| 30 de janeiro de 2020
Quinta-feira
- Projeto isenta empregador doméstico e microempresário de depósito recursal trabalhista
- APOIO AO EXPORTADOR: Expansão das sobretaxas de aço e alumínio nos EUA
- Expectativa do empresário do comércio paranaense para o 1º semestre de 2020 cresce positivamente
- Mercado avalia se há sinais de bolha na Bolsa brasileira
- SPED 2020: Receita divulga download do novo leiaute do EFD-ICMS/IPI
- Confiança de serviços cai 0,1 ponto em janeiro ante dezembro, diz FGV
- Índice de sentimento econômico da zona do euro sobe a 102,8 em janeiro
- Acho que até abril temos reforma tributária resolvida na Câmara, diz Maia
- Previdência economiza R$ 961 mi em ações de combate a fraudes em 2019
- Investidor de fundos está pagando menos taxas, mas bancos ganham mais
- Santander lucra R$ 14,5 bi em 2019 e eleva previsão para o PIB deste ano
- IGP-M desacelera a 0,48% em janeiro, de 2,09% em dezembro, revela FGV
- Dólar vai a máxima em 2 meses com exterior cauteloso e debate sobre política monetária
- AB Cast: A evolução da infraestrutura de recarga para veículos elétricos no Brasil
- Ford usa impressão 3D em dispositivo antifurto
|
Câmbio
Em 30/01/2020
|
|
Compra
|
Venda
|
Dólar
|
4,271
|
4,272
|
Euro
|
4,713
|
4,715
|
Fonte: BACEN
| | | | | Nereu Crispim: a regra atual prejudica microempresas e empregadores domésticos
O Projeto de Lei 5931/19 isenta empregadores domésticos, microempreendedores individuais e microempresas do pagamento do depósito recursal. Previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o depósito recursal é exigido do empregador que deseja recorrer de decisão proferida pela Justiça do Trabalho.
Para o autor da proposta, deputado Nereu Crispim (PSL-RS), condicionar o acesso a recursos na Justiça do Trabalho ao pagamento do depósito recursal prejudica os empresários mais modestos, que, muitas vezes, não dispõem desses valores.
“Apesar de o depósito judicial ter por objetivo a garantia de pagamento da futura execução trabalhista, é imperioso que haja dispositivos legais mais consentâneos com o fluxo de caixa dos empresários mais modestos, em especial das microempresas, dos empregadores individuais e dos empregadores domésticos”, diz Crispim.
Atualmente, o valor do depósito recursal é reduzido pela metade no caso de empregadores domésticos, microempreendedores individuais e microempresas. O projeto mantém essa redução de valor para entidades sem fins lucrativos e para empresas de pequeno porte, como já previsto na CLT.
Tramitação
O texto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei
| Agência Câmara dos Deputados ( publicado em 29-01-2020) | | | | | Os empresários paranaenses do comércio iniciaram o ano mais otimistas, segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). A pesquisa referente ao primeiro semestre de 2020 mostra que 69% dos empresários do estado têm expectativa favorável para o período. Na edição anterior, relativa ao segundo semestre de 2019, o percentual de expectativa favorável foi de 59,3%, e para o primeiro semestre de 2019 era de 73,2%.
Houve redução na parcela do empresariado com expectativa desfavorável, que era de 19,4% na última edição da pesquisa e baixou para 11,4% para este primeiro semestre do ano. A proporção de empresários que demonstram incerteza com relação ao futuro dos negócios também caiu, passando de 17% para 15,2% com opinião indefinida. Os indiferentes correspondem a 3,9% neste semestre, ante 4,3% no segundo semestre de 2019.
A pesquisa da Fecomércio PR mostra também que os empresários voltaram a planejar investimentos e a contratar pessoal.
Dentre os entrevistados, 64,1% pretendem investir nos negócios neste semestre. No 2º semestre do ano passado, apenas 33,8% dos gestores tinham planos de investimentos. Este é o melhor percentual de investimentos desde 2014, quando 52,0% dos empresários planejavam promover melhorias em suas empresas.
