| 21 de Junho de 2019
Sexta-feira
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Em 21/06/2019
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Fonte: BACEN
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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) divulgada na quarta-feira (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) alcançou 56,9 pontos em junho. A alta de 0,4 ponto em relação a maio interrompe uma série de quatro quedas consecutivas do indicador, que está 2,4 pontos acima da média histórica (54,5 pontos), conforme a pesquisa.
Os indicadores do ICEI variam de zero a cem pontos. Quando estão acima dos 50 indicam empresários confiantes. Segundo a CNI, o índice deste mês é 7,3 pontos superior ao de junho do ano passado, quando o otimismo dos empresários foi fetado pela greve de caminhoneiros.
Conforme a pesquisa, o otimismo é maior nas grandes empresas, segmento em que o índice de junho ficou estável em 57,6 pontos. Nas médias, o índice subiu um ponto em relação a maio e alcançou 56,7 pontos. Nas pequenas, o índice cresceu 0,7 ponto e ficou em 55,8 pontos. Esta edição foi feita entre 3 e 12 de junho, com 2.400 empresas. Dessas, 940 são pequenas, 898 são médias e 562 são de grande porte.
FGV
Já o Índice de Confiança da Indústria (ICI) apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), uma prévia da sondagem de junho, teve um recuo de 1,4 ponto em relação ao resultado fechado de maio, para 95,8 pontos. Houve piora tanto na percepção dos empresários em relação à situação atual quanto nas perspectivas futuras dos negócios.
O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 1,8 ponto, para 96,7, enquanto o Índice de Expectativas (IE) diminuiu 1 ponto, para 94,9. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indústria indicou uma redução de 0,1 ponto percentual em relação ao patamar de maio, passando de 75,3% para 75,2% em junho. A prévia da Sondagem da Indústria inclui consulta a 784 empresas entre os dias 3 e 17 de junho. O resultado da pesquisa será divulgado dia 27.
Comércio
O monitoramento de junho da pesquisa Visão da Economia, realizada pelo IFec RJ, revelou que o percentual de empresários fluminenses do setor do comércio de bens, serviços e turismo que estão confiantes ou muito confiantes com a evolução da economia fluminense e brasileira cresceu relativamente em maio de 2019. Em junho, 48,9% dos empresários disseram estar confiantes ou muito confiantes com a economia para o próximo mês, ante 46,4% no mês anterior.
| CNI | | | | Plataforma é usada por empregadores para fornecer ao governo informações sobre empregados
Enquanto o Ministério da Economia prepara o enxugamento do eSocial (Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas), o Congresso começa a debater o fim do sistema. O relator da MP da liberdade econômica, Jerônimo Goergen (PP-RS), quer extinguir ou suspender a plataforma alegando excesso de custos para empresas.
Criado por meio de um decreto em 2014, durante o governo de Dilma Rousseff, o eSocial começou a ser implementado em 2018. Ele exige que empregadores forneçam dados dos trabalhadores como folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio e informações sobre o FGTS. Precisam fornecer as informações desde pessoas físicas que tenham empregados a grandes empresas.
“Ou extingo ou vou suspender até que seja implementado tudo. Hoje não está funcionando. Isso gerou custo e burocracia aos setores empresariais”, afirmou o deputado.
Integrantes da equipe do ministro Paulo Guedes (Economia), contudo, são contra a extinção por verem a plataforma como necessária. Mesmo assim, preparam um corte de 50% nas informações demandadas pelo governo das empresas. Hoje, cerca de 1800 dados chegam a ser solicitados.
O debate sobre o eSocial dividiu o Ministério da Economia. As divergências aumentaram após o secretário especial de Concorrência e Produtividade, Carlos da Costa, defender na última semana a extinção do serviço. “É um sistema socialista, de controle de mão de obra e que as empresas não aguentam mais. Uma complexidade nefasta. A ideia é a gente acabar com o eSocial e ter um novo sistema bastante simplificado”, afirmou.
Outros integrantes afirmam que o fim do eSocial não irá adiante “de jeito nenhum”. Para eles, a plataforma ainda é necessária e as declarações de Costa foram vistas entre colegas como uma ideologização desnecessária da agenda econômica. O momento, defendem, é de pragmatismo. Apesar das divergências sobre o fim do sistema, há consenso no ministério de que o eSocial exige hoje informações demais e que é necessário um enxugamento.
Em meio às discussões, a governança do eSocial já passou por mudanças pois a Receita Federal abriu mão de participar da gestão. Uma portaria da pasta na última semana instituiu a secretaria de Trabalho e Previdência como a responsável pelo sistema, por estar mais próxima ao tema. Agora, a secretaria terá como objetivo tornar o programa mais eficiente e menos burocrático.
Na iniciativa privada, o fim do eSocial tem como defensor Luciano Hang, empresário dono da rede de varejo Havan e um dos apoiadores do presente Jair Bolsonaro na campanha presidencial. Em março deste ano, durante almoço com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, Hang afirmou que acabar com o sistema deveria ser a primeira medida de desburocratização a ser tomada pelo governo. Segundo afirmou no evento, “o eSocial é uma putaria do cacete”.
Sem um cenário claro para o futuro da plataforma, Goergen quer usar a MP da qual é relator para retirar essa obrigação às empresas. Em reunião com ele, integrantes do Ministério da Economia defenderam a manutenção da plataforma diante do projeto de aprimorar o modelo. Mesmo assim, ele mantém o plano de atacar o sistema no relatório a ser apresentado no início de julho.
A MP pode conter outras alterações. Deputados querem inserir emendas para extinguir a tabela do frete, em vigor desde o governo do ex-presidente Michel Temer após a greve de caminhoneiros.
A medida provisória da liberdade prevê flutuação de preços em mercados não regulados – o que contradiz a manutenção da tabela de frete, segundo os autores das emendas para acabar com essa medida.
