| Informação sobre os Clippings de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 10 de SETEMBRO de 2020
Quinta-feira
Câmbio
Em 10/09/2020
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Dólar
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Fonte: BACEN
| | | | | No ranking geral, de 18 países, a China está em 4º lugar, a Rússia, em 9º, a África do Sul, em 10º, a Índia em 14º e Brasil em 17º. Apesar disso, Brasil se destaca em Trabalho e Tecnologia e Inovação
O grupo de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS) são países emergentes com importante peso na economia mundial. São economias com características similares, como o tamanho e o nível de desenvolvimento, portanto, faz sentido compará-las. No relatório Competitividade Brasil 2019-2020, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), no qual são analisadas 18 economias, a China está em 4º lugar, a Rússia, em 9º, a África do Sul, em 10º, a Índia em 14º e Brasil em 17º.
Como o Brasil se posiciona em relação aos seus principais concorrentes
Na análise abaixo, de cada um dos nove fatores de competitividade, é possível observar os pontos fortes e fracos do Brasil em relação aos BRICS. Enquanto a economia brasileira se destaca positivamente em Trabalho e Tecnologia e Inovação, precisa avançar de forma rápida em Financiamento, Tributação, Ambiente macroeconômico, Estrutura produtiva, escala e concorrência e Ambiente de negócios.
Confira a situação do Brasil e das demais economias dos BRICS em cada um dos fatores:
1. Trabalho
Entre os países do BRICS, a África do Sul é a mais bem posicionada no fator Trabalho (nota 5,4), resultado puxado pelo forte crescimento de sua força de trabalho em 2018 (2,8%) – a maior taxa dos 18 países avaliados. O Brasil é o segundo mais bem posicionado do grupo (5,16), devido sobretudo ao tamanho de sua oferta de trabalho, medida como a população economicamente ativa (PEA) em relação à população total – a oitava maior dos 18 países.
2. Financiamento
A China é a primeira no fator Financiamento, entre os BRICS, e a segunda mais bem colocada no total dos 18 países (nota 7,16). O país possui os mais altos indicadores no subfator Desempenho do sistema financeiro. No subfator Disponibilidade, tem a segunda maior oferta de crédito ao setor privado e é a mais bem avaliada quanto à oferta de venture capital. O Brasil é o último colocado no fator Financiamento (2,22), devido aos custos elevados.
3. Infraestrutura e logística
A China é a primeira dos BRICS no fator Infraestrutura e logística (nota 6,67). A China ocupa a primeira posição em três dos quatro subfatores: Infraestrutura de Transporte (6,71), de Energia (6,01) e de Logística internacional (7,98). O Brasil é o penúltimo colocado entre os BRICS (nota 4,77). Em Transporte e Energia, é o último colocado, com notas 3,88 e 3,43. Em Logística internacional, é o quinto colocado (5,74), à frente apenas da Rússia. Em Telecomunicações, o Brasil é o segundo colocado (6,02), atrás da Rússia (7,13) e à frente da China (5,97).
4. Tributação
A Rússia é a primeira do BRICS no fator Tributação (nota 6,91) e a sexta colocada no total dos 18 países. O peso dos tributos na Rússia é a segundo menor entre os BRICS (nota 6,61), atrás apenas da Índia (6,82), e a qualidade do sistema tributário é a mais alta (7,22). O Brasil é o último colocado dos BRICS (nota 3,82) e o penúltimo colocado dos 18 países, devido à elevada carga de tributos e à baixa qualidade do sistema tributário.
5. Ambiente macroeconômico
A Rússia aparece em primeiro lugar no fator Ambiente macroeconômico entre os 18 países avaliados (nota 7,09). O país é o primeiro no total dos 18 países nos subfatores Equilíbrio fiscal (5,85) e Equilíbrio externo (6,31). Em Equilíbrio monetário, obtém o segundo melhor desempenho entre os BRICS (9,10), atrás da China (9,32). O Brasil é o último colocado entre os BRICS nesse fator (5,96). Em Equilíbrio fiscal, ocupa a última posição dos 18 países (3,66). Em Equilíbrio monetário, é o último dos BRICS (8,87) e, em Equilíbrio externo, é o terceiro colocado (5,35).
6. Estrutura produtiva, escala e concorrência
A China é a primeira colocada no fator Estrutura produtiva, escala e concorrência entre os 18 países avaliados (nota 8,01). O Brasil é o penúltimo colocado entre os BRICS (6,25). No subfator Escala, ocupa a quarta posição, à frente apenas da África do Sul, e no subfator Estrutura produtiva, ocupa o terceiro lugar. Em Concorrência, o Brasil é o último colocado dos BRICS, enquanto a China é a segunda colocada.
7. Ambiente de negócios
A China é a mais bem colocada dos BRICS e a sexta no ranking de 18 países (nota 6,38). Nos subfatores Burocracia e Segurança jurídica, obtém o melhor resultado entre os BRICS, com notas 7,85 e 6,92. O Brasil é o mais mal colocado entre os BRICS no fator Ambiente de negócios (5,02), recebendo as piores notas em Burocracia (4,81) e Segurança jurídica (5,05). Em Eficiência do Estado, o Brasil ocupa a primeira posição (5,19), enquanto a China ocupa a quarta (4,38).
8. Educação
A Rússia é a primeira dos BRICS no fator Educação e a quinta no ranking de 18 países (nota 4,97). Embora a Rússia tenha o menor Gasto público em educação dos 18 países, apresentou o segundo melhor desempenho em Disseminação e o sexto melhor em Qualidade. O Brasil é o caso oposto: apesar de apresentar o segundo maior Gasto público em educação, atrás apenas da África do Sul, está entre os últimos colocados nos subfatores Disseminação e Qualidade.
9.Tecnologia e inovação
A China é a primeira dos BRICS no fator Tecnologia e inovação e a segunda mais bem colocada no ranking de 18 países (nota 6,40). A China registrou a segunda maior despesa total com P&D e, em termos de resultado, foi o país com o segundo maior número de pedidos internacionais de patente e o que mais exportou produtos de alta-tecnologia. O Brasil é o segundo dos BRICS nesse fator (nota 3,06), atrás da China, ocupando a segunda posição em ambas as dimensões avaliadas: esforços de P&D e resultados dos esforços.
Série Competitividade Brasil
A Agência CNI de Notícias apresenta a série Competitividade Brasil. Serão quatro matérias comparando a economia nacional com países da América Latina, BRICS, economias desenvolvidas e emergentes da Ásia. A partir da comparação mais segmentada, o leitor poderá entender quais passos serão necessários para o Brasil competir em pé de igualdade em cada uma das arenas que está competindo.
| CNI | | | | Levantamento da CNI mostra que Reino Unido ainda precisa negociar cotas específicas com Brasil na OMC, antes pactuadas com a União Europeia, para a compra de produtos brasileiros com imposto reduzido a zero
Entre os principais produtos que podem ser afetados estão as carnes de aves processadas
Um volume de ao menos US$ 295,6 milhões em exportações anuais do Brasil para o Reino Unido está indefinido com a saída do país da União Europeia, o Brexit. Os números são de um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que considera produtos hoje exportados pelo Brasil para a União Europeia com cotas específicas para isenção no pagamento de imposto de importação.
