| Informação Clipping de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 11 de março de 2021
Quinta-feira
- Curitiba é uma das 21 comunidades mais inteligentes do mundo pela terceira vez
- Senado aprova transformação do Pronampe em política oficial permanente
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Indústria do Paraná cresce 11,5% em relação a janeiro de 2020 (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Indústria de São Paulo opera em patamar 8,1% superior ao pré-pandemia, diz IBGE
- Empresas são única instituição em que brasileiros confiam
- Incerteza tributária preocupa mais executivos brasileiros do que pandemia, mostra PwC
- Após um ano de pandemia, empresários questionam medidas de restrição de circulação
- Senado aprova transformação do Pronampe em política oficial permanente
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Lei permite que estados, municípios e empresas comprem vacinas contra covid-19
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Clínicas privadas querem mudança na lei de vacina para não doar doses ao SUS
- Estudo recomenda lockdown de três semanas em Curitiba
- Em um ano de pandemia, preço dos alimentos sobe quase três vezes a inflação
- Senado analisa MP que amplia margem para empréstimo consignado
- Senado aprova redação final da nova Lei de Licitações e texto vai para sanção
- Subutilização da força de trabalho supera os 40% em Estados do Nordeste
- Endividamento tem leve alta no Paraná
- Até onde o dólar vai subir? Pode bater os R$ 6? Veja o que dizem analistas
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IPCA foi de 0,86% em fevereiro
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
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Inflação avança 0,86% em fevereiro, maior alta para o mês desde 2016
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
-
Inflação acelera em fevereiro e passa de 5% no acumulado de 12 meses
- Fluxo cambial total no ano até 5 de março fica positivo em US$ 6,719 bi, diz BC
- EUA encerram investigação de subsídios sobre exportação brasileira de alumínio
- Gasolina subiu 7,11% e foi item de maior peso no IPCA de fevereiro, diz IBGE
- Etanol x gasolina: onde disparada do petróleo tornou álcool mais vantajoso
- TST vê "pauta política" em greve de 2018 e multa petroleiros em R$ 250 mil
- Mais da metade dos lançamentos de carros no Brasil serão de SUVs
- Sintel ajuda cadeia automotiva a usar informação a favor dos negócios
- Primeira diretora industrial da ArcelorMittal anuncia meta de ampliar presença feminina
- Senado aprova projeto que prevê pedágio proporcional à distância percorrida pelo motorista
- Senado aprova projeto que prevê pedágio sem cancelas; texto segue para Câmara
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Câmbio
Em 11/03/2021
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Compra
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Venda
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Dólar
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5,564
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5,565
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Euro
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6,653
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6,656
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Fonte: BACEN
| | | | | O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) foi criado como crédito emergencial durante a pandemia. A senadora Kátia Abreu foi relatora da matéria
Proposições legislativas
PL 5575/2020
O Senado aprovou nesta quarta-feira (10) o Projeto de Lei (PL) 5.575/2020, que transforma o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) em política oficial de crédito e dá caráter permanente ao fornecimento de recursos. Foram 73 votos a favor e nenhum contrário. A matéria vai agora para análise da Câmara dos Deputados.
O Pronampe é um programa do governo federal destinado ao desenvolvimento e o fortalecimento de pequenos negócios. Foi criado como sistema de crédito emergencial para a pandemia de covid-19 por meio da Lei 13.999, de 2020.
O PL, de autoria do senador Jorginho Mello (PL-SC), foi aprovado sob a forma de substitutivo elaborado pela senadora Kátia Abreu (PP-TO). Ela acatou integralmente uma emenda e parcialmente outras oito.
O texto traz mais recursos para o programa, aumentando a participação da União no Fundo Garantidor de Operações (FGO) até 31 de dezembro de 2021. Esse aumento de recursos se dará por dotações da Lei Orçamentária Anual, doações privadas e recursos decorrentes de operações de crédito externo junto a organismos internacionais.
Para os empréstimos já concedidos, o projeto prorroga por 180 dias o prazo de carência para pagamento das parcelas.
— Desde o ano passado, o Senado não tem deixado a micro e a pequena empresa na mão. Nós temos tido muito sentimento de urgência para acudir essas empresas, que empregam 50% da mão de obra de carteira assinada deste país. Ao mesmo tempo, 90% das empresas do país são micro e pequenas empresas. Produzem 27% do PIB. Há uma descrença e uma falta de entusiasmo do sistema financeiro brasileiro de financiar essas micros e pequenas empresas. Isso precisa ser restabelecido e precisa ser modificado, e um dos instrumentos poderosos que nós temos para isso é justamente esse projeto de lei que nós já queríamos ter aprovado no ano passado, projeto de autoria do Jorginho Mello — afirmou Kátia Abreu.
O autor do texto original também comemorou a aprovação e elogiou o trabalho da relatora, a qual chamou de “mãe do Pronampe”.
