| 09 de JUlho de 2020
Quinta-feira
- MEDIDAS EMERGENCIAIS ANUNCIADAS PELOS GOVERNOS – ATUALIZADO – 09/07/2020
- Indústria paranaense teve um crescimento de 24,1% em maio
- Indústria do PR cresce em maio e recupera parte das perdas no ano
- Mais de 1/3 das indústrias brasileiras continuarão com exportação afetada por pandemia
- 57% das empresas exportadoras sofreram efeitos negativos da crise do coronavírus, aponta CNI
- Governo está atento a empresas em estado pré-falimentar, diz secretário
- IBGE foca análise dos impactos da pandemia do coronavírus nas empresas brasileiras
- Copel ganha ação na Justiça e conta de luz pode ficar mais barata no Paraná
- Governo diz que crédito para empresas 'decolou', mas senadores criticam demora
- BB bateu limite de R$ 3,7 bi em operações no Pronampe
- Covid-19 já levou a óbito 880 moradores do Paraná
- Mesmo com quarentena restritiva, índice de isolamento fica baixo
- Quem se recupera da Covid-19 precisa manter os mesmos cuidados, dizem médicos
- Deputados pressionam governo por reabertura do comércio no interior do Estado
- Mesmo com pandemia, 11 mil trabalhadores conseguem emprego
- Pedidos de seguro-desemprego caem 32% em junho, mas sobem 28,4% em um ano
- Riachuelo demite trabalhadores na pandemia
- Após pandemia, 30% dos funcionários do Banco do Brasil farão rodízio em home office
- Urbs atende 11 mil motoristas para troca de talões de papel por créditos digitais
- Latam Brasil pede recuperação judicial nos Estados Unidos
- Sindicalistas pedem prorrogação do auxílio emergencial até dezembro
- Governo tenta evitar derrubada de veto à desoneração da folha com 'minirreforma tributária'
- Retomada econômica do Brasil pode ter forma de anzol e peixe podre na ponta
- Mudança de tributação sobre variação cambial de investimentos no exterior vai à sanção
- Saída de dólar supera entrada em US$ 12,935 bi no ano até 3 de julho, diz BC
- Petrobras: Replan bate novo recorde mensal de produção de óleo combustível
- Hyundai envia caminhões com célula de combustível para a Suíça
- Indústria automotiva testa tecido com ação permanente contra coronavírus
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Câmbio
Em 09/07/2020
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Dólar
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Fonte: BACEN
| | | | Segue material compilado das Medidas emergenciais anunciadas pelos Governos Federal, Estadual e Municipal atualizado conforme levantamento realizado pela Coordenação de Relações Governamentais da FIEP, sendo incluídas as seguintes informações:
GOVERNO FEDERAL
Lei nº 14.023, de 8 de julho de 2020, do Poder Legislativo. Altera a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, para determinar a adoção de medidas imediatas que preservem a saúde e a vida de todos os profissionais considerados essenciais ao controle de doenças e à manutenção da ordem pública, durante a emergência de saúde pública decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019.
Medida Provisória nº 989, de 8 de julho de 2020, do Poder Executivo. Abre crédito extraordinário, em favor dos Ministérios da Educação, da Saúde e da Cidadania, no valor de R$ 348.347.886,00, para o enfrentamento ao Covid-19.
Portaria Conjunta nº 5, de 7 de julho de 2020, do Ministério da Cidadania. Define procedimentos para a utilização da plataforma de contestação extrajudicial relativa aos indeferimentos de requerimentos de auxílio emergencial, previsto na Lei nº 13.982, de 2 de abril de 2020, no âmbito da Defensoria Pública da União.
Resolução nº 823, de 8 julho de 2020, do Ministério de Minas e Energia. Altera a Resolução ANP nº 812, de 23 de março de 2020, que define procedimentos a serem adotados pelos agentes regulados pela ANP, enquanto durarem as medidas temporárias de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do Coronavírus (Covid-19) estabelecidas pelos Estados e Municípios da Federação.
GOVERNO ESTADUAL
Decreto nº 5.069, do Poder Executivo. Prorrogação do auxilio emergencial destinado às pessoas em situação de vulnerabilidade social decorrente do Covid-19. Este recurso é oriundo do do Fundo Estadual de Combate à Pobreza do Paraná.
Decreto nº 5.077, do Poder Executivo. Altera o Decreto nº 4.230, de 16 de março de 2020, tratando da limitação de horário de expediente aos servidores da Secretaria de Estado da Saúde – SESA, à Secretaria de Estado da Segurança Pública – SESP, à Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, à Casa Militar da Governadoria, às Unidades socioeducativas da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho – SEJUF, ao Departamento de Trânsito do Paraná – DETRAN/PR, à Secretaria de Estado da Fazenda – SEFA, à Receita Estadual, à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento – SEAB e vinculadas, e os servidores exercendo suas funções por meio de teletrabalho.
GOVERNO MUNICIPAL
Portaria nº 100, de Maringá. A diretora superintendente da Maringá previdência – previdência dos servidores públicos municipais de Maringá, no uso de suas atribuições legais.
Decreto nº 952, de Maringá. Dispõe sobre a prorrogação dos prazos estabelecidos pelos decretos 862/2020, 889/2020 e 919/2020 e outras medidas adicionais para o período de enfrentamento da pandemia decorrente do coronavírus (covid19) o prefeito do município de maringá, estado do paraná, no uso de suas atribuições legais.
| Sistema FIEP | | | Salto mostra sinais de recuperação da economia e da confiança do setor no Paraná, mas estudo indica perdas significativas: -8,9% no ano e -2% nos últimos 12 meses.
A indústria paranaense cresceu 24,1% entre abril e maio deste ano. O indicador positivo aparece depois de dois meses seguidos de queda acentuada por conta dos reflexos provocados pela pandemia do novo coronavírus e é o melhor resultado do País. A indústria nacional cresceu 7% nesse período.
O salto mostra sinais de recuperação da economia e da confiança do setor no Paraná, mas o indicador representa, sobretudo, um comparativo com um desempenho muito negativo observado no resultado mensal anterior, que apontou queda de 27,4% - reflexo da paralisação no período para conter os efeitos da Covid-19.
Na comparação com maio do ano passado, as perdas atingiram 18,1%, mas estão entre as menores na comparação com os outros estados nesse recorte. Em abril de 2020, frente ao mesmo mês de 2019, a indústria paranaense chegou a registrar queda de 30,6%. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Regional e foram divulgados nesta quarta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
No acumulado do ano (janeiro a maio) a produção industrial recuou 8,9% no Paraná. O resultado dos últimos doze meses, também impactado pela crise econômica, aponta queda de 2%. Nesses dois quadros o índice nacional é mais negativo, de -11,2% e -5,4%, respectivamente.
SETORIAL – Na análise setorial feita entre maio de 2019 e maio de 2020, apenas quatro dos 14 ramos divulgados apresentaram taxas positivas no Paraná: produtos alimentícios (1,8%), celulose, papel e produtos de papel (4,8%), derivados de petróleo e biocombustíveis (6,6%) e produtos químicos. As perdas mais acentuadas foram em veículos automotores, reboques e carrocerias (-60,7%), máquinas e equipamentos (-46,4%), produtos de madeira (-37,3%), máquinas e materiais elétricos (-31,4%) e móveis (-25,2%).
No acumulado de 2020, apenas derivados de petróleo e biocombustíveis (9,3%), indústria alimentícia (6,9%) e celulose, papel e produtos de papel (6,5%) registraram variações positivas na comparação com os cinco primeiros meses de 2019. Houve perdas significativas em veículos automotores, reboques e carrocerias (-38,3%), máquinas e equipamentos (-32,5%) e produtos de madeira (-21,1%).
CONTRASTE – Os números divulgados pelo IBGE contrastam com a produção industrial alcançada ao longo de 2019 no Estado. O Paraná registrou crescimento de 5,7% no ano passado, enquanto a indústria nacional ainda vinha tentando recuperar seu potencial e apresentou recuo de 1,1%. O resultado foi o maior do Estado desde 2011, puxado por veículos automotores, reboques e carrocerias (25,7%), máquinas e equipamentos (9,5%), alimentos (8,8%), produtos de metal (7,1%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,3%).
A produção industrial paranaense também cresceu 3,1% no primeiro bimestre (janeiro e fevereiro) de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado. O crescimento nos dois primeiros meses esteve entre os melhores do País. Nesse índice, apenas nove locais pesquisados pelo IBGE apontaram variação positiva.
NACIONAL – Segundo o IBGE, na série livre de influências sazonais, 12 dos 15 locais pesquisados alcançaram taxas positivas na passagem de abril para maio de 2020. O comportamento reflete, principalmente, o retorno à produção (mesmo que parcialmente) das unidades fabris após as interrupções geradas por efeito da pandemia de Covid-19.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o setor industrial recuou 21,9% em maio de 2020, com 14 dos 15 locais pesquisados apontando resultados negativos. Além do efeito-calendário negativo, já que maio de 2020 (20 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (22), o órgão destaca entre os motivos a diminuição do ritmo da produção por conta da influência dos efeitos do isolamento social.
