| 30 de mARÇO de 2020
Segunda-feira
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Em 30/03/2020
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Fonte: BACEN
| | | | | Proposta prevê, dentre outras ações, que 9,4 milhões de trabalhadores industriais deverão fazer exames rápidos a cada 15 dias. Entidades apoiarão a realização de certificações de produtos e serviços de combate à pandemia
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, encaminhou nesta sexta-feira (27), correspondência ao Presidente da República, Jair Bolsonaro, na qual a entidade se prontifica a ajudar na implementção do chamado “isolamento social vertical” de pessoas do grupo de risco e de contaminados do novo coronavírus.
“A evolução de casos da covid-19 na Coréia do Sul e na Alemanha demonstra que, se bem executada, essa é uma estratégia eficiente para promover o achatamento da curva de propagação do vírus, preservar vidas e reduzir a pressão sobre o sistema de saúde”, justifica Robson Andrade em um dos trechos do documento. “Ao mesmo tempo, facilita a retomada, ainda que gradual das atividades produtivas”, acrescenta.
No documento – encaminhado também aos presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli; do Senado Federal, Davi Alcolumbre; e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia –, a CNI argumenta que o isolamento vertical requer forte coordenação entre os setores público e privado.
Por esse motivo, propõe uma parceria com o governo federal, por meio da qual o Serviço Social da Indústria (SESI) se compromete a capacitar e dar assistência para realização de testes rápidos da Covid-19, custeados com recursos do governo federal, para 100% dos cerca de 9,4 milhões de trabalhadores da indústria, a cada 15 dias, com isolamento social apenas de pessoas com exame positivo. Além disso, seriam realizados exames moleculares (PCR), conhecidos como “contraprova”, para verificar falsos positivos da Covid-19.
De acordo com o presidente da CNI, para isso, é muito importante que sejam feitos testes rápidos nos pacientes sem sintomas, pois acredita-se que 80% da população infectada apresenta poucos ou nenhum sintoma da doença, sendo responsável pela maioria das contaminações locais. “Trata-se de uma estratégia complexa, mas possível e, no caso do Brasil, necessária, pois as empresas e os cidadãos não terão fôlego financeiro para resistir por um período prolongado de isolamento social horizontal”, alerta Robson Andrade
Proposta inclui criação de fundo de aval para financiar capital de giro para MPEs
A proposta prevê ainda a criação de uma plataforma online, integrada e colaborativa, para manejo clínico do novo coronavírus em uma rede de atenção primária e de parceiros privados. A CNI propõe a criação de um fundo de aval, com recursos no valor de R$ 500 milhões, que seriam aportados pelo SESI, para financiar capital de giro das indústrias de micro, pequeno e médio portes, com faturamento anual de até R$ 10 milhões. “O objetivo, neste caso, é contribuir para a provisão de liquidez das empresas industrais, durante o período de retração das atividades empresariais, que não sabemos quanto tempo vai durar”, afirma Robson Andrade.
Ainda segundo o presidente da CNI, a prioridade máxima, neste momento, são as ações para preservar vidas, seguindo sempre as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) com relação à covid-19. “Entretanto, é crucial que nos preocupemos também com a sobrevivência das empresas e a manutenção dos empregos”, afirma Robson Andrade, acrescentando que é preciso que o governo estabeleça uma estratégia consistente para que, no momento oportuno, seja possível promover uma retomada segura e gradativa dos setores produtivos.
| CNI (publicado em 27-03-2020) | | | | Dados do boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmam mais 16 casos de coronavírus neste domingo (29). Agora o Paraná soma 152 casos confirmados – cinco não residem no Estado –, 2.580 descartados e 696 em investigação.
Os novos casos são oito homens e oito mulheres com idades entre 23 e 66 anos moradores de Curitiba (1), Umuarama (1), Londrina (2), Medianeira (1), Contenda (1), Peabiru (1), São José dos Pinhais (1), Maringá (1), Cascavel (1), Marechal Cândido Rondon (1), Terra Rica (1), Foz do Iguaçu (3) e fora do Paraná, na Venezuela (1).
De acordo com os critérios de vigilância em saúde, os casos devem ser confirmados em seus municípios de residência, sendo assim, um caso confirmado em Colombo foi transferido para Curitiba, visto que o paciente reside na capital e um paciente confirmado de Curitiba foi transferido para Castro.
Após investigação da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, um caso confirmado foi descartado. Maiores informações podem ser verificadas com as secretarias municipais.
Os casos confirmados estão localizados em: Curitiba (73), Cianorte (7), Foz do Iguaçu (10), Maringá (8) – destes, dois óbitos –, Cascavel (8), Londrina (7), Pinhais (3), Ponta Grossa (3), Pato Branco (2), Campo Largo (2), Guaíra (2), Paranavaí (2), Campo Mourão (2), Colombo (1), Telêmaco Borba (1), Faxinal (1), Rio Negro (1), Guarapuava (1), Iretama (1), União da Vitória (1), Umuarama (2), Mariópolis (1) e Quatiguá (1), Medianeira (1), Contenda (1), Peabiru (1), São José dos Pinhais (1), Marechal Cândido Rondon (1), Terra Rica (1), Castro (1), além de pacientes de São Paulo (3), Brasília (1) e Venezuela (1).
NOVA METODOLOGIA – O Paraná adotou nesta sexta-feira (27) um sistema ligado ao Laboratório Central do Estado (Lacen/PR) para contabilidade de dados de todas as notificações que foram recolhidas amostras a fim de precisar os números o mais próximo possível da realidade de suspeitos no Estado.
| Bem Paraná (publicado em 29-03-2020) | | | | O governador Carlos Massa Ratinho Junior realizou reuniões por videoconferência neste sábado (28) e domingo (29) com 20 prefeitos das maiores cidades paranaenses. O objetivo foi reforçar a necessidade de aplicação das medidas que foram adotadas no Estado para a prevenção ao novo coronavírus, além de trocar experiências e alinhar as ações conjuntas de enfrentamento à Covid-19 no Paraná.
Ratinho Junior detalhou as iniciativas já tomadas pelo governo estadual, em especial nas áreas da saúde, ação social e economia, para preservar vidas e empregos. São R$ 300 milhões para atender a população mais necessitada e R$ 1 bilhão para apoiar empreendedores e empresas de todos os portes.
“É preciso haver uma sincronia e troca de experiências neste momento em que enfrentamos um vírus perigoso, que implica na saúde das pessoas e na economia do Estado e do país. A orientação harmonizada previne erros e ajuda a realizar a nossa principal missão, que é salvar vidas neste momento”, disse Ratinho Junior.
Outro tema debatido foi a questão do abastecimento e distribuição de alimentos para famílias em situação de vulnerabilidade, que devem ser atendidas em conjunto pelo Estado e município. Ratinho Junior solicitou aos prefeitos que mantenham o transporte público, que é fundamental para que setores econômicos autorizados sigam o ritmo de trabalho.
O governador reafirmou que é preciso respeitar a recomendação de funcionamento apenas de atividades essenciais e seguir a orientação das autoridades brasileiras e internacionais de saúde, que indicam a necessidade de isolamento social para conter a proliferação do vírus. “São medidas para evitar uma ação mais aguda, que é a quarentena”, afirmou Ratinho Junior.
SAÚDE – O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, participou das videoconferências e mostrou como está a estrutura de atendimento médico-hospitalar no Paraná. Ele fez um balanço do número de leitos disponíveis para serem usados em caso de necessidade e também falou sobre a distribuição de materiais para as equipes médicas.
“Imediatamente, está sendo ampliado em 25% a capacidade de leitos de UTI para adultos”, pontuou o secretário. Ele destacou ainda aos prefeitos que leitos novos estão sendo distribuídos para as macrorregiões e o governo estadual está firmando parcerias com hospitais filantrópicos e particulares para o aumentar a oferta, se houver necessidade de ampliar o atendimento de pacientes com a Covid-19
ALINHAMENTO – O chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Guto Silva, pediu a todos os prefeitos que mantenham atualizados os Planos de Contingência municipais. “Isso vai facilitar a atuação dos órgãos estaduais, em especial a Defesa Civil, no enfrentamento de uma crise”, disse.
O secretário de Segurança Pública, Rômulo Marinho Soares, detalhou a operação policial e as medidas adotadas pela área dentro de cadeias e presídios, enquanto o secretário da Agricultura de Abastecimento, Norberto Ortigara, detalhou o planejamento para que nenhuma pessoa sofra com falta de alimentos no Estado.
Além da retaguarda de saúde e manutenção da atividade econômica, as principais demandas dos prefeitos foram com relação à manutenção das receitas municipais, para fazer frente ao enfrentamento do novo coronavírus. Foram encaminhadas solicitações como a antecipação de receitas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e prorrogação do pagamento de precatórios.
O secretário do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, João Carlos Ortega, pediu a manutenção dos projetos realizados pelas prefeituras com recursos do Estado, ressaltando que haverá a postergação por seis meses de parcelas de financiamentos tomados junto ao governo.
PARTICIPAÇÃO – As videoconferências tiveram as presenças dos prefeitos os prefeitos Rafael Greca (Curitiba); Ulisses Maia(Maringá); Marcelo Rangel (Ponta Grossa); Leonaldo Paranhos (Cascavel); Marcelo Belinati (Londrina); Cesar Silvestri Filho (Guarapuava); Chico Brasileiro (Foz do Iguaçu); Junior da Femac (Apucarana); Antonio Fenelon (São José dos Pinhais); Gerson Colodel (Almirante Tamandaré); Marcelo Roque (Paranaguá); Marli Paulino (Pinhais); Beti Pavin (Colombo); Lucio de Marchi (Toledo); Celso Pozzobom (Umuarama); Márcio Wosniack (Fazenda Rio Grande); Marcelo Puppi (Campo Largo); Marcus Tesserolli (Piraquara); do vice-prefeito de Cambé, Conrado Scheller.
Também participaram das reuniões os secretários da Comunicação Social e da Cultura, João Debiasi; do Desenvolvimento Sustentável e Obras Públicas, Márcio Nunes; do Planejamento e Projetos Estruturantes, Valdemar Bernardo Jorge; o diretor-geral da Secretaria da Saúde, Nestor Werner Junior; o diretor-presidente da Comec, Gilson Santos; o comandante da Defesa Civil do Paraná, coronel Fernando Schunig; e o diretor-presidente da APD, Eduardo Bekin.
| Bem Paraná ( publicado em 29-03-2020) | | | | Prefeito Rafael Greca na videoconferência com o governador Ratinho Jr e outros prefeitos para definir ações de prevenção ao coronavírus. Foto: Pedro Ribas / SMCS
O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (DEM), voltou a reforçar sábado (28) a união entre prefeituras e governo do Paraná para combater o coronavírus. O pedido foi feito em videoconferência com o governador Ratinho Massa e prefeitos para delinear novas ações de prevenção. Partiparam da videoconferência prefeitos de Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Guarapuava, Auaucária, São José dos Pinhais, Cascavel, Foz do Iguaçu e Piraquara.
“Temos que estar unidos nesse momento em que a dualidade de comunicação não pode existir. Temos que ter uma mensagem única, falar a mesma língua. Somos mais fortes que qualquer dificuldade. O ânimo não pode faltar. Temos fé na vida e nos serviremos de tudo que sabem a ciência e a medicina para enfrentarmos esse momento”, destacou Greca.
O prefeito de Curitiba também enfatizou a confiança nas diretrizes tomadas pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o secretário estadual de Saúde, Beto Preto. Greca e Ratinho Jr não criticaram publicamente o presidente Jair Bolsonaro, que defende o fim do isolamento social como prevenção do coronavírus. Mesmo assim, tanto o prefeito quanto o governador são enfáticos em manter a orietação para as pessoas ficarem em casa.
