| | Prezados associados:
Desde 2017, SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de logística reversa semanal objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país sobre meio ambiente, sustentabilidade e economia circular.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de logística reversa estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | |
Chamada de Notícias
Logística Reversa
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
| | | | | | Doação de papéis, plásticos e vidros descartados pelos funcionários da Portos do Paraná ajudam na renda de catadores de recicláveis em Paranaguá. Ação faz parte da cultura de proteção ao meio ambiente, prevista na Política do Sistema de Gestão Integrada (SGI).
Papéis, plásticos e vidros descartados no lixo pelos empregados da Portos do Paraná ajudam na renda de dezenas de catadores de recicláveis em Paranaguá. A doação dos materiais produzidos na empresa pública faz parte da cultura de proteção ao meio ambiente, prevista na Política do Sistema de Gestão Integrada (SGI).
Para que o lixo possa ser destinado de forma correta, entretanto, os resíduos precisam ser separados corretamente. A Diretoria do Meio Ambiente reforça para que os colaboradores respeitem a destinação indicada nas lixeiras, principalmente entre lixo orgânico e reciclável. O apelo se estende a todos os trabalhadores portuários e população, em geral, na hora da separação.
“Como cidadãos, somos responsáveis por uma etapa muito importante na gestão dos resíduos sólidos que geramos no nosso dia a dia. Quando separamos adequadamente o lixo, o que é reciclável pode ser destinados para associações de catadores, gerando renda para os associados”, destaca Juliana Vendrami, bióloga na Portos do Paraná.
Assim, quanto mais material for reciclado, menos resíduos serão jogados nos aterros sanitários, aumentando a vida útil dos locais. “A reciclagem implica em reduzir a pressão sobre os recursos naturais, tais como florestas e extração de petróleo para produção de novos produtos, e evita também a poluição ambiental”, justifica.
RECICLADORES - Quem recebe o lixo reciclável produzido no Porto de Paranaguá é a Associação de Catadores de Material Reciclável da Vila Santa Maria (Assepar). Os resíduos são a única fonte de renda dos associados e a parceria com a Portos é fundamental.
O grupo foi fundado em 2006, por famílias que trabalhavam no então lixão do município. “A gente faz a venda de todo o material separado e prensado e faz a divisão conforme as horas trabalhadas”, conta Regina Brüning, presidente da Associação.
Segundo ela, todos trabalham oito horas por dia, em várias funções. Além de receber os caminhões da coleta seletiva do município, boa parte dos materiais vem de empresas.
CUIDADOS - “A separação precisa ser bem-feita porque aqui na associação somos em 24 pessoas trabalhando e vem muita seringa, vidro quebrado e, às vezes, vem até cachorro morto no meio e são materiais perigosos. Já imaginou se alguém aqui se corta ou pega uma infecção? Se ficar uns 15 dias em casa, o que vão ganhar? Como vão manter a casa, os filhos?”, alerta Andreia de Souza Rosa, vice-presidente e recicladora na Assepar.
Segundo ela, sendo essa a única fonte de renda dos associados, contar com a parceria das pessoas é fundamental para que a reciclagem possa ser ampliada.
“Peço a todos que nos ajudem e façam a separação corretamente. Vidro quebrado e latinhas com parte cortante devem ser colocadas dentro de garrafas pet ou dentro de caixa de leite. Se perceberem, somos nós que limpamos a cidade”, conclui Andreia.
| Agência Estadual de Notícias | | | | É o que propõe o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 12 (ODS 12), da Organização das Nações Unidas (ONU), para a adoção de padrões sustentáveis no consumo e na produção.
Promover uma verdadeira revolução de comportamento. É o que propõe o Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 12 (ODS 12), da Organização das Nações Unidas (ONU), para a adoção de padrões sustentáveis no consumo e na produção.
A principal característica nessa proposta é explicitar que a responsabilidade sobre os resultados deve ser dividida em todos os níveis, das atitudes individuais às coletivas, presentes nas legislações, nas relações comerciais, no desenvolvimento e uso de tecnologia até as tratativas internacionais.
