| Informação sobre os Clippings de Notícias
|
| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 15 de SETEMBRO de 2020
Terça-feira
- CONVITE | LIVE: A Jornada de Inovação Aberta em uma Grande Corporação
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- PROGRAMA EMPREGA +
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- MEDIDAS EMERGENCIAIS ANUNCIADAS PELOS GOVERNOS – ATUALIZADO – 15/09/2020
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Fomento Paraná tem recorde em contratações de microcrédito
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Exportação pode ajudar pequenas empresas durante a pandemia
- Estado vai isentar empresas que colaborarem com o processo eleitoral
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Confiança do empresário industrial cresce pelo quinto mês consecutivo
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- ICEI - Índice de Confiança do Empresário Industrial
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Confiança do empresário industrial cresce pelo quinto mês consecutivo
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Produção industrial dos EUA cresce 0,4% em agosto, mas decepciona
- Crédito e digitalização devem ser prioridades de políticas públicas para as micro e pequenas empresas
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- 4 em cada 10 empresas ainda tiveram impacto negativo da pandemia na 1ª quinzena de agosto, diz IBGE
- Na contramão do fechamento de vagas, postos intermitentes cresceram desde a lei trabalhista
- Caixa paga hoje abono salarial para nascidos em setembro
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Dólar recua para menor nível desde o fim de julho, cotado a R$ 5,27
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Bovespa volta a cair abaixo dos 100 mil pontos
- Governo mantém projeção de queda de 4,7% para o PIB em 2020
- Inflação continua impactando mais as famílias pobres, diz Ipea
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Governo aumenta projeção de inflação e salário mínimo pode ir a R$ 1.069,55
- Medidas de ajuste fiscal podem gerar economia de R$ 816 bi em dez anos
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Atividade econômica cresce 2,15% em julho, informa Banco Central
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Área econômica estuda restringir seguro-desemprego a fim de poupar recursos para Renda Brasil
- Câmbio e commodities tiveram efeito sobre preços dos alimentos, diz IFI
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- União pode quebrar se forem criados novos fundos, diz Guedes
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Petrobras anuncia redução dos investimentos para exploração e produção
- ZF adquire moderna máquina de dobra CNC e eleva padrões de qualidade de barras de direção e ligação
- Ipea sinaliza recuperação nos investimentos e alta de 5,8% no consumo de bens de capital
- Brasileiros conhecem o potencial da IA para os negócios, mas cultura empresarial ainda dificulta adoção massiva
- Na Volkswagen, em vez de demissões, sindicatos dizem ter negociado estabilidade até 2025
- Renault gera mais engajamento entre funcionários com a diversidade
- Fabricantes da Europa temem por catástrofe com Brexit sem livre comércio
- Grupo Moura fará o pós-venda da CATL na América do Sul
- Grifebus e ChromaLíquido farão revestimento antiviral para ônibus e vans
|
Câmbio
Em 15/09/2020
|
|
Compra
|
Venda
|
Dólar
|
5,287
|
5,288
|
Euro
|
6,263
|
6,264
|
Fonte: BACEN
| | | | | | | Segue material compilado das Medidas emergenciais anunciadas pelos Governos Federal, Estadual e Municipal atualizado conforme levantamento realizado pela Coordenação de Relações Governamentais da FIEP, sendo incluídas as seguintes informações:
Para acessar o documento, clique AQUI
GOVERNO FEDERAL
Portaria nº 20.809, de 14 de setembro de 2020, do Ministério da Economia. Lista os setores da economia mais impactados pela pandemia após a decretação da calamidade pública decorrente do Covid-19.
Portaria nº 1, de 14 de setembro de 2020, do Ministério Público da União. Estabelece orientações para o Ministério Público Eleitoral, no curso das Eleições Municipais de 2020, relativas às medidas de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus (Covid-19).
Portaria nº 127, de 28 de agosto de 2020, do Ministério da Educação. Dispõe sobre a prorrogação dos prazos de vigência dos projetos de pesquisa executados no âmbito das ações e programas sob responsabilidade da Diretoria de Relações Internacionais (DRI) da Capes, em decorrência da Pandemia da COVID-19.
GOVERNO ESTADUAL
Diário Oficial do Paraná dos dias 14 e 15 não disponibilizados no Portal de Imprensa Oficial do Estado.
GOVERNO MUNICIPAL
Decreto nº 34.975, de Araucária. "Prorroga a vigência do Decreto nº 34.913, de 28 de agosto de 2020 que dispõe sobre novas medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública, em decorrência da Infecção Humana pela COVID19, para o Município de Araucária."
Portaria nº 240, de Araucária. Esta Portaria dispõe sobre os procedimentos e regras para fins de prevenção à infecção COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, no âmbito da Câmara Municipal de Araucária.
Decreto nº 5.566, de Rio Branco do Sul. O Decreto nº 5.530, de 11 de agosto de 2020, passa a vigorar com os serviços de preparo e comércio de alimentos, tais como restaurantes, pizzarias e ambulantes, terão autorizado seu funcionamento e atendimento ao público em todos os dias da semana, das 8 às 22 horas.” NR
Decreto nº 102, de Almirante Tamandaré. Dispõe sobre a regulamentação do Regime Especial das ações político-pedagógicas no âmbito da Rede Municipal de Educação e Ensino de Almirante Tamandaré, em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus – Sars-CoV-2/Covid-19, como forma de garantir direitos da promoção da educação e saúde da população e seguir as orientações técnicas e científicas do combate à crise sanitária.”
