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Logística Reversa
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| | | | | Realizada pela Fundação Espaço ECO, a mais recente edição do Estudo de Ecoeficiência do Sistema Campo Limpo - programa de logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas - confirma os benefícios ambientais resultantes dessa operação.
O levantamento aponta que, desde 2002, ano do início das atividades do Sistema, até dezembro de 2019, o funcionamento do programa resultou em uma economia de 33 bilhões de megajoules de energia, o suficiente para abastecer 4,7 milhões de residências durante um ano.
Referência- Referência mundial em destinação de embalagens pós-consumo de defensivos agrícolas, o Sistema evitou a emissão de 752 mil toneladas de gás carbônico equivalente. Isso equivale às emissões geradas por um caminhão que fizesse 14 mil viagens ao redor do mundo. Para capturar essa emissão se elas tivessem acontecido, seria necessário plantar mais de 5 milhões de árvores.
Ganhos ambientais - Esses ganhos ambientais decorrem, especialmente, da concretização do conceito de economia circular pelo Sistema Campo Limpo, prolongando a vida útil dos materiais por meio da reciclagem. "Quando 95% do material encaminhado para destinação é reciclado, ele volta a ser usado como matéria-prima e reduzimos a extração de recursos naturais. São benefícios que contribuem de forma decisiva para o planeta", afirma João Cesar M. Rando, diretor-presidente do inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), entidade operadora do Sistema Campo Limpo.
Sobre o inpEV - Desde 2002, o inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) é entidade gestora do Sistema Campo Limpo nas atividades de destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas e promove ações de conscientização e educação ambiental sobre o tema, conforme previsto em legislação. É uma instituição sem fins lucrativos formada por mais de 100 empresas e nove entidades representativas da indústria do setor, distribuidores e agricultores.
Sobre o Sistema Campo Limpo - O Sistema Campo Limpo tem como base o princípio das responsabilidades compartilhadas entre todos os elos da cadeia produtiva (agricultores, fabricantes e canais de distribuição, com apoio do poder público) para realizar a logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas. O Brasil é referência mundial na destinação ambientalmente correta do material, encaminhando 94% de embalagens plásticas primárias para reciclagem ou incineração.
Mais informações - Mais informações sobre o inpEV e o Sistema Campo Limpo estão disponíveis no site www.inpev.org.br, no Facebook, Youtube e Instagram. (Assessoria de Imprensa do inpEV)
| Sistema Ocepar ( publicado em 24-04-2020) | | | | O inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), entidade operadora do Sistema Campo Limpo, programa brasileiro de logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas, recomendou às unidades de recebimento dessas embalagens o retorno ao trabalho com plena capacidade a partir de 27 de abril.
“Depois de criteriosa avaliação durante os trinta dias em que o Sistema trabalhou com operação reduzida para combater a disseminação da covid-19, o Instituto concluiu que pode retomar as atividades integrais de forma segura”, explica o diretor-presidente do inpEV, João Cesar M. Rando.
Natureza da operação - A natureza da operação e os cuidados adicionais adotados mostram que é possível trabalhar, mantendo a segurança e a saúde das pessoas. Durante o período em que operou com 50% de sua capacidade, desde 24 de março, não houve ocorrência confirmada de contaminação por coronavírus nas unidades de recebimento.
Regiões distantes - “As atividades de logística reversa são realizadas em regiões distantes dos centros de convivência social (zonas rurais ou industriais) e os postos de trabalho dos operadores nas unidades, já são afastados um do outro. Além disso, não há aglomerações, já que o procedimento de devolução das embalagens é feito com um agricultor por vez”, afirma Rando.
