| Informação sobre os Clippings de Notícias
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| Há anos o SINDIMETAL/PR mantém um serviço de clipping de notícias diário objetivando que suas empresas associadas estejam sempre bem informadas e atualizadas dos fatos importantes que acontecem no país, no mundo e refletem no setor industrial.
Ocorre que, com a digitalização que hoje vivemos, este trabalho está sendo impactado pelas políticas relativas a publicações, compartilhamentos de dados e exposições de conteúdo.
Desta forma, o SINDIMETAL/PR informa que os seus clippings de notícias estão sendo revisados e adequados às políticas e legislações atuais, mas, continuarão sendo encaminhados às empresas.
Neste momento os senhores poderão sentir alguma diferença no acesso ao material disponibilizado, mas, asseguramos que as notícias continuarão sendo relacionadas, porém com o acesso acontecendo somente através dos links originais dos veículos de comunicação.
Esperamos estar com um novo formato, devidamente adequado e atualizado, em breve.
Desejamos a todos uma boa leitura!
| SINDIMETAL/PR | | | 25 de novembro de 2020
Quarta-feira
- SENAI | Contrate-me
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Confiança cresce em 22 de 30 setores industriais em novembro
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Confiança cresce em 22 de 30 setores industriais em novembro, diz CNI
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- ICEI - Resultados Setoriais
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- Alta na atividade da construção civil impulsiona criação de empregos
matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Índice de Confiança do Consumidor recua 0,7 ponto em novembro, diz FGV
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Investimento estrangeiro cai quase à metade no 1º semestre, e indústria é principal afetada
- Nova lei de falências deve acelerar recuperação de empresas, diz Guedes
- Senado pode votar mudanças na Lei de Falências nesta quarta-feira
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Projeto autoriza programa de microcrédito a oferecer empréstimo pessoal
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- Proposta prevê acordo entre empresa e trabalhador sobre FGTS no pós-pandemia
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- Ministério da Economia emite Nota Técnica sobre 13º e férias de empregados com suspensão do contrato e redução de salário (Lei 14020/20)
- Enfermeiros fazem fila em frente ao sindicato na Zona Sul de SP
- Fogo de Chão consegue manter demissões em churrascaria de Brasília
- Portos do Paraná lidera premiação de melhores do Brasil (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Governador institui grupo para agilizar nova reserva hídrica (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- 24 estados precisam aumentar investimentos em saneamento para atingir metas da nova lei do setor
- Potencial do Paraná é apresentado a investidores nacionais e estrangeiros
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Celepar adota inovações e soluções tecnológicas para enfrentar a pandemia
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- Pandemia dispara procura por inventários e cartórios alertam para golpes contra idosos
- Lewandowski vota para obrigar o governo a apresentar plano de vacinação contra Covid
- Crise do coronavírus impõe Natal mais digital de todos os tempos
- Avanço da Covid-19, faz Saúde suspender cirurgias eletivas em hospitais públicos e privados de Curitiba
- ‘Nova onda’ da Covid completa duas semanas em Curitiba
- Na mira da privatização, Correios podem ter maior lucro desde 2012, diz jornal
- Em 2018, 12,1% dos brasileiros viviam abaixo da linha de pobreza
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Renda disponível do brasileiro atingia R$ 1.650,78 em 2017 e 2018
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Famílias gastam mais com transporte que com alimentação, aponta IBGE
- Contas externas têm saldo positivo de US$ 1,47 bilhão (matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- Inflação da construção fica em 1,29% em novembro
(matéria com texto aberto abaixo da tabela)
- INCC-M sobe 1,29% em novembro ante alta de 1,69% em outubro, diz FGV
- IPC-Fipe sobe 1,09% na 3ª quadrissemana do mês ante alta de 1,12% na 2ª quadri
- Gerdau tem a 1ª mulher no comando de uma siderúrgica
- Etanol continua competitivo com gasolina apenas em 3 Estados brasileiros
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Câmbio
Em 25/11/2020
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Compra
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Venda
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Dólar
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5,348
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5,349
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Euro
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6,365
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6,368
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Fonte: BACEN
| | | | | Olá pessoal, tudo bem?
Vocês já conhecem o Contrate-me?
Esta é uma ferramenta do SENAI, em parceria com a Speck, empresa de Inteligência Artificial com foco em educação e trabalho, que promove o match perfeito entre quem quer trabalhar na indústria e a vaga ideal para aquela pessoa, não só pelo seu currículo, mas também por sua habilidade técnica e socioemocionais.
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| SENAI | | | | O ICEI ouviu 2.307 empresas entre 3 e 12 de novembro
Levantamento divulgado hoje (25) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta crescimento do otimismo em 22 de 30 setores industriais no mês de novembro. Entre os mais confiantes estão os setores de produtos de borracha, com 68,2 pointos em uma escala de zero a 100; produtos de madeira (66,2); metalurgia (66); couros e artefatos de couro (65,7); e máquinas e equipamentos (65,6).
Já os que se mostraram menos confiantes foram os de obras de infraestrutura (54 pontos); produtos farmoquímicos e farmacêuticos (54,5); móveis (57,5); impressão e reprodução de gravações (57,8); e produtos alimentícios (59,3).
Os números compõem o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI). Valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário.
Segundo a CNI, “as maiores altas ocorreram em biocombustíveis, que cresceu 10,1 pontos frente a outubro, couro e artefatos de couro, com elevação de 8,3 pontos no período, e equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos, com alta de 4,4 pontos.”
Já as maiores quedas ocorreram nos setores de móveis, que apresentou retração de 5,3 pontos, e de farmoquímicos e farmacêuticos, que reduziu em 4,4 pontos.
De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, os resultados mostram que os empresários estão confiantes e “tendem a aumentar a produção, as contratações e os investimentos”.
O ICEI ouviu 2.307 empresas entre 3 e 12 de novembro. Dessas, 885 são pequenas, 839 médias e 583 grandes.
| Agência Brasil | | | | Setores com maiores altas no Índice de Confiança do Empresário Industrial de novembro foram biocombustíveis, couro e artefatos de couro, equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos.
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O otimismo cresceu em 22 de 30 setores industriais em novembro. De acordo com o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) de novembro, divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (25), as maiores altas ocorreram em biocombustíveis, que cresceu 10,1 pontos frente a outubro, couro e artefatos de couro, com elevação de 8,3 pontos no período, e equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos, com alta de 4,4 pontos.
O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, destaca que houve uma retomada do crescimento da confiança do empresário em novembro, que havia se estabilizado em outubro depois de sequência de altas no ICEI ocorridas desde maio.
“O índice recuperou quase toda a queda que ocorreu em março e abril e chega bem próximo ao pico de confiança que tínhamos no início do ano”, diz Azevedo.
A confiança está mais elevada nos setores produtos de borracha, produtos de madeira, metalurgia, couros e artefatos de couro e máquinas e equipamentos. Os menos confiantes são obras de infraestrutura, produtos farmoquímicos e farmacêuticos, móveis, impressão e reprodução de gravações e produtos alimentícios.
As maiores quedas nos índices ocorreram nos setores de móveis, que teve retração de 5,3 pontos, e em farmoquímicos e farmacêuticos, que diminuiu 4,4 pontos. O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, aponta que o menor dos índices setoriais está em 54 pontos, no setor obras de infraestrutura.
Mesmo assim, o indicador está acima da linha dos 50 pontos, sinalizando confiança. Azevedo reforça que vários setores estão com índices acima de 60 pontos, sinalizando forte otimismo. “Empresários confiantes tendem a aumentar a produção, as contratações e os investimentos”, destaca.
O ICEI ouviu 2.307 empresas entre 3 e 12 de novembro. Dessas, 885 são pequenas, 839 médias e 583 grandes.
| CNI | | | | Confiança segue disseminada entre todos os setores da indústria
AO ICEI de novembro de 2020 demonstra que todos os 30 setores da indústria analisados na pesquisa seguem confiantes. Além disso, o indicador de confiança subiu em 22 dos 30 setores. Os setores em que a confiança teve o maior avanço mensal foram os de Biocombustíveis e Couro e artefatos do couro.
| CNI | | | | Sondagem Indústria da Construção mostra também melhora nas condições de negócios, aumento da intenção de investir e elevação na confiança do empresário
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A construção civil está em forte ritmo de crescimento e tem registrado índices mais positivos mês após mês.
