| Informação sobre os Clippings de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 27 de novembro de 2020
Sexta-feira
- Indústria se recupera da crise desencadeada pelo covid, mas de forma heterogênea (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Curitiba adota bandeira laranja, porém mais frouxa. Veja o que muda
- Apesar da bandeira laranja, comércio de rua e shoppings poderão abrir todos os dias da semana
- Confiança da indústria cresce em novembro e é a maior desde 2010, aponta FGV
- Produtividade na Indústria
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Confiança da indústria sobe a 113,1 pontos em novembro, diz FGV
- 75% das indústrias têm dificuldades para conseguir insumos domésticos, diz CNI
- Paraná cria 33 mil vagas e é o segundo do Brasil na geração de empregos
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Curitiba triplica geração de empregos em outubro, com 11,7 mil novas vagas
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Pelo quinto mês seguido, Paraná registra alta em empregos formais
- Desemprego chega a 14,6% no terceiro trimestre, com alta em 10 estados
- No Paraná, mulheres vivem quase sete anos a mais que os homens
- Assédio moral no home office
- Deputados querem propor sanções econômicas para empresas acusadas de racismo
- Brasil tem 2ª maior alta de preços no atacado no mundo
- Prazo para pedir desconto no IPTU e IPVA acaba na segunda-feira
- Isenção de IOF acaba e crédito fica mais caro a partir desta sexta-feira
- IGP-M sobe 3,28% em novembro e acumula alta de 21,97% no ano
- Microsoft e R3 lançam evento gratuito sobre tecnologia blockchain para os negócios
- Leadec expande operações no Brasil
- GM abre novo PDV em São Caetano para tentar cortar mais 500
- Mercedes-Benz negocia 63 caminhões ao Grupo Risa
- ZF reduz consumo de energia em suas plantas com programa Green Dot
- Crédito para veículos bate recorde e operações com cartão de crédito à vista voltam ao patamar pré-pandemia, diz BC
- Leadec amplia operações com oportunidades abertas pela pandemia
- No Fórum AB Diversidade, empresas assinam princípios da ONU Mulheres
- Empresas automotivas apostam em grupos de afinidade para fomentar diversidade
- Operação da Benteler em Camaçari ganha prêmio global do Kaizen Institute
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Em 27/11/2020
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Fonte: BACEN
| | | | Estudo da CNI mostra que produção e faturamento retornam aos patamares de fevereiro, mas continuam abaixo da média de 2019. Emprego industrial permanece inferior ao nível pré-crise
Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que indústria brasileira reverteu a queda nos indicadores de produção e faturamento acumulada desde o início da pandemia de Covid-19 e retornou aos patamares de fevereiro. Essa recuperação, no entanto, ocorreu de forma heterogênea. Os dados constam da Nota Econômica n.º 16, divulgada nesta quinta-feira (26)
Em setembro, a produção da indústria de transformação ficou 1,1% acima do registrado em fevereiro, ou seja, antes do choque trazido pela pandemia. Para se ter ideia, em abril, a produção da indústria estava 31,3% abaixo do indicador de fevereiro, mas teve cinco altas consecutivas de maio a setembro.
O faturamento da indústria de transformação também já superou o patamar anterior à crise. De fato, até mais cedo que a produção. O faturamento real em setembro está 6,1% superior ao registrado em fevereiro.
No entanto, apesar do retorno aos patamares pré-pandemia, tanto na produção quanto no faturamento, a média do ano continua abaixo da média de 2019. No acumulado de janeiro a setembro, a produção industrial ficou 8,2% abaixo da média de igual período do ano passado. No caso do faturamento, a média foi 1,7% inferior ao registrado no mesmo período de 2019.
“Nossa expectativa é que a atividade industrial continue crescendo no quarto trimestre. O faturamento real da indústria certamente registrará um desempenho positivo na comparação do acumulado em 2020 com o de 2019. A produção, no entanto, fechará no vermelho”, afirma Renato da Fonseca, gerente-executivo de Economia da CNI.
De acordo com a CNI, a diferença entre as evoluções da produção e do faturamento foi influenciada pela estratégia das empresas em minimizar seus estoques, justificada pela forte queda nas vendas em março e abril e pela elevada incerteza. As empresas enfrentaram dificuldades de caixa e acumular estoques agravaria esse cenário.