— O Pronampe fez um bem extraordinário para o país. Os bancos, que têm lucros extraordinários todos os anos, precisam ser um pouco mais brasileiros, diminuir taxa de juros, alavancar o Pronampe! Esses pequenos geram mais da metade dos empregos formais do país. O Senado está indo ao encontro do pequeno e do micro que precisam da nossa ajuda. O Pronampe, sem sombra de dúvida, salvou milhares de empresas e, automaticamente, milhares de empregos. Um programa de crédito fantástico — observou Jorginho Mello, também autor do projeto que criou o Pronampe no ano passado.
Linha de crédito
De acordo com o texto aprovado, a linha de crédito concedida no âmbito do Pronampe corresponderá a até 30% da receita bruta anual calculada com base no ano anterior ao da contratação, salvo no caso das empresas que tenham menos de um ano de funcionamento, hipótese em que o limite do empréstimo corresponderá a até 50% do seu capital social ou a até 30% de 12 vezes a média da sua receita bruta mensal apurada no período, desde o início de suas atividades, o que for mais vantajoso.
A taxa de juros anual máxima será igual à taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acrescida de 1,25% sobre o valor concedido, para as operações concedidas até 31 de dezembro de 2020; e de até 6% sobre o valor concedido, para as operações concedidas a partir de 1º de janeiro de 2021.
O Banco do Brasil disponibilizará consulta das pessoas físicas e jurídicas que se beneficiaram do Pronampe, com a discriminação dos montantes já contratados. O Sebrae receberá os dados cadastrais relativos às operações concedidas, para ofertar assistência e ferramentas de gestão às empresas.
As instituições participantes do Pronampe operarão com recursos próprios e poderão contar com garantia a ser prestada pelo FGO Pronampe até 100% do valor de cada operação garantida, com cobertura pelo fundo da inadimplência limitada ao valor máximo segregado pelo administrador do FGO para a garantia da carteira da instituição participante do Pronampe, não podendo ultrapassar 85% da respectiva carteira à qual esteja vinculada.
O projeto exclui das operações de crédito garantidas pelo Pronampe os profissionais liberais que tenham participação societária em pessoa jurídica ou que possuam vínculo empregatício de qualquer natureza.
Disponibilidade
Todas as instituições financeiras que podem oferecer o Pronampe deverão disponibilizar a informação de linha de crédito, a taxa de juros e prazo de pagamento no site das instituições e em seus aplicativos para celular.
Fica vedado o oferecimento de quaisquer outros produtos ou serviços financeiros, inclusive seguros prestamistas, no momento de contratação do Pronampe.
Estímulo
Kátia Abreu é taxativa quanto à importância do programa. Ela lembra que já foram concedidas mais de 516 mil operações de crédito, abrangendo mais de 440 mil empreendedores, e foram emprestados mais de R$ 37,5 bilhões. “Esses recursos foram um grande alívio aos pequenos negócios que poderiam ter desaparecido em meio ao turbilhão provocado pela crise, gerando mais desemprego e uma queda ainda maior no crescimento econômico de curto prazo”, diz em seu pareceno relatório.
“É preciso avançar no sentido de transformar o programa de forma a que possa continuar emprestando a quem mais precisa e tem dificuldades de encontrar crédito no mercado — os pequenos negócios”, acrescenta.
“Os microempresários e pequenas empresas têm enormes dificuldades de obtenção de crédito para financiarem suas atividades. Um dos maiores problemas consiste na falta de garantias que são exigidas na concessão de empréstimos. Sem garantias e sem acesso ao crédito os pequenos negócios ficam muito vulneráveis em momentos de crise, podendo levar à falência um número grande desses negócios. O Pronampe inova ao prover garantias aos pequenos negócios e atrair instituições financeiras a ofertarem crédito a esse segmento”, completa a relatora.
Para o senador Zequinha Marinho (PSC-PA), o Pronampe está tendo um papel crucial na vida de micros e pequenas empresas, dando “mais segurança aos donos de pequenos negócios”. O senador Paulo Rocha (PT-PA) afirmou que “os bancos, inclusive os oficiais, boicotaram o Pronampe em 2020, dificultando os empréstimos”.
O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) elogiou o projeto por entender ser um avanço para o país. Marcos Rogério (DEM-RO) disse ser “imprescindível a consolidação desse tratamento diferenciado e favorecido às micros e pequenas empresas para que possam continuar como os agentes de desenvolvimento da economia nacional”.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) ressaltou que o Pronampe impediu a falência de muitas empresas no ano passado.
— O Pronampe foi fundamental, no ano passado, para o Brasil, para as empresas, que representam 30% do PIB [produto interno bruto] brasileiro, uma participação muito grande no mercado de trabalho, na geração de emprego e renda. E o Pronampe veio exatamente impedir que várias empresas — micros e pequenas empresas — quebrassem. Essa é a realidade — disse Eliziane.