Ratinho Jr enfatizou que a união de forças vai fazer a diferença no combate à covid-19 no Paraná. “Precisamos pensar em conjunto, trocar experiências e unificar ações para que erremos o menos possível. A pandemia não é uma corrida de cem metros. É uma maratona, que em 15 dias não se resolve. Vamos enfrentar essa situação até junho, julho e por isso é preciso criar um modelo de gestão de crise”, afirma o governador.
Como prevenir a contaminação por coronavírus
- Lavar as mãos com frequência/ ou utilizar álcool 70%, principalmente antes de consumir algum alimento;
- Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
- Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
- Manter ambientes bem ventilados, evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
- Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações;
Pessoas com sintomas de infecção respiratória aguda devem praticar etiqueta respiratória (cobrir a boca e nariz ao tossir e espirrar, preferencialmente com lenços descartáveis, e depois lavar as mãos).
| Tribuna PR ( publicado em 29-03-2020) | | | | 62 mil famílias já recebiam recursos mas programa foi ampliado dentro da série de ações de proteção aos mais vulneráveis. Só os programas sociais da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho terão R$ 389 milhões neste ano.
O Governo do Paraná amplia o alcance de seus programas sociais em função da pandemia do Coronavírus. O pacote social anunciado pelo governador Carlos Massa Ratinho na última terça-feira (24) soma R$ 400 milhões para ajudar famílias paranaenses mais vulneráveis. “É a área mais importante nesse momento”, disse o governador.
Só em ações executadas pela Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, os recursos chegarão a R$ 389 milhões. São R$ 89 milhões que já eram previstos para este ano dentro do programa Nossa Gente, mais o aporte extra de R$ 300 milhões para famílias em situação de vulnerabilidade, além do aumento do limite do programa Luz Fraterna, anunciados pelo governador.
“Ajudar essas famílias que vivem em situação de vulnerabilidade e risco social é o compromisso da gestão e, agora, com essa crise causada pelo coronavírus mostra-se ainda mais relevante”, diz o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.
O repasse direto de recursos, que beneficiou a 62 mil famílias por mês nos 399 municípios do Paraná, chegará emergencialmente a 300 mil famílias, por cinco meses.
Já o Luz Fraterna ampliará por 90 dias o limite de consumo de energia elétrica de 120 kWh para 150 kWh. A medida vai incluir mais 52 mil famílias de baixa renda no benefício, atingindo um total de 217,5 mil famílias.
AGRICULTOR - Outra ação é o Renda Nossa Gente Agricultor Familiar que, em parceria com a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, por meio do Instituto Emater, permite a execução de ações que possibilitam aos agricultores beneficiados o acesso às políticas públicas e programas voltados ao desenvolvimento rural sustentável. Para subsidiar essas atividades, a Secretaria da Justiça repassa a cada família um auxílio financeiro de até R$ 3 mil.
O Caixa d’Água Boa também continua em andamento. A Sanepar segue com as entregas nas casas das famílias, individualmente, sem aglomeração e de forma rápida. A própria família que recebe o kit é responsável pela instalação.
Já a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho provê um auxílio financeiro no valor de R$ 1 mil para cada família, para investir na mão de obra necessária à instalação. O programa beneficiará neste ano 4 mil famílias de 144 municípios.
NOVOS PROJETOS - Este ano o programa Nossa Gente está implantando também o Inclusão Produtiva Solidária, que aplicará R$ 2,24 milhões para pequenos agricultores com projetos de produção coletiva, e o Incentivo Nossa Gente Paraná, que repassará R$ 10 milhões a municípios para apoio às ações de assistência social.
Nessa linha, também serão entregues oito novos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), num investimento de R$ 800 mil.
| Agência Estadual de Notícias (publicado em 29-03-2020) | | | | Entenda quem terá direito aos novos benefícios e àqueles já disponíveis
O isolamento social adotado como parte da estratégia para conter o avanço do novo coronavírus tirou mais do que pessoas das ruas. O dinheiro também sumiu dos bolsos de milhões de trabalhadores informais e dos formalizados que perderam seus empregos.
Para amenizar o impacto da pandemia de Covid-19, a Câmara dos Deputados aprovou um auxílio emergencial de R$ 600 por trabalhador informal. O valor pode chegar a R$ 1.200 para mães responsáveis pelo sustento da família.
O texto ainda precisa ser discutido no Senado, o que deverá ocorrer a partir desta segunda-feira (30).
Idoso em fila na porta da Caixa Econômica Federal
Enquanto o auxílio emergência e outros recursos não chegarem à população, existem programas de distribuição de dinheiro público criados antes da pandemia e que continuam disponíveis.
Um desses programas é o saque-imediato do FGTS. Criado pela gestão de Jair Bolsonaro para tentar melhorar o fraco desempenho econômico do país, a medida deixará de valer nesta terça-feira (31).
O saque-imediato permite retirar até R$ 998 do fundo, caso o beneficiário possua saldo. O saque é opcional e pode ser feito só uma única vez.
Cerca de 36 milhões de trabalhadores ainda não tinham resgatado o dinheiro até o início desta quinzena, segundo dados da Caixa Econômica Federal.
A antecipação de julho para junho do início do próximo calendário de abono do PIS é outra medida que será colocada em prática pelo governo federal para enfrentar a nova crise. Mas enquanto isso não ocorre, ainda está em vigência o atual calendário do benefício.
Tem direito ao benefício o trabalhador cadastrado há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2018, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.
O abono varia de R$ 88 a R$ 1.045, de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano base 2018. O prazo para sacar vai até 30 de junho.
Outra medida que faz parte do combate aos efeitos econômicos da pandemia é a antecipação do 13º dos aposentados, pensionistas e pessoas que recebem auxílio-doença do INSS.
As parcelas serão depositadas nas competências de abril e maio para cerca de 35 milhões de beneficiários.
CRISE | AUXÍLIOS DO GOVERNO
A quarentena para combater o avanço da Covid-19 reduziu a renda dos brasileiros
O governo tem liberado novos recursos para amenizar o impacto da crise no país
O Agora listou verbas que já estavam ou vão ficar disponíveis para a população
ANTECIPAÇÃO DO 13º DOS APOSENTADOS
O governo vai antecipar as duas parcelas do 13º salário do INSS
A primeira parcela ocorrerá entre os dias 24 de abril e 8 de maio de 2020
A segunda parte da gratificação será paga entre 25 de maio e 5 de junho
Como receber
A grana cairá na conta em que o segurado recebe o benefício, nas datas do pagamento das competências de abril e maio
AUXÍLIO EMERGENCIAL
A Câmara dos Deputados aprovou o auxílio emergência para trabalhadores informais durante a pandemia de Covid-19, mas ainda falta a aprovação do Senado. O valor é de R$ 600 por pessoa e pode chegar a R$ 1.200 para a mãe que for responsável pelo sustento da família.
A pessoa candidata deverá ainda cumprir pelo menos uma dessas condições:
Exercer atividade na condição de MEI (microempreendedor individual)
Ser contribuinte individual ou facultativo do Regime Geral de Previdência Social
Ser trabalhador informal inscrito no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal)
Se for trabalhador informal sem pertencer a nenhum cadastro, é preciso ter cumprido, no último mês, o requisito de renda familiar mensal por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos
Como receber
O auxílio emergencial será pago por bancos públicos federais por meio de uma conta do tipo poupança social digital
A conta será aberta automaticamente em nome dos beneficiários, com dispensa da apresentação de documentos e isenção de tarifas de manutenção
Será permitido fazer ao menos uma transferência eletrônica de dinheiro por mês, sem custos, para conta bancária mantida em qualquer instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central
SAQUE-IMEDIATO DO FGTS
Todos os trabalhadores com contas ativas ou inativas do FGTS podem sacar até R$ 500 de cada uma dessas contas, limitado ao valor do saldo.
Quem tinha alguma conta de FGTS, ativa ou inativa, com saldo de até R$ 998 até 24 de julho deste ano pode retirar até R$ 998.
Se já sacou os R$ 500, ainda tem direito a retirar a diferença de R$ 498. O prazo para fazer o saque acaba nesta terça-feira (31).
Como receber?
Quem tem até R$ 100 por conta pode sacar nas lotéricas com documento de identificação original com foto
Para quem tem até R$ 500 por conta, pode sacar com a senha do Cartão do Cidadão nas lotéricas e nos caixas eletrônicos da Caixa
Quem tem o Cartão do Cidadão e a senha pode sacar os valores nos correspondentes Caixa Aqui, com a apresentação de um documento
Sem o Cartão do Cidadão, será preciso ir até uma agência da Caixa com documento de identificação
É possível acessar o Aplicativo do FGTS para consultar os valores disponíveis para saque e pedir a grana
Faça o download do APP FGTS, é gratuito e está disponível para iOS e Android
Dúvidas podem ser esclarecidas no site fgts.caixa.gov.br ou pelo número 0800-7242019
COTAS DO PIS/PASEP
As cotas do fundo PIS/Pasep são pagas a trabalhadores formais e servidores que estavam em atividade entre 1971 e 4 de outubro de 1988.
Titulares e herdeiros que não fizeram o saque podem retirar o dinheiro na Caixa (setor privado) ou no Banco do Brasil (servidores).
Como receber
Caixa: Para valores de até R$ 3.000, o saque do PIS é feito com Cartão do Cidadão e senha no caixa eletrônico, nas lotéricas e nos correspondentes Caixa Aqui Acima deste limite, é preciso ir até uma agência da Caixa, levando documento de identificação com foto. Para conferir o saldo, acesse o site www.caixa.gov.br/cotaspis.
BB: O Pasep pode ser sacado nas agências do Banco do Brasil com apresentação de documento com foto
Com a pandemia do coronavírus, confirme pelo telefone 0800-7260207, no caso do PIS, ou 0800-7290722, do Pasep, o horário de funcionamento das agências
ABONO DO PIS
O abono pode do exercício de 2018 pode ser retirado até o dia 30 de junho de 2020
O valor varia de R$ 88 a R$ 1.045, de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano base 2018
Tem direito o trabalhador inscrito no PIS há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2018, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos e que ainda não sacou o benefício
Como receber
Crédito em conta, quando o trabalhador possui conta corrente ou poupança na Caixa
Caixa eletrônicos, casas lotéricas e nos correspondentes Caixa Aqui, utilizando o Cartão do Cidadão
Em agência da Caixa, apresentando o número do PIS e um documento oficial de identificação
ANTECIPAÇÃO DO ABONO
O governo vai antecipar de julho para junho o início do calendário do abono salarial do PIS
Com isso, os trabalhadores que têm direito poderão receber mais cedo o valor de até R$ 1.045
Como receber
O pagamento ainda será oficializado, mas deverá seguir deverá ter regras e critérios de acesso semelhantes ao abono tradicional
| Folha de S.Paulo | | | | Represamento deu alívio artificial para o Orçamento; órgão afirma que não houve irregularidades
Ao descumprir determinações legais e atrasar a concessão de benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o governo Jair Bolsonaro pedalou para 2020 o pagamento de aproximadamente R$ 2,3 bilhões que deveriam ter sido liberados em 2019.
O represamento aliviou artificialmente o Orçamento federal do ano passado e vai deteriorar ainda mais as contas públicas neste ano, em um momento de forte demanda por recursos para enfrentar a crise do novo coronavírus.
