| Informação sobre os Clippings de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 23 de SETEMBRO de 2020
Quarta-feira
Câmbio
Em 23/09/2020
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Compra
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Venda
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Dólar
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5,549
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5,550
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Euro
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6,479
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6,481
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Fonte: BACEN
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Prezados Associados:
Considerando a entrada em vigor da Lei nº 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD), que estabelece regras rígidas em relação ao tratamento de dados pessoais de pessoas físicas;
Considerando a obrigatoriedade de adequação e conformidade desta entidade à referida Lei; e,
Considerando a necessidade de garantir uma segurança jurídica tanto para as suas empresas representadas, quanto para o próprio sindicato, resolve o SINDIMETAL/PR estabelecer o que segue:
- Solicitamos às empresas que NÃO ENCAMINHEM ao SINDIMETAL/PR, mesmo que para o Departamento Jurídico, documentos que contenham dados pessoais de seus empregados, tais como nome, nº de CPF, nº de carteira de trabalho ou identidade, filiação a sindicato, entre outros, que possam torná-los identificados ou identificáveis, salvo se o envio decorrer de determinação legal, ou a empresa possuir um termo de consentimento onde conste expressamente a finalidade do envio e quais dados estão sendo compartilhados com o SINDIMETAL/PR. Como exemplos deste consentimento são os dados enviados para a inscrição em cursos, ou participação em visitas e exames.
- O Departamento Jurídico não mais poderá receber dados pessoais dos empregados e, quando o envio do documento for estritamente necessário para que ocorra o atendimento jurídico, estas informações devem ser suprimidas do documento por meio de tarjas, por exemplo.
- A divulgação de currículos obedecerá regras específicas e o Sindicato deverá ser consultado antes do envio para divulgação.
O SINDIMETAL/PR assegura que os dados compartilhados com a Entidade não serão vendidos, alugados, ou doados a qualquer instituição e para qualquer finalidade, sendo compartilhados somente em razão da necessidade da atividade específica, ou em decorrência de ordem judicial.
Em caso de dúvidas, consulte o departamento jurídico do SINDIMETAL/PR previamente ao envio de qualquer documento.
Atenciosamente.
| SINDIMETAL/PR | | | | O SINDIMETAL/PR divulga o documento elaborado pela CNI que trata da "Propostas para a Retomada do Crescimento Econômico - Setembro". A publicação apresenta dois grupos de propostas para construir as bases para o crescimento de longo prazo.
Clique na imagem e acesse o arquivo abaixo
| SINDIMETAL/PR/CNI | | | | O SINDIMETAL/PR divulga aos seus associados e filiados o curso de CIPA ofertado pelo SENAI-PR:
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O formato do curso é totalmente a distância, onde o aluno recebe um link para acessar as aulas à distância pelo sistema AVA e dentro da carga horária do curso, terá o professor conectado com os alunos, em sala de aula a distância, Aula presencial conectado
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O Curso é gratuito para empresas associadas ao SINDIMETAL/PR em dia com a tesouraria. Para tanto a empresa deverá solicitar declaração ao Sindicato e apresentar ao Senai, para que o contrato do Curso seja feito com custo zero.
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Se a empresa não for associada ao Sindicato Patronal o valor é de R$105,00 por inscrição, para as turmas de balcão.
Segue abaixo informações da próxima turma prevista:
OUTUBRO/2020
Aula à distância no AVA (12h): 05/10/20 a 21/10/20
Data limite para matrícula: 19/10
Data limite para avaliação on-line: 22/10
Aula Presencial Conectado (14h às 18h): 26 e 27/10/20
Mais informações:
Whats (41) 9 9998-7295
| SINDIMETAL/PR | | | | Sondagem Industrial mostra recuperação do setor e alta no emprego em agosto. A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) alcançou 71%, dois pontos percentuais acima do registrado no mesmo mês de 2019
A pesquisa Sondagem Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra recuperação do setor em agosto. Desta forma, a atividade industrial se encontra no patamar pré-crise. De acordo com o gerente de Análise Econômica, Marcelo Azevedo, o crescimento da produção industrial no mês passado foi tão disseminado quanto o de julho, mas, desta vez, foi acompanhado pelo crescimento do emprego.
Os índices de evolução da produção e do número de empregados mostram continuidade da recuperação da atividade industrial, fazendo de agosto o terceiro mês seguido de alta da produção. O índice de evolução da produção alcançou 58,7 pontos, em uma escala de 0 a 100. Os dados acima de 50 pontos indicam crescimento em relação ao mês anterior.
O índice de evolução do número de empregados atingiu 53,8 pontos em agosto. É o maior da série histórica mensal, iniciada em janeiro de 2011, o que mostra elevação significativa do número de empregados. Em abril, o indicador chegou 38,2 pontos.
“O índice já havia superado a linha divisória de 50 pontos em julho (índice de 50,9 pontos) mas, ao se afastar da linha, revela alta mais significativa e disseminada do emprego industrial”, explica Marcelo Azevedo.
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) continuou em alta e alcançou 71% em agosto, dois pontos percentuais acima do apurado no mesmo período de 2019.
Na esteira dessa recuperação, o otimismo do empresário também continuou aumentando, impulsionado tanto pela recuperação da economia, como pelo início do período de fim de ano, sazonalmente mais favorável à produção industrial.
| CNI | | | | Embaixador foi aprovado na sessão semipresencial
O Senado aprovou hoje (22) o nome de Nestor Forster para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos. O nome de Forster foi aprovado na sessão semipresencial realizada na tarde desta terça-feira; a primeira sessão em plenário desde o início da pandemia do covid-19.
Foster havia sido sabatinado na Comissão de Relações Exteriores (CRE) da Casa em fevereiro, mas a pandemia atrasou a votação de seu nome. A aprovação de embaixadores precisa ocorrer presencialmente, com voto secreto e verificação de biometria. Isso provocou, inclusive, um acúmulo de indicações pendentes de aprovação do Senado. A CRE sabatinou e aprovou vários nomes ontem (21) e essas indicações também seguiram para o plenário.
