| 01 de JUlho de 2020
Quarta-feira
- Medidas emergenciais anunciadas pelos governos - atualizado - 01/07/2020
- Estado impõe medidas mais restritivas para conter pandemia da Covid-19
- Curitiba adota novas regras estaduais contra covid-19
- Paraná opta por quarentena mais restrita por duas semanas
- Com 148 óbitos e 5.178 casos de Covid, Prefeitura de Curitiba adota 'quarentena restritiva' nesta quarta
- MP que suspende obrigatoriedade de dias letivos na pandemia é aprovada
- Saúde divulga recorde de 1.536 novos casos e 36 mortes
- Sanepar fecha centrais de atendimento ao público
- Em maio-junho, confiança empresarial recupera 61% das perdas do bimestre março-abril, diz FGV
- Inflação da indústria acelera para 1,22% em maio, aponta IBGE
- IPC-S sobe 0,36% em junho após queda de 0,54% no fechamento maio, diz FGV
- Novidades Legistivas
- COMUNICADO: alterações do regime flex no comércio automotivo Brasil-Argentina
- FGV: Confiança Empresarial sobe 14,9 pontos em junho ante maio, para 80,4 pontos
- Indústria do Brasil volta a crescer em junho com aumento de demanda e produção, mostra PMI
- CNI assina parceria internacional para ampliar inovação aberta na indústria
- CNI: 83% das empresas acreditam precisar de inovação no pós-pandemia
- Com a crise da Covid-19, investimentos federais em transporte tendem a retroceder ao nível do início do século
- Artigo: Inovação e parcerias são a chave para as nações se reinventarem no pós-pandemia
- 11,7 milhões de trabalhadores formais já tiveram redução de salário ou contrato suspenso
- Acordos chegam ao fim e lei que prorroga corte de salário aguarda sanção há uma semana
- Receita registra 31,9 milhões de declarações enviadas no prazo
- Receita Federal prorroga até 31 de julho suspensão das ações de cobrança e mantém atendimento presencial para os serviços essenciais
- Receita Federal prorroga até 31 de julho prazo de recepção de documentos para serviços emergenciais disponibilizados pelo atendimento presencial
- Ciclone bomba' deixa um terço das casas de Curitiba sem energia elétrica
- Tempestade e vendaval deixam casas danificadas e sem energia
- Brasil restringe entrada de estrangeiros de qualquer nacionalidade por 30 dias
- 12% dos que contrataram crédito estavam inadimplentes antes da pandemia
- Braskem fecha novo acordo de longo prazo para compra de energia solar
- Trumpf lança nova máquina para o segmento de corte de tubo a laser
- Mercedes-Benz encerra produção do Atron
- Honda convoca quase 35 mil carros para troca de insuflador de airbag
- Mercado vai melhor que previsões, diz Fistarol
- Indústria quer adiar por 3 anos caminhões Euro 6 no Brasil
- Volvo soma 100 mil caixas I-Shift produzidas em Curitiba
- Documento digital de veículos está disponível em todo o Brasil; impressão pode ser feita em casa
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Câmbio
Em 01/07/2020
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Compra
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Venda
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Dólar
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5,358
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5,359
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Euro
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6,032
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6,034
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Fonte: BACEN
| | | | | Segue material compilado das Medidas emergenciais anunciadas pelos Governos Federal, Estadual e Municipal atualizado conforme levantamento realizado pela Coordenação de Relações Governamentais da FIEP, sendo incluídas as seguintes informações:
GOVERNO FEDERAL
Ato Declaratório do Presidente da Mesa do Congresso Nacional nº 72, de 2020, do Congresso Nacional. Encerra, em 29 de junho de 2020, a Medida Provisória nº 922, de 28 de fevereiro de 2020, que "Altera a Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, a Lei nº 10.820, de 17 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a autorização para desconto de prestações em folha de pagamento, a Lei nº 13.334, de 13 de setembro de 2016, que cria o Programa de Parcerias de Investimentos - PPI, e a Lei nº 13.844, de 18 de junho de 2019, que estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios”.
Medida Provisória nº 988, de 30 de junho de 2020, do Poder Executivo. Abre crédito extraordinário, em favor do Ministério da Cidadania, no valor de R$ 101.600.000.000,00, para o fim que especifica, e dá outras providências.
Decreto nº 10.412, de 30 de junho de 2020, do Poder Executivo. Altera o Decreto nº 10.316, de 7 de abril de 2020, para prorrogar o período de pagamento do auxílio emergencial de que trata a Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020.
Mensagem nº 371, de 30 de junho de 2020, da Presidência da República. Veta integralmente o Projeto de Lei nº 675, de 2020, que "Suspende retroativamente e impede novas inscrições nos cadastros de empresas de análises e informações para decisões de crédito enquanto vigente a calamidade pública decorrente da pandemia da Covid-19".
Portaria nº 340, de 30 de junho de 2020, da Presidência da República. Dispõe sobre a restrição excepcional e temporária de entrada no País de estrangeiros, de qualquer nacionalidade, conforme recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. Edição Extra do dia 30.06.2020
Portaria nº 2.800, de 30 de junho de 2020, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Prorroga, até 31.07.2020, os prazos previstos nos arts. 1º e 2º da Portaria nº 1915/2020/SEI-MCTIC, de 28.04.2020, alterada pela Portaria 2456/2020/SEI-MCTIC, de 29.05.2020, que estabelece, no âmbito da Secretaria de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, a suspensão de prazos processuais administrativos e do atendimento ao público, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Instrução Normativa nº 1.962, de 30 de junho de 2020, do Ministério da Economia. Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.931, de 2 de abril de 2020, que suspende a eficácia do art. 3º da Portaria RFB nº 2.860, de 25 de outubro de 2017, e do art. 35 da Instrução Normativa RFB nº 1.548, de 13 de fevereiro de 2015, em decorrência da emergência de saúde pública acarretada pelo coronavírus (Covid-19). Edição Extra do dia 30.06.2020
Instrução Normativa nº 1.961, de 29 de junho de 2020, do Ministério da Economia. Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.548, de 13 de fevereiro de 2015, que dispõe sobre o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), em decorrência da pandemia da doença pelo coronavírus 2019 (Covid-19). Edição Extra do dia 30.06.2020
Portaria nº 1.087, de 30 de junho de 2020, do Ministério da Economia. Altera a Portaria RFB nº 543, de 20 de março de 2020, que suspende prazos para prática de atos processuais e os procedimentos administrativos que especifica, no âmbito da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RFB), como medida de proteção para enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus (Covid-19). Edição Extra do dia 30.06.2020
Portaria nº 15.413, de 29 de junho de 2020, do Ministério da Economia. Altera a Portaria PGFN n. 7.821, de 18 de março de 2020, para prorrogar a suspensão temporária de medidas de cobrança administrativa da dívida ativa da União, e a Portaria PGFN n. 9.924, de 14 de abril de 2020, para prorrogar o prazo de adesão à transação extraordinária, em função dos efeitos da pandemia causada pela COVID-19 na capacidade de geração de resultado dos devedores inscritos em DAU.
Portaria nº 38, de 29 de junho de 2020, do Ministério da Economia. Prorroga o prazo a que se refere a Portaria ALF/PPA Nº 26, de 23 de março de 2020, publicada no Diário Oficial da União em 25 de março de 2020, referente à suspensão temporária do atendimento presencial no CAC da ALF/PPA como medida de proteção ao Coronavírus (Covid-19).
Portaria nº 218, de 30 de junho de 2020, do Ministério da Educação. Altera a Portaria nº 208, de 6 de fevereiro de 2020, que estabelece o calendário anual de abertura do protocolo de ingresso de processos regulatórios no Sistema e-MEC em 2020, tendo em vista a situação de pandemia do coronavírus - COVID-19.
Resolução nº 39, de 30 de junho de 2020, do Ministério de Minas e Energia. Altera o Art. 1º da Resolução nº 28, de 24 de março de 2020, que estabelece os casos cujos prazos processuais e matérias serão suspensos, com a fixação de prazo inicial e final de suspensão, bem assim outros procedimentos correlatos.
GOVERNO ESTADUAL
Decreto nº 4.942, de 30 de junho de 2020, do Poder Executivo. Dispõe sobre medidas restritivas regionalizadas para o enfrentamento da COVID-19.
GOVERNO MUNICIPAL
Decreto - Aviso de Publicação nº 230, de Curitiba. Torna Público Decreto nº 870/2020 - Estabelece medidas restritivas às atividades e serviços como mecanismo de enfrentamento da Emergência em Saúde Pública, decorrente do novo Coronavírus, de acordo com o Decreto nº 4.942, de 30 de junho de 2020, do Governo do Estado do Paraná e dá outras providências.
Decreto nº 5.500/2020, de Rio Branco do Sul. Dispõe sobre a regulamentação do auxílio emergencial ao transporte coletivo nas linhas Rio Branco do Sul - Curitiba - Rio Branco do Sul aos Munícipes residentes no Município de Rio Branco do Sul, e dá outras providências.
Decreto nº 1.335, de 28 de junho de 2020, de Campina Grande do Sul. Altera o Decreto Municipal nº. 1.325, de 22 de junho de 2020, que dispõe sobre novas medidas restritivas de enfrentamento da emergência de saúde pública, em decorrência da Infecção Humana pelo COVID-19, enquanto durar a situação de risco médio de alerta, no Município de Campina Grande do Sul, na forma que especifica.
| Sistema FIEP | | | | Decreto emitido nesta terça-feira (30) propõe ações rígidas que devem ser adotadas em municípios onde estão concentrados 75% dos casos de infecção. Documento estabelece que apenas serviços essenciais podem continuar funcionando normalmente.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou nesta terça-feira (30) uma série de medidas mais rigorosas para conter a evolução da pandemia do novo coronavírus no Paraná. As ações constam do decreto 4.942/2020 e passam a valer nesta quarta-feira (1/07).
O documento define parâmetros mais rígidos de controle da circulação de pessoas e de funcionamento de atividades econômicas em municípios que compõem sete Regionais da Saúde, área que compreende 134 cidades. Estão inclusas as regionais de Cascavel, Cianorte, Cornélio Procópio, Região Metropolitana de Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu e Toledo.
As medidas, explicou Ratinho Junior, são necessárias para interromper a progressão acelerada das notificações e de mortes decorrentes da Covid-19. A inclusão das sete regionais leva em conta um cálculo epidemiológico que considera a taxa de incidência por 100 mil habitantes, o número de mortes pela mesma faixa populacional e a ocupação de leitos de UTI nas quatro macrorregionais de Saúde (Leste, Oeste, Norte e Noroeste).
A principal medida é a suspensão das atividades não essenciais por 14 dias, prazo que poder ser prorrogado por mais 7 dias. Segundo o decreto, haverá avaliações periódicas da continuidade das medidas depois do início da vigência, levando em consideração a evolução dos casos e critérios técnicos e científicos.
A regra se aplica também a shopping centers, galerias comerciais, comércio de rua, feiras livres, salões de beleza, barbearias, clínicas de estética, academias, clubes, bares e casas noturnas. Restaurantes e lanchonetes poderão atender somente no sistema drive-thru, delivery ou take away (retirada no balcão). O funcionamento do sistema buffet nas empresas deverá ser revisto ou suspenso para evitar a circulação do vírus.
O governador informou que os municípios abrangidos pelo decreto concentram 75% dos casos de infecção registrados no Paraná. “Temos feito tudo o que está ao nosso alcance desde o começo da pandemia. Reforçamos a estrutura de atendimento, contratamos mais profissionais, compramos equipamentos, mas isso tudo é finito. Nesse momento de curva mais ascendente, e diante do inverno, temos que reativar o isolamento social para que esse sistema não colapse”, afirmou Ratinho Junior.
QUARENTENA – O governador frisou que o Paraná não está em lockdown. “É uma quarentena mais restritiva em algumas regiões onde a curva está fora do controle normal. Nossas decisões serão pontuais e regionais, um trabalho de acupuntura. Se conseguirmos frear a velocidade da propagação, teremos tranquilidade para atender bem a população e não colapsar”, reforçou Ratinho Junior. “Não dá para tratar com normalidade esse momento anormal. Infelizmente teremos que conviver com essas medidas para diminuir o ritmo do vírus”.
Outras regionais de Saúde poderão ser alvo de medidas similares, a depender da evolução dos casos e do cálculo epidemiológico. O Governo do Estado também pode editar normas específicas para atividades econômicas nas quais surjam focos da doença.
MEDIDAS – O funcionamento dos mercados e supermercados ficará restrito de segunda-feira a sábado, das 7h às 21h. O fluxo será limitado a 30% da capacidade total, devendo ser controlado com a distribuição de senhas. O acesso será limitado a uma pessoa da família. Crianças menores de 12 anos também não poderão entrar nesses estabelecimentos.
Também fica suspenso o funcionamento de serviços de conveniência em postos de combustíveis, exceto aqueles das rodovias, devido a escassez de serviços nessas regiões, e parques, praças, passeios, equipamentos de musculação e demais áreas de atividades coletivas ao ar livre.
O transporte público poderá atender somente os funcionários dos serviços considerados essenciais, e os veículos só poderão circular com quantidade limitada de assentos.
As prefeituras também poderão instalar barreiras sanitárias nos limites dos seus territórios. Os municípios podem, ainda, adotar medidas mais restritivas se julgarem necessário.
Os serviços essenciais listados no Decreto 4.317/2020 devem seguir os dispostos na Resolução 632/2020 e as notas orientativas da Secretaria de Estado da Saúde, com regras rígidas de higiene e distanciamento social.
O decreto também orienta que reuniões de caráter pessoal devem ser realizadas de maneira virtual e, quando imprescindíveis, com quantidade máxima de cinco pessoas, desde que com afastamento de dois metros entre si.
FISCALIZAÇÃO – A fiscalização será realizada pela Secretaria de Segurança Pública, em parceria com as guardas municipais. Haverá multas para infratores, de R$ 106,60 (uma Unidade Padrão Fiscal do Paraná) a R$ 533,00 para pessoas físicas; e entre R$ 2.132,00 a R$ 10.660,00 para pessoas jurídicas. O valor poderá ser dobrado em caso de reincidência.
SAÚDE – Também serão suspensas todas as cirurgias eletivas ambulatoriais e hospitalares em face da escassez de medicamentos anestésicos e relaxantes musculares, preservando sua utilização para terapias intensivas e procedimentos emergenciais. O disposto não se aplica a intervenções cardiológicas, oncológicas e nefrológicas, além de exames considerados essenciais por prescrição médica.
PREOCUPAÇÃO – Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde, 77% dos casos e 69% dos óbitos foram registrados no Paraná em junho, na análise de novas confirmações em 24h até esta segunda-feira (29), o que mostra curva ascendente em alguns lugares. O Estado também registou o número mais alto de novos casos (1.536) e óbitos (36) em um único dia, nesta terça-feira (30).
A taxa de ocupação das UTIs também está alta no Paraná, em torno de 66%. Algumas macrorregionais de Saúde, no entanto, estão com lotação acima de 70%: Oeste e Leste. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, nove hospitais estão com capacidade máxima atingida.
