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Agora a plataforma disponibiliza dispensa de licenciamento para corte de até 5 árvores nativas, declaração de emissões atmosféricas e melhorias nos processos de licenciamento.
O Governo do Paraná promove avanços no Sistema de Gestão Ambiental (SGA) para tornar mais ágeis os processos e facilitar a vida do cidadão. A Celepar, em parceria com o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), disponibilizou uma nova versão do SGA, com novidades no processo de licenciamento e autorização ambiental.
“Agora o sistema traz mais opções de serviços para sair do papel e tornar os processos mais ágeis”, explica o diretor-presidente do IAP, Everton Luiz da Costa Souza. O presidente da Celepar, Leandro Moura, diz que a tecnologia é a grande aliada para proporcionar agilidade e desburocratização. “Desta forma, o cidadão tem algo precioso em mãos, que é o tempo devolvido a ele em seu cotidiano”, afirma.
Os trabalhos de coordenação e definição das funcionalidades são realizados em conjunto com o Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação e a Diretoria de Monitoramento Ambiental e Controle da Poluição do IAP.
Confira as principais novidades do SGA:
CORTE DE ÁRVORES - A nova versão do SGA disponibiliza o requerimento de Dispensa de Licenciamento Ambiental Estadual (DLAE) de autorização florestal para o corte de até 5 árvores nativas. O novo fluxo implantado permitirá, futuramente, incluir outros tipos de autorização florestal. Esta dispensa é necessária para atendimento aos pequenos agricultores e moradores em áreas urbanas, que precisavam fazer todo o trâmite de licenciamento para o corte.
A melhoria no sistema traz agilidade para este grupo de usuários, mas cabe ressaltar que esta dispensa não é emitida automaticamente. Em todas as solicitações é necessária a análise segundo critérios definidos pelos técnicos da área. Também é possível que sejam realizadas vistorias.
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS – Está sendo implantada no sistema a Declaração de Emissões Atmosféricas (DEA). Este documento faz parte do automonitoramento - condicionante importante para obtenção do licenciamento para empreendimentos que utilizam sistema de emissão atmosférica.
O empreendedor faz a autodeclaração sobre as atividades atmosféricas e, na outra ponta, os técnicos do IAP analisam se as informações declaradas estão em cumprimento com o que foi determinado pelo licenciamento para operar.
A inovação no SGA agiliza esse processo. Antes as informações do automonitoramento eram fornecidas através de relatórios feitos pelo empreendedor e o preenchimento no sistema ficava a cargo dos técnicos do IAP. Agora, os procedimentos sistematizados permitirão a geração automática de inventários de emissões atmosféricas resultando em ações para a melhoria da qualidade do ar.
DESBUROCRATIZAÇÃO - A Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, junto com o IAP, fez revisões nas resoluções de avicultura, bovinocultura, suinocultura, agrotóxicos e empreendimentos imobiliários.
A revisão visou mais segurança jurídica, padronização, desburocratização e adequação de porte para agilização dos licenciamentos destas atividades. As novas resoluções da Secretaria resultaram em alterações de porte de empreendimento e prazos de validade das licenças.
As funcionalidades implementadas no SGA para implantação das novas regras estabelecidas pelas revisões garantirão maior agilidade em processos como redução automática da modalidade do licenciamento na renovação, prorrogação da Licença Prévia (LP) e renovação automática da licença de instalação (LI).
SGA - A ferramenta foi desenvolvida em 2014 pelo IAP, em parceria com a Celepar, e propõe uma solução informatizada que facilita o processo de licenciamento. Números mostram que, desde sua implementação, a espera dos usuários diminuiu cerca de 60%. Antes os processos eram físicos e demandavam mais tempo dos servidores do IAP.
O IAP disponibilizou em seu SITE o serviço de Solicitação de Cadastro no Programa Voo Livre. Este cadastramento é feito por pessoas que tenham interesse em licenciar suas áreas para se tornarem Aras e Asas
ARAS - São Áreas para Reabilitação de Animais Silvestres que dispõe de estrutura física (recintos e demais instalações) que possam assistir os animais de forma a readquirirem as condições anatômicas e funcionais, por meio de técnicas de treinamento físico e comportamental, visando a sua soltura em ambiente natural e posterior monitoramento.
ASA - São Áreas de Soltura de Animais Silvestres que possuem características ambientais (existência de remanescentes vegetacionais significativos, disponibilidade de corpos d'água, entre outras) que propiciam a soltura da fauna no local, sem o objetivo de prover reabilitação de espécimes.
