| 19 de Junho de 2019
Quarta-feira
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Em 19/06/2019
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Fonte: BACEN
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| | | | | Objetivo foi conhecer a estrutura e discutir a possibilidade de novos negócios entre o país asiático e os exportadores paranaenses. Segundo ele, a estimativa é importar até US$1 bilhão em produtos brasileiros por ano.
O embaixador de Bangladesh no Brasil, Zulfiqar Rahman, visitou o Porto de Paranaguá nesta terça-feira (18) com o objetivo de conhecer a estrutura e discutir a possibilidade de novos negócios entre o país asiático e os exportadores paranaenses. Segundo ele, a estimativa é importar até US$1 bilhão em produtos brasileiros por ano.
“A visita ao cais me chamou muito a atenção, principalmente em relação à eficiência, sobre a qual já haviam me informado”, disse o embaixador. Segundo ele, o principal foco das importações de Bangladesh serão soja, farelo, açúcar, algodão, entre outros produtos.
O cônsul honorário do país em Curitiba, Marcelo Grendel Guimarães, explica que a intenção é aumentar a compra de alimentos. “Temos 160 milhões de habitantes em Bangladesh. Um dos objetivos dessa visita é ativar a importação de frangos para alimentar toda essa população”.
Rahman foi recepcionado pelo diretor empresarial da empresa Portos do Paraná, André Pioli, que destacou o plano de expansão dos berços de atracação, a agilidade do trabalho no Corredor de Exportação e o projeto Carga On-line, entre outros importantes avanços. “Em 2018 movimentamos 53 milhões de toneladas. Somos o porto mais eficiente do Brasil”, salientou Pioli.
Também participaram da visita a embaixatriz de Bangladesh, Shameem Akhter, e a conselheira política e chefe de chancelaria Samia Israt Ronee.
| Agência de Notícias do Paraná (publicado em 18-06-2019) | | | | O nível de atividade permanece baixo, com elevada ociosidade do parque produtivo, e a indústria está trabalhando com estoques indesejados pelo terceiro mês consecutivo. Nesse cenário de fraqueza da atividade econômica, os empresários estão reavaliando suas expectativas.
Abril/2019
| CNI | | | | Em 2018, três quartos da indústria acabaram investindo, menos do que as 81% das empresas que afirmaram pretender investir no ano anterior. Das que investiram, pouco mais da metade não conseguiu realizar seu investimento como planejado. Quatro em cada cinco empresas (80%) planejam investir em 2019.
2018-2019
| CNI | | | | Depois de quatro quedas consecutivas, o ICEI subiu 0,4 ponto em junho frente a maio, puxado pelo aumento do otimismo em relação ao desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) alcançou 56,9 pontos em junho. A alta de 0,4 pontos em relação a maio interrompe uma série de quatro quedas consecutivas do indicador, que está 2,4 pontos acima da média histórica, de 54,5 pontos. As informações são da pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 19 de junho, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores do ICEI variam de zero a cem pontos. Quando estão acima dos 50 pontos indicam empresários confiantes.
Conforme o levantamento, o índice deste mês é 7,3 pontos superior ao de junho do ano passado, quando o otimismo dos empresários foi fortemente afetado pela greve dos caminhoneiros.
"A expectativa de aprovação da reforma da Previdência deve ter provocado o ajuste nas expectativas e na confiança do empresário. De todo modo, é necessário uma melhora das condições efetivas dos negócios para alavancar a confiança dos agentes", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo.
O ICEI é importante porque antecipa tendências da economia. Empresários confiantes tendem a fazer investimentos, aumentar a produção e criar empregos, fatores decisivos para o crescimento da economia.
O aumento da confiança em junho é resultado da melhora das perspectivas dos empresários em relação ao desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses. O indicador de expectativas subiu 0,9 pontos frente a maio e ficou em 61,7 pontos em junho.
No entanto, o índice de condições atuais caiu para 47,6 pontos, 0,2 ponto abaixo do registrado em maio, e continua abaixo da linha divisória dos 50 pontos, que separa percepção de piora das condições atuais da percepção de melhora. “Ainda que os empresários percebam piora nas condições correntes de seus negócios, as perspectivas para os próximos seis meses tornaram-se mais otimistas”, afirma a a CNI.
CONFIANÇA É MAIOR NO NORTE - De acordo com a pesquisa, o otimismo é maior nas grandes empresas, segmento em que o ICEI de junho ficou estável em 57,6 pontos. Nas médias, o índice subiu um ponto em relação a maio e alcançou 56,7 pontos. Nas pequenas, o ICEI cresceu 0,7 pontos e ficou em 55,8 pontos.
Na avaliação por segmento da indústria, o ICEI é menor na indústria extrativa. Nesse setor, a confiança caiu 2,2 pontos em relação a maio e ficou em 54,3 pontos neste mês e está 0,5 ponto abaixo do registrado em junho do ano passado.
“O ICEI da indústria extrativa também é o único que aponta queda da confiança na comparação com junho do ano passado”, informa a pesquisa. Na indústria de transformação, o ICEI deste mês alcançou 57,1 pontos e o da construção ficou em 57 pontos.
A pesquisa da CNI também mostra como está a confiança dos empresários nas diversas regiões do país. No Sul, o ICEI caiu 1 ponto em relação a maio e ficou em 56,7 pontos. O otimismo é maior no Norte, onde o ICEI foi de 59,3 pontos. No Centro-Oeste, o índice ficou em 58,9 pontos.
No Nordeste foi de 56,8 pontos e, no Sudeste, de 55,4 pontos. “Os índices de todas as regiões permanecem acima de 50 pontos e são muito superiores aos registrados em junho de 2018”, afirma a pesquisa. No Centro-Oeste, por exemplo, o ICEI deste mês é 8,4 pontos maior do que o de junho do ano passado. No Nordeste, a alta em relação ao mesmo mês do ano passado foi de 6,8 pontos.
Esta edição do ICEI foi feita entre 3 e 12 de junho, com 2.400 empresas. Dessas, 940 são pequenas, 898 são médias e 562 são de grande porte.
SAIBA MAIS: Acesse a página de Estatísticas do Portal da Indústria e conheça outras pesquisas da CNI.
| CNI | | | | Tecnologias com o biocombustível podem colocar o País na vanguarda do desenvolvimento
Uma rota tecnológica baseada no uso do etanol é o melhor caminho que o Brasil poderia escolher em termos de futuro da mobilidade visando baixas emissões. Este foi o ponto comum defendido por alguns representantes da indústria automotiva no segundo e último dia do seminário Ethanol Summit, na terça-feira, 18, em São Paulo e promovido pela Unica, associação que reúne o setor sucroalcooleiro.
Globalmente a rota tecnológica aponta o carro elétrico como a melhor solução para o futuro da mobilidade. O modelo cujo propulsor é baseado em uma bateria e, portanto, possui zero emissão, está sendo massivamente colocado nos mercados de vanguarda, como União Europeia, Estados Unidos, Japão e agora de forma mais expressiva na China. Além disso, o conceito 100% elétrico vem direcionando as novas estratégias de negócios das montadoras e mudando seus portfólios.
“Estima-se atualmente uma introdução de 20% a 30% dos elétricos nos portfólios das fabricantes de veículos na Europa”, aponta o diretor de assuntos regulatórios da FCA, João Irineu. “Contudo, não existe uma só tecnologia ‘vencedora’ e ideal para todos. No Brasil, há uma grande oportunidade de rota tecnológica com o etanol e que só cabe a nós propor, ninguém mais no mundo vai correr atrás disso”, comentou se referindo ao uso do biocombustível em tecnologias mais eficientes de propulsão.
O executivo reforçou que as perspectivas para a ampliação do uso do etanol são promissoras, dado o esforço conjunto dos produtores do combustível e das fabricantes de veículos. Pelo lado das produtoras, há condições de produzir combustíveis de modo mais eficiente e com oferta estável e previsível. Do lado da indústria de veículos, também há um empenho para aumentar a eficiência energética da combustão do etanol a partir da melhoria dos motores a fim de atender as regulamentações das emissões, como é o caso do Rota 2030, que prevê novos níveis de CO2 para a indústria automotiva no País a partir de 2023.
No caso da FCA, já está em desenvolvimento uma versão a etanol do novo motor turbo que a montadora vai produzir em Betim (MG) para aplicação a partir de 2022.
“Estamos aprimorando calibração, partida a frio, razão ar/combustível, injeção direta, turboalimentação e melhoria termodinâmica. Com isto, o etanol será viável mesmo nos níveis rigorosos de regulamentação previstos para a próxima década. O etanol também é um combustível competitivo para veículos híbridos das categorias HEV e PHEV e pode tornar-se a base de células de combustível eficientes”, acrescentou.
O projeto de célula de combustível a etanol já existe e vem sendo uma das apostas da Nissan para eletrificar o etanol.
“É uma tecnologia disponível e adequada para o Brasil”, aponta o diretor executivo da AVL, Eugênio Dantas, que também defendeu a vanguarda brasileira no desenvolvimento e na evolução do uso do etanol rumo à eletrificação: “As engenharias brasileiras têm que se abraçar e não depender das tecnologias da China, dos Estados Unidos ou da Europa.”
A AVL é uma das empresas em conjunto com a Mahle, outras companhias do setor e universidades que participam de um consórcio para o estudo e desenvolvimento de soluções para a mobilidade no Brasil. “É um trabalho de extrema importância porque as empresas que vão fornecer para esta nova mobilidade têm que dominar esse conhecimento e criar essa cadeia”, comenta o diretor da Mahle, Ricardo Abreu.