Comércio varejista registra crescimento de 26,6% em maio
O comércio varejista ampliado (análise que engloba veículos e lojas de material de construção) cresceu 26,6% na passagem de abril para maio, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), também divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE. O crescimento foi acima do indicador nacional, de 19,6%, e ficou atrás apenas do Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Rondônia.
Em relação a maio de 2019, o comércio varejista ampliado recuou 3,3% no Paraná. Apesar do indicador negativo, é um dos melhores resultados do País, que registrou queda de 14,9%. No acumulado do ano as perdas estaduais foram de 5,2% e as nacionais de 8,6%.
Setorialmente, as maiores perdas entre maio de 2019 e de 2020 foram em livros, jornais, revistas e papelaria (-39,3%), tecidos e vestuário (-34,5%), equipamentos e materiais para escritório (-32,2%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-21,8%) e veículos, motocicletas, peças e partes (-14,4%).
Houve avanços no setor de eletrodomésticos (30,9%), móveis (22,9%) e hipermercados e supermercados (13,7%), conforme apontado no último boletim conjuntural das secretarias da Fazenda e do Planejamento e Projetos Estruturantes.
ANTES DA PANDEMIA – O comércio varejista paranaense cresceu 3,4%, mesmo índice do País, no acumulado do primeiro bimestre de 2020. Somando janeiro e fevereiro, houve aumento na venda de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,4%), combustíveis e lubrificantes (8%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,1%), veículos, motocicletas, partes e peças (4,6%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios e bebidas (2,4%).
| Agência Estadual de Notícias (publicado em 08-07-2020) | | | A indústria paranaense cresceu 24,1% entre abril e maio deste ano. O indicador positivo aparece depois de dois meses seguidos de queda acentuada por conta dos reflexos provocados pela pandemia do novo coronavírus e é o melhor resultado do País. A indústria nacional cresceu 7% nesse período. Mas comparado a maio de 2019, houve queda de 18,1%.
O salto mostra sinais de recuperação da economia e da confiança do setor no Paraná, mas o indicador representa, sobretudo, um comparativo com um desempenho muito negativo observado no resultado mensal anterior, que apontou queda de 27,4% — reflexo da paralisação no período para conter os efeitos da Covid-19.
| Bem Paraná ( publicado em 08-07-2020) | | | Vendas para Argentina, Chile e EUA devem ser as mais impactadas, segundo levantamento da CNI
As vendas de produtos de mais de um terço das indústrias brasileiras para o exterior deverão continuar afetadas nos próximos 60 dias devido à pandemia do novo coronavírus, segundo levantamento feito pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Diferente do agronegócio que vive um recorde de vendas para fora, principalmente devido ao apetite chinês, o setor industrial sofre para manter seu fluxo comercial de pé. Não é a toa que a indústria perdeu em 3 meses toda a produtividade que levou 2 anos para conquistar.
Do total de 152 empresas que exportam e que foram entrevistadas pela entidade, 36% delas afirmaram que continuarão sentindo impactos negativos em suas vendas. Os principais países onde a comercialização deverá cair são Argentina, Chile e Estados Unidos.
O estudo mostrou também que, nos meses de abril e maio, mais da metade das companhias consultadas (57%) apresentaram números vermelhos nas suas vendas para o exterior. Para cerca de 36 empresas, isso significou uma redução de mais 50% do valor exportado.
Navio da Maersk com conteiners
Mais de 1/3 das empresas continuarão com exportação afetada pela pandemia - Michael Kooren/Reuters
Em relação à importação, das 131 consultadas, 36% delas também disseram que deverão reduzir suas compras nos próximos 60 dias. Os países que sofrerão com esse movimento são China, Estados Unidos e Alemanha.
Em abril e maio, 70% das indústrias importadoras tiveram retração nos valores dos produtos comprados de fora.
Sobre fazer investimentos no exterior, nenhuma das companhias entrevistadas afirmou prever um aumento nos aportes, sendo que quase metade (49%) espera por uma redução. Com isso, a previsão é que esse menor fluxo de dinheiro afete principalmente a China, os EUA e o México.
O levantamento mostrou ainda que, tanto para companhias que usam transporte marítimo quanto para as que adotam o aéreo, as maiores preocupações, desde março, estão relacionadas à redução na frequência de viagem e aumento do valor do frete.
Para as entrevistadas, a facilitação e desburocratização do comércio exterior deveria ser a prioridade da entidade junto ao governo. Atrás aparece a necessidade por desenhos de acordos comerciais.
A balança comercial brasileira encerrou o primeiro semestre de 2020 com superávit de US$ 23 bilhões. Embora siga em patamar positivo, o saldo é 10,3% mais fraco do que o registrado nos primeiros seis meses de 2019.
Na comparação com o ano passado, o valor das exportações brasileiras caiu 6,4%. Também houve queda nas importações, de 5,2%.
| Folha de S.Paulo | | | Levantamento realizado entre 2 e 10 de junho consultou 197 empresas exportadoras; 32% informaram que vendas não foram afetadas e 8% disseram que aumentaram.
Levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que 57% das empresas exportadoras tiveram as vendas ao exterior "afetadas negativamente" pela pandemia do novo coronavírus, enquanto 8% registraram aumento nas vendas para o exterior.
A CNI questionou as empresas sobre o "efeito da pandemia sobre a atividade de exportação até o momento". Os resultados foram:
'Foi afetada negativamente': 57%;
'Não foi afetada negativamente': 32%;
'As exportações aumentaram': 8%;
'Não sei': 3%.
De acordo com a CNI, a pesquisa foi feita entre os dias 2 e de junho e consultou 197 empresas exportadoras, importadoras e investidoras no exterior. O resultado abrange os meses de abril e maio.
Outros resultados
Segundo a CNI, 40% das empresas informaram que a queda nas exportações foi superior a 50% no valor das vendas.
Em relação à expectativa das empresas exportadoras para os próximos dois meses, os resultados foram:
'Será afetada negativamente': 36%;
'As exportações foram afetadas no início da pandemia, mas estão se recuperando': 29%;
'Não será afetada negativamente': 20%;
'Não sei': 10%;
'As exportações aumentarão': 5%.
Com relação às empresas importadoras, 70% afirmaram que foram afetadas negativamente pela pandemia do coronavírus nos meses de abril e maio, enquanto 2% disseram que as importações aumentaram.
Das empresas que tiveram as importações afetadas 58% importavam da China e 29% dos Estados Unidos.
Segundo a CNI, empresas consultadas afirmaram que as maiores preocupações com relação ao impacto da pandemia nas importações e exportação estão relacionadas à redução das exportações e da produção e com o aumento de preço de matéria-prima.
| G1 | | | Segundo Waldery Rodrigues, governo está ciente da necessidade de o crédito chegar na ponta.
O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou nesta quarta-feira (8) que existe uma quantidade relativamente grande de empresas que estão em estado pré-falimentar e o governo está atento a isso para dar respostas rápidas.
Segundo ele, o governo trabalha com um número de R$ 295 bilhões que seria o universo das empresas que estão em recuperação judicial ou que poderão estar.
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“A falência significa que empresas estão fechando as portas e não (significa) geração de empregos. Isso não é saudável para a economia e o governo está atento, temos os números”, disse Waldery em debate promovido durante lançamento da multiplataforma de negócios e investimentos chamada TrendsCE.
“Isso está sendo tratado e analisado para que nós tenhamos mecanismos rápidos de respostas nessa conjuntura, que é um desafio enorme não só para o Brasil mas para todo mundo”, complementou.
Durante o evento, transmitido online, o secretário destacou que o governo está consciente sobre a necessidade de o crédito chegar na ponta. Ele disse que isso não é simples, mas que o governo está trabalhando para isso.
Segundo Waldery, várias medidas foram adotadas para injetar crédito na economia, citando como exemplo o Pronampe e a linha de crédito para financiamento da folha de pagamento.
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“Tem um curva de aprendizagem. Não é fácil, não é simples fazer o recurso chegar na ponta. Estamos agindo de forma célere”, frisou. “O crédito tem que chegar na ponta e chegará porque o governo está totalmente consciente dessa necessidade”, complementou o secretário.
Waldery reforçou o discurso de que o impacto das medidas adotadas pelo governo para minimizar o impacto da pandemia de covid-19 deve ficar concentrado neste ano e frisou que já foram gastos R$ 525 bilhões no enfrentamento do coranvírus. Ele destacou a necessidade do equilíbrio fiscal para a retomada da economia e do investimento, principalmente, o privado.
Segundo ele, o investimento público no país é baixo (0,6% do PIB) e que é preciso incentivar o investimento privado. Para isso, é essencial o equilíbrio fiscal. Ele defendeu ainda a abertura da economia, o que é benéfica para a geração de emprego.
| G1 ( publicado em 08-07-2020) | | | Pesquisa inédita vai acompanhar efeitos da pandemia nos nos setores da indústria, construção, comércio e serviços. Resultados serão divulgados quinzenalmente.
