| 05 de JUNHO de 2020
Sexta-feira
- Medidas emergenciais anunciadas pelos governos atualizado - 05/06/2020
- Retração na atividade industrial das pequenas empresas foi severa
- BNDES vai oferecer linha de crédito para fornecedores de grandes empresas
- Refazer pedido à Caixa amplia chance de receber auxílio emergencial
- Home office é viável para quase 25% dos trabalhadores no Brasil, estima Ipea
- Artigo: Expectativas e preparação da indústria para próxima década
- Cursos gratuitos ajudam empresário a enfrentar a crise; saiba como acessar
- Gol fecha acordo com funcionários para programas de redução de salário, licença e PDV
- Funcionários da Gol aprovam programas de demissão, licença e corte de salários
- Maia avalia que desoneração de folha evita mais desemprego na crise
- Cesta de compras de famílias de renda mais baixa tem queda de 0,30%
- Real atinge nível extremo de desvalorização, mas fundamento melhora, diz FGV
- Bradesco, BB, Caixa, Santander e Itaú têm 80% do mercado, diz BC
- Bolsa sobe quase 1% e fecha no maior nível em três meses
- IGP-DI de maio acelera a 1,07% ante alta de 0,05% em abril, diz FGV
- Commodities pressionaram inflação no atacado dentro do IGP-DI de maio
- Inflação para famílias de baixa renda cai 0,30% em maio, diz FGV
- Bovespa opera em alta e caminha para terceira semana seguida de ganhos
- Captação da poupança bate recorde em maio
- Em meio à pandemia, poupança tem captação líquida recorde de R$ 37,201 bi em maio
- Correção: Mudanças no cheque especial podem reduzir despesas com juros
- Cade investiga se há conduta anticompetitiva no mercado de gás de botijão
- Produção de veículos tem pior maio desde 1992, e montadoras projetam tombo de 40% nas vendas no ano
- Produção de veículos no Brasil sobe em maio, mas cai em relação a 2019, diz Anfavea
- Produção de eletroeletrônicos em abril cai mais de 40% na comparação com 2019, diz associação
- Exportação de autopeças recua ao pior nível em 20 anos
- Exportação em unidades cai 90,8% em maio ante maio de 2019, diz Anfavea
- Randon tem crescimento de 3% na receita do 1º trimestre
- Ford reduz prestação pela metade para estimular compra de carro na pandemia
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Câmbio
Em 05/06/2020
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Euro
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Fonte: BACEN
| | | | | Segue tabela contendo as Medidas emergenciais anunciadas pelos Governos Federal, Estadual e Municipal atualizada conforme levantamento realizado pela Coordenação de Relações Governamentais da Fiep, sendo incluídas as seguintes informações:
GOVERNO FEDERAL
Medida Provisória nº 976, de 4 de junho de 2020, do Poder Executivo. Abre crédito extraordinário, em favor do Ministério da Saúde, no valor de R$ 4.489.224.000,00, para o fim que especifica.
Medida Provisória nº 977, de 4 de junho de 2020, do Poder Executivo. Abre crédito extraordinário, em favor de Encargos Financeiros da União, no valor de R$ 20.000.000.000,00, para o fim que especifica, e dá outras providências.
Medida Provisória nº 978, de 4 de junho de 2020, do Poder Executivo. Abre crédito extraordinário, em favor de Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, no valor de R$ 60.189.488.452,00, para o fim que especifica, e dá outras providências.
Portaria nº 157, de 4 de junho de 2020, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Estabelece, em caráter excepcional, os procedimentos para os protocolos dos Pedidos de Renovação do Registro de Embarcação de Pesca e de entrega de Mapas de Bordo, em decorrência da pandemia causada pelo novo Coronavírus (COVID-19).
Portaria nº 11, de 4 de junho de 2020, do Ministério da Economia. Prorroga os efeitos e a vigência da Portaria DRF/ITA nº 08, de 25 de março de 2020, que dispõe sobre a suspensão temporária das atividades do atendimento presencial na Agência da Receita Federal do Brasil em Ipiaú (BA), em função da insuficiência de servidores e com vistas a reforçar os cuidados preventivos e diminuir o risco de contágio pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
Circular nº 4.023, de 3 de junho de 2020, do Ministério da Economia. Altera a Circular nº 3.929, de 13 de fevereiro de 2019, que altera e consolida as normas relativas à apuração da base de cálculo e ao recolhimento das contribuições das instituições associadas ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
Circular nº 4.024, de 3 de junho de 2020, do Ministério da Economia. Altera a Circular nº 3.644, de 4 de março de 2013, relativa ao procedimento para cálculo do requerimento de capital das exposições sujeitas a risco de crédito mediante abordagem padronizada (RWACPAD).
Portaria nº 235, de 3 de junho de 2020, do Ministério de Minas e Energia. Divulgar, para Consulta Pública, propostas referentes às metas compulsórias anuais de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa para a comercialização de combustíveis, de que trata o art. 6º da Lei nº 13.576, de 26 de dezembro de 2017, para o decênio de 2021 a 2030 e à revisão das metas estabelecidas para o ano de 2020, em função dos impactos da pandemia de Covid-19.
Portaria nº 1.491, de 4 de junho de 2020, do Ministério da Saúde. Habilita leitos da Unidade de Terapia Intensiva - UTI adulto Tipo II do Hospital Padre Tiago na Providência de Deus e estabelece recurso do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde - Grupo de Atenção Especializada, a ser incorporado ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade (MAC), do Estado de Goiás.
Portaria nº 1.492, de 4 de junho de 2020, do Ministério da Saúde. Habilita leitos da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal - UTIN, Tipo II da Santa Casa de Misericórdia de Santa Cruz do Rio Pardo e estabelece recurso do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde - Grupo de Atenção Especializada, a ser incorporado ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade - MAC do Estado de São Paulo e Município de Santa Cruz do Rio Pardo.
Portaria nº 1.493, de 4 de junho de 2020, do Ministério da Saúde. Habilita e reclassifica leitos da Unidade de Terapia Intensiva - UTI Adulto do Centro de Excelência a Atenção Geriátrica e Gerontologia - Cornélio Procópio (PR) e estabelece recurso do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde - Grupo de Atenção Especializada, a ser incorporado ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade (MAC) do Estado do Paraná.
Portaria nº 1.494, de 4 de junho de 2020, do Ministério da Saúde. Habilita leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Adulto Tipo II e estabelece recurso do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde - Grupo de Atenção Especializada, a ser incorporado ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade (MAC) do Estado do Espírito Santo e Município de Venda Nova do Imigrante.
Portaria nº 1.495, de 4 de junho de 2020, do Ministério da Saúde. Habilita leitos da Unidade de Terapia Intensiva - UTI Adulto Tipo II do Hospital Regional Deolindo Couto - Oeiras (PI) e estabelece recurso do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde - Grupo de Atenção Especializada, a ser incorporado ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade - MAC do Estado do Piauí.
Resolução nº 1.124, de 3 de junho de 2020, das Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais. Estabelece, em caráter excepcional, que a contribuição dos Creas para o Prodesu em 2020, prevista no inciso I do art. 5º da Resolução nº 1.030, de 2010, e no inciso I do art. 4º da Decisão Normativa nº 087, de 30 de março de 2011, será repassada ao Confea pelos Creas, a partir de janeiro de 2021, em até 12 parcelas iguais e mensais, através da lavratura de termo de confissão de dívida a ser operacionalizado pelo Confea.
Resolução nº 226, de 4 de junho de 2020, das Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais. Dispõe sobre o exercício da Odontologia a distância, mediado por tecnologias, e dá outras providências.
Portaria nº 49, de 28 de maio de 2020, das Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais. Altera a redação da alínea "b" do Art. 1º, da Portaria CREMESP n. 48, publicado dia 26 de maio de 2020, Seção 1, p.72, que trata da ampliação do rol de benefícios flexíveis,enquanto perdurar a pandemia da COVID-19 (Sars-CoV2).
GOVERNO ESTADUAL
Resolução nº 2.017/2020 – GS/SEED, da Secretaria da Educação e do Esporte. Regulamenta o pagamento de bolsa a estudantes, professores, professores pedagogos e assistentes administrativos que atuam na oferta de aulas não presenciais do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec.
Portaria nº 164/2020/DOE/SEFA, da Secretaria de Fazenda. Ajusta o detalhamento de despesa do Orçamento Fiscal, aprovado pela Lei Estadual nº 20.078, de 18 de dezembro de 2019, no valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), de acordo com os Anexos I e II desta portaria.
Resolução SESA nº 0767/2020, da Secretaria da Saúde. Designa colaboradores destinados a elaboração de minutas, assinar editais, processar, julgar e adjudicar os procedimentos licitatórios na modalidade pregão.
Resolução nº 125, de 02 de junho de 2020, da Secretaria da Segurança Pública. Acrescenta dispositivo legal à Resolução nº 66 de 26 de março de 2020 da Secretaria de Estado da Segurança Pública, que que regulamenta medidas a serem tomadas pelas forças de segurança pública, bem como o atendimento à população, durante a pandemia do coronavírus (Covid-19).
Portaria nº 154/2020, da Receita Estadual do Paraná. Dá nova redação à Portaria nº 99/2020, que estabelece medidas de enfrentamento da emergência na saúde pública decorrente do novo coronavírus, nos itens e subitens que especifica.
GOVERNO MUNICIPAL
Decreto nº 037, de Foz do Iguaçu. Dispõe sobre a apresentação e publicação do Relatório de Gestão 2º Bimestre de 2020 do Orçamento Criança e Adolescente – OCA.
Resolução Ad Referendun Cmas Nº. 017/2020, de Foz do Iguaçu. Dispõe sobre a Reprogramação de Saldos do ano de 2019 da Proteção Social Especial - recursos do FNAS e o Plano de Aplicação para execução no ano de 2020 e justificativas.
Resolução Ad Referendum Cmas Nº. 018, de Foz do Iguaçu. Dispõe sobre decisão AD REFERENDUN do Plano de Aplicação do Incentivo Benefício Eventual COVID 19 com o Cofinanciamento do Governo Estadual por meio do Fundo Estadual de Assistência Social – FEAS – Deliberação 004/2020-CEAS, apresentado pela Secretaria Municipal de Assistência Social.
Decreto nº 28.171, de Foz do Iguaçu. Altera o Decreto no 28.055, de 20 de abril de 2020, e alterações, que Consolida as medidas estabelecidas no Município de Foz do Iguaçu de controle e prevenção para o enfrentamento da emergência em saúde pública de importância internacional decorrente da Pandemia do Novo Coronavírus – COVID-19, e dá outras providências”.