“A curva de casos aumentou no último mês junto com aumento da testagem. Nos últimos 15 dias tivemos um crescimento na velocidade de casos, o que culminou também com a diminuição do índice de isolamento social, que está baixo, menos de 40% durante a semana. Temos que buscar um índice entre 50% e 55%”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.
Confira a lista dos municípios impactados pelas medidas
Regional Metropolitana de Curitiba
Adrianópolis
Agudos do Sul
Almirante Tamandaré
Araucária
Balsa Nova
Bocaiúva do Sul
Campina Grande do Sul
Campo do Tenente
Campo Largo
Campo Magro
Cerro Azul
Colombo
Contenda
Curitiba
Doutor Ulysses
Fazenda Rio Grande
Itaperuçu
Lapa
Mandirituba
Piên
Pinhais
Piraquara
Quatro Barras
Quitandinha
Rio Branco do Sul
Rio Negro
São José dos Pinhais
Tijucas do Sul
Tunas do Paraná
Regional de Foz do Iguaçu
Foz do Iguaçu
Itaipulândia
Matelândia
Medianeira
Missal
Ramilândia
Santa Terezinha de Itaipu
São Miguel do Iguaçu
Serranópolis do Iguaçu
Regional de Cascavel
Anahy
Boa Vista da Aparecida
Braganey
Cafelândia
Campo Bonito
Capitão Leônidas Marques
Cascavel
Catanduvas
Céu Azul
Corbélia
Diamante do Sul
Espigão Alto do Iguaçu
Formosa do Oeste
Guaraniaçu
Ibema
Iguatu
Iracema do Oeste
Jesuítas
Lindoeste
Nova Aurora
Quedas do Iguaçu
Santa Lúcia
Santa Tereza do Oeste
Três Barras do Paraná
Vera Cruz do Oeste
Regional de Cianorte
Cianorte
Cidade Gaúcha
Guaporema
Indianópolis
Japurá
Jussara
Rondon
São Manoel do Paraná
São Tomé
Tapejara
Tuneiras do Oeste
Regional de Londrina
Alvorada do Sul
Assaí
Bela Vista do Paraíso
Cafeara
Cambé
Centenário do Sul
Florestópolis
Guaraci
Ibiporã
Jaguapitã
Jataizinho
Londrina
Lupionópolis
Miraselva
Pitangueiras
Porecatu
Prado Ferreira
Primeiro de Maio
Rolândia
Sertanópolis
Tamarana
Regional de Cornélio Procópio
Abatiá
Andirá
Bandeirantes
Congonhinhas
Cornélio Procópio
Itambaracá
Leópolis
Nova América da Colina
Nova Fátima
Nova Santa Bárbara
Rancho Alegre
Ribeirão do Pinhal
Santa Amélia
Santa Cecília do Pavão
Santa Mariana
Santo Antônio do Paraíso
São Jerônimo da Serra
São Sebastião da Amoreira
Sapopema
Sertaneja
Uraí
Regional de Toledo
Assis Chateaubriand
Diamante D'Oeste
Entre Rios do Oeste
Guaíra
Marechal Cândido Rondon
Maripá
Mercedes
Nova Santa Rosa
Ouro Verde do Oeste
Palotina
Pato Bragado
Quatro Pontes
Santa Helena
São José das Palmeiras
São Pedro do Iguaçu
Terra Roxa
Toledo
Tupãssi
Confira a lista de atividades essenciais
De acordo com o Decreto 4.317/2020, são consideradas atividades essenciais:
Captação, tratamento e distribuição de água;
Assistência médica e hospitalar;
Assistência veterinária;
Produção, distribuição e comercialização de medicamentos para uso humano e veterinário e produtos odonto-médico-hospitalares, inclusive na modalidade de entrega delivery e similares;
Produção, distribuição e comercialização de alimentos para uso humano e animal, inclusive na modalidade de entrega, lojas de conveniência e similares, ainda que localizados em rodovias;
Agropecuários para manter o abastecimento de insumos e alimentos necessários à manutenção da vida animal;
Funerários;
Transporte coletivo, inclusive serviços de táxi e transporte remunerado privado individual de passageiros;
Fretamento para transporte de funcionários de empresas e indústrias cuja atividade esteja autorizada ao funcionamento;
Transporte de profissionais dos serviços essenciais à saúde e à coleta de lixo;
Captação e tratamento de esgoto e lixo;
Telecomunicações;
Guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
Processamento de dados ligados a serviços essenciais;
Imprensa;
Segurança privada;
Transporte e entrega de cargas em geral;
Serviço postal e o correio aéreo nacional;
Controle de tráfego aéreo e navegação aérea;
Serviços de pagamento, de crédito e de saque e aporte prestados pelas instituições supervisionadas pelo Banco Central do Brasil, inclusive unidades lotéricas;
Atividades médico-periciais relacionadas com a seguridade social, compreendidas no art. 194 da Constituição Federal;
Atividades médico-periciais relacionadas com a caracterização do impedimento físico, mental, intelectual ou sensorial da pessoa com deficiência, por meio da integração de equipes multiprofissionais e interdisciplinares, para fins de reconhecimento de direitos previstos em lei, em especial na Lei Federal n.º 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
Outras prestações médico-periciais da carreira de Perito Médico, indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade;
Setores industrial e da construção civil, em geral.
Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, incluído o fornecimento de suprimentos para o funcionamento e a manutenção das centrais geradoras e dos sistemas de transmissão e distribuição de energia, além de produção, transporte e distribuição de gás natural;
Iluminação pública;
Produção de petróleo e produção, distribuição e comercialização de combustíveis, gás liquefeito de petróleo e demais derivados de petróleo;
Vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias;
Prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais;
Inspeção de alimentos, produtos e derivados de origem animal e vegetal;
Vigilância agropecuária;
Produção e distribuição de numerário à população e manutenção da infraestrutura tecnológica do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro;
Serviços de manutenção, assistência e comercialização de peças de veículo automotor terrestre ou bicicleta;
Serviços de crédito e renegociação de crédito dos agentes financeiros integrantes do Sistema Paranaense de Fomento de que trata o Decreto nº 2.570, de 08 de outubro de 2015, alterado pelo Decreto nº 2.855, de 24 de setembro de 2019;
Fiscalização do trabalho;
Atividades de pesquisa, científicas, laboratoriais ou similares relacionadas com a pandemia de que trata este Decreto;
Atividades de representação judicial e extrajudicial, assessoria e consultoria jurídicas exercidas pelas advocacias públicas, relacionadas à prestação regular e tempestiva dos serviços públicos;
Atividades religiosas de qualquer natureza, obedecidas as determinações da Secretaria de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde;
a) As atividades descritas nesse inciso deverão ser realizadas por meio de aconselhamento individual, a fim de evitar aglomerações, recomendando-se a adoção de meios virtuais nos casos de reuniões coletivas.
Produção, distribuição e comercialização de produtos de higiene pessoal e de ambientes;
Serviços de lavanderia hospitalar e industrial.
Atividades de advogados e contadores que não puderem ser prestadas por meio de trabalho remoto;
Treinamentos e qualificações exigidos dos eletricistas que trabalham nos contratos de distribuição de energia;
Suporte e disponibilização dos insumos necessários à cadeia produtiva relativa ao exercício e ao funcionamento dos serviços públicos e das atividades essenciais.
| Agência Estadual de Notícias (publicado em 30-06-2020) | | | |
A Prefeitura de Curitiba publicou um novo decreto (de número 870) com adequações necessárias ao alinhamento da cidade ao decreto estadual 4.942/2020 sobre a covid-19, publicado na tarde de terça-feira (30/6).
O documento suspende temporariamente a vigência do decreto municipal 810, de 19 de junho. A cidade passa a adotar as novas regras estaduais, que valem por um período de 14 dias.
Entre as medidas tomadas pelo governo estadual estão:
- Suspensão de funcionamento de shopping centers, galerias comerciais, comércios de rua, feiras livres, salões de beleza, barbearias, clínicas de estética, academias de ginástica e clubes;
- Serviços de restaurantes e lanchonetes poderão atender apenas por meio de entrega de produtos em domicílio, drive-thru e/ou retirada em balcão;
- Supermercados, mercados e similares poderão funcionar somente de segunda a sábado, entre 7 horas e 21 horas;
- Fica proibida a entrada de crianças menores de 12 anos nos estabelecimentos;
- O fluxo de pessoas fica restrito a 30% da capacidade total dos estabelecimentos;
- Estão suspensos os serviços de conveniência dos postos de combustíveis.
Veja aqui as medidas tomadas pelo governo.
- O não cumprimento das regras poderá resultar em sanções que variam de 1 a 5 Unidades Padrão do Paraná para pessoas físicas e entre 20 e 100 para pessoal jurídicas. O valor da unidade é de R$ 106,34).
- A fiscalização cabe à Secretaria de Estado da Segurança Pública em cooperação com as guardas municipais.
| Prefeitura de Curitiba ( publicado em 30-06-2020) | | | | O governo do Paraná anunciou ontem a imposição de uma "quarentena restritiva" para controlar a pandemia do novo coronavírus em sete regiões do Estado, incluindo Curitiba. A medida será válida por 14 dias, a partir desta quarta-feira, e poderá ser prorrogada por mais uma semana.
Além da capital e região metropolitana, a restrição será adotada em Cascavel, Londrina, Foz do Iguaçu, Cianorte, Toledo e Cornélio Procópio. Todas as regiões têm taxas de incidência de covid-19 superiores à média estadual. A medida tem o objetivo de frear a taxa de contágio e evitar o colapso do sistema de saúde. Nas regiões afetadas pelo decreto, a taxa de ocupação dos leitos de UTI exclusivos para covid-19 na rede pública já está acima dos 75%.
De acordo com o governador Ratinho Junior (PSD), as ações vão afetar 6,3 milhões de habitantes em 134 dos 399 municípios paranaenses. "E 75% dos casos do Estado estão concentrados nessas cidades. A ideia é que as nossas decisões possam ser pontuais e regionais", justificou o chefe do Executivo estadual, ao anunciar as restrições regionalizadas. "Não estamos fazendo lockdown. Estamos aplicando uma quarentena mais restritiva nas regiões do Estado onde a curva do crescimento está fora do controle", afirmou Ratinho Junior.
Originalmente, a minuta do decreto previa o toque de recolher nas setes regiões. A circulação de pessoas ficaria proibida das 22 às 5 horas. No entanto, a medida foi revista e retirada.
Veto
Pelos próximos 14 dias fica proibido no Paraná o funcionamento do comércio e das atividades econômicas não essenciais. A restrição afeta shoppings, galerias, comércio de rua, feiras, salões de beleza e barbearias, academias, bares e casas noturnas. Os mercados e supermercados devem fechar aos domingos.
| Bem Paraná | | | | A Prefeitura de Curitiba publicou um novo decreto (de número 870) nesta terça (30) à noite com adequações necessárias ao alinhamento da cidade ao decreto estadual 4.942/2020 sobre a covid-19, assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Jr.
O documento suspende temporariamente a vigência do decreto municipal 810, de 19 de junho, e a bandeira laranja na cidade. A capital paranaense passa a adotar as novas regras estaduais, que valem a partir desta quarta (1) por um período de 14 dias. Entre as medidas, está o fechamento do comércio, shoppings, feiras livres, salão de beleza, entre outras atividade, além de mudanças no funcionamento dos supermercados. O decreto do governo abrange além de Curitiba, 134 cidades sete regionais do Estado, em uma espécie de "lockdown regional" para conter o avanço da pandemia de coronavírus no Estado.
Prefeitura de Cascavel anuncia que vai recorrer sobre novo decreto do governo do PR
No mesmo dia em que o Governo do Paraná anunciou uma 'quarentena mais restritiva' em sete regionais do Paraná, entre elas a de Curitiba, a capital paranaense confirmou mais um salto no número de casos confirmados de Covid-19, com 404 novos pacientes testando positivo para a doença. Além disso, a cidade também registrou mais três óbitos - as vítimas são dois homens, de 59 e 80 anos, e uma mulher de 50 anos. Os falecimentos ocorreram nos dias 5, 26 e 27 de junho.
Com os novos registros já são 148 óbitos e 5.178 casos confirmados da infecção pelo novo coronavirus desde o início da pandemia em Curitiba. Dentre os casos confirmados, 2.804 já estão recuperados. Curitiba investiga ainda outros 493 casos e já descartou 2.931. A taxa de ocupação das UTIs do SUS exclusivas para covid-19 na capital é de 78% dos 241 leitos - todos aqueles que deram entrada no internamento com sintomas suspeitos de síndromes respiratórias agudas graves vão para leitos exclusivos covid-19 e não apenas os com casos confirmados.
Em vídeo curto, o prefeito Rafael Greca também comentou o decreto assinado hoje pelo governador Ratinho Junior. "Eu recebo com serenidade o decreto do governador. Vou aguardar a sua publicação. É uma medida prudencial. O bom pastor cuida das suas ovelhas, o bom governante cuida da vida do seu povo."
Sanções
O não cumprimento das regras poderá resultar em sanções que variam de 1 a 5 Unidades Padrão do Paraná para pessoas físicas e entre 20 e 100 para pessoal jurídicas. O valor da unidade é de R$ 106,34). A fiscalização cabe à Secretaria de Estado da Segurança Pública em cooperação com as guardas municipais.
Veja o resumo das medidas
- Por 14 dias – prorrogáveis por mais 7, se necessário –, ficam restringidas as atividades econômicas não essenciais (shoppings, galerias, comércio de rua, feiras, salões de beleza, academias, bares, casas noturnas).
- O transporte público poderá atender somente os funcionários dos serviços considerados essenciais, e os veículos só poderão circular conforme a quantidade de assentos.
- O funcionamento dos mercados ficará restrito de segunda a sábado, das 7h às 21h. O fluxo ficará limitado a 30% da capacidade total, devendo ser controlado com a distribuição de senhas. O acesso será limitado a uma pessoa da família e está proibida a entrada de menores de 12 anos.
- Fica suspenso o funcionamento de serviços de conveniência em postos de combustíveis – exceto nas rodovias.
- Restaurantes e lanchonetes poderão atender somente no sistema drive-thru, delivery ou take away (retirada no balcão).
- Reuniões profissionais ou pessoais devem ser realizadas virtualmente e, quando necessário, com no máximo 5 cinco pessoas e afastamento de 2 metros entre si.
- A abertura de parques, praças e demais áreas coletivas ao ar livre fica a critério de cada prefeitura.
- A fiscalização será realizada pela Polícia Militar em parceria com as Guardas Municipais, sob pena de multa em caso de descumprimento.
- Também serão suspensas as cirurgias eletivas diante da escassez de medicamentos anestésicos e relaxantes musculares.