Em 1º de janeiro de 2021 entrarão em vigor as novas tarifas de importação e toda política comercial do Reino Unido, que foram alvo de consulta pública. Mas o Brasil ainda precisa renegociar essas cotas tanto com a União Europeia como com o Reino Unido separadamente, tudo no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).
O diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi, explicou que, para o Brasil, se essas cotas não forem negociadas nos próximos cinco meses, as exportações ficarão indefinidas. Os principais produtos cujas exportações podem ser afetadas são frango salgado, açúcar de cana para refino e carnes de aves processadas. A União Europeia anunciou redução das cotas para esses produtos, e a ideia é que elas devam ser integralmente compensadas por um aumento pelo Reino Unido.
“Sobretudo em um momento de crise econômica, é fundamental que o Brasil mantenha o seu fluxo de comércio tanto com o Reino Unido quanto com a União Europeia. Qualquer redução na exportação prejudica a retomada dos trabalhos nas indústrias. Além disso, é de direito do Brasil, negociado na OMC, que essas exportações tenham essa compensação no Reino Unido”, afirma o diretor.
Negociação precisa definir cotas para produtos brasileiros
No processo de renegociação, tanto União Europeia quanto Reino Unido colocam sobre a mesa as suas ofertas, que devem ser avaliadas pelo Brasil. Na conclusão, o volume geral de cotas somando União Europeia e Reino Unido não pode ser menor do que o Brasil já possui hoje. Assim, por exemplo, se a cota para um determinado bem era 100.000 toneladas por ano para a União Europeia e, após o Brexit, esse bloco define uma cota de 70.000 toneladas para esse bem, é necessário que uma cota de 30.000 toneladas seja negociada com o Reino Unido, completando o total.
Até agora, o Reino Unido já definiu as tarifas de importação que entrarão em vigor em 2021. Elas caem, na média, na comparação com as praticadas pela União Europeia. Por exemplo, na indústria, elas passam de 7,2% para 5,7%. Para a agroindústria e para a agricultura, elas também caem, mas permanecem em um patamar elevado. No primeiro caso, passam de 15,9% para 10,6% e, no segundo, de 18,3% para 16,1%. O que ainda está pendente é a negociação das cotas.
| CNI | | | | Monitoramento mostra número equilibrado entre medidas liberalizantes e restritivas, mas que deve haver um cuidado para que não se constituam em barreiras no pós-crise. CNI criou painel interativo inédito para acompanhar as informações
Monitoramento inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que países ao redor do mundo implementaram ao menos 557 medidas comerciais, entre liberalizantes e restritivas, durante a pandemia de Covid-19. O Brasil adotou 36 medidas comerciais até o dia 2 de setembro. Com os dados, a CNI criou um painel interativo, o primeiro para monitorar o que cada país está adotando.
Do total de medidas identificadas pela CNI, 249 foram liberalizantes, isto é, buscaram facilitar o fluxo de importações ou exportações de produtos usados no combate ao novo coronavírus. Exemplo é a redução de imposto de importação para a compra desses itens. Outras 308 medidas foram restritivas, como proibição ou exigência de licenças de autorização para importação ou exportação.
No caso do Brasil, do total de medidas tempestivas adotadas, 26 foram liberalizantes e 10, restritivas. No primeiro caso, a maior parte (18) foram regulamentos técnicos que foram flexibilizados para facilitar a importação de produtos ao combate à Covid-19.
Por exemplo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou resolução que liberou a fiscalização de requisitos para a fabricação, importação e aquisição de dispositivos médicos identificados como prioritários, em virtude da emergência de saúde pública internacional.
Em seguida, destacam-se as tarifas de importação (5); medidas sanitária e fitossanitária (1); licenciamento de importação (1); e antidumping (1). Do lado das restritivas, estão também regulamentos técnicos (6); proibição de exportação (2); medidas sanitárias e fitossanitárias (1); e licenciamento de exportação (1).
Acesse o Painel Interativo
O diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi, explica que a proposta do painel é lançar um olhar prospectivo sobre o que cada país está adotando e permitir que o setor privado monitore se essas medidas respondem a objetivos transitórios para fazer frente a pandemia ou permanecerão como barreiras no pós-crise.
CNI alerta para risco de aumento do protecionismo no mundo no pós-coronavírus
CNI monitora se as medidas vão se constituir em barreiras efetivas ao comércio
Na avaliação da CNI, no contexto atual, é legítimo que países adotem essas medidas, tanto para permitir a importação de produtos usados no combate à Covid-19 como, por meio da restrição às exportações, garantir o atendimento à demanda interna por esses bens.
A preocupação, no entanto, é que, no pós-crise, essas medidas permaneçam e ou mudem de tipo e de fato sejam caracterizadas como barreiras, o que contribuiria para elevar o protecionismo no mundo e prejudicar o fluxo de comércio exterior.
“Hoje, já vemos uma queda de dois dígitos no fluxo de comércio internacional. A criação de novas barreiras e o aumento do protecionismo gerariam um fechamento ainda maior do comércio e retardariam a retomada tanto da economia brasileira quanto da mundial”, explica o diretor.
A seu ver, embora a adoção das medidas comerciais neste momento de pandemia seja legítima, chama a atenção a criação de restrições contra o fluxo de produtos como alimentos, plantas e agrícolas. Em tese, esses não são bens relacionados ao combate à Covid-19.
“Com o painel, queremos acompanhar como essas medidas serão adotadas e em que setores elas vão se concentrar. Temos uma fotografia que é condizente com o momento e tem alguma legitimidade. O que nos preocupa é se elas permanecerem no pós-crise e foram adotadas indiscriminadamente para produtos não relacionados diretamente ao combate ao novo coronavírus”, afirma Abijaodi.
Coalizão da CNI busca reduzir barreiras e facilitar o comércio exterior
Em 2018, a CNI lançou a Coalizão Empresarial para Facilitação de Comércio e Barreiras (CFB). De um lado, ela busca atacar barreiras estabelecidas em outros países contra produtos brasileiros. De outro, ela enfrenta problemas internos no Brasil. Um dos objetivos é reduzir tempos e custos dos processos de exportação e importação e, com isso, promover a agenda de facilitação do comércio exterior do país.
Por meio dessa coalizão, a CNI alimenta, por exemplo, o Sistema Eletrônico de Monitoramento de Barreiras às Exportações (SEM Barreiras) do governo federal. Esse levantamento é atualizado periodicamente, em parceria com associações e federações estaduais da indústria, e contabiliza até agora 73 barreiras identificadas no exterior contra produtos brasileiros desde maio de 2018, quando o sistema foi criado. Os dados buscam ajudar o governo a definir estratégias para enfrentar esse problema.
| CNI | | | | Novo sistema entrará em funcionamento em 16 de novembro deste ano
O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou hoje (9) que o novo sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, vai reduzir os custos para as empresas e proporcionará mais eficiência no fluxo de caixa. Campos Neto participou da abertura do seminário virtual Conexão Pix.