Impasse
Desde o ano passado que a vaga de embaixador do Brasil nos Estados Unidos estava em aberto. Inicialmente, o presidente Jair Bolsonaro queria indicar seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, para o cargo, mas a indicação sofreu forte resistência no Congresso. Após a desistência de Eduardo, o presidente indicou o nome de Forster.
Nestor José Forster Junior é gaúcho de Porto Alegre, tem 56 anos e ingressou na carreira diplomática em 1986. Já foi chefe do Setor de Política Comercial da Embaixada nos Estados Unidos (1992-1995); chefe do Setor Econômico na representação brasileira no Canadá (1995-1998); e chefe do Setor Financeiro em Washington (2003-2006). Mais recentemente, Forster passou a ser o encarregado de Negócios da mesma embaixada.
| Agência Brasil | | | | O termo vai promover a troca de informações entre os parlamentos, atividades legislativas, boas práticas do processo legislativo e facilitar o intercâmbio de delegações entre os dois países
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados e a Comissão de Relações Exteriores e Defesa do Parlamento de Israel assinaram nesta terça-feira (22) um termo de cooperação. A solenidade ocorreu na Embaixada de Israel, em Brasília.
O acordo vai promover a troca de informações entre os dois parlamentos, atividades legislativas, boas práticas do processo legislativo e facilitar o intercâmbio de delegações entre os dois países.
Para o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o documento pode abrir portas para futuras parcerias nas áreas de tecnologia e em outras áreas de interesse do Brasil. "Temos uma base de lançamento de satélites em Alcântara (MA), vamos trabalhar para que no futuro tenhamos acordos para lançar satélites como o que firmamos com os Estados Unidos".
Ele também deu exemplos do apoio mútuo entre as duas nações, como a tecnologia israelense usada para a vigilância de fronteiras no Brasil; a primeira vez que o primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu visitou o País; e a abertura de um escritório de negócios da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) em Israel.
Relação forte
Para o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Parlamento Israelense (Knesset), Zvi Hauser, o acordo vai ajudar os dois parlamentos e o desenvolvimento das relações bilaterais nas áreas militar, de defesa, relações exteriores e segurança. "A relação entre Brasil e Israel nunca esteve tão forte, estou feliz em desenvolver os laços dos dois comitês e assinar esse importante acordo", disse.
O embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, ressaltou que o termo de cooperação é um instrumento poderoso para negociações futuras. "O Brasil é uma grande potência, essa é uma grande oportunidade pois é a primeira vez que os dois parlamentos assinam um acordo como esse", comentou.
| Agência Câmara de Notícias | | | | Pela lei, as empresas em zonas de processamento de exportação (ZPEs) são beneficiadas com a suspensão de impostos, porém, pelo menos 80% da receita bruta total deve ser oriunda de exportações
Proposições legislativas
MPV 973/2020
O Senado vai analisar a Medida Provisória (MPV) 973/2020, que dispensa as empresas situadas em zonas de processamento de exportação (ZPEs) de atingirem neste ano 80% de suas receitas brutas com mercadorias exportadas. O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (22).
As ZPEs são distritos industriais, cujas empresas são beneficiadas com a suspensão de impostos para exportar, entre outros benefícios. Em contrapartida, no mínimo 80% da receita bruta total deve ser oriunda de exportações, regra criada pela Lei 11.508, de 2007.
A medida foi aprovada na forma do texto apresentado pelo governo. A ideia é preservar as empresas, que terão dificuldades de cumprir a meta em razão da pandemia de covid-19.
A MP precisa ser aprovada pelo Senado até quinta-feira (24) ou perderá a validade. De acordo com o Ministério da Economia, atualmente o Brasil possui 25 ZPEs autorizadas, das quais 19 encontram-se em efetiva implantação, distribuídas em 17 estados.
| Agência Senado | | | | Incorporado pelo Governo do Estado como ferramenta de retomada do desenvolvimento econômico dos municípios, o Programa Reinvente Sua Cidade é uma iniciativa do Sebrae-PR. O objetivo é apresentar ações de fortalecimento e disseminação de políticas públicas através do trabalho em rede, entre entidades e demais forças do setor produtivo.
O Governo do Estado lançou nesta terça-feira (22) o Programa Reinvente sua Cidade – da Crise à Oportunidade, ação que integra o pacote de iniciativas que visam a retomada econômica do Paraná. Em uma parceria com o Sebrae-PR, Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e apoio estratégico de diversas entidades do setor produtivo, o vice-governador Darci Piana presidiu a cerimônia virtual de lançamento oficial, transmitida do Palácio Iguaçu, em Curitiba. Equipes técnicas de 151 municípios acompanharam a cerimônia online.
O diretor-superintendente do Sebrae-PR, Vitor Tioqueta; o secretário de Estado do Planejamento e Projetos Estruturantes, Valdemar Bernardo Jorge; e o presidente da AMP e prefeito de Pérola, Darlan Scalco, também participaram da solenidade.
O Reinvente Sua Cidade é uma iniciativa do Sebrae-PR, que foi incorporada pelo Governo do Estado como ferramenta de retomada do desenvolvimento econômico das cidades. O objetivo é proporcionar aos municípios ações de fortalecimento e disseminação de políticas públicas através do trabalho em rede, entre entidades e demais forças do setor produtivo do Paraná.
De acordo com o vice-governador Darci Piana, com a pandemia os problemas dos municípios se agravaram consideravelmente e o Estado trabalha para subsidiar iniciativas que apoiem ações públicas e privadas. “Queremos auxiliar os pequenos e grandes municípios a se reorganizarem. O objetivo é, junto com o setor produtivo, comércio e empresas, contribuir com a retomada econômica do Paraná”.
O vice-governador disse que o Paraná faz um grande plano de reestruturação e o Sebrae-PR é parceiro nesse processo, bem como todo o Sistema S. “Foi feito um levantamento dos principais problemas enfrentados atualmente pelas administrações municipais. Com atuação conjunta entre Estado, município e iniciativa privada conseguiremos resolver essas questões em menos tempo”.