Nesse contexto, a palavra “responsabilidade” foi a principal resposta obtida durante a Campanha de Sensibilização, sobre a Agenda 2030 da ONU, realizada junto aos funcionários do Serviço Social Autônomo (Paranacidade, vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas – SEDU).
SEM DESPERDÍCIO - A pesquisa indicou, ainda, a importância da “reciclagem” do lixo doméstico ao industrial, de “zerar o desperdício” em todas as formas de consumo e de produção, do controle dos agrotóxicos, da produção de publicidade responsável, do estímulo às práticas de reciclar, reusar e reduzir.
“É importante as pessoas perceberem que suas atitudes, por mais corriqueiras que sejam, são importantíssimas. Elas ajudam a criar hábitos sustentáveis e a cultura da sustentabilidade. Se mudarmos de comportamento, no dia a dia, haverá uma enorme transformação de costumes, com benefícios para esta e para as futuras gerações”, afirmou a diretora de Operações do Paranacidade, Camila Mileke Scucatto.
METAS - O conjunto de metas do ODS 12 ultrapassa em muito às preocupações com o uso exagerado de combustíveis fósseis. Alcança a importância de fortalecer a cultura e as iniciativas produtivas locais responsáveis. Como as perceptíveis no turismo, por exemplo, e a necessidade de apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico sustentável em todos os países e o manejo ambientalmente adequado de todos os tipos de resíduos. Inclusive os derivados da produção e uso de produtos químicos.
A Campanha de Sensibilização, desenvolvida e realizada no Paranacidade, está à disposição de outras instituições, públicas ou privadas. O método reúne a apresentação diária de vídeos, seguida de questionamentos sobre o conteúdo de cada ODSs e dura 18 dias.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Quando se trata de promover na prática os princípios da responsabilidade compartilhada previstos na Política Nacional de Resíduos Sólidos, um setor se destaca: o das latinhas de alumínio. O setor firmou em novembro de 2020 um termo de compromisso com o Governo Federal para implantar o programa Cada Lata Conta, que tem como objetivo manter os altos números de reciclagem, hoje em torno de 97%.
O acordo estabelece metas e objetivos como um reaproveitamento mínimo de 95% das latas que são colocadas no mercado e compra garantida de 100% da sucata da lata coletada. Os índices de reciclagem serão certificados por uma empresa independente e divulgados até o dia 31 de março do ano seguinte.
O trabalho de reciclagem das latinhas de alumínio é de fundamental importância, já que esse material pode ser reciclado indefinidamente sem perda de qualidade. Essa reciclagem representa uma economia de 95% de economia de energia e de emissões de CO2 para a produção de latas. Ao todo, 74 latinhas podem ser produzidas a partir de um quilo de alumínio reciclado.
O trabalho exitoso se deve ao fato de que toda a cadeia produtiva está envolvida no processo de logística reversa. O investimento em reciclagem feito por indústrias de latas, distribuidores, importadores, fabricantes de bebidas e comerciantes. O envolvimento de todos os elos empresariais garantiu a escala que viabilizou o sistema e hoje remunera milhares de catadores e recicladores. As grandes empresas de bebidas compram os materiais recicláveis e os revendem às empresas fabricantes de latas. Segundo associações do setor, a reciclagem das latinhas movimenta cerca de R$ 1 bilhão e todos os elos investem e ganham de forma balanceada.
O trabalho com as latas de alumínio é exemplar porque demonstra como as soluções surgem espontaneamente quando os interesses econômicos são convergentes. E como tudo funciona bem quando as responsabilidades e os benefícios são distribuídos entre todos os interessados e envolvidos, sem excluir ninguém. Esse é um bom exemplo de que com diálogo é possível se chegar a uma equação comum onde todos se beneficiam financeiramente e ofereçam as suas contribuições para o meio ambiente.
| InPAR | | | | É com muito orgulho que o InPAR registrou, durante o mês de dezembro, a adesão de três novas empresas e associadas: Coopavel, Frango Sabor Caipira e Usina Alto Alegre.
