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Logística Reversa
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Neto Porto pretende vender 2,2 milhões de unidades em três anos e contratar 50 novos funcionários. Ele também produz piso especial e manta para isolamento acústico com produtos descartados das indústrias
Se sobrar, o empresário Neto Porto recicla. Esse é o seu lema. A partir dos restos de borrachas de indústrias em Campina Grande, na Paraíba, ele produz manta para isolamento acústico, piso especial de borracha expandido e sua mais recente invenção: pneus de carrinho de mão que não furam. Eles não furam e duram três vezes mais do que os pneus convencionais.
Neto vulcaniza a borracha, combina com enxofre para dar mais força, elasticidade e resistência, mas o processo completo de produção está protegido pela patente. Neste ano, Neto vai vender 250 mil unidades. A meta é colocar no mercado pelo menos 2,2 milhões nos próximo três anos. “Já estamos em negociações com os dois maiores fabricantes de carro de mão do Brasil, que unidos produzem quase 2 milhões por ano”, afirma o empresário.
Para o novo produto, Neto Porto, 42 anos, vai contratar outros 50 funcionários. Eles vão se juntar aos 108 empregados que empresário mantém na RHPE Indústria de Artefatos de Borracha. A sua especialidade é logística reversa. Ele cresceu dentro da indústria, vendo seu pai Rosiélio Gomes Porto fabricar, na Cotecil, equipamentos de segurança industrial (EPIs). Dali, nasceu o gosto pela inovação. “Tenho seis patentes”, comemora.
O projeto foi desenvolvido pelo empresário da RHPE Indústria de Artefatos de Borracha Eireli e Grupo Force em parceria com o SENAI Paraíba. O “Pneumacio” foi trabalhado com o apoio das equipes do Centro de Inovação e Tecnologia Industrial – CITI, Instituto SENAI de Tecnologia do Couro e Calçado e Laboratório Aberto. Um trabalho que exigiu a fabricação de equipamentos para um produto que ainda não existia.
“Em 2016, eu descobri o Edital de Inovação para a Indústria do SENAI/SESI/Sebrae. Fui aprovado e abraçado”, lembra Neto Porto.
“Desenvolvemos do zero até produto final. Foi desde a modelagem, criação do design, validação e até a fabricação de equipamentos destinados a confecção desse produto, já que era algo que não existia no mercado. Tivemos que pensar e projetar esse produto”, revela Leonel França Bezerra, supervisor de área do SENAI-PB.
Pneumacio foi desenvolvido desde o início pelo SENAI Paraíba
SENAI, segunda casa – Desde 2017, Neto acompanha a evolução do produto, que agora está em fase final de acertos no design. Passou a frequentar diariamente o SENAI e viu os técnicos cuidarem de sua ideia como se fosse deles. “É impressionante. Eles criaram equipamentos específicos para testes do pneu de carga, vulcanização, rodagem, torção de eixo. Desenvolveram protótipos incríveis para o desenvolvimento em laboratório. Nos últimos dois anos, digo que o SENAIi virou a minha segunda casa”.
O pneu que Neto desenvolveu dura três vezes mais que um comum. Além disso, dá um fim ecológico a uma matéria-prima antes considerada um resíduo sólido. “A gente quer dar um acabamento melhor. Os estudos de design estão avançados. Quero fornecer tanto para fabricantes, quanto para o varejo de lojas de construção”, planeja o empresário.
Neto percebeu muito cedo que, sem pesquisa, o seu ramo industrial está fadado a ser sucumbido pela concorrência do mercado internacional, sobretudo dos chineses. “O mercado foi ocupado por eles, são mais produtivos. Precisamos vencer com a qualidade e a inovação”. A RHPE coloca no mercado um pneu de alta durabilidade, ecologicamente correto, que permite ao operador um menor esforço de manuseio e com um preço menor que o líder de mercado (o pneu de câmara de ar).
O sentimento do empresário é de orgulho e gratidão após ver seu projeto testado e pronto para seguir para o mercado. “É como montar um quebra-cabeça; no início, era um monte de peças espalhadas e se juntaram várias pessoas para encaixar tudo aquilo. Nós, de Campina Grande, temos potencial de criar, fazer e implantar tecnologia para chegar longe. O maior legado do projeto é despertar esse valor que cada um tem”, ressalta Neto Porto.
| CNI (publicado em 10-06-2019) | | | |
A temática dos “resíduos sólidos” é complexa e exige uma visão sistêmica, abrangendo diferentes atores. A ausência de apenas um deles acaba por trazer prejuízos para toda a cadeia.
Por esse prisma, a logística reversa também se apresenta com maior necessidade de interação de todos os envolvidos, seja o governo, indústria, comércio, fornecedor ou o consumidor final. E de pouco vale a implementação de um programa de logística reversa por parte da indústria, se os demais elos que compõem a avocada “responsabilidade compartilhada” não guarnecerem esse processo.