Sempre preocupado com a segurança de todos os envolvidos nas atividades do Sistema Campo Limpo, o Instituto recomenda ainda a adoção de medidas adicionais:
• Funcionamento das unidades com portões fechados, reduzindo o risco de aglomerações;
• Uso de máscaras por todos os colaboradores das unidades;
• Orientação aos agricultores e seus prestadores de serviços sobre os cuidados adotados pelas unidades em relação à covid-19. Os motoristas são orientados a permanecer nas cabines dos automóveis durante a operação de descarregamento das embalagens vazias;
• Envio preferencial por via eletrônica dos recibos de devolução;
• Disponibilização de álcool em gel nas unidades;
• Disponibilização de máscaras para uso pelos colaboradores no deslocamento entre trabalho e casa;
• Realização diária de diálogo de segurança sobre a covid-19 com os colaboradores;
• Desinfecção diária do ambiente de trabalho com uso de produtos de limpeza virucidas, como água sanitária;
• Uso de ambientes comuns, como vestiário e refeitório, em rodízio e mantendo-se distância mínima de 2 metros.
Acompanhamento - Para garantir a adequação do funcionamento do Sistema Campo Limpo, o inpEV permanecerá acompanhando a evolução do cenário de disseminação da covid-19. “Reafirmamos nosso integral compromisso com a excelência nas atividades de logística reversa de embalagens de defensivos agrícolas, bem como com o bem-estar e a saúde de nossos colaboradores, do meio ambiente e da sociedade em geral”, enfatiza Rando.
Sobre o inpEV - Desde 2002, o inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) é entidade gestora do Sistema Campo Limpo nas atividades de destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas e promove ações de conscientização e educação ambiental sobre o tema, conforme previsto em legislação. É uma instituição sem fins lucrativos formada por mais de 100 empresas e nove entidades representativas da indústria do setor, distribuidores e agricultores.
Sobre o Sistema Campo Limpo- O Sistema Campo Limpo tem como base o princípio das responsabilidades compartilhadas entre todos os elos da cadeia produtiva (agricultores, fabricantes e canais de distribuição, com apoio do poder público) para realizar a logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas. O Brasil é referência mundial na destinação ambientalmente correta do material, encaminhando 94% de embalagens plásticas primárias para reciclagem ou incineração.
Informações - Mais informações sobre o inpEV e o Sistema Campo Limpo estão disponíveis no site www.inpev.org.br, no Facebook, Youtube e Instagram. (Assessoria de Imprensa do inpEV)
| Sistema Ocepar ( publicado em 29-04-2020) | | | |
Destinação dos resíduos sólidos é uma questão pública e nova regra fará com que seja tratada com mais responsabilidade
Recentemente foi assinado o Acordo Setorial de Logística Reversa de Eletroeletrônicos por entidades representativas do setor e pelo Ministério do Meio Ambiente. O acordo estabeleceu a obrigatoriedade da logística reversa para produtos eletroeletrônicos e a participação de fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos referidos produtos, e do Programa Lixão Zero, lançado em abril do último ano, no âmbito da Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana. A Indústria Fox, pioneira em reciclagem com base na captação de gases no Brasil, já realiza essa prática e explica como o acordo deve funcionar efetivamente e como as empresas devem se adequar.
"Buscamos nos adequar a todas as normas de segurança aplicáveis e aquilo que traga o máximo de benefício ao clientes e, consequentemente, ao meio ambiente, por isso nos antecipamos e já cumprimos os protocolos há anos. Outro item que entendemos como positivo é a definição do cumprimento de diretrizes nacionais como a ABNT 15833 e ABNT 16156, que devem ser aplicadas no descarte dos equipamentos coletados, segundo a PNRS. Atender um alto padrão de qualidade de serviços é outra prática já comum na nossa empresa", declara Marcelo Souza, CEO da Indústria Fox.
A assinatura do acordo, aguardado desde 2010, representa um avanço importante da Política Nacional de Resíduos Sólidos, já que foram estabelecidas metas e cronogramas específicos, além de medidas que buscam viabilizar a operação. Ele prevê que em cinco anos seja realizada a coleta gradativa, conforme calendário, e destinação adequada de até 17% do lixo eletrônico produzido no Brasil anualmente, também ficou definida a quantidade mínima de postos de coletas por estado para o mesmo período.
