| 10 de Outubro de 2019
Quinta-feira
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Em 10/10/2019
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| | | | | Não é só o Brasil que financia as vendas de alto valor agregado. Todos os países do G20 têm instituições, políticas e instrumentos de apoio de crédito à exportação
O sistema público de financiamento e garantias às exportações corre o risco de ser esvaziado por desconhecimento da sua importância para a economia. Ao contrário do que se pode pensar, os países do G20 contam com instituições, políticas e instrumentos de crédito para promover exportações que seriam inviáveis sem o apoio do setor público.
"A política das maiores economias busca fortalecer suas empresas para competir em pé de igualdade internacionalmente", explica o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi. Segundo ele, os mecanismos disponíveis no Brasil, como BNDES Exim + PROEX + Seguro de crédito à exportação (SCE), são uma peça importante na política de comércio exterior e na inserção das empresas brasileiras no mercado internacional.
“O sistema de financiamento público às exportações alavanca as vendas brasileiras de alto valor agregado. As empresas apoiadas chegam a exportar, em média, 15% a mais e ampliam seus mercados em até 70%. É positivo para a economia e para a geração de empregos no país", explica o diretor da CNI.
Reunimos alguns dos principais equívocos sobre o assunto.
Mito 1: Só o Brasil faz financiamento público às exportações
Os países mais atuantes no comércio internacional têm bancos, agências e linhas públicas de fomento às exportações para apoiar as empresas. Esse mercado movimenta cerca de US$ 500 bilhões. Veja:
- A Alemanha mantém o Instituto de Crédito para Reconstrução, além do Euler Hermes;
- O Japão contrata os empréstimos pelo Banco Japonês para Cooperação Internacional e pela seguradora Nippon Export and Investment Insurance;
- A China tem o China Exim e a Corporação de Seguros de Exportação e Crédito da China;
- A Índia financia suas empresas por meio do Índia Exim e da Corporação de Garantia de Crédito para Exportação da Índia;
- Os Estados Unidos têm a agência de crédito Export-Import Bank of United States.
Mito 2: O sistema público de financiamento às exportações não é necessário. O setor bancário privado consegue suprir a demanda das empresas
As linhas públicas de financiamento e garantias às exportações cobrem falhas de mercado, onde há pouca atuação do setor privado. Exemplos disso são as operações com longos prazos de amortização, financiamentos e garantias para exportações a países com baixa disponibilidade de crédito, setores de produtos de alto conteúdo tecnológico e forte competição mundial; além de transações de elevados valores, difíceis de ser levantados no mercado.
Mesmo quando operam nessas áreas, bancos privados têm custos mais altos, o que é pouco atraente para empresas que precisam tomar o crédito.
Mito 3: O Brasil financia os governos dos outros países
O Brasil financia a venda de produtos de empresas exportadoras brasileiras para ampliar mercados para bens e serviços nacionais. Mesmo quando apoia uma obra de engenharia no exterior, o Brasil não financia todo o empreendimento, mas a parte de bens e serviços brasileiros exportados para aquela obra.
Além disso, o financiamentos só é concedido se as empresas respeitam quantidades mínimas de produção nacional nos produtos a serem exportados.
Mito 4: O Brasil só financia operações para países com viés ideológico como Cuba e Venezuela
O Brasil financia exportações diversificadas de empresas brasileiras para mais de 200 países. Essas exportações referem-se, em geral, a bens e serviços de alto valor agregado, como máquinas, aeronaves, ônibus, veículos de passeio, caminhões e bens e serviços de engenharia, que concorrem com competidores de outros países no mercado internacional.
O BNDES é o principal instrumento do Governo Federal para o financiamento de longo prazo e investimento em todos os segmentos da economia brasileira
Entre 2010 e 2016, por exemplo, o principal destino das exportações brasileiras financiadas pelo PROEX e pelo BNDES Exim foram os EUA, com US$ 5,2 bilhões em vendas financiadas. Isso equivale a mais que o dobro do segundo principal destino, Angola, para onde as exportações com financiamento somaram US$2,1 bilhões.
Mito 5: O Brasil exporta empregos ao financiar a exportação
O apoio oficial às exportações tem o objetivo de gerar emprego e renda no Brasil. Estima-se que cada US$1 bilhão exportado pela indústria crie 36 mil empregos no Brasil!
Além disso, nenhuma linha pública de financiamento no Brasil apoia gastos locais das empresas nos países de destino das exportações. Ou seja, não são financiadas despesas com contratação de mão-de-obra, compras de insumos ou equipamentos realizadas no país importador.
Mito 6: O Brasil só financia grandes empresas
As linhas públicas de financiamento às exportações atendem empresas de todos os tamanhos. No caso do PROEX Financiamento, por exemplo, 72% das empresas apoiadas são de pequeno ou médio porte, com faturamento de até R$60 milhões.
Mito 7: O Brasil financia investimentos em infraestrutura fora em detrimento de obras no próprio território
Para se inserir de forma competitiva e sustentável no comércio internacional, o Brasil precisa de uma logística e infraestrutura de melhor qualidade.
No caso do BNDES, desde 1998, o banco desembolsou o equivalente a US$ 274 bilhões para apoiar a infraestrutura no Brasil, valor 27 vezes maior que o destinado a financiar vendas de bens e serviços usados em obras de empreiteiras brasileiras no exterior (US$ 10,5 bilhões).
O apoio à exportação de bens e serviços de engenharia representou, entre 2003 e 2018, 1,3% do total desembolsado pelo BNDES. Investimentos em infraestrutura no país, no mesmo período, responderam por 36%.
Mito 8: Não há retorno para o Brasil do dinheiro gasto nos financiamentos
Ao estimular as exportações brasileiras, o sistema público de financiamento e garantias está gerando emprego, renda, inovação e investimentos no Brasil!
Na média de 2006 a 2014, por exemplo, as empresas apoiadas pelo PROEX Financiamento ganharam novos mercados, aumentaram em 66% suas exportações e ampliaram em quase 10% o seu número de funcionários! Além disso, as empresas apoiadas pelo programa têm 10 pontos percentuais a mais de chances de continuarem exportando, em comparação com as empresas não apoiadas.
Mito 9: O Brasil dá financiamentos com condições mais favoráveis que outros países
Um estudo recente realizado pela CNI comparou as políticas de financiamento público às exportações do Brasil e da OCDE. A análise mostrou que, em muitos casos, as regras brasileiras são mais restritivas do que os padrões da organização. Um exemplo é a proibição do Brasil ao financiamento a gastos locais, que é permitido pela OCDE.
Mito 10: Só o Brasil concede taxas de juros mais baixas no financiamento às exportações
Na verdade, o Brasil, por meio do PROEX Equalização, viabiliza financiamento em condições competitivas e equivalentes às praticadas no mercado internacional. O governo brasileiro só assume parte dos juros da operação de financiamento as exportações de forma a torná-los compatíveis com os praticados internacionalmente.
Por exemplo, no caso de bens de alto valor agregado cada US$ 1,00 desembolsado pelo PROEX Equalização alavanca exportações no valor de US$19,00 e gera até US$3,20 em impostos pagos pelas empresas à União. Outros países, como Coreia do Sul, Espanha, Finlândia e Índia também equalizam os encargos financeiros das operações de crédito às exportações.
| CNI (publicado em 08-10-2019) | | | | O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, defendeu nesta quarta-feira a revisão da lei de falências e recuperação judicial pelo Congresso Nacional, e disse acreditar na aprovação do novo marco para esses processos ainda este ano.