A indústria pode estabelecer pontos de entrega voluntária ou até mesmo auxiliar na infraestrutura física e de equipamentos para os catadores organizados, haja visto o que impõem os acordos setoriais existentes e a própria Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS. Porém, os resultados serão incipientes caso não haja ações sistêmicas que, somente se aplicadas de forma integrada, trarão os resultados pretendidos. No caso, exige-se que o governo também cumpra seu papel na aplicação de programas de educação ambiental e, principalmente, que ofereça coleta seletiva de forma efetiva, pois de nada adianta criar a estrutura se não existir material a ser processado.
Nesse âmbito, vislumbra-se um cenário desalentador em relação ao gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos no Brasil, e este avança de forma muito incipiente rumo a melhorias, principalmente em termos de erradicação dos lixões a céu aberto.
Infelizmente, a presença de catadores junto aos lixões e aterros controlados ainda é uma realidade. De acordo com dados do SNIS-RS (2019), de um total de 2.307 unidades de processamento (UP) declaradas, 511 unidades (22,2%) registraram a presença de catadores, conforme pode ser vislumbrado no quadro abaixo.
É importante destacar que o Brasil gera, anualmente, 71 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU) e, desse montante, 41% continua sendo descartado em áreas inadequadas, contaminando o solo e os recursos hídricos, segundo o “Panorama de Resíduos Sólidos no Brasil – 2017”, da Abrelpe. O mapa abaixo apresenta a amostra do SNIS-RS (2019) quanto às opções de destinação utilizadas.
Vale lembrar que a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) estabelece em seu artigo 9º a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos em até quatro anos a partir da data de sua publicação, prazo que terminou em 2014.
Espera-se que o “Programa Lixão Zero” lançado pelo Ministério do Meio Ambiente venha mitigar parte dessa problemática e possa realmente apoiar os municípios quanto às melhores soluções de destinação final, repercutindo diretamente nos programas de logística reversa existentes.
* Élcio Herbst – Administrador de Empresas formado pela FARESC – Faculdades Integradas Santa Cruz, com especialização em Gerenciamento Ambiental na Indústria (SENAI e UFPR). Mestre em Meio Ambiente Urbano e Industrial pela UFPR, SENAI e Universidade de Stuttgart. Experiência na área de gerenciamento integrado de resíduos de origem industrial, urbanos, portos e aeroportos, entre outros.
Aplicação de diagnóstico ambiental, programas de sustentabilidade, elaboração e implementação de planos de logística reversa. Participou de treinamentos na Alemanha e Portugal, no tocante à gestão de resíduos e logística reversa. Possui cadastro como auditor Ambiental junto ao IAP – Instituto Ambiental do Paraná. Atualmente, desenvolve trabalhos na área de Assessoria Técnica e Tecnológica no Instituto SENAI de Tecnologia em Meio Ambiente e Química. É membro do Comitê técnico do Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR).
| INPAR | | | |
Você sabe o que é logística reversa? Este conceito ainda não é muito difundido, mas é de suma importância para a preservação de nosso meio ambiente.
A Lei nº 12.305 de 2010, que trata Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), define a logística reversa como um instrumento de responsabilidade compartilhada entre fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos que visa a realização do ciclo de vida correto dos produtos até o descarte final ambientalmente adequado, com objetivo de reduzir os impactos à saúde humana e à qualidade ambiental.
“Nessa responsabilidade compartilhada da logística reversa o consumidor deve levar os produtos para o comércio onde comprou, que devolve para a distribuidora ou importadora, que devolve ao fabricante, que é responsável por dar uma destinação final”, explica Ademir Brescansin, gerente de sustentabilidade da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Pela lei, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de produtos citados no artigo 33 da PNRS é que são obrigados a implantar os sistemas de logística reversa. Dentre estes produtos, estão os eletroeletrônicos e seus componentes; pilhas e baterias; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista, que possuem elementos químicos nocivos ao meio ambiente, além de ameaçar a saúde humana. Esses são produtos que geram as maiores dúvidas na população quanto ao descarte adequado. Na Grande Vitória, são poucos os pontos de descarte de eletrônicos divulgados e a falta de informação leva a população a descartá-los como lixo domiciliar.
“Quando acontece de algum produto eletrônico de casa ficar irrecuperável eu jogo no lixo comum. Sempre fiz dessa forma”, relata o autônomo José Antônio do Couto, morador da Serra. No município, a prefeitura dá a solução de recolher eletrônicos através do projeto João de Barro, por meio de agendamento (99503-3549) ou o próprio cidadão pode levá-lo até o “Ecoentulho” que fica no bairro Porto Canoa.
Descarte
Mas o órgão, embasado na PNRS, incentiva os cidadãos a descarta-los nas lojas onde forem comprados, até que o produto faça o caminho de retorno ao fabricante, que terá a responsabilidade de tomar as providências ambientalmente corretas.