A intenção, conforme Vitor Tioqueta, é apresentar uma ferramenta simples e de rápida operacionalização. “O desenvolvimento acontece com as pequenas empresas instaladas nos municípios. E é exatamente onde se encontram as maiores dificuldades, onde tem emprego e desemprego também”, destaca o superintendente. “Esse projeto deverá motivar as cidades para que superem esta crise”.
PROGRAMA - O Reinvente Sua Cidade está dentro do plano de retomada econômica do Paraná e abrange todas as áreas. “A preocupação está voltada para a geração de emprego, renda e oportunidades. A ideia é encontrar mecanismos para que juntos possamos passar por esse momento difícil”, afirmou o secretário Valdemar Bernardo Jorge. “A adesão dos municípios é voluntária”, acrescentou.
Será disponibilizado aos 399 municípios do Estado um conjunto de produtos, serviços, além de apoio institucional oferecido pelos parceiros envolvidos para o fortalecimento da economia após a pandemia.
Todas as ações são gratuitas e servirão para orientar os municípios na construção de seus planos de retomada econômica. A Fomento Paraná e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) participam com a oferta de linhas de crédito voltadas para os municípios e pequenas empresas.
CARTILHA - Todas as cidades receberão duas cartilhas autoexplicativas, que dispensam consultoria ou assessoria presencial, apontando medidas que podem ser adotadas para melhorar o desenvolvimento local. A cartilha apresenta metodologias para identificar os problemas do município e criar uma força-tarefa que vai analisar quais as possíveis soluções. “A partir deste panorama, buscamos com os parceiros quais ações podem ser levadas para os municípios dentro de suas necessidades”, explicou Tioqueta.
As entidades parceiras do programa também disponibilizarão suas soluções gratuitamente em uma espécie de “cardápio”, que poderá ser consultado pelas forças-tarefas. Também haverá uma central digital através do Sebrae-PR para orientar sobre o adequado uso do Manual. O acesso deverá ser pelo site www.sebraepr.com.br/reinventesuacidade, na aba contatos. “A cartilha vai dar um norte para as administrações municipais atuais e também para os gestores que assumirem a partir de 2021”, garantiu Darlan Scalco, presidente da AMP.
ENCONTRO ONLINE – Entre os dias 05 e 09 outubro, serão promovidos eventos regionais, onde as prefeituras, lideranças e entidades locais poderão participar para entender como estruturar as forças-tarefas dentro de seus respectivos planejamentos. Os encontros serão virtuais por meio de plataformas digitais dos parceiros.
PARCEIROS - O “Reinvente sua Cidade - da Crise à Oportunidade” também conta com a parceria da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio), Federação das Empresas de Transporte de Cargas do Paraná (Fetranspar), Fomento Paraná, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Federação das Associações Comerciais do Paraná (Faciap) e Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais do Paraná (Famfepar).
CRONOGRAMA DOS ENCONTROS ONLINE:
05/OUTUBRO: AMUSEP E AMERIOS – das 14h às 17h.
06-OUTUBRO: AMUPAR, AMENORTE E COMCAM – das 9h às 12h.
06/OUTUBRO: AMOP E CANTUQUIRIGUAÇU – das 14h às 17h.
07/OUTUBRO: AMUVI E AMEPAR – das 9h às 12h.
07/OUTUBRO: AMUNOP E AMUNORPI – das 14h às 17h.
08/OUTUBRO: AMSULPAR E AMCESPAR – das 9h às 12h.
08/OUTUBRO: AMCG E AMOCENTRO – das 14h às 17h.
09/OUTUBRO: AMSOP – das 9h às 12h
09/OUTUBRO: ASSOMEC, AMPLIPA E AMSULEP – das 14h às 17h.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Obra foi inaugurada pelo governador Ratinho Junior. Investimentos da Portos do Paraná somam R$ 201,7 milhões. Também foi assinada a contratação das obras de derrocagem, para aumentar a profundidade do calado, e a autorização para investimentos que irão para ampliar a exportação de açúcar.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior inaugurou nesta terça-feira (22) a obra de ampliação do cais do Porto de Paranaguá, no Litoral do Estado. O berço 201 foi modernizado e o cais de atracação foi prolongado em 100 metros. Os investimentos da empresa pública Portos do Paraná somam R$ 201,7 milhões e vão aumentar em 140% a capacidade atual de movimentação de cargas naquele berço.
Na solenidade, o governador também assinou a contratação das obras de derrocagem, para aumentar a profundidade do calado, e autorizou investimentos privados de R$ 117,7 milhões, para ampliar a exportação de açúcar do Paraná. Ele autorizou, ainda, o início do carregamento de grãos em um navio liberiano com os dois novos shiploaders instalados no berço 201.
Ratinho Junior destacou que a obra garante mais eficiência ao Porto de Paranaguá, que mesmo durante a pandemia quebrou recordes mensais de movimentação. “O aumento de capacidade é um ganho para o porto, que se consolida como um dos mais eficientes do Brasil e atende a forte produção do agronegócio paranaense, que tem crescido muito”, disse.
“A ideia é fazer com que o Porto de Paranaguá, que já é um dos maiores terminais graneleiros da América do Sul, tenha mais agilidade e eficiência para a exportação da produção paranaense”, ressaltou o governador. “Além disso, a derrocagem permite que os navios que chegam ao porto saiam mais carregados. Junto a outros projetos de modernização, como a expansão do corredor exportação de grãos, vamos ampliar a capacidade dos próximos 30 anos, para atender a demanda de crescimento do agronegócio brasileiro”, afirmou.
Em oito meses, entre janeiro e agosto deste ano, 11,15 milhões de toneladas de soja foram embarcadas pelo Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá, volume 5,1% superior à soja escoada em todo o ano de 2019. Até o mês de julho, foram exportadas 21,8 milhões de toneladas de produtos pelo terminal, um aumento de 14% com relação ao mesmo período do ano passado.
OBRA - A ampliação do cais de atracação permite que o Porto de Paranaguá receba navios maiores, que comportem até 80 mil toneladas de carga bruta, na categoria Post Panamax, de grande porte. Além do Paraná, a obra beneficia a exportação agrícola dos estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo, Santa Catarina e também do Paraguai.
