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Logística Reversa
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O investimento na ampliação da BSBIOS Energia Renovável, situada em Marialva, será de R$ 200 milhões. Durante a interiorização do governo também foram entregues tubos de concreto, liberado perfuração de poços e projeto de regularização fundiária.
Durante a interiorização do governo, em Maringá, nessa sexta-feira (17), o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, o diretor-presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Everton Luiz da Costa Souza, juntamente com o governador, Carlos Massa Ratinho Junior, entregaram a Licença de Instalação e Ampliação para a BSBIOS Energia Renovável, empresa que busca o desenvolvimento sustentável através da agroenergia. O investimento na ampliação da indústria de biodiesel, situada em Marialva, será de R$ 200 milhões.
A BSBIOS produz biodiesel através de óleo vegetal, extraído da soja e de gorduras animais, e já recebeu a Certificação Internacional de Sustentabilidade - ISCC (International Sustainability and Carbon Certification). A empresa também foi uma das primeiras produtoras de biodiesel do país a receber o Selo Combustível Social, por promover a inclusão social, através de uma parceria bem-sucedida com a agricultura familiar.
“Além de contribuir para o desenvolvimento regional, proporcionando emprego e renda, a empresa é exemplo em sustentabilidade”, afirmou Nunes.
TUBOS – Foram entregues cerca de 4 mil tubos de concreto para os municípios de Alto Paraíso, Amaporã, Corumbataí do Sul, Florida, Indianópolis, Itambaracá. A iniciativa faz parte do Programa de Combate a Erosão Urbana (Proceu).
Também foram liberados recursos para aquisição de equipamentos, limpeza de lagoa, obras de melhorias no saneamento dos municípios no valor de mais de R$ 1 milhão de reais para Rancho Alegre D’Oeste, Lobato, Loanda e Ângulo.
Além disso, o secretário autorizou a perfuração de mais de 20 poços para os municípios de Engenheiro Beltrão, Esperança Nova, Mamborê, Corumbatai do Sul, Ângulo, Chopinzinho, Formosa do Oeste, Iguaraçu, Iporã, Jaguariaíva e Luiziana.
“Não há nada mais importante do que atender as pessoas que não tem água para beber”, destacou o secretário.
REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA - Durante a reunião com os prefeitos da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), Márcio Nunes anunciou que o Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná (ITCG) - futuro Instituto Água e Terra (IAT) - fará a regularização fundiária de imóveis de famílias que vivem em propriedades sem documentação, nas cidades de Nova Cantu, Rio Branco do Ivaí e Wenceslau Braz.
| IAP | | | |
Até 15 de junho, as prefeituras devem enviar notificações extrajudiciais às associações de importadores e das indústrias de iluminação para que recolham e façam a destinação correta de lâmpadas fluorescentes estocadas pelas administrações municipais.
A Divisão de Resíduos Sólidos da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo e a Associação dos Municípios do Paraná (AMP) trabalham em parceria para ampliar a coleta e a destinação de lâmpadas fluorescentes usadas. O objetivo é reduzir o passivo ambiental nas cidades paranaenses.
Até 15 de junho, os municípios paranaenses deverão enviar notificações extrajudiciais à Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação (Abilumi) e à Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux) para que façam a logística reversa das lâmpadas fluorescentes estocadas pelas administrações municipais de todo o Estado.
Também participa da estratégia o Grupo R-20 - órgão consultivo do Paraná que reúne representantes de todos os municípios e consórcios intermunicipais para a gestão associada na implantação da política nacional de resíduos sólidos.
O chefe da Divisão de Resíduos Sólidos da secretaria, Laerty Dudas, explica que o acordo setorial firmado em 2014 entre fabricantes, importadores e distribuidores de lâmpadas e o Ministério do Meio Ambiente prevê que as empresas são responsáveis pela coleta e destinação das lâmpadas inservíveis.
“Passados cinco anos, apenas nove municípios no Estado são atendidos com pontos de coleta. É um acordo cruel para o Paraná e não atende às necessidades dos municípios”, disse Dudas.