Decreto nº 17.736, de Ponta Grossa. Dispõe sobre o retorno da jornada presencial de trabalho dos empregados públicos da Administração Direta e Indireta do Município, restaura os efeitos dos Decretos que tratam do enfrentamento da pandemia de COVID-19 pelo prazo de 7 dias a contar de 14 de setembro de 2020, e dá outras providências.
Decreto nº 1.617, de Sarandi. Dispõe sobre a prorrogação do prazo de vigência previsto no art. 1º do Decreto 1614/2020; permissão da utilização das vias públicas do transporte público até às 23h59; autorização aos bares, lanchonetes, restaurantes, postos de gasolina e conveniências ao atendimento presencial até as 22h e abertura da Feira Livre no Jardim Verão na Avenida das Orquídeas e feira do produtor do Jardim Esperança.
| Sistema Fiep | | | | Em agosto foram 657 contratos que totalizam R$ 7,5 milhões. Esforço concentrado da instituição durante o período de pandemia gerou resultados surpreendentes e demonstrou a importância das instituições financeiras de desenvolvimento.
A Fomento Paraná bateu em agosto o recorde em operações de microcrédito para um único mês. Foram 657 contratos que totalizam R$ 7,5 milhões para empreendimentos informais, MEIs e microempresas instalados em 144 municípios. É a melhor marca em uma série iniciada em 2011. No ano, o microcrédito soma R$ 34,4 milhões em contratações e a carteira ativa dessa linha hoje é de R$ 107 milhões.
Este também está sendo o ano com maior volume de Operações do Setor Privado, que totalizou R$ 228,3 milhões contratados em 25.660 operações de janeiro a agosto. Também é a maior marca em 10 anos e 130% superior às contratações feitas em todo o ano de 2019, que somaram R$ 98,9 milhões. A carteira ativa desse segmento hoje é de R$ 326 milhões.
PARANÁ RECUPERA - O principal destaque desse ano é a linha Paraná Recupera, lançada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, com empréstimos de até R$ 6 mil. Desde o início de abril essa linha beneficiou 21.710 empreendedores de 358 municípios paranaenses. Foram concedidos mais de R$ 112 milhões em recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE) para informais, autônomos, MEIs e microempresas de todos os setores da atividade produtiva.
“Alcançamos marcas significativas na entrega do crédito para ajudar a estimular a economia demonstrando a importância das instituições financeiras de desenvolvimento, especialmente em momentos críticos, como está sendo a pandemia de Covid-19”, comenta Heraldo Neves, diretor-presidente da instituição. “Outro marco importante para a história da Fomento Paraná é que pela primeira vez em 20 anos consumimos todo o limite de crédito disponibilizado pelo BNDES para um semestre.”
LIMITE - No atual ritmo de demanda por crédito e velocidade de processamento, segundo o diretor, em breve a Fomento Paraná deve atingir o limite estipulado pelo BNDES para 12 meses. Por isso a instituição já solicitou ao BNDES um novo aumento de limites e trabalha ainda na captação de recursos de outras fontes.
“Há um volume significativo de propostas já recebidas que estão sendo processadas e a cada dia entram novos pedidos. Significa que está havendo um esforço das empresas para retomar a produção, o que pode ser notado pelo aumento da oferta de vagas nas agências do trabalhador e contratações com carteira assinada”, afirma.
FOMENTO TURISMO - A Fomento Paraná começou a direcionar os esforços para atender ao segmento de turismo, que foi muito afetado pela pandemia e possui um grande potencial no Paraná, gerando milhares de empregos diretos e indiretos, além da característica de ser uma cadeia produtiva considerada limpa, pois impacta pouco o meio ambiente.
“Temos um volume significativo de recursos do Fungetur, disponibilizado pelo Ministério do Turismo, para a linha Fomento Turismo, que atende empresas de hotelaria, gastronomia, eventos, serviços de receptivo e transporte e diversos outros. Pretendemos atender o máximo de empresas possível”, informa o diretor de Mercado, Renato Maçaneiro. “Estamos reforçando esse objetivo junto aos nossos parceiros agentes de crédito e correspondentes em todo o estado, como a Abrasel-Paraná para fazer o dinheiro chegar logo aos empreendedores.”
A linha Fomento Turismo disponibiliza créditos a partir de R$ 20 mil até R$ 2 milhões, para projetos de investimento ou aquisição de bens, e também empréstimos para capital de giro até o limite de R$ 500 mil. A taxa de juros é indexada pela variação do INPC e para setembro/2020 está fixada em 0,63% ao mês.
Renegociações reduzem inadimplência e dão fôlego a empreendedores
Ao longo dos últimos meses a instituição ofereceu oportunidades de suspensão de pagamentos e renegociação de contratos, com direito a carência e alongamento de prazos para pagamento das parcelas. “Verificamos que a oportunidade para renegociação foi bem aproveitada por nossos clientes”, afirma João Carlos Mineo, gerente de Recuperação de Créditos.
“Com isso diminuímos a inadimplência e ajudamos a evitar que milhares de empreendedores se tornassem inadimplentes, ganhando um fôlego para dimensionar as contas das empresas nesse período e podendo ainda solicitar novos empréstimos, mesmo que em outras instituições.”
Desde abril foram renegociados 3.180 contratos com empreendedores de portes diversos, que ganharam novos prazos para cumprir com obrigações com a Fomento Paraná que somam mais de R$ 121 milhões.
A renegociação de contratos pode ser feita por meio do portal da instituição, pelo aplicativo Fomento Paraná (iOS e Android) e também pelo Whatsapp (41) 99938-9215.