“Enquanto o governo [Bolsonaro] não assumir a posição, eu vou ainda ouvir todas as partes e pedir ao setor produtivo e aos caminhoneiros que busquem conversar; daqui a pouco eles podem encontra ruma alternativa e encaixar na lei”, disse Goergen.
| Folha de S. Paulo (publicado em 19-06-2019) | | | | Já se sabe que a nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), prevista para entrar em vigor em agosto de 2020, alterará significativamente as regras para a coleta, armazenamento e utilização de informações digitais dentro das empresas. O que poucos líderes de TI e negócios já perceberam, no entanto, é que seguir as novas condições não é apenas uma questão de se evitar multas e problemas. Na verdade, a LGPD pode ser uma grande oportunidade para que as companhias brasileiras entrem de vez na Era Digital.
Baseada na regulamentação europeia de proteção de dados, a General Data Protection Regulation (GDPR), a lei brasileira tem como objetivo garantir maior privacidade e transparência ao uso de informações pessoais e corporativas. Além de obrigações técnicas, porém, a nova legislação tem tudo para representar também um enorme avanço à inteligência estratégica das companhias, agregando mais valor e eficiência às informações geradas durante os mais diversos estágios de produção, vendas ou relacionamento com os clientes.
De acordo com pesquisas das maiores consultorias de negócios globais, mais de 90% dos chefes executivos das principais marcas do planeta admitem, hoje, que entender como extrair valor do mundo digital é um desafio essencial para o futuro de suas empresas. A boa notícia é que a LGPD (e suas equivalentes ao redor do mundo) pode render um bom impulso para que as companhias avancem em suas jornadas de geração de valor a partir dos dados.
Isso porque um dos grandes focos previstos pela Lei Geral de Proteção de Dados é justamente garantir que as companhias alcancem maior visibilidade e controle sobre as informações obtidas junto aos clientes, garantindo maior segurança e privacidade às pessoas e aos processos – do momento da coleta até o arquivamento dos registros. Hoje, menos de 20% das empresas do Brasil possuem sistemas de inteligência para a análise de informações.
O que está em jogo com a nova lei, portanto, é uma profunda mudança na forma de trabalho de todas as áreas, tendo os departamentos de TI e cibersegurança na liderança de projetos que protejam as informações e os ativos digitais. É preciso que os líderes entendam quais são os dados que estão sendo coletados, quais áreas e sistemas terão acesso a essas informações, como esses insights são usados e, por fim, como todos estes registros serão armazenados (ou descartados).
Esse cenário exige uma compreensão profunda sobre a cadeia de dados como um todo. Com o volume de informações aumentando exponencialmente, essa é uma questão que se torna extremamente relevante - ainda mais quando levamos em conta que estamos em uma era na qual conhecer os gostos dos consumidores é cada vez mais vital para as empresas.
Por isso mesmo, mais do que trabalhar para evitar multas e sanções, os responsáveis pela área de tecnologia e por dados deveriam encarar a LGPD como um avanço que, se bem utilizado, pode ajudar a guiar os planos de inovação para o futuro. Suas regras podem ser usadas como parâmetros e guias para que uma companhia possa, de fato, aproveitar as vantagens da Era das Informações de forma acurada, segura e dentro da lei.
Entre as oportunidades está a chance de ampliar os recursos de governança e inteligência de dados dentro de todos os ambientes da organização. Com a LGPD, as empresas serão obrigadas a proteger seus bancos de informação, garantindo o correto processo de gestão sobre onde e como cada item coletado será usado e quem terá acesso a essas informações.
Para alcançar uma visão completa e assertiva dos dados de seus clientes, as companhias precisam adotar sistemas modernos para gestão, monitoramento, controle e ajuste de fluxo de dados. Hoje já é possível adotar soluções modernas que são capazes de integrar, controlar e rastrear os dados, oferecendo maior segurança e qualidade às informações.
De forma prática, as soluções de gerenciamento de informações permitem capturar, gerenciar, governar e entender diferentes tipos de ativos (dados estruturados e não-estruturados), mantendo a confiabilidade e a conformidade das informações, dentro dos requisitos da LGPD e da política de dados interna da companhia. Essas modernas ferramentas de gestão da informação permitem que as organizações possam suportar iniciativas digitais mais inovadoras, administrando sua infraestrutura de tecnologia com maior eficiência.
Mais do que uma nova lei a ser seguida, os líderes devem olhar para a LGPD como uma chance prática para aprimorar o dia a dia de suas organizações, posicionando-as em um novo patamar de competitividade global. Além de melhorar o controle sobre os dados, as empresas poderão aplicar soluções de Data Intelligence para obter diferenciais competitivos.
Com o apoio das novas soluções de gerenciamento de conteúdo, é possível encontrar, compreender e usar os dados de maneira correta e confiável, transformando o que seria um desafio em uma real oportunidade de crescimento. Resta saber, apenas, quais serão as companhias que deixarão de se preocupar somente com as multas para usar esse momento para ingressarem em um novo patamar, preparado para suportar os novos negócios do futuro.
| CIMM | | | | Tecnologia tem como função auxiliar na medição de umidade de grãos para secadores, além de ter especialização no segmento de commodities, o que exige cuidados na mensuração contínua
Com intuito de garantir o máximo rendimento do processo e um produto final de alta qualidade, por meio do processamento contínuo e ininterrupto do fornecimento de dados de umidade e temperatura dos grãos, além de acompanhamento em tempo real, a Gehaka lança o Sistema G8000, que permite a medição contínua de umidade e temperatura nos processos de secagem de grãos.
