| 30 de JUlho de 2020
Quinta-feira
- MEDIDAS EMERGENCIAIS ANUNCIADAS PELOS GOVERNOS – ATUALIZADO – 30/07/2020
- Estado ultrapassa 70 mil diagnósticos positivos de Covid
- Competitividade Brasil
- IBGE: 62,4% das empresas foram afetadas negativamente pela pandemia
- Câmara aprova projeto que cria linha de crédito para profissionais liberais
- Câmara aprova aporte de R$ 12 bi para socorrer micro e pequenas empresas
- Concessão de crédito a pequenas empresas pelo Pronampe é rápida, diz subsecretária
- Programa que libera crédito a pequenas e médias empresas via maquininha vai à sanção
- Empresas mais digitalizadas estavam mais preparadas para gerenciar em meio a pandemia
- Artigo: Liderança em tempos de crise
- Confiança dos empresários de serviços cresce 7,3 pontos em julho
- Governo avalia desonerar salários em 25% em troca de imposto digital, diz Afif
- Governo vai propor IR maior para ricos e imposto sobre transação financeira, diz assessor de Guedes
- Guedes condiciona maior isenção do IR a ampliação de base com novo imposto
- Auxílio Emergencial representa aumento de 24% na renda dos trabalhadores, diz estudo
- Nível das barragens que abastecem Curitiba está abaixo de um terço
- Confiança de serviços no Brasil sobe pelo 3° mês consecutivo em julho, diz FGV
- Ibovespa recua com exterior e realização de lucros em dia cheio de balanços
- Bolsa fecha em queda após dados econômicos negativos; dólar fica a R$ 5,15
- IGP-M de julho salta para 2,23%, ante 1,56% em junho, revela FGV
- Bradesco: lucro líquido recorrente é de R$ 3,873 bilhões no 2º trimestre (-40,1%)
- Paraná tem o 2.o melhor índice de esgotamento sanitário do país
- Oposição diz que novo marco regulatório do gás é ineficaz e precisa ser mais bem discutido
- Mais de 35% das empresas globais têm planos de automatização após a pandemia, aponta estudo
- ZF cria divisão dedicada a soluções para veículos leves eletrificados
- Após acidente, GM faz recall de 235 mil Celta e Classic por falha em airbag
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Câmbio
Em 30/07/2020
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Compra
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Dólar
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Euro
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Fonte: BACEN
| | | | | Segue material compilado das Medidas emergenciais anunciadas pelos Governos Federal, Estadual e Municipal atualizado conforme levantamento realizado pela Coordenação de Relações Governamentais da FIEP, sendo incluídas as seguintes informações:
Para acessar o documento, clique AQUI
GOVERNO FEDERAL
Portaria CC-PR/MJSP/MINFRA/MS nº 1, de 29 de julho de 2020, da Presidência da República. Dispõe sobre a restrição excepcional e temporária de entrada no País de estrangeiros, de qualquer nacionalidade, conforme recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. Edição Extra de 29/07/2020.
Resolução nº 34, de 20 de julho de 2020, do Ministério do Desenvolvimento Regional. Prorroga os prazos de vencimento de parcelas mensais relativas aos programas de parcelamento administrados pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico - ANA em decorrência da Covid-19.
GOVERNO ESTADUAL
Lei nº 20.265, de 28 de julho de 2020, do Poder Executivo. Dispõe sobre a concessão de isenção do Pagamento das Taxas de Estada nos Pátios do Detran/PR e nos Pátios da PMPR em atenção às diretrizes e medidas de saúde para o enfrentamento do novo Coronavírus – Covid-19, no Estado do Paraná.
Resolução SESA nº 926/2020, da Secretaria da Saúde. Dispõe sobre a suspensão temporária da realização dos procedimentos cirúrgicos eletivos ambulatoriais e hospitalares, em face da escassez de medicamentos anestésicos e relaxantes musculares no Estado do Paraná.
GOVERNO MUNICIPAL
Decreto nº 8.083, de Guarapuava. Dispõe sobre a disponibilização na rede pública municipal do tratamento precoce aos pacientes portadores da infecção pelo coronavírus, regula procedimentos e estabelece outras providências.
Decreto nº 840, de Londrina. Dá nova redação ao Parágrafo único do Art. 13 do Decreto nº 334, de 17 de março de 2020, que regulamenta medidas relativas às ações a serem coordenadas pela Secretaria Municipal de Saúde para o enfrentamento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) decorrente do coronavírus (COVID-19).
Decreto nº 536, de Pinhais. Altera Decreto 524/2020, que estabelece medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo novo Coronavírus (COVID-19) considerando a classificação de pandemia pela Organização Mundial De Saúde (OMS).
Decreto nº 1.021, de Maringá. Institui o PLANO EMERGENCIAL DE APRENDIZAGEM NÃO PRESENCIAL a ser desenvolvido também pelos Centros Municipais de Educação Infantil da Rede de Ensino de Maringá/PR, no período de enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente do coronavírus – COVID-19 e dá outras providências.
Decreto nº 28.364, de Foz do Iguaçu. Dispõe sobre a realização de eventos no sistema drive-in, âmbito do Município de Foz do Iguaçu.
| Sistema FIEP | | | | A Secretaria de Estado da Saúde divulga mais 1.517 confirmações e 71 mortes pelo novo coronavírus. Todos estavam internados. São 35 mulheres e 36 homens, com idades que variam de 28 a 92 anos. Os óbitos ocorreram entre os dias 27 de junho a 29 de julho.
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quarta-feira (29) 1.517 novas confirmações e 71 mortes pelo novo coronavírus. O Paraná acumula 70.155 diagnósticos positivos e 1.792 mortos em decorrência da doença. Há ajustes nos casos confirmados detalhados ao final do texto.
INTERNADOS – 1.273 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados hoje (quarta-feira). 984 pacientes estão em leitos SUS (428 em UTI e 556 em leitos clínicos/enfermaria) e 289 em leitos da rede particular (110 em UTI e 179 em leitos clínicos/enfermaria).
Há outros 973 pacientes internados, 448 em leitos UTI e 525 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.
MORTES – Boletim confirma a morte de 71 pacientes. Todos estavam internados. São 35 mulheres e 36 homens, com idades que variam de 28 a 92 anos. Os óbitos ocorreram entre os dias 27 de junho a 29 de julho. Os pacientes que faleceram residiam em Curitiba (19), Maringá (6), Londrina (3), Fazenda Rio Grande (3), Umuarama (2), São Miguel do Iguaçu (2), São José dos Pinhais (2), Colombo (2), além de um óbito em cada um dos seguintes municípios: Adrianópolis, Almirante Tamandaré, Apucarana, Arapongas, Araucária, Centenário do Sul, Cerro Azul, Floraí, Floresta, Foz do Iguaçu, Itaipulândia, Itambé, Lapa, Mandirituba, Medianeira, Nossa Senhora das Graças, Ortigueira, Paiçandu, Paranaguá, Pato Branco, Pérola, Piraquara, Porecatu, Rio Branco do Sul, São João do Ivaí, São Mateus do Sul, Sarandi, Siqueira Campos, Tabejara, Telêmaco Borba, Toledo e Wenceslau Braz.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria da Saúde registra 765 casos de residentes de fora. 22 pessoas morreram.
AJUSTES - Alteração de município. Um caso confirmado no dia 23/7 em Rosário do Ivaí foi transferido para Campo Largo.
Um caso confirmado no dia 21/7 em Foz do Iguaçu foi transferido para Itaipulândia.
Um caso confirmado no dia 27/7 em Tuneiras do Oeste foi transferido para Curitiba.
Dois casos confirmados no dia 25/7 em Arapuã foram transferidos para Londrina.
Um caso confirmado no dia 19/7 em Telêmaco Borba foi transferido para Ortigueira.
Um caso confirmado no dia 15/7 em São João do Ivaí foi transferido para Curitiba.
Um caso confirmado no dia 25/6 em Curitiba foi transferido para Piraquara.
Um caso confirmado no dia 26/7 em Palmas foi transferido para Abelardo Luz/SC.
Um caso confirmado no dia 16/7 em Palmas-PR foi transferido para Palmas/TO.
Um caso confirmado no dia 6/7 em Palmas-PR foi transferido para Pitanga.
Um caso confirmado no dia 5/7 em Palotina foi transferido para Curitiba.
Um caso confirmado no dia 7/7 em Maringá foi transferido para Rondon.
Um caso confirmado no dia 16/7 em Curitiba foi transferido para Mandirituba.
Um óbito confirmado no dia 26/7 em Almirante Tamandaré foi transferido para Curitiba.
EXCLUSÕES - Um caso confirmado no dia 30/4 em Umuarama foi excluído por duplicidade de notificação.
Um caso confirmado no dia 27/7 em Wenceslau Braz foi excluído por duplicidade de notificação.
Um caso confirmado no dia 27/7 na Lapa foi excluído por duplicidade de notificação.
Um caso confirmado no dia 9/6 em Cambé foi excluído por duplicidade de notificação.
| Agencia Estadual de Notícias | | | | Média geral do Brasil no ranking de competitividade cresce, mas resultado não tira país do penúltimo lugar
O Brasil é o penúltimo colocado no ranking geral do Competitividade Brasil, entre 18 economias selecionadas, à frente apenas da Argentina.
O Chile e o México, outros dois casos de países latino-americanos, ocupam a 8ª e 12ª posição, respectivamente.
A Coreia do Sul é a economia mais competitiva.
Em 2019, o Brasil registrou, pelo segundo ano consecutivo, redução de burocracias para a abertura de empresa, entre outros avanços. No entanto, os ganhos não foram suficientes para o país subir no ranking geral.
Veja a publicação completa AQUI
| CNI | | | | IBGE: 62,4% das empresas foram afetadas negativamente pela pandemia
Dados se referem à segunda quinzena de junho
Publicado em 30/07/2020 - 10:55 Por Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro
A pandemia de covid-19 afetou negativamente as atividades de 62,4% das 2,8 milhões de empresas em funcionamento na segunda quinzena de junho.
Para 22,5% das empresas o efeito foi pequeno ou inexistente e para 15,1% foi positivo. Os dados constam da Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas divulgada hoje (30) e fazem parte das Estatísticas Experimentais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O impacto foi maior em empresas de pequeno porte, com até 49 funcionários, o maior contingente da amostra, em que 62,7% perceberam efeitos negativos, ante 46,3% das de porte intermediário, com até 499 funcionários, e 50,5% entre as de grande porte, com 500 funcionários ou mais.
As empresas do setor de serviços foram as que mais sentiram impactos negativos (65,5%), com destaque para o segmento de serviços prestados às famílias (86,7%). No comércio, 64,1% relataram efeitos negativos e na construção, 53,6%.
No setor industrial, 48,7% das empresas informaram ter tido impacto negativo, enquanto para 24,3% o efeito foi pequeno ou inexistente e para 27% o impacto nessa quinzena foi positivo.
Por grandes regiões, os efeitos continuaram negativos para 72% das empresas no Nordeste, 65% no Sudeste e 63% no Centro-Oeste. As regiões Norte e Sul apresentaram os maiores percentuais de empresas que declararam que os efeitos foram inexistentes (27,4% e 30,9%, respectivamente) ou positivos (24,5% e 15,2%) ao final da quinzena.
