| 10 de MAIO de 2019
Sexta-feira
- Novos Projetos de Lei nº 16/2019
- "Veja os 4 mil km de rodovias do Paraná que serão pedagiadas pelo governo federal
- Comissão analisa plano de trabalho de MP que agiliza a abertura de empresas
- Produção nacional de veículos permanece retraída
- BPC é um dos pontos polêmicos da reforma da Previdência
- 'Capitalização só com contribuição do trabalhador não para em pé', diz relator
- Brasil lidera piora de indicador econômico da América Latina
- Tesouro e Bolsa atingem 1 milhão de investidores
- Bolsa fecha em queda com exterior negativo
- IPCA sobe 0,57% em abril, ante 0,75% em março; afirma IBGE
- IGP-M sobe 0,58% na 1ª prévia de maio, revela FGV
- Apoio dos EUA à entrada do Brasil na OCDE é muito claro, diz assessor internacional de Bolsonaro
- SKA propõe conectar a indústria 4.0 na EXPOMAFE 2019
- Indústria 4.0, IIoT e outros movimentos: O que realmente merece nossa atenção?
- Sem retomada, siderúrgicas patinam
- CAE pode tornar obrigatório sistema de segurança em carros com vidros elétricos
- BPC é um dos pontos polêmicos da reforma da Previdência
- Produção de motos cresce apenas 5,8% no quadrimestre
- Librelato investirá R$ 25 milhões para aumento de capacidade produtiva
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Em 10/05/2019
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Fonte: BACEN
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| | | | | Novos Projetos de Lei - Coordenação de Relações Governamentais - nº 16. Ano XV. 09 de maio de 2019
Confira nessa edição as proposições apresentadas no Senado Federal, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.
ÍNDICE
NOVOS PROJETOS DE LEI FEDERAL
INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA
REGULAMENTAÇÃO DA ECONOMIA
RELAÇÕES DE CONSUMO
Responsabilidade solidária pelos vícios ocultos do produto e disponibilização da informação sobre a vida útil do produto
PL 2368/2019 do deputado Jorge Braz (PRB/RJ)
QUESTÕES INSTITUCIONAIS
Normas de proteção à livre iniciativa e ao livre exercício de atividade econômica
MPV 881/2019 do Poder Executivo
Aplicação de benefício tributário especial às sociedades limitadas
PL 2081/2019 do deputado Luiz Lima (PSL/RJ)
Imunidade para pessoas naturais ou jurídicas pela disponibilização de informações para apuração de crimes administrativos
PL 2411/2019 do deputado Rodrigo Agostinho (PSB/SP)
Sustação de decreto que extingue e regula os colegiados federais
PDL 113/2019 do deputado Paulo Pimenta (PT/RS)
MEIO AMBIENTE
Política Nacional de Biocombustíveis Florestais
PL 2475/2019 do deputado Jose Mario Schreiner (DEM/GO)
Alteração nos limites de faixas de Área de Proteção Permanente - APP em perímetro urbano e áreas metropolitanas
PL 2510/2019 do deputado Rogério Peninha Mendonça (MDB/SC)
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
JUSTIÇA DO TRABALHO
Competência penal da Justiça do Trabalho
PL 2377/2019 do deputado Fábio Trad (PSD/MS)
Instituição da Certidão Negativa de Utilização Ilegal do Trabalho da Criança e do Adolescente e dá outras providências - CNTCA
PL 2385/2019 do deputado Marreca Filho (Patri/MA)
Concessão de prazo para a regularização processual
PL 2388/2019 do deputado Paulo Bengtson (PTB/PA)
OUTRAS MODALIDADES DE CONTRATOS
Cumprimento facultativo da proporcionalidade de nacionalização do trabalho
PL 2456/2019 do deputado Marcos Pereira (PRB/SP)
Redução de encargos sociais para a contratação de idosos
PL 2542/2019 da deputada Mara Rocha (PSDB/AC)
POLÍTICA SALARIAL
Diretrizes para a política de valorização do salário mínimo
PL 2378/2019 do deputado Ivan Valente (PSOL/SP)
BENEFÍCIOS
Vedação à suspensão ou rescisão unilateral de contratos de plano de saúde na hipótese de o trabalhador não receber a remuneração
PL 2485/2019 do deputado Acácio Favacho (PROS/AP)
Ampliação do período de licença-paternidade e licença-maternidade no caso de criança ou adolescente com deficiência
PL 2513/2019 do deputado Diego Garcia (PODE/PR)
Redirecionamento de recursos do vale-transporte para o uso de bicicletas
PL 2515/2019 do deputado Felipe Carreras (PSB/PE)
FGTS
Movimentação da conta vinculada ao FGTS para pagamento de curso de ensino superior ou técnico
PL 2390/2019 do senador Major Olimpio (PSL/SP)
Movimentação da conta vinculada ao FGTS para pagamento de ensino superior
PL 2551/2019 do deputado André Ferreira (PSC/PE)
REGULAMENTAÇÃO DE PROFISSÕES
Duração do trabalho dos farmacêuticos, técnicos e auxiliares de laboratório de análises clínicas
PL 2443/2019 do deputado Mauro Nazif (PSB/RO)
INFRAESTRUTURA
Privatizações e concessões no setor de Transportes
MPV 882/2019 do Poder Executivo
Incentivos fiscais para empresas que produzem biogás, metano e energia elétrica a partir de resíduos sólidos
PL 2581/2019 do deputado Felipe Carreras (PSB/PE)
INFRAESTRUTURA SOCIAL
EDUCAÇÃO
Obrigatoriedade de psicólogo educacional em todas as instituições de ensino
PL 2478/2019 do deputado Julian Lemos (PSL/PB)
INTERESSE SETORIAL
INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA
Benefícios fiscais para importação de alimentos
PL 2501/2019 do senador Plínio Valério (PSDB/AM)
Ação do Poder Público para a redução de sódio, açúcar, gorduras e aditivos na composição de alimentos
PL 2423/2019 do deputado Julio Cesar Ribeiro (PRB/DF)
Proibição de alimentos cuja composição possua óleos ou gorduras parcialmente hidrogenados na alimentação escolar
PL 2578/2019 do deputado Felipe Carreras (PSB/PE)
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Previsão de implantação de calçadas ecológicas no Plano Diretor das Cidades
PL 2517/2019 do deputado Felipe Carreras (PSB/PE)
INDÚSTRIA DA MINERAÇÃO
Caução obrigatória para descomissionamento de barragens
PL 2386/2019 da senadora Eliziane Gama (Cidadania/MA)
INDÚSTRIA DE BEBIDAS
Veiculação de advertência nas embalagens de refrigerantes e proibição da venda de refrigerantes em estabelecimentos de educação básica
PL 2516/2019 do deputado Felipe Carreras (PSB/PE)
Veiculação de alerta de perigo da dependência química em embalagens de bebidas alcoólicas
PL 2532/2019 do deputado Juninho do Pneu (DEM/RJ)
INDÚSTRIA DE BRINQUEDOS
Redução dos tributos incidentes sobre a produção, circulação e venda de brinquedos e jogos educativos
PL 2557/2019 do deputado Célio Studart (PV/CE)
INDÚSTRIA DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
Cancelamento do registro de produtos agrotóxicos e afins banidos em países da OCDE
PL 2546/2019 do deputado Paulo Ramos (PDT/RJ)
INDÚSTRIA DE ENERGIA ELÉTRICA
Vedação da aplicação da sistemática de bandeiras tarifárias de energia elétrica
PL 2473/2019 do deputado Celso Sabino (PSDB/PA)
Incentivos à produção de energias renováveis não convencionais
PL 2543/2019 da deputada Mara Rocha (PSDB/AC)
INDÚSTRIA PETROLÍFERA
Repasse à Eletrobras de aportes do Tesouro para a cobertura de débitos de combustível com a Petrobras
MPV 879/2019 do Poder Executivo
Política de preços da Petrobras para gasolina, diesel e GLP
PL 2453/2019 da deputada Gleisi Hoffmann (PT/PR)
NOVOS PROJETOS DE LEI ESTADUAL
SISTEMA TRIBUTÁRIO
Altera o Programa de estímulo à cidadania fiscal do Paraná 38
PL 323/2019, de autoria do Deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB)
INFRAESTRUTURA SOCIAL
SAÚDE
Cria o Programa de Incentivo à Prática de Atividades Físicas
PL 332/2019, de autoria do Deputado Gilberto Ribeiro (PP)
QUESTÕES INSTITUCIONAIS
Estabelece a obrigatoriedade da execução da programação orçamentária com base nas emendas individuais ao projeto de lei orçamentária do Estado
PEC 06/2019, de autoria dos Deputados Fernando Francischini (PSL)
| FIEP | | | | O anúncio do pacote de concessões do governo federal confirmou que rodovias estaduais serão incluídas nas licitações dos novos pedágios – que somam 4,1 mil quilômetros no Paraná. A Gazeta do Povo antecipou, em fevereiro, os detalhes do projeto que altera o desenho do Anel de Integração, que passa a ter a lógica de mosaicos, combinando corredores – como já são os demais trechos de pedágios federais que cortam o estado. No novo pacote anunciado, há novidades, com a inclusão de alguns trechos, como a Transbrasiliana, e a exclusão de outros, como as PR-445 e 466.