Para Abreu, o Brasil deve criar o que ele chamou de bio-eletrificação, que é a evolução dos motores híbridos com o uso de biocombustíveis. “O etanol é o melhor aditivo para melhorar a octanagem da gasolina. Por outro lado, os híbridos no Brasil terão que ser diferentes dos híbridos feitos lá fora, tem que focar num híbrido popular, e isso não será um problema, porque o Brasil tem know how em motores pequenos 1.0”, disse e acrescentou. “O transporte público pode ser o grande vetor para a introdução dessas tecnologias.”
O ETANOL NOS COMERCIAIS
O segmento de veículos comerciais não fica de fora do futuro do etanol na mobilidade elétrica. Para João Herrmann, da área de planejamento de produto na Volkswagen Caminhões e Ônibus, a tecnologia híbrida aliada ao etanol é a que mais faz sentido para a realidade brasileira. O executivo lembra que a empresa já possui um projeto de ônibus híbrido, o e-Flex, cujo motor a combustão é um motor leve, 1.4 turbinado flex de 150 cv de potência, fabricado pela VW São Carlos (SP) e utilizado nos modelos Golf e Audi A3 Sedan. No chassi, esse motor é utilizado como gerador de energia para a bateria e começa a funcionar sempre que a carga das baterias cai a 20% e desliga automaticamente quando atinge 80%.
Segundo Herrmann, o veículo com carroceria no padrão de 15 toneladas ainda está em fase de testes internos (em circuito fechado) feitos pela montadora, em Resende (RJ). O executivo defende que embora o custo de aquisição seja maior que um ônibus convencional a diesel, há aspectos que viabilizam a tecnologia.
“O primeiro deles é o próprio combustível: o etanol é mais barato que o diesel; diferente de um veículo 100% elétrico, ainda há necessidade de manutenção, porque há um motor a combustão aí, mas essa manutenção também será mais acessível porque o desgaste é muito menor do que um motor a diesel, estamos falando de um propulsor leve, de automóvel. No fim, o TCO [custo total da operação] se prova ser menor”, defende.
Contudo, Herrmann alerta que o setor de transporte de passageiros não vai adotar novas tecnologias sem o apoio de subsídios governamentais. “É necessário buscar o que faz mais sentido para a operação, não empurrar uma tecnologia só porque outro país vai usar. É fato que os cálculos mostraram ser essa a solução mais assertiva para o Brasil, mas a conta tem que fechar. E essa evolução não é só um papel da montadora e do sistemista: tem que envolver toda uma cadeia, o governo, e ampliar essas soluções a partir do Rota 2030 ou mesmo com o Renovabio”, disse.
Por sua vez, o diretor de relações institucionais da Toyota, Ricardo Bastos, aponta outra possibilidade para o uso do etanol quando o assunto é célula de combustível. A tecnologia atual utilizada no primeiro veículo movido a célula de hidrogênio, o Toyota Mirai, prevê a necessidade de abastecimento do veículo com hidrogênio. Atualmente, ele é apenas vendido nos Estado Unidos (Califórnia), no Japão e em alguns poucos países da Europa. O carro com célula de combustível encontra as mesmas barreiras que o 100% elétrico, relacionadas a custos e rede de recarga pouco disseminada.
Bastos aponta que há na Toyota global um projeto sendo estudado para gerar o hidrogênio a bordo a partir de biocombustível. “É um laboratório dentro do carro, por isso estamos fazendo em carros grandes, como vans. Estamos trabalhando nisso”, disse.
O executivo voltou a defender que o híbrido flex é uma das melhores tecnologias, porque possui o ciclo mais limpo, desde a geração do etanol até o baixo nível de emissões. Dados comparativos apresentados por ele apontam que no caso de um sedã médio, as emissões do híbrido são 89% menores se comparado com o mesmo modelo totalmente a combustão.
O Corolla será o primeiro híbrido flex do mundo, a ser produzido na fábrica de Indaiatuba (SP) a partir de setembro. O lançamento foi confirmado por Bastos para outubro no mercado brasileiro.
| Automotive Business (publicado em 18-06-2019) | | | | Portaria com a lista dos 78 setores da economia afetados deve ser publicada nesta quarta-feira (19)
O governo irá autorizar, em caráter permanente, ou regularizar o funcionamento de 78 setores da economia aos domingos e feriados. O número de setores com trabalho nesses períodos ainda pode mudar até a publicação da norma.
Com a medida, o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, espera incentivar a geração de emprego.
“Com mais dias de trabalho das empresas, mais pessoas serão contratadas. Esses trabalhadores terão suas folgas garantidas em outros dias da semana. Respeito à Constituição e à CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)”, escreveu Marinho em uma rede social.
Segundo o secretário, a portaria busca atender necessidades de alguns setores. Ele citou especificamente o caso de uma safra que precisa ser recolhida e guardada para evitar uma chuva extemporânea que possa prejudicar essa colheita. "A safra não pode ser interrompida em função de um dia da semana. É uma questão de bom senso permitir que a safra possa ser recolhida independente se é segunda, terça, quarta, quinta, sexta ou sábado", afirmou.
A portaria com a lista dos 78 setores deve ser publicada oficialmente nesta quarta-feira (19).
Parte desses setores aguardam o aval do governo para continuarem funcionando aos domingos e feriados.
Outros já operam nessas datas, sendo que alguns irregularmente, explicou o relator da medida provisória (MP) da liberdade econômica, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS).
Em reunião com Marinho nesta terça (18), o deputado informou que deverá incluir o conteúdo da portaria na medida provisória. Assim, a autorização para a lista dos 78 setores poderia virar lei.
A MP tem o objetivo de reduzir barreiras à abertura de empresas e dar mais liberdade para que empresas possam produzir e empregar, inclusive em domingos e feriados.
A portaria assinada por Marinho detalha quais setores terão a permissão permanente a funcionar nesses períodos.
Segundo Goergen, atividades, como a produção de biodiesel, serão beneficiadas com a medida. Sem precisar desligar as máquinas, a produtividade deve aumentar, disse.
Ele também espera que empregos sejam criados no comércio de carros.
A secretária de Previdência e Trabalho também prepara um corte de 90% das normas de saúde e segurança no trabalho.
São 37 normas regulamentadoras, conhecidas como NR's, que reúnem 6,8 mil regras distintas.
Para o governo, isso representa um grande potencial de multas a empresas por fiscais do trabalho e uma carga que impacta diretamente a competitividade dos produtos brasileiros.
O plano é começar com mudanças na NR 12, que trata de medidas de proteção para garantir a integridade física dos trabalhadores e prevenção de acidentes na instalação e uso de máquinas e equipamentos.
Até meados de julho, a nova versão dessa norma deve ser publicada. Também deve haver revisão de outras três NR’s, que tratam, por exemplo, de inspeção antes do funcionamento e de fiscalização e penalidades.
A MP da liberdade econômica flexibiliza o aval prévio para empresas de atividades econômicas de baixo risco.
A comissão formada por deputados e senadores para analisar essa medida provisória foi instalada nesta terça. A expectativa do relator é aprovar o texto no colegiado até 13 de julho.
Depois, a proposta seguiria para o plenário da Câmara e do Senado.
Confira as listas
I - Indústria
Laticínios; excluídos os serviços de escritório.
Frio industrial, fabricação e distribuição de gelo; excluídos os serviços de escritório.
Purificação e distribuição de água (usinas e filtros); excluídos os serviços de escritório.
Produção e distribuição de energia elétrica; excluídos os serviços de escritório.
Produção e distribuição de gás; excluídos os serviços de escritório.
Serviços de esgotos (excluídos os serviços de escritório).
Confecção de coroas de flores naturais.
Pastelaria, confeitaria e panificação em geral.
Indústria do malte; excluídos os serviços de escritório.
Indústria do cobre eletrolítico, de ferro (metalúrgica) e do vidro; excluídos os serviços de escritório.
Turmas de emergência nas empresas industriais, instaladoras e conservadoras de elevadores e cabos aéreos.
Trabalhos em curtumes; excluídos os serviços de escritório.
Alimentação de animais destinados à realização de pesquisas para preparo de soro e outros produtos farmacêuticos.
Siderurgia, fundição, forjaria, usinagem (fornos acesos permanentemente); excluídos os serviços de escritório.
Lubrificação e reparos do aparelhamento industrial (turma de emergência).
Indústria moageira; excluídos os serviços escritório.
Usinas de açúcar e de álcool; excluídos oficinas e escritório.
Indústria do papel de imprensa; excluídos os serviços de escritório.
Indústria de vidro; excluídos os serviços de escritório.
Indústria de cimento em geral; excluídos os serviços de escritório.
Indústria de acumuladores elétricos, porém unicamente nos setores referentes a carga de baterias, moinho e cabine elétrica; excluídos todos os demais serviços.
Indústria da cerveja; excluídos os serviços de escritório.
Indústria do refino do petróleo.
Indústria Petroquímica; excluídos os serviços de escritório.
Indústria de extração de óleos vegetais comestíveis; excluídos os serviços de escritório.
processamento de hortaliças, legumes e frutas.
indústria de extração de óleos vegetais e indústria de biodiesel, excluídos os serviços de escritório.
Indústria do Vinho, do Mosto de Uva, dos Vinagres e Bebidas Derivados da Uva e do Vinho, excluídos os serviços de escritório;
Indústria aeroespacial.