Decreto nº 7977, de Guarapuava. Em relação ao retorno das atividades aquáticas, aeróbicas, ginástica, dança e modalidades congêneres, os estabelecimentos devem aderir, cumprir e fazer cumprir o Programa de 04 de junho, Veiculação 04/06/2020 Ano XXVI - Nº 1856 Boletim Oficial do Município - 3 Empresarial de Prevenção e Cuidado, estabelecido no Decreto nº 7904/2020.
Decreto nº 7976, de Guarapuava. Em relação ao retorno das atividades de treinamento e da iniciação esportiva, os estabelecimentos devem aderir, cumprir e fazer cumprir o Programa de Empresarial de Prevenção e Cuidado, estabelecido no Decreto nº 7904/2020.
| Sistema FIEP | | | | Os impactos da crise causada pela pandemia foram sentidos na atividade, situação financeira, principais problemas e perspectivas da pequena indústria, a partir de março de 2020. A queda da atividade, a piora da situação financeira e o aumento da incerteza geraram falta de confiança e aumento do pessimismo do empresário.
| CNI | | | |
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou nesta sexta-feira que vai oferecer uma linha de crédito de 2 bilhões de reais para fornecedores de grandes empresas que têm encontrado dificuldades em meio aos impactos da pandemia de Covid-19.
Neste desenho, a empresa grande é responsável pela captação do empréstimo junto ao BNDES, passando a ter recursos para financiar seus fornecedores. Experiências similares a essa nova linha, ocorreram no passado com redes de varejo como Lojas Renner e Boticário. A nova linha é válida para todos os setores econômicos que têm empresas “âncora” e cadeia produtiva vinculada, informou o banco.
A linha agora terá uma carência de 24 meses e prazo para amortização de 60 meses e o tomador tem que ter faturamento superior a 300 milhões de reais por ano. O limite de crédito por tomador será de 10 milhões a 200 milhões de reais.
O BNDES já tem outras iniciativas para apoiar empresas atingidas pela pandemia. O banco criou uma linha de capital de giro de 5 bilhões de reais voltada para micro, pequenas e médias empresas que já teve contratações de mais 3,2 bilhões de reais.
Por outro lado, o programa de financiamento da folha de pagamento das empresas, com dotação orçamentária de 40 bilhões de reais, teve baixa adesão, com aprovações de apenas 2,1 bilhões até agora.
O banco também criou um programa de suspensão de pagamentos de empréstimos por até 6 meses e até agora a adesão atinge 9,4 bilhões de reais.
| Reuters | | | | Ao optar por nova solicitação, em vez de contestar a recusa, é possível corrigir dados do cadastro
Refazer o pedido do auxílio emergencial, em vez de contestar o motivo pelo qual a solicitação foi recusada, pode ser a melhor forma de destravar o benefício.
As duas opções (contestação e nova solicitação) estão disponíveis pelo aplicativo Caixa Auxílio Emergencial e podem ser utilizadas por pessoas que tiveram seus cadastros considerados inconclusivos ou não foram aprovadas conforme as regras estabelecidas pelo governo federal.
A diferença entre elas, porém, é que só ao refazer o pedido é possível corrigir informações preenchidas com erro, conforme explica Tatiana Thomé, vice-presidente de governo da Caixa Econômica Federal.
“É preciso fazer uma nova solicitação quando houver a necessidade de corrigir informações prestadas anteriormente”, explicou, em entrevista coletiva pela internet no sábado (30).
Há diversas informações prestadas por quem pede o benefício que podem estar em desacordo com as regras do programa.
Alguns dos problemas cadastrais que mais geram recusas estão relacionados a erros ou omissões ao informar os parentes que residem no mesmo endereço, segundo Tatiana.
“Uma questão que aparece é o cadastro familiar divergente”, diz Tatiana. “Vamos supor que uma chefe de família cadastra os parentes que moram no mesmo endereço, mas um dos integrantes da família também se cadastra e não declara os mesmos parentes. Esse é um dos problemas que dá muito erro de cadastro”, explica a vice-presidente.
Reconhecendo a importância da correção de informações cadastrais, o Ministério da Cidadania anunciou nesta quinta-feira (3) que os casos de dados inconclusivos serão automaticamente direcionados para a opção de nova solicitação.
A mudança é resultado de um acordo com o MPF (Ministério Público Federal), que solicitou melhorias na comunicação entre a Caixa e os cidadãos que tiveram o auxílio emergencial recusado.
NOVA SOLICITAÇÃO | CONTESTAÇÃO
- Refazer o pedido do auxílio emergencial pode ser a melhor chance de conseguir o benefício que foi inicialmente negado
- Ao realizar um novo pedido, é possível verificar se os dados informados no pedido realmente atendem às regras do programa
O que costuma dar errado?
Há alguns motivos que frequentemente resultam na recusa ao pedido do auxílio emergencial.
Quando esses motivos são identificados, o aplicativo sugere a nova solicitação ou a contestação.
Veja quais são os principais motivos para que o pedido de auxílio emergencial seja recusado:
- O sistema considera que a pessoa está empregada (vínculo empregatício ativo)
- Houve o óbito de membro da família que havia sido indicado no pedido
- O sistema identifica que o cidadão recebe benefício do INSS ou seguro-desemprego
- A renda familiar declarada é superior a 3 salários mínimos ou a ½ salário mínimo por pessoa
COMO REFAZER O PEDIDO OU CONTESTAR
Entre no aplicativo “Caixa Auxílio Emergencial” e selecione acompanhe a sua solicitação.
Informe os dados cadastrais: CPF; data de nascimento e nome da mãe (há a opção de clicar em mãe desconhecida).
A tela seguinte vai dizer o motivo para que o auxílio tenha sido negado.
O aplicativo oferecerá, na mesma tela, duas opções para o cidadão:
- Realizar nova solicitação
- Contestar essa informação
A) Se escolher nova solicitação
O cidadão vai preencher todo o seu cadastro novamente.
Dica 1
Ao refazer a solicitação, é importante verificar quais são as regras do programa.
Informações de renda familiar, por exemplo, devem estar dentro das exigências.
Veja abaixo quais são os critérios a serem atendidos por quem pede o benefício:
Pode receber o auxílio quem acumular as seguintes condições:
- É maior de 18 anos
- Não tem emprego formal
- Não recebe benefício assistencial ou do INSS, não ganha seguro-desemprego ou faz parte de qualquer outro programa de transferência de renda do governo, com exceção do Bolsa Família
- Tem renda familiar, por pessoa, de até meio salário mínimo, o que dá R$ 522,50, ou renda mensal familiar de até três salários mínimos (R$ 3.135)
- No ano de 2018, recebeu renda tributável menor do que R$ 28.559,70
Também é preciso cumprir pelo menos uma dessas condições:
- Exercer atividade como MEI (microempreendedor individual)
- Ser contribuinte individual ou facultativo da Previdência, no plano simplificado ou no de 5%
- Trabalhar como informal ou autônomo
- Estar desempregado
- Trabalhar como intermitente
- Estar inscrito no CadÚnico
Dica 2
Se mais de um membro da família pedir o auxílio, é importante que todos informem corretamente quais sãos os demais membros da família que vivem no endereço.
Se a mãe que recebe o benefício não declara o filho, o benefício dele poderá ser negado, mesmo que ele preencha os requisitos para ser atendido pelo programa, por exemplo.
B) Se optar pela contestação
A contestação é para o caso em que a pessoa tem certeza que preencheu corretamente todas as informações.
Assim como no caso de novo pedido, ao escolher a contestação, o cidadão será informado sobre o motivo da negativa.
Será necessário confirmar a intenção de contestar a análise feita pela Dataprev, que voltará a analisar o pedido de benefício.
Dica
Repare que, ao optar pela contestação, o candidato ao auxílio não tem a chance de corrigir dados que ele pode ter informado com erro.
Como a contestação só pode ser realizada uma única vez, pode valer a pena fazer um novo pedido, em vez de contestar o antigo.
DADOS INCONCLUSIVOS
Essa mensagem aparece quando as informações prestadas pelo cidadão nem sequer puderam ser analisadas.
Isso significa que a Dataprev nem conseguiu acessar as informações cadastrais sobre quem fez o pedido.
Motivos
- Há alguns motivos que podem gerar uma análise inconclusiva:
- A pessoa diz que é chefe de família, mas não indica membro da família
- Faltam dados sobre a pessoa no cadastro do governo
- Há erro no CPF ou data de nascimento de membros da família
- Se a resposta recebida for a de dados inconclusivos, é necessário realizar uma NOVA SOLICITAÇÃO
Vai mudar
O governo informou que vai retirar a informação dados inconclusivos do aplicativo. A informação será substituída pela opção REALIZE NOVA SOLICITAÇÃO.
Atualize
- A Caixa lançou várias versões do aplicativo Caixa Auxílio Emergencial
- Se está enfrentando problemas e quer refazer o pedido, atualize a sua versão
- Em alguns casos, desinstalar e reinstalar o aplicativo pode até funcionar melhor
Fonte: Caixa Econômica Federal
| Folha de S.Paulo ( publicado em 04-06-2020) | | | | País possui 20,8 milhões de pessoas que podem utilizar teletrabalho
O Brasil possui 20,8 milhões de pessoas que podem utilizar o home office ou teletrabalho, o que corresponde a 22,7% dos postos de trabalho, segundo estudo publicado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
O Distrito Federal apresenta o maior percentual de porcentual de teletrabalho (31,6%), em torno de 450 mil pessoas, seguido por São Paulo (27,7% ou 6,167 milhões de pessoas). O estado do Piauí é o que apresenta o menor percentual (15,6%), cerca de 192 mil.
Os números são parte do estudo “Potencial de teletrabalho na pandemia: um retrato no Brasil e no mundo”, dos pesquisadores Geraldo Sandoval Góes, Felipe dos Santos Martins e José Antonio Sena do Nascimento.
O grupo de profissionais das ciências e intelectuais possui o maior potencial de teletrabalho (65%), seguido por diretores e gerentes (61%), trabalhadores de apoio administrativo (41%) e técnicos e profissionais de nível médio (30%).
“O estudo evidenciou que há uma correlação positiva entre o percentual de teletrabalho e a renda per capita dos estados brasileiros”, diz o trabalho.
Eles citam um estudo internacional que mostra economias de baixa renda como aquelas que têm uma parcela menor de trabalho que podem ser realizados remotamente. Nesse estudo, o Brasil ocupa a 45ª posição entre 86 países, com um percentual de 25,65% de teletrabalho.
Luxemburgo apresentou a maior proporção (53,4%), e Moçambique apresentou a menor (5,24%). Entre os nove países da América Latina que constam do estudo o Brasil ocupa a segunda posição, muito próximo ao Chile (25,74%).
