| 16 de MAIO de 2019
Quinta-feira
- Novos Projetos de Lei nº 17/2019
- Indústria de SP gera 9,5 mil vagas em abril
- Desemprego cresceu em 14 de 27 estados no primeiro trimestre
- 5,2 milhões de desempregados procuram trabalho há mais de 1 ano, aponta IBGE
- Faltou trabalho para 28,3 milhões de pessoas no 1º trimestre, diz IBGE
- Bosch reconhece fornecedores por Excelência de Qualidade
- Artigo:Uma reflexão sobre as relações sindicais
- Sindicatos dizem que Mourão sinaliza discussão ampla sobre planos para Eletrobras
- "Número de fusões e aquisições cresce 14% no Brasil, maior volume desde 2016
- Equipe econômica quer reduzir subsídios na conta de luz
- Baixo crescimento do Brasil preocupa investidor estrangeiro, diz Itaú
- Em NY, governador do RS tenta atrair empresários com pacote de privatizações
- Relator vota pela aprovação da reforma tributária na CCJ da Câmara
- Com reforma da Previdência e privatizações, Doria espera R$ 140 bi em investimentos em SP
- Artigo: Ficou mais difícil subir a ladeira
- PIB de 2019 deve ficar abaixo de 1%, diz BNP Paribas
- IPC-S reduz alta a 0,42% na 2ª quadrissemana de maio (0,57% na anterior), diz FGV
- Incidente em usina da CSN atinge pelo menos 20 funcionários, diz empresa
- Caminhões autônomos começam a fazer entregas na Suécia
- Aplicativo VAI passa a ter funções de segurança
- Crédito para caminhoneiros será liberado na próxima semana pelo BNDES
|
Câmbio
Em 16/05/2019
|
|
Compra
|
Venda
|
Dólar
|
4,008
|
4,008
|
Euro
|
4,479
|
4,481
|
Fonte: BACEN
|
| | | | | Novos Projetos de Lei - Coordenação de Relações Governamentais -nº 17. Ano XV. 16 de maio de 2019
Confira nessa edição as proposições apresentadas no Senado Federal, Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.
ÍNDICE
NOVOS PROJETOS DE LEI FEDERAL
INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA
REGULAMENTAÇÃO DA ECONOMIA
DIREITO DE PROPRIEDADE E CONTRATOS
Exigência de percentual mínimo de mulheres em situação de violência doméstica em editais de contratação de serviços públicos
PL 2674/2019 da senadora Mailza Gomes (PP/AC)
Registro da multipropriedade de bens móveis
PL 2419/2019 do deputado José Medeiros (PODE/MT)
DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO, TECNOLÓGICO E INOVAÇÃO
Programa de financiamento preferencial para o empreendedor individual e para os desenvolvedores de startups
PL 2670/2019 do deputado Altineu Côrtes (PR/RJ)
INOVAÇÃO
Imposição da execução financeira do FNDCT
PL 2675/2019 da senadora Mailza Gomes (PP/AC)
INTEGRAÇÃO NACIONAL
Criação de fundos de auxílio no investimento em infraestrutura e custeio nas regiões metropolitanas
PEC 63/2019 da senadora Leila Barros (PSB/DF)
RELAÇÕES DE CONSUMO
Nulidade de cláusulas que prevejam o pagamento de tarifa de cadastro em contratos de compra e venda de bens móveis ou imóveis
PL 2669/2019 do deputado Altineu Côrtes (PR/RJ)
MEIO AMBIENTE
Criminalização do desrespeito às disposições da Política Nacional de Recursos Hídricos
PL 2655/2019 do deputado Célio Studart (PV/CE)
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO
Metas de SST como critério ou condição para fixação de direitos relativos à Participação nos Lucros e Resultados - PLR
PL 2683/2019 do deputado Sanderson (PSL/RS)
Efeito suspensivo para recursos administrativos em matéria acidentária
PL 2684/2019 do deputado Sanderson (PSL/RS)
DISPENSA
Rescisão indireta do contrato de trabalho em caso de atraso de pagamento dos salários
PL 2646/2019 da deputada Alê Silva (PSL/MG)
Estabilidade de gestante em contrato por prazo determinado
PL 2685/2019 do deputado Sanderson (PSL/RS)
JUSTIÇA DO TRABALHO
Fixação de honorários e ônus da sucumbência de beneficiário da justiça gratuita
PL 2642/2019 do senador Rodrigo Pacheco (DEM/MG)
POLÍTICA SALARIAL
Política de valorização de longo prazo do salário mínimo
PL 2618/2019 do senador Irajá (PSD/TO)
FGTS
Movimentação do FGTS para o trabalhador acometido pela diabetes
PL 2467/2019 do deputado Jesus Sérgio (PDT/AC)
Alteração da data de depósito do FGTS
PL 2682/2019 do deputado Sanderson (PSL/RS)
RELAÇÕES INDIVIDUAIS DO TRABALHO
Abono de falta ao trabalho para a participação em reuniões escolares de dependente
PL 2634/2019 do deputado Expedito Netto (PSD/RO)
CUSTO DE FINANCIAMENTO
Atribuição do crescimento da economia nacional como principal objetivo do Banco Central do Brasil
PLP 122/2019 do deputado Luizão Goulart (PRB/PR)
INFRAESTRUTURA
Adoção de redes subterrâneas de cabeamento elétrico, telefônico ou congêneres em zonas urbanas
PL 2472/2019 do senador Angelo Coronel (PSD/BA)
INFRAESTRUTURA SOCIAL
EDUCAÇÃO
Obrigatoriedade de disponibilização de 10% de mobiliário para pessoas com deficiência e obesas em unidades de ensino
PL 2636/2019 do deputado Expedito Netto (PSD/RO)
PL 2651/2019 do deputado Franco Cartafina (PP/MG)
INTERESSE SETORIAL
INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
Inclusão de limitador de velocidade como equipamentos obrigatório para veículos automotores
PL 2631/2019 do deputado Marcelo Nilo (PSB/BA)
INDÚSTRIA DE AUTOPEÇAS
Modificações de veículos automotores
PL 2623/2019 do deputado Giovani Cherini (PR/RS)
INDÚSTRIA DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
Benefícios fiscais para os defensivos agrícolas e os pesticidas de uso veterinário com baixo grau de toxicidade
PL 2506/2019 do senador Acir Gurgacz (PDT/RO)
Responsabilização do comerciante, fabricante, produtor e importador de produtos agrotóxicos por danos causados a pessoas que tiveram contato com o produto
PL 2614/2019 do deputado João Daniel (PT/SE)
INDÚSTRIA DE ENERGIA ELÉTRICA
Securitização do empréstimo compulsório sobre o consumo de energia elétrica
PL 2502/2019 do deputado Alexandre Serfiotis (PSD/RJ)
INDÚSTRIA DE VEÍCULOS DE DUAS RODAS
Isenção do IPI e do IOF para motocicletas e motonetas de até 150 cilindrada
PL 2625/2019 do deputado André de Paula (PSD/PE)
Isenção do IPI na aquisição de motocicletas e motonetas para utilização na prestação de serviços de mototáxi
PL 2632/2019 do deputado Beto Rosado (PP/RN)
NOVOS PROJETOS DE LEI ESTADUAL
QUESTÕES INSTITUCIONAIS
Estabelecimento de princípios e normas de gestão administrativa e de finanças públicas
PLC 04/2019 de autoria do Poder Executivo
INFRAESTRUTURA SOCIAL
SAÚDE
Inclusão da função de Biomédico no quadro próprio do Poder Executivo
PL 352/2019, de autoria do Deputado Ricardo Arruda (PSL)
INFRAESTRUTURA
Proíbe o aumento da tarifa de pedágio em contratos de concessão ou permissão em atraso no cronograma de obras e melhoramentos
PL 345/2019, de autoria do Deputado Luiz Fernando Guerra (PSL)
| Fiep | | | | A indústria paulista gerou 9,5 mil vagas de emprego em abril, informou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em balanço distribuído à imprensa. No acumulado do ano, são 21,5 mil novas vagas criadas.