Confira a lista de atividades essenciais
De acordo com o Decreto 4.317/2020, são consideradas atividades essenciais:
- Captação, tratamento e distribuição de água;
- Assistência médica e hospitalar;
- Assistência veterinária;
- Produção, distribuição e comercialização de medicamentos para uso humano e veterinário e produtos odonto-médico-hospitalares, inclusive na modalidade de entrega delivery e similares;
- Produção, distribuição e comercialização de alimentos para uso humano e animal, inclusive na modalidade de entrega, lojas de conveniência e similares, ainda que localizados em rodovias;
- Agropecuários para manter o abastecimento de insumos e alimentos necessários à manutenção da vida animal;
- Funerários;
- Transporte coletivo, inclusive serviços de táxi e transporte remunerado privado individual de passageiros;
- Fretamento para transporte de funcionários de empresas e indústrias cuja atividade esteja autorizada ao funcionamento;
- Transporte de profissionais dos serviços essenciais à saúde e à coleta de lixo;
- Captação e tratamento de esgoto e lixo;
- Telecomunicações;
- Guarda, uso e controle de substâncias radioativas, equipamentos e materiais nucleares;
- Processamento de dados ligados a serviços essenciais;
- Imprensa;
- Segurança privada;
- Transporte e entrega de cargas em geral;
- Serviço postal e o correio aéreo nacional;
- Controle de tráfego aéreo e navegação aérea;
- Serviços de pagamento, de crédito e de saque e aporte prestados pelas instituições supervisionadas pelo Banco Central do Brasil, inclusive unidades lotéricas;
- Atividades médico-periciais relacionadas com a seguridade social, compreendidas no art. 194 da Constituição Federal;
- Atividades médico-periciais relacionadas com a caracterização do impedimento físico, mental, intelectual ou sensorial da pessoa com deficiência, por meio da integração de equipes multiprofissionais e interdisciplinares, para fins de reconhecimento de direitos previstos em lei, em especial na Lei Federal n.º 13.146, de 6 de julho de 2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência);
- Outras prestações médico-periciais da carreira de Perito Médico, indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade;
- Setores industrial e da construção civil, em geral.
- Geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, incluído o fornecimento de suprimentos para o funcionamento e a manutenção das centrais geradoras e dos sistemas de transmissão e distribuição de energia, além de produção, transporte e distribuição de gás natural;
- Iluminação pública;
- Produção de petróleo e produção, distribuição e comercialização de combustíveis, gás liquefeito de petróleo e demais derivados de petróleo;
- Vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias;
- Prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais;
- Inspeção de alimentos, produtos e derivados de origem animal e vegetal;
- Vigilância agropecuária;
- Produção e distribuição de numerário à população e manutenção da infraestrutura tecnológica do Sistema Financeiro Nacional e do Sistema de Pagamentos Brasileiro;
- Serviços de manutenção, assistência e comercialização de peças de veículo automotor terrestre ou bicicleta;
- Serviços de crédito e renegociação de crédito dos agentes financeiros integrantes do Sistema Paranaense de Fomento de que trata o Decreto nº 2.570, de 08 de outubro de 2015, alterado pelo Decreto nº 2.855, de 24 de setembro de 2019;
- Fiscalização do trabalho;
- Atividades de pesquisa, científicas, laboratoriais ou similares relacionadas com a pandemia de que trata este Decreto;
- Atividades de representação judicial e extrajudicial, assessoria e consultoria jurídicas exercidas pelas advocacias públicas, relacionadas à prestação regular e tempestiva dos serviços públicos;
- Atividades religiosas de qualquer natureza, obedecidas as determinações da Secretaria de Estado da Saúde e do Ministério da Saúde;
- a) As atividades descritas no inciso XXXVIII deverão ser realizadas por meio de aconselhamento individual, a fim de evitar aglomerações, recomendando-se a adoção de meios virtuais nos casos de reuniões coletivas.
- Produção, distribuição e comercialização de produtos de higiene pessoal e de ambientes;
- Serviços de lavanderia hospitalar e industrial.
- Atividades de advogados e contadores que não puderem ser prestadas por meio de trabalho remoto;
- Treinamentos e qualificações exigidos dos eletricistas que trabalham nos contratos de distribuição de energia;
- Suporte e disponibilização dos insumos necessários à cadeia produtiva relativa ao exercício e ao funcionamento dos serviços públicos e das atividades essenciais.
| Bem Paraná ( publicado em 30-06-2020) | | | | Deputados aprovaram nesta terça-feira, 30, o texto-base da medida provisória 934, que dispensa as escolas e as instituições de ensino superior do cumprimento de 200 dias letivos previstos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação do País. O texto aprovado foi o substitutivo da relatora, deputada Luísa Canziani (PTB-PR). Os deputados ainda devem avaliar em nova sessão os destaques ao projeto, o que pode trazer novas alterações ao texto. Depois desta fase o Senado deve analisar a proposta.
A medida, que vale apenas para este ano, é uma tentativa de mitigar os efeitos da pandemia do novo coronavírus na Educação. Escolas e universidades em vários Estados estão com as aulas presenciais suspensas há meses para evitar aglomerações e diminuir o risco de propagação da covid-19.
Para as escolas de ensino infantil, a MP flexibiliza o cumprimento dos dias e da carga horário mínima anual exigida por lei, que são 800 horas por ano. Para o ensino fundamental e médio, o texto desobriga o cumprimento dos dias letivos, mas determina que a carga horário seja cumprida.
A MP prevê que o período da carga horária mínima do ano letivo afetado poderá ser reposta no ano subsequente. Também determina que os sistemas de ensino que adotarem atividades não presenciais como parte do cumprimento da carga horária devem assegurar que todos os estudantes tenham como acessar o conteúdo.
Para isso, a União deverá prestar assistência técnica e financeira aos Estados, municípios e o Distrito Federal para compra de meios necessário ao acesso de professores e estudantes da educação básica às aulas.
O texto prevê repasse de R$ 5 bilhões oriundos do Regime Extraordinário Fiscal, Financeiro e de Contratações. Desse total, R$ 3,75 bilhões serão destinados para compra de equipamentos e acesso ao conteúdo. O restante, R$ 1,25 bilhão, serão usados para medidas de retorno às aulas.
Ensino superior
As instituições de ensino superior ficam dispensadas do cumprimento do mínimo de dias letivos, mas a carga horária prevista na grade curricular do curso deverá ser mantida.
O texto também permite a antecipação da formatura de estudantes de cursos da área da saúde, entre eles medicina, farmácia, enfermagem, fisioterapia e odontologia. Contudo, o estudante deverá ter cumprido, pelo menos, 75% da carga horária do internato, no caso de medicina, ou dos estágios curriculares obrigatórios.
Instituições de educação profissional técnica também ficam autorizadas a antecipar a conclusão do curso, desde que sejam relacionados ao combate à pandemia da covid-19.
Enem
O texto determina ainda que as datas de realização do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) serão definidas em articulação com os sistemas estaduais de ensino. O calendário de programas de acesso ao ensino superior, o Sisu e o Prouni, deverão ser compatibilizados com a divulgação do resultado do Enem.
O governo adiou a prova após pressão de movimentos estudantis, população e do Congresso Nacional. Ainda não há uma data definida para a realização das provas. O governo realizou uma enquete para saber avaliação dos estudantes sobre as datas da prova. O prazo para resposta encerrou nesta terça-feira, 30.
| Bem Paraná ( publicado em 30-06-2020) | | | | Paraná soma agora 22.623 diagnósticos positivos e 636 mortos em decorrência da doença. 756 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados.
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (30) um recorde de 1.536 novos casos e 36 mortes pela Covid-19. O Paraná soma agora 22.623 diagnósticos positivos e 636 mortos em decorrência da doença. Houve a exclusão de dois casos confirmados e ajustes de municípios de residência.
INTERNADOS – Nesta terça-feira, 756 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. Do total, 595 estão em leitos SUS (210 em UTI e 385 em leitos clínicos/enfermaria) e 161 em leitos da rede particular (61 em UTI e 100 em leitos clínicos/enfermaria).
Há outros 852 pacientes internados, 439 em leitos UTI e 413 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo vírus Sars-CoV-2.
ÓBITOS – Os 36 pacientes que foram a óbitos e estão registrados no boletim desta terça-feira estavam internados. São 11 mulheres e 25 homens, com idades que variam de 19 a 93 anos. Os óbitos ocorreram entre os dias 09 e 30 de junho.
Seis pessoas que faleceram moravam em Curitiba, quatro em Colombo, três em Londrina, três em Toledo, dois em Campo Largo, dois Cascavel, dois Francisco Beltrão, dois Maringá. Houve um óbito em cada uma das cidades de Apucarana, Arapongas, Arapoti, Bela Vista do Paraíso, Califórnia, Clevelândia, Foz do Jordão, Renascença, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio da Platina, São Jerônimo da Serra e São José dos Pinhais.
MUNICÍPIOS – Atualmente, 357 cidades paranaenses têm ao menos um caso confirmado da Covid-19. Arapuã, Cambira, Itambé, Munhoz de Melo, Nova Tebas, Ourizona, São Jerônima da Serra registraram casos pela primeira vez. Em 141 municípios há óbitos pela doença.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria da Saúde registra 254 casos de residentes de fora. Treze pessoas foram a óbito.
AJUSTES -
Alteração de município:
Um caso confirmado dia 01 de junho, em Londrina, foi transferido para São Jerônimo da Serra. Um caso confirmado na dia 23 de junho em Almirante Tamandaré foi transferido para Arapoti. Um caso confirmado no último dia 28 em Pinhais foi transferido para Jardim Alegre. Dois casos confirmados também no dia 28, Campo Magro, foram transferidos para Campo Largo.
Exclusão por duplicidade: Um caso confirmado dia 24 de junho, em Tapejara, foi excluído por duplicidade de notificação. Também foi excluído por duplicidade de notificação um caso confirmado dia 24 de junho, em Cianorte.
CRITÉRIOS - A Secretaria da Saúde reforça que os municípios têm critérios diferentes de confirmação de casos e por isso pode ocorrer divergência de número de pacientes. Informa, ainda, que os dados são consolidados na gestão estadual, mas os municípios encaminham as informações para as regionais que repassam para o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), da Secretaria da Saúde.
O informe completo pode ser acessado AQUI
Confira testes incluídos no monitoramento
Segue a lista de fabricantes de testes rápidos validados pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) que têm os resultados positivos incluídos no monitoramento do CIEVS:
1. One Step Covid-2019 Test®️ da fabricante Guangzhou WondfoBiotechCo., Ltda., cujo representante legal no Brasil é a empresa Celer Biotecnologia S/A.
2. Medteste Coronavírus (Covid-19) igG/IgM da fabricante Hangzhou Biotest Biotech Co. Ltd cujo representante legal no Brasil é a empresa Medlevensohn Com Repres Prod Hosp Ltda.
3. Covid-19 Igg/Igm Eco do fabricante Eco Diagnóstica Ltda-ME, cujo representante legal no Brasil é a empresa Eco Diagnóstica Ltda-ME
4. Covid-19 Igg/Igm BIO do fabricante Quibasa Química Básica Ltda, cujo representante legal no Brasil é a empresa Quibasa Química Básica Ltda.
5. SARS-CoV-2 Antibody Test da fabricante WondfoBiotechCo., Ltda.
| Agência Estadual de Notícias ( publicado em 30-06-2020) | | | | Decisão segue novo decreto do governador com medidas restritivas para o combate à Covid-19.
A Sanepar suspende a partir desta quarta-feira (01) o atendimento ao público em todas as Centrais de Relacionamento. A medida segue o decreto n.º 4942, assinado nesta terça-feira (30) pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior, que estabelece novas regras de restrição para o enfrentamento da Covid-19.
Os atendimentos serão feitos por meio dos canais alternativos da Companhia, como o aplicativo Sanepar Mobile, o site www.sanepar.com.br ou o telefone 0800-200-0115.
Os clientes também podem solicitar por e-mail corporativo (disponível no site) todos os tipos de serviços, incluindo novas ligações de água e esgoto.
“Essas medidas são importantes para superar este momento de pandemia e preservar a saúde de todos. Pedimos a compreensão da população e reforçamos que sejam usados os canais remotos, principalmente o site, o aplicativo e o teleatendimento”, afirma o diretor de Comunicação e Marketing da Sanepar, Hudson José.
| Agência Estadual de Notícias (publicado em 30-06-2020) | | | | Índice subiu 14,9 pontos em junho, para 80,4, após avançar 9,8 pontos em maio; começa a ganhar força percepção de que pior momento pode já ter passado.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) subiu 14,9 pontos em junho, para 80,4, após avançar 9,8 pontos no mês anterior. O índice se mantém em patamar historicamente baixo, mas, com a alta do bimestre maio-junho, recupera 61% das perdas do bimestre março-abril.
Após chegar a mínimos históricos em abril, a confiança dos empresários avançou, novamente influenciada pela melhora das expectativas. O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 19,4 pontos, para 82,4, recuperando 60% das perdas do bimestre março-abril. O índice que retrata a situação corrente dos negócios (ISA-E) subiu 8,7 pontos, para 72,6, recuperando 36% das perdas no mesmo período.
Confiança da indústria registra segunda alta seguida em junho, aponta FGV
O Indicador de Demanda Prevista (para três meses à frente) subiu 27,4 pontos, para 81,2, e o Indicador de Emprego Previsto (idem) subiu 16,8 pontos, para 74,5. O Indicador de Expectativas com a Situação dos Negócios - único componente do IE-E que mira o horizonte de seis meses – avançou 13,7 pontos, para 80,0.
A confiança subiu nos quatro setores integrantes do ICE, com alta tanto dos índices de expectativas (mais expressiva) quanto dos índices de percepção em relação à situação atual, à exceção do setor da Construção, em que o ISA-Construção ficou praticamente estável. Na métrica de médias móveis trimestrais, a confiança continuou recuando em todos os setores.
Difusão
A confiança setorial, que havia recuado em todos os segmentos integrantes do ICE em abril, avançou em 78% deles em maio e em todos os 49 segmentos em junho.
“A evolução tímida dos indicadores de situação atual no mês sugere que a situação econômica continuou muito fraca em junho, com destaque negativo para o setor de serviços, cujo Índice de Situação Atual (ISA) encontra-se ainda bem mais próximo do seu mínimo histórico que do nível pré-pandemia”, comenta Aloisio Campelo Jr., superintendente de estatísticas do Ibre/FGV, no relatório.
Confiança de consumidor e empresa se recuperam mais lentamente no Brasil, diz FGV
“Apesar dos níveis elevados de incerteza, começa a ganhar força no meio empresarial a percepção de que o pior momento pode já ter passado. Com isso, as expectativas tornaram-se menos pessimistas, formando um cenário compatível com o de uma lenta retomada do nível de atividade econômica”, acrescenta.
O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pelo Ibre/FGV: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
| G1 | | | | Alta foi mais marcada do que a apurada em abril, quando o IPP subiu 0,11%. Em 12 meses, avanço chega a 4,6%.
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) avançou 1,22% em maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. A taxa de abril foi revisada de alta de 0,12% para elevação de 0,11%.
Com o resultado, o IPP passa a acumular aumento de 3,37% no ano e de 4,6% em 12 meses.
O indicador mede a variação dos preços dos produtos na “porta das fábricas”, sem impostos e frete, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação.
O IPP da indústria extrativa registrou incremento de 9,13% em maio, após alta de 4,04% um mês antes. Já os preços da indústria de transformação subiram 0,87% em maio, após queda de 0,05% em abril.