"As perspectivas da retomada das atividades econômicas após a pandemia devem levar em conta as novas modalidades de trabalho que emergiram de forma marcante no período de isolamento e que, muito provavelmente, serão mais utilizadas, o que reforça a necessidade de estudos que quantifiquem e localizem essas novas possibilidades de teletrabalho", dizem os pesquisadores.
| Folha de S.Paulo ( publicado em 04-06-2020) | | | | O que é preciso para que empreendedores se preparem para a próxima década?
Há pouco tempo, não era raro encontrar diversos relatórios de especialistas e pesquisadores com previsões para a indústria e a economia em 2020. Bem, 2020 já chegou, e o que se vê atualmente é um mundo bem diferente de dez anos atrás. Tecnologias que eram encaradas como obra de ficção científica, por exemplo, IA inteligência artificial e a internet das coisas, já são realidade em muitas companhias. Diante disso, a pergunta que fica é: o que espera a indústria na próxima década e o que os empreendedores precisam fazer para se prepararem diante dessa evolução tecnológica constante?
Fala-se muito do conceito de Indústria 4.0, não faltam estudos que mostram como ele pode potencializar as demais revoluções. Contudo, ainda é cedo para prever todos os impactos causados pela quarta revolução industrial. Mesmo assim, é possível afirmar que, em alguns aspectos da nossa vida será muito diferente do que é hoje. Internet das coisas, inteligência artificial e robótica, por exemplo, são campos nos quais é fácil identificar mudanças práticas, a automação está finalmente chegando às casas, ao trabalho e, claro, aos smartphones, dispositivos com raízes na revolução digital, mas que dia após dia, tornam-se mais inteligentes e otimizam tarefas cotidianas.
O que se espera da empresa do futuro é ser organizada em torno de seus processos e centralizar os esforços em seus clientes, deve ser ágil e enxuta, pois, seus projetos exigirão conhecimento do negócio, autonomia, responsabilidade e habilidade na tomada de decisão. As companhias modernas terão desafios diferentes com base em novos princípios, adequados à tecnologia e ao estilo gerencial contemporâneo, como alocação de recursos em tempo real, comunicação integrada em todos os departamentos e profissionais, organização do trabalho em times e avaliação de desempenho por resultados.
Isso exige que a indústria execute diversas transformações para se adaptar a este novo momento e realidade. Soluções como análise de dados, virtualização, modularização (divisão de uma solução em partes funcionais), robótica e manufatura aditiva e híbrida (processos industriais de adição metálica e usinagem) com as impressões 3D serão cada vez mais requisitadas pelos colaboradores em seus processos internos. A integração de sistemas de gestão deve agregar a cadeia produtiva e além disso, computação em nuvem, internet das coisas, realidade aumentada e cibersegurança serão conceitos permanentes na estratégia de investimento do negócio.
Também será necessário superar obstáculos, cada um deles inerente ao tipo de organização. As pequenas empresas, por exemplo, precisam lidar com questões relacionadas ao financiamento e aos custos elevados, uma vez que têm mais dificuldades para levantar fundos e melhorar suas operações. Os riscos econômicos, como o câmbio, são preocupações das companhias de médio porte, já as grandes corporações têm dificuldade de inserir a inovação na agenda da direção executiva, seja por questão de rigidez operacional, seja pela facilidade em adquirir a tecnologia da matriz, no caso de multinacionais.
Hoje, já há tecnologias que moldam sua indústria para o futuro, desenvolvendo importante papel nos processos produtivos, é o caso, por exemplo, das plataformas de integração, capazes de conectar sistemas e dados de toda a empresa. Por meio delas, as informações conseguem circular de um departamento para o outro de forma rápida e eficiente, garantindo que os profissionais possam tomar as melhores decisões no seu dia a dia. Além disso, traz segurança, autonomia para a equipe de TI, garantindo que o negócio possa crescer sem nenhum obstáculo pela frente.
O importante é reconhecer que a tecnologia na indústria avançou muito nas últimas décadas – há inúmeras inovações que revolucionaram o modo como as coisas são feitas. A internet é uma parte importante de qualquer negócio, e nenhuma marca pode sobreviver sem estar conectada a um software de computador, análise de big data, inteligência artificial, etc. É por meio delas que a indústria conseguirá ficar à frente e pronta para os novos desafios que surgem todos os anos.
Diogo Lupinari - é CEO e cofundador da Wevo
| Brasil 4.0 | | | | Instituições oferecem conteúdos que vão de marketing digital a inteligência emocional
Para ajudar os empreendedores a passar pela crise, empresas e instituições têm oferecido gratuitamente consultorias e cursos online durante este período.
A procura por capacitação tem sido grande. Desde o início da quarentena em São Paulo, no dia 23 de março, o Sebrae-SP registrou um aumento superior a 250% nos atendimentos prestados a micro e pequenos empresários.
A busca por cursos virtuais teve crescimento semelhante, e a audiência das lives diárias promovidas pela instituição subiu mais de 11.000% em relação ao período pré-pandemia, totalizando mais de 9 milhões de acessos até agora.
A seguir, veja opções gratuitas para se capacitar, de cursos a mentorias online.
B2W MARKETPLACE
Dona das marcas Americanas.com, Submarino e Shoptime, a empresa de comércio eletrônico utiliza vários canais de internet –como blog, YouTube e Instagram– para capacitar lojistas que já atuam ou pretendem atuar no ambiente virtual. Para ver todos os recursos, o ideal é acessá-los pelo Linktree.
Parte dos conteúdos traz informações específicas à venda pelo marketplace, ainda que qualquer um possa vê-los e aproveitá-los. Outros conhecimentos são mais genéricos, sobre precificação, embalagem e descrição de produtos comercializados online, por exemplo. Para inteirar-se da agenda diária de treinamentos, acompanhe as postagens no Instagram.
CONTA AZUL
A plataforma online para gestão e controle financeiro de pequenas empresas montou o site Pequena Grande, onde reúne guias, calculadora trabalhista e calendário fiscal para download.
Há, ainda, cursos online abertos a quem se inscrever gratuitamente no próprio site. No momento, dois estão disponíveis: Saúde do Caixa e Retomada Pós-Crise. Os cursos, chamados de formação, compõem-se de quatro aulas com uma hora de duração, e é preciso inscrever-se para cada uma delas.
‘Oportunidades de mercado para aumentar o faturamento em meio à crise’ é o tema da live desta quinta (4) às 16h.
FECAP
Além de graduações, pós-graduações e outras formações longas, a faculdade especializada em gestão de negócios oferece nove cursos livres online e gratuitos. Destaque para os temas Simples Nacional e Demonstração de Fluxo de Caixa.
Feita a inscrição, o aluno recebe um número de matrícula que será seu login no sistema. Um e-mail comunica a senha e envia o link para acessar a área exclusiva, onde ficam os conteúdos de cada curso e os certificados de conclusão.
GOOGLE
Até 26 de junho, donos de pequenas e médias empresas afetadas pela crise podem usufruir do programa de mentoria Cresça com o Google. O único pré-requisito é ter uma conta do Google. É só definir o assunto, preencher a inscrição e, então, escolher dia e horário para as videochamadas de 30 minutos. Pode-se programar uma mentoria de cada tema.
Os atendimentos são realizados por mentoras da Rede Mulher Empreendedora, que dão orientações sobre seis temas: marketing digital; vendas online; finanças e contabilidade; apoio jurídico; inteligência emocional; inovação e modelos de negócios.
No site da companhia, a área voltada a empresas dá acesso a lives diárias (às 17h) e tutoriais ensinando a usar ferramentas do Google para aumentar a visibilidade no ambiente virtual.
Muitos outros conteúdos, como cursos para melhorar o desempenho de empreendimentos online, são encontrados na página específica para negócios pequenos e médios. Um deles é o treinamento ‘Leve sua empresa para a web’, que aborda desde a relevância no mundo digital até a proteção contra hackers.
E também há artigos com dicas práticas para questões técnicas, como ações para tornar mais rápida a versão de um site para smartphone e formas de incrementar a estratégia no YouTube.
GUPY
A startup de recrutamento e seleção via inteligência artificial tem entre sua clientela empresas de médio e grande porte. Mas quem desempenha a função de RH do próprio negócio, entre muitas outras atribuições, pode aproveitar conteúdos sobre formas de gerir o time, identificação e retenção de talentos etc.
Esses materiais, disponíveis no formato de guias, planilhas e vídeos, podem compor pacotes temáticos, como o kit sobre gestão do trabalho remoto. Ele inclui e-books sobre práticas eficientes de home office e ferramentas para trabalhar à distância. É só clicar no item desejado, informar alguns poucos dados, e o link para download chegará por e-mail.
Ao se inscrever na Gupy Academy, o empreendedor obtém acesso a cursos online gratuitos, a exemplo do Introdução ao People Analytics.
KING HOST
Quem entra na página da startup de hospedagem de sites deve selecionar a aba materiais educativos gratuitos para visualizar uma lista grande de webinars (ao vivo e gravados), vídeos, e-books e templates.
Para fazer o download dos conteúdos sobre SEO, fidelização de clientes, ações digitais de marketing, e-mail marketing, aumento de tráfego etc, basta clicar no tema e se cadastrar. Há muitos materiais para programação de sites e e-commerces.
KPMG
Desde maio, a empresa de consultoria auxilia gratuitamente micro e pequenas empresas (faturamento anual de até R$ 40 milhões) em dúvida sobre questões fiscais e trabalhistas decorrentes de medidas provisórias editadas no âmbito da pandemia. O primeiro passo para assegurar a conversa por telefone é completar um formulário indicando dia e horário de preferência. Um email confirmará o agendamento.
LOCAWEB
A empresa de hospedagem de sites e serviços de internet lançou o projeto Juntos no Digital, que contribui para a inclusão digital de pequenas e médias empresas. A elas se destinam as mentorias sobre estratégias de negócio, marketing, inovação, questões jurídicas e experiência do usuário ao navegar em sites, aplicativos e outros canais online.
Para agendar com um consultor, é preciso se cadastrar e aguardar um e-mail informando dia e hora da conversa.
Os conteúdos na plataforma, em vídeos e textos, ensinam a tornar um e-commerce mais seguro, criar um site atrativo, adaptar informações à pesquisa por voz, entre outros assuntos. Um calendário com a programação de lives ajuda a não perder nenhuma conversa com especialistas pelo canal da Locaweb no Instagram.
SEBRAE
São muitas as frentes abertas pela entidade para ajudar micro e pequenos empreendedores de todo o país. A mais individualizada é a consultoria gratuita, realizada exclusivamente por telefone ou videoconferência enquanto durar a pandemia.
Para marcar um atendimento, deve-se ligar no 0800-570-0800, informar dia e horário de interesse (de segunda a sexta, no período comercial), além do tema em questão. Estão disponíveis especialistas em gestão, finanças, crédito, vendas, comércio exterior, marketing e aspectos jurídicos. Se preferir, entre no site e faça o seu agendamento via chat ou email.