Os empresários paranaenses também estão dispostos a fazer mais contratações neste 1º semestre. A pesquisa aponta que 34,6% dos empresários pretendem abrir novos postos de trabalho, aumento considerável em relação ao semestre anterior, quando apenas 16,8% pretendiam ampliar o quadro funcional.
| CBN ( publicado em 29-01-2020) | | | | Tema foi levantado por Luis Stuhlberger, presidente da gestora Verde
Agentes do mercado começam a discutir os impactos da rápida corrida de investidores pessoas físicas à Bolsa de Valores.
Em 2019, com a queda da Selic (taxa básica de juros) à mínima histórica de 4,5% ao ano, o número de brasileiros que investem em ações foi de 813 mil para 1,7 milhão.
Segundo Luis Stuhlberger, presidente da Verde Asset Management, o juro baixo tem pressionado a Bolsa ante a maior demanda por ativos mais rentáveis.
“No Brasil existe o efeito bolha na Bolsa. Os órfãos do CDI estão diversificando tudo o que aparece”, afirmou Stuhlberger nesta quarta (29) durante evento do Credit Suisse, em São Paulo.
Durante divulgação do balanço do Santander, o presidente do banco, Sérgio Rial, foi na mesma linha.
“Não existe capitalismo sem capital na mão de brasileiros, mas é preciso mudar a educação para pessoas terem noção de risco e não criarmos bolhas”, disse Rial.
A afirmativa de Stuhlberger levantou uma discussão entre os especialistas em torno do risco de uma rápida valorização da Bolsa sustentada pela entrada do pequeno investidor —que entra no mercado acionário em busca de maiores retornos, mas acaba desconsiderando os riscos atrelados aos papéis.
“Os brasileiros não têm educação financeira para colocar dinheiro em investimento que pode gerar perdas. Temos que tomar cuidado para isso não virar uma hecatombe no futuro”, diz Juliana Inhasz, professora do Insper.
Para a especialista, o movimento da Bolsa não reflete a recuperação da economia. “A Bolsa queimou a largada com o ímpeto de investidores de tentar achar a nova galinha dos ovos de ouro. A economia real não cresceu nada, temos um caminho muito longo a percorrer. Por enquanto, é apenas perspectiva”, diz.
Nem todos, porém, acham que há uma bolha. Avalia-se risco de perda de capital se houver uma saída grande de investidores, mas não uma bolha em si.
Joelson Sampaio, coordenador do curso de economia da FGV, diz que bolha seria um boom de aberturas
de capital e valorizações muito expressivas, mas sem base na economia real.
Para ele, a Bolsa não está cara. Apesar de ter batido o recorde nominal histórico diversas vezes no último ano, o Ibovespa teria que chegar a 130 mil pontos para se igualar à máxima de 2008, quando bateu 73.438 pontos, corrigida pela inflação. O Ibovespa encerrou esta quarta aos 115.384 pontos. A máxima do ano foi de 119.527 pontos.
Para George Wachsmann, sócio da Vitreo, o que preocupa é a mudança súbita de apetite por risco e uma gama de investidores que migram para a Bolsa sem nunca ter experimentado uma queda.
“O excesso de demanda pode gerar distorções [nos preços] dos ativos. Entrar na Bolsa sem saber dos riscos é como entrar no mar sem saber nadar. Enquanto a onda não vem, tudo bem, mas, quando vem, os menos experientes podem entrar em pânico.”
O presidente-executivo da AZ Quest, Walter Maciel, afirma que o potencial da Bolsa no país ainda é muito grande. “Não vejo uma bolha. O Brasil ainda consegue trabalhar com múltiplos bem mais altos.”
Uma das formas de analisar se uma ação está cara é pelo múltiplo preço/lucro, ou seja, o preço da ação dividido pelo lucro por ação. Ele mostra quantos anos seriam necessários para o investimento no papel se pagar pela distribuição anual de dividendos.
O analista da Ativa Investimentos Ilan Arbetman discorda do termo “bolha”, mas enxerga a supervalorização de alguns ativos.
“No setor aéreo, por exemplo, os múltiplos da Azul estão saturados, mas o papel continua subindo. No varejo, a Hering está com o múltiplo barato e Renner cara, mas as ações da primeira caem em janeiro, enquanto a segunda se valoriza, mesmo com as vendas no varejo no final do ano vindo fracas”, diz.