Com crédito, confeiteiro abre ateliê de bolos
Um dos microempreendedores beneficiados pela Fomento Paraná nesse período foi o confeiteiro Bruno Fagundes, que obteve um crédito do Paraná Recupera. “Eu trabalhava em casa e com o dinheiro abri meu próprio ateliê de bolos”, conta o empreendedor.
Bruno mora há 12 anos em Curitiba e é especialista em Naked Cakes — bolos que não possuem cobertura, deixando visíveis as camadas de massa e recheio. “Com a pandemia a demanda dobrou. Ainda bem que o crédito me ajudou a estar preparado para atender”, relata Bruno.
Para quem quiser conferir o trabalho ou até fazer uma encomenda, ele mantém canais em redes sociais como Instagram e Facebook - @brunoboloscwb
| Agência Estadual de Notícias | | | | Medida que atende solicitação do Conselho Nacional de Política Fazendária vai isentar do ICMS as empresas que doarem equipamentos de proteção como máscaras, álcool em gel e face shields.
O Governo do Paraná vai colaborar com o processo de eleições municipais deste ano para garantir maior segurança para mesários e eleitores em meio à pandemia do novo coronavírus. Atendendo a uma resolução do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o Estado vai isentar do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) as empresas que doarem equipamentos de proteção como máscaras, álcool em gel e face shields.
O material será usado no dia da eleição. O primeiro turno está previsto para ocorrer no dia 15 de novembro. Nos locais em que houver necessidade, o segundo turno está previsto para ocorrer em 29 de novembro.
A medida foi confirmada nesta segunda-feira (14) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior durante reunião, no Palácio Iguaçu, com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), desembargador Tito Campos de Paula. Um decreto estadual deve ser publicado para validar a medida.
“O Paraná vai colaborar como pode para ampliar a segurança dos eleitores e também de quem, de forma voluntária, vai trabalhar e ajudar no processo eleitoral municipal. É a união que vai permitir que o pleito ocorra da melhor forma possível, garantindo o bem-estar de todos”, afirmou o governador. “São medidas sanitárias necessárias para o enfrentamento ao vírus”, acrescentou Ratinho Junior.
De acordo com o TRE-PR, cerca de 30 empresas já se comprometeram a colaborar. Campos de Paula destacou que serão distribuídos no Paraná 117 mil face shields, 479 mil máscaras de proteção, 115 mil fracos de 200 mililitros de álcool gel 70%, 106 mil frascos de 500 ml do mesmo produto, 22 mil frascos de desinfetante de 400 ml, 38 mil pôsteres e 101 mil adesivos.
“A ideia é que esses equipamentos possam circular da forma mais tranquila pelo Estado, chegando as 186 zonas eleitorais dos 399 municípios do Paraná”, explicou o desembargador. “Ninguém previa essa pandemia, mas o TRE-PR está preparado para garantir a segurança dos paranaenses”, completou.
| Agência Estadual de Notícias | | | | O clima de otimismo está mais elevado e disseminado entre os empresários da Indústria brasileira. Índice de Confiança do Empresário Industrial ultrapassou os 61 pontos em setembro
Aumento da confiança traz expectativa de novas contratações e investimentos no setor
Depois de chegar ao pior patamar da série histórica em abril de 2020, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), registrou uma série de altas e chegou a 61,6 pontos em setembro, 4,6 pontos percentuais maior que agosto. Mesmo depois de cinco altas consecutivas o indicador está 3,1 pontos abaixo do registrado no mês imediatamente anterior à pandemia do novo coronavírus, em fevereiro (64,7 pontos).
“O clima de otimismo está mais elevado e disseminado entre os empresários da indústria brasileira. Com o aumento da confiança, a indústria deve voltar a contratar trabalhadores e a investir, estimulando o processo de retomada da economia”, destaca o relatório técnico do estudo. De uma maneira geral, os empresários percebem que a economia está se recuperando. O ICEI é composto pelo Índice de Condições Atuais e o Índice de Expectativas. Os dois indicadores registraram aumento.
Com um aumento de 7,8 pontos frente a agosto, o Índice de Condições Atuais alcançou 54,7 pontos em setembro. Ao ultrapassar a linha divisória dos 50 pontos, o índice reflete a percepção de que a situação econômica, sobretudo em relação ao seu próprio negócio, está melhor na comparação com os últimos seis meses. Nos últimos cinco meses, a avaliação era negativa.
O Índice de Expectativas aumentou 3 pontos na comparação com agosto, para 65,1 pontos em setembro. O novo patamar retrata expectativas mais otimistas e mais disseminadas por entre os empresários industriais quanto aos próximos seis meses. Desde maio, o índice vem mostrando recuperação, e desde julho ele tem se mantido acima da linha divisória de 50 pontos, que separa otimismo de pessimismo.
| CNI | | | | Confiança do empresário continua em elevação
O clima de otimismo está mais elevado e disseminado entre os empresários da Indústria brasileira. O ICEI passou de 57,0 pontos em agosto para 61,6 pontos em setembro.
| CNI | | | | Indicador está 3,1 pontos abaixo do registrado antes da pandemia
Depois de chegar ao pior patamar da série histórica, em abril de 2020, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), registrou uma série de altas e chegou a 61,6 pontos em setembro, 4,6 pontos percentuais a mais que em agosto. Entretanto, mesmo depois de cinco altas consecutivas, o indicador está 3,1 pontos abaixo do registrado no mês imediatamente anterior à pandemia da covid-19, em fevereiro, quando estava em 64,7 pontos.
O Icei é composto pelo Índice de Condições Atuais e o Índice de Expectativas. Os dois indicadores registraram aumento. Esses indicadores variam de 0 a 100 pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes. Valores abaixo de 50 pontos indicam falta de confiança do empresário.