Para avaliar o impacto da pandemia do coronavírus nas empresas brasileiras, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai monitorar cerca de 2 mil instituições dos mais diversos setores da economia. A pesquisa experimental foi anunciada na manhã desta quinta-feira (9) e os primeiros resultados serão divulgados no dia 16 de junho.
Batizada “Pesquisa Pulso-Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas”, ela é realizada por telefone com empresas da indústria, construção, comércio e serviços. Os resultados serão divulgados quinzenalmente.
Essa pesquisa se soma à Pnad Covid-19, versão especial da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) criada com foco em avaliar os efeitos da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho brasileiro.
De acordo com o coordenador da pesquisa, Flávio Magheli, o levantamento permitirá estimar, entre outras informações:
O percentual de empresas que interromperam as atividades na pandemia
A proporção de empresas que tiveram dificuldade ou facilidade em atender seus clientes
O acesso das empresas aos seus fornecedores
A capacidade das empresas em realizar os pagamentos de rotina
O lançamento de novos produtos ou serviços
A alteração na forma de entrega
A proporção de empresas que adiaram pagamentos de impostos
O acesso à linha de crédito emergencial para pagamento da folha salarial
A adoção de trabalho remoto
A antecipação de férias dos funcionários
A adoção de medidas extras de higiene para combater o coronavírus
O levantamento começou a ser feito no dia 15 de junho. A primeira divulgação trará comparações entre a primeira quinzena de junho e o período anterior ao início da pandemia, em 11 de março. As demais trarão comparações com a quinzena imediatamente anterior.
De acordo com o IBGE, a pesquisa apresentará dados sobre o grau de intensidade do impacto da pandemia sobre o comportamento das vendas e as condições de fabricação ou atendimento das empresas aos clientes. Além disso, apresentará indicadores sobre o acesso das empresas aos fornecedores e a capacidade de realizar pagamentos de rotina.
“O levantamento vai mostrar a percepção das empresas sobre alterações no quadro de funcionários e as principais medidas de reação adotadas por elas. Vai ainda revelar o posicionamento das empresas diante das medidas emergenciais do governo, como o adiamento de pagamento de impostos e a utilização de linha de crédito emergencial para o pagamento da folha salarial”, destacou o IBGE.
Recorte amostral
Para a amostra da pesquisa, foram selecionadas organizações do Cadastro Central de Empresas (Cempre) do IBGE, em todos os estados do país.
A seleção das empresas considerou o o porte por pessoal ocupado, que dividido em três faixas: companhias com até 49 pessoas ocupadas; com 50 a 499 pessoas ocupadas; e com 500 ou mais pessoas ocupadas.
De acordo com líder de projeto, Alessandro Pinheiro, esse recorde gerou uma amostra representativa, com um percentual elevado de pequenas empresas.
“A pesquisa vai mostrar um panorama da situação das empresas menores, que são as principais empregadoras do país e também as que foram mais afetadas pela pandemia, já que não possuem a mesma estrutura das grandes e as mesmas condições de acesso ao crédito”, apontou.
O IBGE destacou que as empresas que recebem o telefonema dos pesquisadores do IBGE podem confirmar a identidade do entrevistador através do 0800 721 8181 ou na página na internet Respondendo ao IBGE. A empresa que solicitar também pode receber, por e-mail, um comunicado formal do Instituto a respeito da pesquisa.
"Todas as informações coletadas pelo IBGE têm sua confidencialidade garantida pela lei nº 5534/1968, que trata do sigilo da informação e garante que os dados só podem ser utilizados para fins estatísticos", enfatizou o órgão.
Resultados desagregados
Segundo o IBGE, os resultados da pesquisa serão divulgados de forma agregada para os setores da indústria e da construção. Já o comércio e serviços terão dados desagregados por tipo de atividade. Haverá dados para Brasil e desagregados por grandes regiões.
O comércio terá dados por atacado, varejo e comércio de veículos, peças e motocicletas, enquanto o setor de serviços terá informações desagregadas para serviços prestados às famílias; serviços de informação e comunicação; serviços profissionais, administrativos e complementares; serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; e outros serviços.
| G1 | | | Os clientes da Copel Distribuição terão uma redução na tarifa de energia entre 3,5% e 4,1%, conforme a classe de consumo. A diminuição média será de 3,8% e vale já a partir de julho, com benefício na fatura de agosto.
A redução ocorre porque a Copel venceu uma ação judicial, impetrada em 2009, que desobriga a empresa de continuar recolhendo PIS e Cofins sobre o ICMS que incide na tarifa de energia elétrica. A medida beneficia diretamente todas as classes de consumidores da Copel Distribuição.
“Por uma postura proativa da empresa, que buscou a defesa do direito dos seus clientes, conseguimos uma grande vitória na Justiça que vem corrigir uma distorção histórica”, disse o diretor-geral da Copel Distribuição, Maximiliano Andres Orfali.
A Copel foi uma das primeiras empresas de energia elétrica do Brasil a ingressar com ação judicial pedindo a exclusão da cobrança desses dois impostos sobre o ICMS.
A companhia defendeu, no processo, que o ICMS não é receita da empresa, mas sim do Estado, e como o PIS e a Cofins são calculados sobre a receita da companhia, o ICMS não poderia estar nesta base de cálculo. A justiça reconheceu o argumento da Copel.
“Essa é uma conquista muito importante para a Copel e todos os paranaenses, especialmente num momento como o que estamos vivendo, de pandemia e crise sanitária, em que toda e qualquer redução de custos tem grande significado”, afirmou o presidente da Copel, Daniel Slaviero.
A nova redução na tarifa é a segunda este ano. Na anterior, já haviam sido beneficiados os clientes residenciais, setores de comércio e serviços, além da iluminação pública.
| Bem Paraná | | | Senadores, deputados, representantes do governo e empresários do setor de microcrédito participaram da reunião com críticas às dificuldades para acesso de empresas a financiamentos durante a pandemia
Reprodução da Tv Senado
O Programa Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe) está tendo um resultado "excepcional" desde segunda-feira (6), o que mostra que as políticas governamentais de incentivo a este segmento "começaram a decolar". Foi o que disse Carlos Costa, que representou o Ministério da Economia na reunião da comissão do Congresso Nacional que fiscaliza as ações do governo ligadas ao combate à crise decorrente da pandemia de covid-19. Os senadores, porém, discordaram dessa avaliação.
— O Pronampe teve um desempenho espetacular nos últimos três dias. Liberamos mais de R$ 3 bilhões para micro e pequenas empresas. E neste montante, 67% foram para microempresas, os outros 33%, para as pequenas. O aumento no desembolso está sendo tão robusto, que nossa preocupação agora é que a linha de crédito de R$ 15,9 bilhões, que alavancam R$ 18 bilhões na ponta, deve acabar em breve — afirmou Costa durante a reunião desta terça-feira (7).
A liberação até o momento tem sido feita pelo Banco do Brasil e pela Caixa, mas o técnico do Ministério entende que as instituições privadas também devem aderir "em breve".
Costa detalhou que o Pronampe começou a dar resultados após o governo alterar o modelo do Fundo Garantidor de Operações (FGO), buscando assumir mais riscos em relação às instituições financeiras. O economista pediu que os cidadãos fiscalizem as políticas de liberação de crédito adotadas pelo governo desde o início da pandemia, no "Emprestômetro" do Portal do Empreendedor do governo federal. Lá, afirmou, é possível saber em tempo real o quanto cada política já liberou para diferentes segmentos econômicos.
— Admitimos que nossas políticas não tiveram os resultados esperados no início, por isso reforçamos as garantias. Demorou, mas agora o crédito está fluindo. Isso foi fruto da democracia, do nosso diálogo com os representantes desses setores e com o Congresso Nacional, realizando os ajustes necessários — ponderou.
Discordâncias
A senadora Katia Abreu (PP-TO) discordou que o resultado do Pronampe esteja sendo "extraordinário", assim como de outras políticas de crédito. Citando dados oficiais, ela pede que tanto o governo quanto o Parlamento repensem o que vem sendo feito até agora.
— No Brasil há 7 milhões de micro e pequenas empresas, e nesta conta eu excluo os MEIs [microempreendedores individuais]. O Pronampe só chegou até agora a 18 mil empresas, ou seja, 0,25% do segmento. Por mais que a liberação recente de R$ 3 bilhões seja importante, penso que o Pronampe ainda está longe de ser um sucesso. O Pese [Programa Emergencial de Suporte a Empregos] só conseguiu emprestar para a folha de pagamento de 6,8% das empresas. No Brasil há 32 milhões de trabalhadores formais, e o Pese só chegou a 2 milhões, apenas 6,25% desses trabalhadores — reclamou.
Para Kátia Abreu, governo e Congresso precisam amarrar uma solução para que o FGO cubra 100% do risco operacional dos empréstimos durante a pandemia, para que as políticas de fato funcionem.
