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Logística Reversa
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| | | | | Reunião em Maringá buscou soluções para a destinação final de resíduos sólidos, problema que foi identificado na Operação Percola, que fiscaliza as atividades dos aterros sanitários no Paraná.
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo reuniu, em Maringá, 41 prefeitos da região Noroeste para discutir soluções para os aterros sanitários. O encontro aconteceu terça-feira (26) e foi realizado pela Divisão de Resíduos Sólidos da Secretaria, em conjunto com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Ministério Público do Paraná e o Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente e Habitação e Urbanismo de Maringá.
O objetivo é buscar minimizar o impacto ambiental dos aterros no Estado. Foram apresentadas propostas de unir a destinação final de resíduos sólidos.
“A solução seria por meio de um consórcio para construção de aterro que atenda mais de um município, ou ampliação de um já existente”, explica o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes.
PROTOCOLO - Os municípios que quiserem aderir deverão manifestar interesse por meio de um Protocolo de Intenção até o dia 10 de janeiro de 2020.
“Após essa manifestação de interesse dos municípios, vamos formalizar, junto ao Ministério Público, um Termo de Ajuste de Conduta para buscar recursos para viabilização das obras”, explicou o coordenador da Divisão de Resíduos Sólidos, Laerty Dudas.
A solução consorciada é um apoio do Governo do Estado em atenção aos resíduos gerados, conforme Lei Federal da Política de Resíduos Sólidos, nº 12.305/2010.
OPERAÇÃO PERCOLA – A reunião é uma iniciativa que tem como objetivo encontrar soluções para a destinação final de resíduos sólidos no Estado. O problema dos resíduos foi identificado na Operação Percola – que fiscaliza as atividades dos aterros sanitários no Paraná. A operação foi realizada em Paranavaí e Maringá, no mês de outubro.
Foram vistoriadas 63 áreas destinadas ao manejo de resíduos sólidos em 56 municípios da área da regional de Maringá do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo (Gaema).
Foram alvo 34 áreas de destino final de resíduos (aterros e lixões), 24 áreas de transbordo (passagem dos resíduos de um caminhão para outro) e bota-fora (para destinação de resíduos de construção civil ou podas), 4 barracões exclusivos de reciclagem e 1 unidade de compostagem contendo somente resíduos de poda.
A ideia é ampliar a ação e replicar nas demais regiões do Estado.
PRESENÇAS - Participaram do encontro o promotor de Justiça do Gaema, Nivaldo Bazotti; o promotor de Justiça do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo, Alexandre Gaio, e o diretor-presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Everton Luiz da Costa Souza.
| Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (publicado em 28-11-2019) | | | | O produtor rural já sabe: depois de utilizar um produto agroquímico, precisa lavar a embalagem três vezes (tríplice lavagem) e encaminhá-la para a reciclagem. Desde o ano 2000 essa prática faz parte da rotina do homem do campo, que consolidou o Brasil como o maior recolhedor deste tipo de embalagem no mundo.
No centro deste trabalho está o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), entidade sem fins lucrativos formada pelas associações das indústrias de agroquímicos no Brasil, para dar conta de uma legislação que obriga os fabricantes a realizarem a logística reversa das embalagens. Ou seja, as empresas precisam dar o encaminhamento ambientalmente correto destes materiais após o seu uso no campo.
De acordo com o coordenador regional de operações do InpEV no Paraná, Fábio Macul, essa história começa ainda antes do ano 2000. Na época do então governador Jaime Lerner foi criado o projeto “Terra Limpa”, que levou o Estado a se tornar o primeiro do país a manter um programa de recolhimento, armazenamento e reciclagem de embalagens de agroquímicos. “Só que o governo estadual descobriu que não tinha o que fazer com aquelas embalagens. E o volume era muito grande”, recorda.
