| Clipping de Logística Reversa - 20-09-2019 - Ano 3 - Edição 97
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Chamada de Notícias
Logística Reversa
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Um projeto de lei que proíbe a distribuição de itens descartáveis plásticos como copos, pratos e talheres em estabelecimentos comerciais foi aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo. O projeto tem a autoria do vereador Xexéu Tripoli (PV) e foi votado na última quarta-feira (18).
O PL 99/2019 segue para a sanção do prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) e, se aprovado, vai proibir além dos copos e talheres, itens como agitadores de bebidas e varas para balões de festa. A medida também deve valer para produtos de entregas, responsáveis por grande parte da geração de resíduos plásticos nas cidades.
O objetivo do projeto é reduzir o consumo de plástico de uso único em estabelecimentos comerciais que produz grandes volumes de resíduos do material como hotéis, restaurantes, bares e padarias. A lei segue o exemplo do canudinho plástico, também já proibido na cidade.
Multas
A multa proposta varia entre R$ 1 mil e R$ 8 mil, dependendo da reincidência. Na primeira infração, o estabelecimento deve receber uma advertência e intimação. Após a oitava reincidência, o local pode ser até mesmo fechado caso não cumpra a lei.
Plástico de uso único
O projeto considera produtos de uso único, ou descartáveis, os produtos fabricados total ou parcialmente a partir de plástico e que são concebidos, projetados ou colocados no mercado para serem utilizados uma única vez, por um curto espaço de tempo, antes de serem descartados.
Oxibiodegradável, “biodegradável” ou bioplástico
A proibição vale também para os plásticos oxibiodegradáveis, vulgarmente chamados de “biodegradável”. Estes produtos são vendidos com a promessa de serem uma opção mais amiga do meio ambiente, porém, o polímero não deixa de conter plástico. Apesar de se decompor rapidamente, as partículas plásticas são ainda mais nocivas ao meio ambiente, pois contaminam os ecossistemas de forma rápida, afetando toda a cadeia alimentar. Os chamados bioplásticos, que levam em sua composição plantas como cana-de-açúcar, amido de mandioca, milho ou batata, também possuem plástico em sua mistura.
Portanto, a solução é optar por itens reutilizáveis ou materiais 100% compostáveis, que contenham apenas ingredientes de origem vegetal. A tecnologia ainda está em desenvolvimento, mas já existem descartáveis compostáveis feitos de farelo de trigo, coroas de abacaxi, casca de laranja e caroço de abacate.
O que diz a indústria do plástico
Segundo nota emitida pela Plastivida, todos os plásticos são 100% recicláveis, mas a reciclagem do material é ineficaz, porque muitas pessoas não têm informações corretas sobre coleta seletiva e consciência ambiental. “O banimento não educa o consumidor a consumir menos, sem desperdício”, dia a nota.
Falta de estrutura
De acordo com o relatório divulgado em março deste ano pelo WWF, o Brasil é o quarto maior gerador de lixo plástico do mundo e recicla somente 1,28% do total produzido. A maior parte do plástico descartável vai parar em lixões, aterros, rios e oceanos.
Dados mundiais do mesmo relatório apontam que, mesmo o consumidor fazendo a sua parte, a reciclagem tem se mostrado ineficiente. Faltam medidas governamentais, empresariais, investimentos na economia circular, e até mesmo tecnologia para a eficácia do modelo. Portanto, evitar o consumo destes itens é a escolha que parece mais coerente nas atuais circunstâncias.
Um projeto de lei semelhante também já foi aprovado em Fernando de Noronha e na França. O Canadá e a União Europeia também irão proibir os itens plásticos de uso único a partir de 2021.
| Ciclo Vivo (publicado em 19-09-2019) | | | |
Aconteceu ontem (11/9), em São Paulo, o IX Simpósio Internacional de Excelência em Produção: A Indústria 4.0 rumo à Economia Circular. O evento foi organizado pela Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha – VDI-Brasil em parceria com a GS1 Brasil e contou com o patrocínio da Siemens, Lanxess, Leadec, Mercedes-Benz, Sabó e VTech.
Reunindo importantes nomes de empresas brasileiras, foram discutidos quais são os caminhos que a Indústria 4.0 tem que percorrer para chegar à Economia Circular e a importância de se discutir esses novos paradigmas e práticas frente à escassez da Terra.
Maurício Muramoto, presidente da VDI-Brasil e Sócio-Diretor da MHMURA Assessoria Empresarial Ltda, deu introdução ao evento agradecendo a todos os participantes e falando sobre a importância do tema. “Essa é uma excelente oportunidade para debatermos a Economia Circular, um tema não muito difundido, mas de extrema importância nos dias de hoje”.
Roberto Matsubayashi, Diretor de Inovação na GS1 Brasil, introduziu o tema falando sobre a economia circular e tecnologias habilitadoras. “O grande objetivo da GS1 é gerar o menor risco possível e reaproveitar tudo o que for consumido como nova matéria-prima”, conta. Os sistemas da GS1 têm como características identificar, capturar, compartilhar e utilizar, por meio de Internet das Coisas.
