| Informação sobre os Clippings de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 03 de DEZEMBro de 2020
Quinta-feira
- Empregadores têm auxílio para manter jovens aprendizes no trabalho
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- "Workshop com fornecedores Chineses"
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- OCDE apresenta resultados preliminares da missão no Paraná
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Acordo Mercosul-UE beneficiará Brasil e Alemanha, mas é preciso pressa para internaliza-lo
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Brexit: chance para o Brasil negociar acordos com Reino Unido
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- BNDES suspende novamente financiamento do Pronaf por esgotamento de recursos
- PIB cresceu 7,7% no terceiro trimestre, puxado por indústria e serviços
- PIB da indústria sobe 14,8% no 3º tri ante 2º tri; PIB da agricultura cai 0,5%
- Entenda como o PIB do Brasil registrou crescimento recorde no 3º trimestre
- Indústria e comércio se destacam entre maiores crescimentos no 3º trimestre
- Consumo das famílias cresce 7,6% e puxa comércio e indústria
- Fachin vota contra trabalho intermitente: “não protege os direitos fundamentais
- Com pouca adesão, crédito via maquininhas para pequenos negócios tem dinheiro de sobra
- Projeto permite a criação de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada por outra empresa
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Portos devem atingir 57 milhões de toneladas e consolidar recorde
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Estado e prefeituras da Grande Curitiba se unem para criar plano único de ação contra a pandemia
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Em dia que começa o 'toque de recolher', Paraná ultrapassa 285 mil casos confirmados do novo coronavírus
- Em Curitiba, descumprir medidas de prevenção contra a Covid-19 pode custar caro. Literalmente
- Câmara aprova regime de urgência a projeto que prevê multa de até R$ 10 mil ao desrespeito de medidas sanitárias contra a Covid-19 em Curitiba
- Covid-19: decreto único de restrições na Região Metropolitana de Curitiba deve sair nesta quinta
- Anvisa pode liberar uso emergencial de vacina contra Covid-19 em testes
- Covid-19: o que o diz o projeto do Senado sobre a distribuição da vacina
- Artigo: Poder de compra do Estado e inovação
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Índice de preços de alimentos da FAO sobe 3,9% e atinge nível mais alto em 6 anos
- Preço do botijão de gás de cozinha fica 5% mais caro a partir desta quinta-feira
- Fed: economia desacelerou por segunda onda de covid-19 e falta de apoio fiscal
- Governo prevê privatizar oito empresas em 2021, como Correios e Eletrobras
- Petrobras reduz preço da gasolina em 2% a partir de quinta-feira nas refinarias
- Desarranjo da cadeia automotiva leva a fila de espera por carro zero e falta de usado
- Venda mensal de caminhões volta ao nível de 2019, mas faltam produtos
- Volvo Cars registra em novembro melhor resultado de sua história no País
- Foton lança linha de caminhões leves e médios Aumark S no Brasil
- Após melhor mês do ano, Fenabrave teme escalada da Covid-19, volta do IOF e falta de produtos
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Câmbio
Em 03/12/2020
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Compra
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Venda
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Dólar
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5,125
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5,126
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Euro
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6,233
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6,235
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Fonte: BACEN
| | | | | | O SINDIMETAL/PR divulga o evento promovido pela China Trade Center. O "Workshop com fornecedores Chineses" acontecerá no dia 15/12/2020 (terça-feira) das 09h30 as 11h30.
Os empresários interessados em particiar do evento serão divididos dentro de salas virtuais. Dentro de cada sala, terão em média 05 compradores brasileiros que assistirão a apresentação de 10 a 12 fornecedores Chineses do segmento respectivo. Em cada sala haverá tradução consecutiva de mandarim para português.
Os setores prioritários são:
📌Materiais de Construção e Ferragens;
📌Autopeças;
📌Têxtil (voltado para vestuário e roupas de algodão);
📌Maquinário (voltado para maquinas agrícolas).
Favor confirmar interesse até o dia 04/12/2020 (sexta-feira), através do e-mail: valeria.martinez@chinatradecenter.com.br
| Sistema Fiep | | | | Estado firmará uma nova parceria com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico em 2021 para continuar a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) junto aos municípios.