Os senadores Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Carlos Fávaro (PSD-MT) consideram positivo que o Pronampe tenha melhorado seu desempenho nos últimos dias, mas também citaram números oficiais reclamando que as políticas como um todo ainda estão longe de apresentarem bons resultados. Mostrando dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Eliziane demonstrou que mais de 60% dos recursos disponibilizados pelo governo ainda não chegaram na ponta. E Fávaro apontou que as micros e pequenas empresas de seu estado vivem um quadro dramático.
— 31% das micro e pequenas empresas no Mato Grosso hoje estão fechadas. 29,5% destas empresas já demitiram funcionários. E 44% deste segmento buscou crédito em instituições financeiras, mas 64% delas foram ignoradas — revelou.
O senador Izalci Lucas (PSDB-DF) também entende que, no geral, as políticas de atendimento ao segmento não estão funcionando.
— O FGO garante R$ 15 bilhões no âmbito do Pronampe, mas o fato é que precisa ser muito mais do que isso. Havia uma expectativa de que esse montante suportasse até R$ 200 bilhões em financiamentos, mas o que estamos vendo é que, na melhor das hipóteses, vai passar um pouco mais de R$ 15 bilhões.
Não adianta, os bancos não vão assumir qualquer risco nessas operações. Falemos francamente, se o fundo não chegar a uns R$ 200 bilhões, vai ter muita quebradeira. O Pese e o Programa Emergencial de Acesso ao Crédito também não funcionam. Havia expectativas de R$ 36 bilhões em financiamentos; só fizeram R$ 4,5 bilhões — revelou Izalci.
Na resposta aos senadores, o represente do Banco Central na reunião, Paulo Sérgio Neves, disse que o modelo do Pese foi "aperfeiçoado" em votação recente na Câmara dos Deputados. Ele entende que o novo modelo, após sancionado, fará com que o programa "decole" de vez. Ele ainda detalhou que todas as políticas de crédito tem passado por reavaliações. Neves acredita que, ainda este mês, "a sociedade vai perceber seus resultados efetivos".
Mais reclamações
O presidente da Confederação Nacional das Micro e Pequenas Empresas (Conampe), Ercílio Santinoni, disse que na prática apenas as pequenas empresas que já atuavam com os bancos antes da pandemia, tem conseguido acessar as linhas de crédito especiais.
Para o diretor do Banco do Empreendedor, Luiz Carlos Floriani, o governo precisa adotar um novo marco regulatório para o microcrédito, setor em que a sua instituição atua. Para ele, o sistema financeiro tradicional "não é feito para atender micros, pequenos e MEIs", e o Brasil precisa parar de tratar o microcrédito "quase como se fôssemos marginais".
Enio Meinem, do Banco Cooperativo do Brasil (Bancoob), mostrou uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) comprovando que, desde o início da pandemia, as cooperativas vêm atendendo a cerca de 33% da demanda das micros e pequenas empresas que buscam crédito. Já as instituições tradicionais atendem a cerca de 10%. Augusto Sperotto, da Sociedade de Garantia de Crédito Central (SGC Central), também pediu a definição de um marco regulatório para o segmento.
| Senado notícias ( publicado em 07-07-2020) | | | O Banco do Brasil bateu o limite de R$ 3,7 bilhões em empréstimos no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
O feito ocorreu nesta quarta-feira, 8, às 15 horas, informou o banco ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Um total de 60 mil empresas contrataram o Pronampe por meio do BB, primeiro banco a esgotar 100% os recursos do Programa.
De acordo com a instituição, 94% do público que foi contatado pela instituição para aderir ao programa conseguiu contratar o empréstimo. Com foco nos micro e pequenos empresários, o Pronampe é a aposta do governo Bolsonaro para salvar esse público, bastante atingido pela crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.
Ontem, o Broadcast antecipou que o Ministério da Economia teria solicitado ao Banco do Brasil, que administra o Fundo Garantidor de Operações (FGO), responsável por garantir as operações do Pronampe, rever os limites do Programa.
A pasta teria feito duas consultas, explica uma fonte. De um lado, a pasta solicitou uma análise sobre a possibilidade de aumentar o limite dos bancos de maneira geral. Também pediu um estudo com foco somente no próprio BB e na Caixa, o que poderia elevar o limite apenas das instituições públicas, que têm sido as mais atuantes no Programa.
O orçamento total do Pronampe é de R$ 18,7 bilhões, a partir de R$ 15,9 bilhões que foram aportados em recursos do Tesouro Nacional no FGO para serem utilizados como garantias. Cada banco tem direito a um pedaço desses recursos, que varia conforme o porte das instituições. No caso das grandes instituições, foi de R$ 3,7 bilhões.
| Bem Paraná ( publicado em 08-07-2020) | | | Estado soma 35.324 diagnósticos positivos. Informa da Secretaria da Saúde divulga mais 1.386 novos casos e 43 mortes. Há casos em 374 cidades e óbitos em 174.
Já chega a 880 o número de vítimas fatais da Covid-19 no Paraná. O Estado soma 35.324 diagnósticos positivos. No informe desta quarta-feira (08), a Secretaria da Saúde divulgou mais 1.386 novos casos e 43 mortes pela infecção causada pelo novo coronavírus. O boletim relata a exclusão de um caso por duplicidade na notificação.
INTERNADOS – O informe relata 773 pacientes com diagnóstico confirmado internados. Destes, 617 pacientes estão em leitos SUS (230 em UTI e 387 em leitos clínicos/enfermaria) e 156 em leitos da rede particular (57 em UTI e 99 em leitos clínicos/enfermaria).
Há outros 1.010 pacientes internados, sendo 501 em leitos UTI e 509 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão nas redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo vírus Sars-CoV-2.
ÓBITOS – As 43 pessoas que tiveram falecimento relatado no informe estavam internadas. São 16 mulheres e 27 homens, com idades que variam de 31 a 99 anos. Os óbitos ocorreram entre os dias 04 de junho a 08 de julho. Onze pacientes que faleceram residiam em Curitiba, três em Cascavel, três em Pinhais, três em São José dos Pinhais e dois em Pontal do Paraná (2).
Foi registrada uma morte em cada um dos municípios de Alto Piquiri, Antonina, Araucária, Campina Grande do Sul, Campo Magro, Colombo, Farol, Floraí, Florestópolis, Goioerê, Ibaiti, Ivaiporã, Nova Londrina, Ortigueira, Paranaguá, Rio Negro, Santa Cecília do Pavão, Santa Mariana, Tijucas do Sul, Umuarama e Ventania.
MUNICÍPIOS – Atualmente, 374 cidades paranaenses têm ao menos um caso confirmado pela Covid-19. Em 174 municípios há óbitos pela doença.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria da Saúde registra 391 casos de residentes de fora. 15 pessoas foram a óbito.
AJUSTES
Alteração de município
Um caso confirmado no dia 5 de julho, em Lunardelli, foi transferido para Curitiba; outro confirmado dia 03 de julho, em Sengés, foi transferido para Curitiba.
Um caso confirmado dia 02 de julho, em Curitiba, foi transferido para Pinhais. Três casos confirmados dias 3, 4 e 5 de julho, em São Sebastião da Amoreira, foram transferidos para Londrina (2) e Curitiba (1). Uma confirmação feita dia 05 de julho, em Leópolis, foi transferido para Curitiba; e um caso confirmado dia 03 de julho, em Rio Branco do Sul, foi transferido para Itaperuçu.
Exclusão por duplicidade
Um caso confirmado em 25 de junho, em Cianorte, foi excluído por duplicidade de notificação.
Confira o informe completo AQUI..
| Agência Estadual de Notícias (publicado em 08-07-2020) | | | Movimento não caiu mesmo com mais restrições
A quarentena mais restritiva em sete das 22 regionais de saúde do Paraná completou uma semana, ontem. Desde o dia 1º de julho, portanto, 134 dos 399 municípios paranaenses (33,58% do total) deveriam estar com o isolamento social reforçado.
Acontece, porém, que a medida ainda não parece ter surtido efeito. Ao menos é isso o que indicam os dados da In Loco, empresa de tecnologia que, a partir dos dados de geolocalização de celular, vem medindo o Índice de Isolamento Social em diversos estados e municípios do Brasil.
No Paraná, o índice de isolamento social no começo de julho se manteve abaixo de 40% nos dias de semana, variando entre 37 e 39% e repetindo o que já se verificava desde o começo de maio — o último dia útil que ficou acima desse porcentual foi 6 de maio, uma quarta-feira, com 41%. No dia 11 de junho, uma quinta-feira, o valor até foi de 46%, mas a data era um feriado (Corpus Christi).
No final de semana, o sábado teve um índice de isolamento social de 42%, resultado ainda pior que o da semana anterior (27 de junho, com 46%). No domingo, quando tradicionalmente há menor circulação de pessoas, o porcentual foi de 53%, também pior que o da semana anterior (28 de junho), quando se registrou 54%.
Em Curitiba, a resposta da população à ‘quarentena mais restritiva’ até foi um pouco melhor, mas não muito. Na quarta, quinta e sexta-feira da última semana o índice de isolamento social na cidade foi de 40%, 42% e 40%, respectivamente. Nos mesmos dias da semana anterior, havia ficado em 38%, 40% e 42% — uma diferença de dois pontos porcentuais em cada dia.
