| 27 de SETEMBRO de 2019
Sexta-feira
- Seminário | Governança para Investimentos Estrangeiros: o que muda com o novo Governo
- Indústria contrata 272 mil empregados em apenas 1 trimestre, diz IBGE
- Sindicatos elevam em até 19% contribuição não obrigatória, diz Fipe
- Ipea defende mudanças no abono salarial para reduzir despesas obrigatórias
- Sindicato ignora TST em negociação com Petrobras e convoca greve
- Montadoras darão férias coletivas mais longas
- Como as indústrias serão impactadas pelo uso da Inteligência Artificial?
- Como empresas estão preparando seus dispositivos para a realidade virtual?
- Confiança do consumidor para de cair, diz pesquisa da CNI
- Salariômetro - BALANÇO DO PRIMEIRO SEMESTRE 2018 X 2019
- Informalidade no país atinge quase 40 milhões de pessoas, diz IBGE
- Brasil vai crescer menos de 2% no ano que vem, diz Banco Central
- Bolsa sobe 0,8% e volta aos 105 mil pontos
- Dólar à vista passa a cair em meio a alívio com EUA-China e Ptax no radar
- Taxas futuras de juros rondam ajustes, deixando de lado notícias locais
- Taxa de desemprego fica em 11,8% no trimestre até agosto, afirma IBGE
- Petrobras eleva gasolina em 2,5% nas refinarias
|
Câmbio
Em 27/09/2019
|
|
Compra
|
Venda
|
Dólar
|
4,164
|
4,165
|
Euro
|
4,557
|
4,559
|
Fonte: BACEN
|
| | | | | O SINDIMETAL/PR divulga o evento: divulgar o Seminário “Governança para Investimentos Estrangeiros: o que muda com o novo Governo”, a ser realizado no dia 02/10, às 15h, no Campus da Indústria do Sistema Fiep
Inscrições gratuitas. Vagas limitadas.
| Sistema FIEP/CIN | | | | A indústria brasileira contratou 272 mil trabalhadores em apenas um trimestre, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na passagem do trimestre terminado em maio para o trimestre encerrado em agosto, houve contratações também nas atividades de construção (+181 mil), outros serviços (+48 mil ocupados), agricultura (+13 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (+33 mil), serviços domésticos (+109 mil) e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+132 mil).
Por outro lado, houve demissões em alojamento e alimentação (-20 mil), comércio (-24 mil) e transporte (-35 mil).
Em relação ao patamar de um ano antes, todas as atividades geraram vagas, com exceção da agricultura, que perdeu 13 mil trabalhadores ante o trimestre até agosto de 2018.
As contratações ocorreram na indústria (248 mil vagas a mais), informação, comunicação e atividades financeiras (+530 mil), transporte (+226 mil), alojamento e alimentação (+147 mil empregados), outros serviços (+261 mil pessoas), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (+276 mil vagas), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (+49 mil vagas), serviços domésticos (+52 mil) e construção (+94 mil trabalhadores).
| Tribuna PR | | | | Mediana do valor do subsídio subiu de R$ 60 para R$ 71,40, segundo Salariômetro
O valor da contribuição negocial de sindicatos (aquela que não é obrigatória) teve um aumento de 19% na comparação entre o primeiro semestre deste ano e de 2018, segundo dados levantados pelo Salariômetro da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), divulgado nesta sexta-feira (27).
O montante, que é utilizado para bancar o serviço de negociação que o sindicato presta aos trabalhadores, teve sua mediana em R$ 71,40 nos seis primeiros meses deste ano. No mesmo período de 2018, o valor era de R$ 60.
Segundo o professor de economia da USP e coordenador do Salariômetro, Hélio Zylberstajn, esse foi um caminho encontrado pelas entidades para contornar o fim da obrigatoriedade da contribuição sindical.
"Isso é reflexo da reforma trabalhista. Porque como aquela outra fonte que era garantida minguou, eles estão tentando recuperar nessa outra", afirmou.
Cada sindicato possui uma nomenclatura para esse tipo de subsídio, mas em geral o termo mais utilizado é contribuição negocial.
No começo de março, quando o presidente Jair Bolsonaro alterou as regras para dificultar o pagamento da contribuição sindical, as centrais chegaram a se movimentar para tentar regularizar essa outra contribuição.
Zylberstajn lembra, porém, que o tema é espinhoso e que o próprio STF (Supremo Tribunal Federal) já proibiu que o montante seja descontado do salário do trabalhador sem sua autorização.
Em junho deste ano, o ministro Luis Roberto Barroso seguiu interpretação da ministra Carmén Lúcia e suspendeu um acordo coletivo que permitia o sindicato em descontar diretamente a contribuição da folha de pagamento.
"Há uma insegurança jurídica muito grande porque os sindicatos, quando montam a pauta para pedir aumento, levam para a mesa também qual vai ser a contribuição negocial e querem que a empresa concorde em descontar aquele valor. Só que existe uma jurisprudência do STF, dizendo que não pode haver esse desconto sem autorização do trabalhador", disse.
"Fica um conflito, porque os trabalhadores podem não gostar, e se a empresa não concordar com o sindicato, ele pode não assinar o acordo. Então essa é uma fonte mal resolvida de regulação."
Benefícios
Ainda na comparação entre os semestres deste e do ano passado, embora a mediana do piso salarial tenha subido de R$ 1.164 para R$ 1.200, a maioria dos benefícios teve sua mediana reduzida.