A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apresentou nesta quarta-feira (2) os resultados preliminares de sua segunda missão no Paraná. A reunião virtual promoveu o encontro das equipes do Governo do Estado, do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico Social, do Tribunal de Contas e da OCDE, além de representantes da administração municipal de Moscou, que também finalizou a primeira fase do programa.
De acordo com Stefano Marta, analista de política da OCDE e coordenador do Programa Abordagem Territorial para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na França, o Paraná é o primeiro estado brasileiro a passar para a segunda fase do programa da OCDE.
A vice-presidente do Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico Social (Cedes), Keli Gali Guimarães, anunciou durante a reunião que em 2021 o Paraná firmará uma nova parceria com a OCDE para continuar a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) junto aos municípios.
DIFERENTES PONTOS - Segundo o relatório, o Paraná se destacou em diferentes pontos como as estratégias políticas e programas colocados em prática para que o estado se adeque aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como ferramenta para diminuir as disparidades territoriais.
De acordo com Stefano, os principais avanços registrados no Paraná foram na questão de preservação dos recursos hídricos, proteção do Litoral, redução dos níveis de poluição e produção energética a partir de energias renováveis. “Os indicadores do Paraná são maiores do que a média brasileira e dos países da OCDE em diferentes pontos, como a aumento do volume dos corpos hídricos”, disse.
O relatório da OCDE apontou, ainda, que o Paraná é considerado um bom estado para se viver, inclusive para minorias, excedendo a média nacional neste quesito. Stefano Marta destacou ainda as parcerias formadas pelo Paraná com 359 dos 399 municípios para a implementação dos ODS.
DESTAQUES – Durante a reunião, foram destacados os resultados das ações de três municípios paranaenses: Curitiba, Araucária e Ubiratã. As três cidades foram apontadas pela OCDE como fortes atuantes na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Araucária mereceu destaque por criar um marco institucional com base nos ODS para colocar o município como inovador, inteligente e sustentável. Ubiratã foi destacado por ter desenvolvido indicadores para medir a aplicação dos ODS.
Curitiba foi apontada como destaque por promover a digitalização do município, com foco no desenvolvimento de uma cidade inteligente. “Moscou tem feito um trabalho parecido com Curitiba e acredito que as duas cidades têm muitas experiências para trocar”, afirmou Stefano.
RECOMENDAÇÕES – Durante o encontro, foram apresentadas também as recomendações da OCDE para que o Paraná aumente o alinhamento dos planos municipais com os ODS.
De acordo com a OCDE, o Paraná avançou ao criar 83 indicadores municipais e 38 de nível estadual para medir a efetividade das ações para alcançar os ODS. No entanto, o órgão indicou a necessidade de fortalecer o engajamento do governo federal com os estados, aumentar a integração dos ODS com as ferramentas financeiras municipais e fortalecer o engajamento da população com a agenda 2030, além utilizar os servidores públicos municipais como agentes dos ODS nos municípios.
AGENDA 2030 - Em 2015, na Assembleia Geral das Nações Unidades, chefes de Estado e de Governo se comprometeram com uma agenda de desenvolvimento sustentável a ser alcançada até 2030. Esse compromisso resultou em 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que englobam 169 metas.
A Agenda 2030 foi assinada por 193 países. Os objetivos buscam efetivar as conquistas dos direitos humanos, alcançar a igualdade de gênero e foram moldados para serem integrados e indivisíveis, a partir de três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental.
Conheça os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável:
Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares.
Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.
Objetivo 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.
Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
Objetivo 5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
Objetivo 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos.
Objetivo 7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos.
Objetivo 8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos.
Objetivo 9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.
Objetivo 10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.
Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.
Objetivo 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis.
Objetivo 13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos.
Objetivo 14. Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.
Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade.
Objetivo 16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis.
Objetivo 17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Tratado impulsionará as relações econômicas entre os dois países. Acordo para evitar dupla tributação entre as duas economias também é prioridade
A entrada em vigor do acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia impulsionará as relações econômicas do Brasil com os 27 países europeus. Brasil e Alemanha poderão ser os maiores beneficiários desse acordo, com reflexos positivos no aumento dos investimentos bilaterais e no comércio de bens e serviços de alto valor agregado, desde que haja vontade política e urgência na aceleração da assinatura e internalização desse acordo.
O diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Abijaodi, explica que Brasil e Alemanha, em especial, enxergam no tratado com a União Europeia ganhos em três grandes áreas: na economia, no desenvolvimento de uma política de sustentabilidade e no cenário geopolítico.