A Secretaria da Saúde do Paraná defende uma taxa de isolamento entre 50 e 55% no Estado.
| Bem Paraná ( publicado em 08-07-2020) | | | Protocolos de higiene devem ser seguidos, mesmo por aqueles que já tiveram a doença
O Brasil superou, nesta quarta-feira (8), a marca de um milhão de casos recuperados de cCvid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. De acordo com os dados mais recentes do Ministério da Saúde, 1.020.901 pacientes estavam recuperados da doença.
Para alguns, o fato de já ter tido a doença é motivo para relaxar e não seguir à risca as recomendações para evitar o contágio. Para outros, a rotina de cuidados não mudou e inclusive ficou maior.
Segundo especialistas, não há evidências científicas de que quem contraiu a Covid-19 não vá se contaminar de novo. Além disso, por ser uma doença nova, os efeitos do vírus a médio e longo prazo não são totalmente conhecidos. Quem teve a infecção pode ainda apresentar eventuais complicações.
De acordo com o infectologista Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, mesmo quem já teve a doença deve continuar tomando cuidado. “Não temos certeza, por enquanto, de que quem teve Covid-19 uma vez não terá novamente. É importante que quem já teve a doença continue se prevenindo. Continue com as medidas preventivas, usando máscaras, higienizando as mãos e evitando aglomeração”.
As pessoas que já foram infectadas, de acordo com Weissmann, assim como as demais, podem ajudar a propagar o vírus caso não tomem os devidos cuidados. “Mesmo a pessoa que não estiver infectada, se ela puser a mão em um lugar contaminado, ela pode carregar o vírus. Por isso é importante estar sempre higienizando as mãos, lavando com água e sabão ou com álcool 70%”, orienta.
“Eu estou bem mais medroso, mais receoso. Se eu lavava minha mão antes, agora lavo duas vezes mais. Higienizo as coisas que trago da rua. O cuidado aumentou depois que passei pela doença e sei como é”, conta o farmacêutico Marcus Túlio Batista. Ele começou a sentir os sintomas no dia 14 de junho. Teve dor de garganta, perda de olfato e paladar, indisposição e dores no corpo.
| Bem Paraná ( publicado em 08-07-2020) | | | Cobra Repórter (PSD): "Nós, deputados da região norte do Paraná, estamos sendo pressionados por prefeitos e comerciantes"
Os deputados estaduais Cobra Repórter (PSD), Tercílio Turini (PSB) e Tiago Amaral (PSB) se reuniram, ontem, com o governador Ratinho Junior (PSD) para pedir a flexibilização da quarentena imposta pelo decreto que determinou a suspensão de atividades não essenciais em algumas regionais de saúde por 14 dias, incluindo a 17ª Regional de Londrina e 18ª de Cornélio Procópio. Também apresentaram uma proposta para que a determinação de fechamento fosse por município, em caso do aumento do números de confirmações e mortes.
| Bem Paraná ( publicado em 08-07-2020) | | | Só no mês de junho, 4.019 paranaenses conseguiram emprego. Em abril, foram 2.966, e em maio mais 3.940 pessoas tiveram a carteira assinada.
Mesmo com um período de crise que afeta a economia no país, o Paraná conseguiu colocar, pelas Agências do Trabalhador, aproximadamente 11 mil trabalhadores no mercado de trabalho.
Só no mês de junho, 4.019 paranaenses conseguiram emprego. Em abril, foram 2.966, e em maio mais 3.940 pessoas tiveram a carteira assinada.
As unidades que mais colocaram trabalhadores no mercado, no mês de junho, foram Curitiba (333), Cascavel (204), Marechal Cândido do Rondon (134), Mandaguari (128), Rolândia (122), Umuarama (111) e Francisco Beltrão (110).
Para o secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, Mauro Rockenbach, esta é uma determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior de buscar uma atitude proativa na captação de vagas de trabalho. “Apesar da pandemia, muitas empresas continuam disponibilizando vagas pelo sistema das Agências do Trabalhador, como os setores de indústria, comércio e serviços, e isso tem possibilitado a retomada da geração de empregos”.
Devido ao fechamento das Agências do Trabalhador em alguns municípios, pela intensificação da pandemia, a Secretaria orienta os trabalhadores que buscam vagas de empregos e os empresários que ofertam vagas que continuem utilizando as plataformas digitais.
As agências que não fecharam continuam com a intermediação de mão de obra, disponibilizando vagas de emprego, por meio do atendimento presencial, mediante o agendamento prévio. “Atualmente, ainda temos 2.297 vagas de emprego disponíveis no Estado, pelas Agências do Trabalhador, e estamos sempre trabalhando para intermediar mais vagas e contratações no Paraná”, afrima o coordenador interino da gestão do Trabalho e Emprego da Sejuf, Walmir dos Santos.
PROCURA DE VAGAS – Para consultar as vagas disponíveis na sua cidade, basta acessar o aplicativo SINE FÁCIL que pode ser baixado gratuitamente pela Play Store ou Apple Store, ou pelo site empregabrasil.mte.gov.br.
Para acessar o app é necessário um QRCODE que pode ser solicitado diretamente no site da Sejuf pelo Chat do Trabalhador.
Também é possível buscar atendimento presencial nas Agências do Trabalhador que estão atendendo ao público, mediante agendamento prévio no site www.justica.pr.gov.br/trabalho
| Agência Estadual de Notícias (publicado em 08-07-2020) | | | Os pedidos de seguro-desemprego no Brasil em junho caíram 32% sobre maio, a 653.160, mas mostraram alta de 28,4% ante igual mês do ano passado, num reflexo da crise do coronavírus sobre a atividade, informou o Ministério da Economia nesta quinta-feira.
Os pedidos no mês foram concentrados principalmente no setor de serviços (272.447) e, dentro desta categoria, na área de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (114.936).
No acumulado do primeiro semestre, os requerimentos de seguro-desemprego somaram 3.950.606, acréscimo de 14,8% frente a igual período de 2019.
No ano até agora, os pedidos de seguro-desemprego foram mais expressivos em maio, quando alcançaram 960.309 solicitações, número revisado ante o divulgado inicialmente (960.258).
Membros da equipe econômica têm dito que a pior fase da crise englobou o mês de abril e início de maio e que o começo da retomada tem mostrado força.
Em outra frente, eles têm apontado também que o programa de pagamento de benefícios para os que têm jornada reduzida ou contrato de trabalho suspenso conseguiu evitar demissões em massa. Segundo painel de acompanhamento do Ministério da Economia, foram preservados 11,1 milhões de empregos até agora.
O programa permite redução de salário e jornada por um período de três meses, com o pagamento de compensação parcial pelo governo aos trabalhadores ou a suspensão do contrato de trabalho por até 60 dias.
Em contrapartida, o governo compensa o trabalhador com o pagamento de um benefício, batizado de BEM, que corresponde a uma parte do seguro-desemprego a que ele teria direito em caso de demissão. Hoje, o seguro desemprego varia de um salário mínimo (1.045 reais) a 1.813,03 reais.
No fim de junho, o governo informou que o programa seria prorrogado para contemplar a possibilidade de mais dois meses para suspensão do contrato e mais um mês para redução de jornada.
| UOL | | | Empresa diz que varejo foi um dos setores mais afetados pela crise
A Riachuelo demitiu 151 funcionários nesta quarta-feira (8) como parte de um processo de readequação pelo qual a companhia está passando.
Procurada, a empresa afirma que emprega 40 mil pessoas no país e que o varejo foi um dos setores mais afetados pela pandemia.
Em nota, a Riachuelo diz que o grupo "segue totalmente comprometido com seus planos para o Brasil e em preservar ao máximo seus colaboradores".
A empresa não informa se os cortes foram nas lojas ou na parte administrativa.
Segundo Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, os cortes estão apenas começando e devem atingir 10%.
A assessoria de imprensa da Riachuelo afirma que outras demissões sempre podem acontecer, mas não estão previstas. Também diz que outros ajustes podem ocorrer. Segundo a companhia, cerca de 400 funcionários foram contratados para seu call center durante a pandemia.
| Folha de S.Paulo ( publicado em 08-07-2020) | | | Iniciativa permitirá que instituição desocupe 19 prédios em sete estados e no DF; banco estima economizar R$ 1,7 bi
Com a pandemia do novo coronavírus e a necessidade de distanciamento social, a adoção do home office foi solução para muitas empresas.
O isolamento social fez com que o Banco do Brasil deixasse 32 mil funcionários em trabalho remoto. Depois da pandemia, a instituição pretende adotar o modelo de forma para cerca de 30% do quadro, que farão rodízio e trabalharão alguns dias da semana em casa.
Na prática, com o revezamento, todos os dias 10% deles estarão fora dos escritórios.
A iniciativa permitirá que a instituição desocupe 19 prédios corporativos em sete estados e no Distrito Federal.
Com isso, o banco estima que economizará R$ 1,7 bilhões em 12 meses, considerando custos de aluguel de imóveis, serviços, materiais, manutenção, água, gás e energia.