São duas fases para implementação do sistema de logística reversa de eletroeletrônicos, a primeira terá início após a publicação do extrato do Acordo Setorial no Diário Oficial da União e se encerrará no dia 31 de dezembro deste ano. A fase dois será iniciada em 1º de janeiro de 2021.
A mecânica da operação consiste na adesão dos fabricantes, importadores e entidades gestoras por meio de instrumento jurídico ou apresentação de modelo individual para execução das atividades que estão sob a responsabilidade de cada agente da cadeia. No caso de comerciantes e distribuidores, estes deverão fazer a adesão às entidades gestoras por meio de instrumento jurídico ou formalização de sua participação em sistema individual de algum fabricante ou importador para colocar em prática as atividades pertinentes a este grupo.
A fase dois será iniciada nos locais que tiverem solucionadas as questões fiscais para simplificação da operacionalização de transporte e remessa entre Estados para destinação final ambientalmente adequada. O acordo proposto deverá ocorrer no prazo de cinco anos.
Estima-se que os valores acumulados nesse período com coleta e destinação cheguem no primeiro ano a 1%, em 2022 a 3%, 2023 a 6%, 2024 12% e, por fim, em 2025 com 17%. Sendo que não se trata de um volume acumulativo, iniciando em 1% e somando-se a 17% e sim 1% do volume, 3% do volume e assim por diante.
As empresas poderão participar do Sistema de Logística Reversa por meio de adesão à entidade gestora, cuja formalização do processo ocorrerá por meio de instrumento jurídico ou por iniciativas individuais sem o vínculo com a atividade gestora desde que cumpram com a meta de destinação ambientalmente correta de 100% de produto eletroeletrônico de uso doméstico coletado.
"Desde a fundação da Indústria Fox esperávamos por esse acordo para que não apenas impulsione o setor de maneira competitiva, mas acima de tudo, contribua para a sustentabilidade e a diminuição da degradação do meio ambiente", finaliza o CEO
Sobre a Indústria Fox
Fundada em 2009, a Indústria Fox é pioneira em reciclagem com base na captação de gases no Brasil, foi a primeira fábrica de produção reversa de refrigeradores na América do Sul e se tornou referência em gestão e solução de armazenagem, manutenção, reforma e reparo de equipamentos.
A empresa se posiciona com programas próprios de eficiência energética, além de processos de remanufatura de produtos. Com isso, é a única no Brasil a unir os três pilares de reciclagem, remanufatura e eficiência energética. Tudo isso alinhado com novas tecnologias e desenvolvimento de economia circular e indústria 4.0.
| Segs ( publicado em 24-04-2020) | | | |
Em meio à resposta global à COVID-19, o mundo está precisando de uma transformação econômica sustentável que promova tanto o bem-estar dos indivíduos quanto do meio ambiente. Mesmo diante das adversidades atuais e do prejuízo na economia global, existem possibilidades de construção de um futuro melhor e mais verde. Mas que dependerá das decisões dos governantes, das empresas e dos indivíduos.
A Parceria para Ação pela Economia Verde (PAGE) tem promovido a transformação econômica sustentável inclusiva em 20 países, desde 2013. A PAGE reúne o conhecimento especializado de cinco agências da ONU, ajudando na transição para uma economia verde que promova o crescimento, gere empregos e traga prosperidade para todos.
Em meio à resposta global à COVID-19, o mundo está precisando de uma transformação econômica sustentável que promova tanto o bem-estar dos indivíduos quanto do meio ambiente. Esse é um momento decisivo para todos. Mesmo diante das adversidades atuais e do prejuízo na economia global, existe a possibilidade de construção de um futuro melhor e mais verde. Mas que dependerá das decisões dos governantes, das empresas e dos indivíduos.