O desenvolvimento foi feito pela Celepar, com coordenação do Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação e da Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental e Licenciamentos Especiais do IAP.
| SEMA ( publicado em 03-12-2019) | | | | O evento de inauguração acontece no dia 20 de dezembro, das 16h às 22h.
Curitiba foi a capital escolhida para abrigar a primeira loja conceito “Lixo Zero” do sul do Brasil, e a segunda dessa categoria no país. A inauguração da loja “O bosque” acontece no dia 20 de dezembro, das 16h às 22h, no bairro Centro Cívico, em Curitiba. A loja vai funcionar de terça a sábado, das 8h às 17h. Essa é uma iniciativa no “O bosque” hostel em parceria com várias empresas que visam o impacto positivo como negócio.
A loja foi criada com o objetivo de incentivar um consumo mais consciente, o mercado sustentável e dar aos clientes a opção de levar um pedacinho do conceito do “O Bosque” para casa. “Mais do que produtos, gostamos de cultivar relações, e essa ideia vem de tempos; agora ela saiu do papel. A loja ‘O bosque’ é a segunda com o conceito lixo zero no Brasil e isso nos deixa muito felizes”, avalia Eduarda Guimarães de Almeida, idealizadora do projeto.
O espaço é inspirado pelo Slow design, em que a expressão da natureza-tempo rege a sua curadoria, relações e escolhas. “Aqui na loja somos guiados pelo conceito da Natureza, pois acreditamos que a interação entre ecossistemas e toda forma de existência pode ser íntegra. Nossos parceiros estão nessa mesma conexão e isso é o mais importante para nós”, complementa a empresária.
Lá, você encontrará produtos das marcas Toró, Cauxi, Anna Paiva Ilustrações, Tuz, Beegreen, Jungle, Rosalina Corazza, Maderaria entre outras marcas. Uma seleção natural como artefatos de comunidades indígenas, cerâmicas, produtos elaborados com resíduos têxteis, joias naturais, canudos inox, arranjos, ilustrações, cosméticos naturais e muito mais. Os valores variam entre R$5 e R$600 e, se você estiver procurando presentes de Natal, no dia da inauguração serão vendidos alguns kits especiais “Natal Lixo Zero”.
No dia do evento acontecerão ainda algumas ações especiais, como o pocket show da cantora Raissa Fayet e convidados, exposição de artes e a pintura artística da fachada pelo artista André Mendes. A Local Padaria – que inaugura seu espaço dentro do hostel no mês de janeiro – também participará da festa trazendo seus cafés especiais e comidinhas.
Serviço – Inauguração loja “O bosque”
Data: 20 de dezembro de 2019.
Horário: das 16 às 22h.
Endereço: Travessa João Bom, nº 54 – Centro Cívico, Curitiba/PR
| Editora Expressão ( publicado em 03-12-2019) | | | | Evento acontece no dia 04/12.
Em abril de 2019, o Instituto Ethos lançou uma cartilha que apresenta exemplos de casos e as principais circunstâncias que podem expor as empresas do setor a situações de corrupção, além de apresentar boas práticas preventivas. Agora, o Ethos e Rede Brasil do Pacto Global organizam a 5ª ação coletiva de integridade e combate a corrupção no país, dessa vez no setor de resíduos sólidos, limpeza urbana e efluentes. O Ethos participa de todos pactos setoriais – Petróleo e Gás, Esporte, Ética Saúde, IBRIC e agora o de Limpeza Urbana.
Os números do setor são relevantes: em 2018, o mercado de limpeza urbana movimentou recursos correspondentes a R$ 28,1 bilhões no país, queda de 1,28% na comparação com o ano anterior. Foram geradas no Brasil 79 milhões de toneladas de resíduos, um aumento de pouco menos de 1% em relação ao ano anterior. Desse montante, 92% (72,7 milhões) foi coletado. Os dados são do relatório 2018-2019 da Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais.
Reforçando o compromisso voluntário das empresas do setor ao Pacto de Integridade, o Pacto Setorial tem o objetivo de mobilizar o setor de limpeza urbana, resíduos sólidos e efluentes para a consolidação de um ambiente ético e saudável, com integridade e livre de corrupção, criando estímulo à defesa da concorrência leal para gerar novas oportunidades de negócios em bases sustentáveis.
“É importante ressaltar que o desenvolvimento do acordo não termina com sua assinatura. A partir disso, se inicia a dinâmica de aplicação e implementação das medidas contempladas nele, acompanhadas pela formação do Comitê de Ética, o aperfeiçoamento, monitoramento e atualização das regras, a mobilização de novas empresas e o relacionamento com outros stakeholders. Pretendemos em 2020 mobilizar mais empresas, ministrar treinamentos, apoiar a capacitação dos colaboradores das signatárias em relação ao Pacto Setorial e definir indicadores e outras ferramentas”, explica Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos.