O vale alimentação mensal, por exemplo, recuou de R$ 250 para R$ 246, enquanto o vale diário caiu de R$ 20 para R$ 19,50. O mesmo ocorreu com a coparticipação do plano de saúde e de seguro de vida, cujos valores caíram de R$ 33,65 e R$ 3,26 para R$ 30 e R$ 2,20, respectivamente.
A coparticipação do plano odontológico, no entanto, subiu de R$ 12,50 para R$ 13,70.
Essas alterações, segundo avaliação do coordenador do Salariômetro, são muito pequenas e são consideradas como uma estabilidade.
Ganho real
O Salariômetro relativo ao mês de agosto deu continuidade ao movimento de ganho salarial que já tinha ocorrido em julho. Acordos e convenções concluídos no oitavo mês do ano tiveram aumento real de 0,3%.
Esse aumento é resultado da diferença entre o reajuste nominal (que não considera a inflação) e o INPC –índice de preços que orienta os salários.
"O que traz o ganho salarial é puramente a inflação. Quando ela está alta, a probabilidade do ganho real diminui. Agora nos últimos meses a inflação abaixou, o reajuste também, mas ficou acima da inflação", afirmou Zylberstajn.
| Folha de S. Paulo | | | | Para instituto, governo pode também suspender contratações e eliminar adicional de multa do FGTS
O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) defendeu nesta quinta (26) a suspensão das contratações e a redução ou eliminação do abono salarial como medida para enfrentar o engessamento do orçamento federal nos próximos anos.
Em estudo sobre a política fiscal e o teto de gastos públicos, o instituto reforça que o espaço fiscal para investimentos ficará apertado pelos próximos quatro anos, o que demandaria a adoção de novas medidas para liberar recursos.
No projeto de lei orçamentária de 2020, o espaço fiscal —diferença entre os gastos obrigatórios e o teto de gastos— é de R$ 89,5 bilhões, sem contar as emendas parlamentares.
Como alternativas, o Ipea cita a suspensão temporária da contratação de pessoal, o fim do adicional de 10% da multa do FGTS e a redução com despesas com abono salarial.
No primeiro caso, diz o instituto, o governo já vem reduzindo as contratações nos últimos anos, mas ainda foram 8,3 mil pessoas em 2019 (até agosto) —a maior parte para universidades ou institutos federais.
O saldo de contratações e aposentadorias já é negativo desde 2017: até agosto de 2019, foram 19,7 mil vagas fechadas.
"Está havendo enxugamento da máquina, aumento da eficiência", disse o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo Souza Junior.
Ele destacou, porém, que o fluxo nas universidades ainda e positivo: até agosto, foram 1,4 mil novas vagas. A multa do FGTS, explica, implica na transferência de recursos do Tesouro para um fundo que é contabilizado como despesa.
São R$ 5,7 bilhões por ano. Já o fim do abono salarial poderia garantir R$ 17 bilhões por ano.
O programa garante um salário mínimo por ano para trabalhadores que trabalharam ao menos 30 dias com salário inferior a dois salários mínimos. Segundo o Ipea, 59% do abono vai para famílias na parte na metade de cima da distribuição de renda.
"É um gasto que não melhora a distribuição de renda, não reduz pobreza. Poderia ser ajustado sem impactos sociais negativos", afirmou o diretor do Ipea.
No início do mês, o instituto divulgou estudo propondo a fusão do abono e outros programas sociais do governo, como o Bolsa Família, em um novo sistema de proteção social, que permitiria a inclusão de 17 milhões de crianças que hoje não recebem nenhum benefício.
O estudo divulgado nesta quinta pelo Ipea mostra que a participação das despesas primárias no PIB praticamente dobrou entre 1991 e 2018, passando de 11% para 19,8%. O instituto defendeu a manutenção do teto de gastos e a continuidade das reformas.
"A continuidade do processo de redução dos déficits primários —e sua transformação em superávits— é fundamental para reverter a trajetória de crescimento da dívida pública e para assegurar que a taxa de juros neutra ficará baixa", diz o estudo.
| Folha de S. Paulo (publicado em 26-09-2019) | | | | Na mesa de negociação, teme-se que criação de impasse trabalhista seja usada para movimento político
A três dias do fim do prazo para aprovação de proposta de acordo coletivo no TST (Tribunal Superior do Trabalho), a FUP (Federação Única dos Petroleiros) afirmou ao tribunal nesta quinta (26) que não levará os termos a votação da categoria e pediu mais prazo para negociar.
Na mesa de negociação, existe a preocupação de que o impasse em relação a temas trabalhistas esteja sendo usado para justificar uma greve política contra a venda de ativos da Petrobras. É a primeira vez que sindicatos se recusam a levar a proposta da mediação a assembleias e o caso foi levado para apreciação do Ministério Público do Trabalho.
Petrobras e sindicatos iniciaram processo de mediação no STF no fim de agosto, a pedido da estatal. A proposta do TST foi apresentada na semana passada, mantendo o percentual de reajuste oferecido pela empresa mas garantindo aos trabalhadores direitos sociais que a empresa pretendia cortar.
No dia 30, as partes terão que informar ao tribunal se aceitam a proposta. Caso contrário, as negociações vão a dissídio. A Petrobras afirma que o acordo atual, que perde a vigência no dia 1º de outubro, não será prorrogado.
O caso vem sendo acompanhado pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República), diante do risco de greve. Este ano, as negociações foram dificultadas pela abertura de processos de vendas de refinarias da estatal, que enfrentam resistência dos sindicatos.
Em assembleias, os sindicatos já aprovaram indicativo de greve em caso de suspensão unilateral dos direitos estabelecidos no acordo vigente.