A Sondagem Indústria da Construção relativa a outubro, divulgada nesta terça-feira (24) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra aumento pelo terceiro mês consecutivo do nível de atividade do setor. Esse aquecimento vem estimulando a alta do emprego, que, em outubro, foi especialmente intensa e disseminada pelas empresas da construção.
De acordo com o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a série histórica mostra uma curva crescente no índice de evolução do emprego, que, em setembro, já estava alto (50,1 pontos), e em outubro teve elevação de mais de um ponto, atingindo 51,3 pontos. Esta foi a sexta alta seguida. Foram entrevistadas 450 empresas, sendo 152 de pequeno porte, 197 de médio porte e 101 grandes, entre 1º a 12 de novembro de 2020.
“Os dados da Sondagem Indústria da Construção confirmam a tendência de expansão do setor da construção civil, que despontou com bastante intensidade depois de um forte impacto observado no começo da pandemia, especialmente nos meses de março de abril”, afirma Azevedo.
“É preciso observar, no entanto, que as altas registradas neste momento ocorrem após um momento em que os índices chegaram a um nível consideravelmente baixo”, acrescenta.
Os índices variam de 0 a 100, sendo que valores acima dos 50 pontos refletem crescimento do nível de atividade e do emprego. E quanto mais distantes da linha divisória de 50 pontos mais forte e mais disseminado é esse crescimento.
Intenção de investir aumenta
A intenção de investir também voltou a crescer. O índice de intenção de investimento registrou 42,4 pontos em novembro, uma alta de 1,5 ponto em relação a outubro. Essa alta retoma sequência de altas que havia sido interrompida no mês anterior. O índice, que havia crescido por quatro meses consecutivos antes de registrar queda em outubro, segue acima de sua média histórica de 34,4 pontos.
Confiança do empresário também tem alta
Os números revelam que o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI-Construção) voltou a crescer em novembro, para 58,9 pontos, após se manter estável entre setembro e outubro. Houve recuperação da maior parte da confiança perdida em março e abril, mas o índice ainda está inferior aos valores de antes da pandemia, que superavam os 60 pontos.
Segundo a pesquisa, a confiança do empresário aumentou principalmente por conta da melhora da percepção dos empresários sobre as condições atuais de seus negócios e da economia brasileira.
| CNI | | | | O indicador chegou a 81,7 pontos, em uma escala de 0 a 200
O Índice de Confiança do Consumidor, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve queda de 0,7 ponto na passagem de outubro para novembro deste ano. Com o resultado, que foi a segunda queda consecutiva, o indicador chegou a 81,7 pontos, em uma escala de 0 a 200.
Houve piora na confiança em relação tanto ao presente quanto ao futuro. O Índice da Situação Atual, que mede as avaliações sobre o presente, caiu 0,6 ponto e chegou a 71,8 pontos. O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, recuou 0,9 ponto, atingindo 89,3 pontos.
“O resultado reflete o aumento da incerteza relacionada à pandemia e seu potencial impacto sobre a economia. Com o provável fim do período de benefícios emergenciais, muitos consumidores que perderam o emprego este ano devem retornar ao mercado de trabalho num momento em que as empresas ainda estarão adiando contratações ou demitindo, principalmente no caso de ocorrência de uma segunda onda de covid-19.
O início de um amplo programa de vacinação em 2021 é uma esperança para a melhora da confiança”, disse a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt.
| Agência Brasil | | | |
Senadores analisam nesta quarta-feira (25), em sessão deliberativa remota, um projeto que modifica a Lei de Falências (Lei 11.101, de 2005). O PL 4.458/2020 amplia o financiamento a empresas em recuperação judicial, permite o parcelamento e o desconto para pagamento de dívidas tributárias e possibilita aos credores apresentar plano de recuperação da empresa.
Uma das principais mudanças da proposta é a regulamentação do empréstimo para o devedor em fase de recuperação judicial. Conforme o projeto, se autorizado pelo juiz, o devedor em recuperação judicial poderá fazer contratos de financiamento para tentar salvar a empresa da falência.
Aprovado na Câmara dos Deputados no final de agosto, o projeto de lei também estende prazos para pagamento de dívidas tributárias; proíbe qualquer tipo de penhora ou busca e apreensão durante a fase de recuperação judicial; e estimula a apresentação de plano de recuperação a credores e negociações preventivas, além de regular outros temas.
As mudanças na Lei de Falências são vistas como necessárias por senadores em meio à pandemia do novo coronavírus, que fez estragos na economia brasileira. Até a publicação deste texto, o relator, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ainda não havia apresentado o relatório. Ao todo, senadores apresentaram 60 emendas ao projeto.
Crimes eletrônicos
Também está na pauta da sessão plenária remota desta quarta o PL 4.554/2020, que propõe alterações no Código Penal para fixar penas mais severas para quem praticar fraude por meio de dispositivo eletrônico.
Apresentado por Izalci Lucas (PSDB-DF), o PL fixa pena de reclusão de quatro a oito anos ao criminoso que praticar fraude por meio de dispositivo eletrônico ou de informática, conectado ou não à internet, com ou sem a violação de mecanismo de segurança, ou com utilização de programa malicioso.
A pena ainda é prevista para os casos em que o condenado se vale de dados eletrônicos fornecidos pela vítima ou por terceiro induzido ao erro, seja por meio de redes sociais, contatos telefônicos ou envio de correio eletrônico fraudulento.
O projeto também está pendente de parecer do relator, senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL).
Denúncia falsa
Terceiro item da pauta, o PL 2.810/2020 altera as situações em que uma denúncia falsa deve ser considerada crime. Já aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto amplia o rol de temas que podem ser classificados como denunciação caluniosa.
Segundo o Código Penal (Decreto Lei 2.848, de 1940), deve ser punido quem acusar uma pessoa inocente de haver cometido um crime. O PL 2.810/2020 é mais abrangente: aplica de dois a oitos de reclusão para quem denunciar falsamente a ocorrência de crime, infração ético-disciplinar ou improbidade.
O relator é o senador Angelo Coronel (PSD-BA).
| Agência Senado | | | | A proposta permite que até 20% das operações do Programa Nacional do Microcrédito Produtivo Orientado sejam destinadas a empréstimos pessoais
O senador Esperidião Amin (PP-SC) apresentou proposta (PL 5.183/2020) para flexibilizar as regras do Programa Nacional do Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), que concede pequenos empréstimos a empreendedores de baixa renda. O objetivo é permitir que até 20% do valor dessas operações seja direcionado para empréstimos pessoais.
Criado em 2005 e ampliado em 2017, o PNMPO é uma modalidade de empréstimo destinada a microempreendedores com renda anual até R$ 200 mil. O diferencial da linha de crédito é a dispensa de garantias reais para as atividades produtivas de pequeno porte. Os recursos são concedidos com a intermediação de um agente (representante de uma instituição de microcrédito) que avalia o potencial do negócio, a necessidade do valor do financiamento e a capacidade de pagamento do empreendedor, cuja atividade produtiva pode ser formal ou informal.
Atualmente, o microcrédito produtivo limita-se ao financiamento do investimento em pequenos empreendimentos, o que impede que as operadoras do microcrédito de menor porte, como as organizações da sociedade civil de interesse público (Oscips), que mais se aproximam do empreendedor, possam atender a necessidades de recursos para situações como melhoria da sua habitação, aquisição de veículos para mobilidade da família, formação profissional, tratamento de saúde e equipamentos especiais para locomoção de deficientes, entre outros interesses.
“Assim são prejudicados o microempreendedor, as instituições operadoras do microcrédito e a economia nacional”, diz Amin na justificativa da proposta.