A tecnologia é singular e, por enquanto, sem similares no Brasil, com curvas de calibração aprovadas pelo Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Sua precisão evita que seja utilizada a forma manual de inserções de dados e que haja possíveis erros nos dados coletados pelo operador, como o percentual de umidade e temperatura. Ainda oferece uma série de informações adicionais que ajudarão em toda a operação de secagem. Com sua chegada ao mercado, as transações comerciais para diversos tipos de grãos ficarão bem mais seguras e exatas.
Como funciona
O Sistema G8000 é um sistema de medição de umidade automático, que retira a amostra de grãos, mede o teor de umidade e devolve o produto para o secador, automaticamente. A solução, já incorporada ao conceito de Indústria 4.0, dispõe de medidor, câmara de medida, mostrador, sistema de alarme, acionamentos e controlador lógico programável (CLP), entre outros componentes.
O novo sistema foi projetado exclusivamente para uso agrícola, o que exigiu muita atenção no projeto para que a mensuração fosse exata, mesmo diante de interferências como temperatura, peso da amostra, tipo e densidade do grão. “Agora o responsável sabe com antecedência em que nível está o teor de umidade e aonde se pretende chegar. Assim, torna-se mais fácil tomar decisões, além de ser mais rápido e com menor chances de erros”, explica Christian Claudot Kaufmann, diretor comercial da Gehaka.
O primeiro índice de água é medido logo após a colheita. Depois, é feita a secagem, mas nessa fase é preciso conhecer o teor de umidade, para que se efetue o pagamento da mercadoria, já que não se deve comprar água em vez de grão. O padrão ideal de comercialização da soja, por exemplo, é ter 14% de umidade. Se, no caso, o grão for entregue ao produto com 24% de umidade, nessa transferência haverá 10% de água. Há uma tabela de desconto que cresce à medida que o teor de umidade do grão fica maior. Assim, o receptor descontará 10% de água e cobrará pelo serviço de secagem do grão, pois terá que baixar o teor de umidade para 14%.
Evitar Prejuízos
Hipoteticamente, se por uma razão qualquer um funcionário não retirar o produto do secador e os grãos chegarem a 12% em vez de 14%, haverá um prejuízo direto de 2%, porque ele poderia ter entregado água ao comprador e, em vez disso, entregará grão. “Nesse caso, se multiplicarmos o valor correspondente em reais ou mesmo dólares, haverá prejuízos significativos para o vendedor”, diz Alexandre Fernandes, diretor de engenharia da Gehaka.
O retorno sobre o investimento no Sistema G8000 é estimado em cerca de dois anos, considerando somente o custo de um profissional de nível médio para a medição de umidade tradicional. Mas, de acordo com Fernandes, é preciso avaliar nesse contexto o que efetivamente se deixa de perder com o avanço. A nova tecnologia oferece ainda a possibilidade de automação total e o usuário tem muito mais confiança e integração com os dados em mãos.
Alguns usuários já estão desenvolvendo, em testes, essa nova solução com blockchain, tecnologia de registro distribuído, visando à descentralização como medida de segurança, permitindo transferir dados para a web, tornando-os rastreáveis. Dessa maneira, o cliente final que comprar uma determinada mercadoria saberá seguramente onde e em que dia e hora o lote específico foi secado, e com todos os detalhes de rastreabilidade.
Operação
No Sistema G8000 tudo começa quando o produto chega ao secador, que recebe toneladas de grãos de uma só vez. Nele, há uma fornalha onde se gera calor para secar o grão. O grão é elevado ao topo do secador, depois despejado, e no contrafluxo o ar quente realiza a secagem. No final do processo, o operador decide se será necessária uma nova passagem do grão ou se este já está com o teor de umidade adequado, ao redor de 14% no caso da soja, para direcioná-lo ao armazém.
Hoje, no processo tradicional, os funcionários fazem os registros manualmente, retirando uma amostra do grão e colocando-a no medidor de umidade convencional de bancada. A seguir, fazem a medida naquele local, que às vezes está distante do secador. Isso é feito durante 24 horas por dia no período de recebimento da colheita.
O grande problema é que nem sempre o funcionário realiza isso adequadamente. Às vezes, por conveniência, ele pode até não medir efetivamente a mercadoria, arredondando números ou colocando um valor que considerar oportuno, desviando-se do controle efetivo da operação. Normalmente, as leituras são feitas a cada 15 minutos, mas às vezes podem ser realizadas a cada hora.
“É da natureza humana, quando se coloca uma pessoa para fazer um trabalho repetitivo num ambiente quente e numa condição difícil e exaustiva, que durante o período da noite o funcionário possa relaxar. Ele pode pular os horários e não fazer adequadamente a sua tarefa”, analisa Fernandes. “O novo sistema de medição se enquadra numa situação típica para a Indústria 4.0, ou seja, a de retirar a interferência humana da operação e em seu lugar colocar um instrumento mais preciso e automático.”
A Gehaka também está em estudos e negociações para que o sistema possa vir integrado a algumas marcas de secadores de grãos disponíveis no Brasil. Isso proporcionará uma automação total desde o início da aquisição do secador. Já no caso de aquisição apenas do Sistema G8000, o comprador, de início, receberá a visita de uma equipe técnica da fábrica para obter as informações necessárias para o desenvolvimento específico do projeto, e depois será feita a instalação de todo o sistema.
Na sequência, virá a fase de validação junto ao comprador, além de todo o treinamento necessário para os operadores do sistema. Por fim, haverá o suporte técnico, com visitas periódicas programadas geralmente nas entressafras, a fim de manter o sistema em plenas condições operacionais para a secagem dos grãos da colheita seguinte.
| CIMM | | | | O saldo da balança comercial de maio foi de US$ 6,3 bilhões, o que levou a um superávit acumulado no ano de US$ 22,1 bilhões. Em valor as exportações cresceram 10% e as importações 12,9%, na comparação entre os meses de maio de 2018 e 2019.