De acordo com o coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE, Flávio Magheli, de maneira geral, permanece a percepção de dificuldade do impacto geral da pandemia sobre as empresas. “Essa percepção está concentrada nas empresas de menor porte, mas também aparece disseminada seja por atividade econômica seja pela localização no território”.
Segundo o IBGE, os resultados da segunda rodada da pesquisa refletem as percepções das empresas em funcionamento ao final da segunda quinzena de junho em comparação à primeira quinzena, cujos resultados foram divulgados no último dia 16.
Vendas ou serviços
A queda nas vendas ou serviços comercializados em decorrência da pandemia foi sentida por metade (50,7%) das empresas em funcionamento na segunda quinzena de junho. Já 27,6% disseram que o efeito foi pequeno ou inexistente e 21,4% afirmaram aumento nas vendas com a pandemia.
A queda nas vendas foi sentida por 51% das companhias de pequeno porte, 39,1% das intermediárias e 32,8% das de grande porte. Nas empresas de maior porte, o IBGE destaca o percentual de 41,2% que relataram efeito pequeno ou inexistente.
Para os setores, a percepção de redução nas vendas foi sinalizada por 54,7% das empresas de serviços, 51,3% de construção, 48% do comércio e 44,7% de indústria. Por segmento, observa-se um maior percentual de empresas com redução nas vendas nos serviços prestados às famílias, comércio de veículos, peças e motocicletas (ambas com 66,2%) e outros serviços (69,8%).
Segundo o levantamento, na segunda quinzena de junho, 46,3% das empresas em funcionamento informaram que não tiveram alteração significativa na sua capacidade de fabricar produtos ou atender clientes, 43,1% tiveram dificuldades e 10%, facilidades. Além disso, 50,9% não perceberam alteração significativa no acesso aos seus fornecedores e 40,9% tiveram dificuldades.
Mais da metade (52,9%) das empresas em funcionamento tiveram dificuldades em realizar pagamentos de rotina na segunda quinzena de junho, enquanto 40,6% consideraram que não houve alteração significativa.
Funcionários
Quanto ao pessoal ocupado, cerca de oito em cada dez empresas em funcionamento (78,6% ou 2,2 milhões) mantiveram o número de funcionários na segunda quinzena de junho em relação à quinzena anterior, 14,8% indicaram redução no quadro e 6,3% aumentaram o número de empregados.
Entre as 411 mil empresas que reduziram a quantidade de empregados, 61,8% diminuíram em até 25% seu pessoal. Independentemente do porte, atividade econômica ou localização geográfica, os maiores percentuais de redução ficaram no patamar de até 25% do pessoal.
Para atenuar os efeitos da pandemia, destacaram-se as ações de prevenção e manutenção de medidas extras de higiene, adotadas por cerca de 86,1% das empresas em funcionamento. Além disso, 42,5% mantiveram o trabalho domiciliar (teletrabalho, trabalho remoto e trabalho à distância) e 28% anteciparam férias dos funcionários.
De acordo com o IBGE, 33,5% das empresas alteraram o método de entrega de seus produtos ou serviços, enquanto 13,5% lançaram ou passaram a comercializar novos produtos e/ou serviços na segunda quinzena de junho.
Estima-se, ainda, que 43,9% das empresas adiaram o pagamento de impostos e 12,4% conseguiram uma linha de crédito emergencial para o pagamento da folha salarial dos funcionários.
Na adoção dessas medidas, cerca de 39,2% das empresas relataram sentir-se apoiada pela autoridade governamental. Entre as que adiaram o pagamento de impostos, esse percentual foi de 70,4% e entre as que conseguiram linhas de crédito para o pagamento da folha salarial, 76,4%.
| Agencia Brasil | | | | De autoria do Senado, a proposta seguirá para sanção presidencial
João Roma recomendou a aprovação do texto do Senado sem alterações
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quinta-feira (30), o Projeto de Lei 2424/20, do Senado, que cria uma linha de crédito para profissionais liberais, como advogados, corretores e arquitetos, exceto aqueles com participação societária em pessoa jurídica ou com vínculo empregatício de qualquer natureza. A matéria vai à sanção presidencial.
Segundo o texto, a linha de crédito, criada no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), terá taxa de juros de 5% ao ano mais a taxa Selic e prazo de 36 meses para pagar, dentro dos quais até oito meses poderão ser de carência com juros capitalizados.
Cada profissional, tanto de nível técnico quanto de nível superior, poderá pedir empréstimo em valor até 50% do rendimento anual declarado na Declaração de Ajuste Anual (DAA) de 2019, mas o limite será de R$ 100 mil por pessoa.
O relator do projeto, deputado João Roma (Republicanos-BA), recomendou a aprovação do texto sem mudanças para acelerar sua tramitação. Se a Câmara mudasse a redação, ela teria de ser novamente votada pelos senadores.
Empresa nova
O projeto faz ajustes na Lei do Pronampe na parte sobre o cálculo do crédito que uma empresa com menos de um ano de funcionamento poderá acessar.
O texto dos senadores deixa claro que a média da receita bruta mensal apurada no período inferior a um ano deverá ser multiplicada por 12 para se encontrar uma média anualizada. O limite do empréstimo nessas situações é de 50% dessa média.
Quanto ao prazo de carência, vetado pelo presidente Jair Bolsonaro, o Senado retoma texto semelhante, que a fixa em 8 meses dentro dos 36 meses para pagar. Entretanto, evita o motivo do veto, determinando que os juros sejam calculados nesse período pela sua totalidade (taxa Selic mais 1,25%) em vez de apenas pela Selic.
Medida provisória
O Projeto de Lei 2424/20 inclui na legislação do Pronampe várias mudanças feitas pela Medida Provisória 975/20, aprovada pela Câmara dos Deputados no último dia 9 de julho.
Entre as inclusões estão a criação do Conselho de Participação em operações de crédito educativo, regras para o leilão de créditos não recebidos pelos bancos e honrados pelo Fundo Garantidor de Operações (FGO) e formas de aplicação da garantia dada pelo fundo.
| Câmara dos Deputados | | | | Medida provisória concede linha de crédito especial para pequenas e médias empresas pagarem salários; texto foi enviado para sanção presidencial
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (29) emendas do Senado à Medida Provisória 944/20, que concede uma linha de crédito especial para pequenas e médias empresas pagarem sua folha de salários durante o estado de calamidade pública decorrente do novo coronavírus. Trata-se do Programa Emergencial de Suporte aos Empregos, que agora segue para sanção do presidente da República.
O relator, deputado Zé Vitor (PL-MG), argumentou que as mudanças do Senado “propõem avanços e aprimoramentos para a redação final”. Segundo ele, o texto reserva R$ 17 bilhões para a folha e novo aporte de R$ 12 bilhões para o crédito a micro e pequenas empresas.
Foram aprovadas: inclusão de organizações religiosas no rol de beneficiados pela linha de crédito; criação de um sistema de garantias que facilite o acesso ao crédito; aumento da participação da União em R$ 12 bilhões para a concessão de garantias a empréstimos do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe); redução, de R$ 34 bilhões para R$ 17 bilhões, do valor a ser injetado pelo governo federal no BNDES para custeio da linha de crédito.
O programa prevê a participação de instituições financeiras privadas na concessão do empréstimo, que entrarão com 15% dos recursos emprestados ao tomador final. Os outros 85% virão desse valor colocado no BNDES, que repassará aos bancos e receberá os reembolsos das parcelas ou cobranças, devolvendo os recursos à União.
Outras mudanças
Os deputados também aprovaram a devolução, ao governo federal, de até 50% dos recursos não repassados pelos bancos a partir de 30 de setembro de 2020; e o fim da proibição de uso da linha de crédito para quitação de dívidas trabalhistas por órgãos da administração pública direta e indireta a organismos internacionais, instituições financeiras e sociedades de crédito.
Programa
O Programa Emergencial de Suporte aos Empregos oferece empréstimos para financiar os salários e verbas trabalhistas por quatro meses e também para quitar dívidas trabalhistas judiciais.
Serão beneficiados: empresários, sociedades empresariais e sociedades cooperativas, exceto as de crédito. Poderão recorrer ainda ao empréstimo as sociedades simples, as organizações da sociedade civil, as organizações religiosas e os empregadores rurais (pessoas físicas ou jurídicas).
O contrato deverá especificar as obrigações da empresa, entre as quais a de não demitir, sem justa causa, os empregados durante o período da contratação e por até 60 dias após a liberação da última parcela da linha de crédito.
| Câmara dos Deputados | | | | Os bancos devem disponibilizar a partir de 15 de agosto R$ 12 bilhões em crédito do Pronampe (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte).
De acordo com Antônia Tallarida, subsecretária de Desenvolvimento de Micro e Pequenas Empresas, Empreendedorismo e Artesanato do Ministério da Economia, a concessão do crédito é rápida.
“Tem algumas nuances, quando você pega a agilidade da concessão do crédito, a rapidez da concessão, para quem está fazendo o pleito, é bem rápido”, afirmou em entrevista ao jornal O Globo.
A subsecretária ainda declarou que empreendedores relataram a concessão do valor “em dois ou três dias” e, em alguns casos, com atendimento “100% online”.
| Gazeta do Povo | | | | Senado aprovou a MP nesta quarta-feira (29); beneficiadas representam 27% do PIB
O Senado aprovou nesta quarta-feira (29) medida provisória que destrava a concessão de empréstimos para pequenas e médias empresas e que libera o crédito via maquininha.
O texto obteve 73 votos favoráveis e nenhum contrário. A medida será agora encaminhada para sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
A MP (medida provisória) cria o programa emergencial de acesso a crédito, e é voltado a empresas que tenham registrado receita bruta anual maior que R$ 360 mil e menor ou igual a R$ 300 milhões no ano passado.
No Senado, a medida foi relatada pelo senador Marcos Rogério (DEM-GO), que analisou 36 emendas apresentadas à proposta. Nenhuma delas foi acatada. Segundo ele, juntas, as cerca de 9 milhões de micro e pequenas empresas no País representam 27% do PIB.
“As micro e pequenas empresas são importantes geradoras de riqueza no Comércio no Brasil, já que respondem por 53,4% do PIB deste setor”, disse o relator.
O crédito será operacionalizado pelo FGI (Fundo Garantidor para Investimentos), administrado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). A proposta permite que a União possa aumentar em R$ 20 bilhões de reais a sua participação no FGI.
Os valores não utilizados até 31 de dezembro de 2020 para garantia das operações ativas serão devolvidos à União por meio do resgate de cotas, até 60 dias após a emissão do parecer da auditoria independente do FGI referente a 2020.
A medida provisória também cria o programa de crédito via maquininhas para micro e pequenas empresas. Esse empréstimo poderá ser concedido por adquirentes –como Cielo, Rede, PagSeguro e Stone– que estejam vinculados a uma instituição financeira autorizada pelo Banco Central.
As operações de crédito contratadas no âmbito das maquininhas serão integralmente custeadas com os recursos da União alocados para o Programa. O risco de inadimplemento das operações de crédito e as eventuais perdas financeiras relativos ao Programa também serão custeados pela União.
“[A medida] está criando condições adicionais para que o crédito chegue mais facilmente à “ponta”, isto é, aos agentes econômicos que tanto necessitam de recursos para manter seus negócios em funcionamento”, afirmou o relator.
O juro será de 6% ao ano sobre o valor concedido, e a empresa terá 36 meses para quitar a dívida, incluindo nesse prazo a carência de seis meses para início do pagamento –haverá incidência de juros nesse período. O valor máximo que poderá ser emprestado é de R$ 50 mil. Segundo o relator, a medida vai gerar liquidez à economia no momento de pandemia causada pelo novo coronavírus.
