| 06 de mARÇO de 2020
Sexta-feira
Câmbio
Em 06/03/2020
|
|
Compra
|
Venda
|
Dólar
|
4,617
|
4,618
|
Euro
|
5,222
|
5,224
|
Fonte: BACEN
| | | | | Homenagem ... SINDIMETAL/PR
| SINDIMETAL/PR | | | | Novos Projetos de Lei- Coordenação de Relações Governamentais- nº 04. Ano XV. 05 de março de 2020
Confira nessa edição as proposições apresentadas na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.
Atenciosamente,
ÍNDICE
NOVOS PROJETOS DE LEI ESTADUAL
MEIO AMBIENTE
Aplicação dos recursos de ICMS nas áreas de preservação
PLC 02/2020, de autoria do Deputado Professor Lemos (PT)
Criação da Política Estadual de Investimentos de ICMS Ecológico Arrecadado de Unidades de Conservação de Reforma Agrária
PL 86/2020, de autoria do Deputado Professor Lemos (PR)
SISTEMA TRIBUTÁRIO
Destinação de 50% da alíquota de 3,5% do IPVA para motocicleta, motoneta, ciclomotor ou triciclo
PL 75/2020, de autoria do Deputado Luiz Fernando Guerra (PSL)
INFRAESTRUTURA SOCIAL
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Disponibilização de passarelas de acesso às praias por Pessoas Com Deficiência (PCD) nos municípios litorâneos no Estado do Paraná
PL 88/2020, de autoria da Deputada Maria Victoria (PP)
EDUCAÇÃO
Institui o Programa de Oportunidade Jovem
PL 15/2020, de autoria do Deputado Arilson Chiorato (PT)
INTERESSE SETORIAL
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Limitação do peso do saco de cimento a 25kg no Estado do Paraná
PL 17/2020, de autoria do Deputado Do Carmo (PSL)
| Sistema FIEP ( publicado em 05-03-2020) | | | | Estatal previa cortar 68 funcionários, 61 deles na Eletronorte
A Justiça do Trabalho concedeu liminar nesta quinta-feira (05) que suspende temporariamente demissões anunciadas no mês passado pela elétrica estatal Eletrobras, em processo que visava atingir metas da companhia para redução do quadro de pessoal, segundo decisão vista pela Reuters.
A Eletrobras previa cortar 68 funcionários a partir de fevereiro, sendo 61 deles em sua subsidiária na região Norte, a Eletronorte, para chegar a 12,5 mil funcionários, um número previsto em acordo coletivo assinado com mediação do TST (Tribunal Superior do Trabalho).
As demissões sem justa causa seguiam-se a planos de desligamento consensual (PDCs) promovidos recentemente pela Eletrobras, que tem passado há anos por um processo de reestruturação que visa reduzir dívidas e despesas operacionais.
Mas sindicatos de trabalhadores entraram na Justiça contra a medida da estatal para reduzir o quadro. Eles alegaram que a meta da empresa para o número de funcionários já havia sido atingida em 2019 e que os novos cortes só foram necessários porque uma das controladas da Eletrobras, Furnas, teria admitido 94 empregados a partir de novembro.
Procurada, a Eletrobras não respondeu de imediato a um pedido de comentários sobre a medida judicial.
O juiz substituto Gustavo Carvalho Chehab disse em sua decisão que os argumentos dos sindicatos apontariam "em uma análise preliminar" para "possível descumprimento" do acordo mediado pelo TST, uma vez que a Eletrobras não teria alertado o tribunal sobre o ingresso de novos empregados em Furnas.
Chehab determinou então que sejam suspensos os efeitos de eventuais dispensas sem justa causa de trabalhadores até a realização de uma audiência inicial, agendada para 30 de março.
A Eletrobras, maior elétrica da América Latina, tem passado por um enxugamento do quadro desde a posse do atual presidente-executivo, Wilson Ferreira Jr., que assumiu o cargo em meados de 2016 com planos de reestruturar a empresa após anos de elevados prejuízos.
As medidas têm ocorrido em meio a discussões sobre a privatização da Eletrobras, iniciadas no governo Michel Temer e levadas adiante pela gestão Jair Bolsonaro, que enviou projeto de lei ao Congresso com uma proposta de desestatização.
A estatal, que chegou a ter 26 mil funcionários em 2016, pode chegar a cerca de 10 mil colaboradores após a privatização, segundo projeção feita por Ferreira durante coletiva de imprensa em novembro passado.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 05-03-2020) | | | | Os trabalhadores demitidos da Araucária Nitrogenados S. A. (Ansa), subsidiária da Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras) no Paraná, informaram ao ministro Ives Gandra Filho, do Tribunal Superior do Trabalho, a aprovação, pela assembleia-geral da categoria realizada na terça-feira (3), da proposta apresentada por ele em 27/2 sobre o plano de demissão decorrente do fechamento da empresa.
A proposta dá a possibilidade de os trabalhadores optarem pela quitação geral, renunciando a reivindicar qualquer parcela relativa ao contrato de trabalho, mediante compensações. Quem aderir a essa opção terá, entre outras vantagens, indenização de 40% da remuneração por ano de serviço desde o início do contrato, acrescida da remuneração, com garantia de valor mínimo de R$ 110 mil e máximo de R$ 490 mil. A proposta prevê também o oferecimento de vagas em cursos de aperfeiçoamento profissional, visando à obtenção de novos empregos.
Para quem não aderir à cláusula de quitação geral, o percentual de indenização também será de 40%, mas o acréscimo de remuneração será de 0,5%, com garantia de valor mínimo de R$ 60 mil e máximo de R$ 210 mil. Nos dois casos, a proposta prevê vantagens como aviso-prévio indenizado e manutenção do plano de saúde.
Em janeiro, a Petrobras anunciou o fechamento da Ansa e dispensou todos os 396 empregados. O fechamento foi o estopim para a greve nacional dos petroleiros, que durou 20 dias.
| Tribunal Superior do Trabalho ( publicado em 05-03-2020) | | | | O anúncio de fechamento foi o estopim para a greve nacional dos petroleiros
Trabalhadores da Ansa ( Araucária Nitrogenados S/A ), subsidiária da Petrobras no Paraná, chegaram a um acordo com a estatal sobre o plano de demissão decorrente do fechamento da empresa.
A assembleia-geral da categoria ocorreu na terça-feira (3) e a Petrobras se manifestou favoravelmente aos termos da proposta na quarta-feira (4).
A sugestão da estatal para os empregados que serão demitidos já havia sido apresentada na Justiça do Trabalho, mas a negociação estava suspensa até reunião da categoria.
O anúncio de fechamento da fábrica de fertilizantes do Paraná, em janeiro, foi o estopim para a greve nacional dos petroleiros, suspensa no final de fevereiro após 20 dias de paralisação. A empresa conta com cerca de 1.000 trabalhadores (396 empregados e 600 terceirizados).