Jorginho Mello agradeceu a “todos os senadores e senadoras pela grandeza, pelo patriotismo de aprovar um crédito que vai ficar na história do Brasil, que é juro decente para ajudar o micro e o pequeno que queiram empreender nesse Brasil”.
| Senado Notícias | | | | Resultado divulgado nesta quarta-feira (10) pelo IBGE é de janeiro de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado. No mês, Estado teve um resultado positivo de 1,5%.
A produção industrial paranaense cresceu pelo nono mês consecutivo e fechou janeiro com um acréscimo de 1,5% em relação a dezembro de 2020. O resultado tem ainda mais impacto quando comparado com o mesmo mês do ano passado.
A evolução foi de 11,5%, a maior da Região Sul e a segunda do País no período, quase seis vezes superior à média nacional de 2% – o Pará teve um desempenho de 13,3% no recorte de janeiro a janeiro. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“O resultado demonstra que o Paraná é muito forte. A indústria conseguiu crescer mesmo em meio à maior crise de saúde pública dos últimos 100 anos. Mais de 11% em relação a janeiro de 2020. Ou seja, em relação a um período em que o coronavírus ainda não havia sido identificado em nosso Estado, o que torna o resultado ainda mais relevante”, destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Ele ressaltou que os saldos positivos obtidos pelo setor industrial de forma consecutiva demonstram que o Estado conseguiu equilibrar economia e saúde durante a pandemia, que completa um ano no Paraná no próximo dia 12.
“Buscamos atender os paranaenses disponibilizando hospitais, leitos e medicamentos para que a pandemia tivesse o menor impacto possível na saúde. Mas também criamos mecanismo de estímulo à economia, o que gerou quase 40% dos empregos com carteira assinada ano passado no País”, afirmou Ratinho Junior.
Com apoio do Estado, Lar anuncia investimento de R$ 2,4 bilhões
O governador faz referência ao fato de a indústria paranaense, além da recuperação continuada, ter registrado saldo positivo nos empregos em 2020. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, foram 25.880 empregos na indústria de transformação, o que foi fundamental para o resultado estadual de 52.670 novas vagas. O País registrou a abertura de 142.690 no ano passado.
NACIONAL – O desempenho do Paraná é consideravelmente maior do que a média nacional. No período de janeiro de 2020 a janeiro de 2021 o País registrou alta de 2% na indústria, quase seis vezes inferior ao resultado estadual, de 11,5%.
Rio Grande do Sul e Santa Catarina obtiverem 9,8% e 10,1% no mesmo recorte. Ao todo, oito dos quinze locais pesquisados pelo IBGE fecharam no azul, com o Pará liderando (13,3%).
MENSAL – No comparativo entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, o crescimento da indústria do Paraná foi de 1,5%, o quinto melhor do País, atrás do Pará (4,4%), Pernambuco (3,6%), Rio de Janeiro (2,9%) e Rio Grande do Sul (1,9%).
Os setores da indústria que mais se sobressaíram no Estado foram a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (35,9%), máquinas e equipamentos em geral (31,1%), veículos automotores, reboques e carrocerias (27,8%) e produtos de madeira (27%).
O Brasil registrou alta de 0,4% no período destacado, com sete dos 15 locais pesquisados apresentando taxas positivas. Em relação à média móvel trimestral, nove estados apontaram altas no acumulado de 90 dias com término em janeiro. Rio Grande do Sul (2,5%), Santa Catarina (2%), Paraná (1,8%), Ceará (1,7%) e São Paulo (1,2%) foram quem mais se destacaram.
BALANÇO – A recuperação da indústria paranaense iniciou em maio, depois de dois meses de queda, e não parou desde então. Houve crescimento em janeiro (2%), fevereiro (1,9%), maio (21,2%), junho (4,7%), julho (3,2%), agosto (2,8%), setembro (9,5%), outubro (3,5%), novembro (1,2%) e dezembro (2,8%). Março e abril, meses subsequentes à chegada da Covid-19, registraram perdas. Posição que segue em 2021, com janeiro fechando em 1,5%.
| Agência Estadual de Notícias | | | | O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) foi criado como crédito emergencial durante a pandemia. A senadora Kátia Abreu foi relatora da matéria
O Senado aprovou nesta quarta-feira (10) o Projeto de Lei (PL) 5.575/2020, que transforma o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) em política oficial de crédito e dá caráter permanente ao fornecimento de recursos. Foram 73 votos a favor e nenhum contrário. A matéria vai agora para análise da Câmara dos Deputados.
O Pronampe é um programa do governo federal destinado ao desenvolvimento e o fortalecimento de pequenos negócios. Foi criado como sistema de crédito emergencial para a pandemia de covid-19 por meio da Lei 13.999, de 2020.