Para Arbetman, como são poucas empresas listadas em Bolsa (327) e há muita procura, o investidor topa pagar mais, mesmo com o múltiplo alto.
De acordo com o analista de mercado da Terra Investimentos, Mauricio Battaglia, é importante destacar que o mercado tem duas maneiras de se ajustar nesses casos.
“A primeira é a realização de lucros, quando a Bolsa cai por dois ou três dias e deixa todo o mundo apavorado. A segunda é ficar um bom tempo no mesmo preço”, afirma.
“O ponto de Stuhlberger faz sentido, mas não temos que nos preocupar com isso agora. É cedo para pensar em bolha, ainda não chegamos a esse ponto. Vivemos uma recuperação do mercado acionário depois de uma forte crise”, complementa Sampaio, coordenador da FGV.
| Folha de S.Paulo | | | | A nova versão do sistema EFD-ICMS/IPI corrige erros que impediam a transmissão e validação de arquivos.
SPED 2020: Receita divulga download do novo leiaute do EFD-ICMS/IPI
A Receita Federal divulgou nesta quarta-feira, 29, uma nova versão do PVA - EFD ICMS IPI. O programa corrige erro que impedia a transmissão e validação de arquivos, assim como adapta para nova versão do Java.
Agora, o programa validador da Escrituração Fiscal Digital versão Java pode ser utilizado nos sistemas operacionais abaixo, desde que obedecidas as seguintes instruções:
- A máquina virtual java (JVM), versão 1.5 ou superior, deve estar instalada, pois o programa desenvolvido em Java não pode ser executado sem a JVM. - - - Recomendamos a utilização da JVM 1.8 para execução do programa.
- A Máquina Virtual Java poderá ser baixada acessando o site do Java.
Selecione o programa de acordo com o sistema operacional, faça o download e o instale:
Versão 2.6.2
- Para Windows: PVA_EFD_w32-2.6.5.exe
- Para Linux (64 bits): PVA_EFD_linux-2.6.5.bin
- Para Linux (32 bits): PVA_EFD_linux-2.6.5.bin
Para a utilização desta nova versão, é obrigatório seguir a seguintes instruções:
Todos os arquivos do leiaute 2020 devem ser reimportados com a nova versão do PVA (2.6.5). Antes de instalar a nova versão, exportar com a extensão em txt (não pode ser cópia de segurança), todos os arquivos de 2020 que já estiverem importados dentro do PVA (para anos anteriores não é preciso fazer nada) e esses arquivos devem ser reimportados após a instalação da nova versão.
Versão 2.6.4
A) Para Windows: PVA_EFD_w32-2.6.4.exe
B) Para Linux (64 bits): PVA_EFD_linux-2.6.4.bin
C) Para Linux (32 bits): PVA_EFD_linux-2.6.4.bin
Para instalar, é necessário adicionar permissão de execução, por meio do comando "chmod +x VA_EFD_2.6.0.bin" ou conforme o Gerenciador de Janelas utilizado.
O que é EFD-ICMS/IPI
O EFD-ICMS/IPI é uma versão digital da escrituração dos livros fiscais com dados sobre ICMS e IPI - ou seja, é uma maneira de controlar eletronicamente todos os números relativos à coleta desses dois impostos.
A Escrituração Fiscal Digital é de uso obrigatório para os contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS e/ou do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI.
O contribuinte deve gerar e manter uma EFD-ICMS/IPI para cada estabelecimento, devendo esta conter todas as informações referentes aos períodos de apuração do(s) imposto(s). E ainda, devem escriturá-la e transmiti-la, via Internet. A obrigatoriedade encontra-se na legislação estadual.
O arquivo digital deve ser submetido a um programa validador, fornecido pelo SPED – Sistema Público de Escrituração Digital – por meio de download, o qual verifica a consistência das informações prestadas no arquivo.
| Contábeis.com.br | | | | O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 0,1 ponto na passagem de dezembro para janeiro, para 96,1 pontos, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira, 30. Em médias móveis trimestrais, o índice teve alta de 0,7 ponto, mantendo a tendência ascendente iniciada em julho do ano passado.