O lançamento do Pacto Setorial de Integridade de Resíduos Sólidos, Limpeza Urbana e Efluentes acontecerá no dia 4 de dezembro, na Pinacoteca do Estado (capital paulista), com a participação de empresários e técnicos do setor.
| Editora Expressão (publicado em 03-12-2019) | | | | Proposições legislativas
A separação de resíduos sólidos recicláveis pode se tornar obrigatória para órgãos públicos federais situados em municípios que possuem serviço de coleta seletiva. Isso é o que prevê projeto de lei, de autoria do senador Styvenson Valentim (Podemos-RN), aprovado nesta quarta-feira (4) pela Comissão de Meio Ambiente (CMA).
De acordo com o autor da proposta (PL 4868/2019), mesmo tendo a Agenda Ambiental na Administração Pública se disseminado no país nos últimos anos, existem ainda muitos órgãos e entidades da União que não dispõem de recipientes para a separação dos resíduos recicláveis ou que, se os possuem, falta educação ambiental no âmbito institucional para viabilizar a correta destinação de materiais recicláveis.
Conforme destacou o senador, do total de cerca de 160 mil toneladas de resíduos sólidos geradas diariamente no Brasil, de 30% a 40% poderiam ser reaproveitados mas, no entanto, apenas 13% são encaminhados para reciclagem.
“As taxas de reciclagem variam bastante de material para material. Enquanto o alumínio possui taxa superior a 97%, a de embalagens longa vida é de pouco mais de 26%. Além disso, o serviço de coleta seletiva nos municípios ainda é bastante restrito no Brasil. Segundo levantamento feito pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe), apenas 22% dos municípios brasileiros dispõem de serviço de coleta seletiva, cujo atendimento alcança cerca de 17% dos brasileiros”, acrescentou Styvenson na justificação do projeto.
Com voto favorável do relator, senador Confúcio Moura (MDB-RO), o parecer lido na comissão pela senadora Leila (PSB-DF) ressalta os benefícios para o meio ambiente do reaproveitamento de materiais como vidro, papel, plástico e metais existentes no lixo, os quais permitem a confecção de novos produtos, reduzindo a quantidade de resíduos destinada aos aterros sanitários.
“Devemos ainda nos lembrar que, em não poucas ocasiões, os próprios órgãos e entidades da União se caracterizam como grandes geradores de resíduos, sobretudo de recicláveis, como papel, plástico e papelão. Seria não apenas um contrassenso, mas verdadeiro desperdício não destinar esses resíduos a quem possa deles auferir benefícios econômicos”, avaliou Confúcio Moura em seu relatório.
O texto segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde receberá decisão terminativa.
| Senado notícias ( publicado em 04-12-2019) | | | | País chega à Conferência do Clima sob escrutínio de investidores
Questão Climática Neste ano, em que o Brasil chega à Conferência do Clima da ONU - aberta nesta segunda (2), em Madri-- sob escrutínio de fundos internacionais preocupados com o risco sistêmico das mudanças climáticas, especialistas avaliam que há pouco estímulo para o fortalecimento de ações ambientais pelas empresas. As companhias que viam a questão como estratégia consolidada nos últimos anos seguem com suas iniciativas, mas os esforços para criar novas ações estão reduzidos.
Verde Na ausência de pressão governamental e de políticas públicas rigorosas, o movimento mais consistente das empresas atualmente são os atos de comunicação e posicionamento por meio de compromissos voluntários, termos de apoio e coalizões.
Trava Por outro lado, as que estão em estágio anterior de ações sustentáveis não deslancham, segundo quem acompanha as companhias brasileiras na COP-25.
Atmosfera As ações de maior relevância se concentram entre as companhias que operam em mercados no exterior e as que estão listadas em Bolsa, porque o padrão de concorrência internacional e o acesso ao capital se tornaram um vetor de pressão por ações ambientais.
Lista Entre as signatárias do Acordo Ambiental São Paulo, lançado na sexta-feira (29), estão Hyundai, Braskem, Carrefour, Toyota, Duratex, MRV e Raízen. A ação do governo de São Paulo com a Cetesb para reduzir a emissão de gases de efeito estufa, entre outros.
| Folha de S. Paulo (publicado em 03-12-2019) | | | | Uma pesquisa inédita sobre as prioridades ambientais dos setores da Indústria, Infraestrutura e Serviços no Brasil, com a participação de 80 empresas de diferentes portes, aponta quais são os cuidados já adotados por essas organizações e o que ainda se pretende fazer em prol do meio ambiente. Um dos pontos analisados foi quais possuem metas de sustentabilidade. O resultado foi que entre as indústrias e empresas de serviços, 73% delas disseram que sim. E as de infraestrutura somam 62%.