Segundo ele, o mesmo acordo prevê que, de 2020 a 2021, outros 27 municípios contarão com locais de recebimento das lâmpadas. “Apenas 9% das cidades paranaenses receberão esses pontos de coleta. São caixas de papelão colocadas em supermercados e lojas, que atendem apenas os consumidores residenciais mas não minimizam o problema das prefeituras”, alerta.
Segundo levantamento do R-20, 123 municípios já notificaram a Abilux e Abilumi para que providenciem a retirada das lâmpadas pós-consumo.
“A AMP apoia integralmente e se associa à secretaria para encontrar soluções para a logística reversa de lâmpadas e outros produtos pós-uso. Consideramos fundamental defender o meio ambiente e aplicar a legislação”, salientou o presidente da AMP, Darlan Scalco. Ele acrescentou que as lâmpadas inservíveis não podem continuar estocadas nos municípios e devem ser recolhidas pelas organizações responsáveis por isso.
RESÍDUO PERIGOSO - Se os municípios não notificarem as associações responsáveis pela logística reversa das lâmpadas, correm o risco de serem denunciados pelo Ministério Público Estadual em função do descarte incorreto de resíduo perigoso.
As lâmpadas fluorescentes são classificadas como resíduo perigoso classe I. Como contêm mercúrio em sua composição, um metal altamente tóxico, o descarte incorreto pode contaminar o solo e os recursos hídricos.
EMERGÊNCIA - O secretário municipal de Meio Ambiente de Apucarana, Sérgio Bobig, disse que a cidade vive uma situação de emergência. O município já notificou a Abilux e Abilumi para que tomem providências urgentes e recolham as 120 mil lâmpadas estocadas na cidade.
Embora não seja atribuição da prefeitura, explica, o município recolhe e estoca essas lâmpadas, pois do contrário elas estariam em fundos de vale, depositadas em terrenos ou misturadas a materiais recicláveis. “Mas precisamos que as associações responsáveis pela destinação das lâmpadas façam a coleta. É uma questão de saúde pública”, diz o secretário.
A Prefeitura de União da Vitória, no Sul do Estado, tem em estoque aproximadamente 5 mil lâmpadas. Além de notificar as associações para que retirem as lâmpadas, a administração da cidade se reuniu com a Promotoria de Justiça e a Câmara de Dirigentes Lojistas para aprimorar a logística reversa no município.
“Pretendemos fazer um estudo para implantar uma central de valorização de material reciclável e conscientizar comerciantes e a população sobre a importância de destinar corretamente lâmpadas e outros produtos após o consumo”, ressalta o secretário de Meio Ambiente do município, Nei Antônio Kukla.
REUNIÕES- Nesta semana, a Divisão de Resíduos Sólidos da secretaria promove reuniões com o Sindicato das Indústrias Química e Farmacêutica do Estado do Paraná (Sinqfar), para tratar da logística reversa de medicamentos, e com a Tetrapak, para melhorar a coleta e destinação de embalagens longa vida.
“Também conversamos com a diretora do Procon/PR, Claudia Silvano, que vai notificar as associações, e realizamos vídeoconferências com as regionais do novo Instituto Água e Terra, alertando sobre a gravidade da situação nos municípios”, diz Dudas.
| Agência de Notícias do Paraná | | | | Conheça a madeira sustentável produzida com casca de mandioca, resistente às traças, cupins e até ao fogo.
Hoje venho falar de um projeto muito bacana desenvolvido por um grupo de estudantes do Colégio Sesi, de Araucária (PR) – região metropolitana de Curitiba. A ideia inicial delas era produzir um plástico biodegradável, porém, com o avanço das pesquisas o projeto acabou se direcionando para outra inovação: elas conseguiram produzir um tipo de madeira sustentável produzida com casca de mandioca, tetraborato de sódio (bórax), cola e água.
Na imagem há três estudantes vendo os pedaços de madeira sustentáveis produzidas com casca de mandioca, expostas em uma bandeja durante a sétima edição da Feira de Inovação das Ciências e Engenharias (Ficiencias), realizada em Foz do Iguaçu (PR)
Este experimento foi apresentado e recebeu destaque durante a 7ª edição da Feira de Inovação das Ciências e Engenharias (Ficiencias), realizada em Foz do Iguaçu (PR), por ser uma alternativa de baixo custo e ambientalmente correta.