“Os celulares antigos podem ser devolvidos à operadora ou à loja onde foi comprado, para que as baterias sejam devolvidas para às empresas fabricantes. As pilhas e baterias devem ser descartadas em pontos de coleta, em lojas de eletrônicos e supermercados. No caso de computadores, eles também devem ser devolvidos aos fabricantes, que vão desmontar os aparelhos, separar os componentes e reaproveitar ou reciclar as peças e metais”, informa a Prefeitura Municipal da Serra.
Ainda na Serra, o Shopping Mestre Álvaro disponibiliza em “ecoponto”, para o descarte de pilhas, lâmpadas, baterias, computadores antigos, entre outros lixos eletrônicos de pequeno porte. O ponto de coleta fica no terceiro piso do Shopping e a destinação dos resíduos é feita por uma empresa que faz o recolhimento de todo lixo eletrônico de maneira separada e garante o destino correto.
1,5 milhão de toneladas de lixo eletrônico
De acordo com informações da Abinee, o Brasil produz média de 1,5 milhão de toneladas de lixo eletrônico por ano, quantidade que poderia voltar para a cadeia produtiva e gerar novos produtos, se a logística reversa fosse implementada. A Green Eletron, gestora para logística reversa de equipamentos eletrônicos fundada pela Abinee trabalha pela implementação de um sistema coletivo para operacionalizar a logística reversa de suas associadas.
Atualmente, 25 fabricantes de eletroeletrônicos e de pilhas e baterias portáteis são associados à gestora, que atua desde outubro de 2017 no estado de São Paulo, a partir de um Termo de Compromisso para Logística Reversa de Produtos Eletroeletrônicos de uso doméstico, assinado com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
“Nosso relatório, de 31 de março deste ano, mostrou em 2018, foi coletado um total de 125 toneladas em 35 pontos de coleta, que ficam em pontos como shoppings, lojas, praças e através de campanhas que fizemos ao longo do ano, isso tudo em sete cidades. Foram os produtos mais diversos, com destaques para computadores, pen-drives, celulares, batedeiras”, explicou Ademir Brescansin.
A intenção da gestora é expandir o sistema para todo o Brasil. Para tal, ao invés de realizar acordos setoriais com cada Estado, com fez em São Paulo, tenta celebrar um acordo nacional com o Ministério do Meio Ambiente (MMA).
A proposta para assinatura do Acordo Setorial Federal para a implantação de Sistema de Logística Reversa de Produtos Eletroeletrônicos de Uso Doméstico e seus Componentes, já foi entregue no MMA, e o objetivo, de acordo com o presidente da Abinee, Humberto Barbato, é selar o comprometimento do setor privado com os cidadãos, de maneira a propiciar uma forma eficiente de descartar os produtos sem uso de maneira ambientalmente adequada.
“Desse modo, contribui-se também para a economia circular, uma vez que os materiais dos produtos descartados retornam como matéria-prima para o setor produtivo”, disse. Segundo ele, evita-se assim a extração de recursos naturais, reduzindo o consumo de energia e a emissão de gás carbônico, contribuindo para a criação de novos empregos e serviços na cadeia de logística reversa.
Pontos de descarte em Vitória e Serra
Assim como a Prefeitura da Serra, a Prefeitura de Vitória e a Secretaria de Estado de Mio Ambiente endossaram a necessidade de levar os produtores a serem descartados ao comércio para a realização da logística reversa dos produtos.
“Os aparelhos eletrônicos e baterias devem ser descartados nos locais onde foram comprados, conforme determina a PNRS, na qual as empresas têm que destinar um local próprio para os produtos pós-consumo”, reafirma em nota. Entretanto, a PMV conta com o serviço Papa-Móvel, que também recolhe eletrodomésticos mediante agendamento pelo Fala Vitória 156.
O Shopping Vitória possui dois “ecopontos” onde podem ser descartados equipamentos eletrônicos danificados ou sem uso, recebendo celulares, placas eletrônicas (placa-mãe, placa de celular, placa de DVD, memórias), processadores, HDs, fontes, DVDs, vídeos, TVs, monitores, carregadores, rádio, bateria de No-break, aparelhos de som, filmadoras e máquinas fotográficas.
A Rede Extrabom de supermercados conta com pontos de coleta de pilhas e baterias em todas as suas unidades. O espaço fica situado na frente de loja, próximo ao balcão de atendimento. Os itens arrecadados são encaminhados a empresas de coletiva seletiva para o descarte ecologicamente correto.
Na Serra, desde segunda-feira (3), caçambas para descarte de aparelhos eletrônicos estão instaladas no Parque da Cidade, em Laranjeiras (onde ficará até do dia 16 de junho), e no prédio administrativo da Prefeitura, em Serra-Sede (onde ficará até 10 de junho).