As organizações sindicais reclamavam que o anúncio de fechamento da empresa ocorreu de forma abrupta e sem negociação com a classe.
Com a quitação geral, o empregado terá 40% de indenização da remuneração por ano de serviço, com valor mínimo de R$ 110 mil e máximo de R$ 490 mil. Em contrapartida, o trabalhador deve renunciar às parcelas relativas ao contrato de trabalho.
Quem não quiser aderir à quitação geral terá acesso ao percentual de indenização de 40% com acréscimo de remuneração de 0,5% e garantia de valor mínimo de R$ 60 mil e máximo de R$ 210 mil.
Nos dois casos, a proposta prevê aviso-prévio indenizado e manutenção por dois anos do plano de saúde, educação e farmácia, além de vagas em cursos de aperfeiçoamento profissional.
Com o acordo, a Ansa informou que as demissões ocorrerão em continuidade ao cronograma de hibernação da fábrica.
A Petrobras alega que não há sustentabilidade no negócio, já que o resíduo asfáltico usado para a produção de ureia seria mais caro do que outras fontes utilizadas mundialmente. Entre janeiro a setembro de 2019, a Ansa gerou um prejuízo de quase R$ 250 milhões.
O plano da atual gestão da estatal é de abandonar o setor de fertilizantes para focar na exploração e produção de petróleo do pré-sal.
Apesar de ter acatado a proposta por maioria, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas do Paraná (Sindiquímica/PR) lamentou o fechamento da fábrica, afirmando, em nota divulgada no site, que este foi “mais um triste capítulo da política de desindustrialização do país e de desmantelamento do Sistema Petrobrás por parte do Governo Bolsonaro”.
“Infelizmente, esta foi uma assembleia muito triste para nossa categoria e muito triste para os petroquímicos. Não foi uma decisão que expressou vontade da maioria da categoria. Viemos com proposta pronta do TST e não foi sob crivo da negociação: foi sob o crivo da ameaça.
Nosso próximo passo é orientar os trabalhadores e também cobrar da empresa aquelas propostas de auxiliar na recolocação dos trabalhadores que haviam prometido”, analisou o dirigente do jurídico do Sindiquímica-PR, Reginaldo Lopes.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 05-03-2020) | | | | A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) divulgou o resultado de fevereiro de 2020 do Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), que cresceu 3,2% ante janeiro deste ano, quarta alta seguida do indicador, que saltou de 103,5 pontos em janeiro para 106,8 pontos. O crescimento representa o melhor desempenho do ICF para fevereiro desde 2015.
Também apresentou alta o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que foi de 121,3 pontos em janeiro para os 131,8 pontos de fevereiro, uma elevação de 8,7%.
De acordo com a FecomercioSP, "houve melhora na percepção das condições econômicas atuais, com juros reduzidos e abertura de crédito, o que motiva o consumidor a continuar comprando".
Segundo outro levantamento da entidade, 40% dos consumidores estão dispostos a fazer compras à vista, número que justifica, segundo a FecomercioSP, uma recomendação ao varejo para oferecer descontos ou brindes ao consumidor que optar por essa modalidade de pagamento.
O ICC mede, com dados de 2,1 mil entrevistados, o sentimento dos consumidores da cidade de São Paulo. O indicador varia de 0 a 200, com maiores números representando maior confiança do consumidor, e é composto pelo Índice das Condições Econômicas Atuais (ICEA) e o Índice das Expectativas do Consumidor (IEC).
Já o ICF tem por objetivo "ser um indicador antecedente de vendas do comércio", medindo a intenção de compra da população de São Paulo a partir de sete itens: emprego atual, perspectiva profissional, renda atual, acesso ao crédito, nível de consumo atual, perspectiva de consumo e momento para duráveis.
| Bem Paraná | | | | Na casa dos 90% desde junho do ano passado, o endividamento do consumidor paranaense caiu em fevereiro, passando para 89,71%. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Trata-se uma redução de 1,17 pontos percentuais em comparação com o mês anterior, além de ser o menor índice após abril de 2019, quando marcava 88,8%.
Quanto à inadimplência, também teve melhora no percentual de paranaenses com contas em atraso, que passou de 28,43% em janeiro para 27,32% em fevereiro, bem como a parcela de endividados que não terão condições de pagar seus débitos, que era de 12,75% em janeiro e ficou em 12,47% no mês passado.
A redução nos indicadores relacionados aos percentuais de famílias endividadas, de famílias com contas em atraso e de famílias que não terão condições de pagar as dívidas, de acordo com a Assessoria Econômica da Fecomércio PR, foi influenciada pelas famílias que recebem até dez salários mínimos. Nesta faixa de rendimento, o percentual de endividados correspondia a 90,33% em janeiro e baixou para 88,92% em fevereiro. Nas famílias com renda superior a dez salários mínimos, o endividamento se manter estável, com 93,41% em fevereiro ante 93,45% em janeiro.
Dentre as variáveis econômicas que contribuíram para essa melhoria, podem ser mencionadas o recebimento do 13º salário e liberação, pela primeira vez, em 2019, de valores referentes ao 13º salário para benefícios do Bolsa Família, que permitiram a muitos consumidores quitarem suas dívidas no começo deste ano; algum benefício paralelo associado aos lotes de restituição de Imposto de Renda; liberação de saques de contas do FGTS; quitação de saldos de contas do PIS/PASEP e redução da taxa de desocupação do IBGE no Paraná, que passou de 8,9% no 3º trimestre de 2019 para 7,3% no 4º trimestre de 2019.
Os paranaenses que se consideravam muito endividados caiu de 29,43% em janeiro para 26,49% em fevereiro. A maioria dos endividados, 69,68%, comprometeu de 11% a 50% dos rendimentos com dívidas no mês passado, 20,43% empenham mais da metade da renda, enquanto apenas 9,78% comprometem menos de 10% dos seus ganhos em dívidas.
O tipo de dívida mais comum é o cartão de crédito, que concentrou 73,34% das dívidas em fevereiro. O financiamento imobiliário correspondeu a 9,78% do endividamento dos paranaenses e o financiamento de veículo a 8,22%.
| Bem Paraná | | | | O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 0,3 ponto na passagem de janeiro para fevereiro, para 92,0 pontos, interrompendo uma sequência de três meses de avanços, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o indicador avançou 1,2 ponto.
"Depois de três altas consecutivas, o IAEmp acomodou em nível acima dos 90 pontos. O resultado mostra que apesar da trajetória positiva do mercado de trabalho nos últimos meses, a ligeira queda pode sugerir cautela com a continuidade da recuperação considerando o cenário de alta incerteza econômica", avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) caiu 0,6 ponto em fevereiro ante janeiro, para 91,9 pontos, o terceiro mês seguido de recuo. Em médias móveis trimestrais, o indicador diminuiu 1,4 ponto.
"A terceira queda consecutiva do ICD sugere continuidade da queda da taxa de desemprego no início de 2020. O indicador se aproxima dos níveis do início da última recessão, mas se encontra em patamar elevado, mostrando que ainda há um longo caminho de recuperação", completou Rodolpho Tobler.
