| Informação Clipping de Notícias
|
| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 10 de fevereiro de 2021
Quarta-feira
- Curitiba é melhor capital do país para se viver, mostra ranking
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Comitiva do GT Ferrovias visita o Porto de Paranaguá
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Importância da indústria
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Artigo: País não pode perder o bonde da 4ª revolução industrial
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Falta de matéria-prima ainda persiste na indústria, diz Fiesp
- IBGE comprova recuperação da indústria paranaense em 2020, com perspectiva positiva para 2021
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Melhores indústrias para trabalhar: conheça as empresas premiadas pelo Great Place to Work
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Para o pós-pandemia, Dow planeja flexibilização da jornada de trabalho
- Yazaki aposta em desenvolvimento da liderança e fortalece engajamento dos colaboradores
- Pandemia desafiou a Lear a fortalecer a cultura interna e o senso de pertencimento
- Empresas adotam retorno parcial ao trabalho presencial; veja dicas para a volta ao escritório
- ES teve maior recuo na indústria em 2020; setor de veículos de SP puxou queda nacional
- Recuperação do comércio global deve estagnar novamente no 1° trimestre, diz relatório da ONU
- Jordânia lidera ranking de países com maior percentual de mulheres em cargos de chefia; Brasil é 25º
- Novo CEO corta 8.000 empregos enquanto Heineken sente efeito pandêmico
- Volvo anuncia a abertura de 400 novos empregos
- Com sinais positivos de retomada, Volvo começa ano contratando 400 funcionários
- Vendas no varejo caem 6,1% em dezembro, mas crescem em 2020 pelo 4º ano seguido
- Crescimento do ecommerce faz varejistas temerem 'camelódromo digital'
- Denúncias de crimes cometidos pela internet mais que dobram em 2020
- Demissão por justa causa por recusa à vacinação será difícil, diz presidente do TST
- Plano de saúde tem maior alta desde julho de 2019, aponta IBGE
- Estados e municípios fecham 2020 com o dobro de dinheiro em caixa, apontam dados de Tesouro e BC
- Aneel propõe devolver R$ 50,1 bi a consumidores em até cinco anos
- Sem medidas de alívio, conta de luz pode subir 13% este ano, diz Aneel
- Contran atende decisão judicial e órgãos de trânsito podem voltar a emitir documentos de veículos em papel
- Brasil irá na contramão do mundo se reduzir imposto sobre diesel, alertam ambientalistas
- Preço de refinaria cai se Petrobras sofre interferência
- GM estende cortes de produção de veículos devido à escassez global de chips
- GM anuncia lançamento mundial do Bolt EUV
- O CEO da GM diz que a falta de chips pode atingir os lucros em US $ 2 bilhões
- Toyota corta em 54% previsão de lucro para o ano fiscal
- Após forte queda em 2020, Volvo Bus espera crescimento de 13% em 2021
- VWCO defende cultura interna de transparência e participação coletiva
- Ford afirma que negocia plano de demissão com funcionários 'dentro de um orçamento limitado'
- Ford e Procon assinam acordo para confirmar fornecimento de peças após fechamento de fábricas
- Hyundai Brasil fortalece a cultura interna com diversidade e mentalidade ágil
- Venda de pneus cresceu 4,7% em janeiro, na comparação com 2020
- Thyssenkrupp eleva perspectiva conforme decisão de venda de aço se aproxima
|
Câmbio
Em 10/02/2021
|
|
Compra
|
Venda
|
Dólar
|
5,383
|
5,384
|
Euro
|
6,529
|
6,532
|
Fonte: BACEN
| | | | | Curitiba é a melhor capital para se viver no país, de acordo com o Índice Desafios da Gestão Municipal (IDGM), divulgado nesta terça-feira (9/2) pela revista Exame.
O índice é elaborado pela consultoria Macroplan e leva em consideração 15 indicadores nas áreas de Educação, Saúde, Segurança e Saneamento Básico das cem maiores cidades brasileiras.
