| 11 de mARÇO de 2020
Quarta-feira
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Em 11/03/2020
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Fonte: BACEN
| | | | Crescimento de 0,9% interrompe a sequência de dois meses de queda. Máquinas e equipamentos, metalurgia e veículos automotores foram alguns dos itens que puxaram o resultado positivo
A produção industrial brasileira cresceu 0,9% em janeiro de 2020, na comparação com dezembro de 2019, após dois meses seguidos de queda, que acumularam recuo de 2,4%. Na comparação com janeiro de 2019, o índice caiu 0,9%. Em 12 meses, a atividade industrial acumula perda de 1%. Os dados estão na Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o IBGE, janeiro apresentou o avanço mais intenso desde agosto de 2019, quando o crescimento foi de 1%, com taxas positivas em três das quatro grandes categorias econômicas e 17 das 26 atividades. Os bens de capital tiveram aumento de 12,6% na comparação com dezembro e de 3,9% em relação a janeiro do ano passado. A taxa interrompe o ciclo negativo iniciado em maio de 2019 e que acumulou queda de 14,8% no período.
O segmento de bens intermediários cresceu 0,8% em janeiro na comparação com dezembro, mas apresenta queda de 1,6% em relação a janeiro de 2019. Os bens de consumo duráveis cresceram 3,7% na comparação mensal e 1,7% na anual, após perda acumulada de 6,8% em novembro e dezembro. Já o setor de bens de consumo semi e não duráveis recuou 0,1% em relação a dezembro e 0,5% na comparação com janeiro de 2019. Este é o terceiro mês seguido de queda.
Entre as atividades econômicas, as principais influências na comparação mensal foram de máquinas e equipamentos (11,5%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4%), metalurgia (6,1%), produtos alimentícios (1,6%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,3%). Também tiveram resultados positivos as áreas de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,2%), artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (6,5%), outros produtos químicos (1,7%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3%), celulose, papel e produtos de papel (1,6%) e produtos de minerais não metálicos (1,8%).
Entre os oito setores que apresentaram queda na produção em janeiro, os destaques foram impressão e reprodução de gravações (-54,7%), o que anulou o crescimento de 92,2% de outubro a dezembro de 2019; e indústrias extrativas (-3,1%), que completou cinco meses seguidos de queda, com acumulado de -8,9% nesse período.
Distância A alta de 0,9% registrada pela indústria em janeiro ante dezembro diminuiu a distância entre o patamar de produção atual e o ponto mais elevado já registrado na série histórica da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada pelo IBGE. Em janeiro, o patamar de produção estava 17,1% menor que o auge alcançado em maio de 2011. "A indústria opera em patamar semelhante a janeiro e fevereiro de 2009, mesmo com aquela melhora que o setor industrial apresentou em agosto, setembro e outubro", afirmou André Macedo, gerente da coordenação de indústria do IBGE.
No mês de janeiro, a fabricação de bens de capital estava 35,5% abaixo do pico de produção registrado em setembro de 2013, enquanto os bens de consumo duráveis operavam 26,5% aquém do ápice de produção visto em junho de 2013. Já os bens intermediários estavam 16,6% abaixo do pico visto em maio de 2011, e os bens de consumo semi e não duráveis operavam 10,8% aquém do auge registrado em junho de 2013. (Com Agência Brasil)
| Jornal O Estado de Minas | | | | O conjunto de NRs vem passando por um profundo processo de revisão. Saiba como a CNI contribuiu para torná-las mais modernas e menos burocráticas, sem reduzir a proteção ao trabalhador
Criadas a partir da década de 1970, as normas regulamentadoras (NRs) têm como principal objetivo definir parâmetros e diretrizes para que a segurança e a saúde do trabalhador sejam resguardadas enquanto exerce atividades produtivas.
Tais padrões e regras devem ser observados tanto pelas empresas quanto pelos empregados, numa equação em que o princípio da proteção se equilibra com a existência de normas que sejam claras, objetivas e exequíveis por parte das empresas.
Ao longo dos últimos meses, o mundo do trabalho tem se debruçado sobre o vasto universo das NRs – há, ao todo, 35 normas em vigor –, num esforço para torná-las compatíveis com o processo produtivo moderno e com as boas práticas internacionais, sem redução da proteção ao trabalhador. Até o presente momento, cinco NRs foram modernizadas (NR 1, NR 3, NR 12, NR 18 e NR 24) ou revogada (NR 2), num processo de diálogo entre empregadores, trabalhadores e governo.
Outras normas, como as NRs 9 (Agentes Físicos, Químicos e Biológicos), 15 (Atividades e Operações Insalubres) e 20 (Saúde e Segurança no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis) foram aprimoradas, com melhoras em trechos importantes de cada uma.
NR 20 estabelece requisitos mínimos para a gestão da segurança e saúde no trabalho
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem sido protagonista na defesa das posições das empresas de diversos setores industriais, levando contribuições e posições técnicas para que as normas revisadas tenham ganhos em simplificação e redução da burocracia. Conheça abaixo os principais avanços e seus impactos no setor produtivo nacional por norma regulamentadora:
NR 1: Disposições gerais
1. Referência para as demais NRs, a NR 1 teve como principal avançou a padronização e harmonização dos dispositivos e comandos que regem as demais normas. Com isso, buscou-se eliminar contradições e sobreposições que existiam nas redações das NRs.
2. A NR 1 também entrou para o século 21. Ao tratar da digitalização de documentos de SST, passou a permitir que as empresas armazenem arquivos em formato eletrônico, e não mais apenas em papel.
3. Estabeleceu, como regra, o tratamento diferenciado para as micro e pequenas empresas.
4. A norma também estabeleceu regras comuns e passa a permitir que os treinamentos previstos nas diversas NRs seja ministrado a distância, de forma a dar agilidade e a racionalizar custos na qualificação dos profissionais de SST.
NR 12 mantém princípios de segurança no trabalho em máquinas
NR 12: Operação de máquinas e equipamentos na indústria
5. Em vez de prescrever soluções únicas para diferentes tipos de máquinas, prestigiou a engenharia, possibilitando que soluções técnicas que atendam os padrões de segurança passem a ser aceitas.
6. Não mais exige que máquinas importadas, fabricadas de acordo com os padrões internacionais de segurança, tenham de ser adequadas à NR 12 – o que, muitas vezes, se mostrava inviável dos pontos de vista técnico e financeiro. Ao mesmo tempo, reconheceu que os padrões e normas internacionais são compatíveis com a NR 12.
7. As máquinas de fabricação anterior à norma não mais passam a ser automaticamente consideradas inadequadas. No entanto, é preciso que sejam avaliadas e adequadas aos padrões mínimos de segurança.
NR 24: Instalações sanitárias
8. Torna mais racional o critério para dimensionar instalações sanitárias, que passa a ser calculado sobre o número de trabalhadores que utilizam as instalações no turno, não mais o número total. Por exemplo, antes da revisão, o vestuário de uma empresa com 2.700 funcionários teria o tamanho equivalente a um campo de futebol.
9. A norma se tornou mais simples e menos burocrática. Por exemplo, antes exigia que os vasos sanitários fossem “sifonados e possuir caixa de descarga automática externa de ferro fundido”, entre outras especificações. O novo texto faz, como principal exigência, que as instalações sejam mantidas em condição de conservação, limpeza e higiene.
| CNI (publicado em 10-03-2020) | | | | Tecnologia está sendo desenvolvida pelo Centro de Inovação do SESI, no Mato Grosso do Sul, com recursos do Edital de Inovação para a Indústria
O uso do reconhecimento facial para prevenir e reduzir acidentes de trabalho já é realidade na indústria de Mato Grosso do Sul. A tecnologia está sendo desenvolvida pelo Centro de Inovação do SESI com recursos do Edital de Inovação para a Indústria e será implantada na Inflex, que fabrica embalagens em Dourados (MS).
O projeto é um exemplo do que o Centro de Inovação do SESI de Mato Grosso do Sul pode fazer pelas indústrias em termos de inovação, transformando as relações do trabalho e a gestão dos negócios.
“Gestores, principalmente da área de manutenção industrial, devem estar atentos às atividades que a equipe realiza em ambientes de risco, pois todos os procedimentos realizados nessas áreas devem seguir uma série de normas de segurança do trabalho”, explicou o gerente de tecnologia em Saúde de Segurança do Trabalho do Centro de Inovação do SESI, Ricardo Egídio.
“Com o uso desta tecnologia, gestores da empresa poderão receber alertas em dispositivos móveis em tempo real sobre esses ambientes de risco, evitando acessos não-permitidos de pessoas não capacitadas ou autorizadas, e gerando, ainda, indicadores de gestão, como o tempo de permanência dos colaboradores nesses ambientes”, exemplificou o coordenador de projetos de inovação do Centro de Inovação do SESI, Adriano Macedo Silva. “A indústria transforma dados e informação através da tecnologia, reduzindo as chances de acidentes e potencializando a sua gestão", acrescentou.
O supervisor de tecnologia da informação da Inflex, Fernando Eduardo de Lima, já vislumbra inúmeras outras possibilidades para a empresa com o projeto pensado pelo Centro de Inovação do SESI. “Podemos aplicá-lo para outras finalidades, como reconhecimento facial de colaboradores que têm acesso a empilhadeiras e a outros ambientes restritos”, avaliou.