Com os novos postos de trabalho registrados em abril, o total de pessoas empregadas pelo setor no Estado teve aumento de 0,45% em relação a março, na conta sem ajuste sazonal. No cálculo com ajuste, houve queda de 0,21%.
Os setores de alimentos e derivados de petróleo e álcool contrataram mais de 12 mil novos trabalhadores em abril, que foram as principais influências positivas para o saldo do mês na indústria paulista.
“Esses setores, que são influenciados pela sazonalidade da cana de açúcar, geraram contratações abaixo da média dos anos anteriores – que é de 27 mil novas vagas. Os demais setores da indústria estão em compasso de espera em razão do baixo desempenho econômico. Como este ano vem apresentando saldos abaixo do esperado, o resultado do emprego no fechamento do ano é preocupante”, avalia José Ricardo Roriz, segundo vice-presidente da Fiesp e do Ciesp.
| Tribuna PR (publicado em 15-05-2019) | | | | Desemprego cresceu em 14 de 27 estados no primeiro trimestre
Segundo IBGE, as maiores taxas de desemprego foram registradas no Amapá, Bahia e Acre
O desemprego subiu em 14 das 27 unidades da federação brasileiras no primeiro trimestre sob o governo Jair Bolsonaro, informou nesta quinta (16) o IBGE. As maiores variações foram no Acre, Goiás e Mato Grosso do Sul.
No primeiro trimestre, a taxa de desemprego foi de 12,7% no primeiro trimestre, 1,1 ponto percentual acima do registrado no trimestre anterior. Nos primeiros três meses de 2019, 13,4 milhões de pessoas procuravam emprego no país.
Houve aumento do desemprego em todas as regiões do país. A maior taxa de desemprego foi registrada no Nordeste, onde 15,3% das pessoas com mais de 14 anos procuraram emprego no primeiro trimestre.
De acordo com o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo, os dados mostram que a crise no mercado de trabalho está espalhada por todo o país e não dá sinais de recuperação. "É uma crise generalizada", afirmou.
De acordo com o IBGE, as maiores taxas de desemprego foram registradas no Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18%). As menores, em Santa Catarina (7,2%) e Paraná e Rondônia, ambos com 8,9%.
Em São Paulo, a taxa de desemprego ficou em 13,5%, acima da média nacional e 1,1 ponto percentual acima da registrada no quarto trimestre de 2018.
No primeiro trimestre, além de São Paulo, o desemprego cresceu no Acre, em Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará e Ceará.
Em quatro deles –Rondônia, Roraima, Maranhão e Distrito Federal– o desemprego foi recorde no trimestre.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2018, o desemprego cresceu em quatro estados –Roraima, Acre, Amazonas e Santa Catarina– e caiu em três –Ceará, Minas Gerais e Pernambuco. Nessa base de comparação, a taxa de desemprego no país caiu 0,4 pontos percentuais.
Em Roraima, diz Azeredo, o crescimento do desemprego na comparação anual pode ser reflexo da imigração venezuelana. Naquele estado, a taxa de desemprego subiu 4,7% em relação ao primeiro trimestre de 2019, para 15% da população em idade de trabalhar.
De acordo com o IBGE, um a cada quatro desempregados brasileiros estavam há mais de dois anos procurando trabalho no primeiro trimestre de 2019. Ao todo, 3,3 milhões de brasileiros se encontravam nessa posição.
Nos primeiros três meses de 2019, a taxa de subutilização da força de trabalho brasileira bateu recorde, chegando a 25%. No total, 28,3 milhões de brasileiros estavam sem trabalho ou trabalhavam menos do que gostariam.
A taxa de subutilização é superior a 40% no Piauí, Maranhão e Bahia.
| Folha de S. Paulo | | | | Desse total, 3,3 milhões estão desocupados há dois anos ou mais. Taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos sobe para 27,3%.
Dados divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que 5,2 milhões de desempregados procuram emprego há mais de 1 ano. Esse universo representa 38,9% dos desempregados no país.
Do total de pessoas na fila do desemprego, 3,3 milhões (24,8%) estão desocupados há dois anos ou mais, uma alta de 9,8% na comparação com o 1º trimestre de 2018.
Ainda segundo o IBGE, 6 milhões de pessoas (45,4% do total) estão procurando emprego há mais de 1 mês e menos de 1 ano, e 2,1 milhões estão na fila do desemprego há menos de 1 mês.
A taxa de desemprego média no país no 1º trimestre subiu para 12,7%, conforme já divulgado anteriormente pelo órgão, atingindo 13,4 milhões de brasileiros. Trata-se do maior índice de desocupação desde o trimestre terminado em maio de 2018.
"Dos 13 milhões de desempregado, 1/4 procura emprego há mais de dois anos. Isso acarreta uma perda de qualificação, que afasta ainda mais as pessoas do mercado de trabalho, porque esse conhecimento se torna obsoleto, e cria círculo vicioso no mercado", afirmou o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo.
"A desocupação é expressiva, a qualificação não avança e o que sustenta o mercado é o emprego por conta própria e a informalidade. Isso denúncia um diagnóstico bastante grave", acrescentou.
Amapá tem 20% de desempregados, a maior taxa do país
Segundo o IBGE, o desemprego cresceu em 14 das 27 unidades da federação no 1º trimestre. As maiores taxas de desemprego foram observadas no Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%), e as menores, em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%). Em São Paulo e no Rio de Janeiro, as taxas ficaram em 13,5% e 15,3%, respectivamente.
Desemprego é maior entre jovens, mulheres e negros e pardos
Os dados do IBGE mostram que o desemprego continua maior entre jovens, mulheres e negros.
No 1º trimestre de 2019, a taxa de desemprego na faixa de idade entre 14 e 17 anos chegou a 44,5%. Já na faixa de 18 a 24 anos, subiu para 27,3%, chegando a 31,9% na região Nordeste. Nas demais faixas de idade, para todo o país a taxa ficou abaixo da média nacional (veja gráfico abaixo).
Imagem em tamanho real
O maior contingente de desempregados, entretanto, se concentra na faixa etária de 25 a 59 anos (57,2%). Na sequência, estão os jovens de 18 a 24 anos (31,8%), os menores de idade (8,3%) e os idosos (2,6%).
As mulheres seguem como a maioria (52,6%) da população desocupada e da população fora da força de trabalho (64,6%). Entre os homens, a taxa de desemprego ficou em 10,9% no 1º trimestre, ao passo que entre as mulheres foi de 14,9%.
A taxa de desocupação entre os que se declararam brancos (10,2%) ficou abaixo da média nacional (12,7%) no 1º trimestre. Porém, a dos pretos (16%) e a dos pardos (14,5%) ficaram acima. Do total de 13,4 milhões de desempregados, os pardos representaram a maior parcela (51,2%), seguidos dos brancos (35,2%) e negros (10,2%).
Quanto ao nível de instrução, 56,4% dos desempregados no 1º trimestre tinham o ensino médio e 22,1% não tinham o ensino fundamental completo. Já os desempregados com nível superior completo representaram 10,4%.
O coordenador da pesquisa destacou também um outro grupo fortemente afetado pela crise do mercado de trabalho, o de homens adultos, preto ou pardo, e em especial nos estados do Nordeste.
