| Informação Clipping de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 18 de março de 2021
Quinta-feira
Câmbio
Em 18/03/2021
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Fonte: BACEN
| | | | | O SINDIMETAL/PR divulga que o SESI/PR está comercializando exames para detecção da Covid-19, com promoção especial para empresas associadas ao SINDIMETAL/PR. Além dos exames laboratoriais rápidos, também são ofertados exames PCR, que comprovam a infecção de Covid-19 nos primeiros dias dos sintomas, com resultados em até 48h.
| SINDIMETAL/PR / SESI | | | | O Elmo é um mecanismo de respiração artificial não invasiva, por meio de uma cápsula de PVC e silicone com conexões, e com a grande vantagem do baixo custo, e ainda ser desinfetado e reutilizado
O capacete Elmo é um mecanismo de respiração artificial não invasivo, que diminuiu em até 60% a necessidade de internação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Criado no Ceará, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) recebeu, em doações, 1.062 unidades do capacete Elmo para distribuir à rede pública de saúde.
Acomodado ao pescoço do paciente, hermeticamente fechado por um colar macio, o Elmo permite ofertar oxigênio a uma pressão definida ao redor da face. Além de não haver necessidade de intubação e com total proteção aos profissionais de saúde. Dentro do capacete, se consegue zerar a taxa de CO2, o que permite uma oxigenação pura.
O Elmo foi pensado pela Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), com apoio do Governo do Estado. A doação foi possível com comprometimento da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), e da Esmaltec, empresa do Grupo Edson Queiroz, que fabrica o aparelho em larga escala.
Os protótipos foram desenvolvidos no Instituto SENAI de Tecnologia (IST), e os testes clínicos, testes de usabilidade e primeiros treinamentos foram realizados no Laboratório Elmo, construído no SENAI Jacarecanga (CE). A FIEC e o SENAI aportaram os recursos financeiros iniciais para confecção dos protótipos e criação do Laboratório Elmo. Também parceiro, o Serviço Social da Indústria (SESI/CE) investiu na compra dos acessórios do equipamento.
"Muita gratidão a todos que desenvolveram o Elmo em especial à FIEC e ao SENAI que fizeram a doação. Eu sou a prova viva que ele funciona mesmo. Fiquei 7 dias na UTI da Unimed usando o Elmo e dois dias no quarto em recuperação. Não precisei ser intubado graças a esse equipamento inovador. Hoje estou totalmente curado".
"Comecei a sentir os sintomas da COVID-19 no dia 31 de janeiro. Fui internado em 11 de fevereiro, usando um cateter de oxigênio com volume de 5 litros. A saturação não melhorava, até que me apresentaram o Elmo. Aceitei o desafio. Logo, durante o primeiro uso, a saturação já chegava a 100, o que se consolidou após as novas intervenções com o Elmo.
O cateter foi reduzido para 1 litro de oxigênio e no sétimo dia de internação foi retirado definitivamente. Após 2 dias respirando normalmente sem qualquer auxílio recebi alta. Agradeço a todos os envolvidos na criação, produção e investimento no Elmo, especialmente a FIEC e ao SENAI/SESI. Ele mudou completamente meu quadro clínico e certamente está trazendo impactos positivos na luta contra o vírus. Elmo salva vidas!!!”
Uso na rede pública e privada
Durante o mês de fevereiro, equipes multiprofissionais das unidades foram treinadas para implantar os protocolos de uso do Elmo em pacientes que recebem a indicação para o tratamento. No total, a Escola de Saúde Pública do Ceará Paulo Marcelo Martins Rodrigues (ESP/CE) treinou mais de 650 médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e engenheiros clínicos para uso do dispositivo.
"A Unimed criou uma ala somente para uso do Elmo e hoje são mais de 65 pacientes usando o equipamento. Aproximadamente 60% desses pacientes não necessitam ser intubados, o que é um ganho fantástico", relata o superintendente da ESP/CE, Marcelo Alcantara.
Elmo conta com Isenção de ICMS
Após articulação da Secretaria da Fazenda, o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou, por unanimidade, com abrangência em todo o território brasileiro, proposta do Governo do Ceará para isentar de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) o capacete de respiração assistida Elmo.
A decisão foi tomada no fim de fevereiro em reunião extraordinária virtual do Conselho, que reúne secretários da Fazenda dos estados e do Distrito Federal.
| CNI | | | | A primeira medida tomada pelo grupo foi a criação de um mecanismo de solidariedade entre os estados. A intenção é o compartilhamento de leitos, insumos, aparelhos e medicamentos conforme a urgência de cada região.
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul se uniram em busca de saídas conjuntas para conter a expansão da crise sanitária decorrente da pandemia da Covid-19. A formalização do consórcio de saúde envolvendo os três estados da Região Sul foi sacramentada nesta quarta-feira (17) em reunião na Casa D'Agronômica, uma das sedes do governo catarinense, em Florianópolis.
O anúncio foi feito pelos governadores Carlos Massa Ratinho Junior (Paraná), Carlos Moisés (Santa Catarina) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul), além dos respectivos secretários de Saúde de cada estado. O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o antigo, Eduardo Pazuello, em processo de transição no comando da pasta, participaram do início da reunião.