Nos locais poderão ser depositados celulares, monitores de LED, LCD e CRT; teclados; mouses; placas de computadores; computadores; notebooks; impressoras; telefones; fios e cabos elétricos; nobreaks; estabilizadores; HDs; pendrives, além de eletrodomésticos pequenos como liquidificador, misteira, mixer, batedeira e espremedor de fruta.
| ES Hoje ( publicado em 09-06-2019) | | | |
Campanha foi criada para o Dia Mundial dos Oceanos, comemorada no último sábado (8).
Com a campanha #NãoSalvemOsCanudos a Subway América Latina anuncia, no Dia Mundial dos Oceanos, celebrado no último sábado (8), o lançamento de um plano para alcançar a redução de 100% de plástico descartável em seus restaurantes ao longo de quatro etapas, bem como buscar produtos substitutos que sejam ambientalmente amigáveis.
Em seu teste inicial realizado entre 2017 e 2018 em outro país da América Latina, a Subway conseguiu reduzir em 50% o uso de canudos e tampas plásticas de uso único, provando que é possível alcançar o objetivo. Hoje a empresa toma uma firme decisão de mudança e impacto ambiental: compromete-se a reduzir o uso de canudos e tampas plásticas em seus restaurantes da América Latina em 50% até 2020, e convida todos os seus consumidores a fazerem parte da mudança que visa proteger a biodiversidade dos oceanos e sua fauna marinha.
O plano desenvolvido pela marca procura reduzir significativamente o uso de embalagens plásticas e substituí-las por opções que não sejam prejudiciais ao meio ambiente.
Como 91% dos materiais plásticos fabricados no mundo não são reciclados, a Subway também procura aumentar a conscientização e a preocupação ambiental na sociedade. Para isso, a marca lança a iniciativa #NãoSalvemOsCanudos no Brasil, México, Argentina, Colômbia, Chile, Costa Rica, Porto Rico, Panamá, Guatemala, Honduras, El Salvador, Peru, Uruguai, e República Dominicana, em parceria com a Posibl., uma empresa multimídia de desenvolvimento de conteúdo e iniciativas de impacto social no mundo.
Além de sua parceria com a Posíbl., a Subway se une à ONG Chelonia, uma organização sem fins lucrativos, sediada em Porto Rico, que há 10 anos se dedica à pesquisa e à conservação de tartarugas marinhas para gerar conscientização, atividades em conjunto e, através da doação de tecnologias e equipamentos específicos, apoiar a proteção, a conservação e a pesquisa sobre o cuidado das tartarugas marinhas -, um dos animais marinhos mais emblemáticos dos oceanos do mundo e em perigo de extinção. Este mesmo trabalho será realizado em outros países da região, onde a Subway fará parcerias com ONG locais especialistas em conservação e pesquisa ambiental.
Ação no Brasil
“Os brasileiros estão cada vez mais conscientes sobre os danos que o plástico causa ao meio ambiente. Desde 2018 a Subway Brasil já indicou a retirada de canudos e tampas dos restaurantes e só entrega para consumidores que solicitam.
Estamos muito felizes de participar agora de uma campanha que abrange toda a América Latina e fazer a diferença no mundo”, comemora o Country Head da Subway Brasil, Michel Machado. Por meio deste site, o público em geral poderá se unir à iniciativa e passar a fazer parte da solução. Desta forma, no âmbito de um plano geral de longo prazo, a Subway dá o primeiro passo e assume o compromisso para preservar o planeta com uma prática mais ecológica como empresa e reduzir significativamente sua pegada ambiental, a fim de eliminar completamente a utilização de plásticos de uso único em um futuro não muito distante.
No Brasil, o Projeto de Lei 92/2018 que está tramitando no Senado prevê a retirada progressiva de pratos, copos, bandejas e talheres de plásticos para o consumo de produtos alimentícios. Ele propõe uma substituição de 20% após dois anos da aprovação do projeto, 50% após quatro anos, 60% após seis anos e 80% após oito anos, até uma retirada completa em 10 anos. Além disso, várias outras leis federais e municipais estão, de certa forma, relacionadas à proibição de plásticos de uso único. No Rio Grande do Norte, Distrito Federal e cidade do Rio de Janeiro canudos de plástico de uso único já estão proibidos e outras capitais, como São Paulo, discutem uma proposta para fazer o mesmo.
Desde o último sábado, 8 de junho, a Subway iniciou um plano de trabalho abrangente em alguns países que envolve: limpeza de praia, manutenção de áreas e reservas protegidas, pesquisa, medição de ninhos e levantamento de dados, preservação e conservação de tartarugas em suas várias espécies, treinamento para funcionários em seus diferentes países e franquias para formar equipes voluntárias para a limpeza das diversas praias da região.
| Ciclo Vivo ( publicado em 10-06-2019) | | | |
Mutirão marcou o encerramento da programação pelo Dia Mundial do Meio Ambiente.
O Ecoday, realizado neste sábado (8) para encerrar a programação em referência ao Dia Mundial do Meio Ambiente, em São Vicente, no litoral de São Paulo, reuniu 30 estudantes para ação de coleta de resíduos nas praias do Gonzaguinha e Milionários.