As preocupações sobre a realização de greve independente do resultado das negociações foram reforçadas após divulgação esta semana de vídeos em que dirigentes da FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) convocam paralisação em protesto contra a venda das refinarias e o fechamento de unidades no Nordeste, independente do resultado da negociação do acordo coletivo.
"Essa semana é a semana zero da maior batalha da nossa geração. Nós vamos ter que organizar uma greve tão ou mais forte do que a de 1995", afirma em um deles o secretário-geral da FNP, Eduardo Henrique Soares da Costa, referindo-se à última paralisação de petroleiros que afetou o abastecimento de combustíveis no país.
Geralmente antagônicas, FUP e FNP estabeleceram um fórum conjunto de negociações e se reuniram esta semana para debater a proposta. Nesta quinta, a FUP enviou ofício ao TST pedindo a prorrogação do prazo e destacando questões que considera não atendidas pela proposta de acordo.
Dentre elas, está a não inclusão de subsidiárias nas negociações, o regime de horas extras e o modelo de promoções por antiguidade. A entidade reclama ainda que não houve reuniões entre todas as partes durante o processo de mediação e diz que só levará a assembleias proposta assinada pela companhia.
"Entende a FUP que a continuidade da negociação coletiva de trabalho é necessária, e que daria às partes a oportunidade de eliminar divergências", diz o texto. "Conquistaremos um acordo à altura da categoria petroleira", afirmou, em vídeo divulgado nesta quinta, o coordenador da FUP, José Maria Rangel.
A Petrobras diz que vai se posicionar no prazo determinado pelo tribunal. Mas reforçou em nota que não prorrogará novamente a vigência do acordo coletivo atual, que venceu no inicio de setembro e foi mantido durante as negociações no TST.
"A FUP entende que ainda há o que discutir e avançar antes de encerrar o processo negocial, mesmo com as flexibilizações já feitas sobre diversas de nossas posições originais", disse Rangel, em nota enviada à Folha, completando que "a pressa da gestão da empresa em encerrar a negociação prejudicou o processo".
"Infelizmente, a Petrobras não fez nenhum movimento correspondente e sequer se dispôs a realizar uma negociação bilateral, o que dificulta o processo de busca dos consensos", afirmou, dizendo reconhecer "o esforço e dedicação" da vice-presidência do TST e do mediador e esperar o prosseguimento das negociações.
As relações entra sindicatos e a estatal se deterioraram este ano, após o início da gestão Roberto Castello Branco, indicado para o comando da companhia pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
Entre os pontos de conflito, além da privatização de ativos, estão o novo programa de participação nos lucros —que garante bônus maiores para executivos do alto escalão— e mudanças significativas no relacionamento da empresa com lideranças sindicais.
No último dia 16, a direção da estatal foi à Justiça pedir indenização a sindicalistas que propuseram ações contra a venda de ativos. A empresa acusa oito sindicalistas de ir mover ações com motivação política em locais diferentes, causando prejuízos financeiros e de imagem.
Pede R$ 100 mil de cada um deles, além de ressarcimento por custos com advogados, hospedagem e deslocamentos. Entre os sindicalistas citados, cinco são ligados à FUP e quatro à FNP. Eles defendem que a ação da Petrobras tem o objetivo de intimidar a atuação sindical.
Principais pontos da proposta do TST
Proposta econômica
70% do INPC acumulado entre 1/09/18 a 31/08/2018
Propostas sociais
Manutenção de adicionais de horas extras
Manutenção de diárias para treinamento
Percentual de participação da empresa em 70% do plano de saúde
Manutenção de adicional para quem trabalha no Amazonas
Manutenção da regra de liberação dos dirigentes sindicais
Caso a proposta seja rejeitada, o que acontece?
Suspensão dos benefícios do acordo atual a parti de 1º de outubro até o julgamento do dissídio
Julgamento pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos do TST
Tendência de perda dos benefícios do ACT em ano seguinte em caso de novo julgamento
| Folha de S. Paulo (publicado em 26-09-2019) | | | | A continuidade da crise argentina, que derrubou as exportações de carros brasileiros em quase 40%, e sinais de que o mercado interno pode não ser tão bom quanto o esperado levam montadoras a preverem férias coletivas mais longas para o fim do ano e até a volta do lay-off (suspensão temporária de contratos), medida que não vinha mais sendo adotada pelo setor.
A Volkswagen informou ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que cerca de 3 mil trabalhadores de dois turnos da fábrica Anchieta terão férias coletivas de um mês, a partir de 2 de dezembro. Já cerca de 1,4 mil funcionários de um turno ficarão em casa só nas semanas de Natal e ano-novo, assim como os empregados das fábricas em Taubaté e São Carlos (SP) e em São José dos Pinhais (PR).
A empresa não descarta a adoção do lay-off em janeiro na fábrica do ABC, mas afirma que “dependerá principalmente da retomada do mercado argentino”. A Volkswagen também prevê que as vendas locais crescerão 6% em 2020, ante alta de 11% prevista para este ano.
Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, se for adotado, o lay-off deve ter duração de seis meses e envolverá os 1,4 mil trabalhadores que terão folgas de duas semanas no fim do ano.
A entidade afirma que o motivo seria “a conjuntura do mercado e o fato do pátio estar cheio”. De sua parte, a Volkswagen informa que o período de recesso vai possibilitar adequações na linha de montagem para a chegada de um novo carro previsto para 2020, por enquanto conhecido como CUV (de veículo cupê urbano). A produção do modelo foi confirmada pela matriz alemã do grupo no mês passado.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, Aparecido Inácio da Silva, diz estar preocupado com a redução do ritmo de produção na fábrica da General Motors. “O pessoal trabalhava 45 horas semanais, mas neste mês caiu para 40 horas e a perspectiva é de cair ainda mais em outubro.” Ele acredita que a empresa poderá adotar férias coletivas e lay-off, mas ressalta não ter sido ainda procurado pela GM para discutir o tema. A montadora informa que só estão previstas as paradas tradicionais de fim de ano.