A primeira medida tomada pelo grupo foi a criação de um mecanismo de solidariedade entre os estados. A boa relação entre os vizinhos vai permitir a implantação de um estoque regulador central de insumos, com a troca de boletins diários sobre as quantidades disponíveis de medicamentos, equipamentos e materiais.
“Um estado pode ajudar o outro conforme a necessidade pontual. Pode ser de um remédio para sedação, de cilindros de oxigênio ou respiradores, por exemplo. Quem tem mais naquele momento vai disponibilizar para quem tem menos", destacou Ratinho Junior.
Ele explicou que com a consolidação do consórcio será mais fácil também colaborar e receber a ajuda de outras unidades da Federação, conforme o estágio da contaminação em cada região.
“Liguei para o governador do Amazonas Wilson Lima nesta quarta-feira e ele ficou de nos enviar cilindros para armazenamento de oxigênio. Sabemos das necessidades de cada estado, mas é esse tipo de colaboração que queremos tornar mais intensa a partir do consórcio”, destacou Ratinho Junior.
Além do compartilhamento, a intenção é que a unificação dos dados em estoque permita a compra coordenada de insumos, ampliando a capacidade de aquisição.
LEITOS – Estratégia semelhante vai valer para a regulação de leitos. Uma central única do Sul, com dados uniformes dos três estados, será implementada nos próximos dias como forma de facilitar a internação de pacientes, seja em UTIs ou quartos clínicos.
“É uma união pela saúde da Região Sul e do Brasil. Para que aquele estado que conseguir sair antes da crise, que se encontrar em uma situação melhor, posso ajudar os outros. É uma forma de amenizar o sofrimento da população neste grave momento da pandemia no País”, afirmou Ratinho Junior.
“É mais fácil um paciente do Norte de Santa Catarina acessar um leito do Sul do Paraná do que atravessar o estado em busca de uma vaga. O mesmo vale para as divisas do Rio Grande do Sul com Santa Catarina. Essa agilidade salva vidas", acrescentou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
VACINAS – Outro ponto é a união de esforços por meio da criação de um fundo único para prospecção e possível compra de vacinas de diferentes laboratórios do mundo. “Vamos programar uma reunião dos três governadores com os presidentes de diferentes farmacêuticas em uma tentativa de aquisição de mais imunizantes”, destacou Ratinho Junior.
Os três governadores reafirmaram, contudo, que todas as vacinas adquiridas pelo consórcio do Sul serão encaminhados para o Ministério da Saúde como forma de encorpar e dar mais agilidade ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Ou seja, serão usadas na proteção de todo o País, e não apenas na população residente no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
“Acreditamos que a compra tem de ser centralizada no Governo Federal, no Ministério da Saúde, para que não haja competição de quem compra primeiro. Vamos sinalizar aos laboratórios a intenção de adquirir as vacinas em conjunto”, explicou o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – Durante a reunião com os representantes do Ministério da Saúde os três governadores reforçaram o pedido por agilidade na distribuição de medicamentos, especialmente sedativos, aparelhos como monitores e respiradores, além de maior celeridade na aquisição de vacinas.
“O momento é de união, de ajuda mútua em prol da população. Vejo com muita valia essa reunião de Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Faremos o que for possível para ajudar”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que assumiu o comando da pasta nesta semana.
PRESENÇAS – Participaram do encontro os secretários da Saúde, Beto Preto, e da Comunicação Social e Cultura, João Debiasi; o diretor-geral da secretaria de Saúde, Nestor Werner Junior; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; e o diretor executivo do Consórcio Paraná Saúde, Eduardo Setti.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Remessa será distribuída às Regionais de Saúde nesta quinta-feira (18), com saída do Cemepar, às 11h30. Com as novas doses, Paraná segue vacinando pessoas de 75 a 79 anos e profissionais da saúde.
O Governo do Estado começa a distribuição da uma nova remessa de vacinas contra o coronavírus nesta quinta-feira (18). Serão 129.200 doses do imunizante CoronaVac, produzido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. O lote corresponde à metade das doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde na terça-feira (16).
A distribuição da vacina às 22 Regionais de Saúde será iniciada às 11h30, no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba. As doses serão enviadas por transporte terrestre a todas as regionais.
Com o novo lote, o oitavo encaminhado pelo Ministério da Saúde, a secretaria estadual segue com a vacinação de dois grupos prioritários. São 106.930 doses destinadas a idosos com idade entre 75 e 79 anos, o que abrange aproximadamente 47% desse público-alvo, e 22.270 doses para os profissionais da saúde que ainda não receberam os imunizantes.
Até a tarde desta quarta-feira (17), o Paraná já havia vacinado 524.035 pessoas. No total, foram 707.103 doses aplicadas: 524.035 referentes à primeira dose e 183.068 à segunda. Ao todo, o Paraná recebeu do Governo Federal até o momento 1.260.000 doses.
