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Logística Reversa
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Os pontos de coleta ficam nos parques Barigui, São Lourenço, Bacacheri, Cambuí e Tingui. Também há local de recolhimento no jardinete em frente ao Jardim Botânico de Curitiba (confira os endereços abaixo).
Podem ser entregues monitores, computadores, notebooks, aparelhos de TV, fax, de telefonia fixa, celulares, entre outros. Os catadores e separadores de recicláveis fazem a recepção do material e ficam responsáveis pela separação e destinação correta dos componentes dos aparelhos.
Partes plásticas dos equipamentos são separadas e vendidas pelas associações. Já as tóxicas são encaminhadas a empresas especializadas para descontaminação.
Totalmente atendida
Além da coleta mensal de lixo eletrônico, Curitiba tem coleta domiciliar e de recicláveis porta-a-porta; recolhimento mensal de lixo tóxico próximo aos terminais; e, sob demanda, via Central 156, para entulhos e resíduos vegetais.
Existem, ainda, cinco ecopontos destinados ao recebimento de restos de construção civil.
Serviço: Recolhimento de lixo eletroeletrônico
Data: 1º/2 (sábado)
Hora: das 9h às 15h.
Locais:
Parque Barigui – estacionamento próximo ao heliponto, entrada pela BR-277
Parque Bacacheri – acesso pela Rua Dr. Eurico César de Almeida
Parque São Lourenço – estacionamento, acesso pela Rua José Brusamolin
Jardim Botânico de Curitiba – Jardinete Stella S. Leprevost – Rua Dr. Jorge Meyer Filho (em frente ao velódromo)
Parque Cambuí – ao lado do estacionamento do parque, em frente à UPA Fazendinha, Rua Carlos Klemtz, ao lado do n° 1825.
Parque Tingui - na ponte de acesso, Rua Fredolin Wolfe.
| Bem Paraná ( publicado em 30-01-2020) | | | |
As estatísticas de reaproveitamento de materiais recicláveis no Brasil figuram entre as menos desenvolvidas do planeta. O país é o 4º no ranking mundial de produção de lixo plástico e reutiliza menos de 2% das mais de 11 milhões de toneladas de resíduos que produz anualmente. O descarte inadequado e a falta de coleta são um dos principais fatores para as baixas taxas de reciclagem, portanto o ideal é desenvolver soluções que minimizem a carência dessas estruturas.
Pensando nisso, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel – PR) acaba de lançar uma campanha especial de incentivo a logística reversa, se tornando um ponto de coleta de matérias reaproveitáveis em Curitiba.
Com o objetivo de difundir hábitos sustentáveis e colaborar com o desenvolvimento social da cidade, a instituição vai recolher e dar um destino apropriado para tampas plásticas e anéis metálicos de latinhas de bebida. Para Jilcy Rink, presidente da Abrasel – PR, a iniciativa terá grande relevância para o segmento.
“Viabilizar práticas focadas na reutilização de plásticos são ações de extrema importância para qualquer ramo empresarial e industrial que gere este tipo de resíduo, e o setor de alimentação fora do lar tem grande potencial para ser uma referência na preservação desses recursos”, diz.
Os materiais serão recolhidos na sede da Abrasel na cidade de Curitiba (Av. Senador Souza Naves, 148 – Alto da XV) e encaminhados para cooperativas e projetos destinados a reciclagem. “A ideia é incentivar os empresários da área e a comunidade. Queremos que todos façam parte da mudança de panorama quanto a reciclagem, criando hábitos que reduzem o impacto ambiental e se tornando agentes de contribuição para o desenvolvimento de um ciclo de vida sustentável para os produtos”, completa Jilcy Rink.
| XV Curitiba (publicado 28-01-2020) | | | | Produto pode ser uma solução para a substituição das atuais sacolas de mercado, sacos de lixo, entre outras embalagens do dia a dia, segundo pesquisadora.
Os pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) desenvolveram um tipo de plástico com capacidade de decomposição de aproximadamente cinco meses na natureza. Normalmente, plásticos comuns demoram mais de cem anos para se degradarem.
O produto, segundo a pesquisadora Michele Rigon Spier, não leva petróleo na composição, como os comuns, e pode ser uma solução para a substituição das atuais sacolas de mercado, sacos de lixo, entre outras embalagens do dia a dia.
O projeto de pesquisa teve início em 2018 e atualmente está em andamento com dissertações e teses sobre o tema, segundo Michele, mas os produtos já foram aprovados em testes de resistência e outros testes necessários para a durabilidade necessária.