"A ligeira queda do Índice de Confiança de Serviços em janeiro foi decorrente de resultados distintos de seus dois componentes. O Índice da Situação Atual recuou enquanto o Índice de Expectativas avançou, ultrapassando a marca de neutralidade (100 pontos). A combinação desses resultados sugere continuidade da recuperação do setor, mas ainda em ritmo lento e gradual", avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/GV), em nota oficial.
Em janeiro, houve piora em seis das 13 principais atividades pesquisadas. O Índice de Situação Atual (ISA-S) recuou 1,4 ponto, para 91,5 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-S) subiu 1,2 ponto, para 100,9 pontos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de serviços aumentou 0,4 ponto porcentual em janeiro, para 82,3%, o maior nível desde abril de 2018.
A coleta de dados para a edição de janeiro da Sondagem de Serviços foi realizada entre os dias 3 e 27 do mês.
| R7 | | | | O índice de sentimento econômico da zona do euro, que mede a confiança de setores corporativos e dos consumidores, subiu de 101,3 em dezembro para 102,8 em janeiro, segundo dados publicados hoje pela Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia. O resultado surpreendeu analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta menor do indicador neste mês, a 101,9. O dado de dezembro foi ligeiramente revisado para baixo, de 101,5 no cálculo original.
Apenas a confiança do consumidor ficou inalterada em janeiro ante o mês passado, em -8,1, confirmando estimativa prévia e em linha com a previsão de analistas, mas a da indústria subiu de -9,3 para -7,3. Já a de serviços diminuiu de +11,3 para +11 no mesmo período.
Por sua vez, o índice de clima das empresas do bloco europeu apresentou melhora, ao subir de -0,32 em dezembro para -0,23 em janeiro.
| Bem Paraná | | | | O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, estimou para abril a aprovação da reforma tributária na Casa. Segundo ele, a ideia é que já em fevereiro seja criada uma comissão especial no Senado que organize os textos que hoje existem nas duas casas.
Maia afirmou que a comissão especial que trabalhará na unificação dos textos tem que durar 30 dias. Então, o texto será encaminhado à comissão já existente na Câmara, onde será votada e depois reencaminhada ao Senado.
"Aguinaldo (Ribeiro, relator) trabalha com o prazo de abril. Estou transferindo para ele porque se não acontecer a culpa é dele (risos). Mas acho que vai acontecer. (...) Não é simples, estou bem otimista mesmo, mas acho que é hora de enfrentar a tributária", destacou.
Maia não entrou no mérito da proposta que ainda será enviada pelo governo. Mais cedo, contudo, em seu discurso no evento do Credit Suisse, ele afirmou que a responsável pelo texto do governo, a assessora especial do ministro Paulo Guedes Vanessa Canado, tem potencial de desempenhar o mesmo papel que o secretário especial Rogério Marinho teve na reforma da Previdência. Marinho foi o negociador e interlocutor com o Congresso.
| Bem Paraná (publicado em 29-01-2020) | | | |
O número de prisões durante as operações também aumentou em 10% em relação ao ano anterior. Foram realizadas 127 detenções em 44 ações
As operações de combate às fraudes à Previdência possibilitaram uma economia de R$ 961 milhões aos cofres públicos em 2019. O valor é mais que o dobro do registrado em 2018, de R$ 464 milhões. O cálculo da economia se refere a pagamentos suspensos após a desarticulação de esquemas criminosos.
As ações foram realizadas pela Força-Tarefa Previdenciária e Trabalhista, que é formada pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Polícia Federal e Ministério Público Federal.
O número de prisões durante as operações de combate às fraudes em 2019 também aumentou em 10% em relação ao ano anterior. Foram realizadas 127 detenções em 44 operações da Força-Tarefa Previdenciária e Trabalhista.
“O resultado é fruto do aperfeiçoamento dos métodos de inteligência e de investigação adotados pela Força-Tarefa, bem como de uma cooperação a cada dia mais afinada entre as instituições que compõem essa parceria”, analisa Marcelo Henrique de Ávila, coordenador-geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista.
Entre os tipos de fraudes, a falsificação de documentos representa 84% das investigações da Força-Tarefa. Metade delas envolve falsificação de documentos de identidade e de registro civil.