O PL, de autoria do senador Jorginho Mello (PL-SC), foi aprovado sob a forma de substitutivo elaborado pela senadora Kátia Abreu (PP-TO). Ela acatou integralmente uma emenda e parcialmente outras oito.
O texto traz mais recursos para o programa, aumentando a participação da União no Fundo Garantidor de Operações (FGO) até 31 de dezembro de 2021. Esse aumento de recursos se dará por dotações da Lei Orçamentária Anual, doações privadas e recursos decorrentes de operações de crédito externo junto a organismos internacionais.
Para os empréstimos já concedidos, o projeto prorroga por 180 dias o prazo de carência para pagamento das parcelas.
— Desde o ano passado, o Senado não tem deixado a micro e a pequena empresa na mão. Nós temos tido muito sentimento de urgência para acudir essas empresas, que empregam 50% da mão de obra de carteira assinada deste país. Ao mesmo tempo, 90% das empresas do país são micro e pequenas empresas.
Produzem 27% do PIB. Há uma descrença e uma falta de entusiasmo do sistema financeiro brasileiro de financiar essas micros e pequenas empresas. Isso precisa ser restabelecido e precisa ser modificado, e um dos instrumentos poderosos que nós temos para isso é justamente esse projeto de lei que nós já queríamos ter aprovado no ano passado, projeto de autoria do Jorginho Mello — afirmou Kátia Abreu.
O autor do texto original também comemorou a aprovação e elogiou o trabalho da relatora, a qual chamou de “mãe do Pronampe”.
— O Pronampe fez um bem extraordinário para o país. Os bancos, que têm lucros extraordinários todos os anos, precisam ser um pouco mais brasileiros, diminuir taxa de juros, alavancar o Pronampe! Esses pequenos geram mais da metade dos empregos formais do país. O Senado está indo ao encontro do pequeno e do micro que precisam da nossa ajuda. O Pronampe, sem sombra de dúvida, salvou milhares de empresas e, automaticamente, milhares de empregos. Um programa de crédito fantástico — observou Jorginho Mello, também autor do projeto que criou o Pronampe no ano passado.
Linha de crédito
De acordo com o texto aprovado, a linha de crédito concedida no âmbito do Pronampe corresponderá a até 30% da receita bruta anual calculada com base no ano anterior ao da contratação, salvo no caso das empresas que tenham menos de um ano de funcionamento, hipótese em que o limite do empréstimo corresponderá a até 50% do seu capital social ou a até 30% de 12 vezes a média da sua receita bruta mensal apurada no período, desde o início de suas atividades, o que for mais vantajoso.
A taxa de juros anual máxima será igual à taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), acrescida de 1,25% sobre o valor concedido, para as operações concedidas até 31 de dezembro de 2020; e de até 6% sobre o valor concedido, para as operações concedidas a partir de 1º de janeiro de 2021.
O Banco do Brasil disponibilizará consulta das pessoas físicas e jurídicas que se beneficiaram do Pronampe, com a discriminação dos montantes já contratados. O Sebrae receberá os dados cadastrais relativos às operações concedidas, para ofertar assistência e ferramentas de gestão às empresas.
As instituições participantes do Pronampe operarão com recursos próprios e poderão contar com garantia a ser prestada pelo FGO Pronampe até 100% do valor de cada operação garantida, com cobertura pelo fundo da inadimplência limitada ao valor máximo segregado pelo administrador do FGO para a garantia da carteira da instituição participante do Pronampe, não podendo ultrapassar 85% da respectiva carteira à qual esteja vinculada.
O projeto exclui das operações de crédito garantidas pelo Pronampe os profissionais liberais que tenham participação societária em pessoa jurídica ou que possuam vínculo empregatício de qualquer natureza.
Disponibilidade
Todas as instituições financeiras que podem oferecer o Pronampe deverão disponibilizar a informação de linha de crédito, a taxa de juros e prazo de pagamento no site das instituições e em seus aplicativos para celular.
Fica vedado o oferecimento de quaisquer outros produtos ou serviços financeiros, inclusive seguros prestamistas, no momento de contratação do Pronampe.
Estímulo
Kátia Abreu é taxativa quanto à importância do programa. Ela lembra que já foram concedidas mais de 516 mil operações de crédito, abrangendo mais de 440 mil empreendedores, e foram emprestados mais de R$ 37,5 bilhões. “Esses recursos foram um grande alívio aos pequenos negócios que poderiam ter desaparecido em meio ao turbilhão provocado pela crise, gerando mais desemprego e uma queda ainda maior no crescimento econômico de curto prazo”, diz em seu pareceno relatório.
“É preciso avançar no sentido de transformar o programa de forma a que possa continuar emprestando a quem mais precisa e tem dificuldades de encontrar crédito no mercado — os pequenos negócios”, acrescenta.