Ela explicou que, para chegar a esse tipo de plástico, os pesquisadores desenvolveram pellets feitos a partir de produtos naturais como amido, algas verdes, aditivos e outros ingredientes que estão sendo mantidos em sigilo.
O projeto começou, ainda conforme a pesquisadora Michele Rigon, diante da preocupação com a sociedade e o meio ambiente.
"A vida marinha está morrendo, existem superfícies cheias de lixo nos polos do oceano, nos rios, entupimento de bueiro. Enfim, a biodiversidade está morrendo em função desse impacto. Então, a solução é criar algo natural para ajudar o nosso estado, o nosso país e o nosso mundo", destacou.
Michele acrescentou que os plásticos ainda precisam ser colocados em produção e em maior escala. "
Agora, nós buscamos parceiros que queiram testar e começar a produzir o produto no mercado", finalizou Michele.
| G1 ( publicado em 27-01-2020) | | | | O Governo Federal prorrogou até 6/7/2020 o prazo para alterações nos pedidos anteriores de conversão de multas ambientais em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente, no âmbito federal. A medida foi publicada em 3/1/2020 no Diário Oficial da União no Decreto 10.198, alterando a redação do artigo 148 do Decreto 6.514/08
Dessa forma, com a nova redação do artigo 148, o autuado que tiver pleiteado a conversão da multa sob a égide do Decreto 9.179/17, poderá até esta data: (i) solicitar a readequação do pedido realizado, garantindo desconto de 60% sobre o valor da multa consolidada; ou (ii) desistir do pedido de conversão de multa feito, sendo garantida a oportunidade de optar pelas demais soluções legais, como o desconto para pagamento e o parcelamento da multa.
Para os demais casos, com base nas normas vigentes, o pedido de conversão de multas somente poderá ser solicitado para multas ambientais simples e, dependendo da modalidade de conversão escolhida pelo autuado, será, direta ou indireta, variando o desconto a ser aplicado com o momento processual do pedido.
| Martinelli Advogados ( publicado em 30-01 2020) | | | | Documento pode gerar iniciativas em áreas urbanas, como projetos para tratamento de esgoto e combate ao lixo marinho. Ministério espera que ações atraiam interesse privado.
O Ministério do Meio Ambiente e a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos assinaram, nesta quinta-feira (30), um memorando de entendimento para ações de proteção ao meio ambiente. O objetivo é a criação de programas voltados à proteção ambiental e ao desenvolvimento sustentável.
O acordo, com duração de cinco anos, tem como foco ações em áreas urbanas – tratamento de esgoto, recuperação de risco, soluções para resíduos sólidos e combate ao lixo marinho, por exemplo.
Segundo o ministério, o acordo com os Estados Unidos tem potencial para atrair investidores privados que queiram participar das soluções ambientais a serem criadas.
“Nos dá muita alegria poder contar com o apoio dos Estados Unidos, com o conhecimento técnico, as visões já desenvolvidas, experiências que foram avançadas na jurisdição americana para que isso nos permita, do lado de cá brasileiro, fazer mais por menos tempo e acertando mais. E, em contrapartida, aquilo que tivermos em experiência nessas áreas, podemos compartilhar com o governo dos Estados Unidos”, afirmou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante a assinatura do memorando.
Salles afirmou que 80% da população brasileira vive nas cidades “sem saneamento, sem uma correta gestão de resíduos sólidos e sem uma política adequada de qualidade do ar”.
Durante a cerimônia, Salles disse que ele e o administrador da agência americana, Andrew Wheeler – equivalente a um "ministro do Meio Ambiente" no governo americano – irão à Amazônia para ver os problemas ambientais urbanos de Manaus (AM).
O ministro brasileiro também defendeu que o governo norte-americano tem atuado de forma muito colaborativa na área ambiental, não só durante a sequência de queimadas na Amazônia, como também no vazamento de óleo que atingiu a costa brasileira em 2019.
| G1 (publicado em 30-01-2020) | | | |
Prezar pela preservação do meio ambiente não é mais uma questão de escolha e sim prioridade, tanto para companhias quanto para cidadãos. Temos diversas situações que nos lembram quase que diariamente a urgência do tema.
São mudanças climáticas, poluição e outros fatores que demonstram a real necessidade de não só ser, como também produzir de forma sustentável. Acredito que a tecnologia tem o potencial de nos ajudar a resolver questões que enfrentamos na sociedade e minha missão como pesquisador e cientista - bem como o propósito que move o time ao qual pertenço - é que com esses avanços tecnológicos consigamos também progredir em temas importantes para a humanidade e usá-los como motor nessa jornada, apoiando desafios fundamentais como o da sustentabilidade.
