| 28 de Outubro de 2019
Segunda-feira
- Paraná se torna o terceiro estado com mais empresas ativas em todo o Brasil
- Fiep empossa sua nova diretoria nesta segunda-feira
- Empresários apresentam emenda que cria imposto único à PEC da reforma tributária
- Governo libera crédito de R$ 200 mi para pequeno e médio empresário do NE
- Stone lança conta digital de olho em pequena empresa
- Fundo bilionário dos Emirados diz que vai elevar investimentos no Brasil na próxima década
- Brasileiro terá de trabalhar mais tempo e saber como poupar
- Febraban diz que autorregulação no cheque especial tem funcionado adequadamente
- Mercado financeiro eleva estimativa de inflação este ano para 3,29%
- Projeção para PIB de 2019 passa de 0,88% para 0,91%, aponta Focus
- Melhora em crédito e em emprego faz mercado rever projeção do PIB
- Índice de Confiança da construção sobe 0,4 ponto em outubro, revela FGV
- INCC-M desacelera a 0,12% em outubro, após 0,60% em setembro, revela FGV
- Nissan pode trazer ao país carro ‘quase’ autônomo
- Accord será o 1º híbrido da Honda vendido no Brasil
- FCA contratará mais 40 engenheiros em Pernambuco
- AB firma parceria com Reed Exhibitions e Estadão para realizar #ABX20
- PSA cresce 90% em vendas de utilitários leves sem nenhum modelo nacional
- Fenatran supera expectativas e gera R$ 8,4 bilhões em negócios
- Volkswagen mostra novo Golf por inteiro
- IHS Markit reduz de novo projeções de vendas e produção na Argentina
- SCHUNK lança produto para alta eficiência na usinagem
- Aço reforçado com fibra tornará carros mais leves
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Em 28/10/2019
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Fonte: BACEN
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| | | | | Se levada em conta a quantidade de empresas ativas no Paraná, o principal destaque do estado é o comércio
O Paraná superou o Rio Grande do Sul e, pela primeira vez, assumiu o posto de terceira unidade da federação com o maior número de empresas ativas. É o que revela a pesquisa “Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo”, divulgada recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o qual aponta que, em 2017, haviam 411.669 empresas ativas no Estado, contra 406.470 dos gaúchos. Em todo o país, apenas São Paulo (1.464.544) e Minas Gerais (526.543) apresentam números mais expressivos.
Em 2017, havia no Brasil inteiro 4.881.337 empresas ativas, segundo o IBGE. Desde o início da série histórica, em 2007, o avanço no país foi de 16,10%. Mas no último ano estudado registrou-se uma redução de 0,39% - em 2016, haviam 4.900.243 empresas ativas.
O Paraná, por sua vez, viu nesse período de 11 anos o número de empresas ativas saltar 26,51%, passando de 325.409 para 411.669. No comparativo entre 2016 e 2017, o crescimento foi de 0,19%: 59.831 empresas foram criadas no último ano, enquanto outras 59.032 tiveram de fechar as portas.
A taxa de sobrevivência no estado, inclusive, é uma das maiores no país: 85,5%, atrás apenas de Rio Grande do Sul (87,4%), Santa Catarina (87,2%) e Minas Gerais (86,2%). Já, Amazonas (78,5%), Maranhão (80,1%), Pará (80,5%) e Amapá (81,1%) registraram as menores taxas, que no país inteiro foi de 84,8% em 2017 - o que representa 3,8 milhões de empresas.
Para se ter noção do quão expressivo foi o crescimento paranaense, o Rio Grande do Sul, nesses mesmos 11 anos, viu o número de empresas ativas crescer apenas 1,21%, sendo que entre 2016 e 2017 a variação foi negativa em 1,64%. Já Minas Gerais, segundo estado com mais empresas ativas no país, registrou crescimento de 13,92% ao longo da série histórica, passando de 462.222 empresas ativas em 2007 para 526.921 em 2017.
Crise fechou 144 mil postos de trabalho no Estado
Apesar do crescimento acima da média nacional, o Paraná também foi fortemente impactado pela crise econômica e política que assolou o país nos últimos anos. Com relação ao número de empresas, por exemplo, o recorde no estado fora registrado em 2013, com 420.210 – 8.541 a mais do que o número de empresas verificado em 2017. No Brasil, o recorde da série histórica foi também verificado neste ano (5.187.532), mas desde então o número de empresas ativas tem caído gradativamente.
| Bem Paraná ( publicado em 27-10-2019) | | | | A Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) empossa, nesta segunda-feira (28), sua nova diretoria, que comandará a entidade pelos próximos quatro anos. A solenidade está marcada para 19 horas, no Campus da Indústria, unidade do Sistema Fiep no Jardim Botânico, em Curitiba.
A nova diretoria é liderada pelo presidente Carlos Valter Martins Pedro, industrial de Maringá, e representará 108 sindicatos empresariais filiados, que defendem os interesses de 54 mil empresas de 32 segmentos industriais do Estado.
A solenidade marcar a transmissão do cargo, mas Carlos Valter está à frente da Fiep desde o dia 1º de outubro. No dia 30 de outubro ele tomou posse durante Assembleia Geral Ordinária de posse se sua nova diretoria para o quadriênio 2019-2023, quando foi assinada a ata de posse. A assembleia foi uma formalidade prevista em estatuto para dar início à nova gestão.
Naquela ocasião, Carlos Valter destacou a atuação das quatro instituições que compõem o Sistema Fiep – Fiep, Sesi, Senai e IEL, pelo fortalecimento da indústria paranaense. “Como industrial, valorizo o trabalho e a ação dessas casas. A indústria precisa delas para a qualificação profissional, a saúde e a segurança do trabalhador e agora, mais do que nunca, no apoio técnico e tecnológico para a evolução da indústria do Paraná”, disse. Segundo Carlos Valter, o foco da nova diretoria será reforçar ainda as ações que busquem a sustentabilidade do Sistema Fiep.
Já Edson Campagnolo, que encerrou seu segundo mandato à frente da entidade, disse sair com sentimento de dever cumprido. “O maior legado que eu deixo é perceber que a casa continua revigorada, dentro de das missões de Sesi, Senai, IEL e Fiep”, concluiu.
Já com relação ao pessoal ocupado (ou seja, o número de trabalhadores assalariados), o recorde no Paraná foi registrado em 2014, quandoi haviam 2.360.752 pessoas trabalhando nas empresas ativas pelo estado. Hoje, já são 2.216.433, o que significa que 144.319 postos de trabalho foram fechados desde então. No Brasil como um todo, a queda foi ainda mais expressiva: há cinco anos, eram 35.220.894 trabalhadores assalariados.
Comércio e mercado imobiliário são os destaques
Considerando-se a série histórica (2007-2017), o ramo de atividades imobiliárias foi o que mais cresceu no Paraná em termos porcentuais, com alta de 253,09% - em 2007 haviam 2.268 empresas atuando nesse segmento e, em 2017, já eram 8.008. Em seguida aparece o ramo da construção, que registrou crescimento de 159,71% no período, passando de 8.943 empresas ativas para 23.226.
Já se pegarmos o volume, a quantidade de empresas ativas num segmento em relação ao total de empresas no estado, o principal destaque do estado é o comércio, que no estudo aparece junto dos negócios de reparação de veículos automotores e motocicletas.
Em todo o Paraná existem 176.355 empresas atuando nesse ramo, o equivalente a 42,84% do total de empresas ativas. O ramo de transporte, armazenagem e correio aparece na segunda colocação, com 7,01% - 28.865 empresas.
| Tribuna PR (publicado em 27-10-2019) | | | | Combinado é que Flávio Bolsonaro entregaria a proposta, mas ele recuou
O grupo de empresários Movimento Brasil 200 protocolou uma emenda à PEC 45, da reforma tributária, que propõe a criação de um imposto único sobre movimentações financeiras para substituir a tributação sobre a folha de salários. O texto foi levado à Câmara pelo deputado Jerônimo Goergen (PP-RS).
TROCA
O combinado era que a proposta fosse apresentada pelo senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Mas o filho do presidente recuou.
| Folha de S. Paulo | | | | A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) defendeu hoje, por meio de nota encaminhada ao Broadcast, que a autorregulação do cheque especial “tem funcionado adequadamente para o objetivo pretendido de ser uma porta de saída para as pessoas que utilizam o produto de forma inadequada, com a oferta de alternativas para negociação da dívida para linhas mais baratas.”