“Os microempresários e pequenas empresas têm enormes dificuldades de obtenção de crédito para financiarem suas atividades. Um dos maiores problemas consiste na falta de garantias que são exigidas na concessão de empréstimos. Sem garantias e sem acesso ao crédito os pequenos negócios ficam muito vulneráveis em momentos de crise, podendo levar à falência um número grande desses negócios. O Pronampe inova ao prover garantias aos pequenos negócios e atrair instituições financeiras a ofertarem crédito a esse segmento”, completa a relatora.
Para o senador Zequinha Marinho (PSC-PA), o Pronampe está tendo um papel crucial na vida de micros e pequenas empresas, dando “mais segurança aos donos de pequenos negócios”. O senador Paulo Rocha (PT-PA) afirmou que “os bancos, inclusive os oficiais, boicotaram o Pronampe em 2020, dificultando os empréstimos”.
O senador Alvaro Dias (Podemos-PR) elogiou o projeto por entender ser um avanço para o país. Marcos Rogério (DEM-RO) disse ser “imprescindível a consolidação desse tratamento diferenciado e favorecido às micros e pequenas empresas para que possam continuar como os agentes de desenvolvimento da economia nacional”.
A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) ressaltou que o Pronampe impediu a falência de muitas empresas no ano passado.
— O Pronampe foi fundamental, no ano passado, para o Brasil, para as empresas, que representam 30% do PIB [produto interno bruto] brasileiro, uma participação muito grande no mercado de trabalho, na geração de emprego e renda. E o Pronampe veio exatamente impedir que várias empresas — micros e pequenas empresas — quebrassem. Essa é a realidade — disse Eliziane.
Jorginho Mello agradeceu a “todos os senadores e senadoras pela grandeza, pelo patriotismo de aprovar um crédito que vai ficar na história do Brasil, que é juro decente para ajudar o micro e o pequeno que queiram empreender nesse Brasil”.
| Agência Senado | | | | Proposições legislativas
PL 534/2021
Em cerimônia no Palácio do Planalto na tarde desta quarta-feira (10), o presidente da República, Jair Bolsonaro, sancionou a lei que permite que estados, municípios e setor privado comprem vacinas contra a covid-19. A lei teve origem no PL 534/2021, projeto de lei apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. O texto, aprovado no Senado no dia 24 de fevereiro, também permite que os compradores assumam a responsabilidade civil pela imunização, o que pode abrir caminho para a entrada de novas variedades de vacina no país (já que essa é uma exigência de várias fabricantes do imunizante).
Rodrigo Pacheco participou da solenidade em que aconteceu a sanção presidencial. Ele disse que o Congresso Nacional está disposto a colaborar com o governo para um enfrentamento eficaz e eficiente da pandemia. Também afirmou que a concepção do projeto que deu origem à nova lei evidencia a importância da união em torno da luta contra a covid-19. Segundo Pacheco, o texto foi construído com representantes da base do governo, da oposição e do Ministério da Saúde.
— O projeto [que deu origem à nova lei] representa o marco de uma segurança jurídica para a União para a contratação de laboratórios que forneçam a vacina. É mais uma etapa no enfrentamento da pandemia — declarou Pacheco.
O relator da matéria durante a tramitação no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), comemorou a sanção. Ele reiterou que a nova lei permite que estados, municípios e setor privado comprem vacinas contra a covid-19 e possibilita a entrada de mais imunizantes no país. O senador também argumentou que os laboratórios que produzem essas vacinas terão a segurança jurídica necessária para entrar no Brasil.
— A luta contra esse vírus não tem partido político. É uma luta de todos os brasileiros e todas as brasileiras — declarou em vídeo Randolfe, que também é o líder da oposição no Senado.
Durante a cerimônia, Rodrigo Pacheco agradeceu ao presidente Bolsonaro pela sanção da lei. Também agradeceu o apoio recebido de Davi Alcolumbre (DEM-AP), ex-presidente do Senado e atual presidente da Comissão de Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que participou da solenidade.
| Agência Senado | | | | Curitiba registrou, nesta quarta-feira (10/3), 1.274 novos casos de covid-19 e 22 óbitos de moradores da cidade infectados pelo novo coronavírus, conforme boletim da Secretaria Municipal da Saúde. Onze desses óbitos ocorreram nas últimas 48 horas.
As novas vítimas são 13 homens e 9 mulheres, com idades entre 39 e 96 anos. Apenas um paciente, de 54 anos, não tinha fatores de risco para complicações da covid-19.
Até agora são 3.116 mortes na cidade provocadas pela doença neste período de pandemia.
Novos casos
Com os novos casos confirmados, 151.838 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 137.414 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.
São 11.308 casos ativos na cidade, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.