O berço 201 recebeu, ainda, nova estrutura eletromecânica, incluindo dois novos carregadores de navios de 2.000 toneladas/hora. Com isso, a capacidade anual de movimentação passará dos atuais 2 milhões de toneladas de grãos para 6 milhões de toneladas de grãos por ano.
O aumento de capacidade do sistema significa mais competitividade frente a outros portos, explicou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Investimentos como a extensão do berço, que amplia a capacidade de carga, garantem que as empresas que aqui operam ganhem em qualidade e preço competitivo”, disse.
“A competição entre os portos é muito forte. Estamos a 200 quilômetros dos portos de Santa Catarina e a 400 quilômetros de Santos. Se não for mais competitivo operar por Paranaguá, as empresas migram para outros portos, por isso é necessário investimento constante”, salientou Garcia.
DERROCAGEM – O governador assinou o contrato e a Ordem de Serviço para as obras de derrocamento submarino do maciço rochoso conhecido como Pedra da Palangana. A remoção do material permitirá o aprofundamento do canal de acesso para até 14,60 metros. Com isso, o porto paranaense garante maior segurança na navegação, o que evita acidentes e aumenta a competitividade.
A obra, que deve iniciar em quatro meses, será totalmente custeada pela Portos do Paraná, que investe R$ 23,2 milhões nos serviços. O ganho estimado é de 1 metro de profundidade, o equivalente a mais 7 mil toneladas de granéis ou 120 contêineres extras por navio.
Para o secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, os investimentos no porto fazem parte de um pacote que atende os diferentes ramais logísticos do Estado. “O nosso compromisso para manter a competitividade da produção paranaense é fazer com que as cargas cheguem ao porto com custos reduzidos, resultado de uma logística eficiente em todos os níveis, incluindo os ramais rodoviários e ferroviário”, explicou o secretário, destacando a ampliação do Anel de Integração e do traçado da Ferroeste, que serão feitos nos próximos anos.
INVESTIMENTOS PRIVADOS – Ratinho Junior assinou, ainda, a autorização para que a empresa PASA – Paraná Operações Portuárias realize investimentos de R$ 117,7 milhões em seu complexo no porto. O Ordem de Serviço tem como base a renovação do contrato de arrendamento que foi aditado no final de agosto.
O contrato é válido até 2049 e prevê um aumento na capacidade do terminal, que passará de 3,6 milhões de toneladas/ano, para 6,7 milhões de toneladas/ano. Para isso, serão instalados de novos equipamentos e um novo armazém será construído.
Na primeira fase, que deve ser concluída até fevereiro de 2022, a PASA irá construir uma nova linha de embarque e instalar um novo shiploader, para movimentar até 2,5 mil toneladas/hora. Já a segunda fase, até fevereiro de 2023, prevê a edificação de um novo armazém para a armazenagem de 60 mil toneladas de açúcar ou de 45 mil toneladas de outros granéis sólidos.
“Isso vai ampliar nossa capacidade de exportação de açúcar para 7 milhões de toneladas por ano, tornando o Porto de Paranaguá um grande terminal exportador de açúcar e de outros produtos”, afirmou Miguel Rubens Tranin, diretor-presidente da Associação de Produtores de Bioenergia do Estado do Paraná (Alcopar), cujas as empresas associadas utilizam o terminal.
De acordo com ele, houve um aumento de 20% na produção de açúcar nesta safra em comparação com a anterior, com cerca de 2 milhões de toneladas de açúcar, sendo que 80% foi exportado pelo Porto de Paranaguá. “O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar e responde por 50% do que é comercializado em todo o mundo, abastecendo mercados como o Oriente Médio, Rússia e China”, destacou.
PRESENÇAS – Participaram da solenidade os secretários de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; e do Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes; e o capitão de Mar e Guerra Rogério Antunes; e os diretores da Portos do Paraná: André Prioli (Empresarial); Daniel Romanowski (Administrativo e Financeiro); Marcus Freitas (Jurídico); Rogério Barzellay (Engenharia e Manutenção); João Paulo Santana (Meio Ambiente) e Luiz Teixeira (Operações Portuárias).
| Agência Estadual de Notícias | | | | Grupo será coordenado pela Agepar e contará com representantes da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Controladoria-Geral do Estado (CGE) e Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR).
O Conselho Diretor da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) aprovou, nesta terça-feira (22), a criação de grupo de trabalho para identificação de eventuais desequilíbrios econômicos nas concessões rodoviárias. O grupo terá a participação de representantes da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Controladoria-Geral do Estado (CGE) e Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR).
Nos próximos dez dias, cada órgão deve indicar dois representantes para o grupo, que será coordenado pela Agepar. A agência vai apresentar um estudo elaborado pelo seu corpo técnico dentro de 60 dias. A análise deverá ser encaminhada ao DER a tempo de ser considerada para última revisão da tarifa, que ocorre em dezembro e deverá ser a última dos atuais contratos de concessão.
CONVÊNIOS - O conselho diretor também homologou, na reunião virtual desta terça-feira, convênios dos municípios de Umuarama e Candói com o Governo do Estado para que possam contratar a prestação dos serviços de água e esgoto pela Sanepar.
Após avaliação das gerências técnicas sobre todos os procedimentos e regulamentações necessários – como realização de audiências públicas, legislação, atas da diretoria da empresa e pareceres das procuradorias jurídicas envolvidas – o conselho diretor votou, por unanimidade, pelas homologações dos convênios e contratos para que a empresa possa atuar nos dois municípios.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Um deles é na área de projeto civil de usinas hidrelétricas e o outro voltado para a avaliação de emissões de mercúrio em termelétricas, contribuindo para o atendimento das diretrizes da Convenção de Minamata.
A subsidiária de geração e transmissão da Copel deu início a dois novos projetos de pesquisa e desenvolvimento – um na área de projeto civil de usinas hidrelétricas e outro voltado para a avaliação de emissões de mercúrio em termelétricas, contribuindo para o atendimento das diretrizes da Convenção de Minamata.