Curitiba obteve índice 0,733 e foi seguida, entre as capitais, por Vitória (ES), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP) e Florianópolis (SC).
Desde a primeira edição do IDGM, em 2009, a capital paranaense galgou sete posições; no ano passado havia ficado em segundo lugar entre as capitais. O ranking de 2021 tem como base os dados de 2019.
Destaques
Na área de Saúde, Curitiba se destacou com o registro da taxa de mortalidade de 6,5 por mil nascidos vivos em 2019, com uma redução de 27% em uma década.
O levantamento ainda mostra os 90,9% de bebês cujas mães fizeram sete ou mais consultas pré-natal na cidade, média maior que as demais cidades pesquisadas.
Ambos resultados têm são reflexo de ações da Prefeitura como os investimentos para a reestruturação do Rede Mãe Curitibana Vale a Vida, que ganhou novos protocolos para o pré-natal.
Já na área de saneamento, Curitiba se destaca no IGDM om o amplo alcance dos serviços de coleta de resíduos domiciliares, abastecimento de água e atendimento de esgoto – tópicos em que capital paranaense teve a melhor a avaliação entre todos os municípios.
De acordo com Adriana Fontes, economista sênior da Macroplan e coordenadora do levantamento, citada pela revista Exame, sustentabilidade ganhou força e passou a ser um aspecto importante para os investimentos nos municípios.
No setor de Educação, o levantamento aponta que Curitiba alcançou 6,5 pontos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do Ensino Fundamental I e 5,0 pontos no Ensino Fundamental II da rede pública, nota maior que a média dos cem maiores municípios.
Na capital paranaense, o atendimento de crianças de 0 a 3 anos matriculadas é também maior do que a média, mostra o estudo.
Em segurança, o estudo aponta a redução de 42 para 16,5 homicídios por 100 mil habitantes, entre 2009 e 2019, ano em que a cidade teve uma taxa menor que a média no país.
| Prefeitura de Curitiba | | | | A comitiva conheceu os projetos que a Portos do Paraná desenvolve para aumentar a participação dessa matriz modal no transporte de carga. A pauta do encontro foi a importância da integração.
O Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário (GT Ferrovias) fez, nesta terça-feira (9), a primeira visita técnica ao Porto de Paranaguá. A comitiva conheceu os projetos que a Portos do Paraná desenvolve para aumentar a participação dessa matriz modal no transporte de carga. A pauta do encontro foi a importância da integração.
“A questão ferroviária é primordial. Os projetos em desenvolvimento pelo GT do Plano Estadual Ferroviário casam muito com o que estamos desenvolvendo aqui. O interesse em fomentar o modal ferroviário é recíproco”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, que recepcionou o grupo.
Como detalha o diretor-presidente da empresa pública que administra os portos de Paranaguá e Antonina, os projetos em desenvolvimento pela Portos do Paraná preveem transporte de 20 milhões de toneladas de graneis sólidos de exportação só por ferrovia.
“Teremos, em médio e longo prazos, duas moegas exclusivas para descarga ferroviária: uma no corredor leste, outra no oeste. Elas serão compartilhadas e alimentarão os terminais por correias transportadoras”, afirmou Garcia.
Ele colocou as equipes das diretorias de Operações, de Engenharia, de Meio Ambiente e de Desenvolvimento Empresarial à disposição para auxiliar nos estudos e trabalhos do grupo.
NA PONTA – Em Paranaguá o grupo visitou o pátio da Rumo (concessionária que administra a ferrovia na região), no quilômetro 5; a área onde será a moega ferroviária no Corredor de Exportação Leste (Moegão); a moega pública onde atualmente os vagões descarregam junto com os caminhões; e o cais do Porto de Paranaguá.
“O porto é peça fundamental no processo porque sem ele não se chega ao cliente final. A ferrovia vai conectar o setor produtivo com o porto e, consequentemente, o cliente final. Se não tiver uma integração entre os modais, não adianta ter um braço forte e outro não. É preciso integrar e balancear”, disse o engenheiro Luiz Henrique Fagundes, coordenador GTFerrovias.