"São pessoas menos qualificadas, arrimos de família, que eram chão de fábrica, de canteiros de obras, ou da agricultura, e que foram empurrados pra informalidade. A mulher é quem sempre mais sofre nas crises, mas essa crise acaba prejudicando principalmente os homens e a população no Nordeste", destacou Azeredo.
Em meio ao aumento do desemprego e uma série de dados ruins no 1º trimestre, as projeções de crescimento para o Brasil vêm sofrendo sucessivas reduções. A mais recente pesquisa Focus realizada semanalmente pelo BC junto a uma centena de economistas mostrou que a estimativa para a atividade neste ano é de crescimento de 1,45%, mas alguns analistas já veem uma taxa abaixo de 1%.
O ministro da Economia, Paulo Guedes afirmou em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso que a projeção de crescimento do governo para a economia neste ano caiu para 1,5%.
| G1 | | | | A taxa da chamada subutilização da força de trabalho foi de 25% no primeiro trimestre do ano. Isso significa que faltou trabalho para 28,3 milhões de pessoas no Brasil, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O contingente de pessoas subutilizadas é recorde na série da Pnad Contínua, iniciada em 2012. O grupo reúne os desocupados, os subocupados com menos de 40 horas semanais e uma parcela de pessoas disponíveis para trabalhar, mas que não conseguem procurar emprego por motivos diversos.
O desemprego no país no período foi de 12,7%, em média. Foi a maior taxa de desemprego trimestral do país desde maio do ano passado (13,3%). O índice subiu em relação ao trimestre anterior (11,8%), mas caiu na comparação com o mesmo trimestre do ano passado (13,7%).
Segundo o IBGE, o número de desempregados no Brasil nos três primeiros meses de 2018 foi de 13,7 milhões de pessoas. Em 14 das 27 unidades da federação, a taxa cresceu em relação ao trimestre anterior. As maiores taxas foram observadas no Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%), e a menores, em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%).
"O que chama atenção é o perfil de dispersão generalizada da subutilização, que é recorde em todas as regiões", disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. "Além da taxa, é preciso observar a população subutilizada, que é recorde em 15 unidades da federação, cobrindo metade das regiões Norte e Nordeste e quase todo o Sudeste, Sul e Centro-Oeste."
Número de desalentados bate recorde
O número de pessoas que desistiram de procurar emprego também bateu recorde no primeiro trimestre. A chamada população desalentada chegou a 4,8 milhões. Desse total, 60,4% (2,9 milhões) estavam concentrados no Nordeste, de acordo com o IBGE.
Os maiores contingentes estavam na Bahia (768 mil pessoas) e no Maranhão (561 mil) e os menores, em Roraima (8 mil) e no Amapá (15 mil).
Desemprego em 2018
O desemprego deu uma trégua no Brasil e fechou 2018 em queda, algo que não acontecia havia três anos. No ano passado, a taxa média de desocupação foi de 12,3%, queda de 0,4 ponto percentual em relação à de 2017 (12,7%).
Metodologia da pesquisa
A Pnad Contínua é realizada em 211.344 casas em cerca de 3.500 municípios. O IBGE considera desempregado quem não tem trabalho e procurou algum nos 30 dias anteriores à semana em que os dados foram coletados.
Existem outros números sobre desemprego, apresentados pelo Ministério da Economia, com base no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Os dados são mais restritos porque consideram apenas os empregos com carteira assinada.
| UOL | | | | Entre as empresas que receberam o reconhecimento está a nossa associada METALÚRGICA SCHWARZ/SA.
PARABÉNS, SCHWARZ, o SINDIMETAL/PR cumprimenta a diretoria da empresa e seus colaboradores!
Cerimônia de premiação de 20 parceiros ocorreu na cidade de Campinas, SP
A Bosch reconheceu na terça-feira, 14, seus melhores fornecedores no quesito Excelência de Qualidade. A cerimônia ocorreu em Campinas (SP). Ao todo, 20 parceiros de diferentes setores de atuação se destacaram no último ano pelo alto nível de qualidade (zero defeito) nos produtos entregues à sistemista Alemã.
Além de reconhecer os fornecedores com melhor desempenho, a ação tem o objetivo de aproximar a Bosch dos parceiros estratégicos e estreitar a relação comercial em novos negócios.
Veja as melhores no quesito Excelência de Qualidade 2018
Autocam – Precision Components Group
Emicol
Selzer
Tekfor
Bins
Cerlikon Balzers
Sulbras Moldes e Plásticos
Bras – Mol
S-3 Industrial Ltda.
Tormep
Comotec
Schwarz
TTB
Associated Spring
PPE Fios Esmaltados
Celanese
Poli PMI
Schaeffler
Qualirafo Industrial
Tita
| Automotive Business (publicado em 15-05-2019) | | | | Uma reflexão sobre as relações sindicais
Fim da contribuição obrigatória rompeu equilíbrio
Aprovada no final de 2017, a reforma trabalhista se firmou como um avanço na modernização das relações entre empregados e patrões e foi crucial para o início da recuperação da economia brasileira.
Em 2018, primeiro ano após a implantação da reforma que tornou mais flexíveis os contratos de trabalho, foram gerados 529,5 mil empregos formais no país. A quantidade de vagas criadas ainda é insuficiente para a superação definitiva da crise. Mas é preciso levar em conta que, em 2015, foram perdidos 1,5 milhão de empregos e, em 2016, outros 1,3 milhão. Já em 2017 foram geradas apenas 11,9 mil vagas. Também houve expressiva queda das ações trabalhistas no ano passado, em quase 40%. Portanto, de maneira geral, a direção das medidas foi correta.
Mas a reforma também trouxe algumas distorções que precisam ser corrigidas. Entidades patronais e laborais sérias foram jogadas em um mesmo balaio que organizações de gaveta. Instituições idôneas, defensoras de interesses legítimos, foram prejudicadas de maneira injusta.
Um tópico bastante incisivo da reforma foi o fim da obrigatoriedade da chamada contribuição sindical. Os resultados de tal medida se deram imediatamente. Em um ano houve queda de cerca de 90% da arrecadação. De R$ 3,64 bilhões, em 2017, caiu para R$ 500 milhões ano passado —e a previsão é de nova retração para 2019. Os sindicatos estão precisando, literalmente, se reinventar com muito menos recursos.
A Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon) não é contrária ao fim da contribuição obrigatória. A medida caminha na direção das necessidades e demandas da sociedade. Mas avanços são imprescindíveis. O mais indispensável deles é que se aprimore a estrutura de funcionamento dos sindicatos, por meio da chamada reforma sindical.
A retirada da obrigatoriedade da contribuição ocorreu sem maiores discussões sobre o arcabouço sindical brasileiro. Rompeu abruptamente um equilíbrio que existia nas negociações entre empregados e empregadores. Entre as consequências, hoje, mesmo sem a exigência de pagamentos, todos os funcionários e patrões continuam se beneficiando pelas convenções e acordos coletivos que são, por força de lei, executados pelos sindicatos. É algo justo não pagar e se beneficiar?
A Constituição obriga a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho. Entendemos que as convenções e os acordos celebrados são documentos técnicos praticados pelos representantes patronais e laborais, sempre no intuito de manter o equilíbrio das conquistas sociais, adequando-se ao bom desempenho das empresas.
Essa relação é de extrema importância para a estabilidade da categoria econômica representada por essas instituições, que demandam para execução equipes com técnicos de diversas áreas de atuação, tempo e esforços exaustivos, em acaloradas reuniões que ocorrem ao longo do ano, tal a complexidade das discussões colocadas à mesa.
Esses documentos produzem benefícios sociais e regras econômicas que, ao nosso ver, são autorais. Só deveriam ser utilizados pelos empregados e empregadores filiados aos sindicatos de suas respectivas categorias econômicas.