A promessa do governo de zerar a fila terá de ser cumprida em meio à pandemia, que vai gerar perda de arrecadação e levar a uma disparada de gastos públicos.
O problema não se restringe às esferas legal e econômica, já que o represamento dos benefícios deixa sem pagamento milhares de pessoas consideradas vulneráveis à doença.
A pedalada é um termo informal usado quando o governo empurra ou distorce compromissos financeiros, o que acaba mascarando a real situação fiscal da União.
A ex-presidente Dilma Rousseff sofreu impeachment em 2016 sob a acusação de ter cometido crime de responsabilidade ao pedalar despesas. Na gestão da petista, o governo atrasou repasses a bancos públicos para o custeio de programas sociais. Com isso, eles tiveram de usar recursos depositados pelos seus clientes para fazer os pagamentos.
As antecipações foram consideradas empréstimos ilegais das instituições financeiras ao seu controlador, a União.
Há aproximadamente três meses, a Folha pede ao INSS informações sobre a fila de espera por benefícios no encerramento de 2019 e pagamentos que foram empurrados para este ano. O órgão não detalha os dados sob o argumento de que há restrições técnicas.
“Em razão da reestruturação dos procedimentos relativos à extração de registros dos sistemas de gerenciamento de dados do INSS, não é possível fornecer dados relacionados a competências anteriores”, informou em fevereiro, em resposta a pedido feito via Lei de Acesso à Informação.
Diante da recusa, a Folha reuniu todas as variáveis que compõem o processo de liberação dos benefícios e estimou o valor que deveria ter sido pago em 2019, conforme determinação da lei, mas foi adiado por 2020. Os cálculos foram validados reservadamente por técnicos do Congresso especializados em Orçamento.
Lei de 1991 define que o primeiro pagamento do benefício, pelo INSS, será efetuado até 45 dias após a data da apresentação da documentação pelo segurado.
No encerramento do ano, a fila de benefícios em atraso estava em 1,3 milhão. Em média, o INSS autoriza o pagamento de 55% dos pedidos que estão nessa fila —outros 45% são indeferidos.
Em dezembro, o tempo médio de espera estava em 75 dias. O valor médio dos benefícios pagos, também em dezembro, foi de R$ 1.286,87.
O cálculo que compila todos os fatores aponta que o montante que deveria ter sido pago em 2019 é de aproximadamente R$ 2,3 bilhões.
De acordo com a presidente do IBDP (Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário), Adriane Bramante, embora o prazo de 45 dias para concessão esteja previsto em lei, o gestor público não é punido se há descumprimento. Para ela, porém, esse quadro desrespeita a Constituição.
“A Previdência precisa cumprir princípio da eficiência, que está na Constituição. Isso hoje não existe”, afirmou.
A advogada alerta para o risco de que haja uma explosão de pedidos de benefícios diante da pandemia do novo coronavírus. “Agora temos mais esse agravante. Vamos ter um boom de pedidos de auxilio-doença e de pensão por morte. É uma questão social relevante e preocupante”, disse.
Economista e professor da PUC-RJ, José Márcio Camargo explica que a fila de espera do INSS cresceu no ano passado por causa da digitalização dos pedidos de benefícios. O atraso prejudica as contas públicas, pois, quando a aposentadoria for concedida, o governo é obrigado a pagar os valores retroativos e com correção monetária.
“O sistema [do INSS] não comportou a demanda. Para o governo, isso foi péssimo, mas não houve capacidade para atender a todos”, avaliou.
Os gastos, somente com correção monetária, são de aproximadamente R$ 200 milhões por ano.
Em 2019, o ano foi encerrado com folga em relação à meta de resultado primário. Apesar da autorização de déficit de R$ 139 bilhões, o resultado ficou em R$ 95 bilhões.
Para este ano, a meta foi estipulada em déficit de R$ 124,1 bilhões. Porém, com a decretação de estado de calamidade pública com o novo coronavírus, o governo não será mais obrigado a cumprir a meta.
Cálculos preliminares da equipe econômica após o anúncio das primeiras medidas de enfrentamento à pandemia já apontam para um rombo fiscal superior a R$ 200 bilhões neste ano.
Para acabar com a fila no INSS, o governo apresentou, no começo do ano, mais uma força-tarefa. O plano inclui contratação temporária de militares na reserva e de servidores aposentados, além da realocação de mais funcionários do INSS para a área de análise de pedidos de aposentadoria e outros benefícios.
Mesmo com a crise do novo coronavírus, a previsão do governo não foi alterada: a fila deverá ser praticamente zerada entre setembro e outubro.
O edital para contratação de militares reservistas e servidores aposentados ainda não foi publicado. A expectativa é que funcionários inativos do INSS possam atuar também na avaliação de requerimentos de benefícios, apesar das limitações impostas por medidas de combate à covid-19.
A força-tarefa foi anunciada em janeiro e a principal medida (contratações) ainda não entrou em vigor por causa dos trâmites burocráticos. A seleção depende do edital do INSS.
A estimativa mais recente é que sejam contratados 9,5 mil servidores, sendo 8 mil militares inativos e aposentados do serviço público federal e 1,5 mil aposentados do INSS.
A ideia é que militares reservistas e aposentados civis atuem nas agências da Previdência Social e na parte administrativa. Por isso, o coronavírus poderá atrasar a contratação desse grupo.
OUTRO LADO
O presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Leonardo Rolim, negou que o governo tenha feito uma pedalada fiscal ou premeditado o represamento de benefícios.
Segundo o técnico, o estoque de pedidos atrasados vinha aumentando desde 2014, mas só ficou evidente em 2018 e 2019, depois que o governo digitalizou os processos.
Ele justificou que, com isso, requerimentos que estavam “escondidos” passaram a aparecer.
Rolim responsabiliza o governo da ex-presidente Dilma Rousseff por uma piora na fila.
“Eu não entendo que houve pedalada nenhuma. Na verdade, houve uma irresponsabilidade do governo Dilma em 2015”, disse, explicando que a ex-presidente autorizou que mais de um terço dos servidores do INSS se aposentassem a partir de janeiro do ano passado, o que derrubou a força de trabalho do órgão no primeiro ano de gestão de Bolsonaro.
Rolim afirma que o governo implementou uma série de ações no ano passado para ampliar a análise de processos, incluindo teletrabalho e bônus de desempenho para servidores, o que levou a uma gradual redução do estoque.
“Não houve nenhuma ação premeditada, ou ainda que não fosse premeditada, de não analisar benefício para jogar para frente. Pelo contrário”, afirmou.
O presidente do INSS ressaltou que o impacto orçamentário gerado pela regularização das concessões está nas contas do governo e foi explicitado em nota técnica elaborada pelo Ministério da Economia em dezembro.
Rolim afirmou ainda que não espera uma explosão de pedidos de benefícios por conta do novo coronavírus. Além de acreditar que o número de mortes será menor do que em outros países, ele afirma que a maior parte das pessoas em quarentena volta às atividades em 14 dias, prazo menor do que o necessário para solicitar auxílio-doença.
| Folha de S.Paulo | | | | Desde o início da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus/Covid-19, o Sistema Fiep tem se mobilizado para auxiliar a indústria paranaense neste momento de dificuldades. Além de orientações sobre ações que podem ser adotadas pelas empresas, a entidade vem dialogando com o poder público para buscar soluções que garantam a sequência das atividades industriais essenciais e minimizem os impactos para o setor. Internamente, também adotou medidas para preservar a saúde se seus alunos, clientes e colaboradores.
“É fundamental que cada cidadão ou empresa faça sua parte para colaborar com os esforços para a contenção da pandemia e preservação da saúde”, afirma o presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro. “Mas também são necessárias medidas que minimizem o impacto econômico, garantindo a sobrevivência das empresas e a manutenção dos empregos”, acrescenta.
Por isso, a entidade buscou articulação com o governo estadual para discutir medidas que possam aliviar as consequências para as empresas. Entre elas, pediu a prorrogação dos prazos para recolhimento de tributos, além de ações que permitam que cadeias produtivas continuem funcionando, principalmente as essenciais, como a de alimentos, produtos de higiene e limpeza, medicamentos e equipamentos de saúde, entre outras.
Somada a essa articulação, o corpo técnico do Sistema Fiep também vem produzindo informativos com orientações sobre medidas que podem ser adotadas pelas indústrias. Elas estão ligadas tanto a ações de prevenção ao coronavírus quanto a alternativas de gestão. Também estão sendo informadas medidas que vêm sendo implantadas pelos governos em áreas como tributação e acesso ao crédito.
Medidas internas
Além da atuação em prol da indústria, o Sistema Fiep também está fazendo sua parte para colaborar com a contenção da pandemia. As aulas presenciais nas Faculdades da Indústria, cursos técnicos e profissionalizantes do Senai , educação executiva do IEL e ensino infantil, fundamental e médio do Colégio Sesi foram suspensas. O atendimento presencial para outros serviços também foi cancelado em todas as unidades do Paraná, que permanecem apenas com atendimento remoto.
Para dúvidas de indústrias sobre o coronavírus, o Sesi disponibiliza uma Central de Saúde pelo WhatsApp (41) 99602-6727. Informações sobre cursos do Senai podem ser obtidas no 0800 648 0088 e, sobre serviços de Tecnologia e Inovação, pelo Whats (41) 98850-9653. Já os informativos para as indústrias estão disponíveis no site fiepr.org.br.
| Gazeta do Povo ( publicado em 28-03-2020) | | | | Iniciativa de três empresários ganhou a adesão de 150 pessoas e do Governo do Estado. Em uma semana foram entregues 1.156 máscaras e são quase 10 mil pedidos na fila. Casa Civil e da Defesa Civil distribuem para hospitais.
A máscara-escudo (face shield) impressa em 3D, símbolo do combate ao novo coronavírus, é a nova passageira dos carros oficiais do Estado do Paraná. Nesta semana, servidores e veículos da Casa Civil e da Defesa Civil passaram a integrar uma iniciativa solidária de curitibanos para fazer e distribuir esse equipamento de proteção para hospitais públicos, privados e unidades de pronto atendimento.
Já há iniciativas similares em andamento em outras cidades como Cascavel e Pato Branco.
A máscara-escudo nasceu na República Tcheca, no bojo do combate global à Covid-19 e da alta demanda por equipamentos hospitalares, e em pouco tempo chegou ao Brasil. Em Curitiba, a ideia começou a sair da máquina no sábado passado, dia 21 de março, quando três empresários que têm impressoras 3D decidiram montar um pequeno grupo em uma rede social com intuito de fabricar esses protetores faciais a partir do código livre disponibilizado pela empresa do leste europeu.
Neste sábado, dia 28, exatamente uma semana depois, a rede recém-nomeada de Atitude 3D já integra pelo menos 150 pessoas, 25 produtores ativos, uma cadeia de fornecedores e os servidores públicos estaduais.
Foram mais de R$ 10 mil arrecadados, 2,2 mil entregas em apenas sete dias. Já são 10,3 mil novos pedidos na fila depois que os hospitais se conectaram na iniciativa.
PADRÃO INTERNACIONAL - A máscara-escudo segue o modelo padrão internacional. Ela é formada por três peças: a placa de acetato, transparente, que é a viseira; uma “tiara” com pontos que serve de sustentação (a única confeccionada na impressora 3D efetivamente); e um elástico que ajuda a fixar o equipamento no profissional.
É um Equipamento de Proteção Individual (EPI) para o rosto e serve como complemento para as máscaras comumente utilizadas pelos profissionais de saúde, do tipo N95. O objetivo principal é proteger a região dos olhos.