Segundo o diretor-geral da Ferroeste, André Gonçalves, a visita mostrou para a área técnica como o porto funciona hoje, sendo um dos mais eficientes do Brasil, e quais os projetos que estão sendo desenvolvidos que, em alinhamento com o Plano Estadual Ferroviário, podem atender todo o potencial do setor produtivo.
“Nosso objetivo principal é chegar ao Porto de Paranaguá com eficiência, com velocidade e com uma capacidade de carga muito maior do que a que se faz hoje. O Oeste do Paraná, Mato Grosso do Sul e o Paraguai são regiões de produção agrícola e agroindustrial muito fortes, que precisam melhorar sua eficiência logística e o Porto pode dar suporte a toda essa capacidade de transporte que queremos trazer para cá”, afirmou Gonçalves.
SETOR PRODUTIVO – A grande integração da nova ferrovia no Estado é com o vizinho, Mato Grosso do Sul (MS). Também na comitiva, o assessor de Logística da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar do Estado, Lúcio Lagemann, afirmou que o volume projetao da produção sul-mato-grossense a ser escoada pelo Porto de Paranaguá é grande.
“A integração que o Mato Grosso do Sul deseja, através da Ferroeste, é uma melhoria na logística com um custo benefício tanto para o nosso produtor quanto para os nossos importadores. A gente acredita que esse projeto em desenvolvimento pelo Estado do Paraná, até o Porto de Paranaguá, é o que vai dar mais competitividade levando desenvolvimento para o nosso produtor, levando desenvolvimento, emprego e renda para o nosso Estado”, afirmou.
Segundo Lagemann, 60% da produção agrícola do MS é exportada pelo Porto de Paranaguá. “Fiquei surpreso com a infraestrutura portuária de Paranaguá. Esta foi a primeira visita técnica. Os projetos são muito robustos e isso nos dá segurança. Parabéns ao Porto por todas as obras que dão suporte a todo o País, não só ao Mato Grosso do Sul”, disse o assessor logístico do Estado vizinho.
GT FERROVIA – O grupo trabalha vinculado à Secretaria de Estado do Planejamento e Projetos Estruturantes. Além de representantes da Secretaria, integram o GT a Secretaria de Infraestrutura e Logística do Estado do Paraná, Ferroeste, Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), TPF Engenharia, Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Semagro/MS, e Secretaria de Apoio ao Licenciamento Ambiental e a Desapropriação do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), do Governo Federal.
Entre os projetos em foco estão a construção, de até 1.371 quilômetros, de uma nova ferrovia entre Maracaju (MS) e Cascavel (PR); a revitalização do atual trecho ferroviário entre Cascavel a Guarapuava; uma nova ferrovia entre Guarapuava e o Porto de Paranaguá; além de um ramal multimodal entre Cascavel e Foz do Iguaçu.
O cronograma do Grupo prevê que os estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) estejam prontos até o final deste ano.
“Os trabalhos estão indo muito bem. Além da expansão da Ferroeste, estamos criando um ambiente de negócios voltado ao desenvolvimento de um modal ferroviário sustentável a longo prazo. Vamos criar um marco regulatório diferente, mais moderno. A grande meta é transformar, realmente, o Paraná em um Hub Logístico”, comentou Luiz Henrique Fagundes, coordenador GTFerrovias.
Isso é parte de um processo em que, segundo Fagundes, todo o modal logístico está sendo revisto, no Paraná. “Tudo isso vai acontecer até 2022”, concluiu o coordenador do GT.
| Agência Estadual de Notícias | | | | A importância da Indústria para o Brasil
A Indústria, como um todo, representa 21,4% do PIB do Brasil, mas responde por 69,2% das exportações de bens e serviços, por 69,2% do investimento empresarial em pesquisa e desenvolvimento e por 33% dos tributos federais (exceto receitas previdenciárias).
