| Boa tarde, membros do Grupo de RH do SINDIMETAL/PR.
Segue o Clipping RH do dia 07/05/2019.
Lembramos que, caso os membros do Grupo tenham matérias que queiram compartilhar com os demais, basta enviar para o e-mail gerencia@sindimetal.com.br, ou assistente.juridico@sindimetal.com.br que fazemos a verificação e inserção no primeiro clipping subsequente. Destacamos que é fundamental a indicação da fonte (jornal, boletim, etc.) da qual a matéria foi extraída.
| | |
07/05/2019
Terça-feira
|
- Termina a reunião de Análise de Mercado do Copom
|
- Cesta básica de Curitiba sobe 4,07% e fecha abril com o custo de R$ 1.385,73
|
- Queda na expectativa econômica afeta a produção e o consumo de alimentos
|
- Remédios e ônibus não mudam cenário de inflação, diz FGV
|
- Porcentual de famílias brasileiras endividadas cresce no país, diz CNC
|
- Quase 40% dos jovens já tiveram ou têm o nome sujo
|
- Gasolina sobe em 17 Estados e DF, diz ANP; valor médio avança 0,02% no País
|
- Etanol sobe em 22 Estados e no DF, diz ANP; preço médio cai 0,26% no País
|
- Alta de combustível e preço da corrida levam motoristas de aplicativos a programar paralisação
|
- Em 2018, Receita autuou R$ 186,87 bilhões em tributos sonegados
|
- Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) cai em abril ante março, revela FGV
|
- Indicador de investimentos do Ipea sobe 1,1% em março ante fevereiro
|
- Faturamento da indústria de máquinas cresce 6% no 1º trimestre, diz Abimaq
|
- Produção de veículos cresce 0,5% em abril ante igual mês de 2018, diz Anfavea
|
- Exportação de veículos cai 52,3% em abril ante abril de 2018, diz Anfavea
|
- Montadoras pedem apoio para exportação
|
- Governo não dará mais benefícios a empresários, afirma nº2 da Economia
|
- Guedes: País retomará crescimento sustentável assim que reformas forem aprovadas
|
- Escolhido o relator, texto da reforma tributária tramita em 1 mês, diz deputado
|
- Joice Hasselmann diz que reforma será aprovada na Câmara até fim do 1.º semestre
|
- Líderes dizem que prazo estabelecido para votação da Previdência é muito curto
|
- Guedes pode vir à comissão da reforma já nesta semana, diz líder do governo
|
- 4 formas de se desconectar e viver o presente
|
- Reclamar demais pode danificar o seu cérebro e prejudicar seu negócio; entenda por quê
|
- Artigo: Por que amamos tanto os finais de semana e odiamos as segunda-feiras?
|
- SESMT: em nome da prevenção de acidentes e doenças no ambiente laboral
|
- Tribunal condena Caixa por descumprir a Lei de Cotas
|
- Revista de bolsas e pertences sem contato físico não caracteriza ofensa
|
| | | Termina a reunião de Análise de Mercado do Copom
|
| Terminou às 12h46 desta terça-feira, 7, a reunião de Análise de Mercado do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O encontro havia começado às 10h03. Participaram o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, e os diretores da instituição.
À tarde, ocorre a reunião de Análise de Conjuntura, também no âmbito do Copom.
Na quarta-feira, 8, eles têm mais uma rodada de discussões antes de decidirem o novo patamar da Selic (a taxa básica de juros), atualmente em 6,50% ao ano.
De um total de 46 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast, 45 esperam pela manutenção da Selic em 6,50% ao ano – o menor patamar desde que a taxa foi criada, em 1996.
Se confirmada, esta será a nona manutenção consecutiva da taxa básica em 6,50% ao ano.
| Fonte: Tribuna Online | | | Cesta básica de Curitiba sobe 4,07% e fecha abril com o custo de R$ 1.385,73
|
| Em abril de 2019, a Cesta Básica de Curitiba calculada pelo Dieese apresentou variação de 4,07%, sendo o sexto maior aumento entre as dezoito capitais que tiveram aumento de preços, passando de R$ 443,86 para R$ 461,91. Deste modo, a capital paranaense teve o oitavo maior valor entre as capitais pesquisadas.
Em 12 meses (comparação de abril de 2019 com abril de 2018), a variação foi de 17,22% e no ano de 2019 (comparação de abr/2019 com dez/2018) teve aumento de -10,23%.
O custo da ração alimentar essencial mínima para uma família curitibana (1 casal e 2 crianças), foi de R$ 1.385,73 (hum mil trezentos e oitenta e cinco reais e setenta e três centavos) sendo necessários 1,39 salários mínimos somente para satisfazer as necessidades do trabalhador e sua família com alimentação no mês de abril de 2019. A cesta básica teve um custo mensal de R$ 461,91, tendo um custo diário de R$ 15,40.
Em abril de 2019, o trabalhador curitibano remunerado pelo salário mínimo comprometeu 101 horas e 49 minutos de sua jornada mensal para adquirir os gêneros essenciais, tempo superiores às 97 horas e 50 minutos exigidas em março de 2019. Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, a relação passou de 48,34% em março de 2019 para 50,31% em abril de 2019.
No ano, a cesta básica de Curitiba apresenta uma variação de 10,23% sendo a terceira menor variação entre as capitais pesquisadas. Na comparação anual (mesmo mês do ano anterior), a cesta básica de Curitiba teve aumento de 17,22%, sendo a quinta menor alta entre as dezoito capitais pesquisadas.
Dos 13 produtos pesquisados, oito registraram alta em abril de 2019 em relação a março de 2019: o tomate (22,16%), a batata (12,62%), a banana (5,84%), a farinha de trigo (2,82%), o óleo de soja (1,51%), a manteiga (1,46%), a carne (1,03%) e o açúcar (0,93%). Por outro lado, cinco itens tiveram queda: o Arroz (-2,86%), o feijão (-1,30%), o pão francês (-0,69%), o leite (- 0,30) e o café (-0,10%).
Em 12 meses, onze produtos apresentam aumento: a batata (101,67%), o feijão preto (58,33%), o tomate (48,31%), a farinha de trigo (23,77%), a manteiga (15,02%), o leite (9,20%), a carne (8,52%), a banana (8,14%), o óleo de soja (6,60%) o pão francês (2,12%) e o arroz (1,71%). Por outro lado, dois produtos acumulam queda: o café (-6,52%) e o açúcar (-1,80%).
Em abril de 2019, o custo do conjunto de alimentos essenciais subiu em todas as capitais, conforme mostra o resultado da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) em 18 cidades. As altas mais expressivas ocorreram em Campo Grande (10,07%), São Luís (7,10%), Aracaju (4,94%) e Vitória (4,77%).
A capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 522,05), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 515,58) e Porto Alegre (R$ 499,38). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 396,75) e Aracaju (R$ 404,68).
Em 12 meses, entre abril de 2018 e o mesmo mês de 2019, todas as cidades tiveram alta, as mais expressivas em Campo Grande (30,17%), Recife (25,19%) e João Pessoa (22,78%). A menor taxa acumulada foi anotada em Florianópolis (13,02%). Nos primeiros quatro meses de 2019, todas as cidades apresentaram alta acumulada, com destaque para Vitória (23,47%), Recife (22,45%) e Natal (20,12%). O menor aumento foi registrado em Florianópolis (5,35%).
OUTRAS CAPITAIS
Entre março e abril de 2019, os produtos cujos preços apresentaram tendência de alta foram o tomate, a banana, a carne bovina de primeira e o pão francês. Já as cotações do feijão e do arroz tiveram redução média de valor na maior parte das cidades. O preço do quilo do tomate aumentou em todas as capitais entre março e abril. As taxas variaram entre 15,24%, em Fortaleza, e 77,90%, em Campo Grande. Em 12 meses, as altas cumuladas oscilaram entre 41,33%, em Florianópolis, e 133,62%, em Campo Grande. O fim da safra de verão explicou o aumento do tomate em todas as cidades. Além disso, observou-se baixa qualidade do fruto, devido ao clima chuvoso, o que elevou a cotação daqueles com melhor aparência.
A dúzia da banana aumentou em 14 cidades e diminuiu em outras quatro. A pesquisa coleta os tipos prata e nanica e faz uma média ponderada dos preços. As altas mais expressivas foram registradas em Campo Grande (18,06%), Recife (12,57%), Salvador (8,19%) e João Pessoa (6,87%). As retrações ocorreram em Belo Horizonte (-3,62%), Brasília (-2,34%), Fortaleza (- 1,38%) e Natal (-1,30%). Em 12 meses, o quilo da banana subiu em 14 cidades, com destaque para as variações de Campo Grande (31,65%), João Pessoa (18,57%) e Vitória (18,18%). Houve queda do preço médio em quatro cidades, as mais intensas anotadas em Natal (-12,62%) e Goiânia (-10,87%). Menor oferta da banana prata e nanica explica a elevação do preço médio nas capitais.
O preço do quilo da carne bovina de primeira aumentou em 12 cidades e diminuiu em seis. As altas variaram entre 0,30%, em Florianópolis, e 2,74%, em São Luís. A redução mais intensa foi registrada em Campo Grande (-1,72%). Em 12 meses, o produto teve alta nas 18 cidades - entre 1,19%, em Belém, e 11,91%, em Goiânia. O elevado volume de exportação, a oferta restrita e a firme demanda foram responsáveis pelo aumento do preço da carne bovina na maior parte das capitais.
O preço médio do quilo do pão francês aumentou em 12 cidades, ficou estável em Belém e diminuiu em outras cinco capitais. As altas variaram entre 0,31%, em Recife, e 2,77%, em Aracaju. Merece destaque a redução no valor médio do quilo em João Pessoa (-2,44%). Em 12 meses, o preço aumentou em todas as cidades, com taxas entre 2,12%, em Curitiba, e 15,68%, em Brasília. A cotação do trigo influenciou o valor da farinha, principal insumo do pão francês.
O preço médio do feijão diminuiu em 18 capitais em abril de 2019. O tipo carioquinha, pesquisado nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste, em Belo Horizonte e São Paulo, teve o preço médio reduzido entre -17,45%, em Belém, e -0,86%, em Campo Grande. Já o feijão preto, pesquisado nas capitais do Sul, em Vitória e no Rio de Janeiro, apresentou queda de valor entre -1,30%, em Curitiba, e -8,04%, em Porto Alegre.
Em 12 meses, o preço médio do grão carioquinha acumulou alta, acima de 100%, em todas as capitais: as taxas variaram entre 112,66%, em Salvador, e 146,84%, em São Luís. As variações acumuladas do tipo preto também foram positivas, mas em patamares menores: entre 31,66%, em Porto Alegre, e 71,25%, em Vitória. A demanda pelo grão carioca foi menor, devido aos altos preços, uma vez que o consumidor buscou substitui-lo por outro similar. E a redução do preço do feijão preto seguiu o comportamento do carioca.
O quilo do arroz branco diminuiu em 12 cidades, ficou estável em Recife e Salvador e aumentou em quatro capitais. As quedas mais expressivas foram as de Florianópolis (-16,15%) e Porto Alegre (-4,01%). As maiores altas ocorreram no Rio de Janeiro (1,34%) e em Belo Horizonte (1,09%). Em 12 meses, o preço do arroz subiu em 17 cidades, exceto em Florianópolis (-3,27%), e as elevações variaram entre 1,71%, em Curitiba, e 25,34%, em Belém. A fraca demanda influenciou o preço do arroz no varejo.
| Fonte: Bem Paraná | | | Queda na expectativa econômica afeta a produção e o consumo de alimentos
|
| Renda estagnada, alta de preços e desemprego e subemprego elevados reduzem demanda.
A expectativa frustrada da evolução econômica está derrubando a produção e o consumo de alimentos. Havia uma esperança de melhores sinais econômicos, mas a evolução está bem mais lenta do que o previsto.
Essa é a avaliação que Heron do Carmo, professor sênior da FEA/USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo), e Francisco Turra, presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteínas Animal), fazem do cenário atual do país.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou, na semana passada, que a produção da indústria de alimentos recuou 4,9% em março, em relação a fevereiro. Nos últimos 12 meses, a queda foi de 0,9%.
O dado de março pode significar apenas um acerto de rumo do setor, segundo Heron. As indústrias se prepararam para uma reação maior da economia neste início de ano, e ela não veio. Agora estão desovando estoques.
A queda contínua nos últimos meses, porém, reflete uma situação um pouco mais delicada. O elevado desemprego e o subemprego afetam a renda e reduzem a demanda dos consumidores.
O resultado é uma renda per capita praticamente estagnada e concentração de renda em poucos setores, segundo o economista.
“A demanda por alimentos é democrática, mas o não aumento da renda acaba beneficiando apenas uma parcela da população”, diz Heron.
Para ele, os preços dos alimentos também têm peso na demanda. O salário não aumenta, e a economia não cresce.
Dados do Indicador Abrasmercado, da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), mostram que o preço de alguns alimentos supera a taxa de inflação.
