| 04 de maio de 2020
Segunda-feira
- Novos Projetos de Lei nº 12/2020
- Atividade da indústria paulista cai 4,8% em março ante fevereiro, diz Fiesp
- Indústria atinge em tempo recorde o pior nível de ociosidade em 20 anos
- SESI orienta indústrias para o momento de retomada das atividades
- CNI integra seis iniciativas internacionais contra os efeitos do coronavírus na economia
- Com mais três mortes confirmadas, Paraná se aproxima da marca dos 100 óbitos pela Covid-19
- IBGE dá início à pesquisa sobre a Covid-19 com entrevistas por telefone da PNAD Contínua
- Pandemia freia retomada e frustra o setor imobiliário no Estado do Paraná
- Queda de reservatórios do Sul chega a 15,37%; Sudeste/Centro-Oeste sobe a 55,03%
- Pelo menos uma instituição financeira já projeta no Focus queda de 7,01% do PIB
- Balança comercial tem superávit de US$ 6,7 bilhões no melhor abril em três anos
- PMI Industrial cai para 36,0 pontos em abril, em nova mínima histórica
- Entenda por que a 'emissão de moeda' para pagar a conta do coronavírus pode derrubar os juros, mas não deve gerar inflação
- Crise reforça pressão por aumento dos gastos permanentes do governo
- Petrobras bate recorde de exportação de petróleo em abril
- Fábricas de motos se dividem em volta ao trabalho e redução salarial
- Mercedes monta ambulatório de campanha dentro da fábrica de São Bernardo
- Emplacamentos despencam em abril, mas venda real é maior
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Câmbio
Em 04/05/2020
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Compra
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Dólar
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Fonte: BACEN
| | | | | Novos Projetos de Lei - Coordenação de Relações Governamentais - nº 12. Ano XV. 30 de abril de 2020
Prezados (as),
Confira nessa edição os novos projetos de lei apresentados no Senado Federal, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.
Para acessar a íntegra, CLIQUE AQUI.
ÍNDICE
INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA
REGULAMENTAÇÃO DA ECONOMIA
DIREITO DE PROPRIEDADE E CONTRATOS
Afastamento de cláusulas de fidelidade em contratos firmados antes da decretação da calamidade pública do coronavírus
PL 2021/2020 da senadora Mara Gabrilli (PSDB/SP)
Produção de bens e insumos por empresas públicas e privadas durante a pandemia conforme estabelecido pelo Poder Público
PL 1759/2020 da deputada Fernanda Melchionna (PSOL/RS)
Regime Jurídico Temporário de Contratos Públicos durante a pandemia
PL 1971/2020 do deputado Geninho Zuliani (DEM/SP)
DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO, TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO
Dedução do IRPF e IRPJ de doações a projeto de pesquisa científica e tecnológica voltado para o enfrentamento da Covid-19
PL 2027/2020 do senador Confúcio Moura (MDB/RO)
Criação do Programa de Apoio Emergencial às Pesquisas sobre Doenças Virais e ao Combate ao Coronavírus
PL 2065/2020 do senador Jaques Wagner (PT/BA)
Concessão de licença compulsória nos casos de emergência nacional
PL 1462/2020 do deputado Alexandre Padilha (PT/SP)
COMÉRCIO EXTERIOR E ASSUNTOS INTERNACIONAIS
Responsabilidade dos fornecedores pelos vícios de qualidade de produtos adquiridos no exterior
PL 2002/2020 do senador Roberto Rocha (PSDB/MA)
Sustação de dispositivos que proíbem a importação de bens de consumo usados
PDL 154/2020 da deputada Adriana Ventura (NOVO/SP)
MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Suspensão temporária do pagamento de empréstimos bancários de MPEs
PL 1359/2020 do senador Prisco Bezerra (PDT/CE)
Isenção temporária do Simples para empresas com faturamento até 1,2 milhões de reais
PLP 100/2020 do deputado Celso Sabino (PSDB/PA)
Desconto em financiamento para MPE que comprar de agricultura familiar
PL 1585/2020 do deputado Helder Salomão (PT/ES)
Facilitação temporária para Microempresas nas contratações públicas
PL 1938/2020 da deputada Rosana Valle (PSB/SP)
DEFESA DA CONCORRÊNCIA 30
Atuação judicial do Ministério Público em crimes contra a ordem econômica
PL 1332/2020 do deputado Lincoln Portela (PL/MG)
Sustação de resolução da Anvisa que dispensa empresas de autorizações sanitárias para importar e produzir produtos para o combate da COVID-19
PDL 152/2020 do deputado Gilson Marques (NOVO/SC)
INTEGRAÇÃO NACIONAL
Repactuação das operações de crédito rural para 30 de dezembro de 2021
PL 1723/2020 do deputado Nivaldo Albuquerque (PTB/AL)
RELAÇÕES DE CONSUMO
Medidas para o controle de abusos contra o consumidor na vigência de estado de emergência
PL 1453/2020 do senador José Serra (PSDB/SP)
Reequilíbrio contratual entre fornecedor e consumidor em caso de surto, epidemia ou pandemia
PL 1520/2020 da senadora Rose de Freitas (Podemos/ES)
Controle estatal de preços em período de Pandemia ou Estado de Calamidade Pública
PL 1008/2020 do deputado Túlio Gadêlha (PDT/PE)
Tipificação da elevação sem justa causa do preço de produtos e serviços como infração penal
PL 1550/2020 do deputado Márcio Marinho (Republicanos/BA)
Proibição do aumento, sem justa causa, do preço de produtos ou serviços essenciais e de suspensão dos serviços de concessionárias públicas por inadimplência
PL 1687/2020 da deputada Erika Kokay (PT/DF)
Proibição de modificações contratuais por instituições financeiras e fornecedores durante períodos de estado de calamidade pública
PL 1730/2020 do deputado Delegado Pablo (PSL/AM)
Tipificação de crime contra as relações de consumo o aumento de preço dos produtos ou serviços sem justa causa durante pandemias
PL 1968/2020 do deputado Pedro Augusto Bezerra (PTB/CE)
QUESTÕES INSTITUCIONAIS
GASTO PÚBLICO
Renegociação das dívidas dos estados com a União, prevista originalmente no Plano Mansueto
PLP 101/2020 do deputado Pedro Paulo (DEM/RJ)
Princípio de autonomia da vontade em contratos internacionais
PL 1038/2020 do senador Rodrigo Cunha (PSDB/AL)
Suspensão da lavratura e do registro de protesto extrajudicial de títulos e outros documentos de dívida 44
PL 1376/2020 do deputado Franco Cartafina (PP/MG)
Criação de Fundo para combate aos efeitos socioeconômicos do coronavírus
PL 1607/2020 do deputado Roberto de Lucena (Podemos/SP)
Suspende os efeitos do protesto de títulos e documentos por inadimplência decorrente da diminuição dos rendimentos do devedor devido à pandemia
PL 1746/2020 do deputado Francisco Jr. (PSD/GO)
Suspensão das ações de recuperação judicial durante a pandemia
PL 1781/2020 do deputado Domingos Neto (PSD/CE)
Controle de preços, produção e transporte de bens e produtos essenciais ao combate de epidemias e pandemias
PL 1792/2020 do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT/BA)
Suspensão temporária, por motivo inadimplência, da lavratura e do registro de protesto de títulos e outros documentos de dívida
PL 1847/2020 do deputado Vicentinho (PT/SP)
LDO 2021 - Sistema S
PLN 9/2020 do Poder Executivo
Suspende o pagamento de precatórios durante a pandemia
PDL 116/2020 do senador Otto Alencar (PSD/BA)
MEIO AMBIENTE
Logística reversa de lâmpadas fluorescentes
PL 2062/2020 do senador Jorge Kajuru (Cidadania/GO)
Ampliação de pena pelo crime incêndio em florestas
PL 1974/2020 da deputada Bia Cavassa (PSDB/MS)
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
DISPENSA
Estabilidade de empregados de empresas que tenham se beneficiado de operações crédito junto a bancos públicos
PL 1972/2020 do deputado João Daniel (PT/SE)
BENEFÍCIOS
Prorrogação do fim da licença maternidade em decorrência do coronavírus