“A falsificação é uma das maiores preocupações dos órgãos de inteligência, investigação, fiscalização e controle. Por isso, é necessária a implantação da identificação biométrica no país, além de uma maior integração de informações e de sistemas da administração pública, no sentido de fortalecer a prevenção a esse tipo de ilícito”, afirma Ávila.
Além do combate aos crimes organizados contra a Previdência, a coordenadoria também é responsável pelo combate à fraude em benefícios trabalhista, como no seguro desemprego e no abono salarial.
Maiores fraudadores
Um dos casos foi em outubro de 2019, durante a Operação Caduceu, que desarticulou um grupo que fraudou pelo menos 140 benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), causando prejuízo estimado superior a R$ 7 milhões.
O grupo, que agia na Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco, era liderado por "um dos maiores fraudadores da história do INSS", na área de benefícios. Ele já respondia a diversos processos penais e dezenas de inquéritos policiais por fraudes à autarquia.
Ao todo, em 2019, foram cumpridos 551 mandados judiciais, sendo 127 mandados de prisão e nove mandados de afastamento das funções públicas, além de 415 mandados de busca e apreensão. As ações de flagrantes resultaram em 42 prisões. Além da economia obtida com esses trabalhos, a coordenadoria estima que os crimes provocaram um prejuízo de pelo menos R$ 302 milhões.
Parcerias
A coordenadoria trabalha em parcerias com integração das informações dos sistemas informatizados do governo federal. A Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, por meio da coordenadoria, atua em cooperação na área de inteligência e intercâmbio de informações, em especial com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o TCU (Tribunal de Contas da União), a CGU (Controladoria-Geral da União), a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e demais órgãos integrantes do Sisbin (Sistema Brasileiro de Inteligência).
| R7 | | | | O Santander Brasil teve lucro líquido de R$ 3,7 bilhões no quarto trimestre de 2019, expansão de 9,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Com isso, o banco espanhol fechou o ano passado com ganhos de R$ 14,5 bilhões, crescimento de 17,4% em relação a 2018. A operação brasileira, que já era líder global em resultados para a instituição financeira, ganhou ainda mais relevância, passando de 26% para 28% do lucro global entre 2018 e 2019.
Durante a divulgação do balanço, a presidente global do Santander, Ana Botín, destacou os resultados da América do Sul, lembrando que o Brasil teve "o melhor resultado de todos os tempos". Os dados do banco mostram o cumprimento de todas as metas estabelecidas para a operação brasileira. O banco de investimentos Credit Suisse viu, mesmo assim, uma "ligeira piora na qualidade dos resultados" do banco no último trimestre de 2019.
Com o resultado de 2019, o Santander também divulgou projeções mais otimistas para a economia brasileira. Para o Produto Interno Bruto (PIB), o banco passou a prever um crescimento de 2,3% em 2020, ante 1,6% no fim de outubro, época da divulgação do balanço do terceiro trimestre. Para 2021, na mesma comparação, a estimativa subiu de 2,2% para 3%. Para o PIB de 2019, que será divulgado em março, o Santander aposta em avanço de 1,2%, ante 0,8% da última projeção.
Em relação aos juros no Brasil, o Santander prevê que a Selic cairá mais 0,5 ponto porcentual até o fim deste ano, chegando a 4%. A instituição espanhola prevê, porém, que ela voltará a subir no ano que vem, fechando 2021 a 6% ao ano. A inflação oficial - IPCA, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - deve ficar em 3,4% e 3,8% em 2020 e 2021, respectivamente. Já a projeção para o dólar é de R$ 4 neste ano e R$ 4,10, no próximo.
Crédito.
Além de apostar em uma economia mais forte, o banco divulgou acreditar que poderá manter bons resultados no que se refere à concessão de crédito. O presidente do Santander Brasil, Sergio Rial, afirmou que o banco deve continuar a expandir a oferta de crédito em mais de 10%. A carteira de crédito ampliada do Santander cresceu 11,8% em 2019, ante 2018, para R$ 432,6 bilhões .