Na comparação do acumulado do ano até maio entre 2018 e 2019, as exportações recuaram em 0,9% e as importações cresceram 1,8%, o que explica o menor superávit acumulado em 2019 em comparação com 2018 (US$ 24,2 bilhões).
O aumento nos valores exportados e importados na comparação mensal foi puxado pelo volume, pois a variação de preços foi negativa. Chama atenção, em especial, o crescimento de 27,5% no volume exportado pela indústria de transformação num cenário de queda nos volumes das vendas externas da agropecuária e da indústria extrativa. No caso das importações, a liderança coube ao setor extrativo, seguido da transformação e queda nas compras pelo setor agropecuário.
Mais informações sobre os resultados abaixo. Dados completos no Portal IBRE, no link: https://bit.ly/2KlQ0ko.
| CIMM | | | | A Confederação das Empresas Europeias, conhecida como BusinessEurope, enviou nesta quarta-feira carta ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, para expressar seu “forte apoio” a um acordo comercial entre União Europeia e Mercosul. Segundo a entidade, o acordo tem dimensão estratégica “extremamente importante”, num momento de volatilidade no comércio global, afetado pelo “protecionismo crescente e por medidas unilaterais”.
Segundo a confederação, no geral a economia europeia “claramente se beneficiaria” de um acordo entre as partes. A BusinessEurope qualifica o mercado do Mercosul como “muito fechado”, com mais de 260 milhões de consumidores. Com isso, pede trabalho das autoridades europeias para avançar nas negociações.
| Tribuna PR (publicado em 19-06-2019) | | | | Na era da indústria 4.0, em que as tecnologias permitem a integração dos mundos físico e digital e os empregos formais diminuem, aumenta o espaço para a atuação em múltiplas frentes. Profissionais com competências diversificadas podem trabalhar em diferentes projetos.
"É o fenômeno das carreiras múltiplas. A pessoa tem uma formação inicial e vai desenvolvendo competências, de forma a expandir suas possibilidades de atuação", diz Marcia Vazquez, gestora de capital humano na Thomas Case & Associados, consultoria de gestão de carreiras.
Isso pode ser feito de diversas formas: por meio de pós-graduação, cursos livres, programas de coaching e até via participação em grupos de estudo e profissionais.
O neurocientista Gabriel Camargo de Carvalho, 27, já esteve em três frentes distintas de carreira. Enquanto cursava a graduação, na Universidade Federal do ABC, foi trainee em um estúdio de comunicação, onde exercia a função de produtor criativo.
Posteriormente, ainda na mesma empresa, enveredou para a área de ciência de dados. "Percebi uma demanda para medição e gestão de dados e, de certa maneira, minha formação me dava as condições para isso", diz ele.
Hoje, Carvalho empreende e é cofundador de uma startup, a Labora, onde desenvolve uma plataforma para conectar pessoas acima de 50 anos a posições de trabalho que envolvem tecnologia.
Alexandre Attauah, gerente sênior de recrutamento da Robert Half, lembra que o fenômeno das carreiras múltiplas também compreende a realização de duas ou mais atividades de forma paralela.
"Vejo um movimento em que as pessoas começam a tomar coragem para transformar um hobby em profissão. Tem um componente de realização pessoal, mas também de ajuda financeira", diz.
É o caso do engenheiro Danilo Piccolo, 38. Diretor de uma empresa que desenvolve projetos de engenharia industrial, ele também atua como professor universitário.
"Consigo praticar os conceitos que eu ensino e trazer da prática experiências a serem divididas com os alunos."
Ao exercer várias carreiras, o profissional fica mais interessante para o mercado, porque sinaliza criatividade e a possibilidade de contribuir com mais empresas, diz Vazquez. "O RH hoje recruta olhando para um ambiente em constante mudança, e precisa trazer pessoas para funções que ainda nem sabemos quais são", afirma.
| Bem Paraná | | | | Proposta foi retirada do texto pelo relator do projeto, Samuel Moreira (PSDB-SP) na semana passada
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (19) que cogita enviar um novo texto ao Congresso para incluir a capitalização na Previdência, caso o sistema não passe no atual texto da reforma.
"Se não passar agora, a ideia nossa é enviar um projeto à parte", disse o presidente após evento da Aeronáutica em Guaratiguetá (SP).
Na cidade, Bolsonaro acompanhou a formação de sargentos e foi a um centro de recuperação de dependentes químicos.
A criação de um sistema de capitalização para aposentadorias no país foi defendida fortemente pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e constava na versão entregue ao Congresso em fevereiro.
Nesse sistema, cada trabalhador faz uma poupança individual para garantir a aposentadoria. Na repartição, o regime atual, os trabalhadores da ativa financiam as aposentadorias e pensões dos inativos.
A proposta, contudo, foi retirada do texto pelo relator do projeto, Samuel Moreira (PSDB-SP) na semana passada. O relatório elaborado pelo tucano deve ser submetido a votação nesta terça em comissão especial da Câmara.
Bolsonaro ainda afirmou que a tendência da reforma é de que os estados e municípios não sejam incluídos, mas disse que seria melhor que os governadores tentassem aprovar o quanto antes suas próprias reformas nas Assembleias Legistativas.
"Tem governador que quer que aprove a reforma da Previdência e sua bancada vai votar contra para não sofrer desgastes", disse.
"Então a tendência do parlamento, pelo que eu estou vendo, é tirar fora estados e municípios e vamos apenas tratar da questão federal."
Questionado se isso prejudicava os estados, respondeu: "Pergunta para os governadores, vou resolver o problema da União."
Segundo líderes da Câmara, a economia com a reforma deve ficar entre R$ 800 bilhões e R$ 900 bilhões em dez anos. A proposta original do governo previa uma economia de R$ 1,2 trilhão.
Recentemente, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que a reintrodução do sistema de capitalização pura na reforma é inviável.