André Wulfhorst, vice-presidente da VDI-Brasil e Gerente Sênior de Desenvolvimento de Rede Veículos Comerciais e Treinamento da Mercedes-Benz do Brasil, falou sobre a diretriz VDI 4000, que deve ser publicada na Alemanha até fevereiro de 2020 e, posteriormente, no Brasil. “O grande diferencial da Indústria 4.0 é a agilidade, velocidade com que as coisas são feitas. É preciso capacidade e produção em tempo real. É justamente a conexão entre elementos tecnológicos, como também organizacionais, que torna possível a agilidade”.
O Vice-Presidente da VDI-Brasil, José Frias Borges Jr, que também é diretor de Estratégia, Inteligência de Mercado e Business Excellence para as divisões Digital Factory, Process Industries and Drives e Building Technologies da Siemens no Brasil, deu prosseguimento falando sobre a importância de se promover eventos como esse. “Esse é um evento montado com muito carinho, pois olhamos e escolhemos a dedo os temas mais importantes para a engenharia no Brasil, sempre com uma leitura da Alemanha”.
Painel discute produção eficiente e logística inteligente
O moderador do painel, Christian Dihlmann, vice-presidente da VDI-Brasil, presidente da ABINFER e Diretor Brtooling A B C, deu início ao painel falando sobre a sinergia entre os temas Indústria 4.0 e Economia Circular. Dentre os convidados estavam importantes nomes da Basf, Voss Automotive, Correios do Brasil e Siemens.
Patrícia Cavalheri, representante da Basf, falou que a Basf está no meio da transformação digital, entendendo como estão impactando a vida de suas manufaturas e também a interação com os clientes, modelo de negócio e, principalmente, nos problemas que o país tem e que precisam ser resolvidos.
“Quando olhamos para uma imagem de lixão é impossível não ficar impactado. Temos, nesse caso, problemas social, ambiental e regulatório. É social porque muitas pessoas vivem daquele lixão em condições precárias, ambiental porque traz doenças e grandes problemas ao solo e água, e regulatório porque as Brand Owners, como Nestlé, Coca-Cola, indústrias de cosméticos, entre outras, precisam compensar 22% das embalagens colocadas no mercado, mas não existe cooperativas suficientes e os certificados são passíveis de fraude. Nós, como cidadãos e como indústria, temos uma responsabilidade muito grande de tentar encontrar alternativas para resolver esse problema, de preferência, que envolva economia circular, que faça isso voltar para a indústria de alguma forma”, argumenta.
A Basf está criando um projeto de Blockchain que visa envolver toda a cadeia. Nessa plataforma, os créditos de reciclagem circulam e o fornecedor de matéria-prima consegue transitar esses tokens até um Brand Owner final. O grande benefício é que o Blockchain funciona como um cartório digital, então é possível garantir que toda nota de crédito de reciclagem que entre nela seja única. Além disso, a organização está trabalhando com a ONG Recicleiros, que constrói as cooperativas, treinam essas pessoas e as auxiliam até em treinamentos comerciais, para a venda desses materiais.
“Estamos criando um ecossistema de verdade, que envolve toda a cadeia. Queremos muitos fornecedores, inclusive concorrentes, clientes e clientes de clientes, somente assim vira uma grande rede. Já temos um MVP e, em outubro, vamos disponibilizar alguns projetos-piloto para testes. Posteriormente, vamos voltar nossa atenção para avaliar como o reciclado foi vendido e se ele retornou à indústria, senão não temos a Economia Circular”, finaliza Cavalheri.
Gustavo Santos, da Voss Automotive, falou sobre como a engenharia de desenvolvimento pode auxiliar na economia do produto. “É preciso criar algo já pensando na sua destinação final, ou seja, pensar em ecodesign”. A Voss Automotive tem uma preocupação muito grande, principalmente sobre reciclagem e descarte.
“Quando há um grande conhecimento do produto e de todo o processo dele, é possível entendê-lo melhor e fazer todo o processo de descarte e reciclagem corretamente. Hoje, dentro de uma cadeia automotiva, temos sistemas que computam todos os materiais utilizados. Isso facilita bastante no momento de descarte da Indústria”, conta Santos.
O representante dos Correios do Brasil, Odarci Roque, falou sobre a adaptação de RFID dos Correios. “Hoje, é usado código de barras para rastreamento, o que gera dificuldades, pois é preciso interação física e identificação individual do objeto, o que toma tempo e gera custos. Estamos trabalhando em um projeto para a automação dos processos e de cargas com RFID. É um projeto feito no Brasil, mas que vai ser espalhado para o mundo.