Também no site, há uma nova página com aquilo que o Sebrae está chamando de kit de enfrentamento: formas de diagnosticar as atuais condições financeiras do negócio e identificar os socorros de que ele necessita, como linhas de crédito e adoção de medidas governamentais.
É possível obter mais orientações para encarar a crise acompanhando as lives diárias, às 17 h, com o tema ‘Seu negócio em tempos de coronavírus’. Quem assiste as transmissões ao vivo (pelo Facebook ou pelo Instagram) pode participar enviando perguntas via chat. A programação semanal é divulgada nesses mesmos canais, que contemplam, ainda, outras lives promovidas pelas unidades do Sebrae em todo o país.
Se a ideia for a capacitação por meio de cursos online, há mais de cem opções, todas sem custo nenhum, pedindo apenas o cadastro de login e senha. Mas deve-se concluir um programa antes de partir para o próximo.
Para ver todos os vídeos gravados, com aulas, entrevistas, histórias de empreendedores e muitas dicas, o melhor é ir direto ao canal do YouTube.
Quem já é MEI (microempreendedor individual) pode se aprimorar com o Empreenda Rápido MEI. Ao final dos cinco módulos do programa, o aluno terá aprendido a reconhecer seus pontos fracos e fortes, a formar preços, a controlar o fluxo de caixa, a fazer uso do marketing digital e a atender melhor. O curso precisa ser concluído em até 20 dias após a inscrição.
O braço paulista do Sebrae iniciou nesta semana uma Rodada de Negócios Virtual que se estenderá até 14 de julho. São quatro sessões online multissetoriais com grandes compradores e outras oito divididas entre negócios do segmento de alimentos e bebidas e negócios de saúde.
Para consultar outras informações e fazer uma pré-inscrição, o empreendedor deve ligar no 0800-570-0800. O Sebrae-SP selecionará até 200 empresas para participar das rodadas, que são gratuitas.
STARTSE
A startup de educação executiva oferece o Re.StartSe, um programa gratuito de capacitação para reduzir os impactos da crise sobre os pequenos negócios. Para se inscrever, clique aqui. São 40 aulas ao vivo online, divididas em duas frentes: uma para empresas e empreendedores e outra com foco em profissionais. Cada aula, com uma hora de duração, fica disponível durante 24 horas, até que a próxima comece.
O envio de links para as transmissões é feito pelo Telegram, então é preciso criar um perfil nesse aplicativo de mensagens. Pelo smartphone, basta procurá-lo na loja de aplicativos. Mas o usuário também pode, do computador, acessar o Telegram pela web e criar seu login.
No site da StartSe, existe uma aba exclusiva para conteúdos gratuitos, como e-books, webinars, vídeos e podcasts com acesso.
TAMO JUNTO
Até 30 de junho, quem faz o curso online ‘Adaptando seu Negócio à Crise’ pode agendar mentorias gratuitas de 30 minutos. Elas são dadas por profissionais da iZettle, fintech sueca de meios de pagamento que apoia a plataforma Tamo Junto, lançada pela ONG Aliança Empreendedora.
Com foco no desenvolvimento de microempreendedores, esse treinamento é composto de 10 videoaulas e questionários para teste de aprendizado. Depois realizar sua inscrição, o aluno entra no site usando uma senha e, então, acessa o conteúdo.
A plataforma conta com uma série de videoaulas, que podem ser vistas após um cadastro curto e o registro de login e senha. Entre outros assuntos, há conteúdos sobre linhas de crédito, boas práticas para bares e restaurantes e até uma série específica com orientações para vender pelo Mercado Livre.
No canal do YouTube, lives diárias, às 10h30, abordam novos temas e permitem esclarecer dúvidas por meio de chat. Todo o material gravado pode ser visto depois.
VISA
Quem perdeu a transmissão ao vivo ou quer ver de novo a série de webinars Varejo Talks pode acessá-la por aqui. Segurança digital, fidelização, e-commerce e experiência do usuário foram tema de debates entre especialistas convidados pela companhia.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 04-06-2020) | | | |
Medida abrange 926 comandantes, 964 copilotos e 3.262 comissários de bordo, e terão validade até o final de 2021.
A Gol fechou um acordo coletivo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que representa pilotos, copilotos e comissários de bordo, válido pelos próximos 18 meses, com início no próximo dia 1º de julho. O acordo tem por objetivo garantir os empregos dos funcionários da companhia no período.
As propostas aprovadas incluem programas de demissão voluntária (PDV), licença não remunerada e redução de salários e jornada em 50% até o fim de 2021.
A medida abrange 926 comandantes, 964 copilotos e 3.262 comissários de bordo, segundo a Gol.
Em nota, a companhia aérea disse que os objetivos primordiais do programa "são a manutenção dos empregos e a preservação do caixa nesse momento desafiador vivido em razão da pandemia do coronavírus'.
Após um mês de negociações, os acordos foram aprovados em votações on-line realizadas entre quarta (3) e quinta-feira (4).
Segundo o sindicato, o acordo coletivo dos comissários foi aprovado com 1.778 votos a favor (80,1%) e 441 votos contrários (19,9%). A proposta para os copilotos teve 641 votos a favor (94,5%) e 37 votos contrários (5,5%). Já o acordo dos comandantes registrou 600 votos a favor (90,5%) e 63 votos contrários (9,5%).
"A contrapartida dos acordos é a garantia de emprego, ficando vedada qualquer demissão sem justa causa durante o período de vigência dos acordos coletivos", informou em nota o SNA.
Pelos termos do acordo divulgado pelo sindicato, as medidas aprovadas incluem programas de adesão voluntária e compulsória. Para os comissários, por exemplo, 750 serão enquadrados obrigatoriamente no programa de redução de jornada de trabalho e salário no período de julho de 2020 a setembro de 2021, e 600 no período de outubro de 2021 a dezembro de 2021.
| G1 | | | | Medidas atingem mais de 5.000 aeronautas e terão validade até 2021
Funcionários da companhia aérea Gol aprovaram nesta quinta-feira (4) proposta de acordo coletivo que inclui a possibilidade de adesão a programas voluntários de licença não remunerada, demissão (PDV), aposentadoria ou “part-time” (com redução 50% de jornada e salário).
Para quem não fizer a adesão voluntária haverá dois programas de redução compulsória de jornada e salário, que vão vigorar até 2021.
As propostas apresentadas pela companhia foram divulgadas pelo SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas).
“Ressaltamos ainda que a contrapartida dos acordos é a garantia de emprego, ficando vedada qualquer demissão sem justa causa durante o período de vigência”, diz o SNA.
De acordo com a empresa aérea Gol, a medida, que pode se tornar uma referência para outras empresas do setor, abrange 926 comandantes, 964 copilotos e 3.262 comissários de bordo da Gol.
Segundo os documentos, os programas de demissão voluntária e aposentadoria estarão disponíveis para adesão até 15 de junho. A licença não remunerada e o “part-time” serão de três meses, podendo ser iniciados a partir de julho e renovados pelo mesmo período de tempo.
Os programas compulsórios se aplicam a todos os funcionários que não tiverem aderido aos programas voluntários.
As listas dos elegíveis aos programas compulsórios serão finalizadas após o término do prazo de adesão aos programas voluntários e publicadas até o dia 30 de junho, de acordo com o sindicato.
“Agradecemos aos nossos Colaboradores que participaram dessa votação e por estarem junto com a Companhia neste momento tão delicado e também ao Sindicato Nacional dos Aeronautas, que se mostrou totalmente empenhado na busca das melhores soluções”, afirmou Celso Ferrer, vice-presidente de Operações da Gol em nota.
O atual cenário de câmbio elevado e demanda baixa impactou negativamente as três grandes do setor no Brasil.
O grupo Latam, que pediu recuperação judicial nos Estados Unidos no fim de maio, é o que tem maior dependência de rotas internacionais, que tiveram maior retração.
As empresas devem receber ajuda do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que previu R$ 2 bilhões por companhia, considerados insuficientes para evitar a quebra das empresas.
| Folha de S.Paulo ( publicado em 04-06-2020) | | | | Para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a prorrogação da desoneração da folha de pagamento até o fim de 2021, como proposto no texto da medida provisória 936 aprovada pela Câmara, vai evitar um impacto de R$ 10 bilhões nos custos de mão de obra de 17 setores.
"O que vai acontecer se acabar essa desoneração? 17 setores vão ter de 2020 para 2021 um aumento do impacto do seu custo de mão-de-obra de R$ 10 bilhões, esse é o custo total dos setores. Significa que, no momento em que estaremos em uma crise profunda, esses setores teriam esse aumento. Então, achamos na discussão que essa prorrogação fosse apenas por doze meses", disse Maia.
Segundo Maia, a intenção foi gerar previsibilidade para tentar garantir a manutenção de empregos.
Com a expectativa de prorrogação do programa de manutenção do emprego pelo governo Jair Bolsonaro, a Câmara aprovou no último dia 28 de maio, a medida que permite acordos para suspensão de contrato ou redução de jornada e salário na crise do novo coronavírus e o pagamento de um benefício emergencial para os trabalhadores.
O relator da proposta na Câmara, deputado Orlando Silva (PCdoB-RJ), propôs a prorrogação por mais um ano da desoneração da folha de salários para 17 setores. Entre os setores que ainda são beneficiados pela desoneração da folha estão call centers, tecnologia da informação, construção civil, calçados, indústria têxtil e comunicação. A desoneração, da época do governo Dilma Rousseff, terminaria no final deste ano.
Depois de uma negociação no plenário, Silva reduziu de dois para um ano a prorrogação da desoneração. A equipe econômica era contra essa prorrogação, considerada um "puxadinho" e defendia que o debate fosse feito na discussão da reforma tributária. O gasto anual é de R$ 10,2 bilhões.
| Bem Paraná ( publicado em 04-06-2020) | | | | Os dados foram divulgados pela FGV
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação da cesta de compras de famílias com renda até 2,5 salários mínimos, registrou deflação (queda de preços) de 0,30% em maio deste ano. A taxa ficou abaixo da registrada em abril, que indicou inflação de 0,04%.
Segundo os dados divulgados hoje (5) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-C1 acumula taxas de inflação de 0,81% no ano e de 2,59% em 12 meses.
Na comparação com o Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas de renda, o IPC-C1 registrou deflação menos intensa em maio e inflação maior em 12 meses, já que o IPC-BR teve taxas de -0,59% em maio e de 1,83% em 12 meses.