Para cada R$ 1,00 produzido na Indústria, são gerados R$ 2,40 na economia como um todo. Nos demais setores, o valor gerado é menor: R$ 1,66 na agricultura e R$ 1,49 no comércio e serviços.
Faça o download da última edição na íntegra:
| CNI | | | | Em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, os presidentes da CNI e do Portulans Institute avaliam que investir mais e melhor em ciência, tecnologia e inovação é essencial para o futuro da indústria e da economia
País não pode perder o bonde da 4ª revolução industrial
A pandemia da Covid-19 gerou uma das mais severas crises já enfrentadas pela humanidade. O PIB (Produto Interno Bruto) chinês registrou o menor patamar em mais de quatro décadas, com crescimento de apenas 2,3% em 2020, e o alemão pode recuar até 5%. Para retomar trajetórias de crescimento, governos e agências internacionais debatem estratégias ambiciosas, que incluem maior investimento em ciência, tecnologia e inovação, e compromissos rigorosos com sustentabilidade ambiental.
O Brasil também precisa tomar decisões urgentes e ousadas para evitar o agravamento de sua situação econômica, diante da drástica queda do PIB nacional no ano passado que, de acordo com projeções, deverá ser superior a 4%.
Ressalte-se que não foi apenas a pandemia que empurrou a economia brasileira ladeira abaixo. Estudo recente do Portulans Institute, think-thank com sede nos Estados Unidos – elaborado em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) – demonstra que há diversos problemas estruturais que colocam a competitividade do país em xeque. O trabalho revela que uma das principais deficiências é o fato de o Brasil investir 50% menos em inovação que a média dos 47 países avaliados. Consequentemente, se posiciona em patamar inferior (44ª colocação) na comparação internacional.
Denominado Preparando o Brasil para um futuro mais competitivo: um roteiro para a prontidão em inovação, tecnologia e talentos, o relatório reforça pontos já problematizados no âmbito da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI). É fundamental, por exemplo, expandir a internet para todo o país e aumentar os investimentos em tecnologias, como 5G e inteligência artificial, com vistas à transformação digital das empresas e sua inserção na Quarta Revolução Industrial.
A aproximação do sistema financeiro– principalmente o que suporta os empreendedores –, dos níveis de sofisticação observados em economias avançadas é apontada como outra providência crucial. Isso implica fazer uso mais ostensivo de mecanismos, como compras governamentais de tecnologia e incentivo fiscal ao investimento privado em startups, como forma de promover atividades de maior conteúdo tecnológico.
Não menos importante é o investimento na formação e qualificação de recursos humanos, sobretudo para atuar em áreas intensivas em conhecimento. É urgente, ainda, melhorar a qualidade do ensino, desde a educação primária, a fim de preparar os jovens para carreiras científicas e tecnológicas e para a liderança de processos de inovação.
O estudo do Portulans Institute – que apresenta 15 recomendações relacionadas às áreas de inovação, tecnologia, recursos humanos, instituições e infraestrutura –, deixa claro que o relógio corre contra o Brasil. Se não forem tomadas medidas céleres e coordenadas, o país perderá a capacidade de inovar e reduzirá, ainda mais, seu potencial de competição global.
Diante desse cenário, o veto do governo ao projeto que determina a proibição de contingenciamentos dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), aprovado pelo Congresso Nacional, constitui um obstáculo a mais para que o Brasil navegue na mesma direção que seus concorrentes. Estima-se que mais de 50% dos R$ 7 bilhões previstos no orçamento do Fundo para 2021 já estão contingenciados.
Vale destacar que, enquanto o Brasil investe cerca de 1% do PIB em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), os países integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) investem, em média, 2% da soma total de suas riquezas nessa área.
Resumo da ópera: investir mais e melhor em ciência, tecnologia e inovação é um fator vital para o futuro da indústria e da economia brasileira. Governo, setor empresarial e comunidade científica precisam, mais do que nunca, estarem juntos na construção e na implementação dessa agenda. O estudo produzido pelo Portulans Institute e pela CNI dá pistas do caminho que o país precisa trilhar para não perder o bonde da chamada Indústria 4.0.