O caminho justo para garantir a estabilidade dos empregos e o bom desempenho das empresas seria a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limitasse apenas aos filiados o acesso aos benefícios desses documentos. Outro dispositivo desta PEC penalizaria quem utilizasse os acordos indevidamente. Como exemplo, quem se apropriasse dessa peça autoral para a confecção de um acordo ou convenção independente, configurando-se, desta forma, como plágio, receberia pesadas multas à prática.
A Fenacon, hoje com mais de 400 mil empresas representadas e 6,5% do PIB brasileiro, quer abrir o debate ao propor uma verdadeira reforma sindical, com transparência em sua relação. Nossa preocupação é com a segurança nas relações trabalhistas. Não é interesse de ninguém uma legislação inviável, a ponto de inibir a filiação. O que precisamos é de segurança nas relações de trabalho para estimular o empreendedorismo responsável no Brasil, de maneira que todos ganhem juntos.
Sérgio Approbato - presidente da Fenacon (Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas)
| Folha de S. Paulo (publicado em 10-05-2019) | | | | Sindicatos dizem que Mourão sinaliza discussão ampla sobre planos para Eletrobras
Governo tem avaliado uma proposta de realizar uma capitalização da elétrica por meio da emissão de novas ações, o que poderia reduzir a participação do governo a uma posição minoritária
O vice-presidente Hamilton Mourão sinalizou que não vê clima para a privatização da Eletrobras neste ano e apontou que concordaria com uma discussão ampla sobre o tema, segundo representantes de sindicatos do setor elétrico que estiveram reunidos com o general no Palácio do Planalto na véspera.
O governo do presidente Jair Bolsonaro tem avaliado uma proposta de realizar uma capitalização da elétrica por meio da emissão de novas ações, o que poderia reduzir a participação do governo na empresa a uma posição minoritária.
Os planos foram herdados do governo anterior, do Michel Temer, mas no início deste mês um secretário do Ministério da Economia afirmou que o modelo de desestatização pode ter mudanças, o que inclusive possibilitaria arrecadação maior para o governo do que os 12,2 bilhões de reais previstos antes com a transação.
O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) disse que apresentou na audiência com Mourão documentos com argumentos contrários à privatização da elétrica, com justificativas técnicas e políticas.
"O General Mourão por fim disse que de fato não vê um clima para privatização nesse ano, e que concorda com a discussão ampla do tema, se colocando a fazer as interlocuções que se fizerem necessárias", afirmou o CNE em boletim.
Dentre os argumentos apresentados, o CNE ressaltou que uma das justificativas para a privatização das empresas estatais federais é que elas consomem recursos do Estado, o que segundo o grupo não seria verdade no atual caso da Eletrobras.
"Apesar do aporte da União de 3 bilhões de reais feito em 2016, a Eletrobras gera significativos recursos para na forma de dividendos. Entre 2008 e 2014 a União recebeu cerca de 7 bilhões de reais de dividendos da Eletrobras (14,7 bilhões de reais em valores corrigidos pela taxa Selic)", afirmou o CNE.
"Este valor é maior do que o proposto com a capitalização. Para 2019 está previsto o pagamento de cerca de 600 milhões de reais em dividendos para a União."
Segundo os sindicalistas, Mourão ouviu os argumentos e mostrou que teria algumas opiniões em comum com os trabalhadores. Também se comprometeu a analisar todos os documentos recebidos.
Procurada, a Vice-Presidência não respondeu imediatamente a pedidos de comentários.
O Ministério de Minas e Energia tem afirmado que apresentará um novo modelo para a operação de capitalização da Eletrobras em junho.
Enquanto isso, diante das atuais incertezas relacionadas à operação, eventuais receitas a serem arrecadadas com a venda da Eletrobras foram retiradas do relatório de receitas e despesas da União.
| DCI (publicado em 15-05-2019) | | | | As operações de fusão e aquisição cresceram 14% no primeiro trimestre do ano, comparativamente ao mesmo período de 2018, segundo a consultoria PwC. Foram 174 transações no período, o melhor desempenho desde 2016 e similar ao de 2011.
Apesar do crescimento, há sinais de cautela no ar. A consultoria aponta que o início de 2019 mantém o viés positivo demonstrado ao final de 2018, com os investidores confirmando a retomada das operações de fusão e aquisição de forma cautelosa, observando a execução das medidas econômicas anunciadas.
“É um reflexo do desaquecimento da atividade econômica. Os investidores estão em compasso de espera e aguardam a evolução da tramitação da reforma da previdência”, destaca Leonardo dell’Osso, sócio da empresa de consultoria.
A cautela maior nos últimos meses, com vários indicadores mostrando que a economia está realmente patinando, se reflete na retração das operações em março, quando aconteceram 54 transações. Junto com 2016, é o pior desempenho para esse mês desde 2010.
O capital estrangeiro vem perdendo força no número de operações. Foram 46 transações entre janeiro e março, 16% a menos do que em igual período de 2018. Do total das operações de fusão e aquisição, 28% envolveram recursos externos, principalmente dos Estados Unidos, Japão e Portugal.
Mas isso não significa que os investidores estrangeiros estejam desistindo do Brasil. Muito pelo contrário, enfatiza Dell’Osso. “Eles estão olhando firme para o Brasil e aguardam a retomada do crescimento. Há muita expectativa. O que está havendo é um atraso nas transações”, diz o especialista.
TI lidera volume de operações
A liderança no volume de operações é do segmento de tecnologia da informação. No primeiro trimestre foram 56 transações, um crescimento de 51% em relação ao mesmo período de 2018. Segundo o sócio da consultoria, estas operações têm um ponto em comum: são operações de baixo valor, envolvendo private equity ou venture capital.
“São empresas que buscaram investidores para poderem crescer. Outro grupo é formado por aquelas que se unem para ganharem escala e se tornarem alvos de outras empresas.”
Outro segmento com um grande número de operações e forte crescimento foi o de serviços auxiliares ou de apoio, que reúnem operações diversas. Nos três primeiros meses do ano foram 20 transações, ou 43% a mais do que em 2018.
Quem também teve um bom movimento foi o segmento de serviços públicos. Foram 13 transações, um crescimento de 18% em relação a 2018, motivados pela consolidação das empresas de energia eólica e pelo interesse no programa de desestatização.
| Folha de S. Paulo (publicado em 15-05-2019) | | | | A equipe econômica pretende ampliar a agenda de revisão de subsídios para incluir em sua mira benefícios bancados por meio da conta de luz, que foram turbinados durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, mas nunca revertidos. Só no ano passado, esses incentivos drenaram R$ 19,2 bilhões dos consumidores, um valor 262% maior que em 2007, já descontada a inflação do período.
O valor dos incentivos no ano passado só não é maior que em 2015 (R$ 28,6 bilhões em valores atuais), quando o governo, já mergulhado na crise fiscal, parou de bancar a política de subsídios iniciada em 2013, e que havia resultado na queda do preço da energia. O custo foi parar na conta do consumidor, com aumentos salgados na tarifa.
O secretário de Avaliação de Políticas Públicas, Planejamento, Energia e Loterias, Alexandre Manoel, afirmou ao Estadão/Broadcast que a maior parte dos pareceres elaborados por ele e sua equipe trata de novas propostas do Congresso para ampliar ainda mais a fatura dos chamados “subsídios cruzados” na conta de luz.
Neste ano, em média, são três pareceres sobre novos projetos a cada semana. Algumas das propostas mais recentes conferem desconto de 50% na conta de luz de universidades públicas. Outras retomam descontos a agricultores e empresas de saneamento, que serão extintos em cinco anos, conforme decreto publicado neste ano, um gasto de R$ 5 bilhões.