Vamos fazer o monitoramento das entradas e saídas de todos os centros operacionais dos Correios. Vão ser instalados, aproximadamente, 2.400 pontos de leitura. Com isso, vamos reduzir tempo e custos, facilitar processos, criar massa de informação importante para melhorias de processo, marketing etc. A informação vai permear entre todos os componentes da cadeia”, detalha Roque.
Murilo Morais, da Siemens, falou sobre as mudanças da Indústria e da sociedade com a transformação digital. “A Siemens criou a plataforma aberta MindSphere, que une Cloud e IoT em um ecossistema que permite a transição de dados e informações cada vez mais eficientes. São aplicações que geram insights e contribuem para decisões mais rápidas. Além disso, começamos a promover Hackathons com foco na indústria alimentícia. Trazemos os clientes e desafios, e o objetivo é entregar uma solução. Com todas as mudanças que estão acontecendo, precisamos pensar em ecoprodutos”, detalha Morais.
Flex Brasil implementa economia circular e não gera nada de lixo para o país
Na segunda parte do evento, Carlos Ohde, diretor de inovação da Flex, falou sobre a experiência prática da empresa para a implantação da economia circular no Brasil. A Flex é uma empresa internacional e, apenas aqui no país, conta com 10 mil colaboradores trabalhando em três sites.
“Temos o maior orgulho em dizer que temos uma unidade de reciclagem que tem como saída 0 lixo. Isso é parte de um ecossistema criado para entender como damos conta do próprio lixo gerado. Fizemos isso estudando todos os componentes de nossas lixeiras, justamente para transformar o lixo eletrônico de hoje na matéria-prima de amanhã”, conta Ohde.
Antes de qualquer coisa, é preciso entender que a economia circular vai muito além de reciclagem. É preciso pensar em como eliminar os desperdícios e os bons impactos que isso pode gerar na sociedade e no meio ambiente.
“A economia circular se contrapõe à economia linear, na qual estamos acostumados. A indústria que vai reciclar, reparar e reusar contribui para menos desperdício, poluição, energia e emissão. É preciso mudar e repensar tudo, pois a população está crescendo e os recursos ficando escassos. Têm materiais e elementos do meio ambiente que vão se esgotar”, argumenta Ohde.
A Flex montou um centro de excelência no Brasil, o Sinctronics, que é referência mundial e já conquistou diversos prêmios. Isso é possível porque aqui é um dos poucos países que conta com centros de pesquisa, universidades, manufatura, centros de distribuição, varejo, um grande centro comercial e, por fim, uma logística reversa e de reciclagem tão próximos e de fácil acesso.
“A economia circular é uma mudança de conceitos e nasce de uma intenção corporativa estratégica. É preciso pensar de maneira global. Podemos afirmar que o lixo é um erro de design, então, precisamos pensar em novos designs para conseguir reutilizá-los. O primeiro passo da Flex foi passar o lixo como matéria-prima. Estudamos todos os resíduos da fábrica e achamos soluções para todos eles. Por isso, hoje somos 0 lixo, usamos os materiais reciclados em novos produtos e, o mais importante, mantemos a qualidade do material virgem”, detalha Ohde.
Todos esses avanços só foram possíveis graças à cooperação entre empresas. Tudo que a Flex faz é em parceria com seus clientes. Os números impressionam: são 840 toneladas de plástico reinseridas na cadeia produtiva, 4.655 toneladas de materiais que não foram produzidos internamente. Além disso, a economia gerada com a matéria reciclada é de 70% e a redução de emissão de 65%, aproximadamente.
“Hoje, são 230 profissionais envolvidos na parte de reciclagem da Flex. Ao todo, realizamos 33 mil coletas por ano. Não fazemos economia circular pensando apenas no meio ambiente, mas para trazer mais eficiência, evitar desperdícios e gerar economia. É um grande orgulho dizer que não geramos lixo em momento algum da cadeia e que temos um case que é referência mundial”, finaliza.
Como o uso de tecnologias digitais pode viabilizar processos circulares
Encerrando as apresentações do simpósio, Vinícius Picanço, professor da USP e Insper, falou sobre um novo paradigma de produção e de consumo. “Pensamos na economia circular para atacar um problema. Temos, cada vez mais, produtos com alta complexidade, volume maior de produtos e uma série de processos que envolvem esses produtos. O que estamos fazendo com os oceanos beira a uma tragédia. Se continuarmos assim, teremos mais plástico do que peixe em 2050. A terra é um sistema fechado e com limites”, comenta.
E economia circular não é apenas uma coisa. A ideia é construir em cima desse tipo de economia seguindo três princípios: tudo que entra no sistema precisa ser limpo e abundante, criar um banco circular – biológico e técnico, e introduzir sistemas regenerativos, com zero desperdício. “No nosso mundo, precisamos tentar minimizar as perdas.