O projeto permite a ampliação da capacidade de atendimento das pequenas instituições operadoras do microcrédito, como as Oscips e as sociedades de crédito ao microempreendedor (SCM). Com a mudança proposta, até 20% do valor das operações de crédito de cada instituição credora ligada ao PNMPO poderá ser direcionado para empréstimos pessoais em favor dos beneficiários do programa, conforme regulamentação do Conselho Monetário Nacional (CMN).
“O microcrédito produtivo tem importantes funções social e econômica, ao viabilizar pequenos negócios e o aumento da renda de seus beneficiários, em um país marcado pela informalidade no mercado de trabalho e pela dificuldade de acesso a crédito dos pequenos empreendedores. Por isso, o microcrédito precisa ser incentivado e, para alcançar tal objetivo, sua regulamentação necessita de aperfeiçoamentos, resultantes, em parte, da percepção, por parte de seus operadores, dos problemas enfrentados pelo seu público-alvo, a população empreendedora de baixa renda”, diz o senador no projeto.
A proposta atende sugestão da Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças (Abcred). Houve debate sobre o tema durante audiência pública da comissão mista de acompanhamento das medidas de combate à covid-19.
| Agência Senado | | | |
Autores do projeto afirmam querer manter postos de trabalho após a pandemia
Pela proposta, o trabalhador receberá juntamente com o salário parte do valor recolhido ao FGTS
O Projeto de Lei 2751/20 prevê que, após o período de calamidade pública em razão do coronavírus e mediante acordo com o empregador, o trabalhador receberá junto com o salário parte do que seria recolhido ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O texto em tramitação na Câmara dos Deputados insere dispositivos na Lei do FGTS e na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Atualmente, o empregador deve recolher mensalmente ao FGTS o equivalente a 8% do salário do trabalhador.
Pela proposta, 3% do salário seriam pagos mensalmente pela empresa ao trabalhador, enquanto 2% seriam recolhidos ao FGTS. Em caso de demissão, a multa seria calculada como se o recolhimento ao FGTS tivesse ocorrido com base na alíquota normal de 8%.
Acordo
O acordo entre empregador e empregado com esse objetivo poderá ser celebrado no pós-pandemia de forma individual ou coletiva e terá validade de 360 dias, podendo ser prorrogado por outros 180 dias. Caberá ao Poder Executivo regulamentar o assunto.
“A proposta permite ao empregador manter mais postos de trabalho, tendo em vista a redução dos custos acessórios de qualquer contratação”, afirmaram os autores, os deputados Lucas Gonzalez (Novo-MG) e Alexis Fonteyne (Novo-SP).
Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
| Agência Câmara | | | | Empresa pública venceu em duas das quatro categorias do prêmio “Portos + Brasil”, entregue na noite desta terça-feira (24), pelo Ministério da Infraestrutura.
A empresa Portos do Paraná tem a melhor gestão pública do País. O reconhecimento foi feito pelo governo federal na premiação “Portos + Brasil”, entregue na noite desta terça-feira (24), pelo Ministério da Infraestrutura. Vencedora em duas das quatro categorias, a empresa pública paranaense lidera o ranking nacional nas práticas de mercado e em gestão.
“O setor de portos operou com intensidade mesmo em um momento de crise e respondeu rapidamente. Esse é um dia de celebrar a meritocracia. Nos próximos anos, o setor deve receber investimentos de US$ 30 bilhões”, disse o ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, durante o evento de premiação, em Brasília.
Ele ainda destacou a parceria com o Estado na área de infraestrutura. “No ano que vem vamos leiloar seis lotes de rodovia no Paraná, o que vai transformar a logística do Estado. Serão mais de R$ 40 bilhões em investimentos e mais de 2 mil quilômetros apenas de duplicações”, reforçou.
GESTÃO – O Paraná alcançou a maior nota no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP): 98,5 pontos. O Estado foi o primeiro e o único a receber autonomia total na administração dos contratos de exploração dos portos organizados. A descentralização foi feita em agosto de 2019 e deu mais eficiência e celeridade aos processos envolvendo os terminais paranaenses.
“O IGAP mede indicadores de desempenho para atestar a capacidade de gerência dos portos. São índices financeiros, contábeis, de transparência administrativa, regularidade tributária e trabalhista, além da manutenção dos acessos aquaviários”, explicou o secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni.
Para ele, a autonomia comprova o alto nível técnico dos Portos do Paraná, que passaram por um extenso processo de análise e validação. “A administração local está mais próxima das empresas, conhece todas as particularidades da região e conta com estrutura organizacional, física e funcional para gerir com segurança e competência a exploração das instalações portuárias”, completou.
O secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, reforçou a importância do bom trabalho realizado pela equipe paranaense. “Temos um quadro extremamente técnico que se dedica, diariamente, para manter a excelência nos serviços prestados nos portos de Paranaguá e Antonina. Mesmo com a pandemia, o Paraná não parou e seguiu avançando”, arrematou.
PLANEJAMENTO – A Portos do Paraná ainda ganhou na categoria Execução dos Investimentos Planejados, com índice de 81,8%. O conceito é importante para mensurar a proporção do orçamento de investimento disponível que foi efetivamente executada pela autoridade portuária.
“Como empresa pública, precisamos garantir aos nossos usuários segurança jurídica e financeira. Além de garantir que temos capacidade operacional para concretizar os investimentos necessários”, ressaltou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
Segundo ele, a empresa pública deve investir R$ 609 milhões em obras de infraestrutura terrestre e marítima nos próximos anos. Somente no programa de dragagem continuada seão R$ 403,3 milhões nos próximos cinco anos. Também estão em andamento o projeto executivo do novo Corredor de Exportação; a reforma do Píer de Inflamáveis (R$ 28,5 milhões); e a derrocagem da Pedra da Palangana (R$ 23,2 milhões), entre outros.
“Já entregamos obras que eram aguardadas há anos pela comunidade. Em setembro, por exemplo, inauguramos a ampliação do cais e a modernização do berço 201, com investimentos de quase R$ 178 milhões. Em 2019 também foram entregues a recuperação da avenida Bento Rocha (R$ 15,9 milhões) e o novo viaduto da BR-277 (R$ 12,7 milhões)”, lembrou Garcia.
FÓRUM – O prêmio “Portos + Brasil” aconteceu no encerramento do Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária – Brasil Export. O evento reuniu autoridades do setor, empresários e usuários de todo o País.
| Agência Estadual de Notícias | | | | O objetivo é criar uma reserva hídrica alternativa para abastecimento dos cidadãos, mas também estruturas que darão segurança contra inundações. A ideia inclui espaços para lazer, recreação, pesca, visitação e educação ambiental, além de ajudar a evitar invasões, loteamentos clandestinos e aterramento de cavas.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta terça-feira (24), no simbólico Dia do Rio, um decreto que institui um Grupo de Trabalho para agilizar a construção de um corredor ecológico com quatro novos parques e reservatórios de água ao longo do Rio Iguaçu na Região Metropolitana de Curitiba.
O objetivo do projeto é criar uma reserva hídrica alternativa para abastecimento dos cidadãos, mas também estruturas que darão segurança contra inundações. A ideia inclui, ainda, espaços para lazer, recreação, pesca, visitação e educação ambiental, além de ajudar a evitar invasões, loteamentos clandestinos e aterramento de cavas.
O grupo será composto por técnicos da Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec), da Sanepar e do Instituto Água e Terra (IAT). Também podem ser requisitados profissionais de outras áreas para ajudar nos projetos.
O principal objetivo do Grupo de Trabalho é a revisão do Plano Diretor da Área de Interesse Especial Regional do Iguaçu (AIERI), a fim de permitir a criação do Parque Ambiental do Itaqui, do Parque Ambiental de Piraquara, do Parque Natural do Iguaçu e do Parque Metropolitano do Iguaçu. Também está no escopo um corredor ecológico de 97 quilômetros ao longo do traçado do Rio Iguaçu.