Desde julho do ano passado, os bancos estão oferecendo um parcelamento para dívidas no cheque especial. A opção vale para débitos superiores a R$ 200. Na época, a Febraban afirmava que a migração para linhas mais baratas poderia acelerar a tendência de queda do juro cobrado ao consumidor. Em abril de 2018, o presidente da Febraban, Murilo Portugal, havia afirmado que “o uso mais adequado vai reduzir inadimplência do cheque e a menor inadimplência vai permitir a redução do juro”.
Dados divulgados ontem pelo Banco Central, no entanto, mostram que a taxa de juros média do cheque especial atingiu 307,6% ao ano em setembro. Em junho de 2018, antes do início da nova dinâmica, a taxa do cheque especial estava em 304,9% ao ano.
Hoje, a Febraban afirmou por meio de nota que “o objetivo da autorregulação do cheque especial nunca foi o de interferir na política de juros do mercado, mas orientar para o seu uso adequado e oferecer alternativas de custo mais baixo para os clientes com dificuldades no uso do produto, que é um crédito emergencial, para despesas de curto prazo”.
A Febraban acrescentou que, “como resultado, entre julho de 2018 e setembro deste ano, foram registradas mais de 16 milhões de transferências de débitos do cheque especial para o crédito parcelado, com taxas de juros equivalentes a menos de um quarto (25%) das taxas originais – de 12,31% em média para 2,88%”.
Os porcentuais citados pela federação são os de juros mensais. Pelos padrões internacionais, a divulgação de taxas de juros em estatísticas é feita por meio de taxa anual. Assim, os 12,31% ao mês do cheque especial citados pela Febraban equivalem a 302,7% ao ano. Já os 2,88% ao mês do crédito parcelado correspondem a 40,60% ao ano.
A Febraban afirmou ainda, por meio da nota, que “os bancos adotaram uma série de procedimentos previstos nas regras, como o aviso imediato aos clientes, quando, por falta de saldo na conta corrente, acionam o cheque especial”. “Os bancos e a Febraban também trabalham a educação financeira de diversas formas”, acrescentou a entidade.
Ainda na nota, a Febraban argumentou que “a taxa de juros de 300% ao ano é um exemplo hipotético, de um cliente que ficasse por um ano comprometido no cheque especial, sem pagar juros e nem o valor principal da dívida durante esse período”. “O que não corresponde com a realidade até porque o tempo médio de permanência no cheque especial vem caindo – de 16 para 14 dias. Um forte sinal que aponta para uma tendência de utilização mais adequada do produto”, acrescentou a federação.
Os dados divulgados ontem pelo BC mostraram que o saldo de operações com cheque especial é atualmente superior ao verificado antes do início da autorregulação. Em junho de 2018, o saldo total estava em R$ 23,970 bilhões. Em setembro deste ano, em R$ 26,425 bilhões.
| Tribuna PR (publicado em 26-10-2019) | | | | O Ministério do Turismo anunciou ontem a liberação de uma linha de crédito de R$ 200 milhões para pequenos e médios empresários do ramo turístico de regiões do Nordeste atingidas pelo vazamento de óleo. Segundo a pasta, o recurso virá do Fundo Geral do Turismo (Fungetur), por meio de agentes financeiros da linha de crédito, com condições diferenciadas de prazos e custos.
Em visita a Porto de Galinhas (PE), o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, disse que o objetivo é ajudar pequenos empreendimentos turísticos a superar um possível período de retração de suas atividades. “As linhas de crédito do Fungetur são muito atrativas do ponto de vista de prazo, custo do crédito e carências para Estados e cidades impactadas pelo óleo vindo do mar”, afirmou o titular da pasta.
No Nordeste, o Fungetur é operado pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Estado de Sergipe (Banese). O Ministério do Turismo informou também que lançará, nos próximos dias, um edital para credenciar novos agentes financeiros, especialmente para atendimento à região afetada pelo óleo. Atualmente, o Fungetur tem R$ 156 milhões em 113 operações contratadas, desde 2018, de acordo com dados divulgados pela própria pasta.
| Tribuna PR (publicado em 26-10-2019) | | | | A empresa brasileira de pagamentos Stone vai se lançar numa nova área de serviços financeiros: a partir desta segunda-feira, a fintech vai oferecer uma conta digital aos clientes que já utilizam sua máquina de cartões. Desenvolvida há dois anos pela companhia fundada pelo carioca André Street, a iniciativa pretende atrair as pequenas e médias empresas e fidelizar os consumidores em torno das soluções da companhia.
“A vida do lojista é um pesadelo, passando o dia todo falando com muitas pontas. Queremos facilitar”, disse Augusto Lins, presidente da Stone. Como tem se tornado padrão recentemente, a conta digital da Stone chega ao mercado sem cobrança de tarifas mensais.
Oficialmente, o produto é uma conta de pagamentos – o que dispensa a necessidade de a Stone atuar com auxílio de um correspondente bancário, algo comum entre as fintechs brasileiras. Para requisitar a conta, o cliente deve baixar o aplicativo da empresa e fazer seu cadastro. Como a fintech já possui dados do lojista, a expectativa é que a aprovação aconteça em minutos.
O atendimento da conta também poderá ser feito via app ou com a ida de um agente da empresa até o estabelecimento do cliente. “Ninguém tem tempo de ir até a agência. Vamos fazer o caminho contrário”, diz Lins.
Por meio do serviço, o cliente poderá realizar transferências entre bancos (TEDs), registrar a folha de pagamento, pagar boletos e tributos, além de transferências internas para outras contas Stone e portabilidade salarial para funcionários.
Ao contrário do que oferecem alguns rivais, porém, a Stone não terá TEDs gratuitos – cada transação custará R$ 4, informou a fintech. Para os próximos meses, a previsão é de que o empreendedor possa também emitir boletos.
Previsão
O principal diferencial da conta, acredita Lins, porém, será o controle dos recebíveis. Com auxílio de seu sistema de pagamentos, a Stone vai oferecer ao cliente uma visualização simples para saber quando vai receber valores vindos de cartões de débito, crédito ou vales-refeição e alimentação, cada um com prazos diferenciados de depósito na conta do empreendedor ou empresário. “O lojista nunca sabe exatamente quando vai ter dinheiro. Queremos organizar de forma fácil aquele monte de papéis e comprovantes”, diz o executivo.
Aos clientes que desejarem, a Stone também vai oferecer um cartão de crédito pré-pago gratuito e sem anuidade, em parceria com a Mastercard. Segundo Lins, a proposta da Stone não é, neste primeiro momento, faturar com o serviço. “Se o cliente entender que o atendimento é bom, ele não vai embora.”
Na visão de Edson Santos, consultor e especialista em pagamentos, a estratégia da Stone é simples: oferecer cada vez mais serviços para o lojista, de forma que ele não consiga trocar a empresa por uma rival. “Com a redução de taxas, os líderes do mercado transformaram o setor de pagamentos em commodity, enquanto uma empresa mais nova, como a Stone, tem de trazer serviços de valor agregado”, afirma. Para o especialista, é bem possível que, no futuro, processar pagamentos seja só “um pedacinho do que a Stone quer ser”.
Para Guilherme Horn, consultor da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), oferecer uma conta digital é “um passo natural” para a Stone, uma vez que rivais como a PagSeguro também já têm esse tipo de oferta. “Ter uma conta digital é uma forma de garantir que ela não vai perder clientes, garantir sua fatia de mercado”, afirma.
| Tribuna PR | | | | Executivo do grupo reclamou de hesitação brasileira no passado, e não citou planos concretos
Apesar de criticar a "hesitação dos interlocutores brasileiros" que levaram a perdas, o vice-presidente executivo do grupo Mubadala, Waleed Al Muhairi, disse que o fundo soberano deve elevar seus investimentos no Brasil na próxima década.
A afirmação foi feita durante painel que discutiu a possibilidade de os Emirados serem uma porta de entrada para o acesso do Brasil ao mercado regional e oportunidades de infraestrutura, neste domingo (27), em Abu Dhabi.
Um dos dois grandes fundos soberanos dos Emirados Árabes Unidos, o Mubadala entrou no Brasil em 2011, com participações em empresas do grupo X, de Eike Batista. Apesar da derrocada posterior do empresário, o fundo se manteve sócio em negócios como o Porto Sudeste, em Itaguaí (RJ).
Neste ano, participou do consórcio que comprou da Odebrecht a concessionária Rota das Bandeiras (da rodovia paulista Dom Pedro 1º, que liga o Vale do Paraíba a Campinas).