Podemos dizer que existem quatro formas de circularidade: quanto mais interno for o ciclo, mais valor conseguimos extrair; ciclos mais longos, fazendo com que os ativos permaneçam por mais tempo; uso em cascada, com diversificação de reuso; e uso de insumos puros, com produtos não contaminados. Pensando nisso, é preciso entender os desafios para, aí sim, definir as tecnologias mais adequadas. Para finalizar, diria que toda a cadeia precisa estar fechada para fazer economia circular. Não dá para pensar de maneira individualizada”, conclui Picanço.
| VDI Brasil (publicado em 12-09-2019) | | | |
Brasília é a cidade que mais recicla aço no país. Segundo levantamento da Prolata, associação sem fins lucrativos criada em 2012, Brasília soma mais de 2,5 mil toneladas de aço reciclado desde a implantação em 2014 e 2015 das cooperativas parceiras da Prolata.
Organizada pela Associação Brasileira de Embalagens de Aço (Abeaço), fabricantes e revendedores de tintas, a Prolata tem como objetivo permitir que as latas usadas sejam descartadas de forma correta pelos consumidores, enviadas para cooperativas de catadores e revalorizadas em siderúrgicas, transformando-se em novas latas ou outros itens que utilizam o aço como matéria-prima.
Em todo o Brasil são 51 cooperativas parceiras da Prolata que acumulam mais de 9 mil toneladas de aço reciclado. Com o reaproveitamento do aço por meio da reciclagem, a extração de minério de ferro foi reduzida em mais de 10 mil toneladas e o uso de carvão mineral em quase 1,5 mil toneladas. Também reduziu a emissão de gases de efeito estufa em mais de 33 mil toneladas, o equivalente a mais de 183 mil árvores, além de poupar o consumo de 70% de água.
“Acreditamos que é papel do fabricante de latas de aço recebê-las de volta e encaminhá-las para revalorização. A Prolata foi a primeira entidade gestora para logística reversa de embalagens reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente”, explica Thaís Fagury, presidente da Abeaço e coordenadora da Prolata.
A executiva destaca que o sistema de logística reversa deve ser constituído considerando a responsabilidade compartilhada, envolvendo consumidor, fabricantes de embalagens, fabricantes de produtos envasados, varejo e, por fim, a indústria recicladora. Thaís lembra ainda é que o aço é um material 100% e infinitamente reciclável.
Sobre a Prolata
A Prolata é uma associação sem fins lucrativos, criada em 2012, pela cadeia de valor dos fabricantes de latas de aço no Brasil. Iniciativa da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) e coordenação e patrocínio em conjunto com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (ABRAFATI) para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei no 12.305/10, e demais políticas públicas de âmbitos federal, estadual e municipal, a Prolata obtém recursos de seus associados e parceiros investidores, os quais são integralmente aplicados na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos.
| Segs (publicado em 16-09-2019) | | | |
Em parceria com a Ambev, startup Green Mining coletou mais de 50 toneladas de vidro para reciclagem rastreada com tecnologia Blockchain
Mesmo com números alarmantes, a reciclagem no Brasil ainda é baixa – a maioria das capitais reaproveitam apenas 3% dos resíduos, de acordo com dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Felizmente, tem surgido uma tendência de empresas que se responsabilizam pelo retorno das embalagens pós-consumo ao ciclo de produção, como a inciativa da startup Green Mining que, em parceria com a Ambev, acaba de inaugurar um HUB de coleta em Brasília.
Blockchain recicla BSBColetor Willian e supervisor Afonso integram a equipe que atua no hub de Brasília. Foto | Divulgação Green Mining
Atuando na logística reversa de forma eficiente por meio de tecnologia inovadora, que permite identificar os locais de maior geração de resíduos pós-consumo, principalmente garrafas de vidros descartadas por bares, a startup busca o melhor equilíbrio para a indústria: coletar grande quantidade de recicláveis, com eficiência de custo, garantindo respeito à mão de obra empregada, capacitando e contratando cooperados ou catadores de rua que já trabalhavam com reciclagem de maneira informal.
Parceira oficial da organização Europeia "Friends of Glass", a Green Mining tem importante papel na promoção da reciclagem do vidro, um dos materiais que mais demoram para se decompor na natureza. O vidro é 100% reaproveitável, gera economia de recursos naturais e evita um alto gasto de energia e emissão de CO2.
"Para nós, é uma satisfação e orgulho muito grande ver que o nosso projeto está em expansão pelo país. Com os HUBs em São Paulo, e agora em Brasília, alcançamos mais de 300 toneladas de vidros reciclados e mais de 50 toneladas de CO2 evitados desde o início da ação", conta Rodrigo Oliveira, presidente da Green Mining.
A ação é fruto da primeira edição do programa global 100+Accelerator, da cervejaria Ambev, que em 2018 selecionou 21 startups em todos os continentes para resolver questões mundiais urgentes em sustentabilidade pontuadas pela companhia.