A Inflex viabilizou a elaboração do projeto por meio do Edital de Inovação da Indústria, iniciativa do Serviço Social da Indústria (SESI) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) que financia o desenvolvimento de produtos, processos ou serviços inovadores, com o objetivo de aumentar a produtividade e a competitividade da indústria brasileira, além de promover a otimização da segurança e saúde. São financiados projetos de R$ 200 mil até R$ 1 milhão, destinado para o desenvolvimento dos projetos, com a participação das empresas selecionadas.
Centro de Inovação do SESI
O Centro de Inovação faz parte de uma rede integrada de nove centros do SESI, cada um voltado para um tema ligado ao bem-estar do trabalhador da indústria. Eles estão distribuídos por nove estados e atuam em rede para atender empresas de todo o Brasil.
Empresas de todos os portes podem adquirir e utilizar os serviços dos Centros de Inovação. O primeiro passo é relatar o desafio e, uma vez identificado o que pode ser feito, o projeto é direcionado ao centro mais adequado.
Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, a área de pesquisa é voltada para a gestão da saúde e segurança do trabalhador. Há também a possibilidade de adquirir as soluções já desenvolvidas, que ficam expostas na Plataforma Nacional de Soluções SESI, à disposição dos gestores das áreas de saúde e segurança do trabalho da indústria.
| CNI (publicado em 10-03-2020) | | | | O Sensor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) subiu a 52,0 pontos em fevereiro, de 50,9 em janeiro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira, 11, a entidade. Quando acima dos 50 pontos, o indicador mostra otimismo na indústria de transformação do Estado.
Entre os componentes do indicador, a maior alta no mês foi do índice de vendas, que subiu para 54,9 pontos, dos 46,4 anteriores. Também teve alta o índice de mercado (49,4 para 53,1), que indica o otimismo com o setor de atuação das indústrias. Por outro lado, recuaram o indicador de emprego (50,4 para 48,8) e o de investimento (51,9 para 49,8).
O índice de estoques atingiu 55,8 pontos, de 54,2 pontos em janeiro, indicando que os estoques das empresas estavam abaixo do desejável em fevereiro.
"Apoiado pelo baixo nível da Selic e pela expansão do crédito, o quadro é de melhora da atividade industrial nos próximos meses. O processo de retomada está consolidado. Temos agora o risco do efeito coronavírus na economia global", disse, em nota, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.
Levantamento de Conjuntura
A Fiesp também divulgou, nesta quarta-feira, os resultados de seu Levantamento de Conjuntura para janeiro. No mês, as vendas reais avançaram 8,9%, de 123,41 pontos em dezembro para 134,41 pontos, na série com ajuste sazonal, de acordo com a entidade.
As horas trabalhadas na produção também subiram, 1,1%, de 73,63 para 74,47, de acordo com a Fiesp. Também teve alta o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), de 0,4 ponto porcentual, de 75,2% para 75,6%.
Por outro lado, os salários reais médios recuaram 0,1% na margem do mês, de 98,22 para 98,16, de acordo com a Fiesp.
Desde novembro de 2019, a entidade não divulga mais o Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista.
| Jornal O Estado de Minas | | | | Orelator da Medida Provisória (MP) que cria o Contrato Verde Amarelo, deputado Christino Áureo (PP-RJ), considera que a proposta não garante a geração de empregos no País, apenas dá condições para eventuais contratações. A empregabilidade, na visão dele, está atrelada ao desenvolvimento econômico. O texto é considerado uma segunda fase da reforma trabalhista e tem sido criticado pela oposição.
"Nenhuma dessas medidas têm como objetivo gerar o emprego, o que acontece é que quem de fato proporciona as condições para que aquela vaga surja é verdadeiramente o desenvolvimento econômico", afirmou Áureo. "Quando você tem uma legislação que não retribui mesmo com a retomada da economia, é muito complicado você atuar nesses grupamentos específicos, ou seja, faixa etária de jovens e de pessoas mais maduras, que desejam retornar ao mercado de trabalho", declarou o relator.
A votação da Medida Provisória que flexibiliza a contratação de jovens e pessoas acima de 55 anos na comissão mista, formada por deputados e senadores, foi adiada mais uma vez nesta terça. O adiamento ocorreu após ajustes técnicos feitos pelo relator na véspera da votação serem questionados por oposicionistas, que pediram mais tempo para análise. Sem consenso, a sessão para votar a proposta no colegiado foi suspensa novamente e deverá ser retomada amanhã, às 10h.
Segundo o relator, o texto tramita dentro de um prazo "razoável" e está pronto para ir a votação. Depois do colegiado, ainda terá que ser apreciado nos plenários da Câmara e do Senado, respectivamente. A tramitação tem que ser finalizada até o dia 20 de abril para não perder a validade.
Até o início da sessão de hoje, no início da tarde, ainda não havia entendimento entre oposicionistas e governistas sobre a votação dos destaques (modificações propostas por parlamentares). Ao final da reunião, no entanto, o presidente do colegiado, Sérgio Petecão, garantiu que o acordo para votar até seis destaques em separado na sessão desta quarta está mantido.
O senador Paulo Rocha (PT-BA) disse que os destaques serão separados por temas, entre eles mudanças em pontos sobre a jornada de trabalho. A oposição quer retirar do texto o trecho que permite trabalhar aos domingos, exceto para bancários.
| Jornal O Estado de Minas (publicado em 10-03-2020) | | | | As companhias abertas devem informar os eventuais efeitos do coronavírus em suas demonstrações financeiras e analisar cuidadosamente a necessidade de divulgação de fato relevante relacionado a seus impactos. Essa é a orientação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em ofício divulgado há pouco como resposta ao avanço da epidemia e de seus reflexos nos mercados de capitais internacionais e brasileiro. Entre os alertas, a autarquia pede especial atenção a eventos ligados à continuidade dos negócios e/ou estimativas.
"Dada a interconectividade da cadeia produtiva global, alguns regulados da CVM podem estar sujeitos a impactos econômico-financeiros advindos da epidemia. Tais impactos devem ser, na medida do possível, refletidos nas demonstrações financeiras das companhias registradas na CVM", diz o ofício assinado pela superintendência de normas contábeis e auditoria e a superintendência de relações com empresas (SEP). O documento é endereçado aos diretores de relações com investidores e auditores independentes.
As áreas técnicas da CVM destacam a importância de as empresas e seus auditores independentes considerarem cuidadosamente os impactos do COVID-19 em seus negócios e reportarem nas demonstrações financeiras os principais riscos e incertezas advindos dessa análise, observadas as normas contábeis e de auditoria aplicáveis.
Segundo o ofício, as companhias devem dar especial atenção a eventos econômicos que tenham relação com a continuidade dos negócios e/ou às estimativas contábeis levadas a efeito. O ofício menciona as seguintes áreas: Recuperabilidade de Ativos, Mensuração do Valor Justo, Provisões e Contingências Ativas e Passivas, Reconhecimento de Receita e Provisões para Perda Esperada.
A autarquia esclarece que "em relação às Companhias que encerraram o exercício em 31 de dezembro de 2019, esses impactos devem ser registrados como eventos subsequentes em consonância com o disposto na Deliberação CVM nº 593 de 15 de setembro de 2009, que aprova o CPC 24 - Evento Subsequente". A norma explica como a companhia deve proceder em caso de eventos que ocorram após a entrega das demonstrações financeiras, sejam eles favoráveis ou desfavoráveis.
Em relação àquelas empresas cujo exercício tem encerramento posterior a 31 de dezembro de 2019 ou que já estejam em processo de preparação das primeiras informações trimestrais de 2020, a CVM ressalta que os riscos e incertezas sobre o coronavírus podem impactar diretamente a elaboração das demonstrações financeiras do período.
O órgão regulador do mercado de capitais destaca que é importante que as companhias avaliem, em cada caso, a necessidade de divulgação de fato relevante e de projeções e estimativas relacionados aos riscos do covid-19 na elaboração do formulário de referência.
"Com relação aos efeitos do coronavírus, a CVM segue verificando se os emissores vêm cumprindo com seu dever de divulgar informações úteis à avaliação dos valores mobiliários por eles emitidos", alerta o superintendente de relações com empresas, Fernando Soares Vieira.
A CVM ratifica a necessidade de manutenção da qualidade do processo de elaboração e auditoria das demonstrações financeiras, em consonância com os padrões internacionais de contabilidade e de auditoria.
"Apesar da difícil tarefa de quantificação monetária dos impactos futuros, é necessário que as companhias e seus auditores, cada qual exercendo o seu papel, empenhem os melhores esforços para prover informações que espelhem a realidade econômica", explica em comunicado José Carlos Bezerra da Silva, superintendente da SNC.
A CVM afirma que está em contato direto com outros reguladores de mercado de capitais para alinhar entendimentos e a garantir a adequada proteção dos que investem no mercado de valores brasileiro.
| Jornal O Estado de Minas (publicado em 10-03-2020) | | | | Nos últimos 12 meses taxa está em 3,95%, diz FGV
O Índice Nacional da Construção Civil teve uma alta de 0,25%, em fevereiro. No ano, o índice calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) está em 0,55%. Nos últimos 12 meses, a taxa está em 3,95%. Os resultados foram divulgados hoje (11).
O custo nacional da construção, por metro quadrado, aumentou de R$ 1.162,24 para R$ 1.165,13. Sendo R$ 612,61 para materiais e R$ 552,52 pela mão de obra.
No primeiro bimestre de 2020, os materiais acumulam alta de 1,15%, enquanto o valor da mão de obra caiu 0,12%.