O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto menor o número, melhor o resultado. Já o IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto maior o patamar, mais satisfatório o resultado.
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
No IAEmp, quatro dos sete componentes contribuíram para o recuo de fevereiro, com destaque para a queda de 4,6 pontos do item que mede o grau de otimismo em relação ao emprego para consumidores nos próximos seis meses. Também houve piora nos componentes sobre a Tendência dos Negócios (-2,6 pontos) e Emprego Previsto (-2,2 pontos) no setor de Serviços.
No ICD, a redução de fevereiro foi influenciada por duas das quatro classes de renda familiar. A maior contribuição foi da faixa mais rica, com renda superior a R$ 9.600.00 mensais, seguido pela classe familiar com renda entre R$ 2.100.00 e R$ 4.800.00 mensais.
| Bem Paraná | | | | O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a ausência de uma proposta de reforma tributária apresentada pelo governo não preocupa. "A reforma tributária vai andar", disse. Caso o governo não entregue um texto sobre o assunto, "o parlamento considera a proposta do (deputado federal) Baleia Rossi (PSDB-SP)", disse Maia em palestra em São Paulo.
Ele também abordou a atuação de alguns ministros do governo. "Eu não vou continuar criticando ministro, porque falam: 'é aí que ele não vai cair mesmo'".
Entre o primeiro escalão de ministros, o da Educação, Abraham Weintraub, tem concentrado a maior parte das críticas de Maia, que já afirmou "nunca falar bem" do chefe da Educação.
Maia também voltou a fazer críticas ao governo e, por extensão, ao presidente Jair Bolsonaro. "O que me incomoda não é o governo de omissão, é ele querer depois impor uma posição", disse sobre projetos de lei que foram encaminhados, mas que, segundo Maia, não tiveram participação do governo. "Me incomoda jogar no meu colo regulamentação de terras indígenas sem discutir antes".
Sobre o tema de meio ambiente, Maia disse ter ouvido que fundos europeus estavam proibidos de vir para o Brasil por causa da questão ambiental. "Cada vez mais existem investidores estrangeiros que prezam pela sustentabilidade", comentou.
Segundo Maia, "o agronegócio não precisa desmatar mais 1 m² para aumentar a produtividade".
| Bem Paraná | | | | Para economistas, mercado indica piora da expectativa econômica no Brasil
Desde o fim do Carnaval, a instabilidade nos mercados de câmbio e juros e na Bolsa brasileira era atribuída aos efeitos do coronavírus sobre à atividade econômica no mundo.
Os indicadores financeiros sinalizaram com mais clareza nesta quinta-feira (5) que há também uma perda da confiança dos investidores em relação à economia brasileira.
Nesse caso, os economistas olham não apenas câmbio e Bolsas. Houve também forte alta no risco-país do Brasil medido pelo CDS (Credit Default Swap), um tipo de contrato que funciona como termômetro da confiança dos investidores em relação a economias, especialmente às emergentes.
O CDS de cinco anos do Brasil subiu 14,4%, para 129 pontos. Foi a maior alta percentual diária desde o chamado Joesley Day, em 18 de maio de 2017, dia em que veio a público a informação de que Joesley Batista gravara conversa com o então presidente Michel Temer (MDB).
Na ocasião, o risco-país teve alta de 29%, para 265 pontos.
Se o CDS sobe, é um sinal de que os investidores temem o futuro financeiro do país; se ele cai, o recado é o inverso: sinaliza aumento da confiança em relação à capacidade de o país saldar suas dívidas.
O dólar também teve nesta quinta um dia de forte alta, e a Bolsa brasileira, acompanhando os pregões no mundo, despencou. Os investidores monitoram expectativas menores para o PIB de 2020 e declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do secretário do Tesouro, Mansueto Almeida.
Segundo Guedes, a cotação do dólar pode ir a R$ 5 caso "muita besteira" seja feita.
"Pode chegar a R$ 5? Ué, se o presidente pedir para sair, se todo o mundo pedir para sair. É um câmbio que flutua, se fizer muita besteira, ele pode ir para esse nível", afirmou Guedes em evento na Fiesp.
O dólar fechou o dia a R$ 4,653, alta de 1,6%. Durante o pregão, chegou a R$ 4,667, mas desacelerou a alta com o terceiro leilão de swap cambial do Banco Central no dia. A moeda americana teve o 11º recorde nominal (sem contar a inflação) seguido em uma sequência de 12 altas consecutivas –a maior desde janeiro de 1999, quando o BC encerrou a política do câmbio fixo.
O dólar turismo está a R$ 4,84 na venda. Em algumas casas de câmbio, está sendo vendido acima de R$ 5.
No acumulado do ano, a moeda brasileira registra o pior desempenho do mundo, com desvalorização de 16%. Desde 30 de dezembro de 2019, quando o dólar estava a R$ 4,014, subiu R$ 0,64.
"A queda de juros não vai ter impacto na economia real. É o remédio errado para controlar a epidemia de coronavírus e seus efeitos, mas é única coisa que você pode fazer", afirma Roberto Dumas damas, professor do Insper.
Nesta sessão, o BC ofertou US$ 3 bilhões divididos em três leilões de 20 mil contratos de swap cambial cada um. A medida aumenta a oferta da moeda no mercado, já que o BC oferece contratos que remuneram o investidor pela variação cambial, o que ajuda a reduzir o preço do dólar.
A forte desvalorização do real já começa a contaminar outros mercados, como os de ações e juros, o que exigirá do BC novas atuações para evitar um movimento descontrolado da taxa de câmbio, afirma Otavio Aidar, estrategista-chefe da gestora Infinity Asset.
"É importante o Banco Central olhar para o câmbio, uma vez que ele está destoando dos demais mercados. Está começando a levar problemas para os demais mercados. Hoje, o que a gente está vendo, em boa parte da curva de juros, um pouco na Bolsa, é em razão dessa alta rápida e desordenada do câmbio", afirma Aidar.
Ele diz que não cabe ao BC atuar para reverter o movimento de desvalorização do real, mas que a instituição age corretamente ao atuar nos momentos em que o mercado fica disfuncional.
O BC anunciou que nesta sexta (6) vai ofertar US$ 2 bilhões em swap cambial.
Após o corte surpresa de 0,50 ponto percentual na taxa de juros americano na terça (3), o mercado vê mais espaço para uma redução na Selic no dia 18, próxima reunião de política monetária do BC. As projeções apontam a taxa entre 3,75% e 3,5% ao final do ano. No momento, está na mínima de 4,25% ao ano.
As Bolsas também tiveram um dia de forte queda.