Robson Braga de Andrade é presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
Soumitra Dutta é presidente do Portulans Institute e co-fundador da SC Johnson College of Business (Cornell University)
| CNI | | | | Apesar da queda de 2,6% no acumulado do ano de 2020, indústria paranaense segue se recuperando
A produção industrial paranaense fechou o ano de 2020 com uma queda de 2,6% em comparação a 2019. O resultado negativo já era esperado por conta do impacto da pandemia do novo coronavírus na economia global. Mas, os dados do IBGE, divulgados nesta terça-feira (9 de fevereiro), mostram recuperação da indústria do Estado e apontam para um desempenho positivo em 2021.
O presidente do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Carlos Valter Martins Pedro, ressalta que a rápida retomada após os primeiros impactos da pandemia se deveu principalmente à diversificação do setor industrial paranaense. “O Paraná possui uma indústria forte e diversificada. Mesmo com alguns setores encontrando mais dificuldades para sair da crise, a maioria das indústrias conseguiu recuperar o dinamismo de seus negócios, minimizando as perdas iniciais e criando perspectivas favoráveis para os próximos meses”, afirma.
Marcelo Alves, economista do Sistema Fiep, explica como foi a oscilação da produção industrial do Estado com a pandemia. “Tivemos dois meses com desempenhos muito ruins em 2020, março e abril, por conta da pandemia. Em maio, a indústria paranaense já começou a se recuperar e seguiu dessa forma até o fim do ano, em um claro movimento de recuperação”, analisa. O bom desempenho da indústria nos outros meses do ano, no entanto, não foi suficiente para recuperar as perdas geradas em função da crise sanitária.
De acordo com os números do IBGE, nos meses de março e abril de 2020, no auge da pandemia de Covid-19, a produção industrial paranaense registrou quedas sucessivas de 4,3% e 28,2%, respectivamente, em comparação aos meses imediatamente anteriores. “Foram resultados muito negativos porque nesses meses houve fechamento de fábricas, paralisação da produção, interrupção das vendas no comércio e queda drástica do consumo”, observa Alves. “Foi um momento de muita apreensão em relação ao cenário futuro não apenas no Brasil, mas em todo o mundo”, lembra.
O desempenho do Paraná ao longo de 2020, embora negativo, com queda de 2,6% na produção industrial, ficou acima da média nacional, que recuou 4,5%. “Foi um ano muito complicado, quase ninguém conseguiu recuperar as perdas acumuladas nos meses de março e abril”, observa o economista. Segundo ele, diante desse cenário, os números comprovam que o Paraná melhorou muito o seu resultado.
Um dado que comprova a velocidade da recuperação no Estado e indica perspectivas positivas para 2021 é o resultado do último mês do ano. Dezembro de 2020 registrou aumento de 2,8% na produção industrial paranaense em comparação ao mês anterior. O crescimento paranaense no período foi superior à média nacional, que ficou em 0,9%.
Política pública
Para o economista da Fiep, um fator decisivo na velocidade da recuperação da indústria foi a intervenção dos governos (federal e estadual) com políticas públicas. “A ação dos governos, na dilação de prazo de pagamentos de compromissos e o auxílio às empresas com crédito, fez com que se reduzissem as demissões e voltassem as contratações no setor. Por outro lado, o auxílio emergencial foi essencial para a manutenção do consumo”, analisa.
Setores
De acordo com o IBGE, quatro setores industriais paranaenses, apresentaram resultados positivos em 2020: fabricação de produtos de metal (+14,30%), alimentos (+9,30%), minerais não metálicos (+8,10%) e máquinas e aparelhos elétricos (+8,00%). Outros três setores tiveram resultados muito ruins: automotivo (-32,20%), máquinas e equipamentos (-18,20%) e outros produtos químicos (-8,10%). O setor automotivo, muito embora tenha apresentado boa recuperação no mês de dezembro, foi um dos piores em termos de recuperação no ano e, como é um dos principais da indústria paranaense, impactou fortemente o resultado geral.