De acordo com instituição, a mudança vai exigir três anos de investimentos, mas já trará mais ganhos que gastos neste ano. Segundo projeção, a redução permanente de despesas a partir de 2022 será de R$ 185 milhões por ano.
Um estudo feito pelo banco mapeou 35 prédios corporativos, o equivalente a 750 mil metros quadrados. Com os funcionários em casa, a expectativa é de redução de 39% no espaço utilizado (290 mil metros quadrados).
A ação faz parte do projeto Flexy BB, que começou a ser pensado em 2019, mas foi adiantado por conta da pandemia. No projeto, há a criação de espaços colaborativos compartilhamento de estação de trabalho e redução de áreas ociosas.
"Com a implantação de trabalho remoto corporativo abrangente, vislumbramos ainda acelerar nossa transformação digital e cultural e melhorar a satisfação, a segurança e a saúde dos colaboradores, refletindo no aumento de performance", afirmou vice-presidente corporativo do Banco do Brasil, Mauro Ribeiro Neto.
Segundo o banco, os espaços serão adequados às novas modalidades e condições de trabalho ainda neste ano, mas o plano deve ser colocado totalmente em prática em 2021.
“Pretendemos alinhar o espaço físico às exigências dos novos modelos de negócios, dos avanços tecnológicos e da própria mudança do mercado, sem perder a essência de nossa cultura empresarial", disse Ricardo Forni, diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio da instituição.
| Folha de S.Paulo ( publicado em 08-07-2020) | | | A Urbanização de Curitiba (Urbs) já atendeu 11,3 mil pessoas para troca de bloquinhos de papel por créditos digitais do EstaR. O prazo para a troca termina na próxima sexta-feira (10/7), depois de um mês de prorrogação.
Foram realizados 15,4 mil agendamentos pelo site da Urbs, procedimento necessário para a troca, e 4.080 não compareceram para fazer a substituição.
É possível trocar os bloquinhos de papel na sede da Urbanização de Curitiba (Urbs) na Rodoviária ou nas unidades das ruas da Cidadania do Carmo, Pinheirinho, Cajuru, Boa Vista, Fazendinha, Santa Felicidade, Tatuquara, Bairro Novo e Matriz.
Para evitar a aglomeração de pessoas e a contaminação pelo coronavírus, é preciso agendar o atendimento pelo site da Urbs (urbs.curitiba.pr.gov.br). O atendimento presencial é feito na sequência, das 11h às 17h. A troca é gratuita.
As unidades da Urbs mais procuradas para a troca são a sede, na Rodoviária, e as das Ruas da Cidadania de Santa Felicidade, Matriz e Boa Vista.
Quando os talões ou folhas são entregues, o atendente insere os créditos no aplicativo que o usuário já deverá ter baixado para recebê-los em até 48 horas. Os créditos ficam disponíveis no aplicativo.
Modelo digital
O EstaR Eletrônico, que automatiza a utilização de vagas regulamentadas na cidade e substituiu o modelo de papel pelo digital, entrou em vigor em 16 de março. Os cartões de papel deixaram de valer em 11/5, quando iniciou o período de troca. Previsto inicialmente para encerrar em 10/6, ele foi prorrogado por um mês.
“O EstaR eletrônico trouxe agilidade, segurança e modernizou o sistema. As operações, realizadas por aplicativos, são mais práticas para o usuário, que pode fazer todo processo com poucos toques no celular e também renovar o período de permanência pelo próprio aplicativo”, diz o presidente da Urbs, Ogeny Pedro Maia Neto.
O EstaR eletrônico conta com sete aplicativos ativos: Meu EstaR, Faz Digital Curitiba, El Parking, Zul EstaR Digital, EstaR Digital Zazul, Transitabile e Estacionamento Digital. Eles podem ser baixados nas plataformas Android e iOS.
O usuário pode escolher e fazer o download de um ou mais aplicativos, de acordo com sua preferência. Além disso, são 160 pontos comerciais e de serviços habilitados também a vender créditos para quem não tem o celular disponível. São restaurantes, papelarias, farmácias, padarias e cafeterias, dentre outros. A lista pode ser conferida no site www.urbs.curitiba.pr.gov.br. Este número deve crescer com a retomada do comércio, após a pandemia.
Nas ruas onde não há pontos comerciais, está prevista a instalação de totens para a venda de créditos. Curitiba conta com 12.088 vagas tarifadas de estacionamento.
| Agência Estadual de Notícias (publicado em 07-07-2020) | | | Companhia aérea sofreu queda de receita por causa da pandemia
A companhia aérea Latam Brasil a anunciou nesta quinta-feira (9) que pediu recuperação judicial nos Estados Unidos. O grupo Latam já havia solicitado proteção contra falência no país em maio, mas à época deixou de fora as filiais de Argentina, Brasil e Paraguai.
Em seu comunicado, a empresa afirma que "o ambiente externo ainda não dá sinais fortes de recuperação" e que aderir ao Capítulo 11 da lei americana de falências "é a melhor opção para a Latam Airlines Brasil ter acesso às novas fontes de financiamentos". A norma prevê um processo similar ao da recuperação judicial brasileira.
A Latam Brasil é disputa a liderança do mercado de aviação doméstica no Brasil com a Gol, e é a companhia que mais fazia voos internacionais até o início da pandemia. A filial brasileira é a principal operação do grupo, e representa cerca de metade do seu faturamento.
A empresa vai continuar operando no Brasil, de acordo com o comunicado. A Latam Brasil negocia com sindicatos uma reestruturação de seu quadro de funcionários para cortar custos e um pacote de socorro junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Os débitos listados no pedido inicial de recuperação judicial da holding somam cerca de US$ 18 bilhões (R$ 96,2 bilhões no câmbio atual), o que a empresa disse à época representar 95% de seu passivo total.
Em maio, a Latam Brasil disse à Folha que a decisão de deixar a filial brasileira oficialmente fora da reestruturação do grupo nos EUA foi influenciada pelas negociações com o BNDES.
O presidente da empresa, Jerome Cadier, afirmou à época que a expectativa era de que os recursos do banco chegassem à companhia em julho, mas o negócio não avançou.
Enquanto o setor queima caixa com os aviões parados em meio à pandemia do novo coronavírus, ainda há pontas soltas na negociação do plano de socorro desenhado pelo BNDES.
No segmento, o recurso prometido, de até R$ 2,4 bilhões para todo o segmento, é visto como insuficiente. Dentro do próprio governo, a pasta da infraestrutura concorda que o montante é pouco e que a liberação do dinheiro está demorando, mas a equipe econômica é reticente em liberar mais dinheiro.
A operação argentina, que havia ficado de fora do pedido de recuperação judicial inicial, foi encerrada em junho.
| Folha de S.Paulo | | | Centrais fazem manifestação na frente do Ministério da Economia
Dirigentes de seis centrais sindicais se reuniram, na manhã desta quarta-feira (8), em Brasília em uma manifestação para tentar garantir direitos sociais a trabalhadores no período da pandemia da Covid-19.
Uma das principais demandas é manter o auxílio emergencial de R$ 600 ao menos até dezembro deste ano. Os sindicalistas participaram do ato também de forma virtual por meio de um aplicativo.
O ato ocorreu com cerca de 60 dirigentes na frente do Ministério da Economia, por volta das 11 horas.
Eles lançaram um documento, elaborado pelo Fórum das Centrais Sindicais, com propostas para auxiliar os trabalhadores no período da crise, preservar empregos e para a retomada da economia.
"É um conjunto de propostas que fizemos e vamos entregar para virar uma pauta de reivindicação. Se as medidas não forem implementadas, acreditamos que vamos entrar numa crise mais grave que a atual", disse Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores).
Militantes da seis centrais sindicais —CUT, Força, CSB, UGT, CTB e NCST— participaram do ato também de forma virtual e em tempo real. Isso foi possível por meio de um aplicativo criada por sindicalistas da França e usado para manifestações durante a pandemia.
Pelo aplicativo, os sindicalistas criam um avatar, que carrega um cartaz e aparece no local do protesto, no caso, na frente do ministério.
As centrais sindicais não souberam informar, entretanto, quantas pessoas participaram da manifestação dessa forma.
Mais tarde, o Ministério da Economia recebeu propostas das centrais sindicais para auxiliar os trabalhadores no período da pandemia da Covid-19, preservar empregos e para a retomada da economia.
Um documento com os pedidos foi elaborado pelo Fórum das Centrais Sindicais e, segundo os sindicalistas, foi entregue ao secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, e ao secretário de Trabalho, Bruno Silva Dalcolmo, do Ministério da Economia.
Nobre disse também que foi discutida a situação de trabalhadores de aplicativos de entrega, que fizeram paralisação nacional na última semana.
"O resultado [do encontro] foi positivo, obtivemos o compromisso dos dois secretários de estudar as propostas das centrais sindicais e levá-las ao ministro da Economia. Também será marcada uma nova reunião, em breve, com as centrais."