O BNDES atuará como agente financeiro da União e deverá repassar os recursos às instituições financeiras que protocolarem operações de crédito a serem contratadas no programa de maquininhas. O banco de fomento também receberá os reembolsos de recursos dos bancos e vai repassá-los, em até 30 dias, à União.
A União poderá transferir R$ 10 bilhões ao BNDES para o programa de crédito via maquininhas. Esse dinheiro será remunerado pela média da taxa básica Selic enquanto estiverem no BNDES e pelo juro de 3,25% ao ano quando aplicado nas operações de crédito do programa de maquininha.
| Folha de S.Paulo | | | | Em entrevista, diretor da ABII, Marcelo Gramigna, fala sobre sua formação, rotina e relação da pandemia com a tecnologia.
Marcelo Gramigna tem 43 anos e nasceu no Rio de Janeiro. É formado em Sistemas de informação e pós-graduado em Engenharia de Produção. Atualmente, é diretor da Associação Brasileira de Internet Industrial (ABII) e neste ano também completou uma jornada de 20 anos atuando na Datasul e depois TOTVS em Joinville. Nesta entrevista ele conta um pouco sobre sua formação, sua rotina, como iniciou as atividades na ABII e como esta vendo a relação da pandemia com a tecnologia.
Nas próximas semanas você confere a entrevista com um dos integrantes da diretoria, que permanece à frente da ABII até abril de 2022. É uma forma de inspirar e aproximar você da nossa entidade, que estará comemorando quatros anos de fundação no dia 10 de agosto.atua com o objetivo de promover o crescimento e o fortalecimento da indústria 4.0 e da IIoT (Industrial Internet of Things).
Fomenta o debate entre setores privado, público e acadêmico, a colaboração e o intercâmbio tecnológico e de negócios com associações, empresas e instituições internacionais, a partir do desenvolvimento de tecnologias e inovação. Boa leitura!
Conte um pouco sobre sua trajetória profissional? Como foi o início e como é hoje?
Gramigna - Iniciei minha vida profissional em 1996 trabalhando com meu irmão em sua loja que fornece produtos de informática e materiais para escritório. Neste mesmo ano ingressei na Faculdade no curso de Sistemas de informação. Em meados de 1999, estava fazendo estágio na empresa Ceval Alimentos e me recordo de ter trabalhando bastante na virada para o ano 2000 na qual, existia a grande preocupação do bug do milênio.
Em fevereiro de 2000 entro na Datasul (atualmente TOTVS) e aqui efetivamente começa minha jornada profissional. Na época, a Datasul tinha uma estrutura por franquias de negócios e entrei na unidade de Manufatura. Confesso que no primeiro momento não conhecia muito do assunto, mas me identifiquei e resolvi me dedicar inteiramente para aprender tudo sobre indústria, conceitos e modelos de produção.
Estou na TOTVS até hoje e em 2020 completei 20 anos de empresa, dedicado para tecnologia da informação construindo soluções especializadas para as indústrias buscando aumentar produtividade, ganhos operacionais e melhores práticas de fabricação através dos nossos softwares (Datasul, Protheus e Logix) e projetos com tecnologia RFID (radio Frequency Identification). Durante os últimos 20 anos na Datasul + TOTVS, passei praticamente por todas as áreas sendo: Desenvolvimento, suporte, serviços de implantação, apoio a venda, consultoria, equipes comerciais e liderando equipes de produtos especializados.
Atualmente, sou Product Manager do segmento manufatura da TOTVS direcionando a evolução do produto (roadmap) através da aplicação de novas tecnologias e modelos produtivos. Trabalhamos no modelo Ágil de desenvolvimento que nos permitiu grandes avanços em metodologia, qualidade no software e conectividade entre as demandas dos clientes e evolução dos nossos produtos.
No período entre 2004 a 2008 fui Professor Universitário na UDESC - Universidade do Estado de Santa Catarina e também no SENAI na qual ministrava disciplinas de Engenharia, Planejamento da Produção, Controle de Produção, chão de Fábrica e custos industriais e supply chain em geral.
Durante o período de 2012 a 2014 me dediquei a estudar para a ACPICS (American Production And Inventory Control Society) sendo aprovado nas seguintes provas: Basic of Supply Chain Management, Master Planning of Resources e Detailed Scheduling and Planning.
Você continua estudando? Como o estudo se encaixa na sua rotina atual?
Gramigna - O estudo tem que ser constante. Busco estar envolvido em assuntos e comunidades relacionados a tecnologias e conteúdos direcionadas para melhores práticas de manufatura e indústria 4.0. Procuro ler bastante e interagir constantemente com profissionais desses mercados. Esse estudo muitas vezes acaba sendo pelo nosso amigo inseparável smartphone geralmente no final do dia ou já no início da manhã.
Qual foi o momento de maior aprendizado profissional que você teve?
Gramigna - Entendo que tive dois momentos de grande aprendizado. O primeiro, foi no início da minha carreira na Datasul (TOTVS) onde identifiquei diversas oportunidades na manufatura e para isso, resolvi realmente mergulhar profundamente em capacitação.
As visitas em clientes foram fundamentais para entender o dia-a-dia de uma indústria e buscar soluções. O segundo momento, foi agora nos últimos 3 anos onde me aprofundei no tema Indústria 4.0 e a ABII me ajudou muito nesse contexto por estar envolvido com outras grandes empresas e profissionais qualificados que estão inteiramente conectados neste contexto. Nos últimos dois anos, realizei diversas palestras sobre o tema Indústria 4.0 e Transformação digital, seja representando a TOTVS ou ABII nas mais variadas regiões do Brasil.
Uma dica para um jovem que está iniciando sua jornada profissional:
Gramigna - A primeira dica é o que todos falam: estude, estude e estude. Porém, hoje eu diria que é fundamental ter outras características como: flexibilidade para mudanças, inteligência emocional e saber trabalhar em grupo.
Liderança e inovação são fundamentais?
Gramigna - Sem dúvida! Inovação tem que estar no DNA de todas as empresas e ser o foco a cada dia. A pergunta que se deve fazer todos os dias é: 'meu produto ou serviço vai existir no futuro próximo? Que produtos e serviços as principais empresas do mundo estão oferecendo e como está sendo o perfil de consumo?' As lideranças precisam refletir e discutir esses pontos rotineiramente olhando a sua cadeia direta de abastecimento e todos os demais níveis.
Como você chegou a ABII e se tornou um dos diretores? É um trabalho totalmente voluntário, certo?
Gramigna - Meu papel na TOTVS é buscar tendências e oportunidades que possam agregar as nossas soluções de manufatura. Em 2017 surgiu a ABII e como eu já estava mergulhado no mundo Indústria 4.0, sugeri nos associarmos.
Estou participando da ABII desde o primeiro encontro nacional e durante esses pouco mais de 3 anos de caminhada, fui líder do GT negócios e em 2019 recebi o convite para fazer parte da diretoria. O trabalho é totalmente voluntário na ABII, mas no meu caso coloco como uma extensão da minhas atividades na TOTVS.
Qual a importância da ABII no atual contexto do país?
Gramigna - ABII tem como missão ajudar as empresas a acelerar a adoção da Internet Industrial no Brasil. Nesses 3 anos muito foi feito com a participação de todas as empresas associadas.
Os encontros nacionais da ABII são entregáveis com conteúdo muito rico, compartilhamento de informações, network e ações estratégicas definidas em cada GT. A ABII apesar do pouco tempo, já é reconhecida por todos os órgãos governamentais envolvidos neste contexto e se torna a cada dia mais importante para a jornada de transformação e conectividade.
Especificamente neste momento que estamos enfrentando uma pandemia qual o papel da tecnologia?
Gramigna - Não tenho dúvida que a tecnologia é a base para o Brasil superar de forma mais rápida esse momento. É fundamental que nossas indústrias identifiquem que o momento agora é de "relargada" e se desenha para novos modelos produtivos com cadeias de abastecimentos mais regionais e menos globais.
Porém, precisam investir nos requisitos mínimos para aproveitar as oportunidades e elevar os índices de produtividades e esse é o momento ideal para mergulhar na jornada da Indústria 4.0, digitalizando processos e operações.
Você acredita que vamos para outro patamar de utilização das tecnologias da indústria 4.0 após a pandemia?
Gramigna - A pandemia já nos mostrou que as empresas mais digitalizadas estavam mais preparadas para gerenciar suas operações em meio à crise. O grande aumento na procura de soluções em nuvem (Cloud) demonstra essa situação.
Nos últimos anos, o Brasil vem caindo no ranking de produtividade e uso de tecnologias da internet industrial certamente vão ajudar a elevar esse patamar gerando assim, maior sincronismo nas fábricas, visibilidade das informações estratégicas e estruturação dos dados para otimização com ganhos de produtividade.
Qual a importância das pessoas na transformação digital?
Gramigna - Esse é um ponto fundamental, pesquisas revelam que o diferencial das "empresas destaques" é que estão investindo principalmente em pessoas demonstrando que esse fator é determinante para o sucesso das indústrias.
Soluções que endereçam a transformação digital, só evoluem dentro das indústrias quando existe um profundo investimento em capacitação e pessoas chaves que mantenham essa roda girando e capacitando novos profissionais que entram na empresa. Caso contrário, soluções mais sofisticadas começam a deixar de ser utilizadas e profissionais mergulham em sua zona de conforto com controle e gestões paralelas e informais.
Quem é seu guru, sua fonte de inspiração? O que aprendeu?
Gramigna - Não tenho exatamente um guru, tenho amigos e contatos profissionais que foram essenciais para o meu crescimento pessoal e profissional compartilhando conhecimentos e experiências.
Como está sendo a sua quarentena? O que você está lendo ou vendo de interessante?
Gramigna - Durante a quarentena que estou em home office. Além de trabalhar mais tenho focado a leitura em sites e assistindo webinars nos seguintes temas:
Product Discovery que é um passo muito importante dentro da metodologia de desenvolvimento ágil que busca a descoberta de produto. Depois de saber os problemas e necessidades dos clientes, é hora de definir o mínimo produto viável e/ou protótipo.
Global to Local como as indústrias estão enxergando e se mexendo para essa mudança onde as cadeias de abastecimentos em geral tendem a se reinventar gerando novos mercados, negócios e maior giro da economia em pontos hoje menos utilizados.
Economia e investimentos esse momento está sendo o de maior impacto econômico mundial e traz bons ensinamentos que precisam ser absorvidos.
| Ind 4.0 | | | | O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT/PR) expediu, na última sexta-feira, 24 de julho, uma recomendação às Secretarias de Saúde dos municípios do Paraná para que elaborem um protocolo, norma ou guia de vigilância sanitária em saúde em ambientes de trabalho, com testagem, para orientar a atuação das suas equipes de vigilância em saúde em relação à pandemia do novo coronavírus.
A decisão do MPT/PR de expedir a recomendação foi motivada pelo recebimento de denúncias sobre o não cumprimento de medidas de prevenção para a Covid-19 em ambientes de trabalho – incluindo o não fornecimento de equipamentos de proteção individual, falta de testagem e não afastamento dos grupos de risco – e se baseia no Guia de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, que aponta como uma atividade obrigatória de todo sistema local de vigilância em saúde a investigação epidemiológica de campo de casos, surtos, epidemias ou outras formas de emergência em saúde.