PL 2011/2020 do deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS)
FAT
Percepção do seguro desemprego independentemente de carência
PL 1719/2020 do deputado José Nelto (Podemos/GO)
RELAÇÕES INDIVIDUAIS DO TRABALHO
Determinação de trabalho remoto aos trabalhadores incluídos nos grupos de risco do coronavírus
PL 2019/2020 do senador Romário (Podemos/RJ)
Antecipação da comemoração de feriados do ano de 2020
PL 2026/2020 do senador Confúcio Moura (MDB/RO)
Determinação de trabalho remoto aos trabalhadores incluídos nos grupos de risco do coronavírus
PL 1615/2020 da deputada Marília Arraes (PT/PE)
CUSTO DE FINANCIAMENTO
Instituição de Fundo Garantidor para investimento regional
PEC 13/2020 da senadora Leila Barros (PSB/DF)
Alongamento de financiamento e crédito subsidiado para enfrentamento da calamidade
PLP 93/2020 do deputado Glaustin Fokus (PSC/GO)
Criação da Linha de Garantia de Capital de Giro e Emprego (LGCGE)
PL 1321/2020 do deputado Enio Verri (PT/PR)
Suspensão de pagamento de financiamentos por empresas prejudicadas pela calamidade do coronavírus
PL 1401/2020 do deputado Marx Beltrão (PSD/AL)
Destinação ao crédito dos recursos não recolhidos decorrentes da redução dos compulsórios pelo Banco Central
PL 1433/2020 do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB/MG)
Suspensão da cobrança de pagamento de prestações de qualquer contrato mútuo, empréstimo ou financiamento bancário concedido à pessoa natural ou jurídica
PL 1625/2020 do deputado Dagoberto Nogueira (PDT/MS)
Concessão de crédito mesmo com dívidas tributárias
PL 1728/2020 do deputado Alexandre Frota (PSDB/SP)
PL 1925/2020 do deputado Alexandre Frota (PSDB/SP)
Instituição de contrapartidas para acesso às medidas de enfrentamento do coronavírus
PL 1958/2020 da deputada Erika Kokay (PT/DF)
Equipara condições de financiamentos aos setores industrial e comercial para o setor agrícola
PL 1987/2020 do deputado Fábio Ramalho (MDB/MG)
Criação de título do Tesouro Nacional "Tesouro Verde e Amarelo" para o financiamento de ações de enfrentamento ao coronavírus
PL 2082/2020 do deputado Jhc (PSB/AL)
INFRAESTRUTURA
Vedação do reajuste de tarifas de serviços públicos durante o ano de 2020
PL 1292/2020 do deputado Helder Salomão (PT/ES)
Proibição de suspensão de fornecimento de energia elétrica e de água às unidades consumidoras residenciais em razão de inadimplemento
PL 1386/2020 do deputado Celso Sabino (PSDB/PA),
Suspensão da cobrança e proibição do corte, pelo período de calamidade pública, dos serviços públicos de telefonia, luz, água, internet e gás
PL 1422/2020 do deputado Glaustin Fokus (PSC/GO)
Geração distribuída de energia elétrica e o Sistema de Compensação de Energia Elétrica
PL 1513/2020 do deputado João Daniel (PT/SE)
Proibição da suspensão de fornecimento de serviços essenciais enquanto perdurar as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública
PL 1619/2020 do deputado Gildenemyr (PL/MA)
Isenção de tarifas de energia para consumidores de baixa renda custeados por recursos de eficiência energética 69
PL 1664/2020 do deputado Luis Tibé (Avante/MG)
Proibição da suspensão de fornecimento de serviços de água, luz e gás encanado por falta de pagamento durante a pandemia da COVID-19
PL 1921/2020 do deputado Delegado Antônio Furtado (PSL/RJ)
Suspensão por 90 dias do pagamento das tarifas de água, esgoto e de energia elétrica
PL 2047/2020 do deputado Roberto de Lucena (Podemos/SP)
SISTEMA TRIBUTÁRIO
CARGA TRIBUTÁRIA, CRIAÇÃO DE TRIBUTOS E VINCULAÇÃO DE RECEITAS
Instituição do Imposto sobre Grandes Fortunas
PLP 103/2020 do deputado João Daniel (PT/SE)
Instituição de empréstimo compulsório para instituições financeiras
PLP 105/2020 do deputado Valmir Assunção (PT/BA)
Suspensão de inclusão em cadastro de proteção ao crédito
PL 1298/2020 da deputada Jaqueline Cassol (PP/RO)
Instituição do Programa Emergencial de Proteção ao Emprego e às Empresas e de Linha de Garantia de Capital de Giro e Emprego devido ao coronavírus
PL 1370/2020 do deputado José Guimarães (PT/CE)
Isenção, por três meses, do pagamento da CSLL, IRPJ e contribuição previdenciári
PL 1382/2020 da deputada Paula Belmonte (Cidadania/DF)
Suspensão e moratória do pagamento de PIS, Cofins e Contribuições Previdenciárias por conta da pandemia
PL 1388/2020 da deputada Paula Belmonte (Cidadania/DF)
Moratória de débitos para com a União devido ao coronavírus
PL 1926/2020 do deputado Alexandre Frota (PSDB/SP)
Utilização do câmbio de 31/12/19 para os tributos federais sobre a importação
PL 1946/2020 do deputado Celso Sabino (PSDB/PA)
Isenção da cobrança de PIS/COFINS para empresas que adaptarem sua planta industrial para produção de itens de combate ao coronavírus
PL 2006/2020 da deputada Clarissa Garotinho (PROS/RJ)
Instituição de Fundo para Combate à Epidemia, por meio de contribuição sobre o lucro de instituições financeiras
PL 2042/2020 do deputado Dr. Leonardo (Solidariedade/MT)
OBRIGAÇÕES, MULTAS E ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIAS
Subvenção econômica do salário de empregados de empresas que não demitirem durante a pandemia
PL 1323/2020 do deputado Enio Verri (PT/PR)
Prorrogação da entrega da DIRPF
PL 1901/2020 do deputado Ricardo Silva (PSB/SP)
Reabertura dos prazos do "Refis da Crise" e do "Refis das Autarquias e Fundações"
PL 1966/2020 do deputado Evair Vieira de Melo (PP/ES)
INFRAESTRUTURA SOCIAL
EDUCAÇÃO
Contratação de estagiários proporcional ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio
PL 1807/2020 do deputado Nereu Crispim (PSL/RS)
INTERESSE SETORIAL
INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA
Proibição da elevação do preço de alimentos da cesta básica durante o estado de calamidade pública
PL 1610/2020 do senador Marcos do Val (Podemos/ES)
INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Desoneração de automóveis e caminhões em decorrência do coronavírus
PL 1952/2020 do deputado Alexandre Frota (PSDB/SP)
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Suspensão de cobrança das parcelas de financiamento do Programa Minha Casa Minha enquanto durar o estado de calamidade pública
PL 2010/2020 da deputada Natália Bonavides (PT/RN)
INDÚSTRIA DA PESCA
Desoneração da venda no mercado interno da indústria pesqueira
PL 1769/2020 do deputado Zé Vitor (PL/MG)
INDÚSTRIA DE BEBIDAS
Elevação das alíquotas da COFINS sobre a venda no mercado interno e exportação de bebidas alcóolicas e cigarros
PL 897/2020 da deputada Rejane Dias (PT/PI)
INDÚSTRIA DE ENERGIA ELÉTRICA
Suspensão do pagamento das faturas de energia elétrica das unidades consumidoras classificadas como residenciais
PL 1698/2020 da deputada Edna Henrique (PSDB/PB)
INDÚSTRIA DE PNEUS
Desoneração da indústria de autopeças e pneumáticos nacional devido ao coronavírus
PL 1939/2020 do deputado Felício Laterça (PSL/RJ)
INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE HIGIENE E LIMPEZA
Estabelecimento de linha especial de crédito aos fabricantes de álcool em gel para financiamento de suas atividades durante o estado de calamidade pública
PL 1706/2020 do senador Confúcio Moura (MDB/RO)
Isenção do PIS/PASEP e da COFINS sobre a venda no mercado interno de álcool pessoal, líquido ou em gel
PL 1717/2020 da deputada Rejane Dias (PT/PI)
INDÚSTRIA ELETRO-ELETRÔNICA
Disciplinamento da recolocação de produtos eletrônicos e a identificação da prática em embalagem
PL 1697/2020 da deputada Edna Henrique (PSDB/PB)
INDÚSTRIA PETROLÍFERA
Revogação da Lei do REPETRO
PL 2009/2020 da deputada Natália Bonavides (PT/RN), que “Revoga a Lei nº 13.586, de 28 de maio de 2017”.