“O objetivo é preservar a riqueza do Rio Iguaçu e fazer a interligação das cavas já existentes para criação de alguns reservatórios lineares. Esse Grupo de Trabalho dará mais dinâmica a esse processo que já vinha sendo desenvolvido pela Comec e pela Sanepar”, afirmou o governador Ratinho Junior. “A ideia é integrar esforços e realizar todos os ajustes necessários para dar prosseguimento aos projetos”.
PROJETO – A primeira etapa envolve a construção dos parques em si. O Parque Metropolitano do Iguaçu prevê um complexo de lagoas entre São José dos Pinhais e Curitiba. O Parque Ambiental do Itaqui também ficará na região, perto a Piraquara, com quatro grandes lagos.
O Parque Ambiental de Piraquara ficará próximo ao Contorno Leste, na divisa com Quatro Barras, e o Parque Natural do Iguaçu, em Araucária, ficará entre a Rodovia do Xisto e a PR-423. Serão impactados pelo projeto desses parques os municípios de Curitiba, São José dos Pinhais, Pinhais, Piraquara e Araucária.
Os projetos, contratados há alguns anos pela Comec, ainda passam por revisão.
A segunda etapa engloba a criação de reservatórios lineares de água para abastecimento. A proposta prevê intervenções em uma área total de 17 mil hectares, que abrangem as quatro barragens do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana. Haverá estruturação em 97 quilômetros lineares ao longo do traçado do Rio Iguaçu, conectando Quatro Barras a Porto Amazonas.
A previsão é que o volume de água reservada nesse sistema linear seja equivalente a até duas barragens do Iraí, que tem capacidade de armazenar 58 bilhões de litros de água. O projeto prevê, ainda, a implantação de jardins de infiltração (wetlands) que teriam a função de despoluir rios usando raízes de plantas.
APOIO – No início do mês, o governador Ratinho Junior apresentou esse projeto ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, em Brasília. O governo federal poderá ajudar a viabilizar os recursos necessários para as obras. Essa é uma das estratégias de ataque direto contra a pior crise hídrica dos últimos 100 anos.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Ratinho Junior se reuniu em videoconferência com 50 investidores e falou sobre a economia, a infraestrutura, elencou as ações já concretizadas e projetou os negócios do futuro.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior fez nesta terça-feira (24) uma apresentação para mais de 50 investidores nacionais e estrangeiros reunidos em uma videoconferência organizada pela Grid Club Infrastructure (GRI). Os presidentes da Copel, Daniel Pimentel Slaviero, e da Sanepar, Claudio Stábile, também falaram sobre os investimentos planejados pelas companhias estatais de energia e saneamento para os próximos anos e os desafios de garantir desenvolvimento sustentável ao Estado.
Ratinho Junior destacou que o Paraná é maior do que Portugal (em território) e tem Produto Interno Bruto (PIB) que corresponde à soma dos bens e serviços de Paraguai, Uruguai e Bolívia. Além disso, citou que o Estado tem uma posição estratégica privilegiada (entre Sul e Sudeste e o Centro-Oeste e o Atlântico), é sede das maiores cooperativas do Brasil, do segundo maior parque automotivo, de sete universidades estaduais e possui infraestrutura energética e uma rede de conectividade adequada para investimentos em qualquer setor.
“O Paraná é financeiramente sadio, tem muitas oportunidades de investimento e um histórico de cumprir compromissos e contratos. Além disso, o Estado tem uma política de controle fiscal, a maior capacidade de endividamento e a menor dívida de longo prazo entre todos os entes da Federação”, disse Ratinho Junior. “Para encorpar ainda mais esse ecossistema, implementamos reduções na máquina pública, o que garante economia de recursos e dá velocidade para acelerar novos projetos, e estamos modernizando a nossa infraestrutura rodoviária básica”.
O governador elencou ações já realizadas ao longo de quase dois anos de gestão, como a aprovação de uma lei moderna de concessões e parcerias público-privadas; a venda da Copel Telecom, efetivada neste mês por R$ 2,4 bilhões; a concessão do Parque Estadual de Vila Velha; a inclusão de quatro aeroportos (Londrina, Foz do Iguaçu, Curitiba e São José dos Pinhais) no pacote de desestatização do governo federal; e a contratação dos estudos para a consolidação da ferrovia entre Maracaju (MS) e Paranaguá, a privatização da Ferroeste e os novos lotes do Anel de Integração.
Ele mencionou, ainda, o Descomplica Telecomunicações (que busca soluções para os principais gargalos na área) e o Descomplica Rural (criado para agilizar licenciamentos e desburocratizar os investimentos do campo) como plataformas para facilitar o ambiente de negócios no Estado, nos mesmos moldes do Descomplica, idealizado para desenrolar a abertura de empresas.
“O Paraná tem um planejamento muito claro de ser um hub logístico da América do Sul e de valorizar a industrialização do agronegócio, favorecendo a nossa principal vocação. Para chegar lá aumentamos os investimentos próprios do Estado, reduzimos as despesas públicas e atraímos novos negócios. Desde o ano passado conquistamos quase R$ 30 bilhões em investimentos privados, o que mostra que estamos no caminho certo, mesmo com as dificuldades da pandemia”, disse o governador.
INVESTIMENTOS PRÓPRIOS – Na primeira parte da apresentação, ele listou os investimentos próprios, o que chamou de “quintal de casa”. O governador destacou o financiamento de R$ 1,6 bilhão para duplicações, obras de arte (viadutos e trincheiras) e terceiras faixas em rodovias estratégicas; o aporte de R$ 1,4 bilhão da Itaipu Binacional para obras como a Ponte da Integração e a Estrada Boiadeira (Porto Camargo a Umuarama); e as obras dos acordos de leniência das concessionárias do pedágio, escolhidas a dedo pelo Governo do Estado, como o Trevo Cataratas, em Cascavel.
Os investimentos no Porto de Paranaguá, afirmou, são como “um novo porto dentro do atual”. Foi citada a licitação de um novo sistema de carga e descarga (aporte projetado de R$ 400 milhões) e a contratação do projeto executivo do novo Corredor de Exportação do terminal, saltando para 4.000 ton/h (com expectativa de emprego de R$ 800 milhões) na movimentação de grãos. Esses investimentos vão aumentar em 65% a capacidade de carga no terminal, favorecendo, ainda mais, o alcance de novos recordes de transporte de cargas – 2019 já foi o melhor ano da história e 2020 ultrapassará a marca.
Os investimentos da Copel ultrapassam R$ 3 bilhões em redes elétricas trifásicas no campo (serão 25 mil quilômetros até 2025), medidores e conexões inteligentes, novas subestações e na contratação de energia de produtores rurais com o programa Microrredes, que trabalha de maneira mais consistente a economia colaborativa, estimula programas alternativos de geração e melhora o sistema de distribuição da companhia.
“A Copel foca seus negócios em geração, produção, distribuição e comercialização de energia. E também concentra seus investimentos no Paraná, para dar segurança para os investimentos privados. Estamos garantindo qualidade às nossas redes e estimulando novos geradores”, disse Daniel Pimentel.
A Sanepar também fará investimentos que ultrapassam R$ 3 bilhões nos próximos dois anos, além dos R$ 2 bilhões que serão usados para manutenção das estruturas atuais. Estão nesse rol parques lineares e interligação de cavas no Rio Iguaçu, além da Barragem de Miringuava, atendendo a Região Metropolitana de Curitiba; barragens de reservação no Interior; geração de biogás em estações de tratamento de esgoto; geração de biocombustíveis a partir de algas; e programas de educação socioambiental.
“Também estamos elaborando um planejamento visando curto, médio e longo prazo, olhando para todo o Estado. Queremos criar novas estruturas de reservação que também sirvam de preservação ambiental e conservação do solo”, completou Claudio Stábile.
FUTURO – Ratinho Junior afirmou que todos esses investimentos têm um olhar voltado para o futuro. “Eles ajudarão a impulsionar novos negócios, cadeias produtivas sustentáveis e inovadoras, e a atrair mais empresas. O Paraná é um estado que tem planejamento e que sabe onde quer chegar. Vamos gerar novos empregos e melhorar a vida nas nossas cidades”, disse o governador.