"A renda do Brasil tem que aumentar e a pobreza tem que diminuir para a gente conseguir debater uma capitalização. O máximo que a gente pode avançar é um sistema híbrido, em que uma base até dois ou três salários mínimos fica no sistema de repartição e o restante no de capitalização. Estamos tratando só de 9% ou 10% da população, que é quem ganha acima de R$ 3.000."
| Folha de S. Paulo (publicado em 19-06-2019) | | | | O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, manter a Selic (os juros básicos da economia) em 6,50% ao ano. Com isso, a taxa permaneceu no nível mais baixo da série histórica do Copom, iniciada em junho de 1996. Foi a décima manutenção consecutiva da taxa neste patamar.
Apesar dos dados fracos de atividade divulgados recentemente, a decisão era largamente esperada pelos economistas do mercado financeiro. De um total de 56 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, todas esperavam pela manutenção da Selic no nível atual.
Ao justificar a decisão, o BC avaliou que a evolução do cenário básico e do balanço de riscos prescreve manutenção da taxa Selic no nível vigente. “O Comitê entende que essa decisão reflete seu cenário básico e balanço de riscos para a inflação prospectiva e é compatível com a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante para a condução da política monetária, que inclui o ano-calendário de 2019 e, principalmente, de 2020”, completou o documento.
O BC evitou dar sinalizações claras sobre as próximas decisões do colegiado. O comunicado apenas repetiu que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.
No documento, o BC também atualizou suas projeções para a inflação. No cenário de mercado – que utiliza expectativas para câmbio e juros do mercado financeiro, compiladas no relatório Focus -, o BC alterou sua projeção para o IPCA em 2019 de 4,1% para 3,6%. No caso de 2020, a expectativa passou de 3,8% para 3,9%.
No cenário de referência, em que o BC utilizou nos cálculos uma Selic fixa a 6,50% e um dólar a R$ 3,85, a projeção para o IPCA em 2019 passou de 4,3% para 3,6%. No caso de 2020, o índice projetado foi de 4,0% para 3,7%. As projeções anteriores constaram na ata do encontro de maio do Copom.
O centro da meta de inflação perseguida pelo BC este ano é de 4,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,75% a 5,75%). Para 2020, a meta é de 4,00%, com margem de 1,5 ponto (de 2,5% a 5,5%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (2,25% a 5,25%).
| Tribuna PR (publicado em 19-06-2019) | | | | No trimestre encerrado em abril de 2018, os gastos familiares avançaram 3,2%, porém reduziram expansão para 1,3% em iguais meses deste ano; componente precisa da ajuda dos investimentos
O consumo das famílias é o que tem sustentado o fraco crescimento da economia brasileira, registrando elevações acima do resultado geral do Produto Interno Bruto (PIB). Porém, o componente vem perdendo fôlego nos resultados trimestrais recentes.
Isso indica que, sozinho, o consumo não conseguirá impulsionar a atividade econômica por muito mais tempo. Para ganhar tração e não perder trajetória positiva, o PIB precisará do estímulo vindo dos investimentos.
No trimestre móvel encerrado em abril de 2019, por exemplo, as compras das famílias aumentaram 1,3%, em relação a iguais meses de 2018, período em que o gasto da população havia expandido 3,2%.
Na margem, ou seja, em relação aos trimestres imediatamente anteriores, também se verifica a desaceleração do consumo. Exemplo disso são os resultados dos trimestres móveis terminados em outubro de 2018 (+1,2%), em janeiro de 2019 (+0,4%) e abril do mesmo ano (0,0%).
É o que mostram os dados do Monitor do PIB do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE-FGV), divulgados na última terça-feira. No trimestre encerrado em abril, o PIB total ficou estável na comparação anual, mas caiu 0,9% em relação a março deste ano.
Limitadores dos gastos
O economista da Tendências Consultoria, Thiago Xavier, reforça que o cenário de desemprego elevado, renda familiar estagnada e muito comprometida são obstáculos importantes para a continuidade do crescimento do consumo nos próximos meses. Essa conjuntura gera receio ainda na decisão da tomada de crédito.
Diante de um ambiente de incertezas políticas e econômicas, as famílias estão preferindo adiar decisões de compras que envolvem empréstimos de longo prazo junto a bancos.
O coordenador do Monitor do PIB, Claudio Considera, destaca que um dos diversos aspectos preocupantes é que o consumo de bens não duráveis (alimentos e bebidas) e semiduráveis (vestuários e calçados, por exemplo) está com um desempenho muito ruim.
No trimestre encerrado em abril deste ano, os não duráveis caíram 0,2%, contra iguais meses de 2018, enquanto os gastos com produtos semiduráveis ficaram estagnados.
As compras de duráveis (+4,5%), por sua vez, só cresceram no período por conta da participação das famílias de maior poder aquisitivo, explica o pesquisador do FGV IBRE. Já o setor de serviços registra expansão de 1,8%. “A demanda agregada da economia está muito ruim”, ressalta.
Por outro lado, Xavier afirma que mesmo que haja uma aprovação da reforma da Previdência Social no segundo semestre, o efeito nos investimentos pode vir por meio da melhora da confiança, mas tende a ser muito pequeno. “Não haverá impacto direto sobre a geração de riqueza [ou seja, de bens e serviços]”, diz o economista da Tendências.
A projeção da consultoria é de que o PIB tenha crescimento de 0,9% este ano
| DCI | | | | O Comitê de Política Monetária (Copom) sinalizou nesta quarta-feira, 19, em seu comunicado, que há espaço maior do que o antecipado anteriormente para queda de juros, afirma Isabela Guarino, economista-chefe da XP Asset Management. O Copom deixa claro, contudo, que isso não ocorrerá antes de uma evolução mais concreta da reforma da Previdência: “Eu leio isso como aprovação em plenário na Câmara pelo menos em primeiro turno”, disse.