O Nordeste foi a região do país que registrou a maior alta de preços e serviços em fevereiro: 0,36%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,03% (Norte), 0,25% (Sudeste), 0,16% (Sul) e 0,23% (Centro-Oeste).
| Agência Brasil | | | | O Hospital Nossa Senhora das Graças informou no início da tarde desta quarta-feira (11/03), em Curitiba, que dois pacientes atendidos no pronto-atendimento com sintomas leves de gripe tiveram resultado positivo para o Coronavírus. Segundo o hospital, a identificação positiva foi feita por meio de exames de sangue "disponíveis no mercado para identificação do vírus".
Os pacientes, que procuraram o hospital na terça-feira, são um homem e uma mulher da mesma família e voltaram recentemente de viagem à Europa. Eles estiveram na Espanha e na Holanda entre 19 de fevereiro e 7 de março.
A confirmação oficial da infecção sairá após contraprova pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (LACEN), o que deve acontecer somente na próxima segunda-feira, 16 de março. Os pacientes foram medicados, passam bem e estão em quarentena domiciliar conforme indicação médica.
| Gazeta do Povo | | | | No pior cenário, país terá crescimento exponencial de casos em 2 semanas e meia, quando a doença atingir um platô
Diante de uma projeção de aumento de casos do novo coronavírus nas próximas semanas, o Ministério da Saúde pediu a cinco hospitais filantrópicos de excelência no país que usem recursos e pessoal envolvidos hoje em projetos desenvolvidos no SUS no enfrentamento da epidemia.
O Brasil registra 34 casos confirmados de infecção. No pior cenário, a previsão do ministério é que em até duas semanas e meia, o país tenha aumentado exponencialmente os registros, que se manteriam em um platô por mais oito semanas.
Nesse período, o governo estima um grande aumento da demanda por atendimento hospitalar, ainda mais levando em conta a possibilidade de o momento coincidir com o pico de casos de gripe por influenza.
A projeção foi descrita pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em reunião na última segunda-feira (9), em Brasília, com gestores de cinco hospitais: Sírio-Libanês, Albert Einstein, Oswaldo Cruz e Hospital do Coração (HCor), de São Paulo, e Moinhos de Vento, de Porto Alegre.
Mulher usa máscara no Hospital Regional da Asa Norte, onde paciente com coronavírus está internada no DF
As cinco instituições convocadas para a reunião integram o Proadi (Programa de Apoio e Desenvolvimento Institucional do SUS), o maior projeto público-privado na área da saúde no país. Existente desde 2009, ele atua em várias frentes, de capacitação pessoal à assistência especializada.
“Foi pedido para que fiquemos atentos à curva de aumento de casos, nos resguardarmos de estrutura e pessoas e redirecionarmos os recursos do Proadi, durante a crise [do coronavírus], para projetos de atendimento e suporte dos hospitais públicos”, diz o médico Paulo Chapchap, diretor-geral do Sírio-Libanês.
Um dos projetos do Proadi é o “Lean nas Emergências”, que tem a meta de sanar o problema de superlotação e o longo tempo de espera nas emergências do SUS. Neste ano, cem hospitais públicos devem participar do projeto. Outros 59 já passaram por treinamentos.
“Naqueles hospitais onde estou fazendo o ‘Lean’, vou dar suporte para que as emergências consigam absorver o grande número de casos da epidemia”, explica o diretor.
Outro projeto que deve estar envolvido na contenção da epidemia, por meio da telemedicina, é o “Saúde em Nossas Mãos”, que tem como objetivo reduzir casos de três tipos de infecções hospitalares em 119 instituições públicas do país.
“Vamos fazer o que for necessário. Os ‘gaps’ [brechas] vão aparecer, as necessidades vão ficar claras se epidemia vier na intensidade vista nos outros países. O ministério vai nos apontar as necessidades e a gente vai tentar ajudar.”
Segundo Ana Paula Marques de Pinho, superintendente de Responsabilidade Social do Hospital Oswaldo Cruz, a ideia é que as instituições ligadas ao Proadi usem a capilaridade dos projetos que já estão em curso no SUS.
“Você estende o mesmo nível de controle, a mesma lógica do privado, e o conhecimento fica mais equânime.”
O cenário leva em conta a possibilidade de que nas próximas semanas o país já tenha transmissão comunitária do novo coronavírus.
“Os primeiros casos contaminaram de duas a três pessoas. Agora a progressão é geométrica, não tem jeito. É um para dois, dois para quatro, quatro para oito, oito para 16. A gente espera que a situação seja menos grave no Brasil por causa do clima, mas temos obrigação de estarmos preparados para o grave”, afirma Chapchap.
Segundo o diretor do Sírio Libanês, a orientação é que, caso o pior cenário se confirme, cirurgias eletivas (como de hérnias, vesícula, quadril, joelho entre outras) sejam adiadas para que os leitos fiquem reservados às vítimas de coronavírus.
“Numa hora de estresse, são procedimentos que podem ser adiados sem prejuízo aos pacientes”, diz Chapchap
Outra preocupação é com a proteção dos profissionais de saúde, mais suscetíveis à contaminação. No Irã, 40% dos profissionais de saúde se infectaram.
Na Itália, até profissionais não treinados, como bombeiros e pessoal do exército, estão ajudando no atendimento de pacientes. O país registra a maior taxa de letalidade até agora: 5%.
“A mensagem é: vamos nos preparar para o pior para evitarmos sustos. A gente não quer subsestimar a situação. Se não acontecer, ótimo, vamos celebrar”, diz ele.
No Sírio-Libanês, eventos já foram cancelados e médicos proibidos de viajar de avião, inclusive no Brasil.
“Você entra num avião e não sabe quem tem e quem não tem [o coronavírus]. Se eu ficar sem o profissional, fico sem conseguir atender os pacientes”, afirma o diretor.
| Folha de S.Paulo | | | | Ranking avalia indicadores de 2018 das 100 maiores cidades do Brasil. Maringá, Cascavel, Ponta Grossa, Londrina e Curitiba são os destaques. Curitiba desde 2011 é apontada como a melhor capital do País.
O Instituto Trata Brasil divulgou o novo Ranking do Saneamento Básico das 100 maiores cidades Brasileiras, que tem como base o ano de 2018. O ranking, divulgado segunda-feira (09), mostra as cinco maiores cidades do Paraná, atendidas pela Sanepar, entre as 20 primeiras: Maringá (3º lugar), Cascavel (7º), Ponta Grossa (9º), Londrina (13º) e Curitiba (17º). Curitiba desde 2011 é apontada como a melhor capital do País em Saneamento.
Os dados analisados são do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) – ano-base 2018, divulgados todo ano pelo Ministério do Desenvolvimento Regional. Entre as variáveis estudadas estão população, fornecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, investimentos e perdas de água.
"A determinação do nosso governo é investir fortemente em saneamento, para que mais cidades paranaenses sejam reconhecidas pela qualidade deste serviço", afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Das 20 primeiras cidades, 17 são atendidas por empresas públicas (13 por companhias estaduais e quatro por empresas municipais) e três por empresas privadas. As três cidades atendidas pelo setor privado, Niterói (RJ), Limeira (SP) e Petrópolis (RJ), somam pouco mais de 1,1 milhão de habitantes.
As 17 atendidas pelo setor público têm população que ultrapassam os 21 milhões de habitantes, incluídas aí as capitais São Paulo e Curitiba, e grandes cidades como Campinas (SP), São José dos Campos (SP) e Uberlândia (MG).
PARANÁ - Todas as 345 cidades atendidas pela Sanepar no Paraná têm 100% da população urbana abastecida com água potável e 74,2% dos moradores têm acesso à rede coletora de esgoto, bem acima da média nacional de 53,2%, sendo que 100% de todo o esgoto coletado é tratado pela Sanepar – a média nacional de tratamento é de 46,3%.
No quadro divulgado pelo Trata Brasil com as melhores cidades com índice total de atendimento com esgotamento sanitário, as cinco paranaenses figuram entre as cinco primeiras posições, sendo que todas elas têm índice de atendimento com rede coletora acima de 90%: Maringá e Cascavel, com 99%; Curitiba, com 95,8%; Londrina, com 93,6%; e Ponta Grossa, com 91%.
O diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, afirma que a Sanepar, em atendimento à política do Governo do Estado, tem trabalhado para atingir a meta da universalização do saneamento no Paraná.
“Com a aplicação de novas tecnologias e revisão dos processos administrativos e operacionais, principalmente no esgotamento sanitário, estamos agilizando a instalação de estações de tratamento em cidades de pequeno e médio porte. Nosso objetivo maior é levar saúde preventiva a toda a população paranaense”, afirma.
| Agência Estadual de Notícias (publicado em 10-03-2020) | | | | Ministro afirma que aprovação de medidas abrirá espaço fiscal para futura concessão de estímulos à economia
Em ofício enviado ao Congresso nesta terça-feira (10), o ministro Paulo Guedes (Economia) pediu a aceleração da pauta de reformas econômicas, considerando o agravamento da crise internacional causada pelo surto do coronavírus e a necessidade de proteção à economia brasileira.
Na mensagem, destinada aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o ministro ressaltou que a aprovação das medidas de interesse do governo abrirá espaço fiscal para a concessão de estímulos à economia.
O documento elenca 19 projetos que estão em tramitação nas duas Casas. Também foi enviado um anexo que totaliza 48 propostas.
Entre as medidas, há a privatização da Eletrobras, a autonomia do Banco Central e as novas regras para recuperação judicial de empresas, além de novos marcos legais de gás, do setor elétrico, de ferrovias e de saneamento.
"Considerando o agravamento da crise internacional em função da disseminação do coronavírus e a necessidade de blindagem da economia brasileira, o Ministério da Economia propõe acelerar a pauta que vem conduzindo junto ao Congresso Nacional", afirma o ministro no texto.
