| 06 de SETEMBRO de 2019
Sexta-feira
Câmbio
Em 06/09/2019
|
|
Compra
|
Venda
|
Dólar
|
4,066
|
4,066
|
Euro
|
4,489
|
4,491
|
Fonte: BACEN
|
| | | | | A CNI, por meio da Coalização Empresarial Brasileira (CEB), lança consulta às empresas que produzem, comercializam e utilizam os seguintes metais sensíveis: Liga de Alumínio AlMg6; Cobre OFHC; Tungstênio e suas ligas; e Molibdênio e suas ligas.
As informações serão enviadas ao Governo Federal como subsídio para negociações comerciais.
A consulta poderá ser respondida até o dia 13 de setembro de 2019 por meio do link abaixo . Todas as respostas serão tratadas de forma sigilosa e de modo não individualizado, preservando a confidencialidade das informações.
| CNI | | | | ÍNDICE
NOVOS PROJETOS DE LEI FEDERAL
INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA
REGULAMENTAÇÃO DA ECONOMIA
INTEGRAÇÃO NACIONAL
Destinação de recursos do FCO e FNE para microempreendimentos
PL 4562/2019, do deputado Júnior Mano (PL/CE)
Destinação do produto da arrecadação do imposto de renda incidente sobre rendimentos pagos com recursos do FCDF para o Distrito Federal
PL 4593/2019, da deputada Celina Leão (PP/DF)
MEIO AMBIENTE
Incentivos ficais para projetos de preservação ambiental
PL 4718/2019, do senador Major Olimpio (PSL/SP)
Regime especial de proteção ao Bioma Caatinga
PL 4623/2019, do deputado Pedro Augusto Bezerra (PTB/CE)
Controle e monitoramento de autorizações de desmatamento de vegetação nativa
PL 4689/2019 do deputado Zé Vitor (PL/MG)
Ampliação de penas para crimes ambientais contra a vegetação
PL 4690/2019 do deputado Zé Vitor (PL/MG)
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO
Obrigatoriedade da dupla visita nas fiscalizações do trabalho
PL 4696/2019, da senadora Juíza Selma (PSL/MT)
DISPENSA
Ausência do trabalho em razão de filho com patologia grave ou hospitalizado
PL 4659/2019, do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB/PB)
Ausência ao trabalho em razão de desastres naturais
PL 4629/2019 da deputada Marília Arraes (PT/PE)
Ausência do trabalho para treinamento de postulantes à adoção
PL 4631/2019 da deputada Angela Amin (PP/SC)
OUTRAS MODALIDADES DE CONTRATOS
Incentivos fiscais para a contratação de egressos do sistema prisional
PL 4653/2019, do senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB/PB)
CUSTO DE FINANCIAMENTO
Estabelece multa para uso de informações excessivas em sistemas de pontuação de crédito
PL 4642/2019, do senador Ciro Nogueira (PP/PI)
Restrição a empresas tomadoras de crédito em sociedade de economia mista ou empresa pública
PL 4644/2019 do deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL/SP)
INFRAESTRUTURA
Abertura do mercado para a prestação do serviço de praticagem
PL 4495/2019, do senador Styvenson Valentim (Podemos/RN)
Celebração de termo de compromisso com infratores de normas sanitárias
PL 4573/2019, do senador José Serra (PSDB/SP)
Fomento à eficiência no uso da água
PL 4627/2019 do deputado Carlos Henrique Gaguim (DEM/TO)
SISTEMA TRIBUTÁRIO
CARGA TRIBUTÁRIA, CRIAÇÃO DE TRIBUTOS E VINCULAÇÃO DE RECEITAS
Reforma Tributária
PEC 128/2019, do deputado Luis Miranda (DEM/DF)
Criação de renda básica universal e imposto sobre grandes fortunas
PL 4671/2019, do deputado Reginaldo Lopes (PT/MG)
OBRIGAÇÕES, MULTAS E ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIAS
Redução de percentual de multa moratória / alteração do índice de correção de débitos tributários / prazo de rescisão de parcelamentos
PL 4585/2019, da senadora Rose de Freitas (Podemos/ES)
NOVOS PROJETOS DE LEI ESTADUAL
QUESTÕES INSTITUCIONAIS
Altera a estrutura do Sistema Meteorológico do Paraná
PL 596/2019, de autoria do Poder Executivo
Altera regras para o processo de pregão no Estado do Paraná
PL 657/2019, de autoria do Poder Executivo, que altera a redação do §7º do artigo 63 da Lei nº 15.608/2007, que estabelece normas sobre licitações, contratos administrativos e convênios no âmbito dos poderes do Estado do Paraná
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Institui a “Semana Estadual de Conscientização e Combate ao Trabalho Infantil”
PL 599/2019, de autoria do Deputado Rodrigo Estacho (PV)
MEIO AMBIENTE
Obrigatoriedade da separação do lixo orgânico do reciclável em todas as repartições públicas do Estado
PL 623/2019, de autoria do Deputado Nelson Luersen (PDT)
SISTEMA TRIBUTÁRIO
Autoriza a Secretaria de Estado da Fazenda a promover alterações nos códigos de classificação adotados pela Secretaria do Tesouro Nacional
PL 645/2019, de autoria do Poder Executivo
REGULAMENTAÇÃO DA ECONOMIA
INOVAÇÃO
Institui a “Semana da Tecnologia e Inovação”
PL 658/2019, de autoria do Deputado Hussein Bakri (PSD)
INTERESSE SETORIAL
Altera a Taxa de Fiscalização Ambiental do Estado do Paraná – TFAPR
PL 646/2019 de autoria do Poder Executivo
| FIEP( publicado em 05-09-2019) | | | | O mundo vive um momento de valorização da política industrial. O tema é particularmente caro a grandes potências econômicas em função das oportunidades e dos desafios relacionados à quarta revolução industrial – a chamada Indústria 4.0 – e quem quer liderar esse movimento. Assim, é fundamental que o Brasil construa uma política industrial que tenha como objetivo a mudança estrutural da produção – com diversificação e sofisticação do que é produzido no país – aliada ao aumento de produtividade da economia, defende a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“Não se trata de um mero pacote de incentivo e subsídios. A política industrial mudou e tem sido utilizada por Alemanha, China e Estados Unidos, por exemplo, para desenvolver segmentos industriais e tecnologias específicas. O surgimento da própria Indústria 4.0 é exemplo disso. A experiência internacional não deixa dúvidas de que apenas melhorias do ambiente de negócios e políticas horizontais de estímulo a pesquisa e desenvolvimento, apesar de essenciais, não são mais suficientes quando a competitividade da indústria está em jogo”, afirma o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
FALHA DE MERCADO – No estudo inédito Critérios para uma nova agenda de política industrial, a CNI demonstra que nestes países a política é usada para corrigir falhas de mercado, em que é preciso a presença do Estado para coordenar esforços ou estimular o desenvolvimento de novas atividades e o fazem empregando diversos instrumentos, a depender dos desafios que a política se propõe a superar.
Uma falha de coordenação particularmente importante para o Brasil é a conectividade rural. De nada adianta desenvolver máquinas agrícolas, software e sensores se não houver banda larga no campo. Ao mesmo tempo, nenhuma empresa investirá para levar banda larga para zonas rurais remotas se não houver expectativa de retorno. O Estado, nesse caso, pode atuar como coordenador, para que os investimentos necessários sejam realizados simultaneamente, assegurando que a regulação setorial viabilize as novas atividades e tomando outras medidas que sejam necessárias para viabilizar os investimentos envolvidos.
A CNI também reconhece que planejar e executar políticas industriais no Brasil é tarefa mais difícil porque o país ainda não solucionou entraves sistêmicos à competitividade que criam um ambiente de negócios limitador para a política industrial cumprir seu papel.
“A política industrial deve promover uma transformação estrutural. Isso significa desenvolvimento e absorção de novas tecnologias, modernização da forma e do resultado da produção, com produtos de maior valor agregado. Não é simplesmente aumentar a produção, mas sofisticá-la”, prossegue o presidente da CNI.
Para isso, a partir da análise da forma como foram implementadas políticas bem sucedidas no exterior, o estudo traz recomendações de governança para garantir que a política industrial tenha condução adequada e atinja os objetivos alinhados ao interesse nacional.