O acordo está previsto para ser implementado em sua totalidade em 15 anos. Assim, quanto mais rápido ele entrar em vigor, melhor será para os países.
“O acordo com a União Europeia ampliará diferentes oportunidades, seja em acesso a mercados, seja pela criação de um arcabouço normativo estável para promover o comércio de bens e serviços e os investimentos bilaterais”, afirma Abijaodi.
A entrada em vigor do acordo levará o Brasil e demais membros do Mercosul a alinharem suas políticas de desenvolvimento sustentável com os padrões europeus, com oportunidade de atração de investimentos relacionados à agenda ambiental.
No momento em que existe uma disputa entre Estados Unidos e China, o Brasil, considerado formalmente como parceiro estratégico da União Europeia, torna-se também estratégico para a Alemanha.
“Os processos de assinatura e internalização precisam ser acelerados. Quanto mais rápido o acordo for concluído, maiores os ganhos para as duas economias”, ressalta o diretor.
O que a indústria ganha com o acordo Mercosul-União Europeia?
A Alemanha é o sexto maior destino das exportações brasileiras e o quarto maior em origem de nossas importações, somando um fluxo bilateral da ordem de US$ 15 bilhões. Nessa relação, também se destaca o comércio de bens de alta e média-alta tecnologia.
Eles representam 33,7% do total das exportações do Brasil para a Alemanha e 85% das importações brasileiras do país europeu, somando uma corrente de comércio de US$ 10,7 bilhões somente nessas categorias de bens.
Acordo entre Mercosul e UE representará um novo patamar na relação entre os blocos
Para Manfredo Rübens, presidente da Câmara Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK), a concretização do acordo representará um novo patamar na relação entre os dois blocos, que representam, juntos, 25% da economia mundial.
“Mais do que aquecer o comércio exterior, a aproximação com a União Europeia representa um passo essencial para tornar o Brasil mais competitivo no cenário internacional”, considera.
Marc Reichard, CEO da Bayer Brasil e co-presidente do setor privado brasileiro na Comissão Mista Brasil-Alemanha de Cooperação Econômica, avalia que o acordo do Mercosul com a União europeia ampliará o acesso a mercados tanto no Brasil como na Alemanha.
“O tratado reforça os compromissos internacionais ambientais e de direitos humanos, trazidos no capítulo de desenvolvimento sustentável, e promove competitividade. Além disso, traz novas oportunidades de negócios pela criação de um ambiente normativo estável entre os blocos para o fluxo de bens, serviços e investimentos”, diz.
Acordo para evitar dupla tributação entre Brasil e Alemanha é demanda histórica
Reichard ressalta que o acordo para evitar dupla tributação entre Brasil e Alemanha também é uma demanda histórica do setor privado. Com a saída do Reino Unido da União Europeia, a Alemanha passa a ser a única economia europeia com a qual o Brasil não firmou esse acordo.
São mudanças que dizem respeito sobretudo ao tratamento tributário dado pelo Brasil aos rendimentos de serviços técnicos e às regras de preços de transferência.
Uma consulta da CNI a empresários alemães que operam no Brasil mostra que, para 68% deles, a celebração de um acordo de dupla tributação estimularia a ampliação de seus investimentos aqui. Para 82%, contribuiria para o aumento do comércio de serviços e, para 55%, para a ampliação da aquisição de royalties.
A ampliação das parcerias entre Alemanha e Brasil para apoiar projetos na área de inovação e tecnologia deve ser outra prioridade, na avaliação de Luiz Cassiano Rosolen, diretor-presidente das Indústrias Romi.
Empresa brasileira fundada em 1930, em Santa Bárbara d’Oeste, no interior de São Paulo, a fabricante de máquinas e equipamentos industriais possui duas unidades fabris na Alemanha, de onde também exporta para outros países do continente.
“Com projetos que envolvam transferência ou o desenvolvimento de novas tecnologias, teríamos um ambiente favorável à ampliação do fluxo de comércio e de investimentos entre os dois países."
A facilitação da integração entre os agentes dos dois países também é uma forma de fazer com que a relação seja mais constante e que disto surjam novas parcerias no setor”, afirma.
| CNI | | | | Com alto grau de complementaridade, as economias têm a oportunidade de avançar em acordos como o de livre comércio e o para evitar dupla tributação
Com a saída do Reino Unido da União Europeia, o Brasil precisa aproveitar uma oportunidade histórica de negociar um novo conjunto de acordos com os britânicos.