Na manhã desta terça, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por sua vez, negou a crise, disse que se fala muita "fantasia" e afirmo que o impacto do coronavírus " não é isso tudo que a grande mídia propaga".
"Obviamente, problemas na Bolsa, isso acontece esporadicamente. Como estamos vendo agora há pouco, as Bolsas que começam a abrir hoje já começam com sinais de recuperação", afirmou Bolsonaro durante evento em Miami, nos EUA, promovido por empresários brasileiros.
Nesta terça, a Bolsa fechou em alta de 7% após sofrer, na véspera, a maior queda do século, mas empresários e especialistas de todo o mundo já falam que a possibilidade de uma crise global é inevitável.
O petróleo subiu 8,3%, após ter fechado em queda de 24% na véspera.
O ministro também pede a aprovação do pacote enviado pelo governo no fim do ano passado no chamado Plano Mais Brasil, que inclui o novo pacto federativo, a extinção de fundos e a proposta com gatilhos de ajuste fiscal para momentos de crise.
“A equipe econômica monitora atentamente a evolução dos cenários internacional e doméstico. Com a continuidade de reformas estruturais que o país precisa, será possível recuperar espaço fiscal suficiente para a concessão de outros estímulos à economia”, afirma.
Segundo o ministro, as medidas listadas têm capacidade de proteger o Brasil da crise externa.
Após a explosão da crise do petróleo, que levou pânico ao mercado financeiro nesta semana, Guedes tem insistido que o foco do governo segue na aprovação das reformas já planejadas.
No documento, o ministro afirma que Bolsonaro enviará “em breve” a reforma administrativa, que altera as regras de carreiras e salários do serviço público. Sobre a tributária, ele afirma que o governo vem trabalhando para finalizar a contribuição que será enviada ao Congresso.
Diante da previsão de impactos negativos na economia com a epidemia do novo coronavírus, intensificada pela crise do petróleo, economistas e políticos passaram a pedir que o governo adote medidas de estímulo à atividade, como investimentos em infraestrutura, incentivos fiscais e transferência de renda.
Na segunda (9), o presidente da Câmara rebateu Guedes e afirmou que apenas as reformas não bastam para conter a instabilidade econômica que afetou o país.
Na equipe econômica, porém, a ordem é seguir com as reformas, sem medidas adicionais. A avaliação é que não há espaço fiscal para que o governo gaste mais. Guedes também não aceita flexibilizar a regra do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas públicas.
Após o evento com empresários, questionado pela imprensa sobre a crise, o presidente Jair Bolsonaro repetiu que não vai tomar medidas emergenciais, como o aumento da Cide, contribuição sobre o preço dos combustíveis recolhido pelo governo federal. Ele já havia declarado a mesma coisa via redes sociais, nesta segunda.
"Zero, zero, não existe isso [aumentar a Cide]. A política que a Petrobras segue é a de preços internacionais, então a gente espera, obviamente —não como presidente, mas como cidadão—, que o preço caia nas refinarias e seja repassado ao consumidor na bomba."
Rodrigo Maia evitou, também nesta terça, alimentar atritos com o presidente Jair Bolsonaro e defendeu que o Congresso não entre em conflitos com o Executivo para não ajudar o governo a “jogar o Brasil numa recessão”.
Para Maia, os conflitos entre os Poderes no ano passado tiveram parcela de culpa no crescimento de 1,1% do PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2019, percentual bem inferior aos 2,5% inicialmente projetados pelo mercado financeiro.
PROJETOS CONSIDERADOS PRIORITÁRIOS PELO MINISTRO PAULO GUEDES
Em tramitação na Câmara dos Deputados:
PL 6407/2013 – Nova Lei do Gás
PLP 149/2019 – Plano de Equilíbrio Fiscal
PLP 200/1989 – Autonomia do Banco Central
PL 5877/2019 – Privatização da Eletrobras
PL 6229/2005 – Recuperação Judicial
PL 5387/2019 – Simplificação de Legislação de Câmbio
PL 3443/2019 – Governo Digital
PL 7316/2019 – Certificação Digital
PLP 295/2016 – Nova Lei de Finanças Públicas
PL 7063/2017 – Lei de Concessões
Em tramitação no Senado Federal:
PLS 232/2016 – Marco Legal do Setor Elétrico
PLS 261/2018 – Novo Marco Legal de Ferrovias
PL 3261/2019 – Marco Legal do Saneamento Básico
PL 3178/2019 – Alteração do Regime de Partilha
Em tramitação no Congresso Nacional:
MP 902/2019 – MP da Casa da Moeda
MP 905/2019 – MP Emprego Verde Amarelo
Reformas:
PEC 188/2019 – Pacto Federativo
PEC 197/2019 – Fundos Públicos
PEC 186/2019 – Emergencial
| Folha de S. Paulo ( publicado em 10-03-2020) | | | Presidente da Câmara defendeu que o Congresso não entre em conflitos com o Executivo
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), evitou nesta terça-feira (10) alimentar atritos com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e defendeu que o Congresso não entre em conflitos com o Executivo para não ajudar o governo a “jogar o Brasil numa recessão”.
As declarações foram feitas por Maia na tarde desta terça, antes de se encontrar com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), adversário político e potencial rival de Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022.
Em Miami, Bolsonaro sugeriu que o Congresso rejeite os projetos enviados na semana passada pelo Executivo e que colocam R$ 19 bilhões de um total de R$ 30,8 bilhões nas mãos de parlamentares.
O presidente sugeriu que, se isso ocorresse, poderia diminuir a adesão aos protestos marcados para o próximo dia 15 em apoio ao governo.
O próprio Bolsonaro convocou seus apoiadores a aderirem às manifestações, que têm em sua origem críticas ao Congresso e ao STF (Supremo Tribunal Federal).
Maia, em resposta, afirmou que o Congresso não pode fazer parte desse tipo de narrativa. “Se nós entrarmos nesse conflito, nós vamos estar ajudando o governo a jogar o Brasil numa recessão”, disse.
“É por isso que a gente tem que ter a mesma paciência, o mesmo equilíbrio que o Parlamento teve no ano passado, quando todo mundo achou que em determinado momento não se votava mais nada aqui, nós aprovamos uma reforma da Previdência histórica nas duas casas sob meu comando e o comando do presidente [do Senado] Davi [Alcolumbre]”.
O presidente da Câmara disse que não vai “jogar lenha nessa fogueira” porque isso vai “colocar mais brasileiros na pobreza, vai tirar mais crianças das escolas e vai gerar mais brasileiros trabalhando com subempregos, sem carteira assinada e sem proteção social”.
Para Maia, os conflitos entre os Poderes no ano passado tiveram parcela de culpa no crescimento de 1,1% do PIB (Produto Interno Bruto) do país em 2019, percentual bem inferior aos 2,5% inicialmente projetados pelo mercado financeiro.
“É óbvio que esses conflitos, para quem vai investir a médio e longo prazo, é claro que gera uma insegurança e certamente tiveram parte de culpa na queda da projeção do investimento e no resultado final do investimento”, disse. “Nesse 1,5% que nós perdemos, certamente uma parte disso tem relação com meio ambiente, tem relação às vezes na falta de harmonia entre os Poderes”.
Maia disse ainda que vai esperar no máximo duas semanas para que o governo encaminhe sua proposta de reforma administrativa. “A gente já apresentou a nossa PEC [Proposta de Emenda à Constituição] da reforma tributária ainda no final da votação da reforma previdenciária. A reforma administrativa da Câmara já está pronta, aguardando a do governo”.
O presidente da Câmara definiu as reformas como “importantes”, mas voltou a dizer que elas não vão “resolver o problema da economia no curto prazo” por causa da complexidade do sistema.
“A gente precisa que o governo, no comando desse país, venha a público e organize os próximos passos na questão do curto prazo, para que os efeitos da crise no curto prazo não sejam tão grandes, e a médio e longo prazo, em conjunto com o Parlamento, a gente possa votar essas matérias que a gente já vem defendendo desde o ano passado”, disse.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 10-03-2020) | | | | Estimativa ficou mais próxima da expansão de 1,99%, prevista por economistas; revisão acompanha desaquecimento da economia mundial por causa do surto de coronavírus
A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia revisou sua expectativa para o crescimento da economia brasileira em 2020. A nova projeção é de uma alta de 2,1% no Produto Interno Bruto (PIB) este ano. Antes, a estimativa era de avanço de 2,4%.
Puxado por queda das carnes, IPCA é o menor para fevereiro desde o ano 2000
A nova previsão foi anunciada em um momento de incerteza sobre o desempenho da atividade econômica diante do avanço do novo coronavírus.
O dado faz parte da nova grade de parâmetros que a equipe econômica utilizará para reestimar receitas e despesas do Orçamento. Essa revisão será anunciada até 22 de março.
A arrecadação federal foi projetada com base em uma expectativa de crescimento de 2,32% em 2020. O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, admitiu na terça-feira que a retomada mais lenta deve comprometer as receitas e levar a um bloqueio de despesas no Orçamento para evitar o descumprimento da meta fiscal, que permite déficit de até R$ 124,1 bilhões.
Outro parâmetro que deve influenciar a queda nas receitas é o choque nos preços do petróleo no mercado internacional. A lei orçamentária foi formulada com base em uma expectativa de cotação média de US$ 58,96 por barril de petróleo Brent, mas a commodity encerrou o pregão de ontem a US$ 37,22. O governo não trouxe projeções sobre o petróleo no relatório.