Um dos principais problemas que enfrentamos atualmente é a falta de eficiência energética e a emissão de gases de efeito estufa. Segundo um relatório divulgado pelo EPE (Empresa de Pesquisa Energética), em 2018, a demanda mundial de energia aumentou 2,3%, representando o maior crescimento anual da última década. Esse é um fator importante que precisamos estar atentos, pois os desafios da mudança do clima e a urgência para tomada de ações não podem mais ser ignorados. Outro aspecto crucial é a relação direta entre o crescimento do consumo energético e os avanços da transformação digital.
Com a crescente avalanche de dados que vivenciamos atualmente, é necessário pensar em data centers sustentáveis para armazenar o turbilhão de informações que são transmitidas diariamente por pessoas e empresas. Difícil imaginar passar um dia sem mandar um email, uma mensagem instantânea ou postar uma foto em uma rede social, não é mesmo? E a tendência é que esse cenário se acentue cada vez mais. Serão necessários mais desses centros de dados e, consequentemente, haverá um crescimento do consumo energético ao redor do mundo, pois o tamanho dessas máquinas é proporcional ao volume que armazenam e igualmente alto é o calor que elas produzem para processar uma quantidade tão gigantesca de informações.
Data centers
Para reduzir o consumo energético e os danos ao meio ambiente, algumas empresas estão optando por instalar seus data centers em países frios, como a Irlanda. Mas se fôssemos colocar todos os data centers em locais de clima frio, o tráfego de informações não seria eficiente, pois a distância física aos países mais quentes causaria atrasos no trafego de informações.
Na Microsoft, pensamos em algo que ajude a esfriar as máquinas de maneira sustentável e, ao mesmo tempo, facilite o tráfego de informações. Foi assim que surgiu o projeto Natick, que procura entender os benefícios e dificuldades na implantação de data centers submarinos em todo o mundo. A ideia é que os data centers possam ser resfriados com água do oceano, gerando menos consumo energético - e criando a própria energia que consome, aproveitando a energia das ondas do mar, sendo autossuficiente. Além disso, as máquinas podem fornecer serviços em nuvem rapidamente para cidades costeiras e com um tempo de resposta menor.
Em princípio, instalamos um protótipo experimental, do tamanho de um contêiner, que está processando informações no fundo do mar, perto das Ilhas Orkney, na Escócia. O sistema canaliza a água do mar diretamente por meio dos radiadores na parte traseira de cada um dos 12 racks do servidor e devolve essa água ao oceano, que se mistura e se dissipa rapidamente nas correntes marítimas.
A urgência da mudança na forma como armazenamos dados e no funcionamento dos data centers fica evidente quando observamos as informações divulgadas em relatório recente do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), no qual é evidenciado que para que o aumento da temperatura média global se limite a 1,5ºC, as emissões globais de gases de efeito estufa precisam começar a ser reduzidas a partir de 2020. E isso está totalmente relacionado com as emissões de carbono, que bateram recorde no ano passado depois que a demanda por energia cresceu significativamente, de acordo com levantamento da Agência Internacional de Energia (AIE).
"Carbono negativa"
Ciente da urgência desse tema, já que as emissões de carbono são um problema crescente da humanidade e que tem forte impacto no aquecimento global, além do projeto Natick, a Microsoft assumiu o compromisso de ser "carbono negativa" até 2030. Mais que negativar a emissão, queremos deixar um legado positivo para o nosso planeta e, para isso, tomamos a ambiciosa decisão de remover todo o carbono que emitimos desde a fundação da companhia, em 1975, até hoje - seja diretamente ou por meio de consumação elétrica.
Outra parte importante desse plano é o lançamento do fundo de inovação climática de US$1 bilhão para estimular e acelerar o desenvolvimento de tecnologias de redução e remoção de carbono. E para deixar ainda mais claro nosso comprometimento com o tema, assinamos um compromisso com a ONU de contribuir para o programa de reduzir a temperatura global em 1,5 graus centigrados e estamos engajados em desenvolver novas ferramentas e tecnologias para que nossos clientes, parceiros e fornecedores possam usar para avaliar e reduzir suas próprias pegadas de carbono.
Além desse novo fundo e do plano para negativação de carbono, continuaremos investindo em programas voltados à sustentabilidade, como é o caso do AI for Earth, um programa que apoia iniciativas voltadas ao meio ambiente por meio da inteligência artificial. Nos últimos dois anos, o AI for Earth cresceu e hoje apoia mais de 450 beneficiários em mais de 70 países. Essa iniciativa é parte de um projeto maior, chamado AI for Good, e que se propõe a usar tecnologia para ajudar a resolver alguns dos principais problemas da humanidade em outras áreas como acessibilidade, patrimônio cultural e ação humanitária.