Sobre o crédito para grandes empresas, que teve desempenho discreto no País nos últimos anos, o presidente do Santander lembrou que o banco tem se beneficiado da relação que mantém em setores como energia e infraestrutura e também em consumo. No quarto trimestre de 2019, a carteira do banco neste segmento teve expansão de 11,9% em um ano.
O Santander revelou ainda que continuará a expansão de sua empresa de maquininhas de cartão, a GetNet, para outros mercados da América Latina. O negócio, que já chegou ao Chile, deverá desembarcar no México até o meio do ano e na Argentina também ainda em 2020. O banco deve ainda levar sua financeira à Argentina. "Já temos a financeira no Chile e estamos desenvolvendo a mesma coisa no Peru e Colômbia", disse Sérgio Rial.
A GetNet capturou R$ 61,1 bilhões em transações no quarto trimestre do ano passado, volume 11,7% maior do que o do mesmo período de 2018, de R$ 54,7 bilhões. O negócio encerrou o ano com 755 mil clientes ativos, alta de 30% em 12 meses, e com 1,4 milhão de maquininhas instaladas. A participação de mercado no Brasil, segundo o banco, está em 11,3%. Ana Botín, presidente global, considerou os resultados da GetNet como "muito competitivos".
Efeito extraordinário.
O Santander Brasil informou ainda que o resultado do quarto trimestre teve o efeito do recálculo dos créditos tributários decorrentes do aumento da alíquota de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de 15% para 20% decorrente da reforma da Previdência, o que gerou um crédito tributário de R$ 2,7 bilhões.
| Bem Paraná | | | | O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,48% em janeiro, informou nesta quinta-feira, 30, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 1,61 ponto porcentual abaixo da variação de dezembro, quando a inflação medida pelo indicador subiu 2,09%. Mesmo assim, no acumulado de 12 meses, o IGP-M ganhou força e subiu a 7,81%, de 7,30% da divulgação anterior.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) mostrou forte desaceleração, de 2,84% em dezembro para 0,50% em janeiro, segundo a FGV, e atingiu variação de 9,91% no acumulado de 12 meses. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) mostrou alívio de 0,84% para 0,52% e soma taxa de 3,72% em 12 meses.
O Índice Nacional de Custos da Construção – Mercado (INCC-M), divulgado pela FGV na terça-feira, acelerou de 0,14% para 0,26% e atingiu variação de 3,99% no acumulado de março de 2019 a janeiro de 2020.
| Tribuna PR | | | | O dólar fechou na máxima em dois meses frente ao real nesta quarta-feira, perto de 4,22 reais, em firme alta num dia de força da moeda norte-americana em todo o mundo ainda por receios sobre o coronavírus e com atenção a políticas monetárias no Brasil e nos Estados Unidos.
O real esteve entre as moedas de pior desempenho nesta sessão, junto com o peso do Chile, onde o juro foi mantido em 1,75% nesta sessão.
Analistas voltaram a citar as expectativas para a política monetária no Brasil como um fator a influenciar no descolamento do real ante o movimento do dólar no exterior.
Para Roberto Prado, economista do Itaú Unibanco, a sinalização de política monetária do Federal Reserve nesta quarta-feira abre espaço para um Banco Central brasileiro “um pouco mais dovish” (inclinada a uma política monetária afrouxada).
O real acumula depreciação de 4,89%, pior desempenho entre as principais moedas, no acumulado de janeiro, período em que o mercado voltou a elevar fichas em mais cortes de juros pelo Banco Central brasileiro.
Analistas têm afirmado que o movimento de depreciação do real está relacionado à perda de atratividade da moeda como ativo, entre outros fatores, por causa do retorno “extra” oferecido pela renda fixa brasileira em comparação a seus pares, na esteira dos cortes da Selic a sucessivas mínimas recordes.
O BC anuncia sua decisão de juros na próxima quarta-feira, dia 5 de fevereiro. Parte do mercado considera a probabilidade de corte de 0,25 ponto percentual na Selic, para um novo piso histórico de 4,25%. A Selic está atualmente em 4,50% ao ano.
O dólar à vista subiu 0,59%, a 4,219 reais na venda. É o maior patamar para um encerramento desde 29 de novembro de 2019 (4,2405 reais na venda).