A Renault dará férias de dez dias a cerca de 300 operários da produção de vans a partir de 21 de outubro, informa Ezequiel Pereira, do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba. Em junho, a empresa deu folga de dez dias a outro grupo em razão da queda da exportação para a Argentina. A Renault não comentou o assunto.
| Tribuna PR | | | | A inteligência artificial é atualmente a tecnologia mais disruptiva de todas, uma vez que seu uso potencializa outras tecnologias e pode ser considerado um divisor de águas. O seu impacto não é sentido somente nos negócios, mas também na sociedade como um todo, tendo atuação significativa na mudança de comportamento das novas gerações.
Analisar dados, aprender com eles e tomar decisões de forma autônoma são algumas das características desta nova tecnologia, que aliada à Internet das coisas facilita a automatização e otimização de processos.
Estima-se que em 10 anos qualquer atividade repetitiva, ou que possa ser repetida sistematicamente, será executadas por um robô por meio de inteligência artificial - daí podemos projetar o impacto que esta tecnologia terá sobre as profissões do futuro.
Inteligência artificial e Indústria 4.0
A indústria 4.0, também chamada da “Quarta Revolução Industrial”, agrega a inteligência artificial aliada a tecnologias como: Computação em Nuvem (Cloud Computer), Internet das Coisas (IOT), Big Data, Robô com capacidade cognitiva, dentre outras.
O novo conceito de indústria traz um cenário em que as fábricas serão quase que totalmente autônomas, por conta de seus equipamentos integrados a uma plataforma de inteligência artificial que permite a tomada de decisões operacionais sem a necessidade do operador humano.
Essa automatização muda o paradigma industrial, saindo de um conceito de produção em escala e passando para um conceito de personalização. Isso porque o uso de linhas dinâmicas com robôs dotados de Inteligência Artificial permitirá que os produtos saiam já personalizados da indústria.
Novos modelos de negócio
Para além das fábricas, as indústrias alinhadas ao conceito 4.0 deverão usar a inteligência artificial para mudar também seu modelo de negócio. A indústria automobilística, por exemplo, deve sair do negócio de venda de veículos para o de locação e/ou assinatura, uma vez que a tendência é que o consumidor não compre mais um veículo e sim alugue e/ou assine um serviço de utilização de veículo sob demanda.
O impacto da tecnologia na forma de produção e comercialização dos produtos e serviços nos coloca hoje no início da maior curva de transformação nos negócios e na sociedade. Estamos no “olho do furacão”, como indicam alguns especialistas da área.
Essa posição faz com que seja bem difícil prever todos os impactos que a inteligência artificial e a tecnologia causarão sobre as indústrias. Mas é previsível que a evolução traga consigo novos postos de trabalho: se os robôs serão mais utilizados para fazer ações repetitivas, precisaremos de pessoas especializadas que programem e “ensinem” as máquinas.
Percebam que o conhecimento passa a ser um dos maiores ativos da indústria, assim como de qualquer negócio, e a habilidade de transformar este conhecimento em processos robotizados passa a ser um diferencial.
Como empresário da área de tecnologia faço diariamente o exercício de olhar o negócio dentro do prazo de 5 anos, projetando a solução que os clientes irão requerer para promoverem a transformação digital em seus respectivos negócios.
Até então sempre diziam que as empresas precisam acompanhar a evolução das tecnologias existentes, ou pelo menos, correr atrás, agora posso afirmar que isso já não é mais o suficiente: para que um negócio tenha sustentabilidade, precisa estar sempre olhando para frente, projetando soluções com um olhar de, pelo menos, 5 anos. Quem estava atento aos movimentos de mercado e evolução tecnológica há cinco anos, hoje está à frente dos concorrentes no quesito utilização da inteligência artificial e adaptação à indústria 4.0.
| Ind4.0 (publicado em 25-09-2019) | | | | A realidade virtual (VR, na sigla em inglês) é uma das apostas para o desenvolvimento da indústria 4.0. Com potencial utilidade para os mais diversos setores, a expectativa é de que a tecnologia alcance diferentes consumidores ao longo dos próximos anos.
De acordo com o levantamento Global Digital IQ, realizado pela PwC, os setores que mais investirão na expansão da realidade virtual até 2021 serão o automotivo e o de telecomunicação. No entanto, ainda há diversos desafios que precisam ser superados para a ampla adoção da tecnologia.
Além do envolvimento do usuário, os fabricantes precisam garantir a imersão. Para conquistar uma experiência completa, é fundamental que o ambiente digital criado convença a pessoa de que aquilo é real. Hoje, muitos games são considerados como aplicações de VR, mas a maioria não é imersiva, já que o jogador continua vendo o mundo real em sua volta.
A ideia para a realidade virtual é que o usuário possa emergir no ambiente digital e interagir com ele. Justamente por isso é comum o uso de headsets de VR, para que o mundo externo não interfira na experiência.
Apesar dos recentes avanços, uma questão que dificulta a verdadeira imersão dos usuários é a necessidade de um processamento fotorrealista, que ainda está sendo criado pelos desenvolvedores. De qualquer forma, a expectativa é de que as experiências se tornem cada vez mais imersivas com as empresas avançando no tema e construindo o futuro do entretenimento com base na tecnologia.