Um exemplo de projeto brasileiro que faz parte da iniciativa AI for Earth e que ressalta o trabalho que estamos desenvolvendo para preservar o meio ambiente e nossos recursos naturais é a parceria com a ONG SOS Mata Atlântica, que tem usado os recursos de IA e da computação em nuvem para analisar a qualidade de água dos rios. Uma equipe de voluntários faz a avaliação dos rios a partir de um total de 16 parâmetros, que incluem níveis de oxigênio, nitrato, pH, odor, aspectos visuais, entre outros, e classifica a qualidade das águas níveis de pontuação.
Acredito que a pesquisa é fundamental para assegurar avanços tecnológicos. Costumo dizer que a gente pode descobrir algo aqui, combinar com o que já existe ali e criar algo completamente novo. Meu papel é entender como está sendo feito o desenvolvimento tecnológico e como podemos juntar processamento de linguagem com visão computacional e implementar uma inovação, por exemplo.
No caso da SOS Mata Atlântica, pegamos um processo que já era feito manualmente há algum tempo e enxergamos uma forma de melhorá-lo com o uso da tecnologia. Agora, a ONG aplicará tecnologia aos dados coletados, que serão carregados na nuvem Microsoft Azure, onde recursos de IA serão utilizados, fornecendo insights mais efetivos e precisos, permitindo, no futuro, cruzar essas informações com diferentes bancos de dados. Dessa forma, o trabalho será feito de forma mais assertiva e em menos tempo, permitindo que os voluntários possam se dedicar a outras atividades do projeto.
Agricultura sustentável
Outro fator central nas prioridades mundiais é a agricultura sustentável e diminuição da taxa de fome global. A produção mundial de alimentos precisa aumentar em 70% até 2050. Contudo, extrair os recursos que necessitamos e devolvê-los de forma sustentável é um grande desafio. Um relatório da PNUMA ("Colocando o carbono de volta onde ele pertence") apontou que a cada ano uma área de solo fértil equivalente ao território da Grécia é perdida.
Para que a agricultura não seja feita de forma primitiva e que a irrigação do solo, por exemplo, utilize base em dados, evitando o desperdício de água, desenvolvemos o projeto FarmBeats, que utiliza os canais disponíveis para ondas de rádio (que foram liberados com a transição da televisão de analógica para digital) como uma rede de transmissão similar ao wi-fi em regiões que normalmente carecem de conexão com a internet.
O projeto também utiliza Internet das Coisas (IoT) e mapeamento da área rural por meio de imagens com drones para gerar uma planta 3D da própria fazenda e a partir disso poder analisar a produção e gerar insights precisos sobre a produção feita no local. Essa é uma forma acessível de levar conexão para o campo e gerar uma agricultura do futuro com mais dados e menos desperdício.
Na Microsoft, enxergamos sustentabilidade como uma prioridade em 2020 e destacamos que em países onde os governos estão se movendo lentamente em questões climáticas, é provável que empresas e outras instituições preencham esta lacuna. Na próxima década, os governos que não estiverem priorizando este tema serão obrigados a recuperar o atraso.
A tecnologia é uma importante aliada na missão de termos um mundo mais produtivo e sustentável. Um grande passo é apoiar projetos em prol do meio ambiente e tornar recursos de inteligência artificial e seu poder computacional acessível a todos. E isso é algo que temos trabalhado com grande empenho na Microsoft.
O papel da IA é realmente ampliar o potencial humano. Vou fazer um paralelo. Você consegue se lembrar de tudo? Dos detalhes da sua primeira festa de aniversário, do primeiro canto de passarinho que escutou, qual a primeira palavra que leu? Provavelmente não. Mas a IA, sim. Isso é apenas um exemplo de como podemos usar tecnologias já existentes para ampliar o que podemos fazer. Significa termos grandes bancos de dados que nos ajudarão a não perder detalhes relevantes, enquanto nosso cérebro poderá usar suas funções para pensar em resoluções mais importantes.
Contudo, não podemos deixar de abordar a ética e a responsabilidade na tecnologia. Segundo previsões para 2020 do presidente da Microsoft, Brad Smith, somos a primeira geração a dar às máquinas o poder de tomar decisões. Isso quer dizer, que temos de manter um equilíbrio para que elas ajam de forma responsável.