Desenvolvida durante o primeiro semestre deste ano pela Allonda Ambiental, empresa de engenharia com foco em soluções ambientais sustentáveis, a pesquisa procurou saber quais são as prioridades das empresas para questões como aproveitamento por completo de matéria-prima, uso e reuso de recursos naturais, adequação à legislação, consumo de energia, entre outros pontos relacionados ao meio ambiente.
"Outro ponto importante apurado neste levantamento é a Indústria 4.0, movimento que está em andamento no planeta e que traz oportunidades para fazer um uso mais eficiente dos recursos (físicos, financeiros, ambientais e informacionais) para que produtos e serviços sejam mais competitivos", diz Leo Cesar Melo, CEO da Allonda. Para ele, apesar da crise econômica enfrentada pelo Brasil, os dados apontam a Indústria 4.0 como uma relevante oportunidade para o país.
A pesquisa foi respondida em sua maioria (60%) por líderes como CEOs, diretores, gerentes e coordenadores, contando também com a participação de supervisores, consultores e analistas das empresas. Abaixo, confira mais alguns destaques:
- Projetos ambientais ligados ao processo produtivo são considerados estratégicos em 46% das empresas; 35% tem o meio ambiente em projetos pontuais e os demais 19% em demandas emergenciais;
- Viabilidade financeira é uma das principais dificuldades na contratação de fornecedores ambientais para 45% das Indústrias;
- A tecnologia 4.0 já é usada para monitoramento do processo produtivo por 70% das Indústrias, 38% das empresas de Serviços e 24% das empresas de Infraestrutura.
| Ind.4.0 (publicado em 30-11-2019) | | | |
Novo estudo da Kantar mostra como as marcas podem se posicionar com relação à sustentabilidade e de forma coerente, além de apontar as características de cada posicionamento.
As preocupações socioambientais já fazem parte da construção do valor de diferentes marcas: algumas nascem com elas em sua essência; outras sentem a pressão de consumidores cada vez mais engajados. Claro que nem todas as ações direcionadas ao sustentável e eco-friendly surgem apenas de boas intenções: os profissionais de marketing conhecem bem o “poder” que o meio ambiente pode trazer para um posicionamento bem feito.
Mas aí está a grande questão. Em um universo cheio de consumidores conscientes, exigente e contestadores, como saber que um posicionamento em relação a assuntos de sustentabilidade e meio ambiente está coerente com a personalidade de uma marca?
Fazer uma análise desse tipo de posicionamento nem sempre é simples, mas há ferramentas que ajudam a se certificar de que a comunicação de uma empresa não falhe nesse objetivo. O NeedScope, por exemplo, usa técnicas projetivas específicas e relacionadas aos arquétipos de Jung para poder desvendar a emoção por trás de uma marca e as diferentes ações de marketing associadas a ela.
A metodologia organiza os arquétipos da psicologia analítica, divididos em cores – amarelo laranja, marrom, azul, roxo, vermelho – sendo possível diagnosticar as simbologias dentro das peças de comunicação, por exemplo.
Quando o assunto é sustentabilidade, o NeedScope foi capaz de agrupar marcas que se posicionam dentro desses arquétipos.
Confira as características de cada um desses posicionamentos:
– Ativista Destemido (vermelho): Existe um senso real de ser confiante e ousado nesse espaço e ter um grande impacto. Isso significa provocar e ultrapassar fronteiras. As propagandas se destacam e se posicionam. Ex: a Tesla desafia as normas da indústria automotiva avançando com a ideia do carro elétrico.
– Investidor influente (roxo): Existe aqui um senso real de superioridade, influência e sofisticação. As marcas operam nesse espaço através de status e prestígio. Eles não pedem desculpas por cuidar do meio ambiente sem comprometer a qualidade, status ou estilo. Ex: L’oreal, que tem programas que cuidam da autoestima de pessoas das comunidades melhorando a energia e produtividade dessas pessoas em buscar um futuro melhor para eles e o meio ambiente.
– Planejador inteligente (azul): As marcas podem atuar nesse espaço destacando as evidências e mostrando sua expertise ambiental. Mas a mensagem aqui deve ter um tom mais discreto. Ex: a marca de minicarros elétricos Smart, que não só oferecem um veículo eco-friendly, mas uma comunicação que informa e explica a inteligência por trás de suas escolhas como empresa.