RECOMENDAÇÕES – Entre elas, as principais são a criação de instância de articulação institucional entre os vários órgãos públicos envolvidos no planejamento e na execução de políticas, bem como uma instância de alto nível que mantenha diálogo permanente com o setor privado para identificação precisa de problemas e oportunidades para aplicação da política industrial; estabelecimento de metas claras e mensuráveis, com sistema de monitoramento que identifique falhas e promova ajustes prontamente; adoção de instrumentos temporários e específicos; gestão transparente; e estabelecimento de contrapartidas por parte do setor privado, compatíveis com os instrumentos e a duração dos estímulos propostos pela política.
A principal recomendação é que a boa política industrial não nasce com a escolha de um conjunto de instrumentos. Ela nasce a partir de uma estratégia, que identifica objetivos e, a partir daí, estabelece os mecanismos necessários para atingi-los.
| IND4.0 (publicado em 05-09-2019) | | | | Países anunciam hoje novo acordo que prevê liberação do mercado em 2029
Às vésperas das eleições presidenciais no principal sócio do Mercosul, com provável vitória da oposição, os governos do Brasil e da Argentina assinam nesta sexta (9) um novo acordo automotivo.
O documento prevê o livre-comércio de veículos e autopeças em 1º de julho de 2029 —nove anos a mais que a previsão do entendimento atual. Em compensação, não há condicionalidades para que o livre-comércio seja estabelecido.
Pelos cálculos da equipe econômica, isso significa que o comércio de veículos entre Brasil e Argentina estará finalmente liberado cinco anos antes da implementação do acordo Mercosul-União Europeia.
Desde a criação do Mercosul, em 1990, o setor automotivo é um dos poucos que ficaram de fora do bloco e sempre teve um comércio administrado. A possibilidade de livre troca de carros e peças vem sendo postergada sucessivas vezes.
O anúncio será feito no Rio pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, pelo ministro de Produção e Trabalho da Argentina, Dante Sica, e pelo secretário de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Brasil, Marcos Troyjo.
O acordo também prevê um aumento gradativo do chamado “flex”, múltiplo que regula o comércio de veículos e peças entre os dois países. Hoje está em 1,5: para cada US$ 1,50 exportados do Brasil para a Argentina, os argentinos podem enviar US$ 1 aos brasileiros.
Com o novo entendimento, esse indicador sobe para 1,7 e avança gradativamente até 3,0 perto do fim da vigência do tratado. O novo acordo também prevê equalização das regras de origem (porcentual de peças nacionais nos carros) entre Brasil e Argentina ao acordo entre Mercosul e União Europeia até 2027.
Outra diferença entre o acordo atual e o que vai ser assinado é o tratamento para veículos híbridos e elétricos. Hoje não há tratamento diferenciado. Automóveis, ônibus e caminhões híbridos e elétricos serão beneficiados.
O novo acordo acordo automotivo entre Brasil e Argentina
Livre-comércio
Comércio de veículos e autopeças será liberado em 2029; acordo atual previa que liberação aconteceria em 2020
‘Flex’
Múltiplo que regula o comércio de veículos e peças entre os dois países terá aumento gradativo. Hoje está em 1,5: para cada US$ 1 exportado do Brasil para a Argentina, os argentinos podem enviar US$ 1,5 aos brasileiros. Com o novo entendimento, esse indicador sobe para 1,7 e avança gradativamente até 3,0 perto do fim da vigência do tratado
Híbridos e elétricos
Automóveis, ônibus e caminhões híbridos e elétricos terão tratamento diferenciado
A Argentina assinará o novo acordo automotivo apesar da troca iminente de governo. O candidato da oposição peronista, Alberto Fernández, venceu as prévias das eleições e está muito perto de derrotar o presidente Mauricio Macri.
Para fontes próximas ao governo atual no país, a assinatura do acordo com o Brasil favorece a previsibilidade dos negócios e pode ajudar a Argentina a ganhar a confiança dos mercados, independentemente de quem vença o pleito, e a atrair investimentos.
Por causa da turbulência provocada pela provável vitória da oposição, o governo argentino anunciou moratória de sua dívida e instituiu um controle cambial para brecar a saída de divisas. A medida afasta os investidores.
| Folha de S. Paulo | | | | O governo federal determinou, por meio de decreto do presidente Jair Bolsonaro, que as empresas integrantes do Programa Nacional de Desestatização (PND), inclusive aquelas titulares de participações acionárias inseridas no programa, ficarão administrativamente subordinadas ao Ministério da Economia, "que, no âmbito de suas competências, adotará as medidas necessárias à efetivação dos processos de desestatização".
Com isso, passa a ser competência do ministro da Economia: indicar, nas vagas destinadas aos representantes da União, membros do conselho de administração a serem eleitos em assembleia de acionistas; indicar os membros da diretoria executiva ao conselho de administração, para avaliação e posterior eleição; e autorizar previamente a empresa para que possa praticar atos como, por exemplo, abertura de capital, operações de cisão, fusão ou incorporação e repactuação de contratos de financiamentos ou de acordos comerciais.
O decreto estabelece ainda que o depositante de ações no PND titular de participações minoritárias em companhia privada que, em decorrência de acordo de acionistas, integre o respectivo grupo controlador deverá submeter o seu voto à anuência prévia do ministro da Economia - quando se tratar de deliberação sobre questões como composição do conselho de administração e também atos como abertura de capital, cisão ou fusão e repactuação de contratos de financiamentos ou de acordos comerciais.
| Bem Paraná | | | | Evento com promoções do governo tem o desafio de convencer consumidores de que os descontos compensam
Especialistas veem potencial para que a semana do Brasil, data criada pelo governo para tentar aquecer a economia com promoções em setembro, se torne grande, mas não neste ano.
Felipe Mendes, presidente da GFK, diz acreditar que, como houve pouco tempo para as empresas planejarem compras para o período e negociarem melhores preços, é provável que trabalhem mais com queima de estoque do que com boas ofertas de itens novos.
Para a Black Friday, a preparação costuma começar no início do segundo semestre, mesmo a data caindo apenas em novembro.
Por outro lado, ele diz que o evento, caso tenha continuidade, pode chegar no auge em 2022, quando se completarão 200 anos da independência do Brasil e a economia deverá estar melhor.
Patricia Cotti, diretora-executiva do Ibevar, diz considerar que a data trará algum aumento de consumo, mas, tal como aconteceu com a Black Friday, precisará de tempo até conquistar a confiança dos consumidores. "Como o cliente não conhece o evento, pode ficar na dúvida se o desconto será real ou já ter feito suas compras antes dele".
Maurício Salvador, presidente da Abcomm (associação de comércio eletrônico) diz que a carga política que o consumidor atribuir ao evento nos próximos dias deve influenciar seu sucesso. "O que sentimos é que nossos associados estão esperando para ver. Vários vão subir ofertas, mas não tão agressivas quanto na Black Friday."
Para ele, a ideia de uma promoção em setembro é positiva, pois o mês não tem datas para acelerar o consumo e tende a ser mais fraco para o comércio. Por outro lado, ele diz que o prazo longo do evento, que vai do dia 6 ao 15, pode não ajudar. "Quanto mais você alarga o período de ofertas, mais o consumidor deixa para depois e pode acabar deixando de comprar".
| Folha de S. Paulo | | | | Projeto em gestação no Ministério da Economia atua em ao menos dez frentes
O pacote de combate ao desemprego em estudo pelo governo prevê medidas em ao menos dez frentes.
Em uma delas, está prevista a liberação de até R$ 65 bilhões para capital de giro de empresas. Em outra, a ideia é criar uma espécie de rede de “agências de trabalho” privadas.
As propostas estão na mesa do ministro Paulo Guedes (Economia) e já foram apresentadas para um grupo seleto de empresários e banqueiros. Guedes ainda precisa dar o aval às sugestões de alguns de seus secretários.
Para estimular a atividade empresarial, a equipe econômica estuda uma mudança numa regra da Justiça do Trabalho, onde estão parados R$ 65 bilhões na forma de depósitos recursais –valor em juízo para poder recorrer de sentença trabalhista.
Desde 2017, a reforma trabalhista permitiu que seja apresentado um seguro como garantia, em vez do depósito em dinheiro, que compromete os limites de crédito das companhias. Mas isso não vale para processos anteriores à medida.
Por isso, uma das sugestões é aplicar a mesma norma para o estoque e liberar esses recursos para as empresas.
O time de Guedes quer também incentivos para a qualificação de desempregados e trabalhadores autônomos.
Guedes vai reunir a equipe para decidir sobre qual será a versão final do pacote de estímulo ao emprego e a data para lançar as medidas. Além disso, a equipe econômica quer criar um grupo técnico para acompanhar o andamento dos projeto e traçar metas.