Coopavel Cooperativa Agroindustrial: com sede em Cascavel, é uma cooperativa diversificada que atua com abate de suínos e frangos, óleos vegetais, moinho de trigo, fertilizantes, rações, produção de sementes, matrizeiros, incubatórios e unidades de produção de leitões. Possui 26 filiais presentes em 17 municípios da região Oeste do Paraná e 11 indústrias instaladas em parque industrial próprio.
Frango Sabor Caipira : com sede em Ivaiporã, é uma empresa produtora de frangos, galinhas e ovos caipiras, que utiliza modernas técnicas de manejo, sustentabilidade e bem-estar animal. Possui unidade de fabricação de rações balanceadas em Jardim Alegre, e unidade de processamento de ovos em Lidianópolis.
Usina Alto Alegre S/A.: A empresa realiza o plantio, extração, produção da cana de açúcar, resultando na comercialização de produtos como o açúcar (refinado, cristal e demerara), etanol e energia elétrica. No possui unidades industriais nos municípios de Colorado, Florestópolis e Santo Inácio, no Paraná e em Presidente Prudente/SP.
Os novos associados institucionais do InPAR são:
SAMISCA (Sindicato das Indústrias de Arroz, Milho, Soja e Beneficiamento de Café no Estado do Paraná);
SIMPLAS (Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná);
SINDIMETAL NORTE (Sindicato das indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Elétricos do Norte do Paraná);
SINDIMETAL APUCARANA (Sindicato das indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, Materiais Elétricos e Autopeças de Apucarana);
SINDIMETAL PARANÁ (Sindicato das indústrias Metalúrgicas, Mecânicas, Materiais Elétricos e Autopeças do Paraná).
| InPAR | | | | No mês passado, falamos sobre a importância de reduzir a geração de resíduos descartados e da reutilização de embalagens. Essa tendência se acentuará no Brasil nos próximos anos. Na Europa já é assim. Lá empresas têm colocado o pilar da sustentabilidade na base de seus negócios. A empresa varejista Maria Granel, de Portugal, é um exemplo de estabelecimento comercial que vende produtos exclusivamente a granel e dispensa qualquer tipo de embalagem.
A loja também vende produtos 100% biológicos, sem substâncias geneticamente modificadas e que respeitam o solo e a natureza. Para isso, conta com uma cadeia de produtores e fornecedores também engajada com o compromisso com a sustentabilidade e promove políticas de inclusão de seus parceiros. A preocupação com embalagens biodegradáveis e a menor quantidade de resíduos possível também surgiu com as vendas online em 2017 e vem se ampliando cada vez mais.
Além da redução do volume de embalagens, outra opção a ser considerada é a sua reutilização nas situações em que isso é tecnicamente possível e autorizado pelas normas sanitárias e de qualidade. Esse é o caso das garrafas retornáveis, que podem ser utilizadas mais de 25 vezes. Esses sistemas contam com a adesão da parcela da população que tem consciência do impacto ambiental negativo gerado pelos atuais hábitos de consumo. Ainda que seja uma opção de difícil operacionalização, pode representar uma alternativa interessante para algumas cadeias produtivas, especialmente se as novas exigências de logística reversa impuserem custos muito elevados para as empresas.
Em 2019, a Euromonitor fez uma pesquisa global 30 mil pessoas em todo o mundo e apontou que 64% delas acreditam ser possível fazer a diferença melhorando suas escolhas de consumo, 61% estão preocupadas com as mudanças climáticas e 35% pretendem comprar itens de segunda mão para frear o descarte. Já no Brasil, uma pesquisa do Mercado Livre apontou que, entre junho de 2019 e maio de 2020, mais de 1,4 milhões de pessoas (crescimento de 55%) procuraram por produtos sustentáveis na plataforma. Entre março e maio, o número duplicou. Esses consumidores devem puxar o processo de mudança e de conscientização para um consumo mais sustentável.