Com um aumento de 7,8 pontos frente a agosto, o Índice de Condições Atuais alcançou 54,7 pontos em setembro. Ao ultrapassar a linha divisória dos 50 pontos, o índice reflete a percepção de que a situação econômica, sobretudo em relação ao seu próprio negócio, está melhor na comparação com os últimos seis meses. Nos últimos cinco meses, a avaliação era negativa.
Já o Índice de Expectativas aumentou 3 pontos na comparação com agosto, para 65,1 pontos em setembro. O novo patamar retrata expectativas mais otimistas e mais disseminadas por entre os empresários industriais quanto aos próximos seis meses. Desde maio, o índice vem mostrando recuperação, e desde julho ele tem se mantido acima da linha divisória de 50 pontos, que separa otimismo de pessimismo.
Para a CNI, de uma maneira geral, os empresários percebem que a economia está se recuperando e com o aumento da confiança, a indústria deve voltar a contratar trabalhadores e a investir.
| Agência Brasil | | | | Representantes da CNI, Sebrae e setor produtivo dos países Ibero-Americanos defendem que governos apoiem de forma estruturada as micro e pequenas empresas
Liberação de crédito e a digitalização são fundamentais para as empresas crescerem
O intercâmbio de experiências promovido pelo Diálogo Iberoamericano - Pense nas Pequenas Primeiro teve como ponto de convergência a definição de prioridades nas políticas públicas com foco à retomada do crescimento econômico e social no pós-pandemia do novo coronavírus.
Os participantes foram unânimes em concordar que a formalização, a liberação de crédito facilitado e a digitalização das micro e pequenas empresas são fundamentais para elas sobreviverem, tornarem-se ainda mais competitivas, crescerem e acessarem novos mercados nacionais e internacionais.
Realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), Secretaria-Geral Ibero-Americana (SEGIB) e o Conselho de Empresários Ibero-Americanos (CEIB), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o apoio do Ministério da Economia, o debate foi aberto pelo presidente do Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa (COMPEM), da CNI, Amaro Sales.
“As medidas emergenciais adotadas pelo governo e o Congresso Nacional foram essenciais para essa retomada. No entanto, empresas, famílias e governos estão saindo da crise bastante fragilizados, de modo que a transição para o crescimento sustentado se apresenta como mais um desafio”, comentou.
Amaro enfatizou o sucesso do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que liberou R$ 32 bilhões últimos meses.
Autor do projeto de lei que criou o Pronampe e presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Micro e Pequena Empresa, o senador Jorginho Mello destacou que os pequenos negócios são intensivos em mão-de-obra e, por isso, devem ter o apoio dos governos. O senador frisou que, mesmo em meio a um cenário adverso, o Brasil registrou avanços históricos.
“Tivemos vitórias extraordinárias como a empresa simples de crédito, o Pronampe, que é uma linha de crédito permanente que estamos trabalhando para fortalecer, a MP 936 (medida provisória que permite a suspensão dos contratos de trabalho e a redução das jornadas com redução proporcional dos salários), o PLP 200, que permite o parcelamento de débitos”, comentou Jorginho Mello.
O presidente do Sebrae, Carlos Melles, concordou com o senador e destacou o esforço integrado das entidades representativas das empresas e dos parlamentares para conseguir aprovar as medidas necessárias para o Brasil atravessar a crise. Ele lamentou as ameaças que pesam sobre as entidades que apoiam as empresas. “O recurso que o Sebare recolhe retorna em forma de políticas públicas”, comentou.
Desburocratização é fundamental para garantir a sobrevivência das micro empresas
O vice-presidente da Confederção Espanhola das Organizações Empresariais (CEOE) e presidente do Instituto de Estudos Econômicos, Íñigo Fernández de Mesa, enfatizou o esforço das empresas para ajudar a Espanha a enfrentar a crise e destacou que é urgente ajudar as micro e pequenas empresas a digitalizarem as suas operações. Íñigo também defendeu a desburocratização e a redução de tributos para as micro e pequenas empresas.
A subsecretária de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato na Ministério da Economia, Antonia Tallarida Martins enfatizou que é preciso aumentar a produtividade das micro e pequenas empresas.
“As micro empresas produzem 10% das grandes empresas. As pequenas, um pouco mais: 27%. Quando olhamos para os dados da OCDE, vemos que a produtividade das pequenas empresas nos países da OCDE chega até 68% das grandes”, comparou. Tallarida Martins explicou que o Ministério da Economia trabalha com base em quatro pilares: formalização, acesso a crédito, digitalização e acesso a mercados.
A secretária-geral da SEGIB, Rebeca Grynspan, concordou que a informalidade é um importante desafio a ser enfrentado assim como a ampliação do acesso às linhas de crédito. “Em muito casos, se queremos salvar as empresas e os empregos, é preciso fazer um programa de ajuda direta, não apenas financiamentos, porque elas já estão endividadas”, comentou.
Crédito com foco em projetos para fomentar o desenvolvimento
Após a abertura do evento virtual, foi realizado painel “Políticas públicas de desenvolvimento para apoiar a recuperação das micro e pequenas empresas ibero-americanas”. Entre os debatedores, participaram a secretaria de Comércio da Espanha, Xiana Méndez, e o diretor-técnico do Sebrae, Bruno Quick, com a moderação do diretor de Desenvolvimento Industrial, Carlos Abijaodi.