A primeira iniciativa busca desenvolver uma metodologia para determinar os esforços gerados pelo impacto do ressalto hidráulico em comportas segmento de vertedouros. O objetivo é permitir o dimensionamento adequado desse tipo de comporta para usinas hidrelétricas instaladas em locais com baixa queda d’água.
Neste tipo de empreendimento, é comum as comportas do vertedouro ficarem parcialmente submersas. Operando nessa condição, quando o vertedouro é aberto para descarga de água do reservatório, o nível de jusante (abaixo da barragem) força as ondas do ressalto hidráulico (fenômeno que ocorre para dissipação de energia do escoamento) contra a face das comportas, produzindo esforços que podem não ter sido considerados no dimensionamento delas, já que ainda não existe uma metodologia de cálculo estabelecida para isso.
O projeto de P&D liderado pela gerente da Divisão de Estudos de Geração, Raquel Sayuri Omoto Takeda, prevê o desenvolvimento de experimentos em modelos físicos e computacionais para analisar o escoamento de água através de vertedouros que sofrem esses efeitos do afogamento parcial pelos níveis de água de jusante com a finalidade de determinar os esforços atuantes na comporta.
“A demanda por esse tipo de estudo tende a crescer, considerando que a maior parte das usinas com aproveitamento de grandes quedas já foi construída no País e os novos projetos são majoritariamente de usinas em locais com baixa queda d’água”, explica Raquel.
Segundo a engenheira, há usinas mais antigas que apresentam essa situação de impacto do ressalto sobre as comportas sem que tenham sido relatados quaisquer problemas. No entanto, nesses empreendimentos, as comportas eram projetadas com dimensões mais robustas do que atualmente. Isso começou a mudar com o aperfeiçoamento das ferramentas de análise estrutural registrado nos últimos anos.
“Da forma que o processo de concessão de aproveitamentos hidrelétricos é conduzido hoje no País, as empresas que entram na disputa de novas concessões precisam trabalhar com orçamentos cada vez mais enxutos e os projetos de engenharia têm que ser otimizados sem que haja prejuízo à segurança das estruturas”, completa a gerente. Por isso, acrescenta, é tão importante a definição de metodologias para subsidiar a tomada de decisão. O projeto tem orçamento estimado em R$ 8,9 milhões.
SUSTENTABILIDADE - No segmento de geração térmica, a Copel GT e a Associação da Indústria Carbonífera de Santa Catarina (SATC) estão iniciando estudos para avaliar as emissões de mercúrio na atmosfera em processos que envolvem a conversão térmica de carvão mineral.
“Serão destinados R$ 6,8 milhões para essa pesquisa que reforça o compromisso brasileiro perante a Convenção de Minamata, que trata do monitoramento e da redução de emissões e liberações de mercúrio no meio ambiente", destaca o gerente desse projeto na Copel, Thiago Luis Zanin.
O Brasil é um dos signatários desse pacto internacional, que entrou em vigor em 2017 e foi concebido a partir de discussões realizadas no âmbito do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
A Copel e a SATC são signatárias dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e seguem fortalecendo esse compromisso por meio de parcerias e estudos estratégicos.
De acordo com o diretor-geral da Copel Geração e Transmissão, Moacir Carlos Bertol, o investimento nesse projeto é mais uma demonstração da constante preocupação da empresa com a proteção do meio ambiente no desenvolvimento de projetos de geração de energia a partir de fonte térmica, hidráulica ou eólica.
“Além disso, sabemos que pesquisas dessa natureza contribuem para o desenvolvimento de conhecimento técnico relevante não só para a empresa, mas para o setor elétrico brasileiro e para a sociedade", disse Bertol.
O projeto vai envolver também pesquisadores dos programas de pós-graduação da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Serão destinados ainda recursos para duas bolsas de Doutorado e uma de Mestrado envolvendo o tema.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Estimativa é de estudo sobre demanda futura por água tratada no país
O Brasil precisa aumentar o fornecimento de água potável em 4,337 bilhões de metros cúbicos (m³) até 2040. A projeção, a partir da expectativa de crescimento econômico, do aumento da população e do aquecimento global, indica que o crescimento da demanda por água potável nas cidades será de 43,5% até o final da quarta década do século 21 – uma média de incremento de 1,6% ao ano.
O volume é próximo da demanda efetiva de consumo somada nos estados de São Paulo e Minas Gerais em 2017, e equivale ao volume que seria fornecido por 4,4 sistemas do porte do Sistema Cantareira, formado por seis reservatórios que abastecem quase 9 milhões de habitantes da Grande São Paulo.
Os números são do estudo Demanda Futura por Água Tratada nas Cidades Brasileiras – 2019 a 2040, elaborado pelo Instituto Trata Brasil e pela The Nature Conservancy (TNC). O Trata Brasil é uma organização da sociedade civil de interesse público (oscip) formada por empresas da área saneamento básico, e a TNC é uma organização não governamental (ONG) ambiental que tem sede nos Estados Unidos e desenvolve atividades em diversos países, inclusive o Brasil.
Desperdício e preservação ambiental
A eventual diminuição do desperdício de água tratada nas redes de abastecimento e o uso racional dos recursos hídricos podem ajudar no atendimento da demanda projetada, diz o estudo. O volume de água desperdiçada no ano de 2017 foi calculado em 3,815 bilhões de m³ – 88% do volume que, segundo o estudo, deve ser acrescido até 2040.
A perda de água causa prejuízo de R$ 12 bilhões.
Um indicador do desperdício assinalado no estudo é que a média de consumo de água por habitante no Brasil é de 151,23 litros por pessoa, mais de 41 litros (38%) acima do que estabelece a Organização das Nações Unidas (ONU) como volume necessário para viver confortavelmente (110 litros). O dado sobre a média de consumo inclui o uso residencial e também o gasto de água em diversas atividades econômicas como agricultura (irrigação) e indústria (transformação de produtos).
Para o presidente do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, a demanda por mais água exigirá “altos investimentos em reservação [reservatórios de água], tratamento de esgotos e na redução das perdas, com troca de redes e eficiência na distribuição de água potável.”