UTIs do SUS
Nesta quarta-feira (10/3), houve a ativação seis leitos de UTI SUS exclusivos para covid-19 no Hospital de Clínicas e dois na UPA Tatuquara.
A taxa de ocupação dos 447 leitos de UTI SUS exclusivos para covid-19 está em 96%. No momento restam 18 leitos livres.
Números da covid-19 em 10 de março
1.274 novos casos confirmados
22 novos óbitos (11 nas últimas 48h)
Números totais
Confirmados – 151.838
Casos ativos – 11.308
Recuperados – 137.414
Óbitos – 3.116
| Prefeitura de Curitiba | | | | O evento em alusão ao Dia Internacional do Consumidor será nesta quinta-feira (11). Serão abordados temas de interesse dos consumidores, fornecedores e cidadãos, como a proteção de dados pessoais, conceitos e definições.
O Procon-PR, em parceria com a Associação Brasileira de Procons, promove nesta quinta-feira (11), das 14h às 16h, uma palestra online sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O evento, gratuito, é em alusão ao Dia Internacional do Consumidor. O Procon-PR é vinculado à Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho.
Serão abordados temas de interesse dos consumidores, fornecedores e cidadãos, como a proteção de dados pessoais, conceitos e definições; visão prática no fluxo de dados; fluxo de dados pessoais nas empresas; sanções; impactos da lei nas relações de consumo, entre outros.
Procon oferece cursos gratuitos sobre defesa do consumidor
Dentre os palestrantes estão Rodolfo Spigai, especialista em Direito Digital; Ronaldo Sirosse, especialista em processos e gestão; Francisco de Assis, especialista em Cyber Segurança; e Flávio Caetano de Paula, professor de Direito do Consumidor e diretor do Brasilcon.
O link para acesso é http://varbusinessbeyond.com/LGPDProcon
| Agência Estadual de Notícias | | | | O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro foi de 0,86%, 0,61 ponto percentual acima da taxa de janeiro (0,25%). Esse foi o maior resultado para um mês de fevereiro desde 2016, quando o IPCA foi de 0,90%. No ano, o índice acumula alta de 1,11% e, em 12 meses, de 5,20%, acima dos 4,56% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2020, a variação havia sido de 0,25%.
Período Taxa
Fevereiro de 2021 0,86%
Janeiro de 2021 0,25%
Fevereiro de 2020 0,25%
Acumulado no Ano 1,11%
Acumulado em 12 meses 5,20%
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em fevereiro. O maior impacto no índice do mês (0,45 p.p.) veio dos Transportes (2,28%) e a maior variação, da Educação (2,48%). Juntos, os dois grupos contribuíram com cerca de 70% do resultado do mês. Na sequência, veio Saúde e cuidados pessoais (0,62%), cujo impacto foi de 0,08 p.p. O grupo Alimentação e bebidas (0,27% de variação e 0,06 p.p. de contribuição) desacelerou frente a janeiro (1,02%). Já Habitação, que havia recuado 1,07% em janeiro, subiu 0,40%, contribuindo também com 0,06 p.p. no resultado de fevereiro. Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,13% em Comunicação e a alta de 0,66% em Artigos de residência.
IPCA - Variação e Impacto por grupos - mensal - Acesse o site e vej a a tabela
O resultado dos Transportes (2,28%) foi influenciado pela alta nos preços dos combustíveis (7,09%). A gasolina (7,11%), individualmente, contribuiu com 0,36 p.p., ou cerca de 42% do índice do mês. Além disso, os preços do etanol (8,06%), do óleo diesel (5,40%) e do gás veicular (0,69%) também subiram. Com os resultados de fevereiro, o item combustíveis acumula alta de 28,44% nos últimos 9 meses.
Ainda em Transportes, destacam-se também as altas dos automóveis novos (0,55%) e usados (0,71%) e dos pneus (1,26%). A variação positiva em ônibus urbano (0,33%) deve-se aos reajustes de 8,70% no Recife (6,38%), a partir 7 de fevereiro, e de 2,61% em Vitória (1,03%), em vigor desde 10 de janeiro. Já a alta do subitem trem (0,56%) é consequência do reajuste de 6,38% nas passagens do Rio de Janeiro (1,49%), válido desde 23 de fevereiro.
No grupo Educação (2,48%), o maior impacto (0,14 p.p.) veio dos cursos regulares (3,08%). O resultado reflete, em grande medida, os reajustes normalmente observados no início do ano letivo. Além disso, houve retirada de descontos praticados por algumas instituições de ensino ao longo de 2020, no contexto da pandemia de COVID-19. As maiores variações vieram da pré-escola (6,37%), do ensino fundamental (4,92%) e do ensino médio (4,45%), e as menores, do ensino superior (0,94%) e do curso técnico (0,91%).