Ele apresentou aos investidores o rol de atrativos que o Paraná disponibilizará ao mercado nos próximos meses. Compõem esse cardápio a ferrovia de Maracaju (MS) a Paranaguá, contemplando um terminal multimodal em Foz do Iguaçu; a própria Ferroeste, responsável pela gestão da linha férrea entre Cascavel e Guarapuava; os 3,8 mil quilômetros de rodovias do Anel de Integração, agregando ao circuito original mais mil quilômetros; e a Compagás, estatal de gás.
A expectativa é que essas concessões melhorarão o ambiente de negócios no Estado e se somam a oportunidades no setor de energia (novas centrais hidrelétricas, parques solares e de biogás) e um sistema de crédito e incentivo para favorecer ainda mais agronegócio. Esse Sistema Paranaense de Financiamento envolve a Fomento Paraná e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
O governador também disse que o Paraná é terreno fértil para a instalação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e que há 48 com licenças já autorizadas de construção no Estado, dentro de um dos maiores programas do País nesse segmento. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), há 32 PCHs e 69 CCHs em operação no Estado, que somam 404 Megawatts (MW) de potência instalada, 9,47% do total do País.
RETOMADA – Os dados da retomada econômica, que começaram a aparecer com mais consistência neste mês, também estiveram na pauta da apresentação. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado registrou crescimento de 7,7% na produção industrial, 1,2% no comércio e 2,6% no setor de serviços entre agosto e setembro deste ano. A indústria de alimentos acumula alta de 9,4% em 2020 e até mesmo o turismo evoluiu entre agosto e setembro.
Os indicadores positivos se somam à geração de 19 mil novos empregos em setembro e ao aumento de arrecadação do caixa do Estado em outubro, o que mostra atuação mais ativa das empresas no mercado. O Governo do Estado também antecipará o 13º salário de 265 mil servidores ativos, pensionistas e aposentados, injetando R$ 1,701 bilhão na economia no dia 4 de dezembro.
GRI – O GRI reúne mais de mil investidores nacionais e estrangeiros – no Brasil são mais de 400 executivos ligados à infraestrutura. Esse encontro fez parte de uma rodada de diálogo dos empresários com governadores de todo o País.
PRESENÇAS – Também participaram do encontro o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, e o diretor de Desenvolvimento Econômico, Mercado e Relações Internacionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Serviço de telemedicina e sistemas para a área da saúde na gestão da pandemia foram destaques na celebração online, com uma live apresentada pelo presidente da companhia, Leandro Moura.
A Celepar comemora 56 anos de existência e destaca a trajetória de inovação e soluções em tecnologia que descomplicam a vida dos cidadãos paranaenses. O evento de celebração foi nesta terça-feira (24), de forma online, e ressaltou as inovações que deram suporte às medidas do Governo do Estado para atendimento à população e gestão da pandemia do novo coronavírus.
Este ano, a companhia teve 95% de seus funcionários em teletrabalho e entregou uma série de resultados que impactaram positivamente na atuação no Estado. Foi possível ampliar o leque de serviços digitais e, assim, preservar a saúde da população e também de servidores públicos que utilizam ferramentas criadas pela Companhia para trabalhar de forma remota.
Diversas soluções surgiram para o enfrentamento da pandemia, como o Telemedicina Paraná, que em conjunto com o serviço psicológico online e gratuito, possibilitou o atendimento de mais de 11 mil pacientes pela plataforma.
Sistemas têm auxiliado na gestão de leitos de UTI para atender casos de Covid-19, sendo a base operacional da Secretaria da Saúde e, além disso, propiciam aos gestores da pasta, dados para acompanhar a evolução da doença e das condições da assistência hospitalar em tempo real.
Um outro exemplo é app 190, feito em parceria com a Polícia Militar, que ganhou o botão Covid-19. Isso possibilita ao cidadão fazer denúncias de locais com aglomeração de pessoas, com a opção de enviar fotos e vídeos. Assim, as forças policiais atendem as ocorrências, com o intuito de combater a proliferação do novo coronavírus.
"A Celepar nunca foi tão exigida, em um momento tão duro, ocasionado pela pandemia, com as soluções colocadas em prática, como a telemedicina, entre tantos que ajudaram e estão ajudando a gestão na área da saúde e a prestação de serviço para a população", afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior, na live de comemoração pelo aniversário.
“Agradeço a todos os que fazem parte desta linda história de 56 anos da Celepar, que tem ajudado a tornar o Paraná o Estado mais moderno do Brasil”, disse Ratinho Junior. “Este é um grande objetivo nosso, para que possamos corresponder os anseios da população. Nós, cidadãos e máquina pública, somos cada vez mais dependentes do setor de tecnologia. Portanto é importantíssimo e estratégico o bom andamento da companhia, tanto em projetos já consolidados como o Paraná Inteligência Artificial (PIÁ), como também na criação de novas ferramentas de transparência, compliance e de prestação de serviços".
O vice-governador Darci Piana enalteceu o trabalho, esforço e qualificação da empresa, traduzidos na direção e no corpo funcional. "É imensamente gratificante ver esta dedicação especial das equipes da Celepar, trazendo resultados extraordinários em benefício ao Estado e também ao nosso País nesses 56 anos de história".
A Celepar foi pioneira em tecnologia pública no País, lembrou o chefe da Casa Civil, Guto Silva. “Essa empresa representa o orgulho paranaense, presente também no DNA do Governo do Estado. Destaco os 56 anos repletos de desafios nesse mundo conectado em que vivemos, e a todos que fazem essa história acontecer".
OPORTUNIDADE - O presidente da Celepar, Leandro Moura, falou sobre o ano totalmente atípico devido a pandemia. “Com a Celepar não foi diferente. Porém, foi também uma grande oportunidade, em que nos reinventamos, nos adaptamos rapidamente ao teletrabalho e conseguimos ampliar o leque de serviços digitais tanto ao cidadão, quanto aos gestores públicos do Estado. Isto não seria possível sem toda a dedicação de cada colaborador e também do apoio recebido do Governo do Estado", afirmou Moura.
BANCO DE IDEIAS – Na celebração, Leandro Moura lançou um projeto voltado aos colaboradores da Celepar, que tem como objetivo trazer soluções inovadoras para a gestão pública. “A iniciativa se chama Banco de Ideias e busca incentivar as mentes dos talentos que temos em nossa casa, ao promover a cultura de inovação. Ideias inovadoras podem ajudar ainda mais a administração pública”.
HISTÓRIA - Fundada em 1964 com o nome Centro Eletrônico de Processamento de Dados do Paraná, a Celepar é a mais antiga empresa pública do país, criada com a finalidade de prestar serviços de informática a todos os órgãos e entidades que integram a administração pública estadual.
Em 1965 a companhia teve o seu primeiro computador. Entre os serviços que marcaram época, o sistema de teleprocessamento para identidades em 1980, pioneiro na identificação de RGs duplicados, e o recadastramento eleitoral em 1986 feito em tempo recorde, quando os paranaenses foram os primeiros do país a receberem os novos títulos de eleitor.
| Agência Estadual de Notícias | | | | Área rural participa com 34,6% da pobreza estimada
A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) para o período de 2017 e 2018, divulgada hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a proporção de pessoas abaixo da linha de pobreza era em 2018 de 0,014 (ou 1,4% da população), considerando-se o valor de R$ 1,90/dia.
A proporção de pessoas abaixo da linha de pobreza de R$ 5,50/dia era 0,121 (ou 12,1%). Se fosse tomada como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), os indicadores de pobreza mostrariam números mais altos: 6,5% para a proporção de pessoas abaixo da linha de R$1,90/dia e 25,3% para a proporção de pessoas abaixo de linha de R$ 5,50/dia, destacou a pesquisa.