Farinha de trigo e queijos, com aumento de 21% e de 13%, respectivamente, lideraram a alta de preços dos alimentos na cesta da entidade nos últimos 12 meses.
O indicador nacional de vendas da Abras mostrou evolução positiva de 0,42% neste ano, até março, em relação a igual período do ano anterior. Apesar dessa alta, a taxa de crescimento acumulada foi a menor em dois anos.
Para Turra, o consumidor está pisando no freio e, quando a compra é imprescindível, busca produtos de menores preços. “Isso porque a economia não se move.”
O presidente da ABPA diz que as pesquisas da entidade mostram que o consumidor tende a pegar o produto mais barato.
“E ele já está na prateleira de baixo. Trocou a carne bovina por aves e suínos e, agora, chegou aos ovos, o último refúgio em preços baixos”.
Essa queda de produção e de consumo de alimentos vai chegar ao campo e poderá afetar o produtor, segundo o executivo da ABPA. Ele destaca, no entanto, que a cadeia de proteínas está protegida pelo grande apetite chinês.
A acelerada evolução da peste suína na China colocou o país asiático e Hong Kong na liderança das importações de carnes brasileiras.
A melhora do mercado externo, porém, dá sustentação aos preços internos das proteínas. As carnes estão em alta, segundo os institutos de pesquisas de inflação.
Turra afirma que, além de China e Hong Kong, outros grandes consumidores de carnes, como Japão, México e Coreia do Sul, se interessam cada vez mais pelo produto brasileiro.
Esse cenário pouco favorável da economia só será resolvido com um avanço efetivo das reformas, principalmente a da Previdência, e de projetos de linha de crédito para empreendedores e para capital de giro, afirma Turra.
| Fonte: Folha de São Paulo / Brasilagro | | | Remédios e ônibus não mudam cenário de inflação, diz FGV
|
| Os dados sobre a inflação de abril já divulgados não mudaram o cenário para o ano do coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Braz. A projeção de Braz para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de abril é de 0,62%, com desaceleração para 0,45% em maio. O indicador de abril será divulgado na sexta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o ano, a FGV espera que o IPCA fique abaixo de 4,0%.
O IPCA de abril deverá seguir a composição do Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) de abril divulgado mais cedo pela FGV, com uma descompressão na inflação de alimentos e uma aceleração nos preços de remédios e passagens de ônibus urbanos.
Todos esses preços pesam mais no IPC-C1, que mensura o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos. Para Braz, uma marca da inflação de 2019 é que ela será mais sentida pelos mais pobres.
Ainda assim, os preços de remédios e tarifas de ônibus já estavam no radar. Assim como já está alguma pressão da conta de luz, dado que, em maio, está em vigor a bandeira tarifária amarela, que implica um custo adicional de R$ 1,00 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) na tarifa de energia ao consumidor.
Braz lembra que a pressão da conta de luz pode não ser permanente, já que a retirada das cobranças adicionais, prevista para a volta das chuvas no fim do ano, conforme a sazonalidade típica, tenderá a aliviar essa inflação. O mesmo não vale para remédios e passagens de ônibus, cujo efeito é permanente.
Para o pesquisador da FGV, os medicamentos seguirão pressionando a inflação até junho, após o reajuste de até 4,33% autorizado em 30 de março, com vigência a partir do dia 31.
“Os alimentos deram um choque terrível no primeiro trimestre, mas isso não é permanente”, afirmou Braz, completando que a alta nos preços da comida pode ser devolvida com baixas nos próximos meses.
Um alívio nos preços dos alimentos já foi captado no IPC-C1 de abril. O grupo Alimentação desacelerou de 1,23% em março para 0,76% em abril. No movimento, chamou a atenção o item “arroz e feijão” (de 6,20% em março para -0,80% em abril).
Além disso, lembrou Braz, a estagnação da economia tenderá a manter baixa pressão nos preços de serviços livres e bens de consumo duráveis, por causa da demanda fraca.
O risco maior para o cenário de inflação do ano, segundo o pesquisador da FGV, poderá vir do câmbio, mas, mesmo assim, sem grandes sustos.
| Fonte: Tribuna Online | | | Porcentual de famílias brasileiras endividadas cresce no país, diz CNC
|
| O percentual de famílias brasileiras com dívidas, em atraso ou não, chegou a 62,7% do total, em abril deste ano. O dado, divulgado nesta terça-feira, 7, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), é superior aos registrados em março deste ano (62,4%) e em abril de 2018 (60,2%).
Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a alta no percentual de famílias com dívidas pode ser explicada por pela continuidade do processo de recuperação das concessões de crédito e do consumo das famílias.
A parcela de inadimplentes, ou seja, de pessoas com contas ou dívidas em atraso, ficou em 23,9%, superior ao 23,4% de março deste ano mas inferior aos 25% de abril do ano passado.
As famílias que não têm condições de pagar suas dívidas ou contas em atraso chegaram a 9,5% em abril deste ano, superior ao 9,4% de março, mas inferior aos 10,3% de abril de 2018.
| Fonte: Bem Paraná | | | Quase 40% dos jovens já tiveram ou têm o nome sujo
|
| No segundo ano da faculdade de Administração Pública, Samira Ferreira, de 21 anos, aprendeu de um jeito dolorido o que é déficit. Hoje, sua dívida pessoal soma R$ 50 mil, metade com o banco, outra parte com a instituição de ensino. “Minha dívida cresce para que eu possa estudar”, diz ela, que está com o nome sujo e não sabe o que fazer para resolver a situação. “Tenho de me concentrar em uma coisa por vez, mas espero que isso não me prejudique lá na frente.”
A situação de Samira não é muito diferente de parte de seus amigos. Histórias que, agora, ganham contornos por meio de um levantamento inédito feito pela Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo birô de crédito SPC Serasa. As instituições mapearam a situação financeira dos brasileiros entre 18 e 24 anos, que dão os primeiros passos profissionais.
Atualmente, 4 entre 10 jovens estão ou já estiveram com o nome sujo. O principal motivo é a necessidade de contribuir com as despesas domésticas, associado ao descontrole com as finanças pessoais.
Dos entrevistados, 78% possuem alguma fonte de renda, sendo que 65% afirmam contribuir financeiramente para o sustento da casa. O principal comprometimento é com a alimentação (51%). A pesquisa ouviu 801 jovens, entre homens e mulheres de todo o Brasil, de 20 de fevereiro a 6 de março.
O endividamento da moçada não é muito diferente do resto dos brasileiros mais velhos, já que 40% da população total do País terminou 2018 endividada, segundo a CNDL. Mas é mais preocupante, pois indica que as gerações mais novas não vêm sendo educadas financeiramente – e o problema tende a persistir.