A tecnologia hoje em dia já é capaz de, a partir dos dados, nos ajudar a tomar decisões que seriam difíceis para nós, seres humanos, tomarmos independentemente. Com os avanços da tecnologia e, principalmente, com o uso de IA, já conseguimos quebrar a barreira de línguas, com tradução simultânea e legendas em diferentes produtos. Algo que há pouco tempo nós não imaginávamos ser possível. Por isso, afirmo que ainda temos muitos caminhos a serem abertos por meio de tecnologias que nos permitirão quebrar barreiras ainda inimagináveis. Estamos, sem dúvida, diante de um terreno muito fértil!
Henrique (Rico) Malvar é engenheiro e cientista-chefe do Microsoft Research. Nesse papel, ele supervisiona projetos colaborativos entre diversos laboratórios da empresa e também gerencia o grupo MSR NExT Enable, que busca ajudar pessoas com deficiência. Anteriormente, Rico foi diretor administrativo de Pesquisas da Microsoft em Redmond e, antes disso, foi pesquisador principal e fundador e gerente do grupo de Comunicações, Colaboração e Processamento de Sinais da área de Pesquisa da empresa. É inventor ou co-inventor de 119 patentes emitidas nos EUA e tem mais de 160 artigos técnicos em revistas, além de conferências, relatórios técnicos e contribuições de normas.
| UOL ( publicado em 28-01-2020) | | | | A multinacional suíça vai investigar, através do seu Instituto de Ciências da Embalagem, novos materiais, sistemas de recarga e soluções de reciclagem. Para os “empreendedores das embalagens” há mais 233 milhões de euros.
A Nestlé anunciou esta quinta-feira que vai investir até 2 mil milhões de francos suíços (cerca de 1,9 mil milhões de euros) para transformar os plásticos virgens em plásticos reciclados que consigam manter a qualidade alimentos e bebidas. O trabalho implica alocação financeira, investigação e auxílio dos empreendedores.
A empresa agroalimentar pretende acelerar o desenvolvimento de embalagens sustentáveis e inovadoras para atingir a sua meta estratégica de tornar 100% das suas embalagens recicláveis ou reutilizáveis até 2025. Assim, comprometeu-se a reduzir a utilização deste tipo de matéria-prima em um terço.
O problema é que existem poucas embalagens feitas de plástico reciclado que mantenham a qualidade dos bens alimentares. “Nenhum plástico deve terminar no aterro ou como lixo”, afirmou o CEO da Nestlé, Mark Schneider, em comunicado.
No entanto, o gestor da Nestlé admite que “tornar o plástico reciclado seguro para alimentos é um enorme desafio para a nossa indústria”. É nesse sentido que a multinacional suíça vai estudar, através do seu Instituto de Ciências da Embalagem, novos materiais, sistemas de recarga e soluções de reciclagem.
Par a “um futuro sem desperdício”, a Nestlé precisa da ajuda do ecossistema empreendedor. A empresa – que em Portugal tem sede em Linha-a-Velha – informou esta manhã que iria um fundo de venture capital com 250 milhões francos suíços (aproximadamente 233 milhões de euros) para investir em startups que desenvolvem embalagens sustentáveis ou se concentrem em áreas semelhantes.
Andrew Morlet, CEO da Fundação Ellen MacArthur, considera que é possível criar uma economia onde o plástico nunca se torna um desperdício.
| Jornal Económico Sapo (16-01-2020) | | | |
O biólogo Kevin Kumala criou uma sacola feita de mandioca e caso seja jogada no mar, ela pode servir de alimento para peixes.
Biólogo cria sacola que cai no mar e vira comida para peixes
O biólogo Kevin Kumala (foto acima) criou uma sacola feita de mandioca e caso seja jogada no mar, ela pode servir de alimento para peixes.
Nascido na Indonésia, Kevin criou a sacola após retornar dos Estados Unidos para o seu país e dar de cara com o acúmulo de lixo em Bali, ilha onde nasceu.
O biólogo desenvolveu e passou a vender produtos que aparentam ser feitos de plástico, mas têm como matéria-prima o tubérculo, que não prejudica o meio ambiente.
Em 2014 ele criou a empresa Avani Eco. Lá, Kevin vende sacolas, canudos, talheres, copos e embalagens, todos feitos com materiais sustentáveis, com tempo de decomposição de cem dias.
“Nossos sacos de mandioca de tamanho médio podem transportar até 8 libras (3,5 kg) se transportar produtos secos”, diz o perfil da empresa no Instagram.
Segundo o site da empresa, ela já substituiu três toneladas de produtos não sustentáveis desde 2016.