O QUE TRAZ O PACOTE PARA GERAR EMPREGOS E EVITAR DEMISSÕES
Liberação de recursos para empresas
Há estoque de R$ 65 bilhões de depósitos recursais – valor em juízo para poder recorrer de sentença trabalhista; Proposta é substituir recursos retidos por seguros e liberar o dinheiro para capital de giro
Parceria com agências de emprego
Parceiro público ou privado poderá ajudar um desempregado a se recolocar no mercado; Em troca, fica com metade do valor do seguro-desemprego que o beneficiário receberia
Criação do Emprega+
Novo programa daria “voucher” para que desempregado se qualifique; Pela projeção do governo, 4,4 milhões de cidadãos podem ser treinados em quatro anos
Estímulo à qualificação
Estabelece compensação de parte do PIS/Pasep para empresa que investir no empregado; Qualificação para desempregados e autônomos contaria com recursos do Sistema S ou de filantrópicas de educação
Instituição do programa Emprego verde e amarelo
Prevê desoneração da folha de pagamento e redução de 50% no FGTS para empresa que contratar jovem ou profissional desempregado há mais de dois anos; Pode ser bancada com 10% de recursos do Sistema S e ajustes na renúncia fiscal do governos
Reformulação do MEI
Prevê criação de novas faixas, diferentes limites de renda e de contribuição para ampliar a formalização; Número de empregados permitido para o MEI passa de um para dois
Reconfiguração do Sine
O sistema sofreria redução de postos físicos, com perspectiva de privatização; Hoje, apenas 3,13% das admissões formais ocorre via Sine
Criação do programa CERTSimples
Novo tipo de serviço promoveria transparência de informações sobre micro e pequenas empresas para bancos; A perspectiva é que ocorra redução dos spreads em créditos para esse grupo
Redução de aposentadorias por invalidez
A proposta é reabilitar beneficiários em condições de atuar em outra atividade, como serviços em escritórios; Prevê também reabilitação profissional de usuários de drogas
Ampliação de microcrédito
Elevação da oferta de crédito em comunidades, sem comprovação de renda e educação financeira baixa; Seriam usados R$ 10 bilhões do Banco do Nordeste, cuja bem-sucedida metodologia seria ampliada para o país
Para viabilizar o projeto em tempo de aperto no Orçamento, podem ser usados recursos do Sistema S –que reúne instituições empresariais voltadas à capacitação e que recebem recursos públicos– e de entidades filantrópicas de educação.
Ainda na área de qualificação, o plano prevê incentivos fiscais para a empresa que investir no aprimoramento dos empregados.
Está em avaliação uma compensação de parte do PIS/Pasep, que seria maior no caso de trabalhador contratado por menos de um ano. O objetivo é aumentar a produtividade e reter os empregos no país.
Outra medida em estudo envolve parcerias para que empresas privadas passem a atuar como uma espécie de agência de trabalho.
Se uma empresa de recursos humanos, por exemplo, conseguir emprego para quem está recebendo seguro-desemprego, terá um prêmio: parte restante que a pessoa teria direito. Provavelmente, metade.
Prefeituras também poderiam participar do programa.
Com isso, é esperada uma redução nos gastos com seguro-desemprego, estimados em R$ 41 bilhões para 2020.
Também foi sugerido ao ministro uma reformulação do Sine (Sistema Nacional de Emprego) ou até mesmo a privatização do órgão. Ala da equipe econômica avalia que o sistema, criado em 1975, é antigo, baseado em estrutura física e cara.
Segundo dados do governo, hoje, apenas 3,13% das contratações formais no país são realizadas pelo Sine, que tem atuado em qualificação e intermediação de empresas e trabalhadores.
Uma das principais propostas para estimular a criação de vagas prevê a redução de tributos para empresas que contratarem jovens para o primeiro emprego ou profissionais de qualquer idade desempregados há mais de dois anos.
Os benefícios podem ser: desoneração da folha de pagamentos (parcela patronal para o INSS), isenção de contribuições para Sistema S e redução no valor pago para o FGTS (Fundo de Garantia pelo Tempo de Serviço). Essa vantagem para o empresário deve ser temporária, talvez pelos seis primeiros meses de contrato.
Se o empregado for demitido antes do período a ser determinado pelo governo, a empresa terá que pagar os tributos que foram descontados.
A equipe econômica estuda usar recursos do Sistema S para bancar esses novos contratos, que vêm sendo chamados de Emprego Verde e Amarelo. Outra forma de financiar a ideia é fazer ajustes nas renúncias fiscais –perder de arrecadação para estimular algum setor da economia.
Ao apresentar a proposta para alguns empresários, o governo fez questão de ressaltar que todos os direitos do trabalhador estão garantidos nessas contratações.
Patrocinado pela Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, o programa Emprega+ também tem foco na qualificação e criação de empregos, mas envolve, entre outras medidas, a criação de um “voucher” (tipo de título que funciona como um vale).
Os vales seriam distribuídos para que as pessoas possam fazer cursos e voltar ao mercado de trabalho. O orçamento estimado para a iniciativa é de R$ 8 bilhões em quatro anos, e a expectativa é atender a 4,4 milhões de desempregados.
O governo também estuda reestruturar o sistema do MEI (Microempreendedor Individual), programa que formaliza os negócios de micro e pequenos empreendedores. Atualmente, o teto anual de faturamento para se enquadrar como MEI é de R$ 81 mil.
Diferentes faixas de rende e de contribuição podem ser criadas dentro do programa. A ideia é ampliar a inclusão previdenciária e a formalização.
O projeto também permitirá a ampliação do número de empregados para o MEI. Hoje a lei permite apenas a contração de um funcionário —e somente 3% dos cadastrados no programa possuem empregados. Mas se espera que, com estímulo, novas vagas possam ser criadas por microempreendedores. Assim, a proposta é permitir a contração de dois.
Em outra frente, a equipe de Guedes avalia a criação de um programa chamado CERTSimples, voltado para reduzir a taxa de juros nos créditos para micro e pequenas empresas.
Isso poderia ser feito, segundo o governo, aumentando a transparência de informações sobre os empreendimentos para os bancos.
Ainda na área bancária, o time de Guedes analisa uma medida para ampliar a oferta de crédito, liberando R$ 10 bilhões de recursos próprios do Banco do Nordeste.
A proposta envolve oferecer o serviço para comunidades, para pessoas sem comprovação de renda e sem garantias.
Esse modelo vem sendo adotado com sucesso pelo Banco do Nordeste e poderia ser ampliado para todo o país.
Outra medida busca reabilitar quem está recebendo aposentadoria por invalidez e tem condições de atuar em outro setor. Essa proposta foi publicada pela Folha em abril.
Aproximadamente 18% das aposentadorias no Brasil são por invalidez. Mas o governo entende que uma parcela dessas pessoas pode ser qualificada para trabalhar em outra atividade.
Atualmente, a taxa de reabilitação é de 1% a cada ano. Por isso, a ideia é fazer um plano para tornar essa medida mais efetiva e ajudar no ajuste de contas da Previdência.
O governo também estuda um modelo para reabilitação profissional de usuários de drogas.
| Folha de S. Paulo | | | | Na passagem do trimestre terminado em abril para o trimestre encerrado em julho, houve contratações também em serviços, agricultura e construção
A indústria brasileira contratou 265 mil trabalhadores em apenas um trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na passagem do trimestre terminado em abril para o trimestre encerrado em julho, houve contratações também nas atividades de outros serviços (+216 mil ocupados), agricultura (+249 mil), construção (+83 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (+21 mil), serviços domésticos (+132 mil), comércio (+46 mil) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+288 mil).
Por outro lado, houve demissões em alojamento e alimentação (-25 mil) e transporte (-18 mil).
Período de 1 ano
A atividade de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas absorveu 530 mil novos trabalhadores no período de um ano, segundo o IBGE.
Todas as demais atividades geraram vagas no trimestre até julho de 2019 em relação ao trimestre terminado em julho de 2018: indústria (+212 mil vagas a mais), transporte (+180 mil), alojamento e alimentação (+188 mil empregados), outros serviços (+356 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+368 mil vagas), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+164 mil vagas), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+144 mil), serviços domésticos (+63 mil) e construção (+34 mil trabalhadores).
| CIMM (publicado em 05-09-2019 ) | | | | A tarifa de energia elétrica teve uma alta de 3,85% em agosto, após já ter aumentado 4,48% em julho, segundo a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta sexta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O item deu a maior contribuição para a inflação do mês, 0,15 ponto porcentual.