Com um alto grau de complementaridade, as duas economias possuem uma série de interesses em comum que as permite avançar em negociações estratégicas, como o acordo para evitar dupla tributação e o de livre comércio.
O diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Eduardo Abijaodi, explica que, além de renegociar diretamente com os britânicos cotas de importação antes fixadas no âmbito da União Europeia, o Brasil pode avançar em agendas debatidas há anos com os britânicos.
“Como saiu da União Europeia, o Reino Unido está recomeçando a sua política comercial do zero. Além de negociar diretamente com os britânicos cotas de importação antes fixadas no âmbito da União Europeia, podemos avançar com alto nível de ambição em uma série de acordos, como livre comércio, investimentos, facilitação de comércio, dupla tributação e previdenciário”, afirma o diretor.
O Reino Unido é o 16º principal parceiro comercial brasileiro e o terceiro mais importante no comércio de serviços. Em 2019, o país foi o maior investidor direto no Brasil no setor de eletricidade, gás e outras utilidades, respondendo por US$ 2 bilhões ou 40% do total investido nesse segmento em 2019.
Por outro lado, o Brasil tem o Reino Unido como principal destino de suas exportações de alta intensidade tecnológica para o continente europeu, em setores como aeronáutico e aeroespacial, veículos automotores e de aparelhos eletrônicos e de comunicações.
Acordos de livre comércio e para evitar dupla tributação são prioridades
O lançamento de negociações para um acordo de livre comércio entre o Reino Unido e o Mercosul é uma das prioridades com o Brexit. Tanto o governo do Reino Unido quanto o do Brasil sinalizaram interesse em aprofundar as relações comerciais por meio de um futuro acordo.
Na visão do setor privado brasileiro, esse compromisso deve buscar equalizar condições de acesso a mercados em bens, serviços, compras governamentais e investimentos diante dos parceiros que já possuem acordos de comércio com os britânicos.
O diretor de Industrializados da Marfrig, Rui Mendonça, por exemplo, acredita que o Brexit possibilitará novos negócios para o setor de carnes. A empresa exporta para esse mercado desde o início de sua operação, em 2000, e, hoje, conta com escritório comercial na Inglaterra especializado em importação, vendas e distribuição de carnes e produtos industrializados.
Apenas neste ano, de janeiro a setembro, a Marfrig exportou cerca de 10 mil toneladas de industrializados de carne para o Reino Unido.
“A saída do Reino Unido da União Europeia, juntamente com as tratativas para um acordo comercial com o Brasil, devem criar novas oportunidades comerciais, pela possibilidade de revisão de tarifas de importação impostas ao Brasil, que atualmente ainda favorecem os países europeus”, afirma Mendonça.
Na avaliação do setor privado, outra prioridade é a celebração de um acordo para evitar dupla tributação entre Brasil e Reino Unido. Entre as principais economias europeias, Reino Unido e Alemanha são as únicas com os quais o Brasil não firmou esse tratado.
As mudanças necessárias para se chegar a um consenso com o governo britânico são relacionadas sobretudo ao tratamento tributário dado pelo Brasil aos rendimentos de serviços técnicos e às regras de preços de transferência.
Estes últimos dizem respeito a operações de compra e venda de bens e serviços feitas entre empresas de um mesmo grupo econômico, mas que operam em diferentes países.
A indústria também defende a implementação de um plano de trabalho sobre regulação, no âmbito do Programa de Facilitação de Comércio do Prosperity Fund.
O fundo interministerial do governo britânico possui alocação pré-aprovada para o desenvolvimento de projetos no Brasil nas áreas de facilitação de comércio, ambiente de negócios, energia, cidades inteligentes, finanças verdes e saúde.
A presidente da Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil (Britcham) em São Paulo, Carolina Saldanha-Ures, afirma que o Prosperity Fund tem diversos braços atuando hoje no Brasil e pode contribuir para impulsionar, aqui, o desenvolvimento de setores importantes para os britânicos, como sustentabilidade e saúde.
