| 25 de Junho de 2019
Terça-feira
- Índice de produção cresce em maio e atinge 50,9 pontos, diz CNI
- ICEI - Índice de Confiança do Empresário Industrial
- Produção aumenta e ociosidade na indústria diminui, informa CNI
- CNI realiza seminário para discutir o papel das micro e pequenas empresas no crescimento econômico
- BRDE busca alinhamento com federações da cadeia produtiva do Paraná
- Micro e pequena indústria têm piora generalizada em maio
- Empresas inovam para clientes do século 21
- Artigo: Aquecimento da economia ou prelúdio do endividamento?
- Avanço de arrecadação deve perder fôlego no 2º semestre
- Contas judiciais têm R$ 100 milhões abandonados em SP, diz tribunal do trabalho
- Caixa provisiona perdas para 10 empresas que podem pedir recuperação judicial
- Governo negocia mudança em BPC na reforma previdenciária
- Ata: projeção para IPCA/19 no cenário de mercado está em 3,6%, como no comunicado
- Comércio eletrônico brasileiro tem nota abaixo do nível aceitável, mostra índice
- Banco Central prevê que PIB deve ficar próximo da estabilidade no 2º tri
- Bancos tentam alívio em alta de tributação prevista por relator da Previdência
- PSL pode desidratar Previdência e atrapalhar votação, diz presidente de comissão
- País tem superávit externo de US$ 662 milhões em maio
- Abegás vê com preocupação resolução do novo mercado de gás do CNPE
- Guedes: preço do gás pode cair 40% e PIB industrial crescer 8,46%
- FCA firma parcerias para oferecer soluções de eletromobilidade
- Mercedes-Benz flexibiliza licença-maternidade para colaboradoras
- Déficit na balança de autopeças soma US$ 1,7 bilhão
- Thyssenkrupp amplia fábrica de Poços de Caldas
- Renault, Nissan e Waymo assinam acordo de mobilidade autônoma
- KPS vende Chassis Brakes para a Hitachi
- BMW começa a vender no Brasil o novo Z4
- Lucas assina acordo com CRDI para expandir atuação no Brasil
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Em 25/06/2019
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Fonte: BACEN
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| | | | | A atividade industrial brasileira registrou aumento em maio, após um abril de desempenho mais fraco. Segundo a Sondagem Industrial de maio, divulgada nesta terça-feira, 25, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o indicador de evolução da produção chegou a 50,9 pontos no mês passado, ante 49,6 pontos registrados em abril. Na comparação com maio de 2018, quando os resultados foram fortemente influenciados pela paralisação dos caminhoneiros e o índice de produção ficou em 41,6 pontos, o crescimento anual é de 9,3 pontos.
Apesar da melhora na produção, o número de empregados na indústria caiu 0,3 ponto frente a abril e ficou em 48,5 pontos em maio, indicando queda do emprego no setor. Os indicadores da pesquisa variam de zero a 100 pontos. Quando estão acima dos 50 pontos indicam aumento da produção e do emprego.
O nível de utilização da capacidade instalada cresceu 1 ponto porcentual na comparação com abril e ficou em 67%. Apesar da alta, a CNI destaca que o porcentual ainda é baixo na comparação com anos de maior atividade industrial.
"Há um longo caminho a percorrer para a recuperação plena da atividade industrial", observa o economista da CNI Marcelo Azevedo, em nota distribuída pela entidade. "Mesmo com o aumento da produção e da utilização da capacidade instalada, a ociosidade na indústria continua elevada quando comparada com outros períodos de maior atividade", completa.
A pesquisa revela ainda que a indústria continua acumulando estoques. O índice de evolução do nível de estoques efetivo em relação ao planejado vem crescendo desde fevereiro e alcançou 51,6 pontos em maio, o maior valor desde outubro de 2015, com exceção do registrado em maio de 2018, quando os estoques cresceram em razão da greve dos caminhoneiros. Esse indicador também varia de zero a cem pontos e, quando está acima dos 50 pontos, indica que a indústria está acumulando estoques indesejados.
"É necessário que as empresas consigam ajustar seus estoques para termos um aumento mais forte da produção", acrescenta Azevedo.
Expectativas
A melhora da atividade no mês fez com que o otimismo dos empresários, que vinha em tendência de queda, se estabilizasse no mês. Em junho, o indicador de expectativas sobre a demanda ficou em 57,3 pontos, o de compras de matérias-primas foi de 54,6 pontos, o de número de empregados alcançou 50,8 pontos e o de quantidade exportada, 52,6 pontos.
Os indicadores continuam acima dos 50 pontos, o que mostra que os empresários estão otimistas, esperando aumento da demanda, da compra de matérias-primas, do emprego e das exportações nos próximos seis meses.
O indicador de intenção de investimentos teve uma pequena queda de 0,2 ponto e ficou em 52,3 pontos em junho. Essa foi a quarta retração consecutiva do índice, que acumula queda de 4,3 pontos desde fevereiro.
A Sondagem foi feita entre 3 e 12 de junho, com 1.903 empresas.
| DCI | | | | Queda da confiança é interrompida
O ICEI ficou em 56,9 pontos em junho de 2019 e 0,4 ponto acima do registrado em maio. O resultado interrompe trajetória de queda que durou quatro meses, acumulando recuo de 8,2 pontos. O índice encontra-se 2,4 pontos acima da média histórica e 7,3 pontos acima do registrado em junho de 2018.
Junho/2019
| CNI | | | | Sondagem Industrial mostra que, mesmo com o acúmulo de estoques, os empresários mantêm expectativas de crescimento da demanda, do emprego, das exportações e da compra de matérias-primas
A produção da indústria brasileira aumentou em maio. O indicador de evolução da produção subiu para 50,9 pontos no mês passado. O nível de utilização da capacidade instalada cresceu 1 ponto percentual em relação a abril e ficou em 67%, percentual maior que o registrado no mesmo mês dos quatro anos anteriores.
No entanto, o número de empregados no setor caiu 0,3 ponto frente a abril e ficou em 48,5 pontos, indicando queda do emprego na comparação com abril, informa a Sondagem Industrial, divulgada nesta terça-feira (24), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão acima dos 50 pontos indicam aumento da produção e do emprego.
Além disso, Azevedo destaca que a indústria continua acumulando estoques. O índice de evolução do nível de estoques efetivo em relação ao planejado vem crescendo desde fevereiro e alcançou 51,6 pontos em maio, o maior valor desde outubro de 2015, exceto o registrado em maio de 2018, quando os estoques aumentaram por causa da greve dos caminhoneiros.
O indicador também varia de zero a cem pontos. Quando está acima dos 50 pontos, mostra que a indústria está acumulando estoques indesejados. “É necessário que as empresas consigam ajustar seus estoques para termos um aumento mais forte da produção”, acrescenta.
PERSPECTIVAS E INVESTIMENTOS – A Sondagem Industrial mostra ainda que os empresários mantêm as expectativas positivas. Em junho, o indicador de expectativas sobre a demanda ficou em 57,3 pontos, o de compras de matérias-primas foi de 54,6 pontos, o de número de empregados alcançou 50,8 pontos e o de quantidade exportada, 52,6 pontos. Todos os indicadores continuam acima dos 50 pontos, mostrando que os empresários esperam aumento da demanda, da compra de matérias-primas, do emprego e das exportações nos próximos seis meses.
“A concretização das expectativas é indispensável para o aumento da produção nos próximos meses. Nesse cenário, o aumento da demanda e do otimismo dos empresários podem sustentar um crescimento do emprego e do investimento”, afirma Azevedo.