O diretor-técnico do Sebrae, Bruno Quick, criticou o modelo de liberação de crédito vigente no Brasil. “Não é o projeto que está no foco, mas a garantia. Se o empresário tem garantia, tem crédito. Temos de mudar essa lógica”, comentou. Responsável por 54% dos empregos no Brasil, as micro e pequenas empresas foram as mais afetadas pela crise.
Desde 2013, a CNI realiza o seminário Pense nas Pequenas Primeiro, em parceria com o Sebrae, para propor melhorias nas políticas públicas com foco no aumento da competitividade dos pequenos negócios.
| CNI | | | | Caixa paga hoje abono salarial para nascidos em setembro
Cerca de 734 mil trabalhadores da iniciativa privada podem sacar
A Caixa Econômica Federal inicia nesta terça-feira (15) o pagamento do abono salarial para os trabalhadores nascidos em setembro que ainda não receberam por meio de crédito em conta. Para trabalhadores da iniciativa privada, os valores podem ser sacados com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas e nos correspondentes Caixa Aqui, além das agências.
Segundo o banco estatal, mais de 734 mil trabalhadores nascidos em setembro têm direito ao saque do benefício, totalizando R$ 567 milhões em recursos disponibilizados neste lote.
Já para os funcionários públicos, vale o dígito final do número de inscrição do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A partir desta terça-feira, fica disponível o crédito para inscritos com final 2.
Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro recebem o abono salarial do PIS ainda neste ano. Os nascidos entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2021.
Os servidores públicos com o final de inscrição do Pasep entre 0 e 4 também recebem em 2020. Já as inscrições com final entre 5 e 9, recebem no ano que vem. O fechamento do calendário de pagamento do exercício 2020/2021 será no dia 30 de junho de 2021.
Quem tem direito
Tem direito ao abono salarial 2020/2021 o trabalhador inscrito no Programa de Integração Social (PIS) há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou eSocial, conforme categoria da empresa.
Recebem o benefício pela Caixa os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. Em todo o calendário 2020/2021, a Caixa deve disponibilizar R$ 15,8 bilhões para 20,5 milhões de trabalhadores.
As pessoas que trabalham no setor público tem inscrição no Pasep e recebem o benefício pelo Banco do Brasil (BB). Neste caso, o beneficiário pode optar por realizar transferência (TED) para conta de mesma titularidade em outras instituições financeiras nos terminais de autoatendimento do BB ou no portal do banco, ou ainda efetuar o saque nos caixas das agências.
Para o exercício atual, o BB identificou abono salarial para 2,7 milhões trabalhadores vinculados ao Pasep, totalizando R$ 2,57 bilhões. Desse total, aproximadamente 1,2 milhão são correntistas ou poupadores do BB e aqueles com final de inscrição de 0 a 4 receberam seus créditos em conta antecipadamente no dia 30 de junho, no montante de R$ 580 milhões, segundo a instituição financeira.
Abono Salarial anterior
Cerca de dois milhões de trabalhadores que não realizaram o saque do abono salarial do calendário anterior (2019/2020), finalizado em 29 de maio deste ano, ainda podem sacar os valores. O prazo vai até 30 de junho de 2021. O saque pode ser realizado nos canais de atendimento com Cartão e Senha Cidadão, ou nas agências da Caixa.
A consulta do direito ao benefício, bem como do valor disponibilizado, pode ser realizada por meio do aplicativo Caixa Trabalhador, pelo atendimento Caixa ao Cidadão (0800 726 0207) e no site do banco.
No caso do Pasep, cerca de 360 mil trabalhadores não sacaram o abono referente ao exercício 2019/2020, pago até 29 de maio de 2020. De acordo com a Resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), esses recursos ficam disponíveis para saque por cinco anos, contados do encerramento do exercício. Os abonos não sacados são disponibilizados automaticamente para o próximo exercício, sem necessidade de solicitação do trabalhador.
| Agência Brasil | | | | Moeda norte-americana recuou 1,1%
O dólar fechou no menor patamar desde o final de julho nesta segunda-feira (14), caindo cerca de 1%, com investidores imprimindo no câmbio um começo de semana otimista nos mercados globais antes de importantes decisões de política monetária nos próximos dias.
O dólar à vista recuou 1,10%, a R$ 5,2747 para a venda, menor nível desde 31 de julho (R$ 5,2185).
A moeda oscilou entre R$ 5,3244, na máxima alcançada pela manhã (-0,16%), e R$ 5,2626 reais na mínima (-1,32%), durante a tarde.
Na B3, a bolsa de valores brasileira, o contrato de dólar de maior liquidez cedia 0,83% às 17h05, para R$ 5,2795.
O real esteve entre as moedas com melhor desempenho nesta sessão, acompanhado outras divisas emergentes sensíveis ao sentimento de risco, como o peso mexicano, que subia 1%, e o rand sul-africano (+0,6%), entre outras.
Vacina e Selic
A melhora do humor de investidores teve relação com notícias sobre testes para vacina contra a covid-19. A farmacêutica Pfizer Inc e a empresa de biotecnologia BioNTech SE propuseram, no sábado (12), expandir a Fase 3 de seus testes, e a farmacêutica AstraZeneca informou, também no final de semana, que havia retomado os testes clínicos britânicos de sua vacina.
Notícias sobre fusões e aquisições também ajudaram a levantar o ânimo de agentes financeiros, no início de uma semana rica em decisões de juros - Brasil, EUA, Japão e Reino Unido atualizam nos próximos dias avaliações sobre suas políticas monetárias.
No Brasil, a expectativa é de manutenção da Selic em 2% ao ano, devido ao recente noticiário fiscal que inspirou maior cautela em meio a leituras mais altas de inflação no atacado e à contínua volatilidade nos ativos financeiros.