Para discutir como as empresas estão trabalhando para a construção da realidade virtual, especialistas na área abordarão o tema durante o painel "Futuro do entretenimento passa por realidades aumentada, virtual e mista", que acontecerá no dia 17 de outubro durante o IT Forum X. A 7ª edição do evento receberá mais de 250 palestrantes em diferentes palcos e praças de conteúdo. O tema principal desse ano será “Eu 5.0”, que busca posicionar o ser humano no centro da discussão tecnológica.
Para falar sobre o assunto estarão presentes:
Fabiano Sabatini, Intel
Engenheiro Técnico de contas da Intel Brasil. Com experiência em engenharia eletrônica e tecnologia da informação, é um dos responsáveis por identificar oportunidades e desenvolver soluções utilizando as últimas tecnologias da companhia. Sabatini também passou por empresas como Itautec, Bosch e Rhodia. Formado em Engenharia Eletrônica pela FEI, possui MBA em Gestão Estratégica de TI pela Fundação Getúlio Vargas e está cursando MBA em Big Data pela FIAP.
Aline Pina, XRBR
Coordenadora de projetos de Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR) e membro fundadora da associação de empresas e profissionais de Realidades Estendidas
(VR/AR), o XRBR. É membro e coordena as atividades em algumas comunidades de tecnologia do Rio, como o XRBR e o PyLadies Rio (Python), realizando workshops de programação, palestras e encontros para network. Também é produtora executiva do Hyper Festival, primeiro festival de realidades estendidas do Brasil.
Hélio Oyama, Qualcomm
Profissional com 25 anos de experiência na área de telefonia móvel, com passagens pela NEC, Ericsson, Nokia. Trabalha na Qualcomm desde 2007, onde exerce o cargo de Diretor de Product Management. O executivo é graduado em Telecomunicações pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, pós-graduado em telecomunicações pela FAAP, possui MBA em marketing pela IBMEC Business School, além de especialização em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas.
Vinicius Fluyr, CS:GO
Gamer apaixonado, paulista de 27 anos e estudante de Engenharia Elétrica. Atuou no cenário competitivo de CS:GO de 2009 até meados de 2018, quando decidiu abandonar a sua carreira como jogador profissional e focar seu trabalho totalmente nas Streams. Por conta de toda a sua trajetória e dedicação ao game, também atua como comentarista e analista de campeonatos.
O painel será mediado por Carol Costa, apresentadora e editora-assistente no IGN Brasil. Formada em jornalismo pela PUC-SP, já trabalhou em produção de TV sobre games e hoje, além de comandar o Daily Fix — programa de notícias diário sobre games e cultura pop — é uma das responsáveis pelas produções de vídeos e reviews do IGN Brasil.
O IT Forum X acontecerá nos dias 16 e 17 de outubro no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Outros temas como big data, metodologias de aceleração, cidades inteligentes, 5G e conectividade serão abordados durante o evento. Para mais informações, clique aqui.
| IND4.0 (publicado em 26-09-2019) | | | | INEC de setembro fica estável, mas mostra que aumentou a preocupação dos brasileiros com a inflação. Indicadores de endividamento e de situação financeira melhoraram em relação a junho
Depois de duas quedas consecutivas, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) subiu para 47,3 pontos em setembro. Com o aumento de apenas 0,3 pontos em relação a junho, o indicador está 2 pontos acima do registrado em setembro do ano passado e é superior à média histórica, de 46,1 pontos.
As informações são da pesquisa divulgada nesta sexta-feira (27) de setembro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão abaixo dos 50 pontos mostram consumidores pouco confiantes.
“A maioria dos índices que compõem o INEC evoluiu positivamente entre junho e setembro de 2019”, diz o levantamento. O destaque foi o indicador de endividamento, que caiu de 51 pontos para 49,6 pontos, mostrando estabilidade do endividamento dos consumidores, depois do aumento registrado em junho. O indicador de situação financeira também melhorou e passou de 47,7 pontos em junho para 48,9 pontos em setembro.
A pesquisa mostra ainda que a inflação preocupa os brasileiros. O índice de expectativa de inflação subiu para 61,4 pontos neste mês. “É o terceiro aumento consecutivo do índice, o que revela preocupação crescente com a evolução dos preços”, avalia a CNI. O índice de expectativas de desemprego ficou em 56,4 pontos, estável na comparação com junho, mostrando que a população continua apreensiva com a evolução do desemprego.
CONSUMO E CRESCIMENTO - Além disso, o indicador de intenção de compras de maior valor, como móveis e eletrodomésticos, subiu de 51,7 pontos em junho para 52,2 pontos neste mês. Isso mostra que os brasileiros estão dispostos a aumentar o consumo nos próximos seis meses.
“O aumento do INEC pode não ter sido significativo em setembro, mas interrompe a sequência de duas quedas consecutivas. Além disso, é importante perceber que somente a maior preocupação com os preços limitou um aumento maior da confiança. Os demais índices que compõem o INEC, ou seja, os demais fatores relevantes para a decisão do consumo levantados na pesquisa, evoluíram de forma positiva entre junho e setembro”, afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.
O INEC antecipa tendências de consumo. Consumidores mais confiantes têm mais propensão a fazer compras. Com o aumento do consumo, as empresas são estimuladas a elevar a produção, fazer investimentos e criar empregos, o que é decisivo para o crescimento da economia.
REGIÕES - De acordo com a pesquisa, a confiança dos consumidores só piorou na região Sul, onde o INEC caiu pela terceira vez consecutiva e recuou de 49,3 pontos em junho para 47,8 pontos neste mês. Na região Norte/Centro-Oeste, o INEC aumentou de 47,7 pontos para 49,3 pontos. “Ou seja, os consumidores da região, que estavam sem confiança, agora estão próximos de mostrarem-se confiantes”, afirma a pesquisa. No Nordeste, o INEC ficou praticamente estável ao crescer 0,1 ponto, enquanto no Sudeste, aumentou 0,5 ponto.
