| 17 de Outubro de 2019
Quinta-feira
Câmbio
Em 17/10/2019
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Venda
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Dólar
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Euro
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Fonte: BACEN
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| | | | | | Coordenação de Relações Governamentais - nº 39. Ano XV. 17 de outubro de 2019
Confira nessa edição as proposições apresentadas no Senado Federal e Câmara dos Deputados.
Para acessar a íntegra, CLIQUE AQUI.
ÍNDICE
NOVOS PROJETOS DE LEI FEDERAL
INTERESSE GERAL DA INDÚSTRIA
REGULAMENTAÇÃO DA ECONOMIA
DIREITO DE PROPRIEDADE E CONTRATOS
Distribuição do valor arrecadado com os leilões de volumes excedentes de barris de petróleo
PL 5478/2019 da Câmara dos Deputados
Ampliação dos casos de dispensa de licitação
PL 5345/2019 do deputado Ted Conti (PSB/ES)
Inserção da litigância de má-fé em processos de licitação como ato lesivo à Administração Pública
PL 5360/2019 do deputado Gilberto Abramo (Republicanos/MG)
COMÉRCIO EXTERIOR E ASSUNTOS INTERNACIONAIS
Mercado de câmbio brasileiro e capital brasileiro no exterior
PL 5387/2019 do Poder Executivo
MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE
Aumento do número de empregados de microempreendedor individual
PLP 228/2019 do deputado José Medeiros (PODE/MT)
Atividades econômicas, procedimentos de registro e emissão de notas fiscais do MEI
PLP 229/2019 do deputado Lucas Gonzalez (NOVO/MG)
Presunção de baixo grau de risco para microempresas e empresas de pequeno porte
PL 5379/2019 do deputado Alexis Fonteyne (NOVO/SP)
RELAÇÕES DE CONSUMO
Obrigação de empresas assegurar a qualquer eletrodoméstico garantia de 10 anos e substituição em caso de perda total
PL 5363/2019 do deputado Paulo Ramos (PDT/RJ)
Obrigação de empresas disponibilizarem reparos para produtos durante o período de 10 anos
PL 5421/2019 do deputado Silas Câmara (Republicanos/AM)
QUESTÕES INSTITUCIONAIS
Estabelecimento da Política Nacional de Empreendedorismo em escolas técnicas e de ensino médio
PL 5370/2019 do deputado Giovani Cherini (PL/RS)
MEIO AMBIENTE
Majoração das penas de crimes ambientais
PL 5373/2019 do senador Alessandro Vieira (Cidadania/SE)
Incentivo à dessalinização da água do mar e das águas salobras subterrâneas
PL 5340/2019 do deputado Felipe Carreras (PSB/PE)
Estabelecimento de percentual mínimo de 30% de conservação marinha até 2030
PL 5399/2019 do deputado Marreca Filho (Patriota/MA)
Responsabilização dos grandes geradores de resíduos sólidos para o seu gerenciamento
PL 5406/2019 do deputado Vavá Martins (Republicanos/PA)
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
OUTRAS MODALIDADES DE CONTRATOS
Alteração do conceito de oficina familiar para o trabalho do menor
PL 5338/2019 do deputado Lucas Gonzalez (NOVO/MG)
Empreendedorismo e inovação no âmbito da aprendizagem profissional
PL 5339/2019 do deputado Lucas Gonzalez (NOVO/MG)
Reserva de vagas para cargo ou função de gerência ou assessoramento superior
PL 5402/2019 do deputado Gil Cutrim (PDT/MA)
BENEFÍCIOS
Ampliação da licença maternidade para 180 dias
PEC 158/2019 da deputada Clarissa Garotinho (PROS/RJ)
Parcelamento do décimo terceiro salário
PL 5337/2019 do deputado Lucas Gonzalez (NOVO/MG)
Movimentação do FGTS para pagamento de mensalidade de curso superior
PL 5362/2019 do deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL/MG)
RELAÇÕES INDIVIDUAIS DO TRABALHO
Prazo de 120 dias para apresentação de diploma de conclusão de curso para contratação de empregado
PL 5396/2019 do deputado Hercílio Coelho Diniz (MDB/MG)
Licença sem prejuízo de salário para doação de sangue
PL 5425/2019 do deputado Arthur Oliveira Maia (DEM/BA)
INFRAESTRUTURA
Prorrogação do prazo de vigência do REPORTO
PL 5430/2019 do deputado Da Vitoria (Cidadania/ES)
INTERESSE SETORIAL
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Definição do prazo para a entrega de imóvel em contrato no programa Minha Casa, Minha Vida
PL 5330/2019 da deputada Edna Henrique (PSDB/PB)
Reaproveitamento de areia de fundição na construção e conservação de estradas e na cobertura de aterros sanitários
PL 5426/2019 do deputado Fabiano Tolentino (Cidadania/MG)
INDÚSTRIA DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS
Isenção total das alíquotas do PIS/Pasep e Cofins para agentes de controle biológico
PL 5359/2019 do deputado Vilson da Fetaemg (PSB/MG)
INDÚSTRIA DE ENERGIA ELÉTRICA
Proibição da inclusão de perdas não técnicas de energia elétrica nas tarifas
PL 5325/2019 do senador Zequinha Marinho (PSC/PA)
INDÚSTRIA DO FUMO
Criminalização de cigarros eletrônicos
PL 5393/2019 do deputado Paulo Ramos (PDT/RJ)
Alteração nos rótulos das embalagens de bebidas alcoólicas
PL 5417/2019 do deputado Bosco Costa (PL/SE)
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA
Regras para fornecimento pelo SUS de medicamentos sem registro na Anvisa
PL 5336/2019 da deputada Marina Santos (Solidariedade/PI)
Condições para a substituição de medicamento biológico originador por biossimilar no SUS
PL 5415/2019 do deputado Alexandre Serfiotis (PSD/RJ)
| Coordenação de Relações Governamentais Sistema FIEP | | | Afirmação foi feita pelo governador Ratinho Junior a empresários que participam Lidere 2019, em Londrina. Ele destacou medidas que contribuem para bom desempenho da economia do Paraná.
As medidas do Governo que contribuem para o Paraná atrair investimentos e apresentar desempenho positivo em indicadores como o crescimento da produção industrial e a abertura de empregos, foram tema da palestra do governador Carlos Massa Ratinho Junior, nesta quarta-feira (16), para empresários de Londrina e região.
Ele participou da abertura do Lidere 2019, evento organizado pela Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil) e que reúne cerca de mil pessoas.
O governador citou o Programa Descomplica, iniciativa de caráter permanente do Governo do Estado para simplificar a vida dos empreendedores. “O empresariado quer um Estado facilitador, não aquele que atrapalhe a vida de quem quer investir”, afirmou. “O governo quer ser aliado do empreendedor”.
O projeto tem três vertentes: liberação do CNPJ e das autorizações para empresas de baixo risco em menos de 24 horas, soluções para fechamento de empresas e um comitê permanente de desburocratização com a participação da sociedade .
Segundo Ratinho Junior, são medidas que contribuem para gerar emprego e renda e fizeram com que a Junta Comercial zerasse a fila para abertura de empresas.
REFORMA – O governo, disse Ratinho Junior, buscou também atacar pontos nevrálgicos do Estado, enxugando a máquina pública e eliminando burocracias, o que tornou o Paraná mais atrativo para investimentos.
“O Estado sempre teve por característica ser muito moroso. Adotamos medidas para torná-lo mais ágil, com ações rápidas que gerem investimento e desenvolvimento”, disse.
Ele destacou a redução de 28 para 15 o número de secretarias, gerando uma economia anual de R$ 10,6 milhões para o caixa do Governo. Reforçou que o processo já está na segunda fase, agora unificando autarquias com a mesma natureza e finalidade.
DESEMPENHO – O governador disse que o Paraná atraiu cerca de R$ 17 bilhões em investimentos privados nos primeiros nove meses do ano. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia, o Paraná criou 50 mil novos postos de trabalho até agosto. “Emprego é indutor direto do desenvolvimento”, disse Ratinho Junior.
INDÚSTRIAS – A somatória de ações e esforços, segundo go governador, fez com que o Paraná fechasse os oito primeiros meses do ano como o Estado com maior índice de crescimento na produção industrial do País.
O acumulado no período foi de 6,5%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Isso é crescimento chinês, muito acima da média nacional, o que demonstra que estamos no caminho certo”, afirmou.
LIDERE – O Lidere é considerado o maior encontro empresarial de Londrina e região. Tem como objetivo preparar empresários e empreendedores para um cenário competitivo e dinâmico. O evento deste ano conta com 1.000 participantes, 24 horas de conteúdo, 20 expositores, quatro trilhas de conteúdo e 16 palestrantes, além de cerca de 70 empresas que vão participar da Rodada de Negócios. O Lidere 2019 termina nesta quinta-feira (17).
PRESENÇAS – Acompanharam a palestra o secretário da Saúde, Beto Preto; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o deputado federal Boca Aberta; os deputados estaduais Tiago Amaral e Cobra Repórter, além de lideranças empresariais da região de Londrina.
| Agência Estadual de Notícias (publicado em 16-10-2019) | | | | Seis linhas de ônibus do sistema de transporte de Curitiba tem tarifa reduzida fora dos horários de pico: novas formas de atrair o passageiro
O movimento para consolidar Curitiba como cidade inovadora encontra no transporte público um dos principais canteiros e desafios. Referência mundial em planejamento urbano e transporte público, Curitiba busca com esse movimento retomar sua vocação para soluções de mobilidade, com o status de “cidade inteligente”. A base dos projetos relacionados ao transporte está em promover uma maior integração entre todos os modais e projetos urbanísticos que resolvam um acúmulo de problemas no transporte, como tempo de viagem, valor da passagem, segurança e conforto.
O primeiro passo do processo foi a renovação da frota de transporte público das últimas décadas, passando pela modernização e ampliação da bilhetagem eletrônica. Novidade dos últimos dois anos é o surgimento dos micromodais na cidade, como bicicletas e patinetes, que em Curitiba tem serviços de compartilhamento administrados pelas empresas Yellow e Grin, por exemplo. A prefeitura fomenta outras que devem se instalar na cidade. Outra ação importante na área foi a normatização dos serviços de aplicativo de transporte, como Uber e 99.
Entre o que está por vir, a prefeitura destaca um ambicioso plano de ciclomobilidade, com a meta de dotar a cidade de 408 km de vias cicláveis até 2025. Outro programa é o de compartilhamento de carros elétricos, a ser lançado em 2020 pela Renault em Curitiba. A intenção é viabilizar a criação de uma rede de car sharing (aluguel de carros compartilhados) elétricos na cidade.
A Renault é líder na venda de carros elétricos no Brasil e na Europa, onde tem uma estrutura consolidada de car sharing, com mais de 6 mil operações. Em Madri, na Espanha, a Renault atua por meio da joint venture Ferrovial Renault, empresa que tem uma frota de 650 veículos elétricos compartilhados. Dois veículos elétricos Zoe da montadora francesa foram doados para testes na Prefeitura. Os veículos já são usados pela Urbs e Agência Curitiba.
De acordo com a prefeitura, tanto os carros elétricos, quantos os micromodais devem se integrar com os terminais do transporte público.
Redução da tarifa atrai passageiros aos ônibus
Com a aprovação do projeto que flexibiliza as formas de cobrança no transporte coletivo de Curitiba, a Urbs estuda novas formas de atrair passageiros. Além do bilhete temporal e da tarifa mais barata fora dos horários de pico, a empresa pensa em lançar linhas de ônibus por aplicativo, que seguiriam a lógica de empresas de transporte, como a Uber e a 99.
O presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto, afirma que há um mapeamento em estudo para implantar os ônibus por demanda. “Temos estudos sendo feitos, mapeamento, algumas regiões já definidas. O importante é modernização da legislação que possibilite fazer isso. Isso foi um enfrentamento feito pelo prefeito, e faz com que tenhamos mais segurança para por os projetos em prática”, afirma.
Nesse modelo o usuário pode solicitar o veículo e dirigir-se a um dos pontos de ônibus virtuais do sistema e é possível a identificação do motorista, acompanhamento do veículo, previsão de chegada e avaliação da viagem.