“É muito importante entender essa mudança que estamos passando e como isso tem sido intensificado pela crise, pela pandemia. A gente vê o número de pagamentos digitais crescendo. Há um movimento de inovação que se acelerou em várias áreas”, afirmou.
Segundo Campos Neto, o custo operacional para as empresas será reduzido e terão facilidade no recebimento de pagamentos e redução de gastos com transporte de dinheiro. “É um instrumento que faz com que a gestão de fluxo de caixa atinja um novo patamar de eficiência. Menos custos significa mais margem [de lucro] para quem está de um lado e menos preço para quem está no outro”, destacou.
O Pix entrará em funcionamento em 16 de novembro deste ano. As transações com a nova ferramenta, que funcionará 24 horas por dia, poderão ser feitas por meio de QR Code (versão avançada do código de barras lida pela câmera do celular) ou com base na chave cadastrada.
| Agência Brasil | | | | Davi Alcolumbre afirma que a mudança no sistema de tributos é prioridade e prevê aprovação até dezembro na Câmara. Ele participou de encontro virtual do Fórum Nacional da Indústria, órgão consultivo da CNI
A reunião online do Fórum Nacional da Indústria (FNI) aconteceu nesta quarta-feria (9) e teve como tema de debate a reforma tributária
A reforma tributária é a mãe de todas as reformas e será prioridade no Congresso Nacional, afirmou, nesta quarta-feira (9), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), durante reunião online do Fórum Nacional da Indústria (FNI). O senador avaliou ser possível votar ainda neste ano texto com amplo acordo na Câmara dos Deputados, depois que a Comissão Mista consolidar texto único com as propostas em tramitação.
“A reforma tributária é a mãe de todas as reformas. A previdenciária, fundamental, já foi feita. A administrativa é necessária e fundamental, mas acho que a gente não pode dividir o foco neste ano difícil que estamos vivendo”, afirmou Alcolumbre, ao responder a questão formulada pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho.
Para o senador, a mudança no sistema de tributos deveria ter sido votada antes mesmo da reforma da Previdência, aprovada no ano passado, o que não foi possível porque o debate em torno da concessão de aposentadorias estava mais avançado. “A minha prioridade é discutirmos a tributária, que era para ter sido a primeira das reformas e que será a segunda. Ela não pode ser a terceira”, garantiu.
Durante a reunião, o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, reforçou que a indústria defende um IVA único, que reduziria de forma significativa o número de ações judiciais envolvendo tributos.
“Temos hoje um contencioso que se aproxima do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro gerado por esse emaranhado de legislações tributárias federais, estaduais e municipais. Isso é um prejuízo enorme para o Brasil. Precisamos de uma reforma que não aumente esse contencioso e que ache uma solução para o contencioso passado”, afirmou.
Acesse o novo site da CNI sobre a reforma tributária
O Fórum Nacional da Indústria é um órgão consultivo da diretoria da CNI. Reúne 44 presidentes de associações nacionais setoriais da indústria e dirigentes de federações estaduais do setor. Os empresários encontram-se periodicamente para discutir temas de interesse nacional que têm impacto na indústria e na economia.
Recursos de PEC dos Fundos poderão ser fonte para compensação de perdas
Questionado pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel, sobre a resistência do governo federal em criar um fundo de desenvolvimento regional para compensar eventuais perdas com a reforma, Alcolumbre contou que uma das ideias em discussão é utilizar recursos previstos na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 187/2019. A proposta permite ao governo usar para outras finalidades recursos de fundos infraconstitucionais que serão extintos se não forem ratificados até 2022.
“As PECs (encaminhadas pelo Executivo) serão inseridas no contexto da tributária para ver como será esse fundo de compensação que às vezes provoca ruído com a equipe econômica”, informou ele. “O Senado quer ver qual será a participação desses recursos, que podem ser dos fundos constitucionais e do fundo social da exploração do petróleo, e decidir qual desses vai compor o fundo de compensação da reforma tributária”, disse.
O presidente do Senado também afirmou que sonha com uma reforma que simplifique e desburocratize o sistema tributário, o que trará segurança jurídica nesse campo. No entanto, talvez seja necessário admitir a existência de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual em vez de um tributo único nacional, como proposto, para permitir a construção de consenso com prefeitos e governadores.
“A gente, às vezes, sai um pouco do foco e começa a discutir minúcias com mais conflito e deixa de ver que a simplificação e a desburocratização, que é o que de fato vai dar essa segurança jurídica que ninguém tem. Esse emaranhado de normas, de portarias, de resoluções é que atrapalha o desenvolvimento. Se conseguirmos voltar o foco para essa simplificação, segurança jurídica e desburocratização vamos promover o desenvolvimento”, defendeu ele em resposta ao presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso.
A indústria é favorável à adoção de uma alíquota uniforme do IVA para todos os bens e serviços, com a arrecadação para o local de destino da operação
Objetivo é ter proposta conciliatória de reforma
Alcolumbre disse que a manutenção de uma alíquota única do IVA ou a gradação de tributação de acordo com o setor está em negociação com o governo. O Projeto de Lei 3.887/2020, enviado pelo Poder Executivo, também será incorporado ao texto relatado pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) na Comissão Mista.
“O texto encaminhado pelo governo federal também será parte do todo para sairmos com proposta conciliatória entre o que o governo deseja, o setor produtivo quer e espera do Congresso e uma conciliação entre Câmara e Senado”, afirmou ele ao presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), Synésio Batista da Costa.
O senador também respondeu a preocupação expressada pelo presidente-executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo Lopes, de demora na votação da reforma tributária, pois formalmente a tramitação nem sequer começou. É extra regimental a Comissão Mista que atualmente busca consolidar texto único a partir das Propostas de Emenda à Constituição 45/2019 e 110/2019 e do PL enviado pelo governo.
“Apesar de não ter amparo no regimento do Senado e da Câmara, a comissão especial tem valor simbólico de conciliação. A gente ganhou em prazo de discussão porque o Senado Federal já conhece o teor do texto que está sendo construído”, argumentou. “Acho que se consegue construir uma redação que possa ser aprovada na Câmara este ano e vamos nos organizar para ser votado no Senado no primeiro semestre do ano que vem.”
Retomada do crescimento depende de reforma ampla
O ex-senador e ex-presidente da CNI Armando Monteiro destacou ainda que a reforma tributária vai ajudar o país a retomar o crescimento econômico, especialmente após o impacto da pandemia de Covid-19.
“O Brasil só vai resolver os seus problemas, seus desequilíbrios, sobretudo a questão fiscal, que ficou muito agravada, pela via do crescimento. E o crescimento só virá se a gente efetivamente garantir às empresas um melhor ambiente de negócios”, argumentou.
Para ele, o engajamento dos presidentes do Senado e da Câmara na negociação da reforma será decisivo para garantir seu sucesso. “Olhando a experiência dos últimos 30 anos, dos diversos ensaios e movimentos que foram frustrados ao longo do tempo, a questão federativa é sempre a questão que, em última instância bloqueia o avanço da reforma”, avaliou.