O QUE É O RISCO-PAÍS
Funciona como um termômetro informal da confiança dos investidores globais em relação a economias, especialmente as emergentes
O “termômetro” mais usado hoje é o CDS (Credit Default Swap), instrumento financeiro que indica o risco de calote de um país
Se o indicador sobe muito, é um sinal de que os investidores temem o futuro financeiro do país e desconfiam que ele não vai saldar os pagamentos regulares de sua dívida
Se o indicador cair, o recado é o inverso: sinaliza aumento da confiança em relação à capacidade de o país saldar suas dívidas
Indiretamente, o risco-país também aponta expectativas em relação aos demais indicadores da economia, como o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto)
Nesta quinta, a Califórnia declarou estado de emergência com a primeira morte no estado americano pelo coronavírus, o que elevou a tensão dos mercados acionários.
A Nasdaq caiu 3%, e o Dow Jones, 3,6%. O S&P 500 recuou 3,7%. Segundo a Bloomberg, o índice americano teve sua semana mais volátil desde 2011, quando a agência de classificação de risco S&P reduziu a nota de crédito dos títulos do Tesouro americano.
O Ibovespa fechou em queda de 4,65%, a 102.233 pontos, menor patamar desde 10 de outubro, antes de a reforma da Previdência ser aprovada no Senado. No entanto, chegou a cair 6,2% à tarde.
A avaliação entre economistas é que, além de refletir a queda das Bolsas no exterior, o mercado local agora indica também a piora da expectativa econômica no país.
Segundo Victor Cândido, economista-chefe e sócio da Journey Capital, o movimento brasileiro acompanha um cenário de aversão a risco global, no qual países estrangeiros, por serem mais arriscados, tendem a ser mais afetados. "Nesse ponto estamos em linha com o resto do mundo", diz.
O CDS de cinco anos do Chile subiu 9,5% e o da Argentina, 11,5%.
Para lan Arbetman, da Ativa Investimentos, ainda pesa no cenário brasileiro o conflito entre o governo de Jair Bolsonaro e o Congresso em torno do Orçamento impositivo.
"Esses ruídos preocupam por ser necessária uma comunicação para as reformas serem aprovadas na potência e velocidade necessárias", diz o analista.
Nesta quinta, mercados no exterior também tiveram grande volatilidade. O VIX, índice de volatilidade, subiu 23,8% e voltou ao patamar da semana passada, quando as Bolsas de Valores dos Estados Unidos tiveram a pior semana desde a crise de 2008.
Na quarta (4), foi divulgado o PIB de 2019, com avanço de 1,1%, abaixo ao projetado inicialmente pelo mercado e pela equipe econômica.
Nesta quinta, porém, Guedes minimizou a responsabilidade do governo de Jair Bolsonaro no resultado.
Disse que a economia já tinha estagnado desde o governo de Michel Temer e que outros fatores haviam agravado a situação.
Segundo o ministro, a tragédia de Brumadinho e o colapso da Argentina, que impactou 60% das importações de veículos do Brasil, foram os principais fatores para essa desaceleração.
Sua fala se contrapôs à de Mansueto, para quem um PIB de 1% "não é normal". Mansueto também defendeu aumento do investimento público para acelerar a retomada, ressaltando que o ajuste fiscal é que abrirá espaço para que isso, contrariando a proposta de menos Estado na economia.
"Durmo tranquilo? Não durmo. Estou muito preocupado porque a gente está em um país com crescimento muito baixo. Não é normal um país em desenvolvimento como o Brasil crescendo 1% ao ano. Isso é normal? Isso não é normal", afirmou.
| Folha de S.Paulo ( publicado em 05-03-2020) | | | | Apesar da manutenção de preços, setores dependentes de importação estão em alerta
A escalada do dólar, que encostou em R$ 4,67 nesta quinta (5) e acumula alta de 16% no ano, deixa o comércio dependente da importação em alerta, embora a elevação não tenha sido repassada ao preço ao consumidor.
A cadeia de trigo amarga um aumento de 15% a 20% no custo —o câmbio não é o único fator, mas figura entre os principais. A alta deve pressionar o preço da farinha e, assim, de pães, biscoitos e massas.
Os moinhos já transferem parte deste custo à farinha, mas fabricantes de alimentos ainda resistem em precificá-lo nos produtos.
"Até agora, o valor não foi repassado ao pão e à massa. Isso geraria efeito inflacionário, aumentando o custo da cesta básica. A questão é como as fabricantes vão lidar com esse aumento ao consumidor", diz Rubens Barbosa, presidente da Abitrigo, que reúne a indústria brasileira do cereal.
A variação cambial foi de 9,5% nos primeiros 60 dias do ano, o que levou os moinhos à revisão da política de preço.
A expectativa da indústria é de um "cenário sombrio" a partir de maio. Isso porque os moinhos brasileiros têm estoques de três meses. Das 11 milhões de toneladas de trigo consumidas por ano no Brasil, 7 milhões vêm do exterior.
O setor já transmitiu preocupação aos ministérios da Economia e Agricultura, que examinam o que poderá ser feito, de acordo com Barbosa.
As padarias de São Paulo não sentiram o impacto, segundo Rui Manuel, do sindicato que reúne a indústria de panificação e confeitaria.
"O quilo do pão francês permanece o mesmo desde o meio do ano passado, de R$ 10 a R$ 13. Se repassar [o custo], não vende. O mercado não aceita aumento. As empresas não passaram às padarias."
Outro setor dependente de exportação, o varejo popular, que compra diversos itens da China, também não registrou alta nos preços, de acordo com lojistas. Os estoques, segundo eles, estão dando conta da demanda, mas não é possível prever até quando os valores seguirão na média anterior à alta do dólar.
"Neste momento, está ok, mas o cenário vai mudar. Estamos favorecidos porque compramos muito antes da disparada, mas isso é por tempo limitado", afirma Ondamar Ferreira, gerente da Armarinhos Fernando, um dos maiores pontos de venda da rua 25 de Março, em São Paulo.
O problema pode ocorrer quando acabar o estoque de brinquedos —no estabelecimento, 90% vêm da China.
Segundo o dirigente, será preciso deslocar a demanda para produtos nacionais. Com o surto do coronavírus, muitas mercadorias não saem do país asiático e o que está na importadora precisa absorver a elevação do dólar.
"Não sabemos se o lojista vai repassar para o preço final ou segurar o prejuízo. Produtos da China, que deveriam chegar em dezembro, estão chegando agora. É muita incerteza", diz Claudia Urias, assessora-executiva da Univinco, entidade que reúne lojistas da 25 de Março.
Alguns produtos podem acabar em breve nas lojas com a demora dos embarques na China. É inevitável que as novas levas de compra saiam mais caras ao lojista.
"O pessoal entrou em 2020 com expectativa boa, aí veio chuva, coronavírus e dólar. Bom é que muitos compraram com antecedência", diz Claudia.
Na conjuntura de dólar e coronavírus, o turismo é uma das áreas com influência mais visível na variação de preços. As viagens corporativas, em especial, podem canceladas ou remarcadas. O dólar alto não impactou o faturamento das agências em janeiro, mas o cenário no médio prazo é incerto.