O presidente da Urbs cita também as iniciativas de revisão do transporte com base na experiência dos usuários. “Temos em andamento o desalinhamento do Eixo Sul até o Pinheiro e vai dar uma sobrevida de 30% no volume transportado. Já falamos sobre os outros meios de pagamento, como cartão de crédito. Estamos fazendo a tarifa diária e tarifa única que é o que o decreto prevê, trabalhando agora para liberar as linhas para o preço menor no entrepico. Além disso, temos o desenvolvimento de mais faixas exclusivas, replanejando a frota, com sistema de planejamento de programação de frota”, explica.
A recuperação do sistema de monitoramento do transporte é outro avanço citado pelo presidente da Urbs. “Praticamente todas as estações-tubo têm câmeras e a Urbs instalou sistema de manutenção contínua. Fizemos uma grande recuperação do parque que estava deteriorado. Contamos com a Guarda e com a PM que têm feito um grande trabalho, tanto que caiu em mais de 70% o número de ocorrências”, comemora.
Outro projeto, bastante cobrado pela população, é a implantação de ônibus elétricos ou híbridos. Ogeny explica, no entanto, que a prefeitura cobra uma reação do mercado automobilístico para que a aquisição seja viável. “Estamos em contato com a indústria que tem nos atendido. O custo ainda é muito alto, mas logo devemos avançar nesse projeto”, diz.
Aplicativos facilitam mobilidade
A presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento, Cris Alessi, destaca que a onda de aplicativos veio para interligar as diversas variações do transporte da cidade. “São várias opções na palma da mão”, afirma. A Urbs tem seis aplicativos próprios. O Itibus, que relaciona linhas, rotas de ônibus, posição de pontos e veículos; o Boletim do Transporte, que traz informações relacionadas ao transporte coletivo de Curitiba; o Táxi Legal, com informações dos táxis de Curitiba; o Monitor Rod, com embarques e desembarques da Rodoviária; o Cartão Transporte, que emite extrato simplificado do cartão transporte; e o Especial, que oferece um sistema de serviços para o usuário com deficiência visual.
As parcerias com gigantes privadas também rendem frutos à cidade. Além de Google Maps e Waze, que tem ampliado suas bases de dados relacionados a Curitiba, a consolidação de startups, como Yellow, de compartilhamento de bicicletas e patinetes, e, em seguida, Grin, de patinetes, foram as sensações deste ano. Ambas, que pertencem à multinacional Grow, integram um mercado que tende a crescer, a exemplo de outras grandes cidades do mundo.
Em sete meses de operação em Curitiba, patinetes elétricos e bicicletas compartilhados da Yellow e Grin percorreram, em média, 160 mil quilômetros mensais na capital (88 mil km pedalados e 72 mil km percorridos de patinete). Isso equivale a quatro voltas na terra. A Grow não informa dados sobre o número de usuários cadastrados em Curitiba ou corridas, mas divulgou que o uso de bikes e patinetes cresceu 20% e 30% ao mês, respectivamente. Com base nos dados disponibilizados, a prefeitura estuda melhores áreas para firmar parcerias e ampliar o serviço integrado ao transporte público, como disponibilizando bases dos modais em terminais de ônibus.
Um aplicativo que está em desenvolvimento e que é esperado na cidade é o que promete Estar Eletrônico, no Estacionamento Regulamentado. Ainda não há um prazo para lançamento, mas o projeto está em andamento.
“A URBS está licitando uma plataforma para o Estar Eletrônico e para Bilhetagem que é ampla. A ideia é que ela possa aceitar outros aplicativos de qualquer empresa. Esse trabalho de abrir informação da prefeitura para empresas da cidade tem acontecido bastante. O Open Day, por exemplo, um evento mundial de dados abertos que aconteceu em março, é feito pelo Cold Four Curitiba, e uma das discussões foi transparência de dados de dinheiro público a partir de dados abertos; e melhoria de calçadas na cidade a partir de dados abertos também”, afirma Cris Alessi.
| Bem Paraná (publicado em 16-10-2019) | | | | Iniciativa foi anunciada no segundo dia da Semana Paraná Inovador, durante diálogo que reuniu startups de impacto social e representantes do Governo do Estado.
No segundo dia de programação da Semana Paraná Inovador, que acontece no Palácio Iguaçu, em Curitiba, foi anunciada a criação de um grupo de trabalho que vai propor estratégicas de apoio do Estado a projetos inovadores. O grupo terá representantes do governo e da iniciativa privada e deverá atuar para conectar o Estado às iniciativas inovadoras do setor privado.
A medida foi anunciada durante diálogo que reuniu startups de impacto social e representantes do Governo para debater as influências do poder público nos ecossistemas de inovação. “O papel do governo é mostrar que o Paraná quer ouvir e aprender com as iniciativas, buscando formas eficientes de apoio”, afirmou o superintendente de Inovação, Henrique Domakoski.
No palco, o coordenador de Ciência e Tecnologia da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Paulo Parreira; o empresário Beto Madalosso; a presidente da Aliança Empreendedora, Lina Useche, e a sócia-fundadora da Youngers, Giovana Conti, dialogaram com a plateia sobre o papel do poder público no incentivo e fomento para as iniciativas privadas.
IMPACTO SOCIAL – Startups de diferentes áreas apresentaram seus projetos com foco nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Entre elas estavam ações em áreas ambiental, de saúde, inclusão social e mobilidade urbana.
“Temos a missão de transformar a vida dos paranaenses com a inovação social. É possível identificar que o Paraná, representado pelas staturps, tem um potencial gigantesco de soluções para as demandas sociais”, afirmou Paulo Parreira.
A presidente da Aliança Empreendedora Lina Useche destacou a importância das pessoas se identificarem como empreendedoras para que possam alavancar seus negócios.
O fundador da startup curitibana VeeVer, João Pedro Novochadlo, apresentou o aplicativo que ajuda pessoas com deficiência visual a se localizarem pela cidade. O aplicativo foi escolhido para participar do Rock in Rio e permitiu que pessoas cegas pudessem usufruir de toda a infraestrutura do festival de música.
“A inovação tem que ser responsável por transformar a vida das pessoas, gerando novas oportunidades nas diferentes áreas”, afirmou a fundadora da Badu Design, Ariane Santos.
A startup capacita mulheres de baixa renda gerando itens de papelaria, moda e decoração, possibilitando geração de renda e melhora na qualidade de vida das participantes.
Pela iniciativa inovadora a empresa ganhou reconhecimento em diferentes prêmios que valorizam empreendimentos sociais, como o concurso Hora de Brilhar, da Unilever, e o Prêmio Acolher, da Natura.
PROGRAMAÇÃO - A Semana Paraná Inovador segue até sábado (19) no Palácio Iguaçu, em Curitiba. Ainda nesta quarta-feira acontece o painel Mulheres Inovadoras. Com participação de lideranças femininas, o evento debaterá as redes de colaboração, dicas para se destacar no mercado e técnicas de influência digital.
| Agência Estadual de Notícias (publicado em 16-10-2019) | | | |
O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou hoje medida provisória para regulamentar a "transação tributária" e estimular soluções negociadas em dívidas junto à União. O texto foi chamado de MP do Contribuinte Legal e, segundo o governo, é alternativa mais justa do que parcelamentos especiais (Refis), que impactam sobre a arrecadação ao conceder benefícios a contribuintes com alta capacidade contributiva.
O instituto da "transação tributária" já estava previsto no Art. 171 do Código Tributário Nacional. As transações tributárias envolvem duas modalidades específicas: transações na cobrança da dívida ativa e no contencioso tributário.
No caso de transações na cobrança da dívida ativa, conforme o governo, a modalidade poderá auxiliar na regularização de 1,9 milhão de devedores, cujos débitos junto à União superam R$ 1,4 trilhão.
Nestes casos, os descontos poderão ser de até 50% sobre o total da dívida, que podem aumentar para até 70% no caso de pessoas físicas, micro ou pequenas empresas. O pagamento poderá ser feito em até 100 meses.
A transação, nesta modalidade, só será permitida para dívidas classificadas como "C" ou "D" no rating da Dívida Ativa da União. Também é exigido que o beneficiado não tenha praticado atos fraudulentos ou de concorrência desleal, reconheça expressamente o débito junto à União e que não tenha alienado bens ou direitos, sem prévia comunicação ao fisco, quando exigido por lei.
As reduções, por meio da transação sobre a cobrança da dívida ativa, ocorrem sobre as parcelas acessórias da dívida (juros, multas, encargos), não atingindo o valor do principal. A negociação não abrange multas criminais nem multas decorrentes de fraudes fiscais.
Já as transações no contencioso tributário, de acordo com o governo, poderão encerrar milhares de processos que envolvem valores superiores a R$ 600 bilhões no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) e R$ 40 bilhões garantidos por seguro e caução.
Poderão ser beneficiados devedores cujas dívidas estão em fase de discussão no âmbito do contencioso tributário administrativo ou judicial, em casos cujas controvérsias são consideradas relevantes e disseminadas. As negociações sempre envolverão concessões recíprocas entre as partes.
O edital para negociação poderá prever descontos e prazo de até 84 meses para pagamento e abrange o contencioso administrativo e o judicial. A medida não poderá contrariar decisão judicial definitiva e não autorizará a restituição de valores já pagos ou compensados.
| UOL (publicado em 16-10-2019) | | | | As empresas permaneceram fechando as portas no País. No ano de 2017, 22.932 empreendimentos encerraram suas atividades. Em quatro anos de saldos negativos consecutivos, o Brasil já perdeu 316.680 empresas. Os dados são do levantamento Demografia das Empresas e Empreendedorismo 2017, divulgados nesta quinta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A extinção de empresas afeta também o total de pessoas empregadas com carteira assinada. Em quatro anos de dificuldades e fechamentos de empreendimentos, mais de 3,3 milhões de trabalhadores assalariados foram demitidos no setor formal. No ano de 2017, foram quase 135 mil postos de trabalho perdidos.
O Cadastro Central de Empresas (Cempre) somava 4,5 milhões de empresas ativas em 2017, com 6,5 milhões de sócios ou proprietários, que empregavam 31,9 milhões de assalariados.
Do total de empresas ativas naquele ano, 84,8% (3,8 milhões) eram sobreviventes, ou seja, já estavam ativas no ano anterior. Outros 15,2% de empresas entravam em atividade (676,4 mil, sendo 503,2 mil nascimentos e 173,2 mil reentradas). Naquele ano, 699,4 mil empresas encerraram suas atividades, uma taxa de saída de 15,7%.
Quanto mais empregador, maior a chance de sobrevivência do empreendimento em 2017: 96,6% nas empresas com 10 ou mais pessoas ocupadas sobreviveram naquele ano. Entre os que não tinham assalariados, a taxa de sobrevivência desceu a 75,7%. Das com 1 a 9 trabalhadores assalariados, a taxa foi de 91,7%.
Das empresas que deram início às atividades no ano, 73,9% tinham apenas sócios e proprietários, e 23,9% possuíam de 1 a 9 empregados assalariados. Entre as saídas, 82,8% não tinham empregados, e 16,2% ocupavam de 1 a 9 assalariados.
Entre as regiões, as maiores taxas de sobrevivência de empresas foram do Sul (86,6%) e Sudeste (85,0%). As maiores taxas de entrada e saída foram as das regiões Norte (19,0% e 18,8%), Centro-Oeste (17,2% e 16,4%) e Nordeste (16,9% e 16,9%).
Em todo o País, o setor de Eletricidade e gás teve a maior taxa de entrada (23,3%), enquanto a Construção amargou a taxa de saída (20,8%) mais elevada.
O IBGE informou ainda que o Brasil atingiu o menor número de empresas empreendedoras em 2017, apenas 20.306. No início da série, em 2008, havia 30.954 empresas de alto crescimento. No auge, em 2012, esses empreendimentos somavam 35.206.
As empresas de alto crescimento, chamadas de empreendedoras, são aquelas com pelo menos 10 empregados assalariados que aumentaram as contratações acima de 20% ao ano por três anos.