Com uma sacola em mãos, alunos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) percorreram as praias em busca de microlixo. De acordo com a prefeitura, os resíduos serão encaminhados para uma triagem e divididos por unidade, conforme a matéria prima: plástico, vidro/cerâmica, metal, papel, madeira, isopor e resíduos diversos.
Além do mutirão, o evento também foi marcado pela apresentação do projeto da Balsa TUNE, equipamento com capacidade para recolher uma tonelada e meia de lixo dispensado em praias e rios.
O projeto está sendo desenvolvido há três meses e o investimento, de aproximadamente R$ 200 mil, foi custeado pela recém-criada Cooperativa Ambiental dos Pescadores, Navegadores e Recicladores do Mar Pequeno, que deve ser chamada de Tortugas Ambiental. Atualmente, mais de 50 pessoas integram o grupo, segundo a prefeitura.
Como funciona o projeto?
A balsa tem uma parte suspensa que desce e vai recolhendo o lixo em mares e rios. Além disso, existem nadadeiras laterais que permitem o deslocamento.
O equipamento está em fase experimental, mas o objetivo é conseguir custeio da iniciativa privada para trabalhar com logística reversa, em que o lixo é separado no Ecoponto e as empresas buscam e fazem o reaproveitamento dos materiais.
Por enquanto, não há previsão de operação porque o projeto depende de parcerias. Para o secretário de Meio Ambiente de São Vicente, Gustavo Palmieri, o equipamento pode ser um importante aliado na limpeza de rios e praias, já que a barca pode alcançar até um metro e meio de profundidade.
| G1 (publicado em 08-06-2019) | | | |
Na Semana do Meio Ambiente, a coleta de resíduos eletrônicos ainda está longe de ser universal no ABC. Salvo raras exceções, não há programas de coletas de resíduos eletrônicos, exceto na iniciativa privada e a razão disso é que a legislação atual restringe ao setor o processamento destes materiais para reaproveitamento pela indústria. Uma das exceções é uma ação do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) que vai montar uma tenda no Paço Municipal entre os dias 10 e 14 de junho para recolher esses materiais.
Os materiais arrecadados serão encaminhados ao Projeto Lapidar, que realiza trabalho social com menores em situação de vulnerabilidade social. Segundo o diretor de Resíduos Sólidos do Semasa, Elídio Moreira, essa será uma forma de dar o destino correto ao lixo eletrônico. “Em 2018, das 35 toneladas de resíduos secos, 1,8% era de eletroeletrônicos. São gerados 8,3 quilos de lixo eletrônico por habitante no Brasil, país que mais gera o tipo de lixo. Lá fora, a média é de 6 quilos por habitante”, explica.
A ideia do Semasa é ampliar o trabalho com esse resíduo. “A coleta é encaminhada para as duas cooperativas, mas não fazemos o aproveitamento adequado deste resíduo eletroeletrônico, porque essas cooperativas não têm equipamentos e a expertise. Agora buscamos o passo seguinte, que é fazer um trabalho mais refinado deste material”, diz.
Uma das ações, ainda em fase de projeto, é a criação de outra cooperativa, que receberia os resíduos dos catadores. “Será a primeira cooperativa fora do ambiente do aterro, de portas abertas. Queremos incluir o catador, pagando um valor maior que o mercado. Teremos também alguns serviços de saúde, ação social e cidadania para que eles possam ter um acompanhamento”, anuncia.
A intenção é gerar valor na cadeia de eletroeletrônicos assim como acontece com a de latas de alumínio, em que o Brasil é recordista de reciclagem, atingindo 100%. Para Antônio Carlos Assis, diretor de marketing da ReciclaBR, com duas unidades de processamento de alumínio reciclado em Diadema, isso acontece porque há valor no produto.
“Em 30 dias a lata em que consumimos nosso suco, nossa cerveja, volta para o mesmo supermercado, para a mesma gôndola, por conta do valor agregado. Quando nós entendermos o valor agregado do lixo eletrônico vai se criar o valor econômico e a redução do desemprego. Se o Brasil tem mais de um milhão de pessoas capacitadas para a coleta, por que não orientar outros a trazer o lixo eletrônico pelo valor agregado?”, indaga.
Resíduos eletrônicos vão para triagem junto a outros recicláveis (Foto: Divulgação/Semasa)
Custo logístico
Com a política nacional de resíduos sólidos, ficou para a iniciativa privada a responsabilidade para coletar aquilo que fabrica, e tirou o poder público de cena. Esse caminho funciona bem para o alumínio, pelo seu alto valor, mas no segmento de eletroeletrônicos não, por conta do custo.