Outra tentativa foi a de obter o controle da Invepar, que investe em rodovias, mobilidade urbana e aeroportos, como o de Guarulhos, de maior movimentação no Brasil. O Mubadala fez um empréstimo-ponte para a companhia e tem enfrentado problemas com o negócio.
"Mas isso [a hesitação brasileira] pode melhorar. Estamos aqui como amigos. Vemos o Brasil como uma economia em crescimento. Será um dos principais destintos para o Mubadala nos próximos de 5 a 10 anos", disse Al Muhairi no evento, promovido pela Apex.
A Mubadala Capital (braço gestor para o fundo e terceiros) administra no Brasil hoje cerca de US$ 2 bilhões (R$ 8 bilhões) investidos em portos, estradas, mineração, imóveis e entretenimento.
Segundo o executivo, o fundo soberano está com apetite para grandes negócios. "Queremos ter uma exposição maior à economia brasileira. Se virmos algo de interessante, vamos estudar e levar adiante."
Ele não anunciou, porém, planos concretos. Procurado na semana passada, o escritório brasileiro não quis dar entrevista sobre planos de investimento no Brasil.
Atividades ligadas ao setor de óleo e gás brasileiro, como logística e refino, infraestrutura logística e construção civil devem ser os principais focos do fundo, segundo advogados que trabalham em grandes negócios de investimento estrangeiro no Brasil.
Neste ano, o Mubadala participou de consórcio para a compra da TAG, rede de gasodutos do Nordeste, mas não venceu a concorrência.
Outras obras que podem atrair fundos são a ligação rodoviária entre Piracicaba e Panorama, a ser licitada em 2020 e pode chegar a R$ 16 bilhões, e rodadas de aeroportos previstas para 2020 e 2021, que, juntas, podem render mais de R$ 10 milhões e incluir Congonhas e Santos Dumont.
No debate, o executivo do fundo citou como avanço a reforma da Previdência, que vem sendo apresentada pelo governo brasileiro como uma evidência de compromisso real com a mudança no ambiente econômico, mas acrescentou que ainda é necessária uma reforma tributária.
"Estamos assistindo a uma transição do Brasil para um ambiente incrivelmente amigável para investidores, e isso nos anima muito", afirmou Al Muhairi, que é também diretor-executivo de investimentos alternativos e infraestrutura no fundo soberano.
O presidente Jair Bolsonaro fez um discurso no seminário pela manhã, no qual se disse "de coração aberto e braços estendidos" para investimentos estrangeiros no país.
A Folha assistiu ao seminário pela manhã, mas, por causa da agenda presidencial, os jornalistas não assistiram ao debate do qual participou o grupo Mubadala. O conteúdo, citado na imprensa local, foi confirmado por participantes.
Na noite de domingo, Bolsonaro, o general Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e outros membros da comitiva foram nadar na praia particular do hotel em que estão hospedados.
"A água estava ótima. Ficamos lá boiando", disse o general na manhã desta segunda.
Bolsonaro parte na manhã de segunda (28) para o Catar. De lá, vai à Arábia Saudita, antes de retornar ao Brasil.
| Folha de S. Paulo | | | | Vamos precisar trabalhar por mais tempo. Não apenas para nos sentirmos ativos e produtivos, mas para garantir a produção de renda por um período maior
Não há outro assunto nas mesas de bares, nas corridas de táxis e nas redes sociais que não o da aprovação da reforma da Previdência, considerada a maior conquista dos últimos 30 anos para uns e um retrocesso social para outros.
Ficamos tantos anos aguardando para que houvesse um ambiente propício para essa reforma que nem nos demos conta do que aconteceu no nosso entorno nesse meio tempo. Envelhecemos enquanto esperávamos.
O Brasil passou por mudanças demográficas que poucos países puderam experimentar. De 1990 para cá, o brasileiro ganhou dez anos a mais na expectativa de vida e taxa de fecundidade caiu de 2,3 filhos para 1,7 filho por mulher.
Esses fenômenos fizeram com que a população brasileira envelhecesse mais rápido do que muitas nações, inclusive as mais desenvolvidas.
Segundo um levantamento feito pela ICI (Investment Company Institute, que reúne as administradoras de fundos de investimento nos EUA), a partir de dados da ONU, a expectativa é que em 2050, 16% da população mundial tenha mais de 65 anos.
Para o Brasil, a previsão é que essa proporção salte dos atuais 8% para 23% da população, ficando atrás somente do Japão, da Europa e da China.
Todos esses anos a mais da dádiva da vida nos leva a um desafio adicional: cuidar da longevidade financeira e, por consequência, assumir mais responsabilidade sobre nossa aposentadoria.
Fato é que vamos precisar trabalhar por mais tempo. Não apenas para nos sentirmos ativos e produtivos, mas para garantir a produção de renda por um período maior.
Não poderemos mais ficar sentados no banco da praça esperando que alguém cuide do nosso futuro financeiro por nós. Agora é conosco mesmo. Teremos de ter mais as rédeas das nossas decisões financeiras ao longo da vida longa.
Para as mulheres, o desafio é ainda maior. Hoje produzimos 27% menos renda do que os homens e, de quebra, nossa expectativa de vida é maior.
Temos de compensar esse ganho a menos e ainda investir mais. Mas há também boas notícias.
Segundo a pesquisa Raio-X do Investidor Brasileiro, da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), a maioria das mulheres já espera se aposentar após os 60 anos, dado bastante alinhado à reforma aprovada pelo Congresso.
Outro fator é que, de certa forma, para o público feminino é intrínseca a característica de se preocupar mais com o futuro.
A nova Previdência nos traz mais liberdade e muito mais responsabilidades. Fazer concessões no presente em benefício de um bem-estar no futuro é um hábito que precisa ser desenvolvido em cada um de nós.
Cumprida essa tarefa nada simples, o desafio da longevidade financeira fica um pouco mais tranquilo, como uma velhice decente merece.
Ana Leoni é superintendente de Educação da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais)
| Folha de S. Paulo (publicado em 26-10-2019) | | | | Feira eleva status como a segunda maior do mundo no setor de transporte rodoviário
A 22ª edição da Fenatran, Salão Internacional de Transporte Rodoviário de Cargas, realizado entre os dias 14 e 18 deste mês, superou as expectativas ao gerar R$ 8,4 bilhões em negócios, segundo balanço divulgado na sexta-feira, 25, pela Reed Exhibitions Alcântara Machado, organizadora do evento. O valor é mais do que o dobro do volume registrado na edição anterior, em 2017, e muito acima da expectativa da companhia, que estimava R$ 4 bi. Neste ano, o número de empresas expositoras aumentou de 350 para 450, que juntas atraíram 62 mil visitantes, um público 24% maior do que o da última edição.
Entre os participantes, a Fenatran contou com forte presença de executivos internacionais que vieram de mais de 55 países, incluindo presidentes globais das empresas expositoras. Além disso, o evento recebeu representantes de companhias vindos de 27 estados do País e de mais de 1,8 mil municípios brasileiros. Segundo a Reed, a feira se confirma como a segunda maior do mundo no setor de transporte rodoviário, perdendo apenas para o Salão de Hannover, na Alemanha.
“Tivemos a presença massiva dos principais compradores do setor de transportes rodoviário de cargas com muita disposição para fazer negócios. Superamos as expectativas e isso mostra a força dos nossos eventos em criar oportunidade e gerar negócios”, destaca o diretor do portfólio de mobilidade da Reed, Leandro Lara.
Esta edição da Fenatran foi marcada pela exibição de tecnologia de ponta apresentada pela maioria das montadoras e outras empresas da cadeia de fornecimento. Entre as inovações, o público pode conferir destaques como o lançamento de caminhões elétricos, movidos a gás natural e a hidrogênio, além de veículos dotados de recursos eletrônicos de condução semiautônoma e novos sistemas de rastreamento, telemetria e serviços visando maior eficiência e menor custo no transporte.
Para o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, a edição deste ano da Fenatran foi o marco da retomada do setor.
“Registramos muitos visitantes e o clima no evento foi muito positivo. Algumas das nossas associadas precisaram trazer mais vendedores para os estandes e outras bateram a meta para o ano. Esta é uma informação fantástica, pois não existe compra de veículos comerciais se não há uma boa expectativa com a economia do País. E esta Fenatran nos mostrou que os responsáveis por carregar grande parte do PIB do Brasil estão confiantes e otimistas para o futuro”, comenta o presidente da Anfavea.