Os números mostram que a indústria já vinha registrando queda em seus estoques desde abril. Como a retomada da produção ocorreu mais rápido do que o esperado, os baixos estoques contribuíram para a desestruturação das cadeias de produção.
“Com capacidade de resposta (ou seja, de aumento da produção) diferentes, as empresas industriais passaram a ter dificuldade de acesso a insumos e matérias-primas e de atender a demanda de seus clientes. Não fosse a dificuldade em se obter insumos e matérias-primas, o crescimento da produção industrial seria ainda maior”, afirma a nota da CNI.
Emprego industrial volta a crescer em agosto, mas permanece abaixo do nível pré-crise
Na esteira da recuperação da atividade industrial, o emprego industrial passou a crescer em agosto. Ele havia registrado queda de março a julho. Segundo os Indicadores Industriais da CNI, após acumular queda de 3,6% em cinco meses, o emprego cresceu 1,3% em agosto e 0,5% em setembro.
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, mostram que a queda do saldo de emprego formal na indústria de transformação (admissões menos demissões) nos meses de março a junho totalizou 348 mil postos de trabalho. Já em julho o saldo voltou a ser positivo, com criação de 52,8 mil vagas. Nos meses seguintes, foram criados 90 mil postos de trabalho (agosto) e 108 mil (setembro).
“Tanto os indicadores da CNI quanto os números do governo mostram que o emprego industrial ainda se encontrava, em setembro, abaixo do nível de fevereiro. No quarto trimestre, o emprego continuará em crescimento, em resposta ao movimento positivo da produção”, afirma a nota.
Setores da economia se recuperam de forma heterogênea
Os efeitos da crise e a recuperação não são uniformes entre os setores de atividade industrial. Os números mostram que alguns setores já apresentam um desempenho positivo tanto na comparação com fevereiro como com o acumulado no ano.
Os setores de melhor desempenho são os produtores de bens de consumo não duráveis, como alimentos e perfumaria, limpeza e higiene pessoal. Esses setores registraram valor de produção em setembro acima do nível pré-pandemia (fevereiro), e o valor acumulado no ano já está maior que do mesmo período de 2019.
Os setores celulose e papel e farmoquímicos e farmacêuticos não apresentam um volume de produção superior que o de fevereiro, mas, no acumulado do ano, o resultado é superior ao do ano passado. Ou seja, o desempenho no ano já é positivo, porque os setores foram pouco afetados pela crise.
Entre os setores mais afetados, estão os bens de consumo duráveis, como veículos automotores e vestuário, com níveis de produção abaixo do patamar de fevereiro. No acumulado do ano em comparação com 2019, eles apresentam queda de 36% e 31,6%, respectivamente.
A pesquisa traz ainda setores cuja produção voltou ao patamar pré-crise, mas o valor médio entre janeiro e setembro de 2020 se encontra abaixo de igual período de 2019. Entre eles estão os de bens de capital, como máquinas e equipamentos e máquinas e materiais elétricos.
| CNI | | | | Produtividade se recupera no terceiro trimestre
A produtividade do trabalho na indústria de transformação brasileira – medida como o volume produzido dividido pelas horas trabalhadas – cresceu 8%, no terceiro trimestre de 2020, frente ao segundo trimestre do ano, considerando a série livre de efeitos sazonais.
O volume produzido cresceu 25,8%, enquanto as horas trabalhadas na produção cresceram 16,4%, na mesma base de comparação.
| CNI | | | | Números de outubro foram os melhores do ano, com crescimento de quase 70% em relação a setembro. Em dez meses foram criados 33.615 novos empregos com carteira assinada e Paraná subiu sete posições no ranking do acumulado do ano.
O Paraná abriu 33.008 vagas formais de trabalho em outubro, terceiro melhor resultado do País em volume de carteiras assinadas. O Estado registra o quinto mês seguido de alta nas contratações, e se recupera dos efeitos mais severos da pandemia, que fechou cerca de 100 mil postos de trabalho. O saldo de vagas abertas no acumulado de janeiro a outubro já é de 33.615 novos empregos, segundo melhor indicador do Brasil.
Os números de outubro foram os melhores do ano, com crescimento de quase 70% em relação a setembro, que apontou 19.578 vagas criadas. O resultado também representa mais de 8% dos 394.989 empregos gerados em todo o território nacional no mês passado. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (26) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério da Economia.