“Quando estratificamos a sociedade por área urbana e rural, conclui-se que apesar de a área rural ter apenas 14,7% da população, ela contribui com 34,6% de toda a pobreza estimada. Quando estratificamos por grandes regiões, fica claro que apesar de a Região Norte ter apenas 8,6% da população, ela contribui com 26,1% de toda a pobreza estimada”, diz a sondagem do IBGE. De acordo com a instituição, esse índice pode contribuir mais para a alocação de recursos no combate à pobreza.
Em termos de cor ou raça, observa-se que o subgrupo da população onde a pessoa de referência da família é preta ou parda contribuiu com 77,8% de toda a pobreza. A sondagem considerou como pessoa de referência o responsável por despesas de aluguel, prestação do imóvel, condomínio, imposto predial, serviços, taxa e outros gastos com habitação.
A análise por nível de instrução revela que os subgrupos da população onde a pessoa de referência da família tem ensino fundamental incompleto, ou é sem instrução, contribuem com 66,5% de toda a pobreza. Por ocupação, o que se obtém é que os subgrupos da população onde a pessoa de referência da família é empregado sem carteira, trabalha por conta própria ou não é ocupado contribuem, juntos, com 81,7% de toda a pobreza no país.
Moradia
Os gastos médios por pessoa no Brasil com moradia atingiram, no período avaliado, R$ 264,66. Na área urbana, a despesa por habitante com moradia foi de R$ 249,32, contra R$ 15,34 na área rural. Os maiores gastos médios per capita, isto é, por indivíduo, com moradia foram encontrados na Região Sudeste (R$ 152,72).
O menor gasto médio por habitante é observado no Norte brasileiro: R$ 12,31. Considerando o tipo de despesa, o aluguel estimado, ou seja, o valor que o informante que mora em domicílio próprio pagaria caso sua residência fosse alugada, detinha 76,4% das despesas com moradia, com valor de R$ 202,08. Em seguida vêm aluguel (R$ 33,71 ou 12,7%), condomínio (R$ 18,11 ou 6,8%) e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) ou Imposto Territorial Rural (ITR) , com R$10,76 ou 4,1%.
A POF apurou que, em média, famílias chefiadas por pessoas pretas e pardas ou por mulheres tiveram despesa estimada com moradia e aluguel 35% menor em 2017/2018 do que quando a pessoa de referência era branca ou do sexo masculino. A despesa média per capita com moradia, por exemplo, foi de R$ 156,72 para brancos e R$ 101,80 para pretos e pardos; para homem, a despesa média por indivíduo foi R$ 159,20 e para as mulheres, R$ 105,46.
Por estrutura de domicílio, contatou-se que 67,5% dos brasileiros viviam em domicílios com telha sem laje ou somente com laje de concreto, dos quais 54,6% estavam na área urbana e 12,9% na área rural. Dois vírgula oito por cento dos domicílios não tinham banheiro. De acordo com a pesquisa, 40% dos mais pobres representavam cerca de 90% dos brasileiros que viviam em domicílios sem banheiro. O aluguel era um ônus excessivo, correspondente a um terço da renda disponível. Por outro lado, a sondagem identificou densidade excessiva domiciliar, da ordem de 5,7 pessoas por domicílio no período analisado.
Problemas
Segundo a POF, existiam no Brasil 79 milhões de pessoas (38,2% da população no Brasil) vivendo em domicílios localizados em áreas com violência ou vandalismo, em 2017 e 2018. Desses, 42,7% estavam na Região Norte, 41,6% no Centro-Oeste, 40,2% no Nordeste e 38,4% no Sudeste. Na Região Sul, o índice era inferior: 29,4%.
Na opinião de 25,3% das pessoas de referência das famílias, fumaça, mau cheiro, barulho e outros problemas ambientais causados pelo trânsito ou a ndústria eram os principais problemas, sendo que 23,3% estavam na área urbana. Essa questão afetava mais as pessoas do Sudeste (11,5%) e Nordeste (6,5%).
Domicílios próximos a rio, baía, lago, açude ou represa poluídos abrigavam 15,8% das pessoas no país, no período analisado. Destaque para a Região Norte que, embora seja a menos populosa do país, tinha a maior proporção (19,8%) de pessoas afetadas pela poluição hídrica de fontes de água doce.
Serviços
A despesa média per capita no Brasil com serviços de utilidade pública somou R$ 114,12, sendo R$ 106,11 na área urbana e R$ 8,01 na área rural. Por tipo de serviço, o maior gasto foi registrado em serviços de comunicação (R$ 45,16), seguido por energia elétrica (R$ 39,64), água e esgoto (R$ 16,60) e gás doméstico (R$ 12,73). A despesa média mais elevada foi observada na Região Sudeste (R$ 58,07), destacando serviços de comunicação (R$ 25,64).
A POF mostra que a despesa per capita em comunicação teve a seguinte distribuição: 40% para os mais pobres (R$ 6,43) e 10% para os mais ricos (R$ 14,33), no período 2017/2018. As pessoas dos décimos mais baixos de renda gastaram a maior parte da despesa em serviços de utilidade pública com energia elétrica, sendo 42,2% no primeiro décimo de renda. Por outro lado, os serviços de comunicação representaram a maior parte dessas despesas nos domicílios com maiores rendimentos, 53,7% para famílias no último décimo de renda, relatou o IBGE.
A sondagem constatou também que 97,7% da pessoas viviam em domicílios com fornecimento integral de energia elétrica; 78,7 milhões de pessoas moravam em domicílios sem rede de esgoto e 21,9 milhões de pessoas habitavam domicílios sem coleta de lixo.
Saúde
Em relação à saúde, a despesa média por indivíduo nos anos de 2017 e 2018 alcançou R$ 133,23, divididos entre serviços de assistência à saúde (R$ 86,48) e medicamentos e produtos farmacêuticos (R$ 46,75).
A despesa não monetária representou 20,9% do total gasto com medicamentos e produtos farmacêuticos e 37,6% dos serviços de assistência à saúde. Por despesa não monetária entende-se valores de bens e serviços providos pelo governo, instituições e outras famílias, assim como o aluguel estimado (valor sugerido de aluguel, segundo opinião do informante) para os domicílios próprios, caso fossem alugados.
A análise da distribuição de pessoas residentes em famílias, de acordo com posse de plano de saúde, mostrou que em 2017 e 2018 um total de 64,4% não tinham ninguém da família com plano; 17,4% tinham pelo menos uma pessoa com plano; e 18,1% mostravam que todos na família tinham plano de saúde.
Nas famílias em que todos tinham plano, os brancos predominavam (11,3%), contra 6,4% de pretos e pardos. Esse segundo grupo liderava, ao contrário, entre as famílias em que ninguém tinha plano, com 41,3%, enquanto entre os brancos o percentual caía para 22,4%.
Com base na distribuição percentual da despesa média per capita com saúde, de acordo com a composição familiar, verificou-se que nas famílias em que todos tinham plano de saúde, o homem liderava com 44,1% do total, contra 38,5% da mulher.
Por cor ou raça, brancos respondiam por 53,3% das famílias em que todos tinham plano, contra 24,9% de pretos e pardos. Entre as famílias em que ninguém tinha plano, a despesa média por pessoa era assumida mais pelas mulheres (42,7%) do que pelos homens (38,6%). Entre pretos e pardos, a média apurada foi 54,2% e, entre brancos, 30,9%.
Restrições
A pesquisa apontou que 16,4% das pessoas tinham restrição à saúde em termos de medicamentos e 26,2% em relação a serviços de saúde em geral. A falta de dinheiro foi o maior motivo apresentado tanto para acesso a serviços de saúde (16,9%), quanto para compra de medicamentos (11%). Em seguida, aparecem indisponibilidade do produto ou serviço (8,1% em relação a serviços de saúde e 4,9% em relação a medicamentos) e dificuldade de chegar a algum local de aquisição (0,9% em termos de serviços e 0,4% em medicamentos).