Logo na sequência, a Lei Federal 9.974/00, promulgada em junho de 2000 e regulamentada em 2002, trouxe novidades para o setor ao atribuir a cada agente da cadeia agrícola – produtor, comerciante, fabricante e poder público – a responsabilidade pela devolução das embalagens usadas dos produtos agroquímicos. Nesse contexto, o InpEV surgiu para integrar todos os elos desta cadeia produtiva e gerenciar o sistema de logística reversa.
Desde que entrou em funcionamento, em 2002, o instituto já recolheu mais de 537 mil toneladas de embalagens. O número pode ser conferido no “Embalômetro”, sistema de contagem disponível no site do InpEV que aumenta a cada minuto, conforme mais material é recolhido.
Hoje, segundo Macul, o índice de devolução das embalagens usadas no Brasil é de 94%. Para efeito de comparação, em segundo lugar no ranking mundial vem a Alemanha, com 70%, e, na sequência, o Canadá, com 65%. “Nós somos reconhecidos no mundo como excelência no tratamento desses resíduos. Recebemos visitas de outros países para entender como a gente promove a gestão desse negócio num país continental”, diz o coordenador do InpEV.
O Paraná é o segundo Estado brasileiro em volume total de entregas, atrás somente do Mato Grosso. De acordo com Macul, isso poderia se explicar pelo consumo maior destes produtos no Estado do Centro-Oeste. O índice de entregas paranaense é de 98% do utilizado, acima da média nacional.
Do total recolhido, 97% são encaminhados à reciclagem, onde se tornam novos produtos, como embalagens de produtos agroquímicos, fechando o ciclo de vida dos produtos. Os 3% restantes, que por algum motivo não podem ser reciclados, são incinerados.
Para realizar o recolhimento, o InpEV dispõe de uma rede formada por postos e centrais, presentes em diversos municípios. No Paraná são 51 postos de recebimento e 13 centrais, além de 3 mil locais de entrega.
Outra forma de destinar as embalagens é o recebimento itinerante, por meio do qual as associações especificam um calendário para o recolhimento. Desta forma, o produtor sabe que naquele dia será feita a coleta num local perto dele. Basta entrar no site do InpEV e verificar o calendário na região. Em todo Brasil são mais de 5 mil postos de recebimento.
Entrega correta
Parte da responsabilidade no processo de logística reversa cabe ao produtor rural. Antes de destinar a embalagem vazia ao InpEV, é preciso realizar a tríplice lavagem (veja abaixo como efetuar o procedimento). Esse processo é indispensável para a reciclagem e deve ser feita conforme norma específica (NBR 13.968) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
No ato de entrega das embalagens, o produtor deve retirar o comprovante de devolução. O documento, que precisa ficar guardado por cinco anos, é a prova de que o produtor fez a destinação correta da embalagem.
| Foco Rural (publicado em 25-09-2019) | | | | Coca-Cola e plástico no mar: em 2016 foram 1,1 bilhão de garrafas plásticas. Ganha um doce quem disser onde foram parar
3.400 garrafas de plástico por segundo. Este número impressionante foi estimado pelo Greenpeace sobre a quantidade de PETs fabricadas, em 2016, pela gigante Coca-Cola. A empresa divulgou que houve crescimento da produção. Com isso ela despejou no mercado 110 bilhões de garrafas, um aumento de 1 bilhão de unidades em relação ao ano anterior. Coca-cola e plástico no mar: se a empresa continuar agindo assim sobra apenas apelar aos consumidores: você, nós: todos somos responsáveis.
Em 2019 a Coca-Cola é a maior poluidora de plástico pelo segundo ano consecutivo
Matéria do site https://nypost.com, publicada em novembro de 2019, aponta: “Pelo segundo ano consecutivo, a organização sem fins lucrativos Break Free From Plastic apontou a Coca-Cola como a maior produtora de resíduos plásticos. A ONG conseguiu arregimentar um enorme grupo de 72.541 voluntários em 51 países.