Também há projetos que aumentam benefícios a classes já privilegiadas por subsídios. Para agricultores irrigantes, que já têm desconto de 60% a 90% na madrugada, quando o consumo da população é menor, há um projeto permitindo que esse benefício se dê a qualquer hora do dia. Outra proposta, direcionada à população de baixa renda, que hoje tem direito a desconto de até 65% dependendo do consumo, confere gratuidade para todos que consumirem até 70 quilowatt-hora (kWh) por mês, o que elevaria o custo do programa em R$ 750 milhões por ano.
“Para o parlamentar é muito simples, você dilui o custo. Ninguém sabe quem está pagando. É um benefício com o chapéu alheio”, diz o secretário.
Como funciona. O subsídio cruzado ocorre quando todos pagam por um incentivo a determinado setor. Como esses benefícios não afetam diretamente receitas ou despesas da União, o governo não tem um instrumento legal para barrar tentativas de ampliá-los, a exemplo do que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) representa para as contas públicas.
Se o Congresso quer aprovar uma renúncia de tributos, precisa indicar a fonte de compensação no Orçamento. Na conta de luz, o governo não tem uma “linha de defesa”, mas apenas sua capacidade de convencimento para conter novas concessões e reverter algumas que já existem. “Esse subsídio não tem restrição alguma. A restrição é o Congresso e se o Congresso aprovou… Não tem uma linha de defesa que não seja a transparência da informação. Os benefícios são concentrados e os custos são difusos.”
O secretário afirma que o Comitê de Monitoramento e Avaliação de Subsídios está atento ao tema e que os subsídios concedidos por meio da Conta de Desenvolvimento Energético devem integrar a agenda de revisões de benefícios que está sendo tocada pelo governo.
| Tribuna PR | | | | Segundo economista-chefe, atraso na reforma e ruído em Brasília geram dúvidas
Investidores estrangeiros esperavam uma recuperação mais robusta da economia brasileira em 2019 e estão preocupados com os resultados neste início de ano.
A percepção é do economista-chefe do Itaú Unibanco, Mário Mesquita, que está Nova York para um evento da instituição. Investidores ouvidos pela Folha corroboram as declarações do brasileiro.
Quando lhe foi perguntado se os estrangeiros estariam decepcionados com o desempenho econômico do Brasil, Mesquita disse, nesta quarta-feira (15), que "eles esperavam uma atividade mais forte".
"A atividade econômica tem vindo mais fraca do que todo o mundo esperava", disse. "[Há] certa preocupação com o fato de a economia não estar acelerando, apesar de ter saído de uma recessão muito profunda."
Desde segunda-feira (13), Mesquita tem conversado com investidores estrangeiros nos Estados Unidos, em uma espécie de prévia para um tradicional evento do banco, o Latam CEO Conference.
O encontro, que começou nesta quarta e termina nesta quinta (16), reúne empresas brasileiras e latino-americanas em busca de parceiros comerciais globais.
Segundo o Itaú Unibanco, participam do encontro 79 empresas do Brasil e 35 da América Latina. São 450 investidores internacionais, entre eles grandes fundos como Blackrock, Dynamo e 3G.
Mesquita contou que, em 2018, o principal assunto da conferência era o processo eleitoral. Em 2019, os investidores querem detalhes sobre o andamento da reforma da Previdência e o ritmo de recuperação econômica.
"Os investidores têm reagido com certa preocupação ao ruído que vem de Brasília", disse.
Quanto mais demorada for a aprovação da reforma mais incerteza haverá sobre o formato final das mudanças. Isso faz com os investidores adiem aportes de dinheiro no Brasil.
Esse investimentos poderiam levar à recuperação mais rápida da atividade econômica.
"Por enquanto, as coisas estão em compasso de espera", disse Mesquita, em relação aos investimentos.
Ele espera pela aprovação de uma reforma "de razoável para boa". "Nossa perspectiva é que algo entre 50% e 75% do que foi apresentado vai ser aprovado."
O governo Jair Bolsonaro (PSL) estima uma economia de R$ 1,2 trilhão em dez anos.
Mesquita prevê que PIB (Produto Interno Bruto) agora deve estar crescendo apenas modestamente e a atividade econômica esteja apenas em uma recuperação moderada "em parte em razão da incerteza sobre a agenda de reformas". O Itaú Unibanco já traçou crescimento de 1% neste ano.
Questionados pela Folha sobre a avaliação do crescimento do Brasil, investidores presentes no evento do Itaú não quiseram comentar.
Akbar Causer, analista de renda global da Eaton Vance, empresa que participou do evento brasileiro, disse à Folha, por email, que também está decepcionado e esperava um crescimento maior do Brasil. Ele não compareceu à conferência.
“O mercado estava muito otimista depois da vitória de Bolsonaro e não estava calculando direito o risco de uma decepção em caso de problemas do governo em lidar com o Congresso e a rede complexa da política brasileira”, disse.
Ele disse esperar que o preço dos ativos também seja ajustado, pois foram superestimados por causa do otimismo inicial.
Para Causer, a reforma só passa no fim do ano. “No entanto, se passar deste ano, será muito complicado porque irá desencadear uma crise de confiança no governo Bolsonaro”.
O atraso prolongado levaria, afirmou ele, a uma venda generalizada de ativos brasileiros.
“O mais importante é o crescimento, pois os investidores têm esperado pacientemente por crescimento há muito tempo e isso não aconteceu mesmo depois de o país passar por uma recessão tão grave”, afirmou.
Ilya Gofshteyn, estrategista-sênior do Standard Chartered Bank em Nova York, que não participou do evento do Itaú Unibanco, disse que os resultados econômicos do Brasil foram decepcionantes.
A reforma da Previdência, segundo Gofshteyn, é o principal foco da agenda do país. A expectativa, de acordo com ele, é que a reforma seja aprovada em setembro ou outubro, e não em junho ou julho.
Além de um atraso maior, o estrategista prevê que a economia para o país seja bem menor. Gofshteyn estima que seja entre R$ 500 bilhões a R$ 600 bilhões em dez anos --o que já "saciaria o mercado".
Ele disse também que os investidores estrangeiros já esperam há quase uma década por novas regras nas aposentadorias. "Sempre acontece algo no caminho, um escândalo [que impede a aprovação]."
Quando lhe foi perguntado se acreditava que a aprovação da reforma levaria um grande fluxo de investimentos para o Brasil, ele respondeu com cautela. As novas regras, porém, aumentariam a participação estrangeira no país e abriria caminho para a valorização do real.
Gofshteyn diz que os investidores nacionais estão mais otimistas do que os estrangeiros. No entanto, com os juros baixos, os investidores brasileiros da Bovespa acabam se protegendo com reservas em dólar e afetam a força do real.
Apesar da decepção, Gofshteyn considera que os investidores estrangeiros não devem olhar apenas o PIB do Brasil, mas também como o Banco Central deve agir sobre o crescimento do crédito, por exemplo, e o mercado internacional.
Mesquita, do Itaú Unibanco, disse que outra preocupação dos investidores é a guerra comercial entre China e Estados Unidos, que já a afetar a economia global.
| Folha de S. Paulo (publicado em 15-05-2019) | | | | Eduardo leite falou de planos de investimentos, privatização e concessão que podem chegar a R$ 9 bi
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, aproveitou de sua fala nesta quarta-feira (15) em conferência do Itaú em Nova York para tentar atrair investidores estrangeiros ao estado.
Com o objetivo de melhorar as contas gaúchas, Leite citou à Folha planos de privatizações, concessões e investimentos que, juntos, podem chegar a R$ 9 bilhões.