“Existe uma conta que tem de ser paga e a maior despesa é a logística, alguém mais tem de ajudar porque as empresas sozinhas não conseguem”, explica Caio Renato dos Santos, gerente de Logística Reversa da Silcon Ambiental, em Mauá. Por conta do custo, a capacidade de processamento de lixo eletrônico da empresa está subutilizada. “Nossa capacidade instalada é de 300 toneladas por mês, hoje processamos 200. A legislação determina que 17% do material eletrônico têm de ser reciclado mas hoje não chegamos a 5%”.
Para Elídio Moreira, do Semasa, o poder público deve estar inserido no plano. “Se o poder público não estiver envolvido as ações serão incipientes”, afirma.
Para o professor do Instituto Mauá de Tecnologia, em São Caetano, João Carlos Lopes Fernandes, a geração de valor seria a solução para que os componentes sejam economicamente atraentes. “Uma placa de computador tem vários circuitos banhados a ouro, mas de cada tonelada se tira três gramas de ouro. Custo é alto e o que sobra é muito mais poluente que uma pilha”, afirma o especialista em arquitetura de computadores.
Lia Helena Demange, gerente de Políticas de Resíduos Sólidos, da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) há uma demanda pela recuperação fiscal. “A necessidade é por barateamento da logística e a redução de impostos, já que é considerada uma bitributação, para fechar o ciclo”. A gerente chama atenção para problemas urgentes na área de saúde. “Existem empresas licenciadas para o desmonte dos aparelhos; as cooperativas não deveriam abrir, pois dentro deles há resíduos perigosos como chumbo, produtos persistentes no ambiente e que causam doenças crônicas, como câncer”, alerta.
Para o professor da Mauá o maior desafio é a conscientização. “Tem gente que quebra lâmpada e coloca em recipiente separado, mas tem muitos que não estão nem aí. Conscientizar é o primeiro passo, fazer campanhas. Existem poucos pontos de coleta; hoje os supermercados já recebem lâmpadas, que já é uma logística reversa, mas é pouco”, resume.
| Repórter Diário (publicado em 04-06-2019) | | | | Há cerca de 350 beatas no interior deste tijolo. Isto quer dizer que, numa parede de quatro por três metros, será possível colocar algo como 300 mil pontas de cigarro. "Encontrámos o melhor destino para este resíduo", garante Nuno Silva, que é investigador do Laboratório da Paisagem, uma das três entidades envolvidas no desenvolvimento deste produto.
Há quase quatro anos que o Laboratório da Paisagem, uma unidade de investigação e educação ambiental partilhada pela Câmara Municipal de Guimarães e a Universidade do Minho, e o Centro de Valorização de Resíduos (CVR), da mesma instituição de ensino superior, procuravam a melhor forma de valorizar as pontas de cigarros.
Na mesma altura, tinha sido lançado o Eco Pontas, um grande cinzeiro, colocado em diferentes pontos de Guimarães, que, através da interacção com os fumadores – são feitas perguntas mensalmente a que se responde colocando a ponta do cigarro no local da resposta que se pretende dar – , tenta recolher este resíduo. O projecto venceu um Green Project Award, atribuído pela Sociedade Ponto Verde, em 2016, e, desde então, foi vendido a 15 entidades (municípios e privados) em todo o país. Hoje, há cerca de 100 Eco Pontas em Portugal.
O que faltava era responder à questão: o que fazer com as beatas recolhidas? Só em Guimarães, são cerca de 8000 por mês. O CVR e o Laboratório da Paisagem testaram várias possibilidades – da valorização energética à utilização agrícola –, mas nenhuma se revelou viável não só porque as pontas de cigarros "têm uma carga poluente tremenda", como há muitos custos associados à limpeza ou separação deste resíduo, explica Nuno Silva. A introdução em materiais cerâmicos é a resposta, diz.
Para já, existem apenas protótipos dos tijolos, cada um com uma percentagem diferente de pontas de cigarro no seu interior. O CVR está a terminar um estudo para perceber qual a quantidade ideal que pode ser usada sem colocar em causa os requisitos estruturais de cada bloco – garantindo a robustez necessária à utilização na construção.
No mercado em dois anos
A intenção é colocar “o máximo de beatas possível” dentro do tijolo, explica Murial Iten, investigadora do ISQ, grupo de consultoria e investigação em Engenharia, que desenvolveu os protótipos. Este material permite encontrar uma solução para as pontas de cigarros, um resíduo altamente poluente e com escasso potencial de valorização. Mas pode ter outras vantagens.
Os cientistas do CVR e do ISQ estão convencidos de que a introdução das beatas na composição dos tijolos pode permitir fazer poupanças no consumo de energia da sua cozedura. O acetato de celulose, de que são feitos os filtros dos cigarros, criará ele próprio energia, reduzindo a temperatura a que têm que chegar os fornos industriais – 1000 graus celsius, actualmente. “Isto é muito interessante para a indústria da cerâmica, cuja factura energética é o seu principal custo”, explica Muriel Iten.