A CNI defende uma reforma tributária ampla, baseada em um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) de caráter nacional e nos padrões mundiais, em substituição a impostos federais (IPI, PIS/Cofins e IOF), estadual (ICMS) e municipal (ISS), o que reduzirá a cumulatividade. Além disso, a reforma deve simplificar o sistema e permitir uma distribuição mais homogênea da carga tributária entre os setores, sem aumentar a carga total da economia.
A indústria é favorável à adoção de uma alíquota uniforme do IVA para todos os bens e serviços, com a arrecadação para o local de destino da operação, assim como a existência de um fundo de desenvolvimento regional, para se evitar a armadilha dos incentivos fiscais que criam uma guerra fiscal prejudicial ao país.
| CNI | | | | Programa apresentado pelo governador Ratinho Junior representa novo salto histórico no setor energético do Estado. Na primeira fase serão atendidos 151 municípios e aproximadamente 4,5 milhões de paranaenses.
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O governador Carlos Massa Ratinho Junior apresentou nesta quarta-feira (9) o programa Rede Elétrica Inteligente, que será implantado pela Copel, com investimento total de R$ 820 milhões. O programa tem como objetivo modernizar a gestão e a distribuição de energia elétrica no Estado.
Na primeira fase serão atendidos 151 municípios das regiões Leste (Região Metropolitana de Curitiba), Centro-Sul, Sudoeste e Oeste, beneficiando aproximadamente 4,5 milhões de paranaenses. Além do governador, o lançamento oficial do programa, no Palácio Iguaçu, contou com participação do presidente da companhia, Daniel Pimentel Slaviero.
Com o novo sistema, as unidades consumidoras terão medidores digitais que se comunicam diretamente com o Centro Integrado de Operação da Distribuição da Copel, facilitando o controle de toda a cadeia, da subestação até o consumidor final. Esse investimento tecnológico permitirá leitura de consumo a distância e autonomia para cidadão monitorar seu consumo em tempo real por aplicativo. Além disso, o programa vai reduzir o tempo de desligamento provocado por intempéries e outros fatores externos ao sistema.
O governador destacou que a rede será totalmente automatizada e que o programa é um salto histórico que permite, entre várias novas soluções, acabar com furtos de energia, tornar as cidades cada vez mais inteligentes e garantir monitoramento amplo da rede para, inclusive, diminuir as tarifas. O programa será implementado sem qualquer custo adicional para os clientes. Essa primeira fase de implementação deve durar 30 meses.
“A Copel tinha o compromisso de olhar mais para o Estado, realizar investimentos regionais. Já temos o Paraná Trifásico em pleno funcionamento, com mais de mil quilômetros instalados para fomentar o desenvolvimento econômico das propriedades rurais, estruturando ainda mais a cadeia do agronegócio, e agora os municípios passarão a ter um sistema ainda mais moderno e seguro”, disse Ratinho Junior.
Ele complementou que o Paraná tem vocação para produzir e gerar energia com qualidade e que deve apostar cada vez mais nesse segmento. “Estamos na vanguarda do setor energético. Somos os maiores produtores de energia do Brasil e fazemos isso de maneira sustentável, inclusive como terreno fértil para as Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras Hidrelétricas”, acrescentou o governador. “A Copel hoje vale mais de R$ 20 bilhões. Ela está ajudando o Paraná a ser o Estado mais inovador do País”.
MAIOR DO BRASIL - O investimento nesta primeira fase levará a nova tecnologia para unidades consumidoras residenciais e empresas urbanas e rurais. A rede inteligente da Copel será a maior do Brasil, em um modelo que já existe em países como os Estados Unidos e o Japão. O programa foi idealizado para melhorar a qualidade de energia, dar agilidade ao atendimento dos serviços, garantir gestão energética pelo consumidor, reduzir custos operacionais, possibilitar novas modalidades tarifárias e facilitar a integração nas cidades inteligentes.
Segundo Daniel Pimentel, o programa é uma revolução tecnológica no setor e coloca o Paraná cada vez mais na vitrine dos investimentos privados, fundamentais, sobretudo, para a recuperação das condições da economia depois da pandemia. Ele ressaltou que o programa atende aos três principais pilares da companhia: redução de despesas, investimento seguro e qualidade de energia para os clientes.
“Temos como prioridade a energia elétrica, em gerar, transmitir e comercializar energia com qualidade. Esse programa está nesse escopo e será o maior de redes inteligentes do País. Vamos evitar deslocamentos desnecessários dos eletricistas, atender as demandas elétricas com rapidez e possibilitar geração de dados qualificados para a Copel e os consumidores”, afirmou o presidente da companhia. “Estamos garantindo estabilidade e que o comércio, a indústria e o agronegócio continuem a crescer no Paraná”.
BENEFÍCIOS – Com os novos medidores inteligentes, a leitura do consumo será online e os clientes poderão acompanhá-la no telefone celular, em tempo real, por meio do aplicativo da Copel. A rede inteligente também terá sensores e dispositivos de controle a distância que permitem que ela se religue sozinha na maioria dos casos e, caso isso não ocorra, que a Copel possa detectar de imediato e sanar eventuais problemas de desligamento a partir do Centro Integrado de Operação da Distribuição, em Curitiba.
Com essa integração, quando houver necessidade de intervenção de técnicos, o centro saberá indicar o ponto exato que gerou a queda de energia. Essa solução elimina a necessidade de percorrer toda a rede afetada presencialmente para identificar o local onde ocorreu o problema. Consequentemente, o tempo para o restabelecimento da energia diminuirá, ampliando a qualidade de vida nos municípios e a segurança para o agronegócio e as indústrias, além de evitar danos aos eletrodomésticos.
“Inicialmente vamos substituir os antigos medidores por medidores inteligentes, que são pequenos computadores. Eles levantam dados e possibilitam conhecimento em tempo real da rede. Ao mesmo tempo lançar um sistema robusto de comunicação para fazer essa conexão entre as unidades consumidoras e o centro de controle. Vamos aproveitar melhor toda a nossa energia, tornar a Copel cada vez mais ativa no sistema”, afirmou Maximiliano Orfali, diretor-geral da Copel Distribuição.
Esses novos aparelhos terão potencial para integrar outros serviços no futuro, como microgeração distribuída, tecnologias de armazenamento de energia, controle da iluminação pública e abastecimento de carros elétricos. Com a avaliação de todos os pontos de consumo do sistema de distribuição em tempo real também será possível identificar áreas de perdas e furtos de energia que oneram a tarifa, contribuindo para a eficiência das instalações. A rede inteligente contará, ainda, com reguladores de tensão automáticos.
“Em breve teremos a demanda dos carros elétricos, e as cidades demandam novas soluções. As redes inteligentes serão fundamentais para as smart cities, para iluminação pública, semáforos, integração de dados. O céu é o limite. Teremos condições de oferecer serviços que ainda não conhecemos, vamos gerar mais valor para o consumidor. E tudo com monitoramento diário no nosso centro de controle”, arrematou Orfali.