Saldo de empregos foi positivo na indústria do Paraná, com 24.799 vagas.
O setor de alimentos se destacou pelo bom desempenho no mercado interno e nas exportações, com destaque para frango, óleo de soja e açúcar.
Emprego
Apesar da queda na produção no acumulado do ano, o saldo de empregos foi positivo na indústria do Paraná, com 24.799 vagas. “Em abril tivemos 15 mil demissões e, em maio, 7,4 mil, por conta do fechamento de fábricas e interrupção ou redução na produção em algumas plantas industriais, mas, mesmo assim, no acumulado do ano o saldo foi positivo”, conclui o economista.
| Agência Fiep | | | | Foi a primeira edição do ranking industrial Great Place to Work Brasil (GPTW). As 80 empresas premiadas foram anunciadas em evento online, em parceria com a CNI
Melhores indústrias para trabalhar: conheça as empresas premiadas pelo Great Place to Work
O ranking das Melhores Empresas para Trabalhar GPTW – Indústria 2020, foi divulgado nesta terça-feira (9). Para celebrar essa primeira edição do ranking industrial, o Great Place to Work Brasil (GPTW) anunciou as premiadas em um evento online nesta terça-feira (9), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
São 80 empresas reconhecidas em duas categorias: 40 de porte médio e as outras 40 de grande porte. Além disso, o novo ranking do GPTW ainda tem um destaque, em parceria com a Automotive Business (AB). Entre as premiadas, 10 receberam o reconhecimento como as melhores do setor automotivo. Essa primeira edição do ranking Indústria teve 224 empresas inscritas, onde trabalham 343.858 colaboradores.
Melhores Empresas para Trabalhar - Indústria 2020
Categoria: grandes empresas
1 - Caterpillar
2 - Mars Brasil
3 - Norvartis
4 - Gazin
5 - Momenta Farmacêutica
6 - Roche Farmacêutica
7 - Wolkswagen Caminhôes e Ônibus
8 - Volvo do Brasil
9 - Novo Nordisk Produção Farmacêutica do Brasil LTDA
10 - Ambev
A gerente administrativa de Gestão de Pessoas da Gazin, Viviane Thomaz, explicou que a empresa decidiu participar para percepção dos funcionários sobre todas as práticas no cuidar, treinar, contratar com o foco da cultura, escutar, inspirar e agradecer.
"Ser reconhecido entre os melhores, no caso o segundo prêmio, reflete a grandeza do trabalho da empresa como um todo, sua cultura, modelo de gestão com as pessoas e resultados. Significa que somos efetivos em gestão por confiança e isso é a melhor e mais valiosa moeda para os negócios, com a perspectiva de que sejam sustentáveis", disse.
O vice-presidente de Recursos Humanos da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Lineu Takayama, disse que a empresa participa das pesquisas junto ao instituto GPTW desde 2008 com foco na melhoria contínua do clima organizacional. "Assim podemos seguir aprimorando nosso ambiente de trabalho com as melhores práticas do setor".
Takayama ressaltou que a Volkswagen Caminhões e Ônibus tem o compromisso de promover um excelente ambiente de trabalho para os colaboradores, em que prevaleça sempre os valores de espírito de equipe, determinação, integridade, foco no cliente e respeito. "Prêmios como este nos ajudam a avaliar nosso desempenho e comprovam que estamos no caminho certo da excelência do clima na organização, que é um dos objetivos da empresa", finalizou.
Em nota, a Ambev reforçou que o prêmio é um reconhecimento de que as práticas em gestão de pessoas e cultura estão no caminho certo. "Queremos construir uma empresa que permita que as pessoas sejam cada vez mais elas mesmas, tenham senso de pertencimento e se sintam confortáveis para exercitar a sua criatividade. Por isso, assumimos uma nova postura, em que estamos construindo uma gestão mais humana, aberta, colaborativa e inovadora".