AÇÕES DE COMBATE AO COVID-19
Reconhecimento da declaração de estado de calamidade pública em 38 (trinta e oito) municípios do Estado do Paraná
PDL 05/2020, de autoria da Comissão Executiva
Determinação da transferência de recursos do Fundo Especial de Modernização da Assembleia Legislativa do Paraná para o Fundo Estadual de Saúde do Paraná 93
PLC 3/2020, de autoria da Comissão Executiva
Limitação do preço do gás de cozinha no valor máximo de R$ 70,00 (setenta reais), no Estado do Paraná, enquanto perdurar a pandemia do Covid-19 94
PL 223/2020, de autoria do Deputado Luiz Carlos Martins (PP)
Proibição da suspenção ou revogação dos contratos firmados com o Governo do Estado por tempo determinado, enquanto durar o período de pandemia causado pelo Covid-19
PL 225/2020, de autoria da Deputada Luciana Rafagnin (PT), Deputado Anibelli Neto (MDB), Deputado Arilson Chiorato (PT), Deputado Professor Lemos (PT), Deputado Requião Filho (MDB)
Declaração de inidoneidade para fornecedores de insumos para o combate ao Covid-19 que praticarem preços abusivos
PL 229/2020, de autoria do Deputado Delegado Francischini (PSL), Deputado Alexandre Amaro (REPUBLICANOS), Deputado Arilson Chiorato (PT), Deputado Boca Aberta Junior (PROS), Deputado Delegado Fernando Martins (PSL), Deputado Delegado Jacovós (PL), Deputado Do Carmo (PSL), Deputado Emerson Bacil (PSL), Deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB), Deputado Luiz Fernando Guerra (PSL), Deputado Marcel Micheletto (PL), Deputado Michele Caputo (PSDB), Deputado Nelson Luersen (PDT), Deputado Ricardo Arruda(PSL), Deputado Soldado Adriano Jose (PV), Deputado Soldado Fruet (PROS), Deputado Tercílio Turini (CIDADANIA)
Estabelece ao paciente diagnosticado com o Covid-19 o direito à decisão de usar a cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina e seus derivados
PL 231/2020, de autoria do Deputado Delegado Francischini (PSL)
Obrigação dos estabelecimentos públicos, industriais, comerciais, bancários, empresas de transporte rodoviário, metroviário e de passageiros a fornecer e fiscalizar o uso de Equipamento de Proteção Individual
PL 232/2020, de autoria do Deputado Douglas Fabrício (CIDADANIA)
Proibição, no ano de 2020, da realização do ajuste anual da tarifa da Sanepar bem como da parcela estabelecida em 2017
PL 233/2020, de autoria do Deputado Tadeu Veneri (PT)
Suspensão da cobrança das parcelas de empréstimos consignados durante o período de calamidade pública decorrente do Covid-19 para servidores públicos do Paraná
PL 235/2020, de autoria do Deputado Professor Lemos (PT), Deputada Luciana Rafagnin (PT), Deputado Annibelli Neto (MDB), Deputado Arilson Chiorato(PT), Deputado Goura (PDT)
Alteração no prazo para recebimento de doações de Notas Fiscais do Programa Nota Paraná
PL 238/2020, de autoria do Deputado Homero Marchese (PROS)
Instituição da Lei de Responsabilidade Individual e Social na Pandemia do Coronavírus (Covid-19) no Estado do Paraná
PL 239/2020, de autoria do Deputado Cobra Repórter (PSD)
Determinação das diretrizes para o fornecimento de equipamentos de segurança sanitária aos profissionais de saúde do Estado do Paraná
PL 241/2020, de autoria da Deputada Luciana Rafagnin (PT), Deputado Arilson Chiorato (PT), Deputado Professor Lemos (PT), Deputado Requião Filho (MDB), Deputado Tadeu Veneri (PT)
Determinação de disponibilizar informações em tempo real sobre o Covid-19, no Estado do Paraná
PL 246/2020, de autoria do Deputado Ricardo Arruda (PSL)
QUESTÕES INSTITUCIONAIS
Alteração na Lei de Reestruturação do Plano de Custeio e Financiamento do Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Paraná
PL 236/2020, de autoria do Poder Executivo
INFRAESTRTURA
Supressão da determinação de pagamento da ponte da baía de Guaratuba via cobrança de pedágio pelo prazo máximo de quinze anos, nos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Estadual do Paraná
PEC 1/2020, de autoria do Poder Executivo
Disponibilização de banheiros químicos para transeuntes nos trechos das rodovias paranaenses em obras de infraestrutura
PL 224/2020, de autoria do Deputado Nelson Luersen (PDT)
| Sistema FIEP | | | | A atividade da indústria paulista, medida em horas, caiu 4,8% em março ante fevereiro, com ajuste sazonal, acumulando queda de 2,1% neste ano, informou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) nesta segunda-feira. 4.
As vendas reais também caíram no período, 5,1%, desconsiderando os efeitos sazonais, mas ainda acumulam ligeira alta no ano (0,3%). Enquanto isso, os salários reais médios tiveram redução marginal, de 0,1%, e, em 2020, cedem 0,8%.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) também voltou a recuar, de 75,6% em fevereiro para 74,7% em março, também considerando a série dessazonalizada. Sem ajuste, a queda foi de 75,5% em março de 2019 para 74,6% no terceiro mês deste ano. Esse é o segundo menor resultado para março desde 2002, a mínima foi em 2017 (74,4%). A média para o período é de 79,6%.
Sensor
O Sensor da atividade da indústria paulista caiu de 47,3 pontos em março para 34 pontos em abril, na série com ajuste sazonal, informou a Fiesp, o que é o menor nível da série histórica, iniciada em junho de 2006. Resultados abaixo da marca de 50 pontos indicam pessimismo dos empresários.
Segundo nota da Fiesp, o Sensor de abril reflete de forma mais clara as medidas de distanciamento social do que o resultado apresentado pela produção em março, que cedeu 4,8% ante fevereiro, com ajuste sazonal. "O resultado indica forte retração da atividade industrial paulista em abril."
O item que avalia as condições de mercado apresentou retração mais forte, de 44,7 pontos para 28,2 pontos em abril, assim como investimentos, de 45,9 pontos para 28,5 pontos em abril. A percepção sobre as vendas atingiu 30,6 pontos, de 46,5 pontos em março.
O componente que mensura o estoque perdeu 11,1 pontos, de 49,7 para 38,6 pontos. Já o Sensor de Emprego caiu de forma menos intensa, de 49,4 pontos para 44,7 pontos.
| Bem Paraná | | | | Setores essenciais como alimentos e medicamentos mantiverem os níveis de produção
A demanda menor das famílias e as políticas de isolamento social aplicadas em estados e municípios a partir de março deste ano levaram a uma queda recorde no nível de utilização da capacidade instalada da indústria brasileira.
A redução na atividade econômica ocorreu na tentativa de reduzir a circulação do novo coronavírus. No Brasil, o número de mortes passa de 6.000.
O indicador calculado pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) para o setor, o Nuci (Nível de Utilização da Capacidade Instalada), aponta que, em média, as fábricas estão operando em 57,5% do que poderiam.
Esse nível representa 15,9 pontos a menos do que os 73,4% registrados em dezembro de 2016, o pior momento do ciclo de crise econômica entre os anos de 2014 e 2016.
O tombo na produção foi tão grande agora que ele levou a utilização da indústria, de um mês para o outro, ao menor patamar em 20 anos.
“Na crise anterior, tivemos um ciclo de 37 meses em queda até o pior momento. Agora, em dois meses, a queda no Nuci foi duas vezes maior do que no ciclo 14-16”, diz a economista Renata de Mello Franco, do Ibre. Em fevereiro deste ano, o índice estava em 76,2%.
A queda também não foi homogênea, afetando mais os setores considerados não essenciais, como a produção de automóveis, de calçados e artigos em couro e de vestuário.
No segmento automotivo, a indústria está operando com 12,5% da capacidade. Renata Franco explica que os setores não operam com 100% da capacidade, mesmo que alguns fiquem próximos da utilização total.
Ainda assim, a ociosidade da indústria de veículos está em 66%. Em apenas um mês, a queda foi de 61,5%. No pior momento do último período de crise, a produção ocupou 56,5% da capacidade.
A redução foi ainda maior na produção de peças de vestuário. De uma capacidade instalada média de 88,3%, o setor utilizou, em abril, 20,5% do que poderia estar produzindo. No setor de couros e calçados, o nível está em 24,8% -a média de utilização é de 79,6%.
Renata diz que há duas diferenças principais na reação da indústria da transformação no período de crise anterior e o de agora.
A primeira refere-se ao modo brusco como as atividades foram reduzidas na crise do coronavírus.
“Naquele momento, a partir do esgotamento do modelo de desenvolvimento, as empresas vinham se adaptando à queda na demanda. Dessa vez, o que se viu é que em dois meses, 18 pontos da capacidade instalada deixaram de ser usado. É algo que a gente não tinha visto antes”, afirma.
Além de uma queda imediata na demanda das famílias, que estão dando prioridade a despesas consideradas essenciais, as medidas de isolamento social que, em alguns casos, obrigou o fechamento de fábricas para atender às medidas sanitárias, colaboraram para uma redução mais intensa na produção.
Para Renata, os setores que menos tiveram alteração nos níveis de utilização são aquelas ligados às necessidades da crise sanitária e de saúde e ao que as famílias priorizam quando perdem renda ou estão inseguras quanto ao futuro.
Na indústria de alimentos, o nível atual de utilização da capacidade está em 74,5%, pouco abaixo dos 78,5% da média para o segmento. No setor farmacêutico, o mês de abril ocupou 81,1% do que a indústria do segmento consegue atender, operando acima do nível médio, que é de 76,7%.
A economista considera o cenário desanimador, diante do aumento no nível de incerteza. Outros indicadores calculados pela FGV apontam que os estoques do setor industrial continuam altos. Pelos próximos três meses, a previsão é de desaceleração na produção.
Outro indicador pesquisado pela FGV, o índice de confiança da indústria fechou abril em 58,2 pontos, umas queda de 39,3 pontos, a maior desde janeiro de 2001, quando a pesquisa começou a ser feita.
“Os empresários estão mais pessimistas agora do que estavam em 2016”, diz a pesquisadora da FGV.
| Folha de S.Paulo | | | | Orientações atualizadas incluem medidas de segurança nos deslocamentos dos funcionários e em locais de grande concentração de pessoas
O uso da máscara não deve ficar restrito ao ambiente de trabalho, mas também no deslocamento do trabalhador
Nesse momento em que diversos setores da economia estão retomando as atividades, após algumas semanas de paralisação por conta da pandemia de covid-19, o Serviço Social da Indústria (SESI) do Paraná lançou novos materiais online com recomendações para auxiliar as indústrias, elencando medidas que devem ser implantadas durante esse processo de retorno.