Entre os conteúdos e ações que devem ser contemplados no protocolo a ser elaborado por cada Secretaria de Saúde, o MPT recomenda a orientação para que toda a equipe de vigilância em saúde (epidemiologia, sanitária, ambiental e saúde do trabalhador) seja envolvida em caso de surto de Covid-19 ou descontrole do contágio, assim como para a necessidade de suspensão temporária das atividades da empresa e o imediato afastamento de todos os trabalhadores nesses casos.
Quando houver a necessidade de paralisação ou interdição total, havendo justificativa devidamente fundamentada da indispensabilidade da manutenção de uma equipe mínima, essa será autorizada, com a exigência de testagem prévia para a Covid-19 dos trabalhadores que permanecerão em atividade. O protocolo deve, ainda, além de outras medidas, orientar que seja exigida das empresas a emissão da Comunicação de Acidentes de Trabalho (CAT), sempre que confirmado caso de Covid-19.
As medidas adotadas quanto ao cumprimento da recomendação deverão ser informadas ao MPT/PR no prazo de 10 dias. A recomendação poderá ser alterada sempre que novos estudos e pesquisas científicas forem publicados, bem como quando novas orientações ou recomendações técnicas da Organização Mundial de Saúde forem divulgadas.
| Bem Paraná | | | | O mundo está dividido basicamente entre aqueles (poucos) que efetivamente fazem as coisas para mudá-lo para melhor, e aqueles (muitos) que só reclamam, apontam o dedo, criticam e ficam no conforto imóvel de sua Torre de Marfim, pregando soluções mágicas, messias salvadores da Pátria ou utopias. É melhor ficar no primeiro grupo, pois há bem menos competição.
Os estadistas, sempre raros, fazem parte desse seleto time. Tomam decisões difíceis, impopulares, acabam muitas vezes condenados pelos críticos de seu tempo, mas conquistam vitórias importantes e entram para a História depois. Churchill que o diga. Reagan e Thatcher que o digam. E mesmo que, por injustiça, não cheguem a ter o reconhecimento merecido, não importa: eles fizeram aquilo que era certo, porque era certo, não de olho apenas em aplausos.
Henry Truman disse certa vez: “Você pode realizar qualquer coisa na vida, desde que não se importe com quem fique o crédito”. É um conselho sábio. Não dá para agradar a todos, e coragem, a virtude essencial segundo Aristoteles, é fundamental para se remar contra a maré. Com humildade sim, de quem pode estar errado, claro; com disposição para escutar, dialogar, sem dúvida; mas com a coragem para tomar decisões com base nas convicções após as devidas deliberações.
Thatcher repudiava a ideia de governar com base em consenso, que para ela era a negação da liderança. Ela tinha uma visão para o Reino Unido e aceitou o desafio de perseguir essa visão. “Eu entrei no governo com um objetivo: transformar o país, de uma sociedade dependente em uma sociedade autoconfiante, de uma nação dê-para-mim em uma nação faça-você-mesmo.” Ela alegou não ser uma mulher de “viradas”.
Para dar outro exemplo ainda britânico, Churchill nos ensina que a superação é uma das características dos líderes. A quantidade de adversidades e obstáculos que surgiram em seu caminho apenas fortalece o mérito de suas conquistas. Churchill não era de desistir, e usava cada tropeço para se reerguer com mais determinação ainda. Para ele, sucesso era a habilidade de sair de um fracasso para outro sem a perda do entusiasmo.
Uma de suas maiores qualidades como estadista era seu realismo. Enquanto muitos preferiam o falso consolo de esperanças ingênuas, Churchill analisava os fatos com maior frieza. Como escreve Paul Johnson em sua biografia, “Churchill era realista o bastante para perceber que as guerras aconteceriam e, por mais terríveis que fossem, ele preferia vencê-las a perdê-las”.
Ele tinha convicções e princípios, mas também era pragmático, soube fazer concessões práticas quando a própria sobrevivência dos valores ocidentais estava em jogo. Até mesmo com Stalin ele costurou um pacto para derrotar Hitler, após este trair o ditador soviético. Para Churchill, se Hitler invadisse o inferno até o diabo mereceria ao menos uma palavra favorável.
Para Paul Johnson, a vida de Churchill passa ao menos cinco lições importantes: pense sempre grande; nada substitui o trabalho árduo; nunca deixe que erros e desastres o abatam; não desperdice energia com coisas pequenas e mesquinhas; e, por fim, não deixe que o ódio o domine, anulando o espaço para a alegria na vida. Belas lições!
Ainda segundo Churchill, a diferença entre um estadista e um populista é que este pensa nas próximas eleições, enquanto aquele pensa nas próximas gerações. Muitas vezes o político é uma “caixa de ressonância”, segue o vento do momento, mas isso é perigoso. Edmund Burke dizia que foi eleito para o Parlamento para julgar, filtrar e tomar decisões mais racionais, mesmo contrariando momentaneamente sua base de eleitores. Claro que o representante não deve ser arrogante e elitista, mas se fosse para simplesmente fazer aquilo que a maioria quer, bastava um plebiscito automático.
Na era das redes sociais esses desafios aumentam. A tentação de “lacrar” ou “mitar” é grande, e todos acabam jogando para suas plateias, alimentando um tribalismo como se política fosse torcida de futebol. Em meio a uma pandemia, o grau de histeria e pânico atingiu patamares assustadores, por meio do efeito contágio. Além disso, há muita patrulha e intimidação, a cultura do cancelamento etc. Diante disso, temos câmeras de eco onde a razão nem sempre se faz presente.
O governante que segue a onda não está sendo um bom líder. Ele precisa manter sua cabeça no lugar em meio a tanto desespero, desinformação e oportunismo. Precisa saber priorizar direito seus fins e adotar meios adequados para atingi-los, mesmo que pareça “irresponsável” ou “insensível” a muitos no começo.
Vide o caso da paralisação radical das atividades produtivas, com base num suposto discurso da ciência. Muitos aderiram sem maiores questionamentos a essa receita, e isso poderá custar muito caro. Repetiam mensagens demagógicas de que a vida e a saúde estão à frente dos lucros, ignorando que economia é vida, que destruição de empregos pode ser letal. Faltou equilíbrio nos debates e em muitas decisões. Faltou coragem!
Fecho com uma piada, apesar de ter dúvidas se ainda é possível contar piadas num mundo dominado pela asfixia do politicamente correto. O general português vê seu adversário pedindo uma camisa vermelha e pergunta ao companheiro o motivo, no que ele responde: “É para esconder o sangue dos golpes e com isso manter a moral dos combatentes em alta”. Imediatamente o portuga, com lógica ímpar, ordena que lhe tragam uma calça marrom.
Brincadeira à parte, o português da piada ao menos sabe que deve ocultar o excesso de medo dos seus subalternos. O que dizer dos “líderes” modernos que acharam de bom tom alimentar o medo alheio, ajudar a disseminar pânico e histeria, produzindo uma paralisação sem precedentes, criando aquilo que meu colega Guilherme Fiuza chamou de Seita da Terra Parada?
Só não corre riscos quem já morreu. O líder calcula bem o tipo de risco que toma, mas não foge dele como o diabo foge da cruz. Afinal, o jeito mais fácil de encerrar uma guerra é perde-la, como sabia George Orwell. O líder prefere o combate quando necessário, inevitável. Fecho com Churchill uma vez mais, que alertou aos companheiros que, medrosos, desejavam se curvar diante de Hitler: “Entre a desonra e a guerra, escolheram a desonra e terão a guerra”.
Rodrigo Constantino - Economista pela PUC com MBA de Finanças pelo IBMEC, trabalhou por vários anos no mercado financeiro.
| Gazeta do Povo | | | |
É a terceira alta consecutiva do indicador
O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 7,3 pontos na passagem de junho para julho deste ano e chegou a 79 pontos, em uma escala de zero a 200. Essa foi a terceira alta consecutiva do indicador, que ainda está 15,4 pontos abaixo do patamar de fevereiro (94,4 pontos), ou seja, de antes da pandemia de covid-19.
Todos os 13 segmentos de serviços pesquisados tiveram alta na confiança. O Índice de Situação Atual, que mede a confiança do empresário brasileiro de serviços no momento presente, subiu 7 pontos e chegou a 71. O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, cresceu 7,5 pontos e passou para 87,3 pontos.
“A confiança de serviços mantém, em julho, a trajetória de recuperação após atingir o fundo do poço em abril. Apesar da melhora tanto na percepção sobre o momento atual, quanto em relação às expectativas, o resultado do mês precisa ser analisado com cautela porque ainda há um caminho considerável para voltar ao ritmo anterior à pandemia.
As flexibilizações podem contribuir para a melhora da confiança do setor, mas a cautela dos consumidores e a incerteza que se mantêm em patamar elevado impedem imaginar um cenário de recuperação robusta do setor no curto prazo”, explica o economista da FGV Rodolpho Tobler.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de serviços aumentou 3,3 pontos percentuais, para 80,5%, interrompendo sequência de quatro meses de quedas.
| Agência Brasil | | | | O assessor especial do Ministério da Economia, Guilherme Afif Domingos, afirma que o Ministério da Economia estuda desoneração da folha de pagamento das empresas para todas as faixas salariais que pode chegar a 25%.
No entanto, em entrevista à Folha, Afif disse que os impactos são estudados e que a criação de um novo imposto para todos os pagamentos está sendo avaliada.
A medida permitiria ao governo abrir mão da receita do pagamento das empresas à União. Os cálculos de técnicos projetam alíquota mínima de 0,2% para o novo imposto, o que renderia R$ 120 bilhões ao ano para o governo. Ainda segundo o assessor, a proposta deve chegar ao Congresso em agosto.
| Gazeta do Povo | | | | Equipe econômica prepara novas propostas de reforma tributária para enviar ao Congresso. Segundo Guilherme Afif, novo imposto permitiria arrecadar R$ 120 bi ao ano. IOF desapareceria.
O governo vai apresentar entre as propostas para a reforma tributária o aumento do limite de isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF), a redução das deduções, uma alíquota maior para os mais ricos e também a taxação de transações financeiras a fim de desonerar as folhas de pagamento, informou Guilherme Afif Domingos, assessor especial do Ministério da Economia.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia declarado que a proposta de reforma tributária do governo será enviada ao Congresso em partes, mas, segundo informou o Blog de Valdo Cruz, as demais partes poderão ser entregues de uma única vez, em agosto. A primeira parte foi entregue no último dia 21.
De acordo com Guilherme Afif, as mudanças que o governo pretende propor no Imposto de Renda da Pessoa Física são:
- Aumento da faixa de isenção dos atuais R$ 1.903,99 por mês para cerca de R$ 3 mil;
- Redução nas deduções (atualmente há deduções por despesas médicas, por dependentes e por despesas educacionais);
- Diminuição da alíquota de 27,5%, atualmente a mais alta;
- Criação de uma alíquota maior para os mais ricos;
- Retomada da cobrança de imposto sobre a distribuição de lucros e dividendos para as pessoas físicas, que existia até 1996.
"Vamos aumentar a isenção da primeira faixa, vamos mexer na alíquota da classe média [atualmente de 27,5%] para diminuir — porque vamos suspender parcela das deduções — e vamos criar uma nova alíquota sobre os maiores salários. Tem que pegar de R$ 36 mil, 40 mil para cima [essa nova alíquota]. Ainda estamos fazendo os estudos", disse ao G1.