Em relação a 2016, houve redução de 3,3% no total de empresas de alto crescimento, 692 a menos. Em 2017, essas empresas empreendedoras passaram a representar 0,5% das empresas ativas, 0,8% das empresas com pessoas ocupadas assalariadas e 4,5% das empresas com 10 ou mais pessoas ocupadas assalariadas.
| Tribuna PR (publicado em 17-10-2019) | | | | Para que gosta de um feriado prolongado, o próximo ano deve ser perfeito. Serão dez chances de emendar um feriado. Um cenário bem melhor que neste ano, que foram apenas cinco feriados com possibilidade de emenda, quase todos no primeiro semestre. Neste segundo semestre apenas o 15 de novembro (Proclamação da República) e o Natal, caem em dias da semana.
O ano de 2020 já começa com aquele feriadão que pode ou não ser grande, já que o dia 1º de janeiro cai numa quarta-feira, o que tanto pode dar em nada, como emendas no começo ou no final dele, com quatro a cinco dias “enforcados”. A seguir, vem o Carnaval, no dia 25 de fevereiro, uma terça-feira.
A Paixão de Cristo, a Sexta-Feira Santa, é uma data que não muda. Mas, o dia de Tiradentes, que neste ano foi num domingo, em 2020 cai numa terça-feira, com uma boa possibilidade de emenda. O 1º de Maio, Dia do Trabalho, foi um dos poucos feriados no meio de semana — uma quarta, neste ano. No ano que vem cai numa sexta-feira. Em junho, o corpus Christi será numa quinta-feira.
No segundo semestre, tem o 7 de Setembro (Independência do Brasil) cai numa segunda-feira, mas em Curitiba , o dia 8 é feriado da Padroeria, Nossa senhora da Luz dos Pinhais. Nossa Senhora Aparecida, no dia 12 de outubro, também uma segunda-feira. O Finados, dia 2 de novembro, da mesma forma cai numa segunda e o Natal 2020 cai numa sexta-feira.
Os feriados prolongados de 2020
Ano Novo - 1º jan - quarta-feira
Carnaval - 25 fev - terça-feira
Sexta-feira Santa - 10 abr - sexta-feira
Tiradentes - 21 abr - terça-feira
Dia do Trabalho - 1º de maio, sexta-feira
Corpus Christi - 11 jun - quinta-feira
Independência - 7 set - segunda-feira
N. Sra. Aparecida - 12 out - segunda-feira
Finados - 2 nov - segunda-feira
Natal - 25 dez - sexta-feira
| Bem Paraná | | | | Pagamentos irão até junho de 2020. Quem nasceu nos meses de julho a dezembro receberá o benefício ainda no ano de 2019.
Começa a ser pago nesta quinta-feira (17) o abono salarial PIS do calendário 2019-2020, ano-base 2018, para os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em outubro. O PIS é pago na Caixa Econômica Federal. Também será liberado o Pasep, que é pago para servidores públicos por meio do Banco do Brasil, para quem tem final da inscrição 3.
Quem nasceu nos meses de julho a dezembro ou tem número final de inscrição entre 0 e 4 receberá o benefício ainda no ano de 2019. Já os nascidos entre janeiro e junho e com número de inscrição entre 5 e 9 receberão no primeiro trimestre de 2020. Em qualquer situação, o recurso ficará à disposição do trabalhador até 30 de junho de 2020, prazo final para o recebimento.
O valor do abono varia de R$ 84 a R$ 998, dependendo do período trabalhado formalmente em 2018.
No caso do PIS, mais de 1,8 milhões de trabalhadores receberão o abono em outubro, totalizando R$ 1,3 bilhões, segundo a Caixa. No total, serão cerca de R$ 16,5 bilhões para mais de 21,6 milhões de beneficiários do PIS até o final do calendário.
Quem tem direito
Tem direito ao abono salarial quem recebeu, em média, até dois salários mínimos mensais com carteira assinada e exerceu atividade remunerada durante, pelo menos, 30 dias em 2018. É preciso ainda estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter os dados atualizados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), ano-base 2018.
Trabalhadores da iniciativa privada retiram o dinheiro na Caixa Econômica Federal, e os servidores públicos, no Banco do Brasil. É preciso apresentar um documento de identificação e o número do PIS/Pasep.
No caso do PIS, para quem é correntista da Caixa, o pagamento é feito 2 dias antes do restante dos outros trabalhadores. Já no caso do Pasep, o crédito em conta para correntistas do Banco do Brasil será efetuado a partir do 3º dia útil anterior ao início de cada período de pagamento.
Valor depende dos meses trabalhados
O valor do abono é associado ao número de meses trabalhados no exercício anterior. Portanto, quem trabalhou um mês no ano-base 2018 receberá 1/12 do salário mínimo. Quem trabalhou 2 meses receberá 2/12 e assim por diante. Só receberá o valor total quem trabalhou o ano-base 2018 completo.
Por exemplo, se o período trabalhado foi de 12 meses, vai receber o valor integral do benefício, que é de um salário mínimo (R$ 998). Se trabalhou por apenas um mês, vai receber o equivalente a 1/12 do salário (R$ 83), e assim sucessivamente.
Para saber se tem direito e como sacar
Para sacar o abono do PIS, o trabalhador que possuir Cartão do Cidadão e senha cadastrada pode se dirigir aos terminais de autoatendimento da Caixa ou a uma casa lotérica. Se não tiver o Cartão do Cidadão, pode receber o valor em qualquer agência da Caixa, mediante apresentação de documento de identificação.
Informações sobre o PIS também podem ser obtidas pelo telefone 0800-726-02-07 da Caixa. O trabalhador pode fazer uma consulta ainda no site www.caixa.gov.br/PIS, em Consultar Pagamento. Para isso, é preciso ter o número do NIS (PIS/Pasep) em mãos.
Os servidores públicos que têm direito ao Pasep precisam verificar se houve depósito em conta. Caso isso não tenha ocorrido, precisam procurar uma agência do Banco do Brasil e apresentar um documento de identificação. Mais informações sobre o Pasep podem ser obtidas pelo telefone 0800-729 00 01, do Banco do Brasil.
| G1 | | | | Startups como a Juntos Somos Mais contribuem para acelerar o desenvolvimento o setor e qualificar profissionais
Segundo levantamentos do IBGE, a construção civil cresceu 2,0% no segundo trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado, depois de cinco anos registrando quedas. Ainda de acordo com o instituto, o resultado ajudou a impulsionar o PIB brasileiro, que subiu 1,0% no 2º trimestre de 2019 quando comparado com 2018, o 10° resultado positivo consecutivo nesta base de comparação.
A construção civil também tem contribuído com a geração de emprego no Brasil. De acordo com dados do CAGED de janeiro a agosto de 2019, houve a criação de 593 mil empregos e a construção civil foi a indústria que mais contribuiu com 96,5 mil empregos (16% das vagas totais). Como referência, no mesmo período de 2018, houve a criação de 568 mil empregos e a construção civil contribuiu com 65,5 mil empregos (12% das vagas totais).
De acordo com Eduardo Zaidan, vice-presidente de economia do Sinduscon-SP, "o crescimento da construção civil passa muito mais pelo setor informal do que pelas construtoras", o que significa que o varejo da construção civil, que conta com cerca de 140 mil lojas em todo o Brasil e movimenta mais de R$ 100 bilhões por ano, é um dos principais vetores de recuperação da economia neste período.
Um representante do avanço desse mercado é a Juntos Somos Mais, detentora do maior marketplace B2B do varejo da construção civil, que faturou quase R$ 7 bilhões nos últimos 12 meses e do maior programa de fidelidade do setor, o Juntos Somos+.
O programa, focado no desenvolvimento e digitalização do varejo da construção civil, conta com mais de 57 mil lojas cadastradas em todo o Brasil - ou 41% do total de instituições do ramo no país - e mais de 200 mil profissionais. Entre janeiro e agosto do último ano, o Juntos Somos + viu um aumento de mais de 50% na quantidade de participantes.
Com base em dados de seu Sistema de Inteligência de Mercado (SIM), que analisa padrões de consumo nas lojas cadastradas no Juntos Somos+ e fornece insights gratuitos para os varejistas participantes, a empresa percebeu que aproximadamente um terço do faturamento das lojas é derivado da venda de materiais básicos como por exemplo, cimentos, tubos e aço.
Esses insumos compõem outra estatística, baseada em informações fornecidas pelo Sinduscon, que determinam que os materiais de obra são responsáveis por quase 40% do gasto médio com o metro quadrado das construções civis no Brasil, que totaliza cerca de R$1.410. Outros 56% são destinados a gastos com mão de obra e cerca de 4% vão para despesas administrativas, projeto e aluguel de equipamentos.
Apesar de o varejo da construção brasileiro ser promissor, precisa se desenvolver. Um raio-X do setor realizado pela Juntos Somos Mais mostra que a gestão familiar é adotada em 87% das lojas analisadas - dentre as quais mais da metade (51%) não têm profissionais capacitados para atuar no varejo. Além disso, apesar de 93% das lojas possuírem computador e internet, apenas 33% contam com leitor de código de barras e 45% possuem software de gestão.
“Com programa de fidelidade Juntos Somos +, as lojas, os profissionais de vendas e os profissionais da obra acumulam pontos com a compra de produtos das 20 empresas participantes, que podem ser resgatados em forma de mais de 20.000 itens voltados ao desenvolvimento da loja, capacitação da equipe de vendas e ferramentas para os profissionais de obra”, explica Antonio Serrano, CEO da empresa. Nosso propósito é fortalecer e desenvolver o varejo de material de construção e os profissionais de obra do Brasil”, conclui o executivo.
Para isso, até 2020 a empresa planeja investir R$ 50 milhões na expansão do programa Juntos Somos+ e no aprimoramento do ecossistema, adicionando novas funcionalidades e melhorando os benefícios para os participantes.
| CIMM | | | | O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou em cinco das sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de outubro, informou nesta quinta-feira, 17, a Fundação Getulio Vargas (FGV). No período, o indicador apresentou deflação de 0,01%, após variação de 0,00% nas duas divulgações anteriores.
Apresentaram decréscimo em suas taxas de variação Salvador (0,29% para 0,20%), Brasília (0,06% para 0,04%), Belo Horizonte (0,07% para 0,00%), Recife (-0,01% para -0,13%) e Porto Alegre (0,03% para 0,02%). Na outra ponta, Rio de Janeiro (-0,15% para -0,11%) e São Paulo (-0,05% para -0,04%) registraram leve acréscimo no período avaliado pela FGV.
| Bem Paraná (publicado em 17-10-2019) | | | | A Caixa Econômica e o Banco do Brasil iniciam, hoje, os pagamentos dos abonos salariais do PIS e do Pasep. Juntos, eles devem injetar mais de R$ 100 milhões na economia paranaense neste mês. Amanhã, acontece nova fase de pagamentos dos saques imediatos do FGTS, também pela Caixa. No Paraná são cerca de R$ 100 milhões que podem ser sacados.
A Caixa é responsável pelo pagamento do Programa de Integração Social (PIS). O pagamento que começa hoje dentro do calendário 2019/2020 é para os trabalhadores nascidos no mês de outubro. Os valores variam de R$ 84 a R$ 998, de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano base 2018. Os pagamentos escalonados serão feitos até março do ano que vem.
No Paraná são mais de 120 mil beneficiários do Abono Salarial, nascidos em outubro, que tem direito a receber o montante de R$ 95,2 milhões.
O Banco do Brasil (BB) começa a pagar o abono salarial do Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) para trabalhadores com final de inscrição 03. Somente no Paraná, no mês de outubro, R$ 9.880.677,40 podem ser sacados por 11.051 servidores. Para o público total, que corresponde a 290.678 trabalhadores em todo o país, estarão disponíveis R$ 262 milhões.
FGTS
A Caixa inicia, a partir de amanhã, uma nova etapa da liberação do Saque Imediato do FGTS. Os trabalhadores nascidos em janeiro que não possuem conta no banco poderão sacar até R$ 500 de cada conta ativa ou inativa do Fundo. A maior ação de pagamentos da história do país vai atingir cerca de 4,1 milhões de pessoas nesta etapa, injetando R$ 1,8 bilhão na economia.