A disposição para investir ficou estável em junho frente a abril. O indicador de intenção de investimentos teve uma pequena queda de 0,2 ponto e ficou em 52,3 pontos. Foi a quarta retração consecutiva do índice, que acumula uma queda de 4,3 pontos desde fevereiro. Mesmo assim, a intenção para investir está 3,3 pontos acima da média histórica. O índice varia de zero a cem pontos. Quanto maior o indicador, maior é a propensão dos empresários para investir.
Esta edição da Sondagem Industrial foi feita entre 3 e 12 de junho com 1.903 empresas. Dessas, 766 são pequenas, 683 são médias e 454 são de grande porte.
SAIBA MAIS: Acesse a página de Estatísticas do Portal da Indústria e confira a íntegra da Sondagem industrial.
| CNI | | | | Com apoio do Sebrae, evento debaterá ainda temas como marketing digital e tendências do crédito para esses empreendimentos. Encontro será realizado em Brasília, nesta quarta-feira (26)
Especialistas e representantes do governo e do setor produtivo discutirão, em encontro na sede da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília, os caminhos para as micro e pequenas empresas (MPE) se desenvolverem e sua participação na retomada da economia. A CNI realizará, com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o 6º Seminário Pense nas Pequenas Primeiro, nesta quarta-feira (26). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na página da CNI.
Durante o seminário, serão discutidos temas como o papel dos pequenos negócios na recuperação do crescimento econômico, a utilização do marketing digital e das novas mídias nos pequenos negócios e os avanços e as tendências do crédito para esses empreendimentos.
“No atual momento econômico, é fundamental uma articulação entre os Três Poderes para aperfeiçoar a política pública brasileira para as micro e pequenas empresas. Essa medida contribuirá para a melhoria do ambiente de negócios e para a geração de emprego e renda no país”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Hoje, as micro e pequenas empresas representam 99% do total de empresas privadas no Brasil, respondem por 27% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de bens e serviços produzidos no país) e são responsáveis por 55% do total de empregos formais existentes no país.
Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, a força dos pequenos negócios comprova a importância de se discutir alternativas para tornar o ambiente de negócios mais propício ao crescimento das micro e pequenas empresas.
“O governo já deu passos importantes. A Empresa Simples de Crédito (ESC), o Cadastro Positivo e a MP da Liberdade Econômica são exemplos de medidas pensadas para destravar processos e impulsionar a produtividade. Portanto, é hora de agirmos. É hora de pensarmos em formas eficientes de implementação das leis recentemente sancionadas”, diz Melles.
O diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi, afirma que o fortalecimento das MPEs passa pelo acesso ao crédito. “O crédito deve estar disponível para viabilizar o período de retomada do crescimento e do investimento. Precisamos vencer os tradicionais obstáculos no acesso ao crédito: alto custo, garantias e burocracia. Nossa expectativa é de que as novas tecnologias vão permitir grandes avanços nessa área”, diz.
As pequenas empresas são fundamentais na geração de emprego e renda no país. Os pequenos negócios voltaram a responder pela geração de novos empregos. Segundo levantamento feito pelo Sebrae, baseado nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, em abril deste ano, as MPE concentraram a criação de 93,7 mil postos de trabalho formais. O saldo foi quase três vezes maior que o gerado pelas média e grandes empresas e representou 72,3% do total de empregos gerados no país neste mês, que foi de 129,6 mil.
PROGRAMAÇÃO – A abertura do seminário será às 9h30, com o tema O papel das MPEs na recuperação do crescimento. Às 11h, Ana Tex, que é uma das maiores especialistas em marketing digital do Brasil, falará sobre o uso das novas mídias como ferramenta para alavancar os negócios. Segundo ela, o objetivo é conversar com os micro e pequenos empresários sobre as oportunidades que o marketing digital abre para eles. De acordo com a especialista, medidas simples, por exemplo por meio das redes sociais, podem contribuir para uma escalada de resultados dentro das empresas.
| CNI (publicado em 24-06-2019) | | | | Assunto foi tratado em reunião dos dirigentes do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul com representantes de instituições que compõem o G7.
Dirigentes do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) se reuniram na última semana com representantes das instituições que compõem o G7. O objetivo do encontro, que aconteceu no Espaço Cultural BRDE, foi traçar um alinhamento estratégico com a cadeia produtiva do Paraná.
O G-7 é composto pelas federações das Cooperativas do Paraná (Fecoopar), do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-PR), Agricultura (FAEP), Indústrias (FIEP), Associações Comerciais e Empresariais (Faciap), Transporte de Cargas (Fetranspar) e Associação Comercial do Paraná (ACP).
O diretor de Operações do BRDE, Wilson Bley Lipski, apresentou as metas do banco e salientou o compromisso do governador Carlos Massa Ratinho Junior em tornar o BRDE um participante ativo da política econômica do Estado. Lipski também apresentou as linhas de financiamento e o planejamento do BRDE, além de destacar o banco como maior fornecedor de crédito do Paraná.
O convite da reunião partiu do diretor Administrativo do BRDE, Luiz Carlos Borges da Silveira. O encontro contou com a presença do vice-governador do Paraná, Darci Piana, e lideranças das federações que integram o G7.
| Agência de Notícias do Paraná (publicado em 24-06-2019) | | | | Indicadores como previsão de demissões e inadimplência subiram ao maior nível de 2019
Micro e pequenas indústrias viram derreter praticamente todos os indicadores no mês de maio, segundo pesquisa do Datafolha encomendada pelo Simpi (sindicato do setor).
Pela primeira vez no ano, o percentual de empresários que preveem demitir funcionários em 2019 ultrapassou o dos que pretendem contratar.
Outro indicador que teve recorde negativo em maio foi o de inadimplência. Cerca de 44% das empresas não receberam o pagamento de algum cliente, maior nível desde novembro de 2018.
Além disso, o índice que mede a expectativa dos industriais em relação aos negócios atingiu o menor nível desde janeiro.
| Folha de S. Paulo | | | | Devido às constantes mudanças no comportamento da sociedade de consumo global, as médias e grandes empresas brasileiras estão se mobilizando em busca da inovação e para atender as demandas dos clientes do século 21.
De certa forma essa é uma nova estratégia das companhias antes consideradas “tradicionais” para sobreviver à competição de startups e de inovações disruptivas.
Na visão da diretora-geral do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Heloisa Bedicks, cada vez mais empresas deve se adaptar aos novos tempos com o objetivo de garantir a perenidade nas próximas décadas. “Não é só trazer tecnologia, tem que haver uma transformação cultural e com as pessoas. Os mais jovens não aceitam mais as velhas estruturas de hierarquias, eles querem conversar com os executivos todos os dias, pois desejam fazer parte das transformações”, afirmou.
Ela resumiu que o tema Conselho que Transformam do 7° Encontro de Conselheiros – realizado ontem – abordou a necessidade do engajamento das empresas com seus colaboradores. “Além da inovação tecnológica, há uma transformação social que os Conselhos e executivos precisam ficar atentos para escutar suas equipes de gestão e todos os demais stakeholders [parceiros estratégicos], a comunidade onde a empresa atua, conhecer seus concorrentes e consumidores”, recomenda a diretora-geral do Instituto.
O CIO do Itaú, Ricardo Guerra, contou que “o banco está em processo constante de inovação, vivemos uma transformação cultural, de processos e de métodos em cada uma das áreas de negócios e trabalhamos para entregar mais valor”
| DCI | | | | Estamos diante de uma época em que, para muitos, os rendimentos não são capazes de durar um mês inteiro. Em uma simples rolagem pelas postagens de redes sociais vemos diversos memes sobre a falta de dinheiro no fim do mês; alguns até brincam e literalmente sorteiam as contas que serão pagas naquele mês.