O mercado financeiro manteve as estimativas para o dólar ao fim de 2020 (R$ 5,25) e 2021 (R$ 5), mas reduziu a projeção para a Selic no término de 2021 de 2,88% para 2,50%, conforme a mais recente pesquisa Focus do BC divulgada mais cedo.
A Selic baixa tem sido citada como uma das causas para a instabilidade no câmbio e também para maior dificuldades do Tesouro Nacional de rolar a dívida pública em meio a um já fragilizado quadro fiscal.
"(No médio prazo) tudo isso (juro baixo) dificulta ainda mais a apreciação do real perante o dólar, uma vez que limita muito o fluxo de capitais estrangeiros para cá", disse Fernando Bergallo, CEO da FB Capital, citando que o mercado segue vendo dólar cotado pelo menos em R$ 5 até o fim do ano que vem.
O dólar fechou 2019 valendo R4 4,0129. Em 2020, a moeda norte-americana dispara 31,44%, o que faz do real a divisa relevante com pior desempenho no período.
| Agência Brasil | | | | Esse fenômeno vem ocorrendo desde março deste ano
A inflação continuou, em agosto deste ano, pressionando mais o custo de vida de pessoas com renda mais baixa. Segundo o Indicador de Inflação por Faixa de Renda do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), esse fenômeno vem ocorrendo desde março deste ano.
De acordo com o Ipea, em agosto, a inflação de famílias mais pobres (cuja renda domiciliar é menor do que R$ 900) teve variação de 0,38%, acima da taxa de 0,10% percebida pelas famílias mais ricas (com renda maior do que R$ 9 mil).
Com o resultado de agosto, a inflação no ano chega a 1,50% para famílias mais pobres, enquanto as famílias mais ricas têm uma deflação (queda de preços) acumulada de 0,07%. Em 12 meses, o acumulado para famílias mais pobres é de 3,20%, mais do que o dobro (1,54%) das famílias mais ricas.
O Ipea constatou que o grupo de despesas que está mais pressionando a inflação é o de alimentos no domicílio, que formam o gasto com maior peso na cesta de consumo das famílias mais pobres, e que subiram 0,78% no mês. No ano, alimentos importantes para os brasileiros acumulam altas de preços: arroz (19,2%), feijão (35,9%), leite (23%) e ovos (7,1%).
Ao mesmo tempo, os serviços tiveram queda de preços, o que provoca um alívio mais intenso no orçamento das famílias mais ricas. Os gastos com educação recuaram 3,47% no mês. As mensalidades escolares, por exemplo, tiveram quedas de preços em agosto: creches (-7,7%), escolas de ensino fundamental (- 4,1%) e escolas de ensino médio (- 2,9%).
| Agência Brasil | | | | Estudo do Ipea considera ações para reduzir despesas no setor público
A adoção de medidas de disciplina fiscal para redução de despesas com pessoal pode gerar, em dez anos, economia de R$ 816 bilhões para o setor público, que compreende União, estados e municípios, segundo projeção divulgada hoje (14) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O estudo Ajustes nas Despesas de Pessoal do Setor Público: Cenários Exploratórios para o Período 2020-2039 analisa os impactos de medidas já adotadas, como a Lei Complementar 173, que estabeleceu o congelamento dos vencimentos dos servidores por dois anos (2020 e 2021).
Também são consideradas ações futuras que possam ser viabilizadas no âmbito de uma reforma administrativa, como a redução da reposição de servidores aposentados e do salário inicial dos que ingressam no serviço público, além do alongamento do tempo de progressão na carreira.
Dos R$ 816 bilhões que podem ser economizados, quase R$ 498 bilhões podem vir do congelamento dos vencimentos por dois anos (considerando gastos com estatutários e servidores civis) estabelecido pela Lei Complementar 173, sancionada no fim de maio, que condicionou a ajuda a estados e município afetados pela pandemia de covid-19 a medidas de economia pelos estados e municípios, como o congelamento de salários de funcionários públicos locais.
A economia dos R$ 318 bilhões restantes pode vir com a implementação de medidas relativas à redução da reposição dos servidores que se aposentarem, salário inicial 30% menor para quem entrar no serviço público e progressão mais lenta na carreira, o que fará com que os novos funcionários demorem mais a atingir as faixas salariais mais altas.
Em outro cenário avaliado pelo Ipea, a economia em dez anos, seria menor, de R$ 673 bilhões, levando em consideração no cálculo o congelamento dos salários apenas dos estatutários na União, e com uma taxa de reposição de servidores de 90% para nível superior e 50% para nível médio.
"Para a retomada do crescimento econômico sustentável no Brasil após a pandemia de covid-19, serão necessárias medidas voltadas à disciplina fiscal, uma vez que a dívida pública deverá aumentar substancialmente em 2020 e manter-se em patamar elevado por algum tempo”, disse o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo Souza Jr.
De acordo com o Ipea, os gastos com pessoal são o segundo item de maior peso no Orçamento da União, respondendo por quase 22% do total das despesas primárias do governo central. No âmbito dos estados, respondem por 56,3% das despesas totais e 76,1% da receita corrente líquida.
Segundo os pesquisadores, todos os cenários analisados no estudo devem ser vistos como exploratórios, pois, além de haver grande incerteza acerca da parametrização adequada dos modelos de simulação (probabilidades de aposentadoria e morte, comportamento dos indivíduos diante de mudanças de regras e políticas, entre outros), a efetivação desses cenários depende de uma série de condições econômicas, legais e políticas.
| Agência Brasil | | | | Com o resultado, IBC-Br registra três meses seguidos de expansão
A atividade econômica registrou três meses seguidos de crescimento. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou em julho expansão de 2,15%, segundo dados divulgados hoje (14) pelo Banco Central (BC).