“Vale lembrar que cada município do estado tem a própria regulamentação e está estabelecendo uma rotina diferente de retomada das atividades, mas, de forma geral, as orientações são as mesmas e têm como principal destaque a obrigatoriedade do uso de máscaras, mesmo que caseiras, em ambientes públicos e com grande concentração de pessoas”, comenta a gerente executiva de Segurança e Saúde para a Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), Rosangela Fricke.
Para ela, o uso da máscara não deve ficar restrito ao ambiente de trabalho, mas também no deslocamento do trabalhador, tanto na ida quanto na volta para casa e, quando necessário, à circulação na cidade.
“A segurança dos funcionários também passa pelo momento de deslocamento. Com mais pessoas na rua e no transporte público, é preciso que a máscara seja utilizada durante o percurso de casa para o trabalho e do trabalho para casa, para evitar riscos para sua saúde, de sua família e também dos colegas de trabalho. Além disso, é preciso um cuidado para que essa máscara esteja sempre higienizada da forma correta, estando adequadamente limpa e conservada para que não haja contaminação”, completa.
Outras recomendações
Os novos materiais elaborados pelo SESI foram divididos por ramo de atividade das indústrias (alimentos e bebidas, construção civil, frigorífico, madeireira, metalmecânica e indústria geral), trazendo recomendações específicas para cada uma delas e checklists com as medidas que cada uma delas pode – e deve – adotar neste momento.
“Algumas das orientações valem para todos os ramos industriais, como evitar a aglomeração de pessoas em locais, como os refeitórios. Além disso, independentemente de qual seja a área de atuação da indústria, é preciso ter uma atenção especial com a implantação dos planos de retomada para continuidade dos trabalhos em segurança”, conclui Rosangela.
A gerente ainda lembra que a instituição tem uma central de saúde para atendimento dos funcionários das indústrias do estado, que funciona por e-mail (centraldeinformacoes@sistemafiep.org.br) e Whatsapp (41) 9 9602-6727.
Todos os materiais podem ser consultados pelo site de Segurança e Saúde no Trabalho (SST) do SESI do Paraná.
A Indústria contra o coronavírus: vamos juntos superar essa crise
Acompanhe todas as notícias sobre as ações da indústria no combate ao coronavírus na página especial da Agência CNI de Notícias.
| CNI | | | | Confederação faz parte de fóruns e organizações como BID, B20 e Coalização Empresarial Global e Business at OECD para atuar em conjunto na construção das melhores propostas
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem participado de seis iniciativas internacionais para posicionar melhor o setor privado brasileiro e aperfeiçoar suas propostas ao governo no combate à crise econômica e social do coronavirus.
As ações são feitas com: Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Business at OECD, mecanismo Empresarial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); Câmara de Comércio Internacional (ICC, na sigla em inglês); Coalizão Empresarial Global (GBC na sigla em inglês), Fórum Econômico Mundial e B20, braço empresarial do G20.
Diretor Carlos Abijaodi: "Vamos trabalhar em conjunto com esses organismos para trocar estratégicas no desenvolvimento de políticas em resposta à pandemia"
"Nossa participação nesses fóruns é para que o setor empresarial possa conhecer às melhores propostas em financiamento, comércio internacional, além daquelas propostas referentes à saúde pública, com orientações para o enfrentamento da crise. A maneira como se dará a saída desta crise tem dimensão global e para isso precisamos dessa cooperação internacional", explica o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.
O trabalho da CNI com os organismos internacionais servirá para trocar informações estratégicas no desenvolvimento de políticas econômicas em resposta à pandemia. Dentre as prioridades dessas inciativas, destacam-se três: manter as cadeias globais de valor e de suprimentos abertas; evitar barreiras ao comércio e regulamentações desnecessárias; e garantir liquidez para as empresas.
Além disso, a CNI assinou, em conjunto com congêneres de outros países, o comunicado do Business at OECD. O mecanismo empresarial ligado à OCDE sugere, entre outras ações, agilidade na facilitação do comércio de produtos, peças e componentes que são direta ou indiretamente relevantes no combate ao coronavírus; esforços transfronteiriços para facilitar o fluxo de informações; e dados para aumentar a capacidade de adaptação dos países aos desafios de inclusão digital, bem como o amplo acesso às informações mais recentes.
CNI se une a setores privados de outros países por mais crédito para pequenas e médias empresas
No comunicado da Coalizão Empresarial Global, também que contou com a assinatura da CNI, o grupo solicitou aos governos que implementem medidas para o crescimento econômico, como, por exemplo: créditos tributários temporários e ações de apoio à liquidez financeira corporativa de curto prazo com foco especial nas pequenas e médias empresas.
"A CNI, assim como os demais membros das diferentes iniciativas internacionais, entende que são necessárias políticas para proteger a cadeia de produção de bens e serviços essenciais para manutenção de vidas. Outra medida importante é incentivar a produção local, assim como aumentar e facilitar a capacidade de colaboração voluntária para a transferência de tecnologia e de conhecimento de negócios", explica Abijaodi.
| CNI | | | | A Secretaria de Saúde confirmou mais três óbitos pela Covid-19, totalizando 93 mortes causadas pelo novo coronavírus. Novas 22 confirmações também constam no informe deste domingo (3), somando 1514 casos de Covid-19. Com o número de pessoas morrendo pela doença, necessidade de isolamento social é maior para conter a transmissão da doença.
Os três óbitos divulgados pela Sesa são de dois homens e uma mulher, todos estavam internados. Um homem de 44 anos, residente em Paranavaí foi a óbito neste sábado, uma moradora de Tamboara, de 53 anos, faleceu no dia 28 de abril, e o terceiro caso foi de um homem de 71 anos, residente de Fazenda Rio Grande que morreu neste domingo (3).
“Estamos lutando contra algo não visível. Esse vírus não escolhe lugar de residência, não escolhe idade, nem sexo. E não podemos enfatizar que são os idosos os mais afetados. Vejam os dados em nosso estado, temos mais de um terço de óbitos de pessoas jovens, são 32 óbitos com idade entre 34 e 59 anos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A orientação do Governo do Paraná pelo isolamento social segue até que a pandemia pelo novo coronavírus perca força. Essa decisão se justifica pelas constantes avaliações realizadas por especialistas da área de saúde em parceria com a Sesa.
Em algumas regiões do Estado, como a 14ª Regional de Saúde em Paranavaí, que envolve 57 municípios, há 176 casos confirmados em 21 municípios e oito óbitos de residentes em seis cidades.
As demonstrações de apoio ao isolamento social estão crescendo, como a do Bispo Diocesano de Paranavaí, Dom Mário Spaki, em vídeo disponibilizado pela diocese em que decide manter suspensas as atividades presenciais. “Prorrogo até o dia 15 de maio a suspensão das celebrações públicas da Santa Missa. Estaremos reavaliando dia após dia e se tudo melhorar nós mudaremos imediatamente e voltaremos a celebrar.”
O Bispo justificou a decisão enfatizando que é possível que a doença se espalhe durante as celebrações presenciais. “Mesmo com todos os cuidados, com álcool gel, limpando e usando máscara, faremos aumentar o número de pessoas infectadas e de pessoas hospitalizadas e talvez, faremos até aumentar o número de pessoas mortas”, esclareceu Dom Mário Spaki.
MUNICÍPIOS – dos 399 municípios paranaenses, um terço, ou seja, 133 municípios têm casos já confirmados da infecção causada pelo Sars-CoV-2. Os 22 novos casos são nos municípios: Arapongas (1), Céu Azul (1), Cianorte (1), Colombo (1), Curitiba (3), Guairacá (1), Londrina (1), Medianeira (2), Paranacity (1), Paranavaí (4), Ponta Grossa (1), São João do Caiuá (2), Tamboara (1) e Telêmaco Borba (2).
RECUPERADOS - 987 são considerados recuperados, de acordo com os dados dos pacientes que já estão liberados do isolamento social que foram atualizados até a sexta-feira (1).
RESIDENTES DE FORA – Pacientes que moram em outros estados e que tiveram o diagnóstico no Paraná são agora 19. O novo caso é de um morador do município de Pinhalzinho, em Santa Catarina, que recebeu atendimento em Sarandi e teve o diagnóstico confirmado para o novo coronavírus por exame laboratorial. Três residentes de fora do Estado foram a óbito.
Ajustes de dados no monitoramento:
- Um caso confirmado por laboratório particular na data de 25/4 de Curitiba foi transferido para Fazenda Rio Grande.
- Cinco (5) casos confirmados anteriormente por critério clínico/epidemiológico, realizaram a testagem e tiveram o critério de diagnóstico alterado para Teste Rápido One Step COVID-2019 Test.
| Bem Paraná ( publicado em 03-05-2020) | | | | Pesquisa será feita junto a 193,6 mil domicílios em 3.364 municípios. Objetivo é investigar a ocorrência da Covid-19 no país e o reflexo da pandemia no mercado de trabalho.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começou, nesta segunda-feira (4), a realizar a coleta de informações para a versão especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) com foco na pandemia do novo coronavírus.
Batizada de Pnad Covid, a pesquisa vai investigar a ocorrência da Covid-19 entre os brasileiros e os reflexos da doença no mercado de trabalho.