II comércio
Varejistas de peixe.
Varejistas de carnes frescas e caça.
Venda de pão e biscoitos.
Varejistas de frutas e verduras.
Varejistas de aves e ovos.
Varejistas de produtos farmacêuticos (farmácias, inclusive manipulação de receituário).
Flores e coroas.
Barbearias, quando funcionando em recinto fechado ou fazendo parte do complexo do estabelecimento ou atividade, mediante acordo expresso com os empregados.
Entrepostos de combustíveis, lubrificantes e acessórios para automóveis (postos de gasolina).
Locadores de bicicletas e similares.
Hotéis e similares (restaurantes, pensões, bares, cafés, confeitarias, leiterias, sorveterias e bombonerias).
Hospitais, clínicas, casas de saúde e ambulatórios.
Casas de diversões; inclusive estabelecimentos esportivos em que o ingresso seja pago.
Limpeza e alimentação de animais em estabelecimentos de avicultura.
Feiras-livres e mercados, comércio varejista de supermercados e de hipermercados, cuja atividade preponderante seja a venda de alimentos, inclusive os transportes a eles inerentes.
Porteiros e cabineiros de edifícios residenciais.
Serviços de propaganda dominical.
Comércio de artigos regionais nas estâncias hidrominerais.
Comércio em portos, aeroportos, estradas, estações rodoviárias e ferroviárias.
Comércio em hotéis.
Agências de turismo, locadoras de veículos e embarcações.
Comércio em postos de combustíveis.
Comércio em feiras e exposições.
Comércio em geral.
Estabelecimentos destinados ao turismo em geral.
III - Transportes
Serviços portuários.
Navegação, inclusive escritório, unicamente para atender a serviço de navios.
Trânsito marítimo de passageiros; excluídos os serviços de escritório.
Serviço propriamente de transportes; excluídos os transportes de carga urbanos e os escritórios e oficinas, salvo as de emergência.
Serviço de transportes aéreos; excluídos os departamentos não ligados diretamente ao tráfego aéreo.
Transporte interestadual rodoviário, inclusive limpeza e lubrificação dos veículos.
Transporte de passageiros por elevadores e cabos aéreos.
Serviços de manutenção aeroespacial.
IV - Comunicação e Publicidade
Empresa de comunicação telegráficas, radiotelegráficas e telefônicas; excluídos os serviços de escritório e oficinas, salvos as de emergência.
Empresas de radiodifusão, televisão, de jornais e revistas; excluídos os serviços de escritório.
Distribuidores e vendedores de jornais e revistas (bancas e ambulantes).
Anúncios em bondes e outros veículos (turma de emergência)
V – Educação e cultura
Estabelecimentos de ensino (internatos); excluídos os serviços de escritório e magistério.
Empresas teatrais; excluídos os serviços de escritório.
Biblioteca; excluídos os serviços de escritório.
Museu; excluídos de serviços de escritório.
Empresas exibidoras cinematográficas; excluídos de serviços de escritório.
Empresa de orquestras.
Cultura física; excluídos de serviços de escritório.
Instituições de culto religioso.
VI – Serviços funerários
Estabelecimentos e entidades que executem serviços funerários.
VII – Agricultura e pecuária
Limpeza e alimentação de animais em propriedades agropecuárias.
Execução de serviços especificados nos itens anteriores desta relação.
Colheita, beneficiamento, lavagem e transporte de hortaliças, legumes e frutas.
| Folha de S. Paulo (publicado em 18-06-2019) | | | | Na avaliação do Ipea, situação precária do mercado de trabalho adia recuperação do emprego para 2020
O número de brasileiros que está há mais de dois anos procurando emprego cresceu 140% desde o início da crise no mercado de trabalho, chegando a 3,3 milhões de pessoas. O desemprego de longo prazo atinge mais as mulheres e as regiões Norte e Nordeste.
Os dados foram divulgados nesta terça (18) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), são considerados um indicador a mais da situação precária do mercado de trabalho brasileiro. Para a pesquisadora do Ipea, Maria Andreia Lameiras, o desemprego só deve começar a cair em 2020.
Multidão enfrenta fila no Anhangabaú em busca de emprego
Com base em informações coletadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Ipea avalia que, apesar de indicativos recentes de melhora, "o mercado de trabalho brasileiro segue bastante deteriorado, permeado por altos contingentes de desocupados, desalentados e subocupados [que trabalham menos do que gostariam]".
Em sua Carta de Conjuntura, o instituto destaca o elevado número de pessoas procurando emprego há mais de dois anos: no primeiro trimestre de 2019, foram 3,3 milhões. No mesmo período de 2015, ano em que se iniciou a escalada do desemprego, eram 1,3 milhão de pessoas.
Esse contingente representa hoje 24,6% dos desempregados brasileiros –um crescimento de 42,2% com relação à taxa de 17,4% registrada no primeiro trimestre de 2015. Isto é, um a cada quatro pessoas sem emprego no país procura trabalho há mais de dois anos.
Do total, 2 milhões são mulheres e 1,3 milhão, homens. Embora historicamente elas sofram mais com o desemprego de longo prazo, o crescimento pós-crise foi maior entre os homens.
De acordo com o Ipea, 22,7% dos domicílios brasileiros não tiveram qualquer renda do trabalho no primeiro trimestre, um aumento de 3,7 pontos percentuais com relação ao primeiro trimestre de 2015. O instituto ressalta, porém, que eles podem ter tido renda com aposentadorias, programas sociais ou outras fontes.
"Os domicílios são compostos por diversas faixas etárias e, se ninguém está recebendo renda do trabalho remunerado, isso mostra que a crise bateu muito forte", diz Lameiras.
Outros 29,8% têm renda do trabalho muito baixa, isto é, menor do que R$ 1.615,64 por mês, considerando todos os moradores. No primeiro trimestre de 2019, o rendimento médio domiciliar cresceu em todas as faixas de renda, mas os dados apontam aumento da desigualdade: enquanto nos de renda muito baixa, a alta foi de 0,10%, naqueles de renda alta (maior que R$ 16.156,35), foi de 2,48%.
Para a pesquisadora do Ipea, a recuperação do mercado só ocorrerá em 2020. Se no começo ou no fim do ano, depende do ritmo de aprovação da reforma da Previdência, que melhoraria a confiança para novos investimentos. Ela lembra que o emprego demora a reagir às mudanças de rumo da economia.
"A reforma é fundamental e o timing da reforma é fundamental. Se a tramitação acabar se estendendo demais, se aprovação for só para o segundo semestre, só teremos melhora no segundo semestre de 2020", concluiu.
| Folha de S. Paulo (publicado em 18-06-2019) | | | | "Qual é seu maior defeito?" Essa é uma pergunta que muitos temem escutar durante uma entrevista de emprego.
Como responder de forma honesta e eficaz, sem recorrer a clichês?
A BBC conversou com vários empregadores, acadêmicos e profissionais de recursos humanos em busca da melhor maneira de reagir a essa pergunta.
"O que o entrevistador não consegue captar com precisão por meio de um currículo é a verdadeira personalidade de alguém. Ao perguntar 'quais os seus pontos fracos', na realidade ele está perguntando: 'estão corretas as conclusões a que cheguei a seu respeito?'", explica James Reed, diretor da Reed Recruitment, uma empresa de contratação de pessoal do Reino Unido.
"Para o empregador, essa pergunta é uma oportunidade para conhecer um pouco mais do caráter do entrevistado", acrescenta.
SEJA OUSADO
Sophie Phillipson, fundadora da HelloGrads, uma empresa de apoio a recém-formados, adverte que respostas como "sou perfeccionista" e "exigente demais" são muito batidas.
Além disso, todo mundo sabe que trabalhar em busca dos melhores resultados e ser exigente não são defeitos, por isso, muitos entrevistadores rebatem pedindo que o entrevistado mencione outros pontos fracos.
"Minha resposta favorita foi de uma recém-formada que começou a resposta dizendo: 'Ah, tenho tantos defeitos que não sei nem por onde começar'. Ela fez os entrevistadores rirem e ficarem do lado dela ao demonstrar inteligência emocional", conta Phillipson.
"A candidata, então, prosseguiu dizendo que não estava completamente 'pronta' para aquela função, já que tinha acabado de sair da universidade e ainda lhe faltava muito conhecimento, mas que ressaltou que tinha pesquisado tudo o que podia sobre o setor e acumulado toda a experiência possível para se preparar, além de garantir que tinha boa intuição e que aprendia rápido."
Que lição podemos tirar desse exemplo?
"Seja atrevido, original e humano se quiser ser lembrado", diz Phillipson.
PREPARE-SE
Lewis Constable, um redator de textos, teve um branco quando foi perguntado, numa entrevista de emprego há dois anos, quais eram seus defeitos.
"Perdi a vaga, porque, na hora, não fui capaz de pensar num defeito. Fiquei ali parado por uns 150 segundos tentando pensar em algo e não consegui", diz.
"E não é que eu não tenha nenhum defeito. Sou uma pessoa bem crítica comigo mesmo, portanto, não ser capaz de oferecer uma resposta foi vergonhoso para mim. Perguntei a eles se poderíamos voltar a essa pergunta depois. Não me surpreendi quando terminaram a entrevista antes que eu tivesse a oportunidade de responder", lembra.