Governo prorroga medidas restritivas no Paraná até 1º de abril
SEGUNDA DOSE – A outra metade do novo lote, também composta por 129.200 doses, permanecerá armazenada no Cemepar para garantir a segunda aplicação. O direcionamento das farmacêuticas é de garantir um intervalo de 15 a 28 dias entre as aplicações para garantir a eficácia na imunização.
A expectativa do Paraná é de chegar à marca de 4 milhões de pessoas vacinadas até maio de 2021, seguindo as diretrizes de grupos prioritários previstas no Plano Estadual de Vacinação.
Confira a quantidade de doses que cada Regional de Saúde recebe nesta remessa:
1ª RS – Paranaguá – 3.150 doses
2ª RS – Metropolitana – 33.400 doses
3ª RS – Ponta Grossa – 5.870 doses
4ª RS – Irati – 2.170 doses
5ª RS – Guarapuava – 5.170 doses
6ª RS – União da Vitória – 2.150 doses
7ª RS – Pato Branco – 3.170 doses
8ª RS – Francisco Beltrão – 4.950 doses
9ª RS – Foz do Iguaçu – 4.400 doses
10ª RS – Cascavel – 5.970 doses
11ª RS – Campo Mourão – 5.250 doses
12ª RS – Umuarama – 4.150 doses
13ª RS – Cianorte – 2.000 doses
14ª RS – Paranavaí – 3.730 doses
15ª RS – Maringá – 9.820 doses
16ª RS – Apucarana – 4.890 doses
17ª RS – Londrina – 11.130 doses
18ª RS – Cornélio Procópio – 4.010 doses
19ª RS – Jacarezinho – 4.630 doses
20ª RS – Toledo – 5.160 doses
21ª RS – Telêmaco Borba – 1.950 doses
22ª RS – Ivaiporã – 2.080 doses
TOTAL – 129.200 doses
| Agência Estadual de Notícias | | | | Uma mulher de 39 teve a primeira amostra coletada em 15 de junho de 2020 e a segunda em 20 de fevereiro de 2021 e testou positivo nas duas ocasiões. Secretaria de Estado da Saúde também já registrou dez novos casos da variante P1 (Amazonas) e um caso da variante B.1.1.7 (Reino Unido).
A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta quarta-feira (17) a primeira reinfecção para o vírus Sars CoV-2 no Paraná. Uma mulher de 39 anos, residente em Curitiba, teve a primeira amostra coletada no dia 15 de junho de 2020 e a segunda em 24 de fevereiro de 2021, positivando para a infecção nas duas ocasiões.
O sequenciamento genômico do vírus foi feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, após envio de amostras pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).
O caso de reinfecção teve a primeira confirmação para a linhagem B.1.1.28 (entre as primeiras que circularam no ano passado) e a segunda para a P.2 (variante da B.1.1.28). O intervalo entre os dois resultados foi de 254 dias. Segundo protocolos do Ministério da Saúde, após três meses pela infecção do mesmo vírus ou suas derivações o caso é de reinfecção.
“O vírus está em franca e comunitária transmissão. Por isso, temos que continuar com os cuidados, mantendo a etiqueta respiratória, usando máscara e higienizando as mãos. Evitar sair de casa, aglomerações, mesmo quem já tomou a vacina”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Além deste caso, a secretaria também registrou dez novos casos da variante P.1 (Amazonas) e um caso da variante B.1.1.7 (Reino Unido). Ao todo, o Estado já confirmou 43 casos da variante P.1 e três casos da variante B.1.1.7. Todos os casos estão em investigação epidemiológica.
Os novos casos de variantes são:
P1
Homem, 63 anos – Curitiba
Mulher, 84 anos – Curitiba
Mulher, 19 anos – Almirante Tamandaré
Homem, 72 anos – Colombo
Mulher, 84 anos – Santa Terezinha de Itaipu
Mulher, 59 anos – Cascavel
Homem, 60 anos – Maringá
Homem, 80 anos – Maringá
Mulher, 52 anos – Andirá
Mulher, 65 anos – Andirá
B.1.1.7
Mulher, 77 anos – Rolândia
| Agência Estadual de Notícias | | | | Nova lei descontingencia os recursos da principal fonte de financiamento à ciência, tecnologia e inovação do país. CNI defende que recursos tenham sua destinação respeitada em definitivo
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considera de extrema importância a decisão tomada nesta quarta-feira (17) pelo Congresso Nacional de derrubar um dos vetos presidenciais à Lei Complementar 177/2021.
A medida impede o contingenciamento dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), a partir de 2021, principal fonte de financiamento à ciência, tecnologia e inovação (CT&I) do país.
Um dos vetos desfigurava o cerne da lei, ao estabelecer o contingenciamento de recursos do fundo. Com a sua derrubada, os valores arrecadados poderão ser utilizados integralmente para investimentos em pesquisa científica e projetos de inovação.
“A liberação dos recursos contingenciados do FNDCT é uma medida extremamente importante, uma vez que ajudará o Brasil a enfrentar os efeitos da crise gerada pela pandemia da Covid-19, nos campos sanitários e econômico”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade
Na avaliação da CNI, é preciso agora que o governo federal se empenhe para que os recursos do fundo tenham a sua destinação respeitada, em definitivo. O dinheiro arrecadado é administrado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e gerido pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a quem cabe avaliar os projetos de pesquisas e executar o orçamento do FNDCT.