Eles coletaram lixo plástico em setembro de 2019 e depois identificaram os resíduos. 43% do que encontraram foram marcas de consumo, informou o Guardian. A Coca-Cola foi a número um, com quase 12.000 embalagens de produtos da marca encontrados em 37 países em todo o mundo. Nestlé e Pepsico conseguiram um honroso segundo e terceiro lugares.”
Continentes e as marcas que mais sujaram os litorais
Ainda de acordo com o https://nypost.com, “embora a Coca-Cola fosse a principal fonte de resíduos na África e na Europa, nos EUA, os resíduos da Nestlé foram o maior produtor de poluição por plásticos. Solo Cup Company e Starbucks foram os nºs 2 e 3. Na Europa, a Heineken foi o terceiro maior poluidor de plásticos.”
A (pequena) reação da Coca-Cola
A empresa parece que começa a se tocar, e responde à pressão internacional. Outra fonte de notícias, o site www.promoview.com.br, em matéria de novembro de 2019 informa que “A Coca-Cola Company apresentou sua primeira amostra de garrafas produzidas com plásticos recuperados e reciclados do oceano. Foram produzidas cerca de 300 garrafas usando 25% de plástico marinho reciclado recuperado do Mar Mediterrâneo e de praias de Portugal e da Espanha. Segundo a empresa, as amostras são as primeiras garrafas de plástico feitas com PET retirado do mar reciclado com sucesso para embalagens de alimentos e bebidas.” Como se vê, é pouco, muito pouco, mas um primeiro passo foi dado. E, mais uma vez, a pressão da opinião pública começa a ser ouvida. Há esperanças.
A reciclagem
Apenas uma pequena fração destas garrafas é reciclada. Acredita-se que menos de 50% delas tiveram destinação correta, como centros de reciclagem. Somente 7% foram transformadas em novas garrafas. Na verdade, a reciclagem de plástico é um drama da nossa geração.
Petição global contra a Coca-cola e o plástico no mar: única opção dos consumidores
Os números fazem parte de uma nova campanha liderada pelo Greenpeace do Reino Unido. A ONG lançou uma petição para pressionar a Coca-Cola a se posicionar de maneira mais sustentável e responsável. A iniciativa agora se transforma numa ação global.
A organização acusa a Coca-cola de estar sufocando os oceanos com plástico. Como é a maior fabricante de refrigerantes do mundo, a Coca-Cola precisa tomar uma atitude. O Greenpeace não acusa somente a Coca-cola, mas também a Pepsi e a Nestlé. Juntas, as três empresas seriam as que mais poluem os oceanos.
90 mil e-mails para o CEO da Coca-cola
Entre as ações já realizadas pelo Greenpeace está o envio de 90 mil e-mails para o CEO europeu da Coca-Cola. Neles, a ONG pedia que a empresa reduza sua produção (sem reciclagem) de plástico. E, também, pedia a colocação de adesivos em máquinas de bebidas alertando a responsabilidade da empresa na poluição dos oceanos, trocando a palavra Coke por choke, sufocar em inglês.
Coca-cola e plástico no mar: empresa responde
No Reino Unido, a Coca-Cola respondeu à pressão do Greenpeace. A empresa anunciou que teria contratado um novo escritório de assessoria de imprensa. E afirmou que aumentaria o uso de plástico reciclado em suas garrafas em 25%. A organização ambiental respondeu que isso não é suficiente.
Sendo uma companhia multibilionária e global, a Coca-Cola tem o dinheiro e os recursos necessários para criar sistemas de distribuição diferentes, usar mais plástico reciclado e encontrar soluções inovadoras para reduzir o impacto que está causando
O impacto das garrafas plásticas
Calcula-se que um milhão de garrafas plásticas são vendidas por minuto no planeta, algo em torno de 20 mil compradas a cada segundo. Dá para entender agora o tamanho do problema? Um levantamento divulgado pelo jornal britânico The Guardian revelou que, apenas em 2016, foram comercializadas 480 bilhões de garrafas feitas com plástico. E se este consumo já não fosse suficientemente alarmante, ele deve crescer mais 20% até 2021, chegando a 583 bilhões de unidades. Os dados são da pesquisa Global Packaging Trends Report da consultoria Euromonitor International.aa
Impacto ambiental provocado pelo lixo plástico no planeta
Especialistas afirmam que o impacto ambiental provocado pelo lixo plástico no planeta, sobretudo nos oceanos, deverá ser pior do que aquele causado pelas mudanças climáticas.