“É necessário realizar algum tipo de política pública para aumentar a educação financeira dessa população”, diz Daniel Sakamoto, gerente de projetos da CNDL.
Desemprego
Pelo fato de o estudo ter sido o primeiro a ser realizado com esse corte de faixa etária, é difícil inferir o impacto da crise econômica nessa população. Ou do desemprego, que chega a 30% entre os jovens, ante 13% da população geral. “Não há parâmetros de comparação, mas com certeza as famílias enfrentam agora alto desemprego e gargalo de consumo”, diz. “Exatamente por isso, o jovem precisa contribuir mais com as contas de casa, o que aumentou o problema.”
Samira, por exemplo, toma emprestado R$ 7 mil por semestre da instituição de ensino, como parte do programa de bolsa de estudos. É com esse valor que ela paga o aluguel da república na qual mora (R$ 650 por mês), cobre os gastos com alimentação, transporte e, de vez em quando, ajuda os pais, que moram em São José dos Campos (SP). “Estudo em período integral e não consigo trabalhar, faço apenas alguns bicos durante as férias”, diz. No fim de semana antes do feriado de 1.º de maio, ela trabalhou na sorveteria do pai de uma amiga em Ubatuba para conseguir um dinheiro extra. “Minha família precisa de mim, tenho de ajudar.”
Para Guilherme Prado, presidente do Bem Gasto, projeto de educação financeira nascido no Insper, além de trabalharem para completar o orçamento doméstico, os jovens entram no mundo adulto sem referências de como e onde gerenciar os novos recursos. “O descontrole financeiro dos jovens é, no momento, um grande problema nacional e sem atenção devida das autoridades”, afirma Prado.
Segundo ele, o objetivo inicial do Bem Gasto era atender às comunidades carentes com técnicas de planejamento financeiro. “Neste ano, por conta da realidade que encontramos em nossas caminhadas pelo Brasil, resolvemos redirecionar a atuação para os jovens, justamente entre 18 e 24 anos”, afirma.
Para ele, falar de dinheiro é um tabu dentro de casa. “Os pais não dizem quanto ganham nem para seus companheiros”, diz ele. “Quando o filho começa a trabalhar, não faz a menor ideia do que fazer com o dinheiro. Só sabe que quer comprar um celular e trocar de tênis.”
Dados da pesquisa mostram que, entre as dívidas de longo prazo, 26% dos jovens que se declaram endividados estão comprometidos com pagamentos de crediários e carnês, 21% têm parte do orçamento destinado à amortização de empréstimos pessoais e consignados e outros 21% tentam quitar as parcelas de financiamento para automóveis. “O que identificamos é que, com a crise, eles precisam ajudar em casa e acabam se enrolando com esses gastos de longo prazo”, afirma Sakamoto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
| Fonte: Tribuna Online | | | Gasolina sobe em 17 Estados e DF, diz ANP; valor médio avança 0,02% no País
|
| O valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros avançou em 17 Estados brasileiros e no Distrito Federal na semana passada, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pelo AE-Taxas. Houve recuo em oito unidades da Federação e estabilidade nos preços em Roraima.
Na média nacional, o preço médio avançou 0,02% na semana passada sobre a anterior, de R$ 4,504 para R$ 4,505.
Em São Paulo, maior consumidor do País e com mais postos pesquisados, o litro da gasolina caiu 0,80%, de R$ 4,248 para R$ 4,214, em média.
No Rio de Janeiro, o combustível subiu 0,58%, de R$ 4,962 para R$ 4,991, em média.
Em Minas Gerais, houve alta no preço médio da gasolina de 0,27%, de R$ 4,794 para R$ 4,807o litro.
| Fonte: Tribuna Online | | | Etanol sobe em 22 Estados e no DF, diz ANP; preço médio cai 0,26% no País
|
| Os preços médios do etanol hidratado subiram em 22 Estados e no Distrito Federal na semana passada, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Houve recuos no Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Roraima e São Paulo.
Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP houve queda de 0,26% no preço médio do etanol na semana passada ante a anterior, de R$ 3,127 para R$ 3,119.
A queda foi ajudada pelo recuo de 1,37% nos preços de São Paulo. No principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média do hidratado variou de R$ 2,986 para R$ 2,945 o litro. A maior alta semanal, de 4,84%, foi em Alagoas.
Na comparação mensal, os preços do etanol subiram em 24 Estados e no Distrito Federal e recuaram apenas no Acre. No Amapá não houve comparação por falta de avaliação na semana anterior.
Na média brasileira, o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou aumento de 5,05% na comparação mensal. Destaque para Goiás, com 13,70% de variação positiva.
O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,459 o litro, em Mato Grosso, que também tem teve o menor preço médio estadual, de R$ 2,703.
O preço máximo individual de R$ 4,899 o litro, foi registrado no Rio Grande do Sul, assim como os postos gaúchos do Estado registraram o maior preço médio, de R$ 4,287 o litro.
| Fonte: Tribuna Online | | | Alta de combustível e preço da corrida levam motoristas de aplicativos a programar paralisação
|
| Motoristas brasileiros de aplicativos de transporte vão aderir a uma paralisação global nesta quarta-feira (8) no dia em que a Uber deve fazer sua estreia na bolsa de valores.
Na versão local, os protestos são contra o que os motoristas consideram baixas tarifas cobradas pela empresa que, somada ao aumento dos preços do combustível, vem corroendo seus gastos e alongando as jornadas de trabalho.
O movimento, que ganhou o nome "Uber Off" (Uber desligado), segue orientação de associações de motoristas internacionais, diz
Eduardo Lima de Souza, presidente da Amasp (Associação dos Motoristas de Aplicativos de São Paulo).
"A Uber passa um valor de tarifa para o motorista muito baixo e a empresa só cresce, ficando bilionária, ganhando valores exorbitantes", diz.
Segundo ele, com a gasolina muitas vezes custando mais de R$ 5 o litro, é comum que motoristas façam viagens nas quais seus ganhos, descontados os custos, são de centavos.
Reclama que o último reajuste da Uber foi há três anos. Segundo ele, o problema também acontece nas outras plataformas do mercado, 99 e Cabify, e quem trabalha com elas também deve desligar os aplicativos.
Está programado um protesto às 8h no Vale do Anhamgabaú, em São Paulo. De lá, motoristas devem seguir a pé até o prédio da B3, bolsa de valores de São Paulo.
Os protestos na rua foram organizados espontaneamente pelos motoristas, sem a participação da associação, que os apoia.