O governo do Paraná conseguiu convencer a União a aceitar a delegação de três importantes rodovias estaduais: as PRs 323, 280 e 092, além de outros trechos menores, como os contornos de Londrina, Ponta Grossa e Cascavel. Sendo assim, inverte-se a lógica que vigora há duas décadas, pois o governo federal é que havia cedido os direitos de responsabilidade de suas rodovias.
O desenho cria corredores, como a ligação de Guaíra a União da Vitória e estrutura uma opção de ligação com São Paulo, a partir do Norte Pioneiro, com a inclusão da PR-092, passando por Jaguariaíva. Uma novidade é o investimento de esforços na BR-153, a Transbrasiliana, que cruza o país de Norte a Sul e, por muito tempo, tinha a porção paranaense como a única não pavimentada em toda a extensão.
Mesmo com a inclusão no Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) durante o governo Lula e com a conclusão da obra em 2015, o traçado da rodovia não foi capaz de atrair o fluxo. Contudo, com as demais rodovias federais na malha pedagiada, a Transbrasiliana poderia virar uma rota de escape e, por isso, a União decidiu incluí-la no pacote de concessões.
Entre os novos trechos a serem pedagiados no Paraná, o destaque é a PR-323, ligando Maringá e Guaíra, com fluxo alto de veículos, tem trechos ruins (tanto de pavimento, como necessidade urgente de duplicação) e registra números elevados de acidentes fatais. Os moradores e o setor produtivo da região de Umuarama e Cianorte cobram, há muitos anos, uma solução para a rodovia. A duplicação de todo o trecho chegou a ser anunciada em 2013, mediante um Parceria Público-Privada em que o governo estadual arcaria com parte do investimento e o restante viria por cobrança de pedágio, mas, com a revelação do envolvimento da Odebrecht na Lava Jato, a obra acabou não saindo.
Pelo modelo agora proposto, serão retirados do novo desenho do Anel de Integração todos os trechos de manutenção – que foram incluídos como forma de “pagamento” das empresas pelo direito de explorar os lotes. Também ficou de fora a ligação entre Guarapuava e Londrina, passando por Pitanga. Diante do baixo fluxo de veículos e por não ter uma característica de corredor, o governo federal decidiu não incluir os trechos das PRs 445 e 466 no pacote de concessões.
Contudo, a região é considerada estratégica para o desenvolvimento da região Central do Paraná, uma área empobrecida do estado, que sofre com a falta de infraestrutura para atrair investimentos. Por isso, o governo estadual pretende fazer uma PPP, subsidiando parte da tarifa, e criando um indutor de crescimento. Assim, o trecho pode se tornar o único pedágio estadual.
Prazo apertado para concessão de rodovias
De acordo com a projeção do governo federal, a previsão é fazer a licitação dos 4,1 mil quilômetros no segundo semestre de 2021. Para o consultor de infraestrutura da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), João Arthur Möhr, o prazo é apertado, mas viável. Ele explica que, a partir de agora, deve levar um ano para a realização de estudos para a elaboração do edital de licitação, incluindo audiências públicas nas principais cidades.
Com dados atualizados e a modelagem pronta, o edital deve ser enviado para avaliação pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O processo de análise costuma levar seis meses, mas tem chances de ser reduzido diante do acompanhamento técnico durante a elaboração do edital. Aprovada a proposta, o governo federal deve começar um processo de roadshow, levando o projeto para ser apresentado a investidores de outros países, buscando aumentar a concorrência e o interesse estrangeiro.
Aberta a concorrência, as empresas terão, no mínimo, 100 dias para fazer estudos internos sobre a viabilidade do negócio e para montarem consórcios, caso considerem adequado, para combinar capacidade de investimento e conhecimento técnico. A tendência é de que o governo federal opte por um modelo de outorga, em que o preço da tarifa seja fixado em edital e vença a licitação a empresa ou consórcio que oferecer a maior quantia.
Caso o cronograma seja mantido à risca, é possível fazer a concorrência internacional já em agosto de 2021. As empresas escolhidas vão assumir os trechos que hoje são administrados por Ecovia, Ecocataratas, Caminhos do Paraná, Econorte, Viapar e Rodonorte. O prazo de vigência dos contratos com essas concessionárias, firmados em 1997 com duração de 24 anos, termina em novembro de 2021.
O desenho do Anel de Integração, idealizado pelo então governador Jaime Lerner na década de 90, projetava um plano de desenvolvimento regional que passava pela concessão de rodovias à iniciativa privada. O sistema estadual de pedágio, que formou uma espécie de trapézio no mapa paranaense, está prestes a ser reconfigurado. No passado, a lógica era de integração interna, mas agora passa a priorizar a ligação com os estados de Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Ainda que tenha tido muita importância à época, o Anel de Integração parece não atender as demandas atuais do Paraná, além de ser criticado por ter intensificado o isolamento de áreas já empobrecidas, como a região central do estado. No fim dos anos 90, contudo, teve o mérito de priorizar as cidades-polo, que sofriam com ligações rodoviárias sucateadas. Já a proposta atual tem a intenção de propiciar corredores de escoamento de safra e produção industrial, inclusive entre estados."
| Gazeta do Povo (publicado em 09-05-2019) | | | | A comissão mista da Medida Provisória (MP) 876/2019 apresenta na quarta-feira (15) o plano de trabalho da proposição, que permite o registro automático de empresas nas juntas comerciais. A reunião tem início às 14h30, na sala 2 da ala Nilo Coelho.
Relatada pelo deputado Áureo Ribeiro (SD-RJ), a medida prevê o registro automático de firmas constituídas como Empresário Individual, Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli) e Sociedade Limitada (Ltda). Com isso, o empresário já sairá da junta comercial com o número do seu CNPJ. A análise formal dos atos constitutivos da empresa será realizada posteriormente, no prazo de dois dias úteis contados do deferimento do registro.
Se for constatada alguma inconsistência durante o exame posterior, a junta comercial terá duas opções: se o problema for sanável, o registro será mantido, mas o empresário terá que apresentar os documentos exigidos pela junta; se insanável, a junta comunicará os demais órgãos públicos envolvidos no processo de abertura de empresas para que tomem as devidas providências (cancelamento do CNPJ e da inscrição estadual, por exemplo).
A medida altera a Lei 8.934, de 1994, que dispõe sobre o registro público de empresas mercantis. O objetivo é diminuir o tempo de abertura de pequenos empreendimentos, os quais representam 96% do total que procuram registro nas juntas comerciais. A medida modifica ainda a Lei 8.934, de 1994, para permitir que advogados e contadores declarem a autenticidade de documentos.
Antes da edição da MP, havia a necessidade de autenticação em cartório ou o comparecimento do empresário à junta comercial para apresentação de documentos. Na avaliação do governo, a mudança desburocratiza o processo de registro, reduz custos para o empresário e a possibilidade de fraudes, pois facilita a penalização dos responsáveis em caso de sua ocorrência.
A comissão mista da MP 876/2019 é presidida pelo senador Jorginho Mello (PR-SC).
| Senado Notícias (publicado em 09-05-2019) | | | | Indústria montou 965,4 mil unidades, uma quase repetição do 1º quadrimestre de 2018
A produção de veículos em abril somou 267,5 mil unidades, resultando em alta de 11,1% sobre março. No quadrimestre foram 965,4 mil unidades, praticamente repetindo o volume registrado no mesmo período do ano passado. Embora o mercado doméstico tenha crescido 10,1% no acumulado do ano, as exportações caíram 45%, impedindo a expansão dos números de produção. Os resultados foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Em razão da estabilidade, a Anfavea acabou protelando a revisão de suas projeções. “Teremos novos números em junho ou julho, já com um horizonte mais definido em relação a mercado e exportações”, afirma o vice-presidente da Anfavea, Fabrício Biondo.
Os automóveis montados entre janeiro e abril somaram 812,2 mil unidades. O total é de ligeira alta de 2,4% pela comparação interanual, mas a produção de 110,1 mil comerciais leves no quadrimestre resultou em queda de 14,5%.
Movimento semelhante ocorreu entre os veículos pesados. A produção de caminhões até abril somou 34,2 mil veículos, com discreta alta de 1,9%. Contudo, os 8,9 mil ônibus fabricados no período levaram a uma queda de 12,5%.
As máquinas agrícolas montadas no País atingiram no acumulado até abril 15,3 mil unidades, resultando em queda de exatos 9,9% na comparação interanual. A retração foi puxada pela produção de tratores de rodas. Este é o segmento mais expressivo em volume e teve 9,6 mil unidades repassadas à rede, 22,1% a menos que em iguais meses do ano passado.
A queda da produção total de máquinas decorre da retração nas exportações, que forçou os fabricantes a reduzir o ritmo das linhas brasileiras, especialmente de tratores de rodas. A alta de 22,6% na produção de tratores de esteiras e de 34,4% na de retroescavadeiras não foi suficiente para impedir a queda total.
