional. É também na indústria que se utilizam biotecnologia e nanotecnologia, e se constroem estruturas e materiais em escala molecular.
Como demandante, a indústria nacional viabiliza o desenvolvimento de serviços de alto valor agregado, como pesquisa científica, design, logística e marketing, entre vários outros. Isso significa que tanto a agricultura brasileira, que está entre as mais competitivas do mundo, quanto o ágil e cada vez mais sofisticado setor de comércio e serviços dependem de uma indústria forte e moderna operando no país.
Os números são conhecidos e não deixam dúvidas quanto à relevância do setor industrial para o Brasil. Ele é responsável por 21% do Produto Interno Bruto (PIB) e 20% dos empregos formais no país, 70% das exportações brasileiras de bens e serviços, 72% dos gastos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) da iniciativa privada e 33% da arrecadação de tributos federais.
Em função de sua extensa cadeia de fornecedores, cada R$ 1 produzido na indústria gera R$ 2,40 na economia nacional como um todo. Nos demais setores, o valor é menor: R$ 1,66 na agricultura e R$ 1,49 em comércio e serviços. A indústria nacional também paga salários muito superiores aos demais segmentos. Os trabalhadores industriais com ensino superior completo ganham 33% a mais do que a média do país, contribuindo para o aumento da renda per capita dos brasileiros.
A recuperação da economia nacional passa, portanto, por melhores condições para a indústria retomar seu fôlego, voltar a produzir em plena capacidade, competir de maneira mais eficiente e voltar a crescer. Além das iniciativas emergenciais para restabelecer o caixa das empresas, o que exige melhor acesso ao crédito e repactuação de dívidas tributárias, é preciso viabilizar medidas que possam elevar o grau de competitividade industrial a médio e longo prazos.
Hoje, temos no país um péssimo ambiente para os negócios, marcado por uma profusão de regras contraditórias e por muita insegurança jurídica, que acabam por arruinar a capacidade empreendedora dos brasileiros. O arcabouço jurídico, regulatório e institucional precisa jogar a favor de quem deseja abrir um negócio – e não contra. Esse é um desafio para o Congresso, o Poder Executivo, o Judiciário e, de resto, para toda a sociedade.
Em outras épocas, foi a indústria o setor que mais contribuiu para que o país saísse de graves crises econômicas. Agora, não será diferente. A história mostra que, quando a indústria vai bem, a economia passa por um círculo virtuoso e prospera. Inversamente, quando a indústria enfrenta problemas, os efeitos adversos se espalham e a economia afunda. O Brasil precisa de uma indústria forte e dinâmica para voltar a crescer e a criar empregos num ritmo adequado aos justos anseios de desenvolvimento da população brasileira
Robson Braga de Andrade - Presidente da CNI
| CNI | | | | Em palestra promovida pela Fiep, gerente de Política Econômica da CNI detalhou as principais mudanças no sistema tributário defendidos pela entidade
As propostas de Reforma Tributária em discussão no Congresso Nacional precisam garantir o fim da cumulatividade de tributos ao longo das cadeias produtivas, corrigindo uma distorção que hoje pesa sobre a indústria e encarece os produtos brasileiros. O posicionamento foi apresentado pelo gerente de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mário Sérgio Telles, em palestra online promovida pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), nesta quarta-feira (4), reunindo a diretoria da entidade e presidentes de sindicatos filiados.
Para Telles, o fim da cumulatividade de impostos sobre a produção é um dos princípios fundamentais que precisam guiar a reforma. A solução, em sua opinião, seria a implantação de um Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) nacional, que excluiria seis tributos federais, estaduais e municipais: ICMS, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ISS e IOF, que hoje se acumulam nos preços de insumos e mercadorias, aumentando os custos de produção e penalizando os consumidores. “As principais distorções do sistema tributário estão na tributação sobre o consumo. Começar por esse ponto é muito importante”, afirmou.
Além disso, é essencial que esse IVA tenha alíquota única tanto para bens quanto para serviços, o que vai ajudar a corrigir outra distorção do sistema tributário nacional. Hoje, a indústria de transformação destina 46,2% do total de seu faturamento para o pagamento de impostos, enquanto o percentual do setor de serviços é de 22,1%. “Com um IVA com alíquota uniforme, a carga tributária da indústria de transformação cairia para 25,1%, com a de serviços passando para 26,1%. Há uma melhor distribuição da carga entre os setores de forma que o tributo não induza o consumidor a adquirir mais serviços do que produtos”, explicou.
Competitividade
O presidente da Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, acrescentou que outro princípio fundamental da Reforma Tributária é a desoneração das exportações. “Desonerar as exportações é uma necessidade, já que hoje nossos produtos vão com muitos tributos embutidos para fora, o que diminui o poder de competição no mercado internacional”, disse. Da mesma maneira, a reforma deve garantir a desoneração de investimentos, estimulando principalmente a geração de novos negócios, empregos e renda. “Precisamos nos unir na defesa desses princípios fundamentais da reforma”, completou.
Para Telles, a reforma não deve causar redução da carga tributária brasileira, ao menos em primeiro momento. Porém, a simplificação do sistema e o maior equilíbrio intersetorial vai trazer benefícios para o país como um todo. “Essa não é uma reforma para a indústria. Os estudos apontam que ela beneficia toda a economia e a população, que vai ter mais emprego e renda”, concluiu.
| Sistema Fiep | | | |
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