O governo também deve retirar da conta os R$ 16,2 bilhões esperados com a privatização da Eletrobras, cujo projeto ainda não avançou no Congresso.
Demais projeções
O governo ainda revisou sua projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) em 2020, de 3,73% para 3,28%. O indicador serve de referência para a correção do salário mínimo, que por sua vez afeta o valor de dois terços dos benefícios pagos pelo INSS, além de gastos com abono salarial e assistência social. O resultado do INPC de 2020 será aplicado na correção do salário mínimo, hoje em R$ 1.045, no ano de 2021.
As projeções da SPE também indicam alta de 3,12% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, indicador oficial de inflação no País), ante uma expectativa de avanço de 3,62%.
Em relação ao Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que capta a movimentação de preços no atacado, a previsão de alta passou de 4,32% para 3,66%.
| Jornal O Estado de Minas | | | | Negociação prevê indenização em troca de retirada das ações judiciais que cobram revisão da poupança
Mais de 75% dos poupadores elegíveis ao acordo dos planos econômicos ainda não habilitaram seus cadastros para receber a indenização por possíveis prejuízos na poupança entre as décadas de 1980 e 1990. O prazo para adesão é até esta quinta-feira (12).
Segundo dados do Banco Central, a estimativa inicial das instituições financeiras era que, de todas as 730 mil ações judiciais em curso, ao menos 460 mil eram elegíveis ao acordo. Desse total, apenas pouco mais de 107 mil poupadores (77%) aderiram ao trato.
O acordo foi promulgado pelo STF em março de 2018 e prevê que os bancos paguem aos poupadores o valor correspondente à diferença entre o índice inflacionário vigente no período e o índice de atualização monetária efetivamente utilizado para correção dos depósitos de poupança (os chamados expurgos inflacionários).
Em contrapartida, os poupadores devem desistir das ações judiciais cobrando as revisões. A adesão ao acordo é facultativa.
Os planos contemplados são o Bresser (1987), o plano Verão (1989) e o plano Collor 2 (1991). Após quinta-feira, as ações dos poupadores que não aderiram ao ajuste seguirão normalmente na Justiça.
O chefe de unidade da PGBC (Procuradoria-Geral do Banco Central), Flávio José Roman, afirma que a medida pode trazer vantagens diretas para o sistema financeiro, uma vez que a expectativa é que os recursos pagos pelo acordo sejam injetados na economia.
Roman também defende que o acordo interessa aos poupadores por afastar riscos de derrota nos tribunais.
“É possível que a corte não reconheça o direito ao ressarcimento numa ação específica, por exemplo, ou que uma discussão sobre o cômputo dos juros atrase o processo por mais 15 anos. Quando o consumidor adere ao acordo, todos esses obstáculos são superados”, afirma.
Segundo o BC, um dos principais objetivos da iniciativa é pôr fim ao maior número possível de processos sobre o tema.
Firmaram o acordo diversas entidades de defesa do consumidor, além de Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) e Consif (Confederação nacional do Sistema Financeiro).
O acordo pode ser feito com Banco do Brasil, Safra, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Santander, Banco da Amazônia, Banco de Brasília, Banco do Nordeste, Banese (Banco do Estado de Sergipe), Banestes (Banco do Estado do Espírito Santo), Banpará (Banco do Estado do Pará), Banrisul (Banco do Estado do Rio Grande do Sul), CCB (China Construction Bank), Citi e Poupex.
Podem aderir todos os poupadores (ou seus herdeiros) que tenham entrado com ação individual na justiça em até 20 anos da edição de cada plano econômico ou que tenham entrado com ações coletivas até cinco anos da edição de cada plano.
Quem não entrou com ação na Justiça não tem direito ao acordo nem de receber os pagamentos devidos.
A adesão é feita pelo site www.pagamentodapoupanca.com.br. No cadastro serão pedidos as informações e documentos do processo. É indicado o suporte de um advogado.
Após o recebimento do pedido, as instituições financeiras terão 60 dias para realizar a análise da habilitação e, caso o pedido esteja correto, o pagamento é realizado em até 15 dias.
PRAZOS VÁLIDOS
Plano Bresser
Adesão válida para quem tinha dinheiro na poupança entre junho e julho de 1987
Plano Verão
Adesão válida para quem tinha dinheiro na poupança entre janeiro e fevereiro de 1989
Plano Collor 2
Adesão válida para quem tinha dinheiro na poupança entre janeiro e fevereiro de 1991
PARCELAMENTO DOS PAGAMENTOS
Para valores de até R$ 5.000 a receber
O pagamento será feito em uma parcela única em até 15 dias após a aprovação do pedido
Para valores a receber entre R$ 5.000,01 e R$ 10.000
O pagamento será feito em três parcelas iguais. A primeira parcela será paga em até 15 dias após a aprovação do pedido e as demais em até seis meses depois do pagamento anterior, corrigidas pela inflação.
Para valores a receber de mais de R$ 10.000
O pagamento será feito em cinco parcelas iguais. A primeira parcela será paga em até 15 dias após a aprovação do pedido e as demais em até seis meses depois do pagamento anterior, corrigidas pela inflação.
Para ações de cumprimento de sentença coletiva ajuizadas entre 01/01/2016 e 31/12/2016
O pagamento será feito em sete parcelas iguais. A primeira parcela será paga em até 15 dias e as demais em até seis meses depois do pagamento anterior, corrigidas pela inflação.
| Folha de S.Paulo | | | Dólar cai 1,8% e volta para R$ 4,64
A Bolsa de Valores brasileira teve um pregão de recuperação nesta terça-feira (10), após tombar 12,17% na véspera, a pior queda desde 1998. Nesta sessão, o Ibovespa subiu 7,14%, a 92.214 pontos, na maior alta diária desde janeiro de 2009. A alta foi liderada por Petrobras e Vale, que subiram 9% e 18%, respectivamente.
O real também voltou a ganhar força nesta terça. A cotação do dólar comercial caiu 1,7%, a R$ 4,647. O turismo caiu para R$ 4,83 na venda. No ano, o dólar acumula alta de 15,76% ante o real.
Nesta sessão, o Banco Central vendeu US$ 2 bilhões à vista para dar liquidez ao mercado e reduzir a alta da moeda. Para quarta (11), a instituição volta aos leilões de swap cambial, contratos que remuneram o investidor pela variação cambial, o que ajuda a reduzir o preço do dólar. Serão ofertados, entre 09h20 e 09h30, até 20 mil contratos de swap, que totalizam US$ 1 bilhão.
Operador da Bolsa de Nova York observa painéis com oscilações do mercado
Nesta terça, investidores aproveitaram as fortes quedas para ajustar as carteiras, otimistas com estímulos econômicos nos Estados Unidos.
“Ontem foi totalmente atípico, porque muitos fundos são obrigados a seguir a política de risco e se desfazem de ações a qualquer custo, mas hoje já refizeram posição. Agora, a pessoa física também está mais consciente, muitos voltaram a comprar hoje”, afirma Rodrigo Moliterno, chefe de renda variável da Veedha, corretora ligada à XP.
Segundo a política de risco, um fundo é obrigado a vender ações caso a queda do Ibovespa atinja determinado patamar, de modo a proteger seus investidores. Segundo Moliterno, este patamar é em torno de 7% a 10% de desvalorização do índice.
No início da noite de segunda, o presidente Donald Trump afirmou na véspera que trabalha com a possibilidade de cortar impostos sobre os salários para apoiar a economia no combate ao surto de coronavírus.
Na tarde desta terça Trump se reuniu com senadores republicanos para discutir a medida. Segundo agências de notícias, o presidente considera duas opções: reduzir os impostos até novembro, época das eleições presidenciais, ou fazer um corte permanente nas taxas.
Um corte nos impostos sobre a folha de pagamento pode incentivar os gastos dos consumidores e auxiliar as famílias que, de outra forma, poderiam ter dificuldades em quitar, pontualmente, pagamentos de aluguel e hipotecas ou pagar contas médicas caso o horário de trabalho dos membros da família sejam reduzidos durante o surto do coronavírus.
Com a iniciativa de Trump, as Bolsas americanas tiveram fortes altas. Dow Jones, S&P 500, e Nasdaq subiram 4,9% cada uma.
O contrário aconteceu na Europa. Segundo a agência de notícias Reuters, a chanceler Angela Merkel não acredita que a Alemanha precise de plano de estímulo econômico no momento para conter os efeitos econômicos do coronavírus, e sim, injeção de liquidez. Ainda segundo a Reuters, Merkel afirmou que todos os eventos e atividades que não são essenciais deveriam ser cancelados para conter a doença.
Na segunda, o governo da Alemanha anunciou um pacote de socorro para empresas prejudicadas pelo novo coronavírus e um programa de investimentos públicos para evitar a recessão.
Segundo o Ministério das Finanças da Alemanha, o governo vai garantir liquidez para empresas que enfrentem quedas bruscas de receita e ampliar o acesso a um programa estatal que permite às empresas reduzir o número de horas trabalhadas por seus funcionários, para evitar picos de desemprego.
Também foi anunciado um plano de investimento público de 12,4 bilhões de euros (mais de R$ 60 bilhões) nos próximos quatro anos, além de 8 bilhões de euros (R$ 40 bi) em obras rodoviárias e ferroviárias e fundos para construção civil.
Após a negativa da maior economia da Europa a maiores estímulos, índices acionários inverteram o movimento de recuperação e fecharam em queda. O índice Stoxx 50, que reúne as principais empresas europeias, caiu 1,66%. A Bolsa de Paris caiu 1,5% e a de Frankfurt, 1,4%. Londres fechou estável.