imagem de garrafas plásticas de coca- cola para post Coca- cola e plástico no mar
Plástico, uma das grandes invenções da humanidade
O plástico surgiu como uma das grandes invenções da humanidade. Leve, prático e barato, serve como embalagem para tudo. Com isso, sua produção deu saltos gigantescos ao longo das últimas décadas. Em 1964, foram 15 milhões de toneladas fabricadas. Em 2015, este número pulou para 322 milhões de toneladas.
Mas é o uso do plástico para a fabricação de garrafas de água e outros tipos de bebidas que tem gerado o maior impacto sobre a natureza. O estudo publicado pelo The Guardian destaca que o consumo do produto para estes fins por países asiáticos, principalmente a China, importando a cultura ocidental de “comprar água na rua”, está piorando ainda mais a situação já catastrófica.
Apesar de grande parte das garrafas serem feitas com polietileno tereftalato (PET), um polímero termoplástico, e perfeitamente passível de reciclagem, a quantidade monstruosa de unidades produzidas por segundo no planeta torna esta tarefa praticamente impossível. Estima-se que menos da metade das garrafas compradas no ano passado foram recicladas. O que sobra desta montanha enorme de lixo plástico vai parar em aterros sanitários ou nos oceanos.
| O Estado de S. Paulo ( publicado em 11-11 2019) | | | | Ele demora centenas de anos para se decompor, lota lixões, polui oceanos, chega a matar animais… O plástico é, indiscutivelmente, um dos maiores pesadelos dos ambientalistas nos dias de hoje. O grande problema está no consumo desenfreado, seguido pelo descarte irresponsável desse tipo de material no meio ambiente.
Por isso mesmo, todos os anos, o movimento global Break Free From Plastic faz questão de lançar o relatório Branded, que aponta quais são as marcas que mais geram lixo plástico no mundo.
A ideia é conscientizar a todos! Por meio do documento, a organização busca provocar as marcas que aparecem no ranking a fazer algo para contribuir para o problema ambiental que, direta ou indiretamente, estão gerando – e, claro, conta com o apoio (e consciência!) dos consumidores para isso.
Em sua segunda edição, a pesquisa contou com o apoio de mais de 72 mil voluntários, de 51 diferentes países, que em um único dia – não por acaso 21 de setembro, o Dia Mundial da Limpeza – se espalharam pelas praias, rios e ruas do seu entorno para coletar lixo.
O trabalho resultou em quase 476,5 mil resíduos plásticos coletados – e enviados para reciclagem. 57% do montante já estava em decomposição, sendo impossível identificar a qual marca pertencia. Foi, portanto, em cima dos 43% de resíduos identificáveis que o ranking se baseou.
No topo da lista, como líder absoluta, uma marca pra lá de conhecida de todos: a Coca-Cola. É o segundo ano consecutivo que ela aparece em primeiro lugar na relação. Nessa edição, no entanto, surpreendeu (negativamente): foram 11.732 resíduos plásticos coletados com sua marca. O montante é maior do que o do 2º, 3º e 4º lugar juntos! Ou seja, a situação está grave…
Confira, abaixo, a relação das 10 marcas que mais geram lixo plástico no mundo.