Com a usual falta de dinheiro, é comum evitar passeios em família ou com amigos, passar a preferir um filme em casa a uma sessão de cinema. Com isso, os fornecedores acabam ganhando menos e também entram em dificuldade.
Diante desta situação, o governo federal está ventilando a ideia de liberar o saque em contas ativas do FGTS. Esta proposta é feita com a justificativa de que a liberação do saque irá “aquecer a economia”, permitindo que voltemos a comprar e não apenas “pagar contas”.
A liberação de valores do FGTS sem qualquer preparo ou orientação adequada é um convite ao endividamento
Não me oponho à liberação do saque do FGTS para que o trabalhador faça dele o que bem entender; mas uma liberação sob a bandeira do “aquecimento da economia” traz consigo uma série de possibilidades que podem realmente complicar mais a vida do brasileiro.
Na situação atual, há diversas condições e regras para que o saque dos valores do FGTS seja autorizado. Querendo ou não, o brasileiro está acostumado a isso, acostumado a não contar com esse dinheiro no dia a dia. Mas, a partir do momento em que for autorizado o saque, da noite para o dia teremos acesso a valores que não fazem parte do orçamento mensal de cada um. Alguns certamente se perguntarão “e agora, o que fazer? Devo pagar minhas dívidas ou devo comprar aquele celular novo que acabou de lançar?”
O acesso a esses valores, da forma que vem sendo sugerida, pode, inicialmente, movimentar a economia, levando à compra de produtos e contratação de serviços, o que realmente aquece a economia. Mas o Brasil é palco de um cenário preocupante: o do superendividamento. De acordo com pesquisas de 2018 da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas e do SPC- Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), temos aproximadamente 60 milhões de brasileiros endividados, e ao menos metade destes vive o que se convencionou chamar de superendividamento. Este fenômeno é causado pelo consumo excessivo e desregrado que muitos brasileiros têm.
A liberação de valores do FGTS sem qualquer preparo ou orientação adequada é um convite ao endividamento, visto que são valores fora do orçamento e que a manutenção de novas aquisições certamente não irá se acomodar no orçamento mensal “usual”. Estaremos sujeitos também às ações de empresa que buscam vender seus produtos e serviços, oferecendo aos consumidores oportunidades de crédito com base em seu saldo do FGTS, levando pessoas a se endividarem antes mesmo de conseguirem ter acesso ao dinheiro.
Embora não seja desfavorável à liberdade de acesso ao saldo do FGTS pelos trabalhadores brasileiros, não vejo como ser favorável à liberação imediata e despreparada destes valores, pois, ainda que ela inicialmente e superficialmente “aqueça” a economia, a consequência quase certa será o endividamento e a inadimplência. Portanto, a cautela e o planejamento financeiro serão os maiores aliados dos brasileiros, caso seja autorizado o saque do saldo do FGTS.
Victor Hugo Alves Cardoso é advogado especialista em Direito Civil e Processo Civil.
| Gazeta do Povo | | | | A arrecadação de impostos e contribuições federais cresceu em maio deste ano e no acumulado de 2019, porém esse avanço pode não se sustentar diante dos sucessivos cortes na projeção para o crescimento da economia.
Somente em maio, a receita de tributos avançou 1,92% acima da inflação (em termos reais), contra igual período do ano passado, para R$ 113,2 bilhões, registrando, dessa forma, o melhor resultado para o mês desde 2014.
Já no acumulado de janeiro a maio de 2019, a expansão real das receitas foi de 1,28%, para R$ 637 bilhões, em relação a iguais meses de 2018, divulgou ontem a Receita Federal do Brasil (RFB).
Para George Sales, professor de economia da Faculdade Fipecafi, o aumento da arrecadação em maio deste ano foi puxado pela base de comparação fraca de maio de 2018, período em que a greve dos caminhoneiros paralisou boa parte das atividades. “Ainda que a expansão da arrecadação de maio e do acumulado do ano seja positiva, uma alta na casa do 1% significa um crescimento muito pequeno”, disse.
A preocupação está no segundo semestre, quando o cenário da economia piorou e isso pode significar uma desaceleração na arrecadação.
| DCI | | | | TRT-2 criou força-tarefa para identificar donos dos depósitos e entregar valores
Com a ajuda de um software, chamado de Sistema Garimpo, o TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo) identificou processos já arquivados que possuem depósitos judiciais abandonados de pelo menos R$ 100 milhões.
O Sistema Garimpo faz uma varredura em processos e cruza os dados com informações do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Ao encontrar uma conta judicial com crédito, registra o número do processo em uma planilha.
O sistema começou a ser implementado pelo TRT-2 em 10 de junho, mas ainda está em fase de integração. Ou seja, o valor dos depósitos deve aumentar nos próximos dias, afirma o juiz Jorge Batalha Leite, responsável pelo Juízo Auxiliar em Execução do tribunal.
“O Garimpo ainda está rodando, porque como o tribunal é muito grande, a integração com os bancos demora. Até agora, só com os dados da Caixa, há 11.237 processos com R$ 1.000 ou mais. Com valor maior do que R$ 100 mil, são mais de 400 processos”, diz o juiz. A jurisdição do TRT-2 abrange a capital, a região metropolitana de São Paulo e a Baixada Santista.
O programa foi criado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, do Rio Grande do Norte, e reconhecido como uma boa prática pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Em maio, os Tribunais Regionais do Trabalho assinaram acordo e se comprometeram a implantar o sistema.
Os motivos para o abandono do dinheiro são os mais variados. “Não imaginava que isso fosse comum, mas o que o sistema está demonstrando é que acontece com uma certa frequência. São valores impressionantes”, diz Leite.
De acordo com o juiz, as quantias mais altas costumam ser de empresas que fizeram depósitos durante um julgamento. “Na fase de execução, por exemplo, é apresentada uma conta de R$ 10 mil. A empresa entra com um embargo afirmando que o valor está errado e faz um depósito como garantia. Depois, a dívida é definida em R$ 9 mil, e o restante é liberado, mas a empresa não saca”, explica.
O objetivo do tribunal é colocar esses valores, que estão parados em contas judiciais, em circulação na economia. “Isso pode usado para pagar tributo, consumir, contratar, investir etc”, diz Leite. No entanto, se a parte estiver com dívidas trabalhistas, o dinheiro pode ser transferido para outras ações para garantir o pagamento.
Além das empresas, há casos em que o trabalhador entra com o processo e ganha a causa, mas não vai retirar o dinheiro. Em outras situações, o valor deveria ter sido transferido como pagamento de tributos ou recolhimento previdenciário, como INSS, por exemplo, mas por algum erro não saiu da conta judicial. Há ainda casos de peritos que perdem o controle dos processos em que atuam e esquecem de buscar seus honorários.
Para entregar os depósitos judiciais aos seus donos, o TRT-2 montou uma força-tarefa com dez servidores, porque é preciso fazer uma busca ativa e uma análise de cada caso — alguns processos estão arquivados há décadas.
“O sistema acha o dinheiro, mas nós temos que definir a quem pertence. No caso de um trabalhador, se não houver uma conta corrente no seu nome, é preciso encontrar a pessoa”, diz Leite. O tribunal tem convênios com a Justiça Eleitoral e a Receita Federal, para conseguir dados atualizados e notificar o dono do depósito, afirma o juiz.