“O sistema de recuperacional e falimentar no Brasil precisa ser melhorado, com impactos importantes na geração de emprego e renda”, afirmou, em audiência pública na Câmara dos Deputados. Segundo Waldery, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já conversaram sobre o assunto e senadores também já estariam envolvidos no debate.
Um novo marco legal para a recuperação judicial de empresas era uma promessa do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, mas o texto apresentado ainda no governo Temer não avançou no parlamento. Agora, após três meses de trabalho em conjunto com a Economia, o deputado Hugo Leal (PSD-RJ) propõe um projeto mais enxuto, mas que flexibiliza o parcelamento de débitos com a União, autorizando essas companhias a negociarem maiores prazos e descontos com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).
Entre as principais mudanças proposta está o reequilíbrio do poder dos credores nos processos de recuperação judicial, inclusive com a vedação da distribuição de lucros e dividendos. “Também buscamos maior segurança jurídica em todas as cláusulas desses processos, incluindo a alienação de bens”, afirmou.
Waldery destacou ainda a solução do Fisco para a tributação do chamado haircut – desconto nas dívidas em processos de recuperação judicial – e do ganho de capital na alienação de bens – nos casos de falência. As companhias também poderão utilizar créditos tributários de prejuízos passados para quitarem uma série de débitos com a União.
O projeto tem ainda um capítulo específico para tratar das falências transnacionais e também traz revisão de prazos e facilitação para encerramento dos processos falimentares. “Precisamos desburocratizar e dar celeridade a esses processos. O sistema tem que funcionar bem, os agentes têm que sair melhor do que entraram no processo, e a falência tem que ter um processo crível”, destacou.
Waldery citou que as cerca de 7.200 empresas em recuperação judicial e as 200 em falência no País acumulam R$ 281 bilhões em operações de crédito. O secretário reforçou que a taxa de recuperação de crédito no País é de apena 14,6%.
O deputado Hugo Leal adiantou que a recuperação judicial e a falência de micro e pequenas empresas deverão ser tratadas em um projeto em separado. “Produtores rurais, sociedades esportivas e outros segmentos também passarão por outra discussão, para não contaminar esse debate”, completou o parlamentar.
| Tribuna PR (publicado em 09-10-2019) | | | | Foi aberto na tarde desta quarta-feira (9), no Expo Unimed, em Curitiba, o Summit Sebrae, principal encontro de debates e palestras sobre micro e pequenas empresas do Paraná. A abertura contou com a presença do vice-governador Darci Piana, do vice-prefeito Eduardo Pimentel e do chefe da Casa Civil, Guto Silva. O GRPCOM é parceiro do evento.
Durante dois dias, mais de 1.500 participantes terão encontros com alguns dos principais nomes do empreendedorismo brasileiro – entre eles, a diretora da Unidade Jornais do GRPCOM, Ana Amélia Cunha Filizola. Temas importantes da economia e dos negócios serão debatidos até o final da tarde de quinta-feira (10).
“É muito importante um evento desse porte, porque os empresários precisam tomar seu papel na construção do País. Não é só o governo que deve agir”, disse o vice-governador Darci Piana, que também é presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae.
A base do encontro está no conhecimento e na tecnologia. “Temos que estar preparados para os grandes movimentos que estão acontecendo. Eventos como esse são voltados para a inovação, porque as empresas precisam lutar para não perecer”, comentou Piana. Além das palestras, um grande número de estandes foi instalado para que as empresas mostrem seu trabalho e encontrem novos negócios e parcerias.
| Tribuna PR (publicado em 09-10-2019) | | | | Tecnoparque: empresas passam por um rigoroso processo
Relançado em 2018, o Tecnoparque, programa de fomento municipal que oferece entre outros incentivos desconto de 5% para 2% no Imposto Sobre Serviços (ISS) a empresas que investem em tecnologia e inovação na capital, conta agora com 91 empresas e duas instituições de ciência e tecnologia. De acordo com o gestor do Tecnoparque na Agência Curitiba de Desenvolvimento, Marlon Cardoso, somente neste ano foram 13 novas adesões ao programa. Cardoso afirma que os incentivos foram revertidos diretamente para o crescimento das empresas e geração de empregos.
“Temos um resultado bem significativo desde a reabertura. Tínhamos até antes de 2017 aproximadamente R$ 3,6 bilhões em capital faturado por essas empresas e em torno de 7,1 mil pessoas empregadas nessas empresas. De dezembro de 2018 para cá, ingressaram no Tecnoparque mais 13 empresas. Estamos com um grupo de 91 empresas e duas instituições de ciência e tecnologia.
A previsão de faturamento dessas empresas teve um crescimento de 30% e o capital dessas novas empresas teria um crescimento de R$ 185,5 milhões, elevando o capital delas para R$ 813,2 milhões, um valor bem significativo do trabalho de 2019. Passamos de 576 vagas de empregos diretos nessas empresas para 1038 empregos, praticamente duplicando as vagas das empresas em comparação a quando elas ingressaram no Tecnoparque”, calcula.
Para aderir ao programa e pagar menos impostos, a empresa precisa satisfizer as exigências legais e ter seu Projeto de Pesquisa e Inovação (PPI) aprovado no Comitê de Fomento (Cofom). O prazo de incentivo fiscal é o mesmo do cronograma apresentado no projeto, que pode ser no máximo de 36 meses. Ao final desse prazo, a empresa pode submeter outro projeto visando novo período de incentivo.
“Temos projetos de até três anos, alguns de seis ou sete meses, mas a grande maioria de 363 meses (sendo beneficiadas pelos descontos em impostos). Ao final, a empresa pode apresentar um novo projeto (de inovação) e continuar no programa ainda. Há um crescimento de 83% de pessoas empregadas e de 30% de capital faturado desde serviços”, explica Cardoso.
Dentro do relançamento neste ano, o Tecnoparque ainda tem espaço para aproximadamente 4 mil empresas que podem gerar empregos e investimentos no mínimo proporcionais aos incentivos. “Tirando as empresas que não são optantes pelo Simples Nacional, que não podem participar do Tecnoparque, há em torno de 4 mil empresas que poderiam apresentar projeto hoje ao Tecnoparque”, aponta.
Empresa precisa apresentar contrapartidas
Para ser beneficiada, a empresa ou instituição precisa passar por um rigoroso processo que justifique o subsídio. O co-fundador e CFO (Chief Financial Officer) da loja online Madeira Madeira, Marcelo Scandian, conta que a empresa se adequou às exigências e teve que fazer mais de um projeto para ser beneficiada.
“(Com a aprovação) conseguimos fazer um investimento de uma forma mais segura, chegou em uma hora muito boa. A questão do ‘downside’ (desvantagem), sobre o que poderia melhorar, é que quando estava no começo estávamos com poucas informações, então em uma primeira vez foi negado e tivemos que fazer de novo esse projeto. Até contratamos uma assessoria com certo medo de não dar certo. É normal um pouco de turbulência em um projeto que esta sendo desenvolvido”, avalia.
Scandian destaca um crescimento exponencial nos negócios da empresa após a adesão ao Curitiba Tecnoparque, que está inserido no Vale do Pinhão. “De cabeça posso dizer que nosso crescimento é maior do que estava no projeto. No projeto piloto, que começamos a elaborar em 2018, a gente cresceu 30 vezes. Esse próprio incentivo que a gente recebe consegue reverter em verba de marketing e consegue ser mais agressivo na captação de clientes para essa plataforma que acaba aquecendo todo o ecossistema”, comemora.