A feira também contou com rodadas de negócios nacionais e internacionais organizadas pela Reed e gerou mais de R$ 82 milhões em vendas em apenas duas manhãs. Estiveram presentes nas mesas compradoras, transportadoras, indústria de alimentos, distribuidores, importadores e profissionais de logística para realizarem negócios com expositores tanto da Fenatran quanto da Movimat, Salão Internacional da Logística Integrada e que aconteceu em paralelo ao evento. No total, as rodadas somaram 150 reuniões.
“A Fenatran 2019 é um grande sucesso para os negócios de implementos rodoviários e ajudará bastante o nosso processo de recuperação das perdas“, disse Norberto Fabris, presidente da Anfir, associação das fabricantes de implementos rodoviários.
BALANÇO DAS MONTADORAS
Entre as fabricantes de caminhões e utilitários que mostraram seus produtos durante a Fenatran, destacam-se balanços de peso, como o da Volvo, cujo presidente para o grupo na América Latina, Wilson Lirmann, estimou mais de R$ 1 bilhão em negócios durante a feira: “Esperamos atingir mais um recorde de vendas, com o maior volume de negócios já alcançado pela Volvo em toda a história da Fenatran”, disse. O valor também representa o dobro do total registrado pela empresa na Fenatran anterior.
A Mercedes-Benz, que inovou com os novos Actros e Sprinter, destaca o número de visitantes e o volume de negócios ao longo de todo o evento. “Em cinco dias, recebemos mais de mil clientes de todas as regiões do Brasil e também grupos da América Latina, África e Oriente Médio. Além de irem ao estande, esses grupos também visitaram a nossa fábrica em São Bernardo do Campo”, disse o vice-presidente de Vendas e Marketing Caminhões e Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, Roberto Leoncini.
O executivo conta que todas as visitas geraram bons negócios e superaram as expectativas e que essas negociações podem ainda gerar bons frutos para 2020:
“Para se ter uma ideia, houve momentos em que todas as salas de reuniões do estande estavam completamente lotadas de clientes. E não foram somente negociações de caminhões e Sprinter, percebemos que eles também estavam interessados em adquirir serviços para garantir a rentabilidade das operações. A Fenatran 2019 foi um marco para o segmento. E esperamos que 2020 reflita os bons resultados conquistados durante o salão deste ano”, disse Roberto Leoncini, da Mercedes.
Para a Scania, a feira foi um marco para apresentar suas novas soluções de combustíveis alternativos para o Brasil.
“Apresentamos os caminhões a gás, com abertura de vendas no primeiro dia da Fenatran e conseguimos mais de dez vendas. Isso significa uma grande resposta que os clientes deram para nós e podemos afirmar que o caminhão a gás é sim viável para o Brasil”, disse o diretor comercial da Scania, Silvio Munhoz. “Também lançamos o programa de manutenção premium flexível que reduz em 25% os custos de manutenção e os clientes receberam muito bem esse programa. Superamos as expectativas e terminamos o ano com muito otimismo”, conclui.
Com a apresentação de 15 novos modelos, incluindo o e-Delivery, primeiro caminhão da VWCO 100% elétrico e que será feito no Brasil, a empresa também comemora o resultado da feira, onde fez o lançamento de sua plataforma global Rio para o mercado brasileiro:
“Essa foi a melhor Fenatran dos últimos tempos. Comparando com a edição passada, o movimento dos clientes e dos interessados em se aprofundar nos produtos e serviços aumentou e encerramos com chave de ouro com o movimento acima do normal no último dia, o que nos traz grande gratidão”, disse o vice-presidente de vendas, marketing e pós-vendas da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Ricardo Alouche.
Ana Theresa Borsari, diretora das marcas Peugeot e Citroën, destacou a importância que o transporte de carga tem no País e que é fundamental para a estratégia global das duas empresas. Durante o evento e em um estande compartilhado, ambas mostraram toda a sua linha de utilitários dedicada ao transporte e serviços diversos.
“A participação na Fenatran foi muito importante para mostrar toda a nossa gama de produtos. Apresentamos aqui a mais completa e versátil linha de veículos utilitários do mercado brasileiro, orientada para atender as expectativas de todos os profissionais do setor de transportes."
Entre as implementadoras, a Randon programou-se para, no mês de outubro, incluindo o período da Fenatran, fechar negócios equivalentes a três meses de atividade. Na feira, o resultado foi muito superior ao alcançado na edição de 2017, incluindo a venda de mais de 300 cotas de consórcio para o setor.
Por sua vez, a Librelato registrou sua melhor Fenatran com balanço de R$ 200 milhões em vendas nos cinco dias de evento.
| Automotive Business (publicado em 25-10-2019) | | | | Após onze semanas em queda, as instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram a estimativa para a inflação este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA – a inflação oficial do país) subiu de 3,26% para 3,29%.
A informação consta do boletim Focus, publicado `{as segundas-feiras pelo Banco Central (BC), com projeções de instituições para os principais indicadores econômicos.
Para 2020, a estimativa de inflação caiu de 3,66% para 3,60%, na quinta redução seguida. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022.
As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 5,5% ao ano.
De acordo com as instituições financeiras, a Selic deve cair para 4,5% ao ano até o fim de 2019. Para 2020, a expectativa é que a taxa básica permaneça nesse mesmo patamar. Para 2010 e 2022, as instituições financeiras estimam que a Selic termine o período em 6,38% ao ano e 6,5% ao ano, respectivamente.
Crédito mais barato
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, como prevê o mercado financeiro este ano, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Já quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. E a manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.
Atividade econômica
A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – subiu de 0,88% para 0,91%. As estimativas para os anos seguintes não foram alteradas: 2% em 2020; e 2,50% em 2021 e 2022.
A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar também permanece em R$ 4 para o fim deste ano e para 2020.
| Bem Paraná | | | | A expectativa de crescimento da economia em 2019 passou de 0,88% para 0,91%, conforme o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 28, pelo Banco Central (BC). Há quatro semanas, a estimativa de alta era de 0,87%.
Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), em 2,00%. Quatro semanas atrás, estava no mesmo patamar.
No fim de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB do segundo trimestre de 2019 subiu 0,4% em relação ao primeiro trimestre.
Em setembro, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 0,80% para elevação de 0,90%.
Produção Industrial e dívida/PIB
No Focus agora divulgado, a projeção para a produção industrial de 2019 foi de baixa de 0,65% para queda de 0,73%. Há um mês, estava em declínio de 0,54%. No caso de 2020, a estimativa de crescimento da produção industrial passou de 2,29% para 2,10%, ante 2,10% de quatro semanas antes.
A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 foi de 56,10% para 56,30%. Há um mês, estava em 56,30%. Para 2020, a expectativa seguiu em 58,00%, ante 58,15% de um mês atrás.
Resultado primário
O Focus também trouxe manutenção na projeção para o resultado primário do governo em 2019. A relação entre o déficit primário e o PIB este ano foi de 1,39% para 1,34%. No caso de 2020, seguiu em 1,05%. Há um mês, os porcentuais estavam em 1,40% e 1,13%, respectivamente.
Já a relação entre déficit nominal e PIB em 2019 seguiu em 6,30%, conforme as projeções dos economistas do mercado financeiro. Para 2020, passou de 5,65% para 5,80%. Há quatro semanas, estas relações estavam em 6,40% e 5,90%, nesta ordem.
O resultado primário reflete o saldo entre receitas e despesas do governo, antes do pagamento dos juros da dívida pública. Já o resultado nominal reflete o saldo já após as despesas com juros.
Balança comercial
Os economistas do mercado financeiro alteraram a projeção para a balança comercial em 2019 na pesquisa Focus, de superávit comercial de US$ 48,85 bilhões para US$ 47,50 bilhões. Um mês atrás, a previsão era de US$ 51,71 bilhões. Para 2020, a estimativa de superávit passou de US$ 45,00 bilhões para US$ 43,00 bilhões. Há um mês, estava em US$ 48,20 bilhões.
Na estimativa mais recente do BC, o saldo positivo de 2019 ficará em US$ 43,0 bilhões. Esta projeção foi atualizada no RTI de setembro.
No caso da conta corrente, a previsão contida no Focus para 2019 foi de déficit de US$ 31,30 bilhões para US$ 33,16 bilhões, ante US$ 26,00 bilhões de um mês antes. Para 2020, a projeção de rombo foi de US$ 37,00 bilhões para US$ 38,00 bilhões. Um mês atrás, o rombo projetado era de US$ 33,00 bilhões.
O BC projeta déficit em conta de US$ 36,3 bilhões em 2019.