Das 24 atividades industriais acompanhadas pelo IBGE, 16 apresentaram aumento de preços pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) de maio. Os preços dos alimentos industrializados, sem frete e impostos, subiram 2,47% em maio, em relação a um mês antes, e tiveram impacto de 0,60 ponto percentual no IPP.
Dentro de alimentos, ficaram mais caros em maio produtos como carnes de bovinos, açúcar e resíduos da extração de soja, por exemplo. O IBGE não detalha, contudo, a variação percentual de preços desses subitens da atividade de alimentação.
Outro preço com influência importante para a aceleração do IPP no mês foi da indústria extrativa, com alta de 9,13% em maio, contribuindo com 0,39 ponto percentual para o índice. Neste caso, a alta veio do preço do petróleo, uma vez que o minério de ferro teve baixa de preço no mês.
Os veículos, com alta de 1,8% nos preços em maio, contribuíram com mais 0,15 ponto no mês.
| G1 | | | | O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou inflação de 0,36% no fechamento de junho, informou nesta quarta-feira (1) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acelerou tanto na comparação com a terceira quadrissemana do mês, quando avançara 0,09%, quanto frente ao resultado de maio, de deflação de 0,54%.
Foi a primeira inflação mensal para o IPC-S desde março, quando o índice havia marcado alta de 0,34%. Sete das oito classes de despesas pesquisadas pela FGV tiveram aceleração no fechamento de junho. A maior contribuição para cima sobre o índice partiu do grupo Transportes, cuja taxa acelerou de 0,32% para 1,05% puxada pelo comportamento da gasolina (0,69% para 3,28%).
Também houve alta nas taxas de Educação, Leitura e Recreação (-1,16% para -0,40%), com a inversão de sinal de passagem aérea (-8,0% para 1,37%); Habitação (-0,12% para 0,00%), puxada por móveis para residência (-0,56% para 0,02%); Comunicação (0,47% para 0,88%), com combo de telefonia, internet e TV por assinatura (1,16% para 2,0%); Alimentação (0,52% para 0,57%), por causa de laticínios (0,64% para 1,55%); Vestuário (-0,01% para 0,08%), com calçados (-0,83% para -0,41%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,16% para 0,18%), devido a medicamentos em geral (0,44% para 0,88%).
Na outra ponta, o grupo Despesas Diversas mostrou alívio na taxa, de 0,23% para 0,19%, puxado pela desaceleração do item despachante (0,88% para 0,0%).
| Bem Paraná | | | | A Edição de Novidades Legistivas de hoje traz os seguintes destaques:
• Concluída a votação da MPV 944 sobre financiamento da folha de salários: matéria é aprovada e segue para apreciação do Senado
• MPV 930 sobre tributação de hedge cambial e sobre arranjos de pagamento é aprovada na Câmara
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| CNI ( publicado em 30-06-2020) | | | | Clique na Imagem e abra o documento
| CNI | | | | O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 14,9 pontos em junho ante maio, para 80,4 pontos, informou nesta quarta-feira (1) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado sucede um avanço de 9,8 pontos em maio. Em dois meses de altas consecutivas, o índice recupera 61% das perdas provocadas pela pandemia do novo coronavírus em março e abril, embora ainda se mantenha em patamar historicamente baixo.
"A evolução tímida dos indicadores de situação atual no mês sugere que a situação econômica continuou muito fraca em junho, com destaque negativo para o setor de serviços, cujo Índice de Situação Atual encontra-se ainda bem mais próximo do seu mínimo histórico que do nível pré-pandemia.
Apesar dos níveis elevados de incerteza, começa a ganhar força no meio empresarial a percepção de que o pior momento pode já ter passado. Com isso, as expectativas tornarem-se menos pessimistas, formando um cenário compatível com o de uma lenta retomada do nível de atividade econômica", avaliou Aloisio Campelo Júnior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Índice de Confiança Empresarial reúne os dados das sondagens da Indústria, Serviços, Comércio e Construção. O cálculo leva em conta os pesos proporcionais à participação na economia dos setores investigados, com base em informações extraídas das pesquisas estruturais anuais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a FGV, o objetivo é que o ICE permita uma avaliação mais consistente sobre o ritmo da atividade econômica.
O Índice de Expectativas (IE-E) cresceu 19,4 pontos em junho, para 82,4 pontos. Já o Índice da situação Atual (ISA-E) subiu 8,7 pontos, para 72,6 pontos.
No IE-E, o componente de Demanda Prevista para os próximos três meses avançou 27,4 pontos, para 81,2 pontos, enquanto o item que avalia o Emprego Previsto em três meses aumentou 16,8 pontos, para 74,5 pontos. O componente de expectativas com a Situação dos Negócios num horizonte de seis meses avançou 13,7 pontos, para 80,0 pontos.
Em junho, houve melhora na confiança nos quatro grandes setores - com alta mais expressiva dos índices de expectativas - e em todos os 49 subsetores pesquisados.
A coleta do Índice de Confiança Empresarial reuniu informações de 3.777 empresas dos quatro setores entre os dias 1 e 25 de junho.
| Bem Paraná | | | | A indústria brasileira voltou a crescer em junho pela primeira vez desde fevereiro, com aumento na produção, nas novas encomendas e na confiança, em sinais de retomada após impactos do coronavírus no país, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
O levantamento publicado pelo IHS Markit nesta quarta-feira mostrou que o PMI de indústria saltou a 51,6 em junho, de 38,3 em maio, com as empresas se recuperando de efeitos das medidas de isolamento.
Entretanto, os ganhos foram moderados por evidências de excesso de capacidade no setor, com empresas ainda buscando reduzir gastos, o que as levou a cortar as compras e diminuir o número de funcionários.
O IHS Markit informou que os entrevistados citaram a reabertura das empresas e o aumento da demanda como motivos para o retorno à expansão tanto da produção quanto das novas encomendas.
Contudo, os ganhos foram puxados pelo mercado doméstico, uma vez que as vendas de exportação continuaram a cair e os volumes totais de novos negócios permaneceram extremamente baixos em relação aos níveis pré-pandemia, segundo os consultados.
De fato, as empresas continuaram a operar em níveis bem abaixo da capacidade em junho e também seguiram cortando empregos e reduzindo a atividade de compras. A ideia era diminuir os custos nas plantas, buscando elevar a produtividade ou utilizar estoques quando possível.
"Temos que colocar esses números no contexto do colapso da produção em abril e maio. O crescimento modesto compensa apenas uma pequena parte das perdas recentes, e as empresas --diante de grande excesso de capacidade-- continuam a cortar vagas e compras a um ritmo rápido", destacou o diretor de economia do IHS Markit, Paul Smith.
As pressões de custos se intensificaram em junho diante de uma taxa de câmbio desfavorável, o que aumentou os preços de insumos denominados em dólar no ritmo mais acelerado em 21 meses. Em resposta, os preços cobrados foram elevados à mais alta taxa já registrada pela pesquisa desde setembro de 2018.
Ainda que o cenário permaneça desafiador, os entrevistados se mostraram animados com o retorno ao crescimento tanto na produção quanto nas encomendas, e a confiança sobre o futuro atingiu o nível mais alto desde fevereiro, com projeções positivas para demanda e vendas nos próximos 12 meses.
| Terra | | | | Acordo com empresa multinacional Sosa, com sedes em Nova York e Tel Aviv, dará acesso para companhias brasileiras a novas tecnologias, diz diretora de inovação da entidade
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) vai anunciar nesta quarta-feira, 1º, a assinatura de uma parceria com a empresa de inovação aberta multinacional Sosa. Com escritórios em Tel Aviv e Nova York, a companhia terá o papel de conectar as indústrias brasileiras com novas tecnologias. "É uma proposta para tornarem as empresas mais competitivas e se conectarem com o mundo", diz a diretora de inovação da entidade, Gianna Sagazio.
Normalmente, parcerias como essas incluem viagens e visitas técnicas para troca de contatos entre as empresas, algo complicado no cenário da atual pandemia. Na visão da executiva, porém, a restrição não será um problema, uma vez que os trabalhos já foram iniciados virtualmente. "Trabalhar digitalmente é algo que eles já estão acostumados, até porque operam em vários países. Já temos empresas que manifestaram muita vontade de saber mais sobre o projeto e entender como podem utilizá-lo", afirma.
Segundo Gianna, a ideia é que, a partir de um contato com a companhia, as empresas brasileiras consigam entender que tipo de tecnologias devem aplicar em suas operações para se transformarem digitalmente.
Além disso, há bastante curiosidade com relação ao tema da inovação aberta, na qual empresas e startups colaboram conjuntamente. Segundo pesquisa encomendada pela CNI junto ao Instituto FSB Pesquisa, que será divulgada nesta quarta-feira, apenas 30% das grandes indústrias do País tem uma plataforma do tipo.
"Estamos passando por uma crise e uma queda de atividade sem precedentes. A inovação será fundamental para superar esse cenário", afirma Gianna. "A inovação também será necessária para continuarmos gerando empregos", diz a executiva.
Entre as mais de 400 empresas ouvidas na pesquisa realizada pela entidade, 83% afirmam que precisarão de mais inovação para crescer ou mesmo sobreviver no mundo pós-pandemia. Os executivos das indústrias destacaram ainda que a linha de produção é a área prioritária para receber inovações (58%), seguida pela área de vendas (19%).
De acordo com Gianna, a ideia da parceria também é mostrar o que o País tem feito para inovar - por conta da rede internacional da Sosa, empresas brasileiras também poderão ser contatadas para desenvolver projetos com companhias de fora.
| Terra | | | | Soluções inovadoras serão decisivas para acelerar a retomada da atividade e do crescimento da economia no Brasil pós-pandemia do novo coronavírus, avaliam exec utivos ouvidos em estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) encomendado ao Instituto FSB Pesquisa. De acordo com o levantamento, 83% das empresas afirmam que vão precisar de mais inovação para crescer ou mesmo sobreviver no mundo pós-pandemia.
A linha de produção é apontada como área prioritária para receber inovações por 58% dos executivos, seguida pela área de vendas (19%). A pesquisa mostra que 65% das médias e grandes empresas tiveram sua produção reduzida ou paralisada em razão da pandemia e 69% garantem também ter perdido faturamento.
Para a diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, a crise tende a acelerar o desenvolvimento de inovações já em curso. "O atual contexto de pandemia deixou ainda mais evidente para as empresas a necessidade de se investir em tecnologias inovadoras e, principalmente, em aperfeiçoamento das metodologias de gestão", afirma Sagazio.
A pesquisa revela que as vendas foram o aspecto mais impactado pela pandemia, sendo citadas por 57% dos entrevistados. Em seguida, a cadeia de fornecedores teve 14% das citações, e a linha de produção, 8%. Para a CNI, esses números revelam que "mudar se tornou imperativo". Entre as empresas consultadas, 68% alteraram de alguma forma seu processo produtivo, mas só 56% dessas consideram ter inovado de fato após a mudança.
Entre as alterações feitas na produção em decorrência da pandemia, a mais citada diz respeito à relação com trabalhadores (90%). Em seguida, vêm mudanças na linha de produção (84%), nos processos de venda (82%), na gestão (75%), logística (62%), na cadeia de fornecedores (61%) e no controle de estoques (55%).
A cultura de inovação já vendo sendo praticada na maioria das empresas consultadas, segundo o levantamento, com 92% delas dizendo que inovam. Dessas, 55% afirmaram que a inovação aumentou muito a produtividade. As empresas do Centro-Oeste, ligadas ao agronegócio, foram as que mais relataram muito ganho de produtividade (69%) em razão de inovações.
Mas o orçamento para inovar ainda é um problema para as empresas. Entre as que afirmam inovar, só 37% dizem ter orçamento específico para isso e 33% têm profissionais dedicados exclusivamente aos processos de inovação. Os executivos que dizem dar importância média ou baixa à inovação apontaram a falta de recursos e de pessoal qualificado para inovar.
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 26 de junho, com executivos de 402 empresas industriais de médio e grande portes, que foram entrevistados por telefone.
Plataforma
A CNI anuncia nesta quarta-feira, 1, parceria com a SOSA, empresa multinacional de inovação aberta. De acordo com a entidade, o acordo vai possibilitar que indústrias e startups no Brasil tenham acesso aos ecossistemas de tecnologia da SOSA em Nova York e Tel Aviv. Segundo a CNI, a partir dessa parceria, as empresas brasileiras poderão participar de atividades de inovação aberta, de reconhecimento técnico para incentivar casos de aplicação imediata.
| Bem Paraná | | | | Pandemia ameaça reduzir ainda mais os investimentos, que foram de R$ 8,3 bilhões em 2019, menor valor desde 2007. Apenas as agendas de reformas e de privatizações vão retomar a capacidade de investimento
Em 2019, o investimento em transportes foi 64% menor que o pico registrado em 2010
O investimento federal em infraestrutura de transportes totalizou R$ 8,3 bilhões, em 2019, o menor valor em mais de uma década. O levantamento, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com informações da ONG Contas Abertas, inclui os gastos do Ministério da Infraestrutura (MInfra), da Infraero e das Companhias Docas – estatais que administram os portos brasileiros.
Com a crise gerada pela pandemia da Covid-19, o total de R$ 8,6 bilhões de investimentos autorizados para 2020 tende a não ser inteiramente aplicado, especialmente pela redução das atividades em diferentes setores da economia, e retroceder ao nível dos primeiros anos do século, quando não passaram da casa dos R$ 7 bilhões.
No ano passado, o investimento em transportes foi 64% menor que o pico registrado em 2010, quando foram investidos R$ 22,9 bilhões. Desde então, os recursos aplicados caem, em média, 9% ao ano. A queda mais expressiva ocorreu nos investimentos em rodovias, que, após alcançar o valor anual de R$ 17,1 bilhões investidos, somaram apenas R$ 6,6 bilhões em 2019.
Também contribuíram para a redução dos recursos aplicados a transferência ao setor privado de aeroportos até então administrados pela Infraero, a conclusão dos principais trechos da Ferrovia Norte-Sul e a paralisação de obras nas ferrovias Transnordestina e Oeste-Leste (FIOL), recentemente retomadas.
A retração nos recursos destinados a área de transportes tem relação direta com a situação econômica do país. De forma geral, a crise fiscal afetou a capacidade de investimento da União, que tem cada vez mais o seu orçamento direcionado para gastos com salários e aposentadorias.
Tomando como exemplo o orçamento do MInfra em 2020, do total de R$ 22,1 bilhões autorizado para a pasta, os gastos com a previdência, salários e benefícios respondem por 21% do orçamento, ou R$ 4,8 bilhões. Outros 35% dizem respeito a reserva de contingência (R$ 7,7 bilhões), recursos que não podem ser gastos, pois compõem o cálculo de superávit do governo.
Descontando-se gastos diversos da pasta, os investimentos somam apenas R$ 7,9 bilhões, o equivalente a 36% do orçamento aprovado – quando somados com a previsão da Infraero e das Cias Docas, o total autorizado para 2020 chega a R$ 8,6 bilhões.
Reformas e privatizações para a retomada do investimento em transporte
Na avaliação da CNI, a agenda de reformas e de privatizações, que conta com o apoio do governo, é o único caminho para a retomada da capacidade de investimento do poder público. Além de reduzir as obrigações de gastos sob a responsabilidade do Estado, a transferência de ativos públicos é uma forma de se contrapor às falhas do setor público, ao atrair a expertise e a agilidade da iniciativa privada tanto nos investimentos quanto na gestão dos ativos.