"A alta do dólar está direcionando o passageiro para outros lugares", diz Aldo Leone Filho, presidente da Agaxtur, agência de viagens e turismo. Apesar da substituição, há quem prefira adiar a viagem, o que acarretaria num cenário de demanda represada.
"As pessoas têm medo de viajar para fora e gastar muito. Mas hoje temos conseguido negociar 20%, 25% de desconto. O destino também muda. Sai de Europa e vai para Caribe, Atacama, Bariloche, onde hotel e avião ficam baratos."
Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, estima um impacto no IPCA (índice de preços ao consumidor) de 0,12 ponto percentual a cada 10% de desvalorização.
A moeda já perdeu cerca de 15% de valor, o que elevaria esse efeito para quase 0,20 ponto percentual, para uma meta de 4% (com margem de erro de 2,5% a 5,5%).
Na semana passada, a projeção do boletim Focus para o câmbio no final do ano, com economistas consultados pelo Banco Central, subiu de R$ 4,15 para R$ 4,20.
"A expectativa ainda é que o câmbio volte para um patamar um pouco menor. Mesmo com essa oscilação, não há preocupação para o cumprimento dessa meta de 4%."
| Folha de S.Paulo ( publicado em 05-03-2020) | | | | O presidente voltou a criticar a cobertura da imprensa sobre o desempenho da atividade econômica no ano passado
Apesar do desempenho fraco do PIB (Produto Interno Bruto) no ano passado, o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (5) que o "Brasil vai bem".
Na entrada do Palácio da Alvorada, o presidente disse que recebeu uma avaliação positiva do setor produtivo em encontro com um grupo de empresários em São Paulo.
"O que eu ouvi do empresariado lá é que o Brasil está bem, tudo bem diferente do que vocês publicam em função disso. Sem comentários", disse.
O presidente teve uma agenda na sede da Fiesp (Federação da Indústrias do Estado de São Paulo) com cerca de 40 empresários.
Na reunião, Bolsonaro os orientou a anunciarem suas marcas em veículos de imprensa condizentes com o que ele acredita, ou seja, que demonstrem otimismo com o país.
Na quinta-feira passada (27), em sua live nas redes sociais, o presidente já havia afirmado que pediria aos empresários que não anunciassem em veículos que, segundo ele, mentem e trabalham contra o governo.
Em 2019, o aumento do PIB foi de 1,1%, resultado que representa o terceiro ano seguido de crescimento fraco da economia brasileira.
Em 2017 e em 2018, a primeira divulgação do PIB mostrou expansão de 1,1%. Posteriormente, os dados foram revisados para 1,3%. Em 2015 e 2016, houve queda no PIB.
No fim de 2019, economistas previam PIB de 1,17%, segundo o Boletim Focus, mas essa projeção havia caído levemente para 1,12% no relatório mais recente.
O índice também é inferior ao projetado inicialmente pela equipe econômica do ministro Paulo Guedes, que no começo de 2019 havia previsto um desempenho de 2,2%.
Na quarta-feira (4), o presidente ironizou o resultado da atividade econômica. E, nesta manhã, se queixou do fato de os veículos de comunicação terem reportado que ele fez piada com o indicador.
Em live nas redes sociais, no início da noite, o presidente disse que terá uma nova reunião com o grupo de empresários em junho e afirmou que o setor produtivo está satisfeito com o atual governo.
"Nunca sentiram tanta confiança no trabalho do governo como um todo, no tocante à produção, à economia e a todas as áreas do Brasil", afirmou.
Ele também criticou a Receita Federal e ressaltou que a burocracia do órgão de fiscalização atrapalha algumas áreas da economia.
"É impressionante. O ministro Paulo Guedes (Economia) ficou até meio assustado como a Receita atrapalha em algumas áreas o desenvolvimento do Brasil. Uma coisa terrível de burocracia, terrível", ressaltou.
| Folha de S. Paulo ( publicado em 05-03-2020) | | | | A economia vai mal não só porque está praticamente estagnada nos últimos três anos, com crescimento anual próximo de 1,0% desde que saiu da recessão, mas também porque a produtividade do trabalho encolheu 1,0% em 2019, após ficar estagnada em 2018, com alta de 0,1%, apontou um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), obtido com exclusividade pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A queda é surpreendente. Em condições normais, quando uma economia cresce e gera empregos - situação que, apesar da lentidão, vem ocorrendo no Brasil -, a produtividade avança.
"Não temos recessão. Cair a produtividade com a economia crescendo é estranho", disse Silvia Matos, pesquisadora do Ibre/FGV e coautora do estudo, ao lado de Fernando Veloso e Paulo Peruchetti, que será apresentado hoje em São Paulo.
Para a economista, a queda pode ser explicada pela lentidão da retomada dos investimentos e a elevada informalidade no mercado de trabalho, somados à "secular" baixa produtividade do Brasil.
| Bem Paraná | | | | Evento, que ocorreria de 12 e 22 a novembro, foi remarcado para 2021
A edição 2020 do Salão do Automóvel de São Paulo foi cancelada. A decisão foi anunciada nesta sexta (6) por Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea, associação que representa as montadoras.
O evento, que ocorreria entre os dias 12 e 22 de novembro, foi remarcado para 2021. As datas ainda serão definidas.
De acordo com Moraes, a decisão foi consensual. Montadoras que haviam desistido de participar do evento em 2020 devem estar presentes na versão 2021.
Chevrolet, Toyota e Hyundai Motors do Brasil fazem parte dessa lista. Não é a primeira vez em que a organização do salão, que é realizado desde 1960, tem problemas com crises e também com as associadas da Anfavea.
A edição de 1982 também não foi realizada devido aos problemas econômicos do país. A mostra foi então transferida para 1983.
Em 1986, as grandes montadoras anunciaram que não participariam do evento, e os espaços foram ocupados por cerca de 60 carros de importação temporária, que vieram ao Brasil apenas para a feira realizada no Pavilhão de Exposições do Anhembi.
Naquela época, o mercado brasileiro era fechado a carros produzidos no exterior. De acordo com a Anfavea, os custos somados das montadoras no Salão do Automóvel chegam a R$ 300 milhões. O valor inclui gastos com estandes, logística, limpeza e contratação de celebridades.
De acordo com a Reed Alcântara Machado, organizadora do evento, o Salão do Automóvel movimenta R$ 320 milhões na cidade de São Paulo.
Luiz Carlos Moraes menciona as mudanças que estão ocorrendo nos eventos do setor automotivo mundo afora. Frankfurt deixou de ser a sede do salão alemão, que em 2021 será realizado em Munique.
Detroit tem nova data: passou de janeiro para junho, evitando dividir as atenções com a feira de tecnologia CES. Há também as mudanças devido ao coronavírus.
As feiras de Genebra e de Pequim, que seriam realizadas em março e abril, foram canceladas. Nesse cenário, a Anfavea busca a redução de custos.
| Folha de S.Paulo | | | | Afetado pelo carnaval, setor produziu o total de 204.197 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mês de 2020. Entidade diz que coronavírus pode afetar a produção nos próximos meses.
