| Clipping de Logística Reversa - 30-08-2019 - Ano 3 - Edição 94
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Chamada de Notícias
Logística Reversa
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Primeira audiência pública aconteceu nesta sexta-feira (23) em Guarapuava. As reuniões também ocorrerão nos próximos dias em Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Paranaguá, Curitiba, Jacarezinho e Cascavel.
A Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, em parceria com a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), promoveu nesta sexta-feira (23), em Guarapuava, a primeira audiência pública para apresentação do Programa Estadual de Educação Ambiental (PEEA).
O material foi finalizado em dezembro de 2018 e está aberto para consulta pública. As audiências também ocorrerão nos próximos dias em Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Paranaguá, Curitiba, Jacarezinho e Cascavel. As reuniões são realizadas em parceria com universidades estaduais.
“Vamos percorrer todas as regiões para ouvir a população a respeito do conteúdo do programa”, diz a diretora de Políticas Ambientais da secretaria, Fabiana Campos. “E também discutir programas e projetos futuros que poderão ser desenvolvidos a partir das quatro linhas de ação do Programa Estadual”, completa.
NA PRÁTICA - O Programa Estadual de Educação Ambiental (PEEA) teve início em 2016, como resposta ao Programa Nacional de Educação Ambiental, o qual os estados devem replicar em suas secretarias. Para isso, o Ministério Público do Paraná constituiu um Grupo Gestor para desenhar o programa. Além do MP, ele é formado por representantes das secretarias estaduais de Educação, Saúde, da Agricultura e do Abastecimento e Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná.
O PEEA-PR foi elaborado de forma participativa e colaborativa, apontando diretrizes, princípios, objetivos e linhas de ação para a educação ambiental no Paraná.
Compõem o programa quatro linhas de ação: Gestão e Planejamento da Educação Ambiental – Monitoramento e Avaliação de Políticas, Programas e Projetos de Educação Ambiental; Educação Ambiental Não Formal; Educação Ambiental por meio do Ensino Formal; e Comunicação para Educação Ambiental.
Para o secretário de Meio Ambiente de Guarapuava, Celso Alves de Araújo, a educação ambiental muitas vezes não é aplicada ou é feita de maneira errada porque falta informação. “Antes cobrar qualquer coisa da população é necessário informá-la”.
CONTRIBUIÇÕES – A minuta do programa está disponível para consulta pública no site Conexão Ambiental. As sugestões podem ser encaminhadas até 10 de outubro por meio de questionário ou pelo e-mail portalconexaoambiental@sema.pr.gov.br.
O Paraná é pioneiro na elaboração de um Programa Estadual de Educação Ambiental. “Somos o primeiro a consolidar um programa estadual proposto quando do lançamento do Plano Nacional de Educação Ambiental”, destaca a diretora de Políticas Ambientais.
PRESENÇAS - Participaram do evento representantes de secretarias estaduais e municipais de Meio Ambiente, Agricultura, Saúde e Educação de Guarapuava e cidades próximas, Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Sanepar e estudantes da área da Unicentro.
CONEXÃO AMBIENTAL – O Conexão Ambiental é um portal da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, que traz informações de educação ambiental. Na plataforma podem ser divulgados materiais de conteúdo educativo, informativo e didático-pedagógico, agenda de eventos temáticos e ações, projetos e campanhas voltadas ao meio ambiente.
Confira o cronograma das próximas audiências públicas já agendadas.
LONDRINA
Universidade Estadual de Londrina (UEL)
Data: 04 de setembro
Horário: 13h30
Local: Anfiteatro 241 - Centro de Ciências Biológicas da UEL
Rodovia Celso Garcia, PR-445, km 380
PARANAGUÁ
Universidade Estadual do Paraná (Unespar)
Data: 24 de setembro
Horário: 13h30
Local: Campus da Unespar
Rua Comendador Correa Junior, 117 – Centro, Paranaguá
PONTA GROSSA
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
Data: 16 de setembro
Horário: 13h30
Local: Auditório PDE/UEPG/Uvaranas
Av. General Carlos Cavalcanti, 4.748, Uvaranas, Ponta Grossa
JACAREZINHO
Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp)
Data: 26 de setembro
Horário: 13h30
Local: Auditório da Reitoria da Uenp
Av. Getúlio Vargas, 850 - Jacarezinho
| IAP ( publicado em 23-08-2019) | | | |
Com a Decisão de Diretoria CETESB n°076/2018/C, caso não participem de um programa de logística reversa, empresas de diversos setores, incluindo filtros do óleo lubrificante automotivo, não poderão o renovar a licença de operação.