Para os analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Direto no País (IDP) será mais do que suficiente para cobrir o resultado deficitário nos próximos anos. A mediana das previsões para o IDP em 2019 foi de US$ 80,00 bilhões para US$ 80,35 bilhões. Há um mês, estava em US$ 83,40 bilhões. Para 2020, a expectativa seguiu em US$ 80,00 bilhões, ante US$ 83,20 bilhões de um mês antes.
O BC projeta IDP de US$ 75,0 bilhões em 2019.
| Tribuna PR | | | |
No início do ano, a chegada de um novo governo, de orientação claramente liberal na economia, trouxe uma onda de otimismo, e os analistas previam um crescimento do PIB de 2,5% em 2019. Esse otimismo não durou muito. As dificuldades políticas, a falta de confiança de investidores e empresários e as adversidades externas foram minando as expectativas, e as projeções para o PIB caíram abaixo de 1%. Agora, porém, esse quadro parece que começa a mudar mais uma vez.
A melhora em alguns indicadores importantes, como criação de empregos e aumento no crédito, vem transformando o humor dos analistas. Há duas semanas, o Itaú, por exemplo, elevou sua estimativa de crescimento da economia este ano de 0,8% para 1% – havia pelo menos três anos que o banco não elevava o número projetado.
Também no começo deste mês, o Safra alterou sua projeção de 0,8% para 0,9%. “Pode parecer pouco, mas é uma diferença significativa. No fim de julho, esperávamos 0,8%, mas achávamos que podia ser até 0,5%. Agora, temos 0,9%, mas pode ser mais que isso”, diz o economista-chefe do banco, Carlos Kawall. Votorantim e Bank of America também dão sinais de que reverão seus números para cima. Hoje, eles têm 0,7% e 0,8%, respectivamente.
O Boletim Focus, elaborado pelo Banco Central e que reúne projeções de bancos e consultorias, indica que o mercado estima alta de 0,88% para 2019. Em agosto, a previsão era 0,8%. Os números mostram que, embora ainda distante de uma arrancada forte, a economia pode estar começando a ganhar tração.
Motores
Um dos indicadores que mostram isso é o de empregos. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontam que o saldo de vagas formais no País foi positivo por seis meses consecutivos. No acumulado do ano, são 761,7 mil vagas criadas. Segundo cálculos das instituições, uma alta de 2% no PIB é compatível com a criação de até 900 mil postos de trabalho formal no ano (leia mais na B4).
Para o economista Luka Barbosa, do Itaú, outro indicador importante de que a economia está mais forte é a concessão de crédito para pessoa física, que cresceu 14% nos últimos 12 meses. Essa alta tem permitido um avanço no comércio e deve se espalhar pela economia. “É questão de tempo para outros dados, como a indústria, indicarem melhora”, afirma.
Economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif também afirma que o crédito tem sido o responsável por alavancar a economia. “Setores ligados ao crédito têm puxado a melhora e o mercado de trabalho, incluindo a construção civil. Tudo ainda muito lento, mas melhorando”, pondera.
A XP aposta em um crescimento do PIB de 0,9% neste ano. Para Zeina, a liberação do FGTS também deve ajudar o PIB a avançar um pouco mais, dependendo de quanto os trabalhadores destinarem de seus saques para o consumo. A economista, no entanto, não se anima a mudar sua projeção. “Confesso que tenho um certo medo.”
Embora haja bancos e consultorias oficializando números maiores para a economia, há mesmo, ainda, uma certa relutância nesse movimento. O chefe de economia e estratégia do Bank of America no Brasil, David Beker, diz que erros cometidos pelos economistas nos últimos anos, com previsões de crescimento que não se confirmaram, deixaram os analistas com receio de rever seus dados para cima. “O mercado está cético. Tem medo de errar de novo.”
Choque
A economista Silvia Matos, do Ibre/FGV, também destaca o papel do FGTS para movimentar a economia. “Antes da notícia da liberação, prevíamos um aumento de 1,8% no consumo, agora vemos 2%, podendo ser melhor porque o governo antecipou os saques.”
Como Zeina, Silvia também mantém sua previsão para o crescimento do PIB, de 1,1%. “Nunca achei que seria menos de 1%. Mas também não revejo para cima porque pode haver algum choque.”
| Tribuna PR (publicado em 27-10-2019) | | | | Principal encontro de negócios no setor automotivo e da mobilidade foi lançado na sexta-feira, 25
Em seu segundo ano, o #ABX20 – Automotive Business Experience 2020, que acontece em 27 de maio do ano que vem, vai se consolidar como o principal encontro para as pessoas e empresas que compõem o setor automotivo e de mobilidade. O evento foi lançado oficialmente na sexta-feira, 25, em um encontro promovido por Automotive Business com profissionais de marketing e comunicação para apresentar seu portfólio e objetivos para o próximo ano.
Paula Braga, diretora executiva da AB, aponta que o #ABX20 terá ainda mais ferramentas para cumprir o propósito de elevar o conhecimento das lideranças e futuras lideranças das empresas para que estas pessoas assumam o protagonismo e conduzam transformações positivas no setor automotivo e de mobilidade. Ela apontou que a expectativa é reunir no evento 3 mil profissionais, mais de 180 palestrantes e 150 startups selecionadas pela 100 Open Startups.
“O #ABX20 é um evento tão relevante para nós por materializar todo o nosso trabalho como plataforma de conteúdo para entregar boas respostas e cocriar soluções com a nossa comunidade automotiva e de mobilidade. É um dia dedicado a este ecossistema”, diz Paula.
REED EXHIBITIONS E ESTADÃO SÃO PARCEIROS NA CONSTRUÇÃO DO #ABX20
De cara, a edição de 2020 do evento ganha dois parceiros de peso. A Reed Exhibitions Alcântara Machado vai levar para dentro do #ABX20 o New Mobility, iniciativa dedicada às discussões e experimentações de soluções da nova mobilidade que estreou no Salão do Automóvel de 2018 e aconteceu novamente na Fenatran 2019.
“Unimos força porque precisamos representar o setor automotivo e de mobilidade como um todo, com todos os seus novos elos, parceiros e fornecedores”, contou Leandro Lara, diretor do portfólio de mobilidade da Reed Exhibitions.
Luiz Bellini, diretor de eventos da empresa, acrescenta que o Automotive Business Experience representa uma oportunidade de colocar em pauta as discussões propostas pelo New Mobility no primeiro semestre do ano. “Depois, na segunda metade do ano poderemos dar continuidade a estes debates no Salão do Automóvel ou na Fenatran”, conta.
O Estado de S. Paulo entra como um parceiro de conteúdo do evento, contribuindo com a curadoria de assuntos e discussões para o New Mobility e, portanto, para o #ABX20. Paulo Pessoa, diretor executivo comercial do jornal, aponta que as expectativas para o projeto são altas. “Para nós, como uma empresa de mídia, eventos são uma chance única de estarmos mais próximos do nosso público.”
UM TIME DE EMBAIXADORES VAI COCRIAR O #ABX20
Para ser capaz de entregar respostas e discussões realmente relevantes à sua comunidade, além de parceiros como a Reed Exhibitions e o Estadão, Automotive Business trabalha na construção de um time de embaixadores para o #ABX20.
“Estamos reunindo um grupo de profissionais com bagagens diversas relacionadas ao setor automotivo e de mobilidade para nos ajudar a construir o melhor evento possível”, conta Paula.
O grupo já tem 26 nomes confirmados e vai se reunir no dia 26 de novembro em um encontro exclusivo na Questtonó, parceira de inovação do evento. A consultoria, que carrega ampla bagagem na construção de respostas para a mobilidade, vai guiar o time de especialistas em uma rodada de cocriação para entender quais discussões devem ser levadas ao palco do #ABX20 e qual é a melhor jornada possível para os participantes do evento. Porque nenhuma solução individual é melhor do que aquelas construídas coletivamente.
| Automotive Business (publicado em 25-10-2019) | | | | O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 0,4 ponto em outubro, para 87,5 pontos, após ter recuado 0,5 ponto em setembro, informou nesta segunda-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador manteve a tendência ascendente e avançou 0,7 ponto e, frente a outubro de 2018, o crescimento foi de 5,6 ponto porcentual.
O resultado positivo foi puxado pelo Índice de Situação Atual (ISA-CST), que atingiu 78,9 pontos em outubro – o maior patamar desde fevereiro de 2015, quando estava em 81,4 pontos. O avanço registrado no mês, de 1,3 ponto, foi influenciado pela melhora na percepção sobre a situação da carteira de contratos, que cresceu 2,6 pontos e atingiu a marca dos 77,7 pontos.