"O desafio lançado pela Ambev de buscar soluções para problemas da indústria, por meio de startups, para fechar o ciclo da economia circular em embalagens, foi uma ótima oportunidade. Nossa tecnologia permite a rastreabilidade de todas as embalagens coletadas nos centros urbanos com segurança por meio de Blockchain. Coletores, HUBs, transportadores e usinas de reciclagem validam as quantidades uns dos outros, não permitindo que os números de material reciclado sejam criados ou falsificados", explica Rodrigo.
"Como nós realizamos a coleta, podemos não apenas atestar as quantidades, mas também garantir que não foi usada mão de obra infantil ou informal, visto que todos os nossos coletores possuem carteira assinada".
Com o mapeamento pronto, os coletores uniformizados e empenhados retiram e depositam o conteúdo em grandes caçambas. Quando cheias, estas são levadas direto à fábrica de vidros da própria cervejaria, localizada no Rio de Janeiro, devolvendo o material à cadeia produtiva da empresa.
Já são 22 estabelecimentos no Distrito Federal que participam do projeto, entre eles: Associação Atlética Banco de Brasília; Abençoado Bar e Restaurante; Bar Encontro dos Amigos; Bar Skima; Clube dos Servidores do STJ; Fasto e Manuel Restaurante; Gelart Distribuidora; Ilha Cozinha Bar; Nazo Sushi Bar; Pesque Pague Taguatinga; Primeiro Cozinha Bar; Senhor Boteco; Sim Sem Hora; Sítio Geranium; Staleiro Bar e Snooker; Urso Beer; Villa Carioca Steak Grill & Petiscaria. Além disso, a Green Mining coletou 100% do vidro do Projeto Hidden, tradicional evento cultural e gastronômico da capital.
A estimativa da Green Mining é de inaugurar, até o fim de 2019, mais 20 HUBs pelo país.
| Porto Gente (publicado em 18-09-2019) | | | |
É possível que empresas atuem com sustentabilidade sem repassar o preço para o consumidor? A resposta é sim, mas nem sempre é algo simples de ser feito
A lógica de produção e consumo das últimas décadas levava em conta que o consumidor pensava em como obter um produto ou serviço ao menor preço possível. A empresa, por sua vez, queria produzir ao menor custo possível.
“A sustentabilidade entrou depois e as duas pontas ainda estão se adaptando a isso”, disse Richard Lee, head de sustentabilidade da Ambev, durante o CONAREC.
Consumo consciente
Na visão de Lee é possível oferecer algo mais sustentável, mas com algum “trade off”, seja alteração de preço, menos conveniência para o consumidor ou até mesmo uma estética diferente da que o cliente está habituado.
Ele exemplifica citando um caso recente da Ambev, que colocou no mercado garrafas de cerveja retornáveis.
Os mais velhos se lembram que, há uns 30 anos, era assim: o consumidor guardava as garrafas de vidro, levava no supermercado e obtia um crédito para comprar novas garrafas cheias de refrigerante ou cerveja.
A ideia da Ambev foi levar novamente ao mercado essa prática, mas com alguns diferenciais: pontos de recolhimento automatizados para facilitar a operação e preço menor na cerveja para estimular o consumidor a levar as garrafas de vidro. Ainda assim, as vendas não atingiram a expectativa.
“Percebemos que a embalagem retornável gerou alguns inconvenientes para o consumidor, como lavar a garrafa em casa e armazená-la em apartamentos pequenos. Além disso, perde-se a compra por impulso, de sair do trabalho e decidir comprar a cerveja”, explica Lee.
“Não dá para simplesmente pensar que o consumidor não fez sua parte. Nós, como indústria, precisamos pensar em formas de minimizar esse impacto para o consumidor”
Richard Lee
Ambev
Caminho da sustentabilidade
Ao lado de Lee, no painel “É possível ser sustentável sem repassar a conta para o consumidor?” do CONAREC, estava Valéria Michel, diretora de economia circular para Américas da Tetra Pak.
Ela contou que, apesar de as embalagens produzidas pela companhia serem renováveis e feitas com materiais certificados, essa informação não chega ao consumidor. “Quando, em 1995, decidimos que queríamos produtos que não eram de desmatamento. A Klabin já estava preparada e tinha a certificação FSC, então não gerou custo extra. Hoje nossas embalagens são certificadas, mas o consumidor sabe disso?”, questiona a executiva.
Se o consumidor não souber, ele não exige isso na compra, e a cadeia não se movimenta no caminho da sustentabilidade.
Em outra frente sustentável, a Tetra Pak passou a utilizar, recentemente, polietileno de cana de açúcar em suas embalagens.
“Houve um custo para a empresa, mas não foi repassado ao consumidor”, diz Valéria.
“Queremos ser a primeira empresa de embalagem para alimentos a propor um polímero de fonte renovável, mas é fundamental trabalhar a comunicação dessa ação para o consumidor, porque se ele sabe disso, começa a exigir, e a cadeia se move mais rapidamente”
Valéria Michel
Tetra Pak
Acessibilidade como ação sustentável
A sustentabilidade, na visão de Cid Torquato, da secretaria da pessoa com deficiência da cidade de São Paulo, comentou que a sustentabilidade deve ser vista de forma mais ampla. “Dá-se muita importância ao viés ambiental, mas sem acessibilidade não há sustentabilidade. A maioria da população não disfruta de um entorno acessível.