Afif não informou qual seria o valor da alíquota para os maiores salários. Em outros países, a alíquota mais elevada é a seguinte:
- Alemanha: 47,5% (quanto mais alta for a renda, maior será a alíquota de imposto);
- China: 45%;
- Suécia: 61,85%;
- Estados Unidos: alíquotas vão de 10% a 37%, e as faixas variam de acordo com a condição do declarante: solteiro, casados que declaram separadamente ou chefe de família.
Imposto sobre transações financeiras
O assessor do Ministério da Economia informou que o governo pretende arrecadar R$ 120 bilhões por ano com a taxação de transações financeiras em caráter permanente — com o objetivo de desonerar a folha de pagamentos e permitir aumento de recursos para os programas de transferência de renda.
Se esse novo tributo for aprovado, Afif disse que o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) deve terminar.
Atualmente, o tributo não está sendo cobrado provisoriamente devido à pandemia do novo coronavírus. "Acontece que, se você tem o outro [tributo financeiro], não há justificativa da sua manutenção", declarou.
Questionado pelo G1, ele não deu mais detalhes de como será a incidência do novo tributo a ser proposto: se haverá tributação do crédito (entrada dos recursos na conta), no débito (qualquer retirada de recursos) ou somente dos pagamentos (isentando transferências e saques em dinheiro, por exemplo). Disse somente que a alíquota deve ser de 0,2%.
Levantamento do professor Isaías Coelho, pesquisador sênior do Núcleo de Estudos Fiscais da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Direito SP), mostra que somente 11 países cobram um tributo sobre transações financeiras — Argentina, Bolívia, Peru, Colômbia, Honduras, República Dominicana, Venezuela, Hungria, México, Paquistão, e Sri Lanka.
Sobre as críticas de especialistas de que o imposto sobre transações é em cascata (onera todas as fases da produção), gera desintermediação financeira e é regressivo (penalizando proporcionalmente os mais pobres), Afif afirmou que haveria uma troca do "horroroso" (a tributação da folha de pagamentos) pelo "feioso" (sobre transações financeiras).
"Esse imposto é da nova era, é o imposto do 'follow de money', ou seja, persigam o fluxo de dinheiro. Por isso que tem uma grande oposição sobre ele. Porque ele detecta, ele vai pegar a informalidade inteira, a lícita e a ilícita. Então, quando todos pagam, e o princípio não é da progressividade, é da proporcionalidade tributária", declarou.
Ele avaliou que um tributo nos moldes do IVA (imposto sobre valor agregado), que está sendo discutido com o Congresso Nacional, seria a "vanguarda do atraso".
"É um imposto do século passado, pois é sobre produto, e hoje a economia está indo para um caminho digital com uma velocidade alucinante. E agora a pandemia fez com que o mundo digital turbinasse", acrescentou.
Desoneração da folha
O assessor do Ministério da Economia informou que os R$ 120 bilhões arrecadados anualmente com o novo tributo sobre transações financeiras seriam distribuídos em vários programas, entre os quais:
Carteira de trabalho verde e amarela: a intenção do governo, disse Afif, é isentar da contribuição patronal as vagas de emprego entre 1 a 1,5 salário mínimo. "Para todos, queremos fazer uma redução da ordem mais ou menos de 20% dos encargos. Isso consome mais da metade dos R$ 120 bilhões", disse.
Revisão dos programas de distribuição de renda: governo quer revisar os programas sociais, destinando mais recursos. "Esse negócio da Covid deu uma 'porrada' muito forte na pobreza. Hoje, estão vivendo do programa de renda, e a Covid não mostrou sinal de arrefecimento. Vamos ter que fazer o socorro para eles agora e preparar uma rampa de acesso para a volta a formalidade e a normalidade [carteira verde e amarela]", declarou.
A intenção, disse ele, é que todas as mudanças tributárias tenham impacto neutro na arrecadação, ou seja, que o governo não perca recursos, e que também não haja uma elevação da carga tributária - considerada elevada para países em desenvolvimento.
Para permitir a destinação de mais recursos para a transferência de renda, o assessor do Ministério da Economia afirmou que será preciso cortar outras despesas — em razão do novo regime fiscal, o teto de gastos.
"Aumentando receitas, eu não me aproveito de nada. Não me autoriza a estourar o teto. Então, eu só posso trabalhar na diminuição de despesas. E a tarefa é de onde vamos tirar R$ 10 bilhões a R$ 20 bilhões para o projeto que vamos apresentar. Estamos caçando de onde vamos pegar. Essa é a pergunta de um milhão de dólares", afirmou.
Taxação de lucros e dividendos
De acordo com assessor do Ministério da Economia, a tributação sobre a distribuição de lucros e dividendos também deve ser progressiva, ou seja, quem distribuir mais lucros, pagará uma alíquota maior — nos moldes do IRPF.
"A taxação da distribuição de lucros e dividendos vai ser por faixas. Hoje você tem a 'pejotização' [empresas pessoais, que sofrem a tributação de empresas convencionais]. Aí vem o imposto também sobre dividendos. Quem faz a 'pejotização', vai para o PJ e distribui lucro, que não paga imposto. Vamos taxar o dividendo. Só que essa taxação tem de corresponder mais ou menos à alíquota do IR", explicou Afif.
| G1 | | | | Ministro menciona imposto sobre pagamentos e diz que resultado final da reforma tributária não levará a aumento de carga
O ministro da Economia, Paulo Guedes, indicou nesta quarta-feira (29) que uma ampliação da faixa de pessoas isentas do Imposto de Renda –compromisso de campanha do presidente Jair Bolsonaro-- só será possível após a criação de um novo imposto para ampliar a base de arrecadação do governo.
Após reunião técnica no Palácio do Planalto, o ministro afirmou que a reforma tributária defendida pelo governo não levará a um aumento de impostos no país.
“Se houver uma base ampla nova, ela permite extinguir vários impostos: fogão, geladeira, máquina de lavar roupa, aumentar faixa de isenção [do Imposto de Renda], muita coisa pode ser feita se nós conseguirmos uma base ampla que tribute quem não pagava antes e permita pagar menos aqueles que já pagavam. Quando todos pagam, todos pagam menos”, afirmou.
A ampliação de base tributária desenhada pelo governo passa pela criação de um imposto sobre pagamentos aos moldes da extinta CPMF, com foco em arrecadar principalmente de transações e serviços digitais.
Na campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro defendeu a isenção de Imposto de Renda para pessoas que ganham até cinco salários mínimos, com a cobrança de alíquota única de 20% para todas as outras.
Esta não é a primeira vez que a equipe econômica condiciona benefícios à criação do novo imposto. Pelos planos de Guedes, a redução de encargos trabalhistas será colocada em prática após a implementação do tributo, que pode arrecadar R$ 120 bilhões ao ano.
Auxiliares do ministro também defendem que o novo imposto seja usado para bancar parte da ampliação do programa Bolsa Família.
“Você pode reduzir o Imposto de Renda, eliminar alguns IPIs, reduzir cinco, seis, dez impostos se tiver uma base ampla onde crie uma nova incidência para pessoas que não pagam, sejam pagamentos digitais, tem uma enorme economia digital em crescimento e o IVA foi melhor desenhado para a indústria”, afirmou.
Na última semana, o governo apresentou a primeira fase de sua reforma tributária, restrita a uma unificação de Pis e Cofins em um IVA (Imposto sobre Valor Agregado), que incide sobre consumo.
Membros do Ministério da Economia afirmam que desoneração da folha de salários será enviada ao Congresso ainda em agosto, junto com a proposta de criação do imposto sobre pagamentos.
Na entrevista desta quarta, Guedes afirmou que, embora tenha proposto a unificação de dois tributos federais, sua equipe vem fazendo reuniões com governadores e prefeitos para ampliar o escopo da reforma, incluindo impostos dos governos regionais.
"Estamos conversando com estados e municípios, já tivemos várias reuniões para fazer esse alinhamento no que a gente chama de acoplamento do IVA federal com os estaduais para um regime único e integrado", disse. "Estamos muito confiantes nessa reforma ampla. Nós demos um passo em direção a esse acoplamento".
| Folha de S. Paulo | | | | Avanço na renda chega a 50% entre os trabalhadores informais que receberam o benefício, de acordo com o levantamento da Fundação Getúlio Vargas.
O Auxílio Emergencial representa um aumento de 24% na renda mensal dos trabalhadores que receberam o benefício, de acordo com um estudo divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (30).
Os dados do levantamento indicam, portanto, que o Auxílio Emergencial conseguiu compensar a perda de renda provocada pela pandemia de coronavírus. Sem o programa de ajuda, o recuo seria de 18%.
"O recebimento do AE (Auxílio Emergencial) mais do que compensou a perda com pandemia para virtualmente todos os tipos de trabalho da pesquisa. Na média para todos os tipos de trabalho, a renda com o AE é aproximadamente 24% maior do que a renda usual pré-pandemia, evidenciando que o AE tem compensado as perdas de renda do trabalho no agregado", escreveram os pesquisadores Lauro Gonzalez e Bruno Barreira.
As profissões que mais tiveram aumento na renda com o Auxílio Emergencial são:
- Auxiliar de agropecuária (71%);
- Empregado doméstico e diarista (61%);
- Agricultor e criador de animais (59%);
- Faxineiro e auxiliar de limpeza (52%);
- Porteiro e zelador (45%).
No recorte por estados, os maiores ganhos foram colhidos pelos trabalhadores de Alagoas (132%), Sergipe (126%), Maranhão (124%), Bahia (119%), Amazonas e Pará (116%).
No momento em que o estudo foi elaborado, 64 milhões de pessoas estavam recebendo o Auxílio Emergencial.
Informais mais beneficiados
Entre os trabalhadores informais, o ganho de renda com o Auxílio Emergencial é maior e chega a 50%, subindo de uma média de R$1.344 para R$2.016.
Os informais seriam mais prejudicados se não existisse um programa de ajuda. Sem o Auxílio Emergencial, a renda deles teria recuado 19%, enquanto a dos formais teria diminuído em 8%.
| G1 | | | | A Barragem do Cayguava, também conhecida como Piraquara I: estiagem revela detalhes preservados desde a formação do lago, na década de 1970
Pela primeira vez desde o início da crise hídrica, nesta semana o nível das barragens que abastecem Curitiba e região metropolitana está abaixo de um terço da capacidade total. De acordo com dados da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), o nível médio dos quatro reservatórios de água da RMC estava em 31,96% na última segunda-feira, sendo que da última para esta semana a piora foi considerável.
Na Barragem do iraí, por exemplo, o nível estava em 15% na semana passada e nesta chegou a 11,17%. No Passaúna, o porcentual passou de 36,5% para 34,29% em sete dias.
Já em Piraquara I e Piraquara II, os níveis passaram de 33% e 88% para 20,76% e 96,66%, sendo importante destacar que Piraquara II é geralmente a última barragem a ser utilizada e geralmente mantém-se com níveis elevados por mais tempo. Dessa forma, de uma semana para outra o nível das barragens que abastecem a RMC passou de 34% para 31,96%.
Não é de surpreender, então, que mesmo com a chuva ontem na capital paranaense a situação ainda seja de extrema gravidade. O Paraná, inclusive, já decretou Situação de Emergência Hídrica e moradores de Curitiba e região convivem com um rodízio no abastecimento de água desde o mês de março.