A produção de veículo no Brasil teve queda de 20,8% em fevereiro, informou a associação das montadoras, a Anfavea, nesta sexta-feira (6).
De acordo com a entidade, o total de 204.197 automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus foram produzidos no mês, ficando abaixo das 257.939 unidades do mesmo período de 2019. Apesar de ainda não ter afetado a indústria automotiva, o coronavírus é visto como um risco para a produção nos próximos meses.
Veja 60 carros esperados para 2020
Motos: as 35 novidades que chegarão ao longo do ano
Apesar da queda na produção em fevereiro, os emplacamentos de veículos subiram 1,2% no mês. É preciso lembrar que fevereiro de 2020 teve menos dias úteis do que o mesmo mês de 2019.
"Produção está dentro do esperado. É menor que o acumulado de 2019 basicamente pelo carnaval, que em 2019 foi em março", disse Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.
Na comparação com janeiro, quando 191.731 veículos saíram das linha de produção, o segmento apresentou crescimento de 6,5%.
Veja os 50 carros mais vendidos em fevereiro de 2020 no Brasil
Com o acumulado de 395.928 unidades produzidas no ano, a indústria automotiva registra queda de 13,4%, quando comparado ao mesmo período de 2019. Naquela época, o setor tinha produzido 457.084 unidades em janeiro e fevereiro.
"Esperamos um 2 º semestre melhor, como aconteceu nos últimos anos", afirmou Moraes.
As exportações seguem em queda no ano. Em fevereiro, quantidade de veículos enviados ao exterior caiu 7% em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 37.677 unidades em fevereiro de 2020, contra 40.510 no mesmo mês de 2019.
No acumulado, o volume está 11,2% menor. "As dificuldades são as mesmas. Argentina, México, Colômbia e Chile estão em queda. Exportação continua sendo um desafio para o setor", disse Moraes.
Setor pode ser afetado pelo coronavírus
Apesar de ainda não ter afetado diretamente a produção de veículos no Brasil, o coronavírus pode provocar paralisações nos próximos meses.
"Temos estoque reserva de peças para continuar produzindo para as próximas semanas, mas também tem risco", disse Moraes. “Todas as montadoras estão monitorando. Tem risco de parada na produção no fim de março, em abril? Sim.”
No entanto, as montadoras afirmam que não é esperada uma parada generalizada, mas sim casos pontuais. "Supondo que alguma montadora possa parar, a gente recupera no mês seguido. A gente consegue reajustar, diferente do setor de serviço. Podemos produzir mais no outro mês, semana", afirmou Moraes.
Dólar e juros
Sobre dólar alto, a Anfavea vê volatilidade acima do normal e disse que "alguma coisa precisa ser feita” e pediu "menos barulho em brasília. A associação das montadoras calcula que, se o dólar se mantiver no patamar atual, acarretará um gasto de US$ 8 bilhões a mais para as montadoras (no custo de importações). “Seria um custo de R$ 2,6 mil por carro” - afirmou Moraes, sem dizer se isso seria repassado totalmente ao consumidor
O presidente da associação das montadoras também questionou a situação atual dos juros. Moraes disse que a taxa de jurjuros para o consumidor final (CDC) começou a subir neste ano.
| G1/Auto Esporte | | | | Montadores cobram medidas de estímulo do governo federal
A Anfavea (associação das montadoras) afirmou nesta sexta-feira (06) que a produção de veículos pode ser interrompida ainda em março, por falta de peças. A epidemia do coronavírus, iniciada na China, reduziu os envios para o Brasil. Quando há autopeças para envio, faltam navios ou o inverso, segundo a associação.
No momento, ainda não há falta de peças para montagem, mas a Anfavea diz que as empresas estudam alternativas para calibrar a velocidade da linha de produção e importar peças por via aérea. A China é o maior fornecedor de autopeças para o Brasil, com 13% de um mercado estimado em US$ 13 bilhões, em 2019.
O risco de interrupção existe também no caso de empresas que usam peças importadas de países menos atingidos pelo novo coronavírus. Um fornecedor da Índia, por exemplo, utiliza componentes vindos da China para montar seus itens e, por isso, também precisam interromper a produção.
A associação quer agora uma posição do governo federal, para saber se haverá algum tipo de estímulo à economia. No balanço apresentado nesta sexta, a Anfavea mostrou um gráfico listando oito países que anunciaram medidas como redução de juros e investimentos.
“O Brasil, pelo que sabemos, ainda não tem nenhuma medida, a não ser um indicativo de redução na taxa Selic. É uma reflexão que a Anfavea está fazendo, sabemos das limitações. Mas tem um problema que precisamos enfrentar. Vamos deixar a bicicleta parar ou iremos mantê-la em movimento?”, diz o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.
| Folha de S.Paulo | | | | A exportação de veículos, em unidades, caiu 7% em fevereiro ante igual mês do ano passado, informou nesta sexta-feira, 6, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
Foram 37,7 mil veículos vendidos ao exterior, em conta que soma os segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O volume, contudo, se comparado a janeiro, mostra crescimento de 83,4%.
No primeiro bimestre, as exportações somaram 58,2 mil unidades, queda de 11,2% em relação aos primeiros dois meses do ano passado.
Mercado interno
No mercado interno, os dados da Anfavea confirmam resultados divulgados pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) no início da semana.
Foram 201 mil emplacamentos, alta de 1,2% em relação a fevereiro do ano passado e de 3,9% na comparação com janeiro.
O acumulado do ano, porém, aponta queda de 1%, com 394,4 mil unidades vendidas.
| Bem Paraná | | | | O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, afirmou nesta sexta-feira, 6, que existe o risco de as montadoras paralisarem a produção no fim de março ou em abril por causa dos efeitos econômicos da epidemia do coronavírus, que, no caso do setor automotivo, afeta principalmente a importação de autopeças da China.
Apesar do alerta, o executivo buscou mostrar tranquilidade. Ressaltou que os fornecedores internacionais do setor estão espalhados pelo mundo e não concentrados na China, que representa 13% das importações de autopeças.
Afirmou também que ainda não há nenhum problema e que as empresas têm alternativas para driblar possíveis efeitos, como importar produtos por via aérea ou calibrar a velocidade das linhas de produção.
"O risco existe, mas temos como fazer a melhor gestão disso", afirmou o presidente da Anfavea, em coletiva de imprensa, que apresentou os resultados do setor em fevereiro. "Alguma montadora pode ter um risco maior do que outra, mas se alguma delas tiver que parar, a compensação pode ser feita no mês seguinte, dá para fazer o ajuste", disse o executivo, que dedicou uma parte da coletiva para falar dos efeitos da epidemia.