Sistemas focados na redução e reutilização de embalagens podem ser interessantes para a indústria usuária, pois para algumas categorias de produtos o custo da embalagem tem peso significativo na composição do preço final pago pelo consumidor. No caso das garrafas plásticas retornáveis, por exemplo, o seu custo é pelo menos 30% menor em comparação com o valor gasto com Pets descartáveis.
Porém é preciso adaptar-se toda a cadeia de produção, distribuição e venda, contar com a parceria de todos os envolvidos, inclusive e primordialmente com os consumidores. Afinal, para modelos de negócios sejam sustentáveis não basta atender somente a dimensão socioambiental, é necessário que sejam economicamente viáveis.
| InPAR | | | | Foi uma parceria entre o Instituto Água e Terra, a ONG Eco Local Brasil e a população nativa da Ilha. 46 voluntários participaram do mutirão de limpeza das praias.
Cerca de 190 quilos de resíduos sólidos foram retirados da Ilha do Mel nesta terça e quarta-feira (12 e 13). A iniciativa foi uma parceria entre o Instituto Água e Terra (IAT), a ONG Eco Local Brasil e a população nativa da Ilha. Ao todo, 46 voluntários participaram do mutirão, ação que faz parte do movimento Somos da Ilha do Mel, organizado pela população local.
O material coletado foi transportado para o continente pelo IAT com auxílio de um barco e destinado pela Eco Local Brasil.
De acordo com o coordenador das atividades da ONG, Filipe Oliveira, a ação não busca somente a limpeza do ambiente, mas também transformar esses resíduos em produtos. “Coletamos estes detritos e os transformamos em tijolos, mesas e brinquedos, por exemplo. Eles são, depois, destinados para o uso da própria população”, explica Oliveira.
Dentro da Ilha do Mel, a escola municipal da praia de Encantadas possui um canteiro de hortaliças e uma mesa para jogo de damas, ambos foram construídos com materiais provenientes das ações de coletas de resíduos nas praias.
PARTICIPAÇÃO – A coleta e a destinação correta de resíduos sólidos são de responsabilidade da administração municipal. No entanto, durante os períodos de alta temporada, o Governo do Estado colabora com repasse de recursos extra para auxiliar na gestão de resíduos.
“A população flutuante aumenta muito no Litoral durante o período de verão. E é justamente para garantir uma melhor gestão destes detritos que o IAT oferece apoio para que as prefeituras realizem essas ações”, afirma Fernando Bunn, coordenador de Resíduos Sólidos do IAT.
| SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DO TURISMO DE CURITIBA | | | | Objetivo é apoiar o encerramento dos lixões. Em breve será lançado edital do projeto “Compra de Resultados” para seleção de propostas municipais que visem a implantação e/ou melhoria de unidades de tratamento e disposição final de Resíduos Sólidos Urbanos (RSUs).
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) irá disponibilizar até R$ 50 milhões por ano para os municípios implantarem e/ou melhorarem unidades de tratamento e disposição final de Resíduos Sólidos Urbanos (RSUs). Para receber o recurso, os municípios deverão enviar propostas de acordo com o estabelecido no edital do projeto “Compra de Resultados”, que será lançado em breve.
O “Compra de Resultados” é uma inciativa inédita no Brasil que busca apoiar o encerramento dos lixões ainda existentes. “Os lixões não são unidades ambientalmente adequadas e em conformidade com a Lei Federal nº 12.305/2010 e Lei Federal nº 14.026/2020”, ressalta o secretário Márcio Nunes. “De acordo com a lei, os municípios têm prazo para encerrar os lixões, e esse fundo é para auxiliar os municípios nesse atendimento”, afirma.
O Paraná busca a universalização do saneamento, incluindo melhorias na gestão dos RSUs, promovendo a sustentabilidade social, ambiental e econômica, além da redução dos impactos ambientais.