Esta edição do INEC, feita em parceria com o Ibope Inteligência, ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 19 e 22 deste mês.
SAIBA MAIS - Acesse a página de Estatísticas da CNI e veja os detalhes do INEC.
| CNI | | | | Mais inflação e aumentos reais menores em 2019
Acesse o boletim Salariômetro para saber o salário médio de admissão de cargos.
| Fipe – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas | | | | Número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,3 milhões, novo recorde
A informalidade no mercado de trabalho brasileiro bateu recorde no trimestre encerrado em agosto.
Ao todo, foram 38,8 milhões de pessoas nessas condições, informou nesta sexta-feira (27) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
São empregados sem carteira assinada, trabalhadores por conta própria, empregadores sem CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares. Esse contingente representa 41,4% da população empregada no país, a maior taxa desde que o IBGE passou a calcular esse indicador, em 2016.
O número de trabalhadores por conta própria chegou a 24,3 milhões, novo recorde na série histórica do IBGE. Também houve recorde no número de empregados sem carteira assinada: 11,8 milhões.
A analista do IBGE Adriana Beringuy diz que o aumento da informalidade ocorre até em setores em tradicionalmente se contrata com carteira assinada, como a indústria e a as atividades de informação.
"Temos um mercado de trabalho que absorve pessoas, mas essa inserção não se dá pelos vínculos tradicionais da carteira", diz.
O recorde na informalidade ajudou a baixar a taxa de desemprego do país para 11,8% no trimestre encerrado em agosto, contra 12,3% no trimestre encerrado maio. No mesmo trimestre do ano anterior, a taxa era de 12,1%.
Aplicativos e construção
Em relação ao trimestre anterior, houve aumento do emprego na indústria e na construção. Segundo Beringuy, nos dois casos, o crescimento está ligado a trabalhadores por conta própria —com confecções, beneficiamento de alimentos e construção de imóveis.
Já comparação com o ano anterior, os setores que se destacam são transporte, armazenagem e correio, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias profissionais e administrativas e outros serviços.
No caso do transporte, a alta foi provocada pela busca pela renda como motorista de aplicativos, diz a analista do IBGE. Foram 226 mil novos trabalhadores nesse setor em um ano.
Com o aumento do emprego informal, a população ocupada bateu recorde no país, chegando a 93,6 milhões de pessoas. São 604 mil pessoas a mais do que no trimestre anterior. Deste total, 87,1% são trabalhadores considerados informais.
"Do ponto de vista quantitativo, temos a expansão, sim, da ocupação. No entanto, do ponto de vista qualitativo, o processo de inserção desses trabalhadores tem sido em função da informalidade", disse Beringuy.
De acordo com ela, a maior informalidade pode explicar também por que o aumento da população empregada não se reflete em crescimento no contingente de contribuintes ao INSS, que está perto do piso histórico, em 62,4% do total.
"Normalmente, com mais trabalhadores [ocupados], seria de se esperar aumento no contingente que contribui", comentou a analista, ressaltando que os novos empregos são sem carteira ou de empregadores sem CNPJ, grupos que não costumam contribuir.
O maior número de informais pressiona ainda o rendimento médio do trabalhador, que fechou o trimestre em R$ 2.298, que vem se mantendo estável apesar da queda do desemprego.
Nesta semana, o governo Jair Bolsonaro comemorou a retomada do emprego com base em dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que mostrou saldo positivo de 121 mil vagas formais em agosto. Foi o quinto mês seguido de alta.
De acordo com o IBGE, o número de trabalhadores com carteira ficou estável, em 33 milhões de pessoas.
A taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 24,3%, estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No trimestre, houve recorde no número de pessoas subutilizadas por insuficiência de horas —isto é, trabalham menos do que gostariam. São 7,2 milhões de pessoas.
| Folha de S. Paulo | | | | Perspectiva é de 1,8%, abaixo da projeção do mercado, que é de 2%
O Banco Central estimou nesta quinta-feira que a economia brasileira irá crescer 0,9% este ano e o dobro em 2020 e reiterou que segue vendo espaço para novo afrouxamento nos juros básicos neste cenário.
Em seu Relatório Trimestral de Inflação, o BC melhorou ligeiramente sua projeção de alta do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em relação à taxa de 0,8% estimada antes e previu que a expansão será de 1,8% em 2020.
Em comparação, economistas consultados pelo BC na mais recente pesquisa Focus veem elevação de 0,87% para o PIB neste ano, mas são mais otimistas quanto ao desempenho do ano que vem, com crescimento esperado de 2,00%.
Segundo o BC, a perspectiva para 2020, que divulgou pela primeira vez, está envolta em "elevado grau de incerteza" e está também condicionada à continuidade das reformas e ajustes na economia.
Pelo lado da oferta, o desempenho deverá ser puxado pela agropecuária, com crescimento esperado de 2,6% no ano que vem, sobre 1,8% em 2019. O BC também vê recuperação expressiva na indústria, com elevação de 2,2% em 2020, ante apenas 0,1% neste ano. Para as atividades de serviços, a expectativa é de avanço de 1,4% em 2020, contra 1,0% neste ano.
"A projeção para o setor secundário repercute expectativa de desempenho favorável de todos os setores, com destaque para a indústria extrativa, refletindo previsão de aumento da produção de petróleo e de continuidade da recuperação da produção de minério de ferro", disse o BC.