Para a economista, o tom do discurso foi “dove” no sentido de que há uma melhora no balanço de riscos para a inflação. O Copom aponta que a atividade fraca – o comitê avalia que houve “interrupção do processo de recuperação” da economia – pode influenciar a inflação para baixo. Além disso, avalia que a situação externa melhorou e indica projeções abaixo do esperado (segundo boletim Focus) para este e o próximo ano.
Ela destaca que o Copom optou por retirar o termo “simétrico” do balanço de riscos. Isso porque a conjunção dos fatores acima indicaria que o balanço de riscos para a inflação não está mais equilibrado entre os fatores de queda e alta dos juros.
| Tribuna PR (publicado em 19-06-2019) | | | | A Comissão de Minas e Energia manteve a vigência do Decreto 9.375/18, que incluiu a Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização (PND), rejeitando o projeto de Decreto Legislativo apresentado pelo deputado Henrique Fontana (PT-RS) e mais 13 parlamentares de quatro partidos (PT, PSB, PDT e PSOL).
A decisão deixa aberto o caminho para que o governo prossiga com o plano de deixar o controle da empresa por meio de uma capitalização em bolsa de valores, da qual não participará com objetivo de diluir sua participação.
“A proposta buscava sustar o decreto que autoriza levantamentos e estudos para viabilizar a privatização da estatal”, informa a Comissão.
Segundo a relatora, deputada Greyce Elias (Avante-MG), o decreto não possui eficácia, pois depende da aprovação da proposta do Executivo que regulamenta a privatização da Eletrobras, que ainda tramita na Câmara. “É a regulamentação do que ainda não existe. Não se pode sustar a eficácia de uma norma que não possui este atributo”, disse.
O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para o plenário.
| Tribuna PR (publicado em 19-06-2019) | | | | A Petrobras informou nesta quinta-feira (20) o início da fase vinculante referente à venda integral das ações da Liquigás Distribuidora. Nessa etapa do projeto, explica a empresa, os interessados classificados para a fase vinculante receberão cartas-convite com instruções detalhadas sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para a realização de due diligence e para o envio das propostas vinculantes.
A empresa reitera que a divulgação ao mercado está em consonância com a Sistemática para Desinvestimentos da Petrobras, que está alinhada ao regime especial de desinvestimento de ativos pelas sociedades de economia mista federais, previsto no Decreto 9.188/2017.
“Essa operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia, visando à geração de valor para os nossos acionistas”, diz a estatal em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
| Tribuna PR (publicado em 20-06-2019) | | | | Para reanimar a economia e cumprir a promessa do choque da energia barata, o governo deve lançar nos próximos dias um programa para reduzir o preço do gás. Batizado de Novo Mercado de Gás, o plano tem como principal pilar o enfrentamento de monopólios que dominam há anos o setor - principalmente as distribuidoras, que atuam em Estados, e a Petrobras. A ideia é criar um ambiente de mercado, com mais concorrentes, e aproveitar o aumento da oferta do gás das áreas do pré-sal para tentar reindustrializar o País.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer alcançar uma queda de até 50% no preço do gás. Hoje, a indústria paga de US$ 12 por milhão de BTU, mais que o dobro do valor pago nos EUA, de US$ 4, segundo dados da Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia (Abrace). Para a entidade, preços competitivos podem adicionar 1% de alta anual ao PIB e gerar 12 milhões de empregos em dez anos.
Diferentemente do governo Temer, que tentou promover a abertura do mercado de gás por meio de uma lei no Congresso Nacional, a gestão Bolsonaro aposta em medidas infralegais, que não precisam ser aprovadas por parlamentares. Para isso, conta com o apoio do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), colegiado de ministros presidido pelo Ministério de Minas e Energia (MME), Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP).
Dessa vez, o governo tem a Petrobras como aliada, já que a companhia quer concentrar seus investimentos em produção e exploração em águas profundas e reduzir suas participações em dutos, distribuidoras e refinarias. Embora não seja a única produtora de gás, a Petrobras é dona da maioria dos gasodutos de transporte do País. E apesar de ter vendido sua malha de gasodutos no Sudeste - NTS e TAG -, manteve o carregamento e o direito de ocupá-los, o que, na prática, a mantém como única usuária das estruturas. Sem acesso aos dutos, outras petroleiras têm que vender o insumo para a Petrobras. Quem quiser importar também precisa negociar com a estatal, pois ela é dona das unidades que processam o gás trazido por navios.
Revisão
Essa condição será revista pelo Cade, que vai anunciar um acordo com a Petrobras na quarta-feira. A companhia deve assinar um termo de compromisso em que aceita vender transportadoras e distribuidoras e abrir mão da exclusividade no uso da capacidade dos dutos. A Petrobras também deverá dar acesso a dutos de escoamento, unidades de processamento e terminais de GNL. Está em negociação, também exigência de desinvestimentos na área de produção. Será o segundo acordo com a companhia com o Cade, que anunciou, em 12 de junho, a venda de 8 refinarias, de um total de 13. A vantagem do acordo é que os processos que apuram práticas anticompetitivas da Petrobras serão encerrados.
As diretrizes desse acordo serão dadas pelo CNPE, que deve anunciá-las na segunda-feira. Também haverá recomendações à ANP e aos próprios ministérios. Caberá à ANP regular as medidas e promover chamada pública para que outras companhias possam usar os gasodutos, além de regular o acesso a unidades de processamento e terminais da companhia por outras empresas. Também será responsável por elaborar práticas a serem adotadas pelos Estados, como criação de agências reguladoras e adoção de medidas para criar a figura do consumidor livre - empresas que, como no setor elétrico, podem negociar diretamente com produtores e comercializadores, sem intermediação das distribuidoras.