– Cuidador carinhoso (marrom): As marcas aqui devem adotar valores mais humildes, carinhosos. A ideia é voltar para o básico e viver de forma sustentável. Então, é essencial que as marcas aqui tenham fortes credenciais ambientas e que sejam autênticas na hora de falar sobre elas. Ex: a marca Natura que investe em embalagens recicláveis, refil e tem discurso sobre sustentabilidade como principal motivador.
– Ajudante prático (laranja): Marcas que são bem-sucedidas nesse espaço são práticas, descontraídas e descomplicadas. Uma abordagem holística é essencial quando as escolhas de marcas podem se encaixar no dia a dia de forma natural. Escolhas que são práticas e boas para todos são importantes aqui. Ex: a Coca, que desde muito tempo trabalhou com embalagens retornáveis e recentemente relançou essa estratégia.
– Entusiasta otimista (amarelo): Aqui, as marcas expressam suas credenciais ambientais com diversão e humor. As marcas também podem buscar o apoio de consumidores através de eventos patrocinados e da construção de comunidades. Mas é importante manter o tom leve, esse não é um espaço para ser muito sério. Ex: Ben&Jerry’s, que tem a missão de criar uma rede próspera com todos aqueles que estão integrados ao negócio: fornecedores, funcionários, fazendeiros, lojistas, clientes e sociedade.
“As marcas precisam alinhar seus valores ambientais com as emoções certas”, afirma Karina Collenghi, gerente de contas da Kantar e especialista em NeedScope. “É necessário fazer as escolhas certas para apoiar o posicionamento e criar uma conexão mais profunda.”
Para explicar melhor a relação de posicionamento de marca e sustentabilidade, a Kantar divulgou o ebook: “Sustentabilidade: Assumindo a responsabilidade em 2020” gratuitamente.
Sobre a Kantar
A Kantar é líder global em dados, insights e consultoria. Somos a empresa que mais entende como as pessoas pensam, sentem, compram, compartilham, escolhem e veem. Ao combinar nossa experiência sobre o conhecimento humano com tecnologias avançadas, as 30.000 pessoas que trabalham na Kantar contribuem para o sucesso e crescimento das principais organizações do mundo.
| Editora Expressão (publicado em 26-11-2019) | | | | A Molécoola aposta em logística reversa e coleta mais de 550 toneladas de resíduos recicláveis. Eles são trocados por pontos
Em 2017, Rodrigo Jobim, 46, se deparou com uma situação assustadora. “Em reunião com um cliente de uma multinacional, fui impactado pelo problema dos resíduos no pós-consumo. Apenas naquele ano, 22 milhões de toneladas de lixo que poderiam ser recicladas no Brasil acabaram em lixões, aterros ou rios e mares”, diz.
Para mudar essa situação, Rodrigo fundou em abril de 2018 a Molécoola, startup que transforma a logística reversa de itens do pós-consumo amarrando as três pontas (indústria, varejo e consumidores), ao mesmo tempo em que auxilia os grandes fabricantes a se adequarem à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).
A empresa montou 15 lojas-contêineres no estado de São Paulo, responsáveis pela coleta de resíduos como plástico, vidro e eletrônicos.
Em troca do descarte correto e incentivado, os consumidores ganham pontos de fidelidade, que podem ser trocados por produtos e serviços de empresas parceiras, como Suvinil e Procter & Gamble, ou crédito em serviços como Spotify e Uber.
Na outra ponta, os resíduos são vendidos para 30 grandes recicladores, a exemplo de Gerdau e Novelis, o que garante parte da receita da Molécoola (o patrocínio de empresas parceiras fecha a conta).
Em um ano e meio de operação, a startup coletou 550 toneladas de resíduos. A expectativa é encerrar o ano com 40 lojas, mas os objetivos para o futuro são mais ousados.
“Até 2025, a ideia é contar com 5 mil pontos de recebimento, coletar 350 mil toneladas de resíduo por ano, ampliar a presença para todos os estados brasileiros e consolidar um modelo de expansão internacional”, projeta Rodrigo.
| Pequenas Empresas & Grandes Negócios (publicado em 02-12-2019) | | | | Redes de pesca e copos de plástico estavam entre os resíduos achados no estômago da baleia
Redes de pesca, cordas e copos de plástico estavam entre os resíduos achados no estômago do animal que encalhou em ilha da Escócia.
Uma baleia cachalote que morreu após encalhar na Ilha Harris, na Escócia, tinha 100 kg de lixo no estômago.
Redes de pesca, cordas, sacolas e copos de plástico estavam entre os resíduos.
De acordo com especialistas em baleias, não está claro se os detritos contribuíram para a morte do animal.
A carcaça da baleia foi encontrada por moradores na praia de Seilebost na última quinta-feira.