A logística reversa no Estado de São Paulo apresentou importante avanço desde abril de 2018, quando a Decisão de Diretoria CETESB n°076/2018/C regulamentou a logística reversa no âmbito do licenciamento ambiental em vários segmentos, entre eles, filtros usados do óleo lubrificante automotivo.
“É importante salientar que as primeiras penalidades por descumprimento da Decisão de Diretoria foram aplicadas recentemente, o que mostra a direção dessa nova gestão no que diz respeito ao cumprimento da legislação”, afirma Patrícia Iglecias, diretora-presidente da CETESB, que é a primeira mulher a presidir a autarquia em 50 anos de sua fundação.
Conforme matéria de capa na edição nº 99 da Revista e Portal Meio Filtrante, disponível no site www.meiofiltrante.com.br, Iglecias ressalta que as empresas sujeitas à fiscalização ambiental no âmbito da CETESB, com setores e produtos elencados na Resolução SMA 045/2015 e na Decisão de Diretoria CETESB 076/2018/C, não vão conseguir renovar a licença de operação sem comprovar participação em um sistema de logística reversa. “A lei foi feita para ser cumprida. O Estado está avançando nesse tema e vai continuar avançando, não tem como ser diferente, não pensamos em nenhum tipo de retrocesso”, completa.
As sanções são pesadas. O Decreto Federal Nº 6.514/2008 determina que quem descumprir obrigação prevista no sistema de logística reversa está sujeito à multa de R$ 5.000,00 a R$ 50.000.000,00. Está prevista também pena de detenção, de um a três anos, para quem deixar de cumprir obrigação de relevante interesse ambiental, como foi estabelecido no artigo 6º da Resolução SMA 045/2015. “Sobre o grau da sanção, sempre se considera a característica da infração e o tipo de penalidade, qual é o efeito que ela acarreta.
Na nossa avaliação, a penalidade econômica tem um efeito maior e melhor nesse caso, pela característica do infrator, do que a penalidade de prisão”, comenta Iglecias. “Se não houver o cumprimento da legislação, nós somos obrigados a aplicar as sanções cabíveis, não é uma escolha nossa aplicar ou não”.
O segmento de filtros de óleo lubrificante automotivo já conta com o Descarte Consciente Abrafiltros, programa voltado a empresas que fabricam ou comercializam filtros do óleo lubrificante automotivo com marca própria, incluindo montadoras de veículos.
É reconhecido pelos órgãos ambientais e desde 2012, data de sua criação, já reciclou 14,5 milhões de filtros em municípios dos estados de São Paulo, Paraná e Espírito Santo. João Moura, presidente da Abrafiltros, explica que o programa Descarte Consciente Abrafiltros permite que as empresas cumpram a legislação em menor tempo e com menor custo, por se tratar de iniciativa de interesse de grupo.
Atualmente, 16 empresas participam do programa: Cummins Filtration do Brasil; Donaldson do Brasil Equipamentos Industriais Ltda.; Ford Motor Company; General Motors do Brasil Ltda.; Hengst Indústria de Filtros Ltda.; Magneti Marelli Cofap Fabricadora de Peças Ltda.; Mahle Metal Leve S.A.; Mann+Hummel do Brasil Ltda./Filtros Wix; Parker Hannifin Indústria e Comércio Ltda. – Divisão Filtros; Poli Filtro Indústria e Comércio de Peças para Autos Ltda.; Rheinmetall Automotive – Motorservice Brazil; Robert Bosch Ltda.; Scania Latin America Ltda; Sofape Fabricante de Filtros Ltda./Tecfil; Sogefi Filtration do Brasil Ltda./Filtros Fram; e Wega Motors Ltda.
As empresas que fabricam ou comercializam filtros de óleo lubrificante automotivo com marca própria, incluindo montadoras de veículos, podem obter mais informações sobre o programa pelo site www.abrafiltros.org.br/descarteconsciente.
Sobre a Abrafiltros:
Criada em 2006, a Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas – Automotivos e Industriais – tem a missão de promover a integração entre as empresas de filtros e sistemas de filtração para os segmentos automotivo, industrial e tratamento de água e efluentes – ETA e ETE, representando e defendendo de forma ética os interesses comuns e consensuais dos associados.
| Segs (publicado em 20-08-2019) | | | |
Na prática, o acordo prevê que empresas e União atuem em parceria e de forma estratégica para ampliar a logística reversa no país e para coibir o descarte ambiental inadequado das baterias de chumbo - ácido.