“O Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) se mostra cada vez mais imprescindível para o desenvolvimento de infraestrutura brasileira. Desde a sua criação, em 2016, até o fim de 2019, o PPI já realizou mais de 170 leilões, com investimentos totais de R$ 700 bilhões e arrecadação de R$ 137 bilhões em outorgas pelo poder público”, destaca o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade.
Para 2020, a expectativa é de realizar novos leilões de pelo menos 40 projetos de infraestrutura. O presidente da CNI observa que a ampliação e modernização do setor de transporte no Brasil tem um longo caminho pela frente. Segundo Robson Andrade, em uma realidade de intensa restrição fiscal, a continuidade e aprofundamento dos programas de concessão e de privatização adotados até o momento são questões chave para intensificar o processo de recuperação e auxiliar na pavimentação de um novo ciclo de crescimento com base na expansão do investimento.
Veja abaixo uma análise da CNI sobre a situação atual e o que deve ser feito em cada modal da infraestrutura de transportes do país:
Rodovias
No setor rodoviário, as consequências da progressiva queda nos investimentos foram evidenciadas pela mais recente pesquisa CNT de rodovias. Em 2019, o estado geral de 41% da extensão avaliada pela pesquisa foi considerado em condições “ótima ou boa” e 24% como “ruim ou péssimo”. Em 2018, esses percentuais haviam sido de 43% e 22%, respectivamente.
Chama a atenção o fato de que, pela primeira vez desde as pesquisas mais recentes, as rodovias concedidas apresentaram uma piora na avaliação do estado das vias. Atualmente, 15% das rodovias federais pavimentadas são administradas pelo setor privado, o que representa 9.647 km.
Esse cenário tem relação direta com as dificuldades enfrentadas pelos concessionários que participaram da terceira etapa de leilões de rodovias, nos anos de 2013 e 2014. Os problemas com essa etapa derivaram de um modelo que almejou a modicidade tarifária à custa de financiamento subsidiado do BNDES, de planos de investimento irrealistas – com previsões otimistas para o volume de tráfego e exigências de duplicação de grandes trechos em cinco anos – e do risco de demanda integralmente alocado para o concessionário.
É imprescindível que os órgãos de Estado responsáveis pelo processo de renegociação desses contratos de concessão problemáticos agilizem o processo de repactuação ou relicitação para evitar uma deterioração ainda maior dessas rodovias. Além disso, as dificuldades experimentadas nesses certames mostram a necessidade de uma avaliação meticulosa das modelagens de concessão e dos empreendimentos a serem transferidos para a gestão privada.
Dada a preponderância do modal rodoviário na matriz de transporte brasileira, a base para os novos contratos deve ser a modicidade tarifária, além da viabilidade dos empreendimentos e da priorização de trechos com um grande volume de acidentes. Além disso, é natural que o setor público tenha uma participação elevada nos investimentos. Vale destacar a recente conclusão pelo DNIT e Exército da pavimentação da BR 163, um corredor logístico estratégico para o setor produtivo.
Ferrovias
Nos últimos anos, ao mesmo tempo em que o setor ferroviário avançou com a conclusão do principal trecho da Ferrovia Norte-Sul após décadas de promessas para a sua entrega, a malha ferroviária nacional continuou marcada por uma baixa conectividade, pela preponderância do minério de ferro como responsável por quase 80% da movimentação e por uma extensão praticamente estagnada.
Segundo dados da ANTT, enquanto 30% da malha permanece ociosa e aproximadamente um quarto já não apresenta condições operacionais, o total da movimentação de carga ferroviária de operadores trafegando na malha de outras concessionárias representa apenas 12% do total, o que revela a baixa integração do sistema.
É preciso acelerar o processo de retomada das obras na Ferrovia Transnordestina e de concessão da Ferrovia Oeste-Leste (FIOL), previsto para este ano. Além disso, com a perspectiva de prorrogação das concessões atuais, deve-se estipular garantias contratuais, legais e regulatórias para a viabilização do direito de passagem e do tráfego mútuo no sistema, tanto para operadores atuais, quanto futuros.
Outro caminho para expansão do investimento privado no setor é pela permissão do regime de autorização para as ferrovias. O PLS 261/2018 atua nesse sentido, mas depende de alterações textuais em seu substitutivo, especialmente para que apenas os novos trechos a serem construídos pelos investidores privados sejam explorados mediante autorização.
Aeroportos
O programa de concessão aeroportuário pode ser considerado como a experiência recente mais bem sucedida de transferência de ativos de infraestrutura. Atualmente, o país conta com 22 aeroportos operados pelo setor privado, que respondem por 67% dos passageiros movimentados no país. Os próximos leilões de aeroportos regionais neste ano devem dobrar a quantidade de aeroportos concedidos, o que irá alavancar a quantidade de investimentos e a qualidade de suas infraestruturas.
Além de se avançar no programa de concessões de ativos da Infraero, o investimento no setor será beneficiado com a aprovação do PLS 46/2017, que permite a aplicação de recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) na cobertura de custos de desapropriações, facilitando os processos de ampliação da infraestrutura dos aeroportos.
Portos e hidrovias
Todos os terminais portuários marítimos e fluviais no Brasil são operados por agentes privados, seja por arrendamento ou autorização. No entanto, a infraestrutura dos grandes portos do país permanece sob a responsabilidade das Cias. Docas, estatais que apresentam um baixo nível de eficiência em suas administrações, elevados passivos trabalhistas e baixa capacidade de gestão para realizar os investimentos necessários à alavancagem dos portos públicos aos padrões internacionais de qualidade, especialmente no que diz respeito às obras de dragagem.
A modernização das administrações portuárias é a parte da Lei dos Portos que ainda não avançou. O governo confirmou o interesse de proceder com a transferência ao setor privado dos portos públicos, a ser iniciada pela Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), e do porto de Santos, com leilões previstos para 2021.
A desestatização desses empreendimentos é essencial, mas existe um grupo de outros pequenos portos públicos que poderiam ser privatizados com maior agilidade. É o caso do porto de Ilhéus, Aratu, Natal, Areia Branca, Fortaleza, Cabedelo, Recife, Macapá e Forno. Por apresentaram menores níveis de complexidade operacional e de movimentação de carga, a modelagem de concessão desses portos é mais simples, sendo possível o leilão conjunto das administrações portuárias e dos terminais. Isso facilita o processo de transferência ao setor privado e potencializa os resultados positivos com as concessões.
Além disso, é preciso definir as oito áreas dos portos organizados que ainda não tiveram os decretos com as suas novas poligonais publicados e adequar os cerca de 140 contratos de arrendamentos com prazo expirados. Em conjunto com os leilões e autorizações de novos terminais, essas medidas ajudarão a ampliar os investimentos no setor.
| CNI ( publicado em 30-06-2020) | | | | O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, e o CEO do SOSA, Uzi Scheffer, concordam que a inovação é a principal ferramenta para enfrentarmos o cenário que está se configurando no Brasil e no mundo
Nada pode ser mais disruptivo do que o momento em que um desafio e uma solução se fundem. Nesse instante, a ideia deixa de ser uma ideia para se tornar uma inovação. E nunca se fez tão necessário promover essa junção de desafios e soluções quanto no momento atual. É urgente encontrarmos respostas aos obstáculos que estão surgindo com a disseminação do coronavírus e que nos apontem formas eficientes de enfrentar o mundo pós-pandemia.
A crise que atravessamos – uma crise de saúde, em princípio, que acabou afetando todos os segmentos da estrutura social e econômica – tende a acelerar o desenvolvimento de tecnologias disruptivas já em curso. Ao mesmo tempo, governos e iniciativa privada precisam encontrar caminhos que os ajudem a retomar a atividade presencial, as políticas públicas e a lidar com a quebra na cadeia produtiva mundial.
A inovação, com certeza, será a principal ferramenta para enfrentarmos o cenário que está se configurando no Brasil e no mundo desde o último mês de março. Isso envolve não somente a busca por vacinas, medicamentos e diagnósticos, mas também soluções capazes de diminuir o impacto da pandemia na convivência social, na produção industrial, no comércio, no emprego e na renda, possibilitando a superação deste momento com perspectivas de retomada do crescimento econômico de forma sustentável.
E nenhum outro setor se relaciona mais com a inovação do que a indústria. De acordo com a mais recente Pesquisa de Inovação (PINTEC), divulgada em abril pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as empresas consideradas inovadoras no Brasil investiram R$ 67,3 bilhões nesse tipo de atividade no ano de 2017, o que corresponde a 1,95% da receita líquida total das vendas no mesmo ano.
O percentual ainda está muito abaixo do potencial brasileiro e dos padrões globais. Mas, na esfera empresarial, especialmente na indústria, a pesquisa e desenvolvimento (P&D) começou a ganhar corpo, com consistência e consciência, por meio de iniciativas como a Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), criada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) há 10 anos com o objetivo de aumentar a participação do setor privado no investimento nacional em ciência, tecnologia e inovação (CT&I).
O que move o empresariado nessa iniciativa é a certeza de que o aumento do investimento, seja público ou privado, é o caminho para o Brasil se inserir no âmbito da Indústria 4.0 e ser um país mais competitivo – não só da indústria, mas em todos os segmentos econômicos. Ao mesmo tempo, a pandemia tem mostrado a importância de se fazer isso de forma sustentada.
É preciso reorganizar as cadeias globais de valor e investir no aumento da sofisticação das estruturas produtivas. Nesse sentido, faz-se fundamental a parceria entre empresas, startups, instituições de pesquisa e outras entidades catalisadoras da inovação. Numa interação que chamamos de inovação aberta, esses agentes realizam projetos e buscam as melhores soluções colaborativas com mais celeridade, impulsionando os negócios e trazendo respostas a desafios.
A integração entre os ambientes corporativo e acadêmico desperta o potencial para o desenvolvimento de uma cultura de inovação e de valorização da ciência nas empresas. As parcerias com demais instituições abrem novos caminhos para o desenvolvimento científico e tecnológico do país e, no caso dos parceiros estrangeiros, nos aproximam da realidade de outras economias que, como nós, estão na corrida pelas oportunidades que advirão da 4ª Revolução Industrial.
Exemplo disso é a parceria que a CNI está oficializada nesta quarta-feira (01/07) com a SOSA, empresa israelense com atuação global em inovação aberta, que tem unidades em Tel Aviv; Nova York, nos Estados Unidos, e Londres, no Reino Unido.
A SOSA utiliza programas de inovação aberta para identificar soluções tecnológicas avançadas e modelos inovadores, ajudando empresas e entidades públicas na implementação de oportunidades de investimento nesta área, que levem ao crescimento dos negócios e às transformações digitais bem-sucedidas.
Os Centros de Inovação da empresa israelense servem como ponto de encontro para governos, empresas e empreendedores de tecnologia, realizando dias de demonstração e mesas-redondas, onde são apresentadas as próximas oportunidades de negócios. Os parceiros da SOSA incluem empresas multinacionais como HP, SwissRe, RBC, Siemens, Rafael e Tokio Marine, além de entidades governamentais, como a NYC Economic Development Corporation, o governo australiano e o governo basco.
Por meio da parceria entre a organização representante da indústria brasileira e uma empresa desse porte, será possibilitado a indústrias e startups do Brasil entrar em contato com as tecnologias mais inovadoras da Indústria 4.0 desenvolvidas em outros países, por meio da imersão nos ecossistemas de tecnologia da SOSA em Tel Aviv e Nova York. Utilizarmos essa experiência de inovação em nível mundial terá um efeito transformador para a indústria brasileira e, por que não dizer, também para o país.
A busca por eficiência, inteligência e sustentabilidade são desafios constantes e aplicar soluções globais a demandas locais será uma forma de alcançar a aceleração do processo que se faz urgente, sobretudo diante dos efeitos devastadores da pandemia da Covid-19 nas economias das nações. Essa experiência, é certo, dará à indústria brasileira a oportunidade de construir relacionamentos e arquitetar soluções para o futuro. A partir dela, ninguém sairá da mesma forma.
Robson Braga de Andrade é o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Uzi Scheffer é CEO do SOSA, empresa israelense com atuação global em “inovação aberta”.
| CNI | | | |
Número representa 36% dos empregados com carteira assinada no país. Setor de serviços concentra o maior número de acordos, seguido pelo comércio e indústria.
Chegou a 11,7 milhões o número de brasileiros que já tiveram redução de jornada e salário ou suspensão do contrato de trabalho em meio à pandemia de coronavírus.
De acordo com dados do Ministério da Economia, até o dia 26 de junho, o programa criado para preservar empregos formais durante a pandemia reunia um total de 11.698.243 acordos fechados entre empresas e trabalhadores.
Esse universo de 11,7 milhões de brasileiros representa 36% dos trabalhadores formais do setor privado. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua) do IBGE, o país tinha no trimestre encerrado em maio 32,5 milhões de trabalhadores formais, incluindo os domésticos.
Quantidade de acordos: 11.698.243
Quantidade de empregadores: 1.348.733
Valores previstos pagos: R$ 17,4 bilhões
O programa foi lançado no começo de abril. O chamado Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) prevê a garantia provisória no emprego por um período igual ao da suspensão do contrato ou da redução da jornada.
Em razão da pandemia, o governo autorizou redução de jornada e salário de 25%, 50% ou de 70% por um prazo máximo de 90 dias. A medida também permite a suspensão total do contrato de trabalho por até dois meses.
Pelas regras do programa, os trabalhadores que tiveram corte na jornada e no salário vão receber do governo uma complementação financeira equivalente a uma parte do seguro-desemprego a que teriam direito se fossem demitidos. Já os com contrato suspenso vão receber o valor mensal do seguro-desemprego. O programa também prevê auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores intermitentes com contrato de trabalho formalizado.
Renda menor, contas atrasadas e conformismo: os impactos da redução de jornada ou suspensão de contrato
Veja perguntas e respostas
As suspensões de contrato correspondiam a quase 47% dos acordos fechados entre empresas e funcionários até 26 de junho. Já a redução de 70% do salário teve o maior número de negociações entre as demais opções de 25% e 50%. Veja abaixo:
Suspensão: 5.423.172 (46,4%)
Redução de 25%: 1.706.748 (14,6%)
Redução de 50%: 2.144.886 (18,3%)
Redução de 70%: 2.256.368 (19,3%)
Intermitente: 167.069 (1,4%)
A maior adesão aos acordos se deu na primeira semana de vigência da medida: 2.063.672. A semana terminada em 23 de junho registrou o menor número de trabalhadores atingidos: 249.077. Veja no gráfico abaixo:
Entre os setores da economia, o de serviços é o registra o maior número de acordos, seguido pelo comércio e indústria. Veja no gráfico abaixo:
Programa será prorrogado
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, afirmou na segunda-feira (29) que o programa será prorrogado. De acordo com o secretário, a prorrogação será feita por meio de decreto presidencial.
Segundo Bianco, a proposta é que a suspensão do contrato seja prorrogada por mais dois meses e a redução da jornada por mais um mês. Ele afirmou, no entanto, que os termos da prorrogação ainda estão em estudo.