O projeto do Madeira Madeira prevê adesão de dois anos com produção de tecnologia e consequente desconto em impostos. “O programa funciona pelo período da inovação. O nosso é entorno de dois anos, mas existem alguns projetos que podem durar até cinco anos (quando renovados)”, calcula.
Segundo Scandian, a Madeira Madeira conseguiu, além de mais segurança no investimento e geração de empregos, melhorar o serviço oferecido a seus clientes. “Um programa que foi bem importante para a Madeira Madeira. Trouxe soluções. Essas plataformas conectam serviços da provedora com consumidor.
A gente desenvolveu uma plataforma de marketplace (plataforma, mediada por uma empresa, em que vários fornecedores se inscrevem e vendem seus produtos) e estamos desenvolvendo diferenciais dentro nessa plataforma que sejam mais que uma conexão com os consumidores finais”, aponta.
Arrecadação cresceu após incentivos
De acordo com a Agência Curitiba de Desenvolvimento, como resultado do relançamento do Tecnoparte, no primeiro trimestre de 2019, a arrecadação de Imposto sobre Serviço (ISS) cresceu em 20%, derrubando a tese de que a prefeitura estaria abrindo mão de arrecadação em benefício exclusivo de empresas.
Pode se propor a receber incentivo fiscal do Tecnoparque qualquer empresa formalizada, com instalações no perímetro urbano de Curitiba, e que não seja optante pelo regime do Simples Nacional. Também é exigido que a empresa possua base tecnológica.
Entre as condições estão que a empresa desenvolva produtos (bens ou serviços) ou processos tecnologicamente novos ou melhorias tecnológicas significativas em produtos ou processos existentes; que obtenha pelo menos 30% de seu faturamento pela comercialização de produtos protegidos por patentes; e empregue, em atividades de desenvolvimento de software, engenharia, pesquisa e desenvolvimento tecnológico, profissionais técnicos de nível superior em percentual igual ou superior a 20% do quantitativo total de seu quadro de pessoal.
As empresas do Tecnoparque juntas faturam R$ 4,1 bilhões e geram 8,1 mil empregos diretos na capital.
| Bem Paraná ( publicado em 09-10-2019) | | | | Entidades da indústria e dos trabalhadores realizam, em parceria, o Seminário Pelo Futuro do Trabalho, em 24 de outubro, para discutir agenda comum para a geração de emprego, a formação e a qualificação profissional
A revolução tecnológica em curso vem promovendo mudanças radicais nas formas de produzir e de trabalhar. Diante da necessidade de encontrar soluções para os desafios que as novas tecnologias e o advento da Indústria 4.0 impõem ao país, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e as seis maiores centrais sindicais – principais representações do setor produtivo e dos trabalhadores do Brasil – vêm dialogando para a construção de uma agenda comum para a geração de emprego e para o futuro da indústria e do trabalho.
O diálogo será reforçado por representantes da sociedade no dia 24 de outubro, quando a CNI e as centrais sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CSB, NCST e CTB) realizam, em parceria, o Seminário Pelo Futuro do Trabalho: Os desafios para a indústria e a qualificação profissional no Brasil, no Rio de Janeiro. Durante o evento, que ocorre das 8h às 12h30, no Museu do Amanhã, representantes da indústria e líderes sindicais debaterão os desafios atuais para o emprego e a formação profissional no país. As inscrições estão abertas e a participação é gratuita.
O tema será discutido em dois painéis sobre duas perspectivas. No primeiro, será feita uma análise das transformações no sistema produtivo no Brasil e no mundo e as implicações no futuro do trabalho. No segundo, serão debatidos os desafios para se formar e qualificar o trabalhador do futuro neste contexto de transformação.
Segundo o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, essa parceria da indústria com as entidades sindicais é estratégica para a competitividade do setor produtivo nacional. “Estamos do mesmo lado para construir um Brasil melhor. Vamos procurar trabalhar junto naquilo em que nós convergimos”, disse.
Seminário Pelo Futuro do Trabalho: Os desafios para a indústria e a qualificação profissional no Brasil
Data: 24 de outubro
Hora: 8h às 12h30
Local: Museu do Amanhã, Rio de Janeiro (RJ)
| CNI (publicado em 08-10-2019) | | | | Se há uma tendência em 2019 é a disputa entre a gestão de Jair Bolsonaro (PSL) e o Congresso sobre o protagonismo em discussões e projetos de lei. Foi assim com a reforma tributária – que já têm propostas em tramitação na Câmara e no Senado, e até agora nenhum projeto formalizado do Executivo – e a discussão sobre uma nova reforma sindical e trabalhista vai pelo mesmo caminho.
Após o governo anunciar a criação de um grupo de estudos para avaliar mudanças na legislação trabalhista, a Câmara dos Deputados se reuniu com centrais sindicais e federações patronais para articular uma proposta de emenda à Constituição (PEC).
As centrais sindicais sentiram o baque da queda de arrecadação após a aprovação da reforma trabalhista no governo de Michel Temer (MDB), quando o imposto sindical deixou de ser obrigatório e as receitas caíram mais de 80%. A gestão Bolsonaro já tinha feito outra modificação, via medida provisória (MP): passou a proibir o desconto automático da contribuição sindical na folha de pagamento. O Congresso não votou o texto, e a MP caducou.
Com pouco interesse sobre o que pensam as centrais, o governo não convidou nenhuma entidade sindical para participar do seu Grupo de Altos Estudos do Trabalho (Gaet), que vai tratar da liberdade sindical e tem como proposta mais clara o fim da unicidade sindical. Isso quer dizer que uma mesma categoria profissional poderia ter mais de um sindicato para representá-la.
Em contrapartida, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se reuniu com representantes das principais entidades sindicais e patronais. A pauta? Uma PEC que possibilite a reestruturação dessas entidades.
Entre as propostas que foram discutidas está a adoção de um tipo de taxa negocial, em que só trabalhadores e empresas sindicalizados ou que aceitem pagar essa taxa serão beneficiados pelas negociações salariais. Atualmente, essa cobrança é feita por meio de uma taxa assistencial, mas que permite que os trabalhadores, ainda que beneficiados pelo acordo coletivo, não efetuem esse pagamento.
O encontro, realizado em São Paulo na última semana, teve a presença de integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação Nacional do Comércio (CNC), Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
O negociado
A posição das centrais é de que o Congresso precisa se antecipar ao projeto de reforma sindical de Bolsonaro e apresentar uma proposta que possibilite a reestruturação das entidades sindicais. Além da taxa negocial, foi discutida a criação de um Conselho Nacional do Trabalho, formado de maneira paritária por patrões e trabalhadores, mas sem participação do governo.
| Gazeta do Povo ( publicado em 09-10-2019) | | | | O governo deve anunciar nos próximos 30 dias um acordo com o Sistema S que será a base do programa Emprega+, com foco em qualificação profissional e aumento do emprego. O acordo envolverá redução do funding e aumento de transparência.
Segundo o secretário especial de Produtividade e Competitividade, Carlos da Costa, o programa Emprega+ terá três pilares: um sistema de vouchers para acesso a recursos do Sistema S, um programa de treinamento com empresas remuneradas conforme o número de empregados e ampliação do Supertec, plataforma criada no Pronatec para abertura de vagas de treinamento de acordo com a demanda.