“A nossa madeira é feita a partir de resíduos orgânicos da mandioca, como a casca, e utilizamos também outros componentes para deixá-la mais compactada. Para nós fazermos a nossa madeira, fomos variando a quantidade dos nossos materiais (mais cola, menos cola. Mais casca, menos casca), até encontrar o nosso protótipo ideal”, explicam as estudantes Amanda Bueno Coutinho, Ana Vitória de Lara e Letícia Azambuja de Souza sobre o processo.
A madeira de mandioca, além de ser sustentável tem outra vantagem: é resistente a traças, cupins e até fogo. Através do teste de inflamabilidade, as estudantes obtiveram um resultado muito parecido com o MDF Fire, que é produzido na América Latina. E completa: “Além disso, a nossa madeira é praticamente impermeável. Nós deixamos imersa por cerca de três dias. Quando retiramos, achamos que tínhamos perdido o teste porque ela havia inchado completamente. Mas quando secou, voltou ao estágio inicial. Isso significa, que mesmo que ela infiltre ela consegue evaporar essa água novamente.” O próximo passo definido por elas é buscar a produção de madeira em larga escala.
Por mais ótimos projetos como este! Bons jobs conscientes para vocês!
| Design Culture | | | | Site traz dicas de como fazer a separação do material e pesquisa sobre o conhecimento dos cidadãos em relação às questões.
Em fevereiro deste ano, foi lançado o Recicla Sampa, um movimento para ampliar a coleta seletiva na capital baseado em uma plataforma online de amplo conteúdo para orientar e informar os cidadãos que é preciso aumentar a quantidade de materiais reaproveitáveis e diminuir o volume dos resíduos enviados aos aterros sanitários da capital paulista.
A ação é resultado da parceria entre a Loga e a EcoUrbis, concessionárias de limpeza urbana de São Paulo, e conta com o apoio institucional da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), responsável pela regulação dos contratos de limpeza.
O Movimento atende a meta 24, do Plano de Metas da Prefeitura de São Paulo para 2020, que determina a redução, em quatro anos, de 500 mil toneladas de resíduos enviados aos aterros municipais.
Para mensurar o nível de conhecimento, identificar as principais dúvidas e analisar o comportamento dos cidadãos em relação à reciclagem, o Movimento Recicla Sampa disponibiliza a partir dessa sexta-feira, 17 de maio, Dia Internacional da Reciclagem, uma pesquisa online que permitirá conhecer mais sobre os hábitos da população relacionados à produção de lixo doméstico.
O objetivo é que, a partir dos resultados, o Movimento possa produzir conteúdos e materiais ainda mais focados nas dúvidas das pessoas na hora do descarte dos resíduos dentro de casa. O questionário permitirá ainda entender se os cidadãos têm colocado em prática hábitos sustentáveis em sua rotina e, em caso contrário, os motivos que os levam a não incorporarem essas ações.
A pesquisa, que poderá ser acessada pelo site do Movimento, analisará também o nível de conhecimento sobre o processo da coleta seletiva e outros temas relacionados à reciclagem, como separação dos materiais, compostagem, logística reversa e a atuação das cooperativas na operação.
Reciclagem
Desde seu lançamento, a principal missão do movimento é diminuir em 500 toneladas a quantidade de resíduos enviados aos aterros sanitários nos próximos quatro anos e ampliar a reciclagem.
Para se ter uma ideia, atualmente, na capital paulista 40% dos resíduos coletados poderiam ser reciclados, mas acabam sendo destinados aos aterros. Somente cerca de 7% do potencial de reciclagem presente nos resíduos domiciliares da cidade são reaproveitados. Por isso, a conscientização e disponibilização de informações é tão importante.