Segundo o IBGE, o levantamento será feito, exclusivamente por telefone, junto a 193,6 mil domicílios distribuídos em 3.364 municípios do país.
A amostra da pesquisa foi retirada da base de 211 mil domicílios que participaram da PNAD Contínua no primeiro trimestre de 2019, sendo selecionados aqueles com número de telefone cadastrado.
De acordo com o IBGE, as entrevistas duram, em média, 10 minutos. Quem receber a ligação pode confirmar a identidade do entrevistador por meio do site Respondendo ao IBGE ou do telefone 0800 721 8181 – basta informar matrícula, RG ou CPF do entrevistador.
| G1 | | | | Imobiliárias oferecem o tour virtual para os futuros compradores
Tudo apontava que 2020 seria o ano de forte retomada para o mercado imobiliário no Paraná. Segundo informações da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), o ano anterior já havia sido positivo para o setor, quando o volume de unidades disponíveis atingiu o menor nível dos últimos 10 anos e os lançamentos de novos edifícios tiveram crescimento de 20%. Mas aí veio a pandemia do novo coronavírus e tudo mudou da noite para o dia.
“A expectativa era de forte retomada, com um cenário econômico de crescimento, emprego e aumento de renda, oferta de crédito com juros baixos e inflação controlada. Todas as variáveis favoráveis para um ótimo ano”, comenta Leonardo Pissetti, presidente da Ademi-PR, afirmando que não há como mensurar, ao menos por ora, a dimensão do impacto da crise sanitária sobre o mercado imobiliário. Entretanto, também ressalta que “todos os setores foram afetados pelo coronavírus.
“O que as empresas estão fazendo é reavaliar projetos, criar prioridades, preservar os empregos e estruturar o seu caixa. Acreditamos que teremos lançamentos de produtos bem elaborados em segmentos onde há uma demanda reprimida, pois, a quarentena vai passar e a vida continua”, afirma Pissetti.
Ainda segundo o presidente da Ademi-PR, a busca por mais qualidade de vida dentro de casa é o que tem estimulado a venda de imóveis nesse período. Daqui para frente, portanto, os novos apartamentos terão de atender estes quesitos, além de trazer preços que caibam realmente no bolso dos clientes.
“As famílias também irão desembolsar o que realmente terão condições de comprar com segurança. Isso não quer dizer que os imóveis irão baixar de preço, mas que o comprador vai ajustar o valor para a compra do imóvel, que será feita de forma mais planejada e dentro da sua capacidade financeira”, aposta o dirigente, relatando que as vendas estão acontecendo, ainda que de forma moderada. “Os imóveis que fazem parte do Minha Casa Minha Vida são os que mais têm se destacado nesse quesito no momento”.
Tour virtual e até contrato digital são ações em tempos de distanciamento social
Enquanto outros setores tiveram de se reinventar rapidamente para sobreviver em tempos de isolamento social e proibição de aglomerações, o mercado imobiliário já teve uma vantagem na largada. Dados do Google, por exemplo, revelam que 60% de todas as jornadas de aquisição imobiliária se iniciam na internet.
Isso, contudo, não significa que o setor, que já vinha intensificando o uso de plataformas digitais há tempos, não tenha tido de passar por adaptações. “Na área comercial, estão sendo intensificadas as ações online desde a divulgação dos empreendimentos (via tour virtual, vídeos e fotos) até a aquisição do próprio imóvel por meio da geração do contrato digital”, diz Leonardo Pissetti.
Imóveis
Comprar ou vender?
Mas afinal, a hora é boa para quem quer comprar ou para quem quer vender um imóvel? Segundo Leonardo Pissetti, isso depende da disponibilidade financeira e da necessidade atual do comprador. “Existem algumas oportunidades em termos de negociação, como prazo maior para pagamento e juros baixos para financiar. O imóvel é uma moeda forte que garante valor ao longo do tempo. Além disso, é um investimento de baixo risco, portanto, mais seguro do que o mercado de ações, por exemplo, podendo ser uma alternativa para a diversificação das aplicações.”
Além disso, apesar do receio, alguns setores ainda ensaiam uma recuperação mais expressiva que outros nos próximos meses, como é o caso do meio imobiliário, por ser um porto seguro em momentos de volatilidade dos ativos financeiros. O segmento deve ter prioridade em receber incentivos do governo Federal, por ser um grande gerador de empregos, e com a previsão de uma queda ainda maior da Selic, bons ativos imobiliários prometem rentabilidade muito superior.
| Bem Paraná ( publicado em 03-05-2020) | | | | A estiagem que atinge a região Sul leva o nível dos reservatórios do subsistema Sul para uma situação cada vez mais crítica. O armazenamento das hidrelétricas atingiu neste domingo (3) os 15,37%, queda de 0,73 ponto porcentual (p.p.) em relação aos 16,10% anotados no domingo anterior, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O patamar atual está 29,56 p.p. abaixo dos 44,93% verificados há um ano.
Em abril, o Sul registrou afluências (volume de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas) de apenas 16% da média histórica para o período, e as projeções mais atualizadas para maio indicam que esse comportamento deve se repetir em maio. Com isso, o operador estima que ao fim deste mês, o nível de armazenamento baixará ainda mais, até 15,2%.
Para esta semana, está previsto o avanço de uma frente fria pela região, ocasionando chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema, que compõem o subsistema, o que pode contribuir para evitar reduções maiores no nível médio dos reservatórios. Existem usinas em situação dramática, como Mauá, com 1,39% armazenamento, e Barra Grande, 5,7%, e Salto Santiago, com 7,21%.
Em função do cenário adverso que se observa desde o início do ano no Sul, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) estabeleceu medidas emergenciais na tentativa de minimizar os impactos da estiagem nos reservatórios da região.
Tais ações foram mantidas mesmo após a redução da carga observada no subsistema em decorrência dos impactos da pandemia de covid-19 na atividade econômica. Entre as iniciativas adotadas estão a ampliação do intercâmbio de energia do restante do País para a região e a importação de energia elétrica da Argentina ou do Uruguai.
No Sudeste/Centro-Oeste, considerado a "caixa d'água" do setor elétrico brasileiro por corresponder a 70% da capacidade de armazenamento do País, o nível dos reservatórios segue em recuperação. A redução da carga provocada pelas medidas de combate à disseminação do novo coronavírus, em associação com o cenário hidrológico mais favorável nos meses de fevereiro e março, permitiu que o nível dos reservatórios da região atingisse 55,03%, patamar não visto na região desde julho de 2016. O porcentual é 0,18 ponto porcentual (p.p.) acima do verificado no domingo anterior. Há um ano, o armazenamento era de 45,37%.
Na mais recente projeção, divulgada na última quinta-feira (30/04), o ONS estimou que a afluência no subsistema Sudeste/Centro-Oeste ficará em 83% da média histórica de maio, ainda propiciando uma elevação do volume acumulado ao longo do mês até 57,7% da capacidade de armazenamento, o melhor desempenho em quatro anos.
No Nordeste, o nível dos reservatórios observado neste domingo (03/05) já é o melhor em nove anos, chegando a 90,06%, alta de 1,24 p.p. ante os 88,82% do domingo anterior. Para maio, a previsão do ONS é de que a afluência fique em 81% da média histórica. Assim, o armazenamento do subsistema deve seguir subindo e chegar a 90,3% no fim do mês, ligeiramente abaixo do pico observado em 2011.
No Norte, o armazenamento chegou a 79,35% neste domingo, praticamente estável em relação aos 79,32% do domingo anterior. O volume atual é superior aos 70,98% apurados um ano antes. A boa recuperação dos reservatórios do subsistema reflete o bom cenário hidrológico que se configurou nas áreas de influência das principais usinas, como Belo Monte, neste período de chuvas da região. Para maio, a atual projeção do ONS é de afluências de 140% da média histórica para a região, impulsionando o armazenamento até os 84,1% da capacidade no fim do mês.
| Bem Paraná | | | | A paralisação de boa parte da atividade econômica no Brasil, em função do isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus, faz as instituições financeiras traçarem cenários cada vez mais pessimistas para 2020. No Sistema de Expectativas do Banco Central, atualizado nesta segunda-feira, 4, juntamente com o Relatório de Mercado Focus, já existe pelo menos uma instituição que projeta retração de 7,01% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano.
No Focus, a mediana atual das projeções de todas as instituições financeiras para o PIB em 2020 é de queda de 3,76%, mas este parâmetro vem piorando nas últimas 12 semanas - portanto, desde o início de fevereiro, quando a avaliação era de que o surto do novo coronavírus poderia ficar restrito à China.
Após o tombo deste ano, os economistas esperam que a recuperação econômica em 2021 seja firme. O Focus indica que a mediana das projeções para o PIB no próximo ano está em 3,20% - um porcentual que, se confirmado, será o maior desde 2011, quando a economia brasileira avançou 4,0%.
No entanto, o Sistema de Expectativas revela que pelo menos uma instituição é bem mais pessimista em relação ao crescimento de 2021: a projeção é de alta de apenas 1,10% para o PIB no próximo ano. Este pessimismo, aliás, revela-se também em relação aos anos seguintes, com projeções de crescimento de 0,50% em 2022, 1,00% em 2023 e 1,00% em 2024.