“Teve uma mudança de bandeira tarifária, era amarela em julho, e agora tem a bandeira vermelha patamar 1 em agosto, isso acabou pesando”, explicou Pedro Kislanov da Costa, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.
A bandeira tarifária mudou de amarela em julho, onerando as contas de luz em R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora consumidos, para a bandeira vermelha patamar 1 em agosto, com cobrança adicional de R$ 4,00 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.
À exceção de Vitória (-8,64%) e Salvador (-1,37%), todas as demais regiões pesquisadas apresentaram alta na energia elétrica. Em Vitória, houve redução de 6,48% no valor das tarifas a partir de 7 de agosto. Em Salvador, houve redução da alíquota de PIS/Cofins.
O gasto das famílias com Habitação subiu 1,19% em agosto, respondendo por uma contribuição de 0,19 ponto porcentual para o IPCA.
| Tribuna PR | | | | Essa é a segunda ameaça de 'shutdown' no ano; alerta para falta de recursos foi dado em agosto
As atividades da Receita Federal voltaram a ter risco de paralisação por falta de recursos. A interrupção nas atividades pode acontecer a partir deste mês mesmo depois de o governo anunciar um corte de despesas que incluiu suspensão de compra de café e dispensa de estagiários.
Integrantes do Ministério da Economia relataram à Folha que as medidas de corte de gastos ajudaram a prolongar a prestação dos serviços, mas que agora o sistema da Receita poderá parar de funcionar em 20 dias.
Isso interromperia serviços básicos, como emissão de CPF, pagamento de restituição do IR (Imposto de Renda) e controle de importação e exportação de produtos no Brasil.
Procurada, a assessoria da Receita confirmou ter recursos suficientes até 24 de setembro. Sem a liberação de mais dinheiro para o órgão, essas atividades devem ficar comprometidas.
Há duas semana, Paulo Guedes suspende novas contratações de serviços de consultoria, estágio remunerado, mão de obra terceirizada, além de compra de bens e imóveis, diárias e passagens internacionais, insumos e máquinas de café e outras ações - Amanda Perobelli - 8.ago.2019/Reuters
Essa é a segunda ameaça de shutdown (paralisação de serviços) no ano. Em agosto, o alerta foi dado e o governo estudou como remanejar recursos da pasta.
O ministro Paulo Guedes (Economia), então, suspendeu há duas semanas novas contratações de serviços de consultoria, estágio remunerado, mão de obra terceirizada, além de compra de bens e imóveis, diárias e passagens internacionais, insumos e máquinas de café e outras ações.
À época, o governo informou que esse conjunto de medidas representaria uma economia de R$ 366 milhões, além de R$ 1,8 bilhão remanejados dentro do Ministério. Com isso, se esperava manter os serviços essenciais à população funcionando.
Mas membros da Receita Federal afirmam que o valor disponível para o órgão não é suficiente para a manutenção dos serviços dependentes de contrato com Serpro, empresa pública de tecnologia da informação, e Dataprev, que cuida do sistema da Previdência Social.
Agora, com a persistência das demandas, a equipe de Guedes decidiu que vai começar a examinar os números da Receita Federal com mais atenção para saber se as reclamações fazem sentido ou se pode haver exagero.
Há uma visão na cúpula da pasta de que o Fisco pode ter empenhado (etapa da execução orçamentária que reserva o dinheiro) recursos para outras áreas até o fim do ano como forma de preservar a verba, mas tenha deixado ações importantes, como a emissão de CPF, de fora.
Procurado, o Ministério da Economia afirmou em nota que a portaria publicada há duas semanas prevê que os recursos sejam canalizados para manutenção de todos os sistemas essenciais para prestação de serviços ao cidadão. "É necessário que cada unidade da pasta adote a mesma diretriz internamente ao receber os recursos correspondentes", afirma o texto.
De acordo com a pasta, está sendo verificado se as prioridades e a manutenção de todos os sistemas essenciais para prestação de serviços ao cidadão estão de fato sendo atendidas.
O aperto no Orçamento afeta Guedes e também outros ministros. Isso porque as despesas obrigatórias do governo, como aposentadorias e salários, pressionam as demais. Com isso, o nível dos gastos discricionários –custeio da máquina pública e investimentos, por exemplo– atingiu o patamar mínimo histórico.
Esse cenário continua para o próximo ano. A previsão é que, em 2020, as despesas obrigatórias fiquem em torno de 94% do total do Orçamento.
Com isso, poderá haver paralisia da máquina pública em 2020, já no primeiro Orçamento elaborado pela gestão Jair Bolsonaro.
O cenário de aperto só não é pior porque a equipe de Guedes procura medidas que podem trazer impacto fiscal positivo, mas que ainda precisam ser aprovadas pelo Congresso.
| Folha de S. Paulo (publicado em 05-09-2019) | | | | Já a alta nos preços de energia elétrica foi o que mais pressionou a inflação de forma positiva
Agosto registrou inflação de 0,11%, divulgou nesta sexta-feira (6) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em sua pesquisa de IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
O resultado é 0,08 ponto percentual abaixo da taxa do mês passado. Em julho, o registro havia sido de 0,19%. A variação acumulada no ano de 2019 chegou a 2,54%, enquanto os últimos 12 meses registraram 3,43%. Em agosto de 2018, a taxa foi de 0,09%.
A desaceleração foi influenciada pela deflação nos grupos Alimentação e Bebidas (-0,35%) e Transportes (-0,39%).
A diminuição dos preços nas passagens aéreas contribuíram para os números negativos no item Transporte. “Após os reajustes nos meses de férias, as passagens ficaram com uma base mais alta, e agora voltam para uma base mais baixa”, disse Pedro Kislanov, gerente da pesquisa do IBGE.
A queda nas passagens aéreas foi de 15,66% em agosto, depois de altas de 18,90% e 18,63% em junho e julho, respectivamente.
Ele também explicou que alguns dos principais alimentos tiveram significativas reduções nos preços, como o tomate (-24,49%), a batata inglesa (-9,11%), e as verduras e hortaliças (-6,53%), o que justifica a deflação no item Alimentação e Bebidas.
Assim como no mês passado, o maior impacto foi no grupo habitação (1,19%), por conta da alta de 3,85% na energia elétrica. O registro contribuiu com 0,15 pontos percentuais no índice de agosto, que passou a vigorar com a bandeira vermelha patamar 1.
A alta na energia elétrica trouxe reflexos principalmente em Fortaleza e São Paulo. A cidade cearense teve um aumento de 9,01%, enquanto a capital paulista computou 5,06%. Os registros representaram variações de 0,33% em ambas no IPCA de agosto, os maiores do país entre os índices regionais.
Em julho, a bandeira tarifária foi amarela, que representa R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora. A bandeira tarifária verde, em junho, é sem custos para os consumidores.
Outro item que subiu em habitação foi o gás encanado (0,46%), consequência do reajuste de 0,99% nas tarifas do Rio de Janeiro (0,93%) desde o dia 1 de agosto.
O botijão de gás teve queda de 0,93% graças ao anúncio da Petrobras de reduzir 8,15% o preço do botijão de 13 kg nas refinarias desde 5 de agosto.
"De julho para agosto, houve deflação em três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados", informou o IBGE nesta sexta.
Sete das 16 zonas captadas pelo IBGE para cálculo da inflação registraram deflação: Vitória (-0,50%), Aracaju (-0,47%), São Luís (-0,31%), Campo Grande (-0,21%), Belém (-0,20%), Rio de Janeiro (-0,06%) e Porto Alegre (-0,04%).
“Nessa época do ano é comum a inflação ser mais baixa, porque os aumentos dos preços monitorados, como por exemplo ônibus urbanos, costumam se concentrar no início do ano”, afirmou Pedro Kislanov, gerente da pesquisa.
O IBGE calcula o IPCA desde 1980 entre famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange dez regiões metropolitanas do Brasil, mais as cidades de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília. O índice de agosto foi calculado entre 30 de julho e 27 de agosto de 2019.
| Folha de S. Paulo | | | | O governo federal acatou recomendações do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (CPPI) e incluiu a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF) e a Empresa Gestora de Ativos (Emgea) no Programa Nacional de Desestatização (PND). A decisão consta de decretos presidenciais publicados no Diário Oficial da União (DOU).
Os atos ainda designam o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) como responsável pela execução e acompanhamento da desestatização das instituições.