Costa disse que o acordo com o Sistema S já está fechado e que será responsável pela maior parte do programa.
A ideia do programa é ligar a oferta à demanda pelos cursos. As empresas cadastrarão junto às entidades do Sistema S os cursos que têm necessidade para seus profissionais. O sistema então só liberará um voucher para a empresa acessar o curso depois que for demonstrado que existe demanda para esse treinamento.
Entre os dias 24 e 25, o governo pretende lançar o edital para o chamado contrato de impacto social, que terá R$ 3,2 milhões em recursos do orçamento da União. A ideia é oferecer 800 vagas.
A metodologia será a seguinte: as empresas terão que apresentar uma lista com 2 mil nomes, a partir dos quais o governo selecionará aleatoriamente 800 trabalhadores que receberão treinamento. Os outros 1.200 funcionarão como um grupo de controle.
A remuneração da empresa vencedora, no entanto, será condicionada à empregabilidade desses trabalhadores. Ou seja, as escolas só receberão se a taxa de empregabilidade dos treinados for superior ao grupo de controle. O valor no edital será de R$ 16/hora aula e vencerá a empresa que oferecer o menor valor.
Na entrevista, Costa disse ainda estar trabalhando com Congresso em projetos de saneamento e financiamento privado.
| Tribuna PR (publicado em 09-10-2019) | | | | Igor Calvet afirma a empresários que agência vai retomar foco na indústria tradicional
Recalculando a rota Igor Calvet, novo presidente da ABDI (agência de desenvolvimento industrial), tem dito em encontros com empresários que a entidade retomará o foco na indústria tradicional.
De volta para o futuro A gestão anterior, de Luiz Augusto Ferreira, demitido após desentendimento com o governo atual, priorizava programas de startups e tecnologias para cidades inteligentes. Agora, a organização deve se reaproximar de governo e setor produtivo. Mas, segundo a agência, a busca pela inovação continua nas prioridades.
| Folha de S. Paulo | | | | Em busca de estimular a criação de vagas de trabalho no mercado formal, o governo de Jair Bolsonaro (PSL) estuda flexibilizar alguns direitos de trabalhadores que têm entre 16 e 24 anos ou que estejam há pelo menos dois anos sem emprego com carteira assinada.
As alterações incluem uma contribuição menor dos empregadores para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que cairia de 8% para 2% do salário; e uma multa menor de rescisão em caso de demissão sem justa causa, que cairia de 40% do FGTS para 20% do saldo do fundo. Isso tornaria o emprego formal mais barato para os empresários.
Além disso, o governo pode extinguir a contribuição patronal do INSS nesse tipo de contrato. Com isso, quem cobriria os custos da aposentadoria desses trabalhadores seria o próprio Tesouro. As informações são da BBC Brasil.
| Gazeta do Povo | | | | Pelo terceiro ano, país em depressão terá IPCA abaixo da meta: algo deu errado aí
Pelo terceiro ano seguido, a inflação vai ficar bem abaixo do centro da meta em que o Banco Central deve mirar. O IPCA anda pela casa de 2,9% ao ano e deve chegar a uns 3,3% ao final deste 2019 (a meta é de 4,25%).
Vê-se carestia apenas naqueles campeões dos aumentos dos últimos anos, como os preços de planos de saúde —está aí um assunto “pop” e útil para uma CPI. Boa tarde, Congresso, hora de acordar.
É uma inflação muito baixa para uma economia deprimida. Sim, depressão ou o nome ruim que se queira dar para o estado de um país em que o PIB deve terminar o ano em um nível 5% inferior ao de 2014.
“Inflação muito baixa”, no caso, quer dizer que, provavelmente, a taxa básica de juros andou alta além da conta. Sim, é preciso reconhecer que, entre outros problemas, é difícil acertar a meta. Que o instrumento da taxa de juros não é assim preciso.
Que há choques, mudanças estruturais difíceis de perceber e algum Sobrenatural de Almeida que a estatística econômica não pesca e blábláblá. Por fim, entre um Banco Central doidão e um mais dado à retranca, em geral é melhor escolher a prudência.
Isto posto, o fato da vida é que um país em depressão como o Brasil terá vivido com inflação abaixo da meta por três anos. É também fato que houve erros extravagantes de previsão de PIB e de inflação medida pelo IPCA (desde o fim da recessão superestimados por consultorias e economistas de banco ouvidos semanalmente pelo BC). É bem provável que parte desses erros feios se deva à subestimação do efeito de uma taxa de juros fora do lugar, em alturas indevidas.
Não se quer dizer que o crescimento da economia poderia ter sido maior de modo notável. No entanto, a despesa de governo, empresas e mesmo famílias com juros poderia ter sido menor caso a taxa básica da economia, a Selic, tivesse sido menor. Quem paga essa conta?
Economistas-padrão não costumam se comover com tal argumento. Apesar de se preocuparem, corretamente, com a dívida pública exorbitante e que ainda cresce sem limite, parecem acreditar que essa despesa extra com juros é uma espécie de fato da natureza ou dano colateral aceitável de uma política monetária (de taxa de juros) que não é perfeitamente calibrável.
Além do mais, no “longo prazo” isso não faria diferença, dizem. Mas, no curto prazo, a dívida pública ainda vai às alturas, um motivo de não enxergamos melhorias em prazo algum.
Recentemente, a nova equipe do Banco Central divulgou projeções de inflação menores, em parte, ao que parece, porque o impacto da desvalorização da moeda (“alta do dólar”) sobre a inflação seria menor.
Provavelmente, a economia parece acomodar de modo mais suave choques de preços em geral. Além do mais, ainda está tão morta que mal reage —note-se que o salário médio no país não cresce desde abril (nas comparações anuais).
Seja como for, as projeções e comunicados do BC causaram um certo sururu entre povos do mercado. Como se diz por aí: “sério?”. O povo se incomodou com uma estimativa de inflação dois ou três décimos menor e, assim, com as perspectivas oficiais mais otimistas para a queda de juros. O mesmo povo que errou grosseiramente as estimativas de PIB e inflação dos últimos dois ou três anos. Hum.
Será preciso apresentar argumentos melhores para dizer que o Banco Central está abrindo a porteira —ou melhor, que está pensando em abri-la. Que abra e que acabe também com o mata-burro.
Vinicius Torres Freire - Jornalista, foi secretário de Redação da Folha. É mestre em administração pública pela Universidade Harvard (EUA).
| Folha de S. Paulo | | | | O ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiu criar o Grupo de Trabalho (GT) para proposição do aperfeiçoamento do sistema tributário brasileiro. O grupo, instituído pela Portaria 548, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 10, terá o prazo de 60 dias, prorrogável por igual período, para apresentar o relatório final.
O GT será presidido pelo próprio ministro da Economia e será composto ainda pelo procurador-geral da Fazenda Nacional; pelos secretários da Receita Federal; especial de Fazenda; de Previdência e Trabalho; e de Política Econômica, além de um assessor especial do ministro que será designado na primeira reunião.
De acordo com a portaria, o presidente do Grupo de Trabalho poderá solicitar a participação de especialistas e representantes de outros órgãos e entidades, inclusive da sociedade civil, para assessoramento técnico aos trabalhos. O grupo deverá se reunir mensalmente, podendo realizar reuniões extraordinárias sempre que convocadas.