A prorrogação do programa manterá a exigência de garantia de emprego pelo tempo de uso da medida. Assim, se a empresa usar o programa por três meses, o trabalhador que teve a jornada e o salário reduzido terá a garantia de manutenção do emprego por três meses.
Como aderir e acompanhar o pagamento
Os pagamentos da complementação financeira do governo começaram na primeira semana de maio e estão sendo feitos pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.
Segundo o Ministério da Economia, a primeira parcela do benefício será paga ao trabalhador no prazo de 30 dias, contados a partir da data da celebração do acordo, desde que o empregador informe ao ministério em até 10 dias. Caso contrário, o benefício somente será pago 30 dias após a data da informação.
"É importante esclarecer que o pagamento do Benefício Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego (BEm) é efetuado, em parcelas sucessivas, em até 30 dias após a data de início da vigência do acordo, constante da comunicação pelo empregador ao Ministério da Economia. Também é preciso levar em conta o tempo de cada acordo. Por exemplo, se a redução ou suspensão ocorreu por 30 dias, será uma única parcela", informa o ministério.
Para verificar os dados e valores, os trabalhadores devem consultar a aba de benefícios da Carteira de Trabalho Digital, no quadro posicionado acima das respectivas áreas para seguro-desemprego e abono salarial.
| G1 | | | | O presidente Jair Bolsonaro ainda não sancionou o projeto de lei oriundo da medida provisória 936/2020. Esse projeto autoriza o governo a prorrogar o tempo de suspensão de contrato e redução de jornada e salário, hoje restrito a 60 e 90 dias, respectivamente. O projeto foi aprovado pelo Congresso em 16 de junho e enviado para sanção na quarta-feira passada (24). O prazo máximo para a sanção vai até 14 de julho.
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco Leal, afirmou que o presidente vai sancionar o projeto nos próximos dias. Depois da sanção, o presidente poderá editar o decreto prorrogando os termos da MP. Ele vai permitir a prorrogação da suspensão de contrato por mais dois meses e a redução de jornada e salário por mais um mês.
“Ambas serão prorrogadas tão logo haja a sanção pelo presidente da República desse projeto”, afirmou Bianco em entrevista coletiva na segunda-feira (29). O secretário afirmou que a sanção ainda não ocorreu porque o Senado, última Casa do Congresso a avaliar o projeto, enviou primeiro uma versão final do texto aprovado, no dia 16, e depois teve que corrigir a redação, enviando uma nova versão somente sete dias depois.
“Ainda está no prazo [de sanção]. No entanto, houve uma questão burocrática, porque o Senado nos enviou um texto que se chama tecnicamente autógrafo [a versão final do texto aprovado pelo Congresso] e esse texto foi alterado. Então nós recebemos um novo autógrafo [no dia 24 de junho], e então, por óbvio, quando se tem um novo texto, todos os órgãos [do governo] têm que se manifestar [novamente sobre sanção e vetos ao texto aprovado]”, explicou Bianco.
O Senado teve que enviar para sanção uma nova versão do texto aprovado porque, na primeira versão enviada, manteve um artigo que tinha sido impugnado pelo plenário da Casa. Esse artigo tratava sobre correção de débitos trabalhistas. O artigo foi incluído pelos deputados e os senadores decidiram impugnar por se tratar de artigo “estranho à matéria”.
Mas mesmo com o erro e o atraso do Senado, o projeto já aguarda sanção do presidente Bolsonaro há uma semana. Bianco não se comprometeu com uma data, apenas se limitou a dizer que “em breve a questão estará resolvida” e que o Ministério da Economia já enviou seu parecer sobre o texto ao Planalto.
Prazo dos primeiros contratos suspensos e reduzidos chegam ao fim
Enquanto isso, os primeiros acordos de suspensão de contrato e redução de jornada e salário chegam ao fim e não podem ser prorrogados. A medida provisória 936, que permitiu a adoção desses mecanismos por até 90 dias, está em vigor desde o começo de abril. Com isso, os primeiros acordam terminaram entre o fim junho e este começo de julho.
É o caso, por exemplo, dos empregadores que optaram diretamente pela redução de jornada e salário já no começo de abril. Eles terão de voltar pagar integralmente o salário de seus funcionários a partir de julho, pois o prazo máximo de 90 dias acabou.
Os empregadores que suspenderam os contratos de seus funcionários no começo de abril também estão na mesma situação. A suspensão já venceu no fim de maio e, mesmo que eles tenham aderido à redução de jornada e salário de seus funcionários por mais 30 dias, esse prazo também chegou ao fim em junho ou agora no começo de julho.
Ritmo de adesões ao programa diminui à espera da prorrogação
Segundo o último balanço divulgado pelo Ministério da Economia, 11,7 milhões de trabalhadores já tiveram seus contratos de trabalho suspensos ou a jornada e o salário reduzidos. Eles fazem parte de 1,3 milhão de empresas que aderiram à MP 936.
O ritmo de acordos, contudo, vem diminuindo com o tempo. Na primeira semana de abril, por exemplo, quando a MP entrou em vigor, foram 2 milhões de acordos. Já na segunda semana, mais 1,5 milhão. Até o dia 5 de maio, foram, ao todo, 7,6 milhões de acordos, 65% do total.
Em todo o mês de junho, no entanto, foram apenas 1,5 milhão de novos contratos celebrados.
O placar do benefício emergencial mostra que, até agora, 12 milhões de trabalhadores tiveram os empregos preservados, segundo a expressão do governo, por terem sido incluídos em programas de suspensão de contrato ou redução salarial.
Quando anunciou o programa, o governo projetou que ele atingiria um total de 24,5 milhões de trabalhadores celetistas, quase 70% de todos os empregados com carteira do setor privado, incluindo aí os domésticos formalizados."
| Gazeta do Povo | | | | IRPF 2020
Encerrado o período de entrega da declaração de Imposto de Renda das Pessoas Físicas 2020, os sistemas da Receita Federal registraram 31.980.151 declarações até às 23h59m59s desta terça-feira, 30 de junho.
Quem não entregou dentro do prazo, poderá fazê-lo a partir de amanhã , 1º de julho, mas já estará sujeito ao pagamento de multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido.
| Receita Federal | | | | Atendimentos presenciais e procedimentos administrativos são afetados pela medida
A Receita Federal prorrogou até 31 de julho as medidas temporárias adotadas por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19) referentes às regras para o atendimento presencial e referentes a diversos procedimentos administrativos, adotados na Portaria RFB nº 543, de 20 de março de 2020, com a redação dada pela Portaria RFB nº 936, de 29 de maio de 2020. A nova prorrogação está prevista na Portaria RFB Nº 1087/2020, publicada no Diário Oficial da União de 30/06.
Os procedimentos administrativos que permanecem suspensos até o dia 31 de julho são:
I - emissão eletrônica automatizada de aviso de cobrança e intimação para pagamento de tributos;
II - procedimento de exclusão de contribuinte de parcelamento por inadimplência de parcelas;
III - registro de pendência de regularização no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) motivado por ausência de declaração;
IV - registro de inaptidão no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) motivado por ausência de declaração.
O prazo para atendimento a intimações da Malha Fiscal da Pessoa Física e apresentação de contestação a Notificações de Lançamento, também da Malha Fiscal PF, e dos despachos decisórios dos Pedidos de Restituição, Ressarcimento e Reembolso, e Declarações de Compensação ficam prorrogado até o dia 31 de julho.
A emissão eletrônica de notificação de lançamento da malha fiscal pessoa física que estavam suspensas até a data de hoje, retomam à normalidade. Entretanto, o contribuinte não será prejudicado pois o prazo de impugnação desses atos estão suspensos até o dia 31 de julho.
A norma também determina que o atendimento presencial nas unidades de atendimento da Secretaria da Receita Federal (RFB) ficará restrito, até 31 de julho de 2020, mediante agendamento prévio obrigatório, aos seguintes serviços:
I - Regularização de Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);
II - cópia de documentos relativos à Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) e à Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf) - beneficiário;
III - parcelamentos e reparcelamentos não disponíveis na internet;
IV - procuração RFB; e
V - protocolo de processos relativos aos serviços de:
a) análise e liberação de certidão de regularidade fiscal perante a Fazenda Nacional;
b) análise e liberação de certidão de regularidade fiscal de imóvel rural;
c) análise e liberação de certidão para averbação de obra de construção civil;
d) retificações de pagamento; e
e) Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).
Caso o serviço procurado não esteja entre os relacionados, o interessado deverá efetuar o atendimento por meio do Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) , na página na internet. Outros casos excepcionais serão avaliados e o chefe da unidade poderá autorizar o atendimento presencial.
A restrição temporária do fluxo de contribuintes nas unidades de atendimento da Receita Federal visa à proteção dos contribuintes que procuram os serviços, bem como a proteção dos servidores que ali trabalham.
| Receita Federal | | | | A Receita Federal prorrogou até 31 de julho a flexibilização dos requisitos para recepção de documentos para serviços prestados pelo atendimento, como, por exemplo, pedido de regularização de CPF.
A exigência de cópia simples e digitalizadas possibilita o atendimento por meio de novos canais de interação com o contribuinte como o correio eletrônico (caixas corporativas das regiões fiscais).
O contribuinte poderá consultar o sítio eletrônico da RFB para verificar os canais de atendimento definidos para cada serviço e verificar se existe a indicação de que o seu estado ou a cidade já realiza o Atendimento Emergencial por meio do e-mail.
| Receita Federal | | | | A tempestade com ventos de até 97 km/h que atingiu Curitiba deixou até as 18h30 desta terça (30) 193 mil unidades consumidoras sem energia elétrica, ou seja 30% dos clientes da Copel na cidade. A companhia mobilizou 208 equipes de eletricistas para atender desligamentos de energia em Curitiba, Região Metropolitana e no Litoral, onde 525 mil unidades consumidoras foram desligadas ao todo.
Os consumidores reclamam porque não conseguem contato com a companhia nem ao menos para avisar que estão sem energia. Nem o telefone, nem o site e nem o aplicativo funcionam. No Twitter, foram centenas de reclamações contra o atendimento da companhia.
A Copel Telecom, que oferece internet por fibra ótica, aparecia por volta das 20h30 como uma das campeãs de reclamações no site Downdetector, que mede a qualidade de serviços de operadoras, sites e aplicativos.
Estragos em toda a cidade
Chuva forte, granizo e ventos de até 97 km/h atingiram Curitiba e região na tarde desta terça (30). Praticamente todos os bairros da capital foram atingidos, além de cidades da Região Metropolitana. O dia virou noite e há árvores caídas, placas derrubadas e casas destelhadas. Segundo o Simepar, a tempestade é resultado de ciclone extratropical intenso, também conhecido como "ciclone bomba", que passa pela Região Sul do País.
Até as 18h desta terça-feira (30/6), a Prefeitura registrou 321 solicitações de ocorrências com quedas de árvores ou galhos, em vias públicas e terrenos particulares via sistema Central 156 - muitas delas para um mesmo endereço. Não houve registro de feridos, desalojados ou desabrigados.
Houve registro de 30 destelhamentos provocados pelas fortes rajadas de vento, que de acordo com o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), ultrapassaram 74 km/h. Uma dessas ocorrências foi no Conjunto Residencial Vila Velha, no Campo Comprido
| Bem Paraná ( publicado em 30-06-2020) | | | | Mais de 380 casas foram danificadas no Estado. Dados da Defesa Civil mostram que 1.879 pessoas foram afetadas pelos eventos climáticos em 13 cidades, sem contar Curitiba.
Os fortes ventos e a tempestade que atingiram o Paraná nesta terça-feira (30) deixaram milhares de residências sem energia e danificaram 385 casas no Estado. Os dados preliminares da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, atualizados às 18h, mostram que 1.879 pessoas foram afetadas pelos eventos climáticos em 13 cidades, sem contar Curitiba. Os números serão atualizados conforme os municípios registrarem as ocorrências no sistema da Defesa Civil.
De acordo com o Simepar, as rajadas de vento chegaram a atingir 118 km/h no município de Laranjeiras do Sul, e em muitos locais a velocidade variou de 60 a 100 km/hora.
Em Curitiba, os ventos atingiram 97 km/h, o que deixou, até as 18h30 desta terça-feira, 193 mil unidades consumidoras sem energia elétrica, 30% dos clientes da Copel na cidade.
A companhia mobilizou 208 equipes de eletricistas para atender desligamentos de energia em Curitiba, Região Metropolitana e no Litoral, onde 525 mil unidades consumidoras foram desligadas ao todo. Os bairros mais atingidos na Capital foram o Bigorrilho, Batel, Mercês, Água Verde, Portão, Novo Mundo, Xaxim, Santa Quitéria, Fazendinha e arredores.
NO PARANÁ – Até agora, os municípios afetados no Paraná foram Bela Vista da Caroba, Candói, Clevelândia, Contenda, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Matinhos, Missal, Nova Prata do Iguaçu, Palmas, Piraquara e Santa Lúcia.
Em Nova Prata do Iguaçu, 100 imóves foram danificados, deixando 40 pessoas desalojadas e afetando outras 400. Em Foz do Iguaçu também houve danos em 100 residências, afetando 800 pessoas. No município de Palmas, 12 pessoas estão desabrigadas, após os temporais danificarem 50 residências, o que afetou 200 pessoas.
| Agência Estadual de Notícias (publicado em 30-06-2020) | | | | O governo restringiu, pelos próximos trinta dias, a entrada de estrangeiros de qualquer nacionalidade por qualquer via no Brasil. O anúncio foi feito em edição extra do Diário Oficial da União, na noite da terça-feira, 30, e dá continuidade a medidas restritivas que passaram a vigorar no fim de março.
De acordo com o texto, o governo tomou a decisão com base em recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As medidas poderão ser prorrogadas, conforme orientação do órgão. As restrições se devem à pandemia de covid-19, que já matou quase 60 mil pessoas no País.
A portaria, assinada pelos ministros Braga Netto (Casa Civil), André Mendonça (Justiça), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) e Eduardo Pazuello (Saúde), lista diversas exceções à proibição, como estrangeiros que possuam "visto de visita concedido para estada de curta duração, sem intenção de estabelecer residência", ou aqueles para quem o visto foi dispensado "com finalidade de realizar atividades artísticas, desportivas ou de negócios".
A regra também não valerá para brasileiros naturalizados, imigrantes com residência em caráter definitivo, passageiros em trânsito internacional (se não deixarem a área internacional do aeroporto) ou para estrangeiros cônjuges, filhos, pais ou companheiros de um brasileiro.
O texto também diz que não está impedido "o tráfego de residentes fronteiriços em cidades-gêmeas, mediante a apresentação de documento de residente fronteiriço ou de outro documento comprobatório". Mas, em parágrafo único, ressalta que tal regra não se aplicará para a fronteira com a Venezuela.
| Bem Paraná | | | |
Segundo Banco Central, 2 milhões ficavam abaixo da linha da pobreza depois de pagar parcelas
Antes da crise, no fim de 2019, 12,1% das pessoas que tomaram crédito no Brasil estavam inadimplentes. O dado foi divulgado pelo Banco Central nesta terça-feira (30).