"Foi extremamente triste, especialmente quando as redes de pesca e os detritos saíam do estômago dela", declarou Dan Parry, que mora na praia vizinha de Luskentyre.
"Caminhamos nessas praias quase todos os dias e sempre levo uma sacola para recolher lixo, a maior parte relacionada à pesca."
Segundo ele, o incidente é uma evidência clara do problema mais amplo da poluição marinha.
Redes de pesca e rolos de corda estavam entre os itens encontrados na baleia, que era um macho adulto, de acordo com especialistas
"Esse material poderia estar facilmente em uma rede ou ter se perdido em uma tempestade, nós simplesmente não sabemos, mas mostra a dimensão do problema que temos com a poluição marinha", acrescenta.
Uma equipe do Scottish Marine Animal Stranding Scheme (Smass), organização escocesa que investiga mortes de baleias e golfinhos, dissecou o animal para tentar determinar a causa da morte.
"O animal não estava particularmente em más condições e, embora seja certamente plausível que essa quantidade de detritos tenha sido um fator para encalhar, não conseguimos encontrar, na verdade, evidências de que isso tenha afetado ou obstruído seu intestino", diz uma publicação do Smass na página do grupo no Facebook.
"No entanto, ter essa quantidade de plástico no estômago é terrível, deve ter comprometido a digestão e serve para demonstrar mais uma vez os perigos que o lixo nos oceanos e equipamentos de pesca perdidos ou descartados podem representar à vida marinha."
Cresce número de encalhes
Acredita-se que os detritos sejam provenientes tanto de terra firme quanto da indústria pesqueira.
Equipes da Guarda Costeira e do Western Isles Council, que administra as ilhas ocidentais da Escócia, ajudaram a examinar a baleia no sábado, além de cavar um buraco gigante na areia da praia para enterrar o animal.
Segundo dados do Smass, o número de encalhes de baleias e golfinhos na Escócia está aumentando.
Foram registradas 204 ocorrências em 2009, em comparação com mais de 930 em 2018.
| UOL (publicado em 02-12-2019) | | | | Governo de SP realiza maior campanha de testagem de HIV do Brasil
Um grupo de alunos do curso de Engenharia Civil da Fundação Educacional de Fernandópolis – FEF – desenvolveu um produto que pode ser a revolução no setor. O tijolo ecológico, com fibras de coco, ou seja, a própria casca, tem maior resistência e menor consumo de cimento, o que pode economizar muito em uma obra. O trabalho de TCC dos alunos será publicado na Reec - Revista Eletrônica de Engenharia Civil, umas das mais conceituada no país.
Segundo os alunos, a construção civil causa um grande impacto ambiental devido à grande quantidade de matéria-prima que consome. Para minimizar tal situação, engenheiros de todo o planeta têm procurado por novas tecnologias, materiais e procedimentos que causem menor dano ao meio ambiente.
Um desses materiais é o tijolo ecológico que, embora conhecido há muito tempo, vem ganhando importância devido ao seu possível enquadramento nos padrões da Norma Brasileira ABNT, especificamente na NBR 8492 (ABNT,2012), devido à sua composição. Para melhorá-la, dando-lhe mais resistência à compressão e absorção, propõe -se a adição de fibras de coco, a partir do reaproveitamento de sua casca, diminuindo assim os danos ao meio ambiente.
As alterações mencionadas resultam no reaproveitamento da casca do coco, representando a remoção de 60% do lixo das praias. Além disso, a referida técnica de fabricação de tijolos possibilitaria o fim do descarte indevido deste material em aterros ou lixões. Basicamente é a reciclagem do resíduo do coco é o reaproveitamento para fins na construção civil utilizamos como agregado no tijolo solo cimento.
A análise e a coleta de dados realizados levam à conclusão de que o melhor traço utilizado, é o que utiliza 10% de fibra de coco, feito na prensa manual, tendo em vista o bom resultado na resistência à compressão, e também pelo resultado no ensaio de absorção de água, 2,00 MPa ≤ 4,17 MPa e 20% ≥ 14,11%, respectivamente. Desta forma com todos os ensaios realizados e seguidos em normas concluímos que o tijolo ecológico com adição de 10% de fibra de coco desidratadas possibilita a construção de edificações mais acessíveis a população pelo fato de haver redução na adição de cimento tornando o tijolo mais viável financeiramente.
O trabalho leva a participação dos alunos Dhaís Pereira de Sá, Gabriel Delmondes da Silva, Otávio Henrique Freitas Garcia, Nilton Antônio Parisi Balestrieri, com a coordenação do TCC de Anna Beatriz Alves de Mello.
| Região Noroeste (publicado em 19-11-2019) | | | | Iniciativa faz parte do projeto 'Better M', desenvolvido pela cadeia de fast-food.