A Parceria para Ação pela Economia Verde (PAGE) tem promovido a transformação econômica sustentável inclusiva em 20 países, desde 2013. Ao longo destes sete anos, a PAGE aprimorou sua grade de conhecimentos, entendendo que, embora as circunstâncias possam variar, existem muitos caminhos para alcançar o mesmo objetivo universal.
Cinco agências da ONU – o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e o Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa – fazem parte da PAGE, que visa fornecer apoio integrado e holístico para erradicar a pobreza; aumentar a oferta de empregos; promover a equidade social; fortalecer os meios de subsistência, a administração ambiental e o crescimento sustentável; garantir a coerência das ações tomadas e evitar a duplicação de esforços.
Ao reunir o conhecimento especializado destas agências da ONU, a PAGE já está ajudando os países a buscarem a transição por uma economia verde inclusiva, que promova o crescimento, gere empregos e traga prosperidade para todos, enquanto reduz a pressão no planeta.
Quando essa transição não é planejada, os riscos e os custos sociais, econômicos e ambientais ficam cada dia mais claros. Países e comunidades serão forçados a enfrentar uma série de desafios inéditos pelos próximos meses.
Durante esse período difícil, o papel da economia verde inclusiva para ajudar a restaurar a estabilidade e a resiliência será ainda maior.
O PNUMA permanece firme no propósito de tornar o futuro mais sustentável, compromissado com o desenvolvimento sustentável inclusivo, sabendo que o melhor caminho é abraçar uma economia verde.
O recente e-book ‘Economia na época da COVID-19’, de Richard Baldwin e Beatrice Weder di Mauro, mostra a importância que as respostas do governo terão na limitação dos efeitos negativos do vírus. Weder di Mauro afirma que “o tamanho e a persistência dos danos econômicos dependerão de como os governos vão lidar com esse súbito encontro com a natureza e com o medo”.
Agora, a cooperação é crucial para construção de um futuro melhor que não deixe ninguém para trás.
| Organização das nações Unidas ( publicado em 23-04-2020) | | | | A geração solar vai suprir a demanda energética ao produzir 1500 Kwh/Mês.
(Com informações da Prefeitura de Andradina.)
A escola “Eulália Matos de Oliveira” é a primeira de Andradina, município de São Paulo, a ter um sistema de energia solar. Além dos benefícios ambientais e econômicos, a iniciativa é um grande exemplo para os alunos.
Com as placas solares nos telhados, serão produzidas pelo menos 1500 Kwh/mês – que é a demanda da escola. Desta forma, a instituição de ensino terá autossuficiência energética.
“A energia solar veio para ficar e no futuro será a principal fonte de energética, não só no Brasil, como no mundo. A medida vai tornar todo o sistema mais sustentável, além de gerar uma economia aos cofres públicos”, diz a prefeita Tamiko Inoue.
A Eulália Matos integra a rede municipal de ensino infantil, portanto as aulas ocorrem apenas durante o período diurno. Isso facilita o aproveitamento da energia que só pode ser gerada durante o dia.
Segundo a prefeitura, a geração solar vai atender a demanda de cerca de 300 pessoas, entre alunos e profissionais da unidade escolar.
O sistema de produção de energia solar teve custo de R$ 48.100,00 e foi arcado pela prefeitura.
Além da Eulália Matos, outras escolas têm apostado na instalação de placas solares em seus telhados, confira:
| (publicado em 28-04-2020) | | | | Em tempos de coronavírus (Sars-CoV-2), é importante saber descartar as máscaras e luvas usadas de maneira correta. Trata-se de material possivelmente infectado e que, por isso, pode prejudicar várias outras pessoas, como as que fazem a coleta dos resíduos da sua casa.