Sete das oito classes de despesa que compõem o IPC-C1 registraram queda em suas taxas de variação de abril para maio: alimentação (de 1,29% para 0,67%), habitação (de 0,16% para -0,25%), educação, leitura e recreação (de -0,76% para -1,97%), saúde e cuidados pessoais (de 0,29% para 0,19%), despesas diversas (de 0,34% para 0,14%), transportes (de -1,87% para -1,97%) e comunicação (de 0,05% para 0,03%).
Por outro lado, o grupo vestuário teve alta na taxa, apesar de continuar registrando deflação (de -0,24% para -0,17%).
| Agência Brasil | | | | Os fundamentos para a taxa de câmbio melhoraram recentemente, depois de o real ter fechado abril com nível extremo de desvalorização, comparável aos piores números de 2015 e entre os mais intensos desde a década de 1980, conforme o mais recente estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) sobre o tema, antecipado à Reuters.
Segundo Emerson Marçal, coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP), que elaborou a análise, a depreciação do real foi tão intensa que acabou provocando uma reação mais rápida das métricas de fundamentos referentes às contas externas —alvo do estudo. Esse foi um dos fatores, segundo ele, que ajudou na valorização da divisa brasileira desde então.
A taxa de câmbio real de equilíbrio —que mede o desempenho da moeda brasileira contra uma cesta de divisas e ajustada pela inflação— fechou abril desvalorizada, em média, em cerca de 33% ante à linha de fundamentos, de acordo com a análise. Todos os modelos estimados sugerem que a moeda brasileira está mais fraca que o sugerido pelos fundamentos. O intervalo de desalinhamento vai de -40% a -22,8%.
“Os principais fatores para a depreciação excessiva da moeda são o aumento do risco global e doméstico por conta da pandemia”, disse o estudo.
Em abril, a taxa de câmbio nominal do dólar contra o real subiu 4,69%, depois de disparar 15,92% em março. Em meados de maio a cotação bateu recorde histórico, mas posteriormente passou a cair e fechou o mês em queda de 1,79%. No acumulado de junho, a divisa cai 3,91%, de acordo com dados da véspera, quinta-feira.
Segundo Marçal, o modelo aponta que a taxa de câmbio real está em patamar compatível com situação relativamente mais favorável para o balanço de pagamentos.
“A saída de capital aparentemente acalmou, o ajuste no estoque no balanço de pagamentos parece acalmar. Num prazo mais longo, se você não tiver inflação —algo ligado à questão fiscal—, não teria por que o câmbio nominal continuar depreciando”, disse.
Marçal, porém, cita riscos ao câmbio nominal, sobretudo relacionados à política fiscal e a incertezas políticas.
| Reuters | | | | Percentual fica estável apesar de Guedes criticar a concentração no setor
As cinco maiores instituições financeiras no país (Bradesco, Banco do Brasil, Caixa, Santander e Itaú) concentraram 80,7% das operações de crédito no sistema bancário ao fim de 2019.
Os números mostram que o indicador de concentração ficou em patamares similares ao observado nos anos anteriores, mesmo com críticas à concentração feitas pelo ministro Paulo Guedes (Economia).
Os dados foram apresentados hoje pelo BC (Banco Central) no relatório sobre a economia bancária e mostram um recuo marginal da concentração ao longo dos últimos três anos. Ao fim de 2017, a participação dos cinco maiores era de 83,4%. Em 2018, de 82,2%.
Contribuiu para essa leve redução a retração de participação dos principais bancos públicos federais. Ela foi, em alguma medida, compensada por um avanço das instituições privadas (mas, segundo o BC, não o suficiente para aumentar a concentração total).
João Manoel Pinho de Mello, diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução, diz que o indicador é importante. Mas afirma que a autarquia vai monitorar cada vez mais outros índices, como aqueles que atestam o nível de competição entre os bancos.
“É perfeitamente possível ter um sistema bancário razoavelmente concentrado e muito competitivo”, afirmou. “É por isso que estamos olhando cada vez mais, estamos dando ênfase crescente aos indicadores de competição. Não deixando de lado a concentração, porque é um indicador importante”, disse.
O Banco Central costuma defender que certas medidas devem produzir resultados para o aumento da competição. Entre elas, a implantação do chamado open banking (iniciativa que autoriza instituições financeiras a compartilharem entre si dados de clientes), que pode gerar tarifas mais baixas.
Os dados são apresentados em meio a críticas de empresários sobre a dificuldade de acessar crédito durante a pandemia do coronavírus. Levantamento do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) divulgada no mês passado aponta que 86% dos pequenos negócios que buscaram crédito na crise não conseguiram.
Antes mesmo do estouro da pandemia, Guedes criticava a concentração bancária dizendo que o país é formado por uma população de “trouxas” atendidos por poucos concorrentes. Por isso, ele dizia que haveria mudanças.
“Em vez de termos 200 milhões de trouxas sendo explorados por seis bancos, seis empreiteiras, seis empresas de cabotagem, seis distribuidoras de combustíveis; em vez de sermos isso, vai ser o contrário. Teremos centenas, milhares de empresas”, disse no dia 9 de maio em teleconferência com investidores.
Os dados do BC mostram também que o lucro das instituições financeiras bateu novo recorde, de quase R$ 120 bilhões, na série apresentada no relatório (iniciada em 1994).
A rentabilidade dos bancos subiu pelo terceiro ano seguido. O chamado retorno sobre o patrimônio líquido do sistema bancário nacional alcançou 16,5% em dezembro do ano passado, contra 14,8% no fechamento de 2018.
O crescimento da rentabilidade foi principalmente resultado do aumento do crédito e da mudança de composição da carteira, com o aumento das operações com maiores juros (para pessoas físicas e para pequenas e médias empresas).
Para 2020, o BC espera uma redução da rentabilidade principalmente por causa do coronavírus. Paralelamente, deve haver aumento no crédito. A estimativa de alta para o saldo neste ano passou de 4,8% para 7,6% com o coronavírus.
Fabio Kanczuk, diretor de Política Econômica do BC, considera que a demanda por crédito atualmente não é para atender novos investimentos, mas sim para mitigar os efeitos da crise.
Para ele, esse cenário deve começar a ser revertido até o fim do ano, considerando a expectativa oficial de recuperação no terceiro trimestre e a gradual substituição do perfil de crédito para um objetivo mais voltado à expansão da atividade.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 04-06-2020) | | | | Dólar fecha em alta depois de dois dias de queda
Em um dia de movimentos contraditórios no mercado financeiro, a bolsa de valores fechou no maior valor em três meses. Depois de dois dias de queda, o dólar subiu para R$ 5,13.
O Ibovespa, índice da B3 (bolsa de valores brasileira), fechou o dia aos 93.829 pontos, com alta de 0,89%. O índice alternou altas e baixas ao longo da manhã, mas subiu durante a tarde. O indicador está no nível mais alto desde 6 de março, quando estava em 97.996 pontos.
O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (4) vendido a R$ 5,132, com alta de R$ 0,045 (0,89%). A moeda teve picos de valorização ao longo do dia, mas consolidou a alta nas horas finais de negociação. Na máxima do dia, por volta das 11h, encostou em R$ 5,14.
O Banco Central (BC) interveio pouco no câmbio. A autoridade monetária ofertou até US$ 620 milhões para rolar (renovar) contratos de swap cambial – venda de dólares no mercado futuro – que venceriam em julho.
O euro comercial fechou o dia vendido a R$ 5,816, com alta de 2,25%, impulsionado pela decisão do Banco Central Europeu de ampliar o programa de estímulos de 750 bilhões para 1,350 trilhões de euros. A libra comercial subiu 1,28% e terminou a sessão vendida a R$ 6,452.
Exterior
No exterior, também houve oscilações. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou a quinta-feira com alta de 0,045%, depois de passar boa parte do dia no negativo. Os investidores aproveitaram para embolsar os ganhos de ontem (3) e venderam ações.
Há várias semanas, mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus. Nos últimos dias, os investimentos têm oscilado entre possíveis ganhos com o relaxamento de restrições em vários países da Europa e em regiões dos Estados Unidos e contratempos no combate à doença.
No Brasil, o mercado refletiu as tensões políticas internas e a divulgação de indicadores econômicos que mostram o impacto da crise. As instituições financeiras pesquisadas pelo boletim Focus, do Banco Central, preveem queda de 6,25% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2020.
| Agência Brasil ( publicado em 04-06-2020) | | | | O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) acelerou para uma alta 1,07% em maio, após avanço de 0,05% em abril, divulgou nesta sexta-feira, 5, a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O resultado do indicador ficou acima do teto de 0,94% das previsões da pesquisa feita pelo Projeções Broadcast. O piso das estimativas era de 0,27%, com mediana de 0,62%.
Com o resultado, o IGP-DI acumulou uma elevação de 2,89% no ano. Em 12 meses, a taxa ficou em 6,81%.
Composição do IGP-DI
A FGV informou ainda os resultados dos três indicadores que compõem o IGP-DI.
O Índice de Preços por Atacado (IPA-DI), que representa o atacado, teve elevação de 1,77% em maio, ante alta de 0,11% em abril.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), que apura a evolução de preços no varejo, recuou 0,54% no mês passado, após ter diminuído 0,18% anteriormente.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI), que mensura o impacto de preços na construção, subiu 0,20% em maio, depois da alta de 0,22% em abril.
O período de coleta de preços para o índice de maio foi do dia 1º ao dia 31 do mês.
Aberturas do IPA
Os preços dos produtos agropecuários no atacado subiram 1,56% em maio, após a alta de 1,62% registrada em abril, dentro do IGP-DI), informou a FGV. Já os produtos industriais avançaram 1,85% no atacado em maio, ante redução de 0,45% em abril.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram alta de 1,24% em maio, ante uma queda de 0,22% em abril.
Os preços dos bens intermediários caíram 0,09% em maio, depois de recuarem 2,02% em abril. Os preços das matérias-primas brutas registraram aumento de 4,15% em maio, depois da alta de 2,65% em abril.
Núcleo do IPC-DI
O núcleo do IPC-DI de maio subiu 0,11%, após a elevação de 0,24% registrada em abril.
O núcleo do IPC-DI é usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços no varejo.
Ainda de acordo com a FGV, o núcleo acumulou uma elevação 1,31% no ano e alta de 2,87% em 12 meses.
| Bem Paraná | | | | O aumento nos preços de commodities em maio pressionou a inflação no atacado dentro do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) do mês, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) passou de uma alta de 0,11% em abril para um avanço de 1,77% em maio. No mesmo período, o IGP-DI saiu de 0,05% para 1,07%.
"Nesta apuração, o IPA respondeu integralmente pela aceleração do IGP-DI. A elevação do preço de commodities importantes, como soja (7,18% para 8,59%) e minério de ferro (8,02% para 12,32%), somado ao aumento dos preços dos combustíveis, principalmente da gasolina (-30,44% para 11,21%), contribuiu para o avanço da taxa do indicador.