Empregos e estoque
Segundo a Anfavea, o nível de empregos na indústria automobilística somava em abril 130,1 mil vagas, registrando alta de 0,1% na comparação com março. É possível que ocorra uma redução desse total em maio, já que a Ford e o sindicato dos metalúrgicos chegaram recentemente a um acordo em relação às dispensas e eventuais recontratações em São Bernardo do Campo, onde a montadora emprega cerca de 3 mil trabalhadores.
O estoque de veículos cresceu de 38 para 40 dias na passagem de março para abril. Em volume, subiu de 296,4 mil para 306,2 mil unidades, números considerados “normais” para a direção da Anfavea.
| CIMM | | | | Importante programa assistencial de transferência de renda do país, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) é, junto com a aposentadoria rural, um dos pontos da proposta de reforma da Previdência do governo (PEC 6/2019) que enfrentam maior resistência. As mudanças no BPC, vistas com reservas mesmo por parte dos apoiadores da reforma, têm sido alvo de críticas desde a chegada da proposta ao Congresso Nacional e têm grandes chances de serem alteradas pelos parlamentares. capacidade para 70 idosos.
Pela proposta do governo, idosos com renda familiar mensal de até R$ 238 terão de aguardar até os 70 anos para receber integralmente o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Atualmente o benefício, no valor de um salário mínimo (R$ 998), é pago mensalmente às pessoas com deficiência e aos idosos com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de se sustentar, e nem de ter auxílio da família. A equipe econômica quer criar duas faixas de benefícios para idosos carentes — a partir dos 60 anos, com valor de R$ 400, e a partir dos 70 anos, no valor de um salário mínimo.
O governo estima que as mudanças no BPC garantirão uma economia de R$ 34,8 bilhões em 10 anos. Pelos cálculos da Instituição Fiscal Independente (IFI), vinculada ao Senado, o ganho líquido seria menor: R$ 28,7 bilhões. Para o diretor-executivo da IFI, Felipe Salto, o governo precisa explicar como chegou a esse resultado.
— Isso nos surpreendeu bastante. Quando divulgamos os R$ 28,7 bilhões, mostramos o detalhe do cálculo em uma nota técnica com gráficos e tabelas ano a ano. Agora o governo divulgou R$ 34,8 bilhões. É preciso que o governo explique um pouco melhor esses números — ponderou Salto.
Números frios
Independentemente da economia estimada, parlamentares consideram que a “frieza” dos números não pode se sobrepor ao retorno social do BPC.
— Não podemos colocar o peso nos ombros das classes sociais mais frágeis. Com a redução para R$ 400 por mês, o idoso vai ser devolvido para o asilo. Se hoje eles estão na casa de suas famílias, é porque o BPC ajuda a comprar medicamentos, alimentos. Fora que esse valor não significa nem 1% do rombo da Previdência — argumentou a senadora Kátia Abreu (PDT-TO).
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), também considera “sensível” mexer no BPC e avalia que esse ponto da PEC 6/2019 deverá ser revisto por deputados e senadores.
— Sem reforma, o Brasil quebra, mas é natural que a proposta seja aprimorada. O BPC é uma questão muito sensível, assim como [a aposentadoria do] trabalhador rural. Pela leitura que faço, essas duas matérias têm boas chances de serem modificadas ou até mesmo retiradas, porque o BPC não é Previdência, é assistência social — avaliou Bezerra.
Diante da resistência dos parlamentares em relação ao BPC, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já admitiu publicamente a possibilidade de tornar a regra apresentada pelo governo opcional. Assim o beneficiário decidiria pelo recebimento de R$ 400 a partir dos 60 anos, ou esperaria os 65 anos para começar já ganhando um salário mínimo. Mas a tendência é que a proposta seja derrubada antes mesmo da análise pelos senadores.
O presidente da comissão especial do Senado Federal criada para acompanhar o andamento da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, senador Otto Alencar (PSD-BA), crê que as mudanças no BPC têm poucas chances de prosperar.
— É uma falta de sensibilidade dos homens do governo que prepararam essa proposta. O que acontece nos gabinetes e na Avenida Paulista é muito distante da realidade das cidades do interior e das favelas. Tenho conversado com muitos deputados federais e a minha impressão é que a Câmara vai derrubar essa possibilidade de diminuição do valor do BPC — disse o senador.
Pacto social
A regra proposta pelo governo também acrescenta novo critério para aferição da condição de miserabilidade do beneficiário do BPC, que alcança tanto o benefício ao idoso quanto ao deficiente. Além do critério de renda mensal per capita inferior a um quarto do salário mínimo, já previsto atualmente na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas — Lei 8.742, de 1993), o patrimônio familiar deve ser inferior a R$ 98 mil, de acordo com a PEC 6/2019.
Outra mudança na PEC trata do cálculo da renda familiar. Pelo texto, o valor da renda mensal recebida a qualquer título (incluindo o BPC) por membro da família do requerente integrará a renda mensal per capita. Hoje o Estatuto do Idoso (Lei 10.741, de 2003) permite a exclusão de benefícios recebidos por outro membro da família.
A reforma da Previdência prevê ainda a possibilidade de postergar a idade mínima para o BPC à medida que a expectativa de sobrevida média da população brasileira aumenta.
Desalentados
O professor de economia Eduardo Fagnani, da Unicamp, avalia que, ao criar um benefício menor, o governo vai formar uma massa de desalentados, que será empurrada da Previdência para a assistência social. Ele adverte que o texto da proposta não detalha quais as formas de reajuste do BPC.
— Do jeito que está posto, a regra permite congelar o valor do BPC em R$ 400, não há previsão de aumento. Junto com as outras regras que dificultam o acesso à aposentadoria, em 20 ou 30 anos isso vai criar uma massa de desalentados. Sem correção, os R$ 400 serão, em 10 ou 15 anos, o equivalente a R$ 200. O governo quer apenas cortar gastos — criticou.
Fagnani alega que o objetivo da PEC 6/2019 é acabar com a seguridade social conquistada no Brasil com a Constituição de 1988, no período de redemocratização do país. Ele afirma que a PEC 6/2019 desconstitucionaliza diversos direitos previdenciários e permite que futuras propostas de alteração na Previdência sejam feitas com menos esforço por meio de leis complementares e ordinárias e decretos do Executivo.
— O governo tenta provocar terror econômico dizendo que, sem a reforma, o Brasil vai quebrar. A reforma de Bolsonaro não é a PEC 6. A proposta coloca regras de transição para abrir caminho para a verdadeira reforma que vai ser feita por leis complementares e ordinárias — alertou.
A visão do economista é compartilhada pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE). Para ele, o BPC deve ser visto como parte integrante de um sistema de proteção social, e não meramente como um custo.
— Nós temos um sistema solidário, que é uma conquista do povo brasileiro. Acredito que o Estado tem um papel regulador de distribuição de riqueza, e a Previdência e a seguridade social cumprem esse papel — defendeu o senador.
Sobre o Benefício de Prestação Continuada (BPC)
Origem
Criado pela Constituição Federal de 1988 e regido pela Lei 8.742, de 1993 (Lei Orgânica da Assistência Social — Loas), o BPC não é uma política previdenciária, que envolve o pagamento de uma aposentadoria para quem contribuiu ao sistema quando trabalhava, mas uma política de assistência social, destinada a reduzir a pobreza. O benefício começou a ser pago em 1996.
Quem tem direito?
Atualmente pode acessar o benefício qualquer brasileiro, nato e naturalizado, e as pessoas de nacionalidade portuguesa, desde que comprovem residência fixa no Brasil e renda mensal per capita (por pessoa da família) inferior a um quarto do salário mínimo (valor menor que R$ 250, hoje).
O benefício, destinado a famílias pobres, não inclui um 13º salário e nem é herdado pelos dependentes na forma de pensão, após a morte de quem o recebia. O BPC não pode ser pago a quem já recebe aposentadoria ou pensão.
Números
Em 2018, segundo o Boletim Estatístico da Previdência Social (BEPS), havia 4,65 milhões de beneficiários do BPC, dos quais 44% (2,05 milhões) são idosos acima de 65 anos e 56% (2,60 milhões) são deficientes. A despesa com o BPC, somando as duas modalidades, foi de R$ 56,2 bilhões.
| Senado Notícias (publicado em 09-05-2019) | | | | Moreira diz ser necessário que empregador também pague para a aposentadoria do trabalhador
O relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), disse, nesta quinta-feira (9), que um regime de aposentadorias de capitalização apenas com recursos depositados pelo trabalhador não é viável.
“Eu acho que há quase que uma unanimidade do ponto de vista que a capitalização só com a contribuição do indivíduo não para em pé”.
Moreira acredita ser necessário que o empregador também pague para a aposentadoria do trabalhador.
A proposta de reforma da Previdência enviada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) prevê a possibilidade de contribuição patronal, mas não há a obrigação para o pagamento desses recursos.
O relator avalia que, somente com a parte do empregado, há risco de o trabalhador não poupar o suficiente para a aposentadoria.
“Estamos estudando essa parte”, afirmou o relator ao ser questionado se incluiria a obrigatoriedade da parcela do patrão.
No sistema de capitalização, cada trabalhador faz a própria poupança para bancar a aposentadoria. O ministro Paulo Guedes (Economia) defende a troca do atual modelo —o de repartição – pela capitalização.