Vera Palmeira, enfermeira coordenadora de treinamento do Grupo Leforte (SP), dá instruções para que esse lixo seja jogado fora do jeito certo visando a segurança de todo mundo.
| UOL ( publicado em 29-04-2020) | | | | Maior demanda de sacolas plásticas durante a quarentena pode implicar em danos ao meio ambiente, já que o material demora para se biodegradar
Você provavelmente já ouviu, leu ou notou que, desde a quarentena causada pela Covid-19, o ar e a água em todo o planeta ficaram mais limpos. Sim, a natureza está se recuperando.
Mas você também precisa se lembrar de que muitos equipamentos de proteção individual (os EPIs), como máscaras e luvas são de plástico, e grande parte deles está sendo descartada sem cuidado. Quando o EPI é jogado fora em áreas públicas, acaba entupindo bueiros e indo parar em vias fluviais.
Além disso, alguns membros da indústria de plásticos estão aproveitando o medo e a incerteza em torno da pandemia para interromper suspensões ou proibições de medidas ambientais conquistadas com muito esforço para reduzir a poluição por plásticos. Eles estão reivindicando “maior cautela” como o motivo para restabelecer o uso generalizado de sacolas plásticas de uso único.
A preocupação com segurança e contaminação cruzada causou revogações estaduais, municipais e corporativas das proibições de plástico de uso único, o que se traduziu em uma maior demanda por água engarrafada, EPI, sacolas plásticas e embalagens. E desde o início da pandemia de coronavírus, muitos supermercados proibiram os compradores de trazer suas próprias sacolas reutilizáveis e estão distribuindo sacolas plásticas de uso único.
Mas os resultados de um experimento publicado recentemente no “The New England Journal of Medicine” indicam que o coronavírus pode sobreviver por mais tempo nos plásticos do que em outros materiais. Dados mostram que “o SARS-CoV-2 era mais estável em plástico e aço inoxidável do que em cobre e papelão, e vírus saudáveis foram detectados até 72 horas após chegarem a essas superfícies”. Isso sugere que os sacos de papel podem ser mais seguros que os de plástico.
Uma consequência adicional da pandemia da Covid-19 foi que os serviços de reciclagem e de lixo municipal nos EUA e outros países foram significativamente limitados, o que significa que o plástico extra que estamos usando agora pode não ser reciclado.
Os cientistas da ONG Ocean Conservancy temem que, se as reviravoltas temporárias nas proibições de plástico se tornarem permanentes, isso poderá prejudicar os esforços para reduzir o uso de plásticos de uso único e aumentar a poluição nos oceanos daqui para frente. Segundo a organização, as sacolas plásticas são devastadoras para o oceano. Esse tipo de item está consistentemente entre os 10 principais coletados por voluntários na Limpeza Costeira Internacional anual da Ocean Conservancy. Eles também estão entre as formas mais mortais de detritos marinhos e podem persistir por décadas ou mais no meio ambiente.
Embora plásticos como luvas, máscaras e outros equipamentos médicos sejam importantes para proteger os trabalhadores da linha de frente, essa pandemia é um lembrete da quantidade de resíduos que produzimos e de como os gerenciamos ou administramos mal.
| Forbes (publicado em 28-04-2020) | | | | Equipe multimodal do Governo do Estado, universidades federais e Abes criou ilustrações objetivas e de fácil compreensão e disponibilizou para a população e prefeituras informações no formato digital para impressão e divulgação em redes sociais.
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo e o Instituto Água e Terra (IAT) se uniram à Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes) e à Universidade Federal do Paraná e Universidade Tecnológica Federal do Paraná para orientar a população sobre como utilizar, descartar e até mesmo produzir equipamentos de proteção individual (EPI), durante a pandemia do coronavírus.
Uma equipe multimodal criou os cartazes Unidos Contra a Covid-19 e disponibilizou para a população, e também para as prefeituras de todo o Paraná, informações no formato digital para impressão e divulgação em redes sociais, com critérios técnicos sugeridos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelos pesquisadores destas instituições.