Dos 85,3 milhões de tomadores, 11,4% tinham mais da metade da renda comprometida com parcelas de empréstimos. Além disso, 3,4 milhões de pessoas usavam cheque especial, crédito pessoal e rotativo de cartão de crédito, simultaneamente.
Destes, 2 milhões ficavam com a renda abaixo da linha da pobreza (cerca de R$ 440) depois que pagavam todas as suas parcelas.
No levantamento, o BC classificou como "endividamento de risco" quando o cliente se encaixava em pelo menos duas dessas quatro situações (inadimplência, comprometimento de renda, utilização de linhas simultâneas e renda abaixo da linha da pobreza depois da quitação das faturas).
Na época, 4,9 milhões (5,4%) de brasileiros estavam em situação de endividamento de risco. De acordo com o levantamento, 39 mil pessoas atendiam aos quatro critérios.
A pesquisa mostrou que o percentual dos endividados de risco aumenta com a idade e chegou a 7,9% entre clientes acima de 65 anos, quase o dobro do observado entre aqueles com até 34 anos.
Esse nível de endividamento era maior entre aqueles que ganham entre R$ 5 mil e R$ 10 mil mensais (6,5%).
"Em números absolutos, cerca de 54% dos tomadores encontram-se nas faixas intermediárias de renda, de R$ 2 mil a R$ 10 mil. As menores proporções de endividamento de risco encontradas nas caudas de maior e menor renda indicam que a propensão ao endividamento de risco pode ser um fenômeno de renda média", pontuou o levantamento.
A maior parte das pessoas com esse nível de endividamento moravam na região norte, com 7,7% no Amazonas e 7,5% no Amapá. O Espírito Santo, com 4,6%, foi o estado com a menor participação de endividados de risco na população devedora.
"Em geral, a incidência do endividamento é homogênea entre as regiões, seguindo a média nacional de 5,4%, com exceção da região Norte, onde sobe para 6,1%. Ademais, a proporção de endividados de risco que moram em capitais é similar à proporção de moradores de outros municípios", avaliou a pesquisa.
O levantamento esclareceu que há diferença entre endividamento de risco e superendividamento.
"Superendividamento é o resultado de um processo no qual indivíduos e famílias se encontram em dificuldade de pagar suas dívidas a ponto de afetar de maneira relevante e duradoura seu padrão de vida", ressaltou o BC no estudo.
Segundo o texto, os dados disponíveis à análise do BC não permitem mensurar o superendividamento.
"A extensa base de tomadores de crédito do SCR, ao mesmo tempo em que possibilita uma visão abrangente do crédito no país, não permite a incorporação dessas variáveis econômicas e, principalmente, do componente subjetivo do superendividamento. Para tanto, seria necessária a aplicação de perguntas individualizadas para seu aferimento, em geral disponíveis apenas para pequenas amostras", explicou.
| Folha de S.Paulo ( publicado em 30-06-2020) | | | | Parceria com a Canadian Solar viabiliza construção de usina em Minas Gerais e geração de 22 mil MWh por mês, com potencial de evitar a emissão de 500 mil toneladas de CO2 na atmosfera em 20 anos de contrato.
A Braskem anuncia ao mercado brasileiro mais um contrato de longo prazo para compra de energia renovável, desta vez com a Canadian Solar Inc., uma das maiores empresas do ramo solar do mundo.
O acordo viabiliza a construção de uma usina no Norte de Minas Gerais, e garante o fornecimento por 20 anos, representando mais um importante avanço na estratégia de energia sustentável da companhia, em linha com seus esforços para ampliar o uso de matrizes energéticas limpas e sustentáveis em sua operação.
A usina terá capacidade instalada de 152 MWp, o suficiente para abastecer uma cidade de 430 mil habitantes. As obras para construção estão previstas para começar em 2021 e a energia gerada será utilizada nas unidades industriais da Braskem no Brasil. Por meio do contrato, a companhia estima evitar a emissão de 500 mil toneladas de CO2 na atmosfera ao longo de duas décadas.
De acordo com Gustavo Checcucci, diretor de Energia da Braskem, "a estratégia de energia sustentável da companhia considera a busca constante por oportunidades de agregar valor com a melhoria da eficiência energética e uso das fontes renováveis disponíveis para suprimento das nossas unidades industriais.
A possibilidade de contribuir com a construção de um novo parque solar é fator decisivo para garantir competitividade ao negócio". O contrato com a Canadian Solar, assim como os outros recentemente firmados pela companhia para compra e uso de energia renovável, permite contribuir com o avanço deste mercado no Brasil, estimulando outras empresas a seguirem o mesmo caminho.
A parceria da Braskem com a Canadian Solar prevê a utilização de módulos BiHiKu bifaciais, de alta eficiência. "A Canadian Solar estabeleceu uma posição de liderança no mercado solar no Brasil e continua inovando, definindo uma nova tendência. Nós temos a satisfação de nos associar à Braskem para oferecer soluções em energia integrada, desde módulos solares ao desenvolvimento e gerenciamento de projetos e serviços. Temos um compromisso de longo prazo com a energia solar no Brasil, que permanecerá sendo um dos nossos mercados mais importantes", comenta Shawn Qu, presidente da Canadian Solar.
Compromisso com a energia renovável
Em março deste ano a Braskem anunciou parceria com a multinacional francesa Voltalia para compra de energia solar pelos próximos 20 anos, que viabilizará a construção do complexo solar Serra do Mel, no Rio Grande do Norte, com capacidade de gerar 270 MW. No final de 2018, a companhia assinou contrato com a EDF Renewable para compra de energia eólica, também por um período de duas décadas. Por meio destes dois acordos, com Voltalia e EDF Renewable, a Braskem estima evitar a emissão de cerca de 455 mil toneladas de CO2.
"A indústria mundial está em plena transformação, do ponto de vista tecnológico e do ponto de vista ambiental. A Braskem sempre esteve na vanguarda destas questões, carregamos em nosso DNA o compromisso com o desenvolvimento sustentável do negócio e das regiões onde estamos presente. Temos como meta seguir avançando na ampliação do nosso portfólio de energia renovável, reforçando nosso papel de referência nacional no tema", conclui Checcucci.
| CIMM | | | | Custo-benefício mesmo com baixa capacidade de utilização; operação fácil graças a vários recursos automatizados.
A TRUMPF anuncia o lançamento da TruLaser Tube 3000 fiber, sua nova máquina de corte de tubo a laser. Uma escolha econômica, mesmo em condições de utilização de baixa a média capacidade. Assim, a máquina é igualmente adequada para empresas que estão entrando nessa tecnologia e para aquelas que procuram expandir sua capacidade de produção.
A TruLaser Tube 3000 fiber permite o processamento versátil de tubos e perfis e substitui as etapas convencionais de processamento de tubos, como serrar, perfurar e fresar.
Kit inicial para entrar no mundo do processamento de tubos
A TruLaser Tube 3000 fiber abrange uma ampla gama de aplicações, incluindo perfis, tubos redondos e barras de aço planas. Também oferece a opção de perfis L e U. O laser de estado sólido de dois quilowatts realiza o corte em alta velocidade de aço-carbono, aço inoxidável, alumínio e metais não-ferrosos, como cobre e latão. Um amplo conjunto de dados de corte já está armazenado na máquina.
A TruLaser Tube 3000 fiber pode cortar tubos com diâmetros de até 152 milímetros e perfis com uma circunferência externa de até 170 milímetros. A tecnologia de fixação, projetada para manter o tubo no centro e posicioná-lo corretamente durante o corte, adapta-se automaticamente às dimensões do projeto, sem a necessidade de configuração manual do operador.
A TruLaser Tube 3000 fiber define também outras configurações importantes automaticamente. Com o toque de um botão, a função AdjustLine modifica os parâmetros de corte para garantir um corte confiável de materiais de qualidade inferior. O Seam Line Tube detecta costuras de solda e marcações nas superfícies interna e externa dos tubos, ajudando os operadores a verificar se eles estão alinhados corretamente na máquina e se a costura de solda está na posição desejada à peça acabada. Com sua configuração fácil e alto grau de automação, a TruLaser Tube 3000 fiber é uma máquina simples de usar que representa uma opção econômica para lotes pequenos.
Manuseio confiável e preciso das peças
A TruLaser Tube 3000 fiber corta tubos de até 18,5 kg por metro com espessuras de material de até 8 milímetros. Está disponível em dois comprimentos que acomodam 6,5 ou 8 metros de material.
Graças ao sistema de carregamento automatizado opcional LoadMaster Tube, a máquina é uma opção econômica também para produção de alto volume. Uma área de armazenamento de materiais integrada, conhecida como “espaço do fardo de tubos”, possibilita armazenar até 4 toneladas de matéria-prima. Com a versão da máquina projetada para um comprimento de carga de 8 metros, esse estoque pode chegar até 5 toneladas.
O sistema LoadMaster Tube separa e mede os tubos paralelamente à produção e os transfere para a máquina. Para garantir peças de alta qualidade, os roletes de guia amparam os tubos e os guiam para a estação de corte. Esses rolos podem ser ajustados ao diâmetro atual do tubo com uma ação simples. A máquina também possui roletes de guia no lado de descarga, aumentando o suporte a tubos longos durante o processamento.
A TruLaser Tube 3000 fiber ejeta as peças acabadas em um rack. Definido na altura ergonômica correta, isso permite que o operador os remova confortavelmente enquanto a máquina continua trabalhando. As peças mais curtas podem ser ejetadas diretamente em uma caixa. A TruLaser Tube 3000 fiber separa automaticamente as rebarbas de corte e a sucata das peças acabadas e as descarta em recipientes.
Fácil acesso aos componentes a qualquer momento
Graças ao design seguro da máquina, o operador pode acessar facilmente os lados de carga e descarga a qualquer momento - por exemplo, para carregar tubos individuais para a máquina processar tubos menores. Não há necessidade de fechar a máquina por completo. Uma grande janela de visualização, com segurança contra a fuga do feixe laser facilita o monitoramento do processo de corte.
Pronta para uma smart factory
Os operadores podem fazer alterações no cronograma de produção da máquina ou ficar de olho na operação usando um aplicativo, o que facilita ainda mais acompanhar todo o processo de corte. A TruLaser Tube 3000 fiber inclui uma interface de dados segura, baseada em OPC UA, para conectar a máquina a um sistema ERP ou MES ou a um aplicativo em nuvem. Os aplicativos das máquinas TRUMPF fornecem informações sobre tempos de execução do programa e utilização da capacidade da máquina.
| CIMM | | | | Último modelo de caminhão “bicudo” no mercado será substituído pela linha Axor
A Mercedes-Benz encerrou este mês na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) a produção do Atron 1635, o último modelo “bicudo” que ainda restava no mercado brasileiro. A família Atron foi lançada em 2012, com motorização Euro 5, como última remanescente da série de caminhões com cabine semiavançada, e permaneceu à venda até agora como uma opção de entrada entre os caminhões pesados da marca.
Essa configuração de cabine começou a ser abandonada no Brasil desde o fim dos anos 1990, quando a legislação que estabelece o comprimento máximo de composições rodoviárias tornou mais eficientes os “cara-chata”, com cabine avançada, que têm espaço maior de carga.
A Mercedes-Benz informa que vai continuar atendendo os clientes do Atron 1635 com caminhões maiores da família Axor, mais especificamente com os cavalos mecânicos Axor 2036 4x2 e 2536 6x2.
“O Atron concluiu sua missão com êxito. Ele é o último representante de uma geração de caminhões com cabina semiavançada lançada há 31 anos e que deu um salto de qualidade, modernidade e eficiência no mercado brasileiro. Entre eles, eu destaco os extrapesados LS 1935 e LS 1941, antecessores do Axor, e os médios e semipesados de 12, 14, 16 e 23 toneladas de PBT, substituídos depois pelo Atron e, hoje, pela linha Atego”, informa Roberto Leoncini, vice-presidente de vendas e marketing caminhões e ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.
“Como antecipamos na Fenatran do ano passado, a produção do Atron seria encerrada este ano, dentro de um processo natural de evolução tecnológica de nossa linha de caminhões. O Axor irá manter aquilo que os clientes já conhecem e aprovaram no Atron 1635, agregando ainda mais valor em qualidade, desempenho, economia, conforto e tecnologia. Temos certeza que os clientes logo perceberão esses ganhos, como aconteceu com o Atego em lugar de outros Atron desde 2016”, destaca Leoncini.
A linha de caminhões com cabina semiavançada, que seria denominada Atron a partir de 2012, começou a ser comercializada no Brasil em 1989, com dois modelos médios e três semipesados. Um ano depois, dois pesados foram incluídos à família. O pesado Atron 1635 foi lançado em fevereiro de 2012 e desde então, até maio de 2020, foram emplacadas 4,2 mil unidades no País, principalmente em aplicações como basculante, graneleiro, prancha carrega tudo, porta-contêiner, tanque de combustível, produtos químicos e GLP e outros.
SUBSTITUTOS MAIORES E MAIS POTENTES
Os pesados Axor 2036 4x2 e 2536 6x2 substituirão o Atron 1635 com vantagens em desempenho e capacidade de carga, a começar pelo motor OM 457 LA de 360 cv de potência (15 cavalos a mais), com 1.850 Nm de torque a 1.100 rpm (400 Nm a mais). A capacidade máxima de tração (CMT) do Axor é bem maior, até 80.000 kg (30.000 kg a mais). O terceiro eixo de fábrica do Axor 2536 6x2 permite plenamente as configurações de semirreboques até 53 toneladas de PBTC (peso bruto total combinado).
Assim como o Atron 1635, o Axor vem equipado com caixa manual de 16 marchas, mas também pode receber o câmbio automatizado Mercedes Powershift G 280, que oferece mais conforto ao motorista, reduz o consumo de combustível e diminui o custo operacional. Também é possível configurar os eixos traseiros com ou sem redução nos cubos.
O Axor tem ainda versões com cabine leito, teto baixo ou alto, ar-condicionado, climatizador, banco pneumático para o motorista, volante multifuncional, tacógrafo digital, freio a tambor para operações mistas, sistema eletrônico de distribuição da força de frenagem (EBD), controle de tração (ASR), freio ABS, retarder (opcional), auxílio de partida em rampa (HSA).
Para atender a demandas específicas de clientes do Atron 1635, a Mercedes-Benz criou uma nova versão básica com cabina leito teto baixo, banco pneumático standard, revestimento de vinil para o interior da cabina e para os bancos, preparação para instalação de rádio/toca CD, câmbio automatizado, eixo traseiro HL-7 com redução nos cubos, relação de eixo traseiro i=4,14 e bloqueio transversal de diferencial.
Também está disponível o kit fora-de-estrad”, com para-choque em aço, estribo articulado, grade dos faróis, barra e protetor do cárter do motor.
| Automotive Business ( publicado em 30-06-2020) | | | | Substituição das peças começa em 10 de julho; veículos têm 20 anos ou mais
A Honda dará início à substituição do insuflador do airbag de 34,9 mil carros com 20 anos ou mais vendidos no Brasil. O serviço começa a partir do dia 10 de julho na rede autorizada. A maioria dos veículos convocados é do modelo Civic (de 1996 a 2000), mas há também unidades do Accord (1997 a 1999), do CR-V (1997,1999 e 2000) e do Odyssey (1997).