Os demais índices componentes do IGP-DI seguiram em direção oposta, especialmente o IPC-DI (-0,54%), que registrou a maior queda dentro do período de estabilização da inflação. A série histórica do IPC-DI, iniciada em fevereiro de 1944, mostra que esta é a maior queda desde junho de 1957, quando o índice caíra 1,08%", disse André Braz, coordenador dos Índices de Preços do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV).
Na análise por estágios de processamento, o grupo Bens Finais passou de queda de 0,22% em abril para alta de 1,24% em maio, puxado pelo subgrupo combustíveis para o consumo, que saiu de -25,02% para 5,89% no período.
A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -2,02% em abril para -0,09% em maio, sob influência do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que saiu de -22,11% para -6,48% no período.
O estágio das Matérias-Primas Brutas teve elevação de 4,15% em maio, ante uma alta de 2,65% em abril. Houve impacto dos itens minério de ferro (de 8,02% em abril para 12,32% em maio), aves (de -5,49% para 3,20%) e soja em grão (de 7,18% para 8,59%). Os itens que evitaram uma elevação maior foram milho em grão (de -1,79% para -6,40%), café em grão (de 6,63% para -1,05%) e leite in natura (de 1,12% para -2,26%).
| Jornal O Estado de Minas | | | | O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) caiu 0,30% em maio, após a alta de 0,04% registrada em abril, informou nesta sexta-feira, 5, a Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos.
Com o resultado, o índice acumulou alta de 0,81% no ano de 2020. Em 12 meses, o indicador acumulou avanço de 2,59%.
Em maio, o IPC-C1 ficou acima da variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que teve queda de 0,54% no mês.
No acumulado em 12 meses, a taxa do IPC-BR também foi inferior, aos 1,83%.
| Bem Paraná | | | | Na quinta-feira, Ibovespa fechou em alta de 0,89%, a 93.828 pontos.
O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta mais uma vez nesta sexta-feira (5), caminhando para a terceira semana seguida de ganhos, acompanhando a valorização dos mercados externos, com dados positivos sobre emprego nos Estados Unidos.
Às 10h36, o Ibovespa tinha alta de 3,60%, a 97.188 pontos.
Na quinta-feira, a bolsa fechou em alta de 0,89%, a 93.828 pontos. No mês, a bolsa acumula alta de 7,35%, mas no ano ainda tem queda de 18,87%.
Cenário local e externo
No exterior, permanece o viés mais positivo nos mercados à medida que os investidores se concentram em sinais iniciais de uma recuperação econômica pós-coronavírus expectativas de que o alívio das restrições retomará a atividade empresarial.
A taxa de desemprego nos Estados Unidos surpreendeu e recuo em maio, após atingir no mês anterior o maior patamar pós-Segunda Guerra Mundial. O indicador, que havia alcançado 14,7% em abril, ficou em 13,3% no mês passado, segundo dados do Departamento do Trabalho divulgados nesta sexta-feira.
Participantes do mercado disseram que a leitura foi muito melhor do que a esperada, sinal de que o pior da crise econômica do coronavírus pode já ter passado.
"Investidores acompanham a divulgação de indicadores macroeconômicos, mas mantêm o foco na reabertura das atividades econômicas em vários países", escreveram analistas do Bradesco. "Além disso, o anúncio da ampliação do programa de estímulos monetários feito pelo BCE ontem ainda traz impulso adicional aos negócios", completaram.
O Banco Central Europeu aprovou uma expansão maior do que a esperada em seu programa de estímulo na quinta-feira para impulsionar suas economias, ampliando as compras de ativos emergenciais em 600 bilhões de euros, para 1,35 trilhão de euros.
O otimismo no mercado acionário brasileiro permanece amparado pela farta liquidez global, além de expectativas otimistas sobre a retomada das economias pós-coronavírus e esperanças de avanços em vacinas e medicamentos. O petróleo é mais um componente benigno, com os preços em alta, tendo no radar reunião da Opep+ no sábado para discutir mais cortes de produção.
No cenário doméstico, a crise do coronavírus ainda é vista como um dos fatores de maior risco ao país no momento, conforme o número de casos e mortes pela Covid-19 bate seguidos recordes diários e alguns estados começam a reabrir economias, mas sob risco de segunda onda de contágio em meio a um sistema de saúde ainda fragilizado - o que poderia atrasar a posterior recuperação econômica.
As atenções continuavam também nos desdobramentos políticos, com expectativa de possíveis agitações sociais para o fim de semana.
O presidente Jair Bolsonaro voltou a chamar os manifestantes de grupos pró-democracia contrários ao seu governo de "marginais" e "terroristas" nesta sexta-feira, e pediu que as forças de segurança do país atuem contra as manifestações marcadas para domingo se os grupos "extrapolarem" os limites.
| G1 | | | | Depósitos superaram saques em R$ 37,2 bilhões no mês
Aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros, a caderneta de poupança voltou a atrair o interesse dos brasileiros em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus (covid-19). No mês passado, os investidores depositaram R$ 37,2 bilhões a mais do que retiraram da aplicação, informou nesta quinta-feira (4) o Banco Central. Em maio do ano passado, os brasileiros tinham sacado R$ 718,7 milhões a mais do que tinham depositado.
Essa foi a maior captação líquida para todos os meses desde o início da série histórica, em 1995. Com o resultado do mês passado, a poupança acumula entrada líquida de R$ 63,9 bilhões nos cinco primeiros meses do ano.
A aplicação tinha começado o ano no vermelho. Em janeiro e fevereiro, os brasileiros retiraram R$ 15,93 bilhões a mais do que depositaram. A situação começou a mudar em março, com o início da pandemia da covid-19, quando os depósitos superaram os saques em R$ 12,17 bilhões. Em abril, a poupança captou R$ 30,46 bilhões.
A queda expressiva da bolsa de valores e a instabilidade em outros investimentos, como títulos do Tesouro, refletiram-se em maior volume de depósitos na poupança. Por causa da turbulência no mercado financeiro, os títulos do Tesouro Direto têm registrado oscilações nas taxas de juros.
Rendimento
Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança atraiu mais recursos mesmo com os juros básicos em queda. Com a Selic no menor nível da história, o investimento estava rendendo menos que a inflação no início do ano. No entanto, a expectativa de que a inflação caia por causa da crise econômica provocada pelo novo coronavírus pode fazer a aplicação terminar o ano com rendimento positivo.
Nos 12 meses terminados em maio, a aplicação rendeu 3,35%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que serve como prévia da inflação oficial, atingiu 1,96%. O IPCA cheio de maio será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no próximo dia 10.
Para 2020, o Boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, prevê inflação oficial de 1,55% pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com a atual fórmula de rendimento, a poupança está rendendo 2,1% em 2020, considerando a redução da Selic para 3% ao ano.
Histórico
Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego.
Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018, com captação líquida de R$ 38,26 bilhões. Em 2019, a poupança registrou captação líquida de R$ 13,23 bilhões.
| Agência Brasil ( publicado em 04-06-2020) | | | |
Em meio à crise econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus, as famílias brasileiras fizeram mais depósitos do que saques na caderneta de poupança no mês passado. Dados do Banco Central mostram que, em maio, os depósitos líquidos somaram R$ 37,201 bilhões. Este é o maior volume de depósitos líquidos em um único mês em toda a série histórica do BC, iniciada em janeiro de 1995.
O mês de maio também foi o terceiro consecutivo em que houve registro de depósitos líquidos. Em março, quando a pandemia do novo coronavírus fez com que o isolamento social se intensificasse, com reflexos sobre a atividade econômica, as famílias já haviam depositado R$ 12,169 bilhões líquidos na poupança. Em abril, foram R$ 30,459 bilhões.
Esta corrida para a caderneta é justificada pela postura das famílias em relação à crise e pelas ações do governo para manter a renda da população.
No mês passado, o Banco Central já havia citado, por meio de documentos oficiais, que existe o risco de que a pandemia aumente a "poupança precaucional" no Brasil. Em outras palavras, o BC vê o risco de que as famílias, com medo do desemprego e da redução da renda, aumentem depósitos em aplicações como a caderneta de poupança, para formar um "colchão" em caso de emergências. Isso é visto com ressalvas, porque mais dinheiro na poupança significa menos consumo - e ainda mais dificuldades para as empresas brasileiras.
Outro fator que contribuiu para o aumento dos depósitos na poupança foi o pagamento do auxílio emergencial à população de baixa renda, no valor de R$ 600. É de se esperar que parte dos depósitos, que começaram a ser feitos em 9 de abril, siga depositado na caderneta de poupança.
Os dados de maio mostram que os depósitos brutos na caderneta foram de R$ 235,062 bilhões, enquanto os saques atingiram R$ 197,861 bilhões. Com isso, chegou-se à captação líquida de R$ 37,201 bilhões.
Considerando o rendimento de R$ 2,203bilhões de maio, o saldo total da poupança atingiu R$ 921,067 bilhões no mês passado. Em 2020 até maio, a poupança acumula depósitos líquidos de R$ 63,901 bilhões.
Atualmente, a poupança é remunerada pela taxa referencial (TR), que está em zero, mais 70% da Selic. A Selic, por sua vez, está em 3,00% ao ano, no menor patamar da história.
Esta regra de remuneração vale sempre que a Selic estiver abaixo dos 8,50% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupança é atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano).
| Bem Paraná ( publicado em 04-06-2020) | | | | A nota publicada anteriormente informou incorretamente no terceiro parágrafo o significado da sigla REB. O correto é Relatório de Economia Bancária (REB) e não como informado. Segue a nota corrigida:
As mudanças feitas no cheque especial, uma das linhas mais caras do País, podem diminuir as despesas com juros dos correntistas em até R$ 7,2 bilhões em 12 meses, conforme simulações do Banco Central. A modalidade é um dos alvos da 'pauta bomba' contra o sistema financeiro no Congresso, mas passou a contar com uma nova regulamentação em janeiro, com os bancos sendo obrigados a limitarem as taxas cobradas em até 8% ao mês.
Em contrapartida, as instituições puderam passar a cobrar uma tarifa de até 0,25% sobre o valor limites que ultrapassassem R$ 500,00. Em geral, os bancos, porém, acabaram por não se valer da medida diante do aumento da concorrência com fintechs e outros novos entrantes no sistema financeiro.
Para mensurar o efeito futuro das novas regras do cheque especial, conforme o Relatório de Economia Bancária (REB), publicado hoje pelo Banco Central, a autoridade monetária considerou dois cenários.
No primeiro, estima o efeito das mudanças caso tivessem vigorado no passado, considerando o mesmo comportamento dos correntistas e a manutenção dos limites por parte dos bancos. Já no segundo, mensura o impacto caso os indivíduos com limites superiores a R$ 500,00 que não usaram o cheque especial reduzissem seus limites frente à cobrança de tarifa para ficarem isentos.