REDE - Um dos idealizadores do movimento é o empresário Felipe Aranega. Ele disse que a ideia nasceu de maneira tímida em um bate-papo com outros dois amigos. “Por um tempo trocamos links sobre essa máscara, sobre como as impressoras 3D estavam sendo utilizadas nesse momento e no sábado da semana passada criamos um grupo para conversar de maneira mais séria. Em pouco tempo reunimos engenheiros, médicos, idealizadores. Tudo de maneira orgânica. Eram 15, depois 150”, conta Aranega.
“Logo em seguida o Governo do Estado nos procurou para saber como podia ajudar, foi quando surgiu a ideia da utilização dos veículos para a distribuição”, afirma o empresário.
Ele explica que quem trabalha com prototipagem passou a acompanhar muito de perto as soluções adotadas nos outros países contra o coronavírus. “Essa máscara de acetato é um símbolo global. Alguns países começaram esse movimento e em pouco tempo universidades brasileiras, entidades empresariais e pessoas autônomas passaram a investir nesse modelo com intuito de ajudar as suas comunidades”, acrescenta o empresário. “E desde que começamos o trabalho é praticamente 24 horas por dia. A operação vem crescendo todos os dias”.
NO GOVERNO - O principal articulador da iniciativa no poder público é Henrique Domakoski, superintendente de Inovação da Casa Civil. Essa tecnologia, destaca, se transformou em uma aliada global contra o coronavírus. “É um exemplo prático de como tecnologia e inovação podem ajudar a salvar vidas. Os empreendedores trabalharam rapidamente e em rede para ajudar profissionais da saúde. A partir de um protótipo de código livre o mundo inteiro se uniu”, afirma.
Ele afirma que o ingresso do Governo do Estado na rede permitiu acelerar o processo. “Em Curitiba, empresários e especialistas em tecnologia se conectaram de maneira extremamente veloz para garantir essa produção que em tão pouco tempo já é robusta. Diante da necessidade de isolamento social, criaram uma rede de solidariedade. Desse exemplo surgiu a ideia de ajudar o movimento. O principal gargalo era fazer com que os insumos e o material produzido chegassem a quem realmente precisa, então resolvemos apoiar com toda a logística”, complementa.
COMO FUNCIONA – A partir da rede de contatos, os idealizadores adotaram duas estratégias: de um lado, começaram uma campanha online por doações financeiras para compra dos insumos; de outro, montaram uma cadeia de produção, controle e distribuição, nos moldes de uma empresa de médio porte.
Conforme a rede crescia ao longo da semana, hospitais públicos e privados entraram em contato e os voluntários que iam se avolumando passaram a filtrar o que era realmente verdadeiro nesses pedidos e a centralizar os contatos. A única regra é a gratuidade da entrega.
A logística segue uma ordem lógica para atender todos os interessados. Segundo os organizadores, 1 quilo do material necessário para produzir a tiara equivale a 25 peças (o rolo custa cerca de R$ 100, enquanto as unidades têm preço médio de R$ 5).
O produtor conectado a essa rede ganha um rolo e assim que termina a produção e entrega as peças, recebe mais insumos. As peças são levadas para um galpão no bairro Santa Felicidade, onde outros voluntários fazem a montagem com agregando as outras duas peças.
DISTRIBUIÇÃO - Os veículos do Governo do Estado entram na etapa de distribuição entre os hospitais credenciados, em uma lista que já conta com o Hospital das Clínicas, Hospital Cajuru, Hospital Nossa Senhora das Graças, Hospital do Trabalhador, Pequeno Príncipe, maternidades e unidades de pronto atendimento da Capital.
A matéria-prima é comprada em Curitiba de produtores que também adotaram essa causa e passaram a vender os insumos por preços abaixo das tabelas oficiais.
INSPIRAR - Segundo o professor de robótica Lucas Hohmann, que tem uma impressora 3D em casa e também está na linha de frente da Atitude 3D, esse é um movimento que pode inspirar novas iniciativas. “Essa empresa de tecnologia da informação tcheca testou e validou o método. E eles disponibilizaram para qualquer cidadão replicar. Em Curitiba fomos nos juntando, centralizando as ações, e formamos essa rede de voluntários. Em apenas uma semana, os pedidos praticamente dobram a cada dia”, afirma.
EXPANSÃO – A ideia da Superintendência de Inovação da Casa Civil é de expandir o projeto para mais cidades do Paraná. A partir da próxima semana, o Governo do Estado vai desenvolver um portal com todas as informações para quem quer quiser participar desse processo. O intuito é de manter o apoio logístico para entrega nos hospitais
Inciativas similares já estão em andamento outras cidades do Paraná
Iniciativas similares à rede apoiada pelo Governo do Estado acontecem Curitiba, Cascavel e Pato Branco. Elas foram desenvolvidas por acadêmicos e pelas administrações municipais.
A prefeitura de Curitiba vai usar 21 impressoras 3D dos Faróis do Saber e Inovação para imprimir máscaras para atender a demanda dos profissionais de saúde no enfrentamento da pandemia de coronavírus. A expectativa é produzir 220 máscaras por dia.
Em Cascavel, acadêmicos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) passaram a integrar um coletivo para a produção de equipamentos de proteção individual para profissionais da saúde. As impressões 3D contam com a parceria do Parque Tecnológico de Itaipu.
Em Pato Branco, professores do campus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), duas startups (Tesserato e a Compre3d), a prefeitura e a Federação das Indústrias do Paraná estão contribuindo com a impressão de máscaras faciais para os hospitais da cidade.
A Universidade Federal do Paraná (UFPR) também está produzindo máscaras por meio da impressão 3D. O trabalho é realizado por integrantes de um projeto de extensão do curso de engenharia mecânica.
| Agência Estadual de Notícias (publicado em 29-03-2020) | | | | Enquanto a maioria dos setores vive o medo do desemprego no meio à crise causada pela pandemia do novo coronavírus, empresas dos setores essenciais, como supermercados, hospitais, prefeituras e farmácias, vão na contramão do resto da economia, contratam e com pressa. Todo o processo de contratação é digital, exatamente para cumprir os protocolos para evitar a contaminação.
Juntas, as redes Carrefour, GPA e Big devem contratar mais de 11 mil pessoas - entre vagas temporárias e efetivas. Só o Carrefour abriu 5 mil postos em todo o País, temporários e efetivos. A rede informou que as vagas são em todas as cidades onde tem operação.
Em São Paulo, as vagas estão concentradas na capital, ABC Paulista, Baixada Santista, Campinas e Ribeirão Preto Haverá seleção também para os municípios de Manaus (Amazonas), Distrito Federal (Brasília), Goiânia (Goiás), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), Belo Horizonte (Minas Gerais), Porto Alegre (Rio Grande do Sul) e Curitiba (Paraná). Segundo a varejista, a necessidade de contratações ocorre pela maior busca por itens de alimentação, artigos de higiene e limpeza. A intenção é reforçar as equipes de atendimento.
O Big é outra rede que vai reforçar a equipe. A empresa abriu mais de 500 vagas, desde operador de caixa a repositor, para as unidades e centros de distribuição, com processo seletivo digital. Em Curitiba, são 64 vagas. O Angeloni, que também lojas em Curitiba, abriu 51 vagas de emprego no Paraná e Santa Catarina, desde operadores de caixa até açougueiros. O Festval de Curitiba está contratando também. São 25 vagas para diversos setores. O Supermercado Condor tem 25 vagas abertas há 15 dias.
Para reforçar o time durante o período de maior procura nas lojas físicas, de bandeiras como Extra e Pão de Açúcar, e nos canais online, o GPA fez o cadastro de currículos para seleção de mais de 5 mil temporários. Eles vão trabalhar por 30 dias, que podem ser prorrogados.
Farmácias- A Droga Raia tem abriu 23 vagas para diversas lojas do Paraná e 12 somente em Curitiba. As farmácias Nissei tem sete vagas em Curitiba, todas abertas há menos de três semanas. Apenas no Linkedin, rede social que une quem procura empregos e empresas, há 211 vagas para médicos somente Curitiba.
Prefeituras do Paraná contratam profissionais de saúde
A Secretaria de Administração e de Gestão de Pessoal da Prefeitura de Curitiba encerrou ontem as inscrições para contratatação emergencial de 358 profissionais de saúde, pelo processo seletivo simplificado (PSS). Nesta etapa, serão contratados 140 enfermeiros e 218 técnicos de enfermagem em saúde pública.
Todos devem ter registro no Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (Coren-PR). Hoje será publicada a classificação provisória. Os participantes do PSS poderão entrar com recurso on-line e a classificação final será divulgada no dia 31/3. A expectativa de convocação para a entrega da documentação e contratação dos profissionais de saúde é dia 1º de abril. Os profissionais de saúde deste PSS serão contratados temporariamente, por três meses, período que poderá ser prorrogado uma única vez por mais três meses.
A Prefeitura de Londrina abriu as inscrições para a Chamada Pública nº 001/2020, por meio da qual serão contratados, temporariamente, médicos plantonistas (clínico geral e pediatra) e auxiliares de enfermagem. Eles deverão atuar, prioritariamente, nas unidades que estão funcionando exclusivamente para atender pacientes com sinais e suspeita da doença.
As contratações serão feitas conforme a necessidade do Município. Segundo a diretora de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde, Eliane Sandra, a previsão é que os médicos plantonistas comecem a atuar na rede municipal o mais rápido possível, após o término do período da chamada pública. “O contrato temporário será de 30 dias, prorrogável por igual período, conforme o acompanhamento dos serviços e das necessidades”, disse.Os profissionais trabalharão em escala de plantões, com carga horária semanal que varia de 24h a 30h. Já a remuneração total está fixada de R$ 2.385,24 a R$ 9.892,01 .
O público pode acessar o conteúdo completo do edital no sistema online da Saúde, pelo endereço https://www.londrina.pr.gov.br/chamada-publica . Neste espaço também está disponível o formulário de inscrição. O prazo termina ás 12h do dia 30 de março.
A Prefeitura de Londrina já autorizou a contratação de 497 profissionais, entre médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e técnicos de laboratório. Um grupo de 72 médicos, já em fase de contratação, deve começar a trabalhar na rede municipal a partir do início de abril.
A Prefeitura de Maringá vai contratar 200 profissionais de Saúde para ajudar no combate à Covid-19. As novas vagas para ingresso na Secretaria de Saúde tem foco em médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem. O município não informou uma data para publicação do edital do processo seletivo e quais serão os salários. O documento poderá ser publicado nos próximos dias.
EBSERH anuncia 6 mil vagas e Hospital de Clínicas do PR está incluído
Como medida de prevenção e combate à pandemia da COVID-19 Ministério da Educação - MEC anunciou a abertura de 6 mil vagas na temporárias EBSERH.
Em seu site, a EBSERH confirmou que a aprovação do Ministério da Economia e acrescentou que as contratações serão para 40 hospitais da rede, o que inclui o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. As regiões, porém, ainda não foram reveladas. O concurso será realizado por meio de edital de chamamento público, que deverá ser publicado até sexta (3).
| Bem Paraná ( publicado em 29-03-2020) | | | | O advogado-geral da União, André Mendonça, afirmou que a flexibilização para o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) durante a pandemia do novo coronavírus vai facilitar o apoio do governo a trabalhadores e empresários durante a crise. A decisão foi tomada em caráter liminar (decisão provisória) pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), neste domingo, 29.
Para o advogado-geral da União, a decisão retira "obstáculos" da LDO e da LRF. "O Ministro Alexandre de Moraes, do STF, acaba de conceder liminar retirando os obstáculos da LDO e da LRF. Agora, sem os entraves, podemos ajudar os nossos trabalhadores e empresários nesse momento tão difícil", disse Mendonça, pelo Twitter.