Pelo regime de repartição, os trabalhadores da ativa contribuem para a Previdência e esses recursos são usados para pagar as aposentadorias de quem já saiu do mercado de trabalho.
Guedes já se posicionou contra a ideia de que o empresário também pague para a aposentadoria do empregado. Em audiências públicas no Congresso, o ministro cita que o Chile teve uma forte geração de empregos quando implementou uma capitalização sem a parcela do empregador.
A oposição, no entanto, critica o caso chileno, argumentando que o regime de capitalização não funcionou nesse modelo no país.
Apesar da postura de Guedes, integrantes da equipe econômica defendem que o empregador também tem que contribuir.
Nesta quinta, a comissão especial da reforma da Previdência se reuniu novamente para debater o tema com especialistas contrários e favoráveis à proposta.
| Folha de S. Paulo (publicado em 09-05-2019) | | | | Região recuou ao passar dos -9,1 pontos em janeiro para -21,1 pontos em abril
O Brasil foi a maior influência negativa para derrubar índice que mede o clima econômico da América Latina, segundo dados elaborados pelo instituto alemão Ifo em parceria com a FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgados nesta quinta-feira (9).
Publicado a cada três meses, o ICE (Indicador de Clima Econômico) mostrou que a piora do cenário econômico brasileiro na avaliação de especialistas ajudou a recuar o índice de toda a região. Em janeiro, o indicador da América Latina era de -9,1 pontos, enquanto em abril fechou em -21,1.
A pontuação é determinada pelo saldo de respostas positivas e negativas de analistas sobre o cenário econômico de cada país, sendo 100 o momento em que todos veem a situação como ótima, e -100, como péssima. No cálculo da região, as altas ou quedas são computadas e ponderadas de acordo com o PIB de cada economia.
O Brasil, além de ter tido a maior queda –abandonou os 3,6 pontos da última avaliação, recuando até -21,1–, também tem um peso importante na formação do indicador pelo tamanho do seu PIB. Os analistas levam em consideração tanto o momento atual como as expectativas para o futuro. Em abril, a retração do Brasil ocorreu nas duas frentes.
"Piorou tudo, mas o que piorou mais na situação atual foi o consumo. Já na expectativa para os próximos seis meses, o consumo volta a aparecer, mas ao lado dos investimentos", disse Lia Valls, pesquisadora do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia) da FGV.
Nesta segunda o Banco Central divulgou que o mercado voltou a reduzir com força a expectativa de crescimento da economia brasileira neste ano, em meio à deterioração do cenário para a indústria.
O levantamento semanal apontou que a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2019 passou a 1,49%, de 1,70% no levantamento anterior, na décima semana seguida de piora da projeção.
Além do Brasil, outro país que ajudou a derrubar o índice da região foi o México, que caiu de -41,9 pontos e foi para -43,6.
Colômbia e Peru foram as únicas economias da região a terem uma melhora no período. Enquanto a primeira saiu de 8,8 pontos e foi para 16,5, a segunda foi de 5,5 pontos para 35,5.
A queda da região ocorre após duas altas consecutivas. Vale lembrar que em janeiro o índice da América Latina chegou a ficar acima do ICE do mundo, quebrando uma tendência iniciada em abril de 2013. No início do ano o indicador do Brasil subiu de -33,9 pontos para 3,6.
"A melhora que tivemos em janeiro veio pela maior expectativa porque a avaliação da situação atual continuava negativa. Foi o novo governo. Em geral as expectativas num primeiro momento são positivas, se observar a Argentina foi a mesma coisa", afirmou Valls.
Para a pesquisadora, a mudança no humor dos analistas tem relação com o fato das reformas prometidas pelo governo ainda não terem sido aprovadas e também pelos indicadores econômicos não apontarem um horizonte melhor.
"Tem a ver com [o fato de] ainda não ter feito as reformas. Os indicadores que têm saído de avaliação do nível de atividade e nível de emprego não estão melhorando muito, então [o ICE] reflete esse quadro", acrescentou.
Após uma piora no começo do ano, as economias da Alemanha, França, Reino Unido e Estados Unidos tiveram uma recuperação no índice de abril. O Japão, contudo, ficou de fora do grupo e continuou em queda, de -18,9 pontos para -27,5.
Já nos Brics, apenas o Brasil e a África do Sul registraram recuo. Índia, China e Rúsia tiveram alta, apesar destes dois últimos ainda terem pontuações negativas.
| Folha de S. Paulo | | | | Uma combinação de três fatores – a taxa de juros na mínima histórica, a expectativa com a reforma da Previdência e o esforço dos bancos e corretoras para atrair clientes para opções além da velha poupança – levou dois tipos de investimento a atingirem uma marca histórica: tanto a Bolsa quanto o Tesouro Direto alcançaram 1 milhão de poupadores.
Segundo dados da B3, a Bolsa paulista, enquanto o mercado de ações alcançou 1.046.244 de CPFs cadastrados em abril – 63 mil a mais do que em março -, os títulos públicos do governo federal atraíram 1.006.547 de aplicadores pessoa física, ante 949,8 mil no mês anterior.
Apesar de os dados de abril serem um marco para a Bolsa e o Tesouro, a chegada à marca de 1 milhão ainda equivale a uma fração da força da caderneta de poupança, que hoje reúne 117 milhões de clientes no País, de acordo com dados da B3.
A taxa de crescimento dos dois investimentos, no entanto, vem sendo expressiva. No mês passado, a Bolsa e o Tesouro Direto tiveram expansão de 6,4% e 5,9%, respectivamente, seguindo de perto o ritmo de altas visto desde a eleição do presidente Jair Bolsonaro (PSL), em outubro de 2018.
Desde então, o mercado financeiro segue animado com a possibilidade de aprovação de reformas estruturais, como a tributária e a da Previdência, capitaneadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Segundo o diretor de relacionamento da B3, Felipe Paiva, esse direcionamento segue inalterado – apesar das dificuldades de articulação do governo com o Congresso. “Até as eleições, a gente vinha observado um crescimento mensal de 1% a 3% na Bolsa e no Tesouro. Depois disso, o setor pula para 6% a 7% por mês”, afirmou Paiva.
Perfil. A Bolsa também acompanha o perfil de quem opta pelos dois investimentos. Apesar do crescimento, os homens acima de 36 anos continuam a ser dois terços do total de clientes. Os investidores também se concentram na alta renda – mais da metade do total movimentado se concentra nas mãos de uma parcela ínfima dos aplicadores.
Em ações, apenas 1% dos investidores (ou 8,4 mil pessoas ) respondem por 55% do volume aportado, com recursos superiores a R$ 5 milhões cada um.
“Essa dependência de homens ricos é um fenômeno brasileiro. Por muitos anos o mercado vendeu a caderneta de poupança, que serve para financiar o mercado imobiliário. É preciso ter paciência para uma mudança ocorrer”, diz o coordenador da Fipecafi, Valdir Domeneghetti.
O Estado de São Paulo concentra 41% dos investidores brasileiros na B3, seguido pelo Rio de Janeiro, com 13,5%.
Entre os clientes de títulos públicos, 652,7 mil (cerca de 65%) investidores são homens, contra 353,8 mil mulheres (35%). São Paulo também concentra a maior parte dos aplicadores (43,3%), seguido novamente pelo Rio (11,9%).
No perfil econômico, 10% dos investidores, ou 101,8 mil pessoas, respondem por 34% do estoque total de títulos nas mãos das pessoas físicas, que é hoje de R$ 64 bilhões. “Esse investidor tem, em média, de R$ 100 mil a R$ 500 mil em títulos”, afirma Paiva, da B3.
Diversificação. O levantamento da B3 também observou que, o principal desafio de captação de investidores é a informação. “Precisamos tentar diminuir o ‘gap’ de comunicação que causa distanciamento entre as pessoas físicas e os produtos de investimento”, aponta o relatório da B3. “É possível entender que começar a investir com pouco, diversificar logo no início e aplicar além da poupança são pontos imprescindíveis para a jornada do investidor.”
| Tribuna PR | | | | Dólar acompanha e vai a R$ 3,95
Os principais índices globais fecharam em queda nesta quinta-feira (9), em meio ao ambiente de apreensão no exterior com os desdobramentos das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China. No Brasil, o cenário negativo se somou ao recuo do varejo de acordo com últimos balanços divulgados.
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou na noite de quarta-feira que a China "quebrou o acordo" em negociações comerciais e prometeu não recuar na imposição de novas tarifas sobre as importações chinesas.
Nesta quinta-feira, Pequim apelou aos EUA para encontrarem um meio-termo a fim de que os dois países consigam fechar um acordo, enquanto seu principal negociador chega nesta quinta a Washington para dois dias de negociações na esperança de evitar os aumentos de tarifas a partir de sexta-feira.
Durante o pregão, as Bolsas americanas chegaram a cair mais de 1%, mas aliviaram a queda no fechamento. Dow Jones recuou 0,54%, S&P 500 caiu 0,3% e Nasdaq perdeu 0,4%.
Na Europa, os principais índices tiveram quedas de cerca de 2%. A Bolsa suíça teve o pior recuo percentual do ano, com 2% de perdas.
Para a equipe da corretora Mirae Asset, a nova ida de uma comitiva chinesa não retira a preocupação dos investidores em relação à piora de expectativas sobre a guerra comercial entre os dois países e o consequente impacto na desaceleração da economia mundial.