Segundo o BC, na primeira simulação, os correntistas teriam deixado de desembolsar R$ 4,6 bilhões em 12 meses por conta das novas regras do cheque especial. Enquanto na segunda, essa 'economia' estimada aumenta para até R$ 7,2 bilhões em 12 meses.
As faixas mais baixas de renda serão as mais beneficiadas pelas novas regras, segundo o órgão regulador. Isso porque enquanto indivíduos de menor renda vão passar a pagar menos para usar o produto, os de maior renda podem ter o custo elevado devido à cobrança de tarifas, uma vez que possuem limites maiores. No caso dos mais pobres, a redução na taxa de juros supera o valor que poderá ser cobrado pela tarifa.
A autoridade monetária destaca ainda que a Resolução 4.765, de 27 de novembro de 2019, redesenhou o produto cheque especial para torná-lo "menos regressivo e mais eficiente".
| Bem Paraná ( publicado em 04-06-2020) | | | | Petrobras eleva preço em 5% antes de quedas anteriores chegarem ao consumidor; órgão apura porque não houve repasse
A Petrobras anunciou nesta quinta (4) aumento de 5% no preço do gás de cozinha vendido por suas refinarias. A alta ocorre sem que o consumidor tenha conseguido ainda se beneficiar da sequência de cortes realizados em 2020, já que não houve repasses ao preço final.
O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) instaurou procedimento para investigar possíveis práticas anticompetitivas no mercado.
O aumento desta quinta acompanha a recuperação dos preços internacionais do petróleo, diante do relaxamento de medidas de isolamento social em diversos países. O repasse ao consumidor depende de políticas comerciais de distribuidoras e revendedores.
A revenda, porém, espera repasse imediato e culpa as empresas de distribuição, que são responsáveis pelo envase do combustível em botijões, pela falta de repasses dos cortes promovidos pela estatal durante no primeiro trimestre.
O procedimento do Cade foi aberto no dia 14 de maio com a meta de investigar se há prática anticompetitiva no setor de gás. A autarquia já enviou ofício para as distribuidoras pedindo informações detalhadas sobre negociações: como são realizadas as compras, se a Petrobras é o único fornecedor, bem como os preços praticados na compra e na venda do gás no Brasil, que precisam ser detalhados em planilhas ao órgão.
Dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) mostram que, entre o dia 1º de março, quando a estatal iniciou nova política de preços para o combustível, e 24 de maio, o preço do gás nas refinarias caiu 16%. Na distribuição, porém, a queda foi de apenas 3,2%.
Na revenda, praticamente não houve cortes. Pelo contrário, os dados da ANP mostram um aumento das margens de lucro, indicando que os revendedores se apropriaram do pequeno repasse feito pelas distribuidoras.
O gás entrou na mira das autoridades de defesa do consumidor logo no início da pandemia do novo coronavírus, quando corrida aos pontos de venda acabou gerando elevações nos preços finais. Em São Paulo, o governador João Doria (PSDB) chegou a solicitar ao Procon que investigasse aumentos injustificáveis.
De acordo com a ANP, o preço médio do botijão no país era de R$ 69,45 na semana passada, praticamente o mesmo valor vigente no início de março. No dia 18 daquele mês, a Petrobras anunciou um corte de 5% no preço da refinaria. No dia 30, reduziu novamente, em 10%.
Pontos de venda de gás clandestinos, que não têm autorização da ANP, dos bombeiros nem da Prefeitura para revender botijões, na zona sul da capital paulista. - (Ronny Santos/Folhapress) - 2017-11-23
No ano, a queda acumulada era de 21% até o reajuste desta quinta. Agora, o preço praticado pela estatal está 13,4% menor do que o verificado no fim de 2019. No preço pago pelo consumidor, porém, a variação acumulada do ano é uma elevação de 0,4%.
Nesse período, a margem dos revendedores subiu 6,7%, para R$ 17,92. Essa é a parcela com que eles ficam para pagar seus custos e obter lucro.
O presidente da Abragás, entidade que reúne sindicatos de revendedores de gás de cozinha, José Luiz Rocha, reclama que não há repasses dos cortes pelas distribuidoras. “Da distribuidora para a revenda os preços sobem de foguete e só baixam —quando baixam— de paraquedas”, diz.
Em 2019, ainda segundo dados da ANP, as quatro maiores empresas do segmento (Liquigás, Nacional Gás Butano, Supergasbrás e Ultragaz) dominavam 75% do mercado brasileiro de distribuição de gás de cozinha. A Liquigás foi vendida ao grupo Copagaz, quinta maior do setor, o que deve aumentar o nível de concentração.
Com mais gente comendo em casa após o início de medidas de isolamento para enfrentar o coronavírus, o consumo de gás de cozinha no país cresceu mais de 20% nas primeiras semanas da pandemia.
A busca pelo combustível gerou dificuldades de abastecimento em alguns estados e levou a Petrobras a reforçar as importações.
Procurada, a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça) enviou à Folha nota técnica contrária ao controle de preços na revenda, como propôs São Paulo, pelo risco de desabastecimento em determinadas regiões e alinhamento de preços ao teto estabelecido.
“Não se pode esquecer que o sistema econômico brasileiro é baseado no princípio constitucional da livre iniciativa e, portanto, na livre flutuação de preços em ambientes de livre mercado”, afirma o texto, que foi elaborado após manifestação do Sindigás, sindicato que reúne as maiores distribuidoras do combustível.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 04-06-2020) | | | | Fábricas começaram a retomar atividade no mês passado, mas nível ficou 84% abaixo do mesmo período de 2019.
A produção de veículos no Brasil no mês passado sofreu um tombo de 84,4% em relação a maio de 2019. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (5) pela associação das fabricantes, a Anfavea.
"É o pior maio desde 1992", disse Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.
Com a retomada gradual de atividades em algumas montadoras, houve alta de 2.232% na produção em relação a abril. Mas, na prática, o número impactante reflete apenas o retorno das atividades de algumas fábricas. Em abril, praticamente todas ainda estavam paralisadas como medida de distanciamento social pela pandemia do coronavírus.
Novo normal: montadoras reabrem com álcool gel acionado pelo pé, divisória em refeitório e mais medidas
“Embora junho sinalize algum retorno mais efetivo às atividades, teremos sem dúvida o pior trimestre da história do setor automotivo. Resta esperar por uma reação no segundo semestre capaz de evitar maiores danos à cadeia automotiva”, disse Moraes.
As montadoras ainda aguardam uma resposta do governo para obterem empréstimos juntos aos bancos para todo o setor, incluindo fornecedores de peças e concessionários, pagarem funcionários e cumprirem outras obrigações enquanto a retomada não acontece.
Para o presidente da associação, os empréstimos devem ser "para ontem" e que, sem eles, o prejuízo será não apenas do setor automotivo, mas para toda a economia.
Moraes diz que o desejo é de que eles saiam em no máximo três semanas. "Se não saírem, o problema será grave, com dissolução do parque industrial", destacou.
Um grupo negocia junto ao Ministério da Economia e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e bancos privados.
Tombo de 40% é esperado
No acumulado do ano, a baixa é de 49,2% sobre janeiro a maio de 2019, com 631 mil veículos produzidos contra 1,24 milhão no mesmo período do ano passado.
Para Moraes, ainda não é possível refazer projeções para o ano na produção e em exportações, já que cada país enfrenta a pandemia de forma diferente.
Mas a associação apresentou uma perspectiva para as vendas, que devem voltar ao mesmo patamar de 2004. A previsão é de que 2020 termine com 1,675 milhão de veículos emplacados, um recuo de 40% em relação a 2019.
Emplacamentos crescem em maio, mas caem em relação a 2019, diz Fenabrave
No início do ano, antes da chegada da pandemia, Anfavea projetava crescimento de 9,4% nas vendas em 2020, voltando ao patamar de 3 milhões de unidades que não é visto desde 2014.
Por segmento
Em maio, foram produzidos 43.080 automóveis, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus, contra 1.847 do mês anterior. No mesmo período de 2019, a produção foi de 275.747 unidades.
No balanço de maio, os melhores e os piores números ficaram para os veículos leves (automóveis e comerciais leves), com crescimento de 3.507% em relação a abril e queda de 85,6% a maio do ano passado. Entre os caminhões, houve subida de 906% e caída de 63,9%, respectivamente.
Os ônibus, com menores números absolutos, têm recuperação e quedas menores, de 208% e 56,1%.
Exportações não sobem
Apesar da retomada das atividades e da aparente recuperação da indústria, as exportações permanecem com resultados negativos em todas as comparações. A Argentina, principal importadora de veículos do Brasil, ainda segue rígidas regras de isolamento social pela Covid-19.
Em relação a maio do ano passado, os números despencaram 90,8% (de 42.126 para 3.870). Comparando com abril, que registrou 7.212 veículos exportados, a queda foi de 46,3%. No acumulado, a variação negativa foi de 44,9%.
Entretanto, os segmentos de caminhões e ônibus tiveram mais unidades enviadas para fora do país. Os caminhões viram os números subirem 193% e, os ônibus, 280%.
Empregos
Diversas ações tomadas pelas próprias fabricantes, como uso de banco de horas e antecipação de férias, e a medida provisória 936 do governo federal, que permitiu a suspensão de contratos de trabalho e a redução de jornadas, fizeram com que os empregos ficassem estáveis na pandemia.
Em relação ao mês de abril, maio teve uma queda de 0,2% de pessoas empregadas na indústria automotiva. São 125.060 funcionários no setor. Na comparação com maio do ano passado, o número caiu 3,8%.
Luiz Carlos Moraes elogia as medidas do governo, das quais a Anfavea participou com sugestões, dizendo que é uma "boa ferramenta", mas que "garante o emprego até um momento".
Após o término das medidas, com validade máxima de 3 meses, "a garantia do emprego vai depender do ritmo da retomada", disse Moraes.
Segundo levantamento do G1, 79,2 mil funcionários (74% dos empregados da indústria) foram envolvidos em algum tipo de medida anunciada por 13 fabricantes de carros, caminhões e ônibus até 27 de abril.
Vendas
Os números de emplacamentos apresentados pela Anfavea são semelhantes aos divulgados na última terça (2) pela Fenabrave, a federação dos concessionários.
Houve uma queda de 74,7% na comparação com maio de 2019, mas crescimento de 11,6% em relação a abril de 2020. No acumulado, a queda é de 37,7%.
| G1 | | | | Crescimento foi de mais de 2.000% na comparação com abril, resultado do retorno das atividades nas fábricas, paralisadas por cerca de 3 meses pelo coronavírus.