Moraes atendeu a um pedido feito na semana passada pela AGU que pedia autorização para o descumprimento de artigos da LDO e da LRF. O ministro do STF garantiu a previsão "durante a emergência em Saúde Pública de importância nacional e o estado de calamidade pública decorrente de covid-19".
Assim, ele possibilitou "afastar a exigência de demonstração de adequação e compensação orçamentárias em relação à criação/expansão de programas públicos destinados ao enfrentamento do contexto de calamidade gerado pela disseminação de covid-19".
Mais cedo, durante encontro com prefeitos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo precisava de "apoio jurídico" para poder tomar medidas como a suspensão do pagamento da dívida previdenciária dos municípios, pleito feito durante o encontro. "Deveria ter cláusula de calamidade pública para que dinheiro ficasse direto na ponta", disse Guedes.
O ministrou afirmou que era necessário "suspender regras normais" para evitar que integrantes do governo fossem enquadrados pela LRF.
"O ideal era que nenhum recurso fosse enviado de uma cidade para Brasília neste momento. O ideal era que dinheiro todo ficasse na ponta para o combate. Mas se fizéssemos assim agora, desse jeito, amanhã estaríamos todos na cadeia. Dependemos de uma aprovação de ações extraordinárias", declarou.
| Bem Paraná ( publicado em 29-03-2020) | | | | Quatorze pessoas morreram neste domingo (29), entre elas dois jovens de 26 e 33 anos
O Estado de São Paulo chega, neste domingo (29), à contabilização de 98 mortes relacionadas à Covid-19. Já há 1.451 casos confirmados da doença no estado.
De acordo com o balanço feito pela Secretaria da Saúde, estão morrendo em média 7,5 pessoas por dia desde que o primeiro óbito foi registrado, no dia 17 de março.
Em um intervalo similar, de 13 dias, a China teve uma média diária de 1,3 óbitos, de acordo com o levantamento feito pelo governo.
"A primeira morte no país asiático ocorreu em 11 de janeiro. No dia 23 daquele mês, a China contabilizava 17 mortes. Nesse período de treze dias, o país também saltou de 41 para 571 casos confirmados", diz o balanço.
Os 14 novos óbitos contabilizados neste domingo (29) são de pessoas atendidas na rede particular.
A maioria deles, 13, ocorreu na capital paulista. Uma das mortes, de um homem de 89 anos, foi em São Bernardo do Campo.
Na capital morreram cinco mulheres (71, 84, 84, 87 e 90 anos), seis homens idosos (60, 67, 79, 76, 63, 83) e dois jovens de 26 e 33 anos, em fase de investigação sobre eventuais comorbidades e histórico clínico.
Até o meio desta semana, apenas a Capital paulista registrava óbitos relacionados à Covid-19. Agora, os municípios de Vargem Grande Paulista, Guarulhos, Taboão da Serra, Embu das Artes, Sorocaba, São Bernardo do Campo e Ribeirão Preto também contabilizam pelo menos um óbito.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 29-03-2020) | | | | Médicos dizem que já há falta de materiais de proteção individual; procuradores vão investigar
O Sindicato dos Médicos de SP (Simesp) recebeu 77 denúncias de faltas de equipamentos de proteção individual para o uso de profissionais da saúde que trabalham em hospitais públicos e privados do estado.
Além delas, foram registradas 30 denúncias de fluxo errado de encaminhamento de casos suspeitos da Covid-19, uma de falta de infraestrutura de atendimento e outras sete de sobrecarga na capacidade de atendimento.
PRECÁRIO
E o Ministério Público de SP instaurou um inquérito civil para apurar denúncias de falta de equipamentos individuais de proteção, como máscaras e luvas, no estado e no município de São Paulo. A ação foi aberta depois de representação feita pelo vereador Celso Giannazi (PSOL-SP).
RISCO
“Tal situação, se confirmada, revela extrema gravidade na medida em que a contaminação dos profissionais de saúde, além de ampliar a circulação do vírus, certamente implicará em dificuldades ainda maiores para o enfrentamento da pandemia”, afirma ofício assinado pelos promotores Dora Martin Strilicherk e Arthur Pinto Filho.
| Folha de S.Paulo | | | | Videochamadas e streaming ajudam a elevar picos de consumo de dados no Brasil
As maiores operadoras do país liberaram conteúdos de TV e streaming e anunciaram bônus de dados no celular. O Globoplay, serviço de streaming da Globo, limitou o volume de dados trafegados em seus vídeos para evitar colapso de infraestrutura. O Facebook, dono do WhatsApp, dobrou a capacidade dos servidores para seu aplicativo de conversa, líder entre os mensageiros no Brasil.
O isolamento social imposto pelo novo coronavírus tem alterado o comportamento de diversas redes nos países mais afetados. No Brasil, o IX.br (Brasil Internet Exchange) —responsável pelos pontos públicos de troca de tráfego entre operadoras— divulgou um pico histórico há dez dias. Ele já foi superado.
Em São Paulo, o pico de uso subiu 25% em relação ao nível de três semanas atrás. Isso demonstra que redes antes ociosas, como as residenciais, estão superutilizadas.
Home office e confinamento mudaram comportamento do uso de internet
Apesar de ser comumente atribuído a serviços de streaming e ao YouTube (onde estão as crianças durante a quarentena), a novidade do cenário de confinamento é a enxurrada de chamadas de voz no celular ou videoconferências, como as feitas pelo Zoom ou pelo Skype.
O tráfego desse tipo de conteúdo passa por redes chamadas ponto a ponto (P2P), que dependem mais da infraestrutura como geral do que a transmissão de conteúdos da Netflix ou do Youtube.
Uma videochamada de WhatsApp de São Paulo a uma cidade do interior da região sul, por exemplo, sai da operadora, vai ao ponto de troca de tráfego, ao operador de backbone (infraestrutura que suporta uma transmissão por fibras óticas entre servidores a longa distância) e, por fim, ao provedor local.
Já um vídeo do Netflix ou do YouTube sai de um CDN, que é como um banco de dados que armazena réplicas de arquivos (como filmes) alocado em diversos servidores brasileiros, o que permite uma distribuição mais linear e curta.
"Não devemos ter problema com a Netflix no país porque ela, Google, dona do YouTube, e Facebook, dono do WhatsApp, têm CDN dentro de muitos provedores. Isso não congestiona tanto a rede", diz André Rodrigues, da Abrint (Associação Brasileira dos Provedores de Internet e Telecomunicações), que representa 1.300 provedores.
O problema está nos operadores que não se prepararam para um pico de demanda do tipo, que parecia improvável antes da quarentena, quando as pessoas não usavam a totalidade da banda contratada em seus pacotes de internet. O risco de colapso ou apagão, entretanto, não é uma preocupação entre analistas.
"Existe risco de colapso? Não acredito. Mas há um risco muito grande de lentidão. A operadora faz estatísticas contando que ninguém vai pedir 200 mega ao mesmo tempo, mas se todo mundo pede, fica lento", diz Tadeu Viana, engenheiro e diretor da Corning, fornecedora de fibra ótica.
Segundo ele, grande parte da população se conecta à internet pelos tradicionais fios da TV a cabo. Nessas estruturas, é difícil escalar mais dados do que o projetado. Na fibra ótica, o remanejamento é possível por meio de roteadores.
“Apagões em redes individuais que compõem a internet acontecem de tempos em tempos. Mas a infraestrutura que sustenta o sistema é tão distribuída territorialmente e a quantidade de rotas diferentes para se chegar a um mesmo lugar é tão variada, que é muito improvável que tudo colapse de uma vez só", diz Diego Canabarro, da área de políticas públicas da Internet Society.
A conexão pela TV é um dos motivos que preocupa consumidores da Europa. Com um mercado já maduro para TVs inteligentes, streaming e vídeos em 4K, que consomem mais banda, a União Europeia pediu à Netflix que reduzisse a qualidade dos vídeos para que todos usufruíssem do serviço ao mesmo tempo.
No Brasil, só 30% dos usuários que acessam a internet em casa se conectam pela TV.
Engenheiros de grandes operadoras brasileiras trabalham no redimensionamento das conexões. Muitos provedores regionais também estão dobrando a velocidade e consideram fornecer descontos aos clientes. Há relatos, entretanto, de empresas aflitas porque não há banda para suprir a demanda que venderam.
"Congestionamento e falência de rede não vimos. O problema está nas redes de periferia, que não são tão robustas como a de uma na região da Paulista ou da Berrini", diz Luciano Stutz, presidente da Abratel (Associação Brasileira de Infraestrutura para as Telecomunicações).
Por ora, segundo ele, as redes de regiões mais centrais estão dando conta.
| Folha de S.Paulo | | | | Nossa lei permite que usemos dados coletados pelo celular para combater a pandemia
Nos últimos dias tem ocorrido um importante debate. Para combater a Covid-19, uma das estratégias é usar dados coletados pelos celulares, incluindo informações sobre geolocalização (a posição geográfica da pessoa em tempo real).
Esses dados podem auxiliar a medir com precisão o grau de distanciamento social de determinada comunidade. Podem também contribuir para assegurar que atividades essenciais, que não podem fechar, continuem funcionando. Países como Taiwan, Japão e Coreia do Sul adotaram estratégias nesse sentido, com grande eficácia.
Uma questão que surge é se esse tipo de uso de dados seria permitido de acordo com os modelos de proteção à privacidade e de dados pessoais.
No caso do Brasil, a resposta é claramente sim. A razão é clara: o Brasil aprovou em 2018 a Lei Geral de Proteção de Dados. Trata-se de importante marco legislativo —inspirado pelo modelo Europeu— que possui uma dupla finalidade: assegurar a proteção de dados pessoais e, uma vez que suas diretrizes tenham sido seguidas, permitir o acesso e uso desses mesmos dados.
Lendo o texto da lei de proteção de dados do país à luz da Covid-19, dá para ver como o texto foi bem desenhado para prever situações como a crise que estamos vivendo.
Nesse ponto a lei brasileira autoriza com precisão que dados podem ser usados para fins de “proteção da vida ou da incolumidade física”, inclusive de terceiros e sem a necessidade de consentimento prévio. A lei permite ainda o uso dos dados para fins de “execução de políticas públicas”.
A Covid-19 é a maior ameaça “à vida ou à incolumidade física” de que se tem notícia nesta geração. A solução para essa ameaça depende justamente da execução de políticas públicas e da tomada de decisões rápidas, racionais e baseadas em dados.
A lei brasileira é tão bem desenhada que, mesmo ao autorizar o uso de dados em situações de emergência, cria também as restrições e contrapesos ao que pode ser feito eles.
A própria lei diz que mesmo nos casos graves continuam intactos os deveres de observar “os princípios gerais e a garantia dos direitos” dos titulares dos dados.
Em outras palavras, os dados autorizados mesmo em emergências devem ser usados apenas para essa exclusiva finalidade. Tão logo a emergência seja superada, tais dados colhidos e usados em situação excepcional devem ser apagados, e a prática de uso dos dados sem consentimento, descontinuada.
Além disso, técnicas como anonimização e agregação de dados devem ser aplicadas sempre que possível.
Por fim, todo o processo precisa ser feito com transparência e responsabilidade. Na Europa, a entidade de supervisão de proteção de dados posicionou-se nesse sentido em comunicado expedido na semana passada endereçado à Comissão Europeia.
Um ponto importante é que a lei brasileira de proteção de dados entra em vigência em agosto. Apesar de não estar em vigência, já é lei válida, formalmente promulgada e já possui pleno vigor.