Nos meses anteriores, em maio e junho, também houve crescimento: 1,86% e 5,32%, respectivamente, de acordo com dados revisados pelo BC. Em março, início das medidas de isolamento social necessárias para o enfrentamento da pandemia de covid-19, o IBC-Br caiu 5,89%. Em abril, foi registrada a pior queda: 9,37%. Esses resultados são dessazonalizados, ou seja, ajustados para o período.
Na comparação com julho de 2019, houve queda de 4,89% (sem ajuste para o período, já que a comparação é entre meses iguais). Em 12 meses encerrados em julho, o indicador teve retração de 2,90%. No ano, o IBC-Br registrou queda de 5,77%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.
O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
No entanto, o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o mercado financeiro, o PIB deve registrar queda de 5,11%, em 2020.
| Agência Brasil | | | | Os efeitos do câmbio e das commodities agrícolas explicam, em certa medida, a pressão de preços dos bens comercializáveis, entre eles os alimentos. É o que destaca o relatório de acompanhamento mensal divulgado nesta segunda-feira (14) pela Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado.
Os preços de alimentos para consumo no domicílio foram afetados pelo impacto do grupo de alimentação e bebidas no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em agosto, o IPCA atingiu 2,4% no acumulado em 12 meses, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação exclusivamente aos preços dos alimentos e bebidas em agosto, a variação foi de 0,78% e impacto de 0,15 ponto percentual na inflação cheia.
As maiores altas foram do grupo de transporte (variação de 0,82% em agosto e impacto de 0,16 ponto percentual), influenciado pelo aumento nos preços dos combustíveis de veículos (gasolina, óleo diesel e etanol).
No acumulado em 12 meses, o conjunto de itens englobados em “alimentação no domicílio” acelerou de 8,6% em julho para 10,8% em agosto, enquanto os preços de serviços registraram variação 0,9%, contribuindo para manter a inflação em patamar reduzido.
Como explica o relatório, os bens comercializáveis são bastantes afetados pelo comércio externo, enquanto os bens não comercializáveis (incluindo os serviços) são produzidos no país e voltados para o mercado interno.
A IFI avalia que a dinâmica distinta desses preços pode ser creditada ao repasse do câmbio e das commodities agrícolas para os preços de bens comercializáveis. Adicionalmente, ao incluir serviços, a trajetória dos preços de bens não comercializáveis, tem sido afetada pela contração da demanda além do usual.
O relatório indica que apesar da queda nas perspectivas para a taxa Selic e a taxa de inflação, o aumento das incertezas gerado pela situação atual mantém a curva de juros mais inclinada em relação ao que se observava no início do ano, antes da crise.
Câmbio
O câmbio ajuda a explicar a diferença entre preços no atacado e ao consumidor. Entre janeiro e agosto, a taxa de câmbio do real (R$) para o dólar (US$) passou de 4,27 para 5,47 (depreciação de 28,1%). Esse movimento tem contribuído para pressionar os preços no atacado e, consequentemente, para explicar a grande diferença (de 12,8 pontos percentuais) existente entre as dinâmicas dos índices IPCA e o Índice Geral de Preços — Disponibilidade Interna (IGP-DI) que, em agosto, registrou alta de 3,9% no mês e variação acumulada de 15,2% em 12 meses.
Teto de gastos
A IFI aponta a possibilidade do rompimento ou alteração do teto de gastos no próximo ano. A instituição destaca que a Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2021 enviada pelo governo ao Congresso no fim de agosto prevê deficit primário de R$ 233,6 bilhões, mas o envio do projeto ocorre em momento de especial incerteza. Ainda não estão previstos o Renda Brasil e a desoneração da folha, bem como gastos adicionais com a pandemia.
A previsão de investimentos públicos de apenas R$ 25,9 bilhões é o volume mais baixo da série histórica do Tesouro Nacional iniciada em 2007, ressalta a IFI. Os gastos com investimentos ainda devem crescer durante a tramitação — em função das emendas que serão feitas ao projeto — e no decorrer da execução orçamentária, com a execução de restos a pagar de exercícios anteriores. Isso, contudo, não muda o prognóstico de que o gasto de 2021 deverá ser o mais baixo das últimas décadas, completa o relatório.
Para cumprir o teto de R$ 1.485,9 bilhões, o corte nas despesas deve ser de R$ 20,4 bilhões, calcula a IFI.
Estados
A melhora observada no resultado primário dos estados nos últimos dois anos não reflete um ajuste fiscal de boa qualidade, de acordo com a IFI. A geração de superavits primários ocorreu amparada em cortes de despesas de investimentos, suspensão de pagamento de parcelas da dívida junto à União, aumento de inscrições de restos a pagar e exclusão de fluxos financeiros importantes de receitas e despesas dos respectivos orçamentos.