Hoje, cerca de 10% da população tem alguma deficiência e não pode participar do processo produtivo, das decisões da sociedade. Não há sustentabilidade do sistema enquanto todas as pessoas não conseguirem participar.”
Ao final do painel, Christina Carvalho Ponto, presidente do Grupo Full Jazz de Comunicação, afirmou que é papel das empresas levar consciência ao consumidor para ele saber a importância de reutilizar a garrafa ou exigir uma embalagem certificada.
“Falta conhecimento dos efeitos de uma mudança de hábito, por isso as garrafas retornáveis não tiveram muitas vendas. O consumidor precisa saber das consequências de seus hábitos”, disse Christina. “As empresas precisam ter esse papel de fazer o consumidor mudar de hábito. Enquanto isso não acontece, mantemos um comportamento destrutivo.”
Luiz Grillo, CEO da Residuall, mediou o debate e lembrou que o Brasil é o quarto maior gerador de resíduos do mundo, ao mesmo tempo em que reciclamos só 3% disso.
“É fundamental que as empresas sejam sustentáveis, para que as próximas gerações tenham a possibilidade de viver nesse planeta”
Luiz Grillo
CEO da Residuall
| Consumidor Moderno (publicado uma semana atrás) | | | |
O R.I.D. usa tecnologia de infravermelho para identificar qual a composição do objeto
Uma das maiores dificuldades para quem deseja reciclar as embalagens que consome é saber se o produto pode ser reaproveitado – nem todo produto de papel, plástico, meta ou vidro é reciclável. Além disso, saber do que exatamente é feita uma embalagem não é algo óbvio: elas podem ser feitas de uma mistura de diversos materiais, o que inclusive dificulta que as pessoas façam a coleta seletiva corretamente.
Outro problema é que muitas empresas de reciclagem gastam muito tempo separando os materiais dentro desses aterros.
Ao mesmo tempo, outros negócios tentam achar uma solução para esse problema.
A empresa inglesa Cohda foi uma delas. A startup criou uma maneira de ajudar os consumidores: um aparelho que, quando apontado para o material em questão, automaticamente o classifica como reciclável ou não.
O R.I.D. (“Dispositivo de identificação de reciclagem”, em tradução literal do inglês), como é chamado o aparelho, usa infravermelho para identificar o material. Cada material absorve diferentes comprimentos de onda de luz — assim, o RID diferencia cada um deles.
Por não necessitar de aplicativos ou conexão com a internet, a startup acredita que o dispositivo poderá ser entregue para moradores de grandes cidades pelo governo.
| Fonte: PEGN (publicado em 11-09-2019) | | | |
Fran Somensi é autora do projeto de lei que institui o “Programa Solidare” de reaproveitamento e descarte correto de medicamentos
Farmacêutica de formação e preocupada com as causas sociais, a entrevistada desta semana é a deputada estadual Fran Somensi (Republicanos-RS). A republicana é a idealizadora de um programa social de reaproveitamento e descarte correto de medicamentos em Farroupilha (RS). Somente no município, a iniciativa já beneficiou mais de 13 mil pessoas e garantiu o descarte correto de mais de 2 toneladas de medicamentos.
Na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Fran Somensi é autora do projeto de lei que institui o “Programa Solidare – Farmácia Solidária” em todo o estado. A proposta já passou por três comissões e aguarda aprovação de mais um colegiado para ir à votação no Plenário.
ENTREVISTA
Arco – A senhora é autora do projeto de lei que cria o Programa Solidare. Como esse programa vai funcionar?
Fran Somensi – O projeto tem dois pilares: o ambiental e o social. Tem como objetivos principais a conscientização sobre a utilização e a doação medicamentos em desuso, o reaproveitamento e a distribuição, para a população, dos medicamentos que estão em condições de uso e que chegaram até a Farmácia Solidária por doação, somando-se a isso a destinação final dos medicamentos que estejam vencidos.
Arco – Tudo começou com o programa Farmácia Solidare em Farroupilha, certo? Conte como esse projeto social foi criado e qual resultado ele alcançou?
Fran Somensi – O Solidare surgiu a partir da minha preocupação sobre o quantitativo de medicamentos que observava em estoque nos consultórios dos médicos. Um quantitativo que acabava vencendo, pois demandava de muito trabalho por parte dos médicos, das secretarias, que têm muitas tarefas, além de organizar as caixas de amostras grátis. Quando meu marido iniciou a gestão do município de Farroupilha, como prefeito e médico, aprovou a ideia do projeto e instituiu o programa por um decreto municipal. Em junho deste ano, completamos 4 anos de atividades e, neste período, o projeto já contribuiu muito com o meio ambiente e com a população. Mais de 13 mil pessoas já foram beneficiadas.