Para o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone da Nóbrega, o investimento anunciado pela Copel atende ao que há de mais urgente no setor energético. “Essa decisão ocorre em sintonia com os movimentos do setor, que são maior protagonismo dos consumidores, incorporação definitiva de tecnologia e dados e crescente preocupação ambiental. Esse programa vai permitir um novo salto de qualidade da Copel”, afirmou. “A rede da companhia vai passar a transmitir informações, além dos elétrons. Isso eleva de sobremaneira a qualidade de atendimento aos consumidores”.
ETAPAS – Esta primeira fase do programa Rede Elétrica Inteligente foi dividida em duas etapas. Em julho a Copel Distribuição realizou a maior licitação da sua história para contratar o fornecedor que instalará a tecnologia nas primeiras 73 cidades das regiões Centro-Sul, Sudoeste e Oeste do Paraná. Somente nesta etapa são R$ 252 milhões aplicados já a partir deste ano, com benefício direto a 1,5 milhão de paranaenses (462 mil unidades consumidoras). A implantação definitiva ocorrerá até o segundo semestre de 2022.
A licitação para a segunda etapa está prevista para o começo de 2021. Serão mais R$ 568 milhões, outro investimento histórico da Copel Distribuição, para atender mais 78 municípios das regiões Leste, Centro-Sul, Sudoeste e Oeste do Paraná. A previsão é que a implantação comece no segundo semestre de 2021 e atenda 3 milhões de paranaenses (1 milhão de unidades consumidoras).
Depois dessas etapas o projeto será levado para as outras cidades do Paraná em novas fases de implementação.
HISTÓRICO – O programa Rede Elétrica Inteligente nasce depois que a Copel instalou o sistema em Ipiranga, cidades dos Campos Gerais, como projeto-piloto, em 2018. Foram cinco mil unidades consumidoras atendidas nas áreas urbana e rural do município e os resultados foram satisfatórios. A duração dos desligamentos de energia, por exemplo, diminuiu 52% na comparação entre os anos de 2018 e 2019.
Em 2019, como parte desse processo, a Copel inaugurou o Centro Integrado de Operação da Distribuição, em Curitiba, e adquiriu a solução ADMS, (Advanced Distribution Management System, ou Sistema Avançado de Gerenciamento de Distribuição), sistema mais moderno do mercado para gestão de redes de energia. O investimento adicional foi de R$ 60 milhões.
PARANÁ TRIFÁSICO – O investimento nesse programa se soma ao montante de R$ 2,1 bilhões que estão sendo aplicados na substituição da rede monofásica das áreas rurais do Estado. Foram implementados 1,2 mil quilômetros desde então e outros 3,1 mil já estão em execução. Serão 25 mil quilômetros de redes novas até 2025.
PRÊMIO – O diretor-geral da Aneel também entregou ao governador e ao presidente da Copel o troféu de Melhor Ouvidoria do País entre as empresas de energia elétrica. O prêmio reconhece o desempenho no tratamento das reclamações registradas pelos clientes e a estrutura robusta de atendimento da Copel.
Em 2019 a área recebeu 9.417 processos. Em 283 casos o cliente não ficou satisfeito com a resposta recebida e levou a reclamação à Aneel, que reconheceu como procedentes apenas 12. Esse é o melhor resultado registrado pela Copel desde que a Ouvidoria passou a ser subordinada diretamente à distribuidora, em 2013.
PRESENÇAS – Participaram do lançamento o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Rodrigo Limp Nascimento; Efrain Pereira da Cruz e Sandoval de Araújo Feitosa Neto, os diretores da Aneel; o 1º vice-presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura; os deputados estaduais Hussein Bakri e Alexandre Curi; o CEO da Eletra Indústria e Comércio de Medidores Elétricos na América Latina, Xiaoqin Qian; e outros diretores da Copel.
Confira as cidades que integram o Rede Elétrica Inteligente
Primeira etapa
Bituruna, Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Cruz Machado, General Carneiro, Guarapuava, Laranjal, Mallet, Palmital, Paula Freitas, Paulo Frontin, Pinhão, Pitanga, Porto União, Porto Vitória, Santa Maria do Oeste, Turvo, União Da Vitória, Ampére, Barracão, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Bom Sucesso do Sul, Capanema, Chopinzinho, Clevelândia, Coronel Domingos Soares, Coronel Vivida, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Flor da Serra do Sul, Francisco Beltrão, Honório Serpa, Itapejara d’Oeste, Mangueirinha, Mariópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Palmas, Pato Branco, Pérola D’Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita, Realeza, Renascença, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, São João, São Jorge d’Oeste, Saudade do Iguaçu, Sulina, Verê, Vitorino, Candói, Cantagalo, Espigão Alto do Iguaçu, Foz do Jordão, Goioxim, Laranjeiras do Sul, Manfrinópolis, Marquinho, Nova Laranjeiras, Porto Barreiro, Quedas do Iguaçu, Reserva do Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu e Virmond.
Segunda etapa
Araucária, Balsa Nova, Campo do Tenente, Contenda, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba, Piên, Quitandinha, Rio Negro, Agudos do Sul, Anahy, Antonio Olinto, Assis Chateaubriand, Boa Vista da Aparecida, Braganey, Cafelândia, Campo Bonito, Capitão Leônidas Marques, Carambeí, Cascavel, Catanduvas, Céu Azul, Corbélia, Diamante do Oeste, Diamante do Sul, Entre Rios do Oeste, Fernandes Pinheiro, Formosa do Oeste, Foz do Iguaçu, Guaíra, Guamiranga, Guaraniaçu, Ibema, Iguatu, Imbituva, Inácio Martins, Iracema do Oeste, Irati, Itaipulândia, Ivaí, Jesuítas, Lindoeste, Marechal Cândido Rondon, Maripá, Matelândia, Medianeira, Mercedes, Missal, Nova Aurora, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Palmeira, Palotina, Pato Bragado, Ponta Grossa, Porto Amazonas, Prudentópolis, Quatro Pontes, Ramilândia, Rebouças, Rio Azul, Santa Helena, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, São João do Triunfo, São José das Palmeiras, São Mateus do Sul, São Miguel do Iguaçu, São Pedro do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, Teixeira Soares, Terra Roxa, Toledo, Três Barras do Paraná, Tupãssi e Vera Cruz do Oeste.
Confira os principais benefícios para o consumidor
Menos tempo e menos desligamentos: Monitorado de forma remota, o medidor inteligente permite à Copel localizar com precisão o ponto onde ocorreu o desligamento na rede. Com a integração aos demais dispositivos de operação, ele permite o isolamento do defeito e o envio rápido de uma equipe para o local do problema.
Religação automática: O programa é composto de sistemas de reconfiguração de rede (religadores automáticos) e reguladores de tensão em tempo real. Eles se integram aos sistemas de informação e têm potencial para integrar outros serviços no futuro, como microgeração distribuída, tecnologias de armazenamento de energia, iluminação pública inteligente e abastecimento de carros elétricos.
Controle do consumo: O medidor inteligente fornece ao cliente informações para subsidiar o controle do consumo em tempo real como, por exemplo, quais equipamentos estão influenciando mais no gasto de energia.
Leitura à distância: A leitura do consumo nas residências será feita de forma remota.