“Por meio do fundo, o governo britânico auxilia a indústria brasileira a incorporar práticas importantes para a sua economia, o que gera um círculo virtuoso de internacionalização. Atraímos investimentos britânicos e ganhamos em conhecimento para exportar e realizar investimentos no Reino Unido”, diz.
| CNI | | | | Atualmente uma Eireli só pode ser constituída por uma única pessoa natural
O Projeto de Lei 5287/20 altera o Código Civil para permitir que pessoas jurídicas constituam uma única Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli). O texto tramita na Câmara dos Deputados.
Atualmente, segundo o Código Civil, a empresa individual de responsabilidade limitada só pode ser constituída por uma única pessoa natural que seja titular da totalidade do capital social da empresa, o qual não poderá ser inferior a 100 vezes o maior salário-mínimo vigente no País – totalizando o equivalente a R$104.500.
Pereira Júnior: "Outros tipos societários, a exemplo da Sociedade Limitada, admitem pessoas jurídicas como sócias"
“Não existe justificativa para que somente pessoas naturais possam criar empresas individuais de responsabilidade limitada, ainda mais considerado que outros tipos societários, a exemplo da Sociedade Limitada, admitem pessoas jurídicas como sócias”, defende o autor, deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA).
Conheça a tramitação de projetos de lei
| Agência Câmara de Notícias | | | | Volume é 9% maior que o de 2019, que havia registrado a maior marca até então. Neste ano, recorde foi batida já em 30 de novembro, com 53,3 milhões de toneladas. Apesar da pandemia, houve aumento na movimentação de açúcar, soja, óleo vegetal, derivado de petróleo, contêineres e fertilizantes.
Após bater recorde do ano em movimentação de mercadorias já em 30 de novembro, com 53,3 milhões de toneladas, os portos paranaenses deverão registrar mais de 4 milhões de toneladas em dezembro. Há otimismo entre as empresas portuárias porque com o resultado do último mês, 2020 fechará com um total de mais de 57 milhões de toneladas. O volume, que consolida a marca histórica deste ano, é 9% maior que o de 2019, que também havia sido recorde.
Diferentes setores que exportam ou importam produtos via Paranaguá e Antonina, manifestam expectativas positivas. “Apesar de difícil, 2020 foi um ano bom para as operações portuárias. Tivemos alta na movimentação de açúcar, soja, óleo vegetal, derivado de petróleo, contêineres e fertilizantes”, conta Luiz Fernando Garcia, diretor-presidente da empresa pública Portos do Paraná.
Somente na exportação de açúcar a alta já soma 70%. Os dados de novembro não estão consolidados, mas mais de 3,6 milhões de toneladas do produto deixaram o Brasil pelo porto de Paranaguá. “Ultrapassamos nosso recorde interno de exportação de açúcar. Foi um momento delicado, que exigiu criatividade para proteger e prestar apoio aos nossos colaboradores”, destacou o diretor da Pasa, Pérsio Souza de Assis.
Os granéis sólidos de exportação, puxados pela soja em grão e farelo, continuam com o mercado aquecido. Os principais produtos movimentados no Paraná já acumulam crescimento superior a 40% no ano. “O Brasil tem responsabilidade enorme de continuar alimentando o mundo de forma segura e responsável e o Porto de Paranaguá tem um papel fundamental nesse sentido. Foram recordes atrás de recordes, seja de eficiência de berço, do Corredor de Exportação, maiores movimentações. Isso tudo é fruto do trabalho conjunto da iniciativa privada e setor público”, lembra André Maragliano, diretor da Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá (Atexp).
IMPORTAÇÃO - Na importação, a expectativa é de retomada e aumento de negócios. “O porto reforça seu papel em momentos delicados como este que estamos vivendo. Acreditamos que uma gestão com um olhar de cuidado e solidariedade faz toda a diferença e o reconhecimento do mercado é resultado deste tipo de prática”, avalia Rivadávia Simão, presidente da Associação dos Operadores Portuários de Granéis Sólidos de Importação do Porto de Paranaguá (Agrasip).
O sentimento é compartilhado pelas empresas que movimentam granéis líquidos. O setor espera fechar 2020 com alta de 10% na comparação com 2019. “Apesar da dificuldade que a pandemia impôs para o mercado, juntos demonstramos que somos muito mais fortes”, disse Lucas Cézar Guzen, gerente comercial Cattalini.