“Nós buscamos continuamente nos tornar uma ponte para ajudar e encorajar comunidades e negócios a produzirem iniciativas que gerem um impacto sustentável para o meio ambiente. Encorajando o uso do termo ‘responsável’ como um valor central dos três fatores chave: reduzir, reutilizar, reciclar”, diz o site da empresa.
Estima-se que, em 2050, o mundo produzirá 33 bilhões de toneladas de plástico.
O material demora 400 anos para se decompor.
| Portal F11 ( publicado em 26-01-2020) | | | | Banhistas dividem espaço, a cada trecho de 8 quilômetros (km), com mais de 200 mil bitucas de cigarro
Um estudo inédito revelou que os banhistas que frequentam as praias no país dividem espaço, a cada trecho de 8 quilômetros (km), com mais de 200 mil bitucas de cigarro, 15 mil lacres, tampas e anéis de lata, 150 mil fragmentos de plásticos diversos, 7 mil palitos de sorvete e churrasco e 19 mil hastes plásticas de pirulitos e cotonetes.
Os dados são resultado da segunda fase do projeto Lixo Fora D’Água, que visa combater as fontes de poluição marinha por resíduos sólidos, coordenado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e um acordo de cooperação com Secretaria de Meio Ambiente de Santos, com apoio da Agência de Proteção Ambiental da Suécia.
O projeto existe desde 2018 e nesse período identificou que as três principais fontes de vazamento de lixo e resíduos para o mar são as comunidades nas áreas de palafitas, os canais de drenagem que atravessam a malha urbana e a própria orla da praia em sua faixa de areia.
De acordo com o estudo, entre os resíduos mais encontrados e em maior quantidade nas praias estão os materiais plásticos e de forma variada, como plástico filme, pequenos tubos plásticos, hastes plásticas e isopor (52,5%); a bituca de cigarro, responsável por 40,4% do lixo coletado; e borracha, metal, madeiras, embalagens e outros (7,11%).
“Os resultados desse projeto inédito são fundamentais para enfrentar o problema do lixo no mar. Mais do que limpar praias e retirar resíduos do oceano, o plano de ação permitirá às cidades o desenvolvimento de melhores práticas para evitar que os resíduos continuem a poluir o estuário e a orla da praia”, disse o diretor presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho.
Operação Areia Limpa
Com base nos números apurados a Abrelpe decidiu criar a Operação Areia Limpa, que começa no dia 25 de janeiro e dura um mês. Serão escolhidas duas barracas na praia de Santos, litoral de São Paulo, que receberão mobília e acessórios novos, como mesa de apoio com lixeira; taças e copos retornáveis; canudos compostáveis que serão segregados e, ao final do projeto, levados para compostagem; bituqueiras ‘individuais’ de bambu; e carrinho coletor (de 100 litros) para limpeza frequente ao longo do dia. Haverá ainda placas sinalizadoras e um “cardápio” com informações sobre descarte e sobre a operação.
“É a primeira vez que uma ação de prevenção e combate ao lixo no mar é pensada e implementada a partir de estudos metodológicos multissetoriais, com a execução idealizada a partir da prototipagem de soluções que tenham viabilidade econômica, técnica e operacional com vistas à mudança de comportamentos para que se possa alcançar o objetivo maior de reduzir a quantidade de resíduos que vão parar no mar”, explicou Filho.
Indicadores internacionais mostram que cerca de 80% do lixo marinho tem origem no ambiente terrestre. No Brasil, mais de 2 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos vão parar nos rios e mares todos os anos, quantidade suficiente para cobrir 7 mil campos de futebol.
O Projeto Lixo Fora D’Água acontece simultaneamente em outras seis cidades litorâneas: Balneário Camboriú (SC), Bertioga (SP), Fortaleza (CE), Ipojuca (PE), Rio de Janeiro (RJ) e São Luís (MA). Para essas cidades também serão elaborados diagnósticos individualizados. As ações de prevenção, limpeza e monitoramento do lixo no mar serão desenvolvidas e implementadas com base no aprendizado desenvolvido inicialmente em Santos.
| Editora Expressão/ Ciclo Vivo ( 24-01-2020) | | | | A Secretaria de Meio Ambiente, a Coordenação do Programa Bandeira Azul em Cabo Frio e a Associação de Quiosques do Peró iniciam, nesta terça-feira (21), campanha de conscientização contra o descarte irregular de bituca de cigarro nas praias. O filtro é um dos vilões dos mares e uma das causas de mortes de animais marinhos e pássaros.