Em Saúde e cuidados pessoais (0,62%), o destaque ficou com o item higiene pessoal (1,07%), que contribuiu com 0,04 p.p. no índice do mês. Em seguida vieram o plano de saúde (0,67%) e os produtos farmacêuticos (0,27%).
O grupo Alimentação e bebidas (0,27%) desacelerou pelo terceiro mês consecutivo. Em novembro, dezembro e janeiro, as taxas haviam sido de 2,54%, 1,74% e 1,02%, respectivamente. Na alimentação no domicílio (0,28%), contribuíram para essa desaceleração as quedas da batata-inglesa (-14,70%), do tomate (-8,55%), do leite longa vida (-3,30%), do óleo de soja (-3,15%) e do arroz (-1,52%). Por outro lado, os preços da cebola (15,59%) seguem em alta e as carnes, que haviam apresentado queda de 0,08% em janeiro, subiram 1,72% em fevereiro.
A alimentação fora do domicílio também desacelerou (de 0,91% em janeiro para 0,27% em fevereiro), especialmente por causa do lanche (0,11%), cuja variação no mês anterior havia sido de 1,83%.
No grupo Habitação, a maior contribuição (0,03 p.p.) veio do gás de botijão (2,98%), cujos preços subiram pelo nono mês consecutivo. Além disso, o gás encanado (2,68%) também registrou alta, consequência dos reajustes de 8,07% e 15,57% em Curitiba (14,71%), de 3,50% no Rio de Janeiro (3,18%) e de 0,79% em São Paulo (0,42%).
Ainda em Habitação, destaca-se a variação de 1,02% da taxa de água e esgoto, em função de reajustes em cinco áreas de abrangência do índice: Fortaleza (que variou 12,24% e teve reajuste de 12,25%), Aracaju (4,84%, com reajuste de 5,36%), Curitiba (4,09%, com reajuste de 5,11%), Campo Grande (3,65%, com reajuste de 4,77%) e Recife (0,31%, com reajuste de 2,40%).
A contribuição negativa mais intensa (-0,03 p.p.) no grupo Habitação veio da energia elétrica (-0,71%). Em fevereiro, foi mantida a bandeira amarela, que acrescenta na conta de luz R$ 1,343 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Vale lembrar que no final de dezembro, início do período base do IPCA de fevereiro, ainda estava em vigor a bandeira vermelha patamar 2, cujo acréscimo é de R$ 6,243. As áreas apresentaram variações no item que foram desde os -4,46% em Campo Grande, cuja queda se deve à redução da alíquota de PIS/COFINS, até o 0,37% de Vitória.
Todas as dezesseis áreas pesquisadas apresentaram variação positiva. O maior resultado ficou com a região metropolitana de Fortaleza (1,48%), especialmente em função da alta de 8,86% nos cursos regulares. Já o menor índice foi registrado no Rio de Janeiro (0,38%), devido às quedas de 10,73% nas passagens aéreas e de 16,50% em transporte por aplicativo.
IPCA - Variação por regiões - mensal e acumulada em 12 meses - Acesse o site e vej a a tabela
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 janeiro a 1° de março de 2021 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de dezembro de 2020 a 28 de janeiro de 2021 (base). Cabe lembrar que, em virtude do quadro de emergência de saúde pública causado pela COVID-19, o IBGE suspendeu, no dia 18 de março de 2020, a coleta presencial de preços nos locais de compra. A partir dessa data, os preços passaram a ser coletados por outros meios, como pesquisas realizadas em sites de internet, por telefone ou por e-mail.
INPC varia 0,82% em fevereiro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC do mês de fevereiro foi de 0,82% enquanto, em janeiro, havia registrado 0,27%. Esse foi o maior resultado para um mês de fevereiro desde 2016 (0,95%). No ano, o INPC acumula alta de 1,09% e, nos últimos doze meses, de 6,22%, acima dos 5,53% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2020, a taxa foi de 0,17%.
Os produtos alimentícios subiram 0,17% em fevereiro enquanto, no mês anterior, haviam registrado 1,01%. Já os não alimentícios seguiram movimento inverso: após a alta de 0,03% em janeiro, variaram 1,03% em fevereiro.
Todas as áreas investigadas pela pesquisa apresentaram variação positiva no mês. O maior índice foi observado na região metropolitana de Fortaleza (1,52%), principalmente por conta da alta nos cursos regulares (9,66%). Já o menor resultado ocorreu na região metropolitana do Rio de Janeiro (0,35%), influenciado pela queda no preço das roupas (-1,52%) e da energia elétrica (-0,63%).
INPC - Variação por regiões - mensal e acumulada em 12 meses - Acesse o site e vej a a tabela
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 29 janeiro a 1° de março de 2021 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de dezembro de 2020 a 28 de janeiro de 2021 (base).
| Agência IBGE | | | | Pressionada pela alta nos preços dos combustíveis, a inflação de fevereiro foi de 0,86%, acima da registrada em janeiro (0,25%). Esse é o maior resultado para um mês de fevereiro desde 2016, quando o índice foi de 0,90%. Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (11) pelo IBGE.