Arco – Todo medicamento poderá ser armazenado e distribuído?
Fran Somensi – Todo medicamento será recebido pelo projeto. Entretanto, somente serão armazenados e distribuídos os medicamentos que estiveram em condição de utilização. Os medicamentos sem condição de repasse para a população, serão descartados conforme previsto em legislação. A ideia é ter várias Farmácias Solidárias, trabalhando de forma independente, mas com o apoio das demais, de toda a rede. Se porventura alguma farmácia receber uma grande quantidade de um tipo de medicamento, ela pode distribuir para as outras farmácias da rede, de acordo com a necessidade de cada uma. O programa é uma iniciativa sem fins lucrativos e pode partir das prefeituras para complementar as farmácias do município ou de entidades que tenham interesse, como por exemplo, Liga de Combate ao Câncer, Lions, Rotary Clubes e Universidades.
Arco – Quem pode ser beneficiado pelo programa?
Fran Somensi – Toda a população pode ser beneficiada, principalmente, quem não tem condição de adquirir o medicamento devido ao custo ou até mesmo por uma dificuldade financeira pontual. O cadastro é feito nas unidades de saúde quando a pessoa tem atendimento pelo SUS. Caso contrário, o cadastro seria realizado na farmácia de acordo com os próprios critérios.
Arco – Existe estimativa da quantidade de remédios que são desperdiçados no Estado do Rio Grande do Sul e no Brasil?
Fran Somensi – Até o momento não estão disponíveis essas informações em nível de estado ou federal. Em Farroupilha, nos quatro anos de trabalho, foram descartados de forma correta mais de 2 toneladas de medicamentos. Se não fosse o programa, este total chegaria ao solo e à água, contaminando o meio ambiente. Sabemos que algumas redes de farmácias adotam o sistema de retorno de medicamentos para descarte e os dados não refletem no todo, e mesmo assim são alarmantes. O que preocupa neste sistema de logística reversa adotada nas redes de farmácias privadas é que muitos medicamentos descartados poderiam ser reutilizados, destacando assim, mais uma vez, a relevância do Programa Solidare.
Arco – A indústria farmacêutica não poderia ajudar nesse processo?
Fran Somensi – A indústria poderia ajudar, tornando-se uma parceira do Programa Solidare. Hoje, temos muitos médicos que doam as amostras grátis distribuídas pela indústria. Também há distribuidoras que apoiam o projeto enviando medicamentos com prazos de validade curtos. Para produzir os medicamentos, há um custo que muitas vezes a população não consegue pagar, isso depende de diversos fatores. Muitas vezes os medicamentos produzidos, ficam parados no estoque podendo vencer e, neste sentido, o projeto seria um suporte tanto para a indústria quanto para a população.
Arco – Como está o andamento do projeto na Assembleia Legislativo do Rio Grande do Sul?
Fran Somensi – O projeto de lei já foi aprovado nas comissões de Constituição e Justiça, de Saúde, de Segurança e Serviços Públicos e agora está tramitando na Comissão de Assuntos Municipais e, provavelmente, depois irá a Plenário para aprovação dos demais colegas deputados e deputadas da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Lembrando que em Farroupilha, estamos tramitando uma Lei Municipal que institui o Programa da Farmácia Solidare, que hoje está sob um decreto municipal. [Update: o projeto de lei foi aprovado na AL/RS no dia 10 de setembro]
Arco – Que dica a senhora pode dar sobre o reaproveitamento de remédios em casa?
Fran Somensi – Na verdade, não aconselho essa prática. A sobra de medicamentos em casa oferece risco à população por meio do consumo sem controle e orientação, podendo gerar desfechos preocupantes como intoxicações e mascaramento de diagnósticos. O Programa Solidare visa o uso racional de medicamentos, sendo o profissional farmacêutico o responsável pela atividades da Farmácia Solidária, o qual acompanha todo o processamento do medicamentos e realiza a dispensa de medicamentos com orientação técnica e mediante à apresentação da receita médica.
Arco – Isso não acaba incentivando a automedicação?
Fran Somensi – Não, toda dispensação de medicamentos Farmácia Solidária ocorre somente com a presença do farmacêutico responsável e mediante a apresentação da receita. Ressalto a importância de não deixar medicamentos em desuso guardados em casa, pois serão passíveis de automedicação, e isso pode trazer sérios problemas para a saúde e até mesmo levar a complicações graves.
Arco – Mais alguma informação que gostaria de falar sobre esse assunto?