Inflação e câmbio
Com a atividade econômica em forte retração neste ano, a expectativa dos economistas do mercado financeiro é de que a inflação também despenque. Pelo Focus, a mediana das projeções é de alta de 1,97% do IPCA em 2020 e de 3,30% em 2021.
O Sistema de Expectativas, no entanto, indica que pelo menos uma instituição financeira projeta inflação de apenas 0,68% em 2020 e de 2,42% em 2021.
O cenário traçado pelos economistas indica ainda que o dólar seguirá em patamares mais altos. Há um mês, a projeção para o dólar à vista no fim de 2020 era de R$ 4,50, conforme o Focus. Agora, a projeção está em R$ 5,00. O valor, porém, ainda está bem abaixo do que se verifica atualmente, com o dólar à vista na casa dos R$ 5,57. Na prática, para que a moeda americana termine, de fato, este ano em R$ 5,00 seria necessário haver uma melhora das condições econômicas. No Sistema de Expectativas, pelo menos uma instituição projeta dólar a R$ 6,00 no fim de 2020 - ou seja, acima do patamar atual.
| Bem Paraná | | | | No acumulado do ano, saldo também é positivo, em US$ 12,26 bilhões, mas resultado é 16,4% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. Números são do Ministério da Economia.
A balança comercial registrou superávit de US$ 6,702 bilhões em abril, informou o Ministério da Economia nesta segunda-feira (4).
O superávit acontece quando as exportações superam as importações. Quando ocorre o contrário, é registrado déficit comercial.
Em relação a abril do ano passado, houve uma alta de 18,5% no saldo comercial positivo. Esse também foi o melhor resultado para meses de abril em três anos.
O aumento do superávit comercial aconteceu em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem diminuído o fluxo de comércio entre os países.
Na semana passada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou em videoconferência que o choque externo no nível de atividade não está acontecendo como o previsto anteriormente, pois, segundo ele, a Ásia está absorvendo as reduções de exportações para Estados Unidos e Argentina.
Os números do governo mostram que, em abril, as vendas externas para a Ásia subiram 28,65%. Somente para a China, o crescimento foi maior ainda, de 29,5%. Ao mesmo tempo, as exportações para os Estados Unidos, Argentina recuaram, respectivamente, 31,7% e 46%. As vendas externas para a Europa, por sua vez, subiram 0,21%.
Exportações e importações
De acordo com o Ministério da Economia, as exportações somaram US$ 18,312 bilhões em abril deste ano, com queda, pela média diária, de 0,3% contra o mesmo mês do ano passado.
"A pequena queda do valor exportado foi proporcionada pelo recuo de 5,5% nos preços dos bens em relação ao mesmo mês do ano anterior. Por sua vez, o volume exportado, medido pelo índice de quantum, apresentou crescimento de 2,9% no mês", informou o Ministério da Economia.
Segundo o governo, houve recorde histórico na exportação de: soja (16,3 milhões de toneladas), farelo de soja (1,7 milhão de toneladas), óleos combustíveis (1,3 milhão de toneladas), alumina (770 mil toneladas), minério de cobre (121 mil toneladas), carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (116 mil toneladas), algodão bruto (91 mil toneladas) e carne suína (63 mil toneladas).
"O bom desempenho desses produtos evidencia a competitividade das exportações, favorecida por uma taxa de câmbio real mais desvalorizada. Além disso, a demanda mundial por esses bens mostra significativa resiliência, sobretudo a demanda asiática", informou o Ministério da Economia.
No caso das importações, informou o Ministério da Economia, o valor somou US$ 11,611 bilhões no mês de abril, com queda de 10,5% pela média diária. Caíram as importações de combustíveis (-28,3%), bens de consumo (-22,4%), bens de capital (-21,9%) e bens intermediários (-2,3%).
Parcial de 2020
No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, a balança comercial registrou superávit de US$ 12,264 bilhões, informou o Ministério da Economia.
A cifra representa uma queda de 16,44% frente ao saldo positivo de US$ 14,678 bilhões registrado no mesmo período do ano passado.
Esse também foi o pior resultado, para os quatro primeiros meses de um ano, desde 2015, quando foi registrado um déficit de US$ 5,095 bilhões. Deste modo, foi o pior primeiro quadrimestre em cinco anos.
De acordo com o governo, no acumulado de 2020, as exportações somaram US$ 67,833 bilhões – queda de 3,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Houve crescimento de 17,5% nas vendas externas do setor agropecuário, de 2,7% nas exportações da indústria extrativa, e uma queda 12,6% em produtos da Indústria de Transformação.
Já as importações somaram US$ 55,569 bilhões, com recuo de 0,4% em relação ao mesmo período de 2019. Caíram as importações de produtos agropecuários (-5,4%), da indústria extrativa (-26,2%), e houve uma lata de 1,7% em compras da indústria de transformação.
Ano de 2019 e projeções
No ano passado, a balança comercial registrou superávit de US$ 46,6 bilhões. Com isso, o saldo positivo, assegurado principalmente pela exportação de produtos básicos, ficou 19,6% abaixo do de 2018.
A expectativa do mercado financeiro para este ano é de nova queda do saldo comercial. Segundo pesquisa realizada pelo Banco Central na semana passada, a previsão para 2020 é de um saldo positivo de US$ 42 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior.
O Banco Central, por sua vez, prevê um superávit da balança comercial de US$ 33,5 bilhões neste ano – com exportações em US$ 191 bilhões e importações no valor de US$ 157,5 bilhões.
O Ministério da Economia divulgou nesta segunda-feira, pela primeira vez, sua previsão para o saldo comercial de todo ano de 2020. A previsão da área econômica é de que será registrado um superávit de US$ 46,6 bilhões neste ano.
| G1 | | | | O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) industrial do Brasil caiu a 36,0 pontos em abril, vindo de 48,4 pontos em março, na série com ajuste sazonal, informou nesta segunda-feira, 4, a IHS Markit. O nível é uma nova mínima histórica para o indicador.
A piora foi puxada tanto pelos efeitos diretos da pandemia de coronavírus, quanto pelas medidas de isolamento social adotadas para combater a propagação do vírus, segundo a IHS Markit. No mês, foram observadas contrações recorde nos volumes de produção e de novos pedidos, com o fechamento de empresas e a queda na demanda.
"Os volumes de produção e de novos pedidos caíram significativamente no período mais recente da pesquisa, com a retração sendo ainda mais severa do que a observada na crise financeira global e a pior desde o início da pesquisa, há mais de 14 anos. Como se não bastasse, as empresas também estão sendo atingidas por aumentos de custos causados pelo enfraquecimento do real em relação ao dólar americano", afirma, em nota, o diretor de Economia a IHS Markit, Andrew Harker.
De acordo com a pesquisa, as empresas responderam à queda na demanda reduzindo o nível de empregos e a atividade de compra. O número de funcionários caiu no ritmo mais acentuado desde junho de 2016 e alguns entrevistados indicaram a tentativa de reduzir custos como motivo das demissões.
As empresas também citaram escassez de material e paralisação de fornecedores como razão das dificuldades de conseguir insumos. Os prazos de entrega se alongaram no segundo ritmo mais significativo da pesquisa até agora e, ao mesmo tempo, as empresas se mostraram relutantes em manter estoques.
"O grau de otimismo de que haverá uma rápida recuperação está se deteriorando, com as empresas começando a prever um longo e difícil caminho pela frente", completa Harker.
| Bem Paraná | | | | Um dos caminhos para 'criar' dinheiro é permitir que o BC compre títulos do Tesouro e faça um crédito na conta da instituição
O aumento de gastos para enfrentamento da pandemia de coronavírus levantou o debate sobre como financiar essas despesas, inclusive com a sugestão de aumentar a emissão de dinheiro para permitir que o Banco Central financie os gastos do Tesouro Nacional. Para isso, no entanto, é necessário mudar a legislação e rever o sistema de metas de inflação.
Essa emissão não significa pedir à Casa da Moeda que imprima mais cédulas e moedas, algo que ela já faz para repor estoques e suprir o aumento de demanda por dinheiro em espécie.
Um dos caminhos para aumentar a quantidade de dinheiro é permitir que o BC compre títulos emitidos pelo Tesouro e faça um crédito em valor equivalente na conta única da instituição, criando moeda por meio eletrônico, explica o professor do Departamento de Economia da PUC-Rio Márcio Garcia. O Tesouro usaria o recurso, por exemplo, para pagar despesas por meio de transferências.
A ação de dois órgãos se deve ao fato de que somente o Tesouro pode emitir títulos e pagar despesas do governo federal, e apenas o BC pode emitir moeda, segundo a Constituição. A Carta, no entanto, proíbe o BC de conceder empréstimos ao Tesouro. A autoridade monetária só pode comprar e vender títulos públicos para regular a oferta de moeda ou a taxa básica de juros, segundo Garcia.
Surge aí o segundo entrave para esse tipo de operação. O sistema de metas de inflação criado em 1999 determina que cabe ao BC regular a taxa básica de juros (Selic). Como não é possível determinar ao mesmo tempo a quantidade e o preço do dinheiro, o BC define a Selic. Depois, atua comprando e vendendo títulos públicos, de forma que a quantidade de dinheiro no sistema seja a necessária para manter a taxa próxima ao valor definido pelo Copom (Comitê de Política Monetária).