Segundo Leite, nenhum negócio ainda foi fechado no Latam CEO Conference, que reúne, na cidade americana, empresas brasileiras e latino-americanas em busca de parceiros comerciais globais; sua presença serviu para apresentar o estado e ganhar confiança dos investidores.
Ele ressaltou que a Assembleia Legislativa acabou de votar a retirada da exigência de plebiscito para a venda de estatais, o que facilitaria a privatização das companhias de energia elétrica, gás e de mineração.
Além disso, ele planeja a concessão de rodovias, hidrovias, aeroportos, serviços públicos como sistema penitenciário e busca parcerias público-privadas em saneamento.
Leite diz que o plano de privatizações pode injetar R$ 3 bilhões no caixa do governo. Mais R$ 3 bilhões viriam da concessão de rodovias, que geraria outros R$ 3 bilhões em investimentos.
O governo estuda conceder 750 km de rodovias à iniciativa privada.
Questionado sobre se a crise econômica do governo afetaria o aporte de fundos de investimento, afirmou que vê a situação como oportunidade, especialmente com a agenda de reformas e com o plano de recuperação fiscal que vem sendo acertado com o governo federal.
Citou também o plano de reforma da estrutura de carreira de servidores e reforma do sistema previdenciário.
“O estado vai muito além do governo. O estado tem uma economia vibrante, é a quarta maior economia do Brasil, tem a melhor universidade federal do Brasil segundo o MEC, tem os dois melhores parques tecnológicos do Brasil”, afirmou.
O governador está desde segunda-feira (13) encontrando com investidores em Nova York e segue viagem para Londres.
No mesmo evento desta quarta em Nova York, o economista-chefe do Itaú Unibanco, Mário Mesquita, disse que investidores “esperavam uma atividade mais forte neste ano”.
O economista acrescentou que “a atividade econômica tem vindo mais fraca do que todo mundo esperava”, e que há “certa preocupação com o fato de a economia não estar acelerando, apesar de ter saído de uma recessão muito profunda”.
| Folha de S. Paulo | | | | Proposta deve ser votada pela comissão na próxima semana, após debate com especialistas
A reforma tributária proposta por parlamentares deu, nesta quarta-feira (15), mais um passo na Câmara, enquanto o time do ministro Paulo Guedes (Economia) ainda discute o próprio projeto para reestruturar o sistema de impostos e contribuições no país.
O relator do texto apresentado por parlamentares, deputado João Roma (PRB-BA), votou pela aprovação da reforma na CCJ (comissão de Constituição e Justiça), primeira etapa para que a proposta tenha o aval do Congresso. Nesta fase, a Câmara analisa se as mudanças estão em linha com a Constituição.
Logo após a leitura do parecer de Roma, membros da CCJ pediram o prazo de uma semana para analisar o relatório, que, segundo o presidente da comissão, Felipe Francischini (PSL-PR), deve ser votado na próxima quarta (22).
A pedido de diversos partidos, será realizado um debate sobre o tema na CCJ na terça (21) com especialistas. Autor da ideia central da reforma, o economista Bernad Appy, do CCiF (Centro de Cidadania Fiscal), foi convidado.
A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para alterar o sistema tributário foi apresentado pelo líder do MDB, Baleia Rossi (SP), e com apoio de mais de 170 deputados, inclusive alguns do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro.
Essa reforma prevê a substituição, em dez anos, de cinco tributos que incidem sobre o consumo (ICMS, PIS/Cofins, ISS e IPI) por um imposto único: o IBS (imposto sobre bens e serviços).
Pela proposta, nos primeiros dois anos, o novo tributo seria cobrado com alíquota de 1%, destinado a financiar a seguridade social. Em compensação, haveria uma redução das taxas da Cofins.
Nos outros oito anos, as alíquotas do IPI, ICMS, ISS, Cofins e PIS seriam progressivamente reduzidas, enquanto que a do IBS subiria com o objetivo de manter a carga tributária.
Nesta terça (14), Guedes afirmou que estudou a proposta de Appy, mas citou haver um problema: a reforma que já está no Congresso também prevê mudanças em tributos de estados e municípios (ICMS e ISS).
Para o ministro, isso pode prejudicar o andamento do texto relatado por Roma.
Preocupados com os efeitos da reforma nas contas estaduais e municipais, que já passam por dificuldade fiscal, membros da CCJ articularam a realização de uma audiência pública na próxima semana.
“Essa proposta unifica o ISS. Isso vai contra o que defendemos, que é a descentralização dos recursos. Eu imagino uma unificação dos tributos federais, mas não mexer num tributo que é municipal. Então essa é minha preocupação, mas espero que possamos esclarecer para que nós não tiramos mais recursos dos municípios”, afirmou o deputado Luizão Goulart (PRB-PR).
Roma, porém, defendeu que a reforma prevê autonomia para que estados e municípios possam arrecadar de acordo com a necessidade.
“Se é certo que o papel do ICMS e do ISS é extremamente relevante para as finanças estaduais e municipais, lembra-se aqui que a proposição ora em apreciação procura resguardar a autonomia dos Estados e Municípios na fixação das alíquotas correspondentes a esses tributos que comporão a alíquota do Imposto sobre Bens e Serviços”, escreveu no parecer.
A proposta encampada por parlamentares determina que o imposto único não poderá incidir sobre as exportações.
O IBS, de acordo com o projeto, teria alíquota uniforme para todos os bens, tangíveis e intangíveis, serviços e direitos, podendo variar entre estados, Distrito Federal e municípios.
Em operações interestaduais e intermunicipais, deve ser aplicada a alíquota do estado e do município de destino.
A reforma prevê ainda a possibilidade de aumentar a tributação para desestimular o consumo de determinados produtos, como álcool ou tabaco.
| Folha de S. Paulo (publicado em 15-05-2019) | | | | O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que 60 programas de privatização do estado deverão gerar R$ 140 bilhões em investimentos em dez anos.
Doria participa da Latam CEO Conference, em Nova York, nesta quarta-feira (15). O evento busca aproximar empresas brasileiras e latino-americanas de investidores globais.
O cálculo do governador leva em consideração a aprovação da reforma da Previdência. Para o Brasil, ele considera que serão R$ 300 bilhões em investimentos no período, em uma conta avaliada como modesta.
“A reforma da Previdência não deve ser vista apenas pela economia fiscal, mas também pelo volume de investimentos de capital privado que vão entrar no Brasil nos próximos dez anos e mais intensivamente nos primeiros dois anos”, afirma.
Para Doria, a reforma da Previdência não está atrasada. Apesar da expectativa de aprovação feita pelo governo federal para julho, as novas regras deverão ficar para até o fim de agosto ou início de setembro, diz o governador.
“Por 60 dias, não vejo nenhum prejuízo em face principalmente ao benefício que ela vai gerar na produção de novos investimentos para o Brasil e especificamente para São Paulo e a economia fiscal para estados e municípios.”
Ele diz acreditar que esse prazo engloba tanto a tramitação na Câmara dos Deputados quanto no Senado.
De acordo com o governador, os senadores chancelam a reforma em menos de 30 dias.
Segundo o governador, “a melhor reforma é aquela que for aprovada”. “Se tivermos uma economia entre R$ 700 e R$ 800 milhões nos próximos dez anos, será muito salutar para a economia brasileira”, afirma.
“O apoio de São Paulo à reforma da Previdência é incondicional”, diz Doria, citando que deputados e senadores também apoiam a reforma e devem fazer observações construtivas no projeto, mas o governo não fará oposição.
Após quatro reuniões do fórum de governadores em Brasília, Doria afirma que há um sentimento majoritário de apoio, mas alguns estados sofrem mais e precisam de maior apoio para soluções de seus problemas fiscais.