Além dos desdobramentos da disputa comercial entre EUA e China, o penúltimo pregão da semana também foi marcado pela repercussão de decisão de política monetária do Banco Central e números mais fracos sobre as vendas no varejo. Investidores seguem monitorando o andamento da reforma da Previdência.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,82%, a 94.807 pontos. O volume financeiro somava 13 bilhões de reais.
O dólar acompanhou o viés negativo e subiu 0,48%, a R$ 3,9540.
| Folha de S. Paulo (publicado em 09-05-2019) | | | |
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou abril com alta de 0,57%, ante um avanço de 0,75% em março, informou nesta sexta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro, de 0,63%, e dentro do intervalo de 0,54% a 0,71% na pesquisa Projeções Broadcast.
Segundo o IBGE, foi a maior alta do IPCA para meses de abril desde 2016, quando a taxa ficou em 0,61%. A taxa acumulada pela inflação no ano foi de 2,09%. Nessa ótica, foi a maior variação acumulada até abril desde 2016, quando o IPCA acumulou avanço de 3,25%.
O IPCA em 12 meses ficou em 4,94%, também abaixo da mediana das previsões, de 5,00% (intervalo de 4,90% a 5,10%). Segundo o IBGE, é a maior variação acumulada em 12 meses desde janeiro de 2017, quando o IPCA havia acumulado alta de 5,35%.
Os técnicos do IBGE concedem entrevista coletiva ainda na manhã desta sexta-feira para comentar os resultados.
| Tribuna PR | | | | O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,58% na primeira prévia de maio, após ter aumentado 0,62% na primeira leitura de abril. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 10, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumulou elevação de 3,70% no ano e avanço de 7,79% em 12 meses até maio.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M deste mês. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,74%, ante um avanço de 0,65% na primeira prévia de abril.
O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,35% na medição deste mês, depois de avanço de 0,65% em igual leitura de abril. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, subiu 0,09% na primeira prévia de maio, depois da alta de 0,36% na primeira leitura do mês anterior.
O IGP-M é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 30 de abril. No dado fechado do mês de abril, o IGP-M teve alta de 0,92%.
IPAs
Os preços dos produtos agropecuários medidos pelo IPA Agrícola recuaram 1,20% no atacado na primeira prévia do IGP-M de maio. Na mesma prévia de abril, houve alta de 0,91%.
Já os produtos industriais no atacado, que são mensurados pelo IPA INdustrial, tiveram aumento de 1,39% na primeira leitura deste mês, ante elevação de 0,57% no mesmo período de abril.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os bens finais subiram 0,58% na primeira prévia de maio, depois da elevação de 0,64% na mesma leitura de abril.
Os preços dos bens intermediários tiveram aumento de 1,00% na prévia de maio, ante alta de 0,11% anteriormente. Os preços das matérias-primas brutas subiram 0,63% na primeira leitura de maio, após uma elevação de 1,30% na mesma prévia de abril.
| Tribuna PR | | | | Filipe Martins, porém, afirma que consenso no clube dos países ricos sobre novas vagas talvez seja etapa 'muito mais difícil'
O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência, Filipe Martins, afirmou nesta quinta-feira (9) que o apoio dos Estados Unidos à entrada do Brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) "é muito claro", mas que isso ocorrerá em meio à discussão, entre os membros da entidade, sobre quantas novas vagas serão abertas.
"Vai ter uma reunião ministerial em breve [entre os países que integram a OCDE], e isso vai ser decidido lá. E aí, depois dessa etapa, o apoio dos EUA é muito claro: o Brasil e Argentina devem estar nas vagas", disse Martins, depois de participar de uma palestra no Instituto Rio Branco, a escola de formação de diplomatas do Itamaraty.
"E como os membros da OCDE veem o Brasil como o país a ser priorizado, pelo peso econômico, eu acho que não tem muito motivo para ser pessimista em relação a isso", disse o assessor.
Martins, porém, afirma que o consenso dos 35 países membros do organismo sobre como ocorrerá a sua expansão talvez seja uma etapa "muito mais difícil" do que o levantamento do veto dos EUA ao pleito brasileiro.
"Nós temos uma segunda etapa agora, que talvez seja muito mais difícil, que é chegar ao consenso dos 35 membros da OCDE sobre o número de países e vagas que serão abertas", disse.
"Mas chegando a um consenso sobre isso, o Brasil fará parte do processo de acesso."
O assessor, que foi aluno do curso de filosofia do escritor Olavo de Carvalho, ocupa um dos mais importantes postos de aconselhamento do presidente da República.
O apoio do presidente dos EUA, Donald Trump, ao acesso do Brasil à OCDE, uma espécie de clube dos países ricos, foi anunciado durante a visita do presidente Jair Bolsonaro a Washington em março.
O argumento do governo é que o ingresso do país na OCDE melhoraria a confiança dos investidores internacionais no Brasil.
Em troca da luz verde de Washington, as autoridades brasileiras aceitaram abrir mão, em negociações futuras, do tratamento diferenciado ao qual o Brasil tem direito na OMC (Organização Mundial do Comércio) por se declarar um país em desenvolvimento.
A reunião ministerial da OCDE à qual o assessor especial se referiu está marcada para os dias 22 e 23 de maio, em Paris.
Nos últimos dias, causou incômodo no governo brasileiro a notícia de que os EUA não haviam cumprido o acordo de apoiar o acesso do país ao clube dos países ricos.
Segundo o jornal Valor Econômico, os EUA mantiveram o impasse sobre a adesão de novos membros na OCDE durante reunião do conselho de representantes da entidade, na terça-feira (7).
A delegação americana mais uma vez teria dito que não havia instruções para trabalhar pelo ingresso de novos países na organização.
A notícia fez com que o governo dos EUA reafirmasse publicamente o compromisso assumido com Bolsonaro, de que o Brasil terá o apoio da administração Trump para iniciar o processo de admissão na entidade.
"Há hoje uma discussão sobre como expandir a OCDE. Os países europeus têm uma ideia de expandir um pouco mais, com um pouco mais de liberalidade, e os EUA têm uma certa restrição sobre como essa expansão vai se dar", disse Martins.
"Os EUA acham que [vagas para] seis países é muita coisa, que vai acabar entrando país que não tem os instrumentos adequados para fazer parte", concluiu.
A palestra dada por Martins aos diplomatas se chamou "Governança Global e Autodeterminação Popular".
Nela, o assessor especial da Presidência defendeu ideias do escritor Olavo de Carvalho. Ele argumentou que a eleição de Bolsonaro, no ano passado, se insere numa série de fatos políticos que não foram antecipados pelas "elites políticas".
Como exemplo, Martins citou a votação do brexit, a eleição de Trump nos EUA e a chegada ao poder do direitista Matteo Salvini na Itália.
Felipe Martins também abordou ao longo de sua palestra, por diversas vezes, o termo globalismo. Embora frequentemente utilizado pelo chanceler Ernesto Araújo, o conceito encontra pouco amparo na academia.
"A grande disputa do século 21 será entre os defensores da democracia liberal e os defensores da governança global", declarou.
Em outro momento, Martins associou a chamada agenda globalista a uma "corrosão da tradição religiosa e a proposta de substituição por uma moral biônica."
| Folha de S. Paulo (publicado em 09-05-2019) | | | | Fábricas inteligentes, conectadas e interligadas: isso não é o futuro, é o presente. “Conectando a Indústria 4.0” é o tema proposto para a SKA em seu estande na EXPOMAFE 2019, maior e mais expressiva feira do setor metalmecânico.
A HP anunciou a disponibilidade comercial em seu portfólio da premiada impressora HP Jet Fusion 3D, bem como a expansão dos seus negócios de manufatura e impressão 3D no Brasil, o maior mercado de manufatura da América Latina.
Como revenda HP, a SKA irá demonstrar as inovações da indústria 4.0, incluindo uma variedade de componentes impressos em 3D, produzidos pelas impressoras HP Jet Fusion na EXPOMAFE, onde uma fábrica inteligente será demonstrada aos visitantes.
“SKA tem sólida experiência com impressão 3D, projeto mecânico e manufatura com um time de mais de 300 pessoas”, diz Siegfried Koelln, presidente da SKA. “O time técnico de impressão 3D da SKA foi capacitado e certificado pela HP na sede da empresa em Alpharetta, Georgia. Além disso, a SKA está finalizando a construção de um moderno centro de demonstrações com tecnologia HP Multi Jet Fusion, em sua sede em São Leopoldo, RS.”
O potencial da manufatura digital
Os recursos da fábrica inteligente incluem robôs colaborativos, gêmeo digital, trabalhadores que usam componentes de realidade virtual e máquinas que enviam alertas quando precisam de manutenção.
A SKA irá demonstrar seu portfólio de tecnologias para a indústria metalmecânica através de uma célula de manufatura digital, que será instalada no estande. Um centro de usinagem estará operando com a ajuda de um robô colaborativo, onde a fixação da peça de usinagem é feita com a ajuda da impressão 3D de um polímero mais resistente que o alumínio. A informação que chega nesta célula provém da engenharia de produto e chega na produção através de um terminal inteligente acoplado à máquina, onde é possível consultar o desenho da peça de forma eletrônica em PDF 3D.