Segundo a Caixa, essa nova etapa do saque imediato pode beneficiar 680 mil trabalhadores na região Sul do País, e estão disponíveis para esta parcela R$ 320 milhões em recursos. A Caixa já pagou, em apenas um mês, mais de R$ 15 bilhões em crédito em conta para quase 37 milhões de trabalhadores.
| Bem Paraná (publicado em 16-10-2019) | | | | Mais rigor do Fisco derruba o número de crianças e adolescentes na declaração de pessoa física
Em apenas um ano, entre 2017 e 2018, cerca de 1,2 milhão de crianças e adolescentes desapareceram das declarações de IR (Imposto de Renda) captadas pela Receita Federal.
Levantamento feito pelo Fisco e obtido pela Folha mostra que o "sumiço" dos jovens coincide com um aumento nas exigências feitas pela Receita com o objetivo de tornar o processo mais rígido e inibir fraudes.
A inclusão de pessoas que dependem financeiramente do contribuinte na declaração anual de renda gera benefícios ao pagador de impostos.
No cálculo do ajuste anual do IR, quando a pessoa fica sabendo se tem direito a uma restituição de imposto ou se deverá pagar, pode ser deduzido um valor fixo de R$ 2.275,08 por dependente. Também são permitidas deduções adicionais de despesas médicas e de educação desses jovens.
Até 2017, a Receita exigia que as declarações incluíssem o número de CPF de dependentes com idade acima de 12 anos. Para os mais jovens, era necessário preencher apenas o nome e a idade.
Em 2018, essa exigência foi ampliada, passando a ser obrigatório o preenchimento do número do documento para os maiores de 8 anos.
Após a implementação da mudança, o total de dependentes declarados no país caiu de 25,5 milhões para 24,3 milhões, o que representa uma redução de quase 5%.
A maior parte dos jovens que deixaram de aparecer nos registros, quase 900 mil, estava exatamente na faixa entre 8 e 12 anos de idade, que passou a exigir os dados do CPF.
De acordo com o supervisor nacional do Imposto de Renda na Receita Federal, Joaquim Adir, a inclusão de dependentes de forma incorreta não significa que eventuais tentativas de fraude foram bem-sucedidas.
Segundo ele, a maior parte das informações erradas cai na malha fina e os contribuintes acabam retificando as declarações.
"O contribuinte que faz isso sabe do risco", disse. "Claro que passa um ou outro, mas ao longo dos anos, a Receita segura o contribuinte na malha até ele ajustar. No final, [o impacto] acaba não sendo grande porque a Receita corre atrás, faz cruzamentos."
A Receita não apresentou estimativa de perdas de arrecadação.
O supervisor explica que as pessoas que seguem com informações irregulares são informadas pela Receita, recebem notificação de cobrança e podem ir para a dívida ativa da União. Ele pondera que dificilmente essas situações chegam à esfera criminal.
"Nesses casos, normalmente se considera um erro. Fica difícil provar que tenha dolo, que tenha intenção e seja um crime”, afirmou.
Na avaliação do advogado tributarista e professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Linneu de Albuquerque Mello, o desaparecimento em número elevado de dependentes na faixa que passou a ter cobrança de CPF indica tentativa de fraude.
"As pessoas vinham colocando a existência de um menor dependente, e o Fisco não tinha muito como verificar", disse.
Mello ressalta que a digitalização e modernização dos sistemas da Receita vêm tornando cada vez mais difícil a atuação de fraudadores.
Segundo ele, as novas exigências e o cruzamento de dados reduz as tentativas de inclusão de dependentes que não existem ou de despesas médicas irregulares.
De acordo com o tributarista, a linha de estudos chamada de psicologia do contribuinte pode ajudar a explicar as tentativas de burlar o sistema. A oferta de serviços de baixa qualidade pelo governo poderia estar entre os fatores.
"Quando você vê o retorno do que você está pagando, você paga o imposto com maior satisfação. A partir do momento em que o contribuinte paga um imposto e não vê nada em troca, a tentativa de não pagar é enorme", afirmou.
Nas declarações feitas em 2019, o governo já passou a exigir a inclusão do CPF dos dependentes de todas as idades.
Para Adir, a obrigação reduz os riscos de fraude e facilita o trabalho da Receita. Segundo ele, o Fisco espera que haja uma estabilidade no número de dependentes neste ano em relação a 2018.
Atualmente, é possível declarar como dependente o cônjuge ou o companheiro com que o contribuinte tenha filho ou viva há mais de cinco anos.
No caso de filhos e enteados, são elegíveis aqueles com até 21 anos, ou até 24 anos se estiverem cursando ensino superior ou técnico, ou a qualquer idade se forem incapacitados física ou mentalmente para o trabalho.
Podem ser incluídos irmãos, netos ou bisnetos de quem o contribuinte tenha guarda judicial, respeitando as mesmas regras de idade.
Há também previsão para menor pobre de até 21 anos que seja criado e educado pelo contribuinte, bem como pessoa considerada incapaz, da qual ele seja tutor.
| Folha de S. Paulo | | | | Projeção para o país caiu 1 ponto percentual a mais que a de outras economias
As previsões de crescimento econômico feitas pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) ao Brasil não são animadoras mesmo se comparadas aos números previstos para a economia mundial —em forte desaceleração— ou aos esperados neste ano para países emergentes e em desenvolvimento.
Análise feita pela Folha entre relatórios divulgados em janeiro e em outubro pelo Fundo revela que a expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro em 2019 é menos de um quarto do esperado pelos demais emergentes e menos de um terço do projetado para a economia mundial no mesmo período.
Do começo do ano para cá, as economias avançadas, emergentes e mundial sofreram redução de expectativa de crescimento que variou ao redor de 0,5 ponto percentual, enquanto a projeção para o Brasil caiu 1,6 ponto percentual.
Os dados mostram que a economia brasileira desacelerou mais fortemente em todos os cenários de comparação mas, mesmo entre os emergentes, grupo de países do qual faz parte, o Brasil fica bem aquém das expectativas.
Nesta terça-feira (15), dados publicados durante a reunião anual do FMI, em Washington, apontam que o crescimento esperado para o PIB do Brasil em 2019 é de 0,9% —ante os 2,5% previstos em janeiro.
Já as nações em desenvolvimento, por exemplo, sofreram reajuste de 4,5% para 3,9% neste ano, enquanto a projeção da economia global passou de 3,5% para 3%.
Na avaliação de economistas que acompanham as reuniões do Fundo, a guerra comercial entre EUA e China, a crise política e econômica na Argentina e o impasse do brexit —saída do Reino Unido da União Europeia— não são suficientes para explicar a derrubada na economia brasileira.
Investidores nos EUA decidiram adiar suas apostas no Brasil porque dizem que, apesar do discurso de que as reformas estão avançando no Congresso, a economia não reage. O crescimento brasileiro foi de 1,1% em 2017 e em 2018 e, atrelado à queda da produtividade e a taxas de juros menos atraentes para o capital estrangeiro no país, desanima os donos do dinheiro.
A economia brasileira segue em trajetória errática, sem sinais de retomada consistente e dependente do consumo das famílias e dos setores de comércio e serviços.
Segundo a economista-chefe do FMI, Gita Gopinath, o Brasil “registrou alguma recuperação e melhora” nos índices econômicos neste ano, com destaque ao avanço da reforma da Previdência no Congresso, mas é preciso fazer mais.
Em coletiva a jornalistas nesta terça (15), ela ponderou que incertezas políticas que envolveram a negociação do projeto refletem de forma negativa nos números do país e que é preciso concluir as reformas para superar a crise.
Para 2020, o Fundo elevou a previsão do PIB brasileiro para 2%. O índice, porém, ainda é menor do que as previsões para economias avançadas, emergentes e global —a projeção para o crescimento mundial no ano que vem é de 3,4%, na esteira de uma desaceleração sem precedentes na última década.
Economistas têm concentrado suas apostas no Brasil para 2020, quando os efeitos do ciclo atual de queda de juros fariam o país ganhar ritmo após três anos de crescimento baixíssimo. O histórico das projeções do Banco Central, porém, mostra que estimativas feitas com essa antecedência não se concretizaram.
| Folha de S. Paulo | | | | Dezenove trilhões de dólares poderão ficar impagáveis, nos próximos dois ou três anos, se a piora das condições econômicas, já em curso, pressionar grandes devedores nos oito maiores mercados, adverte o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O risco de calote de vários grupos não financeiros é parte do cenário sombrio desenhado em três relatórios apresentados nos últimos dois dias. Dez anos depois de iniciada a recuperação da última grande crise, as vulnerabilidades financeiras se tornaram de novo ameaçadoras, segundo os economistas do Fundo.
Políticas monetárias frouxas no mundo rico, com juros muito baixos e até negativos, atualmente, produziram efeitos com sinais opostos. Do lado positivo, ajudaram o mundo a sair da recessão e a reduzir o desemprego.
Do lado oposto, estimularam o endividamento público e privado, criaram ambiente favorável a operações arriscadas e ampliaram a vulnerabilidade a novos choques. Qualquer desastre poderá atingir todos os grupos de países, direta ou indiretamente.
A dívida total do setor corporativo saltou de US$ 34 trilhões para US$ 51 trilhões entre 2009 e 2019, nos oito principais mercados cobertos pelo estudo. O grupo inclui Estados Unidos, China, Japão e vários países da Europa. Os bancos são hoje muito mais seguros do que há alguns anos, com mais capital, maior liquidez e repetidos testes de estresse, observou o diretor do Departamento Monetário e de Mercado de Capitais do FMI, Tobias Adrian. Mas tem crescido, prosseguiu, a vulnerabilidade no setor financeiro não bancário e nas empresas não financeiras, segundo o Relatório de Estabilidade Financeira Global apresentado nesta quarta-feira, 16.
Cenário
O risco de algo mais grave, por enquanto, está num horizonte de médio prazo, algo como dois ou três anos, mas os formuladores de políticas devem agir logo, aumentando a vigilância e aperfeiçoando as normas de segurança, insistiu o diretor. Dirigentes e economistas do FMI vêm chamando a atenção, há alguns anos, para o lado negativo das políticas monetárias frouxas mantidas por muito tempo.
Com juros baixos e até negativos no mundo rico, grandes fluxos de capitais foram desviados para economias emergentes, em desenvolvimento e também para aquelas na fronteira entre esses dois grupos, No caso dos emergentes, a dívida externa mediana passou de um montante equivalente a 100% das exportações em 2008 para 160%.
Os autores do relatório foram contidos na citação de países, limitando-se, na maior parte do texto, a mencionar as economias mais avançadas e aquelas com vulnerabilidades financeiras evidentes, como a China. Se estivesse no foco, o Brasil poderia aparecer em melhor condição do que no passado recente. Sua dívida externa é pouco importante e grandes empresas muito endividadas há alguns anos estão em condições bem mais confortáveis, depois de reduzir o endividamento.
Em alguns casos, houve também renegociações bem-sucedidas com os credores.
Finanças públicas
Mas nenhum país estará livre de impactos, se o quadro global se agravar seriamente. Ao apresentar o Monitor Fiscal, outro importante relatório semestral do FMI, o chefe do Departamento de Assuntos Fiscais, Vítor Gaspar, recomendou usar as finanças públicas para reanimar as economias e evitar uma freada mais forte. Políticas de juros baixos, crédito fácil e ampla expansão monetária, lembrou, chegaram ao limite. É hora de recorrer a estímulos fiscais.
Essa bandeira já havia sido agitada pelo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, e vem sendo agora sustentada pelas figuras principais do FMI, Mas a recomendação vale para os governos com alguma folga fiscal. Não é o caso, obviamente, do governo brasileiro. A reforma da Previdência ajudará a conter a expansão do gasto público nos próximos anos, mas a dívida bruta do governo geral só passará a diminuir como porcentagem do PIB em 2023, segundo projeção incluída no Monitor. Aperto fiscal menos severo, mas ainda longe de qualquer conforto, só será desfrutado no próximo período presidencial, se as estimativas estiverem corretas.
Além disso, qualquer efeito mais grave da desaceleração global poderá dificultar as exportações, prejudicando o nível interno de atividade e, na pior hipótese, reduzindo a segurança externa da economia brasileira.