“O recurso será destinado para implantação e melhoria de infraestruturas, mas o objetivo principal do projeto são os resultados que delas decorrerão, ou seja, o tratamento efetivo dos resíduos, assim as unidades terão seu desempenho acompanhado pelo Estado, por meio do reporte de relatórios e visitas técnicas”, diz a engenheira química da Sedest, Ana Caroline de Paula.
Em caso de averiguação de irregularidade e/ou o não cumprimento do proposto pelo compromitente, o Estado prevê a devolução dos recursos financeiros e demais sanções.
COMO PARTICIPAR – Está previsto para o projeto “Compra de Resultados” um fundo de até R$ 50 milhões por ano. O recurso provém da Secretaria de Estado da Fazenda e poderá ser ofertado para os municípios ou consórcios de municípios, cuja população esteja entre 20 e 400 mil habitantes.
Para concorrer a esses recursos, o município ou o consorciamento de municípios deverá atender a uma série de pré-requisitos estabelecidos no edital que será lançado em breve, como, por exemplo, apresentação de projeto completo da unidade de tratamento e disposição de RSUs, licença ambiental, dentre outros.
Para seleção dos projetos serão priorizados àqueles que propõem a gestão compartilhada dos RSUs, por meio de consórcios públicos intermunicipais, conforme instrumento previsto na Lei nº 14.026/2020, que atualiza o marco legal do saneamento básico no país.
FASES - O programa será dividido em duas fases, sendo a primeira para projetos de implantação de novas unidades de processamento de resíduos sólidos urbanos, objetivando a universalização do serviço de tratamento e disposição de resíduos, principalmente para os munícipios pequenos que não dispõem hoje de alternativas adequadas, além de recursos técnicos e financeiros para gestão de seus RSUs.
Já a segunda fase ocorrerá após a finalização da transferência de recursos para os projetos contemplados na primeira fase e na existência de recursos remanescentes, os quais serão direcionados para projetos que preveem ampliações e adequações de unidades existentes, fomentando melhorias técnicas e de operacionalização na gestão RSUs, como o provimento de tecnologias.
Todas as propostas serão analisadas pela Sedest, conforme termos e prazos previstos no edital. Para os projetos selecionados, será firmado um contrato de repasse, no formato de convênio, entre as partes, sendo os valores contemplados pelo município ou consorciamento de municípios repassado em etapas, conforme progressão das obras.
O QUE DIZ A LEI - A Lei Federal nº 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos, estabeleceu a obrigatoriedade de erradicação dos lixões até agosto de 2014. Entretanto, devido à dificuldade técnica, econômica e política, alguns munícipios não conseguiram atender ao prazo estabelecido nessa legislação.
Com isso, em julho de 2015 o Senado aprovou uma proposta de emenda que estendeu a data limite para o fim dos lixões, que também não foi suficiente para atendimento. Assim, foi instituída pela Lei nº 14.026, de 15 de julho de 2020, denominada novo marco legal do saneamento, novo prazo final para o cumprimento e extinção de lixões no país, sendo:
Art. 54 - A disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos deverá ser implantada até 31 de dezembro de 2020, exceto para os municípios que até essa data tenham elaborado plano intermunicipal de resíduos sólidos ou plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos e que disponham de mecanismos de cobrança que garantam sua sustentabilidade econômico-financeira, nos termos do art. 29 da Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, para os quais ficam definidos os seguintes prazos:
I - até 2 de agosto de 2021, para capitais de estados e municípios integrantes de Região Metropolitana (RM) ou de Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) de capitais;
II - até 2 de agosto de 2022, para municípios com população superior a 100.000 (cem mil) habitantes no Censo 2010, bem como para municípios cuja mancha urbana da sede municipal esteja situada a menos de 20 (vinte) quilômetros da fronteira com países limítrofes;
III - até 2 de agosto de 2023, para municípios com população entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes no Censo 2010; e
IV - até 2 de agosto de 2024, para municípios com população inferior a 50.000 (cinquenta mil) habitantes no Censo 2010.
| SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DO TURISMO DE CURITIBA | | | |
|
| | |
|
|