No Congresso, já estão em tramitação duas propostas de reforma tributária, uma na Câmara e outra no Senado. O governo, no entanto, ainda não encaminhou formalmente sua proposta, que deve ser o objetivo desse grupo de trabalho.
| Tribuna PR | | | | Se no início do ano o governo esperava que a reforma da Previdência fosse aprovada pelo Congresso até julho, a realidade hoje é que o texto está parado no Senado. O segundo turno está previsto apenas para 22 de outubro, e só depois dessa votação é que a Proposta de Emenda à Constituição 6/2019 poderá ser promulgada em uma sessão solene, entrando definitivamente em vigor, o que por ora é esperado para o fim de outubro.
Como a nova legislação só será aplicada após essa promulgação, uma consequência desse atraso é que mais pessoas vão adquirindo o direito à aposentadoria pelas regras atuais, que são mais vantajosas para o trabalhador. Até o fim do trâmite no Congresso, portanto, todo brasileiro que conseguir preencher os requisitos atuais para aposentadoria vai assegurar o chamado “direito adquirido”, ou seja, poderá se aposentar, no momento em que quiser, sob as regras que estão em vigor hoje.
Supondo-se que a concessão de benefícios acompanhe – mesmo com defasagem de semanas ou meses – a velocidade com que a população adquire o direito à aposentadoria, os números oficiais indicam que algo próximo de 3,4 mil brasileiros garante o benefício a cada dia que passa. O número não inclui os funcionários públicos municipais e estaduais vinculados a regimes próprios de Previdência, que ao menos por enquanto não serão afetados pela reforma.
De janeiro a julho deste ano, o INSS concedeu 691.116 aposentadorias, o que corresponde a uma média de 3.260 novos benefícios por dia corrido. No caso dos servidores federais, foram 28.018 aposentadorias de janeiro a agosto, ou 115 por dia.
O direito à aposentadoria pelo INSS
Atualmente, o trabalhador da iniciativa privada que contribuiu para o INSS pode se aposentar por idade ou por tempo de contribuição. No caso da aposentadoria por idade, ele pode requerer o benefício assim que atinge 60 anos (mulheres) e 65 anos (homens), desde que tenha ao menos 15 anos de contribuição.
A aposentadoria por tempo de contribuição, por sua vez, não exige idade mínima. Basta o trabalhador ter contribuído por 30 anos (mulheres) e 35 anos (homens). Essa regra será extinta com a nova Previdência, quando todos os trabalhadores terão de atingir a idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) – ou então se enquadrar em alguma das regras de transição estabelecidas na reforma, no caso dos que estão há mais tempo no mercado de trabalho.
Há, ainda, uma terceira forma de se aposentar hoje pelo INSS, criada no governo Dilma Rousseff. Deve-se somar a idade com o tempo de contribuição e, neste ano, atingir 86 pontos, se mulher, ou 96 pontos, se homem.
O direito à aposentadoria dos servidores públicos
No caso de servidores públicos, a legislação atual prevê que mulheres podem se aposentar a partir dos 55 anos de idade, com 30 anos de contribuição, ou então aos 60 anos de idade, com benefício proporcional ao tempo de contribuição. Homens podem se aposentar a partir dos 60 anos de idade, com 35 de contribuição, ou então aos 65 anos de idade, com benefício proporcional. São necessários pelo menos dez anos de serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria.
Servidores mais antigos, que ingressaram até dezembro de 1998 podem se aposentar alguns anos mais cedo – a partir de 48 anos para mulheres e 53 para homens –, desde que cumpram algumas regras de transição.
As regras principais de aposentadoria após a reforma
O texto da reforma da Previdência aprovado pela Câmara e em primeiro turno no Senado estabelece idade mínima de aposentadoria para todos os trabalhadores da iniciativa privada (INSS) e servidores públicos da União: 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. O tempo mínimo de contribuição exigido no INSS será de 15 anos para mulheres e homens que estejam na ativa. No caso de funcionários públicos, a exigência será de 25 anos de contribuição.
Para trabalhadores que estejam no mercado de trabalho há mais tempo, haverá regras de transição, que duram de 12 a 14 anos.
Atrasos sucessivos
A tramitação da reforma da Previdência teve atrasos sucessivos no Congresso. O governo enviou o texto para a Câmara no dia 20 de fevereiro, mas só um mês depois é que a proposta começou a caminhar, já que os deputados condicionaram a análise da Previdência dos civis ao envio da proposta da reforma da Previdência dos militares.
Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a votação da Previdência também atrasou. O colegiado, que analisa somente a admissibilidade da proposta, demorou cerca de um mês para conseguir votar o projeto. Em Plenário, a votação em primeiro turno levou quatro dias para ser concluída e o segundo turno ficou para o começo de agosto, depois do recesso parlamentar.
Agora, no Senado, o governo esperava uma tramitação mais simples. Mas a votação em primeiro turno foi atrasada em uma semana e o segundo turno, que estava previsto para o dia 10 de outubro, ficou para 22 de outubro. Não houve acordo para votar nesta semana e, na próxima, muitos parlamentares vão viajar para acompanhar a canonização da Irmã Dulce, e o quórum ficará esvaziado.
| Gazeta do Povo ( publicado em 09-10-2019) | | | | O Índice Geral de Preços–Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, teve inflação de 0,68% na primeira prévia de outubro. A taxa é maior que a registrada na primeira prévia de setembro, quando houve deflação (queda de preços) de 0,60%. A informação foi divulgada hoje (10), no Rio de Janeiro, pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com o resultado da prévia de outubro, o IGP-M acumula inflação de 4,8% no ano e de 3,16% em 12 meses.
A alta da taxa de setembro para outubro foi puxada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, que teve inflação de 1,02% em outubro ante uma deflação de 0,95% no mês anterior.
O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, teve uma deflação menos intensa em outubro (-0,01%) do que em setembro (-0,09%).
Já o Índice Nacional de Custo da Construção caiu de 0,50% em setembro para 0,11% em outubro.
| EBC | | | | A 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná decidiu, por meio da publicação de um mandado de segurança com pedido de liminar, que o Detran-PR (Departamento de Trânsito do Paraná) deve alterar a sistemática da emissão das placas Mercosul no estado.
Com a mudança, expectativa é de que o preço das placas Mercosul caia pela metade, passando dos atuais R$ 300 para um valor entre R$ 100 e R$ 150, segundo publicou o jornal O Paraná.
O juiz Rogério Ribas considerou ilegal o rodízio entre fabricantes de chapas realizado pelo Detran e abriu livre concorrência entre as 270 empresas credenciadas pelo departamento para prestarem o serviço de fabricação e estampamento de placas.
Ribas tomou como base a Resolução 780 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), publicada em junho deste ano, que alterou as normas de credenciamento de emplacadores. Pela nova lei, cabe ao Contran definir essas regras e não mais os Detrans.
No texto do acórdão, o magistrado frisou que os Detrans "foram vedados de exercerem a atividade de intermediários na execução das atividades relativas à comercialização de placas, devendo a comercialização ocorrer de modo direto com os proprietários de veículos."
A atribuição dos Detrans, pela nova regulamentação, é somente a de credenciar as empresas estampadoras de placas.
Sistema de rodízio
A decisão foi tomada a partir do pedido da Metal Placas Indústria de Comércio. A crítica da empresa era que pelo sistema de rodízio, as estampadoras de placas recebiam encomendas em iguais quantidades.