O PPI publicou também nesta sexta-feira, 6, resolução que recomenda a qualificação no programa das Usinas Hidrelétricas Castanheira, Bem Querer, Telêmaco Borba e Tabajara para fins de apoio ao licenciamento ambiental, além do Projeto Caulim do Rio Capim, localizado no Estado do Pará, de titularidade da Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM), para fins execução por meio de contrato de parceria com a iniciativa privada.
| Bem Paraná | | | | O sindicato dos empregados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Assibge - Sindicato Nacional, recorreu à Justiça para impedir a nomeação de Alex Campos na gerência de Comunicação Social do instituto.
Segundo o sindicato, "Alex Campos é um dos donos e principal nome de uma empresa de consultoria privada de comunicação que assessora veículos de jornalismo e mídia, além de apresentar um programa diário na Rádio JB FM, o que é incompatível com o regime de dedicação integral do seu cargo", como informou em comunicado.
A entidade alega que a nomeação ofende a Lei do Conflito de Interesses na Administração Pública Federal (nº 12.813/2013). Diz ainda que o desempenho simultâneo de funções profissionais nos setores privado e público infringe o primeiro dos princípios fundamentais de estatísticas oficiais da ONU, que trata da igualdade de acesso, o que confere confiabilidade às informações produzidas pelo órgão oficial de estatística.
"A nomeação de Alex Campos ocorreu num contexto de intervenção do governo no IBGE, justamente em meio aos debates sobre os cortes orçamentário e do questionário do Censo 2020, depois que a equipe de comunicação da casa foi substituída por uma empresa do Ministério da Economia", traz o comunicado.
Procurado, via assessoria de imprensa, Alex Campos ainda não apresentou posicionamento.
| Bem Paraná (publicado em 05-09-2019) | | | | O Ministério da Economia confirmou que os governos do Brasil e da Argentina assinarão nesta sexta-feira um "contrato comercial automotivo". Como mostrou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, mais cedo, o acordo que será assinado prevê a liberalização do comércio de veículos entre os dois países em dez anos, de acordo com fontes.
Segundo o ministério, Guedes e o ministro da Produção e do Trabalho da Argentina, Dante Sica, concedem entrevista coletiva às 15h30 para comentar o acordo.
Tarifas
Segundo o Broadcast apurou, os termos preveem aumento imediato da cota exportada pelo Brasil sem tarifa. Essa cota subirá gradualmente até que os dois países alcancem o livre comércio, em 2029.
Atualmente, Brasil e Argentina têm um acordo para o setor que permite que, para cada US$ 1 que o Brasil importa da Argentina, US$ 1,5 seja exportado sem tributação. O entendimento atual venceria em junho de 2020, mas o governo quer fechar um novo antes das eleições argentinas, que poderão eleger a chapa de oposição ao atual governo do país vizinho. Além disso, a avaliação é que é preciso dar uma previsibilidade para a indústria dos dois países, por isso a antecedência.
O prazo de dez anos foi definido para que o livre comércio entre os dois parceiros já estivesse ocorrendo alguns anos antes do fim das taxas para importação de veículos da Europa pelo Mercosul. Pelo acordo com a União Europeia, o bloco sul-americano vai reduzir o imposto cobrado para importação de veículos da União Europeia gradualmente, até zerar em um prazo de 15 anos a partir da entrada em vigor do entendimento.
O mesmo gradualismo será utilizado no acordo com a Argentina. O Brasil fez questão de que o entendimento tivesse um efeito imediato, que, de acordo com fontes, será o de aumentar "um pouco" o valor permitido para a exportação sem taxas a cada US$ 1 importado. Esse valor subirá novamente em 2019, por um período de três anos, e depois a cada três anos até o fim das taxas em 2029. Os detalhes ainda estão sendo fechados.
Os novos termos para o comércio no setor automotivo vêm sendo negociados "desde o primeiro dia do governo Jair Bolsonaro", disse uma fonte. O fechamento do acordo com a União Europeia acabou sendo um "estímulo externo" para que os dois países entrassem em acordo sobre o tema.
Mais cedo, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, disse que o acordo deverá ser anunciado nesta sexta. "E o objetivo é que se chegue ao livre comércio", disse o executivo.
Moraes afirmou não ver riscos para o acordo mesmo que a oposição vença a eleição presidencial na Argentina, que ocorrerá em algumas semanas. "O governo que entrar vai olhar para o Brasil como um parceiro", disse o presidente da Anfavea.
| Bem Paraná (publicado em 05-09-2019) | | | | Modelo permite que passageiros e motoristas negociem entre si, o faz com que os preços sejam até 25% menores
O aplicativo russo de mobilidade urbana InDriver fez sua estreia nesta quinta-feira (5) em São Paulo, apostando num sistema de negociação direta entre motoristas e usuários para ocupar uma fatia do mercado dominado localmente por Uber e 99.
Desafiando o modelo dominante do setor, no qual o preço das corridas é determinado por algoritmos, a InDriver permite que passageiros e motoristas negociem entre si, o faz com que os preços sejam até 25% menores que os praticados no mercado.
Os passageiros também podem escolher o motorista e o modelo do carro e compartilhar a localização da corrida com outras pessoas por GPS.
Por outro lado, os motoristas podem decidir se aceitam um chamado, consultando previamente o destino solicitado. Por um período inicial, a InDriver oferecerá isenção de taxas.
Criado em 2012, em Yakutsk, Rússia, conhecida como a cidade mais fria do mundo, o InDriver surgiu de um grupo de estudantes como alternativa aos altos valores cobrados por taxistas durante as festas de Natal, sobretudo nos dias mais frios, quando a temperatura chega a menos 45 graus Celsius.
O grupo criou numa rede social russa uma página de motoristas independentes, onde participantes podiam pedir viagens e ofertar preços. Os motoristas interessados entravam em contato diretamente com o passageiro para acertar a viagem.
A companhia diz ter hoje mais de 29 milhões de usuários em 200 cidades de 25 países.
O InDriver chegou ao Brasil em 2018 e afirma já operar em 24 cidades de 17 Estados, incluindo Fortaleza, Natal, Recife, Goiânia, Florianópolis, Curitiba e Porto Alegre. Na capital paulista, a operação está em testes com 20 mil motoristas.
| Folha de S. paulo ( publicado em 05-09-2019) | | | | É o segundo reajuste seguido da gasolina; diesel não variava desde o início de agosto
A Petrobras anunciou nesta quinta (5) reajustes de 2,5% no preço da gasolina e de 1,3% no preço do diesel. É o segundo amento na gasolina em 20 dias. O valor de venda do diesel não variava desde o início de agosto.
O preço da gasolina nas refinarias da estatal subirá R$ 0,0223 por litro, passando a custar, em média, R$ 1,6455 por litro. Desde que a série atual de aumentos foi iniciada, a alta acumulada é de 4,9%.
No caso do diesel, a alta é de R$ 0,0525 por litro. O preço médio do combustível nas refinarias passou de R$ 2,0962 para R$ 2,1487 por litro.
O repasse às bombas depende de políticas comerciais de distribuidoras e postos. O valor de venda nas refinarias da Petrobras equivale a 28% do preço final da gasolina e 53% do preço final do diesel —o restante são impostos e margens de lucro.
Os reajustes foram anunciados após recuperação das cotações internacionais do petróleo. Na quarta (4), o barril do tipo Brent, negociado em Londres, subiu 4,19%, para US$ 60,70 (cerca de R$ 254, pela cotação atual).
Na semana passada, diante de temores sobre os efeitos da guerra comercial entre Estados Unidos e China, as cotações chegaram a bater a casa dos US$ 57, mas com dólar mais caro.
Desde 2017, a Petrobras se compromete a seguir as cotações internacionais dos combustíveis, usando um conceito conhecido como paridade de importação —que soma as cotações internacionais e os custos para colocar os produtos no mercado brasileiro.
Nas últimas semanas, porém, importadores de combustíveis acusavam a empresa de vender gasolina bem abaixo das cotações internacionais, mantendo práticas anticompetitivas mesmo após acordo com o Cade (Conselho Administrativo de Direito Econômico) para suspender investigações por abuso de poder de mercado.
No dia 26 de agosto, segundo dados do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), a gasolina vendida pela Petrobras estava R$ 0,43 por litro abaixo da paridade de importação.
Três dias depois, a empresa reajustou a gasolina em 3,5%.
O acordo com o Cade arquivou denúncia feita pela Abicom (Associação Brasileira das Importadoras de Combustíveis) sobre práticas anticoncorrenciais da estatal para dificultar a atuação de importadoras privadas. A associação chegou a recorrer ao para suspender o acordo, mas não obteve sucesso.