A McDonald’s anunciou o lançamento de um programa que tem como objetivo reduzir o plástico e rentabilizar as embalagens em toda a Europa. Chama-se 'Better M' e é uma iniciativa que ve, por exemplo, eliminar os plásticos nos gelados McFlurry. Esta solução será também aplicada em Portugal.
"O plano inclui a retirada das tampas [de plástico] do McFlurry em todos os países europeus em que a McDonald’s opera e o lançamento de uma nova tampa à base de fibra em todas as bebidas frias em França", pode ler-se num comunicado da cadeia de fast-food.
Este programa visa implementar "mudanças positivas para o ambiente" em todos os restaurantes da marca, de acordo com o mesmo comunicado.
Por agora, esta solução estará em fase de teste, mas o feedback poderá levar a outras alterações.
A par desta iniciativa, esta também a ser estudada a possibilidade de substituir a colher de plástico dos referidos gelados, "estando a ser estudadas alternativas de madeira e papel, numa tentativa de encontrar o material que atenda às preferências dos clientes, tenha funcionalidade operacional e seja sustentável", pode ler-se.
Brindes reciclados
Este teste vai decorrer apenas no Reino Unido, mas consiste na possibilidade de os clientes devolverem os brinquedos de plástico em sete restaurantes do país, de modo a que possam ser reciclados.
| Economia ao Minuto ( publicado em 19-11-2019) | | | | É difícil para nós, que temos acesso à internet e à água, imaginar que mais de 2 bilhões de pessoas no mundo lutam para obter água potável. O que é bastante irônico, visto que cerca de dois terços do planeta Terra é água. Mais uma prova da desafiadora questão da desigualdade e deste abismo social que vivemos todos os dias. Recentemente, a ONG Give Power instalou uma usina movida a energia solar que transforma água salgada do oceano em água potável e, assim, ajuda 25.000 pessoas por dia no Quênia.
Embora este não seja o primeiro projeto do gênero, a Give Power está tendo sucesso e, transformar água salina em água potável, em Kiunga, uma pequena cidade no Quênia, melhorando a vida dos moradores da comunidade. A organização não planeja parar por aí e deseja usar a tecnologia em outras partes do mundo, sobretudo na África Subsaariana, uma das regiões mais afetadas pela seca.
No entanto, é importante ressaltar que não é apenas a África que sofre deste mesmo problema. A organização já está planejando projetos semelhantes na Colômbia e no Haiti. A grande inovação do projeto é fazer a conhecida prática da dessalinização a partir de energia solar, já que o processo tradicional consome muita energia. O uso de energia solar pode ser uma solução muito boa a longo prazo, por ser mais barato e sustentável.
A Give Power instalou o que eles chamam de “uma fazenda solar de água” em Kiunga, que colhe energia solar usando painéis solares. Eles são capazes de produzir 50 quilowatts de energia e acionar 2 bombas de água 24 horas por dia. Antes da instalação dessa tecnologia, as pessoas precisavam viajar por mais de uma hora apenas para obter água potável. Como cada gota de água fresca era tão preciosa, eles geralmente tomavam banho e lavavam suas roupas em água salgada suja, o que causava infecções de pele e diversas outras doenças contagiosas.
Hayes Barnard – presidente da GivePower, não esconde o contentamento: “Você vê crianças dentro dessas aldeias e elas têm essas cicatrizes no estômago ou nos joelhos, porque têm muito sal nas feridas. Eles estavam envenenando suas famílias com essa água. Mas a instalação da planta não apenas os ajudou com isso, mas também os salvou de várias doenças, já que a água que eles usavam anteriormente costumava estar cheia de poluentes e vários parasitas. Que passo enorme para a humanidade!”.
Vivemos num mundo em que a água se torna um desafio cada vez maior. Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), menos da metade da população mundial tem acesso à água potável. A irrigação corresponde a 73% do consumo de água, 21% vai para a indústria e apenas 6% destina-se ao consumo doméstico.A escassez de água no mundo é agravada em virtude da desigualdade social e do mal uso dos recursos naturais. De toda a água existente em nosso planeta, cerca de 97,5% é salgada e apenas 2,5% é de água doce. Implementar a prática da dessalinização é mais do que urgente para que mais pessoas tenham acesso à água potável.
| Hypeness (publicado em 01-12-2019) | | | | A Indianes, uma startup sediada em Barcelona fundada e dirigida por Diana Feliu e Iván Rojas, encontrou na fibra de bananeira uma solução para a crise ambiental causada pela indústria têxtil e da moda. A fibra da bananeira é usada há séculos pelas comunidades colombianas por ser um material cuja origem não requer água ou grandes extensões de terra para seu cultivo, uma vez que é obtida a partir dos resíduos do cultivo da banana.