Qualidade da energia: O medidor também permite à Copel monitorar a qualidade do fornecimento às unidades consumidoras a partir de variáveis como tensão, corrente e potência, antecipando possíveis falhas.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Objetivo é chamar a atenção sobre a necessidade de reduzir consumo de água em função da crise hídrica. Desde agosto, as contas já trazem dicas de economia que podem ser acessadas pelo celular por meio de um QR Code.
Os clientes da Sanepar de Curitiba e Região Metropolitana recebem a partir desta semana a fatura de água na cor vermelha. O novo modelo, que substituirá temporariamente o azul tradicional da companhia, faz parte de uma estratégia para alertar sobre a necessidade do uso racional da água.
Desde agosto, as contas já trazem dicas de economia de água, que podem ser acessadas pelo celular por meio de um QR Code (código de barras em imagem quadrada). São práticas que as pessoas podem adotar para reduzir o consumo em 20%, conforme a campanha Meta20, lançada pela Sanepar com o objetivo de garantir níveis mínimos dos reservatórios durante a crise hídrica.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Faltando quatro meses para o fim de 2020, os portos do Estado já movimentaram 38,67 milhões de toneladas de cargas – o equivalente a 73% do total transportado no ano passado inteiro (53,2 milhões de toneladas). Expectativa para este ano é de novo recorde.
O volume de cargas movimentado pelos portos paranaenses já passa das 38,67 milhões de toneladas em 2020. O total acumulado de janeiro a agosto deste ano é 8,4% maior que o registrado no mesmo período em 2019, quando foram transportadas 35,65 milhões de toneladas.
“O volume movimentado no ano passado foi o melhor da história. Até o momento, já movimentamos quase 73% desse movimento e as expectativas são muito boas. Se conseguirmos manter a mesma média para os próximos meses, de setembro a dezembro, deveremos encerrar 2020 com um novo recorde”, adianta o diretor-presidente da empresa Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
De acordo com ele, apesar de um ano totalmente atípico em decorrência das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, o comércio exterior teve um bom desempenho, com alta constante nas exportações, principalmente. “Isso é reflexo das medidas que foram adotadas pelo Governo do Estado e pelas empresas que atuam em nossos portos, para proteção aos trabalhadores e garantia de que os serviços não seriam interrompidos”, afirma Garcia.
Somente em agosto, 5,37 milhões de toneladas chegaram ou saíram do Brasil pelos portos do Paraná – 2,27% a mais que o registrado no mesmo mês em 2019.
A alta na atividade portuária paranaense, em 2020, foi regular, com crescimento médio de 8% ao mês. O melhor mês do ano foi maio, com 5.717.200 toneladas.
SEGMENTOS - Quase 67% das cargas movimentadas em 2020 nos portos de Paranaguá e Antonina foram graneis sólidos. A soma dos produtos de importação e exportação do segmento ultrapassa 25,78 milhões de toneladas. O volume é 9% superior que nos mesmos oito meses de 2019.
De carga geral, foram cerca de 8,05 milhões de toneladas. O equivalente a 21% da movimentação no ano. Na comparação com igual período do ano passado, crescimento de 9%.
Os granéis líquidos representaram 12% das cargas de exportação e importação nos portos paranaenses, com 4,83 milhões de toneladas movimentadas no segmento. Alta de 5% em relação a 2019.
CONTÊINERES – A movimentação de contêineres nos últimos oito meses também registra crescimento de 5%. Este ano, já são 604.787 unidades (TEUs). Em 2019, no mesmo período, foram 575.860. Em 2020, 51,3% das unidades foram importadas (310.282 TEUs) e 294.505 TEUs exportadas.
GERAL – Na movimentação geral, considerando todos os tipos de cargas, as exportações representaram quase 66% de toda a atividade nos portos do Paraná. De janeiro a agosto, 25,46 milhões de toneladas de produtos brasileiros seguiram para outros países. O volume exportado é 13% maior que o mesmo período, em 2019 (22,55 milhões de toneladas).
Já as importações, que este ano somaram 13,2 milhões de toneladas, registraram alta de 1% em relação ao volume registrado em 2019 (13,1 milhões).
| Agência Estadual de Notícias | | | | A ministra Rosa Weber assume a vice-presidência
O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), toma posse hoje (10) como presidente da Corte por um mandato de dois anos, durante o qual desempenhará o papel de chefe do Poder Judiciário. A ministra Rosa Weber assumirá a vice-presidência.
A solenidade de posse está marcada para as 16h, na sede do Supremo, em Brasília. Está previsto o comparecimento do presidente Jair Bolsonaro e dos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), entre outras autoridades. O ato será transmitido ao vivo pela TV Justiça.
Devido à pandemia de covid-19, a cerimônia no plenário será restrita a poucos convidados. Apenas 50 cadeiras estarão disponíveis para utilização. Além de autoridades, poucos familiares de Fux e Weber devem estar presentes no local. Todos devem ter a temperatura aferida na entrada e o uso de máscaras será obrigatório.
Outras medidas de precaução foram tomadas, seguindo recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), de acordo com o STF. Divisórias de acrílico foram instaladas na bancada de ministros e na mesa de honra, de modo a criar células individuais, por exemplo.
Fux e Weber foram eleitos em junho pelos demais ministros do Supremo. A votação seguiu a tradição de eleger como presidente sempre o integrante mais antigo da Corte que ainda não tenha assumido o comando do tribunal.
Ao assumir a presidência, Fux deixa a Primeira Turma do Supremo. A vaga no colegiado, em que são julgadas ações penais contra parlamentares, por exemplo, será ocupada por Dias Toffoli, que encerra nesta quinta-feira (10) seu biênio como presidente do Supremo.
Perfil
Nascido em 1953 no Rio de Janeiro, Fux formou-se em direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em 1976. Dois anos depois, passou a atuar como promotor de Justiça. Em 1983, ele ingressou na magistratura ao passar em primeiro lugar no concurso para juiz estadual.
Fux atuou também como juiz eleitoral, antes de ser nomeado desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), em 1997. Tornou-se ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em 2001, por indicação do então presidente Fernando Henrique Cardoso.
le assumiu uma das 11 cadeiras no Supremo Tribunal Federal (STF) em março de 2011, após ser indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff na vaga deixada por Eros Grau, que se aposentara.
Ao longo da carreira, sobretudo nos 10 anos em que esteve no STJ, Fux notabilizou-se pela especialização em direito civil, tendo coordenado o grupo de trabalho do Congresso que resultou na reforma do Código de Processo Civil (CPC), sancionada em 2015. Na área penal, em julgamentos da Lava Jato, Fux costuma votar mais alinhado às posições do Ministério Público.
| Agência Brasil | | | | Perspectiva é para os próximos 10 anos, segundo Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (9) que a reforma administrativa deve gerar cerca de R$ 300 bilhões de cortes de gastos em 10 anos. Ele participou de evento virtual promovido pelo Instituto de Direito Público (IDP) sobre a reforma administrativa.
“Nossos cálculos iniciais é que essa reforma na formatação que enviamos vai cortar [cerca de] R$ 300 bilhões, ao longo de 10 anos”, disse.