De acordo com a organização, serão instalados oito banners distribuídos nas praias do Peró, do Forte, do Foguete e em Tamoios. As peças gráficas começaram a ser instaladas no Peró, nesta terça, e trazem as frases “A praia não é cinzeiro”, “ Cinco anos para se decompor, “Cerca de cinco trilhões de pontas de cigarro poluem os litorais do planeta” e “Cada coisa no seu lugar! E o das bitucas não é no mar”. A ideia é promover educação ambiental por meio da mudança de comportamento, que é um dos critérios fundamentais da Certificação Internacional Bandeira Azul.
“Depois que iniciamos a campanhas de limpezas das praias visualizamos que o grande vilão são as bitucas de cigarro e, por isso, começamos esta campanha para conscientizar os banhistas que estes resíduos poluem a areia”, explicou a coordenadora do Bandeira Azul, Paloma Aires.
Segundo ela, a Organização das Nações Unidas (ONU) considera a bituca como o resíduo mais encontrado nas praias. Os dados encontraram respaldo em um estudo realizado pela Universidade Veiga de Almeida, campus Cabo Frio, realizado pelos alunos de Engenharia Ambiental com orientação do professor Eduardo Pimenta. O trabalho foi feito após o último mutirão de limpeza das praias, chamado “Cabo Frio de Ponta a Ponta”, que ocorreu em setembro.
Conforme o levantamento, a bituca de cigarro foi o item encontrado em maior quantidade entre os microlixos recolhidos nas praias do Forte (1.375 unidades) e Peró (464). Para o Secretário de Meio Ambiente, a limpeza nas praias é realizada diariamente pelas equipes, mas que a população precisa colaborar.
“Não são só os plásticos que causam danos ao meio ambiente, os microlixos também. As bitucas fazem parte desse grupo e acabam sendo, muitas vezes, ignoradas”, afirmou Mario Flavio.
| Prefeitura de Cabo Frio ( publicado em 21-01-2020) | | | | O aterro de Sobrado, em Valongo, recebe resíduos de vários países. Este aterro é um dos 11 autorizados a receber lixo do estrangeiro em Portugal.
O aumento da quantidade de resíduos importados tem aumentado o mau cheiro no aterro de Sobrado e levado à contestação da população. Para além deste problema, existe ainda a preocupação devido a uma eventual contaminação das águas.
Os odores deste aterro, localizado a poucos metros de casas, de escolas e de um complexo desportivo, estão a atrair vetores de doenças, como gaivotas, roedores e insetos.
Numa carta enviada ao ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, em dezembro, o presidente da Câmara de Valongo critica o facto da taxa de gestão de resíduos cobrada em Portugal ser baixa (9,90 euros por tonelada, em 2019) por oposição à média europeia que varia entre 80 e 100 euros a tonelada.
“Num país que se distingue pelo seu valor patrimonial cultural e ambiental, não se compreende como é que o valor da TGR [Taxa de Gestão de Resíduos] em Portugal se mantém nos níveis mínimos. A dimensão selvagem desta atividade, por desinteresse do Governo, está a converter Portugal num dos caixotes do lixo da Europa”, pode ler-se na carta enviada ao ministro.
De acordo com a Inspeção-Geral da Agricultura, Mar, Ambiente e do Ordenamento do Território, a Recivalongo, que explora o aterro de Sobrado, foi, em 2019, alvo de processos de contraordenação por incumprimento em matéria de resíduos e águas residuais no aterro.
Em 2012, Portugal recebeu 2084 toneladas de resíduos de outros países e, em 2018, quase 331 mil toneladas de lixo, segundo um relatório da Agência Portuguesa do Ambiente.
Uma petição com mais de 4000 assinaturas que pede o encerramento do aterro de Sobrado vai ser entregue em fevereiro deste ano.
| TheUniPlanet ( publicado em 20-01-2020) | | | | Essa alternativa usa energia solar e reduz a poluição causada por pneus e plásticos usados, além de melhorar a mobilidade urbana.
Em todo o mundo, viajar de trem é uma forma de transporte altamente vantajosa e popular também, principalmente pelo seu custo. Na melhor das hipóteses, você pegar o trem para ir ao trabalho, viajar, passear e outras atividades. Ainda mais na Europa.
Na Itália por exemplo, uma empresa procura desenvolver uma versão mais sustentável de uma infraestrutura crucial para o bom funcionamento das ferrovias do país.
Greenrail, com sede em Milão, desenvolveu uma tecnologia que permite a fabricação de trilhos com “matérias-primas secundárias”.
“Os trilhos da Greenrail são trilhos de ferrovia que têm as mesmas características mecânicas que os trilhos de concreto armado tradicionais, o que representa o padrão no mercado atual”, disse à CNBC Giovanni De Lisi, CEO da empresa.