Como muitos Estados também são sócios dessas empresas, será papel do Ministério da Economia incentivá-los a abrir mão dessas participações. Em troca, eles poderão obter financiamentos com garantia da União. Essa é uma das principais demandas, devido à crise fiscal, e faz parte do Plano Mansueto.
Na frente
Sergipe, por exemplo, saiu na frente e quer ter o gás mais barato do País, após a descoberta de grandes reservas de pré-sal na costa. O governo agora trabalha para regulamentar normas que atraiam novamente a indústria para gerar investimentos e empregos no Estado. Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo também se movimentam.
Para o presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores (Abrace), Paulo Pedrosa, é fundamental que o governo crie um ambiente para permitir o aproveitamento do gás pelo mercado interno. Do contrário, produtores podem preferir exportar o insumo para outros países. "Essa é a oportunidade de retomada da economia. O gás do pré-sal pode ser para o Brasil o que o shale gás foi para os Estados Unidos", disse. A descoberta do shale gás levou à queda do custo do produto e é apontada como a principal razão da retomada da produção industrial nos EUA.
Já o presidente executivo da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegas), Augusto Salomon, expressou preocupação. Para ele, as medidas podem gerar insegurança e judicialização ao setor.
"Acreditamos que os governadores perceberão que a destruição dos serviços locais de gás canalizado, um ativo do Estado, e o 'desincentivo' à expansão da infraestrutura de rede, não são um caminho positivo. Não atrai investimentos, não gera empregos, renda e arrecadação. As térmicas são importantes, mas a indústria é mais", disse.
A entidade cobrou ainda respeito aos contratos de concessão em vigência - o prazo de exploração varia de 30 a 50 anos e alguns contratos garantem rentabilidade mínima de 15% a 20% ao ano, segundo a ANP. A Petrobras foi procurada, mas não se pronunciou.
| DCI | | | | A produção brasileira de aço bruto foi de 14 milhões de toneladas nos cinco primeiros meses do ano, representando uma queda de 1,5% em relação ao mesmo período de 2018, informou o Instituto Aço Brasil no relatório de maio. A produção de laminados, no mesmo período, foi de 9,4 milhões de toneladas, queda de 3,8% em relação ao registrado no mesmo acumulado de 2018.
Segundo o Iabr, as vendas internas de aço foram de 7,4 milhões de toneladas de janeiro a maio de 2019, o que representa um aumento de 4,6% quando comparada com igual período do ano anterior. O consumo aparente (total da produção adicionada das importações e subtraída das exportações) nacional de produtos siderúrgicos foi de 8,4 milhões de toneladas no acumulado até maio de 2019, o que representa uma expansão de 3,6% frente aos primeiros cinco meses de 2018.
“Um ponto de atenção está no fato de em maio do ano passado ter havido a greve dos caminhoneiros, o que deprimiu a base de comparação de todo o ano de 2018. Desta forma, as variações positivas das vendas internas e consumo aparente devem ser analisados tendo em vista essa distorção estatística”, informou o Iabr.
Em relação somente ao mês de maio, a produção de aço bruto cresceu 2,9%, para 2,8 milhões de toneladas e a produção de laminados caiu 2,1%, para 2 milhões de toneladas.
As importações de maio somaram 232 mil toneladas e US$ 236 milhões, o que resulta em uma redução de 4,1% no volume e um aumento de 1,3% em valor na comparação com o registrado em maio de 2018. No acumulado do ano até maio, as importações de aço subiram 5,3%, para 1,1 milhão de toneladas.
| Tribuna PR (publicado em 19-06-2019) | | | | A Air Liquide, líder mundial em gases, tecnologias e serviços para a indústria e saúde, está iniciando a implantação de soluções em Inteligência Artificial em suas unidades do Brasil, resultado do contrato firmado com a start-up SVA Tech, empresa de tecnologia e inovação, com foco em Visão Computacional e Inteligência Artificial. A start-up fornece para a Air Liquide soluções para o monitoramento das plantas e controle do fluxo de entrada e saída de materiais 100% on-line.
Segundo Renato Schröter, gerente de inovação da Air Liquide Brasil, as ferramentas de monitoramento desenvolvidas junto com a SVA Tech têm como objetivo principal a qualidade de dados e controles e a segurança dos colaboradores nas plantas produtoras de gases medicinais e industriais.
“Por meio das soluções em vídeo implantadas pela start-up, conseguimos identificar, por exemplo, se um funcionário está em uma área de alto risco na unidade; também é possível identificar se está utilizando ou não os Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s), entre outros cuidados relacionados à segurança”, explica. “Acompanhamos tudo de forma remota e, ao identificar uma eventual situação de risco, é possível acionar rapidamente a unidade e tomar as providências necessárias”, completa.
O software que a SVA Tech fornece para a Air Liquide Brasil é chamado “SmartVision” e se caracteriza por ser uma ferramenta de vídeo analítico. A partir das imagens captadas pelas câmeras já existentes na Air Liquide, o sistema identifica situações configuradas como sendo de risco e oferece duas possibilidades de resposta: local, na qual o software pode ser programado, por exemplo, para acender automaticamente uma luz de alerta no local de risco, caso uma pessoa entre no mesmo; e remota, em que o sistema envia uma notificação para o smartphone do(s) responsável(is) que têm acesso ao software, para que tomem providências remotamente orientando as equipes locais sobre procedimentos adequados.
A Inteligência Artificial também vem sendo utilizada em algumas plantas da Air Liquide Brasil em processos logísticos, igualmente em parceria entre a SVA Tech e a área de Engenharia da Air Liquide. Uma das soluções desenvolvidas possibilita o controle de acesso dos caminhões que entram e saem das unidades, gerando informações como: identificação do motorista, do veículo e do carregamento nele contido, inclusive a pesagem e tempo gasto nos procedimentos. “Tudo isso, sem a necessidade de digitar qualquer informação ou incluí-las de forma manual, aprimorando controles e minimizando retrabalhos”, destaca Schröter.