EVITE LUGARES COMUNS
"Diga categoricamente que você é consciente de seus pontos fracos e que trabalha duro para superá-los. Evite lugares comuns. Use exemplos da vida real para demonstrar autenticidade e honestidade, dois valores que a maioria dos empregadores aprecia muito", ressalta Jenny Straumers, especialista em psicologia empresarial.
Straumers diz que é importante que o entrevistado seja específico na resposta.
"Mencione um defeito concreto e mostre o que está fazendo a respeito. Por exemplo, não diga simplesmente que está trabalhando suas habilidades sociais. Mencione uma habilidade concreta e diga o porquê", diz.
"Explique como converteu seu defeito em algo positivo. A maior parte dos empregadores quer ver que você se conhece e que está em constante aprendizado", acrescenta.
SEJA HONESTO...
Lee Biggins, fundador e diretor da plataforma de busca de empregos CV-Library, considera que não há nada pior que clichês como "sou perfeccionista", "sempre tenho que ser pontual", "me importo demais com o que faço" ou coisas similares.
"Simplesmente não parece genuíno e acaba soando como todos os demais. Em vez de fazer isso, tente ser honesto nas respostas. Se você tem dificuldade numa área concreta do seu trabalho, admita e acrescente o que está tentando fazer para melhorar", aconselha.
"Por exemplo, você pode dizer: 'luto com a gestão do tempo, mas estou aprendendo a lidar com isso usando alarmes e agendas para assegurar que seguirei um cronograma'", indica.
Ed Johnson, que está à frente do PushFar, um site que assessora quem quer avançar na carreira, assegura que a chave é converter um defeito em algo que a empresa possa considerar uma vantagem.
"Se a empresa tem a característica de ser criativa, você pode admitir que não é muito bom em alguns aspectos relacionados a isso, mas manifeste o desejo de melhorar nessa área. Isso pode fazer com que a empresa sinta que pode te oferecer formação", diz.
... MAS SAIBA ESCOLHER
O escritor e estrategista John Lees escreveu vários livros sobre como ir bem numa entrevista. Ele recomenda preparar e ensaiar respostas.
"É melhor preparar respostas curtas sobre seus pontos fortes e fracos, escrevendo-as num papel para treinar em voz alta, de preferência com um amigo de confiança. Mas lembre-se que é comum os entrevistadores darem mais peso e atenção aos defeitos que você mencionar do que aos pontos fortes", lembra.
Ou seja, é importante ser honesto, mas é preciso, também, saber escolher que episódios e aspectos selecionar.
"Nunca revele informações sobre problemas em relações de trabalho do passado, choques culturais, erros como falta de atenção a detalhes, nem diga que se preocupa com o que as pessoas possam dizer de você pelas costas", aconselha.
| Folha de S. Paulo (publicado em 18-06-2019) | | | |
O relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), disse nesta terça-feira, 18, que fará uma correção no seu relatório para deixar mais claro que os trabalhadores rurais estão de fato fora da reforma. Embora as mudanças para as aposentadorias rurais tenham sido retiradas do texto, isso não ficou explícito nos trechos que tratam das regras de transição para regime geral da Previdência, da qual os trabalhadores rurais também fazem parte.
A questão foi levantada na Comissão Especial pelo deputado Heitor Schuch (PSB-RS), que também questionou os argumentos do governo de que o País "voará" com a reforma da Previdência. "Diziam que ia faltar trabalhador após a reforma trabalhista, mas o que continua faltando é trabalho. Agora dizem que com a Previdência vai chover investimentos no Brasil. Mas a economia global está em queda, então não nos iludamos", afirmou.
Também contrário à aprovação do texto, o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) elogiou avanços do relatório de Moreira, mas considerou as mudanças insuficientes. O deputado Gervásio Maia (PSB-PB) também discursou contra a reforma, assim como o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ),
Já o deputado Vitor Lippi (PSDB-SP) defendeu a aprovação da reforma, com o fim dos privilégios para as categorias que se aposentam mais cedo. "Não é justo que a maioria dos brasileiros, que têm os trabalhos mais duros, se aposentem mais tarde. Precisamos que todos trabalhem um pouquinho mais", discursou.
O deputado Boca Aberta (PROS-PR) reclamou, aos gritos, que a emenda proposta por ele, para a cobrança dos maiores devedores da Previdência, foi colocada "na lata de lixo" pelo relator. Ele ainda questionou o fato de Moreira de ter escolhido o regime de aposentadoria especial dos parlamentares.
Em onze horas de sessão, 60 parlamentares já fizeram o uso da palavra. A lista de inscritos conta com 155 deputados, sendo 64 para falar a favor da reforma e 91 para falar contra a medida. Além disso, os cerca de 30 líderes partidários também têm direito a fala. A expectativa é de que o debate se arraste por diversas sessões.
| R7 (publicado | | | | O relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), defendeu nesta terça-feira, 18, o seu relatório e voltou a considerar que o texto apresentado por ele na última quinta-feira (13) seria uma evolução em relação à proposta apresentada pelo governo. Ele defendeu o fim dos repasses do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o BNDES e o direcionamento desses recursos para o INSS.
O deputado José Guimarães (PT-CE) foi o primeiro parlamentar, mesmo dentre os da oposição, a avaliar que Moreira teria piorado a proposta original do governo. “Não sei como os empresários e a infraestrutura do País vão aceitar a retirada dos recursos do FAT para o BNDES. Como é que o banco vai financiar o desenvolvimento do País?”, questionou.
Moreira defendeu a retirada dos recursos do banco de fomento. “O BNDES tem que desmamar dos recursos do Tesouro. Temos que construir um entendimento sobre o tema, mas é preciso fazer esse debate. Estou conversando inclusive com pessoas do banco”, respondeu o relator.
O deputado Darci de Matos (PSD-SC) avaliou que os recursos do FAT não farão falta ao BNDES. “O banco já jogou muito dinheiro fora pela janela, emprestando para outros países. Com a abertura da caixa preta do BNDES, vai sobrar dinheiro para financiar os investimentos no País”, completou.
O deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) criticou a proposta de reforma e argumentou que o texto prejudica as camadas mais pobres da população. “A maldição dos pobres pega. A maioria dos parlamentares que votaram contra os pobres na comissão da reforma do Temer não se reelegerá”, afirmou. “O presidente Bolsonaro pode fazer uma reforma da Previdência, mas não dessa forma”, completou.
Em nove horas de sessão, 49 parlamentares já fizeram o uso da palavra. A lista de inscritos conta com 155 deputados, sendo 64 para falar a favor da reforma e 91 para falar contra a medida. Além disso, os cerca de 30 líderes partidários também têm direito a fala. A expectativa é de que o debate dure por diversas sessões.
| Tribuna PR (publicado em 18-06-2019) | | | | Empresa pedirá mais prazo para pagar R$ 6,6 bi em indenização por corrupção
A Odebrecht, que teve o pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça nesta terça (18), tentará conseguir no MPF (Ministério Público Federal) mais prazo para quitar os quase R$ 7 bilhões em indenizações por danos causados à União pelos esquemas de corrupção em que se envolveu.
Com dívida de R$ 98,5 bilhões, o grupo baiano está protegido a partir de agora pela legislação para deixar de pagar a credores até que seja aprovado seu plano de salvação. O novo cenário ajuda o conglomerado a reescalonar suas dívidas e pedir descontos na dívida como forma de preservar o caixa e continuar operando.
Pessoas que participam das discussões afirmam que a ideia é negociar diretamente com as autoridades brasileiras, fora do processo de recuperação judicial, pelo menos mais cinco anos para fazer os pagamentos das multas por causa da redução do caixa. Também querem incluir o acordo da petroquímica Braskem na renegociação.
Em dezembro de 2016, a Odebrecht S.A. assinou um entendimento com o MPF para pagar R$ 3,83 bilhões em indenizações em parcelas até 2023.
Na Braskem, que é controlada pela Odebrecht mas não foi incluída na recuperação judicial, o valor acertado na leniência foi de R$ 3,13 bilhões, e o parcelamento vai até 2022. O acerto também foi chancelado pela CGU (Controladoria-Geral da União) e pela AGU (Advocacia-Geral da União).
Caso os pedidos de renegociação sejam aceitos, os acordos se estenderão, portanto, até 2028, para a Odebrecht, e 2027, para a Braskem.
No caso da petroquímica, a renegociação seria uma alternativa para ampliar o fôlego do grupo. Ativo mais saudável, a Braskem gerou 79,4% das receitas da Odebrecht em 2018 e pagou, nos últimos cinco anos, R$ 2,1 bilhões em dividendos.
Para mostrar boa-fé, a Odebrecht optou por retirar da lista de credores enviada à Justiça os acordos de leniência fechados no Brasil. Um entendimento similar feito pela holding na República Dominicana acabou entrando no processo.
O grupo também já fechou compromisso de pagar multas em países como Peru, Colômbia ou Panamá, entre outros. Só que nesses casos a leniência foi firmada com as autoridades locais pela OEC, braço de construção do grupo, que não entrou em recuperação judicial. Portanto, também ficaram de fora.
No alto comando do conglomerado baiano, a orientação é não colocar em risco os acordos de leniência, que são vitais para o funcionamento das empresas e para a venda de ativos, outro componente importante para o plano de salvação.
Em resumo, pessoas ligadas à Odebrecht sustentam que a empresa quer pagar na íntegra o que deve como compensação à sociedade por seus crimes, mas que precisa de um prazo maior.