Os setores que mais criaram vagas foram serviços (12.391), comércio (9.423), indústria (8.452) e construção civil (3.074). Um destaque positivo é a área de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que está enquadrada no segmento de serviços, com 8.895 novas carteiras assinadas.
Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, os números refletem o acerto na estratégia do Governo do Estado de valorizar a produção local e investir em obras estruturantes como base da recuperação de empregos. Ele também disse que os números espelham o crescimento que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) havia constatado em setembro na indústria (7,7%), no comércio (2,6%), no turismo (11,7%) e em serviços (1,2%).
“São dados animadores que se somam à retomada dos empregos. Este é o melhor programa social que existe e aquele que conforta as famílias. Estamos buscando investimentos junto ao setor produtivo, facilitando o acesso ao crédito e estimulando ainda mais o empreendedorismo com programas de desburocratização”, afirmou Ratinho Junior. “O Paraná é forte e dá sinais positivos para o País”.
Os municípios que mais geraram emprego em outubro foram Curitiba (11.704), Ponta Grossa (1.771), Maringá (1.413), Londrina (1.256), Cascavel (929), Foz do Iguaçu (723), Toledo (597), São José dos Pinhais (546), Pinhais (504) e Apucarana (502). Todas as 25 maiores cidades paranaenses registraram saldos positivos.
“Os resultados apresentam uma reação positiva com as ações do Governo do Estado para atrair novos investimentos e também pela parceria entre empresas e as Agências do Trabalhador. Essa é uma considerável melhora na situação econômica e dá sinais de uma revitalização ainda mais vigorosa nos próximos meses”, disse o secretário da Justiça, Família e Trabalho do Paraná, Ney Leprevost.
ACUMULADO – O resultado bastante positivo de outubro fez com que o Paraná recuperasse de maneira definitiva as perdas acumuladas em março, abril e maio. Em setembro o Caged já apontava um número positivo de 1.092 vagas, e em outubro o acumulado encerrou com 33.615 carteiras assinadas, atrás apenas de Santa Catarina (35.210). Doze estados ainda têm números negativos nesses dez meses. O Paraná subiu sete posições no ranking em relação a setembro.
Os municípios que mais geraram vagas no acumulado do ano foram Ponta Grossa (4.888), Ortigueira (2.277), Toledo (2.170), Cascavel (1.792), Rolândia (1.688), Matelândia (1.618), Arapongas (1.515), Umuarama (1.219), São Mateus do Sul (1.122), Palotina (1.061), Palmas (993), Sarandi (963), Cafelândia (901), Imbituva e Ubiratã (852), Campo Largo (763), Marechal Cândido Rondon (740), Colombo (687), Medianeira (640), União da Vitória (624), Cambé (618) e Almirante Tamandaré (608).
Em outubro, o Paraná chegou ao patamar mais alto deste ano com um saldo de 33.008 empregos. Outros meses com desempenho positivo foram janeiro (17.733), fevereiro (28.128), junho (2.829), julho (8.833), agosto (17.061) e setembro (19.578). As perdas ocorreram em março (-13.277), abril (-55.008) e maio (-23.856), segundo o cálculo do Caged, com ajustes.
NACIONAL – A economia brasileira gerou 394.989 empregos com carteira assinada em outubro. De acordo com o Ministério da Economia, o número de empregos formais criados em outubro de 2020 é o maior da série histórica do Caged, que começa em 1992. Foi o quarto mês seguido em que as contratações superaram as demissões.
A região Sul foi a segunda que mais gerou empregos em outubro, atrás apenas do Nordeste. Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais no mês. O setor de serviços aparece na liderança, com 156.766, seguido por comércio (115.647), indústria (86.426) e construção civil (36.296).
No acumulado dos dez primeiros meses houve a perda de 171.139 empregos com carteira assinada. No mesmo período do ano passado o Brasil registrou 841.589 contratações.