O Índice de Expectativas (IE-CST), por outro lado, recuou 0,5 ponto com a segunda retração consecutiva, para 96,5 pontos. O resultado deriva da queda do indicador de demanda prevista nos próximos três meses, que cedeu 97,4 pontos (-0,2), e do indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses, que recuou para 95,6 pontos (-0,7).
O Índice de Utilização da Capacidade (Nuci) da construção avançou 0,7 ponto porcentual, para 70,1%. A melhora foi composta por avanços na utilização de máquinas e equipamentos (0,5 ponto porcentual) e mão de obra (0,7 ponto porcentual).
“Esse cenário, que aponta sinais invertidos para a percepção relativa aos negócios no momento atual e nos próximos meses, mostra que há uma recuperação em curso, mas ainda não há segurança no empresário em relação a sua continuidade”, avaliou a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV Ana Maria Castelo no documento de divulgação dos resultados.
Edificações
Para o setor de Edificações, a alta registrada em outubro foi de 1,9 ponto, compensando o recuo de 2,0 pontos registrado em setembro. Neste caso, tanto o ISA-CST quanto o IE-CST apresentaram melhora. Mesmo assim, o ICST do segmento ficou apenas 1,8 ponto acima do resultado de outubro de 2018, abaixo da melhora geral da construção.
Segundo a FGV, o baixo resultado é puxado pela percepção negativa dos empresários da construção que operam com programas governamentais como Minha Casa Minha Vida e Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – para as empresas deste tipo, o ICST caiu 4,1 pontos. Ao mesmo tempo, empresas de edificações que não operam com programas do tipo registraram um avanço de 6,7 pontos no indicador.
| Tribuna PR | | | | Peugeot e Citroën já têm 12% de participação no segmento de furgões e vans
Mesmo sem nenhum modelo produzido no Brasil, o Grupo PSA está avançando rápido no mercado local de veículos utilitários leves (VUL), com estratégia de lançamentos que começou há dois anos e se consolidou semana passada na última Fenatran, onde foram expostos versões de carga e passageiros de três Peugeot e outros três Citroën.
As vendas de todos eles juntos cresceram quase 90% este ano na comparação com o período janeiro-setembro de 2018, somando cerca de 5 mil unidades em nove meses, o suficiente para dominar 12% do segmento de vans e furgões no País, contra menos de 5% um ano antes.
A ofensiva de utilitários leves da PSA no mercado brasileiro foi completada no mês passado com a chegada das Peugeot Boxer e Citroën Jumper para 15 até passageiros, já importadas da França em versões de carga desde o fim de 2018, que se juntaram aos furgões médios Peugeot Expert e Citroën Jumpy montados em linha alugada da Nordex no Uruguai desde 2017 – e configurados para até 10 passageiros na fábrica do grupo em Porto Real (RJ). Já faziam parte do portfólio as antigas furgonetas Peugeot Partner e Citroën Berlingo produzidas na Argentina.
“Agora temos uma oferta completa para continuar crescendo. Queremos chegar à mesma participação de 25% que temos na Europa, onde o Grupo PSA lidera o mercado de utilitários leves”, afirmou Pablo Averame.
Vice-presidente de produto, marketing, mobilidade e serviços conectados do Grupo PSA América Latina, o executivo diz que mais novidades devem ser agregadas ao portfólio VUL da empresa na região, incluindo nacionalização de produtos se os volumes justificarem o investimento, como por exemplo a montagem local da próxima geração das vans de grande porte Boxer e Jumper, hoje importadas a peso de euros com evidente desvantagem cambial.
“Não há nada definido ainda, mas estudamos o que vamos fazer futuramente com os dois modelos para tornar os custos mais competitivos”, diz. Ele admite que, em tese, os furgões também poderiam ser montados na Nordex no Uruguai, que teria capacidade para isso.
FREE2MOVE E CONNECT FLEET
O Grupo PSA ganhou outro aliado para acelerar os negócios no segmento VUL com o lançamento da plataforma Free2Move na Fenatran, criada em 2014 na Europa, inicialmente para aluguel e compartilhamento de carros (car sharing). Aqui a jornada começa com a Connect Fleet, uma das ferramentas da Free2Move para gestão de frotas por telemetria. “Serve para veículos de qualquer marca, mas será um importante instrumento para fidelizar e ganhar novos clientes”, afirma Averame.
O principal argumento de venda é a potencial redução de 5% nos custos de operação dos veículos conectados pela plataforma, por meio de aplicação de estratégias de economia de conbustível e maior controle de gastos. A conexão on-line informa dados de funcionamento do carro, consumo em tempo real, horário e quantidade em litros de abastecimento (o que elimina riscos de fraude), além de agregar funções de segurança como imobilização à distância.
Os serviços do Connect Fleet serão vendidos na rede de concessionárias Pro da Peugeot e Citroën. O módulo de conexão também poderá ser instalado na garagem do frotista. Se for autorizado, as concessionárias também poderão receber dados dos veículos para planejar manutenção de rotina ou mesmo alertar sobre ocorrência de falhas de funcionamento.
| Automotive Business (publicado em 25-10-2019) | | | | O Índice Nacional de Custo da Construção -M (INCC-M) desacelerou a 0,12% em outubro, após atingir 0,60% em setembro, informou nesta segunda-feira, 28, a Fundação Getulio Vargas (FGV). No ano, o INCC-M acumula 3,84% e, em 12 meses, 4,23%.
A taxa relativa a Materiais, Equipamentos e Serviços variou 0,27% este mês, na comparação com 0,19% em setembro. Em contrapartida, Mão de Obra apresentou taxa zero, depois de subir 0,95%.
Em Materiais, Equipamentos e Serviços, o item Materiais e Equipamentos acelerou a alta a 0,37%, depois de 0,17% no mês anterior. Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo, com destaque para instalação (de 0,35% para 1,51%).
A taxa registrada em Serviços passou de alta de 0,27% no mês passado para recuo de 0,08% em outubro. Neste grupo, a FGV cita o declínio apurado nos preços de projetos, que saiu de elevação de 0,74% para retração de 0,30%.
Por capitais, houve desaceleração do INCC-M em cinco das sete pesquisadas. Houve em alívio em Brasília (1,64% para 0,17%), Belo Horizonte (0,20% para 0,16%), Recife (0,11% para 0,10%), Rio de Janeiro (de 2,15% para 0,06%) e Porto Alegre (1,46% para 0,28%). Já São Paulo (de 0,10% para 0,11%) e Salvador (-0,07% para -0,02%) apresentaram acréscimo em suas taxas.
| Tribuna PR | | | | A Nissan pretende levar ao Brasil, em dois a três anos, a primeira geração de um sistema que permite ao motorista a condução sem as mãos ao volante quando o veículo está em uma única faixa de vias expressas. Como são necessárias adaptações, homologações e infraestrutura, ainda não há data oficial para o uso local dessa tecnologia semiautônoma.
No Japão, a empresa iniciou neste mês as vendas do sedã Skyline já com a segunda geração dessa tecnologia. Entre os avanços, estão a capacidade do carro de trocar de faixas de rodagem e de realizar ultrapassagens.
O dispositivo renovado representa um dos mais altos níveis de automação disponíveis no mercado para carros de segmentos abaixo daqueles de alto luxo, como modelos da Volvo e da Porsche. “É mais um passo para a democratização das novas tecnologias”, afirma Marco Silva, presidente da Nissan do Brasil.
Chamado de ProPILOT 2, o sistema de assistência aos motoristas está disponível apenas no Skyline, modelo premium vendido no Japão e em breve nos EUA. A primeira geração do sistema, lançada em 2017, equipa vários modelos, inclusive o elétrico Leaf, mas a versão à venda no Brasil ainda não tem essa opção.
“Estamos tratando de levar a primeira geração para o Brasil, mas ela precisa de outra calibragem para ser adaptada ao País, o que depende de investimentos em engenharia”, afirma Silva.
Espelho inteligente
No sábado, 26, um grupo de jornalistas brasileiros andou no Skyline com o ProPILOT 2 por um trajeto de 25 quilômetros, partindo de Tóquio. O veículo tem uma série de câmeras, radares, sonares, GPS e mapas 3D de alta definição que fornecem informações em tempo real em 360 graus do entorno e da localização do veículo.