Não se sabe, no entanto, se esse tipo de renegociação pode prosperar. Os acordos com MPF, CGU e AGU exigem das signatárias reparações à União por perdas decorrentes de corrupção. Uma cláusula prevê rescisão caso as parcelas deixem de ser pagas.
Técnicos desses órgãos ouvidos pela reportagem sob anonimato consideram que a Odebrecht não poderia mesmo obter proteção judicial para o pagamento das parcelas dos acordos de leniência. Na prática, segundo eles, isso significaria um rompimento automático do acordo.
Ainda segundo esses técnicos, os recursos pagos em leniência, embora públicos, não devem sofrer descontos como os demais créditos de uma recuperação judicial. Por lei, a reparação desses danos tem de ser integral.
Recentemente, na recuperação judicial da Oi, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) firmou um entendimento de que créditos públicos poderiam ser incluídos no processo de recuperação com os demais credores e tolerariam até sofrer descontos.
Só que a dívida era referente a multas aplicadas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) por descumprimento de obrigações —e não compensações por crimes de corrupção.
Em seu perfil em rede social, o senador Renan Calheiros (MDB-CE) criticou a situação do MPF diante da recuperação judicial da Odebrecht, ignorando que as multas ficaram de fora do processo na Justiça.
"Depois da recuperação judicial de mais de R$ 98 bilhões da Odebrecht, todo o mundo quer saber quem vai representar o Ministério Público na assembleia de credores. Será Deltan [Dallagnol], Anselmo [Cordeiro Lopes], Carlos Fernando [dos Santos Lima] ou Rodrigo Janot [ex-procurador-geral]?”, escreveu o senador em seu post.
Via assessoria, MPF e CGU disseram que não comentariam o assunto porque não foram procurados pela companhia até o momento para a renegociação do contrato.
A Odebrecht também não quis dar entrevistas.
O que é recuperação judicial
É uma proteção dada a empresas que não conseguem pagar suas dívidas, para evitar que credores peçam a falência delas. Permite a suspensão das cobranças judiciais e outros tipos de dívida para que a empresa possa apresentar o plano de reestruturação.
Algumas das empresas controladas não estão na recuperação judicial
Ocyan (óleo e gás) Equacionou dívidas.
Estaleiro Enseada Pode pedir recuperação judicial.
OR (Incorporadora) Situação delicada, pode pedir recuperação judicial.
Odebrecht Energia Prejuízo de R$ 846,8 milhões em 2018.
Atvos (sucroalcooleiro) Pediu recuperação judicial no mês passado; receita líquida de R$ 4,27 bilhões (1º tri.19) e prejuízo de 1,66 bilhão (1º tri.19).
Braskem (petroquímica, tem a Petrobras como sócia) Melhor empresa do grupo; receita líquida de R$ 12,98 bilhões (1º tri.19) e lucro de R$ 1 bilhão (1º tri.19). Holandesa LyondellBasell anunciou que desistiu das negociações para comprar fatia da Odebrecht.
Odebrecht Engenharia e Construção Prejuízo de R$ 2,8 bilhões em 2018; renegocia dívida com credores externos.
A história da Odebrecht
1944 Norberto Odebrecht funda a companhia, em Salvador.
1952 Odebrecht constrói primeira hidrelétrica, na divisa da Bahia com Goiás.
1953 Companhia constrói primeira obra para a Petrobras, no ano de fundação da estatal.
1961 Com a criação da Sudene, a Odebrecht expande sua atuação na região, abrindo operação em Recife; o órgão chegou a ser extinto no governo Fernando Henrique por casos de corrupção.
1969 A primeira obra da Odebrecht fora do Nordeste é a construção da sede da Petrobras no Rio; depois, constrói outras obras para o governo, como o aeroporto do Galeão e a usina nuclear Angra 1.
1979 Empresa começa a atuar no setor petroquímico. Também no final da década, a Odebrecht começa a sua atuação internacional, com operações no Peru e no Chile.
1981 A Odebrecht cria a holding Odebrecht S.A., que pediu recuperação judicial em junho.
1984 Companhia chega à África, para a construção de uma hidrelétrica em Angola; um ano depois, as construções no exterior somavam 30% da carteira de obras.
1987 a 1992 Nestes anos, a companhia amplia sua atuação internacional, chegando a Argentina, Portugal, Estados Unidos, Colômbia, México e Venezuela.
1993 Odebrecht constrói plataforma de exploração de petróleo para a Petrobras.
1993 e 1996 Odebrecht reorganiza negócios após compra de ativos vendidos pelo governo nas privatizações.
2001 Torna-se maior grupo petroquímico e, no ano seguinte, reúne as empresas do segmento na Braskem.
2006 e 2012 Odebrecht entra em outros segmentos de negócio:
Óleo e Gás
Agroindustrial
Realizações Imobiliárias
Ambiental
Transport (logística)
Estaleiros
Defesa e Tecnologia
Properties (para operação dos estádios da Copa)
2008 Empresa vence disputa para construir hidrelétrica Santo Antônio; executivos relataram caixa dois na obra para pagamento de propinas.
2014 Inicia a Operação Lava Jato.
2016 Odebrecht assina acordo de leniência com o Ministério Público; dois anos depois, com a AGU e CGU
2019 Odebrecht pede recuperação judicial.
| Folha de S. Paulo | | | | Lideranças partidárias cobraram a retirada de trechos com referência a Estados e municípios que ainda permaneceram na nova versão da proposta da reforma da Previdência. Há mais de 20 referências a esses entes federativos no relatório do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), apresentado na semana passada e que ainda poderá sofrer ajustes no texto antes da votação.
A avaliação de líderes é a de que o relatório ficou com uma “zona cinzenta”, o que poderia ser interpretado com uma quebra do acordo feito para que Estados e municípios não fossem alcançados pelas reforma. O assunto já foi discutido com o relator, que teria prometido ajustes. “O combinado é que não pode ter dúvida do ponto de vista da redação que é complexa”, disse o líder do Cidadania, Daniel Coelho.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ainda tem esperança de que Estados e municípios sejam incluídos na reforma diante da situação de crise geral nas finanças regionais por conta do avanço dos gastos de pessoal. A avaliação é de que o relatório está robusto, com uma economia maior do que a da proposta pelo ex-presidente Michel Temer.
Na terça-feira, 19, primeiro dia de discussão do relatório da reforma na Comissão Especial, foram ouvidos 65 parlamentares durante 12 horas. Deputados favoráveis e contrários às mudanças nas aposentadorias também se dividiram entre aqueles que apoiam e os que rechaçam o retorno da capitalização ao texto.
A expectativa é de que o debate se arraste por diversas sessões. Não há data marcada para a votação do texto.
| Tribuna PR | | | | O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse nesta quarta-feira que é “injusto” atacar a independência de bancos centrais durante pronunciamento no terceiro e último dia do fórum anual do Banco Central Europeu (BCE), em Sintra, Portugal.
A fala de Juncker veio um dia depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticar o presidente do BCE, Mario Draghi, por ter sugerido hora antes que a instituição poderá voltar a cortar juros e comprar ativos se a perspectiva econômica da zona do euro não melhorar.
Segundo Trump, estímulos adicionais fazem com que seja “injustamente mais fácil” para a Europa competir com os EUA, diante da tendência de enfraquecimento do euro. Em resposta ontem mesmo a Trump, Draghi disse que o BCE “não mira a taxa de câmbio”.
| Tribuna PR | | | | A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira elevação média de 3,4% nas tarifas da distribuidora de eletricidade Copel(CPLE6.SA), ao analisar o reajuste anual da companhia.
A elétrica, que é controlada pelo governo do Paraná, atende 4,6 milhões de unidades consumidoras no Estado.
Ao calcular o reajuste, a agência reguladora considera a variação de custos associados à prestação do serviço pela empresa, explicou a Aneel em nota.
| Reuters ( publicado em 18-06-2019) | | | | O projeto visa atender o crescimento da demanda de energia da região de Foz do Iguaçu, Medianeira e cidades próximas do oeste do estado.
A Copel (CPLE3, CPLE5, CPLE6) recebeu o Termo de Liberação para operar a subestação de Medianeira, no Paraná, mostra um comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (18). O empreendimento tem capacidade de 230 kilowatts e compõe o lote E do leilão de transmissão, realizado em 2015. As operações começarão com três meses de antecedência em relação ao prazo previsto pela Aneel.
A nova subestação terá um RAP (Receita Anual Permitida) de R$ 13,5 milhões, equivalente a 11,5% do total de R$ 117,8 milhões previstos para a totalidade do projeto que compõe o lote E.
O projeto visa atender o crescimento da demanda de energia da região de Foz do Iguaçu, Medianeira e cidades próximas do oeste do estado, que eram atendidas em quase que exclusivamente pela subestação da Foz do Iguaçu Norte. A região é considerado um polo turístico. Só entre os meses de janeiro e agosto de 2018, recebeu 1.191.495 visitantes.
Com isso, a nova subestação irá aliviar as transformações de 230/138 kV de Cascavel e Foz do Iguaçu, evitando sobrecargas a médio prazo.
| | | | | Principais bancos centrais definem política monetária nesta semana; Trump sinaliza acordo com China
A expectativa de corte de juros e de conciliação entre Estados Unidos e China levou as principais Bolsas mundiais a beirarem seus recordes nesta terça-feira (18). A sinalização de que o Banco Central Europeu (BCE) deve afrouxar a política e a conversa entre os presidentes dos EUA e China sobre um acordo comercial impulsionaram fortes altas no mercado acionário. O Ibovespa subiu 1,82% e retomou os 99 mil pontos, maior patamar desde março. O dólar acompanhou o viés positivo e recuou 1%, a R$ 3,861.