Fran Somensi – Muitos municípios do nosso estado e até mesmo fora do Rio Grande do Sul já nos procuraram, mas agora é o momento de darmos andamento ao projeto de lei para que possamos regulamentar a parte técnica e posteriormente iniciarmos os trabalhos em campo. Se em Farroupilha, o programa já fez e ainda faz a diferença na vida de milhares de pessoas, imagina o que pode fazer no nosso estado. Tenho certeza que, independente de bandeira partidária, com a inserção do programa nos municípios, a população será a principal beneficiada.
| Republicanos 10 (Publicado em 09-09-2019) | | | |
Em Ji-Paraná, obra do aterro sanitário começou em junho está previsto para ser entregue em 180 dias. Local possui capacidade para receber 300 toneladas de lixo diariamente.
Todos os dias, mais de 140 toneladas de lixo são descartadas nos lixões a céu aberto da região central de Rondônia. Com uma população de quase 200 mil habitantes, os municípios de Ji-Paraná, Ouro Preto do Oeste, Vale do Paraíso, Mirante da Serra, Nova União e Urupá se prepararam para acabar com os locais.
Além de atrair animais peçonhentos e urubus, os lixões afetam diretamente o meio ambiente. De acordo com o prazo determinado pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), as cidades têm até o dia 31 de julho para extinguir com os lixões a céu aberto e destinarem os resíduos a um aterro sanitário.
Durante discussões sobre a lei que determina a implantação de aterro sanitário nos municípios, em Ji-Paraná, por exemplo, região a pouco mais de 370 quilômetros de Porto Velho, está em fase final a construção de um aterro sanitário de iniciativa ‘privada’. A empresa que está investimento neste setor na cidade já possui dois aterros instalados em Rondônia, um em Cacoal e outro em Vilhena, que atendem as cidades circunvizinhas do estado e parte do Mato Grosso.
Dentro do consórcio, houve a criação, em outubro de 2010, de um programa ambiental para auxiliar os municípios para destinar o lixo sólido ao aterro. O local está sendo construído na Zona Rural de Ji-Paraná.
A obra começou em junho deste ano, e de acordo aos proprietários da empresa, a conclusão e inauguração está prevista para um prazo de 180 dias. O local possui a capacidade de receber 300 toneladas de lixo diariamente e vai atender seis municípios da região central do estado.
De acordo com a coordenadora do Programa Ambiental, Maria Aparecida de Oliveira, o aterro sanitário garante diminuir a poluição.
“O aterro não terá contato com o solo, evitando a contaminação do lençol freático. A vala será totalmente isolada. O chorume do lixo irá passar por tratamento fisioquímico para não haver a contaminação do solo”, destaca.
Para proporcionar mais salubridade aos catadores, uma central de ‘triagem’ será construída dentro da estrutura do aterro sanitário. Barracões estão sendo alugados em vários municípios aos catadores trabalharem em um local apropriado. De acordo com a categoria, além de se livrarem do sol quente, as mudanças devem ajudar no desenvolvimento do trabalho diário.
Ji- Paraná
Com a maior produção de lixo da região central do estado, Ji-Paraná produz 100 toneladas de lixo por dia. O descarte do município ainda está sendo realizado no lixão a céu aberto. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, um levantamento é realizado para destinar o lixo sólido ao aterro sanitário. No município, há uma associação com cerca de 20 catadores. O trabalho acontrece a quase dois anos em um barracão.
Ouro Preto do Oeste
Com a segunda maior produção de lixo da região, Ouro Preto do Oeste produz cerca de 28 toneladas de resíduos sólidos diários. A Secretaria de Meio Ambiente do município informou que ainda está sendo realizado um planejamento de como os resíduos serão encaminhados ao aterro sanitário. Uma associação de catadores com 24 trabalhadores está sendo registrada para atuar no município.
Nova União
Com cerca de 8 mil habitantes, o município de Nova União produz diariamente 1,3 toneladas de lixo, para se adequar o município alugou um barracão, onde trabalhará cerca de 10 catadores separando o lixo reciclável, o lixo sólido será destinado diariamente ao aterro sanitário em Ji-Paraná.
Mirante da Serra
No município de Mirante da Serra, cerca de 12 catadores serão beneficiados por uma associação. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente do município, todo o lixo não reciclável produzido será encaminhado ao aterro sanitário de Ji-Paraná.
Urupá
Com pouco mais de 13 mil habitantes, Urupá se prepara para destinar os resíduos ao aterro sanitário em Ji-Paraná. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente do município, o lixo será encaminhado três vezes por semana.
Vale do Paraíso
Com uma produção diária de duas toneladas de lixo, Vale do Paraíso trabalha para encerrar o lixão. Em 15 dias, uma cooperativa para reciclagem do lixo produzido será instalada. A Secretaria de Meio Ambiente não divulgou um prazo para o fechamento do lixão.
Teixeirópolis
Ao contrario dos outros municípios, em Teixeirópolis não existe mais lixão a céu aberto. A prefeitura iniciou, em janeiro deste ano, o transporte do lixo sólido para o aterro sanitário de Cacoal. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, o antigo lixão do município foi reflorestado.
| Folha PA (publicado em 11-09-2019) | | | |
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