Pelo site do Movimento também é possível saber os horários das coletas por bairros e regiões da cidade, baixar materiais gráficos e tutoriais de como separar corretamente os resíduos. Os conteúdos podem ser utilizados em casa, no trabalho, nos condomínios e em locais públicos. Além disso, estão disponíveis vídeos, webdocs, tutoriais, jogos, materiais para impressão, reportagens, notícias da cidade, do Brasil e do mundo.
| G1 | | | | Recicla Sampa lança pesquisa para analisar comportamento do cidadão em relação à reciclagem
Para mensurar o nível de conhecimento, identificar as principais dúvidas e analisar o comportamento dos cidadãos em relação à reciclagem, o Movimento Recicla Sampa disponibiliza a partir dessa sexta-feira, 17 de maio, Dia Internacional da Reciclagem, uma pesquisa online que permitirá conhecer mais sobre os hábitos da população relacionados à produção de lixo doméstico.
O objetivo é que, a partir dos resultados, o Movimento possa produzir conteúdos e materiais ainda mais focados nas dúvidas das pessoas na hora do descarte dos resíduos dentro de casa. O questionário permitirá ainda entender se os cidadãos têm colocado em prática hábitos sustentáveis em sua rotina e, em caso contrário, os motivos que os levam a não incorporarem essas ações.
A pesquisa, que poderá ser acessada pelo site do Movimento (www.reciclasampa.com.br), analisará também o nível de conhecimento sobre o processo da coleta seletiva e outros temas relacionados à reciclagem, como separação dos materiais, compostagem, logística reversa e a atuação das cooperativas na operação.
“Mobilizar os paulistanos a separarem o lixo dentro de casa em comum e reciclável é nosso constante desafio. Essa atitude é simples e fundamental para que os números da coleta seletiva cresçam ainda mais na cidade e possam beneficiar não apenas o meio ambiente, mas as famílias que sobrevivem da renda dos recicláveis”, afirma Edson Tomaz Filho, presidente da Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana).
O Movimento
Desde seu lançamento, em fevereiro deste ano, o Recicla Sampa vem ganhando visibilidade, engajamento e promovendo mudanças na forma como as pessoas se relacionam com o lixo que produzem. Sua principal missão é diminuir em 500 toneladas a quantidade de resíduos enviados aos aterros sanitários nos próximos quatro anos e ampliar a reciclagem, conforme estabelece o item 24 do Plano de Metas da Prefeitura de São Paulo.
Para se ter uma ideia, atualmente, na capital paulista 40% dos resíduos coletados poderiam ser reciclados, mas acabam sendo destinados aos aterros. Somente cerca de 7% do potencial de reciclagem presente nos resíduos domiciliares da cidade são reaproveitados. Por isso, a conscientização e disponibilização de informações é tão importante.
Pelo site do Movimento também é possível saber os horários das coletas por bairros e regiões da cidade, baixar materiais gráficos e tutoriais de como separar corretamente os resíduos. Os conteúdos podem ser utilizados em casa, no trabalho, nos condomínios e em locais públicos.
Além disso, estão disponíveis vídeos, webdocs, tutoriais, jogos, materiais para impressão, reportagens, notícias da cidade, do Brasil e do mundo.
A plataforma é resultado da parceria entre Loga e EcoUrbis, concessionárias de limpeza urbana de São Paulo, e conta com o apoio da Amlurb, responsável pela regulação dos contratos de limpeza.
| ABC do ABC | | | |
A geração de resíduos na sociedade moderna diz muito sobre o estilo de vida corrido e em busca de conforto ou higiene, mas também indica problemas a serem resolvidos, por vários aspectos. Tudo que “vai para o lixo” teve um custo de produção. E terá um novo custo para sua destinação final. Mais do que isso, muito do que é descartado diariamente poderia representar benefícios para a sociedade ou ao menos reduzir prejuízos.
Estima-se que o Brasil desperdice, a cada ano, cerca de R$ 10 bilhões só por falta de reciclagem e destinação adequada de resíduos sólidos, além de uma política de logística reversa que gerencie o retorno de embalagens e outros materiais descartados de volta à indústria, de acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente.
O problema ainda tem outros aspectos. Se no mundo todo, a FAO – braço da ONU responsável pelo setor de agricultura e alimentação – avalia que um terço de todos os alimentos produzidos vai para o lixo, outros números endossam o gigantismo do desperdício.
Levantamento feito pela ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados – aponta que todos os anos vão para o lixo cerca de 4 bilhões de reais, só nas seções de açougue, FLV (frutas, legumes e verduras), padaria e peixaria.