Esta possibilidade está a ser estudada, à espera de ser comprovada cientificamente. O passo seguinte é “criar uma metodologia” de construção dos tijolos, que possa ser passada à indústria. A estimativa dos investigadores é que estes materiais possam chegar ao mercado dentro de dois anos.
| Alumni (publicado em 04-06-2019) | | | |
O óleo de cozinha pode parecer inocente, mas é um grande vilão para o meio ambiente. Aprenda como descartar corretamente, sem agredir a natureza
Você sabia que um litro de óleo, descartado no ralo da pia, é capaz de poluir um milhão de litros de água potável? Essa quantia é equivalente ao consumo de uma pessoa em 14 anos de vida.
É necessário aprender qual o jeito correto de descartar o óleo a fim de não agredir o meio ambiente. Além disso, quando utilizado e jogado na pia, pode começar a acumular resíduos e danificar o encanamento, entupindo a rede de esgoto e o fluxo de água. Tudo isso pode gerar graves problemas de higiene, atraindo insetos, baratas e ratos.
O impacto causado pelo óleo é a diminuição de oxigênio dissolvido na água, por meio da atividade de micro-organismos que degradam o óleo e, ao mesmo tempo, consomem muito oxigênio. O resultado disso? A morte da fauna aquática.
Aprenda a descartar corretamente o óleo de cozinha
Após utilizar o óleo antigo, você pode armazená-lo em uma garrafa PET, utilizando um funil para facilitar a entrada de óleo na garrafa. Vá armazenando desse modo, lembrando sempre de fechar bem as garrafas a fim de evitar vazamentos. Após preencher, procure empresas e ONGs especializadas neste tipo de coleta, bem como postos de entrega voluntária para descartar seu óleo de forma correta.
O óleo descartado corretamente é utilizado para produção de biodiesel, sabão, tintas a óleo e massa de vidraceiro. Isso pode preservar a matéria-prima, além de incentivar a reciclagem e evitar que mais litros de óleo sejam descartados de forma incorreta, prejudicando a natureza e o meio ambiente.
Dê uma utilidade para seu óleo usado reaproveitando. Isso preserva o ecossistema e elimina o problema de um item que, mesmo que biodegradável, é um poluidor e grande contaminante, capaz de causar diversos riscos à saúde. A sustentabilidade agradece muito!
| ILOG (publicado em 05-06-2019) | | | |
Coleta Seletiva será implantada no município para recolher vidro produzido na Grande Vitória
Vila Velha deu um importante passo com a implantação da logística reversa de vidro. Na manhã desta terça-feira (11), o prefeito do município, Max Filho (PSDB), assinou um termo de cessão de uma área de 2,3 mil metros quadrados pertencente ao município, no Polo Empresarial de Novo México, para a Associação Vila Velhense de Coletores e Coletoras de Materiais Recicláveis (Revive). O local cedido irá receber todo vidro coletado estimado em 200 toneladas por mês na Grande Vitória.
“Em Brasília, já recolhemos 600 toneladas/mês de vidro. Em 12 meses, foram quase 4 mil toneladas enviadas para reciclagem na capital federal. A região metropolitana de Vitória tem potencial para o recolhimento deste tipo de material, que é 100% reciclável”, explicou Roberto Bretas, da Green Ambiental, empresa de Brasília especializada na reciclagem de vidro que irá atuar em conjunto com a Revive.
Já de acordo com a secretária municipal de Serviços Urbanos, Marizete de Oliveira Silva, a área cedida para a Revive deverá estar preparada para a recebimento de vidro em até 30 dias. “Estamos firmando parcerias importantes para a coleta do vidro com o Sindicato de Bares, Restaurantes e Similares do Estado do Espírito Santo (Sindibares), o Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Espírito Santo (Sindipães), a Associação Brasileira de Bebidas e outras entidades civis organizadas”.
Até então, todo o material é alocado em aterros sanitários juntamente com os demais rejeitos, sem qualquer cuidado ou preparo especial.
De acordo com o representante da Revive, Itamarcos Coutinho Pitomba, “o vidro é um material muito volumoso, que ia todo para o aterro sanitário, no caso de Vila Velha, causando um grande problema ambiental. Nós já fazíamos a coleta do vidro, junto com latinha, papelão e papel. Com a parceira com a Prefeitura, num novo local mais amplo, vamos conseguir ampliar a coleta seletiva do vidro. Não conseguíamos receber mais do que duas toneladas das 20 mil geradas na cidade”.
Itamarcos citou que, no caso das garrafas de cerveja, grande geradora de resíduo, será possível realizar o contato com donos de bares e restaurantes para ampliar a coleta.
A Prefeitura de Vila Velha também ficará responsável por instalação de locais de entrega do vidro, os pontos de coleta, organizando, de fato, a coleta seletiva de materiais no município. Marizete reforça ainda que tanto a Green Ambiental quanto a usina localizada no Rio de Janeiro possuem certificação ambiental, o selo verde, garantindo o transporte e a reciclagem dentro de padrões internacionais de qualidade.
| Século Diário (publicado em 11-06-2019) | | | |
Flávio José Brugnago é Editor chefe do JDV e na bagagem carrega mais de 40 anos de profissão.