A Petrobras diz que os reajustes nos preços da gasolina e do diesel refletem as variações das cotações internacionais dos produtos e do câmbio, considerando também o nível de participação no mercado previsto em sua política de preços.
"Ressalta-se que o preço de paridade de importação não é um valor absoluto, único e percebido da mesma maneira por todos os agentes", afirmou a empresa, na semana passada, citando que as duas principais agências de informação do setor, a S&P Global Platts e a Argus, também têm valores diferentes.
Os caminhoneiros também serão impactados pelo reajuste nos preços dos combustíveis. Na quarta-feira, a categoria fez manifestações pontuais em estradas de pelo menos dois estados do país, segundo informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e das concessionárias das vias.
Os caminhoneiros protestaram pela manutenção da tabela do frete. A constitucionalidade da criação dos preços mínimos do transporte rodoviário seria discutida nesta quarta-feira pelo STF (Supremo Tribunal Federal), mas o presidente da Corte, Dias Toffoli, decidiu retirar a pauta do plenário e o julgamento foi adiado.
| Folha de S. paulo ( publicado em 05-09-2019) | | | | Caminhões e ônibus acumulam altas expressivas e tiveram em agosto a melhor média diária desde dezembro de 2014
Até o fim de setembro o mercado brasileiro terá absorvido cerca de 90 mil caminhões e ônibus, atingindo em nove meses o resultado total de 2018. No acumulado até agosto já foram licenciados 65,1 mil caminhões (alta de 41,1% sobre iguais meses de 2018) e 13,5 mil ônibus (crescimento de 49,8%). A estimativa e os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Em agosto, os licenciamentos de caminhões somaram 9,4 mil unidades e cresceram 5,5% sobre julho, que teve um dia útil a mais. Os ônibus tiveram 2 mil unidades lacradas no mês e anotaram alta ainda maior sobre julho, 12,1%.
“As vendas de ônibus vêm sendo puxadas por modelos urbanos e em parte pelos escolares em consequência do programa Caminho da Escola”, diz o vice-presidente da Anfavea, Gustavo Bonini.
A Anfavea recorda que tanto caminhões como ônibus tiveram em agosto a maior média de vendas desde dezembro de 2014. Nos caminhões, somente os modelos leves registram queda no acumulado do ano (de 3,6%). Todos os outros segmentos obtiveram alta. O crescimento mais expressivo ainda é dos pesados, que de janeiro a agosto tiveram 33,5 mil licenciamentos, 61,5% a mais que em iguais meses do ano passado.
PRODUÇÃO DE CAMINHÕES CRESCE MAIS QUE OUTROS SEGMENTOS
Por causa do bom momento do mercado interno, a produção de caminhões de janeiro a agosto somou 77 mil unidades e cresceu 13,1% sobre iguais meses de 2018, enquanto a média geral de crescimento (na soma de automóveis, comerciais leves e veículos pesados) foi de 2%. A produção de ônibus teve pequena queda de 6,9% na comparação interanual, com 19,4 mil unidades fabricadas no País.
EXPORTAÇÕES, JÁ RUINS, PODEM PIORAR
O acumulado de janeiro a agosto mostra que o País exportou 8,8 mil caminhões, total 52,6% menor que o registrado nos mesmos oito meses do ano passado como consequência da crise argentina. A retração mais acentuada (66,9%) ocorre no segmento semipesado, em que os embarques somaram 2,3 mil unidades.
“A Argentina continua sendo para nós um desafio e com os fatos novos estamos preocupados com uma possível piora no país vizinho”, lamenta o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
| Automotive Business ( publicado em 05-09-2019) | | | | Moraes recorda que o 2º semestre em regra é melhor que o 1º e prevê boa oferta de crédito (foto: Mário Curcio)
As vendas do mês de agosto somaram 243 mil veículos, registrando pequena queda de 0,3% ante julho por causa do menor número de dias úteis (22, ante os 23 do mês retrasado). No acumulado do ano, no entanto, as montadoras comemoram o melhor janeiro-agosto desde 2014, com 1,79 milhão de unidades licenciadas e alta de 9,9%. Os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
“Agosto teve a terceira melhor média diária de emplacamentos (11 mil) deste ano, abaixo apenas de junho (11,7 mil) e maio (11,1 mil). Os veículos comerciais começam a mostrar também uma retomada mais robusta e esse movimento deve se manter até o fim do ano”, afirma o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
A venda de automóveis e comerciais leves somou no período 1,7 milhão de unidades e cresceu 8,8% sobre os mesmos oito meses do ano passado. Entre os pesados, o maior crescimento em vendas ocorreu para os ônibus, 49,8%, com 13,5 mil unidades. E os caminhões sustentam alta acima de 40% no acumulado do ano, com 65,1 mil unidades lacradas.
Moraes recorda que as médias diárias de licenciamentos de caminhões (429 unidades) e ônibus (92) foram as melhores desde dezembro de 2014. Sobre as vendas de caminhões, o executivo afirma que os fabricantes ainda aguardam um movimento mais consistente de retomada para modelos destinados à construção civil e também para entregas no varejo (semileves a médios, com Peso Bruto Total, PBT, de 3,5 a 15 toneladas).
Ainda segundo o presidente da Anfavea, a crença em bons números totais para o último trimestre decorre do “apetite dos bancos pela oferta de crédito”, mas a associação prefere manter a projeção de 2,86 milhões de veículos licenciados até o fim do ano, com alta de 11,4% sobre 2018.
| Automotive Business (publicado em 05-09-2019) | | | | Moraes recorda que o 2º semestre em regra é melhor que o 1º e prevê boa oferta de crédito (foto: Mário Curcio)
As vendas do mês de agosto somaram 243 mil veículos, registrando pequena queda de 0,3% ante julho por causa do menor número de dias úteis (22, ante os 23 do mês retrasado). No acumulado do ano, no entanto, as montadoras comemoram o melhor janeiro-agosto desde 2014, com 1,79 milhão de unidades licenciadas e alta de 9,9%. Os números foram divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
“Agosto teve a terceira melhor média diária de emplacamentos (11 mil) deste ano, abaixo apenas de junho (11,7 mil) e maio (11,1 mil). Os veículos comerciais começam a mostrar também uma retomada mais robusta e esse movimento deve se manter até o fim do ano”, afirma o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
A venda de automóveis e comerciais leves somou no período 1,7 milhão de unidades e cresceu 8,8% sobre os mesmos oito meses do ano passado. Entre os pesados, o maior crescimento em vendas ocorreu para os ônibus, 49,8%, com 13,5 mil unidades. E os caminhões sustentam alta acima de 40% no acumulado do ano, com 65,1 mil unidades lacradas.
Moraes recorda que as médias diárias de licenciamentos de caminhões (429 unidades) e ônibus (92) foram as melhores desde dezembro de 2014. Sobre as vendas de caminhões, o executivo afirma que os fabricantes ainda aguardam um movimento mais consistente de retomada para modelos destinados à construção civil e também para entregas no varejo (semileves a médios, com Peso Bruto Total, PBT, de 3,5 a 15 toneladas).
Ainda segundo o presidente da Anfavea, a crença em bons números totais para o último trimestre decorre do “apetite dos bancos pela oferta de crédito”, mas a associação prefere manter a projeção de 2,86 milhões de veículos licenciados até o fim do ano, com alta de 11,4% sobre 2018.
| Automotive Business (publicado em 05-09-2019) | | | | Até agosto vendas no país acumulam retração de 49,2%; montadoras negociam continuação dos descontos
Após três meses de concessão de incentivos de 50 mil e 90 mil pesos (U$ 893 e US$ 1,6 mil pelo câmbio atual), as vendas de veículos na Argentina se estabilizaram na entre 36 mil e 39 mil unidades/mês; antes mal passavam de 30 mil. Assim as quedas mensais foram suavizadas, mas os bônus bancados pelo governo (45%) e montadoras locais (55%) não foram capazes de segurar a forte contração do mercado argentino.
Segundo balanço divulgado pela associação de fabricantes, a Adefa, no acumulado de oito meses foram negociados aos concessionários 264,3 mil carros e utilitários, em retração de 49,2% na comparação com igual período de 2018, quando a recessão econômica já havia se instalado no país, o que indica o aprofundamento das dificuldades. Na evolução mensal vendas, graças aos bônus o recuo é bem menor. Em agosto, com 38 mil unidades vendidas, houve pequena queda de 3,1% em relação a julho e de 27,2% quando se compara com o mesmo m,ês do ano passado.