A demanda por recursos para investimentos em pesquisas é crescente no país, especialmente neste momento de pandemia, em que a ciência tem se tornado cada vez mais fundamental para a superação dos desafios relacionados ao novo coronavírus. Há em andamento projetos robustos que necessitarão de financiamento, inclusive, relativos ao desenvolvimento e produção de vacinas brasileiras contra a Covid-19.
Desde 2006, os recursos totais do FNDCT que foram contingenciados superam R$ 25 bilhões. No ano passado, apenas cerca de 13% dos R$ 6,8 bilhões arrecadados pelo Fundo foram disponibilizados para investimentos não reembolsáveis em atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) realizadas por universidades, institutos de pesquisa e empresas.
“Quando analisamos as principais estratégias de desenvolvimento dos países mais avançados, encontramos a inovação, a ciência e a tecnologia como vetores principais do desenvolvimento. No Brasil, os recursos têm sido reduzidos tanto no FNDCT quanto em outros orçamentos de CT&I. Por isso, esta lei é tão importante. Ela garantirá investimentos pelos próximos anos”, destaca Robson Braga de Andrade.
“Esta é uma agenda encampada há mais de 12 anos pela Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), iniciativa da CNI, que reúne quase 400 das principais lideranças de empresas com atuação no país. É uma vitória para a CT&I no Brasil”, acrescenta o presidente da CNI.
FNDCT é fonte de financiamento de projetos importantes para o país
Criado em 1969, o FNDCT – que tem como objetivo financiar a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico – passou a ser um fundo de natureza contábil e financeira, por meio da sanção da Lei Complementar 177/2021. Quem opera os recursos é a Finep. Entre 1999 e 2019, o Fundo arrecadou R$ 62,2 bilhões, mas, historicamente, os recursos sofrem bloqueios.
No Brasil, muitos projetos se tornaram viáveis por conta dos recursos do FNDCT. Entre eles o Sirius, acelerador de partículas do Laboratório Nacional de Luz, em Campinas, que hoje é o maior equipamento científico já produzido no Brasil.
Outros exemplos são o tanque oceânico instalado na COPPE, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), – maior do mundo para projetos de estruturas flutuantes e operações no mar; e o processo de automação robotizada, liderado pela Embraer e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), que também teve origem em amplo investimento em pesquisa pública.
Os efeitos e impactos do Zika Vírus nos bebês também foram descobertos a partir de pesquisa financiada com recursos do FNDCT. Tudo surgiu quando laboratórios se uniram para um estudo que resultou no mapeamento de alterações moleculares no cérebro de bebês que nasceram com a Síndrome da Zika Congênita, a microcefalia.
| CNI | | | |
Os senadores confirmaram, em reunião remota nesta quarta-feira (17), a manutenção de cinco vetos da Presidência da República. Mais cedo, nesta mesma quarta, os deputados federais também haviam decidido pela manutenção desses vetos, com base em um acordo entre lideranças do Congresso Nacional. Dois desses vetos estão relacionados ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
Um dos vetos mantidos foi o veto parcial 43/2020, aplicado à Lei 14.045, de 2020 (que, por sua vez, teve origem no PL 2.424/2020, aprovado no Senado em maio do ano passado). O veto trata, entre outros assuntos, do prazo de carência para o início dos pagamentos dos empréstimos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
Também foi mantido o veto parcial 58/2020, aplicado à Lei 14.115, de 2020. Essa norma, que teve origem no PL 5.029/2020, do senador Jorginho Mello (PL-SC), criou a terceira fase do Pronampe e aumentou a participação da União no Fundo Garantidor de Operações (FGO). O veto visa garantir que as receitas provenientes do retorno dos empréstimos à União serão integralmente utilizadas para pagamento da dívida pública (o projeto de lei revogava essa determinação).
Os senadores também decidiram manter o veto parcial 47/2020, aplicado à Lei 14.052, de 2020, que trata do risco hidrológico na geração de energia e do Fundo de Expansão dos Gasodutos de Transporte e de Escoamento da Produção (Brasduto). Essa lei teve origem no PLS 209/2015, de iniciativa do ex-senador Ronaldo Caiado, aprovado pelo Senado no mês de agosto. No entanto, parte desse veto foi votada de forma separada (por destaque) e derrubada pelos senadores, retornando à Câmara para apreciação — e os deputados confirmaram a derrubada desse trecho.
Outro veto parcial mantido foi o 2/2021, aplicado à Lei Complementar 177, de 2021, que teve origem no Projeto de Lei Complementar (PLP) 135/2020. Mas a parte mais importante desse veto parcial foi votada de forma separada (por destaque) e derrubada pelos senadores — o objetivo dos parlamentares é evitar que o governo federal bloqueie (contingencie) os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Em seguida, a Câmara confirmou a derrubada desse item.