Para Garcia, o BC deve continuar reduzindo a Selic, mas sem abandonar o sistema de metas. “Se o BC quer manter a taxa de juros [no nível definido pelo Copom], precisa deixar a quantidade de dinheiro subir ou cair de acordo com a demanda. Não tem como controlar a quantidade de moeda. Senão, o BC vai dar dinheiro com a mão direita e tirar com a esquerda. Ou terá de colocar a taxa de juros em zero. Pode ser que a crise se agrave de tal maneira que a gente chegue lá.”
Para ele, o caminho para financiar os gastos extraordinários é aumentar receitas ou cortar outros gastos.
Nelson Marconi, professor da FGV e pesquisador visitante da Universidade de Harvard, diz que a melhor forma para financiar as despesas extraordinárias com a pandemia é permitir o financiamento do Tesouro pelo BC. Para ele, a mudança na legislação e a redução dos juros pelo Copom poderiam viabilizar isso.
“A melhor forma para financiar esse gasto seria fazer uma venda de títulos do Tesouro para o BC, que em troca entregaria moeda. O Tesouro aumentaria a posição no caixa único e poderia financiar seus gastos. Pode ter uma programação de recompra desses títulos ao longo do tempo, uma situação mais favorável do que fazer essa dívida no mercado”, afirma Marconi.
“A Selic tem de cair mesmo. A taxa real de juros [descontando a inflação] teria de ir para zero, talvez até ficar negativa em um primeiro momento, para que a gente conseguisse enfrentar esse cenário. Pensar que o problema é desviar a Selic da meta é um luxo que não dá para pensar.”
Marconi afirma que, em termos de pressão sobre preços, não seria um problema ter mais dinheiro no mercado. “Esse choque é tão forte, provoca uma ruptura tão grande na atividade, que não é esse aumento de oferta de moeda que vai provocar inflação.”
Eduardo Zilberman, professor do Departamento de Economia da PUC-Rio, afirma que a discussão sobre imprimir dinheiro para pagar a conta do aumento de despesas ignora o fato de que o BC pode colocar mais recursos na economia simplesmente reduzindo a taxa básica, sem que haja necessidade de alterar o arcabouço institucional e legal.
“Toda vez que o Banco Central decide uma determinada política de juros, ele faz isso comprando e vendendo títulos. Quando ele baixa os juros, está expandindo a base monetária. Quando aumenta os juros, reduz a base monetária. Essa expansão e redução da base é como se implementa a decisão do Copom.”
“Sou contra abandonar o sistema de metas. A taxa de juros deixaria de ser o objeto da decisão do Copom. Se a decisão passa a ser expandir a base monetária, não importa o que aconteça com os juros, há uma ruptura institucional.”
Para Zilberman, o financiamento dos gastos extraordinários deve ser feito pelos meios tradicionais: aumento de arrecadação e corte de gastos.
“Tem de gastar, prover seguridade social para os mais necessitados, mandar crédito para as firmas sobreviverem, mas é importante que tudo isso esteja temporário. Aí você consegue equacionar essa conta lá na frente com aumento de imposto ou corte de gasto temporários. Se esses gastos se tornarem permanentes, vamos precisar de aumento de impostos ou corte de gastos permanentes.”
“O que a gente aprende na escola, que banco central imprime dinheiro, é historinha. Banco central nenhum imprime dinheiro. Imprime papel-moeda. E papel-moeda é totalmente irrelevante nas transações contemporâneas. O grosso é feito por mudanças de reservas bancárias. Esquece moeda. Banco central basicamente cria e destrói reservas bancárias”, afirmou o economista Persio Arida, ex-presidente do BC, durante debate realizado na semana passada.
Arida disse que o que se denomina como emissão de moeda foi feito na crise de 2008 e está sendo repetido agora por vários países desenvolvidos, por meio de depósitos de recursos feitos diretamente por um banco central na conta do Tesouro, como na Inglaterra, ou por meio do afrouxamento monetário realizado pelo banco central dos EUA ao comprar títulos, algo que será permitido ao BC do Brasil caso a proposta de orçamento de guerra seja aprovada.
Segundo ele, a experiência nos países desenvolvidos mostra que dificilmente a expansão da base monetária gera aumento de preços, o que só ocorreria se ela pressionasse a demanda a ponto de gerar pressões inflacionárias, o que geralmente só ocorre quando a economia opera com pleno emprego.
“Inflação é excesso de demanda agregada em relação à oferta. Enquanto a expansão de liquidez não causar excesso de demanda agregada, ela pode ser feita sim. O que a evidência tem demonstrado é que a inflação é um fenômeno mais inercial do que se imaginava, e o que a gente chama de excesso de demanda agregada demora muito mais para se materializar”, afirmou Arida.
“Como você gerou essa narrativa de que emissão de moeda e aumento de passivo do Banco Central gera inflação, fica muito difícil para o BC se movimentar. Para administrar as expectativas, você tem de levar em conta essa narrativa. O Brasil está um pouco atrasado nesse debate, infelizmente”, disse o ex-presidente do BC.
A atual administração do BC já informou que pretende utilizar o mecanismo conhecido como “twist”, que consiste na compra títulos de longo prazo, injetando dinheiro na economia em um primeiro momento, mas retirando os mesmos recursos com a venda de títulos públicos de curto prazo, sem alterar a quantidade de dinheiro em circulação, o que evitaria jogar a Selic efetiva abaixo dos atuais 3,75% ao ano sem que haja decisão do Copom nesse sentido.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 30-04-2020) | | | |
A pressão por aumento de gastos obrigatórios e permanentes avança com a crise da pandemia da covid-19 e desafia o time do ministro da Economia, Paulo Guedes. Com a previsão de um rombo de mais de R$ 600 bilhões neste ano, o Ministério da Economia quer manter o aumento das despesas restrito a 2020. No entanto, há uma série de propostas em análise ou que já foram aprovadas no Congresso que podem ampliar os gastos em R$ 53,7 bilhões por ano a partir de 2021, segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A lista inclui ampliação da renda mínima para receber o BPC, pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, e uma nova linha de crédito para pequenas e médias empresas - as duas já aprovadas. Há ainda a transformação da Embratur em agência, financiada com a receita de tarifa aeroportuária sobre voos internacionais que a União passa a abrir mão. E outros temas em discussão, como a renovação do Fundeb, mecanismo de financiamento da educação básica.
O Ministério da Economia calcula que as medidas de combate à crise provocada pelo novo coronavírus devem gerar custo de cerca de R$ 350 bilhões neste ano. Com um tombo de 5% do PIB, como estima o Banco Mundial, a dívida bruta do setor público deve avançar para 93% do PIB no fim deste ano.
Mesmo assim, o ano eleitoral e os interesses difusos no Congresso com a aliança do governo Jair Bolsonaro ao bloco dos partidos do Centrão formaram um lobby para a expansão de gastos, que vão além do Pró-Brasil, o plano de investimentos com recursos públicos que provocou um racha no governo.
O coordenador do Observatório Fiscal da Fundação Getúlio Vargas, Manoel Pires, diz que a crise já traz por si só efeito sobre as despesas obrigatórias, porque o seguro-desemprego, o auxílio doença e o BPC vão aumentar, como consequência de as pessoas ficarem mais pobres. Além disso, quem puder vai antecipar aposentadoria porque está perdendo renda. "A crise exerce efeitos fiscais permanentes. Não me parece possível que retomaremos o debate fiscal de onde estávamos."
Para o diretor executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Salto, o aumento do BPC é uma despesa que deve ficar. Ele também diz que há risco de o benefício emergencial de R$ 600, criado para ser pago em três meses, ser estendido ou tornar-se permanente. "Seria importante discuti-lo no âmbito dos outros programas que já existem. Não há espaço para pagar em duplicidade".
O economista José Roberto Afonso, do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), afirma que certamente será preciso fazer um ajuste fiscal depois da pandemia muito mais duro que já era previsto antes. "É um desperdício de tempo e de esforço político definir e aprovar regras fiscais agora, pensando no passado. Elas precisarão ser revistas quando se tiver mais claras as tendências fiscais futuras."
| Bem Paraná | | | |
A Petrobras informou nesta segunda-feira, 4, que bateu recorde de exportação de petróleo em abril, com a marca de 30,4 milhões de barris, uma média de 1 milhão de barris diários, em meio à pior crise já atravessada pelo setor por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), que afetou drasticamente a demanda global pela commodity.
A empresa não informou o valor das exportações, mas disse que "contribui para o reforço de caixa da companhia".
"O volume exportado em abril é 145% superior ao comercializado internacionalmente em abril de 2019. O recorde anterior era de 771 mil barris por dia, alcançado em dezembro de 2019", informou a estatal em nota no período da manhã desta segunda-feira.
O principal destino das vendas externas foi a China, que ficou com 60% do total vendido. Além do gigante asiático, a Petrobras usualmente comercializa petróleo para os mercados americano, europeu, indiano e outros destinos na Ásia.