A restrição a medicamentos e produtos farmacêuticos era maior entre pretos e pardos (11%) do que entre brancos (5,2%). O mesmo ocorria em relação a restrições a serviços de saúde: 16,7% pretos e pardos e 9,2% brancos. A proporção de famílias residentes que enfrentavam alguma restrição aos serviços de saúde era de 1,2% entre a parcela dos 10% mais ricos da população e de 12,8% entre os 40%¨mais pobres. O mesmo acontecia quanto à restrição a medicamentos, apresentada por 0,6% dos 10% mais ricos e por 9% dos 40% mais pobres.
As características principais das famílias com restrição à saúde em 2017 e 2018 reuniam pessoas de referência do sexo masculino, com idade entre 24 a 49 anos, de cor preta e parda, com ensino fundamental incompleto e ocupação por conta própria.
Educação
A despesa média por pessoa com educação em 2017/2018 era de R$ 120,16, da qual a área urbana contribuiu com 92,5% ou R$ 111,09, e a área rural com 7,5%, ou R$ 9,06. Destaque para a Região Sudeste, que contribuiu com 52,8% da média (R$ 63,45), enquanto o Nordeste, segundo colocado, contribuiu com 19,8% ou R$ 23,74. Do gasto total de R$ 120,16, R$ 68,13 (56,7%) foram de gastos não monetários e R$ 52,03 (43,3%), monetários, ou seja, a despesa não monetária com educação era maior no período pesquisado que a monetária.
A faixa etária da pessoa de referência na família entre 25 e 49 anos de idade contribuiu com 62,1% para o valor médio per capita da despesa com educação, equivalente a R$ 74,59. As famílias lideradas por homem contribuíram com 61,3%, ou R$ 73,62, enquanto as famílias lideradas por mulheres contribuíram com 38,7% (R$ 46,54). As famílias em que o chefe se declarou branco contribuíram com 51,4% (R$ 61,79) do valor médio da despesa, contra 46,6% (R$ 55,94) das famílias chefiadas por pessoas pretas e pardas.
Por nível de instrução da pessoa de referência, verifica-se que quase 80% da média de despesas com educação resultavam da contribuição daquelas com ensino fundamental incompleto (23,7% ou R$ 28,50), ensino médio completo (25,2% ou R$ 30,26) e ensino superior completo (30,4% ou R$ 36,51).
“Considerando os diferentes arranjos familiares, a parcela da população composta pelas famílias formadas por mais de um adulto com ao menos uma criança contribuiu sozinha com 54,2% (R$ 65,13) do valor da média per capita', indicou a pesquisa.
A POF revela ainda que dos sete componentes da despesa com educação, a contribuição da parcela não monetária foi maior na creche e pré-escola (63,3%), no ensino fundamental (68,5%) e no ensino médio (79,6%). Apenas no ensino superior e pós-graduação e em outros cursos, a parcela monetária, de 59,8% e 67,7%, respectivamente, superou a parcela não monetária.
As famílias do décimo de maior rendimento contribuíram com R$ 29,47 para a despesa média por pessoa com educação, o que corresponde a mais do que a soma da participação das famílias dos quatro décimos com os menores rendimentos (R$ 26,12), conclui a POF..
| Agência Brasil | | | | Informação é da Pesquisa de Orçamentos Familiares, do IBGE
A renda disponível familiar per capita (RDFPC) média em 2017 e 2018 era R$ 1.650,78, mostra a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o perfil das despesas no Brasil, divulgada hoje (25) no Rio de Janeiro.
A maior contribuição para a média foi do componente monetário (R$ 1.434,15 ou 86,9% do total). Em seguida, aparece o componente não monetário, com R$ 379,97 ou 23%. Os impostos diretos, contribuições e outras deduções reduziram a média em R$ 163,34 ou 9,9%, de acordo com os técnicos do IBGE.
A renda representa os valores com os quais as famílias contam no dia a dia. A POF 2017/2018 foi coletada entre os dias 11 de julho de 2017 e 9 de julho de 2018. Seu foco é a qualidade de vida das famílias, sob a ótica monetária, da renda e da despesa.
Por despesas monetárias compreende-se aquelas feitas por meio de pagamento à vista ou a prazo, em dinheiro, cheque ou com cartão de crédito. As despesas não monetárias são feitas sem pagamento monetário, ou seja, são aquisições obtidas por meio de doação, retirada do negócio, troca, produção própria, esclareceu o IBGE. Na renda não monetária estão incluídos valores de bens e serviços providos pelo governo, instituições e outras famílias, assim como o aluguel estimado (valor sugerido de aluguel, segundo opinião do informante) para os domicílios próprios, caso fossem alugados.
A despesa total (monetária e não monetária) per capita mensal das famílias brasileiras foi R$ 1.667,90 no período de 2017 a 2018, de acordo com a POF. Por sexo, a despesa total per capita atingiu R$ 1.764,73 para homem e R$ 1.524,17 para famílias chefiadas por mulher, 12,4% menor. Para os brancos, a despesa total por habitante somou R$ 2.279,19, caindo para R$ 1.207 para pretos e pardos.
A pesquisa revela que a despesa corrente mensal per capita das famílias totalizou R$ 1.554,06. Nas famílias que tinham o homem como ponto de referência, as despesas correntes por indivíduo foram de R$ R$ 1.635,70/ mês e R$ 1.432,88 para mulher. Para brancos, as despesas correntes por indivíduo foram de R$ 2.110,69 e, para pretos e pardos, R$ 1.134,25.
Consumo
As despesas de consumo mensais das famílias por habitante ficaram em R$ 1.370,53, com R$ 1.429,31 para famílias chefiadas por homem e R$ 1.283,29 por mulher. Para brancos, as despesas de consumo alcançaram R$ 1.833,47 e para pretos e pardos, R$ 1.020,96. Nessas despesas, a habitação foi o grupo que respondeu pela maior parcela (R$ 466,34), seguindo-se gastosd com transporte (R$ 234,08) e alimentação (R$ 219,44).
Considerando o nível de instrução, a despesa total mensal familiar per capita atingiu R$ 4.230,44 para pessoas com ensino superior completo e R$ 1.018,68 para aquelas com ensino fundamental incompleto. Para os sem instrução, a despesa total per capita mensal foi de R$ 776,29. Ainda levando em conta o grau de instrução, as despesas correntes mensais por indivíduo evoluíram de R$ 729,62 para pessoas sem instrução, até R$ 3.862,26, para quem tinha grau superior completo à época da sondagem.
Do mesmo modo, as despesas de consumo familiar mensal per capita foram maiores para aqueles com ensino superior completo (R$ 3.166,48), do que para os sem instrução (R$ 689,03). O item habitação foi a despesa de consumo que pesou mais para todos os níveis de instrução: R$ 239,51 (sem instrução), R$ 305,49 (ensino fundamental incompleto), R$ 377,75 (fundamental completo), R$ 324,52 (ensino médio incompleto), R$ 449,99 (médio completo), R$ 651,94 (ensino superior incompleto) e R$ 1.110,19 (superior completo).
Comparando os grupos alimentação e transporte, a POF 2017/2018 indica que o primeiro item pesou mais para os indivíduos sem instrução e para aqueles com fundamental incompleto e completo e ensino médio incompleto, enquanto o item transportes teve maior peso nas despesas de consumo mensais dos indivíduos com curso médio completo e com ensino superior incompleto e completo.
Renda mínima
A POF 2017/2018 mostra também que a renda mínima familiar mensal disponível no período e equivalente, em média, a 80,7% da RDFPC, apresentou média por indivíduo de R$ 1.331,57 no Brasil, distribuída em R$ 1.223,97 na área urbana e R$ 107,60 na área rural. Por grandes regiões, a renda mínima familiar mensal per capita era maior no Sudeste (R$ 671,73), caindo para R$ 250,33 no Nordeste, R$ 215,54 no Sul, R$ 117,12 no Centro-Oeste e R$ 76,86, na Região Norte.
Por renda mínima, entende-se aquela citada pelo informante como o rendimento mensal familiar necessário para chegar até o fim do mês. A pesquisa informa que entre os 10% da população com menores rendimentos, a renda mínima (R$ 470,29) era quase o dobro da disponível (R$ 244,62), Entre os mais pobres, o componente não monetário representava, à época analisada, 42,5% da renda disponível.