O FMI acaba de reduzir de 3,2% para 3% sua estimativa de crescimento global neste ano. Não há espaço para erro, quando se cresce tão pouco, disse há dois dias a economista-chefe do Fundo, Gita Gopinath.
| Bem Parana | | | | A dívida bruta do País como porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB) deve atingir o ponto mais alto no último ano do governo do presidente Jair Bolsonaro. As previsões de resultado fiscal do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgadas nesta quarta-feira, 16, mostram que até o ano final do mandato do presidente a dívida continuará a crescer, o resultado primário seguirá negativo e a receita ficará praticamente estável.
Os últimos números do Monitor Fiscal do FMI mostram que a dívida bruta do Brasil deve ficar mais alta em 2019 e 2020, na comparação com as estimativas divulgadas pelo Fundo em abril.
Para este ano, a instituição estima dívida bruta equivalente a 91,6% do PIB - ante previsão de 90,4% feita há seis meses. Em 2020, a dívida deve subir para 93,9%. O pico será atingido em 2022, chegando a 95,3% do PIB e, a partir do ano seguinte, começará a cair. Para 2024, a previsão do FMI é que fique em 94,9% do PIB.
A promessa de campanha eleitoral de Bolsonaro, reforçada inicialmente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como uma medida "factível", de zerar o déficit das contas públicas no primeiro ano de governo está distante das projeções do FMI. O resultado primário do País só sairá do negativo, segundo as novas projeções do banco, em 2022 - para um resultado igual a zero do PIB. A perspectiva está em linha com as últimas análises de mercado.
O déficit, aliás, deve ser maior em 2019 e 2020 do que o previsto pelo FMI no primeiro semestre deste ano. Em abril, o fundo projetava resultado primário negativo em 1,8% neste ano e também negativo em 1,0% no ano que vem. Agora, as projeções são de -1,9% e 1,4% para 2019 e 2020, respectivamente.
"A reforma da Previdência está no caminho para ser aprovada. Se você olhar para a qualidade das finanças públicas no Brasil, isso será uma contribuição importante", afirmou Victor Gaspar, diretor de Assuntos Fiscais do FMI.
'É preciso mais'
Entre os números do Fundo de abril e de outubro, o governo conseguiu avançar na tramitação da reforma no Congresso. Mas o FMI tem dado sinais de que será preciso ir além e que a mudança no sistema previdenciário é só uma parte da solução para o nível de endividamento brasileiro. Na terça-feira, a economista-chefe do Fundo, Gita Gopinath, afirmou: "É preciso fazer mais, porque os níveis da dívida são muito altos".
Guedes, que era esperado para a reunião anual do Fundo que começou esta semana, não viajará a Washington para representar o Brasil. Com o argumento de que precisa ficar no País para focar sua atenção em assuntos internos, mudou os planos de última hora. Quem representará a delegação brasileira é o secretário de Comércio Exterior, Marcos Troyjo.
As previsões de gastos do governo ficam praticamente empatadas com o último relatório do FMI e, pelos números atuais, devem passar de 38,3% em 2019 para 37,7% em 2020, chegando a 36,4% em 2024, todos em porcentagem sobre o PIB nacional. A receita estimada do governo foi ligeiramente reduzida na comparação com os números anteriores e deve oscilar entre 30,8% e 30,6% nos próximos quatro anos.
| Bem Paraná (publicado em 17-10-2019) | | | | | Fabricante de relés de partida, parafusos e porcas de roda e peças especiais conformadas a frio, a ZM, empresa brasileira fundada em 1983 em Brusque, Santa Catarina, está investindo R$ 100 milhões na construção de uma nova fábrica que segue o conceito Indústria 4.0, visando ampliar produção e lançar novas linhas de produtos no País.
A nova planta da ZM já está em operação, mas a antiga não foi desativada e ainda concentra a maior parte da produção. A conclusão está programada para o final de 2020 e até 2021 a fabricante deixa uma área de 14 mil m2 e transfere-se definitivamente para outra com 55 mil m2 de área construída, em espaço que terá também área de lazer, auditório, ambulatório e restaurante.
Já foram transferidos para a nova área os departamentos de engenharia e montagem da linha elétrica, vendas, expedição e marketing. Algumas máquinas de conformação a frio já estão operando no novo espaço, mas outros equipamentos chegarão ao longo dos próximos meses, período que também está sendo aproveitado para treinamento de pessoal.
De acordo com Alexandre Zen, superintendente da ZM, ainda faltam alguns detalhes serem desenvolvidos pela parte de TI para que as demais máquinas que ainda estão no antigo endereço possam ser transferidas: “Não é fazer o telhado em um galpão e colocar as máquinas dentro. A parte de infraestrutura, de comunicação entre as máquinas, é a mais delicada do processo e precisa desse investimento todo”.
Com estande na Fenatran, a empresa aproveita a maior feira de transporte da América Latina para mostrar suas novidades e dar informações, via seus técnicos e promotores especializados, aos interessados em saber mais sobre os produtos e aplicações da marca.
| Ind4.0 | | | |
A qualidade é a capacidade de um produto atender aos requisitos e expectativas do cliente. Assim, manter o controle de qualidade desempenha um papel crítico nas cadeias de suprimentos (supply chains – SC), à medida que o produto evolui das matérias primas para os produtos acabados.
É sabido que o controle de qualidade mais importante ocorre na fonte de fabricação – ou seja, nos insumos para fabricação. No caso dos SC, isso começa na aquisição das matérias primas.
Tradicionalmente, os departamentos de compras trabalham usando uma lista de informações (1) sobre as matérias primas para controle de qualidade que inclui: descrição física, medições dimensionais, composição química e as especificações de performance.
Os gerentes de compras usam essa lista para a seleção e o fornecimento de fornecedores para garantir que os padrões de qualidade sejam atendidos. Com a chegada da revolução da qualidade 4.0, no entanto, essas práticas de qualidade se tornaram obsoletas e podem, de fato, levar a uma perda de qualidade e a falta de otimização do processo.
O que é a indústria 4.0?
A qualidade 4.0 é uma ramificação da indústria 4.0, também conhecida como a quarta revolução industrial (2). A indústria 4.0 é a tendência de usar automação e troca de dados adicionais em tecnologias para manufatura. Essa revolução inclui recursos como a internet das coisas (IoT), computação em nuvem, aprendizado de máquina (machine learning – ML), inteligência artificial (artificial intelligence – AI), tecnologia blockchain e impressão em 3 D (3).
Em um contexto mais amplo de SC, a indústria 4.0 é indicativa de digitalização na qual os parceiros de SC estão conectados digitalmente e usam as ferramentas como IoT e computação em nuvem para melhorar e otimizar os processos de SC, como compras, produção e programação. Assim, a qualidade 4.0 alinha as práticas de gestão da qualidade às tecnologias da indústria 4.0 para aprimorar e otimizar os resultados de todo o SC.
É importante observar que a qualidade 4.0 não substitui as abordagens tradicionais da gestão qualidade. Em vez disso, aprimora e otimiza esses métodos, incluindo estratégias de compras para uma adequada gestão. Este artigo fornece às empresas que desejam adotar os padrões da indústria 4.0 com informações vitais sobre como alavancar a gestão da qualidade usando as estratégias de compras.
Evolução das estratégias de compras na indústria 4.0
“As compras digitais (ou cadeias de suprimentos digitais) automatizam as tarefas repetíveis para aumentar a eficiência e reduzir os custos. Equipam as partes interessadas em toda a empresa com informações e análises em tempo real por meio de inteligência artificial (IA) e ferramentas online fáceis de usar”, de acordo com um relatório recente da Accenture, uma empresa de tecnologia e consultoria. “Implementam as maneiras novas e mais inteligentes de infundir modelos de dados para enriquecer as operações diárias e a tomada de decisões. Além disso, transformam as interações dos compradores com fornecedores e terceiros, servindo como plataforma para novos níveis de colaboração”. (4)
A indústria 4.0 vem ajudando as organizações a reduzir custos e a criar uma diferença de valores com base nos produtos de transformação digital usados para as compras. O primeiro exemplo de uma tecnologia digital desenvolvida para compras foi o sistema e o método de gerenciamento de reposição da IBM (replenishment management system and method – RMSS) em 2000. A IBM usou a tecnologia para resolver o complexo processo de compras de sua fábrica de laptops no México (5). Três anos após sua implementação, a produção na fábrica passou de US $ 1,6 bilhão para US $ 3,6 bilhões anualmente.
Indiscutivelmente, essa é uma das primeiras histórias de sucesso da digitalização do processo de compras. Nos processos tradicionais de compras, no entanto, havia ineficiências devido a processos repetidos, a verificação manual dos processos e a falta de transparência e colaboração entre os diferentes parceiros da SC.
O uso da moderna tecnologia digital que inclui a exploração dos dados, IA, tecnologia blockchain e impressoras 3D mudou o cenário tradicional de compras e a levou a outro nível. A compra é uma função essencial de qualquer organização e pode representar até 80% dos seus custos (6)
Integrando as estratégias de compras
O principal fator de sucesso para os gerentes de qualidade usarem efetivamente as tecnologias digitais para compras é incorporar as tendências de mercado e dos processos, e o ciclo de vida do produto. Especificamente, isso inclui as tendências de mercado que identificam as necessidades atuais do cliente que impulsionam o projeto, o desenvolvimento e a fabricação do produto. Por fim, precisa-se do SC para produzir e entregar o produto acabado aos clientes.
Tradicionalmente, as empresas obtinham uma vantagem competitiva por terem um bom desempenho em uma ou várias dessas áreas. Com a automação e a adoção de tecnologias digitais avançadas, no entanto, as organizações devem integrar estrategicamente todos esses recursos. É importante observar que, devido a essas implicações estratégicas, há um impacto dos processos de compras do lado da oferta que afetam os SC (parcerias, compartilhamento de informações e colaborações), bem como a rapidez com que os produtos acabados são entregues aos clientes e afetam os produtos em seu ciclo da vida.
No contexto da qualidade, os seus gerentes devem adotar os sistemas de software que possam se integrar a outras funções, como compras. Esse aprimoramento estratégico pode ser realizado com a adoção de sistemas de gestão da qualidade da empresa (enterprise quality management systems – EQMS) que podem ser integrados ao software de compra e aos bancos de dados, como sistemas de planejamento de recursos corporativos (enterprise resource planning – ERP). Um EQMS garante que as melhores práticas de negócios estejam habilitadas para fabricar os produtos da mais alta qualidade. Além disso, o uso de um EQMS melhora a confiança na qualidade do produto e tem um efeito positivo na reputação de uma organização.
Conectando as compras e a qualidade
Os EQMS usam os sistemas de software corporativo que gerenciam conteúdo e processos de negócios para obter a qualidade e a conformidade em todo o SC. Uma solução EQMS permite que os usuários colaborem efetivamente com os fornecedores e melhorem a comunicação. O sistema deve facilitar a comunicação e a colaboração multifuncionais, incluindo a interoperabilidade com sistemas de software de compras, como sistemas ERP (7) (8).
A maioria dos sistemas de ERP possui funções de compras – incluindo ferramentas para gerenciamento de fornecedores, pedidos e faturamento – e as empresas as utilizam como parte de seus processos. À medida que os processos de compras modernos se conectam às tecnologias da indústria 4.0, é fundamental que as empresas garantam que o sistema EQMS e ERP estejam bem integrados.
Embora haja progresso na adoção do EQMS pelas empresas, a maior parte do mercado ainda não adotou o processo. Além disso, apenas 21% do mercado adotaram um EQMS e menos da metade dessas organizações integrou seus programas com os seus sistemas ERP (9).
A figura abaixo mostra como a integração de sistemas de EQMS e ERP pode ajudar as organizações, aprimorando os controles de compra e a gestão da qualidade do fornecedor, além de ajudar a empresa a minimizar seus riscos associados à falta de controle de qualidade (na fonte). Isso pode ser alcançado por meio da comunicação interfuncional aprimorada dos gerentes de qualidade e compras, bem como a visibilidade direta das decisões de compra para o pessoal de controle de qualidade da organização.
Deve-se notar que a integração de estratégias de compra com estratégias de gestão da qualidade, como mostra a figura acima, não é um processo simples de adoção de tecnologia, mas um projeto de melhoria contínua a longo prazo. A próxima seção fornece uma estrutura prática de seis etapas para integrar a compra e a qualidade na indústria 4.0 (10).