O material de divulgação do estudo ainda assinala a necessidade de preservação ambiental. “O fortalecimento da infraestrutura verde traz benefícios ambientais extremamente valiosos, como a preservação de rios, a conservação da biodiversidade e a absorção de carbono, o que ajuda a combater as mudanças climáticas”, diz o documento.
| Agência Brasil | | | | Ao todo, 284 estabelecimentos comerciais foram notificados
O Procon-SP notificou 284 estabelecimentos comerciais suspeitos de praticar abusos no preço de itens que compõem a cesta básica. O órgão solicitou que sejam apresentadas notas fiscais de compra e venda dos produtos no intuito de apurar eventual aumento injustificado dos valores cobrados. Os dados, divulgados nesta terça-feira (22), se referem a ações do Procon no período de 14 a 21 de setembro.
A operação, sem data para acabar, investiga, dentre outros, o preço do arroz, do óleo de soja e de carnes vermelhas como patinho, coxão mole, coxão duro e contrafilé.
Segundo o Procon, até o momento, os maiores valores praticados na capital foram: R$ 27,90 o arroz tipo 1 (pacote de 5 quilos); R$ 7,73 o óleo de soja (embalagem de 900 mililitros); R$ 47,69 o quilo do patinho; R$ 55,61 o quilo do coxão mole; R$ 53,11 o quilo do coxão duro; e R$ 64,99 o quilo do contrafilé. Em cidades do interior, os maiores preços registrados foram: R$ 34,90 no arroz tipo 1 (pacote de 5 quilos) e R$ 8,59 no óleo de soja (900 mililitros).
De acordo com o órgão, caso seja identificado um aumento desproporcional nos valores cobrados, as empresas vão responder a processo administrativo.
Para denunciar preços abusivos, o consumidor pode utilizar o site do Procon-SP (www.procon.sp.gov.br) ou as redes sociais, marcando @proconsp no Twitter e indicando o endereço ou o site do estabelecimento.
| Agência Brasil | | | | A consulta pode ser feita a partir das 9h no Portal e-CAC na internet
A Receita Federal abre nesta quarta-feira (23), a partir das 9h, a consulta ao 5º lote de restituições do Imposto de Renda 2020. O crédito bancário para 3.199.567 contribuintes será realizado no dia 30 de setembro, totalizando o valor de R$ 4,3 bilhões.
Desse total, R$ 226.353.008,42 referem-se aos contribuintes que têm prioridade legal, sendo 7.761 idosos acima de 80 anos, 44.982 entre 60 e 79 anos, 4.685 com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 21.303 pessoas cuja maior fonte de renda seja o magistério.
Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita Federal na Internet. No Portal e-CAC, é possível acessar o serviço Meu Imposto de Renda e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.
A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.
A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no Portal e-CAC, no serviço Meu Imposto de Renda.
Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.
| Agência Brasil | | | | Ministério da Economia atualizou as estimativas para o Orçamento
O Ministério da Economia elevou para R$ 861 bilhões a previsão de déficit primário em 2020. O valor consta no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado na noite nesta terça-feira (22) pela pasta.
O déficit primário representa o resultado negativo nas contas do governo, desconsiderando os juros da dívida pública. No relatório anterior, divulgado no fim de julho, a pasta previa que o rombo nas contas públicas ficaria em R$ 787,45 bilhões.
Em relação às estimativas para a economia, o relatório manteve a maioria das projeções anteriores. A previsão de queda para o Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) permaneceu em 4,7%, com valor nominal de R$ 7,19 trilhões. A estimativa está mais otimista que a das instituições financeiras, que preveem contração de superior 5% do PIB, segundo a última versão do boletim Focus, pesquisa semanal divulgada pelo Banco Central.
A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como índice oficial de inflação, variou de 1,6%, no relatório de dois meses atrás, para 1,8%, pela projeção atual. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado para corrigir o salário mínimo, também aumentou, passando de 2,1% para 2,4%.
A previsão para a taxa Selic (juros básicos da economia) foi mantida em 2,6% ao ano em 2020. Atualmente, a Selic está em 2% ao ano.
Arrecadação
O 4º Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas mostra uma redução de R$ 9,72 bilhões nas receitas líquidas da União, comparado com o balanço anterior. O governo revisou para baixo as estimativas da perda de arrecadação com receitas administradas, que somam menos R$ 6,3 bilhões que há dois meses. Houve redução de R$ 2,6 bilhões nas estimativas de receitas previdenciárias para 2020. O relatório mostra que a concessão da Ferrovia Norte-Sul e da Ferrovia Malha Paulista ajudaram a elevar a arrecadação em R$ 3,9 bilhões. Houve ainda uma queda de R$ 1,4 bilhão de receitas com a arrecadação de royalties no setor de óleo, gás e minérios.
Queda nos gastos
Já em relação às despesas do governo, houve queda na maior parte dos gastos. Os benefícios previdenciários tiveram redução de R$ 4,5 bilhões. O gasto com pessoal e encargos sociais também foi reduzido, em cerca de R$ 620,7 milhões, segundo o governo, por causa da "reeestimativa com contratação temporária e diversos ajustes na projeção da folha considerando as despesas realizadas".
A revisão do aporte orçamentário para o Programa Emergencial de Suporte ao Emprego (Pese), de R$ 34 bilhões para R$ 17 bilhões, gerou também uma projeção de gastos bem menor do que o informado no relatório bimestral anterior, resultando em uma economia de R$ 17,3 bilhões.
A suspensão do pagamento de parcelas do programa Fies também reduziu o impacto dessa despesa no orçamento em quase R$ 670 milhões.
| Agência Brasil | | | | Entre as principais medidas, a proposta aumenta a validade da CNH para dez anos e vincula a suspensão do direito de dirigir por pontos à gravidade da infração
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (22) a maior parte das emendas do Senado ao Projeto de Lei 3267/19, do Poder Executivo, que altera o Código de Trânsito Brasileiro. O texto seguirá para sanção do presidente da República.
Entre as principais medidas, a proposta aumenta a validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dez anos e vincula a suspensão do direito de dirigir por pontos à gravidade da infração.