O movimento é divulgado por grupos de WhatsApp e vídeos no YouTube. Souza diz que, como nem todos os motoristas participam dessas redes, é provável que ainda haja carros na rua durante o dia de paralisação.
Os YouTubers do setor recomendam que os motoristas trabalhem por mais horas nos dias anteriores à paralisação para não terem prejuízo. Também pedem respeito aos que decidirem trabalhar nesta quarta por precisarem pagar suas contas.
Motoristas ouvidos pela reportagem sob condição de anonimato confirmaram estar a par do movimento e que não ligariam seus aplicativos em apoio.
Uma motorista disse considerar uma sacanagem trabalhar mais de 12 horas por dia em meio a um trânsito caótico, ganhar pouco e ver o preço da gasolina aumentando dia a dia.
Em seu lançamento de ações, a Uber espera atingir US$ 91 bilhões em valor de mercado e arrecadando até US$ 9 bilhões.
A Uber disse que não iria comentar. Cabify e 99 ainda não comentaram.
| Fonte: Bem Paraná | | | Em 2018, Receita autuou R$ 186,87 bilhões em tributos sonegados
|
| O valor é 9,2% menor do que o lançado em 2017
Fiscalização da Receita Federal autuou R$ 186,87 bilhões em tributos sonegados, em 2018. O valor é 9,2% menor do que o lançado em 2017 (R$ 205,87 bilhões). A expectativa da Receita, entretanto, era de uma recuperação menor: R$ 149,34 bilhões.
A expectativa de atuação, neste ano, é de R$ 164,96 bilhões. Para fazer a projeção, a Receita considera a média dos últimos 3 anos, acrescido de 10%.
De acordo com o subsecretário de Fiscalização, Iágaro Jung Martins, 2017 foi um ano atípico devido ao movimento grevista de auditores fiscais em 2016. “Os auditores vinham realizando as auditorias em 2016, mas não estavam encerrando os lançamentos. Isso ocorreu no início de 2017”, explicou.
Dos créditos tributários que estavam sonegados, R$ 181,5 bilhões foram resultado de trabalho de auditorias externas e R$ 5,3 bilhões por meio de revisão de declarações.
Houve redução no número de auditorias em 2018 (8.494) em relação a 2017 (11.935). De acordo com Martins, isso ocorreu devido a redução do número de auditores fiscais.
Segundo Martins, foi possível superar a expectativa de recuperação de créditos mesmo com um menor número de auditores, devido a investimentos na capacitação dos servidores e uso de ferramentas de tecnologia. “Menos auditores chegaram a um número maior de lançamentos tributários”, destacou.
Grandes contribuintes
Do total de créditos tributários lançados pela Receita, R$ 149,032 bilhões são de grandes contribuintes. Entram na lista as empresas que tiveram receita buta maior que R$ 200 milhões, débitos tributários declarados acima de R$ 25 milhões, débitos previdenciários declarados acima de R$ 25 milhões ou massa salarial acima de R$ 65 milhões.
Segundo a Receita, os grandes contribuintes representam 0,01% do total, mas correspondem 60% da arrecadação federal. E do total de créditos tributários recuperados, 80% são dos grandes contribuintes.
De acordo com Martins, grandes empresas costumam ser assessoradas por escritórios de advocacia que prometem reduzir ou eliminar pagamentos de tributos, o que nem sempre está de acordo com a legislação. “Há uma operação de planejamento tributário agressivo”, disse.
“A sociedade precisa entender que o crime de sonegação fiscal e de corrupção são a mesma coisa. Na corrupção, o desvio de dinheiro público ocorre depois de entrar no orçamento. Na sonegação são os mesmos recursos públicos desviados antes de entrar no orçamento”, acrescentou.
Pessoas físicas
Segundo a Receita Federal, a autorregularização das pessoas físicas bateu recorde em 2018. O número chegou a 2,75 milhões. Outros 330.077 foram autuações de contribuintes que caíram na malha fina. “Uma vez que contribuintes tomaram conhecimento desse indício de irregularidade através do extrato da declaração, para evitar serem autuados, retificaram a declaração. A grande maioria prefere corrigir sua situação”, disse Martins.
Entretanto, segundo Martins, “aqueles que preferiam correr o risco” de cair na malha fina, pagaram mais para o Fisco: R$ 3 bilhões. No caso da autorregularização, foram lançados R$ 1,357 bilhão.
| Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios | | | Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) cai em abril ante março, revela FGV
|
| O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 5,8 pontos na passagem de março para abril, para 92,5 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), atingindo o menor nível desde outubro de 2018. Foi a terceira queda seguida. Nos três recuos, o indicador acumulou perda de 8,6 pontos. Em médias móveis trimestrais o indicador caiu 2,9 pontos, para 95,1 pontos.
“Os empresários continuam calibrando suas expectativas sobre a evolução do mercado de trabalho para os próximos meses. O desapontamento com o ritmo da atividade econômica em 2019 e o nível ainda elevado de incerteza no país, contribuem para o retorno do índice ao patamar semelhante ao observado no final do período eleitoral do último ano”, diz nota divulgada pela FGV nesta terça-feira, 7.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,7 ponto em abril, para 94,8 pontos, o mesmo nível de janeiro de 2019. Em médias móveis trimestrais, o indicador subiu 0,1 ponto, para 93,7 pontos, revertendo a tendência de queda dos três meses anteriores, informou a FGV.
Segundo a entidade, foi a segunda alta seguida do ICD, o que mostraria uma resistência do desemprego, que não cai. “Mesmo considerando que as duas altas recentes ainda não foram suficientes para devolver as quedas ocorridas após o encerramento das eleições, o nível historicamente alto que o indicador se encontra ainda sugere que a recuperação do mercado de trabalho continua lenta”, diz a nota da FGV.
O ICD é um indicador com sinal semelhante ao da taxa de desemprego, ou seja, quanto maior o número, pior o resultado. Já o IAEmp sugere expectativa de geração de vagas adiante, quanto menor o patamar, menos satisfatório o resultado.
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. Já o IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
No IAEmp, seis dos sete componentes registraram variação negativa entre março e abril. O indicador que mais contribuiu para a queda do índice foi o indicador que retrata a perspectiva da situação corrente dos negócios do setor de Serviços, com variação negativa de 3,6 pontos ante março.
No ICD, o Indicador de Emprego (invertido) dos consumidores que se encontram entre a faixa de renda familiar de R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00 foi o que mais contribuiu para o aumento do índice, ao variar 3,5 pontos.
| Fonte: Tribuna Online | | | Indicador de investimentos do Ipea sobe 1,1% em março ante fevereiro
|
| Os investimentos deverão crescer apenas 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre na comparação com o quarto trimestre de 2018, conforme projeção do Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O indicador registrou alta de 1,1% em março ante fevereiro, com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira, 8, o órgão de pesquisas.