Medidas
Mesmo que tenha evitado alarmismos, o presidente da Anfavea lembrou que outros países têm adotado medidas para tentar neutralizar ou minimizar os prejuízos econômicos causados pela epidemia, principalmente com reduções de juros, e ressaltou que nada ainda foi feito no Brasil, apesar da sinalização do Banco Central (BC) de que pode haver um novo corte da Selic na próxima reunião da diretoria da instituição, ainda neste mês.
"Ainda é cedo para falar em impactos do coronavírus na economia do Brasil, mas não é melhor fazer algo para a bicicleta continuar andando em vez de esperar ela parar? É a reflexão que nós deixamos, se não é o caso de o Brasil tentar alguma coisa", afirmou o presidente da Anfavea, que reconheceu que o País tem problemas fiscais que limitam alguma ação.
Em seguida, Moraes começou a falar sobre cenário econômico e lamentou que a redução histórica da taxa Selic não tenha chegado, na mesma proporção, aos juros praticados no mercado de veículos, mesmo com a baixa inadimplência. "Não adianta o BC reduzir a Selic para 3,5% ou 3,75% se os bancos não reduzem os juros também, alguma coisa não está funcionando", disse.
IOF
O executivo fez uma sugestão para estimular os financiamentos de veículos: reduzir a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que, pelas contas dele, afeta mais o mercado de veículos do que o de outros. "É um imposto regulatório e não arrecadatório", argumentou o executivo, em relação às dificuldades fiscais do governo. "Talvez seja necessária uma medida emergencial para reativar a economia", afirmou.
Nervosismo
Moraes também lamentou o que ele chamou de volatilidade, em relação ao nervosismo nos mercados causado pela epidemia e pela instabilidade política, que elevam a cotação do dólar e afetam a confiança das pessoas para consumir e investir. "Precisamos de um pacto pela estabilidade", disse. "Precisamos de mais Brasil e menos Brasília, de menos barulho e mais atenção à questão do crescimento econômico", afirmou.
| Bem Paraná | | | | A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) informou, hoje (6), que o licenciamento de automóveis nos dois primeiros meses do ano recuou 1% em relação ao mesmo período de 2019. Foram licenciadas 394,5 mil unidades, ante 398,4 mil em 2019.
O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, explicou que o padrão que se verifica há tempos é o de resultados menos expressivos nos primeiros meses do ano. "Quero dizer que o primeiro bimestre está dentro das nossas expectativas, aquele padrão que a gente imaginava que poderia acontecer", disse.
No período, também diminuíram as exportações e a produção de veículos. As reduções foram de 11,2% e 13,4%, respectivamente. O Brasil fechou fevereiro somando 58,2 mil automóveis exportados e 395,9 mil produzidos pelas montadoras.
"Com a exportação, a gente continua passando dificuldades. Não teve nenhum fato que mudou o cenário", disse, destacando os decréscimos de exportações feitas ao México, Colômbia, Argentina e Chile. "A exportação continua sendo um desafio para o setor".
Caminhões
As vendas e a produção de caminhões também apresentaram quedas de 1,2% e 0,9%, respectivamente. Em 2020, foram 13,7 mil unidades emplacadas, ante as 13,9 mil de 2019. Quanto à produção, o total passou de 16,4 mil para 16,3 mil.
Já o índice de exportações atingiu um bom desempenho, com aumento de 35% ao final de fevereiro. A variação que se deu pela diferença entre os resultados do primeiro bimestre de 2019 e de 2020, quando foram exportadas 1.326 e 1.790 unidades, respectivamente.
Ainda de acordo com a Anfavea, o bimestre transcorrido foi encerrado com uma piora nos três índices das vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias. As vendas internas tiveram uma oscilação de menos 3,8%, a exportação de menos 13,2% e a produção de menos 4,3%.
Empregos
A Anfavea informou ainda que a empregabilidade da indústria automobilística encolheu, na comparação com janeiro e fevereiro de 2019. O total de postos caiu de 261,5 mil para 251,9 mil.
Coronavírus
Luiz Carlos Moraes também tratou do impacto do coronavírus para o setor automobilístico, lembrando que a China é principal fornecedor de autopeças para o Brasil. Ele disse, de modo enfático, que há risco de as montadoras paralisarem as atividades em decorrência do surto, já no final de março.
"Em tese, nós temos estoque para continuar produzindo pelas próximas semanas, mas também quero dizer que temos risco", disse Moraes, acrescentando que não adota um "tom alarmista", mas um "tom de realidade", para estimular as montadoras a se prepararem para tomar medidas, caso seja necessário.
"Todas as alternativas estão sendo consideradas. Então, a mensagem é a seguinte, o risco existe. Por enquanto, não vamos ter nenhum problema, agora, mas existe um risco não generalizado que pode afetar montadoras, umas com um risco um pouco maior do que outras, pelas suas características. Em função de seu fluxo de importação, [o grau de risco e efetivo impacto] pode ser diferente. Então, a mensagem é a seguinte: existe risco, sim, e estamos monitorando."
Dólar
Moraes defendeu que o governo federal adote medidas para estimular o crescimento da indústria automobilística. Uma das sugestões é a redução da incidência da carga tributária sobre o financiamento de veículos. "O sistema tributário do Brasil destrói negócios", disse.
Moraes apresentou um cálculo que mostra que, com o dólar em torno de R$ 4,60, o custo adicional estimado para o setor automobilístico, este ano, será de R$ 8 bilhões. Segundo ele, nesse cenário, para cobrir a quantia, a indústria acrescenta R$ 2,6 mil ao valor de cada veículo produzido, o que pesa ainda mais no bolso do consumidor.
"A volatilidade no câmbio é uma coisa que a Anfavea acredita que tem que ser administrada. Alguma coisa precisa ser feita", defendeu o presidente da Anfavea.
| Bem Paraná | | | | Com o tema "Melhoria Contínua como aliada nas transformações organizacionais", a sexta edição do evento já possui presença confirmada da Isoflex, fabricante de produtos para Gestão Visual.
Já tem data definida o VI Fórum Discuta Lean, destinado a empresários, profissionais liberais, gestores, servidores públicos, consultores e estudantes interessados em debater sobre a melhoria dos processos produtivos. O evento será realizado no dia 09 de abril na Sociedade Beneficente e Recreativa Santos Dumont, em Brusque - SC.
O objetivo do Fórum é promover a troca de experiências, dar espaço para empresas apresentarem seus projetos e para profissionais compartilharem seus conhecimentos em palestras e workshops sobre o tema “Lean Manufacturing”, conceito que leva competitividade às empresas, com ferramentas capazes de reduzir custos e otimizar processos, melhorando a qualidade dos produtos e serviços.
Entre as empresas participantes neste ano está a paranaense Isoflex, uma das maiores fabricantes de produtos para Gestão Visual da América Latina. Com mais de 30 anos de atividade, a Isoflex reúne clientes de todo o Brasil e de diversas partes do mundo, com soluções Lean Manufacturing, onde visualizar as informações de maneira rápida, simples e direta é essencial.