O Ministério do Meio Ambiente – MMA- celebrou acordo setorial para regulamentar, em todo o território nacional, o sistema de logística reversa de baterias automotivas de chumbo – ácido.
O acordo foi firmado quarta-feira, 14, em São Paulo, pelo MMA com o Instituto Brasileiro de Energia Reciclável – IBER e com toda a cadeia produtiva que envolve o setor automotivo.
Na presença do ministro Ricardo Salles e representando os comerciantes do segmento de peças e serviços automotivos, o presidente do Sincopeças Brasil e do Sistema Sincopeças/Assopeças/Assomotos Ceará – SSA/CE, Ranieri Leitão, ressaltou a importância da iniciativa.
Para ele “o acordo representa um marco para a legislação ambiental. É também uma medida importante e decisiva no sentido em que amplia a segurança dos consumidores. O sentimento do setor de autopeças e de reparação automotiva é o de que é preciso agir de forma corresponsável e comprometida no cuidado com o meio ambiente”.
Na prática, o acordo prevê que empresas e União atuem em parceria e de forma estratégica para ampliar a logística reversa no país e para coibir o descarte ambiental inadequado das baterias de chumbo – ácido.
Para isso, o documento prevê metas e responsabilidades para fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e recicladores.
A iniciativa tem abrangência nacional e já começa com metas acima de 60% para todas regiões do Brasil.
| Diário do Nordeste (publicado em 17-08-2019) | | | |
Menos de 2 meses da prefeitura de Apucarana firmar convênio com a Reciclanip, 4 mil pneus já foram recolhidos e encaminhados para reciclagem. Outras 1540 unidades estão no espaço de armazenamento disponibilizado pelo município, localizado no IBC da Vila Nova e assim que completar uma carga de 2 mil seguirão o mesmo destino.
No final de junho, a prefeitura firmou convênio com a Reciclanip, empresa responsável pela logística reversa de pneus no Paraná, baseada na região metropolitana de Curitiba. De acordo com o convênio, a Prefeitura disponibiliza o depósito coberto para acondicionamento dos pneus e trabalhadores para carregamento dos caminhões que vierem recolher o material.
O espaço para armazenamento está localizado na Rua Byngton, no IBC da Vila Nova, onde borracharias e auto centers podem descartar os pneus inservíveis sem qualquer custo. O recebimento do material no IBC ocorre nas segundas e quartas-feiras, no período das 8 às 11 horas e das 13 às 16 horas.
O município interveio nesta questão após denúncias de descarte clandestino de pneus inservíveis. Existe a preocupação ambiental, mas também a relacionada à saúde pública, já que os pneus mantidos a céu aberto acumulam água e contribuem para a proliferação do mosquito transmissor da dengue.
O prefeito Junior da Femac lança um apelo para que todos os envolvidos façam sua parte para que os pneus tenham uma destinação correta. “Não joguem pneus em terrenos baldios. Não é preciso fazer isso. Tragam para o IBC da Vila Nova. Não paga nada”, reforça Junior da Femac.
Junior da Femac observa ainda que o espaço de armazenamento foi também disponibilizado para a Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi). “Colocamos à disposição o ecoponto para os municípios da Amuvi, pois é um problema comum enfrentado pelos municípios e Apucarana está disposta a contribuir na solução desta importante questão”, reitera Junior da Femac.
Após ser encaminhado para a Reciclanip, os pneus são utilizados como combustível alternativo em fornos de cimenteiras, transformados em tapetes para automóveis, pisos industriais e pisos para quadras poliesportivas, além de serem adicionados à massa asfáltica dando origem ao chamado asfalto-borracha.
A Reciclanip foi criada em 2007 pelas fabricantes de pneus, como Bridgestone, Goodyear, Michelin, Pirelli, Continental e Dunlop. A empresa tem a missão de administrar o processo de coleta e destinação de pneus inservíveis, colocando em prática a logística reversa.
| TN Online ( publicado em 20-08-2019) | | | |
Os avanços impulsionados pelos órgãos de controle de Mato Grosso do Sul na área dos resíduos sólidos foram apresentados na última quinta-feira, 15 de agosto, pelo engenheiro ambiental do TCE-MS Fernando Silva Bernardes, no Seminário - Resíduos Sólidos e Economia Circular. O encontro, que teve lugar no Museu do Amanhã no Rio de Janeiro, debateu os desafios para que o País avance na destinação correta do lixo.