Em ato conjunto do Conselho Superior da Justiça do Trabalho de fevereiro de 2019, ficou estabelecido que os processos só podem ser arquivados definitivamente quando não houver mais depósito judicial em conta. Assim, afirma Leite, o problema será solucionado, sendo necessário dar conta apenas de processos arquivados até essa data. O mesmo ato determina que, se o valor não for sacado em 10 anos, a quantia será convertida em renda da União.
| Folha de S. Paulo (publicado em 24-06-2019) | | | | Empresas que banco acredita que podem dar calote são da construção civil e do ramo industrial
A Caixa adotou a mesma cautela aplicada à Odebrecht com outras dez empresas cujas finanças o banco público desconfia não estarem saudáveis e que poderiam pedir recuperação judicial em até um ano, disse nesta segunda-feira (24) o presidente da instituição financeira, Pedro Guimarães.
O provisionamento para o eventual calote dessas empresas foi de R$ 500 milhões no balanço do primeiro trimestre, ainda que elas não tenham dado entrada no pedido de recuperação judicial. Guimarães não citou nomes ou informou se as companhias são investigadas na Operação Lava Jato, mas indicou que trata de construtoras menores, empresas ligadas à construção civil e do ramo industrial.
“São operações que, na nossa opinião, já estavam totalmente sem nenhuma condição de manter pagamento saudável das suas dívidas”, afirmou. Segundo ele, as empresas podem entrar com pedido de recuperação “em um mês, seis meses, um ano.”
“Tem dez nesse momento, outras já entraram. Nós não fizemos, em 31 de dezembro de 2018, provisão só para dez, foram mais de 20. Várias já entraram, o que mostrou que a gente acertou”, declarou Guimarães.
Com a Odebrecht, as perdas foram provisionadas no balanço de dezembro de 2018. Só o banco tinha R$ 2,2 bilhões em dívida da empresa, mas o FI-FGTS (fundo de investimento do FGTS) também estava exposto à companhia.
Nesta segunda, Guimarães negou que a Caixa tenha tido perdas com o pedido de recuperação da Odebrecht. “Nossa expectativa de perda tende a zero. E foi realizada em provisão no balanço de 31 de dezembro de 2018”, disse.
O presidente do banco comentou ainda a decisão de executar dívidas da Odebrecht como forma de pressionar a empresa a abrir negociação e oferecer garantias mais firmes que protejam o banco estatal caso o grupo entre em recuperação judicial.
O movimento foi visto pelos demais bancos credores e pela própria empresa como uma manobra suicida, que jogou de vez o grupo na vala da recuperação judicial. Na Justiça, as negociações seguem o rito de uma lei própria e tudo é decidido pelo juiz.
Segundo Guimarães, a “Caixa fez o básico, simplesmente pediu suas garantias”, além de ter realizado as provisões necessárias, “porque era óbvio para a gente que a recuperação da Odebrecht era iminente”.
Ele disse que a perda está 95% provisionada e que, no balanço, só haverá o lançamento de prejuízos residuais e se a projeção das garantias de terrenos, por exemplo, for reduzida a zero. O presidente do banco público ressaltou ainda que o FI-FGTS também não vai ter perdas. “O trabalho que fizemos com a Caixa nós fizemos com o gestor.”
O foco do banco, ressaltou, agora estará em companhias menores, "na empresa do seu Joaquim, em vez de nas grandes empresas." "Você não vai perder mais R$ 10 bilhões, R$ 20 bilhões com esses empréstimos. Você pode perder R$ 5 milhões aqui, R$ 10 milhões ali, mas R$ 20 bilhões emprestando, não, isso não vai acontecer. Na minha gestão, isso não vai acontecer.”
| Folha de S. Paulo (publicado em 24-06-2019) | | | | Segundo líder no Congresso, relatório deverá incluir pagamento a pessoas com doenças raras
O presidente Jair Bolsonaro discute com o Poder Legislativo mudanças no texto da reforma previdenciária que será levada ao plenário da Câmara dos Deputados.
Após reunião, no Palácio do Planalto, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), disse que ficou acertada mudanças no pagamento do BPC (Benefício de Prestação Continuada) para pessoas com doenças raras.
Na semana passada, Bolsonaro se reuniu com a bancada do Podemos, que apresentou uma proposta do deputado Diego Garcia (PR) para que mais de um membro da família de uma pessoa com deficiência ou doenças raras possa receber o benefício.
Garcia explicou que, pelas regras atuais, apenas um membro tem direito aos recursos assistenciais nesses casos, enquanto que o BPC para idosos carentes pode ser recebido por mais de uma pessoa da família.
"Queremos corrigir essa falha", disse o parlamentar. Não há cálculos de quanto o governo iria gastar a mais se a ideia for aprovada pelo Congresso.
Segundo o deputado, Bolsonaro se sensibilizou e disse que apoiaria a emenda à proposta de reforma da Previdência para ampliar o acesso ao benefício em casos de doenças raras e deficiência.
O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, não soube responder, nesta segunda-feira (24), sobre o assunto.
"Pelo que eu saiba tudo que se refere a BPC foi retirado do relatório [da reforma]".
Joice afirmou ainda que haverá alterações nas regras para policiais federais, como o pagamento integral da pensão por morte, ponto que havia sido alterado. Segundo ela, as mudanças serão anunciadas no início desta semana pelo porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros.
O relator da reforma, deputado Samuel Moreira (PSDB- SP), apresentou a primeira versão do parecer em 13 de julho. Esse texto já prevê que, quando um policial morrer em exercício da função, os dependentes terão direito a pensão integral.
"Houve alguns avanços em relação a algumas categorias policiais. A gente conseguiu atender alguns pleitos, como o BPC para pessoas com doenças raras. E, no estica e puxa, a equipe econômica já conseguiu ampliar as nossas contas", disse.
Segundo ela, mesmo com as alterações, que diminuiriam a economia com a proposta, o Palácio do Planalto discute outras mudanças que fariam a iniciativa retornar a um ganho total de cerca de R$ 1 trilhão em dez anos, montante inicial programado pela equipe econômica.
"A gente está trabalhando nas mudanças, mas já houve um acréscimo de alguns bilhões do relatório original para o modificativo. Nós estamos em uma expectativa boa porque estamos muito próximos de R$ 1 trilhão", disse.
Joice reconheceu que o texto enviado ao plenário não deve incluir estados e municípios, mas ela não descartou a possibilidade deles serem contemplados por meio de uma emenda aglutinativa caso prefeitos e governadores consigam reverter votos a favor da proposta.
"A ideia do governo era de que eles estivessem dentro do texto. Mas, como não houve um acordo, o que ficou definido é que se os governadores conseguirem entregar os votos, podemos fazer em uma aglutinativa", disse.
Ela disse que a meta do Palácio do Planalto é chegar à votação em plenário com uma margem de apoio de 10% a 15% superior ao mínimo exigido para a aprovação da proposta, que é de 308 votos.
A expectativa é de que o relatório final, a ser apresentado na quarta (26), seja votado na comissão especial até o final desta semana, para que seja analisado em plenário antes do início do recesso parlamentar, na metade de julho.
Deputados pró-reforma acreditam que cerca de 30 dos 49 membros da comissão especial devam votar a favor do texto.
Marinho também está confiante na aprovação da proposta por ampla maioria no colegiado até quinta (27). "Tudo leva a crer que há uma convergência".
Para a reforma da Previdência ser aprovada na comissão, é necessário o apoio da maioria dos presentes na votação. Portanto, 25 votos são suficientes para fazer a proposta avançar.
| Folha de S. Paulo (publicado em 24-06-2019) | | | | A ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada na manhã desta terça-feira, 25, indicou que a projeção para o IPCA de 2019 no cenário de mercado está em 3,6%. Já a projeção para 2020 é de 3,9%.