“A gestão visual é uma das bases do Lean Manufacturing”, declara Carolina Hartmann, diretora de marketing da Isoflex. Segundo ela, a empresa comercializa cerca de 4 mil quadros de gestão visual por ano e atinge praticamente todos os setores: concessionárias, indústrias automotivas, alimentícias e químicas, escritórios, redes de mercado e shoppings. No ramo automotivo, a Isoflex possui mais de 1700 clientes, entre eles Fiat, Jeep, Toyota, Hyundai, Jaguar-Land Rover, BMW e Mercedes Benz, atendendo estas últimas com soluções no atendimento ao cliente.
Durante o VI Fórum Discuta Lean a Isoflex apresentará suas soluções que atendem ao conceito de Lean, como as pastas para suporte de folhas, procedimentos e organização de documentos; os displays, porta folhas, que são expositores para padronizar a comunicação e a gestão visual da empresa; os quadros de gestão visual, onde líderes e colaboradores podem visualizar as mesmas informações; os quadros Kanban, para controle de fluxo de produção com ganho de tempo e produtividade; entre outros.
Ao longo das cinco edições já realizadas, o Discuta Lean contabilizou a participação de mais de 700 empresas, 1.500 profissionais em diversos estados do Brasil e mais de 900 debates.
Sobre a Isoflex:
A Isoflex foi fundada em 1987, quando seus proprietários identificaram no mercado a alta demanda por quadros escolares. Assim, iniciaram a produção própria, ampliando ano a ano a gama de produtos fabricados. Atualmente, a empresa conta com um portfólio bastante diversificado e atua em diversos setores, atendendo clientes que demandam por Gestão Visual, com itens como: pastas de procedimentos, displays, porta folhas, porta folders, organizadores de documentos, urnas, quadros flexíveis e outros, que utilizam materiais resistentes e com alta qualidade e durabilidade.
A ISOFLEX oferece ainda soluções que atendem ao conceito de Lean Manufacturing (Manufatura Enxuta) e melhoria contínua de gestão, produção e comunicação. A empresa está localizada no município de Campo Magro (PR) e atende todo o mercado brasileiro, além da América do Sul, África e Europa, com revendedores estabelecidos no Chile, Argentina, Polônia e Alemanha.
Serviço: VI Fórum Discuta Lean
Data: 09 de abril de 2020
Local: Sociedade Beneficente e Recreativa Santos Dumont:
Endereço: Rua Luiz Gonzaga Werner, 70 - Santa Terezinha, Brusque – SC
| CIMM | | | | Engenheiros alemães acreditam ter encontrado a solução que faltava para viabilizar os microlançadores, foguetes de pequeno porte destinados a colocar em órbita satélites muito pequenos, conhecidos como nanossatélites ou cubesats.
Para que esses foguetes se tornem tão baratos quanto os satélites que eles devem carregar, é necessário aumentar a eficiência dos seus motores.
Michael Müller e colegas da Universidade Técnica de Dresden projetaram um motor-foguete super-otimizado, que consome até 30% menos combustível do que os motores de foguete convencionais.
A proposta é que o microlançador impulsionado pelo novo motor consiga colocar em órbita cargas de até 350 quilogramas.
Motor aerospike
O motor é de um tipo conhecido como aerospike, que mantém sua eficiência ao longo de uma vasta faixa de altitudes através do uso de um bocal especial. Esta nova versão, segundo seus criadores, adapta-se melhor às mudanças de pressão na viagem da Terra para a órbita, o que o torna mais eficiente, consumindo menos combustível.
Como essa otimização é obtida por meio de um desenho complexo, foi necessário esperar o desenvolvimento da impressão 3D de metais, até que a técnica permitisse construir o motor com todas as complexidades de sua geometria - o projeto original do motor aerospike é dos anos 1960.
"Nós optamos pela fabricação aditiva para fazer o foguete de metal porque o motor requer um resfriamento muito bom e precisa de canais de resfriamento internos. Este complexo sistema de resfriamento regenerativo, com dutos internos labirínticos, não pode ser fresado ou fundido de maneira convencional," disse Mirco Riede, membro da equipe.
Os canais de resfriamento têm apenas um milímetro de diâmetro, contornando toda a câmara de combustão. E o metal precisa suportar condições rigorosas, permanecendo sólido a altas temperaturas e conduzindo bem o calor para garantir um resfriamento ideal. "As temperaturas na câmara de combustão alcançam vários milhares de graus Celsius, então isso requer um resfriamento ativo," destacou Müller.
Os primeiros testes em bancada, com uma queima de 30 segundos, foram bem-sucedidos. Agora a equipe está analisando detalhadamente o motor em busca de eventuais defeitos, antes de submetê-lo a testes mais extensivos e, finalmente, a um teste de voo.
| Ind 4.0 | | | | Nióbio da CBMM, de Araxá, começará a ser testado neste ano por montadoras; investimento no desenvolvimento de tecnologias é de R$ 40 milhões anuais
Para um carro elétrico rodar durante o dia, atualmente, ele precisa passar a noite plugado na tomada. Pesquisas recentes, porém, indicam que o tempo de recarga total da bateria pode cair para seis minutos. Por trás dessa evolução tem o dedo da CBMM, companhia que produz nióbio em Araxá, no Alto Paranaíba.
A empresa está afinada com a necessidade do Estado de abandonar a dependência da exportação de commodities: quer se firmar como desenvolvedora de tecnologias. “Nosso trabalho é estimular os clientes a desenvolverem seus processos para uso dos nossos produtos”, explica o vice-presidente da CBMM, Ricardo Lima.
O nióbio que ela produz é usado em várias ligas – junto com aço ou ferro, por exemplo – e é aplicado desde em dutos de petróleo a baterias. Fundada em 1955 e com uma trajetória pautada pela confecção de aços, a CBMM aposta nos carros elétricos. Essa quase milagrosa recarga em seis minutos, por exemplo, só será possível graças ao emprego do nióbio mineiro em baterias com alta densidade energética e recarga ultrarrápida.
A empresa, que investe anualmente entre R$ 150 milhões e R$ 200 milhões em pesquisa e desenvolvimento, destinou R$ 40 milhões anuais ao programa de baterias e adquiriu 26% de uma startup em Cingapura que pesquisa a área. “Também investimos em um laboratório em Araxá e construímos uma planta-piloto com a Toshiba no Japão, que já faz células de baterias. Neste ano, vamos começar a mandar as primeiras para montadoras fazerem seus testes”, relata Lima.
A companhia também testa carregamento de ônibus enquanto ele para na estação para embarque e desembarque de passageiros. “Um ônibus que se carrega em poucos minutos não fica parado na garagem”, explica. “Tentamos viabilizar hoje os seis minutos, mas já tem gente pensando em 15 segundos. Ainda é um sonho, mas pode ser que se torne real”, prevê o head de mobilidade, Rodrigo Amado.
| CIMM | | | |
|
| | |
|
|