A região Sul é a terceira que mais emprega no acumulado do ano, com saldo de 20.733, número impactado pela redução dos empregos no Rio Grande do Sul (-48.092). No Sudeste, apenas o saldo de Minas Gerais é positivo, e a região apresenta recuo de 255.419 vagas. Sete dos nove estados do Nordeste também registram indicadores negativos, e o acumulado regional é de -31.823.
| Bem Paraná | | | | Curitiba gerou 11,7 mil vagas com carteira assinada em outubro, consolidando a recuperação que teve início em junho. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia nesta quinta-feira (26/11) mostram que o número de empregos criados no mês passado foi praticamente o triplo do registrado em setembro (3,9 mil novas vagas). Em outubro, foram 39.068 admissões e 27.364 demissões. Desde meados do ano o número de contratações tem superado o de baixas na capital.
“Esses números reforçam o movimento de recuperação econômica da cidade do impacto da pandemia de covid-19. Estamos nos esforçando para fazer a cidade voltar a crescer, demos apoio ao setor produtivo, com um plano de retomada, sem descuidar da questão da saúde. Ainda há muito que fazer e desafios a enfrentar, mas os dados mostram que estamos no caminho certo”, disse o prefeito Rafael Greca.
Os setores que mais geraram vagas em outubro foram serviços, com saldo de 7.307 novos empregos, comércio (2.525), indústria (1.473) e construção (399).
Curitiba foi a cidade que mais gerou empregos no Estado, sendo responsável por 35% do saldo total, de 33.008.
Os dados do Caged mostram ainda que o maior saldo positivo de vagas foi entre os trabalhadores que atuam em serviços administrativos, com 3.810 novas empregos; seguidos pelos que atuam na produção de bens e serviços industriais (3.396); e pelos que trabalham em serviços, venda do comércio em lojas e mercados (2.808).
Por faixa etária, os maiores saldos foram entre 18 e 24 anos (5.336), entre 30 e 39 anos (2.240) e 25 e 29 anos (2.061). Por escolaridade, destaque para empregados com ensino médio (7.286), superior completo (1.440) e médio incompleto (1.261).
| Prefeitura de Curitiba | | | | A taxa de desocupação chegou a 14,6% no terceiro trimestre do ano, uma alta de 1,3 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior (13,3%). Essa é a maior taxa registrada na série histórica do IBGE, iniciada em 2012, e corresponde a 14,1 milhões de pessoas. Ou seja, mais 1,3 milhão de desempregados entraram na fila em busca de um trabalho no país.
No período, a taxa de desocupação subiu em dez estados e ficou estável nos demais. As maiores taxas foram na Bahia (20,7%), em Sergipe (20,3%) e em Alagoas (20,0%). Já a menor foi registrada em Santa Catarina (6,6%). Os maiores crescimentos da taxa de desocupação foram registrados na Paraíba (4 p.p.), no Amapá (3,8 p.p.) e em Pernambuco (3.8 p.p.). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada hoje (27) pelo IBGE.
Segundo a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, o aumento na taxa de desemprego reflete a flexibilização das medidas de isolamento social para controle da pandemia de Covid-19. “Houve maior pressão sobre o mercado de trabalho no terceiro trimestre. Em abril e maio, as medidas de distanciamento social ainda influenciavam a decisão das pessoas de não procurarem trabalho. Com o relaxamento dessas medidas, começamos a perceber um maior contingente de pessoas em busca de uma ocupação”, explica.
O contingente de ocupados reduziu 1,1% na comparação com o segundo trimestre, totalizando 82,5 milhões de pessoas, o menor patamar da série histórica iniciada em 2012. Houve uma retração de 883 mil pessoas. Com isso, o nível de ocupação foi de 47,1%, também o menor da série, uma queda de 0,8 ponto percentual frente ao trimestre anterior (47,9%). Desde o trimestre encerrado em maio, o nível de ocupação está abaixo de 50%, o que aponta que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país.
A analista observa que todas as categorias perderam ocupação, sendo que o número de pessoas com carteira assinada caiu 2,6% no terceiro trimestre frente ao anterior, com perda de 788 mil postos e totalizando 29,4 milhões de empregados com carteira assinada no país.
O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada era de 76,5% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (90,5%), Paraná (85,1%), Rio Grande do Sul (84,3%) e São Paulo (82,3%) e os menores no Maranhão (51,3%), Pará (53,9%) e Piauí (54,1%).
Já a taxa de informalidade foi de 38,4% no trimestre encerrado em setembro, o que equivale a 31,6 milhões de pessoas sem carteira assinada (empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos), sem CNPJ (empregadores ou empregados por conta própria) ou trabalhadores sem remuneração. No trimestre anterior, esse percentual foi 36,9%.