Estes são os mesmos valores citados no comunicado que acompanhou a decisão do colegiado, na semana passada, quando a Selic (a taxa básica de juros) foi mantida em 6,50% ao ano pela décima vez consecutiva. O cenário de mercado utiliza como referência as projeções do Relatório de Mercado Focus para a Selic e o câmbio.
Na ata do encontro anterior do Copom, ocorrido em maio, as projeções do cenário de mercado estavam em 4,1% para 2019 e 3,8% para 2020.
Cenário de referência
Na ata agora divulgada, o BC indicou ainda que a projeção para o IPCA de 2019 no cenário de referência está em 3,6%. A projeção para 2020 é de 3,7%. Estes também são os mesmos valores citados no comunicado que acompanhou a decisão do colegiado, na semana passada.
O BC formulou seu cenário de referência tendo como base a Selic constante em 6,50% ao ano e uma taxa de câmbio de R$ 3,85. Este valor para o câmbio teve como base a cotação média para a moeda americana observada nos cinco dias úteis encerrados na sexta-feira anterior à reunião do Copom (14 de junho).
Na ata do encontro de maio, as projeções do cenário de referência estavam em 4,3% para 2019 e 4,0% para 2020.
O centro da meta de inflação perseguida pela instituição este ano é de 4,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (inflação entre 2,75% e 5,75%). No caso de 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5 ponto (taxa de 2,5% a 5,5%). Já a meta para 2021 é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).
No Relatório de Mercado Focus publicado nesta segunda-feira, 24, as instituições financeiras projetaram inflação de 3,82% em 2019 e 3,95% em 2020.
| Folha de S. Paulo | | | | A qualidade do comércio eletrônico brasileiro é insuficiente, com nota de 40,1 numa escala de 0 a 100, segundo o Índice de Qualidade do E-commerce (EQI, na sigla em inglês), divulgado nesta terça-feira, 25, pela Lett, startup de tecnologia especializada em "trade marketing" digital, com apoio da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
Na escala do EQI, a pontuação considerada aceitável é 60 pontos. Em 2019, o índice foi calculado em diversos países da América Latina e nos Estados Unidos, apesar da nota baixa do comércio eletrônico brasileiro, o País teve o melhor desempenho na América Latina - o México ficou em segundo, com nota 34,7. Nos Estados Unidos, o EQI de 2019 ficou em 56,9.
Segundo a Lett, o EQI procura mensurar a qualidade dos sites de comércio eletrônico do ponto de vista do consumidor. São analisados cinco aspectos principais - o número de imagens dos produtos; o número de palavras usadas para descrever o produto; o número de comentários com "reviews" sobre os produtos; a nota média dos produtos avaliados pelos consumidores; e o número de caracteres usados no título do produto. Os critérios foram definidos a partir de pesquisa de opinião realizada pela consultoria Opinion Box, com cerca de 2.178 consumidores, em fevereiro e março de 2019.
Para a edição 2019 do EQI, foram analisadas cerca de 5,5 milhões de páginas de produtos em 118 sites de comércio eletrônico no Brasil, Estados Unidos e América Latina. No Brasil, foram 78 sites, o que representa 70% do faturamento do comércio eletrônico nacional, segundo a Lett. Em 2018, o comércio eletrônico faturou R$ 53,2 bilhões, alta de 12% ante 2017, conforme dados citados no relatório do EQI 2019.
De acordo com o relatório, a nota do Brasil no EQI 2019 sugere que faltam informações nas páginas de produtos nos sites de comércio eletrônico, que há dificuldades em integrar a experiência de compras online e offline e que o processo de cadastro de produtos é ineficiente. Esses seriam os desafios do comércio eletrônico brasileiro, segundo o relatório da Lett.
Ainda conforme a consultoria de marketing, "apenas 4,3% dos produtos analisados possuem uma qualidade 'aceitável'". "A maioria esmagadora dos produtos no Brasil (83,4%) possui notas entre 30 e 50. Nos EUA, a realidade é bem diferente: 44,2% possuem EQI acima de 60", diz o relatório.
| DCI | | | | Copom reconheceu melhora do balanço de riscos para inflação entre começo de maio e meados de junho
O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) avaliou que a interrupção da recuperação da economia brasileira nos últimos trimestres é nítida quando se analisa um período mais longo de tempo, e que a perda de ímpeto deverá levar a economia a flertar com estagnação no segundo trimestre de 2019.
"Após leve recuo no primeiro trimestre de 2019, em decorrência dessa perda de dinamismo e de alguns choques pontuais, o PIB (Produto Interno Bruto) deve apresentar desempenho próximo da estabilidade no segundo trimestre", avaliou o Copom na ata da sua última reunião, na semana passada, quando o colegiado deixou a Selic em 6,5% ao ano.
Na ata, o Copom reconheceu a melhora do balanço de riscos para a inflação entre o começo de maio e meados de junho, mas ainda apontou riscos do lado da agenda de reformas, classificados pelo colegiado como preponderantes. Com isso, "a evolução do cenário básico e do balanço de riscos prescreve manutenção da taxa Selic no nível vigente".
O Copom voltou a destacar a importância de reformas econômicas para "consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva" e disse que as reformas ajudam a reduzir incertezas, estimulando o investimento privado num contexto de ambiente fiscal limitado para investimentos públicos.
Segundo Guimarães, a “Caixa fez o básico, simplesmente pediu suas garantias”, além de ter realizado as provisões necessárias, “porque era óbvio para a gente que a recuperação da Odebrecht era iminente”.
Ele disse que a perda está 95% provisionada e que, no balanço, só haverá o lançamento de prejuízos residuais e se a projeção das garantias de terrenos, por exemplo, for reduzida a zero. O presidente do banco público ressaltou ainda que o FI-FGTS também não vai ter perdas. “O trabalho que fizemos com a Caixa nós fizemos com o gestor.”
O foco do banco, ressaltou, agora estará em companhias menores, "na empresa do seu Joaquim, em vez de nas grandes empresas." "Você não vai perder mais R$ 10 bilhões, R$ 20 bilhões com esses empréstimos. Você pode perder R$ 5 milhões aqui, R$ 10 milhões ali, mas R$ 20 bilhões emprestando, não, isso não vai acontecer. Na minha gestão, isso não vai acontecer.”
| Folha de S. Paulo | | | | Deputado propôs elevar contribuição sobre lucro líquido de 15% para 20%, mas agora se discute redução de alíquota em 0,5 ponto por ano
Interlocutores de instituições financeiras tentam reduzir o impacto do aumento da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) para o setor.
A alta de tributação foi proposta pelo relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP). Ele quer usar os recursos para o reduzir o rombo com pagamento de aposentadorias e pensões.
A equipe econômica e Moreira têm se reunido com representantes do setor financeiro e deputados que articulam um alívio a esse segmento.
Uma das propostas apresentadas é para que a alíquota da CSLL suba dos atuais 15% para 20% assim que a reforma da Previdência for aprovada.
Mas, em vez de permanecer nesse patamar, a taxa cairia 0,5 ponto percentual por ano. Assim, seria de 19,5%, depois de 19% —até retornar aos 15% após dez anos.
Além disso, a taxa extra seria cobrada apenas para grandes instituições financeiras —aquelas com faturamento anual acima de R$ 1 bilhão.
O objetivo seria poupar cooperativas de crédito, fintechs e bancos menores.