1. Coca-Cola
2. Nestlé
3. Pepsico
4. Mondelez
5. Unilever
6. Mars
7. Procter & Gamble
8. Colgate-Palmolive
9. Philip Morris International
10. Perfetti van Melle
Fica a dica para repensarmos nossos hábitos na hora de consumir e descartar…
| The Greenest Post (publicado em 24-10-2019) | | | | O descarte correto de pilhas e lâmpadas entra no radar de atuação do Ministério Público (MP) de Venâncio Aires a partir de 2020. A medida foi anunciada pelo promotor de Justiça, Pedro Rui da Fontoura Porto, em encontro realizado ontem à tarde. Participaram da reunião, realizada no auditório da Secretaria de Educação, empresários, ambientalistas e estudantes.
Porto informou que no MP instaurou um inquérito civil para acompanhar a forma como ocorre, em Venâncio Aires, o descarte de lâmpadas que contenham mercúrio, mas a intenção é avançar para os demais itens compreendidos pela logística reversa. “Pela legislação, não é obrigação do Município receber esses produtos, pois esses materiais não devem ir para o aterro sanitário, por serem altamente contaminantes”, afirmou.
O promotor informou ainda que, em parte, o comércio local se adiantou, por existir em Venâncio Aires um local habilitado para receber esses materiais. “Mas precisamos verificar de que forma esse recebimento está ocorrendo. Se tudo está regular. Além disso, uma segunda empresa está em processo de habilitação”, complementou.
GRATUITO
O promotor foi enfático ao dizer que todas as empresas que comercializam este tipo de produto precisam oferecer um meio à disposição do consumidor para receber de volta depois de utilizado. “É preciso receber na própria empresa ou indicar um outro local em que ocorra esse recebimento. Além disso, precisa ser gratuito”, destacou Porto.
PARA 2020
No próximo ano, o promotor irá chamar para encontro os lojistas e mercados que comercializam especificamente os produtos previstos na logística reversa de resíduos. A intenção é identificar a todos e garantir a presença dos mais relevantes. A Secretaria da Fazenda estima que em Venâncio Aires a medida envolva pelo menos 50 estabelecimentos.
“Aqueles que não tenham condições de receber, possivelmente precisarão parar de comercializar esses produtos. No limite até é melhor que haja uma concentração desses produtos em menos estabelecimentos, desde que não prejudique o direito do consumidor a ampla concorrência”, comentou Porto.
Além de criar mais ecopontos em Venâncio Aires, a intenção é também intensificar “Dias D” para o descarte de pilhas e lâmpadas.
RODA DE CONVERSA
O evento contou ainda com a participação da bióloga e especialista em sustentabilidade do Sesc/RS, Katiane de Oliveira Roxo. Também participou da roda de conversa secretário municipal de Meio Ambiente, Clóvis Schwertner.
A legislação ambiental prevê responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos entre fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos.
| Folha do Mate (publicado em 28-11-2019) | | | | Foi realizado o “IV Fórum Gestão Pública de Resíduos Sólidos” na cidade de Ouro Preto, no dia 19 de novembro, no auditório do DEGEO, no horário de 08h as 17h , com o tema central: “Por uma Minas que recicle”.
Este ano o evento contou com palestra “Cuidando da Casa Comum”, da Organização DKA – Ação Três Reis Magos da Juventude Católica Austríaca; painel de debate sobre os dez anos da Política Estadual de Resíduos Sólidos; mesa de debate sobre logística reversa: a responsabilidade compartilhada na gestão pública de resíduos sólidos e o papel das empresas e finalmente a apresentação regional com exposição de municípios: avanços e desafios da Estrada Real.
O Fórum teve também, relatos de experiências, feira da Economia Solidária, apresentação cultural dos Catadores acompanhados do Grupo de Congado do Bairro Santa Cruz ( Manto Azul) , Desfile de roupas recicladas por Catadores do Núcleo 17 da ANCAT, assinatura de termo de coleta seletiva entre UFOP , Prefeitura Municipal de Ouro Preto e associações e muito mais. Houve a presença de vários municípios, e com destaque os palestrantes, Dione Manetti, Diretor Executivo Pragma (ANCAT), Edy Merendino , Secretário Executivo RECICLAR PELO BRASIL, Luiza Ubaldo do Oris e representantes da Organização DKA da Áustria .