As soluções da SVA Tech estão sendo implantadas de forma gradativa nas plantas da Air Liquide Brasil. Atualmente, são quatro as que contam com as ferramentas desenvolvidas pela start-up em 2019. Até o final de 2020, outras três devem ter integradas essas tecnologias.
A Air Liquide tem intensificado sua proximidade às start-ups por meio de diferentes iniciativas, com o objetivo de identificar aquelas que podem agregar valor às suas operações e contribuir para estimular internamente a “cultura da inovação”. A parceria entre a multinacional de origem francesa e a start-up é resultado da convivência no Inovabra Habitat, espaço criado pelo Grupo Bradesco para fomentar a inovação nas empresas.
| CIMM (publicado em 20-06-2019) | | | | Plataforma criada pela SPTrans traz acervo com imagens do sistema de transporte desde o começo do século XX
Já imaginou conhecer a história do transporte público com poucos cliques, pelo computador ou até mesmo no celular? É o que permite o Museu Virtual da SPTrans.
A plataforma foi publicada em 17 de maio de 2019 com o objetivo de expor o acervo histórico do Museu dos Transportes Públicos Gaetano Ferolla em um ambiente virtual.
A intenção foi facilitar o acesso da população à história do transporte, para que todos possam conhecer o crescimento da cidade e evolução das tecnologias nesta área.
Segundo a SPTrans, o acervo publicado contém imagens do sistema de transporte no começo do século XX até os dias atuais, principalmente por bondes, trólebus e ônibus.
Atualmente, são 27 páginas com cerca de 10 fotos em cada. A fonte principal do site, segundo a SPTrans, é o Museu dos Transportes Públicos, mas conta também com imagens cedidas por colaboradores.
“Faz parte deste projeto a interação com a população, busólogos e apreciadores do tema, que poderão enviar imagens, especificações técnicas e outras fotos permitindo a expansão do acervo do Museu Virtual. Além disso, serão publicas as primeiras edições do Jornal do Ônibus, documentos e fotos de empregados durante as atividades na CMTC/SPTrans”, informou a SPTrans, em nota ao Diário do Transporte.
Os munícipes que quiserem contribuir com o acervo devem entrar em contato com a Assessoria de Marketing da SPTrans via e-mail marketing@sptrans.com.br.
No acervo, você encontra desde um bonde de tração animal na entrada do Viaduto do Chá até imagens de monoblocos que circularam pela capital paulista.
Para conferir o acervo completo, basta acessar sptrans.com.br/museu-virtual.
Museu presencial
A experiência, porém, segundo a SPTrans, não substitui a emoção de uma visita presencial ao Museu dos Transportes, que fica na Av. Cruzeiro do Sul, 780 – Canindé – SP, próximo à estação Armênia do Metrô.
O museu guarda relíquias, como o primeiro bonde a circular no Brasil (no Rio de Janeiro, em 1859, e em São Paulo, em 1872) até o primeiro trólebus de fabricação nacional, produzido em 1960.
Integram o acervo da instituição sete veículos, cerca de 1.500 fotos e 1.500 livros, além de móveis, objetos e documentos sobre a evolução do transporte urbano.
Fundado por iniciativa do ex-funcionário da CMTC, Gaetano Ferolla, e enriquecido por doações de colecionadores e instituições, o museu foi inaugurado em 1985 e atualmente é mantido e administrado pela SPTrans.
No museu, a romântica imagem da cidade de São Paulo do século XIX, com seus bondes abertos puxados por animais, continua preservada.
No jardim que recebe visitantes, bancos e luminárias retratam a década de 20. No local, está instalado um bonde de areia, cuja função era espalhar areia nos trilhos para evitar derrapagens dos veículos que carregavam passageiros.
O museu funciona de terça a domingo, das 9h às 17h, com entrada gratuita. Agendamento de visitas monitoradas para escolas pode ser feito pelo telefone (11) 3315-8884.
| CIMM (publicado em 20-06-2019) | | | | Terminal de Sumaré recebe evento para demonstrar a logística do projeto, que é pioneiro em trajetos de longa distância com contêineres empilhados no Brasil.
Com mais de 60 tipos de produtos transportados diariamente por ferrovia entre Sumaré (SP) e Rondonópolis (MT), a Brado estruturou uma nova operação para expandir as operações do mercado interno brasileiro. Com a utilização de vagões double-stack, com contêineres empilhados em dois níveis, a empresa de inteligência logística projeta um ganho de 40% na capacidade de transporte dos trens de carga.
Modelo de referência nos Estados Unidos, esse tipo de operação será utilizado pela primeira vez em trajetos de longa distância no Brasil. Os trens são formados com vagões que podem carregar até três contêineres empilhados (um de 40 pés e dois de 20 pés).
“É uma operação que atende as necessidades de um mercado em expansão, percorrendo um trajeto de aproximadamente 1.400 quilômetros entre as regiões Sudeste e Centro-Oeste do país”, afirma Marcelo Saraiva, Diretor Comercial e de Operações da Brado. “O double-stack é um sistema eficiente que dobra a capacidade em relação ao vagão convencional, além de outros benefícios, como redução no consumo de combustível e segurança operacional.”
Evento de exibição
No próximo dia 19 de junho, às 10h, a Brado realiza uma exibição das novas operações no terminal ferroviário de Sumaré, em São Paulo. Um trem composto por 68 vagões double-stack, totalizando 136 contêineres, partirá do terminal no interior paulista com destino a Rondonópolis (MT).
Com investimento de R$ 30 milhões no projeto, a Brado estima um crescimento superior a 20% no volume de cargas transportado em 2019, atingindo a marca de 330 mil TEU’s no ano.
| CNI (publicado em 19-06-2019) | | | |
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