A B3, Bolsa de São Paulo, também seria poupada da alta de tributação, uma vez que, hoje, paga 9% de CSLL —e não 15% como os bancos.
Segundo estimativas preliminares, esse alívio a instituições financeiras reduziria pela metade a expectativa de arrecadação com o aumento da CSLL para 20%, sem a redução gradual.
A proposta original de Moreira resultaria numa receita extra de R$ 50 bilhões em dez anos para a Previdência Social —menos de 5% da economia de R$ 1,13 trilhão com a versão da reforma apresentada pelo relator no dia 13 de junho.
O deputado ainda analisa as sugestões feita por interlocutores dos bancos e por deputados ligados ao setor.
Às vésperas da votação da proposta da reforma na comissão especial, Moreira tem sido cauteloso e prefere discutir possíveis modificações com líderes de partidos que representam a maioria.
Apesar de o alívio aos bancos ter pouco efeito no total de economia com a reforma, Moreira faz contas para saber em que poderá ceder na nova versão do relatório, a ser apresentada nesta quarta-feira (26).
Está em discussão também a redução da idade mínima de aposentadoria para professores —ou somente para as professoras— para 55 anos. A primeira versão do relatório prevê uma idade mínima de 57 anos para professoras e de 60 anos para professores.
Poupar profissionais do sistema de ensino é um pedido de partidos de centro, como PL e MDB, que apoiam a reforma, mas defendem uma proposta menos rígida.
Deputados têm pressionado o relator a alterar uma das regras de transição para idade mínima no funcionalismo público e para trabalhadores da iniciativa privada.
Moreira criou um novo modelo de transição na primeira versão do relatório, que combina idade mínima de 57 anos, se mulher, e 60 anos, se homem, e um “pedágio” de 100% sobre o que resta para completar o tempo mínimo de contribuição.
Se faltar três anos, o trabalhador teria de continuar na ativa por mais seis anos.
Há pedidos para que esse “pedágio” seja de 70% ou 60%. Isso é de interesse, principalmente, de servidores públicos mais antigos, já que a regra de transição de Moreira beneficia a quem entrou na carreira antes de 2003 e poderá se aposentar com salário integral.
Mas mudar —mais uma vez— as regras de transição poderá reduzir muito o efeito fiscal da reforma.
A equipe que trabalha na nova versão da reforma da Previdência quer preservar, ao máximo, o impacto da reforma, mas reconhece que deverá ceder em alguns pontos para conseguir o apoio necessário para aprovar a proposta.
O governo está confiante na votação do texto, que deve ocorrer até quinta (27), na comissão especial da Câmara.
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, defendeu, nesta segunda (24), que a reforma tenha efeito também para estados e municípios.
Servidores estaduais e municipais foram poupados das novas regras após pressão de partidos de centro para que governadores e prefeitos tenham o desgaste político em aprovar medidas impopulares. “Houve um entendimento político de que os estados e municípios entrariam desde que estados do Nordeste principalmente apresentem votos no texto principal”, disse Marinho.
Segundo ele, a reinserção poderia ser feita na comissão especial ou no plenário.
| Folha de S. Paulo | | | | Partido de Bolsonaro quer favorecer área da segurança pública em votação da reforma
As propostas apresentadas pelo PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para mudar a reforma da Previdência em favor de corporações públicas podem atrasar a votação prevista para esta quarta-feira (26) na comissão especial que trata do tema, além de reduzir a economia gerada com as mudanças no sistema previdenciário.
A avaliação é do presidente da comissão, deputado Marcelo Ramos (PL-AM).
Após a votação do relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), que fez alterações no texto enviado pelo governo ao Congresso, a comissão especial irá analisar os chamados destaques individuais e de bancadas partidárias para tentar modificar a proposta.
Deputados do PSL apresentaram destaques que favorecem o segmento de segurança pública, como policiais civis, militares e federais, além de agentes penitenciários, vigilantes e guardas municipais.
O presidente da comissão afirmou que é “surreal” que o partido do presidente coloque o interesse em atender a determinadas corporações “acima do interesse maior, que é aprovar a reforma com certa agilidade”.
"Que eles destaquem [temas como] capitalização, porque o governo quer insistir nisso, que eles destaquem desconstitucionalização ou temas periféricos, tudo bem. Mas eles destacarem pautas que têm impacto fiscal relevante é uma medida temerária para o bom andamento da reforma e para o resultado final da votação”, afirmou o presidente da comissão.
Segundo Marcelo Ramos, o PSL é um dos partidos que têm mais sugestões para serem votadas separadamente, o que já contribuirá para atrasar a conclusão da votação na comissão especial.
“Se [os deputados do PSL] usarem os destaques em temas sensíveis, vão correr o risco de desidratar a reforma. O partido do presidente vai fazer uma demagogia com determinados setores e todos os outros vão votar contra? Eles, que apresentaram a reforma, vão ser os bonzinhos?”, questionou Ramos.
O deputado afirmou que, nesta terça-feira (25), será dada continuidade aos debates sobre o tema, conforme acordado com a oposição. Há ainda 77 deputados para falar antes que se passe ao processo de votação, que ele espera iniciar no dia seguinte e concluir até quinta-feira.
Disse ainda que a votação depende de questões de articulação política para se construir uma maioria em torno da proposta do deputado Samuel Moreira. Afirmou também estar “otimista, mas cauteloso” em relação à expectativa de concluir a votação nesta semana, pois não quer correr o risco de colocar o relatório em votação e vê-lo rejeitado por alguma questão mal resolvida, como problemas de articulação entre Executivo e Legislativo.
“O governo tem seis votos na comissão e não pode querer forçar a barra para aquilo que ele não tem voto. Relatório bom é relatório que tem voto. O relatório do deputado Samuel é o que se aproxima mais não só da garantia da maioria na comissão, como do alcance de 308 votos no Plenário.”
Marcelo Ramos participou nesta segunda-feira de eventos em São Paulo. Entre eles, encontro com representantes dos bancos Itaú BBA, Bradesco e Santander. Questionado sobre a proposta do relator de taxar as instituições financeiras para financiar parte do gasto previdenciário, afirmou que os bancos também precisam ter uma parcela de sacrifício.
Nesta segunda-feira (24), mais cedo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) voltou a afirmar que espera votar a reforma da Previdência ainda nesta semana na comissão especial e aprovar o texto no plenário no mês de julho.
A Liderança do PSL na Câmara informou que não apresentou destaques de bancada em relação ao tema e que está alinhada com o ministro da Economia, Paulo Guedes, em relação à reforma da Previdência.
| Folha de S. Paulo (publicado em 24-06-2019) | | | | Projeção do BC é que o país feche o ano com rombo em transações correntes de US$ 30,8 bi
O Brasil teve superávit em transações correntes de US$ 662 milhões em maio, somando em 12 meses saldo negativo equivalente a 0,75% do PIB, divulgou o Banco Central nesta segunda (24).
No mês, os investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 7,1 bilhões, um pouco abaixo da projeção de analistas, de US$ 7,5 bilhões.
No acumulado dos cinco primeiros meses de 2019, o déficit em transações correntes é de US$ 7,576 bilhões, abaixo do rombo de US$ 8,162 bilhões em igual período do ano passado. O fluxo de IDP no acumulado do ano —de US$ 35,137 bilhões— foi mais do que suficiente para financiar o déficit.
A projeção do BC é que o país feche o ano com rombo em transações correntes de US$ 30,8 bilhões. A estimativa deverá ser revisada no próximo Relatório Trimestral de Inflação, na quinta-feira (27).