Gráfico das recentes flutuações dos índices de mercado no pregão da Bolsa de Valores de Sao Paulo
Nesta terça, o presidente do BCE, Mario Draghi, sinalizou que um corte de juros está próximo, com dados econômicos fracos da zona do euro e inflação abaixo da meta. Com a declaração, a Bolsa de Frankfurt fechou em alta de 2%, a 12.331 pontos, próximo ao recorde de 13.559 pontos. Londres, cuja máxima histórica é de 7.877 pontos, subiu 1,17%, a 7.443 pontos.
"Esses sinais chegam um dia à frente da tão esperada decisão política do Banco Central americano, cuja reunião começa hoje, em que as expectativas são altas para que Jerome Powell [presidente do Fed] estabeleça as bases para um corte de taxa de juros ainda este ano", afirma a XP Investimentos em relatório.
Nesta quarta (18), o Fed (banco central americano) e o Banco Central do Brasil divulgam suas novas taxas básicas de juros. A expectativa é de que os percentuais de juro permaneçam os mesmos, mas, que, as atas das discussões sinalizem cortes nas próximas reuniões.
Outro fator que contribuiu para o ânimo dos investidores foi telefonema entre os presidentes americano, Donald Trump, e chinês, Xi Jinping.
Segundo Trump, a conversa sobre um possível acordo comercia entre os países foi "muito boa" e as negociações entre as equipes econômicas devem se iniciar antes do encontro dos líderes no G20.
A aproximação dos países levou as Bolsas americanas a ficarem muito próximas de seus recordes. O índice Dow Jones teve alta de 1,35%, a 26.465 pontos. S&P 500 subiu 1%, a 2.917 pontos e Nasdaq 1,4%, a 7.953 pontos. As máximas dos índices são 26.656, 8.164 e 2.945 pontos, respectivamente.
No Brasil, a alta do Ibovespa, maior índice acionário do país, foi impulsionada pela valorização de 5% do minério de ferro na China, que levou as ações da Vale a uma alta de 3,78%, a R$ 52.
Além disso, o relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), estuda rever o aumento de tributação sobre a B3 com a elevação da CSLL (contribuição sobre lucro líquido) prevista no projeto.
As ações da companhia, que caíram 6% desde sexta (14), se recuperam com a declaração de Moreira. Nesta terça elas subiram 7,35%, a R$ 38,11, maior alta do Ibovespa.
O índice teve alta de 1,82%, a 99.404 pontos. O giro financeiro foi de R$ 15,4 bilhões.
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| Folha de S. Paulo (publicado em 18-06-2019) | | | | A montadora de caminhões de origem holandesa DAF anunciou nesta terça-feira o início das atividades de seu banco no Brasil, com planos de financiar a compra de até um terço dos veículos da marca já no ano que vem.
O banco terá aqui o mesmo nome da holding dona da DAF, Paccar. Segundo o diretor-geral do Paccar Financial no Brasil, João Petry, o movimento permitirá que a DAF equalize sua posição ante as principais rivais, que incluem Volkswagen Caminhões e Ônibus e Mercedes-Benz, que já têm unidades de financiamento no país.
“Com a retomada gradual da demanda por caminhões no Brasil, estaremos mais bem posicionados para atuar numa parte maior da cadeia do setor”, disse Petry à Reuters.
Com um capital inicial de 100 milhões de reais, a Paccar Financial deve iniciar suas primeiras operações já nesta semana, disse o executivo. Pelo menos até o ano que vem, o grupo deve usar apenas recursos próprios na oferta dos financiamentos e já está pronto para fazer novos aportes, disse ele.
Com sede em Ponta Grossa (PR), a DAF iniciou a produção e venda locais no país em 2013, vendendo caminhões pesados, com os financiamentos feitos via bancos comerciais. No ano passado, a companhia vendeu 2,3 mil caminhões no Brasil.
Segundo executivos da montadora, a chegada da Paccar Financial permitirá também que o grupo se aproveite de uma retomada recente do setor. No começo do mês, a Fenabrave, associação que representa concessionários, informou que os licenciamentos de caminhões somaram 9.197 veículos em maio, crescimento de quase 61% na comparação anual.
Em linha com exigências de grandes clientes do setor fabril de que a frota de transportadores tenha uma idade limite máxima, empresas do setor que vinham adiando a renovação de seus veículos, vêm recentemente demandando mais, explicou Petry.
Além disso, alguns segmentos da economia, especialmente do agronegócio, como transporte de grãos, cana-de-açúcar e madeira, seguem tendo bom desempenho, acrescentou. A expectativa da DAF é de vender cerca de 5 mil caminhões no Brasil neste ano ante 2,3 mil em 2018.
FORD
Segundo Petry, por enquanto a DAF não deve se beneficiar da decisão da Ford de abandonar o mercado de caminhões na América Latina, dado que a produção da montadora norte-americana na fábrica em São Paulo é de caminhões mais leves. No entanto, o grupo já avalia trazer para o Brasil nos próximos anos seu braço LF, que atua neste segmento.
“Nossas vendas da LF hoje estão concentradas em mercados como a Europa e temos a expectativa de diversificar mais esse conjunto, inclusive com vendas na América Latina”, disse o diretor de vendas da DAF, Antenor Frasson.
| Reuters ( publicado em 18-06-2019) | | | | Marco Borba, vice-presidente da Iveco, prevê alta de 30% nas vendas da montadora em 2019 (foto: Mário Curcio)
Montadora está voltando a praças onde já atuou, agora com grupos mais engajados ao negócio
A Iveco está ampliando o número de concessionárias e deve chegar a 84 revendas até o fim do ano. No período de crise a rede baixou para 57 unidades. De 2017 para 2018 anotou um pequeno aumento, de 68 para 71 lojas.
“Estamos com grupos mais engajados com o negócio. Alguns acabaram saindo da rede porque a venda de caminhões para eles não era uma prioridade, diz o vice-presidente da montadora, Marco Borba. Em curto prazo a Iveco promete abrir revendas em Manaus (AM), Fortaleza (CE), Rio Branco (AC), Salvador e Feira de Santana (BA), Paranavaí (PR) e Canoas (RS).
“Estamos voltando para locais onde já havíamos atuado. Teremos também até o fim do ano uma nova concessionária no Centro-Oeste”, diz Borba, sem revelar o local exato.
O executivo diz também que foi procurado por concessionários Ford após a montadora anunciar em fevereiro que vai interromper no Brasil a produção de caminhões.
Borba admite que a fatia da montadora americana era relevante (12% em 2018), mas evita especulações sobre quanto a Iveco pode absorver deste mercado ou em que regiões. Mas também é fato que ela acaba de lançar dois caminhões, o Tector 9-190 e o 11-190, que podem abocanhar uma fatia desse mercado que a Ford está deixando.
De quebra, os lançamentos apoiam a expectativa de crescimento da Iveco em 2019, que é de 30%. Até maio suas vendas já haviam aumentado 50% sobre iguais meses de 2018, em linha com o mercado total de caminhões, que registrou alta de 46,8%
| Automotive Business (publicado em 18-06-2019) | | | | Caminhões com preço a partir de R$ 155 mil resultam de investimento de US$ 40 milhões na fábrica de Sete Lagoas, MG
A Iveco renovou e ampliou sua linha de caminhões Tector, em que os principais destaques são os modelos 9-190 (para 9 toneladas de Peso Bruto Total) e 11-190 (para 11 toneladas de PBT). Os preços divulgados são de R$ 155 mil e R$ 165 mil, respectivamente. Produzidos em Sete Lagoas (MG), eles resultam de um investimento de US$ 40 milhões e representam a volta da montadora ao segmento que havia deixado no Brasil quando parou de produzir o caminhão Vertis nas opções de 9 e 13 toneladas.
Os caminhões chegam com um atraso considerável, já que haviam sido mostrados na Fenatran de 2017 e prometidos para dezembro de 2018.
“O segmento de 8 a 15 toneladas representa 18% das vendas no Brasil. Com os novos caminhões, queremos para a Iveco 10% desse segmento”, afirma o diretor de vendas e marketing Ricardo Barion.
A importância dos novos caminhões também está no aumento da cobertura de mercados vizinhos, onde os modelos de 8 a 15 toneladas de PBT têm cerca de 20% do mercado. As exportações começam nas próximas semanas.
“A produção começou em maio e eles já estão prontos para ser vendidos não só no Brasil, mas também na Argentina, Paraguai e Uruguai. Em países andinos como Chile, Colômbia e Peru vão demorar mais alguns meses a desembarcar por causa de modificações necessárias em veículos que trafegam em maior altitude, onde o ar é mais rarefeito”, recorda Barion. O maior mercado previsto é o Brasil, que deve consumir 80% a 90% da produção dos novos modelos até o fim de 2019.
Vale dizer que o novo Iveco 11-190 pode receber opcionalmente um terceiro eixo, tornando-se um veículo para 13 toneladas de PBT. A adaptação é feita por uma empresa parceira da Iveco.
Os Tector 9-190 e 11-190 são equipados com motor FPT N45, de 190 cavalos e 62 kgfm de torque entre 1.350 e 2.100 rotações por minuto, uma faixa ampla que reduz a necessidade de trocas de marcha com muita frequência. A transmissão de seis marchas é manual e fornecida pela Eaton.