Ele apoia que o governo federal ajude esses governos para não haver perda de empregos.
Quanto à negociação da fábrica de caminhões da Ford de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, Doria diz que vai anunciar a decisão em dez dias e que tem “uma visão otimista em relação a esse tema”.
| Folha de S. Paulo (publicado em 15-05-2019) | | | | Com o fracasso da economia no início do ano, até crescer 1% se tornou um problema
Os economistas dos dois maiores bancos privados, Bradesco e Itaú, estimam que a economia tenha encolhido 0,2% no primeiro trimestre do ano, na comparação com o trimestre anterior. Deu chabu, está claro agora para todo o mundo. E daqui em diante? Angústia.
Vai ser difícil que a economia cresça mesmo o 1% que os bancões preveem para este ano. Para chegarmos a esse miserável 1%, seria preciso que o PIB (Produto Interno Bruto) crescesse ao ritmo de 0,6% por trimestre restante de 2019 ou algo equivalente. E daí?
Desde 2013, o ano em que tudo começou a terminar, a economia cresceu mais de 0,5% em apenas dois trimestres. Foi em 2013 e no início de 2017, quando houve uma safra excepcional e o país subia uma escadinha do buraco mais profundo da recessão.
Improvável não é impossível. Economia não é loteria, apesar de mumunhas e mistérios do comportamento social. Difícil é entender de onde viria o impulso para essa aceleração do crescimento, que nem é visível, no momento. Os primeiros indícios são que o segundo trimestre não começou bem.
O consumo das famílias vai aumentar de modo relevante? Em geral, não é o caso, o consumo privado não costuma dar saltos. Depende do aumento da massa de rendimentos do trabalho, que vem crescendo moderadamente, pois o desemprego mal cai, se tanto. O mercado formal de trabalho parece esfriar.
Consumo depende também de crédito. Parece razoável acreditar que as pessoas vão tomar mais empréstimos, neste climão? Com a confiança econômica caindo, com a baderna do governo, com as notícias de que a atividade econômica é ainda mais fraca do que se estimava, mesmo com expectativas já reduzidas?
O investimento em novas máquinas, equipamentos, instalações produtivas e moradias vai dar um salto? É da variação do investimento que dependem as viradas mais relevantes do PIB, para o bem ou para o mal.
Dos grandes componentes da despesa nacional, também é o mais difícil de prever.
Dadas a frustração das estimativas de crescimento, a queda do investimento público e a perspectiva falimentar para as contas públicas, parece difícil animar empresas a colocar dinheiro novo nos negócios.
De resto, um governo que promove a desordem política e o conflito com o Congresso Nacional contribui de modo revoltante para a depressão dos ânimos.
A despesa do governo não vai crescer, se não cair ainda mais. O investimento em obras vai à míngua. O aumento do investimento privado em infraestrutura, por meio de concessões, parece apenas um plano infalível que não sai do papel, ao contrário do previsto pela euforia privatista que começou em 2016.
Do aumento de exportações não virá estímulo, se não ocorrer o contrário. Para piorar, Donald "Nero" Trump voltou a criar tumulto na economia mundial, o que prejudica as condições financeiras aqui dentro também (juros, dólar, ações a preços que desanimam investimentos).
Do lado positivo, as famílias estão algo menos endividadas, na média. Em alguns mercados de empréstimos, há crédito de sobra nos bancos, a taxas de juros nos níveis mais baixos de que se tem notícia, caso do financiamento imobiliário.
A aprovação de reformas até o terceiro trimestre deve tirar algum investimento privado da gaveta, além de levar Banco Central e mercado a reduzirem em um tico as taxas de juros. Mas esse eventual estímulo deve fazer algum efeito mesmo no ano que vem.
O programa só acaba quando termina. Mas está difícil.
Vinicius Torres Freire - Jornalista, foi secretário de Redação da Folha. É mestre em administração pública pela Universidade Harvard (EUA).
| Folha de S. Paulo | | | | Banco francês cortou sua estimativa de crescimento do país de 2% para 0,8%
O BNP Paribas cortou sua estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro neste ano de 2% para 0,8%, prevendo assim que o desempenho de 2019 ficará abaixo do registrado no ano anterior (1,1%).
O banco já havia reduzido há alguns meses sua projeção de 3% para os então 2%, citando incerteza fiscal elevada, desemprego alto e recuperação lenta dos investimentos.
O cenário projetado pelo BNP agora é mais pessimista do que aquele sinalizado pelo mercado —o Boletim Focus, do Banco Central, aponta para 1,45%— e pelo governo, com o ministro Paulo Guedes indicando 1,5%.
Para 2020, a expectativa do BNP foi reduzida de 3% para 2,5%, em linha com o Focus.
José Carlos Faria, economista-chefe do banco, disse que a sequência de indicadores do primeiro trimestre decepcionou e provavelmente levará a um PIB negativo nos três primeiros meses do ano. A projeção é de queda de 0,3% em relação ao último trimestre de 2018.
Em relatório, o economista do BNP Gustavo Arruda cita uma combinação de "vários ventos contrários" no início do ano.
Pelo lado da oferta, a indústria e os serviços se mostraram mais fracos, enquanto pela demanda os investimentos continuam fraquejando. No front externo, cita a queda nos preços e volumes de exportação —diante da desaceleração global causada pela disputa comercial entre China e Estados Unidos—, bem como a profunda recessão na Argentina.
Mas, segundo Faria, o grande peso negativo diz respeito às incertezas em torno da reforma da Previdência. "O país está paralisado. Havia uma expectativa de que poderia ser mais rápida, mas o que vemos é que, na melhor das hipóteses, será aprovada no segundo semestre e não sabemos com qual tamanho final de economia. Isso prolonga a incerteza", afirma.
O banco trabalha com uma expectativa de aprovação do texto em agosto na Câmara dos Deputados e em outubro no Senado, com uma economia esperada de R$ 500 bilhões a R$ 600 bilhões em dez anos. O governo estimou que sua proposta poderia gerar cerca de R$ 1,2 trilhão de economia em uma década.
"Para o segundo trimestre, indicadores antecedentes até agora sugerem crescimento positivo, mas fraco", diz Arruda.
O BNP também elevou a inflação projetada para 2019 de 3,5% para 4%, de olho em uma depreciação cambial, alguns preços mais altos para importados e riscos relacionados à peste suína na China.
Faria diz, no entanto, que, com o crescimento econômico muito fraco, a inflação permanece "bem comportada". E acrescenta que o IPCA (índice oficial do país) acumulado em 12 meses —que está em 4,94% até abril— deve declinar a partir de junho.
"Acho que vai ser muito difícil o Banco Central evitar um novo corte de juros nessa situação de inflação baixa", diz Faria. O banco projeta a Selic (taxa básica de juros) a uma nova mínima recorde 5,75% ao ano no fim de 2019. Hoje, está em 6,5%.
Cortes, no entanto, só devem ocorrer após a aprovação da reforma da Previdência, conforme sinalizou o BC na ata do último Copom (Comitê de Política Monetária), diz Faria.
"Sem a reforma, pode haver uma reação muito negativa dos ativos, o que acaba impedindo a redução dos juros", afirma.
| Folha de S. Paulo (publicado em 15-05-2019) | | | | O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou o ritmo de alta na segunda quadrissemana de maio em relação à leitura anterior, de 0,57% para 0,42%, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (16).
Na segunda medição do mês, seis das oito classes de despesa componentes do IPC-S apresentaram arrefecimento. A principal influência, destaca a FGV, veio do grupo Alimentação (0,45% para 0,14%), com destaque para o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 6,38% para 2,91%.