Sua linguagem e normativos já possuem eficácia prática e já são hoje seguidos e aplicados por empresas, autoridades públicas e o Judiciário. Essa é a lei que temos e é a lei que precisamos seguir para tomar decisões com respeito ao uso de dados neste momento, aqui e agora.
READER
Já era
Controlar o celular com botões
Já é
Controlar o celular com toque na tela
Já vem
Controlar o celular com o movimento dos olhos (thanks Mel)
Ronaldo Lemos - Advogado, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro.
| Folha de S.Paulo | | | | Índice caiu 11,6 pontos na comparação com o mês anterior, acumulando queda de 13,4 pontos no primeiro trimestre de 2020.
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do Brasil caiu com força em março, evidenciando o forte impacto da pandemia de coronavírus sobre a saúde dos negócios e a queda nas expectativas, informou nesta segunda-feira (30) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O ICS caiu 11,6 pontos na comparação com o mês anterior, para 82,8 pontos, acumulando queda de 13,4 pontos no primeiro trimestre de 2020.
"A confiança de serviços, que já vinha apresentando resultados fracos nos primeiros meses do ano, despenca sob impacto do coronavírus", disse em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE.
"(...) O recuo realmente expressivo foi registrado nas expectativas dos empresários, sugerindo que o setor está muito assustado com este momento de muita incerteza e projeta mais dificuldades ainda para os negócios nos próximos meses", completou.
Economistas dizem que estímulos econômicos anunciados pelo governo são insuficientes
Segundo a FGV, variação negativa do ICS impactou todos os 13 segmentos da pesquisa, com grande deterioração das expectativas em relação aos próximos meses.
O Índice de Situação Atual (ISA-S) caiu 5,0 pontos, a 85,2 pontos, terceira perda mensal consecutiva e menor nível desde dezembro de 2017.
Já o Índice de Expectativas (IE-S) recuou 18,1 pontos, para 80,8 pontos, menor leitura desde junho de 2016.
A confiança da indústria e do comércio também despencaram em março, conforme informado anteriormente pela FGV.
| G1 | | | | Na sexta, moeda norte-americana subiu 2,10%, a R$ 5,1038.
O dólar opera em alta nesta segunda-feira (30), acompanhando o clima negativo nos mercados externos, e dando sequência ao movimento da semana anterior, à medida em que os receios sobre o impacto econômico da pandemia de coronavírus se intensificam com várias nações prolongando os bloqueios e medidas de isolamento para reduzir a propagação da doença. No cenário doméstico, divergências entre governos regionais e federal sobre a resposta à pandemia continuavam no radar.
Às 11h04, o dólar operava em alta de 0,92%, a R$ 5,1510. Na máxima até o momento, chegou a R$ 5,1790. Veja mais cotações.
Na sexta-feira, a moeda dos EUA fechou em alta de 2,10%, a R$ 5,1038.
Veja as últimas notícias sobre os mercados
Cenários local e global
Os investidores seguem atentos aos efeitos da pandemia do coronavírus na economia. Por aqui, os investidores avaliam a possibilidade de novos cortes de juros à frente e no momento em que o governo estuda a possibilidade de incluir a ampliação de compra de títulos públicos pelo Banco Central (BC) em uma proposta de emenda constitucional (PEC).
No momento em que os agentes financeiros ainda tentam medir os impactos do novo coronavírus na economia global, a extensão do isolamento social nos Estados Unidos até o fim de abril, anunciada no domingo pelo presidente Donald Trump, pesou no sentimento e penalizou moedas de mercados emergentes.
Com a crise do novo coronavírus no ar, a agência de classificação de risco S&P Global Ratings cortou a nota de crédito soberana do México na semana passada e alterou a perspectiva do rating da Colômbia de estável para negativa. No fim de semana, foi a vez da Moody’s rebaixar a nota da África do Sul e retirar o selo de grau de investimento do país.
Em relação ao Brasil, as agências de classificação de risco já indicaram que a perspectiva fiscal continua a ser monitorada, assim como a retomada da agenda de reformas estruturais. No fim de semana, em live promovida pela XP Investimentos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, garantiu que as reformas serão retomadas quando a crise do novo coronavírus passar.
No Boletim Focus, divulgado na manhã desta segunda, a projeção para o PIB de 2020 sofreu um forte tombo, ao passar de alta de 1,48% para queda de 0,48%. Da mesma forma, o ponto médio das estimativas do mercado para a inflação medida pelo IPCA em 2020 passou de 3,04% para 2,94%. Assim, já está contemplada no cenário do mercado uma nova queda do juro básico. Segundo o Focus, a Selic deve encerrar o ano em 3,5%, e não mais em 3,75%. Para 2021, a mediana das estimativas já indica Selic em 5%, e não mais em 5,25%.
| G1 | | | | Estimativas foram divulgadas nesta segunda-feira pelo Banco Central. Analistas baixam previsão de inflação para 2020 e passam a estimar um corte de 0,25 ponto percentual na taxa Selic em maio, para 3,5% ao ano.
Boletim Focus: projeção para PIB do Brasil é de queda de 0,48% em 2020
Os economistas do mercado financeiro reduziram de novo a estimativa para o crescimento do PIB neste ano e passaram a prever contração para o ano de 2020, assim como também passaram a esperar um novo corte na taxa básica de juros, a Selic, em maio.
As projeções fazem parte do boletim de mercado, conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central (BC). Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
As reduções da expectativa para o nível de atividade acontecem em meio à pandemia do coronavírus, que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão.
Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2020, a previsão, que antes era de um crescimento de 1,48%, passou a ser uma queda de 0,48%. Essa foi a sétima queda consecutiva do indicador.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Nas últimas semanas, tanto o Ministério da Economia quanto o Banco Central também revisaram suas estimativas e passaram a prever estabilidade (sem alta, mas também sem contração) do PIB neste ano.
Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos.
Entenda os impactos do avanço do coronavírus nas economias global e brasileira
Para o próximo ano, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em 2,50%.
Novo corte na Selic
O mercado financeiro também passou a prever um novo corte na taxa básica de juros da economia, a Selic, atualmente na mínima histórica de 3,75% ao ano.
A expectativa dos economistas dos bancos é de que, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, no começo de maio, a taxa seja reduzida em 0,25 ponto percentual, para 3,5% ao ano - e que assim permaneça até o fim de 2020.
Para o fechamento de 2021, a expectativa do mercado para a taxa Selic recuou de 5,25% para 5% ao ano, o que pressupõe alta do juro no ano que vem.
Inflação
Segundo o relatório divulgado pelo BC, os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação para 2020 de 3,04% para 2,94%.
A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,5% a 5,5%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Para 2021, o mercado financeiro baixou a estimativa de inflação de 3,60% para 3,57%. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.
Outras estimativas
Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 permaneceu estável em R$ 4,50 por dólar. Para o fechamento de 2021, subiu de R$ 4,29 por dólar para R$ 4,30 por dólar.
Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 recuou de US$ 35,25 bilhões para US$ 35 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado subiu de US$ 34,90 bilhões para US$ 35,30 bilhões.
Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2020, permaneceu em cerca de US$ 80 bilhões. Para 2021, a estimativa dos analistas subiu de US$ 80 bilhões para US$ 81,40 bilhões.
| G1 | | | | Após pressão do setor de mineração diante das restrições em suas operações pela pandemia do coronavírus, o Ministério de Minas e Energia (MME) editou portaria (135/2020) na qual considera essencial a disponibilização dos insumos minerais necessários à cadeia produtiva de atividades essenciais.
Foram consideradas essenciais a pesquisa e lavra de recursos minerais; o beneficiamento e processamento de bens minerais; a transformação mineral; a comercialização de produtos e escoamento de produtos gerados na cadeia produtiva mineral e transporte e entrega de cargas da cadeia produtiva.
Nesta segunda-feira (30), o MME publica três portarias criando comitês nos setores de mineração, petróleo e gás, e energia elétrica para ver como ficam as operações dessas atividades diante da pandemia.
Com o avanço da doença no País, as empresas têm reduzido efetivos e sido obrigadas a evitar aglomerações, entre outras medidas para conter o coronavírus entre seus empregados.
A portaria foi assinada eletronicamente pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que foi contaminado pelo coronavírus e se encontra em isolamento em sua residência no Rio de Janeiro.
| Bem Paraná ( publicado em 29-03-2020) | | | | Interferência do governo, que suspende multas e até pagamento de contas, é vista como negativa
Nas últimas semanas, o setor de serviços tem sido um dos mais prejudicados na Bolsa brasileira. Enquanto o Ibovespa iniciou uma recuperação das fortes quedas em março, empresas de energia, saneamento e telefonia acumulam desvalorização expressivas. A Sabesp, por exemplo, recuou cerca de 20% nas duas últimas semanas, quase o dobro do Ibovespa, que caiu 11%.
Segundo analistas, o movimento reflete a isenção e concessão de descontos nas cobranças desses serviços e a queda no consumo, pela indústria, durante a crise do coronavírus.
“É uma combinação de preocupação e risco generalizado. Investidores não sabem para quem vai ficar a conta desses benefícios”, diz Jorge Junqueira, sócio da Gauss Capital.
No dia 19, devido à pandemia, o governador João Doria (PSDB) isentou da cobrança da conta de água para famílias pobres no estado de São Paulo. Um total de 506 mil serão beneficiados de abril a junho.
Medidas semelhantes foram anunciadas em diversos estados, incluindo contas de luz e gás.
“É um impacto direto na geração de caixa desses setores e não sabemos por quanto tempo. E, em um momento de incerteza, o mercado exagera as reações, assemelhando isso de forma mais agressiva do que deveria”, diz Giacomo Diniz, professor do Ibmec.
Na terça (24), após pedido de Doria para que a população de baixa renda seja isenta de pagamento da conta de luz, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou a suspensão por 90 dias a possibilidade de cortes no fornecimento de energia elétrica em caso de inadimplência do consumidor. Segundo a agência, a resolução poderá ser estendida.
A medida vale para distribuidoras de eletricidade de todo o país, de modo a beneficiar residências urbanas e rurais, unidades de saúde e de segurança pública, instalações de telecomunicações, e centros de produção de vacinas, soros e combustíveis, entre outros.
Como o consumo residencial responde por 47% do faturamento das distribuidoras, a Aneel pediu que os consumidores que têm condições mantenham os pagamentos.
“Ainda não está claro como as elétricas vão ser compensadas por essas medidas. Independente de quanto tempo e quão severa seja a recessão, elas certamente vão precisar de mais capital de giro, porque vão ter aumento de inadimplência e queda do consumo”, diz Thomaz Fortes, gestor de fundos da Warren.
Além disso, as distribuidoras podem ter que arcar com excedentes contratuais, situação semelhante à que culminou com empréstimo bilionário cobrado na conta de luz entre 2014 e 2019.
Isso porque as distribuidoras têm contratos bilaterais de suprimento ou compram energia também em leilões do governo, em contratos de longo prazo com base em projeções futuras de demanda. Caso não consigam vender toda a energia contratada e não houver demanda pelas sobras no mercado livre, arcam com o prejuízo.
Segundo a agência de notícias Reuters, a distribuidora Cemig a e comercializadora Voltener, da Votorantim, anunciaram que podem declarar força maior em contratos. Essa cláusula permite que as empresas reduzam suas compras em casos de eventos fora do controle.
Desde que o coronavírus começou a impactar as Bolsas globais, a Cemig já se desvalorizou cerca de 40%. Só em março, a queda é de 34%.