Com o aumento de casos do coronavírus, Espanha e Itália tiveram quedas mais expressivas: 3,2% e 3,3%, respectivamente.
No Brasil, o otimismo americano deu suporte a recuperação do Ibovespa, que apagou mais da metade das quedas da véspera, quando o circuit breaker foi acionado com queda superior a 10% na abertura do pregão.
Também contribuiu a alta no preço do barril de petróleo. O contrato futuro do tipo Brent subiu 8,3%, a US$ 37,22, após tombar 24% na segunda.
A Petrobras, que teve a maior queda da Bolsa na véspera e sua pior desvalorização diária da história, perdendo R$ 91 bilhões em valor de mercado, apagou parte da queda. As ações preferenciais (mais negociadas) subiram 9,4%, a R$ 17,56. As ordinárias (com direito a voto), 8,6%, a R$ 18,36.
Já a Vale superou o tombo de 15% da véspera, com alta de 18% nesta terça, a R$ 44,81, com alta de 3,3% do minério de ferro. A mineradora teve a segunda maior valorização do Ibovespa, atrás apenas de Via Varejo que disparou 22% após cair 17% no pregão anterior.
O risco-país brasileiro, medido pelo contrato de CDS (Credit Default Swap) de cinco anos caiu 3,4%, após subir 30,3% na segunda, uma das maiores altas da história em um dia. O índice, agora, está a 179 pontos, patamar de maio de 2019.
Nesta terça, foram divulgados os dados da indústria brasileira em janeiro. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), após dois meses de queda, a produção industrial brasileira cresceu 0,9% em janeiro, na comparação com o mês anterior. No acumulado de 12 meses, porém, a indústria mantém uma queda de 1%.
"A divulgação, em si, foi positiva, mas ainda não permite maior otimismo com a atividade econômica no trimestre por dois motivos: trata-se praticamente de uma devolução do desempenho ruim de dezembro, e indicadores prévios relativos a fevereiro sinalizam nova retração da produção industrial", diz Felipe Sichel, estrategista do Modalmais, em relatório.
Na comparação com janeiro de 2019, a produção industrial registrou queda de 0,9%, disse o instituto. Foi a terceira perda seguida nesta base de comparação.
De acordo com o IBGE, a alta de 0,9% em janeiro é o melhor desempenho do setor para o mês de janeiro desde 2017 e teve grande influência da categoria de bens de capital, com alta de 12,6% em relação ao mês anterior.
"Por mais positivo seja o dado, ao observar a média móvel de três meses, verificamos que o setor continua estagnado, não respondendo da forma esperada aos cortes de juros implementados desde 2016. O avanço mais significativo do setor só será atingido com, por exemplo, a reforma tributária, que, ao romper com a estrutura vertical de nosso sistema tributário, desonera o setor e cria uma maior disponibilidade de recursos para investir, contratar e elevar salários", afirma a Guide Investimentos, em relatório.
EM 2020, REAL É A MOEDA QUE MAIS SE DESVALORIZA NO MUNDO
Apesar da recuperação da moeda brasileira nesta terça, o real é a divisa que mais se desvaloriza no mundo em 2020. Ela está empatada com o peso uruguaio, que também perde 15,76% do seu valor ante o dólar no ano. O peso colombiano vem em terceiro lugar, com perda de 15,5%.
A desvalorização de moedas emergentes reflete uma maior aversão a risco dos mercados globais, que monitoram os impactos econômicos do coronavírus, a desaceleração da economia global e a recente disputa pelos preços do petróleo entre Rússia e Arábia Saudita, que derrubou cotações.
No Brasil, a Selic na mínima histórica também contribui para o dólar elevado por meio do carry trade, prática de investimento em que o ganho está na diferença do câmbio e do juros. Nela, o investidor toma dinheiro a uma taxa de juros menor em um país, no caso, os EUA, para aplicá-lo em outro, com outra moeda, onde o juro é maior, o Brasil. Com a Selic a 4,25%, essa operação deixa de ser vantajosa e estrangeiros retiram seus recursos, em dólar, do país, o que eleva a cotação.
O mercado precifica um novo corte de juros na próxima reunião de política monetária do BC, em 18 de março. Segundo os contratos futuros de juros, há mais chances e um corte de 0,25 ponto percentual do que de 0,5 ponto percentual. Muitos analistas apontam que, pelo efeito cambial, seria prudente o BC não cortar juros já que o dólar alto encarece produtos importados, o que pode gerar uma inflação acima da meta prevista pelo BC. Para controlar a elevação de preços, a autarquia teria que, rapidamente, voltar a subir juros, um movimento prejudicial ao mercado.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 10-03-2020) | | |
Bolsa interrompeu as negociações às 15h14, depois do Ibovespa cair 10,11% com a declaração da OMS de pandemia do coronavírus.
O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, voltou a fechar em forte queda nesta quarta-feira (11), em um pregão marcado pelo segundo circuit breaker da semana (interrupção das negociações). O pregão ficou suspenso por 30 minutos e foi retomado com recuos que chegaram a 12%.
O circuit breaker foi acionado após a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2). Os investidores também seguem preocupados com a queda no preço do petróleo.
O Ibovespa fechou em queda de 7,64%, 85.171 pontos. Veja mais cotações. Às 15h14, Ibovespa recuou 10,11%, a 82.887 pontos, quando as negociações foram interrompidas por 30 minutos. Na mínima do dia, o índice chegou a 80.795 pontos.
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Pela regra da B3, quando a queda passa de 10% é acionado automaticamente o circuit breaker, mecanismo que interrompe as negociações de papéis por 30 minutos. Na segunda-feira (9), logo pela manhã, os negócios também foram suspensos, quando o Ibovespa recuou 10,02%.
Numa mesma sessão, o circuit breaker só é acionado pela segunda vez se a queda chegar a 15%. Nesse caso, a paralisação é de 1 hora.
Minutos antes do fechamento da bolsa, as ações da Petrobras recuavam quase 11,71%, acompanhando o recuo nos preços do petróleo após Arábia Saudita anunciar plano para ampliar capacidade de produção.
Já o dólar fechou em alta, acima do patamar de R$ 4,70.
Nos EUA, os principais índices de Wall Street também fecharam em forte queda, 20% abaixo do recorde, com os investidores céticos sobre o plano de estímulo do presidente Donald Trump para combater a epidemia de coronavírus.
Os investidores avaliam também nesta quarta as medidas de estímulo para ajudar a minimizar os impactos econômicos do avanço do coronavírus no bloco europeu. O Banco da Inglaterra (BoE) anunciou uma corte emergencial de 0,5 ponto percentual nos juros, em um esforço para estimular a economia e evitar o risco de uma recessão.
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Cenário doméstico
No âmbito doméstico, operadores analisavam dados sobre a inflação oficial do Brasil, que acelerou para 0,25% em fevereiro, mas registrou a taxa mais baixa para o mês em 20 anos, dando apoio às apostas de novo corte na taxa básica de juros na semana que vem.
Também nesta quarta o Ministério da Economia informou que sua estimativa oficial de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano foi revisada de 2,4% para 2,1%.
"Estamos monitorando de perto os desdobramentos do Covid-19 [coronavírus] e a recente queda no preço do petróleo e reafirmamos que a melhor resposta ao novo cenário é perseverar com as reformas fiscais e estruturais", informou o ministério.
| G1 | | | | Apesar de alta em relação a janeiro, é o menor índice para o mês desde 2000
O IPCA, índice oficial de inflação no país fechou fevereiro em 0,25%, contra 0,21% registrados no mês anterior, informou nesta quarta (11) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar da alta em relação a janeiro, foi o menor índice para o mês desde 2000.
A taxa veio bem acima das estimativas de analistas ouvidos pela Bloomberg, que previam 0,15%, mas é mais baixa do que os 0,43% registrados em fevereiro de 2019, quando o índice foi pressionado também pelo efeito das chuvas no preço dos alimentos.
No ano, a inflação é de 0,46%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 4,01%, em linha com a meta estabelecida pelo Banco Central para o fim de 2020, de 4%. No último relatório Focus, do Banco Central, o mercado projetava que o índice chegaria a dezembro em 3,20%.
De acordo com o IBGE, a inflação de fevereiro foi pressionada por aumentos nos grupos Educação e Saúde e cuidados pessoais, com altas em cursos regulares e de produtos de higiene pessoal. Por outro lado teve alívio da redução dos preços das carnes, da energia e da gasolina.
O gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, Pedro Kislanov, diz que a alta da inflação no mês foi muito concentrada e ainda indica retração da demanda no país. "A economia tem se recuperado mas de uma forma ainda lenta. A demanda está retraída e não se percebe ainda impacto na inflação", afirmou.
A alta no grupo Educação, explicou, é comum no mês de fevereiro, quando o IBGE apropria os reajustes de mensalidades do início do ano. "Mas outros componentes de serviço que refletem bem o comportamento da demanda caíram em fevereiro, como alimentação fora, aluguel e condomínio", comentou.
Segundo Kislanov, ainda não é possível perceber impactos da desvalorização cambial no índice. "O impacto do câmbio leva um tempo para desaparecer. Ainda mais quando se tem uma demanda desaquecida, em que a capacidade de repasse dos custos é limitada."
Os gastos com educação cresceram 3,7% no mês, puxados principalmente pelo reajustes em cursos regulares (4,42%), item que engloba desde creche ao ensino superior. Já o grupo Saúde e cuidados pessoais (alta de 0,73%) foi pressionado pelos itens de higiene pessoal, que aumentaram 2,12% em fevereiro.