Os outros grupos que tiveram alívio no período foram: Educação, Leitura e Recreação (0,38% para -0,07%), com influência de passagem aérea (-1,89% para -9,08%); Vestuário (0,85% para 0,29%), em que o destaque foram roupas (1,04% para 0,41%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,93% para 0,89%), com contribuição de artigos de higiene e cuidado pessoal (0,87% para 0,17%); Transportes (0,98% para 0,96%), influenciado por tarifa de ônibus urbano (1,32% para 0,78%); e Comunicação (0,05% para -0,10%), beneficiado por pacotes de telefonia fixa e internet (-0,09% para -0,52%).
Em contrapartida, registraram aceleração no período os grupos Despesas Diversas (0,75% para 1,00%) e Habitação (0,28% para 0,29%). Nesses segmentos, os destaques foram bilhete lotérico (30,05% para 40,62%) e taxa de água e esgoto residencial (0,26% para 0,33%), respectivamente.
| Tribuna PR | | | | Incidente em usina da CSN atinge pelo menos 20 funcionários, diz empresa
Resíduos da produção de aço teriam caído de área específica, gerando grande nuvem de pó
Um incidente ocorrido nesta quarta-feira (15) na área de aciaria (local onde o ferro é convertido em diferentes tipos de aço) da usina siderúrgica da CSN em Volta Redonda (RJ) atingiu pelo menos 20 funcionários, informou a empresa.
O incidente aconteceu quando os resíduos de uma das três panelas do espaço de produção de aço caíram da área específica, causando forte deslocamento de ar e uma grande nuvem de pó que atingiu os funcionários da empresa.
Segundo a companhia, a produção da área, onde o ferro gusa é convertido em aço, deve retornar à operação ainda nesta quarta-feira.
"A empresa está prestando toda a assistência aos colaboradores e investigando as causas da ocorrência", afirmou a companhia em comunicado.
"Durante a retirada de escória da panela de aciaria houve uma reação que provocou um deslocamento de ar, acompanhado por emissões fugitivas que duraram poucos minutos", afirmou a empresa.
Fachada CSN
"Os colaboradores que estavam no local foram atendidos pela equipe médica da CSN por terem inalado pó e encaminhados preventivamente para atendimento hospitalar."
De acordo com o sindicato de metalúrgicos da cidade, cerca de 30 pessoas foram intoxicadas no incidente.
O estrondo causado pelo deslocamento de ar foi ouvido por moradores da cidade que também relataram tremor. Uma coluna de fumaça se formou sobre a usina após o incidente chamando a atenção dos moradores.
"Felizmente não estão em estado grave", disse à Reuters uma porta-voz do sindicato sobre o envio de alguns funcionários para hospitais fora da usina. "Eles inalaram fumaça e partículas metálicas", acrescentou.
As ações da CSN exibiam queda de 1,9% às 10h56, enquanto o Ibovespa tinha baixa de 1,5%.
Analistas do Itaú BBA afirmaram que o incidente é "levemente negativo" para a CSN. "Reconhecemos que manchetes negativas podem pesar sobre o preço da ação durante o dia e uma reação exagerada pode fornecer um ponto de entrada atraente."
A empresa vai fazer uma grande reforma no alto forno 3 da usina em junho, que vai deixar o equipamento parado durante 60 dias.
| | | | | Desenvolvedores dizem que empresa não descarta parceria com grandes fornecedores para aumentar produção
Um caminhão elétrico sem motorista começou a fazer entregas diárias em uma rodovia na Suécia nesta quarta-feira (15), no que a desenvolvedora Einride e cliente de logística DB Schenker descreveram como o primeiro no mundo.
Robert Falck, presidente-executivo da startup sueca Einride, disse que a empresa estava em conversas de parceria com grandes fornecedores para ajudar a aumentar a produção e entregar pedidos, e a empresa não descartou futuras ligações com grandes fabricantes de caminhões.
"Esta permissão pública para estradas é um marco importante... e é um passo para a comercialização de tecnologia autônoma nas estradas", disse o ex-executivo da Volvo à Reuters.
"Como somos uma empresa de software e operacional, uma parceria com uma empresa de manufatura é algo que consideramos um avanço", disse ele, acrescentando que espera selar um acordo até o próximo ano.
Falck disse que a Einride solicitará no próximo ano mais permissões de rota pública e planeja expandir nos Estados Unidos.
"O ponto zero para os veículos autônomos são os Estados Unidos. Acho que será o primeiro mercado a avançar quando se trata de veículos autônomos", disse ele.
| Folha de S. Paulo (publicado em 15-05-2019) | | | | O Aplicativo VAI – iniciais de Vehicle Artificial Intelligence – foi atualizado e recebeu novas funções. O sistema que já era capaz de monitorar as condições de funcionamento do veículo agora conta com recursos de segurança.
Um deles é o “Estacionamento Seguro”, que alerta o usuário quando ocorre tentativa de furto ou roubo do veículo. Outra nova função é o “Controle de Cerca”. Com ele o usuário delimita a área da cidade em que o automóvel pode rodar e por quanto tempo.
De acordo com a empresa Wings, que desenvolveu o aplicativo, a função de monitoramento da “saúde” do veículo consegue agora fazer uma varredura completa dos sistemas elétrico, de injeção de combustível e do motor, com detalhes sobre problemas. Basta plugar o VAI à conexão OBD (sigla em inglês para On-Board Diagnostic) dos carros que tiverem esse dispositivo. Pode ser utilizado por modelos fabricados a partir de 2002.
Desenvolvido em parceria com o Cesar, um centro privado de inovação, e com a Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), o VAI tem preço inicial de R$ 18 por mês e pode equipar veículos em 14 Estados. Deve ser adquirido em concessionárias ou no endereço https://vai.com.vc/.
| Automotive Business (publicado em 15-05-2019) | | | | Linha servirá para financiar custos com a manutenção dos veículos e pode chegar a R$ 1 bi
A linha de crédito do BNDES destinada aos caminhoneiros para financiar a manutenção dos veículos estará disponível a partir da próxima semana, garantiu o presidente do BNDES, Joaquim Levy, que afirmou ter recebido o sinal verde do Ministério da Economia para a concessão do financiamento. Segundo ele, a linha de crédito pode dobrar, dependendo da demanda. Atualmente, o valor pré-aprovado do pacote de ajuda à categoria é de R$ 500 milhões e o limite para cada profissional é de R$ 30 mil.
“A gente deu uma pré-aprovação de R$ 500 milhões podendo chegar a R$ 1 bilhão, sem a menor dificuldade. Depende da demanda. Como todo banqueiro quero que o ativo que emprestei tenha o máximo rendimento e mantenha o seu valor”, disse Levy em entrevista na sede do BNDES, na terça-feira, 14, no Rio de Janeiro, durante a divulgação do balanço da instituição, que obteve lucro de R$ 11,1 bilhões no primeiro trimestre.
Ele se reuniu com representantes dos bancos repassadores do crédito para definir como será a operação do programa. “A partir da semana que vem já está funcionando, porque a gente já teve o ‘ok’ de Brasília”, garantiu.
O valor de R$ 30 mil, segundo ele, foi definido com base na capacidade de endividamento do caminhoneiro e também do custo da manutenção do veículo. “O caminhão é o principal ativo que o caminhoneiro tem. É a fonte de renda dele e a gente quer que aquilo esteja sempre em condições perfeitas”, disse.
Anunciada em 16 abril, a linha de financiamento foi uma tentativa do governo evitar uma nova paralisação da categoria. Ela é destinada a caminhoneiros autônomos para custear a manutenção do veículo e compra de pneus. O crédito não inclui gastos com combustível nem com a compra de novos caminhões.
| Automotive Business (publicado em 15-05-2019) | | | |
|
| | |
|
|