Segundo a Sanepar, a medida reduz diariamente o fornecimento de água para 20% da população e ajuda com a meta de garantir níveis mínimos de reservação até o período das chuvas, previsto somente para depois de setembro.
Nesta quarta-feria (29), inclusive, o 'Bem Paraná' foi até a Barragem do Cayguava (também conhecido como Piraquara I), um dos principais cartões postais do município metropolitano. E as imagens que mostram como o local está sofrendo com os efeitos da estiagem chamam a a atenção, inclusive revelando detalhes preservados desde a formação do lago, na década de 1970.
Um exemplo é a chaminé da Casa de Bombas, imponente monumento que se sobressaia dentro da barragem e que agora se encontra fora da água. O nível baixo do reservatório ainda expõem vestígios da antiga estrutura que por muitos anos fez parte do sistema de abastecimento de água que funcionava ali. Estradas utilizadas durante a construção do reservatório, assim como um antigo portão com o símbolo da Sanepar, também reapareceram.
Diante da situação, é necessário o comprometimento de toda a sociedade, que deve adotar medidas de uso racional da água, priorizando a alimentação e higiene pessoal. Outras atividades, como lavar carros e calçadas, por exemplo, devem ser adiadas para quando passar o período de estiagem.
Estiagem é a mais grave desde a década de 1980
Desde 1961, primeiro ano com dados disponíveis no BDMEP (Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e Pesquisa) do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), apenas em três ocasiões Curitiba teve índices de precipitação de chuva (em milímetros) menos do que os verificados neste ano, entre os meses de janeiro e julho.
Em 2020, até o dia 28, a estação meteorológica de Curitiba havia registrado um acumulado de 367,6 milímetros de chuva. A média histórica para o período é de 875,2, o que significa que neste ano choveu, ao menos até aqui, 58% a menos do que a média.
Seca tão ou mais grave que essa só se viu há cerca de 40 anos, nos anos de 1980, 1981 e 1985. No primeiro, a precipitação acumulada até julho foi de 160,1 mm. No segundo, o valor foi ainda menor, com 47,9 mm. E no terceiro, a precipitação acumulada foi de 330,5 mm.
Índice pluviométrico melhora, mas de forma muito lenta
Por outro lado, a boa notícia é que a situação das chuvas parece estar normalizando no Paraná, mesmo que ainda de forma lenta - historicamente são os meses de janeiro e fevereiro os mais chuvosos, seguido por dezembro, e outubro.
Entre os meses de junho e julho foi registrado um acumulado de chuva de 179,6 milímetros em Curitiba, um pouco abaixo da média histórica para o período (198,3), mas um resultado melhor do que o verificado nos mesmos meses de 2019 (135,5), por exemplo.
Na quarta-feira mesmo, inclusive, o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) registrou uma precipitação acumulada de 7 mm em Curitiba.
Para esta quinta-feira (30), a expectativa é de mais um dia frio na capital paranaense, com a ocorrência de chuva durante a madrugada. A expectativa, entretanto, é de que esse clima mais úmido não se prolongue por muito mais tempo, com a estiagem voltando a ‘reinar’ antes mesmo do final de semana.
Nível dos reservatórios que abastecem a RMC
20 de julho
Iraí: 15%
Passaúna: 36,5%
Piraquara I: 33%
Piraquara II: 88%
Média: 34%
27 de julho
Iraí: 11,17%
Passaúna: 34,29%
Piraquara I: 20,76%
Piraquara II: 96,66%
Média: 31,96%
| Bem Paraná | | | | A confiança de serviços no Brasil registrou sua terceira alta consecutiva em julho, e já recuperou mais da metade das perdas registradas no auge da crise causada pelo coronavírus, mas o caminho até seus níveis pré-pandemia ainda é longo, disse a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação avançou 7,3 pontos em julho, para 79,0 pontos. Nos últimos três meses, a confiança do setor recuperou 62% das perdas sofridas no primeiro quadrimestre de 2020.
Segundo a FGV, o setor apresentou melhoras na percepção sobre o momento atual e nas expectativas, mas a incerteza sobre o curto prazo permanece.
“(...) o resultado do mês precisa ser analisado com cautela porque ainda há um caminho considerável para voltar ao ritmo anterior à pandemia”, comentou Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre.
“As flexibilizações podem contribuir para a melhora da confiança do setor, mas a cautela dos consumidores e a incerteza que se mantém em patamar elevado impedem imaginar um cenário de recuperação robusta do setor no curto prazo.”
Apesar de o Brasil ocupar o segundo lugar na lista dos países com mais casos de Covid-19, vários centros econômicos importantes, como São Paulo, começaram a flexibilizar medidas de contenção da doença, de modo a ajudar numa retomada econômica.
Segundo a FGV, o Índice de Expectativas (IES), que mede a avaliação dos consumidores sobre o futuro do setor de serviços, cresceu 7,5 pontos, para 87,3 pontos. O IES está agora 11,6 pontos abaixo dos 98,9 pontos registrados em fevereiro, antes do início da pandemia.
Já o Índice de Situação Atual (ISA-S) subiu 7,0 pontos, para 71,0 pontos, recuperando nos últimos três meses 45% da queda registrada entre março e abril.
| Reuters | | | | Caixa estima que emprestará R$ 40 bilhões nos próximos anos com linha de crédito
A partir da próxima segunda-feira (3), clientes da Caixa com imóvel quitado poderão dar o bem como garantia e receber um empréstimo de até 60% do valor do bem. O banco público estimou que emprestará R$ 40 bilhões nos próximos anos com essa linha de crédito.
Imóveis residenciais e comerciais poderão ser oferecidos como garantia. Os clientes terão prazo de 180 meses (15 anos) para pagar o financiamento. As taxas de juros vão variar.
O cliente poderá escolher entre três ofertas de juros:
- Taxa fixa, sendo a mais baixa de 0,8% ao mês, para clientes com conta no banco
- TR (Taxa Referencial), atualmente zerada, mais juros a partir de 0,7% ao mês
- IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), mais juros a partir de 0,6% ao mês
Os clientes que escolherem pelos juros corrigidos pelo IPCA terão um empréstimo de até 50% do valor do imóvel. Nas outras duas opções, o crédito é de até 60% do valor do bem.
Atualmente, empréstimos com garantia de imóvel totalizam apenas R$ 11 bilhões. Desse total, R$ 3,5 bilhões são operações feitas pela Caixa. Na avaliação do presidente do banco, Pedro Guimarães, há espaço para crescimento desse mercado.
"As novas condições têm como objetivo trazer maior atratividade do produto ao cliente, sendo uma linha de crédito comercial com taxas de juros menores e prazos maiores. É uma excelente oportunidade para as famílias realizarem investimentos ou readequarem seu endividamento de curto prazo, que possui juros mais altos", disse.
| UOL | | | | O Ibovespa recuava na manhã desta quinta-feira, após renovar máxima desde março na véspera e contaminado pelo viés mais negativo no exterior, com agentes financeiros avaliando uma bateria de balanços de empresas brasileiras, entre eles os de Ambev, Bradesco e Vale.
Às 10:23, o Ibovespa caía 0,46%, a 105.122,92 pontos.
Na véspera, o índice fechou em alta de mais de 1% e acima dos 105 mil pontos pela primeira vez desde março.
Para o estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, depois de uma quarta-feira de otimismo, os ativos de risco estão apresentando realização de lucros.
No exterior, o mini contrato futuro do norte-americano S&P 500 caía 1%, enquanto na Europa o FTSEurofirst 300 perdia 2%, com a temporada de balanços também sob os holofotes nos mercados europeu e norte-americano.
Nos Estados Unidos, o Produto Interno Bruto despencou 32,9% em taxa anualizada no segundo trimestre, declínio mais forte da produção desde que o governo começou a registrar os dados em 1947. Economistas consultados pela Reuters projetavam recuo do PIB a uma taxa de 34,1% entre abril e junho.
| Reuters | | | |
Queda dos PIBs dos EUA e da Alemanha, somada a resultados negativos de balanços e temor com a retomada da economia, seguraram os ganhos do mercado nesta quinta
A percepção de que a economia foi duramente afetada pela pandemia do coronavírus pesou nos mercados nesta quinta-feira, 29, e levou a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, a fechar em queda de 0,56%, aos 105.008,70 pontos, após recuar aos 104 mil pontos em boa parte do pregão. Os temores ainda afetaram o dólar, que recuou perante ao real para fechar com desvalorização de 0,26%, cotado a R$ 5,1592.
Os dados negativos predominaram no mercado nesta quinta, a começar pela queda recorde de 32,9% do PIB dos EUA no segundo trimestre e pelo recuo histórico de 10,1% do PIB da Alemanha para o mesmo período. A esse cenário, estão também os resultados negativos dos balanços de importantes empresas do exterior, como o banco Lloyds, a AirBus e a Volkswagen. Por aqui, chamou a atenção a queda de 40,1% do lucro do Bradesco no segundo trimestre.
Fica ainda no radar o rombo de R$ 417 bilhões do governo brasileiro para o primeiro semestre, segundo dados do Tesouro Nacional. Este é opior resultado para o desde o início da série histórica, em 1997, quando o déficit fiscal somou R$ 29,311 bilhões.
Bolsas do exterior
Além das proecupações com os resultados negativos do segundo trimestre, a retomada da economia também mexeu com os índices do exterior. A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, disse que a recuperação do mundo será parcial e desigual. Segundo ela, formuladores têm de ser cuidadosos para não retirar estímulos antes da hora. Já nos Estados Unidos, um comitê do Senado aprovou um projeto de lei para que americanos processem a China por danos provocados pela covid-19.
No mercado asiático, os chineses Xangai Composto e Shenzhen Composto cederam 0,23% e 0,43% cada, enquanto o japonês Nikkei caiu 0,26% e o Hang Seng teve baixa de 0,69% em Hong Kong. Por lá, alguns ganhos ainda foram registrados: o sul-coreano Kospi subiu 0,17%, o Taiex teve alta de 1,45% em Taiwan e a Bolsa australiana fechou com ganho de 0,74% na Oceania.
| Terra | | | | O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) ganhou tração em julho e subiu 2,23%, após alta de 1,56% em junho. A informação foi divulgada nesta Quinta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). É a maior variação mensal para o indicador desde fevereiro de 2003, quando havia subido 2,28%. Com o resultado, o IGP-M passou a acumular inflação de 6,71% em 2020 e de 9,27% nos 12 meses encerrados em julho.
Nos componentes do indicador, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) acelerou a 3%, depois de avançar 2,25% no mês anterior. O indicador, que responde por 60% do IGP-M, passou a acumular taxa de 9,34% em 2020 e de 12,6% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) também ganhou força e subiu 0,49%, após alta de 0,04% em junho. O indicador passou a acumular inflação de 0,9% no ano e de 2,09% em 12 meses.
O Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) subiu 0,84% nesta leitura, após taxa de 0,32% na anterior, e acumulou alta de 2,55% no ano e de 3,95% em 12 meses. A informação havia sido divulgada pela FGV nesta quarta-feira, 30.
IPAs
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) ganhou força na leitura do IGP-M de julho, ao avançar 3%. Foi a maior alta mensal do IPA-M desde dezembro de 2002, quando avançara 4,45%. Com o resultado, o indicador acumula alta de 9,34% em 2020 e de 12,6% nos 12 meses encerrados em julho.