Etapa um
Definir metas corporativas para digitalização
O primeiro passo na integração da compra e da qualidade no cenário da indústria 4.0 é desenvolver e definir a visão, objetivos ou meta do negócio. Também inclui brainstorming e desenvolvimento de planos de negócios para usar a digitalização a curto, médio e longo prazo.
Por exemplo, uma empresa de fabricação de aço formula a meta de produzir US $ 100 milhões em aço em quatro anos e crescer a uma taxa de 5% ao ano. A empresa siderúrgica deseja implementar sistemas de software para todas as suas operações de SC, como compras, gerenciamento de suprimentos e interações com os clientes.
A meta de curto prazo da empresa é crescer a uma taxa constante de 5%, e a meta de médio prazo é estar entre os dez principais fornecedores de aço dos Estados Unidos. A longo prazo, a empresa quer vender US $ 1 bilhão em aço anualmente em todo o mundo.
A empresa deve encontrar um equilíbrio entre as metas de curto e longo prazo para ver quando e como deseja utilizar as eficiências e as informações obtidas pela implementação da digitalização nos processos de compras, bem como outras partes de suas cadeias de suprimentos.
Após definir claramente as metas, é importante ter todos os envolvidos e a gerência de alto nível em todas as áreas funcionais da empresa juntos. É menos dispendioso resolver quaisquer problemas ou conflitos entre as partes interessadas e as unidades funcionais antes de investir em digitalização, em comparação com a espera até a pós-digitalização para obter a adesão.
Etapa dois
Digitalizar as compras e os processos de qualidade
“As ferramentas analíticas digitais e avançadas emergentes prometem novos níveis de desempenho de compras”, de acordo com autores de um relatório recente da McKinsey. “Para cumprir essa promessa, os diretores de compras precisam descobrir qual deles é mais adequado às necessidades de sua empresa”. (11)
Nesta etapa, a empresa deve desenvolver um plano para digitalizar os processos de compra e de qualidade. Para fazer isso, os gerentes devem classificar seus produtos como bens diretos ou indiretos (12). Bens e serviços diretos contribuem para as vendas da organização, seja por produção ou revenda, enquanto os bens indiretos suportam as operações principais de um negócio e são vistos como facilitadores.
Usando a empresa de fabricação de aço novamente como exemplo, as mercadorias diretas são as matérias primas para a produção de aço, como ferro e carvão, bem como os produtos acabados, incluindo diferentes formas de aço que a empresa adquire de seus fornecedores. Por outro lado, os bens indiretos para a siderúrgica são as máquinas e os ativos de capital, incluindo material de escritório.
Embora as empresas geralmente desejem digitalizar os processos para produtos e serviços diretos e indiretos, priorizar bens indiretos sobre bens diretos é uma estratégia mais comumente usada, especialmente quando os recursos para digitalização são escassos. Isso ocorre porque os investimentos necessários para a digitalização de produtos indiretos geralmente são mais baixos quando comparados aos investimentos para digitalização de produtos diretos, devido ao seu tamanho e à sua importância estratégica para os negócios.
Essa estratégia permite que a empresa colha os benefícios muito mais facilmente e com menos riscos. Portanto, os gerentes devem primeiro lugar digitalizar os processos de compra e de qualidade para produtos indiretos. Por fim, o processo de digitalização deve se alinhar aos objetivos da organização desde o primeiro passo.
Etapa três
Integrando a digitalização de compras aos processos de qualidade
A integração de processos de compra e da qualidade digitalizados é fundamental para a realização de todo o seu potencial. Tradicionalmente, os processos de compra e qualidade são fragmentados. Como resultado, as organizações atrasam a adoção de tecnologia de qualidade, pois pode ser desafiador adotar tecnologia para automatizar processos fragmentados.
Portanto, é importante que as organizações harmonizem e integrem os processos e conectem os processos automatizados para a compra e a qualidade. Como parte da integração do processo, é benéfico aproveitar as análises e os aprendizados coletivos para melhorar continuamente a integração do sistema.
Para conseguir isso, os gerentes de qualidade devem mudar o foco da equipe de alto valor, afastando-se da mecânica de execução e buscando a inovação e a melhoria dos processos de qualidade. De acordo com o LNS Research’s Quality 4.0 Impact and Strategy Handbook, apenas 7% dos fabricantes planejam conectar seu software de gestão da qualidade a outras tecnologias da indústria 4.0 (13). Esta é uma oportunidade perdida para a maioria das empresas.
Etapa quatro
Implementar o ecossistema digitalizado
A implementação do ecossistema digitalizado que integra os processos de compra e qualidade está se tornando cada vez mais dinâmica e evoluiu do uso de sistemas simples de intercâmbio eletrônico de dados para redes inteligentes e complexas usando IA, ML, robótica e análise de big data. Essas tecnologias ajudarão a aliviar as preocupações e os problemas de qualidade.
De acordo com um relatório recente da PricewaterhouseCoopers, Industry 4.0: How Digitization Makes the Supply Chain More Efficient, Agile and Customer-Focused, os profissionais esperam que a digitalização afete os resultados financeiros dos negócios – ou seja, pode ajudar uma empresa a obter eficiência em cerca de 4,1% ao ano, além de aumentar as receitas em cerca de 2,9% ao ano (14).
Etapa cinco
Visibilidade e transparência
A digitalização aumenta a visibilidade e a transparência no SC e ajuda a rastrear com precisão o movimento de mercadorias e todas as informações no SC. Isso torna muito mais fácil para as empresas identificar a causa raiz dos defeitos do produto e pode levar a um melhor controle de qualidade nos produtos finais. Os sistemas de rastreamento baseados na tecnologia blockchain são a resposta para problemas de qualidade e a resposta para o problema geral de manter a visibilidade do SC (15).
Um restaurante da cadeia Chipotle foi o centro de uma questão de qualidade de alto perfil no final de 2015 (16). Várias pessoas em Simi Valley, CA, estavam sofrendo de norovírus, e mais pessoas depois ficaram doentes com tomates contaminados por Salmonella. Além disso, mais de 100 estudantes em Boston adquiriram E. coli no final do ano. Esses incidentes foram rastreados até os restaurantes da Chipotle, o que resultou em uma queda de receita de 6,8% para o grupo Chipotle. Posteriormente, as vendas das mesmas lojas caíram 14%, o lucro líquido diminuiu 44% e o preço das ações despencou 39%.
Esses problemas eram devidos a problemas de fornecedores, que eram difíceis de rastrear, pois não havia nenhum sistema de rastreamento. Em 2017, Arturo Tanus, gerente de segurança alimentar da Chipotle, explicou como agora se rastreia todos os seus produtos desde a fazenda até os restaurantes usando o software FoodLogiQ para prover mais visibilidade no processo (17). Em geral, o grau de colaboração cruzada depende das etapas anteriores, especialmente das metas corporativas (curto e longo prazo), o nível de digitalização e o grau de integração.
Etapa seis
Medir as melhorias na qualidade e redefinir as metas
Após o roteiro da digitalização ser preparado e implementado, o próximo passo é medir o seu impacto na qualidade dos produtos. Depois que o impacto é medido, ele deve ser comparado com as metas corporativas estabelecidas na etapa um.
Se houver alguma lacuna entre os impactos realizados da digitalização em relação às projeções na etapa um, os objetivos devem ser refinados e redefinidos para aumentar os benefícios da digitalização. Isso é necessário para garantir uma cultura de melhoria contínua.
Nesse estágio, pode ser necessário colaborar com outros membros da SC, incluindo fornecedores, e obter o feedback do cliente para melhorar as tecnologias digitais nos negócios, realinhando-as com as metas corporativas redesenhadas para a indústria 4.0.
Direcionando o controle de qualidade na indústria 4.0
Ao colaborar com o departamento de compras, os gerentes de qualidade podem conduzir com segurança os processos de controle de qualidade com a digitalização da maioria dos processos de negócios. Particularmente, um ponto importante para as organizações que desejam adotar o software EQMS é garantir sua interoperabilidade com sistemas de ERP novos ou existentes. Por meio de um roteiro claro de adoção de tecnologia orientado por objetivos corporativos, as organizações podem melhorar com segurança a qualidade do produto e minimizar os riscos de mudanças tecnológicas abruptas nos processos de compras e de qualidade.
Referencias e notas
(1) Martin Murray, Quality in Purchasing and Supply Chain Impact, The Balance Small Business, Nov. 29, 2018, www.thebalancesmb.com/quality-in-the-purchasing-process-2221199.
(2) Bernard Maar, What Is Industry 4.0? Here’s a Super Easy Explanation for Anyone, Forbes, Sept. 2, 2018, https://tinyurl.com/forbes-industry-4-0.
(3) Mario Hermann, Tobias Pentek and Boris Otto, Design Principles for Industrie 4.0 Scenarios, 2016 49th Hawaii International Conference on System Sciences, Institute of Electrical and Electronics Engineers, pp. 3,928-3,937, January 2016.
(4) Accenture, Next Generation Digital Procurement, www.accenture.com/us-en/insight-digital-procurement-process.
(5) T.R. Guadalupe, Compras Inteligentes, Expansion Magazine, Sept. 20, 2011,
https://expansion.mx/expansion/2011/09/14/compras-inteligentes.
(6) Varun Gupta, Procurement Strategies for Digital Supply Chains: Concepts and Best Practices, Technology Optimization and Change Management for Successful Digital Supply Chains, IGI Global, 2019, pp. 17-38.
(7) Matthew Littlefield, What Is EQMS? (Enterprise Quality Management Software), Dec. 6, 2012, LNS Research—Industrial Transformation Blog, https://tinyurl.com/lns-eqms-blog.
(8) TIP Technologies Inc., What Is Enterprise Quality Management Software (EQMS)?, https://tinyurl.com/tiptech-eqms.
(9) LNS Research, Quality 4.0 Impact and Strategy Handbook, https://blog.lnsresearch.com/quality40ebook.
(10) Gupta, Procurement Strategies for Digital Supply Chains: Concepts and Best Practices, see reference 6.
(11) Pierre de la Boulaye, Pieter Riedstra and Peter Spiller, Driving Superior Value Through Digital Procurement, McKinsey & Co., April 2017, https://tinyurl.com/mckinsey-digit-procure.
(12) Dale Neef, E-Procurement: From Strategy to Implementation, FT Press, 2001.
(13) LNS Research, Quality 4.0 Impact and Strategy Handbook, see reference 9.
(14) PricewaterhouseCoopers, Industry 4.0: How Digitization Makes the Supply Chain More Efficient, Agile and Customer-Focused, Strategy&, Sept. 7, 2016, https://tinyurl.com/price-water-industry4.
(15) For an example of track-and-trace systems based on blockchain technology, see Michael Casey and Pindar Wong, Global Supply Chains Are About to Get Better, Thanks to Blockchain, Harvard Business Review, March 13, 2017, https://tinyurl.com/hbr-blockchain.
(16) Kevin O’Marah, Chipotle Lessons: Supply Chain Visibility and Higher Prices, Forbes, Dec. 16, 2015, https://tinyurl.com/forbes-chip-lessons.
(17) Arturo Tanis, The Future of Food Safety: Food Brand Perspective—Chipotle’s Approach, presentation, Future Food Tech, San Francisco, March 20, 2017, https://tinyurl.com/future-food-tech-chip.
Varun Gupta é professor assistente da Black School of Business, Penn State Erie. Ele possui doutorado em gerenciamento de operações pela Universidade do Texas em Dallas, em Richardson. Gupta é membro da Production and Operations Management Society, do Institute for Operations Research, do Management Sciences e do the Council on Undergraduate Research.
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| Ind4.0 | | | | O objetivo é oferecer uma tecnologia poderosa que contribua para agilizar a transformação digital nas indústrias de manufatura e de processos
A Industrial-IoT Solutions, especializada em soluções de tecnologias inovadoras, inicia no Brasil a distribuição do Hexagon Xalt, uma plataforma de IoT, integração e mobilidade que permite acelerar a transformação digital nas empresas.
“Trata-se de uma plataforma poderosa que pode ser utilizada em múltiplas aplicações e em vários segmentos, mas nosso foco principal e inicial será oferecer essa tecnologia para as indústrias de manufatura e de processos que precisam melhorar a qualidade de seus produtos e aumentar a produtividade dos funcionários para poderem competir no mercado mundial, visando também, e especialmente, a breve integração com o mercado comum europeu”, explica Hélio Samora, CEO da i-IoT Solutions.