No dia mundial do meio ambiente – 5 de junho – Massaranduba e Rodeio inauguraram os seus Ecopontos, a primeira etapa para a valorização de resíduos sólidos dentro do Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (CIMVI). Junto com Timbó, sede do Consórcio, são as primeiras cidades a contar com o Ecoponto.
Massaranduba, como registra o secretário de Planejamento e Meio Ambiente, Fabiano Spézia, foi uma das primeiras a construir a estrutura, mostrando o comprometimento com os projetos do CIMVI para a área, que tem se mostrado vantajoso pela redução de custos, com o investimento coletivo com os municípios consorciados.
O Ecoponto de Massaranduba está localizado no entroncamento das Ruas Paulo Cardoso e Wladyslaw Kazmierski, no centro. O horário de atendimento é de segunda a sexta-feira das 8h30 às 11h30 e das 13h30 às 16h30, além de sábado das 9h ao meio dia.
São dois contêineres. Um deles, para pequenos volumes, conta com três contentores para depósito de eletroeletrônicos, informática, telefonia, vidros e óleo de cozinha, além de outros que podem ser reciclados. Na sexta-feira um dos contentores já estava cheio, como mostrou a estagiária Ana Flávia, que atende no local.
Outro compartimento é para grandes volumes como geladeiras, fogões, colchões, móveis diversos e outros. Ao fazer a entrega, a pessoa deve preencher a declaração de entrega voluntária, indicando o estado dos materiais, se é possível reutilizar ou reciclar. Os que estão em condições de reuso serão destinados para pessoas e entidades beneficentes e programas sociais dos municípios que fazem parte do consórcio. O Ecoponto não aceita pneus, pilhas e baterias, embalagens de agrotóxicos, lâmpadas, óleos lubrificantes automotivos, que devem ser entregues nos locais onde são comercializados. O procedimento é de logística reversa, definida por lei federal.
Coleta seletiva deve ser implantada dentro de 90 dias
Durante a inauguração do Ecoponto, o diretor-executivo do CIMVI, Fernando Tomaselli, disse que a estrutura vem para ser um dos pilares da Campanha Regional de Coleta Seletiva e Valorização de Resíduos Sólidos. “Ela não é uma ação isolada. O Ecoponto faz parte, também, da campanha ‘Vale muito Cuidar’, onde nosso objetivo é conscientizar a população para separar os resíduos, colocar nas embalagens e disponibilizar para a coleta corretamente.
O poder público está fazendo a sua parte, agora estamos convocando a população para fazer a sua”, conclamou. A partir de agora, Massaranduba e Rodeio se juntam a Timbó como as três primeiras dentro do Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí a realizarem a instalação do Ecoponto. Os outros 11 municípios consorciados também devem instalar a estrutura nos próximos meses que tem o objetivo de receber materiais não recolhidos pela coleta seletiva como móveis, eletrodomésticos e óleo de cozinha.
Massaranduba deve contar, também, com a coleta seletiva de resíduos, o que deve ser implantado em 90 dias, segundo Círio Martini, secretário de Administração e Finanças, que faz a gestão dos resíduos urbanos. Dos 15 municípios consorciados, sete já aderiram, entre eles Massaranduba. Martini conta que serão instalados 25 pontos de entrega voluntária no interior, em locais estratégicos. São dois modelos feitos com eucalipto tratado e cobertura com telha. Nesses PEVs poderá ser colocado tanto o lixo úmido quanto os resíduos para reciclagem.
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O primeiro-ministro lembrou que menos de 10% do plástico utilizado no Canadá é reciclado.
Por NHK (emissora pública de televisão do Japão)
O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, informou que o país vai proibir plásticos descartáveis, como sacolas plásticas e canudos, até 2021.
A medida foi anunciada na última segunda-feira (10), como uma forma de combater a poluição ambiental dos oceanos causada por plásticos descartáveis. O primeiro-ministro lembrou que menos de 10% do plástico utilizado no Canadá é reciclado. Ele afirmou que empresas que produzem produtos plásticos, ou que vendem itens como embalagens plásticas, serão responsáveis pela coleta e reciclagem do resíduo.
Trudeau disse que a decisão sobre quais itens serão proibidos será baseada em evidência científica, replicando de forma similar as medidas tomadas pela União Europeia. A imprensa canadense informou que garrafas plásticas provavelmente irão figurar entre os produtos proibidos.
Nações industrializadas vêm enfrentando o problema de como descartar montanhas de lixo plástico desde que a China proibiu a importação dos resíduos, em janeiro do ano passado devido a preocupações ambientais. A China era a maior importadora de resíduos plástico do mundo.
| Ciclo Vivo ( publicado em 12-06-2019) | | | |
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