Nas aberturas por origem dos produtos, o destaque ficou com o IPA agropecuário. O grupo avançou 3,14%, após alta de 1,29% em junho, e passou a acumular elevação nos preços de 12,35% em 2020 e de 25,43% em 12 meses.
Os preços ao produtor industrial também ganharam força. O IPA industrial acelerou a 2,94% em julho, de 2,6% em junho, e soma variação de 8,28% no ano e de 8,52% em 12 meses, segundo a FGV.
Nas aberturas por estágios de processamento, a maior pressão sobre o IPA partiu das matérias-primas brutas, que subiram 6,35% em julho. A taxa é mais que o dobro da observada no mês anterior, quando o grupo havia registrado alta de 2,57%.
A variação foi puxada pela aceleração da soja em grão (1,43% para 8,89%), minério de ferro (5,83% para 8,98%) e bovinos (3,26% para 8,94%). Em sentido oposto, os destaques foram cana de açúcar (1,39% para -0,62%), arroz em casca (10,44% para 0,99%) e algodão em caroço (2,57% para -0,24%). O grupo tem alta de 22,65% em 2020 e de 27,25% em 12 meses.
Os bens intermediários também ganharam tração em julho e avançaram 2,06%, após alta de 1,7% no mês anterior. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo de combustíveis e lubrificantes para produção, que subiu 12,78%, após alta de 6,12% em junho. Nesta abertura, a inflação acumulada no ano é de 3,28% e em 12 meses, de 4,97%.
Na outra ponta, os bens finais mostraram alívio na passagem de junho para julho. O grupo teve inflação de 0,45% nesta divulgação, após 2,45% na anterior, e acumula alta de 3,14% em 2020 e de 6,89% em 12 meses. A principal contribuição para o resultado partiu do subgrupo alimentos in natura, que teve deflação de 14,63%, após alta de 1,15% em junho.
Pressão da gasolina no IPC-M
O Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) acelerou a 0,49% em julho. Com a alta, o índice acumula inflação de 0,9% em 2020 e de 2,09% em 12 meses. A principal influência altista sobre o índice partiu do grupo Transportes (0,21% para 1,45%), que acelerou puxado pela elevação dos preços da gasolina (0,4% para 4,45%).
Outros quatro grupos que compõem o IPC também tiveram alta nas suas taxas: Educação, Leitura e Recreação (-1,33% para 0,12%), com passagem aérea (-10,08% para 13,55%); Habitação (-0,11% para 0,49%), devido a tarifa de eletricidade residencial (-1,06% para 1,09%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,19% para 0,32%), com medicamentos em geral (0,41% para 1,09%); e Comunicação (0,41% para 0,61%), com mensalidade para TV por assinatura (0,53% para 1,46%).
Em contrapartida, houve desaceleração nas taxas de Alimentação (0,45% para 0,05%), com pressão de hortaliças e legumes (0,95% para -12,27%); Vestuário (-0,11% para -0,24%), com roupas (-0,06% para -0,38%); e Despesas Diversas (0,21% para 0,2%), com alimentos para animais domésticos (1,08% para -0,83%).
| Bem Paraná | | | | O Bradesco registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,873 bilhões no segundo trimestre deste ano, cifra 40,1% menor que a identificada um ano antes, de R$ 6,462 bilhões. Na comparação com os três meses anteriores, entretanto, o resultado foi 3,2% maior.
Os resultados do segundo trimestre continuaram sendo impactados pela pandemia do novo coronavírus, que exigiu um reforço no colchão para perdas diante do futuro aumento da inadimplência. De acordo com o banco, os efeitos no período "foram mais acentuados" e um novo reforço de provisões foi feito, em um total de cerca de R$ 4,5 bilhões, considerando as operações de crédito e seguros.
"Mesmo diante deste cenário, o nosso lucro líquido avançou 3,2% em relação ao primeiro trimestre, já considerando o reforço de provisionamento para cenário econômico adverso que fizemos relacionado ao ramo financeiro, no valor de R$ 3,8 bilhões e R$ 747 milhões ao segmento de seguros", detalha o Bradesco, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
No primeiro semestre, o lucro líquido do Bradesco somou R$ 7,626 bilhões, queda de 40% ante um ano, quando ficou em R$ 12,700 bilhões, refletindo o reforço nas provisões por conta da covid-19.
A carteira de crédito expandida do banco totalizou R$ 661,115 bilhões de abril a junho, saldo 0,9% maior que o visto nos três meses anteriores. Em um ano, o crescimento foi de 14,9%. Em ambas as comparações, houve desaceleração no ritmo de crescimento frente ao primeiro trimestre passada a euforia na demanda por crédito em meio à crise desencadeada pela pandemia.
O aumento no crédito foi capitaneado pelo segmento corporativo. Empréstimos para empresas cresceram 2,2% no segundo trimestre frente ao primeiro e 16,4% em um ano. A carteira de pessoa física foi na contramão em meio à crise. Encolheu 1,3% no segundo trimestre contra o primeiro. Em um ano, porém, teve alta de 12,3%.
O Bradesco encerrou junho com R$ 1,571 trilhão em ativos totais, incremento de 11,3% em um ano. No comparativo trimestral, foi identificada alta de 5,7%.
Já o patrimônio líquido do Bradesco foi a R$ 135,134 bilhões no segundo trimestre, aumento de 4,3% em relação ao primeiro. Ante o mesmo intervalo do ano passado, subiu 1,1%.
A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio (ROE, na sigla em inglês), impactada pela pandemia, voltou a subir. Passou de 11,7% no primeiro trimestre para 11,9% no segundo. Em um ano, estava em 20,6%.
Inadimplência
O índice de inadimplência do Bradesco, considerando atrasos acima de 90 dias, melhorou, passando de 3,7% no primeiro trimestre para 3% no segundo. A melhora ocorre em meio às ações do banco para pessoas físicas e empresas atravessarem a crise gerada pela pandemia, com a prorrogação de dívidas em dia.
No primeiro semestre, o Bradesco postergou R$ 61 bilhões em operações de crédito. Foram, no total, 1,9 milhão de contratos.
Como consequência, o banco entregou melhora de inadimplência em todos os segmentos. Na micro, pequena e média empresa, o indicador de calotes, considerando atrasos acima de 90 dias, foi a 3,1% no segundo trimestre contra 4,5% no primeiro. Já na pessoa física ficou em 4,5% contra 4,8% enquanto na grande empresa foi de 0,5% contra 1,2%, respectivamente.
"A redução do indicador para as pessoas físicas e para a carteira de micro, pequenas e médias empresas está relacionada às ações para prover liquidez aos clientes, visando uma readequação de seus fluxos de caixa durante o cenário econômico atual", explica o Bradesco, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
Com a redução da inadimplência, o NPL creation, que mostra a formação futura de calotes no banco, também foi nesta direção. O indicador passou de 1,5% no primeiro trimestre para 0,5% no segundo. O Bradesco esclarece ainda que cedeu créditos ativos, que estavam em atraso e 100% provisionados, influenciando positivamente o indicador das carteiras de pessoas jurídicas.
A inadimplência de curto prazo do Bradesco, que considera atrasos entre 15 e 90 dias, era de 2,4% no segundo trimestre contra 4,2% no primeiro.
"A redução apresentada no indicador tanto na perspectiva trimestral quanto na anual, refletem a regularização de operações em decorrência de ações para prover liquidez aos clientes visando uma readequação de seus fluxos de caixa durante o cenário econômico atual", explica o banco.
| Bem Paraná | | | | Estudo da Agência Nacional de Água aponta o Paraná com índice de atendimento à população urbana de 80,7%, o dobro da média nacional, que ficou em 46,5%.
O Atlas de Atualização da Base de Dados de Estações de Tratamento de Esgotos, divulgado nesta semana pela Agência Nacional de Água (ANA), destaca o Paraná com o segundo melhor índice do país no atendimento à população urbana com serviço de esgotamento sanitário. O levantamento aponta o Paraná com 80,7%, superado apenas pelo Distrito Federal e com quase o dobro da média nacional, que ficou em 46,5%.
A performance do Paraná pode ser melhor avaliada se forem considerados o tamanho da população e o número de municípios atendidos. O Distrito Federal engloba Brasília e 32 regiões administrativas, que somam cerca de 3 milhões de habitantes. No Paraná, são 399 municípios e aproximadamente 12 milhões de habitantes.
Concluído em 2017, o Atlas é um estudo pioneiro que proporciona uma visão ampla da situação do esgotamento sanitário urbano e de seu impacto na qualidade dos recursos hídricos do País.
O panorama do esgotamento sanitário urbano dos 5.570 municípios foi realizado em conjunto com 25 companhias estaduais e 475 prestadores municipais públicos e privados que forneceram informações primárias de 3.005 cidades.
Para as 2.565, restantes foram utilizadas informações secundárias, ou seja, aquelas disponíveis em pesquisas nacionais realizadas anteriormente, tais como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
INVESTIMENTOS - A posição de destaque do Paraná deve-se ao serviço da Sanepar, que atua em 345 municípios do Estado e tem feito investimentos crescentes no esgotamento sanitário. Com 249 estações de tratamento de esgoto e quase de 37 mil quilômetros de rede coletora, o serviço atende mais de 9,4 milhões de paranaenses.
Esse atendimento deve crescer nos próximos anos. De 2020 a 2024, os investimentos programados para a área de esgoto ultrapassam os R$ 4,1 bilhões. No ciclo anterior, de 2015 a 2019, a Sanepar investiu R$ 2,38 bilhões em esgotamento sanitário.
O diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, avalia que os indicadores de saneamento no Paraná evidenciam o comprometimento da empresa na universalização do esgotamento sanitário. “Assim como atendemos 100% da população urbana com água tratada, estamos trabalhando para ampliar a cobertura com coleta e tratamento de esgoto e melhorar a eficiência dos sistemas já existentes.”
| Agência Estadual de Notícias | | | | Para defensores, projeto atrai investimentos e ajudará na retomada da economia
A aprovação de regime de urgência para discutir o novo marco regulatório do gás natural foi comemorada por produtores e grandes consumidores do combustível. Já os opositores dizem que o texto não garante a atração de investimentos e precisa ser mais bem discutido.
O projeto facilita o acesso de terceiros à infraestrutura de escoamento e transporte de gás no país, o que poderia ampliar a competição na oferta do combustível e baixar seu preço, segundo os defensores. Para eles, gás mais barato pode ajudar o Brasil a ampliar seu parque industrial, produzindo bens hoje importados, como produtos químicos e fertilizantes, por exemplo.
"Tem uma série de produtos importados que consomem uma quantidade grande de gás. Se produzidos no Brasil, poderiam triplicar o consumo de gás", diz o presidente da Abividro (Associação Brasileira da Indústria do Vidro), Lucien Belmonte, citando dados de estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria). "Mas isso jamais ocorrerá ao preço que a gente está pagando."
A proposta é defendida por um conjunto de 65 associações industriais, para quem o monopólio da Petrobras no setor impede o desenvolvimento no consumo. Responsável por 75% da produção nacional de gás, a estatal ainda domina as vendas do combustível, chegando a comprar a fatia de suas parceiras em campos produtores para revender ao mercado.
Com acesso à infraestrutura de transporte, dizem os defensores do projeto, essas empresas poderão concorrer com a Petrobras pelos consumidores, gerando um ambiente de competição que levaria a menores preços para o consumidor. A expectativa do governo é reduzir o preço do gás à metade do que é cobrado hoje.