O diferencial é que De Lisi teve a brilhante ideia de cobrir os trilhos com uma mistura de plástico e borracha de pneus velhos que foram reciclados para levar o sistema ferroviário a um futuro mais sustentável.
“Eles são feitos principalmente de plástico reciclado: plástico urbano e pneus velhos reciclados”, acrescentou De Lisi.
Como resultado, o custo de manutenção caiu em 50% e sem contar que os novos trilhos possuem uma durabilidade maior, podendo alcançar até 50 anos a mais do que os tradicionais, que geralmente têm uma vida útil de 40 anos. Para cada quilômetro de pista, esses novos trilhos reutilizam até 35 toneladas de pneus altamente poluentes e geralmente difíceis de reciclar.
A empresa também diz que um trilho da Greenrail pode incorporar painéis fotovoltaicos para permitir a captura de energia solar. “A idéia do Greenrail Solar surgiu da vontade de transformar a infraestrutura ferroviária de infraestrutura passiva em infraestrutura ativa”, acrescentou de Lisi.
“Os trilhos do trem são expostos ao sol 90% das vezes; daqui vem a ideia de coletar energia solar e transformá-la em eletricidade”, acrescentou.
Graças a esta iniciativa, o número de resíduos de plástico e borracha pode ser reduzido no país. Além disso, com a inovação para criar energia limpa, estão sendo feitos progressos para ajudar num um mundo mais sustentável.
| A Soma de Todos os Afetos (publicado em 26-01-2020) | | | | Até o fim deste ano, canudinhos, utensílios de plástico e envelopes almofadados serão eliminados
Plásticos: a China quer que cidades e vilas reduzam em 30% a utilização de plástico descartável até 2025 (Stefan Irvine/LightRocket/Getty Images)
O governo chinês anunciou nova medida para combater a poluição. O país quer que as maiores cidades fiquem sem sacos de plástico descartável até o fim deste ano. As embalagens desse material vão ser banidas nos próximos anos.
A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China e o Ministério da Ecologia e Meio Ambiente anunciaram que a produção e o uso de plástico em grande quantidade vão ser gradualmente eliminados em todo o país até 2025.
Os sacos de plástico vão ser proibidos nas principais cidades chinesas até o fim de 2020 e, até 2022, a medida vai se estender a todas as cidades e vilas.
Até o fim deste ano, o uso de canudinhos, utensílios de plástico usados em restaurantes take away (pegue e leve) e envelopes almofadados de envio de encomendas serão eliminados. Os mercados que vendem produtos frescos estão isentos dessa proibição até 2025.
Também até 2025, os hotéis terão de deixar de fornecer itens de plástico.
A China quer que, nesse mesmo período, as cidades e vilas reduzam em 30% a utilização de plástico descartável na restauração.
Algumas regiões e setores vão ter restrições maiores em relação à produção e venda de plástico. Contudo, ainda não é claro a que áreas se aplicam.
| Exame (publicado em 20-01-2020) | | | | A seda vinda dessas polpas de laranjas que iriam para o lixo, possibilitam a criação de vários tecidos sustentáveis e leves.
A indústria da moda ocupa a segunda posição no ranking no que diz respeito a poluição do meio ambiente, tudo isso por causa dos materiais utilizados para a fabricação dos seus produtos. Querendo ou não, a moda tem um custo muito alto e um grande impacto ambiental. Felizmente, grandes marcas perceberam a necessidade desse setor se reinventar, e buscar de outros materiais, como a seda feita a partir da polpa da laranja.
Desenvolvida por duas artistas italianas, Adriana Santanocito e Enrica Arena, a empresa usa fibra de laranja e mais de 700 mil toneladas que a indústria de alimentos descarta anualmente. Tudo isso para criar um tecido que promete revolucionar a moda das roupas de luxo. Feita de celulose, a seda é leve, macia e pode ser opaca ou brilhante.
Essa grande inovação já concedeu alguns prêmios pra essas mulheres, como a Global Change da H&M Foundation, uma organização que promove projetos de sustentabilidade no mundo. A Orange Fiber, como é conhecida a marca, também foi selecionada para participar de um programa de aceleração de inicialização, o Fashion for Good Plug and Play Accelerator, que acontece na Holanda.
No final do ano passado, a empresa francesa Chanel informou que não usaria mais couro na fabricação dos seus produtos, o que acabou se tornando um grande estímulo para outras grandes marcas fazerem o mesmo. A seda orgânica já está sendo usada para produzida e em breve estará disponível em todo o mercado da moda.
| A Soma de Todos os Afetos (20-01-2020) | | | |
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