Isso é produzir de forma flexível e sustentável, sem imprimir uma folha sequer. A produção, que é coletada automaticamente, oferece relatórios e alertas em tempo real, minimizando erros e extinguindo desperdícios.
Imprimindo em metal - as possibilidades das impressoras 3D Markforged
Alinhado ao conceito de conectividade, a manufatura aditiva também estará conectada a todo ecossistema do estande da SKA, comprovando que pode ser aplicada a qualquer processo de manufatura. Os fingers do robô da célula de manufatura digital e o dispositivo de fixação do centro de usinagem foram impressos em uma impressora Markforged X7, sendo uma alternativa aos métodos tradicionais de usinagem. Além da X7, a SKA levará as impressoras Mark Two e Metal X para o evento.
A Markforged surgiu para mudar a forma como os produtos são feitos. Entre a manufatura tradicional e a ciência de materiais de ponta, a empresa acredita em um futuro onde ir do projeto à peça final é fácil, simples, seguro e acessível. Pensando nisso, desenvolveu o único ecossistema mundial de impressoras 3D de polímeros, metal e compósitos, para focar na criação de produtos inovadores. Quem for ao estande da SKA na EXPOMAFE poderá ver como a impressão em metal 3D é acessível, segura e rápida, poupando tempo e reduzindo drasticamente custos e tempo de produção.
A SKA conectando a Indústria 4.0
“Ao ampliar e integrar tecnologias modernas em seu portfólio de empresas, como Dassault Systemes, Hexagon, Lantek, HP e Markforged, a SKA passa a oferecer aos seus clientes um escopo muito mais completo e robusto de tecnologias para as engenharias de alto desempenho e a manufatura digital, permitindo flexibilidade e produtividade de classe mundial às indústrias brasileiras”, afirma Siegfried Koelln, presidente da SKA.
| CIMM | | | | Quando trabalhamos com tecnologia, somos sempre desafiados a avaliar novas ideias. Muitas vezes nos perguntamos o que trazem de realmente novo, como poderiam impactar o nosso negócio e o quanto elas têm de discurso de marketing. Quem está no mercado industrial certamente já viu os termos Indústria 4.0, Industrial Internet of Things (IIoT) ou Smart Manufacturing em revistas ou eventos da área, e se fez essas perguntas.
Na realidade elas não são tecnologias ou arquiteturas de sistemas, como às vezes fazem parecer, mas iniciativas para fortalecer parques industriais regionais. Muitas delas têm uma motivação comum: retomar a capacidade de manufatura dos países ocidentais depois de mais de duas décadas de terceirização dessa função para países do oriente. Outras, porém, já são a resposta de países asiáticos a essa ameaça. Como exemplo de sua diversidade, os nomes de algumas delas divididas por região são:
Apesar de serem iniciativas diferentes, algumas até com interesses conflitantes, todas apostam no uso intensivo de tecnologia e compartilham algumas propostas comuns que merecem nossa atenção:
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1. Integração dos Três Eixos
A integração de dados no eixo vertical, entre os sistemas corporativos e o chão de fábrica; horizontal, entre as empresas da cadeia de suprimentos; e do ciclo de vida, do produto desde o projeto até sua disposição. Essas não são ideias novas. Todas elas já são postas em prática por sistemas MES (Manufacturing Execution System), SCM (Supply Chain Management) e PLM (Product Lifecycle Management) que, apesar de estarem presentes há alguns anos, ainda apresentam um nível de adoção baixo no país.
A implantação desses conceitos, porém, é o fundamento da gestão industrial baseada em informação. Diferentemente da maioria dos outros conceitos, eles já apresentam um mercado de ferramentas e histórico de implantação bastante maduros.
2. Impressoras 3D
As impressoras 3D provavelmente são os artefatos tecnológicos mais citados por essas iniciativas. Peças centrais da manufatura aditiva, podem ser adotadas para a concepção de linhas de produção extremamente flexíveis, ou ainda em modelos de manufatura distribuídos geograficamente com a impressão de produtos ou peças de reposição mais próxima dos consumidores finais.
3. Adoção de Plataformas
O desenvolvimento de aplicativos para plataformas móveis ou em Cloud impulsionou a inovação nessas áreas, permitindo que um ecossistema de pequenas empresas e desenvolvedores independentes pudesse contribuir com produtos criativos que resolvessem problemas bastante específicos dos usuários.
Modelos como esses estão sendo propostos por diversos fornecedores, como a GE com o Predix, buscando simplificar a troca de dados entre diferentes sistemas e companhias para cobrir necessidades específicas de cada setor.
4. Cyber-Physical Systems
Os Cyber-Physical Systems (CPS) são sistemas que integram elementos de software, comunicação e equipamentos físicos. Um exemplo de CPS é um sistema único com diferentes plantas industriais de uma cadeia de suprimentos que trocam informações de demanda entre si, e usam essas informações para controlar sistemas automatizados de chão de fábrica. A grande disponibilidade de dados resultante dessas tecnologias apresenta novas oportunidades para o uso de técnicas de processamento de Big Data e inteligência artificial.
5. Convergência entre IT e OT
As diferenças tecnológicas entre sistemas corporativos (IT – Information Technology) e sistemas de operação industrial (OT – Operational Technology) estão cada vez menores. Com a adoção de protocolos e plataformas cada vez mais próximas, surgem oportunidades para se pensar em arquiteturas menos segregadas, com sistemas gerenciando informações compartilhadas pelo negócio e pela produção.
Todas essas ideias têm bastante potencial de impacto no cenário industrial que conhecemos hoje. Mesmo conceitos já conhecidos em alguns meios, ganham novo fôlego e atingem novos públicos com intensivos investimentos destinados à sua discussão e pesquisa. Com eles, a necessidade de gestores e técnicos se capacitarem em novas áreas, antes segregadas nas hierarquias das companhias.
Essas tecnologias, porém, não são igualmente aplicáveis a qualquer tipo de indústria. Sua adoção, assim como seu modelo de implantação, deve estar alinhada com as necessidades do negócio e características de cada mercado.
| CIMM | | | | As principais siderúrgicas do País, Usiminas, CSN e Gerdau, mostraram, em seus resultados do primeiro trimestre, que a recuperação da economia ainda não aconteceu. De forma geral, os números refletiram o enfraquecimento do mercado interno. Frustração para especialistas e entidades do setor que, no fim de 2018, esperavam forte avanço. Mesmo assim, o tom ainda é de otimismo.
Ontem, o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, disse que o trimestre ficou no zero a zero. “Não houve melhora de mercado, mas não houve piora”, disse. “A recuperação econômica ainda não veio, mas qualquer melhora vai ser imediata.”
Gustavo Werneck, presidente da Gerdau, afirmou esta semana que o desempenho da companhia ficou “abaixo do esperado”. No entanto, a expectativa é por uma reação de setores como construção civil e indústria, a partir do segundo semestre, sobretudo com o desenrolar da reforma da Previdência.
Já o presidente da Usiminas, Sergio Leite de Andrade, afirmou que, caso a economia brasileira continue lenta, a empresa poderá rever seus planos. “Se o Brasil continuar crescendo 1% ao ano, iremos rever investimentos para 2020, 2021… Mas trabalhamos com a expectativa de crescimento de 2,5% neste ano”, disse. Com o empresariado pisando no freio, a produção de aço bruto brasileira somou 8,39 milhões de toneladas entre janeiro e março, queda de 2,8% frente ao ano anterior, conforme o Instituto Aço Brasil.
| Tribuna PR | | | | Proposições legislativas
PL 585/2019
PLS 150/2018
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) tem reunião marcada para a próxima terça-feira (14), às 10h, com 11 itens em pauta. Um dos projetos é o que procura dar mais segurança aos passageiros de veículos, tornando obrigatória dispositivo antiesmagamento nos vidros elétricos (PLS 150/2018).
De iniciativa do ex-senador José Pimentel, o projeto busca prevenir acidentes causados por vidros elétricos de fechamento automático, que não exigem a pressão contínua do botão. A medida também alcança tetos solares e painéis divisores.
O sistema antiesmagamento garante que o vidro do carro pare de subir ao detectar a presença de algo que impeça o fechamento completo. Quando isso acontece, o sentido é invertido, ou seja, o dispositivo volta a abrir a janela automaticamente. A ausência desse tipo de proteção pode levar a acidentes graves e até à morte por estrangulamento, especialmente de crianças. O senador cita que não há pesquisas para o Brasil. Mas nos Estados Unidos, nos últimos 15 anos, mais de 80 crianças foram vítimas desse tipo de acidente.
De acordo com Pimentel, a presença desses dispositivos de segurança já é prevista em uma Resolução de 2013 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Os efeitos da resolução, explicou o senador, passaram a valer em 2017, mas algumas empresas têm recorrido à Justiça contra a obrigatoriedade dos dispositivos. A lei viria para evitar dúvidas sobre a interpretação e garantir a aplicação da medida.