Em maio, as exportações subiram 10,5% sobre um ano antes, enquanto as importações tiveram avanço de 13,9%.
No ano, no entanto, as exportações acumulam queda, e as importações têm alta de apenas 2,6%.
Com menor crescimento econômico, a tendência é de apetite mais modesto pelas importações comerciais e de serviços, o que contém o déficit das transações correntes.
A conta de serviços foi deficitária em US$ 2,989 bilhões em maio, ante saldo negativo de US$ 2,733 bilhões no mesmo mês de 2018. No mês passado, os gastos líquidos de brasileiros com viagens ao exterior apresentaram queda de 11,3% sobre um ano atrás, somando US$ 1,053 bilhão.
| Folha de S. Paulo | | | | Representante das distribuidoras de gás natural, a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) vê com preocupação as medidas anunciadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para fomentar um novo mercado de gás, que está sendo estruturado para promover a concorrência e baratear o preço do combustível. A entidade questiona a participação do governo federal na elaboração de regras que vão determinar o negócio de distribuição nos próximos anos. Segundo a Abegás, essa é uma atribuição das agências reguladoras estaduais.
“Entendemos, ainda, que os Estados devem ter plena autonomia para definir o modelo mais compatível com seus interesses”, afirmou, em comunicado divulgado minutos após os ministros de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e da Economia, Paulo Guedes, começarem a detalhar à imprensa as premissas do novo mercado. “A Abegás considera que a sua edição (da resolução do CNPE, com mudanças no setor) por si só amplia a percepção de risco no investimento no setor de distribuição de gás canalizado”, complementa.
O argumento é que, sem segurança jurídica, o investimento fica prejudicado. Segundo a entidade, a exclusividade no setor atende razões econômicas, por se tratar de um monopólio natural. Além disso, as concessionárias precisam de escala para que os negócios sejam rentáveis. A Abegás defende também que a ajuda financeira do governo federal aos Estados, com o Plano Mansueto, depende de aprovação do Congresso. O Plano Mansueto prevê a venda das participações em concessionárias em troca de um socorro fiscal.
“A Abegás reforça que apoia a figura do mercado livre desde que os contratos de concessão sejam respeitados e a remuneração dos serviços de movimentação de gás para o atendimento aos consumidores livres tenha respeitada a sua devida remuneração para que desse modo seja garantida a expansão e a universalização dos serviços locais de gás canalizado”, afirma.
| Tribuna PR | | | | O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou nesta segunda-feira, 24, que as mudanças no mercado de gás brasileiro, aprovadas nesta segunda pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), representam uma quebra de monopólios na produção e distribuição do insumo no País. Cálculos do governo citados por Guedes e pelo ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, apontam que o preço do gás pode cair 40% e o Produto Interno Bruto (PIB) industrial pode avançar 8,46% ao ano. “Se cair 50% o preço da energia, PIB industrial pode subir 10,5%”, estimou Guedes.
O ministro afirmou que a quebra do monopólio do gás é um movimento de mercado, mas o governo federal não vai socorrer os Estados. “Para fazer plano do gás não tem dinheiro do governo. A cessão onerosa é cessão onerosa; novo mercado do gás é o novo mercado de gás; não tem toma la dá cá”, afirmou. Guedes citou que vários Estados já sinalizaram à quebra do monopólio interno do insumo, entre eles Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo e Sergipe. Isso justificaria, segundo ele, o fato de a medida ser tomada pelas unidades da federação, com o suporte federal.
“Se conversássemos com Estados e criássemos uma lei (para gás), poderia durar dois anos. Se tiver Estado que quer quebrar monopólio, vamos conversar”, afirmou Guedes. Para ele, além da produção atual, Bolívia, Argentina e o pré-sal “vão alimentar” a oferta do gás.
O ministro avaliou que a Petrobras, que já não tem monopólio do petróleo há anos, não deverá se opor à medida. Também, segundo ele, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) não deverá ser contra. “Estamos muito mais preocupados com os brasileiros do que com monopolistas. O Cade não vai impedir algo a favor da concorrência e acho que o presidente da Petrobras também não será contra.”
| Tribuna PR (publicado em 24-04-2019) | | | | Companhia vai trabalhar em cooperação com Engie e com Enel X na Europa
A FCA firmou duas novas parcerias para ampliar a oferta de soluções de eletromobilidade na Europa. A empresa vai trabalhar em parceria com a Engie e com a Enel X, duas empresas da área de energia. O objetivo é oferecer soluções de recarga para carros elétricos e híbridos, incluindo as versões do Fiat 500 e do Renegade com propulsão alternativa, que devem chegar ao mercado da região ainda neste ano.
A iniciativa é parte do plano estratégico da companhia para os próximos cinco anos e parte da construção de um ecossistema de parceiros para a eletromobilidade. Segundo a fabricante de veículos, o plano é instalar tanto postos públicos de reabastecimento, quanto oferecer equipamentos para a recarga doméstica de energia elétrica. Além disso, as companhias terão um programa piloto de desenvolvimento de serviços e soluções de recarga.
As empresas também planejam trabalhar juntas para criar soluções digitais, como um aplicativo que indique aos consumidores os pontos de recarga mais próximos e permita agendar e pagar o abastecimento. Com as parcerias, a FCA deve instalar 700 pontos de recarga em suas plantas, escritórios e centros de pesquisa na Itália nos próximos anos.
| Automotive Business (publicado em 24-06-2019) | | | | Com nova regra, mães poderão ter mais tempo para os filhos por até oito meses
Voltar ao trabalho após a licença-maternidade pode ser um desafio tanto para colaboradoras, quanto para as empresas, que nem sempre conseguem acolher estas mulheres em suas novas necessidades. Para tornar este processo mais simples, a Mercedes-Benz lançou um modelo flexível de volta ao trabalho para as novas mães. Segundo a empresa, o objetivo é ajudar estas colaboradoras a conciliar a vida profissional e as demandas familiares.
A nova regra, já em vigor na fábrica da empresa em São Bernardo do Campo (SP), garante quatro meses de licença, determinados pela lei trabalhista, com possibilidade de extensão por mais dois meses integrais, custeados pela companhia. A novidade da empresa é que agora a colaboradora poderá optar por dividir esse dois meses adicionais em quatro meses com jornada meio período. Assim, a licença pode chegar a até a oito meses. O benefício também segue as mesmas regras para mães adotivas.
De acordo com a Mercedes-Benz a iniciativa é inédita no setor automotivo e tem como objetivo ajudar as colaboradoras a se preparem melhor para o retorno ao trabalho. “Dependendo da pessoa, ela fica emocionalmente mais segura ao saber que terá mais tempo ao lado da criança antes de encarar a nova rotina entre a empresa e os cuidados maternos” afirmou em nota o vice-presidente de Recursos Humanos da Mercedes-Benz América Latina, Fernando Garcia.
A empresa afirma ainda que a demanda surgiu dos próprios funcionários por meio do projeto Você Faz a Diferença, no qual o setor de RH ouve sugestões dos colaboradores e desenvolve soluções para criar um ambiente de trabalho mais saudável.
| Automotive Business (publicado em 24-06-2019) | | | | Valor acumulado até maio caiu 40% ante iguais meses de 2018 por causa da retração nas importações de componentes
A balança comercial de autopeças registrou déficit de US$ 1,7 bilhão no acumulado de janeiro a maio. O valor permanece 40% menor que o anotado nos mesmos cinco meses do ano passado, assim como já acontecia no acumulado até abril. A balança se tornou menos deficitária em 2019 pela queda de 17,9% nas importações, em parte como efeito da crise argentina.