O Fórum é uma iniciativa do Programa Engenharia para Sustentabilidade, coordenado pelo Prof. Dr. Máximo Eleotério Martins e parceria a, PROEX, DEPRO, UFOP, ANCAT, INSEA, ORIS, Rede CATAUNIDOS, MNCR e apoio DKA Áustria. Além disso, teve a participação especial das Associações de Catadores da Rede CATAUNIDOS Núcleo Estrada Real .
| Portal da Cidade de Mariana ( publicado em 21-11-2019) | | | | Os principais gases do efeito estufa, que provocam a mudança climática, registraram um recorde de concentração em 2018, anunciou hoje a ONU, com a advertência de que "não há indícios de desaceleração visíveis.
O alarme foi divulgado poucos dias antes do início da reunião anual da ONU sobre a luta contra a mudança climática, a COP25, de 2 a 13 de dezembro em Madri.
"Não há indícios de que vai acontecer uma desaceleração, e muito menos uma redução, da concentração dos gases do efeito estufa na atmosfera, apesar de todos os compromissos assumidos no Acordo de Paris sobre a mudança climática", destacou o secretário-geral da Organização Meteorológica Mundial (OMM), Petteri Taalas, por ocasião da publicação do boletim anual sobre concentrações de gases do efeito estufa.
O documento não leva em consideração as quantidades de gases do efeito estufa expelidas na atmosfera, e sim as que permanecem nela, já que os oceanos absorvem quase 25% das emissões totais, assim como a biosfera, a qual pertencem as florestas.
De acordo com os cientistas, o dióxido de carbono (CO2), que está associado às atividades humanas e que constitui o principal gás do efeito estufa que permanece na atmosfera, bateu um novo recorde de concentração em 2018, de 407,8 partes por milhão (ppm), ou seja, 147% a mais que o nível pré-industrial de 1750.
"Cabe recordar que a última vez que a Terra registrou uma concentração de CO2 comparável foi entre 3 e 5 milhões de anos atrás. Na época, a temperatura era de 2 a 3 °C mais quente e o nível do mar era entre 10 e 20 metros superior ao atual", afirmou Taalas em um comunicado
Crescimento mais rápido
Além disso, a OMM destacou que o aumento anual da concentração de CO2, que persiste durante séculos na atmosfera e ainda mais tempo nos oceanos, foi superior à taxa de crescimento média dos últimos 10 anos.
De acordo com as observações dos cientistas, as concentrações de metano (CH4), que aparece em segundo lugar entre os gases do efeito estufa com maior persistência, e de óxido nitroso (N2O) também aumentaram mais que a média anual da última década.
O metano, cujas emissões são provocadas em 60% pela atividade humana (gado, cultivo de arroz, exploração de combustíveis fósseis, aterros, etc), e o óxido nitroso, com 40% das emissões de origem humano (fertilizantes, processos industriais...), também alcançaram níveis máximos de concentração.
O óxido nitroso, além disso, tem um forte impacto na destruição da camada de ozônio, que filtra os raios ultravioleta.
Diante da emergência climática, os países se comprometeram, em 2015 em Paris, a adotar planos de redução das emissões de gases do efeito estufa, mas as emissões mundiais não param de crescer.
Petteri Taalas pediu aos países a "cumprir os compromissos em ação e aumentar o nível de ambição em nome do bem-estar futuro da humanidade".
No início de novembro, no entanto, o governo dos Estados Unidos oficializou a saída do acordo de Paris.
Os quatro maiores emissores de gases do efeito estufa - China, Estados Unidos, União Europeia e Índia - representam 56% das emissões globais.
Apenas a UE (9% do total) está a caminho de cumprir, ou até superar, seus objetivos, de acordo com um estudo recente da ONG americana Fundação Ecológica Universal (FEU-US).
| UOL (publicado em 25-11-2019) | | | |
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