Na B3, o dólar futuro de maior liquidez ganhou 0,83%, a 4,2310 reais.
No exterior, o índice do dólar frente a uma cesta com seis divisas de mercados desenvolvidos chegou a alcançar uma máxima em cerca de dois meses, antes de devolver os ganhos. Mas a moeda seguia forte contra várias divisas emergentes, indicativo de uma postura no geral mais conservadora com relação a ativos de risco em geral. O índice S&P 500 da bolsa de Nova York abandonou altas de mais cedo e fechou em queda.
No final do dia, com o mercado já fechado, o BC anunciou que dará início, a partir da próxima segunda-feira, à rolagem dos contratos de swap cambial com vencimento em 1º de abril de 2020, no montante de 11,7 bilhões de dólares.
| Reuters ( publicado em 29-01-2020) | | | | Ricardo Nakamura, gerente de desenvolvimento de negócios de E-mobility da Siemens, fala sobre as perspectivas desta frente
Uma das questões mais essenciais para a evolução dos carros elétricos no Brasil é a infraestrutura de recarga para estes veículos. Para falar sobre isto, o AB Cast recebe Ricardo Nakamura, gerente de desenvolvimento de negócios de soluções de mobilidade elétrica da Siemens no País.
Na entrevista, ele fala sobre o desafio de definir um modelo de negócio para monetizar o fornecimento de energia, aborda a perspectiva para a evolução da infraestrutura de recarga no Brasil e conta os mais recentes testes e desenvolvimentos da companhia nesta frente.
COMO ESCUTAR O AB CAST
O AB Cast é o único podcast dedicado a quem atua ou quer atuar setor automotivo. Dá para escutar o programa direto no navegador, dando o play logo acima, ou no celular, nos principais agregadores de podcasts, como Spotify. Neste caso, basta sincronizar o programa e dar o play para ouvir onde quiser.
Siga o AB Cast no seu agregador de podcasts e saiba dos novos episódios sempre em primeira mão.
Veja aqui todos os outros episódios do AB Cast.
| Automotive Business ( publicado em 29-01-2020) | | | | Porcas para rodas têm desenho único, que pode ser criado a partir da voz do dono do carro
A Ford Europa está usando a impressão 3D para evitar o furto de rodas. A empresa desenvolveu uma tecnologia que permite personalizar as porcas de fixação a partir da voz do cliente ou de detalhes do próprio veículo para criar um desenho único e difícil de copiar.
Ao lado da EOS, empresa líder em soluções de prototipagem rápida, a Ford criou porcas de fixação com desenho baseado na voz do motorista, que assim como a íris e a impressão digital pode ser usada na identificação biométrica.
Os engenheiros gravam a voz do motorista por no mínimo um segundo, dizendo algo como “eu dirijo um Ford Mustang”, e usam um software para converter essas ondas sonoras em um padrão físico. Este, por sua vez, se transforma em um círculo e é usado para desenhar o entalhe da porca e da chave.
A porca e a chave são impressas em 3D como uma peça só, em aço inoxidável. Depois, a porca e a chave são separadas, recebem polimento e estão prontas para o uso. O design inclui recursos que evitam a cópia da peça. As fendas internas da porca se alargam no fundo. Se o gatuno tentar fazer um molde de cera, a parafina se quebrará ao ser puxada.
Além da voz, o desenho pode ser inspirado no logotipo do veículo, nas iniciais do cliente ou em temas de seu interesse, como o traçado de um autódromo famoso.
A impressão 3D, ou prototipagem rápida, dá flexibilidade aos projetos e ajuda a reduzir o peso, melhorar o desempenho e criar peças que não seriam possíveis com os métodos convencionais. Há mais de 30 anos a Ford vem ampliando progressivamente o uso da impressão 3D para fabricar protótipos de peças e reduzir o tempo de desenvolvimento de seus veículos.
A empresa já usou a tecnologia para criar peças do Ford GT e do Mustang GT500, além de componentes especiais para carros de competição. Na linha de produção, a montadora usa a impressão 3D para criar ferramentas até 50% mais leves, que tornam as operações de montagem menos cansativas.
| Automotive Business ( publicado em 29-01-2020) | | | |
|
| | |
|
|