"O projeto do gás é mais um passo nesse movimento de melhoria do Brasil. Faz parte do mesmo bloco do saneamento, da reforma trabalhista e da previdenciária, de um Brasil para muitos, com gás para muitos e não para poucos", afirma o presidente da Abrace (Associação Brasileira dos Consumidores de Energia), Paulo Pedrosa.
No mundo empresarial, o principal foco de resistência está no segmento de distribuição de gás canalizado, setor que é monopólio estadual. As distribuidoras alegam que o projeto não traz incentivos ao investimento na expansão da rede de transporte, que hoje abastece principalmente estados do litoral brasileiro.
"É projeto muito tímido. Quando o governo fala em R$ 43 bilhões de investimento, não consigo enxergar isso no projeto de lei", diz o presidente da Abegás (Associação Brasileira de Gás Canalizado), Augusto Salomon. "A lei em vigor já permite construir gasodutos. A questão é que para fazer isso, precisa botar investimento."
A Abegás defende que o governo licite usinas térmicas em pontos onde hoje não há infraestrutura disponível, para que os projetos funcionem como âncoras para viabilizar novos gasodutos. Atualmente, os principais projetos térmicos no país estão no litoral. "Com térmica na apenas costa não vai ter universalização. E sem universalização, não tem ampliação da rede."
O argumento também é usado pela oposição, que votou contra o regime de urgência na votação desta quarta (29). Para o deputado Carlos Zarattini, investidores privados não colocarão dinheiro em novos gasodutos sem saber o tamanho do mercado que será abastecido.
A oposição chegou a propor a criação de uma estatal para financiar novos gasodutos com dinheiro do Fundo Social que gere parcela do governo federal na arrecadação de royalties do petróleo, projeto que enfrenta resistência do governo. "Não acreditamos que o projeto vá gerar todo esse avanço se não tivermos novos gasodutos", afirmou ele, em live da agência EPBR.
Zarattini disse que a oposição foi contra o regime de urgência por entender que o projeto demanda um debate mais profundo e que isso não seria possível em meio à pandemia, com o Congresso funcionando por meio de sessões virtuais.
O vice-líder do governo na Câmara, deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES), disse também em live da EPBR que o projeto é prioridade para o governo Jair Bolsonaro (sem partido) e que pode destravar investimentos que ajudariam o país a se recuperar da crise econômica gerada pela pandemia.
"Brasil precisa baratear a energia, baratear a vida das pessoas, aumentar suas fontes de energia", afirmou, dizendo estar confiante na aprovação do texto sem grandes alterações. "Temos muita confiança no conhecimento, no domínio dos parlamentares que estão ao redor dele. Não vejo espaço para nenhuma mudança que não seja mudança consensual."
Mesmo para os defensores do projeto, porém, os impactos não são imediatos. Primeiro, porque a Petrobras ainda seguirá dominando o fornecimento até que novos campos produtores operados por empresas privadas entrem em operação. Depois, porque ainda há restrições ao uso da infraestrutura por empresas privadas.
O gás natural produzido em plataformas em alto mar precisa passar por gasodutos marítimos, unidades de tratamento, gasodutos terrestres e redes de distribuição estaduais até chegar ao consumidor final. Por acordo com o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a Petrobras se comprometeu a sair dos gasodutos terrestres e garantir acesso aos marítimos e às unidades de tratamento.
A estatal já vendeu suas participações em duas das três grandes redes de gasodutos terrestres do país, mas permanece praticamente como único cliente das empresas. A estatal planeja também sair do controle das malhas de gasodutos marítimos, mas o projeto ainda está em desenvolvimento.
Os grandes consumidores reclamam que o monopólio leva o país a subutilizar o gás que sai dos poços junto ao petróleo do pré-sal. Este ano, segundo dados do MME (Ministério de Minas e Energia), os produtores reinjetaram nos reservatórios 53 milhões de metros cúbicos por dia, volume quase equivalente ao consumo nacional, de 54,7 milhões de metros cúbicos por dia.
| Folha de S.Paulo | | | | A pandemia do novo coronavírus deve acelerar a automatização na indústria, apontam especialistas. Conforme Richard Pak, professor da Universidade Clemson em matéria publicada no New York Times, antes da pandemia as pessoas poderiam pensar que havia muita automação, mas após esse evento pensarão que tudo deve ser mais automatizado.
Uma pesquisa da agência Ernst & Young já comprovou que este movimento é certo: 36% das empresas globais estão acelerando os planos de automatização após a pandemia.
Para o especialista brasileiro em automação, Vagner Ortiz, Consultor de Vendas da Datec Soluções Industriais, as empresas brasileiras deverão seguir esta tendência, principalmente porque perceberam cada vez mais a importância de acompanhar o mercado em constante mudança.
“A indústria e seus processos vêm sendo continuamente transformados e adaptados, de acordo com as necessidades de cada geração, onde as demandas humanas ditam o ritmo das mudanças e atualizações no ambiente fabril. Já passamos por três grandes revoluções industriais.
Em meados dos anos 2000 deu-se início a 4º, que é a continuação do aperfeiçoamento das máquinas e que tornam as linhas de produção mais ágeis, competitivas e confiáveis. Isso possibilita uma adequação mais eficiente das indústrias a demandas de seus clientes, bem como eleva o nível de exigência do mercado”, explica.
Segundo Ortiz, o cenário de crise fez com que as indústrias reavaliassem seus investimentos. Passado este período, o centro do debate será como a indústria reagirá pós-momento de estagnação. “Países antes impactados e mais flexíveis já estão traçando planos para retomar suas economias e, conseqüentemente, seus sistemas produtivos”. De acordo com a agência de classificação de riscos S&P, o mais provável é uma queda no PIB global de 2,4% em 2020, seguida de um crescimento de 5,9% em 2021.
O Brasil ocupa hoje a 18º posição no ranking de países mais robotizados, de acordo com relatório anual 2019 da Federação Internacional de Robótica (IFR). São 0,6% do total de robôs instalados no mundo, que conta com estoque de 2.439.543 de unidades em operação.
“O atraso do Brasil deve-se a baixa cultura em automação, falta de incentivos fiscais e a pouca quantidade de estudos na área. A alocação destes equipamentos em ambiente fabril segue as tendências mundiais, onde a maior parte da robótica encontra-se instalada no ramo automotivo e metal mecânico. Tal fato amplia a necessidade de inclusão destas tecnologias em outras áreas industriais brasileiras”, destaca o Gerente de Automação da Datec Soluções Industriais, Emanuel Santette.
Emanuel acredita que a importância da incrementação da robótica e automação no ambiente industrial vai muito além dos ganhos econômicos e de produtividade, ela é de suma relevância inclusive para atender aos aspectos humanos e sanitários.
“Automação e robótica deve ser encarada não como inimigo do emprego e sim como uma aliada ao crescimento do negócio. Ela retira do operador os trabalhos de risco e insalubres e possibilita a geração de atividades mais humanas e complexas como de avaliação e planejamento”, explica Emanuel Santette.
| Ind 4.0 | | | | No futuro, a empresa deixará de fornecer componentes driveline para motores a combustão
A ZF anuncia a criação de uma nova divisão de negócios dedicada a fornecer soluções em drivelines para veículos leves eletrificados. A nova unidade nasce a partir da divisão já existente de tecnologia de powertrain para veículos leves e e-mobility. Com essa estratégia, a empresa reforça que no futuro deixará de desenvolver componentes para acionamento de motores à combustão e focará apenas em híbridos plug-in e veículos totalmente elétricos.
Com isso, a ZF pretende combinar suas competências para atender cada vez melhor a crescente eletrificação dos carros de passeio, aproximando-se de clientes e acelerar ainda mais a transformação dos veículos em híbridos plug-in e acionamentos elétricos.
Ao mesmo tempo, a ZF anunciou que Stephan von Schuckmann, atual executivo à frente da divisão de tecnologia de powertrain para veículos leves, será o novo membro do conselho de administração a partir de 1º de janeiro de 2021. Ele sucederá Michael Hankel, que se aposentará após 17 anos na empresa.
“Com Stephan von Schuckmann como head da nova divisão e membro do board of management, conquistamos um líder de nossa própria organização, que conhece muito bem o setor de drivelines para carros de passeio. Ele fortalecerá a posição da ZF no campo da mobilidade elétrica”, afirmou Franz-Josef Paefgen, presidente do conselho de administração da ZF.
| Automotive Business | | | | Convocação é providenciada após a morte do motorista de em colisão
A General Motors do Brasil está convocando os proprietários de veículos Chevrolet Celta e Classic, produzidos entre 2012 e 2016, para que agendem visita a uma concessionária a fim de realizar a substituição gratuita do airbag do lado do motorista, em mais um capítulo das bolsas de ar fatais produzidas pela Takata que originaram milhões de recalls no mundo todo, 4 milhões somente no Brasil.
O processo da GM neste momento envolve mais de 235 mil automóveis e ocorre após o site UOL Carros noticiar a morte do condutor de um Celta em Aracaju (SE) em decorrência de ferimento causado por um fragmento do airbag acionado após uma colisão.
Segundo o comunicado da montadora, os Celta envolvidos na convocação são modelos 2013 a 2016, com chassis que vão do nº DG124288 a GG100849, fabricados entre 22 de agosto de 2012 a 15 de abril de 2015. Já os Classic também são modelos 2013 a 2016, com chassis desde o nº DB186193 até o GR160004, que foram produzidos do dia 4 de julho de 2012 a 10 de junho de 2016.
Para conferir se o seu carro deve realizar a substituição do airbag, o consumidor já pode acessar o site da marca (www.chevrolet.com.br) ou pelo telefone 0800 702 4200 e agendar o reparo. Atenção: o atendimento nas oficinas ocorre apenas a partir do dia 5 de agosto. A montadora informa que o tempo estimado para a execução do serviço é de até uma hora.
| Automotive Business | | | | O reajuste é a primeira redução de preços praticada pela estatal para gasolina desde abril - PAULO WHITAKER
A Petrobras reduzirá o preço médio da gasolina em suas refinarias em 4% a partir de sexta-feira, enquanto o diesel seguirá com cotações estáveis, informou a companhia por meio da assessoria de imprensa nesta quinta-feira.
O reajuste é a primeira redução de preços da estatal para o combustível desde meados de abril, quando teve início uma série de aumentos, que acompanharam em parte a recuperação do petróleo no mercado internacional devido ao relaxamento de medidas de isolamento adotadas pelo mundo para conter a disseminação do coronavírus.
Os preços do petróleo Brent, referência internacional, dispararam 120% desde mínimas de 20 anos atingidas em abril, mas o rali perdeu força em meio a uma constante expansão dos novos casos de coronavírus pelo mundo, que levou à retomada de ações de prevenção em alguns países e alimentou preocupações sobre a demanda por combustível.
Ainda estão no radar de investidores temores de que o mercado volte a um excesso de oferta, uma vez que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados liderados pela Rússia devem começar em agosto a flexibilizar cortes recordes de produção que vinham sendo aplicados desde maio.
O corte anunciado para sexta-feira segue-se a nove aumentos seguidos para a gasolina desde meados de abril, quatro deles na casa de dois dígitos, sedundo dados da Petrobras compilados pela Reuters.
No diesel, o último movimento de preços foi uma elevação média de 6%, em 17 de julho.
O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos, no entanto, não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro.
Nas bombas, os preços do diesel e da gasolina acumulavam nove semanas consecutivas de alta até a última sexta-feira, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
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