O Ministério da Economia informou, por nota, apenas Bianco recebeu o documento com as propostas.
| Folha de S.Paulo ( publicado em 08-07-2020) | | | Ideia tem resistência entre congressistas, que se movimentam para derrotar governo em ponto da MP da redução da jornada
Após o presidente Jair Bolsonaro vetar a prorrogação da desoneração da folha para 17 setores até o fim de 2021, o governo planeja convencer o Congresso a não derrubar a decisão tentando emplacar uma nova discussão sobre o tema que poderia incorporar ao menos parte da reforma tributária imaginada pelo ministro Paulo Guedes (Economia).
O caminho sinalizado pela liderança do governo e pela equipe econômica é oferecer uma medida mais ampla de corte de impostos sobre a folha, sem distinção de segmentos da economia.
Mas a proposta encontra resistências entre os congressistas, que se movimentam para derrotar o governo.
O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), afirmou nesta quarta-feira (8) que o Executivo estuda a possibilidade de encaminhar ao Congresso um novo projeto com a desoneração.
"Estamos vendo a economia e vamos conversar com as lideranças. O importante é reconhecer que é possível buscar uma alternativa, um novo projeto. Alguns setores ficaram inviáveis sem desoneração", afirma o senador.
De acordo com Gomes, as conversas iniciais tratam do que seria chamado de uma minirreforma tributária.
A proposta já foi conversada por Guedes com a senadora Simone Tebet (MDB-MS), presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa.
Segundo a senadora, a ideia é simpática a parte dos líderes, e poderia ter respaldo para uma votação em um período entre 60 e 90 dias.
"Tem jeito de fazer. Unificar os impostos federais, garantir a desoneração da folha com o único imposto, a taxação de lucros e dividendos, o que é justo e tem tido a ver com o período de pós-pandemia", afirmou ela.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que há um trabalho forte entre os deputados para derrubar o veto de Bolsonaro.
"Acho que vai ter muito voto na Câmara, acredito que no Senado também, acho que é uma matéria importante", disse.
"Se nós estamos tratando de retomada do emprego, você colocar R$ 10 bilhões de despesa no início do próximo ano no colo de 17 setores da economia [...] Quer dizer, é uma sinalização muito ruim, é uma sinalização que não ajuda nesse processo de retomada."
Uma nova proposta de desoneração contemplaria o desejo de Guedes de cortar tributos sobre a folha de pagamento das empresas.
O ministro declarou nas últimas semanas a líderes e representantes empresariais ser favorável ao tema, mas que o trecho em discussão nesta semana poderia ser contestado legalmente.
MP 936
O dispositivo sobre a desoneração foi inserido pelo Congresso na MP 936, que estabelecia regras para empresas cortarem jornada e salário de funcionários. O trecho dos congressistas prorrogaria o regime de menor tributação de dezembro de 2020 para dezembro de 2021.
O governo vetou a extensão da desoneração após seguir entendimento da equipe econômica, para quem a extensão seria estranha ao objetivo inicial da MP e porque não foram feitas estimativas sobre o impacto fiscal nem apontada a respectiva compensação orçamentária.
Guedes pretende lançar um programa com objetivo declarado de gerar empregos prevendo a desoneração de impostos sobre salários e outras flexibilizações em regras trabalhistas. Ele chega a mencionar o corte total de tributos sobre a folha em um regime emergencial para o pós-Covid.
Um dos entraves na proposta de Guedes, no entanto, é a compensação planejada para abrir mão dessas receitas.
O ministro quer retomar o plano de criar o imposto sobre transações digitais (nos moldes da CPMF), ideia que encontra resistência no Congresso.
Maia rejeitou condicionar uma desoneração à recriação da CPMF. "Acho que não tem apelo dentro do Parlamento, mas é um direito do governo mandar essa matéria", disse.
"Eu espero que não seja assim. Não pode o cidadão comum pagar mais uma vez a conta dos desequilíbrios elevados do Estado brasileiro."
Oferecer a reforma tributária como alternativa é uma ideia contestada também pelas empresas afetadas.
ENTIDADES CONTRA O VETO
Cerca de 20 entidades devem entregar um manifesto a líderes na Câmara e no Senado defendendo a derrubada do veto.
O presidente-executivo da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), José Velloso, afirma que o governo não tem como oferecer a reforma tributária na negociação.
Em sua visão, o Executivo nunca apresentou uma proposta real de reforma e o formato pode encontrar entraves pela possível criação de um novo imposto.
"Como não existe a regra exata sobre o imposto e sobre como será a desoneração, não tem como usar isso como moeda de troca", diz Velloso.
Além disso, Velloso defende que o texto vetado previa o custo do programa ao estipular que, até o devido cálculo, seria usada a estimativa do último ano. Além disso, defende que havia uma compensação para a medida no trecho que aumentava a Cofins em importação.
Atualmente, a desoneração em discussão abrange empresas de 17 setores, entre elas as que atuam no ramo da informática, com desenvolvimento de sistemas, processamento de dados e criação de jogos eletrônicos, além de call center e empresas de comunicação (mídia).
A Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) afirma que, se o veto não for derrubado, 400 mil postos de trabalho seriam afetados (considerando o volume previsto de cancelamento de contratações e demissões).
| Folha de S.Paulo ( publicado em 08-07-2020) | | | Maio foi melhor do que se esperava, mas epidemia longa e corte de gasto são risco
Os resultados de indústria e comércio de maio foram melhores do que o horror esperado. Abril teria sido o fundo do poço, diz o chavão. Não teremos uma recuperação em forma de “V” (como a linha de um gráfico com queda e subida rápidas e de mesmo tamanho). Quem sabe, porém, tenhamos uma retomada em forma de anzol, um “U” com a perna direita interrompida pela metade, sem saber se na ponta haverá um peixe ou um pedaço de pau podre.
O anzol já está desenhado nas projeções dos economistas do setor privado. Na média, estima-se que o PIB caia 6,5% neste ano e cresça 3,5% em 2021. Ou seja, não recupera nem metade da produção ou da renda perdidas neste ano de calamidade. Entre os otimistas, os economistas do Itaú calculam que a taxa de desemprego ainda seria de mais de 16% em 2021, bem mais que o dobro da média dos anos de 2012 a 2015. Para piorar, é improvável que a qualidade dos empregos novos seja melhor do que os bicos da pífia recuperação desde 2016.
Ainda estaríamos em um poço fundo. No fim de 2021, o PIB ainda seria uns 6% menor que em 2014 e a renda (PIB) per capita 11% menor. Voltaríamos à pobreza de 2019 apenas no final de 2022. Além do mais, a tese do anzol depende de premissas otimistas, otimismo nos termos de “o mercado”.
Pressupõe-se que o governo vai cortar cerca de meio trilhão das despesas extras deste ano, o grosso delas sendo a soma auxílios emergenciais, complementação de salários e ajuda a estados e municípios. A atividade econômica vai compensar, por si só, tamanho talho na capacidade de consumo?
Os economistas do Bradesco calculam que, em maio de 2020, a renda disponível (salários e benefícios sociais) era 16% MAIOR que em maio de 2019, graças aos auxílios. Nos meses anteriores à crise do vírus, essa diferença em relação ao ano passado era de 7% (tudo em termos nominais: sem descontar a inflação). Quanto vai durar o efeito dessa complementação?
É possível que exista consumo represado e capacidade de consumir estocada (poupança). Famílias remediadas e ricas deixaram de consumir por precaução ou impossibilidade (não gastam em restaurantes, viagens, serviços pessoais etc.). É evidente também que o consumo caiu mais do que os rendimentos.
Parte dessas precauções e impossibilidades não vai desaparecer tão cedo, dada a epidemia longa e mortífera do Brasil.
Houve outras melhoras, decerto, como nas ditas “condições financeiras”. As taxas de juros básicas (no atacado de dinheiro) estão baixas ou contidas. O preço das commodities que sustentam nossas contas externas, o complexo agropecuário-extrativista e seus fornecedores subiu bem desde o tombo de março e estão em nível mais do que razoável, dada a catástrofe mundial.
O dólar está longe dos R$ 4,30 de fevereiro, a R$ 5,3, mas não explodiu além dos R$ 5,90; o risco Brasil (medido pelo CDS) não voltou ao nível historicamente baixo de fevereiro, mas melhorou. A dinheirama que o mundo rico colocou na praça e seus juros negativos persistentes devem ajudar a manter também baixas as taxas por aqui, tudo mais constante.
Resumo da ópera: 1) Não sabemos como a economia vai se comportar com o talho no gasto público, a epidemia duradoura e os problemas decorrentes; 2) As condições sociais ainda vão piorar, dados o desemprego e o corte de auxílios; 3) Na ponta do anzol pode aparecer a complacência na política econômica, “vida que segue”, como na quase estagnação de 2017-2019.
Vinicius Torres Freire - Jornalista, foi secretário de Redação da Folha. É mestre em administração pública pela Universidade Harvard (EUA).
| Folha de S.Paulo ( publicado em 08-07-2020) | | | Senado aprovou medida provisória, mantendo o mesmo texto da Câmara
O Senado aprovou em sessão virtual nesta quarta-feira (8) a MP (medida provisória) do tratamento tributário sobre a variação cambial de investimentos de bancos e instituições autorizadas a funcionar pelo BC (Banco Central) em sociedades controladas no exterior.