PIB
O relatório também destaca que o Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre de 2020 registrou a mais expressiva contração da série histórica iniciada em 1996, como reflexo da pandemia. Em comparação com o primeiro trimestre de 2020, a queda foi de 9,7%. Apesar disso, está mantida a tendência de recuperação da economia iniciada em maio pelo desempenho da indústria e do comércio. Contudo, o relatório da IFI conclui que as incertezas quanto à duração da atual crise mantêm elevada a dispersão das estimativas dos agentes para o PIB de 2020.
| Agência Senado | | | | Ministro falou durante evento virtual organizado pela CNM
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou hoje (14) que a União pode quebrar se forem criados fundos, bancados pelo governo federal, para compensar estados e municípios por perdas de receitas geradas com a reforma tributária, em tramitação no Congresso Nacional. A afirmação foi feita no evento virtual “A visão municipalista sobre a Reforma Tributária”, organizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Segundo o ministro, a União deve dividir recursos com estados e municípios, mas não pode oferecer garantia de arrecadação. Ele afirmou que seria um assalto às gerações futuras garantir repasses a estados e municípios, ampliando o endividamento do governo federal ao longo dos anos. “Tem havido muitas sugestões de fazermos um fundo de estabilização das receitas. Eu acho muito imprudente”, disse.
Guedes destacou que foram gastos o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) com as medidas de enfrentamento da pandemia da covid-19. O PIB é a soma de tudo o que é produzido no país. “Se anunciarmos que estamos criando fundos, bancados pela União, para garantir outros 8% do PIB, o Brasil terá dramáticos problemas de sustentabilidade fiscal. A União pode quebrar e vai faltar dinheiro para todo mundo porque vamos entrar em uma rota de implosão fiscal. Estamos fazendo todo nosso esforço a beira de um vulcão. Temos que ter muita responsabilidade fiscal”, argumentou.
O ministro também defendeu que os gastos gerados pela pandemia sejam pago pela atual geração, com recursos da exploração de petróleo e privatizações. “A União não pode vergar, sob o risco de quebrar, a pretexto de ajudarmos os contemporâneos. Isso seria uma covardia da nossa geração, uma falta de coragem de nós mesmos pagarmos essa luta contra o coronavírus. Se estamos tendo essa feroz luta pela saúde dos brasileiros e pela preservação dos nossos empregos, a nossa geração tem que enfrentar isso”, disse.
De acordo com o ministro, com as medidas de enfrentamento da pandemia, o governo conseguiu proteger empregos, dar auxílio a brasileiros em situação de vulnerabilidade, e garantir recursos para a saúde. “Os hospitais hoje têm leitos. Nenhum brasileiro está perdendo a saúde por falta de leitos” disse. Mas ele reforçou que esses gastos foram para uma situação emergencial e que é preciso manter a responsabilidade fiscal.
Guedes disse ainda que o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) demanda R$ 250 bilhões e o acordo sobre a compensação das perdas geradas pela Lei Kandir, que isentou as exportações da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), mais R$ 50 bilhões. “Ninguém deu mais prova de ser federalista e de ajudar estados e municípios do que este governo. Mas nós precisamos ter juízo porque não é um saco sem fundo”, destacou.
Reforma ampla
Guedes disse que o governo federal gostaria de uma reforma tributária ampla, com participação da União, estados e municípios, mas respeita a decisão dos prefeitos de aderir ou não à fusão dos impostos.
“Gostaríamos que estivéssemos todos juntos. Apoiamos a reforma ampla mas também apoiamos a decisão do prefeito. Ele decide se quer vir e quando vem acoplar à nossa contribuição sobre bens e serviços. É claro que o Legislativo pode olhar isso diferente”, disse.
Em julho, foi entregue a primeira parte da proposta da reforma tributária do governo federal que prevê a unificação de dois impostos federais, o Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e a Contribuição sobre o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).
Os dois tributos serão extintos para dar lugar à Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), com alíquota única de 12%. O governo ainda pretende enviar outras partes da reforma.
Segundo o ministro, com a reforma o governo federal quer reduzir e simplificar alíquotas de tributos. “Vamos simplificar e reduzir algumas alíquotas, por exemplo, para as empresas que criam empregos e inovam e atendem a grande massa de trabalhadores brasileiros. Vamos aumentar impostos sobre dividendos, que são as pessoas que têm capacidade de pagamento; reduzir das empresas”, afirmou.
Guedes disse ainda que se for criado um imposto será possível eliminar outros “6, 7 ou 8”. “Quando todos pagam, pagamos menos” disse. O ministro tem defendido a criação de um imposto sobre transações digitais para compensar a desoneração da folha de pagamentos.
Lições da pandemia
Para o ministro, a pandemia deixou duas lições “extraordinárias”. Uma delas é o poder de decisão da classe política de decidir para onde direcionar os recursos públicos. E a segunda é a ineficiência da indexação dos gastos com saúde e educação. “A classe política tem capacidade de decidir ano a ano os aumentos de gastos que tem a fazer. É um dever da classe política não se omitir. A essência da política é decidir onde colocar o dinheiro”, disse.
Unificação de impostos
Também no evento organizado pela CNM, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que a reforma tributária vai gerar justiça social e melhorar o ambiente de negócios no país. Segundo ele, a maior parte dos tributos são recolhidos pela União, enquanto a prestação de serviços à população fica com os municípios.
“A reforma tributária vem na linha de organizar os cinco tributos sobre bens e serviços – IPI, PIS/Cofins, ICMS e ISS. Isso garantido que a base passa a ser de todos - os municípios, estados e União, cada um com sua alíquota”, afirmou.
Maia criticou a proposta de Guedes de criar o imposto sobre transações digitais. “Agora voltou a discussão da CPMF. Além de o imposto ser muito ruim, ainda vai se pensar em um imposto que vai concentrar todas as suas receitas na União. Mais uma vez gerando distorções. Ainda bem que tem poucas chances de a CPMF ser recriada, pelo menos neste ano que eu estou na presidência da Câmara”, disse. Ele considera o imposto regressivo, por tributar mais a “população mais simples em detrimento da elite brasileira”.
| Agência Brasil | | | |
|
| | |
|
|