Sem competição, a situação era a seguinte: todas as instituições cobravam dos proprietários de veículo o preço máximo da tabela determinada pelo próprio Detran na forma judicial.
| Gazeta do Povo | | | | A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (9) um projeto (PLS 152/2017) do senador Elmano Ferrer (Podemos-PI) que obriga a realização de testes de impacto em veículos pela indústria.
O relator da proposta, senador Fabiano Contarato (Rede-ES), destacou que o Brasil ocupa a quarta colocação em número de mortes de trânsito por ano e defendeu ação do estado para diminuir esses números.
Outro projeto aprovado pela CCJ (PLC 70/2016) determina que seja exibido na traseira de veículos de transporte público coletivo um número de telefone para denúncia de irregularidades. A reportagem é de Marcella Cunha, da Rádio Senado. Ouça o áudio com mais informações.
| Gazeta do Povo ( publicado em 09-10-2019) | | | | Em Curitiba, preços na bomba variam de R$ 3,899 a R$ 4,199
Ainda que o preço da gasolina incomode, e muito, o consumidor curitibano, existem lugares em que a situação é pior. Segundo um levantamento realizado pela ValeCard em cerca de 20 mil estabelecimentos em todo o território nacional, o combustível mais barato entre as capitais encontra-se em Florianópolis e Curitiba.
O levantamento foi realizado em setembro, e os preços médios nas duas capitais foi de R$ 3,918 e R$ 4,034, respectivamente. Já na semana passada, o valor médio em Curitiba baixou mais ainda, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP) — R$ 4,013.
Em setembro, o valor médio do litro do combustível no país foi de R$ 4,524, mantendo-se praticamente estável em relação ao mês anterior. Com valores médios de R$ 4,049 e R$ 4,157, respectivamente, Santa Catarina e São Paulo mantêm-se no topo do ranking dos preços mais baratos do país.
O Paraná aparecia com R$ 4,409 de preço médio em setembro e R$ 4,127 na semana passada.
| Bem Paraná (publicado em 09-10-2019) | | | | A quarta unidade funciona em Cachoeiro de Itapemirim. Rede terá sete postos até o fim do ano. Iniciativa é uma parceria entre o SENAI e a EDP, distribuidora de energia elétrica do estado
A cidade de Cachoeiro de Itapemirim recebeu o quarto posto de recarga de veículos elétricos do Espírito Santo. A iniciativa é uma parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e a EDP, distribuidora de energia elétrica do estado.
Até o fim do ano, o projeto terá sete postos em todo o Espírito Santo, formando a maior rede de estações de recarga de veículos elétricos do estado.
A unidade instalada no município permite o abastecimento simultâneo de dois carros, no sistema de recarga semi-rápida. Para se ter uma ideia, em apenas 1h30 é possível carregar 100% da bateria. Com plugues universais, a rede de eletropostos também beneficiará os proprietários de veículos híbridos que optarem por rodar apenas no modo elétrico.
Nessa parceria, o SENAI oferece serviços educacionais e tecnológicos para o setor de energia. Entre eles, cursos sobre Eficiência Energética e Energias Renováveis. O objetivo é estimular o desenvolvimento da matriz energética brasileira.
“Essa parceria com a EDP é justamente a indução de uma tecnologia, de um novo recurso disponibilizado para beneficiar a sociedade. O mercado de energia é extremamente importante, um mercado de futuro. E o SENAI tem mão de obra preparada para desenvolver novas tecnologias para esse setor”, explica o diretor regional do SENAI-ES, Mateus de Freitas.
O diretor da EDP, João Brito Martins, afirma que redes de eletropostos são uma tendência mundial e que essa iniciativa reafirma o compromisso da distribuidora com os capixabas. “A EDP é líder em inovação e sustentabilidade, sendo a mobilidade elétrica totalmente alinhada aos valores da Companhia. Sabemos que a mobilidade elétrica é uma área que vai crescer muito nos próximos anos”, destaca.
Primeira unidade foi instalada na capital do estado
ELETROPOSTOS - A rede capixaba de eletropostos começou a ser implementada em maio. Vitória, a capital do Espírito Santo, foi a primeira cidade a receber uma estação de recarga, localizada na Praia de Camburi. Os postos de Linhares, no norte, e Venda Nova do Imigrante, no sul do estado, já foram inaugurados e estão operando.
As cidades de São Mateus, Nova Venécia e Guarapari também receberão postos de recarga de veículos elétricos até o final de 2019.
| CNI (publicado em 09-10-2019) | | | | A WEG anuncia fornecimento de estações de recarga para veículos elétricos para o projeto VEM DF (Veículos para Mobilidade), desenvolvido pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e pelo Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
O fornecimento contempla 35 estações de recarga semirrápidas, modelo WEMOB Parking, voltadas para uso externo, para aplicações públicas ou comerciais, que serão instaladas em Brasília. O grande diferencial é que cada estação possui a capacidade de recarregar dois veículos elétricos, o que permitirá a recarga de 70 veículos elétricos.
Cada ponto de recarga disponibiliza 22kW. As estações de recarga WEMOB possuem um sistema de comunicação completo que permitirá o gerenciamento da rede para integrar a iniciativa que está sendo desenvolvida junto ao Governo do Distrito Federal para o compartilhamento de 16 veículos elétricos modelo Renault Twizy.
Previstas para entrar em operação de forma escalonada até dezembro deste ano, as estações ficarão espalhadas pela cidade e, além, de abastecerem a frota destinada aos servidores públicos distritais, poderão ser usadas para recarregar qualquer carro elétrico, de qualquer montadora. A iniciativa visa incentivar o uso desse tipo de veículo pela população em geral.
Em Brasília, o projeto é destinado aos servidores públicos distritais - definidos pelo governo do DF - e tem como um dos objetivos reduzir os custos com a manutenção e combustíveis da frota oficial. As estações de recarga e os veículos serão cedidos pela ABDI ao governo distrital em forma de comodato, com cláusulas sobre operação, manutenção, taxas e seguros. Brasília tem vantagens para o uso de carros elétricos, tais como o relevo predominantemente plano, o que reduz o consumo de bateria e a temperatura favorável. O investimento da ABDI nos carros e nas estações é de R$ 2,3 milhões.
Para a WEG, tradicional fornecedora de sistemas de tração elétrica para ônibus, caminhões, trólebus, trens, navios e embarcações, a construção de redes de estações de recarga é de fundamental importância.
“Os veículos elétricos são uma tendência mundial, e ter estações de recarga adequadas para todas as necessidades será indispensável nesse novo cenário. Estamos ampliando nosso portfólio de soluções para este segmento e nos preparando para atender as principais necessidades da mobilidade elétrica”, enfatiza Manfred Peter Johann, Diretor Superintendente da WEG Automação.
Desenvolvida especialmente para atender as necessidades de potência, velocidade de recarga e segurança que os usuários de veículos elétricos necessitam, a linha de Estações de Recarga WEMOB – WEG Electric Mobility, está disponível em três diferentes modelos: Wall, projetada para residências e condomínios e com instalação em parede, Parking, desenvolvida especialmente para uso compartilhado em estacionamentos públicos e privados, como shoppings e praças, e Station, voltada para postos de recarga rápida.