Por fim, os senadores também mantiveram o veto parcial 51/2020 à Lei da Política Nacional de Segurança das Barragens (Lei 14.066, de 2020), que teve origem no PL 550/2019, da senadora Leila Barros (PSB-DF). Um dos artigos vetados previa que valores arrecadados com multas seriam revertidos na melhoria das ações dos órgãos fiscalizadores. Outro artigo vetado estabelecia a obrigação de empreendimentos de barragem de acumulação de água apresentarem garantias para a reparação de eventuais danos ocorridos.
| Agência Senado | | | | Em fevereiro de 2021, a Industria brasileira se encontra praticamente no mesmo nível de atividade que a apurada em fevereiro de 2020.
| CNI | | | | O SINDIMETAL/PR divulga o evento abaixo:
| SINDIMETAL/PR | | | | No Estado, 292 municípios registraram mais contratações do que demissões, número superior a dezembro de 2020, que teve 139 municípios (34,8%) com resultados positivos.
Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (16), mostram que 292 municípios paranaenses tiveram saldo positivo de contratações em janeiro de 2021, ou seja, 73,1% tiveram geração de emprego no Estado. O número é consideravelmente superior a dezembro de 2020, que teve 139 municípios (34,8%) com resultados positivos.
Outros 18 municípios empataram as contratações e demissões e permaneceram zerados no primeiro mês do ano. Na contramão da média estadual, 89 cidades (22%) fecharam janeiro com estoque negativo de emprego, mas 61 delas perderam até dez vagas, o que indica variação sazonal, com boas chances de reversão em curto prazo.
Os 15 municípios que mais geraram empregos em janeiro foram Curitiba (5.624), Londrina (1.333), Cascavel (1.289), Maringá (1.139), Ponta Grossa (742), Araucária (562), Pinhais (532), Pato Branco (525), Apucarana (519), Toledo (510), Colombo (433), São José dos Pinhais (433), Fazenda Rio Grande (427), Foz do Iguaçu (415) e Guarapuava (401).
Os dados municipalizados de janeiro de 2021 do Caged também mostram um salto na comparação com janeiro de 2020. No mesmo mês do ano passado, 231 cidades (57,8%) apresentaram saldo positivo, 12 permaneceram zeradas e 156 perderam postos de carteira assinada. As cinco campeãs na ocasião foram Curitiba, Cascavel, Toledo, Colombo e Maringá.
“O Paraná mostrou em janeiro deste ano capacidade de recuperação dos empregos formais perdidos em dezembro de 2020. Também houve um avanço significativo sobre janeiro do ano passado. Essa evolução está acontecendo em todas as regiões e mostra que os municípios têm conseguido dar boas respostas à crise”, disse Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho.
12 MESES – O Caged destaca, ainda, que 297 municípios registraram saldo positivo de empregos nos últimos 12 meses, o que representa 74,4% do total. Nessa conta, os maiores empregadores são Ponta Grossa (5.825), Cascavel (2.616), Toledo (1.884), Rolândia (1.840), Umuarama (1.803), Arapongas (1.775), Ortigueira (1.655), Matelândia (1.632), Guarapuava (1.487), Curitiba (1.439), Palmas (1.203), Palotina (1.195), Cambé (1.148), Sarandi (1.130) e Imbituva (1.127).
RETOMADA – O Paraná mantém em franca ascensão o processo de recuperação da economia e abriu 2021 com um saldo positivo de 24.342 postos de trabalho com carteira assinada. Foi o quinto melhor resultado do País em janeiro, uma expansão de 33,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, período pré-crise sanitária.
Os setores que mais se destacaram em janeiro no Paraná foram a indústria da transformação, com 8.740 novos empregos formais, seguido por serviços (8.479), construção (4.758), comércio (1.790), agricultura (381) e serviços industriais de utilidade pública (194).
Segundo o Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda, a indústria passou a ser o “carro-chefe” na geração de empregos formais no Estado. Até então, os principais setores eram o de serviços e o comércio. “Essa mudança vem desde o ano passado. A indústria paga melhores salários e ainda ajuda a alavancar os demais setores da economia. Também tem sido um foco de atração de novos investimentos pelo Governo do Estado, o que ajuda nesses resultados”, afirmou Suelen.
O resultado confirma a expansão da atividade econômica estadual e reforça os números positivos obtidos pelo Estado ao longo do ano passado. O Paraná abriu 52.670 vagas de emprego em 2020, mesmo em um ano marcado pela pandemia. Foi o segundo melhor resultado do País, com apenas 380 contratações a menos do que Santa Catarina. O ano passado fechou com 290 municípios com saldo positivo.
Confira a lista completa AQUI (basta clicar em Tabelas).
| Agência Estadual de Notícias | | | | Curitiba começou 2021 com saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada. O saldo ficou positivo em 5.624 vagas em janeiro, o segundo maior entre as capitais, atrás apenas de São Paulo (30.222). Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na terça-feira (16/3) pelo Ministério da Economia.
O resultado consolida a retomada do emprego em Curitiba, que começou em meados do ano passado, depois do forte impacto da pandemia na economia e no emprego formal em todo o País. O município fechou o ano 2020 com um saldo positivo de 2.928 vagas.
O saldo de janeiro, que supera todo o saldo de 2020, é resultado das 33.512 admissões e das 27.888 demissões registradas na capital no mês.