De acordo com o texto, a CNH terá validade de dez anos para condutores com até 50 anos de idade. O prazo atual, de cinco anos, continua para aqueles com idade igual ou superior a 50 anos.
Já a renovação a cada três anos, atualmente exigida para aqueles com 65 anos ou mais, passa a valer apenas para os motoristas com 70 anos de idade ou mais.
Profissionais que exercem atividade remunerada em veículo (motoristas de ônibus ou caminhão, taxistas ou condutores por aplicativo, por exemplo) seguem a regra geral.
Emendas do Senado
A Câmara aprovou 8 das 12 emendas do Senado ao texto do relator, deputado Juscelino Filho (DEM-MA), como a que proíbe converter pena de reclusão por penas alternativas no caso de morte ou lesão corporal provocada por motorista bêbado ou sob efeito de drogas.
“Algumas emendas do Senado promovem reparos na versão aprovada nesta Casa”, disse Juscelino Filho. “A proibição da troca de pena privativa de liberdade por penas alternativas melhora e muito o texto”, concordou o deputado Hildo Rocha (MDB-MA).
“O tema é importante para o País, mas lamento que seja tratado no meio de uma pandemia. É fundamental aperfeiçoar a legislação de trânsito porque, a cada cinco horas, perdemos um compatriota num acidente de trânsito”, disse o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG).
Como o homicídio de trânsito é culposo, o Código Penal pode ser interpretado favoravelmente ao motorista porque permite a conversão da pena de qualquer tamanho no caso de crime culposo.
O código impõe pena de reclusão de 5 a 8 anos para o homicídio culposo ao volante praticado por motorista embriagado ou sob efeito de drogas e pena de reclusão de 2 a 5 anos no caso de lesão corporal grave ou gravíssima. As penas alternativas podem envolver, por exemplo, o cumprimento de serviços comunitários.
Mantida a integralidade do texto aprovado pelo Congresso, todas as mudanças feitas pelo projeto valerão depois de 180 dias da publicação da futura lei.
Bebida alcoólica
O parecer do relator recomendou a rejeição de quatro alterações feitas pelos senadores. Uma delas tornava infração grave punida com multa o ato de transportar ou manter embalagem não lacrada de bebida alcoólica no veículo em movimento, exceto no porta-malas ou no bagageiro.
Para Juscelino Filho, o texto deveria trazer exceção para os veículos de transporte turístico. Ele lembrou que a bebida aberta pode ainda estar sendo consumida pelo passageiro e não pelo motorista.
O relator pediu a rejeição de emenda que condicionava o condutor a escolher entre a CNH em meio físico ou digital, impossibilitando a escolha das duas formas ao mesmo tempo ou uma ou outra separadamente, como defende a Câmara.
A terceira emenda com parecer contrário especificava que a multa gravíssima aplicável a motociclistas seria por falta de uso de capacete “e” roupa de proteção segundo as normas do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Juscelino Filho explicou que o conectivo “ou”, como está na redação aprovada pelos deputados, é que atende às preocupações dos senadores, ao permitir a aplicação da multa pela falta de um equipamento ou outro de segurança, em vez de condicionar a multa à falta de ambos.
Outro ponto com parecer contrário foi a emenda que permitia aos médicos com curso de capacitação para essa atividade continuarem atendendo em clínicas mesmo sem a especialização exigida pelo projeto.
Cadeirinha
Quanto ao uso da cadeirinha, o Senado propôs que o equipamento, que pode ser um assento de elevação (booster) ou uma cadeira especial presa ao assento, deverá ser adequado ao peso e à altura da criança.
Juscelino Filho já havia acrescentado o limite de altura de 1,45 metro à idade de dez anos para a qual é feita a exigência de permanecer no banco traseiro.
A obrigatoriedade da cadeirinha, hoje prevista em resolução do Contran, será incorporada ao Código de Trânsito, e a multa continua gravíssima. No texto original, o Executivo propunha o fim da penalidade.
Advertência
Uma das emendas aprovadas condiciona a substituição obrigatória de multas leves ou médias por advertência ao fato de o infrator não ter cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 meses.
Na redação da Câmara, a advertência não seria aplicada somente se o infrator fosse reincidente no mesmo tipo de infração cometida nos 12 meses anteriores, abrindo o leque de situações nas quais a advertência seria aplicada.
Hoje, a conversão de multa em advertência fica a critério da autoridade de trânsito. Entretanto, o substitutivo aprovado retira do código a possibilidade de essa advertência ser aplicada também ao pedestre.
Farol em rodovias
A infração de dirigir sem faróis acesos em rodovias, tornada restrita pelo texto da Câmara apenas às rodovias simples, passa a existir apenas para aquelas fora do perímetro urbano, segundo emenda do Senado.
Brasília seria uma das cidades visadas com a mudança, pois possui várias vias classificadas de rodovias em perímetro urbano.
Pontuação
Quanto à pontuação a partir da qual a pessoa tem o direito de dirigir suspenso, o texto de Juscelino Filho estabelece uma gradação de 20, 30 ou 40 pontos em 12 meses conforme haja infrações gravíssimas ou não.
Atualmente, a suspensão ocorre com 20 pontos, independentemente de haver esse tipo de infração.
Com a nova regra, o condutor será suspenso com 20 pontos se tiver cometido duas ou mais infrações gravíssimas; com 30 pontos se tiver uma infração gravíssima; e com 40 pontos se não tiver cometido infração gravíssima nos 12 meses anteriores.
Parlamentares analisam emendas em votação virtual na sessão do Plenário
Para o condutor que exerce atividade remunerada, a suspensão será com 40 pontos, independentemente da natureza das infrações. Isso valerá para motoristas de ônibus ou caminhões, mas também para taxistas, motoristas de aplicativo ou mototaxistas.
Entretanto, se o condutor remunerado quiser participar de curso preventivo de reciclagem quando, em 12 meses, atingir 30 pontos, toda a pontuação será zerada. Atualmente, essa possibilidade existe para aqueles com carteiras do tipo C, D ou E se acumulados 14 pontos.