Esses carros já haviam sido convocados em fevereiro para desativação do insuflador do airbag do motorista. Por causa de um defeito de fabricação, essas peças (fornecidas pela Takata) tendem a se romper e projetar estilhaços metálicos para o interior do carro em caso de impacto que resulte na abertura das bolsas infláveis.
Assim, o equipamento que deveria proteger os ocupantes pode na verdade causar ferimentos graves e até fatais. Em todo o mundo foram mais de 100 milhões de itens defeituosos. A substituição do insuflador é gratuita. A consulta à necessidade do reparo deve ser feita no link www.honda.com.br/recall.
O agendamento para a troca da peça pode ser feito neste mesmo endereço eletrônico ou pela central de atendimento 0800 701 3432 (de segunda a sexta-feira das 8 às 20 horas e no sábado, das 9 às 14 horas). Para consultar os endereços das concessionárias, acesse www.honda.com.br/concessionarias.
| Automotive Business ( publicado em 30-06-2020) | | | |
Em Live #ABX20, presidente da CNH Industrial América Latina falou sobre o cenário pós-pandemia dos setores de máquinas e veículos comerciais
Passado o pânico inicial causado no País pela pandemia de coronavírus em março, todos os fabricantes de veículos comerciais (caminhões e ônibus) e máquinas agrícolas e de construção já voltaram a operar suas fábricas, ainda que em ritmo menor.
Felizmente, as previsões iniciais de profunda queda dos negócios “estavam todas erradas, houve sim retração, mas em geral esses mercados estão indo melhor do que esperávamos”, afirmou Vilmar Fistarol, presidente na América Latina do maior conglomerado de empresas fabricantes de vens de capital veiculares, o grupo CNH Industrial. O executivo participou da série de entrevistas Lives #ABX20 (veja aqui esta e todas as já gravadas) promovida por Automotive Business na terça-feira, 30.
Fistarol conta que inicialmente a CNH Industrial, que tem 10 mil empregados na América Latina, planejava interromper no início de abril a produção de todas as suas fábricas na região, mas o pânico trazido pela pandemia antecipou a paralisação para o meio de março. “Se pudesse voltar atrás pararia uns 10 dias depois. Isso nos custou perda de produção que pode nos fazer falta”, avalia.
Isso porque, segundo Fistarol, todos os mercados onde a CNH Industrial atua (máquinas agrícolas e de construção New Holland e Case, caminhões e ônibus Iveco e motores FPT) estão indo melhor do que foi inicialmente previsto. “No setor de construção erramos um pouco [para baixo], esperávamos queda bem maior; caminhões também foram menos afetados pela crise; mas onde mais erramos foi na área agrícola, que segue com crescimento expressivo, com exportações e câmbio favorável”, argumenta.
VOLTA À PRODUÇÃO COM OTIMISMO MODERADO
Todas as unidades industriais do grupo voltaram a operar desde o meio de abril, começando pela fábrica de máquinas de construção em Contagem (MG), depois a Iveco e FPT voltaram a produzir veículos comerciais e motores em Sete Lagoas (MG), seguida pela produção de colheitadeiras de cana e café em Piracicaba (SP), colheitadeiras de grãos em Sorocaba (SP) e tratores agrícolas em Curitiba (PR). A fábrica da Iveco e FPT em Córdoba, na Argentina, também voltou ao trabalho, mas lá o problema adicional à pandemia foram as restrições às importações de componentes adotadas pelo governo.
“O peso [da retração] do PIB é muito negativo, mas conforme a economia vai entrando nos eixos começa a melhorar a confiança e os humores também mudam. Exemplo disso é o agronegócio com exportações em alta, que gera bom humor geral no mercado”, avalia Vilmar Fistarol.
Para o executivo, o Plano Safra 2021 anunciado recentemente pelo governo que prevê a concessão de R$ 236 bilhões em crédito ao agronegócio deverá ajudar o setor de máquinas e caminhões também, mas ele pondera que só uma pequena parte do programa, de R$ 9 bilhões, é destinado ao Moderfrota, programa de renovação de máquina agrícolas administrado pelo BNDES. Os juros de 5% a 6% ao ano também são considerados altos diante da taxa básica (Selic) estabelecida atualmente em 2,25% ao ano, o menor patamar da história.
Fistarol pondera que esse é o único fator que mitiga parcialmente os efeitos da desvalorização cambial acima de 40% este ano. “Em outros momentos, uma alta do dólar como essa afetava a inflação, mas não é o que acontece desta vez, o que melhora um pouco a situação. Mas se o câmbio favorece as exportações do agronegócio, por outro lado também aumenta os custos [de componentes importados]. Temos bons índices de nacionalização, mas com desvalorização cambial de 40% quem não repassar vai quebrar. Também fomos obrigados a aumentar preços”, diz.
O presidente da CNH Industrial afirma que, apesar do cenário turbulento e de problemas de baixo crescimento econômico que já vinham de antes da pandemia chegar ao Brasil, considera “boa” a performance de todas as divisões do grupo na região. “Claro que gostaríamos que fosse melhor, com rentabilidade maior”, destaca.
INVESTIMENTOS MANTIDOS EM NOVA REALIDADE
Segundo Fistarol, nenhum investimento do grupo na região foi cancelado, no máximo será estendido um pouco mais adiante. “Mas espero por alguma ajuda e sensibilidade para adiar alguns programas”, diz ele, referindo-se ao pedido de postergação em três anos da próxima fase do programa de emissões para veículos a diesel, o Proconve P8, que está previsto para 2022/2023 com a adoção no País de tecnologia de controle Euro 6, que exigiriam da indústria investimentos estimados em R$ 14 bilhões.
O executivo, que vem trabalhando em sua casa em Nova Lima (MG) há mais de 100 dias, avalia que a adaptação ao home office foi boa e veio para ficar. “Felizmente essa pandemia chegou no nosso melhor momento para enfrenta-la. Imagine como seria se não tivéssemos todos os instrumentos digitais [de comunicação] que temos hoje?
Os meios digitais evoluíram muito e permitem que consigamos administrar os negócios, mesmo à distância nunca estivemos tão perto, já fiz reuniões com mais de 500 líderes da região, depois com mais de 1,2 mil empregados mensalistas”, comenta Fistarol, para quem o mais importante no momento é “o foco no essencial”.
| Automotive Business ( publicado em 30-06-2020) | | | | Por causa da crise provocada pela pandemia, fabricantes pedem ao governo postergação para atender limites de emissões do Proconve P8, agendado para 2023
Os fabricantes de veículos representados pela Anfavea querem adiar por três anos a próxima fase da legislação brasileira de emissões para veículos pesados a diesel, o Proconve P8, agendado para 2023, que exigiria a adaptação para caminhões e ônibus no Brasil da tecnologia de tratamento Euro 6, já adotada há dois anos na Europa. Já era de conhecimento público que a indústria iria pedir o adiamento ao governo, devido à crise trazida pela pandemia de coronavírus que encurtou recursos e tempo para desenvolver a solução no País.
Não se sabia, contudo, por quanto tempo seria essa postergação, que foi revelada por Vilmar Fistarol, presidente do grupo CNH Industrial na América Latina, em mais uma seção da série de entrevistas Lives #ABX20 (veja aqui esta e todas as já gravadas) promovida por Automotive Business na terça-feira, 30.
Após a entrada em vigor do Proconve P7 em 2012, com implantação de tecnologia Euro 5 em veículos a diesel, houve um vácuo legislativo de quase sete anos até que fosse desenhada e programada a oitava fase do programa brasileiro de emissões veiculares. Somente em novembro de 2018 o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) publicou os limites e regras do P8, que foi negociado com a indústria para vigorar a partir de janeiro de 2023, mas os novos projetos de caminhões ou ônibus têm obrigação de seguir a legislação um ano antes, em janeiro de 2022.
“Esperamos que o governo tenha sensibilidade de atender o pedido de adiamento. Lançar veículos Euro 6 no momento errado será muito problemático, não só por falta de recursos [para desenvolver a tecnologia no Brasil], mas porque isso tornará os veículos muito mais caros e impactar negativamente o mercado”, disse Vilmar Fistarol.
Na entrevista, o executivo avalia que até existe tempo suficiente para adotar motores Euro 6 no País até 2022/2023, mas os investimentos exigidos para isso, calculados em R$ 14 bilhões, deveriam neste momento ser melhor aplicados no esforço que a indústria precisa fazer para atravessar o momento de recessão econômica e voltar ao caminho do crescimento.
“Esses recursos poderiam ir para outras atividades. Ninguém é contra a redução de emissões, mas é necessário adiar [o Proconve P8] por três anos para acomodar esses custos. Seria mais inteligente no momento a adoção de um plano de reciclagem e renovação da frota, com a substituição de caminhões velhos, que trazem muitos problemas de acidentes e poluição, por veículos Euro 5”, defende Fistarol.
Procurada para confirmar se de fato encaminha aos órgãos públicos de controle o pedido de adiamento de três anos do Proconve P8, a Anfavea confirmou que negocia alternativas com o governo, mas que não comentaria prazos.
A entidade enviou o seguinte posicionamento oficial: “A Anfavea entende que, em função do impacto da pandemia nos processos de desenvolvimento e na capacidade de investir, será necessário avaliar uma adequação da vigência das legislações, caso a caso. O fechamento das fábricas interrompeu os trabalhos de desenvolvimento e os testes em laboratório ou de rodagem, e o retorno parcial também provoca atrasos. Além disso, todos os fabricantes passam por um momento de queda abrupta de receita, sem possibilidade de contar com as matrizes, que também sofrem os efeitos da pandemia”.
| Automotive Business ( publicado em 30-06-2020) | | | |
Lançada em 2003, transmissão automatizada hoje equipa 100% dos caminhões da linha F e dos ônibus rodoviários com motor traseiro
A Volvo atingiu a marca de 100 mil unidades da transmissão automatizada I-Shift produzidas em Curitiba (PR). A caixa foi lançada no Brasil, ainda importada da matriz na Suécia, em 2003 e em 2011 passou a ser montada na fábrica paranaense. Com a vantagem de economia de combustível e redução nos custos de manutenção e parada, o câmbio automatizado logo arrebatou a preferência dos clientes brasileiros da marca. Hoje, segundo a Volvo, a I-Shift está presente em 100% dos caminhões da linha F vendidos no País e também dos chassis de ônibus rodoviários com motor traseiro.
“Foi uma aceitação espetacular. A transmissão automatizada da Volvo foi o maior avanço para economia de combustível, conforto e produtividade no setor de transportes comerciais desde sua introdução no Brasil”, destaca Alan Holzmann, diretor de estratégia de produto da Volvo. O sucesso da I-Shift no Brasil até causou problemas à Volvo recentemente, que não conseguia atender todos os pedidos por causa da limitação na importação da central eletrônica da caixa.
A planta de Curitiba foi a primeira do Grupo Volvo a produzir a caixa I-Shift fora da Suécia e a implantação da linha de montagem, com técnicos e montadores brasileiros e suecos, envolveu conceitos da indústria 4.0 que serviram de exemplo para a produção da transmissão nos Estados Unidos, em fábrica que viria a ser construída depois. “Com isso reduzimos o tempo e o custo de implementação do projeto, pois a solução desenvolvida aqui foi literalmente em Hagerstown”, afirma Luiz Bohatch, diretor de produção de powertrain na Volvo no Brasil.
EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA
Por trazer expressiva redução nos custos de operação dos veículos, o preço maior de aquisição de um modelo equipado com a I-Shift foi rapidamente assimilado, ao ponto que hoje o câmbio manual virou item opcional nos caminhões extrapesados da Volvo, só instalado a pedido de clientes para aplicações muito específicas, já que a transmissão automatizada pode ser adaptada para quase todas as operações, com significativas economias.
A inteligência da I-Shift é capaz de processar milhares de informação por segundo para selecionar sempre a melhor marcha, levando em conta fatores como velocidade, carga do motor, temperatura, topografia, inclinação e peso transportado. “Com todos esses parâmetros ela faz trocas impossíveis de serem realizadas manualmente, sempre buscando o menor consumo e o melhor desempenho”, explica Alan Holzmann.
Outro benefício é a maior durabilidade do conjunto. Com trocas suaves, a transmissão automatizada preserva todo o trem-de-força – motor, embreagem, eixo cardan, diferencial, eixos traseiros – e assegura menor desgaste de pneus. O motorista também é preservado, com aumento do conforto e redução de fadiga.
A caixa I-Shift segue evoluindo e permite a adoção de condução inteligente. “Todos os FHs da geração atual têm a tecnologia I-See. Por meio de conectividade, a I-Shift sabe exatamente, em tempo real, onde o caminhão está rodando, bem como a topografia à frente, antecipando as trocas de marcha conforme aclives e declives, quando em piloto automático”, explica Holzmann.
A I-Shift também tem opções de marchas super-reduzidas, aplicada a caminhões com cargas pesadas em situações difíceis. São uma ou duas marchas adicionais para força, permitindo ao veículo arrancar e transportar peso bruto total de até 250 toneladas, em situações controladas. Permite ainda operar em velocidades muito baixas (de 0,5 a 2 km/h), à frente ou em marcha à ré, uma condição útil em manobras de precisão.
| Automotive Business ( publicado em 30-06-2020) | | | | Todos estados e o DF já aderiram ao sistema, afirma o Ministério da Infraestrutura. Entenda como fazer a impressão do documento e acessar offline.
A versão digital do documento do veículo está disponível em todo o Brasil a partir desta quarta-feira (1º), informou o Ministério da Infraestrutura.
Com a adesão do Pará, todos estados e o Distrito Federal passam a emitir o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV), como é chamado o documento, apenas em formato digital.
CNH, cadeirinha, farol: veja 10 pontos da lei de trânsito que podem mudar
Saiba como tirar a CNH digital
O processo de implementação do documento digital para carros, motos e outros veículos começou no fim de 2018, e existem 4.083.150 CRLVs digitais no Brasil até agora.
De acordo com o ministério, a emissão do documento passa a ser inteiramente online e não é necessário ir ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) local para obter o documento digital.
Segundo a pasta, o documento físico pode ser impresso em qualquer impressora caseira, e a autenticidade da impressão seria garantida pelo QR Code presente do CRLV. A norma, no entanto, prevê que se sair do Brasil com o carro, o motorista tem que estar portando o documento impresso.
Todo o território nacional deveria aderir ao sistema para disponibilização do CLRV digital até o dia 31 de julho de 2020, aponta resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Como tirar o CRLV digital e imprimir?
Do mesmo modo que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) digital, o documento digital de veículos está disponível no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT).
O CRLV digital é atualizado no aplicativo após a quitação do IPVA e do Licenciamento. Além de acessá-lo pelo aplicativo, o documento está disponível no Portal de Serviços do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e nos sites dos Detrans — de onde o usuário pode imprimir uma cópia física.
Como acessar offline?
Por meio do app é gerado previamente um arquivo PDF, com uma assinatura digital, e ele pode ser acessado mesmo que o usuário não tenha acesso à internet naquele momento.
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