Todos os setores da economia tiveram saldos positivos de vagas: agropecuária (10), comércio (145), indústria (1.079), construção (1.481) e serviços (2.909).
“Esses números nos alegram em um momento em que estamos enfrentando o pior momento da pandemia. Os dados reforçam o movimento de recuperação econômica da cidade, mesmo sob os efeitos da covid-19.
Estamos nos esforçando para fazer a cidade voltar a crescer, demos apoio ao setor produtivo, com um plano de retomada, sem descuidar da questão da saúde. Ainda há muito que fazer, mas os números mostram que estamos no caminho certo”, disse o prefeito Rafael Greca.
O levantamento mostra que as vagas foram abertas principalmente para quem tem ensino médio completo, com 3.828 novas oportunidades, fundamental completo (708) e superior completo (650).
As maiores contratações foram nas áreas de produção de bens e serviços industriais, com 2.582 vagas, serviços administrativos, com 937, e profissionais das ciências e artes, com 464.
Capacitação e Plano de Retomada
Curitiba respondeu, sozinha, por 23% das vagas geradas no Paraná, que teve saldo de 24.342 empregos em janeiro.
Para o prefeito, o resultado de Curitiba é fruto do esforço em capacitação, tanto de empresas, via Espaços do Empreendedor, quando de empregados, via Liceus do Ofício, com o plano de retomada econômica para reduzir o impacto da pandemia sobre a economia do município.
Entre as medidas do plano de retomada estão a criação de um fundo de aval, de R$ 10 milhões, com potencial para alavancar até R$ 100 milhões em investimentos, a desburocratização e a ampliação das atividades incluídas na lei de liberdade econômica – que prevê a dispensa de alguns alvarás para atividades de baixo risco. No ano passado, esse número passou de 242 para 545 na capital.
Com isso, mesmo na pandemia, Curitiba abriu um número recorde de empresas em 2020. Foram 44.052 novos alvarás expedidos em todas as áreas (comércio, indústria, serviços e financeira).
Curitiba também fechou 2020 como a capital com o menor tempo de abertura de empresas no País, com apenas 22 horas, segundo o boletim Mapa de Empresas, divulgado pelo Ministério da Economia. O tempo é 64% menor do que a média brasileira.
| Prefeitura de Curitiba | | | |
CNI defende rápida regulamentação da lei para que investimentos sejam realizados no setor, com decretos e normas regulamentadoras para garantir a boa prestação dos serviços
A manutenção dos vetos presidenciais à Lei do Saneamento Básico, definida nesta quarta-feira (17) pelo Congresso Nacional, permitirá que o país caminhe na direção de universalizar os serviços de abastecimento de água e coleta/tratamento de esgoto.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que a nova lei permitirá o aumento da concorrência e a consequente atração de investimentos para o setor mais atrasado da infraestrutura brasileira. A CNI considera imprescindível, no entanto, que o governo federal seja célere e preciso na regulamentação da lei.
Infográfico especial mostra a realidade do saneamento básico no Brasil. Confira.
Na avaliação do presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, o novo marco legal do saneamento cria as condições para um choque de eficiência nas companhias de água e esgoto, e o aumento da participação privada no setor, atualmente dominado por empresas públicas.
“O país está extremamente atrasado e precisa acelerar a transição para um ambiente em que todas as empresas de saneamento – públicas e privadas – possam competir em igualdade de condições. Quem ganha é o cidadão, especialmente os habitantes dos 1.067 municípios que não possuem contratos ou cujos contratos não vinculam os provedores a qualquer obrigação de eficiência”, afirma Robson Andrade.
Edição de decretos é essencial para destravar investimentos
Há pontos imprescindíveis a serem definidos por decreto, como a metodologia para comprovação da capacidade econômico-financeira das prestadoras de serviço. É preciso aperfeiçoar normas regulatórias sobre padrões de qualidade e de eficiência, e a regulação tarifária.
O Poder Executivo também precisará estruturar a Agência Nacional de Águas (ANA) para que a autarquia possa exercer o trabalho de apoio às agências subnacionais na regulação do setor.
Um dos vetos mantidos vedou que estatais que prestam os serviços atualmente pudessem renovar os contratos por mais 30 anos sem licitação.
Se o veto fosse derrubado, a decisão tornaria a lei frágil, pois atrasaria em três décadas os investimentos privados no setor, que são, na avaliação da CNI, imprescindíveis para a ampliação da cobertura por redes de esgoto no país. Atualmente, mais de 100 milhões de brasileiros vivem em residências que não têm coleta de esgoto.
| CNI | | | | Representante do governo federal afirma que regulamentação adequada da LGPD é importante para preservar a competitividade das micro e pequenas empresas
Em meio ao desafio de o país regulamentar a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o setor produtivo e o governo federal têm trabalhado juntos para garantir que as micro e pequenas empresas (MPEs) não percam competitividade com exigências desproporcionais.
Em entrevista à Agência CNI de Notícias, a subsecretária de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato na Ministério da Economia, Antônia Tallarida Martins, reforça também a urgência de a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) criar regramento transitório que dispense as MPEs de certas obrigações estabelecidas na LGPD.