No painel que teve como tema: “Logística Reversa – onde estamos e para onde vamos?”, Fernando Bernardes apresentou a uma plateia de 646 participantes, especialmente formada por gestores públicos e de empresas privadas, ambientalistas, estudantes, membros de Tribunais de Contas e profissionais da área de meio ambiente, os resultados alcançados pelo Programa de Aprimoramento da Gestão de Resíduos Sólidos, desenvolvido pelo TCE-MS com o apoio do Ministério Público e Governo do Estado.
De acordo com Fernando Bernardes, a palestra demonstrou as ações de orientação e apoio aos gestores públicos para a busca de soluções definitivas para a destinação ambiental adequada especificamente em cada município.
Em apenas três anos de Programa, Mato Grosso do Sul avançou em 52% na destinação final do lixo. Em 2016, apenas 20% dos munícipios realizavam a disposição final adequada dos seus resíduos domiciliares, hoje, chegamos a marca de 72% com a destinação regular. Esse índice corresponde a 57 cidades, que juntas abrigam 79% da população do Estado, refletindo na melhora da saúde pública e do meio ambiente.
O engenheiro ambiental do TCE-MS destacou que a apresentação dessa ação inédita da Corte de Contas foi muito bem recebida no evento, sendo um projeto referência para todo o País. “Após a apresentação muitos nos procuraram. Eles queriam saber como conseguimos realizar esse diagnóstico”, disse Fernando Bernardes. Em seu relato, o engenheiro ambiental mostrou que no início do Programa, 80% dos municípios dispunham de lixões a céu aberto.
Com as ações articuladas junto a prefeitos, vereadores e promotores, prestando uma orientação com os estudos de pré-viabilidade, conseguiu-se mudar o quadro e dar um expressivo avanço. “De três anos para cá aumentamos o número de disposição final adequada, em Mato Grosso do Sul, em 52%, enquanto que nesse período o índice nacional foi de 11,5% e na região Centro-Oeste a evolução foi de, apenas, 2,3%”, acrescentou Fernando Bernardes.
Na questão da reciclagem, o engenheiro do TCE-MS explicou que as prefeituras não conseguem bancar integralmente os altos custos. Apontou que uma alternativa é a instituição de legislação estadual, regulamentando a Logística Reversa, para que a indústria invista em reciclagem numa parte de embalagens de mercadorias que comercializa dentro do Estado.
“O acordo setorial que estabelece que indústrias e importadores recuperem 22% das embalagens de seus produtos vendidos contemplou, na fase I, somente determinados estados, não alcançando o Mato Grosso do Sul”, informou Fernando Bernardes. Por isso, disse ele, discute-se a possibilidade da criação de uma legislação, em nível estadual, que contemple essa recuperação das embalagens em todas as cidades, levando as indústrias investirem na reciclagem e na educação ambiental em todos os municípios do Estado.
Após apresentar os resultados positivos alcançados pelo Mato Grosso do Sul na conscientização dos municípios sobre a destinação correta do lixo, Fernando Bernardes mencionou mensagem do presidente da Corte de Contas, conselheiro Iran Coelho das Neves, ressaltando que os órgãos de controle externo “devem transcender suas atribuições de fiscalizar gastos, empenhando-se em orientar e auxiliar os Municípios em aspectos cruciais, como a estruturação da Logística Reversa”.
No texto, Iran Coelho das Neves destacou que o TCE-MS sentiu-se honrado em participar do seminário e poder compartilhar os avanços por meio de articulação institucional com as administrações municipais. “Há muito a ser feito. A começar por uma legislação estadual sobre Logística Reversa, que ainda não temos. Porém, o fechamento dos últimos lixões anima a convicção de que a gestão dos resíduos sólidos em Mato Grosso do Sul se consolida como política pública de alta relevância socioambiental”.
Nos dois dias de seminário foram debatidos diversos temas, entre eles, os desafios para que o país avance na destinação correta do lixo. O destaque no primeiro dia de evento foi o lançamento do novo Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (ISLU). O evento contou com o apoio da Foxx Haztec e da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).
Entre os temas abordados estão os nove anos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a situação dos lixões e dos aterros sanitários no país; novas práticas rumo a uma economia de baixo carbono na gestão de resíduos sólidos; o balanço da logística reversa de fluxos específicos em operação no país, seus ganhos e desafios; e a comunicação sobre a temática em favelas e comunidades de baixa renda.