Exame toxicológico
Juscelino Filho manteve a exigência de condutores com carteiras das categorias C, D e E fazerem exame toxicológico na obtenção ou renovação da CNH e a cada dois anos e meio.
Para adaptar os prazos em razão das validades diferenciadas da carteira, somente os motoristas com menos de 70 anos precisarão fazer novo exame depois de dois anos e meio da renovação.
Atualmente, quem tem 65 anos ou mais precisa repetir o exame depois de um ano e meio, periodicidade que passa a ser exigida para aqueles com 70 anos ou mais.
O relator incluiu no código uma multa de cinco vezes o valor padrão, pontuação de infração gravíssima, penalidade de suspensão do direito de dirigir por três meses e necessidade de apresentar exame com resultado negativo para acabar com a suspensão.
A multa será aplicada se o infrator for pego conduzindo veículo das categorias C, D ou E e também para aquele que exerce atividade remunerada com esse tipo de veículo e não comprovar a realização do exame toxicológico periódico quando da renovação da CNH.
Proibições
Atualmente, para que uma pessoa possa habilitar-se nas categorias D ou E, ou ser condutora de transporte escolar, ônibus, ambulância ou transportar produto perigoso, o Código de Trânsito exige que não tenha cometido infração grave ou gravíssima ou não seja reincidente em infrações médias durante os últimos 12 meses.
Pelo texto aprovado, será exigido do profissional que ele não tenha cometido mais de uma infração gravíssima nesse período.
Retenção de CNH
Na penalidade por dirigir com velocidade 50% superior à permitida na via, o deputado Juscelino Filho retirou a apreensão da CNH e a suspensão imediata do direito de dirigir. Esta suspensão passará a depender de processo administrativo.
No dia 29 de maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou constitucionais esses procedimentos incluídos no código pela Lei 11.334/06 e questionados em ação do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
| Agência Câmara de Notícias | | | | Novo valor anunciado pela estatal vale a partir de amanhã
O preço do litro da gasolina vendida nas refinarias às empresas distribuidoras foi reajustado em 4% pela Petrobras. O novo valor foi anunciado pela estatal nesta terça-feira (22) e vale a partir desta quarta-feira (23). O diesel não sofreu reajuste.
Segundo o último levantamento semanal disponibilizado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), entre os dias 16 e 22 de agosto, o preço médio da gasolina comum no país era, na semana pesquisada, de R$ 4,268. O diesel S-500, de R$ 3,374. O etanol, de R$ 2,782. E o gás de cozinha, de R$ 70,05, para o botijão de 13 kg. A ANP está reformulando o sistema de coleta de preços, que deverá ser atualizado em breve, incluindo até 6 mil postos de combustíveis em todo o país.
Além da alta do dólar, o preço do petróleo reflete o mercado internacional do produto, o que influencia o valor praticado no país. Os preços são referentes ao valor vendido para as distribuidoras a partir das refinarias. O valor final ao motorista dependerá do mercado, já que cada posto tem sua própria política de preços, sobre os quais incidem impostos, custos operacionais e de mão de obra.
“Nossa política de preços para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. A paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”, explica, em nota, a estatal.
Segundo a companhia, a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras são diferentes dos produtos no posto de combustíveis. São os combustíveis tipo A: gasolina antes da sua combinação com o etanol e diesel sem adição de biodiesel. “Os produtos vendidos nas bombas ao consumidor final são formados a partir do tipo A misturados a biocombustíveis."
| Agência Brasil | | | | Técnicos de equipes brasileiras falam sobre os treinamentos da disciplina durante a pandemia de Covid-19. Ferramentas da internet ajudam a manter a rotina
Robótica totalmente on-line: a pandemia mudou a forma de treinamento das equipes
Assim como outros cursos, a robótica também migrou para o ambiente virtual durante a pandemia de Covid-19. Graças a tecnologia, jovens e adultos de todo Brasil, que participam das competições do Serviço Social da Indústria (SESI), continuam treinando a distância. É o novo normal. Afinal, surgiram outros torneios para mantê-los na ativa, como o Desafio Covid-19 de Robótica.
“É bastante desafiador participar de uma competição totalmente on-line porque você precisa ter ainda mais comprometimento com as entregas e os resultados. Cada aluno precisa se policiar e conciliar as aulas remotas e os projetos a distância”, conta o professor do SESI de Governador Valadares (MG), Thulyo Menezes.
Técnico da equipe Turma do Bob – campeã do Torneio SESI de Robótica FIRST LEGO League 2019/2020 –, Thulyo explica que apesar do distanciamento, a empolgação dos jovens continua a mesma. “Nos reunimos quase todos os dias e ficamos até às 21/22h pelo simples prazer em conversar com os alunos. Às vezes até perdemos o foco com brincadeiras e piadas por conta da saudade”, conta Thulyo.
Plataformas digitais como Discord, Whatsapp, Zoom e Microsoft Teams se tornaram as salas de aula dos jovens
Confira também: Competições de robótica antes e depois da pandemia
As equipes de robótica do SESI de Goiás também marcam presença na modalidade Educação a Distância (EaD). Ferramentas como Discord, Zoom, Whatsapp e Microsoft Teams são, atualmente, as salas de aula e de reunião dos alunos com os técnicos. Para manter as tarefas em dia, os jovens também começaram a utilizar o método Kanban, mas digitalmente, por meio da plataforma Trello.
“Como técnico, tenho buscado inúmeras ferramentas de comunicação a distância. Hoje existe a possibilidade do aluno acessar o meu computador remotamente. Eles conseguem criar ou alterar a programação do robô e eu, da minha casa, consigo baixar essa programação, fazer os testes e enviar vídeos, dando o feedback”, relata o professor do SESI de Vila Canãa, José Júnior.
Júnior conta que, com o suporte dos alunos, a escola incentivou a criação de grupos nas plataformas virtuais para debater sobre as diversas categorias: FLL, FIRST TECH Challenge e F1 in Schools. Assim os jovens se mantém atualizados sobre os torneios e aproveitam para criar estratégias.
| CNI | | | |
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