Segundo o IBGE, a apropriação da renda pelos 10% mais ricos é três vezes a apropriação da renda dos 40% mais pobres. “Enquanto a contribuição média para a RDFPC dos quatro primeiros décimos foi de R$ 215,30, no último décimo o valor foi de R$ 629,37. Assim, a renda disponível dos 10% mais ricos ficou em R$ 6.294,83 e a renda dos 40% mais pobres em R$ 538,22. Ou seja, são necessárias 12 pessoas dos quatro primeiros décimos para se obter, em média, a renda de uma pessoa do último décimo”.
Detalhes
Considerando a composição demográfica, a maior renda mínima familiar mensal por indivíduo era observada na faixa etária de 25 a 49 anos de idade (R$ 615,61), seguida pela faixa de 50 a 64 anos (R$ 438,95), 65 anos ou mais ( (R$ 249,64) e até 24 anos (R$ 27,39). Em termos de raça, percebe-se que a renda mínima mensal dos brancos no período analisado era R$ 716,66 per capita, contra R$ 589,67 de pretos e pardos.
Com base na RDFPC, a renda apresentada pelos brancos no período subia para R$ 928,32 e a dos pretos e pardos para R$ 689,86. Os pesquisadores do IBGE constataram que apesar de numeroso, representando 57,2% da população, o grupo de pretos e pardos se apropria de apenas 41,8% da RDFPC do Brasil, com média de R$ 1.206,76, o que corresponde a 73,1% na média nacional.
Por sexo, predominava a renda mínima mensal de famílias chefiadas por homem (R$ 822,58), em detrimento de famílias lideradas por mulher (R$ 508,99). A renda disponível familiar per capita era, em 2017 e 2018, de R$ 1.039,21 para homem e R$ 611,57 para mulher. A contribuição desse grupo de famílias chefiadas por mulheres foi de 38,2% e de 37% para as médias da renda mínima familiar por pessoa e da RDFPC, respectivamente, mostra a sondagem.
Pelo nível de instrução, a maior renda mínima era apresentada por quem tinha ensino superior completo (R$ 413,17), seguindo-se ensino médio completo (R$ 336,66) e ensino fundamental incompleto (R$ 325,07).
Renda líquida
Na análise da composição da renda líquida de cada subgrupo e da população como um todo, a pesquisa mostra que a média da renda líquida do trabalho familiar per capita no Brasil era R$ 939,70, sendo 63,7% dessa média atribuídas aos homens (R$ 598,28) contra 36,3% dos rendimentos do trabalho, ou o correspondente a R$ 341,42, atribuídos às mulheres. Segundo o IBGE, esses números refletem as diferenças nas remunerações e nas taxas de participação de homens e mulheres no mercado de trabalho.
Segundo a POF, as mulheres dominam parcela maior dos rendimentos do trabalho apenas em três subgrupos onde sua presença é marcante. Esses subgrupos são representados pelas linhas mulher R$ 176,86 (ou 58,8% de R$ 300,70), um adulto com pelo menos uma criança R$ 9,97 (ou 82,5% de R$ 12,09) e empregado doméstico R$ 15,40 (ou 56,20% de R$ 27,38).
| Agência Brasil | | | | É o 1º resultado positivo desde 2006, quando saldo foi de US$ 1,49 bi
As contas externas registraram saldo positivo em outubro pelo terceiro mês seguido, informou hoje (25), em Brasília, o Banco Central (BC). O superávit em transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do Brasil com outros países, chegou a US$ 1,473 bilhão, o primeiro saldo positivo no mês desde 2006 (US$ 1,494 bilhão).
Em outubro de 2019, houve déficit em transações correntes de US$ 8,052 bilhões.
Neste ano, as contas externas tiveram saldo positivo mensal em seis meses: abril, maio, junho, agosto, setembro e outubro.
De janeiro a outubro, as transações correntes tiveram déficit de US$ 7,588 bilhões contra o saldo negativo de US$ 42,938 bilhões em igual período de 2019.
Em 12 meses encerrados em outubro, o déficit chegou a US$ 15,3 bilhões (1,04% do Produto Interno Bruto – PIB -, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), ante US$ 24,9 bilhões (1,64% do PIB) até setembro deste ano.
Balança comercial
Em outubro, as exportações de bens somaram US$ 17,958 bilhões e as importações, US$ 13,144 bilhões, resultando no superávit comercial de US$ 4,814 bilhões, contra US$ 1,803 bilhão no mesmo mês do ano passado.
De janeiro a outubro, o superávit comercial chegou a US$ 41,540 bilhões, ante US$ 32,496 bilhões do mesmo período de 2019.
Serviços
O déficit na conta de serviços (viagens internacionais, transporte e aluguel de equipamentos, entre outros) atingiu US$ 1,637 bilhão em outubro, ante US$ 3,653 bilhões em igual período de 2019.
Nos dez meses do ano, o saldo negativo chegou a US$ 17,045 bilhões, resultado menor que o registrado de janeiro a outubro de 2019, de US$ 29,246 bilhões.
Viagens internacionais
O resultado das viagens internacionais – que fazem parte da conta de serviços – ficou negativo em US$ 103 milhões, contra US$ 1,044 bilhão em outubro de 2019.
O saldo de viagens internacionais é formado pelas receitas de estrangeiros no Brasil, no valor de US$ 181 milhões, e os gastos de brasileiros no exterior, de US$ 284 milhões. De janeiro a outubro, as despesas superaram as receitas em US$ 2,132 bilhões, contra o saldo também negativo de US$ 9,845 bilhões em igual período de 2019.
As viagens internacionais têm sido afetadas pelas restrições de entrada e saída em vários países e pelas medidas de isolamento social, necessárias para o enfrentamento da pandemia da covid-19, e pela alta do dólar.
Rendas
Em outubro, o déficit em renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) chegou a US$ 1,859 bilhão contra US$ 6,331 bilhões no mesmo período de 2019. De janeiro a outubro, o saldo negativo ficou em US$ 34,096 bilhões, ante US$ 47,295 bilhões em igual período do ano passado.
A conta de renda secundária (gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) teve resultado positivo de US$ 154 milhões contra US$ 129 milhões em outubro de 2019. Nos dez primeiros meses do ano, o resultado positivo chegou a US$ 2,013 bilhões ante US$ 1,106 bilhão em igual período de 2019.
Investimentos
Os ingressos líquidos em investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 1,793 bilhão no mês passado, ante US$ 8,221 bilhões em outubro de 2019.
De janeiro a outubro, o IDP chegou a US$ 31,914 bilhões, ante US$ 57,615 bilhões nos dez meses de 2019. Nos 12 meses encerrados em outubro de 2020, o IDP totalizou US$ 43,5 bilhões, correspondendo a 2,94% do PIB, em comparação a US$ 49,9 bilhões (3,29% do PIB) acumulados em 12 meses no mês anterior.
Em outubro, os investimentos em carteira no mercado doméstico totalizaram ingressos líquidos (descontadas as saídas) de US$ 5,471 bilhões, dos quais US$ 2,671 bilhões em títulos de dívida e US$ 2,799 bilhões em ações e fundos de investimento.
Nos dez meses de 2020, houve saídas líquidas de US$ 21,603 bilhões contra o resultado também negativo de US$ 872 milhões, em período similar do ano passado.
| Agência Brasil | | | | O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou inflação de 1,29% em novembro deste ano.
A taxa é inferior ao 1,69% observado em outubro, de acordo com dados divulgados hoje (25) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
O INCC-M acumula taxas de inflação de 7,71% no ano e de 7,86% em 12 meses.
Os materiais e equipamentos registraram inflação de 2,85% em novembro, abaixo dos 4,12% de outubro. Por outro lado, os serviços e a mão de obra tiveram alta da taxa de inflação.
A inflação dos serviços subiu de 0,33% em outubro para 0,73% em novembro. Já a taxa da mão de obra passou de 0,19% para 0,24%.
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