Com os dados fechados do primeiro trimestre, houve alta de 3,8% no indicador ante os três primeiros meses de 2018. Isoladamente em março, o Indicador Ipea de FBCF avançou 1,6% ante igual mês do ano passado.
No acumulado em 12 meses, o indicador registra alta de 4,4%.
Na ótica trimestral, o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came, que corresponde à produção doméstica, excluídas as exportações e somadas as importações) segurou o resultado na comparação com o quarto trimestre de 2018. A alta de 2,1% na Came em março ante fevereiro não impediu a queda de 1,5% no componente, na comparação com o último trimestre do ano passado.
“Em março, de acordo com os componentes do Came, enquanto a produção interna de bens de capital líquida de exportações cresceu 1,8%, a importação de bens de capital aumentou 7,4% no mesmo período”, segundo nota publicada no Blog da Carta de Conjuntura, do Ipea. Em 12 meses, o Came acumula expansão de 12,7%.
Outro componente do Indicador Ipea de FBCF, o indicador de construção civil cresceu 1,7% no primeiro trimestre ante os três últimos meses de 2018. Isoladamente em março, o componente da construção civil encolheu 1,8% ante fevereiro. No acumulado em 12 meses, o setor registra recuo de 2%.
O terceiro componente da FBCF, classificado como outros ativos fixos, apresentou queda de 0,5% na passagem de fevereiro para março, encerrando o primeiro trimestre com alta de 3%.
| Fonte: Tribuna Online | | | Faturamento da indústria de máquinas cresce 6% no 1º trimestre, diz Abimaq
|
| O faturamento total da indústria de máquinas e equipamentos cresceu 6% no somatório dos primeiros três meses de 2019 em relação a igual período do ano passado, divulgou nesta terça-feira, 7, a Abimaq, entidade que congrega as fábricas brasileiras de máquinas e equipamentos. Na leitura mensal dos dados, o faturamento da indústria de máquinas fechou março estável ante fevereiro. Na comparação com igual mês do ano passado, houve uma queda de 2,1%.
O faturamento líquido interno do setor, por sua vez, fechou o trimestre de janeiro a março com crescimento de 18,3% sobre idêntico mês no ano passado. Recuou 18,4% em março ante fevereiro e caiu 10,1% ante março do ano passado.
O consumo aparente da indústria de máquinas e equipamentos, dado que exclui as exportações da receita e inclui as importações, para ter uma noção mais clara da demanda doméstica, cresceu 11,1% no primeiro trimestre deste ano sobre o mesmo período do ano passado. Na comparação de março com fevereiro, o consumo aparente caiu 0,7% e ante março do ano passado recuou 1,3%.
Exportações
As exportações da indústria de máquinas e equipamentos no primeiro trimestre de 2019 recuaram 11,7% ante igual período do ano passado, informou a Abimaq. Em valores, foram exportados US$ 2,220 bilhões.
Em março, de acordo com a Abimaq, os embarques somaram US$ 831 milhões, valor 27,2% maior que fevereiro e 0,6% sobre o mesmo mês em 2018.
As importações somaram US$ 3,494 bilhões no primeiro trimestre, mostrando ligeiro crescimento de 0,1% sobre igual período do ano passado. Em março o setor de máquinas e equipamentos importou US$ 1,186 bilhão. O valor é 12,2% sobre fevereiro, mas mostra uma queda de 1,9% ante março do ano passado.
Emprego
O emprego no setor de máquinas e equipamentos cresceu 4,4% na média do primeiro trimestre de 2019 ante o mesmo período do ano passado, segundo a Abimaq. Na média dos primeiros três meses, o setor empregava 304,916 mil trabalhadores.
No final de março, o total e empregados no setor era de 306,444 mil trabalhadores, um ligeiro aumento de 0,2% ante fevereiro e de 4,6% sobre março do ano passado.
Os dados da Abimaq foram divulgados em coletiva de imprensa durante a Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Automação Industrial (Expomafe), em São Paulo.
| Fonte: Tribuna Online | | | Produção de veículos cresce 0,5% em abril ante igual mês de 2018, diz Anfavea
|
| A produção de veículos cresceu 0,5% em abril ante igual mês do ano passado, mostra balanço divulgado nesta terça-feira, 7, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram 267,5 mil unidades produzidas no mês passado, soma que considera os segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O volume, se comparado a março, representa crescimento de 11,1%.
No acumulado do ano, as montadoras produziram 965,4 mil veículos, queda de 0,1% em relação a igual intervalo do ano passado.
Com os resultados, as fabricantes criaram 174 vagas de emprego em abril. Em 12 meses, o saldo é negativo, com o fechamento de 1.595 postos de trabalho. No fim de abril, o setor contava com 130.154 funcionários, retração de 1,2% em relação a igual mês do ano passado.
Nas vendas ao mercado interno, a Anfavea confirma números divulgados na semana passada pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Os emplacamentos cresceram 6,7% em abril ante igual mês passado, para 231,9 mil unidades. Em relação a março, houve alta de 10,9%. No acumulado, foram 839,5 mil unidades vendidas, alta de 10% sobre o resultado de igual período do ano passado.
| Fonte: Tribuna Online | | | Exportação de veículos cai 52,3% em abril ante abril de 2018, diz Anfavea
|
| A exportação de veículos, em unidades, caiu 52,3% em abril ante igual mês do ano passado, mostra balanço divulgado nesta terça-feira, 8, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foram 34,9 mil unidades vendidas ao exterior no mês passado, em soma que considera os segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O volume, se comparado a março, representa queda de 10,5%.
No acumulado do ano, as montadoras instaladas no Brasil venderam para outros países 139,5 mil veículos, retração de 45% em comparação a igual período do ano passado.
O principal motivo para o tombo é a crise da Argentina, historicamente o principal destino das exportações brasileiras de veículos.
Em valores, as montadoras faturaram com as exportações US$ 552,5 milhões em abril, queda de 57,6% sobre a receita de abril do ano passado e de 10,2% ante o faturamento de março.
No acumulado, as vendas ao mercado externo somaram US$ 2,28 bilhões, recuo de 48,4% em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado.
| Fonte: Tribuna Online | | | Montadoras pedem apoio para exportação
|
| A redução das exportações para a Argentina, que no mercado total de automóveis caíram 54% em valores no primeiro trimestre, é uma das razões que levará a Volkswagen a suspender toda a produção da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) por três semanas a partir de 24 de junho.