“É possível que em menos de um ano haja uma opção automatizada”, admite o vice-presidente da Iveco, Marco Borba.
O eixo traseiro dos novos modelos é fornecido pela Dana. Ambos os caminhões receberam sistema hidráulico de basculamento da cabine como item de série. Com os novos modelos chegam mudanças na parte externa da cabine, que foram estendidas a toda a linha Tector. Os defletores de ar são maiores e mais eficientes.
A linha Tector recebeu também uma nova versão 17-300, um cavalo mecânico ideal para carretas de dois a três eixos que trafegam em regiões de topografia mais plana e curtas distâncias. “É uma configuração bastante utilizada na Argentina”, diz Borba.
| Automotive Business (publicado em 18-06-2019) | | | |
Braço financeiro do grupo vai oferecer contratos de CDC, Leasing, Finame e financiamento para concessionários
Braço de financiamentos do Grupo Paccar, a Paccar Financial iniciou suas operações de crédito no Brasil em 10 de junho, com o objetivo de financiar perto de 20% das vendas de caminhões DAF no País já este ano, podendo aumentar este porcentual para até 30% a partir de 2020. A marca vendeu 2,3 mil veículos no mercado brasileiro em 2018 e deve se aproximar de 3 mil este ano.
“A nossa expectativa é de que a chegada da Paccar Financial contribua para o aumento no volume de vendas da DAF. Vamos utilizar toda a experiência do grupo no segmento de financiamentos para oferecer serviços de qualidade, com foco nas necessidades específicas de nossos clientes. Dessa forma, esperamos que em 2019 nossos negócios representem 20% do total de vendas da DAF no País”, afirma João Petry, diretor geral da financeira.
A instituição informa que fez investimento inicial de R$ 100 milhões no País, dos quais 70% serão direcionados às linhas de crédito. As primeiras modalidades de financiamento oferecidas pela Paccar Financial no Brasil serão o CDC (Crédito Direto ao Consumidor) e linhas para financiar o estoque dos revendedores DAF (floor plan). Os repasses do BNDES/Finame estarão disponíveis ainda no segundo semestre. As opções de leasing para cliente final e capital de giro para concessionárias começam em 2020. Também está nos planos a concessão de crédito complementar para compra de carretas.
Ter o apoio de seu próprio banco era um desejo da fabricante desde que começou a produzir caminhões em Ponta Grossa (PR), em 2013, mas só há dois anos foi iniciado o processo de instalação da filial brasileira, que estabeleceu sua sede no prédio administrativo da fábrica da DAF.
Fundada em 1960, a Paccar Financial tem mais de mil funcionários em 24 países para apoiar os negócios do Grupo Paccar, dono das marcas de caminhões DAF, Peterbilt e Kenwoth. Em 2018 a instituição financiou 24% das vendas das três marcas no mundo. A carteira consolidada totaliza 198 mil caminhões e carretas financiados, somando ativos totais de US$ 14,4 bilhões.
| Automotive Business (publicado em 18-06-2019) | | | | Quinta edição do Selo Maior Valor de Revenda reconhece as marcas de utilitários e caminhões menos desvalorizados após três anos de uso
Caoa Hyundai e Mercedes-Benz foram as marcas vencedoras da quinta edição do Selo Maior Valor de Revenda - Veículos Comerciais, com o utilitário e caminhão (respectivamente) que menos desvalorizaram após três anos de uso. O estudo de depreciação é realizado anualmente Agência Autoinforme a partir de dados da Molicar, em parceria com a Editora Frota e Textofinal. O reconhecimento é feito a quatro categorias de modelos de utilitários e cinco de caminhões, com a apuração de um campeão geral para cada um dos dois segmentos.
Este ano, passaram pela análise de depreciação 105 veículos comerciais, 89 caminhões e 16 utilitários leves. “Para formar o índice de depreciação, foram considerados os preços médios dos modelos zero-quilômetro praticados no primeiro trimestre de 2016 e seus correspondentes com três anos de uso, de janeiro a março deste ano”, explica José Augusto Ferraz, diretor da Editora Frota. São excluídos do estudo veículos com volume de licenciamentos em 2016 inferior a 50 unidades, em razão de sua baixa representatividade.
A Mercedes venceu a disputa deste ano com o Accelo 1016, caminhão leve que em três anos acumulou depreciação de 17,2% e foi o comercial pesado menos desvalorizado em todos os segmentos de caminhões. Além disso, a Mercedes foi a fabricante que mais teve modelos entre os três primeiros finalistas de cada categoria do Selo Maior Valor de Revenda (11 no total) e ficou em primeiro lugar em quatro delas. A marca é a maior vencedora das cinco edições do levantamento: de 2015 a 2019, anotou o menor porcentual de desvalorização em 16 categorias de utilitários e caminhões.
Já a Caoa Hyundai foi campeã geral entre os utilitários pela terceira vez com o minicaminhão HR, que nos últimos três anos acumulou desvalorização de 13,3%. O HR já venceu quatro vezes em sua categoria de caminhonete de carga.
Este ano, além de Mercedes-Benz e Caoa Hyundai, outras quatro marcas foram vencedoras do Selo Maior Valor de Revenda - Veículos Comerciais: Renault, Fiat, Scania e Volvo.
“O Selo é um reconhecimento às marcas que tiveram os seus veículos entre os de maior valor de revenda em 2019. Em vez de questionar por quê um utilitário/caminhão perde valor, deveríamos perguntar por quê um veículo mantém um valor de mercado tão alto e por tanto tempo”, avalia Joel Leite, idealizador do prêmio e diretor da Agência Autoinforme.
“A depreciação depende de vários fatores: do tamanho do veículo, da marca, da rede de revendedores, do cuidado que a marca tem em relação ao pós-vendas, ao segmento, a origem, ao fato de ter grande volume de venda, à sua aceitação no mercado. Assim, nossa expectativa é que a certificação possa servir de balizador, para uso de fabricantes e distribuidores de veículos, administradores e proprietários de frotas, bancos, financeiras e seguradoras”, enfatiza Leite.
OS COMERCIAIS CAMPEÕES DE VALOR DE REVENDA EM 2019
CAMPEÕES GERAIS
• Utilitários
- Hyundai HR (-13,3%)
- Renault Master Furgão (-13,5%)
- Kia K 2500 (-13,9%)
• Caminhões
- Mercedes-Benz Accelo 1016 (-17,2%)
- Mercedes-Benz Accelo 815 (-18,6%)
- Mercedes-Benz Sprinter 415 (-19,3%)
UTILITÁRIOS
• Furgoneta de Carga
- Fiat Fiorino Furgão (-15,9%)
- Renault Kangoo (-16,3%)
- Peugeot Partner (-20,6%)
• Caminhoneta de Carga
- Hyundai HR (-13,3%)
- Kia K 2500 (-13,9%)
- Mercedes-Benz Sprinter Chassi (-14,5%)
• Furgões de Carga
- Renault Master Furgão (-13,5%)
- Fiat Ducato Cargo (-14,4%)
- Mercedes-Benz Sprinter (15,5%)
• Minibus
- Mercedes-Benz Sprinter Van (-15,8%)
- Renault Master Minibus (-17%)
- Iveco Daily Minibus (-24,7%)
CAMINHÕES
• Semileves (>3,5 a 6 t)
- Mercedes-Benz Sprinter 415 (-19,3%)
- Mercedes-Benz Sprinter 515 (-20,9%)
- Ford F350 (-23,1%)
• Leves (>6 a 10 t)
- Mercedes-Benz Accelo 1016 (-17,2%)
- Mercedes-Benz Accelo 815 (-18,6%)
- VW Delivery 8-160 (-21,5%)
• Médios (>10 a 15 t)
- Mercedes-Benz Atego 1419 (-24,8%)
- VW Worker 13-190 (-26,9%)
- Mercedes-Benz Accelo 1316 (-27,4%)
• Semipesados (>15 t e tração <45 t)
- Scania P 310 8x2 (21,8%)
- Mercedes-Benz Atego 2430 (-22,9%)
- VW Constellation 24-280 6x2 (-24,6%)
• Pesados (>15 t e tração >45 t)
- Volvo FH 540 6x4 (-20,6%)
- Mercedes-Benz Atego 2730 6x4 (-21,3%)
- DAF XF FTS 460 (-23,1%) .
| Automotive Business (publicado em 18-06-2019) | | | | Encontro da Rede AB Diversidade discutiu a baixa variedade racial nas organizações do segmento
No Brasil, a falta de sensibilidade de grandes empresas em olhar para o nicho de produtos e serviços voltados para negros e a ausência de representação desse público dentro das companhias impacta o resultado das organizações e impulsiona o empreendedorismo negro. Este foi o tema da discussão do encontro de junho da Rede AB Diversidade, espaço de troca e construção de soluções para tornar a indústria automotiva mais diversa e, em consequência, mais inovadora, rentável e com impacto positivo na sociedade. A iniciativa conta com 30 empresas-membro e conta com o apoio da ONU Mulheres.
A falta de diversidade racial é um dos grandes desafios do segmento. Segundo a pesquisa Liderança do Setor Automotivo, não há nenhuma pessoas negra em cargo de alta gestão (diretoria, vice-presidência e presidência) nas empresas automotivas no Brasil. Na média gestão (gerência e coordenação) o cenário não melhora muito: a participação deste grupo é de apenas 1%.