Já pelo lado da demanda, o BC vê aceleração no consumo das famílias, com alta de 2,2% em 2020 sobre 1,6% neste ano, e na formação bruta de capital fixo --linha ligada aos investimentos das empresas--, que deverá subir 2,9% em 2020, ante 2,6% neste ano.
Já o consumo do governo deve ir para o campo positivo, com alta de 0,5% em 2020, ante retração de 0,3% em 2019, apontou o BC. Para as exportações e importações, a autoridade monetária vê avanço de 1,7% e 1,6% em 2020, respectivamente, contra diminuição de 0,5% e alta de 1,9% neste ano, também respectivamente.
Em relação à melhora na estimativa para a atividade econômica deste ano, o BC ponderou que o resultado melhor que o esperado para o PIB do segundo trimestre favoreceu o carregamento estatístico para 2019, contribuindo para a revisão para cima.
"A projeção ora apresentada considera ritmo de crescimento ainda lento no terceiro trimestre, em linha com indicadores coincidentes divulgados até o momento, e aceleração no quarto trimestre, para a qual deve contribuir o impulso das liberações extraordinárias de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Programa de Integração Social (Pis)/Programa de Formação de Patrimônio do Servidor Público (Pasep)", assinalou o BC no relatório.
Juros mais baixos à frente
No documento, o BC também repetiu mensagem de que vê espaço para continuidade no ciclo de redução da Selic, após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter cortado a taxa de juros em 0,50 ponto percentual mais cedo neste mês, à mínima histórica de 5,50% ao ano.
"O Comitê avalia que a consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau de estímulo (monetário)", disse.
O BC destacou também que as diversas medidas de inflação subjacente estão em níveis considerados confortáveis, inclusive os componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária.
Mais cedo nesta semana, o IBGE divulgou que o IPCA-15, considerado prévia da inflação oficial, acumulou em 12 meses até setembro uma alta de 3,22%. A meta oficial de inflação é de 4,25% pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
| Folha de S. Paulo (publicado em 26-09-2019) | | | | Acordo de Guedes com Legislativo e Campos Neto animam investidores
A Bolsa brasileira operou destoada do mercado americano nesta quinta-feira (26). Com alta de 0,8%, o Ibovespa voltou aos 105 mil pontos, patamar que não era alcançado desde que o índice bateu a máxima histórica, em julho.
A valorização foi impulsionada pelo acordo entre o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), firmado na véspera.
Gráfico das recentes flutuações dos índices de mercado no pregão da Bolsa de Valores de Sao Paulo
Guedes se reuniu com os líderes parlamentares para acordar o andamento de pautas econômicas, como a cessão onerosa.
Nesta quinta, Alcolumbre e Maia promulgaram nesta emenda à Constituição sobre a questão, que destrava o megaleilão de campos do pré-sal previsto para 6 de novembro. Nele, o governo estima arrecadar R$ 106 bilhões.
O mercado viu o movimento como positivo, ao sinalizar uma articulação do governo com o Legislativo em prol da agenda econômica.
“Na nossa visão, a reunião é positiva e necessária para que a agenda econômica progrida mais rapidamente. Entendemos que é importante que a janela reformista do primeiro ano de governo não seja desperdiçada”, diz relatório da XP Investimentos.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também mexeu com o mercado nesta quinta ao sinalizar que há espaço para mais cortes de juros.
Em entrevista coletiva para comentar o relatório trimestral de inflação, Campos Neto sinalizou que a alta do dólar não deve impedir novos cortes na Selic.
"Trabalhamos com câmbio flutuante, o importante para nós é o efeito que o dólar possa ter, em algum momento, via canais de expectativa da inflação", emendou.
Mais cedo nesta semana, ata do Comitê de Política Monetária (Copom) já havia indicado que trajetória calculada pelo BC para a inflação no curto prazo refletia "comportamento benigno de alguns componentes mais voláteis da inflação e dinâmica da inflação importada, cujos vetores altistas têm sido moderados pela trajetória de preços externos".
O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Viana, indicou que, se de um lado houve alta do dólar, de outro, o BC olhou para preços nos mercados internacionais que oscilaram para baixo e representaram fator mitigador, como "commodities e outros".
Viana lembrou ainda que, num ambiente de expectativas de inflação ancoradas e com fraca atividade econômica, o rapasse cambial acaba sendo menor.
"Expectativa é que, nessa conjuntura com ancoragem e hiato aberto, isso persista", frisou ele, ponderando que o quadro pode oscilar ao longo do tempo e é parte do trabalho do Copom fazer essa avaliação e incorporá-la ao seu cenário.
Na semana passada, o BC cortou a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, à mínima histórica de 5,5%, e indicou espaço para novo afrouxamento à frente -- mensagem repetida no relatório de inflação.
"O relatório mostra que a inflação está perfeitamente sob controle e isso permite margem de manobra para o BC executar as politicas monetários que o órgão julgar necessária, o que atinge diretamente os bancos, seja através da queda de juros, menor necessidade de se fazer operações de open market", afirma Ilan Arbetman, analista da Ativa Investimentos.
Sob esta perspectiva, as ações de bancos tiveram fortes altas nesta sessão e levaram o Ibovespa aos 105.319 pontos, maior patamar desde 11 de julho. O giro financeiro foi de R$ 13,7 bilhões, abaixo da média diária para o ano.
Nos Estados Unidos, o mercado acionário reagiu aos desdobramentos do processo de impeachment aberto contra o presidente Donald Trump. Dow Jones caiu 0,3%, S&P 500, 0,24% e Nasdaq, 0,6%.