O grupo é o maior exportador de veículos do País e, assim como demais montadoras, tem como principal destino a Argentina, que passa por severa crise desde meados de 2018. Por causa da queda, os automóveis saíram da lista dos dez produtos mais exportados pelo Brasil, agora composta só por commodities e plataforma de petróleo.
“O único produto que furava essa fila eram os automóveis, mas desde o ano passado eles não aparecem mais na lista”, diz o presidente da Associação do Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. Segundo ele, no primeiro trimestre o Brasil exportou US$ 543 milhões em automóveis para a Argentina, ante US$ 1,18 bilhão em igual período de 2018. Em caminhões, caiu de US$ 393 milhões para US$ 77 milhões.
A dependência do país vizinho, que fica com 70% das vendas externas de veículos, leva as empresas a fortalecerem a antiga bandeira de que o governo deveria adotar medidas urgentes para melhorar a competitividade do produto nacional para disputar mercados que vão além da América Latina.
Um dos entraves são os altos tributos. “Hoje exportamos entre US$ 3 mil e US$ 4 mil em impostos em cada carro”, afirma o presidente da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si. “Os diferenciais de nossos carros como tecnologia, inovação e design estão disponíveis. Falta agora criar condições em termos de infraestrutura e regime tributário que possam alavancar a competitividade também de nossos custos.”
No ano passado, já sob o impacto argentino, as exportações da Volkswagen caíram 33,7% em relação a 2017, para 103,8 mil automóveis e comerciais leves, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Das vendas externas da empresa, 60% seguem para o país vizinho.
A empresa tem diversificado sua clientela e exporta para outros 16 mercados da região como Chile, México e Costa Rica. O recém-lançado T-Cross será vendido na África do Sul e na Ásia. A parada da produção em junho também servirá para ajustar a linha para a produção de outro veículo em desenvolvimento no País e que terá potencial para ser exportado a outros mercados fora da região.
Di Si defende ainda a melhora da infraestrutura como item de competitividade. “Nos portos, nossos carros ficam mais de duas semanas parados para liberação, enquanto no México ficam dois dias”, afirma.
Burocracia
É preciso ainda reduzir a burocracia, acrescenta o diretor de assuntos governamentais da Toyota, Ricardo Bastos. Um exemplo, diz ele, é que a montadora precisa importar alguns tipos de airbags não produzidos no Brasil e, como o produto é controlado pelo Exército, a liberação é demorada. “Já tivemos de interromper a produção por falta desse item.”
A Toyota é uma das poucas montadoras que aumentou as vendas externas no ano passado, em 14,7%, somando 66,5 mil unidades enviadas a países como Peru, Costa Rica e principalmente Argentina – onde os modelos Etios e Hilux foram líderes de mercado.
O grupo FCA Fiat Chrysler reduziu suas exportações em 30% no ano passado, para 84,5 mil unidades. A empresa defende acordos comerciais de intercâmbio de produtos com outros mercados (além de Mercosul e México), que evoluam gradativamente para o livre comércio, após serem adotadas medidas de competitividade.
O recém-empossado presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, tem como meta de gestão a busca por medidas que gerem maior competitividade ao setor, que hoje opera com 60% de sua capacidade produtiva. Nas exportações, o setor teve sete anos seguidos de déficit, voltou ao superávit em 2016, mas o saldo teve forte queda em 2018 e pode ter nova redução este ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
| Fonte: Tribuna Online | | | Governo não dará mais benefícios a empresários, afirma nº2 da Economia
|
| A equipe econômica não vai recorrer ao mesmo receituário de medidas de estímulo à economia adotado em governos anteriores, disse o secretário executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, ao ‘Estadão/Broadcast’. Segundo ele, pacotes com incentivos, subsídios à custa da União e proteção a determinados setores não serão adotados. A nova diretriz, afirmou, é apostar no aumento da competitividade para impulsionar o crescimento.
Mesmo com as projeções para o crescimento do PIB em queda e o aumento na cobrança de empresários por uma agenda que vá além da reforma da Previdência, o número dois da Economia disse que a fórmula adotada no passado se esgotou. “É um novo mundo. A gente não tem dinheiro para gastar, mais benefício para dar”, afirmou em sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo.
Embora a reforma seja considerada essencial, Guaranys afirma que todos os sete “vice-ministros” – como ele chama os secretários especiais – preparam medidas para desburocratizar e liberalizar a economia de forma gradual. Um dos objetivos é melhorar a competitividade do País, que hoje está na 80.ª posição entre 187 países no índice do Fórum Econômico Mundial que mede esse quesito.
Para o secretário, o Brasil tem esse desempenho ruim porque impõe um excesso de regulação sobre os setores, aumentando os custos de produção, e gasta mal os recursos públicos, sem avaliar a efetividade das despesas. Um cenário que o governo pretende reverter aos poucos.
Além do Congresso. A equipe econômica já conta com alguns projetos tramitando no Legislativo. Além da reforma, uma série de medidas provisórias para consolidar a reformulação dos ministérios, combater fraudes na Previdência, facilitar a entrada do setor privado na área de saneamento e permitir o capital estrangeiro nas empresas aéreas. Por isso, o cálculo agora, diz o secretário, é adotar o máximo de medidas que não dependam dos parlamentares. “Eu tenho de avaliar o que vale a pena jogar para o Congresso ao mesmo tempo que eu estou jogando a Previdência”, explica.
Muitas das medidas passam pela articulação com os setores. Ele cita como exemplo o programa Pró-mercados, desenvolvido pela Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), com o objetivo de reduzir barreiras que dificultam a competição entre empresas.
“Só que uma barreira de concorrência não necessariamente está dentro da alçada da Secretaria. É sempre convencer alguém a fazer alguma coisa. O mercado de gás, por exemplo. Não temos a caneta para ir lá e abrir. A gente tem de articular com as outras pastas para buscar as medidas”, afirma.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
| Fonte: Tribuna Online | | | Guedes: País retomará crescimento sustentável assim que reformas forem aprovadas
|
| Depois de o mercado reduzir a estimativa de crescimento da economia para este ano, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil voltará a crescer a partir de julho. “Assim que forem aprovadas as reformas, o Brasil retomará o seu caminho de crescimento sustentável. Não há novidade nenhuma nessa desaceleração econômica, o Brasil está prisioneiro de uma armadilha de baixo crescimento e nós vamos escapar com as reformas”, afirmou. “O Brasil de julho em diante está crescendo de novo.”
Guedes falou rapidamente com a imprensa ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro, que visitou o ministério nesta segunda-feira, 6.