De acordo com o ministro, essa estimativa considera a reforma como foi enviada ao Congresso Nacional, ainda sem alterações que poderão ser feitas pelos parlamentares. Também foi considerada a taxa de reposição de servidores que se aposentam de 60% ou 70% e a redução de salário de entrada no serviço público.
Guedes defendeu que o teto de salário de carreiras seja elevado, para reter talentos considerando a meritocracia e graus de responsabilidade. Ele disse que atualmente os salários não refletem o desempenho dos servidores e é “uma distribuição quase socialista”.
O ministro destacou ainda que a proposta prevê aumento de produtividade e considera a digitalização dos serviços públicos. “Vamos digitalizar todo o serviço público”, disse.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Ministro da Economia participou de evento virtual do Credit Suisse
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje (9) que a queda da economia brasileira neste ano será ainda menor do que as previsões atuais de analistas. Ele disse que a atividade econômica está se recuperando mais rapidamente do que ele mesmo esperava.
Em evento virtual do banco suíço de investimentos Credit Suisse, Guedes destacou que as previsões de queda do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caíram pela metade, quando consideradas as estimativas no início da pandemia de covid-19, ficando atualmente entre 4% e 5%. “Vai ser menos do que isso. Estamos dando a volta por cima.”
A previsão atual do Ministério da Economia para a queda do PIB é 4,7%, mas, na semana passada, o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, disse que a estimativa deverá ser revisada. “Todos os dados que temos indicam que o pior já passou”, disse o secretário.
O ministro defendeu as reformas “estruturais” propostas pelo governo, como o pacto federativo, com gatilhos para o controle de gastos públicos. Ele destacou ainda que o cronograma de privatizações será reformulado e serão anunciadas “duas, três, quatro grandes empresas a serem privatizadas”.
“Estamos liberando o horizonte para os investimentos privados. Haverá um boom de investimentos privados nos próximos dez anos, pelo menos”, disse.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Em julho de 2020, o volume de vendas do comércio varejista nacional cresceu 5,2% frente a junho, na série com ajuste sazonal, após altas de 8,5% em junho de 2020 e 13,3% em maio. A média móvel trimestral cresceu 8,7% no trimestre encerrado em julho. Na série sem ajuste sazonal, em relação a julho de 2019, o comércio varejista cresceu 5,5%. Já o acumulado nos últimos 12 meses foi 0,2%.
Para visualizar a tabela clique no link:
No comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, o volume de vendas cresceu 7,2% em relação a junho, enquanto a média móvel do trimestre foi 11,2%. Em relação a julho de 2019, o varejo ampliado cresceu 1,6%, interrompendo a sequência de quatro meses em queda. O acumulado nos últimos 12 meses foi de -1,9%.
Pelo terceiro mês consecutivo, os resultados mostraram menor impacto no comércio do isolamento social devido à pandemia de Covid-19. Do total de empresas, 8,1% relataram impacto em suas receitas em julho por conta das medidas de isolamento social, 4,1 pontos percentuais (p.p.) abaixo do número de junho e 20,0 p.p. abaixo do maior impacto registrado na pandemia (28,1%, em abril). Cerca de 26,4% dos relatos de justificativa da variação de receita das empresas da amostra citam o coronavírus como causa.
Frente a julho de 2019, a variação no volume de vendas das empresas que relataram impacto do Covid-19 em suas atividades foi de 0,3%, contra 6,4% das que não reportaram qualquer impacto da quarentena. A influência das receitas das empresas que relataram algum impacto devido ao Covid-19 sobre a taxa sem ajuste sazonal do varejo (5,5%), foi nula (0,0 p.p.) enquanto a das que não relataram qualquer impacto foi de 5,4 p.p.
Considerando o impacto do Covid-19 no comércio varejista ampliado, para este mesmo indicador, a variação das empresas impactadas foi de -6,5%, enquanto nas que não relataram impacto houve crescimento de 2,8%. A influência do subgrupo de empresas impactadas foi de 2,4 p.p., enquanto o subgrupo das demais representou -0,8 p.p. da variação total de 1,6% em julho de 2020 contra julho de 2019.
O volume de vendas do comércio varejista ampliado, frente a julho de 2019, mostrou avanço de 1,6%, interrompendo sequência de quatro meses em queda. Assim, o varejo ampliado recuou 6,2% no indicador acumulado do ano, contra -7,6% registrado até junho de 2020. Ainda assim, o indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -1,4% até junho para -1,9% até julho, apontou aceleração no ritmo de queda.
Sete das oito atividades pesquisadas tiveram alta
Na série com ajuste sazonal, na passagem de junho para julho de 2020, no comércio varejista, houve alta em sete das oito atividades: Livros, jornais, revistas e papelaria (26,1%), Tecidos, vestuário e calçados (25,2%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (11,4%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (7,1%), Combustíveis e lubrificantes (6,2%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (5,0%) e Móveis e eletrodomésticos (4,5%). A única atividade que não teve crescimento no volume de vendas na passagem de junho para julho de 2020 foi Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,0%).
O comércio varejista ampliado, em julho, cresceu 7,2% frente a junho de 2020, na série com ajuste sazonal, após as altas de maio (16,5%) e junho (11,1%). O setor de Veículos, motos, partes e peças cresceu 13,2%, enquanto Material de construção avançou 6,7%, ambos, respectivamente, após variações de 27,9% e 14,5% registradas no mês anterior.
Em julho de 2020, em relação a julho de 2019, o comércio varejista cresceu 5,5%. Quatro atividades tiveram crescimento e quatro registraram variação negativa. No entanto, apesar do equilíbrio no número de atividades, os setores de Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e Móveis e eletrodomésticos, juntos, foram responsáveis por 7,2 p.p. de contribuição absoluta, na taxa de 5,5%.
Entre as atividades em alta, destacaram-se: Móveis e eletrodomésticos (26,4%), seguido por Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (13,4%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (9,9%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,0%).
Já as quedas foram em Tecidos, vestuário e calçados (-31,4%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-25,1%), Combustíveis e lubrificantes (-10,8%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,5%).
Com o aumento de 1,6% frente a julho de 2019, o varejo ampliado registrou queda para o setor de Veículos e motos, partes e peças (-16,2%) e alta para Material de construção (22,7%).
Principais atividades
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com alta de 9,9% frente a julho de 2019, registrou a sexta taxa positiva consecutiva e a maior desde março de 2020 nessa comparação. O segmento foi o que mais contribuiu positivamente na taxa global do varejo, com 4,7 p.p. do total de 5,5% do indicador interanual. O resultado do acumulado no ano, até julho (6,0%), comparado ao mês anterior (5,4%), mostrou ganho de ritmo. Com isso, a análise pelo indicador acumulado nos últimos doze meses, ao registrar 3,8% em julho, mostra acentuação na trajetória de crescimento, iniciada em fevereiro de 2020 (0,2%).
Móveis e eletrodomésticos, com 26,4% no volume de vendas em relação a julho de 2019, registrou o segundo mês de crescimento após três meses no campo negativo, na comparação interanual. O setor exerceu o segundo maior impacto positivo na formação da taxa total do comércio varejista de julho de 2020 (2,5 p.p).