A Xalt foi criada há cerca de dois anos pela sueca Hexagon AB, que optou por reunir numa única divisão uma série de soluções próprias e de aquisições com o objetivo de propiciar e facilitar para as empresas de diferentes segmentos de atuação a perfeita convergência entre os mundos físico e digital. “Cada vez mais caminhamos para a hiperconectividade em que cada ecossistema, como máquinas, equipamentos, carros, aeronaves, refinarias, indústrias, cidades, etc, trabalha de forma autônoma e também com outros ecossistemas.
A Xalt irá permitir gerenciar, processar e integrar dados de Internet das Coisas (IoT) desses ecossistemas, facilitando a conexão entre eles e agilizando as operações, sendo fácil de implementar e compatível com as tecnologias operacionais existentes”, destaca Francisco Daffre, vice-presidente de Digital Transformation da Hexagon Xalt. Segundo o executivo, um dos pontos importantes dessa tecnologia é a sua flexibilidade e capacidade de evoluir ao longo do tempo sem custo adicional para o cliente.
A plataforma faz parte da estratégia da Hexagon batizada de Ecossistemas Autônomos Conectados (ACE), que visa disponibilizar soluções que permitam integrar sensores, dados e softwares de forma que as empresas consigam alavancar as tecnologias digitais para se adaptarem rapidamente aos novos modelos de negócios e às mudanças nas demandas do mercado.
No caso específico das indústrias de manufatura, a Xalt possibilita a digitalização de diversos processos, otimizando a produtividade e reduzindo os custos. A plataforma oferece uma estrutura segura e ágil que funciona em todos os dispositivos, facilitando cada etapa das operações. “As aplicações da Xalt são inúmeras, porém nosso foco será aumentar a produtividade do pessoal de fábrica e de campo por meio de aplicativos focados em disponibilizar todas as informações de que necessitam para melhor desempenhar suas tarefas”, destaca Samora.
A comercialização e implementação da Xalt será feita pelas empresas parceiras da i-IoT Solutions no Brasil, as quais participaram de um treinamento em setembro passado, realizado por Daffre que veio ao país especialmente para essa finalidade.
“O objetivo foi habilitar os profissionais das áreas técnica e comercial a identificarem nos clientes tradicionais e potenciais os projetos em que a plataforma poderá ser aplicada para gerar valor”, explica Daffre. Na avaliação de Samora, com esse treinamento, os parceiros podem agora qualificar as oportunidades e configurar a solução da Xalt que melhor se aplica em seus clientes e prospects para que estes obtenham benefícios, assegurando o rápido retorno do investimento. “Nosso foco é criar um canal de revendedores e parceiros altamente qualificados para atender ao mercado com a Soluções da Hexagon Xalt”, finaliza Samora.
Sobre a Industrial-IoT Solutions
A Industrial-IoT Solutions é uma distribuidora de soluções de tecnologia de informação focada em entregar soluções comprovadas de IIoT (Industrial Internet of Things) para as indústrias de manufatura, processos, mineração, construção civil e petróleo & gás na América Latina. Com mais de 30 anos de histórico de sucesso, a equipe da empresa trabalha em estreita colaboração com os clientes para implementar soluções inovadoras e entregar o ROI esperado. Com sede em Tucson, Arizona (EUA), a empresa conta com escritórios no Brasil e México, e em 2020 irá inaugurar o escritório no Peru. Informações pelos telefones: EUA (520)591-3267 / Brasil (11)3434-6565
https://i-iotsolutions.com
Sobre a Hexagon
A Hexagon AB é especializada em soluções digitais que criam ACEs (Autonomous Connected Ecossystems), um estado em que os dados são conectados sem interrupções através da convergência do mundo físico com o digital, e a inteligência é incorporada a todos os processos. As soluções da Hexagon integram sensores, software, conhecimento especializado e fluxos de trabalho de clientes com ecossistemas de informações inteligentes para entregar informações relevantes. Elas são utilizadas em uma ampla variedade de segmentos essenciais. A empresa conta com 20.000 funcionários em 50 países. https://hexagon.com
| Ind4.0 | | | | Nanoestruturas metálicas potencializam catalisadores que realizam processos químicos em indústrias e laboratórios
No Instituto de Química (IQ) da USP, cientistas estão testando novos materiais para serem usados como catalisadores de diferentes reações químicas utilizadas em laboratórios e indústrias, para obter combustíveis, produtos farmacêuticos e agroquímicos, entre outros.
A partir da produção controlada de nanoestruturas metálicas vazias, invisíveis a olho nu, ocas por dentro e muito mais finas que um fio de cabelo, foi possível aumentar a superfície de contato destes materiais, que são responsáveis por provocar as reações químicas que acontecem nos catalisadores, aumentando sua eficiência e a produtividade das indústrias. O trabalho do químico Thenner Silva Rodrigues, orientado pelo professor Pedro Henrique Cury Camargo, recebeu o Prêmio Tese Destaque USP 2019, na área de Ciências Exatas e da Terra.
A utilização de catalisadores é uma realidade para cerca de 90% dos processos químicos atuais, destacando-se a grande aplicabilidade em setores da indústria, como petroquímica, farmacêutica e agroquímica, entre outros. “Os catalisadores podem ser suportados, constituídos por um sólido que incorpora os componentes capazes de catalisar reações químicas, como as nanopartículas, ou não suportados, em que as nanopartículas ficam ‘livres’ ou dispersas em um líquido”, relata o químico. “A fase ativa de um catalisador é o componente químico que permitirá a reação química de interesse, geralmente incorporada em baixos teores (até 5%).”
Um exemplo de processo catalítico industrial é a síntese do ácido nítrico (HNO3), um insumo indispensável na fabricação de fertilizantes no mundo inteiro. “Neste processo, a amônia é convertida em ácido nítrico através de uma série de etapas, dentre as quais está a utilização de um catalisador com fase ativa à base de platina-ródio, responsável pela transformação da amônia (NH3) em óxido de nitrogênio (NO)”, afirma o pesquisador.
Em muitas transformações químicas, as fases ativas são metais nobres, como platina, ouro, paládio, devido às elevadas atividades, seletividades e estabilidades destes metais. “No entanto, metais não nobres como cobre, níquel e cobalto também são utilizados”, afirma Silva Rodrigues. “Nanoestruturas metálicas vazias podem ser descritas como nanomateriais à base de metais que exibem interiores ocos ou vazios, isto é, eles são ocos por dentro, como uma casca. Como exemplos destes nanomateriais podemos citar nanocascas, nanotubos, nanodendritos, dentre outros.”
No cenário industrial atual, a produção de catalisadores é caracterizada por processos simples ou rudimentares. “Em muitos casos, eles são preparados através da impregnação da fase ativa sobre o suporte”, aponta o químico. “Isso é feito, por exemplo, por meio da mistura do suporte com a fase ativa dissolvida em água, que é agitada e aquecida até secar.” Ao final, o sólido obtido é aquecido a altas temperaturas, formando estruturas em nanoescala, mas com pouco controle sobre suas propriedades físico-químicas, o que comprometerá a eficiência do catalisador.
Esquema da utilização de nanomaterial metálico vazio como catalisador da transformação dos compostos A e B, quando entram em contato com o material, no composto C – Imagem: Cedida pelo pesquisador
Vantagens
A pesquisa procurou estabelecer uma correlação precisa entre as atividades catalíticas dos nanomateriais e seus parâmetros físico-químicos, como tamanho, forma e composição, de modo a permitir um controle maior sobre a preparação dos catalisadores e que resulte na melhoria de seu funcionamento. “A pesquisa desenvolveu materiais vazios com dimensões na faixa de aproximadamente 30 a 300 nanômetros. Desta forma, tais materiais não são visíveis a olho nu e sim em microscópios eletrônicos”, relata Silva Rodrigues. “Para efeito de comparação, um fio de cabelo humano geralmente mede de 60 a 120 micrômetros de diâmetro. Assim, as partículas que desenvolvemos são cerca de mais de 4 mil vezes menores que um fio de cabelo.”
De acordo com o químico, a diminuição progressiva de tamanho das nanoestruturas aumenta sua área de superfície e, em consequência, o número de átomos expostos. “A redução do tamanho é uma ferramenta para maximizar a exposição atômica e, assim, aprimorar o desempenho catalítico”, destaca. “Desse modo, os nanomateriais apresentam propriedades especiais e únicas, como alta estabilidade química e térmica, alta área superficial, alta porosidade, baixa densidade, peso mais leve, alta reatividade e biocompatibilidade.”
Os nanomateriais têm sido extensivamente investigados em diversas aplicações que incluem catálise, como catálise heterogênea convencional (conversão de biomassa, síntese de combustíveis, degradação de poluentes), fotocatálise e catálise plasmônica (síntese de corantes e moléculas de interesse farmacológico), além da eletrocatálise (células e eletrodetecção de moléculas). “Esses materiais também são estudados na produção e armazenamento de energia, medicina (entrega de medicamentos, tratamentos fotoassistidos e térmicos, etc.), espectroscopia Raman (SERS), encapsulamento, proteção de espécies biológicas ambientalmente sensíveis, entre outras aplicações.”
Produzidas à base de metais, nanoestruturas metálicas vazias exibem interiores ocos ou vazios, isto é, são ocos por dentro, como uma casca. Entre eles, estão as nanocascas, nanotubos e nanodendritos – Imagem: Cedida pelo pesquisador
O químico aponta que a pesquisa de nanomateriais como catalisadores é relativamente recente e ainda não há relatos da aplicação deles em plantas industriais. “A maioria dos estudos conhecidos relatam a produção de, no máximo, centenas de miligramas de catalisadores (em baixos níveis de fase ativa), o que inviabiliza a aplicação destes sistemas em escalas piloto e industriais”, relata. “No entanto, devido às suas propriedades únicas e promissoras, a utilização de nanomateriais pode ser uma realidade na indústria nos próximos anos.”
O estudo é descrito na tese de doutorado Nanoestruturas metálicas vazias como a fase ativa em catalisadores suportados e não suportados: otimizando performances através da síntese controlada, defendida em 23 de março de 2017 e orientada pelo professor Pedro Henrique Cury Camargo. A pesquisa teve a colaboração dos professores Humberto Fajardo, da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), José Mansur Assaf, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Luiz Probst, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Róbson Teixeira, da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Adalberto da Silva, do Instituto Federal Catarinense (IFC), em Araquari (Santa Catarina).
| CIMM | | | | Diesel renovável hidrogenado pode ser a grande aposta para ajudar na redução de emissões do transporte
A Agência Nacional do Petróleo – ANP – iniciou na quarta-feira, 16, uma série de reuniões para debater como o Brasil poderá adotar a introdução do diesel renovável HVO (óleo vegetal hidrogenado, na sigla em inglês) de forma a regular seu uso no futuro.
O biocombustível, que atualmente vem sendo testado na Europa e em outros países, ainda não está em uso no País e não há qualquer regulação a respeito. Com características físico-químicas semelhantes ao do biodiesel, o composto é formado por óleo vegetal ou gordura animal aliada à hidrogênio e sua eficiência se equipara ao do diesel, podendo ser utilizada em motores atuais sem a necessidade de quaisquer alterações. Sua principal vantagem é a redução significativa de emissões e material particulado.
Em painel realizado nesta quarta-feira, 16, no Congresso SAE Brasil, que ocorre em paralelo à Fenatran, o presidente da Aprobio, Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil, Erasmo Carlos Battistella, defendeu a ampliação da gama de biocombustíveis produzidos no País a partir da agregação do HVO e do querosene de aviação renovável (SPK). Logo após sua apresentação, ele se dirigiu ao Rio de Janeiro para participar da reunião com a ANP.
“A atual mistura B11, que vai chegar a B15 em 2023, poderia começar com H1, por exemplo, mas poderia chegar a H89 [89% de HVO no biodiesel]. O biodiesel já é uma realidade e o HVO é uma oportunidade para consolidar o Brasil como maior produtor de biocombustíveis no mundo”, disse.