O IPCA acumula alta de 1,11% no ano e, em 12 meses, de 5,20%, acima dos 4,56% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2020, o índice havia ficado em 0,25%.
Com alta de 7,11%, a gasolina foi, individualmente, o item que mais impactou o índice no mês, com participação de cerca de 42% no resultado final (0,36 p.p.). “Temos tido aumentos no preço da gasolina, que são dados nas refinarias, mas uma parte deles acaba sendo repassada ao consumidor final. No início de fevereiro, por exemplo, tivemos um aumento de 8%, e depois de mais de 10%. Esses aumentos subsequentes no preço do combustível explicam essa alta”, diz o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
Além da gasolina, os preços do etanol (8,06%), do óleo diesel (5,40%) e do gás veicular (0,69%) também subiram. Com isso, os combustíveis acumulam alta de 28,44% nos últimos nove meses. Em fevereiro, o grupo transportes teve alta de 2,28%.
Já a educação (2,48%) teve a maior variação entre os grupos. O maior impacto do grupo veio dos cursos regulares (3,08%). “Esse foi o segundo maior impacto dentro do índice do mês. Em fevereiro, nós captamos os reajustes das mensalidades cobradas pelas instituições de ensino. E além disso, verificamos que em alguns casos houve retirada de descontos aplicados ao longo do ano passado no contexto de suspensão das aulas presenciais por conta da pandemia”, explica o pesquisador.
O grupo alimentação e bebidas variou 0,27% em fevereiro, desacelerando pelo terceiro mês consecutivo. A queda nos preços da batata-inglesa (-14,70%), do tomate (-8,55%), do leite longa vida (-3,30%), do óleo de soja (-3,15%) e do arroz (-1,52%) contribuíram para a desaceleração na alimentação no domicílio (0,28%). Houve aumento no preço da cebola (15,59%) e das carnes (1,72%).
“Essa desaceleração na passagem de janeiro para fevereiro é explicada principalmente por alguns itens que haviam subido bastante ao longo do ano passado, como o óleo de soja e o arroz. Por outro lado, as carnes tinham tido uma ligeira deflação em janeiro, com queda de 0,08%, e agora voltaram a subir”, diz Kislanov.
Houve desaceleração na alimentação fora do domicílio, que foi de 0,91% em janeiro para 0,27% em fevereiro, principalmente por causa da variação do lanche (0,11%), que no mês anterior havia aumentado 1,83%.
A alta nos preços atingiu todas as 16 regiões pesquisadas no IPCA. O maior resultado ficou com a região metropolitana de Fortaleza (1,48%), impactado principalmente pela alta de 8,86% nos cursos regulares. O menor foi registrado no Rio de Janeiro (0,38%), influenciado pela queda nos preços das passagens aéreas (-10,73%) e do transporte por aplicativo (-16,5%).
INPC varia 0,82% em fevereiro
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC de fevereiro teve alta de 0,82%, acima da taxa de janeiro, quando havia registrado 0,27%. Esse é o maior resultado para um mês de fevereiro desde 2016, quando o índice foi de 0,95%.
Os produtos alimentícios subiram 0,17% em fevereiro enquanto, no mês anterior, haviam registrado 1,01%. Os não alimentícios tiveram alta 1,03%, após variarem 0,03% em janeiro. Todas as áreas pesquisadas tiveram inflação em fevereiro, com destaque para Fortaleza (1,52%).
No ano, o INPC acumula alta de 1,09% e, nos últimos 12 meses, de 6,22%, acima dos 5,53% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2020, a taxa foi de 0,17%.
O cálculo do INPC se refere às famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília. Já o IPCA abrange famílias que ganham de um até 40 salários mínimos, independentemente da fonte.
| Agência IBGE | | | | INPC acumula 1,09% no ano e 6,22% em 12 meses
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação da cesta de compras de famílias com renda de até cinco salários mínimos, registrou inflação de 0,82% no país em fevereiro, percentual maior que o de janeiro (0,27%). É, também, a maior taxa para o mês de fevereiro desde 2016 (0,95%).
Segundo dados divulgados hoje (11), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o INPC acumula 1,09% no ano e 6,22% em 12 meses.
A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou acima do INPC em fevereiro (0,86%). No acumulado de 12 meses, no entanto, o IPCA é menor (5,20%).
Em fevereiro, os produtos alimentícios medidos pelo INPC tiveram alta de preços de 0,17%, percentual inferior ao 1,01% de janeiro. Já os não alimentícios medidos pelo INPC registraram inflação de 1,03% em fevereiro, acima do 0,03% de janeiro.
| Agência Brasil | | | |
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