Sozinho, o grupo Educação deu uma contribuição de 0,23 ponto percentual ao IPCA de fevereiro. Saúde e cuidados pessoais contribuíram com 0,10 ponto percentual.
Na ponta negativa, a contribuição mais intensa é do grupo Habitação (queda de 0,39%), com a redução de 1,71% no custo da energia elétrica após o fim da cobrança de bandeira tarifária na conta de luz. O grupo Transportes também teve queda, de 0,23% devido aos menores preços da gasolina (-0,72%) e passagens aéreas (-6,85%).
O preço das passagens aéreas acumula queda de 13,14% no ano, mas o IBGE não vê ainda efeitos do surto de coronavírus, já que a coleta dos dados é feita dois meses antes - isto é, o indicador de fevereiro foi coletado em dezembro, antes do início da crise.
O preço da carne, que havia disparado no fim de 2019 em resposta ao aumento da demanda chinesa, continua em queda. Após recuar 4,03% em janeiro, caiu 3,53% em fevereiro, se tornando o principal impacto individual negativo no índice do mês.
O movimento, porém, ainda não foi suficiente para devolver toda a alta de 32% acumulada em 2019. Nos dois primeiros meses de 2020, segundo o IBGE, o preço da carne caiu 7,42%.
Com queda mais acentuada do preço das carnes, o Rio fechou o mês de fevereiro com deflação de 0,02%. No acumulado do ano, o item registra queda de 16,16% no estado, enquanto no Brasil o recuo foi de 7,42%. Em São Paulo, a inflação em fevereiro foi de 0,23%.
Para março, diz o gerente do IBGE, a gasolina deve continuar puxando o indicador para baixo com o repasse dos cortes de 4% na gasolina e 5% no diesel anunciados pela Petrobras no dia 28 de fevereiro. Com a manutenção da bandeira verde na conta de luz, a energia elétrica tende a se comportar de forma mais estável.
| Folha de S.Paulo | | | | Segundo IBGE, é o menor índice registrado para o mês desde 2000
O Índice Nacional de Preços aos Consumidor Amplo (IPCA), que serve como inflação oficial, ficou em 0,25%, em fevereiro. O resultado foi divulgado hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e é o menor registrado para o mês de fevereiro desde 2000.
Nos primeiros dois meses de 2020, o IPCA soma uma alta de 0,46%. E, nos últimos 12 meses, o índice está em 4,01%.
O grupo educação foi o responsável por puxar para cima o IPCA de fevereiro, com uma variação de 3,70%.
Em seguida, veio saúde e cuidados pessoais, com 0,73% e alimentos e bebidas, com uma variação de 0,11%.
A maior queda de preços ficou por conta do grupo vestuário, com 0,73% negativos. Seguido de habitação, com uma queda de 0,39%.
O IPCA é medido em famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos. Em dez regiões metropolitanas (Fortaleza, Belo Horizonte, Recife, Vitória, São Paulo, Belém, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro), em Brasília, e nos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.
| Agência Brasil | | | | O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve elevação de 0,17% em fevereiro, após aumento de 0,19% em janeiro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de fevereiro foi a mais baixa para o mês desde o ano 2000, quando foi de 0,05%. Como resultado, o índice acumulou uma elevação de 0,36% no ano, segundo o IBGE. A taxa em 12 meses ficou e 3,92%. Em fevereiro de 2019, o INPC tinha sido de 0,54%.
O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.
| Bem Paraná | | | | A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou fevereiro com alta de 0,25%, ante um aumento de 0,21% em janeiro, informou na manhã desta quarta-feira, 11, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado veio no teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, do sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que previam uma alta entre 0,06% e 0,25%, com mediana positiva de 0,15%.
A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 0,46%, segundo o IBGE. Em 12 meses, o resultado foi de 4,01%, acima da mediana (3,90%) calcula a partir do intervalo das projeções dos analistas, que iam de 3,72% a 4,12%.
| Bem Paraná | | | | O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,15% na primeira prévia de março, após ter ficado estável (0,00%) na primeira prévia de fevereiro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 11, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumulou elevação de 0,59% no ano de 2020 e alta de 5,66% em 12 meses.
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem a primeira prévia do IGP-M de março. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,20% em março, ante um recuo de 0,15% na primeira prévia de fevereiro.
O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou queda de 0,06% na prévia de março, depois de uma elevação de 0,24% em igual leitura de fevereiro. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve avanço de 0,34% na primeira prévia de março, depois da alta de 0,37% na primeira prévia de fevereiro.
O IGP-M é usado para reajuste de contratos de aluguel. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 29 de fevereiro. No dado fechado do mês de fevereiro, o IGP-M teve redução de 0,04%.
| Bem Paraná | | | | Utilitário esportivo começa em R$ 371.990 e sedã chega em pacote único, de R$ 279.990
A Lexus trouxe ao Brasil a linha 2020 do utilitário esportivo híbrido RX 450h. O modelo vem em duas versões, Luxury, por R$ 371.990, e F-Sport, de R$ 381.990. A fabricante de veículos premium renovou também o ES 300h, outro híbrido. O novo sedã vem apenas na opção Luxury, com tabela de R$ 279.990.
O RX 450 era o único Lexus que ainda não havia sido importado em versão híbrida. Todos os carros novos da marca à venda no Brasil usam esse tipo de motorização. O novo SUV recebe um 3.5 V6 a gasolina de 262 cavalos e dois motores elétricos, um dianteiro de 167 cv e um traseiro de 68 cv. A potência combinada é de 313 cv.
O SUV tem sistema de tração que direciona a força dos motores para duas ou quatro rodas, conforme a demanda. Tanto na opção Luxury como F-Sport, os bancos dianteiros contam com ajustes elétricos e memória. O computador de bordo traz consumos instantâneo e médio, autonomia, velocidade média, temperatura externa, indicador de marcha e informações de áudio, entre outras.
O sistema de som traz sete alto-falantes, quatro tweeters e um subwoofer. A central multimídia é compatível com CD e DVD player, traz conexão bluetooth, TV digital e espelhamento de celulares com Android Auto e Apple Car Play. A tela sensível ao toque tem 12,3 polegadas.
ES 300H, TAMBÉM ATUALIZADO
O novo ES 300h Luxury recebeu o pacote LSS, Lexus Safety System. O conjunto de itens inclui controle de cruzeiro adaptativo (ACC), que atua em aceleração e frenagem, permitindo que o motorista acompanhe o tráfego em rodovias com mais segurança.
Traz também assistente de permanência na faixa de rodagem, sistema de prevenção a colisões frontais, comutador automático de farol alto/baixo, monitoramento de pontos cegos e alerta de tráfego cruzado durante manobras em marcha à ré (o pacote LSS também está no novo RX 450h).
Lexus ES 300h
ES 300h recebe sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, dez airbags, controle de cruzeiro adaptativo (ACC) e monitoramento de pontos cegos, entre outros itens de segurança
O sedã híbrido recebe um motor 2.5 a gasolina de 176 cv e outro elétrico de 118 cv. A potência combinada é de 217,5 cv. O acabamento interno usa couro natural e madeira. Os bancos do motorista e do passageiro da frente trazem regulagens elétricas.
O ES 300h conta com sistema multimídia com oito alto-falantes e quatro tweeters, é compatível com CD, DVD player e inclui bluetooth, TV digital, espelhamento de celulares com Android Auto e Apple Car Play. A tela é de 12,3 polegadas.
A lista de itens de segurança inclui dez airbags, controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampas, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, câmera de ré, sistema Isofix para prender cadeirinhas infantis e alerta para esquecimento de pessoa ou objeto no interior do veículo.
| Automotive Business ( publicado em 10-03-2020) | | | | Estratégia de internacionalização e compras locais vacina empresa contra volatilidade mundial
Com 34 fábricas em 14 países, a multinacional brasileira Iochpe-Maxion apurou receita operacional recorde em 2019 e parece ter encontrado a fórmula ideal para imunizar seu balanço da forte volatilidade que vem tomando conta dos mercados globais.
A empresa consolidou sua ampliação internacional nos últimos anos, aumentou o faturamento em moedas fortes, localizou a compra de insumos nas regiões onde atua (o que reduz exposição cambial), reduziu o peso das dívidas e elevou os lucros. Mais importante, concentrou seu portfólio em produtos que dificilmente saem de moda no fornecimento aos fabricantes de veículos: rodas e componentes estruturais.
“Hoje quase 80% das receitas vêm de fora do Brasil e concentramos nossas compras nas regiões em que atuamos. Isso nos protege da desvalorização cambial e nos últimos anos aumentou nosso faturamento em reais”, explica Marcos de Oliveira, CEO do grupo Iochpe-Maxion.
O balanço de 2019 divulgado na semana passada mostra resultados robustos. Após a voraz expansão internacional realizada nos últimos 20 anos, que envolveu aquisições de empresas e associações no exterior, o faturamento global líquido deu saltos de 18% ao ano na última década, saiu de R$ 2,2 bilhões em 2010 para R$ 10 bilhões no ano passado – o maior da história centenária da Iochpe-Maxion, que nasceu em 1918 no ramo madeireiro e já atuou em diversas áreas de negócios até concentrar esforços na produção de componentes estruturais para veículos pesados e se tornar a maior fabricante mundial de rodas (de aço e alumínio), com 55 milhões de unidades produzidas no último ano.