O cenário tende a se tornar ainda mais negativo sem os incentivos. Setembro começou sem a participação nos bônus do governo argentino, que enfrenta severas dificuldades fiscais. Os descontos continuam a ser bancados integralmente por algumas marcas como Volkswagen, Renault e Toyota, enquanto a Adefa e associação dos concessionários negociam a continuação do programa.
PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO
Após aparalisações em diversas fábricas na Argentina erm julho, a produção voltou ao normal em agosto, o que provocou expressivo crescimento porcentual de 42,4% nos volumes produzidos entre um mês e outro. Em 21 dias úteis de trabalho foram fabricados 30,8 mil veículos, número ainda 37,5% abaixo na comparação com agosto do ano passado.
Nos primeiros oito meses de 2019 as fábricas argentinas produziram 213,6 mil veículos, número 35,9% inferior ao verificado nos mesmo período de 2018.
As exportações, principal válvula de escape da indústria automotiva argentina durante a crise, também apresentam desempenho abaixo da média. Em agosto foram exportadas apenas 18,8 mil unidades, em baixa de 5,3% sobre julho e retração de 32,8% ante o mesmo mês do ano passado.
De janeiro a agosto as exportações argentinas de veículos somaram 146,4 mil unidades, o que representa queda de 16,3% em relação ao mesmo intervalo de 2018. O Brasil segue sendo o maior mercado externo para os carros e utilitários produzidos no país vizinho, com 65,7% das compras. O segundo maior destino é o Chile (5,7% das vendas externas), seguido de perto por Peru (5,5%) e Colômbia (5,4%).
| Automotive Business (publicado em 05-09-2019) | | | |
Diante de incertezas sobre o mercado argentino, vendas externas encolheram 37,9% até agosto
As exportações de veículos seguem contraídas por causa das dificuldades no mercado argentino, principal parceiro comercial para o setor automotivo brasileiro. Entre janeiro e agosto as vendas internacionais encolheram 37,9%, para 300,8 mil unidades, segundo dados da Anfavea, entidade que representa as fabricantes de veículos.
O presidente da associação, Luiz Carlos de Moraes, diz que além das dificuldades econômicas do país vizinho, a insegurança acerca das eleições presidenciais e medidas recentes de controle cambial e algumas novas burocracias tornam o cenário ainda mais complexo. “Os sinais não são bons”, diz.
VENDAS À ARGENTINA DIMINUEM 53%
A Anfavea calcula que, até agosto de 2019, as exportações à Argentina encolheram 53% em relação ao ano passado, para 161 mil unidades. Ainda que fique longe de compensar a perda, as vendas ao México, segundo maior mercado do Brasil, aumentaram 43,2% no mesmo período, para 44,4 mil unidades.
Entre os principais mercados, o Brasil também acumula resultados positivos nas exportações de veículos à Colômbia e ao Peru. Já as vendas ao Chile e ao Uruguai também tiveram contrações.
RESULTADOS DEVEM CONVERGIR PARA A PROJEÇÃO
Apesar do expressivo saldo negativo das exportações até agosto, o porcentual de queda vem diminuindo a cada mês, convergindo para a expectativa da Anfavea de que o ano vai terminar com 450 mil veículos brasileiros exportados e queda de 28,5% sobre o resultado de 2018. No começo do ano a expectativa era de queda menor, de 6,2%. Após sucessivos resultados negativos, a associação revisou a projeção em julho.
| Automotive Business (publicado em 05-09-2019) | | | | Pelo menos sete em cada dez empresas brasileiras utilizam uma tecnologia digital, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A inovação integra produtos e processos que são testados primeiramente no mundo virtual para, enfim, serem empregados no mundo real. Naturalmente, há um impacto significativo nas fábricas e nos processos de produção, que precisam se adequar aos recursos de automatização.
A indústria 4.0 já é uma realidade em muitos setores da indústria brasileira, como o automobilístico e o aeronáutico. Os princípios que movem esta nova indústria 4.0 são o aumento massivo do monitoramento de processos industriais e a inserção do conceito de Internet das Coisas, ou IoT (do inglês, Internet of Things), que integra e interage por meio da computação sem fio entre diversas máquinas e sistemas computacionais, otimizando processos e reduzindo distâncias.
Outra revolução desta indústria inteligente é a conectividade eletrônica, que atua por meio de sensores e atuadores, além de instrumentos de medição. No âmbito da energia, essa revolução tem o papel de coletar e analisar grandes volumes de dados, o chamado Big Data, e de proporcionar maior eficiência operacional e energética. Por meio de tamanha eficiência, personalizar a iluminação em diferentes ambientes será cada vez mais comum, garantindo economia para o setor como um todo.
Além disso, a eficiência energética viabiliza a redução dos níveis de emissão de CO2 e, consequentemente, do impacto ambiental, promovendo uma política ambiental sustentável no longo prazo. A tendência é que nos próximos 10 ou 20 anos, a Indústria 4.0 predomine em todos os setores e os postos de trabalho estarão fortemente relacionados com inovação colaborativa e automação.
Inovação em LED
Apesar de ser uma tecnologia relativamente nova, as lâmpadas e luminárias LED já representa uma fatia muito grande do mercado de iluminação. Muito usado na redução de despesas, o consumo de energia pode ser reduzido em até 80% e sua vida útil pode chegar a ser até 10 vezes maior que as lâmpadas convencionais, trazendo menores gastos com manutenção.
O LED está entrando na Indústria 4.0 de diversas formas. Com sistemas de gerenciamento remoto de iluminação, pode-se reduzir ainda mais energia consumida, determinando-se perfis horários para ligar, desligar e até mesmo dimerizar (modificar a intensidade) a iluminação.
Além disso, por meio da instalação de sensores e controladores, pode responder à luz natural (Sol) modificando a intensidade da luz artificial (LED) e, consequentemente, o consumo energético. Todos estes dados de energia são coletados e enviados para a nuvem para que possam ser analisados em um aplicativo ou na web para tomada de decisões. É possível, por exemplo, comparar o consumo de energia por m² em uma rede de supermercados ou em unidades industriais que engarrafam bebidas, por exemplo.
Outra novidade que o LED traz para a indústria 4.0 é o Li-Fi (Light Fidelity), que emprega luz para transmitir dados em alta velocidade. Diferente da tecnologia Wi-Fi que usa ondas de rádio, o Li-Fi usa luminárias de LED para transmitir as informações. O Li-Fi nos permite pensar em transmissão de dados em alta velocidade através de luminárias dentro das residências, ou das luminárias de iluminação pública nas ruas. É uma alternativa aos roteadores Wi-Fi e pode democratizar a internet ainda mais.
Os benefícios da Indústria 4.0 para o setor elétrico são inúmeros e a possibilidade de utilizar a tecnologia LED e integrá-la a outros recursos, por meio do uso da inteligência artificial nos processos, resultará em rapidez e assertividade nas tomadas de decisões, otimizando o uso do capital para investimentos e a redução no consumo geral de energia.
Apesar de ser um conceito novo, a indústria mundial será marcada por grandes mudanças. Os tomadores de decisões devem analisar os investimentos nesta área, considerando no payback não apenas os ganhos diretos de curto prazo, como redução de consumo e de melhoria nos processos industriais, mas também os ganhos indiretos da coleta de dados de negócios para tomadas de decisões futuras. Quem sair na frente com os investimentos na revolução 4.0, estará aumentando competitividade.
*Rodrigo Travi, CEO e diretor comercial da LEDAX. É um empreendedor serial e formado em Engenharia Elétrica e Eletrônica pela Universidade Federal da Bahia
| Ind4.0(publicado em 05-09-2019) | | | | Entidade analisa a possível redução da TEC e seu impacto no acordo entre Mercosul e União Europeia
Ao analisar a possibilidade de redução da TEC (Tarifa Externa Comum), imposto de importação cobrado pelos membros do Mercosul na compra de produtos de outros países, a Anfavea defende que o governo brasileiro deve adotar a mesma velocidade e agilidade para reduzir o custo Brasil, para elevar a competitividade do País no mercado global.
Para o presidente da entidade, Luis Carlos Moraes, que tem a competitividade brasileira como bandeira de sua gestão, a iminência de livre comércio com diversos mercados, incluindo a Argentina e a União Europeia, eleva a urgência em eliminar ineficiências e resolver velhos gargalos que tornam os produtos brasileiros mais caros.