“Esses equipamentos são condições para que o sistema opere”, informa Shiro Nagai, diretor global de comunicação da Nissan. O painel do carro avisa ao motorista quando ele pode tirar as mãos do volante, pede autorização para trocar de faixa e fazer ultrapassagens e também alerta para o momento em que o condutor deve assumir novamente o comando do carro.
Também foram apresentadas tecnologias que deverão equipar novos modelos da marca, como o espelho inteligente, que permite amplo ângulo de visão ao motorista, além de melhor qualidade da resolução das imagens durante o dia e à noite. Para efeitos de comparação, a diferença é de ver uma imagem numa TV de tubo ou numa TV digital.
Outra novidade para modelos elétricos da Nissan, que chegarão ao mercado a partir de 2020, é a tração integral, movida por dois motores elétricos de alta potência, um na frente e outro na traseira do carro.
Segundo a montadora, o sistema permite aceleração mais rápida e suave, fazer curvas acentuadas sem riscos de sair da pista e estabilidade em diferentes tipos de condição de estradas, como muito molhadas ou com neve. Em congestionamentos, ao acelerar e reduzir a velocidade, o sistema evita o chacoalhar para frente e para trás da cabeça, diminuindo assim o desconforto.
Sem retrovisor
Tecnologias disruptivas também estão sendo apresentadas pela Toyota no Salão do Automóvel de Tóquio, que ocorre até o dia 4. A montadora apresentou a van conceito e-Palette, totalmente autônoma, que será usada apenas nos jogos olímpicos do próximo ano para transportar atletas.
A Honda trouxe o elétrico Honda-e, sem espelhos retrovisores. Duas câmeras projetam as imagens dentro do carro e um sistema de voz – como a Siri, da Apple – interage com o motorista indicando clima, o trânsito no trajeto e a melhor rota.
Já a Suzuki buscou praticidade no protótipo da minivan autônoma Hanare, com uma porta única que abre para cima. O veículo permite diversos tipos de uso, como uma sala de estar.
A Mercedes-Benz, uma das poucas marcas não asiáticas presentes no salão, mostrou o EQC, modelo híbrido que tem motor a diesel para gerar a eletricidade da bateria – nos demais, o motor é a gasolina.
| Tribuna PR (publicado em 27-10-2019) | | | | Carro manteve a base da geração anterior, mas está maior e bem mais conectado
A Volkswagen revelou na sexta-feira, 25, todos os detalhes da oitava geração do Golf, cujas vendas começam na Europa em dezembro. Apesar de manter a base do Golf 7, construído sobre a plataforma MQB, o carro está ligeiramente maior. Seu comprimento passou de 4,25 para 4,28 metros. A distância entre eixos tem agora 2,64 m. Aumentou quase um centímetro em relação ao carro anterior e garante ainda mais espaço para quem viaja no banco de trás.
Com os novos recursos de conectividade o motorista pode programar seus ajustes preferidos e acessá-los pela nuvem, facilitando a tarefa de cada pessoa que for dirigi-lo. A conexão à internet é feita por SIM card., com atualizações automáticas.
Segundo a Volkswagen, com o recurso We-Connect é possível abrir e fechar as portas, ligar o carro, encontrá-lo em um estacionamento ou marcar revisões usando apenas o celular. Entre os recursos de direção semiautônoma o novo carro recebe o Tirável Assist, que permite que o motorista trafegue a até 210 km/h sem mover o volante, acelerar ou frear.
| Automotive Business (publicado em 25-10-2019) | | | | A Honda anunciou ontem que o sedã Accord será o primeiro modelo híbrido da marca a ser vendido no País, provavelmente a partir do próximo ano. Até 2023, a fabricante japonesa vai lançar no mercado brasileiro três veículos com a tecnologia movido por meio de um motor a combustão e outro elétrico.
Com o anúncio feito pelo presidente da empresa na América Latina, Issao Mizogunhi – que está no Japão para participar do Salão do Automóvel de Tóquio -, a Honda insere o Brasil em sua estratégia global de ter, ao longo da próxima década, dois terços da produção voltada a veículos eletrificados (híbridos, elétricos e a célula de combustível).
Segundo Mizogushi, os três modelos serão importados pois, em sua visão, ainda não há expectativa de vendas que justifique a produção local. “Com o volume atual de vendas ainda não dá para gastar milhões para o desenvolvimento local de versões híbrida”, diz.
No Brasil foram vendidos até agora cerca de 10 mil veículos eletrificados de várias marcas. Neste ano, até setembro, foram 5.436 unidades, ante 3.970 em igual período de 2018.
A principal concorrente da marca, a japonesa Toyota, tem visão diferente e iniciou em setembro a produção do Corolla híbrido na fábrica de Indaiatuba (SP) com o diferencial de utilizar um motor flex para gerar a energia da bateria.
O Accord que será vendido no Brasil vai ser produzido nos Estados Unidos com a nova tecnologia da Honda, anunciada nesta semana no salão japonês, chamada de e:HEV, que usa gasolina no motor a propulsão.
Apesar de dizer que “o Brasil está perdendo oportunidade enorme de investir mais no etanol”, Mizogushi afirma que a Honda não tem, no momento, intenção de desenvolver modelos híbridos flex. Hoje a Honda vende no País o Accord a gasolina por cerca de RS 200 mil. Por ter incentivos fiscais por ser menos poluente, a versão híbrida chegará mais barata.
O presidente da Honda não confirma a data de lançamento, mas a expectativa é de que seja no próximo ano, embora o modelo ainda não tenha entrado em linha de produção nos EUA.
A Honda já vendeu 2,6 milhões de veículos híbridos no mundo todo em 20 anos. No salão de Tóquio, a empresa apresentou o novo Fit, que passa a ter versão híbrida, e o primeiro compacto 100% elétrico da marca, o Honda-e, que será produzido no Japão a partir de 2020.
Estagnado
Mizogushi não vê sinais de crescimento significativo das vendas da marca no Brasil nos próximos anos e, portanto, prevê estagnação da produção local pelo menos até 2022 na casa de 120 mil unidades. A capacidade instalada da empresa é de 240 mil unidades.
O grupo que hoje detém cerca de 5% do mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves inaugurou as operações da sua segunda fábrica no País, em Itirapina (SP), em março, após ficar fechada por três anos à espera da melhora da economia.
Como a recuperação tem sido lenta, a alternativa foi concentrar a produção de veículos na nova fábrica até 2021 e deixar a unidade de Sumaré (SP) para componentes e centro de desenvolvimento.
O executivo elogia a aprovação da reforma da Previdência, mas acha que a reforma tributária, considerada por ele mais importante, será difícil por depender também dos Estados. “Acho que será uma reforminha, apenas com a simplificação da cobrança.”
| Tribuna PR (publicado em 26-10-2019) | | | | Estimativas da consultoria seguem em retração para o mercado argentino e estão estáveis para o Brasil
A IHS Markit voltou a reduzir suas projeções de vendas e produção de veículos leves na Argentina em seu levantamento mensal publicado por Automotive Business.
Com os números fechados de janeiro a setembro, a consultoria calcula que o mercado argentino deve comprar 432,5 mil carros e utilitários em 2019, o que representará queda de 45% sobre 2018, e para 2020 a previsão é de tombo adicional de 12%, para 378,9 mil unidades.
Também são esperadas retrações substanciais no ritmo das fábricas no país vizinho. A IHS Markit estima produção de 335,7 mil veículos leves este ano, equivalente a queda de quase 31% ante 2018. Para 2020, a consultoria espera por recuperação de 14,5%, com a fabricação de 384,6 mil unidades – mas na projeção do mês anterior a estimativa era de crescimento maior, de 21% sobre base de 348 mil, chegando a 422 mil unidades produzidas.
BRASIL ESTÁVEL
Para o Brasil, a IHS Markit manteve inalterada a estimativa de produção (2,88 milhões) e vendas (2,66 milhões) de veículos leves este ano, o que representa crescimentos de 3,6% e 7.8%, respectivamente.
Em setembro a consultoria não alterou sua expectativa para o mercado brasileiro em 2020, prevendo o emplacamento de 2,77 milhões de carros e utilitários, pequeno avanço de 4% ante 2019. Contudo, foi reduzida em 79 mil unidades a previsão da produção brasileira no ano que vem, para 2,87 milhões, o que resultará em imperceptível recuo porcentual de 0,3% sobre o ano anterior.