Bancos e instituições que investem em empresas no exterior estão sujeitos a oscilações de moedas estrangeiras, principalmente do dólar.
Para minimizar esse risco cambial, elas fazem operações de hedge (com cobertura de risco). Tanto o investimento no exterior quanto o hedge são sujeitos à variação cambial.
Segundo o texto, a partir do exercício financeiro de 2021, a variação cambial da parcela com cobertura de risco (hedge) do valor do investimento deverá ser computada para apurar o lucro real e também na base de cálculo da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) da empresa.
A proposta foi aprovada com 67 votos favoráveis, oito contrários e nenhuma abstenção. O texto, já aprovado na Câmara, será encaminhada para sanção do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
No Senado, a proposta foi relatada pelo líder do governo na Casa, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Coelho analisou quatro emendas, sendo que apenas uma, da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES) foi acatada na forma de emenda de redação, o que não altera o contexto da medida, evitando com que ela tivesse de voltar à Câmara.
A MP indica que 50% da variação cambial terá que ser computada no lucro real e na base da CSLL em 2021, e 100%, a partir do exercício financeiro de 2022.
“Essa medida é importante para que possamos oferecer liquidez e operação de renda neste momento de pandemia que o país está enfrentando”, disse o relator.
A medida permite ainda que prejuízos com operações de hedge, que gerariam crédito presumido, possam ser aproveitados em casos de falência ou a liquidação extrajudicial da instituição financeira decretadas a partir de 30 de março 2020.
Apesar de considerarem a medida como necessária, Rede, PROS, e PDT liberaram as bancadas para a votação. O líder do PSB, Veneziano Vital do Rêgo (PB), também liberou a bancada, mas afirmou que não se sentia à vontade para defender a proposta.
Já o líder da Rede, Randolfe Rodrigues (AP), reclamou que o governo tem dado muito apoio aos bancos em relação aos micro e pequenos empresários. Outros líderes defenderam.
"Eu entendo que o projeto é importante para a proteção dos empregos e das empresas", disse o líder Telmário Mota (PROS-RR).
| Folha de S.Paulo ( publicado em 08-07-2020) | | | O fluxo cambial total do ano até 3 de julho foi negativo em US$ 12,935 bilhões, informou nesta quarta-feira, 8, o Banco Central. No mesmo período de 2019, o resultado havia sido negativo em US$ 5,262 bilhões.
O resultado do ano está diretamente ligado aos efeitos da pandemia de covid-19 sobre a economia. Em meio à crise, investidores aceleraram em março e abril o envio de dólares a outros países, em movimento de busca por segurança. Em maio, porém, houve fluxo de entrada líquida de recursos no País. No mês de junho, houve nova saída líquida.
No ano até 3 de julho, a saída líquida de dólares pelo canal financeiro foi de US$ 38,685 bilhões. Este resultado é fruto de aportes no valor de US$ 267,590 bilhões e de envios no total de US$ 306,276 bilhões. O segmento reúne investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
No comércio exterior, o saldo acumulado ficou positivo em US$ 25,751 bilhões, com importações de US$ 79,850 bilhões e exportações de US$ 105,601 bilhões. Nas exportações estão incluídos US$ 15,678 bilhões em Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC), US$ 38,413 bilhões em Pagamento Antecipado (PA) e US$ 51,510 bilhões em outras entradas.
| Bem Paraná ( publicado em 08-07-2020) | | |
A Petrobras anunciou nesta quarta-feira, 8, que a Refinaria de Paulínia (Replan), no interior do Estado de São Paulo, bateu novamente recorde mensal de produção de Bunker 2020, óleo combustível com baixo teor de enxofre. Em junho, foram produzidos 148 mil m?, 20% a mais que o teto anterior de maio, de 123 mil m?.
A companhia lembra que desde o começo do ano, todo combustível para navios comercializados no Brasil e em mais 170 países deve possuir teor de 0,5% de enxofre.
Também em junho, a Petrobras retomou as operações de uma unidade de destilação e outra de craqueamento catalítico, para atender a demanda crescente por derivados de petróleo. Com as retomadas, a refinaria volta a ter capacidade de processar 69 mil m? de petróleo por dia, a maior de todo o parque de refino da companhia.
| Bem Paraná ( publicado em 08-07-2020) | | | Modelo Xcient Fuel Cell é o primeiro pesado movido por esse tipo de tecnologia, que usa hidrogênio e é livre de emissões
A Hyundai Motor enviou dez unidades do caminhão Xcient Fuell Cell para a Suíça. Trata-se do primeiro pesado produzido em série no mundo a usar essa tecnologia, com células que produzem eletricidade a partir de hidrogênio e que liberam apenas vapor d’água no ambiente, em vez de gases poluentes. Produzidos na unidade de Jeonju, Coreia do Sul, os veículos são os primeiros de um lote de 50 que a fabricante vai exportar para a Suíça ainda neste ano. Até 2025 a Hyundai planeja ter 1,6 mil desses modelos rodando em vários países.
O conjunto motriz do Xcient Fuel Cell é capaz de gerar 190 quilowatts – o equivalente a cerca de 258 cavalos – e tem autonomia de aproximadamente 400 quilômetros, de acordo com a montadora. O caminhão conta com duas células que entregam 95 kW cada, além de sete grandes tanques, com capacidade combinada para armazenar 32,1 quilos de hidrogênio. Baixo nível de ruído e de vibrações, além da condução suave, são outras vantagens do caminhão, que pode chegar a 85 km/h de velocidade máxima. A fabricante, porém, não revelou mais informações sobre o veículo.
A Hyundai, assim, sai na frente da concorrência, uma vez que diversas fabricantes estão desenvolvendo modelos similares. A Daimler e a Volvo, por exemplo, trabalham em parceria, assim como Toyota e Hino, além da Tesla, que prepara um caminhão 100% elétrico com o dobro da autonomia do modelo sul-coreano. O tempo da recarga elétrica, contudo, deve ser bem maior que o necessário para reabastecer os tanques pressurizados do Xcient Fuel Cell.
| Automotive Business ( publicado em 08-07-2020) | | | Produto começa a ser aplicado em ônibus e passa por avaliações em montadoras e diferentes setores de transporte
A Chroma-Líquido, uma joint venture entre o Grupo Chroma e a Líquido Indústria Têxtil, já produz tecidos com ação antibacteriana e antiviral para aplicação nos setores automobilístico, ferroviário e aeronáutico.
A empresa foi homologada pela Rhodia para produzir tecidos e artigos têxteis a partir de um fio de poliamida (Rhodia Amni Virus-Bac Off) com ação permanente contra bactérias e vírus como o SAR-COV2, causador da Covid-19.
A Chroma-Líquido prevê faturar R$ 250 milhões nos próximos 12 meses com essa nova unidade de negócios e produzir nesse período 2 mil toneladas de tecidos feitos com o fio Rhodia. O mercado potencial para esse tecido estaria acima dos R$ 5 bilhões.
“Em 30 dias já haverá ônibus circulando na Grande São Paulo com capas sobre os bancos e os balaústres produzidas com esse tecido”, afirma o CEO da Chroma-Líquido, Luís Gustavo de Crescenzo. A empresa desenvolveu essa solução a partir de acordos com companhias de transporte urbano.
Já a fabricante de carrocerias Caio está em fase final de testes com um ônibus urbano. O tecido inovador reveste poltronas, pega-mãos e balaústres. Segundo o diretor comercial do Grupo Caio, depois de concluídas as avaliações, o revestimento estará disponível nos ônibus das marcas Caio (veículos urbanos) e Busscar (rodoviários).
“Três montadoras de automóveis desenvolveram capas para aplicação sobre os bancos para venda como acessório em suas concessionárias”, diz o executivo.
Estudos apresentados pela Chroma-Líquido demonstram que se o tecido receber o toque de mãos, roupas ou pequenas gotas com vírus, este perderá o seu poder contaminante. Dessa forma, o tecido evita a chamada “contaminação cruzada”, em que o contágio ocorre quando uma pessoa contaminada encosta numa superfície e, após isso, outros tocam o mesmo local.
O CEO da Chroma-Líquido ressalta que as propriedades do tecido permanecem por toda a vida útil, independentemente da quantidade de lavagens ou condições de atrito.
Entre as desvantagens estão o fato de ser um tecido permeável (o que dificulta a limpeza de coletivos, por exemplo) e certamente mais caro. O fio utilizado custa 2,3 vezes mais que o empregado em tecidos de poliéster, os mais comuns na indústria automobilística.
Ainda de acordo com Crescenzo, da Chroma-Líquido, o tecido vem passando por testes no aeroporto internacional de Guarulhos (SP) e trens. As montadoras já avaliam sua aplicação no lugar de tecidos convencionais, mas isso depende de processos de homologação demorados.
Além da utilização no transporte, os tecidos podem ser empregados na confecção de máscaras, roupas e protetores.
| Automotive Business ( publicado em 08-07-2020) | | |
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