A linha WEMOB está disponível para recarga lenta, semirrápida e rápida, com potências de 7,4 a 150 kW.
| WEG.NET (publicado em 04-10-2019) | | | | O sistema de estacionamento automático Smart Summon da Tesla é defeituoso e funciona apenas de forma intermitente, disse a influente revista norte-americana Consumer Reports, aumentando o recente questionamento sobre o recurso baseado em aplicativos.
A Administração Nacional de Segurança no Trânsito de Rodovias disse na semana passada que estava investigando acidentes do Tesla Model 3s enquanto tentava dirigir até os proprietários sob o recurso Smart Summon.
Usuários postaram vídeos nas mídias sociais de veículos da Tesla que parecem ter passado perto de sofrer acidentes. Um postou um vídeo de um Tesla batendo na parede de uma garagem e outro de outro sendo atingido por um veículo dando ré.
"Os consumidores não estão recebendo a tecnologia totalmente testada e pronta para uso", disse Jake Fisher, diretor de testes de automóveis da revista em matéria publicada terça-feira.
"O que os consumidores realmente estão recebendo é a chance de participar de um tipo de experimento científico".
A empresa não respondeu de imediato a um pedido de comentário.
| DCI (publicado em 09-10-2019) | | | | Problema atingiu especialmente modelos Honda e Yamaha de baixa cilindrada
A falta de peças nas linhas de montagem de Honda e Yamaha em Manaus (AM) em meses recentes resultou em desabastecimento parcial das concessionárias. Como consequência, a média diária de venda de motos recuou das 4,4 mil unidades registradas entre março e maio para números entre 3,9 mil e 4,2 mil emplacamentos por dia nos meses seguintes. A informação foi confirmada por Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, entidade que reúne fabricantes de motos e bicicletas instalados em Manaus.
“As fábricas programam seus pedidos com antecedência de cinco a seis meses e alguns fornecedores não conseguiram acompanhar o aumento da demanda”, afirma o presidente da Abraciclo.
O desabastecimento não foi de um item específico, mas de componentes de diferentes segmentos. “E o fato de as fábricas de motos estarem em Manaus e a maioria dos fornecedores em outros Estados aumenta essa dificuldade”, diz o executivo. O problema atingiu especialmente motos de baixa cilindrada das linhas Honda CG 160, Yamaha YBR 150, scooters e motonetas. As fábricas acreditam na normalização do abastecimento até o fim do ano. As motos de alta cilindrada não teriam sido afetadas porque têm demanda menor e baixa dependência de componentes locais.
EMPREGO E PRODUTIVIDADE CRESCEM
Números atualizados fornecidos pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) mostram que de dezembro de 2018 a julho deste ano o setor de motos em Manaus passou de 12,5 mil para 12,9 mil colaboradores, pequeno aumento de 2,9%.
O ano de 2019 é o segundo seguido em que as fábricas contratam e o terceiro em que a produtividade anota crescimento. Durante o ano de 2016, cada trabalhador montou apenas 66 motocicletas. Esse número subiu para 73 em 2017, para 83 em 2018 e a projeção para 2019 é de 85 motos montadas por trabalhador na Zona Franca de Manaus.
Em 2011, o melhor ano para o setor de motos, as indústrias do segmento empregavam 20,5 mil colaboradores e cada um montou 104 motocicletas. A produção total naquele ano superou os 2 milhões de motocicletas.
| Automotive Business (publicado em 09-10-2019) | | | | Alta do acumulado até setembro é de 7,5%; repasse às concessionárias cresce quase 15%
A produção de motos em setembro somou 92,9 mil unidades, registando queda de 19% em relação a agosto, o melhor mês de 2019 por conta da quantidade de dias úteis (22) e também dos pedidos das concessionárias. No acumulado do ano, as empresas instaladas em Manaus (AM) já produziram 836,4 mil unidades, registrando alta de 7,5% sobre os mesmos nove meses do ano passado. Os números foram divulgados pela Abraciclo, entidade que reúne fabricantes do setor.
As vendas no atacado (feitas das montadoras às concessionárias) tiveram ritmo semelhante, com 95,3 mil unidades em setembro e queda de 9% ante agosto. No acumulado do ano, as fabricantes de motocicletas repassaram 816,1 mil unidades, registando alta de 14,7% pela comparação interanual, claramente puxada pelos emplacamentos, que também cresceram acima de 14% no período.
“No início do ano já notávamos o aumento do interesse dos bancos em oferecer crédito e esse movimento se tornou mais intenso tanto nas revendas como em bancos ligados à tecnologia. Hoje há novos mecanismos de concessão de crédito”, afirma o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian.
O executivo não acredita que se trate de uma “bolha” de crédito e recorda que a taxa de aprovação das fichas dentro dos bancos das principais montadoras (Honda e Yamaha) ainda é baixa, entre 3 e 3,5 propostas a cada 10 preenchidas. “Isso demonstra que a demanda ainda é aquecida.”
EXPORTAÇÕES EM QUEDA
Em setembro as fabricantes exportaram apenas 2,4 mil motos, anotando queda de 33% em relação a agosto. No acumulado do ano o País exportou apenas 29,1 mil unidades, recuando 49% pela comparação interanual. A razão, já bastante conhecida, é a retração do mercado argentino, que absorveu pouco mais de 14 mil motos até setembro, revelando queda de 64% ante iguais meses do ano passado. A participação do país vizinho nas exportações caiu para 47,2% em 2019.
Fermanian recorda que Honda e Yamaha são as únicas exportadoras de motos no Brasil e que a grande dificuldade de expandir as vendas na região para outros mercados é a concorrência com motos asiáticas.
| Automotive Business (publicado em 09-10-2019) | | | | Certificado atesta alto padrão de qualidade de produção, segurança e eliminação de perdas em Sete Lagoas
A fábrica da CNH Industrial em Sete Lagoas (MG) recebeu o Selo WCM Prata no programa World Class Manufacturing, que atesta o alto padrão de qualidade de produção, segurança e eliminação de perdas da unidade, que também atingiu o marco de zero aterro, significando que a planta recicla 100% de seus resíduos.
O WCM é um padrão industrial global do Grupo FCA, que estende o programa às suas demais empresas, como o Grupo CNH Industrial. O sistema é estruturado em pilares focados em melhoria contínua, projetado para eliminar desperdícios e perdas nos processos de produção. Suas certificações são feitas a partir de avaliações e auditorias periódicas de terceiros. A partir da pontuação alcançada pela companhia, ela é classificada nos níveis Bronze, Prata e Ouro.
Das 64 fábricas da CNH Industrial espalhadas pelo mundo, uma já levou o Ouro (Madri, Espanha) e 15 têm Prata. No Brasil, além de Sete Lagoas, as plantas de Curitiba (PR), Contagem (MG), Sorocaba (SP) são Prata. A planta mineira fez melhorias significativas nas áreas de manutenção profissional e motivação dos operadores, o que a levou a ganhar o selo WCM Prata. Ela é responsável pela produção de produtos da linha Iveco como seus utilitários leves, caminhões e ônibus, além de abrigar um centro de pesquisa e desenvolvimento.