A startup liderou um processo de pesquisa e desenvolvimento que permitiu a criação de um têxtil que reúne: sustentabilidade, economia social, artesanato, tecnologia e design. Eles criaram um produto com mínimo impacto ambiental. Tudo começa na cordilheira dos Andes, onde existe a tradição da fibra de bananeira há séculos, e lá essas frutas são cultivadas e colhidas, num processo agrícola onde são geradas toneladas de resíduos.
As comunidades indígenas e artesãos conseguiram tirar proveito dos resíduos e extrair as fibras do pseudocaule da bananeira. Depois de três gerações, eles continuam a manter viva essa técnica e procuram manter e aprimorar sua tradição e conhecimento. A cordilheira dos Andes foi uma das áreas mais afetadas pelos guerrilheiros das FARC. Muitas famílias tiveram que deixar suas terras e seus negócios e experimentar grande insegurança.
Hoje a área está passando por um período de desenvolvimento e recuperação. Na produção de fibra de bananeira, estão envolvidos 60 agricultores-artesãos, muitos deles mães chefes de família. Uma grande quantidade de resíduos da agricultura de banana é desperdiçada pois a bananeira, a cada ano, deve ser cortada para gerar novas frutas, por isso é criada uma grande quantidade de resíduos agrícolas.
Startup catalã Indianes fabrica sapatos com fibra de bananeira
Esta é a quarta coleção criada pela Indianes, um projeto que seus co-fundadores, Iván Rojas e Diana Feliu, iniciaram em 2017 na incubadora da Escola Universitária Elisava de Barcelona, onde ambos estudavam design industrial. A empresa compra as fibras de bananeira diretamente de comunidades de agricultores da Colômbia e depois as envia para Barcelona, onde são tratadas pela empresa têxtil japonesa Shima Seiki em sua fábrica em Barberà del Vallès e as transformam no tecido base para produzir calçados.
Por ser um material que pode ser decomposto em filamentos longos muito resistentes, a Indianes considera as fibras da bananeira um material adequado para a fabricação de calçados, que também atende aos seus padrões ecológicos. Os sapatos são feitos com materiais 100% naturais acoplados a adesivos à base de água. Quando são descartados, se biodegradam em menos de dois anos nas condições ambientais adequadas.
Iván Rojas garante que o uso de fibra de bananeira reduz em até 45% o impacto ecológico gerado pela fabricação de um calçado tradicional (uma média de 25 kg de CO2 por peça de vestuário). Ao contrário do algodão, a obtenção de fibra de bananeira quase não gera emissões, uma vez que a fibra provém de um resíduo agrícola do cultivo de banana e não requer novo cultivo, água, energia ou pesticidas.
Além do sapato de fibra de bananeira, a empresa lançou outras três coleções de calçados recicláveis feitos com cânhamo, algodão orgânico, PET reciclado, couro pigmentado com extratos naturais e borracha, materiais que a startup obtém de países como Portugal e França. Indianes argumenta que esses materiais são menos poluentes que os demais, pois, por exemplo, eles não precisam de pesticidas ou cobrem menos área cultivável, como o cânhamo, material utilizado numa das coleções.
| Stilo Urbano ( publicado em 24-11-2019) | | | | Instalação é construída em Shenzen e será capaz de processar 5 mil toneladas de resíduos sólidos por dia
A China abrigará, em breve, a maior usina de produção de bioenergia a partir de lixo. A instalação é construída em Shenzhen, no sul do país, e terá capacidade para processar cerca de 5 mil toneladas de resíduos por dia – cerca de um terço dos restos produzidos diariamente pela população da cidade, onde vivem 20 milhões de habitantes.
A nova usina irá capturar o calor gerado a partir da incineração dos resíduos. Esta quentura será usada para acionar uma turbina geradora de eletricidade. Outro detalhe interessante da instalação é que ela possui cerca de 40 mil m² de painéis solares no teto, para também produzir energia solar.
A China tem, atualmente, mais de 300 usinas geradoras de bioenergia e investe cada vez mais na produção a partir de resíduos sólidos, a fim de resolver dois problemas em um. O país viu sua capacidade de produção de energia a partir de lixo crescer 26% por ano nos últimos cinco anos.
De acordo com o Conselho Mundial de Energia (WEC, na sigla em inglês), esse é um setor que terá valor de mercado de aproximadamente US$ 40 bilhões em 2023. A previsão é que a usina de Shenzen comece a operar em 2020.
| CIMM (publicado em 02-12-2019) | | | |
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