As ilustrações, objetivas e de fácil compreensão, ensinam passo a passo como colocar e retirar a máscara e luvas, onde e como descartar com segurança sem aumentar o risco de contaminação da doença. O material também esclarece qual o tecido ideal para as confecções caseiras.
O coordenador de Projetos Sustentáveis da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Charles Carneiro, professor do ISAE, disse que o objetivo é que essas informações cheguem aos lares, empresas, catadores de material reciclável e coletores de resíduos domésticos.
“A pandemia afetou o setor de resíduos sólidos. A indústria e o comércio reduziram a produção e o nível doméstico aumentou, alterando o padrão de produção que tínhamos anteriormente. Por falta de orientação muitas pessoas descartam esses resíduos em parques, praças e estacionamentos”, explica o coordenador.
Ele ressalta que isso gerou uma preocupação muito grande para o Governo do Estado. Para evitar descarte indevido, outra parte do conteúdo dá ênfase à maneira correta do manejo no próprio ambiente doméstico.
A orientação é que o indivíduo dispense máscaras, luvas, guardanapos e lenços usados diretamente nos lixos do banheiro. A conduta evita que o catador de reciclável manuseie o material contaminado, durante a coleta.
AÇÃO CONJUNTA - Tamara Simone Van Kaik, professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e presidente da Comissão UTFPR Sustentável, explica que a ideia surgiu a partir de uma ação conjunta entre as instituições envolvidas com a crise sanitária causada pela Covid-19.
“A questão dos resíduos já estava sendo tratada em rede social. A parceria, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável permitiu que isso fosse transformado em cartazes para chegar ao maior número possível de pessoas, por meio das secretarias municipais de meio ambiente de todo o Paraná”.
COMÉRCIO – Ainda com o objetivo de conter o avanço da doença, novas informações serão transmitidas, especificamente, para os estabelecimentos comerciais.
As empresas serão orientadas a providenciar recipientes (bombonas) exclusivos para máscaras, luvas, lenços, guardanapos e outros materiais, ou seja, aqueles que foram utilizados pelos clientes dentro dos estabelecimentos.
Depois que o material for ensacado, que ele seja devidamente identificado como material contaminado, protegendo os coletores e tendo a destinação correta.
IMPRESSOS E MÍDIA SOCIAL - A expectativa dos idealizadores dos cartazes é que as informações tenham um amplo alcance. Em versões para impressos e mídia social, entre elas, o WhatsApp, eles pretendem disseminar o conteúdo para que seja utilizado em pontos do comércio, repartições públicas e, também, como adesivos fixados em automóveis e locais visíveis.
Por seguir as diretrizes da OMS, as informações são universais e podem ser levadas para outros estados e países.
MATERIAL – Os cartazes Unidos Contra a Covid-19 foram criados pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Instituto Água e Terra (IAT) e Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) – seção Paraná.
Confira material para impressão:
| Sedest ( publicado em 28-04-2020) | | | | A criação das máscaras já ajudou a remover mais de meia tonelada de resíduos oceânicos.
A poluição plástica marinha está ganhando um fim nobre nas mãos da Associação Profissional de Instrutores de Mergulho (PADI) dos EUA. Em parceria com a startup irlandesa Rashr, os mergulhadores estão usando plástico reciclado para criar máscaras reutilizáveis. As unidades estão fazendo sucesso.
Cada máscara custa 20 dólares e é vendida com cinco filtros de substituição. Divertidas, elas chamam atenção pelas estampas de animais marinhos. Já são 15 mil máscaras encomendadas.
Para Lisa Nicklin, vice-presidente de marketing da PADI, a demanda inesperada é resultado de um produto que as pessoas já precisavam combinado ao apelo ambiental. “Eu acho que (os consumidores) simplesmente acharam que seria uma grande coisa a fazer pelo oceano”, disse em entrevista à CNN. Ela também garantiu que as máscaras são vendidas pelo custo de produção.