A situação é ainda mais grave quando consideramos que o agronegócio gasta muita água, energia e combustível para produzir e transportar esses itens. E que a pecuária ainda é responsável pelas altas quantidades de metano que poluem o meio ambiente e afetam a camada de ozônio.
Ao reduzir a quantidade de lixo gerada, portanto, estamos contribuindo em diferentes frentes para a proteção da natureza e de recursos para uso futuro.
Economia
A destinação correta do lixo também mexe com a economia e as finanças na sociedade. Ao separar o material reciclável corretamente, por exemplo, evita-se a extração de mais matéria prima, porque novos objetos serão produzidos a partir da reciclagem. Separar plástico, papel, vidro e metal do restante dos resíduos em casa é um passo importante. E na capital paulista, é muito simples participar: basta separar o material em casa e deixar na rua pouco antes do horário para a coleta seletiva, na data correta. O serviço é prestado na zona sul e leste da capital paulista pela concessionária Ecourbis. Para saber quando o serviço é prestado na via onde mora, acesse: ecourbis.com.br/coleta/index.html .
Renda
O que chamamos de “lixo” é também uma fonte de renda para muitas famílias. Milhares de pessoas na capital sobrevivem graças aos recursos provenientes da venda de material reciclável.
Há ainda ONGs e artesãos que se beneficiam dos itens recicláveis, transformando-os em outros objetos. É o que se chama, na atualidade, de upcycling, ou seja, a transformação de uma peça de roupa ou objeto em outra coisa, com novas ou similares funções.
Esse processo tem ainda como característica positiva o fato de usar pouca energia e consumir poucos recursos em sua transformação.
Upcycling
Paulo Antônio da Silva Júnior, por exemplo, tem 41 anos e, durante muito tempo a transformação de objetos que ninguém queria mais foi fonte principal de renda em sua vida. “Comecei a trabalhar com reciclagem para concientizar estudantes. Mostrava a eles que é possível ganhar dinheiro transformando aquilo que as pessoas chamam de lixo”, relembram.
No extremo sul da capital paulista, ele transformava pneus em vasos estilizados e canteiros para jardins; canos de PVC em luminárias, garrafas de vidro em lustres e pendentes, entre outras ideias. Até para formar uma horta orgânica em escola pública os velhos pneus foram utilizados.
Atualmente, Paulo trabalha como vigilante. Mas, diz que a experiência com material descartado pela população transformou sua vida e de sua família. Viúvo que se casou novamente, ele mora com a esposa, o filho e um enteado. “Hoje a gente trabalha de uma forma mais preocupada com o meio ambiente. Não utilizamos canudos e copos só se forem de papelão, porque não gostamos de usar descartáveis”, garante.
Ele ainda mantém o hábito de reaproveitar itens de forma criativa para evitar a geração de lixo. Uma caixinha de leite pode virar um vasinho para flores. Na casa dele, não há desperdício de comida e alguns restos de cascas de frutas e legumes ele transforma em adubo para as plantas de seu jardim – coisa que aprendeu quando trabalhava em hortas orgânicas junto a estudantes.
Essa veia de artesão também ganha destaque quando encontra alguma tora de madeira abandonada, por exemplo, que será trabalhada e vai se tornar um belo banco para o jardim de sua própria casa.
O “upcycling” ainda tem outra importância: reaproveitar materiais que não podem ser reciclados ou cujo processo de reciclagem é muito caro e que acabariam nos aterros, que têm capacidade limitada e, portanto, tempo de vida curto.
Um exemplo é a cortiça. Na zona sul paulistana, a Ong Adere trabalha com rolhas de vinho e outros itens de cortiça que são transformados em porta-joias e porta-lápis, suportes para panelas e copos, bandejas e vários outros artigos domésticos. As pessoas com deficiência intelectual atendidas pela Ong ainda criam peças de decoração e artesanato fazendo o upcycling com bijuterias, pedaços e madeira e outros artigos.
Assim, as oficinas criativas e expressivas -tecelagem, marchetaria em cipó e rashi, papel reciclado, mosaico, papietagem e colagem artística usam da arte terapia com dupla finalidade: atender e formar os frequentadores da Ong além de produzir belos objetos reciclados.