Melhores Empresas para Trabalhar - Indústria 2020
Categoria: médias empresas
1 - SC Johnson
2 - Supera Farma Laboratórios S.A
3 - Schmersal
4 - Fundimisa - Fundição e Usinagem
5 - Takeda Distribuidora
6 - Amêndoas do Brasil
7 - Perkins Motores
8 - Pormade Portas
9 - Nutrilite
10 - Troller
O gerente de Recursos Humanos da Schmersal, Cláudio José Rosa, destacou a importância do prêmio. "Tem muita importância por vários motivos: fortalecimento da imagem da empresa no mercado; aumento da satisfação dos gestores em saber que estão no caminho certo ao fazer a gestão das pessoas, pois são os colaboradores que respondem à pesquisa que dá origem ao prêmio; e, principalmente, aumento do grau de felicidade dos colaboradores em trabalhar em uma empresa premiada pelo GPtW, uma empresa reconhecidamente séria e íntegra internacionalmente", disse.
Para o coordenador de Marketing da Fundimisa, Luis Carlos Rabelo, figurar no ranking reforça o orgulho e entusiasmo de continuar construindo de fato um ambiente cada vez melhor para trabalhar, valorizando a diversidade, viabilizando mais oportunidades para todos e cultivando a felicidade e o desenvolvimento das pessoas.
"Acreditamos que pessoas felizes e realizadas dão o melhor de si não apenas no contexto organizacional, mas também em seu papel enquanto indivíduos vivendo em comunidade. Desta forma estamos contribuindo para a formação de uma sociedade melhor e inspirando outras organizações a seguirem esta jornada", finalizou.
A diretora executiva de Recursos Humanos da Takeda no Brasil, Eliane Pereira, reforçou que a empresa tem um olhar especial para os colaboradores, vivenciado todos os dias, aliado aos valores da companhia (integridade, justiça, honestidade e perseverança). Para ela, participar da GPTW é uma oportunidade de avaliar as iniciativas e mostrar os pontos de melhoria dentro do nosso objetivo principal de sermos reconhecidos como uma empresa best in class aos olhos dos colaboradores.
"Receber este reconhecimento reforça a importância de capacitar e empoderar as nossas pessoas para brilharem, pois acreditamos que isso é fundamental para ajudá-las a dar o melhor, resultando no compromisso de atender às necessidades dos pacientes, que estão no centro de tudo o que fazemos. A certificação é ainda o resultado da dedicação diária de todos nós em prol da colaboração e de um ambiente seguro, diverso e inspirador”, disse.
Para a gerente de Recursos Humanos da Amêndoas do Brasil, Sandra Oliveira, a maior importância desse prêmio é o reconhecimento dos nossos colaboradores. "É o nível de satisfação deles com a empresa que é mensurado na pesquisa GPTW e dessa forma acreditamos que as nossas práticas de atração de talentos, desenvolvimento, integração, inclusão, diversidade, benefícios, comunicação, estratégia e liderança são congruentes com o que eles esperam de uma ótima empresa para se trabalhar", explicou.
Sobre o GPTW
O Great Place to Work é uma consultoria global que apoia organizações a obter melhores resultados por meio de uma cultura de confiança, alto desempenho e inovação. A missão é construir uma sociedade melhor, transformando cada organização em um Great Place to Work For All.
Fundado há 25 anos por Robert Levering e Amy Lyman, o GPTW traz em sua marca o prestígio e o reconhecimento internacional por aplicar pesquisas de clima, certificar e reconhecer os melhores ambientes de trabalho em 109 países, impactando mais de 12 milhões de funcionários.
Além da ferramenta de análise do ambiente corporativo e do reconhecimento das Melhores Empresas para Trabalhar nos rankings, o GPTW oferece o serviço de consultoria para organizações dos mais variados portes e setores de atividade. Liderança, Transformação Digital, Diversidade e Employee Experience são alguns dos temas desenvolvidos pelo nosso time.
| CNI | | | |
|
| | |
|
|