O índice SAAR (Seasonally Adjusted Annual Rate) da IHS Markit, que calcula o volume anualizado de vendas de veículos leves no Brasil com base no resultado dessazonalizado mensal, que em agosto apontava para 2,59 milhões de unidades vendidas em 2019, em setembro subiu um pouco, para 2,63 milhões. A consultoria reajusta este número a cada mês, suavizando as variações sazonais para cima ou para baixo, para projetar resultado anual mais realista.
| Automotive Business (publicado em 25-10-2019) | | | | Profissionais serão recrutados para o centro de desenvolvimento de software powertrain até março de 2020
O FCA Center Software, centro de desenvolvimento de softwares de powertrain do Grupo FCA localizado dentro do complexo industrial de Goiana, em Pernambuco, aumentará sua equipe com a contratação de 40 engenheiros até março de 2020. Criado em 2015, é o primeiro centro de desenvolvimento de software powertrain do grupo na América Latina e atualmente conta com noventa profissionais.
As vagas são para engenheiros eletrônico, eletricista, computação, mecânico e de automação, de nível júnior a especialistas. As posições serão divulgadas com consultorias especializadas, mas os interessados também podem enviar currículo para o e-mail curriculum@fcagroup.com.
Com colaboração global dos centros de engenharia FCA North America (Estados Unidos) e da FCA EMEA (Itália), o Software Center de Pernambuco desenvolve softwares de alta complexidade para o controle do motor e de transmissões automáticas visando redução de emissões, melhor consumo de combustível, aumento de eficiência e detecção de possíveis falhas do sistema powertrain.
Seus sistemas atendem todas as fábricas da FCA na América Latina – Betim (MG), Goiana (PE) e Córdoba (Argentina), além de veículos da Chrysler e Jeep produzidos nos Estados Unidos, que atendem o mercado local e também do México e Canadá.
Uma vez selecionados, os profissionais do FCA Software Center continuarão o desenvolvimento de suas habilidades em capacitações que ocorrem dentro da própria FCA global. Cerca de 25% deles já passaram por capacitações no exterior.
“O fato de eles terem oportunidade de treinar e conhecer tecnologias em outros países se tornou um diferencial competitivo para nós. Estamos sendo um importante complemento da FCA nos Estados Unidos e na Itália aqui em Pernambuco”, diz o gestor do Software Center Paulo Giúdice.
O processo de treinamento dos engenheiros do Software Center da FCA inclui ainda parcerias com o C.E.S.A.R, Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife e com universidades públicas de Pernambuco e da Paraíba, além das universidades de Ohio e de Oakland (ambas nos EUA), além dos treinos já citados nos centros de engenharia da empresa nos EUA e Itália.
| Automotive Busines ( publicdo em 25-10-2019) | | | | O sistema modular de fixação manual com grande variedade de aplicações, SCHUNK VERO-S WDM-5X, série permite a fixação de peças altas que garante acesso da máquina à peça
A SCHUNK, subsidiária brasileira da empresa familiar alemã SCHUNK GmbH & Co. KG, líder competente em sistemas de garras e tecnologias de fixação, está aumentando ainda mais sua linha de sistema modular de fixação direta de peças. Originalmente, com acionamento pneumático, a série VERO-S WDP-5X recebe agora uma nova versão com acionamento manual: o VERO-S WDM-5X oficialmente lançada no Brasil, em outubro.
Essa nova série permite a fixação de peças altas, garantindo acessibilidade total da máquina à peça, confiabilidade no processo, usinagem altamente eficiente, além de evitar colisões nos cinco lados da peça, isso tudo devido ao uso combinado de seus módulos: base, extensores e adaptadores.
A série SCHUNK VERO-S WDM-5X garante liberdade de escolha e ótima acessibilidade para a perfeita usinagem dos cinco eixos da peça. O módulo de fixação é acionado fácil e rapidamente usando apenas chave Allen.
Os módulos base, que podem ser instalados facilmente em qualquer posição na mesa da máquina, são acionados manualmente, sem o uso de ar comprimido, pois são independentes dos periféricos da máquina, utilizando apenas chave tipo hexagonal.
Simples, Rápido e Manual
Apenas um pino de fixação aparafusado é suficiente para a conexão segura dos módulos, mesmo que haja outro módulo adicional ou um outro módulo básico similar.
Os módulos base de fixação têm compatibilidade com uma grande variedade de máquinas e podem ser combinados com todos os tipos de mesas, resultando em um sistema robusto, rápido e flexível.
Os módulos básicos com alturas de 75mm, 125mm, 150mm e 175mm podem ser combinados com módulos adicionais de 75mm, 100m ou 125mm, e cada módulo exerce uma força de fixação de até 25kN individualmente. Além disso, a série é compatível com uma grande variedade de pinos de fixação que podem ser integrados conforme o tamanho e a geometria da peça.
A novidade da SCHUNK conta com diferentes adaptadores de redução, o que permite a usinagem livre dos cinco lados da peça e sem contornos de interferências. O VERO-S WDM-5X oferece uma solução de fixação confiável para diferentes geometrias, inclusive de peças altas e críticas.
Estabilizador telescópico VERO-S WDM-5X
Complementando o sistema de fixação, a SCHUNK disponibiliza para a série VERO-S WDM-5X o estabilizador telescópico de cinco eixos serve de apoio para evitar vibrações durante usinagens mais agressivas e com vários acessórios para um setup rápido, tanto por parafusos quanto magnético, oferecendo alto grau de flexibilidade quando se trata de fixação e suporte de peças altas.
O efeito contra vibração e instabilidade no processo de fresamento é intensificado por meio do estabilizador telescópico, instalado na direção contrária a maior força do processo de usinagem e nos pontos mais frágeis da peça. O estabilizador telescópico de cinco eixos VERO-S WDM-5X conta com:
Suporte tridimensional com função telescópica
Ajuste fino como opcional do extensor
Pino de esfera de fixação para fácil setup do extensor telescópico
Setup rápido, prático e seguro
| CIMM ( publicado em 27-10-2019) | | | | A ligação é mecânica, eliminando qualquer necessidade de medidas adicionais de pré-tratamento, adesivos ou endurecedores.
Detalhe de uma das peças de aço reforçadas com fibra, cujos protótipos estão sendo fabricados pelo Instituto Fraunhofer, na Alemanha.
Aço reforçado com fibra
Tem havido um aumento acentuado na demanda por componentes mais leves para aplicações em transporte em resposta à necessidade de diminuir o peso dos veículos e, desta forma, reduzir o consumo de recursos e economizar combustível.
Em resposta a essa demanda, engenheiros europeus anunciaram ter conseguido avanços significativos na fabricação de componentes híbridos de aço, funcionalizados localmente com plásticos reforçados com fibra.
Esses produtos, que combinam alto desempenho mecânico com baixo peso, foram obtidos por uma colaboração de 14 parceiros da academia e da indústria, reunidos no projeto ComMUnion, financiado pela União Europeia.
O novo processo de fabricação híbrido é baseado em uma combinação de texturização a laser e colocação de fita assistida por laser. Os componentes são pré-processados usando o laser para criar uma superfície rugosa definida e especialmente projetada.
Essa superfície texturizada permite que os materiais leves termoplásticos reforçados com fibra, que posteriormente serão utilizados para o reforço da peça, sejam ligados diretamente ao componente de aço. Assim, a ligação é mecânica, eliminando qualquer necessidade de medidas adicionais de pré-tratamento, adesivos ou endurecedores.
Os reforços feitos de plástico reforçado com fibra termoplástica, que são especialmente adaptados às cargas que cada peça deverá suportar, são unidos ao componente usando um processo de colocação de fita. O laser aquece as fitas termoplásticas localmente na zona de união ao aço, fazendo a matriz fundir e fluir para as cavidades texturizadas a laser. Após a solidificação do material fundido, a fita com as fibras unidirecionais incorporadas adere à superfície rugosa da peça de aço.
Batente inferior
A vantagem de combinar os dois processos a laser é maior justamente quando as propriedades mecânicas da peça precisam ser melhoradas localmente sem aumentar significativamente o peso do componente.
O processo é particularmente adequado para produção em massa, uma vez que ele dispensa outras etapas de pós-processamento, como operações de cura, para consolidar o material. Além disso, o aquecimento localizado de precisão reduz a distorção e as tensões residuais ao unir os dois materiais.
A equipe finalizou a produção dos primeiros protótipos de peças para uso na indústria automobilística, um batente inferior, ou painel de balanço, uma peça estrutural que fica na parte inferior lateral da carroceria dos carros. Essas peças agora serão montadas em veículos reais e submetidas a testes para validação da técnica.
| CIMM ( publicado em 26-10-2019) | | | |
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