Para a subsecretária, as MPEs devem ser liberadas de indicarem um controlador de dados, da necessidade de elaboração de um relatório de impacto e da necessidade de registrar as operações de tratamento de dados.
Estudo elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) reforça que determinadas exigências, se aplicadas às MPEs, podem inviabilizar o negócio das mesmas. De acordo com estimativas divulgadas pela mídia, o salário de um encarregado gira em torno de R$ 20 mil e o custo total incluindo encargos trabalhistas, supera os R$ 360 mil por ano, valor equivalente ao teto de faturamento anual de uma microempresa no Brasil.
O tratamento diferenciado para as micro e pequenas empresas está previsto na Constituição e na LGPD e é uma realidade em mercados mais avançados nessa área, como a Europa. As empresas com menos de 250 empregados do países-membros do Mercado Comum Europeu não precisam manter registro das operações de tratamento de dados pessoais que realizam a menos que o processamento de informações seja a atividade regular da empresa, com real potencial de dano ao consumidor.
Elas também são eximidas de nomear um profissional específico para lidar com o tratamento dos dados. Esses e outros pontos foram tratados na entrevista da Agência CNI de Notícias com Antônia Tallarida Martins. Confira a íntegra abaixo.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - Qual a importância do tratamento diferenciado para as Micro e Pequenas Empresas na regulamentação da LGPD pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados??
ANTÔNIA TALLARIDA MARTINS - O tratamento diferenciado para as Micro e Pequenas Empresas na regulamentação da LGPD pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados é importante, em primeiro lugar, para garantir a aplicabilidade da lei a este público.
É que o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (Lei Complementar nº 123/2006) garante o direito constitucional das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) de terem o tratamento diferenciado e favorecido em todas as obrigações instituídas por normas legais e infralegais.
O art. 6º da Lei Complementar nº 123/2006 é muito específico com relação a isso: § 6º A ausência de especificação do tratamento diferenciado, simplificado e favorecido ou da determinação de prazos máximos, de acordo com os §§ 3o e 4o, tornará a nova obrigação inexigível para as microempresas e empresas de pequeno porte.
Em segundo lugar, o tratamento diferenciado traz uma proporcionalidade à aplicação das obrigações instituídas pela LGPD e suas respectivas sanções, garantindo um ambiente de negócios propício e coerente com a realidade dos empreendedores.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - Qual tem sido estratégia da Subsecretaria de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato para defender essa regulamentação especial junto à ANPD?
ANTÔNIA TALLARIDA MARTINS - Nossa estratégia tem sido de diálogo e composição tanto com as entidade participantes do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (FP) quanto com a recém formada ANPD, que se provou sensível à importância das solicitações das micro e pequenas empresas.
A primeira frente de trabalho foi o encaminhamento de um pedido do FP, em caráter emergencial, de um regramento transitório que dispensasse as MPEs de algumas obrigações estabelecidas na LGPD. A lista de dispensas incluía a indicação de controlador de dados, a necessidade de elaboração de um relatório de impacto e a necessidade de registrar as operações de tratamento de dados.
O trabalho foi capitaneado pela CNI, no âmbito do Comitê Temático de Tecnologia e Inovação do FP. Paralelamente, o FP também está trabalhando na proposição da efetiva regulamentação do tratamento diferenciado para as MPEs, um trabalho robusto que conta com a participação relevante da CNI.
A proposta de regulamento traz, além da dispensa de obrigações, prazos diferenciados, um programa simplificado de governança e uma etapa educativa prévia à aplicação das sanções e multas.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - Qual a recomendação da Subsecretaria de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato para entidades como a CNI que representam o setor produtivo e consideram fundamental um tratamento diferenciado para as micro e pequenas empresas na regulamentação da LGPD?
ANTÔNIA TALLARIDA MARTINS - O canal mais efetivo para monitorar, discutir e propor soluções às Micro e Pequenas Empresas do Brasil é o Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, instituído pela Portaria Nº 1.679, de 2017, que conta com diversas instituições públicas e privadas em 7 Comitês Temáticos.
A CNI já possui assento no Fórum Permanente e tem participação exemplar na discussão e formulação de políticas de incentivo às MPEs, inclusive nesta temática da proteção de dados.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - O exemplo de mercados mais maduros no tratamento de dados pessoais como os países-membros da União Europeia e da Austrália, que têm tratamento diferenciado para as micro e pequenas empresas, deve nortear a regulamentação da LGPD no Brasil na visão da Subsecretaria de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato?
ANTÔNIA TALLARIDA MARTINS - A LGPD brasileira tem inspiração na legislação europeia de tratamento de dados, a GPDR que, por sua vez, prevê dispensa de uma série de obrigações às micro e pequenas empresas.
No caso da legislação europeia, algumas obrigações estão vinculadas ao risco da atividade da empresa e entende-se que os pequenos estabelecimentos que não têm o tratamento de dados pessoais como atividade principal do seu negócio representam riscos muito menores de exposição dos dados.
Acreditamos que este procedimento de distinguir as pequenas empresas com negócios alheios ao tratamento de pessoais deve ser replicado na legislação brasileira.