Saiba mais do Programa de Resíduos Sólidos no link
| Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso do Sul ( publicado em 20-08-2019) | | | |
Na era do trabalho inteligente, a presença da tecnologia em meio aos processos empresariais aumenta a conectividade entre tudo e todos. Com isso, uma das grandes tendências dos próximos anos, a logística reversa (LR), seguramente estará inserida nesse contexto futuro. Trata-se de um sistema pelo qual os materiais já utilizados retornam ao setor produtivo.
É preciso estarmos sempre atentos à agilidade e à segurança das informações, à tratabilidade da comunicação e, acima de tudo, é fundamental acompanhar o que os consumidores dizem e anseiam. Afinal, são eles que ditam a aceitação das empresas no mercado.
Com a colocação em prática de sistemas de logística reversa, há uma grande chance de o impacto ambiental causado por produtos e serviços ser reduzido. Nesse sentido, rapidamente, observa-se a importância da migração da logística convencional – desde a produção, transporte e entrega dos produtos aos mercados em geral – para a logística reversa.
Com a logística reversa, novas ações devem ser colocadas em prática, assim como estratégias e métodos de coleta, além da reinserção dos diversos resíduos sólidos gerados e provenientes de diferentes segmentos para o devido reaproveitamento na cadeia produtiva.
Ainda se faz necessário aumentar a competitividade, passar uma boa imagem de nossas empresas para a sociedade e demonstrar a nossa evolução e benefícios para o mundo.
Por meio da aplicação da logística reversa e a fim de minimizar os impactos ambientais causados, é possível planejar o controle dos itens pós-consumo e/ou em função de avarias. O objetivo é evitar que produtos pós-uso sejam descartados na natureza ou enviados para aterros desnecessariamente.
Os desafios obviamente existem, porém novas oportunidades devem surgir. Com a aplicação da LR, mais riquezas e empregos serão gerados. Além disso, haverá uma maior sustentabilidade nas empresas.
No Brasil, a LR foi proposta por meio da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), estabelecida pela Lei nº 12.305/2010 e implementada a partir de 2014. A legislação determina a existência de um acordo setorial entre fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes quanto à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
Essa responsabilidade envolve tanto as empresas privadas, responsáveis pela retirada dos produtos, quanto os órgãos públicos, que se responsabilizam pela criação de mecanismos de conscientização e educação dos consumidores.
A logística reversa pode ser desenhada a partir de três diretrizes básicas: o consumidor devolve o produto ou embalagem ao comerciante/distribuidor; esse comerciante ou distribuidor faz o envio para o fabricante/importador; por sua vez, o fabricante ou o importador encaminha o produto para a reutilização, reciclagem ou descarte adequado.
Destaca-se que, para uma boa aplicação da logística reversa, tanto o fabricante quanto as companhias envolvidas devem ter uma visão global da cadeia de suprimentos. Ao implementar essa estratégia, as empresas contribuem para que novos produtos sejam gerados, a partir de resíduos que seriam descartados. Dessa forma, o impacto ambiental é reduzido.
É de extrema importância a criação e existência de pontos de descarte, para que os materiais ou resíduos sejam reunidos em um único local, de tal forma que a coleta seja otimizada. Na sequência, o fabricante poderá incluir o ponto de coleta na mesma rota em que é feita a entrega. Assim, os caminhões que retornarem para o depósito poderão fazer o recolhimento do material descartado, agilizando todo o processo.
Além disso, a promoção de conscientização, disseminação e desmistificação do conceito de LR é essencial. As campanhas precisam incentivar os cidadãos a fazerem o uso criativo dos produtos. A colaboração criativa de todos os setores envolvidos também fará a diferença, mas é preciso ir além da noção tradicional de cooperação e trabalho em equipe. É uma oportunidade única de aproveitamento máximo de talentos e diversidade em grupo.
Sistemas de logística reversa resolvem problemas complexos e geram soluções surpreendentes. Visão ampla, objetivo comum e mudança positiva! Esse é o grande nó a ser desatado!
*Cris Baluta é conselheira e coordenadora do Grupo de Intercâmbio de Experiências em Meio Ambiente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná) e CEO da Roadimex Ambiental Ltda.
| O Documento ( publicado em 23-08-2019) | | | |
O mercado eletrônico cresceu absurdamente nos últimos anos e a tendência é que o número de e-consumidores (nova geração de consumidor que usa a web para realizar suas compras) ultrapasse o de varejo tradicional, mas todo crescimento traz grandes desafios, e a Logística Reversa é um deles.