Os resultados do setor são ainda mais preocupantes do que os da economia nacional como um todo. De acordo com o estudo Perfil social, racial e de gênero nas 500 maiores empresas do Brasil e suas ações afirmativas, do Instituto Ethos, as pessoas negras ocupam apenas 6,3% das posições de gerência dentro das empresas, número que cai para 4,7% quando se trata da alta gestão.
A APOSTA DA BASF PELA DIVERSIDADE
A pouca representatividade desse público nas grandes empresas é um dos fatores que estimula o consumidor a buscar serviços e produtos de empreendedores negros. Em 2017, este mercado movimentou R$ 1,7 trilhão na economia do país, de acordo com o Instituto Locomotiva.
Apesar dos desafios, o setor automotivo já tem bons exemplos de movimentações nesta área. A Basf é um deles: a companhia criou o BIG (Black Inclusion Group). A analista sênior de projetos da companhia, Yasmin Porto, diz que é uma ação que fala tanto com o público externo, quanto com os colaboradores e as lideranças.
“Promovemos ações de educação continuada, recrutamos talentos negros em parceria com a Faculdade Zumbi dos Palmares e temos um programa de mentoria. Trabalhamos em todas as frentes para que o colaborador negro sinta que pertence à empresa e não queira sair”, conta.
SEM ESPAÇO NAS GRANDES EMPRESAS, TALENTOS NEGROS APOSTAM NO EMPREENDEDORISMO
Enquanto as grandes empresas não trazem representatividade da população brasileira, que é composta por 54% de pessoas negras, o empreendedorismo acolhe a diversidade racial. Esta população já responde por 51% dos empresários do Brasil, de acordo com uma pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor de 2017 em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Para incentivar o surgimento de uma abordagem voltada à tecnologia nestes empreendimentos e promover a ascensão econômica da população negra existem iniciativas como a BlackRocks. A empresa acelera startups em fase inicial com potencial de alto impacto, oferece programa de formação de novos líderes, especialização profissional em tecnologia e laboratório de inovação para o desenvolvimento de novas ideias.
“Acreditamos que existe um potencial das pessoas negras e que elas precisam de oportunidades para mostrar e alavancar suas ideias inovadoras”, afirma Maitê Lourenço, fundadora da BlackRocks.
A aceleradora também realiza eventos sobre tecnologia e inovação para profissionais negros, além de contar com 55 mentores em diversas áreas para fomentar os novos empreendimentos. Maitê enfatiza que o alto potencial da população negra já ganha impulso com o projeto – um movimento no qual a indústria automotiva deveria prestar atenção em busca de novos talentos.
| Automotive Business (publicado em 18-06-2019) | | | | Na comparação anual, a compra representou alta de 9,6%
Companhia Siderúrgica Nacional informou nesta quarta-feira que fechou acordos com montadoras para elevar em 23 por cento o preço de aço vendido sob contrato anual
Já os estoques dos associados da Inda sofreram queda de 2,8% em relação ao mês anterior, para 791 mil toneladas
A compra de aço no mês de maio registrou alta de 8,7% na comparação com abril, com volume total de 246 mil toneladas. Na comparação anual, a compra representou alta de 9,6%. Os números foram divulgados nesta terça-feira, 18, pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda).
Conforme o instituto as vendas de aços planos em maio contabilizaram alta de 1,2% na comparação com abril, atingindo o montante de 269,1 mil toneladas. Sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 203 mil toneladas, a alta foi de 32,6%, sobretudo pro causa da comparação com o período da greve dos caminhoneiros, no ano passado.
Já os estoques dos associados da Inda sofreram queda de 2,8% em relação ao mês anterior, para 791 mil toneladas. O giro dos estoques caiu, fechando em 2,9 vezes.
Enquanto isso, as importações encerraram o mês de maio com alta de 39,3% em relação ao mês anterior, com volume total de 126,8 mil toneladas. Na comparação anual, a alta foi de 14,7%.
Projeções
O presidente Inda, Carlos Loureiro, afirmou que a estimativa para junho é de que sua rede associada reduza em 15% suas vendas e compras na comparação com o mês imediatamente anterior.
Segundo Loureiro, tal cenário se dá diante de um mercado ainda fraco, sobretudo frente ao recuo forte nas exportações de automóveis.
Preços
As usinas brasileiras estão firmes em elevar os preços do aço no início de julho, afirmou Loureiro, ao destacar que nada o leva a crer que os custos com minério de ferro e carvão devam cair em um horizonte próximo. Apesar disso, ele destacou que o mês de julho será difícil para se aplicar tais aumentos.
"As usinas estão falando muito firme que saem com aumento no dia 1º de julho. CSN tinha divulgado aumento no dia 1º de junho e readequou para 1º de julho, diante de uma dificuldade de implantação. Usiminas também fala de aumento em 1º de julho. Todas falam em aumento de um dígito. Já a Arcelor diz que está com aumento no pipeline", disse ele.
Questionado, Loureiro afirmou que o reajuste estimado está na casa de 5% a 10%. Ele explicou que algumas companhias tiveram de postergar os aumentos, mesmo diante de um cenário favorável para o ajuste, isso por causa do mercado interno enfraquecido. "Os preços lá fora levariam a crer que a gente teria uma manutenção até uma subida dos preços, na medida em que você está tendo o minério muito firme nesse US$ 110/t. Há especialistas achando que ele pode crescer até mais", disse.
Segundo Loureiro, o minério tende a continuar subindo na medida em que os estoques dos portos chineses, que já estão caindo, atingirem níveis críticos. "Daqui a pouco você vai ter realmente alta de minério. Os estoques estão caindo muito. Você tem o minério australiano, mas ele é muito pior do que o minério brasileiro. Quando minério brasileiro voltar a faltar mais forte, vamos ver o preço do minério subir", disse.
Mesmo com o cenário, Loureiro explicou que julho será um mês difícil para se aplicar tais aumentos. "O que impulsionaria um novo aumento em meados de abril era justamente a ausência de prêmio. Na hora que você tem o mercado lá fora caindo mais que US$ 30 para a bobina e, por outro lado, o dólar foi de R$ 4,10 para R$ 3,85, isso passa do que era um prêmio zero para algo perto de 10%", explicou. "Eu diria que vai ser uma luta aumentar. Se for, vai ser muito menos do que se imaginava e o mercado é que vai dizer se passa ou não passa".
Carlos Loureiro lembrou, entretanto, que um dado que pode favorecer o ajuste é o anúncio de parada em diversos altos-fornos. "A parada da CSN, para julho e agosto, vai gerar um recuo na oferta. Aço Minas também tem uma parada. Há um volume grande de paradas nesse trimestre que vão gerar menor produção", disse, destacando a parada também da Arcelor, mas que deve ter efeito maior sobre as exportações.
| DCI (publicado em 18-06-2019) | | | | No ano passado, Wei Qing e sua equipe de investimentos privados visitaram mais de 20 startups chinesas de fabricação de veículos elétricos.
O resultado? Eles decidiram não investir em nenhuma.
"Há muitas incertezas desde quando uma empresa conta uma história no estágio inicial, até quando produz um carro teste e levanta capital para a eventual produção em massa", disse Wei, diretor-gerente da Sailing Capital, de Xangai.
Wei, que se recusou a nomear os fabricantes que sua equipe visitou, disse que acha que apenas alguns deles sobreviverão. A Sailing Capital decidiu investir em um fornecedor de peças para veículos elétricos, acrescentou.
Suas preocupações refletem o que os banqueiros descrevem como tempos de financiamento cada vez mais difíceis para os fabricantes chineses de veículos elétricos, que precisam brigar por atenção em um setor lotado e apresentar argumentos convincentes sobre sua rentabilidade futura, apesar dos cortes do governo nos subsídios e planos para, aos poucos, eliminá-los.
Este ano, os fabricantes chineses de elétricos levantaram apenas 783,1 milhões de dólares em meados de junho, ante 6 bilhões de dólares no mesmo período do ano anterior e 7,7 bilhões em todo o ano de 2018, segundo o provedor de dados PitchBook.
Ansiosa para conter a poluição e impulsionar sua própria indústria automobilística, a China disse que quer os chamados veículos de energias novas - que também incluem híbridos, híbridos plug-in e carros de célula de combustível - para responder por um quinto das vendas de automóveis em 2025 comparado com 5% agora.
Essas ambições geraram uma infinidade de startups de veículos elétricos competindo não apenas umas com as outras, mas também as montadoras globais e a Tesla, que planeja iniciar a produção na China este ano.
Cerca de 330 empresas de elétricos estão registradas para algum tipo de subsídio, mostram dados do governo, embora o número de startups mais bem estabelecidas seja muito menor, em torno de 50.
Mas em meio às críticas de que algumas empresas se tornaram excessivamente dependentes dos fundos do governo, Pequim reduziu os subsídios, elevou os padrões necessários para que os veículos se qualificassem e sinalizaram que os encerraram completamente depois de 2020.
Isso levou a uma desaceleração acentuada à medida que os preços dos veículos aumentam. As vendas de veículos de energias novas em maio subiram apenas 1,8% em relação ao ano anterior, em comparação com 18,1% em abril e 62% em 2018.
Sobrevivendo no atual ambiente de financiamento, exige muita disciplina de custos, disse o presidente-executivo, Daniel Kirchert, da fabricante Byton, de Nanjing, à Reuters.
"Dada a situação atual, não é suficiente para qualquer startup criar bons produtos e ser rápida no mercado. Pelo menos é igualmente importante gerenciar custos. Não apenas custos fixos, mas custos variáveis".
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