O DXY, índice que mede a força internacional do dólar, subiu 0,87% desde quarta (25) e foi ao maior patamar desde maio de 2017.
No Brasil, a cotação da moeda americana, subiu 0,16%, a R$ 4,162.
| Folha de S. Paulo (publicado em 26-09-2019) | | | | O dólar no mercado à vista começou esta sexta-feira, 27, com viés de alta, cotado a R$ 4,1647 (+0,06%), respondendo à demanda maior neste fim de mês, que coincide com fechamento do terceiro trimestre, quando ocorrem pagamentos de dívidas no exterior por empresas nacionais e remessas de lucros por companhias estrangeiras instaladas no Brasil.
Alguns agentes de câmbio também avaliam que a ligeira alta nos primeiros negócios pode ter sido ainda uma reação pontual discreta à derrota da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta-feira, 26. Contudo, a moeda spot já perdeu força e exibe baixa, em linha com o mercado futuro.
O contrato de dólar futuro para outubro recua desde cedo, acompanhando a queda predominante da moeda americana ante divisas emergentes ligadas a commodities em meio ao otimismo com a previsão de retomada das conversas comerciais entre EUA e china em 10 de outubro.
Nesse contexto, pela quarta sessão seguida, a cotação do dólar spot segue levemente acima do valor do dólar outubro, mais negociado até hoje e que será liquidado em 1º de outubro com base na taxa Ptax da próxima Segunda-feira (30). Por isso, a taxa do cupom cambial do dólar casado continua negativa, refletindo a demanda maior à vista. Às 9h15, o cupom do dólar casado estava negativo em 0,20 ponto, com o dólar à vista cotado a R$ 4,1617 e o dólar outubro em R$ 4,1610.
O diretor superintendente da Correparti, Jefferson Rugik, atribui esse ligeira distorção de preço à demanda à vista mais firme pela proximidade do fim de mês e de trimestre em meio à falta de liquidez que é própria de final de período, quando várias empresas efetuam os pagamentos de suas dividas ao exterior.
Rugik acredita que a disputa em torno da Ptax deve ficar mais forte à tarde, depois da definição da Ptax de hoje, que será anunciada depois das 13h. O executivo acrescenta que o leilão da rodovia BR-364/365 (GO/MG), a primeira a ser licitada sob o governo Jair Bolsonaro, na B3 nesta sexta, deve ficar no radar. A sessão de abertura das propostas pelo ativo tem início às 10h.
“Esse processo de venda pode mexer com o fluxo cambial e o dólar, mas não hoje”, diz Rugik. “É um processo mais para longo prazo daquele que ganhar a concessão”, avalia.
Três grupos entregaram propostas para assumir o projeto federal, que engloba 437 quilômetros de estradas entre Jataí (GO) e Uberlândia (MG) e integra um importante corredor para o escoamento da produção agroindustrial da região. A expectativa é de investimentos de R$ 4,57 bilhões ao longo dos 30 anos de concessão, considerando Capex (R$ 2,06 bilhões) e custos operacionais (R$ 2,51 bilhões em conservação, operação e monitoramento).
Os agentes de câmbio atribuem a ligeira alta nos primeiros negócios a uma reação pontual discreta à derrota da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), na quinta. Foram monitorados ainda, mas sem impacto direto nas cotações, a taxa de desemprego de 11,8% no trimestre até agosto.
Às 9h24, o dólar à vista caía 0,07%, aos R$ 4,1592. O dólar futuro de outubro recuava 0,32%, aos R$ 4,1565.
| Tribuna PR | | | | Os juros futuros operam perto da estabilidade, com viés de baixa, na manhã desta sexta-feira, 27, em sintonia com o dólar, deixando de lado notícias locais, como a derrota da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), a taxa de desemprego de 11,8% no trimestre até agosto e a deflação menor do IGP-M de setembro, de -0,01%, ante -0,67% em agosto.
Às 9h24, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2021 estava em 4,96%, na mínima, de 4,97% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2023 marcava 6,07%, de 6,08% no ajuste anterior, enquanto o DI para janeiro de 2025 exibia 6,67%, na mínima, de 6,69% no ajuste da véspera.
| Tribuna PR | | | | A taxa de desocupação no Brasil ficou em 11,8% no trimestre encerrado em agosto, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado ficou no teto das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast , que estimavam uma taxa de desemprego entre 11,5% e 11,8%, com mediana de 11,7%.
Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,1%. No trimestre até julho deste ano, a taxa foi exatamente a mesma, de 11,8%.
Com o resultado do trimestre até agosto, o indicador interrompeu uma trajetória de queda registrada desde o trimestre encerrado em abril.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.298 no trimestre encerrado em agosto. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 209,893 bilhões no trimestre até agosto, alta de 1,8% ante igual período do ano anterior.
| Tribuna PR | | | | Reajuste ocorre após companhia ter aumentado em 3,5% o preço da gasolina na da semana passada
A Petrobras elevou nesta sexta-feira (27) o preço da gasolina em suas refinarias em cerca de 2,5%, de acordo com informações no site da estatal.
O reajuste ocorreu após a companhia ter aumentado em 3,5% o preço da gasolina na quinta-feira da semana passada. Naquela oportunidade, também elevou o valor do diesel em 4,2%.
Nesta semana, a Petrobras não alterou o preço do diesel.
Na semana, os contratos futuros da gasolina negociados nos Estados Unidos tiveram queda de cerca de 2%.
O câmbio, outro fator utilizado pela Petrobras para acompanhar a paridade internacional dos combustíveis, está praticamente estável no acumulado da semana.
| Folha de S. Paulo | | | |
|
| | |
|
|