Ocupação cresce apenas na construção e na agricultura
Apenas as atividades de construção e agricultura tiveram crescimento da população ocupada no terceiro trimestre. Na construção o aumento foi de 7,5%, o que representa 399 mil pessoas a mais trabalhando no setor. Já na agricultura a alta foi de 3,8%, com mais 304 mil trabalhadores.
“A atividade da construção foi a que mais aumentou no período. Isso porque pedreiros ou outros trabalhadores conta própria, que tinham se afastado do mercado em função do distanciamento social, retornaram no terceiro trimestre com a reabertura das atividades e a demanda por pequenas obras, como reformas de imóveis”, explica Adriana Beringuy.
A analista da pesquisa acrescenta que na agricultura, a alta na ocupação pode estar relacionada à sazonalidade do cultivo. “A agricultura, de modo geral, tem ritmo diferente das demais atividades. Além disso, o setor sofreu menos os efeitos da pandemia, pois é uma atividade que se situa no campo, onde o impacto do distanciamento social foi menor do que na cidade”, afirma Beringuy.
Desemprego chega a 17,9% no Nordeste, enquanto no Sul é de 9,4%
No terceiro trimestre, a taxa de desocupação atingiu o recorde de 17,9% no Nordeste, o maior número entre as grandes regiões. Já o Sul teve a menor taxa entre elas: 9,4%. Em relação às unidades da federação, as maiores taxas de desocupação também estavam no Nordeste, enquanto os estados do Sul tiveram as menores.
“A taxa de desocupação, na comparação trimestral, subiu em dez unidades da federação, permanecendo estável nas demais. Ou seja, nenhuma unidade da federação do país conseguiu mostrar uma retração dessa taxa no terceiro trimestre. Isso mostra que todos os estados tiveram, de alguma forma, o mercado de trabalho bastante afetado”, explica Beringuy.
Taxa de desocupação é maior entre mulheres e pretos e pardos
A pesquisa aponta diferença na taxa de desocupação entre homens e mulheres. O percentual foi de 12,8% para os homens e 16,8% para as mulheres. Já entre as pessoas pretas, a taxa foi de 19,1%, enquanto a dos pardos foi de 16,5%, ambas acima da média nacional. A menor taxa foi a dos brancos: 11,8%.
Para a analista da pesquisa, esses dados indicam uma continuidade de uma distinção estrutural. “A gente acompanha que pretos e pardos têm taxa de desocupação maior e isso pode estar ligado à questão da baixa escolaridade dessa população e também de um maior nível de pessoas fora da força nessa população. É mais a continuidade de um processo que já existe e que em alguns momentos ele é intensificado e em outros não. Mas estruturalmente a diferença permanece”, diz Beringuy.
Os jovens também tiveram a maior taxa de desocupação entre os grupos etários no terceiro trimestre. As pessoas de 14 a 17 (44,2%) e de 18 a 24 anos de idade (31,4%) tiveram taxa acima da média nacional (14,6%).
Alagoas tem a maior taxa de subutilização; Santa Catarina, a menor
A taxa composta de subutilização da força de trabalho, que é o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada, foi maior em Alagoas (49,3%), seguido por Maranhão (47,1%) e Sergipe (46,3%). Os únicos estados em que a taxa de desocupação ficou abaixo de 20% foram Santa Catarina (12,7%) e Mato Grosso (18,7%).
“A taxa de subutilização mantém uma tendência de crescimento, permanecendo aquele panorama em que as unidades da federação do Nordeste têm as maiores taxas de subutilização e as do Sul, as menores. Isso está relacionado à própria estrutura do mercado de trabalho local dessas localidades”, explica a analista da pesquisa.
De acordo com a pesquisadora, no Nordeste há muitas pessoas que estão na força de trabalho potencial, ou seja, não estão pressionando o mercado, mas têm potencial para fazer parte dele. “Muitas vezes o próprio mercado, a estrutura econômica local, não absorve essas pessoas. A questão da subutilização no Nordeste tem a ver com as características econômicas da própria região, onde há muito trabalho informal e muitas pessoas fora da força de trabalho. Isso acaba elevando esse indicador nessa região”, conclui.
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