O transporte por contêineres, que foi afetado mundialmente, conseguiu crescer no Paraná. “Mesmo com o cenário de pandemia, atingimos excelentes resultados, batemos diversos recordes de movimentação e chegamos à marca de 6,9 milhões toneladas de cargas movimentadas em contêineres. Esse volume corresponde a movimentação total de mais de 810 mil TEUs até o mês de outubro, um crescimento de 5,9% em relação ao volume de 2019”, revela o diretor comercial do TCP, Thomas Lima.
NAVIOS - A quantidade de navios recebidos no ano também se aproxima da marca histórica. De janeiro a novembro, foram 2.254 atracações. No ano passado, em doze meses, foram 2.402. Para isso, o trabalho das agências marítimas e da praticagem foi essencial.
“O Porto de Paranaguá tem um grande diferencial, que é a integração e parceria entre a administração dos portos e a comunidade portuária. Todos contribuíram para que regulamentos, regras, protocolos e procedimentos fossem adotados e cumpridos”, avalia o presidente do Sindicato das Agências Marítimas do Paraná, Argyrys Ikonomou.
“Desde o início de 2019, a praticagem desenvolve um trabalho interno para fazer o melhor uso possível das marés. A intenção é otimizar as janelas operacionais, que permitem as manobras de navios. Este algoritmo é aprimorado constantemente e acredito que tenha contribuído para o desempenho de 2020”, conta Felipe Mattos, diretor administrativo da Paranaguá Pilots.
ANTONINA - No porto de Antonina, os principais produtos movimentados foram o farelo de soja, açúcar e fertilizante. “Os portos paranaenses vêm contribuindo, há muito tempo, com a balança comercial do país. Estamos otimistas com 2020 e acreditamos que resultados ainda melhores serão alcançados”, avalia o diretor administrativo-financeiro do TPPF, Alex Sandro de Ávila.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Prefeitos consorciados à Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec) entregaram uma série de propostas que podem ser aplicadas em conjunto nos próximos dias em virtude do aumento no volume de casos de coronavírus.
Governo do Estado, prefeitura de Curitiba e de cidades da região metropolitana intensificaram a construção de uma normativa em conjunto que pretende estabelecer novas regras para conter o avanço da transmissão da Covid-19. Durante encontro nesta quarta-feira (02) no Palácio Iguaçu, prefeitos consorciados à Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec) entregaram uma série de propostas com foco no combate ao vírus.
As medidas devem ser aplicadas nos próximos dias em virtude do aumento no volume de casos e do asfixiamento do sistema público de saúde, devido a alta na procura por leitos de enfermaria e UTI.
A intenção é criar uma regulamentação única que possa ser aplicada em todos os municípios, incluindo a capital. Uma nova reunião está prevista para ocorrer nesta quinta-feira (03), pela manhã, também no Palácio Iguaçu e com a presença do governador Carlos Massa Ratinho Junior, para finalizar o instrumento jurídico.
“Estamos estudando quais medidas precisam ser tomadas neste momento para evitar o colapso no sistema hospitalar. Contamos com a colaboração da sociedade na adoção do distanciamento social, das medidas de higiene e também para evitar aglomerações. Só assim poderemos ter um Natal mais tranquilo”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
“Já vimos que a adoção de um regramento individual não surte tantos efeitos. Precisamos da união de todos os municípios no estabelecimento de regras restritivas que valham para toda a Região Metropolitana”, acrescentou o prefeito de Fazenda Rio Grande e presidente da Assomec, Marcio Wozniack.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Em artigo publicado no Valor Econômico, Pedro Wongtschowski defende que é preciso conduzir processos de compras mais complexos, guiados por outros critérios além de menor preço
O mundo está mobilizado em busca de uma vacina contra o coronavírus. Dessa descoberta científica depende o retorno mais seguro das atividades industriais, reabertura plena do comércio e serviços e retomada do convívio social. Enquanto isso não ocorrer, talvez sejam comuns situações como as que acompanhamos na Europa e nos EUA, de recrudescimento dos casos de infecção e das medidas de isolamento em combate a uma segunda onda da pandemia.
A vacina representa, portanto, uma resposta à questão sanitária e, também, à crise econômica global. Por essas razões, as compras, pelo governo federal e por diversos governos estaduais de vacinas, em regime de cooperação e transferência de tecnologia, devem ser consideradas ações estratégicas e acertadas. Essa medida nos coloca ao lado de países que estão em busca da imunização para superar a maior crise de saúde do último século.