Zero aterro:
Fábrica de Contagem (MG) – meta alcançada em 2019;
Fábrica de Piracicaba (SP) – meta alcançada em 2018
Fábrica de Sete Lagoas (MG) – meta alcançada em 2019
Fábrica de Sorocaba (SP) – meta alcançada em 2019
Fábrica de Curitiba (PR) – Apenas 0,5% dos resíduos são destinados a aterros. Isso porque a legislação ambiental do estado do Paraná estabelece que resíduo sanitário tem que ser destinado para aterro industrial.
| Automotive Business (publicado em 09-10-2019) | | | | Empresa lançou nova funcionalidade de olho no aumento de vendas para frotistas
De olho no aumento das vendas diretas de veículos a frotistas, que já correspondem a 45% do total de emplacamentos este ano, a Wings decidiu incluir uma ferramenta digital de gestão de frota no seu dispositivo de rastreamento VAI (sigla de Vehicle Artificial Intelligence), lançado há pouco mais de um ano após desenvolvimento em parceria com o centro privado de inovação Cesar e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). A partir de agora todos os usuários do aplicativo de conectividade automotiva terão acesso à nova funcionalidade a partir de uma atualização on-line.
“Desde o lançamento do VAI tivemos procura substancial de empresas interessadas em utilizar a tecnologia para controlar as suas frotas, com a expansão do dispositivo no mercado essa demanda foi aumentando. Por isso decidimos investir no desenvolvimento de funcionalidades para atender esse segmento e lançamos uma atualização que permite o controle de múltiplos veículos pelo aplicativo”, explica João Marcelo Barros, diretor da Wings.
Com a conexão via internet pelo VAI, o responsável pela frota tem acesso a tudo o que acontece com o veículo. Pode-se obter relatórios de uso, histórico de deslocamentos, otimizar rotas e conhecer hábitos de condução do motorista, para controlar e inibir possíveis elevações no consumo de combustível.
No princípio o serviço de gerenciamento de frota do VAI tem capacidade para monitorar até cinco veículos, mas ideia é expandir essa quantidade em breve e incluir novas funcionalidades e interfaces de acompanhamento para atender novos perfis de usuários. “Hoje o foco dessa aplicação é atender empresas com pequenas frotas e até famílias, mas em um próximo passo poderemos ampliar o serviço para grandes empresas”, afirma Barros.
Lançado em agosto do ano passado, o VAI nasceu com funções de monitoramento do funcionamento do veículo, que permite antecipar a necessidade de manutenções e programá-las antes que o problema se torne algo mais severo. Depois foram integradas aplicações de segurança, como cerca de deslocamento para delimitar áreas de circulação, limite de velocidade e estacionamento seguro (alerta ao proprietário em caso de tentativa de partida forçada). O sistema também atraiu a atenção de concessionárias, que estão oferecendo aos clientes a assinatura do dispositivo para receber informações e oferecer serviços – até o fim do ano a Wings espera conectar 250 revendas aos carros que negociam e 600 até 2020.
| Automotive Business (publicado em 09-10-2019) | | | | Objetivo seria focar no desenvolvimento de sua linha de veículos totalmente elétrica
A Volvo Cars e a Geely planejam fundir suas operações de motores a combustão gerando uma empresa nova empresa independente. Em comunicado divulgado na quarta-feira, 9, as empresas indicam que a ideia é estabelecer um novo fornecedor global para o desenvolvimento desse tipo de motorização, incluindo híbridos, para a próxima geração de veículos das marcas. As empresas já estão no processo de transformar suas operações como um primeiro passo para a fusão.
Com isso, as montadoras deverão focar seus esforços no desenvolvimento da linha totalmente elétrica de carros premium. A estratégia faz parte do plano global da VolVo Cars para que suas vendas sejam de modelos totalmente híbridos e elétricos a partir da metade da próxima década, já considerando a nova empresa fornecedora de motores a combustão.
Segundo a Geely, dona da Volvo Cars, a fusão de suas operações de motores representaria uma colaboração industrial com importantes economias operacionais, industriais e financeiras. A nova empresa ofertaria motores a combustão eficientes inclusive para as divisões Proton, Lotus, Levc e Lynk & Co. Atuando de forma independente, a empresa também poderá fornecer propulsores a outras fabricantes a fim de garantir o crescimento dos negócios.
As empresas afirmam que não estão previstas reduções do número de funcionários. A nova empresa de motores a combustão pretende empregar 3 mil funcionários da Volvo Cars e cerca de 5 mil das operações de motores da Geely, incluindo as áreas de pesquisa e desenvolvimento, compras, fabricação, TI e finanças.
| Automotive Business (publicado em 09-10-2019) | | | | Quatorze empresas do setor produtivo do alumínio, do setor automobilístico e de transporte assinaram acordo de P&D com o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) para o desenvolvimento de soluções inovadoras no uso do alumínio na indústria automotiva.
As empresas parceiras no projeto são a Aethra, Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), Esab, Fiat Chrysler Automobiles (FCA), Hydro Extrusion, Iochpe-Maxion, Metalsa, Novelis, Prolind, Randon Implementos e ReciclaBR, além de três apoiadoras: Arconic, FSW Brasil e Lord.
"A proposta de reunir empresas para o desenvolvimento de projetos que atendam demandas comuns de mais de um setor é muito importante para o incentivo à inovação no país", afirma o diretor-presidente da EMBRAPII, Jorge Guimarães. Aliás, este projeto é o que conta com maior número de empresas da história da IPT.
O acordo - assinado no dia 1º de outubro - é o primeiro projeto da aliança firmada no início do ano entre a Abal (Associação Brasileira do Alumínio) e a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial). O estudo tem como objetivo desenvolver um sistema para estudo comparativo de juntas de alumínio em estrutura de veículos automotivos.
O Laboratório de Processos Metalúrgicos do IPT - Unidade Embrapii na área de Materiais de Alto Desempenho - será o responsável pela execução do projeto. “O conhecimento sobre uniões de materiais leves, como o alumínio, ainda não é profundo e bem divulgado entre as empresas usuárias dessas técnicas.
Até mesmo grandes empresas automobilísticas necessitam ampliar o conhecimento básico sobre essas juntas. O estudo vai além da simulação do comportamento das juntas estruturais, estendendo-se à realização de análise comparativa experimental das variações dos processos de união, geometrias e materiais”, explicou a pesquisadora Ana Paola Villalva Braga, coordenadora do projeto.
A simulação de juntas simples com uso de alumínio permite entender as bases de funcionamento das uniões utilizadas em veículos, seu comportamento estrutural e sua durabilidade em serviço. Conhecer de modo mais aprofundado o comportamento físico desses componentes dará subsídios para o desenvolvimento de produtos com melhor desempenho e redução de emissão de poluentes, uma exigência crescente do mercado global. A inovação está no caráter colaborativo dos modelos que serão gerados, eventualmente baseados em modelos preexistentes das empresas participantes.
“O alumínio é um metal bastante leve, resistente e versátil que é consagrado em aplicações tão exigentes como as do setor aeronáutico. Por outro lado, o uso do metal em automóveis é uma vantagem conceitual e tecnológica, especialmente pela redução de peso e sua sustentabilidade”, afirmou ela. “Cem milhões de veículos são fabricados por ano em todo o mundo. Cada um deles pesa na faixa de 1,2 a duas toneladas. A redução de massa, com a utilização de novos materiais, é fundamental para as alterações no processo fabril das montadoras”, completou Jefferson de Oliveira Gomes, diretor-presidente do IPT.
"O setor automotivo e de transporte é o que mais consome alumínio no mundo. O material é estratégico para termos soluções e veículos mais eficientes”, explica o presidente executivo da Abal, Milton Rego. “Tenho certeza de que essa parceria será um exemplo e um marco para indústria nacional”.
| Usinagem Brasil ( publicado em 06-10-2019) | | | |
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