O relator, senador Styvenson Valentim (Pode-RN), é favorável ao projeto. Ele aponta que é preciso “sopesar os custos decorrentes das perdas humanas, especialmente de crianças, que são as vítimas fatais dos acidentes com vidros elétricos”. O senador, no entanto, apresentou um substitutivo para tornar o texto mais enxuto, fazendo com que apenas a obrigatoriedade de uso desses dispositivos antiesmagamento conste da lei e seus requisitos técnicos continuem sendo definidos por resoluções.
Se aprovada na CAE, a matéria seguirá para a análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde vai tramitar em caráter terminativo.
Diabetes
Na mesma reunião, a CAE vai votar para o projeto que inclui o diabetes entre os problemas de saúde a cujos portadores é concedida a isenção do Imposto de Renda sobre os proventos de aposentadoria (PL 585/2019). O relator, senador Mecias de Jesus (PRB-RR), é favorável ao projeto, que tramita em cárter terminativo. Se aprovado na CAE e não houver recurso para que seja votado em Plenário, a matéria seguirá para a análise da Câmara dos Deputados.
| Senado Notícias (publicado em 09-05-2019) | | | | Importante programa assistencial de transferência de renda do país, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) é, junto com a aposentadoria rural, um dos pontos da proposta de reforma da Previdência do governo (PEC 6/2019) que enfrentam maior resistência. As mudanças no BPC, vistas com reservas mesmo por parte dos apoiadores da reforma, têm sido alvo de críticas desde a chegada da proposta ao Congresso Nacional e têm grandes chances de serem alteradas pelos parlamentares. capacidade para 70 idosos.
Pela proposta do governo, idosos com renda familiar mensal de até R$ 238 terão de aguardar até os 70 anos para receber integralmente o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Atualmente o benefício, no valor de um salário mínimo (R$ 998), é pago mensalmente às pessoas com deficiência e aos idosos com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de se sustentar, e nem de ter auxílio da família. A equipe econômica quer criar duas faixas de benefícios para idosos carentes — a partir dos 60 anos, com valor de R$ 400, e a partir dos 70 anos, no valor de um salário mínimo.
O governo estima que as mudanças no BPC garantirão uma economia de R$ 34,8 bilhões em 10 anos. Pelos cálculos da Instituição Fiscal Independente (IFI), vinculada ao Senado, o ganho líquido seria menor: R$ 28,7 bilhões. Para o diretor-executivo da IFI, Felipe Salto, o governo precisa explicar como chegou a esse resultado.
— Isso nos surpreendeu bastante. Quando divulgamos os R$ 28,7 bilhões, mostramos o detalhe do cálculo em uma nota técnica com gráficos e tabelas ano a ano. Agora o governo divulgou R$ 34,8 bilhões. É preciso que o governo explique um pouco melhor esses números — ponderou Salto.
Números frios
Independentemente da economia estimada, parlamentares consideram que a “frieza” dos números não pode se sobrepor ao retorno social do BPC.
— Não podemos colocar o peso nos ombros das classes sociais mais frágeis. Com a redução para R$ 400 por mês, o idoso vai ser devolvido para o asilo. Se hoje eles estão na casa de suas famílias, é porque o BPC ajuda a comprar medicamentos, alimentos. Fora que esse valor não significa nem 1% do rombo da Previdência — argumentou a senadora Kátia Abreu (PDT-TO).
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), também considera “sensível” mexer no BPC e avalia que esse ponto da PEC 6/2019 deverá ser revisto por deputados e senadores.
— Sem reforma, o Brasil quebra, mas é natural que a proposta seja aprimorada. O BPC é uma questão muito sensível, assim como [a aposentadoria do] trabalhador rural. Pela leitura que faço, essas duas matérias têm boas chances de serem modificadas ou até mesmo retiradas, porque o BPC não é Previdência, é assistência social — avaliou Bezerra.
Diante da resistência dos parlamentares em relação ao BPC, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já admitiu publicamente a possibilidade de tornar a regra apresentada pelo governo opcional. Assim o beneficiário decidiria pelo recebimento de R$ 400 a partir dos 60 anos, ou esperaria os 65 anos para começar já ganhando um salário mínimo. Mas a tendência é que a proposta seja derrubada antes mesmo da análise pelos senadores.
O presidente da comissão especial do Senado Federal criada para acompanhar o andamento da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, senador Otto Alencar (PSD-BA), crê que as mudanças no BPC têm poucas chances de prosperar.
— É uma falta de sensibilidade dos homens do governo que prepararam essa proposta. O que acontece nos gabinetes e na Avenida Paulista é muito distante da realidade das cidades do interior e das favelas. Tenho conversado com muitos deputados federais e a minha impressão é que a Câmara vai derrubar essa possibilidade de diminuição do valor do BPC — disse o senador.
Pacto social
A regra proposta pelo governo também acrescenta novo critério para aferição da condição de miserabilidade do beneficiário do BPC, que alcança tanto o benefício ao idoso quanto ao deficiente. Além do critério de renda mensal per capita inferior a um quarto do salário mínimo, já previsto atualmente na Lei Orgânica da Assistência Social (Loas — Lei 8.742, de 1993), o patrimônio familiar deve ser inferior a R$ 98 mil, de acordo com a PEC 6/2019.
Outra mudança na PEC trata do cálculo da renda familiar. Pelo texto, o valor da renda mensal recebida a qualquer título (incluindo o BPC) por membro da família do requerente integrará a renda mensal per capita. Hoje o Estatuto do Idoso (Lei 10.741, de 2003) permite a exclusão de benefícios recebidos por outro membro da família.
A reforma da Previdência prevê ainda a possibilidade de postergar a idade mínima para o BPC à medida que a expectativa de sobrevida média da população brasileira aumenta.
Desalentados
O professor de economia Eduardo Fagnani, da Unicamp, avalia que, ao criar um benefício menor, o governo vai formar uma massa de desalentados, que será empurrada da Previdência para a assistência social. Ele adverte que o texto da proposta não detalha quais as formas de reajuste do BPC.
— Do jeito que está posto, a regra permite congelar o valor do BPC em R$ 400, não há previsão de aumento. Junto com as outras regras que dificultam o acesso à aposentadoria, em 20 ou 30 anos isso vai criar uma massa de desalentados. Sem correção, os R$ 400 serão, em 10 ou 15 anos, o equivalente a R$ 200. O governo quer apenas cortar gastos — criticou.
Fagnani alega que o objetivo da PEC 6/2019 é acabar com a seguridade social conquistada no Brasil com a Constituição de 1988, no período de redemocratização do país. Ele afirma que a PEC 6/2019 desconstitucionaliza diversos direitos previdenciários e permite que futuras propostas de alteração na Previdência sejam feitas com menos esforço por meio de leis complementares e ordinárias e decretos do Executivo.
O crescimento não foi expressivo, apenas 2,2% de 2017 para 2018, mas o suficiente para a Bosch registrar mais um faturamento anual recorde no ano passado, somando € 78,5 bilhões, que resultou em lucro antes de impostos e juros (Ebit) de € 5,5 bilhões, em leve alta de 0,6%, com margem sobre as receitas que aumentou de 6,8% para 7%. Os resultados financeiros da empresa foram divulgados na reunião anual com a imprensa na quinta-feira, 9.
Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) continuam em níveis recordes para atender às novas demandas tecnológicas da indústria, atingiram € 7,3 bilhões, mantendo a relação em torno de 9% do faturamento, ficando acima inclusive dos dispêndios em capital fixo (bens, imóveis, fábricas), que chegaram a € 4,9 bilhões, ou 6,3% das vendas. A Bosch informa ter terminado 2018 com quase 410 mil empregados no mundo todo, com a criação de 8 mil vagas no ano, mais da metade nas atividades de P&D, que já concentram 68,7 mil pessoas globalmente – a maioria, 30,5 mil, na Alemanha.
Das quatro divisões do grupo alemão no mundo, a América do Sul foi a única que contabilizou queda de receitas: total de € 1,4 bilhão, com participação de apenas 1,8% das vendas globais e 6,2% abaixo do apurado em 2017, apresentando assim o menor e o pior resultado, explicado principalmente pela grande desvalorização cambial na Argentina e Brasil.
Em comparação, a Bosch faturou € 41,4 bilhões na Europa (+3,3%), € 12,3 bilhões na América do Norte (+2,7%) e € 23,4 bilhões na Ásia-Pacífico (+0,7%). A divisão de Soluções de Mobilidade, que inclui todas as operações de autopeças e sistemas automotivos, continua sendo a maior do grupo, com receita de € 47,6 bilhões (em crescimento de 3,5%), seguida por Bens de Consumo (€ 12,3 bilhões em queda de 6,2%), Tecnologia Industrial (€ 7,4 bilhões +8,8%) e Energia e Tecnologia de Edificações (€ 5,6 bilhões +2,4%).
“2018 foi um ano de sucesso para o Grupo Bosch. Apesar dos desafios econômicos, em 2019 vamos continuar a investir grandes somas no desenvolvimento de novas tecnologias e áreas de negócios para assegurar a viabilidade futura da companhia”, afirmou o CFO Stefan Asenkerschbaumer.
Para este ano a diretoria da Bosch espera por variadas dificuldades econômicas no horizonte. Disputas comerciais internacionais, alto nível de endividamento dos países europeus e queda da produção automotiva então entre as principais barreiras para a economia global. Ainda assim, a companhia projeta vendas levemente superiores às registradas em 2018. Nos primeiros três meses do ano a Bosch informa que o faturamento ficou estável em relação ao ano passado.