“A urgência mudou radicalmente, reduzir o custo Brasil é para ontem”, afirma Moraes durante seu encontro mensal com a imprensa na quinta-feira, 5, em São Paulo.
O Brasil tem uma série de acordos com outros países envolvendo o setor automotivo, a maioria visando o livre comércio. Caso do acordo com a Argentina, renovado em 2016 por mais quatro anos: atualmente é vigente o regime de cotas, que termina em 30 de junho de 2020. A ideia é que depois disso vigore o livre comércio, quando não há imposto de importação sobre produtos.
No entanto, é interesse do governo brasileiro agilizar a antecipação do livre comércio com a Argentina, temendo uma mudança de governo no país vizinho, cujas eleições presidenciais acontecem no fim de outubro. Segundo o presidente da Anfavea, há expectativa de que os governos anunciem alguma novidade a respeito na sexta-feira, 6.
“A direção [das conversas] é de livre comércio; a data exata está em negociação”, afirma Moraes. “Não faz sentido ter livre comércio com a União Europeia e não tê-lo com o nosso maior parceiro”, complementa.
O executivo defende a extensão do acordo com a Argentina para o livre comércio: “O ideal era ter o livre comércio o mais rápido possível para ter maior integração e complementação entre os dois mercados.”
ACORDOS PELO MUNDO
Além da Argentina, o Brasil possui diversos acordos com outros mercados pelo mundo que envolvem o setor automotivo. Começando pela América Latina, os principais parceiros são Chile, onde há livre comércio com o Brasil desde 2006, México, Peru e Uruguai.
“Nós defendemos o livre comércio por ser uma chance de não ficar tão dependente da Argentina”, comenta o presidente da Anfavea.
No caso do México, a importação/exportação de veículos leves (automóveis e comerciais leves) já é livre de impostos desde março deste ano. Para pesados está previsto o livre comércio a partir de julho de 2020.
Outros acordos como o firmado com a Colômbia em 2017 determina comércio automotivo baseado no sistema de cotas escalonado em 12 mil (2017), 25 mil (2018) e 50 mil veículos a partir deste ano até que se completem oito anos de acordo. Após esse período, haverá uma revisão do volume, que poderá ser adequado de acordo com as necessidades. No entanto, já está em negociação o livre comércio tanto para veículos leves quanto para pesados.
O recém-anunciado acordo do Mercosul com a União Europeia prevê um longo caminho de 15 anos até zerar as alíquotas de importação entre os blocos.
“É o maior e mais impactante [acordo] da história do Brasil em termos de regionais”, afirma Moraes.
As regras, que ainda carecem de regulamentação, preveem que nos primeiros sete anos haverá sistema de cotas de importação de veículos pelo Mercosul, com alíquota de 17,5% para 50 mil veículos. Deste total, 32 mil veículos serão destinados ao Brasil. Os veículos importados pelo Mercosul que estiverem acima da cota continuarão pagando 35% de imposto de importação neste período.
Depois disso, há um período de oito anos com redução progressiva das tarifas. Segundo a Anfavea, na hipótese de redução da TEC por quatro anos, haveria uma antecipação da redução de alíquotas no acordo entre Mercosul e UE. Para a entidade, é aí que mora a urgência de trabalhar a competitividade em paralelo.
“Nós da indústria estamos fazendo a nossa parte, investindo quase R$ 40 bilhões em apenas três anos no lançamento de novos produtos, tecnologias, modernização de fábricas com manufatura 4.0, desenvolvimento local a fim de atender exigências do Rota 2030”.
Em contrapartida, Moraes elenca o que deve ser atacado e cita que além da redução do custo Brasil, o governo deve priorizar a continuidade das reformas, a eliminação dos entraves de exportação, diminuir a burocracia e incentivar melhoras na logística e infraestrutura do País.
| Automotive Business (publicado em 05-09-2019) | | | | A HT SAAE (Shangai Aerospace Automobile e Electromechanical), a maior empresa chinesa – líder em tecnologia e em mercado – na produção de painéis geradores de energia a partir da luz do sol quer instalar uma fábrica no Brasil para fornecer seus produtos a toda América do Sul, e o local escolhido pode ser Mato Grosso do Sul. Executivos da empresa se reuniram com empresários e autoridades na sede da FIEMS (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), na última sexta-feira (30), e a impressão que levam do Estado é muito positiva.
"Estou maravilhado com o dinamismo, a forma com que a gestão pública de Mato Grosso do Sul trabalha e enxerga essa relação com o empresariado. É muito satisfatório saber que no Brasil tem um Estado com essa visão. O governo desenvolve políticas públicas alinhadas com o setor privado, isso é inovador, eficiente", afirmou Rodrigo Botelho, executivo da HP Brasil.
Ele recebeu do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, o convite para investir em Mato Grosso do Sul e gostou da proposta. "Mostramos a estrutura financeira que nós temos dentro do FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) para fomentar investimentos.
Além disso, o governo do Estado tem a proposta de criar um ambiente favorável de negócios, um exemplo é o Programa MS Empreendedor que garante incentivos fiscais e outras facilidades. Nossa meta é que, em dois ou três anos, 10% da matriz energética do Estado sejam gerados através de painéis fotovoltaicos", disse Verruck.
O presidente da FIEMS, Sérgio Longen, e o executivo da HT SAAE da China, Feff Liu, assinaram um Termo de Cooperação para transferência de tecnologia, conhecimentos técnicos e disponibilização de equipamentos relacionados à área de energia fotovoltaica entre a multinacional e o Senai. Na reunião foi apresentada, ainda, uma empresa criada pela FIEMS encarregada de juntar quem produz energia solar com quem quer comprar. Empresários interessados no negócio que estavam presentes se mostraram satisfeitos com a novidade.
O presidente da Energisa, Marcelo Vinhaes, comunicou que a concessionária entrou no ramo de produção de energia solar com a aquisição da AlSol, a pioneira do Brasil e segunda maior do mercado nacional. A Energisa tem plano de instalar quatro fazendas de geração de energia solar no Estado e mesmo sendo parte interessada, garante que não haverá qualquer entrave para quem quiser investir e utilizar a rede de distribuição para comercializar a energia produzida.
"Se o empresário ou consumidor se sentir prejudicado pode reclamar na ANEEL que a concessionária é punida. Nós somos obrigados pelo contrato de concessão a dispor a rede de distribuição para os produtores de energia limpa". Ele só aconselha os interessados a procurarem a Energisa antes de definir o local de instalação da usina, que deve ficar próximo a uma subestação ou de área urbana, para amenizar custos de distribuição.
A energia solar fotovoltaica é obtida através da conversão direta da luz do sol em eletricidade. Entre as muitas vantagens que apresenta – em relação a outras fontes de energia mais usuais, como a termelétrica, hidrelétrica ou termonuclear – a fotovoltaica é uma energia limpa, os painéis – que são a fonte geradora – podem ser instalados em qualquer lugar que receba incidência de raios solares, é um sistema silencioso, inesgotável, confiável, tem baixa manutenção, fácil instalação e pode ser ampliado na medida em que for demandado.
| CIMM | | | | O painel “Big Data, veículos autônomos e o impacto nas rodovias brasileiras” discutirá como as concessionárias de rodovias podem alavancar o uso das ferramentas de coletas de dados que podem mudar drasticamente a forma de gerenciar, organizar, analisar e agir das empresas, com base no conhecimento adquirido sobre o usuário de rodovias.
As ferramentas de big data são de grande importância na definição de estratégias de governança, aumento de produtividade, redução de custos e na tomada de decisões mais inteligentes. Essa discussão será capitaneada por Alejandro Antunes, Managing Director na PTV Brasil. O Grupo PTV trabalha para melhorar a mobilidade e o transporte urbano usando software, dados e know-how científicos, além de otimização do movimento de pessoas e mercadorias.
Você pode conferir o tema e tirar suas dúvidas ao vivo durante o 11º Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões e BRASVIAS – Exposição Internacional de Serviços para Rodovias que será realizado nos dias 10 e 11 de setembro de 2019, no CICB – Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília.
Congresso trará análises e tendências de mobilidade e sobre fluxo automatizado
Buscando a discussão de qualidade com os formadores de opinião e os tomadores de decisão do setor de concessões de rodovias, o Congresso ABCR e BRASVIAS 2019, em sua 11ª edição, trará inúmeras palestras e painéis – institucionais e técnicos – sobre o futuro das rodovias brasileiras, e quais os melhores caminhos a serem seguidos.
| Ind4.0 | | | |
|
| | |
|
|