A produção de veículos no Brasil cresceu 2.232% no último mês de maio na comparação com abril, mas ainda registra um tombo de 84,4% em relação a maio de 2019. Os números foram divulgados nesta sexta-feira (5) pela associação das fabricantes, a Anfavea.
Na prática, o crescimento impactante reflete apenas o retorno das atividades de algumas fábricas. No mês de abril, praticamente todas ainda estavam paralisadas como medida de distanciamento social pela pandemia do coronavírus.
Em maio, foram produzidos 43.080 automóveis, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus, contra 1.847 do mês anterior. No mesmo período de 2019, a produção foi de 275.747 unidades.
"É o pior maio desde 1992", disse Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.
O acumulado do ano também teve resultados negativos, por consequência. A variação foi de 49,2% para menos, passando de 1.241.155 em 2019, para 630.819 em 2020.
“Embora junho sinalize algum retorno mais efetivo às atividades, teremos sem dúvida o pior trimestre da história do setor automotivo. Resta esperar por uma reação no segundo semestre capaz de evitar maiores danos à cadeia automotiva”, disse Luiz Carlos.
Por segmento
Os melhores e os piores números ficaram para os veículos leves (automóveis e comerciais leves), com crescimento de 3.507% em relação a abril e queda de 85,6% a maio do ano passado. Entre os caminhões, houve subida de 906% e caída de 63,9%, respectivamente.
Os ônibus, com menores números absolutos, têm recuperação e quedas menores, de 208% e 56,1%.
Exportações não sobem
Apesar da retomada das atividades e da aparente recuperação da indústria, as exportações permanecem com resultados negativos em todas as comparações. A Argentina, principal importadora de veículos do Brasil, ainda segue rígidas regras de isolamento social pela Covid-19.
Em relação a maio do ano passado, os números despencaram 90,8% (de 42.126 para 3.870). Comparando com abril, que registrou 7.212 veículos exportados, a queda foi de 46,3%. No acumulado, a variação negativa foi de 44,9%.
Entretanto, os segmentos de caminhões e ônibus tiveram mais unidades enviadas para fora do país. Os caminhões viram os números subirem 193% e, os ônibus, 280%.
Licenciamentos
Os licenciamentos apresentados pela Anfavea tiveram números semelhantes aos dos emplacamentos, divulgados pela Fenabrave.
Houve uma queda de 74,7% na comparação com maio de 2019, mas crescimento de 11,6% em relação a abril de 2020. No acumulado a queda é menor, de 37,7%.
Perspectivas para 2020
Para Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, ainda não é possível fazer projeções para exportações, já que cada país enfrenta a pandemia de formas diferentes, e produção, com as fábricas retomando as atividades em datas e velocidades diferentes.
No entanto, a associação apresentou uma perspectiva para os licenciamentos, que devem voltar ao mesmo patamar de 2004. A previsão é de que o ano de 2020 termine com 1,675 milhão de veículos licenciados, um recuo de 40% em relação a 2019.
| G1/Auto Esporte | | | | Setor vem de três meses seguidos de baixa, chegando ao pior desempenho desde 2002.
A produção da indústria elétrica e eletrônica do Brasil recuou 43,7% em abril na comparação com o mesmo período do ano passado, conforme dados divulgados pelo IBGE e agregados pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) nesta quinta-feira (4).
Os dois segmentos registraram quedas parecidas, com a área de elétrica caindo 43,6% e a de eletrônica com baixa de 43,8%.
Na comparação com março, a queda da indústria eletroeletrônica foi de 30,3%, registrando a maior queda já verificada na série histórica do setor, iniciada em 2002. Essa foi a terceira retração consecutiva na produção do setor.
Segundo a Abinee, o resultado reflete os efeitos do isolamento social decorrente da pandemia da Covid-19.
Vale lembrar que, em fevereiro, a produção de bens eletrônicos estava sendo prejudicada pelos problemas no recebimento de materiais, componentes e insumos da China.
No acumulado de janeiro a abril de 2020, a produção industrial do setor eletroeletrônico recuou 11,8%. Esse resultado foi consequência tanto da queda de 12,9% da área eletrônica quanto da retração de 10,7% da área elétrica, de acordo com a Abinee.
| G1 ( publicado em 04-06-2020) | | | | Segue tabela contendo as Medidas emergenciais anunciadas pelos Governos Federal, Estadual e Municipal atualizada conforme levantamento realizado pela Coordenação de Relações Governamentais da Fiep, sendo incluídas as seguintes informações:
Embarques em abril ficaram abaixo dos US$ 300 milhões; principais parceiros seguem em retração ou ritmo muito lento
A exportação de autopeças em abril somou US$ 293,6 milhões, registrando queda de 57,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. O valor embarcado foi semelhante àquilo que se anotava mensalmente no fim dos anos 1990, ou seja, um mergulho de aproximadamente 20 anos na história.
Os números foram divulgados pelo Sindipeças, sindicato que reúne fabricantes do setor. A entidade estima que os níveis anotados antes do início da pandemia de Covid-19 só voltarão a se repetir no primeiro trimestre de 2021.
Os principais destinos dos componentes brasileiros (Argentina, Estados Unidos, Alemanha, México, Chile, Colômbia) seguem em retração ou em ritmo muito lento. Os embarques em abril para o maior comprador, a Argentina, ficaram abaixo dos US$ 35 milhões. Esse total é 74,1% menor que o anotado no mesmo mês de 2019, que já havia sido bastante ruim por conta da crise que atingia o país vizinho.
As importações também tiveram queda significativa de 45,9% no quarto mês de 2020 ao somar US$ 576,5 milhões. O principal motivo foi a paralisação das montadoras. A China, maior fornecedor de autopeças, vendeu ao País em abril US$ 90,1 milhões, valor 33,1% mais baixo que o de igual mês do ano passado. Nessa mesma análise, a queda nas importações da Alemanha foi de 62,1% e no caso do México recuou 46,7%.
No acumulado do ano, a balança comercial de autopeças anota déficit de US$ 1,16 bilhão, valor 10,5% menor que o encontrado nos quatro primeiros meses do ano passado. As vendas externas no período somaram US$ 1,87 bilhão, enquanto as compras atingiram US$ 3,03 bilhões.
| Automotive Business ( publicado em 04-06-2020) | | | | Já o lucro teve queda de 90% no período; empresa vê pouco reflexo da pandemia no período
As Empresas Randon registraram crescimento de 3% em sua receita líquida no primeiro trimestre quando comparado com resultado de igual período do ano passado, ao atingir R$ 1,2 bilhão. Por outro lado, o lucro da companhia teve queda de 90,5% na mesma base de comparação, chegando a R$ 2,9 milhões contra os R$ 31,6 milhões de um ano atrás.
Segundo a empresa, os resultados do período foram pouco afetados pela pandemia de coronavírus no Brasil, uma vez que as medidas de paralisação da indústria foram adotadas já no fim do primeiro trimestre. Ainda assim, houve impacto nos negócios a partir do fim de março, fazendo com que esse, que deveria ser o melhor mês do trimestre, fosse o mais fraco.
“A gestão de caixa da empresa é um modelo acertado que estamos seguindo nos últimos anos. Sem dúvida, é um fator que colaborou para o desempenho positivo da organização nos primeiros meses de 2020. Além disso, atuar de maneira sólida em diferentes segmentos nos tornou mais resilientes e preparados para enfrentar e reduzir os impactos da volatilidade do cenário atual”, afirmou o CFO das Empresas Randon, Paulo Prignolato.
Neste segundo trimestre, o cenário social e econômico já é outro, devido ao agravamento da pandemia no País. Segundo o CEO Daniel Randon foram dois os focos primordiais para enfrentar a situação no primeiro momento: a preservação da saúde de funcionários e familiares, o que fez com que a empresa paralisasse suas operações entre março e abril, e a sustentabilidade da economia local e global.
“Nesse sentido, contamos com um comitê que acompanha o cenário da pandemia no Brasil e no mundo para que a tomada de decisão seja efetiva e ágil. Além disso, assim como em outros momentos desafiadores, estamos conseguindo acelerar importantes mudanças na organização, como transformação digital, ganhos de eficiência e sinergia nos processos, buscando, inclusive, o crescimento de novas frentes de negócios”, reforça Randon.
No mercado externo, os meses de janeiro e fevereiro de 2020 apresentaram leve recuperação de alguns mercados, abrindo espaço para a recomposição de preço e novas negociações. Porém, na segunda quinzena de março, as vendas diminuíram.
Na divisão de autopeças, a Fras-le se destaca pelo aumento de 6% da receita líquida no acumulado dos três primeiros meses do ano, ao fechar em R$ 341,8 milhões. O lucro bruto cresceu 18% no período, para R$ 88,7 milhões. Com isso, o prejuízo da companhia diminuiu pela metade, passando de R$ 2,5 milhões no primeiro trimestre de 2019 para R$ 1,2 milhão no mesmo período deste ano.
De acordo com a empresa, os reflexos da pandemia foram sentidos pela empresa a partir da segunda quinzena de março, o que impactou parte do desempenho de vendas no mês e no encerramento do trimestre. Eventos não recorrentes, também influenciaram o resultado líquido da companhia, o que gerou o prejuízo, embora menor do que o resultado visto há um ano.
| Automotive Business ( publicado em 04-06-2020) | | | | A exportação de veículos, em unidades, somou 3,9 mil unidades em maio, queda de 90,8% em relação a igual mês do ano passado e de 46,3% na comparação com abril, informou nesta sexta-feira, 5, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). É o menor volume para o mês desde 1978.
No acumulado do ano até maio, as fabricantes exportaram 100,1 mil unidades, retração de 44,9% na comparação com igual intervalo do ano passado.
É o menor resultado para o acumulado do ano até maio desde 2002.
| Jornal O Estado de Minas | | | | Montadora, que já havia flexibilizado pagamentos, agora facilita mais as condições
Diante da queda nas vendas de veículos na pandemia, a Ford resolveu lançar mais uma forma de financiamento facilitada. A montadora passa a dar 90 dias de carência para o início das parcelas, após o pagamento da entrada. E as prestações iniciais ficam reduzidas pela metade até dezembro de 2021.
A entrada equivale a 50% do valor do carro, e o prazo total do contrato é de 48 meses, segundo a empresa, que incluiu as versões das linhas Ka Hatch, Ka Sedan, EcoSport e Ranger no novo modelo de financiamento.
Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul, disse em nota que o objetivo da medida é reduzir o impacto financeiro para o consumidor neste momento de dificuldade.
No final de março, quando a crise do coronavírus começou a dar os primeiros sinais sobre o setor automotivo, a montadora lançou um outro plano de flexibilização de pagamentos para os clientes que têm financiamentos de veículos da marca. O modelo jogava três prestações (de abril, maio e junho) para o fim do financiamento com juros de mercado.
| Folha de S.Paulo | | | |
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