"Estamos direcionando nossos esforços para exportação de petróleo e derivados por meio de uma série de ações logísticas, que possibilitam a expansão da nossa capacidade. Esperamos continuar com uma boa performance das nossas exportações, em função da retomada da demanda da China, em conjunto com ações para desenvolver novos mercados para nossos produtos", afirmou na nota a diretora de Refino e Gás da Petrobras, Anelise Lara.
A estatal explicou que o esforço de venda externa se deve à contração do mercado interno e em meio ao "período desafiador da economia mundial, com grande redução da demanda global por petróleo e derivados, ocasionada pelo surto do novo coronavírus (Covid-19)."
Com a queda da demanda interna, com redução pela metade das vendas de gasolina, e de cerca de 20% do óleo diesel, a Petrobras se viu obrigada a diminuir a capacidade de utilização das suas refinarias, que chegou a cair pela metade, mas hoje gira em torno dos 62%, segundo boletim do Ministério de Minas e Energia.
"Estamos atentos aos movimentos internacionais e acessando todos os mercados. Nosso petróleo, de baixo teor de enxofre, mantém sua valorização no mercado internacional em função das especificações do IMO 2020", disse Lara.
Segundo a Petrobras, o crescimento nas exportações acompanha tendência observada no primeiro trimestre de 2020, quando as vendas ao exterior tiveram aumento de 25% em relação ao trimestre anterior (4º trimestre de 2019).
| Bem Paraná | | | | Yamaha retoma produção em Manaus e estuda redução de jornada; Harley-Davidson volta a produzir; Honda e BMW só voltam em 18 de maio
A Yamaha também estuda aderir à Medida Provisória 936, que prevê a suspensão de contratos de trabalho, redução de jornada e salários como forma de enfrentar a pandemia de Covid-19. A empresa produz motos em Manaus, onde emprega 1,7 mil trabalhadores. Sua produção foi retomada na quinta-feira, 30.
Em Guarulhos, onde ficam escritórios, centro de peças e outros departamentos da Yamaha, há funcionários atuando em home office ou em férias coletivas, ainda sem retorno definido. São 700 trabalhadores. A Yamaha é a segunda maior fabricante de motos do País, com fatia próxima a 14%.
Na terça-feira, 28, a Moto Honda da Amazônia, líder de mercado, comunicou sua adesão à MP 936 ao mesmo tempo em que prorrogou o retorno para 18 de maio. A data também foi escolhida pela BMW. No entanto, a montadora de origem alemã informa que ainda não há medidas em negociação para a fábrica de motocicletas, só a de carros.
A Harley-Davidson também informa que não utilizou até o momento nenhum recurso da MP 936 como suspensão de contratos ou redução de jornadas e salários. A empresa havia paralisado a fábrica em 30 de março e retomou a produção na terça-feira.
| Automotive Business ( publicado em 30-04-2020) | | | | Instalação tem leitos, ventiladores mecânicos e cerca de 30 profissionais para lidar com sintomas do novo coronavírus
A Mercedes-Benz montou em sua fábrica de caminhões e ônibus de São Bernardo do Campo (SP) um ambulatório de campanha para atender funcionários com sintomas da Covid-19. A unidade tem leitos, ventiladores mecânicos e cerca de 30 profissionais da área médica no atendimento.
“A iniciativa faz parte de uma série de medidas que estamos tomando para voltar a produzir em 11 de maio com segurança e garantindo a saúde de todos”, afirma o presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO para a América Latina, Philipp Schiemer.
O executivo recorda que o retorno dos funcionários será gradual, inicialmente com metade do pessoal de produção, havendo depois um revezamento a fim de evitar aglomerações. A empresa também adotou ações previstas na Medida Provisória 936, entre elas a suspensão dos contratos de trabalho da produção em dois momentos.
A montadora informa que quem estiver com temperatura acima de 37,5 graus Célsius não poderá entrar na fábrica. Além disso, haverá limpeza e desinfecção de máquinas, equipamentos e ferramentas nos intervalos e trocas de turno.
Ainda segundo a Mercedes, as equipes de produção vão receber um kit com cinco máscaras laváveis e reutilizáveis. Elas deverão ser utilizadas na ida e volta ao trabalho e dentro da fábrica.
A empresa também preparou uma cartilha de prevenção ao coronavírus a partir de recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). O material será entregue a colaboradores e terceiros de todos os escritórios e fábricas, do Banco Mercedes-Benz e da rede de concessionárias.
| Automotive Business ( publicado em 30-04-2020) | | | | Foram licenciados 51,3 mil veículos leves no mês, 67% abaixo de março, mas número real pode chegar a 70 mil carros vendidos
O primeiro mês cheio de quarentena e crise econômica provocada pela pandemia de coronavírus foi um desastre para o mercado de veículos. Foram emplacados apenas 51,3 mil automóveis e utilitários leves em abril, o que representa queda 67% sobre março passado e de 77% sobre abril de 2019, segundo levantamento da Autoinforme. Mas os números oficiais de licenciamentos não refletem integralmente a realidade, pois muitos carros foram vendidos e estão circulando sem placa, devido ao fechamento de boa parte dos Detran no País.
Ninguém duvida que a quarentena provocou a forte contração do mercado, mas é certo que os números são um pouco melhores do que mostram os registros oficiais. As vendas reais podem ultrapassar os 70 mil automóveis e comerciais leves, conforme indicam fontes ouvidas pela Autoinforme. Isso porque boa parte do sistema de licenciamentos dos Detrans está paralisada desde o fim de março, ao mesmo tempo em que muitas concessionárias continuaram vendendo com ferramentas on-line, mesmo de portas fechadas ao público para atender as medidas de isolamento social.
Considerando que as concessionárias estão fechadas e o cenário de aprofundada crise econômica pela frente, até que o movimento de vendas foi razoável, porque os fabricantes e suas redes investiram na venda pela internet, com financiamento e compra de usados on-line, test drive com veículos higienizados levados aos clientes e entrega do carro comprado em casa. Assim a tendência das negociações on-line, que já vinha crescendo, foi intensificada com a quarentena e fez a rede aproveitar a demanda que ainda restava no mercado. O fluxo de loja caiu, mas o fluxo de internet cresceu.
Com emplacamentos menores do que o número real de vendas, especialistas do mercado acreditam que os volumes de veículos vendidos são entre 30% e 40% acima dos licenciamentos registrados. Ou seja, é provável que as vendas reais de abril tenham somado entre 65 mil e 70 mil unidades.
DETRANS FECHADOS REPRESAM EMPLACAMENTOS
Um fator que ajuda a desiquilibrar a relação entre emplacamentos e vendas reais é a Deliberação 185 do Contran, que desobrigou o proprietário a emplacar seu carro novo no prazo máximo de 30 dias, como ocorria antes. Com a resolução, veículos comprados durante a quarentena poderão circular sem o documento ou placa até quando perdurarem as medidas de isolamento por causa da Covid-19 – basta apresentar a nota fiscal de compra em caso de fiscalização.
Com isso, os emplacamentos tendem a ficar cada vez mais represados – e não representam o volume real de veículos efetivamente vendidos – até a reabertura completa dos Detrans. A Anfavea reconhece e tenta lidar com mais este problema trazido pela pandemia. Em recente entrevista concedida a Automotive Business na série Lives #ABX20, o presidente da associação dos fabricantes de veículos, Luiz Carlos Moraes, defendeu que os departamentos de trânsito deveriam aproveitar a crise para se reinventar e criar mecanismos on-line mais ágeis.
“Existem Detrans funcionando, outros não. Claro que isso prejudica a evolução das vendas. Estamos tentando resolver um problema por vez e o próximo é a agilidade dos Detrans, que também precisam se reinventar, assim como toda a indústria tem de fazer neste momento. Lanço um desafio: por que não fazer um licenciamento virtual, usar placa uma virtual enquanto o carro não pode ser emplacado? Isso facilita a compra, o seguro. Assim como fazemos vendas virtuais, o sistema público poderia também atender de forma virtual e estimular o mercado. Tem cliente querendo comprar”, defende o presidente da Anfavea.
Segundo levantamento da Autoinforme, em todo o Brasil apenas 2.769 dos 5.570 municípios brasileiros (mais o Distrito Federal) registraram licenciamentos de veículos em abril. Ou seja, apenas cerca da metade dos sistemas de emplacamentos funcionou, e mesmo assim com movimento muito abaixo do normal: só 56 cidades emplacaram mais de 100 veículos.
No maior mercado do País, a cidade de São Paulo, em abril foram registrados pouco mais de 400 veículos, número que em fevereiro – antes da quarentena – somou 52 mil carros. Apenas 72 dos 645 municípios paulistas registraram algum licenciamento em abril e somente 12 emplacaram mais de 10 unidades. Piracicaba foi o município do interior paulista que mais licenciou no mês, com apenas 45 registros, contra volume normal de 600 antes da crise.
Pelos números oficiais, de janeiro a abril foram emplacados 583,8 mil veículos leves no País, volume 27% menor do que o verificado no mesmo período de 2019, quando foram registrados 801,3 mil carros e utilitários vendidos. Esta é a diferença, até agora, de quatro meses normais de vendas contra este ano de dois meses e meio normais e um e meio afetado pela pandemia de coronavírus.
| Automotive Business( publicado em 01-05-2020) | | | |
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