As compras externas somaram US$ 4,8 bilhões. As vendas ao exterior cresceram apenas 2% ao somar US$ 3,1 bilhões. As exportações também sofrem os efeitos da retração na Argentina. Os números foram divulgados pelo Sindipeças, entidade que reúne os fabricantes do setor.
É verdade que a Argentina ultrapassou os Estados Unidos e voltou a ser o principal destino das autopeças brasileiras no acumulado até maio, mas os US$ 666,8 milhões enviados ao país vizinho no período resultaram em queda de 29,8% ante os mesmos cinco meses do ano passado.
As exportações para os Estados Unidos somaram US$ 664,1 milhões e cresceram 19,6%. Os embarques para o México superaram os US$ 390 milhões e anotaram alta de 22,3%.
No caminho oposto, a China permanece como principal fornecedor de autopeças para o Brasil, com 14,7% de participação, mas os US$ 710,1 milhões negociados resultaram em queda de 2,8% ante iguais meses do ano passado. Houve quedas mais expressivas nas importações de outros fornecedores tradicionais. As compras da Alemanha recuaram 12,4%, as dos Estados Unidos caíram 29,1% e as do México, 32,5%.
| Automotive Business (publicado em 24-06-2019) | | | | Thyssenkrupp amplia fábrica de Poços de Caldas
Empresa instalou nova linha de usinagem de tubos para produção de eixos de comando de válvulas em Minas Gerais
A Thyssenkrupp ampliou sua fábrica de eixos de comando de válvulas erguida em Poços de Caldas (MG). A empresa instalou uma nova linha de usinagem de tubos e já prevê mais investimentos para 2020.
A unidade aplica conceitos da indústria 4.0 e é responsável pela produção de eixos de comando de válvulas integrados à tampa do cabeçote do motor. Segundo a Thyssenkrupp, a tecnologia contribui para reduzir em até 40% o peso do motor. A empresa não revela, no entanto, o valor aplicado na nova área ou eventuais contratações.
“Estamos investindo na localização de processos de usinagem para aumentar nossa competitividade e diminuir o prazo de entrega do produto para nossos clientes", explica o diretor da unidade, Roberval Calca.
A fábrica de Poços de Caldas conta com 20 robôs, com processos interconectados ao longo da cadeia. Toda a linha de produção é monitorada por sensores capazes de fornecer dados em tempo real. A unidade também está interconectada a outras fábricas da Thyssenkrupp ao redor do mundo que produzem eixos de comando para o mesmo tipo de motor: uma na Alemanha, duas na China, uma na Hungria e outra no México.
"A interconexão entre as etapas do processo, o monitoramento em tempo real e a automação envolvida nos permitem obter um alto nível de controle. Isso nos deixa mais bem preparados para produzir em larga escala a qualquer momento, seguindo sempre as demandas do mercado e do cliente", conclui Calca.
| Automotive Business (publicado em 24-06-2019) | | | | França e Japão darão início ao transporte sem motorista promovido pelas companhias para mercadorias e passageiros
O Grupo Renault, a Nissan e a Waymo firmaram acordo exclusivo para explorar serviços de mobilidade sem motorista tanto em entregas como no transporte de passageiros na França e no Japão.
O acordo é um primeiro passo para o desenvolvimento de operações de longo prazo em serviços de mobilidade autônoma. A intenção é explorar a experiência das montadoras e da Waymo par avaliar oportunidades de mercado. As empresas vão trabalhar juntas na pesquisa de questões comerciais, legais e regulatórias relacionadas à oferta de transporte sem motorista.
A Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi recorda que a Waymo acumula mais de 16 milhões de quilômetros em direção autônoma. A análise das oportunidades será realizada neste primeiro momento na França e no Japão, países-sedes do Grupo Renault e da Nissan, respectivamente. A Aliança admite a possibilidade de expansão futura para outros mercados, inclusive a China.
| Automotive Business (publicado em 24-06-2019) | | | | Fabricante de freios automotivos está entre as três maiores do setor, com 5,5 mil funcionários
A KPS Capital Partners assinou um contrato de opção de venda da Chassis Brakes International Group para a Hitachi Automotive Systems. A conclusão do negócio é esperada para este ano e está sujeita às condições costumeiras de mercado.
A Chassis Brakes é uma das três maiores fabricantes de freios automotivos. Com sede em Eindhoven, na Holanda, tem como principais produtos freios a disco, a tambor, pinças e freios de estacionamento.
A empresa também se concentra em desenvolver soluções inteligentes para dar suporte a novas tendências como conectividade, eletrificação e direção autônoma. A Chassis Brakes opera 12 instalações e tem 11 centros de engenharia e escritórios de vendas na Europa, Ásia, Índia, América do Norte e América do Sul. Emprega 5,5 mil funcionários em todo o mundo.
A KPS criou a Chassis Brakes em 2012 para adquirir o negócio de freios da Bosch. Montou uma equipe administrativa internacional, construiu quatro novas instalações de montagem de freios (na Polônia, China, Índia e México) e quatro centros de engenharia e pesquisa e desenvolvimento (na Alemanha, Índia, Holanda e China), expandindo-se para o mercado automotivo norte-americano.
| Automotive Business (publicado em 24-06-2019) | | | | Conversível de 258 cv fabricado em Graz, na Áustria, chega por R$ 309.950
A rede BMW começa a vender o novo Z4. O esportivo conversível é fabricado em Graz, na Áustria. Ele chega na versão sDrive30i M Sport, equipada com motor 2.0 turbo a gasolina de 258 cavalos. O preço sugerido é de R$ 309.950.
A transmissão utilizada pela BMW é automática de oito velocidades, com aletas para trocas de marchas atrás do volante. A tração é traseira. Segundo a fabricante, o Z4 acelera de zero a 100 km/h em 5,4 segundos e atinge 250 km/h de velocidade máxima.
O novo Z4 recebe tecnologias como o Intelligent Personal Assistant, que permite ao usuário interagir com o veículo e executar diversos recursos pelo comando de voz “Olá, BMW”, dito em português. O conversível traz ainda um head-up display colorido, que projeta no para-brisa informações importantes como a velocidade do carro a fim de evitar que o motorista desvie os olhos da pista.
Recebe também o Driving Assistant, que avisa o motorista sobre situações de tráfego cruzado, riscos de colisão traseira e mudanças involuntárias de faixa de rolamento, entre outras aplicações. O Z4 recebe é equipado ainda com o assistente de estacionamento, que auxilia o motorista a parar o carro em diferentes vagas.
O teto de lona é acionado eletricamente e pode ser aberto ou fechado em dez segundos, mesmo com o veículo andando a até 50 km/h.
| Automotive Business (publicado em 24-06-2019) | | | | Acordo prevê distribuição de bicos injetores e outros componentes utilizados em motores a diesel
A Lucas Diesel Systems, fabricante europeia de componentes automotivos, firmou parceria com a Common Rail Diesel Injection (CRDI) para expandir sua atuação no Brasil.
Com isso, a CRDI torna-se agora distribuidora credenciada da Lucas e vai oferecer seus produtos no mercado de reposição. A CDRI conta com centros de distribuição nas cidades de São Paulo (SP) e Curitiba (PR) e atende a demandas de reparadores de todo o Brasil.
Bicos injetores, jogos de reparos, válvulas e outros componentes produzidos pela Lucas serão distribuídos pela CRDI, que trabalha somente com peças de reposição certificadas, capazes de atender às especificações técnicas dos sistemas de injeção de diesel das principais empresas presentes no mercado.
| Automotive Business (publicado em 25-06-2019) | | | |
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