A sede global da companhia continua no Brasil, mas a maior parte do resultado é construído fora do País, em moedas fortes (34% em euros e 30% em dólares), o que turbinou o faturamento em reais – em dólares o crescimento das vendas é menor, em torno de 5% a 6% ao ano. O CEO Marcos de Oliveira lembra que ao longo de 10 anos a empresa praticamente inverteu o peso das suas operações no exterior, de 20% das receitas até 2011 para quase 80% em 2019.
“O Brasil representa cerca de 5% dos mercado global de veículos. Para crescer, era necessário expandir a presença internacional do grupo”, pondera Oliveira.
A unidade de componentes estruturais da Iochpe-Maxion tem receitas praticamente divididas ao meio entre América do Sul e do Norte, enquanto a divisão de rodas Maxion Wheels tem faturamento mais diversificado, com 45% na Europa, 34% na América do Norte, 21% na América do Sul e 12% na Ásia – configuração que deve mudar nos próximos anos com ampliação da produção nas fábricas na Tailândia e Índia e construção de nova planta na China em associação com a Dongfeng, com capacidade para 2 milhões de rodas de alumínio por ano e que tem inauguração prevista para 2021.
Oliveira afirma que esta é a maior exposição do grupo ao coronavírus, pois a nova unidade fica bem próxima de Wuhu, epicentro da epidemia. “Conseguimos retirar todo o nosso pessoal estrangeiro de lá antes do isolamento da cidade. Essa situação poderá atrasar um pouco a construção, mas até agora é o máximo”, diz. “Ainda temos faturamento baixo na Ásia e qualquer paralisação agora poderá ser recuperada depois.
A outra planta que temos na China, mais dedicada a exportações de rodas de aço para caminhões, representa só 1% da receita global e não foi paralisada. Para nós, o maior risco do coronavírus é a redução da demanda global, que também pode ser recuperada. Aí é difícil prever o que vai acontecer, vamos esperar para ver.”
Até na combalida Argentina a Iochpe-Maxion sofre menos. “A maior parte dos componentes para caminhões que produzimos lá é exportada para o Brasil, onde o mercado de veículos pesados está crescendo, por isso somos menos afetados pela crise no país”, explica Oliveira.
RESULTADOS DA EXPANSÃO INTERNACIONAL
Os resultados da estratégia de forte expansão internacional da Iochpe-Maxion começaram a ser colhidos nos últimos anos, com crescimento dos lucros e redução das dívidas que foram feitas para financiar as aquisições e novas fábricas. Os recursos foram captados no Brasil e exterior em bancos privados, via empréstimos e lançamentos de títulos em mercado.
Em 2019 a dívida líquida de R$ 2,4 bilhões representou 2,5 vezes o lucro antes de impostos, pagamento de juros e depreciação de ativos (Ebtida, em inglês), que somou pouco mais e R$ 1 bilhão, quase 11% sobre o faturamento. Esse endividamento já chegou a cinco vezes o Ebtida em anos recentes e o objetivo agora é reduzir a alavancagem para 1,5 vez nos próximos anos.
Com o rebaixamento constante do custo das dívidas, que saiu da média de 9,6% ao ano em 2016 para 4,2% em 2019, as margens líquidas vêm aumentando expressivamente. Devido ao grande volume de investimentos em aquisições, o lucro líquido de R$ 6 milhões em 2017 correspondeu à margem de apenas 0,1% das receitas, cifra que saltou para R$ 337 milhões em 2019, em alta de 67% sobre 2018, que representou margem de 3,4%.
Mas os investimentos em inovação de produtos, modernização de processos produtivos e ampliação de plantas continuam e subiram de patamar, saltaram de R$ 250 milhões a R$ 300 milhões em 2016 e 2017 para R$ 507 milhões e R$ 519 milhões em 2018 e 2019. “Estamos mantendo investimentos da ordem de 35% de nossa geração de caixa”, indica Oliveira.
Após a conclusão de ampliações importantes na Turquia e Índia, ele cita novas expansões de várias plantas da Maxion Wheels este ano, com elevação de capacidade em 400 mil rodas no México, 300 mil na Tailândia e 200 mil no Brasil – a fábrica de Limeira (SP) terá potencial para produzir 1 milhão de rodas de alumínio por ano. Também está em construção uma nova planta de componentes estampados no México, para exportar de lá aos Estados Unidos.
No momento, novas aquisições não estão no radar, mas o executivo não descarta estudar bons negócios se eles surgirem. “Nunca diga nunca, somos uma empresa consolidadora do setor e sempre podemos avaliar boas oportunidades, mas nosso foco no momento é reduzir a alavancagem financeira e consolidar os bons resultados”, resume Oliveira.
| Automotive Business ( publicado em 10-03-2020) | | | | Evento vai promover o encontro entre a indústria e mais de 100 jovens negócios com soluções promissoras
Nos últimos anos o setor automotivo entendeu que precisava derrubar muros e investir em inovação aberta: desenvolver soluções em parceria com universidades, outras corporações e, enfim, com startups. O interesse do segmento nestas jovens empresas, em fase de validação de seus modelos de negócios, é cada vez mais intenso. Ainda assim, são poucas as organizações automotivas com programas maduros para se aproximar do ecossistema empreendedor.
Para atender a esta demanda, o #ABX20 – Automotive Business Experience vai promover a maior conexão já realizada entre o setor automotivo e startups. O evento, que acontece no dia 27 de maio, no São Paulo Expo, vai reunir 100 novos negócios com soluções promissoras para a indústria – selecionados com exclusividade a partir de curadoria da 100 Open Startups.
Por meio da plataforma digital, os empreendedores estarão disponíveis para marcar reuniões com os participantes do #ABX20 ao longo de todo o evento. A edição de 2019 contou com a presença de 64 startups que fizeram parte das 524 reuniões agendadas on-line.
Além da maior curadoria de startups com foco no setor automotivo, o #ABX20 também tem a responsabilidade de entregar o conteúdo mais relevante para quem tem a missão de desenvolver negócios e desenhar o futuro do setor automotivo e de mobilidade.
O evento já tem mais de 80 grandes especialistas confirmados entre os palestrantes. São executivos e executivas, consultores, lideranças de empresas tradicionais e de startups que já geram alto impacto no segmento. Para conhecer todos os nomes que já tem presenã garantida, clique aqui.
As apresentações nos palcos principais também incluem uma rodada de pitchs de startups com soluções para a indústria. Durante as rápidas apresentações os empreendedores apresentam em três minutos os seus modelos de negócio e potenciais produtos voltados ao setor automotivo e de mobilidade.
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| Automotive Business ( publicado em 10-03-2020) | | | | Empresa focará em novos produtos para elevar negócios na América do Sul
A Librelato tem como meta alcançar 15% de participação no mercado de implementos rodoviários na América Latina em 2020: este foi um dos pontos apresentados pela direção da empresa ao seu time de vendas na região no encontro anual internacional realizado no início deste mês.
Na convenção, o CEO da companhia, José Carlos Sprícigo, reforçou a importância do encontro onde a empresa expões aos concessionários o plano de expansão dos negócios para a região e a estratégia para chegar à meta do ano, focada em produtos pensados para os clientes.
“Depois de forte retração, o setor de transporte rodoviário de carga começa a crescer de maneira sustentável e nós, da Librelato, tanto fábrica como rede, entendemos que agora é o momento de oferecer ainda mais produtos que entreguem alta qualidade e rentabilidade aos frotistas”, disse o CEO.
No ano passado, a empresa registrou forte aumento de 55% das suas vendas no Brasil, com pouco mais de 9,5 mil implementos entregues no período. Este volume, que considera as vendas também ao exterior, garantiu à empresa uma participação de 14,1% no mercado, ficando entre as três primeiras do ranking do setor de implementos.
| Automotive Business ( publicado em 10-03-2020) | | | | Plataforma desenvolvida com startup permite encontrar e reservar pontos mais próximos
O BMW Group do Brasil anunciou, em parceria com a startup nacional Incharge, o lançamento de uma rede de recarga inteligente para usuários de veículos elétricos e híbridos plug-in. O sistema estará disponível num primeiro momento como projeto piloto em 30 pontos de recarga da cidade de São Paulo. Mais adiante será expandido para todo o País.
A plataforma servirá para todos os veículos elétricos e híbridos no Brasil. O aplicativo permite encontrar a estação mais próxima, evitando filas. Nessa parceria, a BMW vai auxiliar a Incharge a identificar os pontos de necessidade de expansão.
“Começamos com um aplicativo e teremos a integração com o sistema BMW ConnectedDrive no próximo mês, o que permitirá ver as estações de recarga a partir do sistema de navegação dos carros BMW”, afirma o chefe da divisão BMWi, Henrique Miranda.
Pelo aplicativo, o usuário terá informações sobre a recarga (potência e energia transmitida ao veículo em quilowatts). O sistema emite uma notificação ao fim do carregamento. Quem quiser utilizar um ponto ocupado também será avisado no momento da liberação.
O BMW Group tem hoje no País 180 pontos de recarga para veículos híbridos e elétricos, incluindo aqueles instalados no corredor entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. De 2014 a 2019 a BMW vendeu no Brasil cerca de 600 veículos eletrificados. Este ano pretende superar as mil unidades na soma de híbridos e elétricos.
A plataforma Incharge pode ser acessada pelo navegador de internet de qualquer dispositivo e estará disponível em breve nas lojas de aplicativos. Em abril ele será interligado ao BMW ConnectedAPP e ao BMW ConnectedDrive. No meio do ano, proprietários de veículos BMW e Mini poderão reservar a estação de recarga com até 30 minutos de antecedência.
| Automotive Business ( publicado em 10-03-2020) | | | |
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