No acumulado do ano, ao passar de -1,4% até junho para 2,7% até julho, o setor interrompe três resultados negativos seguidos e mostra aumento no ritmo de vendas. Tal crescimento no ritmo também é observado no indicador acumulado nos últimos doze meses, que passa de 3,5% até junho para 5,1% em julho, décimo mês consecutivo de variações positivas.
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria apresentou aumento de 13,4% nas vendas frente a julho de 2019, registrando a terceira variação positiva consecutiva, na comparação com igual mês do ano anterior. Com isso, em termos de resultado acumulado no ano, ao passar de 5,3% até junho para 6,5% no mês de referência, o setor também mostra ganho de ritmo. O mesmo se dá no indicador dos últimos doze meses, que passa de 6,4% até junho para 6,8% em julho.
Outros artigos de uso pessoal e doméstico, que engloba lojas de departamentos, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos etc., com o resultado de 9,0% no volume de vendas em relação a julho de 2019, mostrou ganho de ritmo em relação ao resultado de junho (4,0%), exercendo a quarta maior contribuição positiva ao resultado geral do varejo (1,1 p.p.).
O resultado do acumulado no ano, até julho (-7,7%), comparado ao mês anterior (-10,6%), ainda que no campo negativo, mostra trajetória ascendente desde maio (-13,6%). O indicador acumulado nos últimos doze meses registrou -0,8%, próximo à estabilidade, quando comparado com junho (-0,9%).
Tecidos, vestuário e calçados com queda de 31,4% em relação a julho de 2019, registra a quarta taxa negativa na comparação com igual mês do ano anterior. Além disso, a atividade responde pelo maior impacto negativo na formação da taxa global do varejo, sendo responsável por -2,8 p.p. do total do indicador. Apesar disso, o indicador acumulado no ano até o mês de referência, ao passar de -38,7% em junho para -37,6% em julho, apresentou redução no ritmo de queda. Nos últimos doze meses, o setor registra -19,7% em julho, mais intenso no campo negativo que no indicador com referência até junho de 2020 (-16,7%), atingindo o menor ponto da série histórica, iniciada em 2001.
Combustíveis e lubrificantes, com -10,8% no volume de vendas em relação a julho de 2019, exerceu a segunda maior contribuição negativa para o resultado total do varejo. O setor é um dos que mais tem sentido influência da atual pandemia de Covid-19, uma vez que a circulação reduzida de pessoas e veículos teve reflexo nas vendas de combustíveis. No acumulado do ano, o setor registrou -12,1% até julho, próximo ao valor apresentado até junho (-12,3%). No entanto, o indicador anualizado, acumulado nos últimos doze meses, mostra intensificação da perda de ritmo (-7,0%) em relação ao mês anterior (-5,7%).
Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação apresentou queda de 5,5% em relação a julho de 2019, a menos intensa, no campo negativo, desde janeiro de 2020. Tal resultado refletiu-se também no acumulado no ano até o mês de referência, que passou de -22,9% até junho para -20,5% até julho. O indicador acumulado nos últimos doze meses (-10,9%) reduz ritmo de queda nas vendas em relação ao resultado de junho (-10,5%).
Livros, jornais, revistas e papelaria teve queda 25,1% frente a julho de 2019, menor variação, no campo negativo, desde o início da pandemia de Covid-19, chegando a registrar -70,3% em abril de 2020 comparado ao mesmo mês do ano anterior. O indicador acumulado no ano, -28,3% até julho, demonstra estabilidade com relação ao mês anterior (-28,8% até junho). O indicador anualizado, acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -20,4% para -20,9%, permanece no campo negativo desde fevereiro de 2014 (-0,2%).
Veículos, motos, partes e peças, ao registrar -16,2% em relação a julho de 2019, assinalou o quinto recuo consecutivo, exercendo, assim, a maior contribuição negativa no resultado do mês para o varejo ampliado. No entanto, a análise pelo indicador acumulado no ano até julho, -21,7%, mostra ligeiro ganho de ritmo comparado ao mês de junho -22,7%. Nos últimos doze meses, porém, houve intensificação na trajetória descendente ao registrar -9,6% até julho em relação ao acumulado até junho (-6,8%).
Material de Construção, com 22,7% em relação a julho de 2019, contabiliza a segunda taxa positiva consecutiva, nessa comparação (22,6% em junho de 2020 contra junho de 2019). O indicador acumulado no ano até julho mostra 1,9%, invertendo o sinal quando da comparação com o mês de junho (-2,0%). Com isso, o indicador acumulado nos últimos doze meses ganha ritmo ao passar de 1,4% em junho para 2,8% em julho.
Vendas do comércio crescem em 21 das 27 Unidades da Federação
De junho para julho, na série com ajuste sazonal, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista mostrou aumento de 5,2%, com predomínio de resultados positivos em 21 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (34,0%), Paraíba (19,6%) e Pernambuco (18,9%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram seis das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Tocantins (-5,6%), seguido por Paraná e Mato Grosso (ambos com -1,6%).
O comércio varejista ampliado, entre junho e julho, cresceu 7,2%, com predomínio de resultados positivos em 25 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Amapá (35,0%), Paraíba (21,0%) e Pernambuco (15,8%). Por outro lado, com variações negativas, figuram duas das 27 Unidades da Federação: Mato Grosso do Sul (-0,7%) e Piauí (-0,1%).
| IBGE | | | | Resultados acompanham evolução dos motores de veículos pesados
A Petrobras anunciou hoje (9) ter batido o recorde, pelo terceiro mês seguido, da produção de diesel de baixo teor de enxofre (diesel S-10). As refinarias da estatal produziram em agosto 1,84 milhão de metros cúbicos do combustível.
O volume é ligeiramente superior ao registrado em julho. No mês passado, a empresa produziu 1,81 milhão de metros cúbicos de diesel S-10. A produção de agosto também supera em 15% a marca de julho, que foi de 1,6 milhão de metros cúbicos.
De acordo com a Petrobras, os sucessivos recordes acompanham a evolução dos motores de veículos pesados e utilitários movidos a diesel, responsáveis pela maior parte da circulação de mercadorias no território nacional. "Atualmente, existem no Brasil dois tipos de diesel rodoviário: o diesel S-500 e o diesel S-10, mas o S-500 é utilizado apenas por veículos fabricados até 2011", afirma a estatal em nota.
Um recorde individual também foi registrado pela Refinaria Henrique Lage (Revap). A unidade da Petrobras localizada em São José dos Campos, São Paulo, obteve seu maior volume mensal de produção de diesel S-10.
Em agosto, foram produzidos 203,5 mil metros cúbicos do combustível. O volume é 10% superior ao do recorde anterior, de março deste ano. Na ocasião, a produção havia sido de 185 mil metros cúbicos.
Para a estatal, o principal fator que levou ao crescimento da produção foi a elevação da carga da unidade de hidrotratamento de diesel U-262.
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) concedeu, no fim de julho, autorização para esta elevação.
| Agência Brasil | | | |
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