Compre reciclados
Outra observação importante é de que é necessário também comprar itens feitos de material reciclável. Em primeiro lugar, porque não basta encaminhar os materiais descartados para reciclagem, mas é preciso estimular a aceitação desse material de volta no mercado.
Além disso, é uma forma de reduzir o preço do produto reciclado: quanto maior a produção de itens feitos a partir de material descartado reciclável, maior será a procura por ele e novas tecnologias tendem a surgir para baratear o processo de transformação e reciclagem.
| Jornal Zona Sul | | | |
Campanha "Viva mais retornável" faz chamado para o uso de garrafas que não geram resíduos.
“Todo mundo tá mudando e a Coca-Cola também”. O texto da campanha “Viva mais retornável”, da gigante de refrigerantes, acaba de estrear na TV aberta. Apesar da linguagem característica dos comerciais da marca, o novo mote traz a sustentabilidade como ponto central e faz um convite para seus clientes usarem as embalagens retornáveis da bebida.
A empresa já havia anunciado o compromisso de coletar e reciclar 100% de suas embalagens até 2030. “Estamos usando a grande força da marca nesse compromisso, que será acelerado com o investimento na linha de garrafas PET retornáveis. Essa agenda é urgente para o planeta e para a sustentabilidade do negócio”, afirma Poliana Sousa, diretora de marketing da Coca-Cola no Brasil.
A campanha estreou na última segunda-feira (20) com o lançamento do filme em TV aberta, criado pela Grey Worldwide e adaptado para o Brasil pela agência David. Além do comercial, a marca afirma que “foram produzidos conteúdos para esclarecer dúvidas sobre o processo de fabricação e o ciclo das garrafas, que além de terem preço mais acessível – custam até 30% menos do que as PET tradicionais -, duram em média 12 trocas no ponto de venda e, ao final da vida útil, são encaminhadas para a reciclagem”.
A empresa também vai sortear prêmios para quem optar pelas embalagens retornáveis quando for realizar a compra. São elas: vidro de 200ml, 290ml e 600ml contendo tampas brancas com texto verde; Vidro de 1L e Plástica de 1,5L e 2L contendo tampas amarelas com texto verde. É preciso realizar cadastro no site e registrar o código que está impresso dentro da tampa para concorrer.
O que não vale é sair comprando vários litros de refrigerantes apenas para participar de uma promoção. Estamos combinados?
| Ciclo Vivo | | | | Montante equivale a cerca de 3 toneladas de lixo eletrônico.
Em 2018, a C&A coletou 53.432 mil celulares, pilhas e baterias usadas em todas as suas unidades do país por meio do Programa de Lixo Eletrônico, uma das iniciativas de logística reversa da empresa. Destinado à reciclagem, o montante equivale a cerca de três toneladas de lixo eletrônico, volume 31% superior ao coletado em 2017. O programa está disponível em todo o Brasil, bem como no Escritório Central e Centros de Distribuição da C&A.
O Programa de Lixo Eletrônico promove a conscientização sobre a importância da reciclagem de celulares, pilhas e baterias ao oferecer aos consumidores uma alternativa para o descarte ambientalmente correto desses materiais. Desde a criação do programa, há nove anos, mais de 490 mil itens foram coletados e encaminhados para reciclagem deixando de ter impacto negativo ao meio ambiente.
Para incentivar ainda mais a coleta de lixo eletrônico, o programa conta com uma premiação interna voltada aos colaboradores de todas as lojas da C&A. Realizado anualmente, o prêmio elege as unidades da empresa que mais coletaram esses materiais. Nesta edição, a loja da C&A localizada no centro de São Paulo (SP) liderou a premiação ao atingir a marca de 6.500 unidades de aparelhos celulares e baterias usadas coletadas ao longo do ano passado.
Com mais de 4.100 materiais coletados, a loja C&A situada no centro de Pelotas, no Rio Grande do Sul, ocupou o segundo lugar do prêmio. Já a terceira posição foi ocupada pela unidade localizada em Ipanema no Rio de Janeiro. Além disso, a premiação deste ano contou com uma categoria inédita que reconheceu a loja que mais arrecadou aparelhos celulares usados. A vencedora foi a unidade da C&A localizada no centro de Guarulhos, na grande São Paulo, com mais de 1.100 itens arrecadados.