A Millennium Network acaba de lançar em seu OmniBlog um Guia Rápido sobre Logística Reversa. O material foi desenvolvido pela Analista de Comunicação da empresa, Joyce Alcântara, e conta com informações fundamentais para ajudar o varejista a estruturar uma metodologia mais favorável para os negócios.
Smarthint
O guia traz um capítulo inteiramente dedicado a organização da Logística Reversa no comércio eletrônico. Há diversos insights para colocar em prática e facilitar os processos, diminuir os gastos, melhorar o relacionamento com o cliente e, claro, o posicionamento estratégico.
Confira outros assuntos abordados no guia:
O que é Logística Reversa
Fases da Logística Reversa
Importância
Como organizar a Logística Reversa no e-commerce
Como reduzir o índice de trocas e devoluções
Conclusão
| E-commerce news (publicado em 19-08-2019) | | | |
O recolhimento será feito pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente
A prefeitura de Cachoeiro promove nesta semana a primeira ação do projeto "Pilhando", para recolher baterias de celular e pilhas usadas. A campanha vai acontecer na praça Jerônimo Monteiro, no centro da cidade nesta quarta (28), quinta (29) e sexta-feira (30) das 8h00 às 16h00.
O recolhimento será feito em uma tenda no local, por equipes das gerências de Educação Ambiental e de Controle de Resíduos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), por meio do projeto Vem Reciclar, e contará com apoio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semesp), do Rotary Club de Cachoeiro e da Rochativa.
A secretária municipal de Meio Ambiente, Andressa Colombiano, convida os cachoeirenses a abraçarem a iniciativa, para possibilitar que a maior quantidade possível de pilhas e baterias seja descartada de forma correta, evitando prejuízos ambientais.
"É importante ressaltar que essas baterias devem ser, apenas, de aparelhos de telefone celular", frisa a secretária, acrescentando que a proposta do "Pilhando" é, de fato, estimular a população a adotar, no dia a dia, essa atitude sustentável.
Logística reversa
O montante recolhido durante a campanha, nesta semana, será destinado à empresa especializada em logística reversa de eletroeletrônicos.
Isso porque, conforme o artigo 33 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e o Decreto Federal nº Nº 9.177 (de 23 de outubro de 2017), as pilhas e baterias são produtos que devem participar, obrigatoriamente, do sistema de logística reversa.
Sendo assim, ambos os resíduos perigosos devem retornar ao fabricante, que é o responsável por tratar e descartar as pilhas e baterias de forma ambientalmente correta.
| Jornal Fato.com ( publicado em 28-08-2019) | | | |
Desenvolvida pelo Laboratório de Conforto Térmico do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade, em Florianópolis, técnica controla iluminação natural e garante melhoria do desempenho térmico.
Alunos e professores do Laboratório de Conforto Ambiental (Laca) do curso de Arquitetura e Urbanismo, da Escola de Artes, Comunicação e Hospitalidade, do Campus da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Florianópolis, desenvolveram uma solução criativa para impedir a incidência direta de radiação solar. Os jovens reutilizaram caixas de leite e suco para criar um quebra-sol (ou brise-soleil).
Normalmente esse tipo de dispositivo arquitetônico integra a fachada das edificações. Na solução desenvolvida por Rafael Prado Cartana, professor e coordenador do Laca/Univali, e aplicada pelo grupo de alunos do laboratório, durante uma oficina, as caixas de suco e de leite foram cortadas e coladas, em ângulo, para promover, pela área interna do ambiente, a obstrução da radiação solar direta, causar o mínimo de restrição visual e permitir boa admissão de luz natural.
Por meio de modelagens e simulações computacionais o grupo calculou qual o efeito da aplicação dos modelos na janela do espaço.
"Consideramos as características do material utilizado, suas possibilidades geométricas de montagem e composição, associadamente ao seu desempenho térmico e lumínico"", diz Rafael Prado Cartana, professor e coordenador do Laca/Univali.
Ele explica, ainda, que as simulações demonstram, para diferentes datas e horários, que o sistema proposto evita a admissão direta de sol e que os testes já realizados demonstraram que, com a aplicação do método, tanto a iluminação quanto a sensação térmica do ambiente foram melhoradas.
Outras informações: (48) 3332-2503/98409-1614, com Rafael Prado Cartana, professor responsável pelo Laboratório de Conforto Ambiental (Laca) do curso de Arquitetura e Urbanismo da Univali em Florianópolis.
| Editora Expressão (publicado em 21-08-2019) | | | |
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