Lisa ainda afirmou que a partir do número de pedidos é possível afirmar que as máscaras ajudaram na reutilização de mais de 500 quilos de resíduos oceânicos.
Máscaras poluentes
A crise do lixo plástico marinho, já preocupante, pode ser agravada pelo aumento do uso de máscaras cirúrgicas descartáveis. Recentemente, circulou nas redes sociais a foto de um homem segurando várias máscaras encontradas na praia. Era Gary Stokes, fundador do grupo ambientalista Oceans Asia, que havia encontrado dezenas de máscaras em um trecho de praia de 100 metros em Hong Kong.
No vídeo abaixo, Stokes mostra o montante de lixo na praia nas Ilhas Soko em Hong Kong:
Mais do que nunca é preciso considerar o impacto ambiental como facilitador do surgimento de novas doenças: 6 fatos sobre coronavírus e meio ambiente.
Máscaras caseiras
O uso de máscaras caseiras, feitas de tecido, passou a ser recomendada pelo Ministério da Saúde no início de abril. A ideia é que a população em geral faça suas próprias máscaras, deixando as máscaras cirúrgicas e respiradores, como o N95, aos profissionais de saúde. Mais do que se proteger, as máscaras ajudam a evitar a proliferação do vírus entre os casos assintomáticos.
O vice-diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa, reforçou que, em conjunto, é preciso adotar as recomendações já comprovadamente eficientes. “A população precisa manter todas as outras medidas, como lavar as mãos, cobrir a tosse e o espirro, evitar contato próximo com outras pessoas. Se você estiver usando [máscaras caseiras], não se esqueça de todas as outras medidas, porque para elas temos 100% de certeza de que protegerão contra a transmissão da COVID-19”.
No Brasil, prefeituras e governos estaduais adotaram o uso de máscaras como política pública. Inclusive em alguns locais o uso já é obrigatório para sair às ruas, é o caso do Piauí e Rondônia. Também Distrito Federal, Mato Grosso, Santa Catarina, Pernambuco, Bahia, Goiás, Espírito Santo, Pará e Minas Gerais estão entre os estados que instituíram decretos neste sentido. Na maioria dos casos, a obrigação é voltada apenas a quem trabalha com atendimento ao público.
| Ciclo Vivo ( publicado em 27-04-2020) | | | | Em fevereiro, cientistas descobriram um buraco na camada de ozônio sobre o Ártico que foi crescendo até atingir mais de um milhão de quilômetros quadrados. Era o maior já registrado, e agora acaba de se fechar.
O anúncio foi feito pelos pesquisadores do Serviço de Monitoramento Atmosférico Copernicus. Eles explicaram que a recuperação provavelmente não teve relação com a diminuição das emissões de poluentes devido ao isolamento social no mundo, que por sua vez foi causado pela epidemia de coronavírus.
Esse buraco sequer foi consequência da poluição, e sim de um vórtice polar especialmente poderoso. Trata-se de um sistema de baixa pressão e ar frio que envolve ambos os polos. Quando esse fenômeno se dissipou, permitiu a chegada de ar rico em ozônio, e a camada do Ártico conseguiu se recuperar.
Além da extensão impressionante, o buraco chegou a esgotar o ozônio encontrado em quase 18 quilômetros de estratosfera. Segundo os pesquisadores, a última vez que um forte esgotamento químico de ozônio foi observado no Ártico foi em 2011.
A escassez de ozônio no Polo Sul, por outro lado, é causada pela ação humana: poluentes fazem com que substâncias como cloro e bromo cheguem à estratosfera e se acumulando em um vórtice polar, tornando mais fina a camada que protege a Terra da radiação ultravioleta.
Já no Ártico, os vórtices polares são muito mais fracos, e por isso as condições necessárias para um forte esgotamento de ozônio normalmente não são encontradas. Por isso a equipe disse que o buraco deste ano era algo "sem precedentes" na região.
| UOL ( publicado em 28-04-2020) | | | |
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