Em sua análise, defendeu que a partir da construção de um marco regulatório sobre como produzir e utilizar o HVO, como já acontece para o biodiesel e etanol, o Brasil poderá ter condições de produzir o combustível em larga escala daqui a três ou quatro anos.
O vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento global da Scania, Jesper Wiklander, que também participou do painel, disse que o Brasil tem uma grande vantagem e oportunidade por ser um grande produtor rural, gerando biomassa para o setor de biocombustível. Para ele, o País tem todas as condições de adotar o HVO imediatamente.
“A única barreira que vejo hoje é a falta de especificação, mas pelas suas características, todos os veículos a diesel já podem usar o HVO em qualquer proporção, de 1% até 100% sem a necessidade de investir ou alterar os motores. Na Europa temos testes que apresentaram excelentes resultados de eficiência e emissões.
O executivo defendeu fortemente o uso de biocombustíveis como forma de atingir os restritos níveis de emissões de CO2 que os países se comprometeram quando assinaram o acordo de Paris. “Sabemos que a eletrificação é o futuro, mas vamos demorar chegar lá de forma massiva. Além disso, se toda a frota global fosse elétrica hoje, a redução dos níveis de emissões pelo transporte seria de apenas 37%. Então, a melhor opção atual é utilizar todos os combustíveis alternativos. Precisamos começar a trabalhar juntos para que a mudança realmente aconteça.”
USINA BRASILEIRA DE HVO NO PARAGUAI
O presidente da Aprobio lembrou os participantes do Congresso SAE sobre o investimento que sua empresa, a holding ECB Group, anunciou em setembro no valor de US$ 800 milhões para a construção de uma usina de combustíveis renováveis no Paraguai. O projeto Ômega Green idealizado pelo próprio Battistella será a primeira planta dedicada a combustíveis renováveis de segunda geração do Hemisfério Sul. Ela também será a primeira usina para a produção de HVO na região da América do Sul.
Segundo Battistella, a refinaria será localizada a cerca de 45 quilômetros da capital Assunção, na cidade de Villeta, e também fará a produção de SPK, querosene renovável para uso na aviação.
O executivo disse que o que os bancos que farão a estruturação financeira do projeto já foram escolhidos e acrescentou que já foram protocolados os pedidos de licença ambiental para o início da construção da usina, que deve ocorrer no primeiro semestre de 2020. A implementação da planta tem duração prevista de 30 meses e a intenção é ter plena capacidade produtiva a partir de 2022.
“Escolhemos o Paraguai por ter condições econômicas mais favoráveis neste momento; onde a energia custa um terço do que temos aqui no Brasil; a logística também é estratégica: é uma planta também pensada para a exportação como Europa, Canadá, Estados Unidos. Com um custo menor, é mais fácil ser competitivo e exportar”, disse.
O QUE É O HVO?
O HVO é um combustível renovável e pode ser produzido a partir de óleos vegetais, como óleo de palma, de soja, de girassol, óleo alto (de aparas de madeira), gorduras residuais (óleo de cozinha) e gorduras animais. Ao colocar os óleos em contato com hidrogênio sob alta pressão, é criado o combustível líquido HVO. Esse processo artificial garante qualidade consistente e diferente do biodiesel, o produto básico não determina a qualidade do combustível. Atualmente na Europa, a Escandinávia, Holanda e Cingapura são importantes países produtores de HVO.
| Automotive Business (publicado em 16-10-2019) | | | | Cummins L9N Near Zero, movido a gás, emite 90% menos emissões de NOx que o exigido no atual padrão norte-americano da Agência de Proteção Ambiental (EPA). Motor equipará ônibus que vai circular por Santiago, capital do Chile.
A Cummins, líder global no fornecimento de motores a gás natural, exibe na Fenatran 2019 o Cummins L9N Near Zero, considerado o motor à combustão mais limpo do mundo. Ainda durante o principal evento do setor, a companhia divulga sua gama completa de produtos a gás, solução extremamente limpa e eficiente, desenvolvida e projetada para operar no Brasil.
O motor Cummins L9N Near Zero, de 320 cv e torque de 1.356 Nm, proporciona uma redução de 80% na emissão de partículas, 90% de óxidos de nitrogênio (NOx) e 70% de emissão dos gases de efeito estufa, contribuindo diretamente com a despoluição ambiental comparado aos modelos a Diesel. Graças à evolução contínua de motores a gás da companhia, o Cummins L9N Near Zero emite 90% menos emissões de NOx do que o exigido no atual padrão norte-americano da Agência de Proteção Ambiental (EPA). O motor emite 0,02 g / bhp-h, que é 90% abaixo do limite da legislação americana (EPA).
“Os motores movidos a gás natural são muito limpos e eficientes. O aumento da abundância de gás, uma tecnologia madura que requer investimentos em infraestrutura relativamente simples, faz com que esses motores sejam uma ótima solução para muitos clientes e mercados, inclusive na América Latina”, diz Luís Pasquotto, Vice-presidente da Cummins Inc. e Presidente da Cummins Brasil.
Além de ultra-limpo, o Cummins L9N Near Zero traz inovações como um novo módulo que fornece monitoramento e controle completos dos sensores do motor e dos sistemas de combustível e ignição, com um processamento mais rápido para suportar os requisitos de diagnóstico on-board pesados (taxa de transmissão de 500K). Também é equipado com telemetria e fornece diagnósticos e durabilidade aprimorados.
O sistema de diagnóstico (OBD) monitora continuamente o motor e o sistema de pós-tratamento, com capacidade para fornecer ao proprietário do veículo ou técnico de reparo acesso eletrônico ao status de vários subsistemas do veículo para fins de diagnóstico. Para oferecer desempenho constante de controle de emissões, o Cummins L9N Near Zero oferece catalisador de três vias que podem ser montados vertical ou horizontalmente no veículo.
O Cummins L9N Near Zero ainda conta com um novo módulo de controle de ignição (ICM) que oferece melhor desempenho e maior durabilidade da vela de ignição e da bobina, além de autodiagnóstico.
E ao mesmo tempo em que investe em novas tecnologias e inovações para redução de emissões dos motores a Diesel, a Cummins acredita no potencial dos motores a gás como alternativa de redução do impacto ambiental nos centros urbanos, onde há maior concentração da pessoas e consequentemente mais poluição.
No Chile - O motor Cummins L9N Near Zero será utilizado para mover um ônibus (com capacidade para até 101 passageiros) que vai circular por Santiago, capital chilena. É a primeira vez que este motor a gás natural é utilizado em uma aplicação fora dos Estados Unidos.
"Estamos orgulhosos de apresentar nosso motor a gás Cummins L9N no Chile, que contribuirá significativamente para reduzir gases de efeito estufa, entre outros poluentes. Nos esforçamos para oferecer aos nossos clientes as soluções de energia certas para o trabalho que eles precisam realizar. A solução encontrada no Chile está alinhada à nossa missão de melhorar a vida das pessoas, impulsionando um mundo mais próspero”, afirma Fábio Magrin, gerente geral da Cummins Chile.
Líder global em powertrain e no fornecimento de motores a gás e também na América Latina, a Cummins oferece soluções a gás natural confiáveis, limpos, duráveis e eficientes. São mais de 80 mil motores a gás natural atualmente em uso no mundo que oferecem desempenho confiável, além de baixas emissões, alta eficiência, baixos custos totais de combustível e dependência reduzida de petróleo importado.
Com 100 anos de experiência e liderança em tecnologia, a Cummins inova para um futuro com diversidade de energia e continuará a fornecer a tecnologia certa no momento certo para cada cliente.
| CIMM | | | | Modelo R-410 foi adquirido pela RN Logística e fará rota entre São Paulo e Rio de Janeiro
A Scania vendeu seu primeiro caminhão movido a gás na Fenatran: um modelo R 410 foi adquirido pela transportadora RN Logística, com sede em São Paulo, e utilizará o veículo em rotas entre o estado paulista e o Rio de Janeiro. A empresa faz o transporte de produtos da empresa L’oreal.
O caminhão a GNV (gás natural) que também pode rodar com biometano começa a ser produzido pela Scania no primeiro trimestre de 2020 em sua fábrica de São Bernardo do Campo (SP). A grande vantagem do modelo é a redução de emissões de CO2, que pode chegar a 15% em comparação com caminhões a diesel quando abastecido com GNV, e até 90% se o combustível for o biometano. Também são mais silenciosos, comprovando 20% menos ruído.
“Os veículos movidos a combustíveis alternativos, como o gás, desempenharão um papel fundamental na mudança para um sistema de transporte mais sustentável e a Scania está empenhada em apoiar seus clientes com soluções rentáveis que contribuam com a sustentabilidade nos âmbitos econômico, ambiental e social”, declarou o vice-presidente das operações comerciais da Scania no Brasil, Roberto Barral.
Os caminhões pesados movidos a GNV ou gás natural liquefeito (GNL) têm 410 cv de potência e são indicados para médias e longas distâncias na configuração de tração 6x2. Seus motores são ciclo otto, o mesmo conceito utilizado em automóveis e rodam nas proporções de 100% a gás (natural ou liquefeito) e biometano ou mistura de ambos. Os motores não são convertidos do diesel para o gás e têm garantia de fábrica.
“A RN Logística tem um apelo muito forte na questão ambiental, é um caminho sem volta. Temos a estimativa de alcançar cerca de 30% em economia com combustível e ainda contribuir com a redução das emissões de CO2. Nossa parceria com a Scania é recente, mas só vem aumentando e podemos falar em novos negócios nos próximos dias”, diz o diretor comercial da RN Logística, Rodrigo Navarro.
A empresa tem entre seus clientes a L’oreal, para quem vai utilizar o caminhão a gás, além de Samsung, HP, Nestlé e Starbucks, entre outros.
| Automotive Business (publicado em 16-10-2019) | | | | Fornecedores consagrados mostram soluções prontas e futuras para o transporte de carga
A perspectiva de eletrificação da frota comercial fez com que diferentes fornecedores de eixos e transmissões mostrassem novas soluções de tração na Fenatran 2019, que ocorre até 18 de outubro no São Paulo Expo. A Dana vai à feira com dois eixos eletrificados para veículos comerciais, um para caminhões híbridos e outro para elétricos.
“A Dana tem soluções prontas e já em uso. O modelo híbrido já há tem 10 mil unidades rodando nos Estados Unidos, China e Canadá”, afirma o diretor de comunicação e marketing da empresa, Luís Pedro Ferreira.
“Todas as montadoras estão trabalhando nisso. A solução escolhida por cada uma vai depender do projeto do veículo e da matriz energética do país em que ele vai rodar”, diz Ferreira.
No início de 2019 a Dana estabeleceu uma parceria estratégica com a Hyliion para expandir sua oferta de sistemas híbridos diesel-elétricos. Há soluções para comerciais pesados que podem ser instaladas em caminhões novos ou adaptadas em antigos, transformando um 6x2 tradicional em um híbrido 6x4. A empresa também concluiu recentemente a aquisição da Nordresa, o que permitirá a oferta de soluções para veículos 100% elétricos a frotas e montadoras.
ALLISON LEVA E-EIXO À FENATRAN
A fabricante de transmissões Allison mostra na feira o e-eixo, um sistema de transmissão elétrica instalado no eixo de tração do caminhão. O conjunto é formado por dois motores elétricos, uma transmissão de duas velocidades e recursos eletrônicos. O caminhão pode receber um ou dois e-eixos.
“Ele pode ser aplicado em veículos de 18 toneladas em diante. Existe a possibilidade de produção em série a partir do segundo semestre de 2020 nos Estados Unidos, em Troy ou Indianápolis”, afirma o diretor regional da Allison para a América do Sul, Evaldo Oliveira.
Outros fabricantes instalados no País se preparam para a eletrificação no transporte de carga. A Meritor leva à Fenatran o eixo elétrico 14Xe, criado para caminhões 4x2 de 9 a 26 toneladas de peso bruto total (PBT) e 6x4 de 26 a 40 toneladas de PBT.
A Randon e sua divisão Suspensys revelam o e-Sys, desenvolvido pela engenharia local. O conjunto é formado por um motor elétrico, uma unidade de controle eletrônico, inversor, bateria e sistema de frenagem regenerativa. Aplicado em carretas, ele pode gerar até 25% de economia de combustível.
| Automotive Business (publicado em 16-10-2019) | | | |
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