A queda do setor de serviço não foi brusca no início da crise porque muitos investidores optaram por esses papéis de modo a proteger a carteira. Geralmente, essas companhias têm receitas fixas, sem grandes gastos, gerando expressivos dividendos ao acionista.
“Quando você investe nessas empresas, você busca estabilidade no fluxo de caixa, porque são serviços básicos. E elas boas pagadoras de dividendos, já nível de investimento é baixo. Mas, nesta crise, nem esses setores vão ser poupados” afirma Diniz, do Ibmec.
Fortes, da Warren, aponta que as geradoras também se desvalorizam “por tabela”, com receio de investidores que as distribuidoras solicitem redução de contratos.
“Transmissoras continuam boas para se investir, porque elas têm receita fixa corrigida pela inflação. Elas são mais seguras pois têm mais condição de atravessar o momento de crise”, afirma o gestor.
As companhias de telefonia também são penalizadas por investidores. Por determinação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), provedores de internet vão ter que flexibilizar os prazos de pagamento para consumidores inadimplentes em áreas do país tenham restrições de deslocamentos devido ao coronavírus.
A agência também determinou, no dia 15, a ampliação de acesso a não assinantes, com liberação de redes wi-fi em alguns locais públicos, e aumento da velocidade de conexão nos acessos fixos à banda larga. Também serão necessárias campanhas publicitárias e plano de ação para garantir estabilidade técnica do sistema neste momento de aumento do consumo de internet.
Além disso, a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) aprovou, no dia 18, um projeto que obriga as operadoras a fornecerem gratuitamente acesso a aplicativos, sites e serviços de streaming enquanto durar o estado de calamidade.
Desde então, a Vivo perdeu cerca de R$ 9 bilhões em valor de marcado. Agora, a empresa vale R$ 81,8 bilhões, o menor patamar desde maio de 2019.
Para se proteger, as operadoras pediram ao Ministério da Economia a postergação até dezembro deste ano do pagamento de taxas e contribuições federais e das outorgas de telefonia. No total, são R$ 4,7 bilhões que vencem neste mês. Com esse dinheiro, elas pretendem aumentar a capacidade das redes para evitar um apagão.
Muitas empresas também ofertaram bônus de internet para os clientes, sem custo adicional. todas essas medidas elevam os gastos da companhia e reduzem suas receitas e, consequentemente, o seu lucro.
“O mercado vive uma combinação de preocupação e risco generalizado. Investidores não sabem para quem vai ficar a conta desses benefícios e até as classes mais altas têm risco de inadimplência”, diz Jorge Junqueira, sócio da Gauss Capital.
| Folha de S.Paulo | | | | O Ministério de Minas e Energia (MME) informou que a grande procura por Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) pelas famílias causou "uma escassez pontual" do combustível, mas que a situação deverá ser normalizada nos próximos dias. Segundo o MME, a Petrobras fará uma importação adicional de GLP, que chegará amanhã (30) ao mercado. A Petrobras é responsável por praticamente 100% do fornecimento de GLP consumido no País.
A decisão foi tomada após reunião por teleconferência entre a Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (SPG) do MME com diversos agentes do setor envolvidos no abastecimento do gás de cozinha (GLP 13 kg), Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Petrobrás.
"Os técnicos concluíram que, por conta da necessidade de isolamento domiciliar como medida de contenção do avanço do coronavírus, em algumas regiões as famílias brasileiras anteciparam suas compras, a fim de manter o GLP em estoque nas residências", explicou o MME em nota neste domingo, 29.
| Bem Paraná ( publicado em 29-03-2020) | | | | Marcas também serão tolerantes com limite de quilometragem
As redes concessionárias fechadas devido à pandemia do novo coronavírus paralisam as vendas dos carros em estoque e os serviços de manutenção. Para que os clientes não sejam prejudicados, as montadoras estão alterando temporariamente seus planos de garantia.
A Hyundai Motor do Brasil anunciou que a revisão dos modelos HB20 e Creta com vencimento a partir do dia 10 de março poderá ser realizada até 30 de abril sem prejuízo à cobertura de fábrica. O prazo pode ser prorrogado a depender de mudanças nas recomendações das autoridades sanitárias.
A tolerância por quilometragem também será ampliada, de mil para 2.000 quilômetros. Se essa margem for ultrapassada, o caso deverá ser avaliado em uma revendedora autorizada da fabricante sul-coreana.
Os carros das marcas BMW e Mini, cuja revisão venceria entre os dias 23 de março e 24 de abril, terão um mês de carência além do prazo, ou 1.200 quilômetros.
A Kia Motors, a Nissan e o grupo PSA Peugeot Citroën são mais generosos: a tolerância por tempo chega a três meses após o vencimento da revisão, ou 3.000 quilômetros.
As marcas do grupo FCA Fiat Chrysler dão dois meses a mais para os clientes realizarem a revisão. É a mesma solução proposta pela Chevrolet para seus veículos.
Outras marcas seguem ajustando seus prazos, mas todas serão tolerantes. É provável que aceitem manter a garantia de veículos que cheguem às concessionárias após terem extrapolado o limite de quilometragem, mas ainda dentro do prazo de tolerância. Essa situação pode ocorrer com taxistas e motoristas de aplicativo.
Já os carros particulares tendem a rodar muito pouco durante o período de isolamento. De acordo com dados do sistema de conectividade automotiva VAI (Vehicle Artificial Intelligence), o tempo gasto no trânsito caiu, em média, 50,35% entre os dias 18 e 23 de março na comparação com a primeira semana do mês.
Os números são nacionais e referentes à frota de 1.435 veículos ligados ao VAI.
Carros que ficam parados por muito tempo precisam de alguns cuidados para evitar problemas mecânicos. Se o automóvel fica estacionado em uma garagem aberta, vale ligar o motor semanalmente e deixá-lo funcionar por aproximadamente dez minutos.
Mas se o veículo fica guardado em um estacionamento fechado ou com pouca ventilação, deixar o motor em funcionamento pode causar danos à saúde devido aos gases poluentes emitidos.
Também é recomendável acionar o ar-condicionado por alguns minutos e, em seguida, repetir o procedimento com o sistema de ar quente ligado no máximo.
Eduardo Sodré - Jornalista especializado no setor automotivo.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 28-03-2020) | | | | Para atender as suas necessidades de atualização e reciclagem dos conhecimentos em usinagem, os inúmeros profissionais que hoje estão trabalhando no regime de home office ou em férias coletivas tem algumas boas alternativas de aprendizagem oferecidas pelos fabricantes de ferramentas de corte. Existem cursos online, programas de e-learning, além de vasto material para download com artigos técnicos e catálogos.
A Sandvik Coromant, por exemplo, disponibiliza em seu site um programa completo de e-learning que abrange todas as operações de usinagem. “Temos 75 cursos rápidos em 9 capítulos disponíveis na internet que tratam de todas as áreas de aplicação dos processos de usinagem”, informa Aldeci Santos, gerente do Sandvik Coromant Center. “O interessado, além do conteúdo em plataforma EAD, poderá baixar toda a teoria em pdf, totalmente em português. O programa inclui ainda filmes, exercícios e animações, com locução também em português”, acrescenta.
Ao final, o aluno poderá ainda fazer um teste composto de 50 questões para medir o aproveitamento. “Se o aluno obtiver um resultado acima de 40 questões certas, abrirá o acesso ao certificado digital, que poderá ser baixado e tudo isso sem custo”, destaca Santos. O link para acesso a plataforma da Sandvik Coromant https://www.sandvik.coromant.com/pt-pt/services/education/pages/e-learning.aspx. Os cursos disponiveis são: Usinabilidade (materiais das peças e das ferramentas de corte); Torneamento; Corte e canal; Rosqueamento; Fresamento; Furação; Mandrilamento; Sistemas de fixação e Outras informações (manutenção e economia de usinagem).
Treinamentos Online - Já a Ceratizit América Latina reforçou seu portfólio de treinamentos online para esse período, “uma vez que a grande maioria de nossos colaboradores, diretos e indiretos, estão trabalhando em home office, bem como nossos clientes, que também são atendidos com esses cursos”, informa Walter Pires, gerente Técnico da área de Industry Solutions da empresa.
De acordo com Pires, a partir desta semana, será oferecida uma programação intensa de eventos online, focados em processos de usinagem de peças típicas, como por exemplo cilindros de freio, caliper, freios ABS, turbinas, mangas de eixo, usinagem de blocos e cabeçotes, entre outros. Também serão oferecidos cursos para diferentes segmentos industriais, como indústria médica, ferroviária e aeroespacial, além de cursos focados no portfólio de produtos da Cerratizit.
“Nossos treinamentos serão ministrados para grupos fechados e customizados via Skype, e não são gravados, permitindo assim a troca de experiências e esclarecimento de dúvidas de cada participante”, observa, lembrando que as consultas podem ser feitas por intermédio do time de engenharia da empresa ou pelo e-mail vendas@ceratizit.com.
A Iscar do Brasil disponibliza em seu site Guias de Usinagem em formato pdf para download. Entre els, destaque para: Guia para Usinagem de Titânio; Guia de Usinagem para fabricantes de Moldes e Matrizes; Guia de Torneamento com barras antivibratórias; Guia de Fresamento de Alto Avanço. Para acessar este material, em inglês, Clique Aqui
O gerente do Sandvik Coromant Center informa que a empresa também tem um calendário interno para treinamentos via internet, que teve início na semana passada para toda a equipe da Sandvik Coromant e para a rede de distribuidores. “Uma outra ação que teremos será a adaptação dos treinamentos presenciais do nosso tradicional calendário anual para este momento, embora sem a demonstração com a prática nas máquinas do Coromant Center”, diz, acrescentando que a grade destes eventos ainda está em elaboração.
| Usinagem Brasil ( publicado em 29-03-2020) | | | | Assim como a grande maioria do setor industrial brasileiro, a indústria de ferramentas também está sendo afetada pelos efeitos do coronavirus. Hoje, cerca de 40% das fábricas estão paralisadas, enquanto 60% seguem em operação, mas com apenas 50% da capacidade, segundo Christian Arntsen, novo presidente da ABFA/Sinafer.
Para Arntsen, o quadro é preocupante e por isso os governos federal e estadual deveriam atender às reinvindicações do setor industrial no sentido de conceder uma postergação do pagamento de impostos, em especial IPI, PIS/Cofins e ICMS. “Não estamos pedindo isenção de impostos, mas postergação. É preciso preservar o caixa das empresas para que elas sobrevivam e continuem gerando emprego e renda no futuro”, argumenta.
Para tanto, diz que as entidades que preside (ABFA - Associação Brasileira da Indústria de Ferramentas em Geral, Usinagem e Artefatos de Ferro e Metais e Sinafer - Sindicato da Indústria de Artefatos de Ferro, Metais e Ferramentas em Geral no Estado de São Paulo) têm atuado em conjunto com a Fiesp, CNI e a Abimaq para encaminhar os pleitos da indústria junto a todas as esferas de governo - federal, estadual e municipal.
Arntsen lembra que a indústria brasileira como um todo, o setor de ferramentas incluído, tem consciência do momento que o País está vivendo e vem agindo de forma a evitar demissões. Para tanto, as empresas têm usado de todos os recursos disponíveis, como férias coletivas, banco de horas, home office (nos casos em que é possível) etc.
Também para preservar o caixa das empresas, acredita que seria fundamental a regulamentação da lei sobre a redução de jornada e de salários, que embora apresentada pelo ministro da Economia ainda não foi publicada, como aconteceu, por exemplo, com o adiamento da contribuição do FGTS.