AGÊNCIA CNI DE NOTÍCIAS - A ausência de um tratamento diferenciado para as micro e pequenas empresas pode pesar contra a competitividade delas?
ANTÔNIA TALLARIDA MARTINS - Sem dúvida! Felizmente estamos avançando bastante na qualificação e digitalização das empresas. Contudo, não devemos esquecer que os empreendedores são, em sua maioria, pessoas com qualificações técnicas específicas, seja na cozinha, na marcenaria ou na construção, por exemplo.
Não se pode esperar, portanto, que consigam desenvolver protocolos de segurança de registro e tratamento de dados avançados. A contratação de terceiros para desempenhar essas funções também está fora da realidade financeira desses pequenos negócios. Portanto, a ausência de um tratamento diferenciado, além de descumprir o disposto na Constituição Federal, desestimularia o empreendedorismo no Brasil.
| CNI | | | | Manter a mesma velocidade em trajetos longos e nunca colocar a quinta marcha numa velocidade menor do que 60km/h são algumas das sugestões dos especialistas em Mecânica
Com mudanças constantes no preço da gasolina (sempre pra cima, diga-se de passagem), os brasileiros estão em busca de qualquer tipo de solução para economizar. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) tem algumas dicas práticas na direção e na manutenção do veículo que podem melhorar a eficiência no consumo de combustível e salvar preciosos reais.
Nunca colocar a quinta marcha numa velocidade menor do que 60km/h é uma das sugestões do instrutor do curso de Mecânica Automotiva do SENAI de Campo Grande/MS, Iwan Garcia. O especialista elencou cinco dicas para que os motoristas economizem gasolina e abasteçam com menos frequência. Confira a seguir:
1. Escolha carro 1.0 para andar na cidade
Motores mais potentes significam carros mais potentes. No entanto, carros com motor 1.0 são mais econômicos na cidade, onde não é necessário usar velocidades muito altas.
“Já para quem dirige na estrada, os motores mais indicados são 1.4 e 1.6, que são mais econômicos, porque atingem uma velocidade maior num curto espaço de tempo. No entanto, os motores 2.0 nunca são indicados se a intenção é economizar gasolina, pois são muito grandes e consomem bem mais combustível”, afirmou Garcia.
2. Procure manter a mesma velocidade ao longo do trajeto
Segundo o instrutor do SENAI, a marcha mais econômica a ser utilizada no carro é a quinta, mas muitas vezes só é possível usá-la em rodovias ou em vias expressas. “A velocidade econômica depende de cada veículo, pois é baseada na rotação de torque máximo do motor, que varia entre as marcas, mas a média costuma ser entre 90 e 110 km/h”, explicou.
No perímetro urbano, o aconselhável é buscar uma velocidade constante dentro do maior tempo possível e nunca colocar a quinta marcha numa velocidade menor do que 60 km/h.
“É mais difícil manter uma velocidade constante dentro da cidade, porque há semáforos, quebra-molas e ruas preferenciais, mas aqueles que arrancam o carro com tudo assim que o sinal fica verde para frear logo em seguida realmente costumam gastar mais gasolina”, destaca Iwan.
3. Entre ar condicionado e vidros abertos, escolha o mais confortável
Ligar ou não ligar o ar-condicionado do carro? Se o questionamento envolve apenas a dúvida sobre o consumo de gasolina, escolha o que é mais confortável.
Isso porque o ar condicionado ligado realmente consome mais gasolina, principalmente em veículos de motor 1.0, que na cidade apresentam um consumo maior entre 7% e 10%. No entanto, dirigir com as janelas do carro abertas faz com que o consumo de gasolina seja praticamente o mesmo.
“Com os vidros abertos, entra mais ar, causando o que chamamos de arrasto aerodinâmico, ou seja, o carro acaba ficando mais pesado e, por isso, acaba consumindo mais gasolina. Então dirigir com os vidros fechados e o ar desligado é uma dica boa para os dias frios. No calor, o motorista pode escolher o que é mais confortável, porque entre vidros abertos e ar ligado, o consumo de gasolina será praticamente o mesmo”, detalhou o instrutor.
4. Faça a manutenção regular do seu carro
Trocar as velas de ignição a cada 20 mil quilômetros rodados, o filtro de ar e o combustível do motor a cada 15 mil quilômetros e manter a limpeza dos bicos injetores são boas formas de economizar gasolina.
“No Brasil, temos de 22% a 24% de álcool anidro na gasolina e o álcool hidratado com 5% de água. O álcool suja bastante o sistema de alimentação do motor, aumentando o consumo de combustível”, explica.
5. Faça a calibragem regular do pneu
“Já percebeu que pneus mais murchos deixam a direção mais pesada? É porque o atrito com o asfalto é maior e é preciso de mais força, logo, mais combustível, para fazer com que o carro ande”, ressalta Iwan Garcia, que indica calibragem do pneu semanalmente, geralmente entre 28 e 30 PSI.
E se o assunto é pneu, o instrutor também não recomenda trocá-los por outros de medidas diferentes. “Também é fundamental fazer regularmente o alinhamento e o balanceamento das rodas”, disse.
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