A prática de logística reversa traz importantes benefícios ao meio ambiente e à sociedade. Ao implantá-la em suas operações, a C&A evita o descarte incorreto de produtos que podem se tornar agentes poluidores como, por exemplo, por meio da contaminação do solo e de lençóis freáticos.
| Ciclo Vivo | | | |
Usar a bicicleta como principal meio de transporte envolve planejamento, mas é só no cotidiano que se descobre o que é possível melhorar para tornar as viagens mais agradáveis. Patricia Vilas pedalava todos os dias para o trabalho carregando nas costas uma mochila e ainda uma bolsa a tiracolo. Foi só após uma viagem à Bélgica, país que possui grande infraestrutura para bicicletas, que ela entendeu que o trajeto poderia ser mais leve e até mais elegante. Dali veio o lampejo que resultou na criação de alforges nacionais.
“Vi aquelas pessoas circulando com alforges e bolsas alforges, todas arrumadas. Mulheres de vestidos e salto…achei o máximo e comecei a questionar porque eu ia trabalhar de roupa de academia e carregando tudo nas costas?”, relembra Patricia, que amadureceu a ideia da criação de uma empresa e, junto com uma amiga, criou a Gaia (na mitologia grega, nome da deusa da Terra) Alforges.
Tendo o upcycling como princípio norteador, a marca busca unir “o prazer de interagir com a natureza, a paixão pelo pedal e a ideia de trabalhar com materiais que geram pouco ou nenhum impacto com o meio ambiente”. Versátil, o alforge pode ser acoplado no guidão da bicicleta ou no bagageiro e depois usado como uma bolsa comum pelo ciclista. Há modelos de bolsas e mochilas, alguns mais urbanos e outros que podem ser usados em cicloviagens.
Reaproveitar para criar
O desafio de ressignificar matérias-primas está presente na vida de quem não abre mão da sustentabilidade na hora de criar novos produtos. No caso da marca Gaia, câmaras de bike descartadas nas bicicletarias, lavadas manualmente, e lonas usadas de caminhão são reaproveitadas para a fabricação das bolsas.
Também são confeccionados modelos com tecido feito em trama, sendo 70% de apara de algodão e 30% de garrafa pet.
Quando se trabalha na busca de novos usos para materiais que seriam considerados lixo, o trabalho de pesquisas e experimentação pode ser ainda mais intenso. Inicialmente, a marca usava banners usados para fazer os forros dos alforges, mas percebeu que o material não era o mais apropriado em qualidade e estética. “Hoje estamos usando o nylon de guarda-chuva, que as fábricas descartam quando o corte não está adequado ou por outro motivo. E atualmente está em teste o nylon de paraquedas”, explica.
| Ciclo Vivo | | | | A Noruega tornou-se o primeiro país do mundo a proibir o desmatamento.
A grande iniciativa foi anunciada há alguns anos e totalmente planejada para proteger as florestas norueguesas.
A novidade é que agora também será aplicado entre outros países do mundo e para relações comerciais entre empresas norueguesas.
"O estado norueguês assinou um decreto em que se comprometeu a avaliar todos os negócios propostos, a fim de apoiar sempre aqueles que têm uma política sustentável."
Na Cúpula do Clima em 2014, o governo norueguês comprometeu-se a assumir políticas de "desmatamento zero".
Nesta declaração, que consistia em proibir produtos provenientes do desmatamento, a Alemanha e o Reino Unido também participaram.
"Vale a pena notar que a Noruega já participou muitas vezes desse problema: em 2008, doou 1 bilhão de dólares para o Brasil para apoiar a preservação da floresta amazônica."
A decisão da Noruega é realmente importante para o mundo inteiro porque encoraja outros países a seguir o mesmo caminho que todos nós devemos seguir.
Esse tipo de compromisso não é apenas que parem de derrubar árvores, mas acima de tudo, o crucial é que isso significa não lucrar com o desmatamento e a destruição da biodiversidade em outros países do mundo.
| Curiosidades da Terra | | | |
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