Fabricação de ferramentas é essencial - O executivo lembra que a atividade industrial não foi atingida pelas novas regras para conter a disseminação do coronavírus, embora a princípio a divulgação do decreto do governo estadual de SP tenha deixado dúvida.
“A atividade industrial é essencial”, diz. No caso específico da produção de ferramentas, lembra que alguns itens produzidos podem ser classificados como essenciais. É o caso das serras de fita, usadas no corte de carne. “Muitos outros itens são utilizados na indústria alimentícia”, diz, citando ainda o fato de que a produção dos moldes para a fabricação de respiradores mecânicos (usados nas UTIs) também dependem de ferramentas de corte.
Outro ponto abordado por Arntsen é o fato de que grande parte dos negócios do setor se dá através de distribuidores e suas lojas espalhadas pelo País, que num primeiro momento foram consideradas não essenciais (e portanto deveriam ficar fechadas), medida que está sendo revista em vários estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goias, Mato Grosso e Pernambuco, que já liberaram as lojas de material de construção e ferramentas.
“Seria fundamental a permanência de pelo menos uma parte do negócio aberto, para que houvesse algum fluxo de caixa positivo, que não fosse somente negativo, como as saídas de caixa com obrigações, caso de salários, impostos...”, diz.
Arntsen destaca que as fábricas que continuam em operação adotaram todos os protocolos de segurança recomendados pela OMS - Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúide, que incluem distanciamento social, disponibilidade de álcool gel, além do afastamento das pessoas dos grupos de risco, home office, nos casos das atividades administrativas, financeiras e comerciais.
“As cerca de 40% das empresas do setor que paralisaram as atividades são aquelas mais dependentes do setor automotivo, que praticametne paralisou a produção de veículos em todo o País”, diz. Das empresas que estão em operação, Arntsen conta que muitas delas estão com carteira de pedidos para cerca de 30 a 40 dias. “Depois disso, não sabemos o que virá. Temos ouvido análises que avaliam que a normalidade deve retornar entre duas semanas a seis meses... Eu gostaria de acreditar que em dois ou três meses a atividade retomasse o folego”.
| Usinagem Brasil ( publicado em 29-03-2020) | | | | Empresas se mobilizam para ajudar no combate ao coronavírus no Brasil e no mundo
Em meio ao esforço coletivo de várias empresas e de diferentes setores da economia engajados no combate à disseminação do novo coronavírus pelo Brasil e pelo mundo, Automotive Business se move para destacar as ações de companhias do setor automotivo e da mobilidade que se unem pelo bem e para preservar o aspecto humano das organizações.
Nossa equipe seguirá no esforço de atualizar todas as medidas anunciadas pelas empresas automotivas durante todo o período de contenção da propagação do vírus no Brasil, fazendo atualizações constantes deste conteúdo ao longo dos próximos dias.
Veja abaixo como cada empresa automotiva decidiu ajudar:
FCA: está produzindo máscaras nos Estados Unidos e se uniu à ONGs para distribuir 1 milhão de refeições para crianças com idade escolar no país.
FORD: se uniu a empresas como 3M e GE Healthcare para acelerar a capacidade de produção de respiradores auxiliares da 3M e em um modelo desenvolvido por técnicos da montadora a partir de ventiladores dos assentos da picape F-150. Também produz peças impressas em 3D e baterias portáteis.
GENERAL MOTORS: vai liderar a equipe formada por representantes do Ministério da Economia, Senai e Associação Brasileira de Engenharia Clínica (Abeclin) para reparar todos os aparelhos de respiração auxiliar que estão inoperantes no Brasil.
MOURA: a fabricante de baterias de Pernambuco vai coordenar a produção de 100 mil máscaras que serão doadas à população.
PSA: o grupo que reúne as marcas Peugeot e Citroën se uniu a uma rede de instituições do Rio de Janeiro para a produção em massa de máscaras de uso hospitalar por meio de impressoras 3D.
RENAULT: está utilizando impressoras 3D para produzir máscaras 24 horas por dia para uso hospitalar que serão doadas para a Secretaria de Saúde de São José dos Pinhais (PR). Também destinou dez veículos por meio de empréstimo à Coordenadoria da Defesa Civil do Paraná para o transporte de donativos, insumos, atendimento a famílias necessitadas e apoio a ações de saúde, educação e segurança.
VOLKSWAGEN: na Alemanha, a empresa liberou por até 15 dias úteis os funcionários com qualificações médicas que queiram ser voluntários no serviço público de saúde, cuja remuneração será mantida integralmente.
No Brasil, a VW vai doar 2 mil máscaras para as administrações das quatro cidades onde possui fábrica: São Bernardo do Campo (SP), Taubaté (SP), São Carlos (SP) e São José dos Pinhais (PR), além de emprestar 100 veículos para as mesmas cidades.
MONTADORAS AJUDAM NO COMBATE AO COVID-19: as fabricantes e empresas do setor oferecem auxílio à entidades assistenciais e estudam adaptar fábricas de veículos para produzir equipamentos médicos.
| Automotive Business (publicado em 27-03-2020) | | | | Montadora está produzindo máscaras, cedendo veículos e consertando respiradores mecânicos
A Renault do Brasil está desenvolvendo uma série de ações para ajudar a reduzir o impacto da Covid-19, doença causada pelo coronavírus. Por intermédio do Instituto Renault, a montadora ajudará tanto na prevenção de novos casos como no auxílio ao tratamento de pessoas já infectadas.
As ações se dividem nos níveis municipal, estadual e federal. Nos municípios, com a utilização de impressoras 3D do Creative Lab (laboratório de inovação da marca localizado no Complexo Ayrton Senna, PR), a Renault já produz máscaras de atendimento hospitalar para entrega à Secretaria de Saúde de São José dos Pinhais (PR). As impressoras estão produzindo 24 horas por dia.
A ação de nível estadual já resultou no empréstimo de dez veículos à Coordenadoria da Defesa Civil do Paraná. Os veículos, dos modelos Captur, Duster, Oroch e Master, foram entregues na sexta-feira, 27, e serão utilizados para transporte de donativos, insumos, atendimento a famílias necessitadas e apoio a ações de saúde, educação e segurança.
No âmbito federal, a Renault está fazendo parte de uma campanha organizada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) para a manutenção de respiradores mecânicos fora de uso, a fim de auxiliar o tratamento de pacientes com a Covid-19.
São mais de 3,6 mil ventiladores pulmonares que haviam sido descartados ou necessitavam de manutenção, segundo a LifesHub Analytics e a Associação Catarinense de Medicina (ACM). A GM também está envolvida nessa operação.
| Automotive Business ( publicado em 27-03-2020) | | | | Empresa passa a integrar rede de instituições no Rio que fazem o produto a partir de impressoras 3D
O Grupo PSA produzirá componentes para máscaras de uso hospitalar por meio de impressão 3D na fábrica de Porto Real, no sul fluminense, onde são feitos veículos Peugeot e Citroën. A iniciativa partiu de um funcionário ao tomar conhecimento de uma rede formada por outras instituições do Rio de Janeiro que trabalham em conjunto para ajudar as equipes médicas que cuidam de pacientes infectados com o novo coronavírus. Toda a produção será doada às autoridades públicas de saúde.
Com o aval da montadora, o próprio funcionário imprimiu um protótipo a partir um arquivo open source (código aberto) adaptado pela rede de instituições que já está engajada na produção dessas máscaras: o equipamento possui quatro componentes, sendo que dois deles podem ser impressos.
No caso da PSA, a produção ocorre em parceria com o FabLab da Firjan Senai Resende, no âmbito do Programa Resiliência Produtiva da própria Firjan. Enquanto a montadora imprime dois dos componentes em material plástico (polímero PETG), o FabLab, que também possui impressora 3D, fará o trabalho de corte da viseira. Todo o material e insumo utilizado para a produção está sendo custeado pela PSA, que vai montar, higienizar e embalar os equipamentos prontos para doação.
A ideia surtiu um efeito positivo interno na PSA, que decidiu expandir e multiplicar a boa ação: a iniciativa foi repassada para a montadora na Europa pelo próprio funcionário brasileiro e já há registro de um protótipo feito na França.
No Velho Continente, que se tornou o epicentro da pandemia, o Grupo PSA também tem adotado outras ações a fim de colaborar com as pessoas afetadas pela Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Entre elas, a divisão Free2Move disponibilizou parte de sua frota de carros elétricos em Paris para uso em ocorrências médicas, enquanto a Vauxhall negocia a possibilidade de fabricar respiradores no Reino Unido.
| Automotive Business ( publicado em 27-03-2020) | | | | Profissionais qualificados e equipes de enfermaria estão livres para atuar por até 15 dias úteis no serviço público de saúde
A Volkswagen está liberando por até 15 dias úteis na Alemanha aqueles funcionários com qualificações médicas que queiram ser voluntários no serviço público de saúde. Eles atuarão no combate à Covid-19, doença causada pelo coronavírus. A remuneração será mantida integralmente.
O grupo-alvo inclui médicos e paramédicos de várias categorias e também o pessoal de enfermaria que trabalha nas instalações da Volkswagen na Alemanha. Além dos profissionais que já atuam nessas áreas para a Volkswagen, outros funcionários com qualificações apropriadas e que trabalhem como paramédicos de forma voluntária, por exemplo, também serão liberados se houver necessidade.
“Os funcionários de hospitais, centros cirúrgicos e serviços de emergência estão prestando um serviço excepcional na luta contra o coronavírus. Eles precisam de nosso total apoio e isso também inclui suporte de pessoal”, afirma o membro do conselho de recursos humanos da Volkswagen, Gunnar Kilian.
| Automotive Business ( publicado em 27-03-2020) | | | | Fabricante de baterias vai produzir 100 mil unidades do equipamento para reforçar proteção individual
O Grupo Moura, fabricante de baterias de Pernambuco, anunciou que vai coordenar a produção de 100 mil máscaras que serão doadas à população, a fim de reforçar as medidas de proteção individual e ajudar a evitar o avanço da Covid-19. A fabricação dos itens tem início imediato e a distribuição será realizada em seguida.
A empresa, porém, ressalva que o tipo de máscara não se destina ao uso médico, mas para pessoas fora dos hospitais. Segundo o comunicado da Moura, o pessoal da engenharia da empresa trabalhou rapidamente no desenvolvimento de um produto com duas camadas de tecido à base de algodão e um filtro de lã sintética, seguindo o modelo usado pela população chinesa para proteção individual.
“Ao longo dos últimos dias pensamos em como poderíamos contribuir em um momento tão desafiador como este. Mobilizamos a equipe, produzimos um protótipo de máscara em nosso laboratório e chegamos a um modelo de qualidade que deverá ajudar a população no combate a essa doença. Estamos juntos nessa luta, como empresa e como cidadãos”, afirmou o diretor de engenharia do grupo, Antônio Júnior.
A Moura vai destinar as máscaras produzidas aos colaboradores do grupo e seus familiares, aos revendedores (em todo o País) e à população em geral. Além de reforçar a proteção das pessoas – principalmente daquelas que integram o chamado grupo de risco – a iniciativa da Moura visa ajudar a manter a cadeia produtiva do Agreste Pernambucano (a empresa possui cinco fábricas na região).
No comunicado, a Moura destaca que as máscaras de tecido que ela vai distribuir não devem ter uso hospitalar, nem serem destinadas a profissionais da saúde. Elas são um complemento às medidas de proteção e não dispensam a limpeza frequente das mão e os cuidados para evitar tocar o rosto. As máscaras feitas pela Moura também devem ser higienizadas diariamente, utilizando água em temperatura acima de 60°C.
| Automotive Business ( publicado em 27-03-2020) | | | |
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