GANHOS TECNOLÓGICOS EM CRESCIMENTO
Com investimentos intensivos em P&D, a Bosch tem transformado em novas fontes de receitas as principais disrupções tecnológicas em curso na indústria automotiva. Exemplo disso é o aumento do nível de automação veicular: atualmente a empresa tem 5 mil engenheiros dedicados ao desenvolvimento de sistemas de direção autônoma, quase o dobro do número de dois anos atrás, e até 2022 a empresa planeja investir € 4 bilhões em mobilidade automatizada e sustentável. Mas essas áreas de negócios já rendem faturamento anual de € 2 bilhões e a expectativa é de crescimento de 15% este ano. As vendas radares para veículos devem crescer 20% e de câmeras veiculares 30%.
Outra zona de crescimento do grupo é a eletromobilidade. Em 2025 a companhia projeta faturar € 5 bilhões com a venda de componentes para powertrain elétrico, cerca de 10 vezes mais do que o resultado de 2018. A Bosch estima que seus sistemas já estão presentes em 1 milhão de carros elétricos ao redor do mundo e até 2022 este número deve subir para 14 milhões de veículos. Com a conquista de contratos de fornecimento, o grupo está envolvido em 50 projetos de plataformas elétricas, 30 deles iniciados só no ano passado.
“Na crescente competição por criação de valor no domínio de tecnologia de powertrain, vemos boas oportunidades à frente. Nosso conhecimento de sistemas, nosso amplo portfólio de produtos e economias de escala na manufatura fazem de nós uma escolha natural para os fabricantes de veículos e provedores de mobilidade no mundo todo”, afirma Volkmar Denner, presidente do conselho de administração da Bosch.
Ele também prevê bom potencial econômico para as células de combustível, que geram eletricidade a partir de hidrogênio e ar. Recentemente a Bosch firmou uma aliança de desenvolvimento nessa área com a fabricante de células sueca Powercell, com projeto para oferecer a solução de eletrificação veicular por valores dois terços mais baratos dos que os vistos hoje – o que inviabilizou a tecnologia até agora. “Juntos com a Powercell, queremos lançar e vender as primeiras pilhas [de hidrogênio] até 2022 no máximo”, disse Denner.
Em paralelo, a Bosch também espera continuar a ganhar muito dinheiro com sistemas e componentes para os veículos tradicionais. A empresa projeta que em 2030 perto de 75% de todos os carros e comerciais leves do mundo vão continuar sendo acelerados por motores a combustão. Tendo esse horizonte em vista, pretende continuar a investir somas consideráveis no desenvolvimento de powertrain mais eficientes, incluindo o uso de inteligências artificial para controlar de forma preditiva o tratamento da exaustão de gases. Apenas em 2018, a venda de sistemas de tratamento e sensores de exaustão gerou vendas de € 2,3 bilhões, e a Bosch estima que esse valor deverá atingir € 3 bilhões em 2025.
| Automotive Business (publicado em 09-05-2019) | | | | Queda nas exportações à Argentina também impacta o setor de duas rodas
A produção de motos em Manaus (AM) somou 91,2 mil unidades em abril, registrando pequena queda de 0,3% na comparação com março. No acumulado do ano o setor se mantém em crescimento, mas de apenas 5,8%, com 368,1 mil unidades montadas no período. Os números foram divulgados pela Abraciclo, entidade que reúne os fabricantes do setor.
Embora em proporção diferente à do setor automotivo, a queda nas exportações também afeta as empresas de Manaus. Apesar de as vendas no atacado terem crescido 15,5% no quadrimestre (com 360,9 mil motos) e os emplacamentos, 16,8% (352 mil unidades), a produção total subiu menos de 6%.
Isso ocorre porque as vendas ao exterior já caíram 52,3% pela comparação interanual. Foram apenas 14,3 mil motos exportadas no primeiro quadrimestre, ante 30 mil em igual período de 2018. Assim como para a indústria automobilística, a Argentina também é o principal destino das motos brasileiras. São 44% de participação.
Por causa da crise que afeta o país vizinho a Abraciclo revisou um mês atrás a projeção anual de exportações de 49 mil para 40 mil unidades. Do início da década até 2017 os embarques anuais equivaliam a um mês de venda interna. Em 2019 darão menos de uma quinzena.
| Automotive Business (publicado em 09-05-2019) | | | | Librelato investirá R$ 25 milhões para aumento de capacidade produtiva
Aporte aumentará área construída na fábrica de Içara e introduzirá tecnologias de indústria 4.0 na planta de Criciúma
No ano em que completa 50 anos, a Librelato, fabricante de implementos rodoviários, planeja investimento de R$ 25 milhões em suas fábricas de Içara e Criciúma, ambas em Santa Catarina, com foco no aumento da capacidade produtiva. O aporte que será aplicado ao longo de 2019 prevê a introdução de tecnologias de indústria 4.0, com processos automatizados em Criciúma, além da construção de nova área fabril de 9 mil m2 e ampliação da área administrativa até o fim deste ano na planta de Içara.
“Só na cabine de pintura, por exemplo, vamos investir R$ 5,5 milhões do total; toda a pintura passará a ser feita só por robôs”, conta o CEO, José Carlos Sprícigo.
Com uma taxa de ocupação elevada, o executivo diz que a modernização em curso deverá ser concluída em fevereiro de 2020, quando a capacidade deverá avançar para 14 mil unidades por ano. A ampliação prevê ainda a contratação de mais 130 pessoas até agosto. Atualmente, a empresa conta com 1,5 mil funcionários, sendo que 400 foram contratados nos primeiros quatro meses de 2019.
O executivo tem pressa em atender o mercado. Atualmente com um prazo de 120 dias para a entrega dos produtos, Sprícigo revela que toda a transformação que vem sendo feita na companhia se deve ao reaquecimento do mercado de caminhões. Em 2018, a marca, que só atua no segmento de implementos da linha pesada (reboques e semirreboques), viu suas vendas dobrarem em comparação com o ano anterior, com a venda das 7 mil unidades produzidas no período. Enquanto isso, o mercado total deste segmento cresceu 49,1%. O volume também lhe garantiu uma participação inédita de 13% no segmento em que atua e com isso, a marca figura hoje como a terceira maior fabricante do ramo no Brasil.
Também em 2018, a empresa teve seu melhor ano em exportações, com quase 1 mil unidades embarcadas, um novo recorde, com produtos enviados ao Paraguai, Chile, Uruguai e Bolívia. Atualmente, a marca não atua no mercado argentino.
“Neste ano de Fenatran, os indicativos apontam para uma expansão ainda mais significativa: podemos chegar a 17% de participação com a venda de 11 mil implementos, o total de nossa capacidade produtiva atual”, afirma.
Se sua projeção se confirmar, a empresa terá crescido 57%, enquanto a previsão para o mercado total é de uma nova alta de até 20%, para algo entre 52 e 55 mil implementos. “Só no primeiro quadrimestre, nossos negócios avançaram acima dos 70%”, revela Sprícigo. Para o mercado de caminhões, ele aposta em avanço das vendas de 20% no segmento pesado.
Para o executivo, a diversificação do portfólio garante o fôlego nos altos e baixos do mercado. “Temos a linha basculante, que é nosso carro chefe para o setor de construção, por exemplo, mas o mercado caiu pela falta de investimentos nessa área. Ao mesmo tempo, atuar com outras linhas ajudam a compensar esse tipo de perda, como a florestal, que vem se mantendo com 30% de participação nas nossas vendas”, exemplifica.
Na área de peças para a o mercado de reposição, a Librelato registrou 40% de aumento nas vendas em 2018. Para este ano, a empresa quer elevar o número de pontos de venda de autosserviço, que inaugurou no segundo semestre do ano passado e que funciona como no conceito de lojas de departamento. “Estamos hoje com cinco lojas instaladas neste modelo e devemos atingir as 20 unidades no Brasil este ano.”
NA ONDA DAS STARTUPS
Motivada pelo mercado, a empresa vem investindo cerca de 3% de sua receita líquida em pesquisa e desenvolvimento, índice que investiu inclusive nos anos de crise. “É muito importante estar atualizado em termos de tecnologia e mesmo de maquinário, o que nos garantiu um aumento expressivo de produtividade nos últimos anos. Hoje conseguimos produzir em duas fábricas o que já produzimos em cinco”, comenta Sprícigo.
Para ajudar com a demanda por novos projetos e tecnologias de materiais e aplicação, a Librelato vem apostando em novos tipos de parceria, como startups e projetos junto a universidades. “Vemos os startups como grandes laboratórios que aceleram o ritmo de desenvolvimento e testes; ao mesmo tempo, nos fazem pensar fora do ambiente de negócio a que estamos acostumados”, comenta.
Para fomentar o avanço nesta área, a empresa faz parte de um grupo de empresas de diversos setores que negocia junto ao estado de Santa Catarina a instalação de um polo de inovação em Criciúma.ês de venda interna. Em 2019 darão menos de uma quinzena.
| Automotive Business (publicado em 09-05-2019) | | | |
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