“É preciso conduzir processos de compras mais complexos, guiados por outros critérios além de menor preço”
Mas, para além do mérito da aquisição em si, é digno de nota que as compra de vacinas se deram sob a forma de uma encomenda tecnológica - um feito raro no Brasil. Essa modalidade de aquisição governamental está presente na legislação brasileira desde 2004, mas ainda é bem pouco utilizada. O instrumento foi recentemente revisto e aprimorado por meio do Marco Legal de Inovação, aprovado em 2016 e regulamentado em 2018.
Os novos termos trouxeram maior segurança jurídica para o seu uso na gestão pública ao tornar claro o seu propósito: aquisição de soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação que envolvam risco tecnológico. Nesse sentido, o Estado se dispõe a compartilhar o risco de desenvolvimento de um produto ou serviço não disponível no mercado, mas necessário para responder a desafios já postos. Essa é exatamente a situação atual: a demanda urgente por uma vacina contra a covid-19 que ainda não existe para comercialização.
O volume de recursos alocados pelo poder público em compras governamentais justifica o convite à reflexão sobre a aplicação de forma mais estratégica desses valores. Dentre os países que compõem a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), estima-se que as nações despendam cerca de 12% do Produto Interno Bruto (PIB) em compras públicas, mesma proporção que o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) estima para países da América Latina.
No caso do Brasil, um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) apontou uma média de gastos da ordem de 10% do PIB. Apenas em 2016, foram alocados cerca de R$ 633 bilhões em aquisições governamentais. Fica claro que há oportunidade para utilizar parte desse poder de compra para impulsionar a ciência, tecnologia e inovação no país.
Para isso, uma das opções seria direcionar os recursos do orçamento à superação de problemas econômicos e sociais, por meio de soluções nacionais inovadoras, desenvolvidas e produzidas conjuntamente pelo Estado, setor empresarial e instituições de ensino e pesquisa (ICTs).
Esse modelo já é bastante difundido no exterior e tende a ganhar cada vez mais evidência diante do cenário de restrições orçamentárias e pressões por maior efetividade do gasto público. Os Estados Unidos são considerados um caso clássico. Apresentando legislação extensa, mas flexível, o país faz uso inteligente das compras públicas ao conferir tratamento diferenciado para pesquisa e desenvolvimento.
Ganham destaque as ações capitaneadas pelo Departamento de Defesa. As demandas do governo americano nessa área são atendidas por empresas e ICTs e muitas delas se tornam produtos de prateleira ao consumidor final. Foi assim que nasceu a internet, o GPS e tantos outros produtos consumidos por todos nós no mundo inteiro.
O Brasil precisa despertar para esse movimento em favor do uso do poder de compra para promover inovação e, consequentemente, crescimento econômico. Essa também deve ser vista como ação estratégica e de retomada do crescimento em período de crise e de pós-crise, pelos quais estamos passando. As compras da vacina contra covid-19 representam um passo relevante nessa direção.
Mas para que seja possível uma atuação mais incisiva em todas as esferas da administração pública, é preciso adequar a legislação para diminuir a burocracia e dar segurança jurídica aos gestores públicos, sem que isso represente qualquer ameaça ao uso adequado dos recursos. É possível se inspirar na experiência da encomenda tecnológica, hoje amparada por dispositivos bem definidos e material técnico de apoio produzido por instituições de referência como o Ipea e o Tribunal de Contas da União (TCU).
Nesses termos, a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), criada e coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), defende a aprovação do Projeto de Lei 1292/1995, que permitirá modernizar a legislação sobre compras públicas, no sentido de facilitar o uso estratégico para fins de promoção da ciência, tecnologia e inovação. O projeto aguarda votação no Senado Federal.
Como parte dessa agenda, também é preciso capacitar gestores em processos de compras públicas de soluções inovadoras. Como se observa em outros países, é de suma importância preparar os técnicos de governo para conduzir processos de compras mais complexos, que não são guiados por critérios simples de menor preço.
O momento exige respostas rápidas e a implementação dessas medidas. O Brasil precisa enxergar as compras públicas como alavanca para a inovação, que deve estar entre as prioridades da agenda. Uma agenda comprometida com a eficiência do gasto público e com o crescimento econômico.
Pedro Wongtschowski é líder da MEI e presidente do Conselho de Administração da Ultrapar e da Embrapii
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