O presidente também falou da importância da reforma da Previdência. Bolsonaro disse que “outra alternativa” para o caso de o país continuar tendo déficits seria “imprimir moeda”, mas lembrou que, com isso, haveria aumento da inflação. “Poderíamos ainda pegar empréstimo lá fora, mas será que querem emprestar pra nós? Com que taxas de juros? Não tem outra alternativa, é a reforma da Previdência”, completou.
Questionado sobre cortes no orçamento da Educação, o presidente disse que o ideal seria que Orçamento fosse cumprido na íntegra, mas a expectativa de receita vem caindo, por isso necessidade de contingenciamentos. Ele disse, no entanto, que, no caso do Ministério da Educação, não houve contingenciamento, mas realocação de recursos entre áreas. A pasta, no entanto, foi uma das atingidas pelo corte no Orçamento anunciado em março.
Crescimento
Nesta segunda-feira, os analistas de mercado revisaram a expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 de 1,70% para 1,49%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Guedes disse que isso é normal e que o país vinha crescendo muito abaixo disso, 0,5% ao ano. “O mundo está em desaceleração, o Brasil é o contrário, era prisioneiro de uma armadilha do baixo crescimento e vai recuperar crescimento econômico pelo caminho das reformas. Vamos começar a simplificar e reduzir impostos, vamos fazer a descentralização para Estados e municípios”, completou.
Minha Casa Minha Vida
O ministro disse ainda que o programa Minha Casa, Minha Vida está sendo reavaliado e que estão sendo mantidas conversas entre a Economia e a Caixa para recalibrar o programa. “Tinham 70 mil casas devolvidas, 60 mil casas não terminadas. O programa precisa passar por reavaliações”, afirmou.
Segundo Guedes, no entanto, o programa não foi contingenciado pela equipe econômica e a Caixa segue liberando recursos.
| Fonte: Tribuna Online | | | Escolhido o relator, texto da reforma tributária tramita em 1 mês, diz deputado
|
| O deputado federal Baleia Rossi (MDB-SP), autor da PEC da reforma tributária, afirmou nesta segunda-feira, 6 que, uma vez escolhido o relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o texto teria condições de tramitar em um mês. A CCJ define a constitucionalidade da proposta e, por isso, tende a ser mais rápida que uma comissão que discute o mérito.
Mais cedo, Rossi já havia falado que a designação de um relator para a reforma se daria até a próxima semana. Segundo ele, o ideal seria um nome que domine o tema e que tenha bom trânsito dentro do Parlamento.
Questionado sobre o deputado do Novo Alexis Fonteyne (SP), que é cotado para o posto, ele se limitou a dizer que “seria um bom nome”, mas lembrou que a decisão deve sair do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Rossi afirmou que não está interessado em correr com a tramitação porque o acordo político é para que a reforma tributária fique sempre um passo atrás da Previdência, de forma a não atrapalhar a tramitação da reforma prioritária do governo.
O deputado disse também que não vê motivos para fatiar a reforma tributária, de forma a separar tributos federais e regionais, como sinalizou preferir o secretário da Receita, Marcos Cintra. “Se houver clima político, porque separar a reforma?”, apontou Rossi.
Zona Franca de Manaus
Baleia Rossi disse ainda que a forma de tratamento da Zona Franca de Manaus é um complicador político que vai acabar surgindo na comissão especial que tratará da reforma tributária. Ele ressaltou que os parlamentares terão de achar uma solução consensual, uma vez que a proposta de emenda constitucional (PEC) precisa de 308 votos para ser aprovada.
Segundo ele, o importante é garantir, nessa discussão, a unidade do imposto único sobre bens e serviços que a reforma quer criar. “Essa discussão vai acontecer na comissão, temos que estar preparados, mas temos que buscar alternativas para garantir a unidade desse imposto”, disse.
Sobre o assunto, o tributarista Bernard Appy disse que é preferível e mais transparente conceder qualquer benefício tributário diretamente a uma empresa via Orçamento. “É muito mais eficiente do que a forma como a gente faz hoje”, disse. Ele frisou, no entanto, que a ideia é que a nova proposta tenha o mínimo possível de desonerações tributárias, “muito menos do que a gente tem hoje”.
| Fonte: Tribuna Online | | | Joice Hasselmann diz que reforma será aprovada na Câmara até fim do 1.º semestre
|
| A líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP), disse durante abertura da 35.ª Apas Show, em São Paulo, que a reforma da Previdência será aprovada até o fim do primeiro semestre na Câmara. “Pela nossa força aqui, a gente aprova certamente na Câmara até o final do primeiro semestre. A questão é o tamanho que se aprova. A gente não pode fazer uma lipoaspiração na Previdência. Ela não pode ser magrela. Tem de ser igual eu, fortinha”, disse, arrancando aplausos da plateia de supermercadistas.
Ela disse ainda que há tempo hábil para que a Previdência seja aprovada neste período. “A gente está trabalhando para levá-la direto a Plenário após a comissão especial”, afirmou. Ela cobrou ainda o apoio do setor para pressionar os deputados para aprovarem a reforma. “Se todos os parlamentares fizerem o seu trabalho direitinho, a gente consegue marcar este golaço e aí é só esperar que a gente parte para a reforma tributária”, disse a deputada.
Na sua fala, ela disse ainda que a reforma previdenciária é um tema que pode unir prefeitos e governadores “independente de partidos”. “Interessa a todos municípios, a todos os Estados, a todos os governadores, a todos os prefeitos”, disse.
| Fonte: Tribuna Online | | | Líderes dizem que prazo estabelecido para votação da Previdência é muito curto
|
| Líderes de partidos na Câmara defendem um prazo mais longo para que a comissão especial vote a reforma da Previdência.
O presidente do colegiado, Marcelo Ramos (PR-AM), quer que a proposta seja analisada até o fim de junho -quase dois meses após a instalação da comissão.
O ex-presidente Michel Temer precisou de três meses nesta fase, quando tentou aprovar um projeto para endurecer as regras de aposentadorias e pensões.
O líder do DEM, Elmar Nascimento (BA), questiona o prazo proposto por Ramos. "E ele combinou isso com os russos? Eu não acredito que ele vá conseguir aprovar a reforma nesse tempo. Vamos discutir [esse calendário]".
Nesta segunda-feira (6), o presidente da comissão começou a articular o apoio ao calendário traçado junto com o governo e com o relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP).
Apesar de ser do mesmo partido de Ramos, o líder do PR, Wellington Roberto (PB), também não confia na programação.
"O debate na comissão tem que ser profundo e alguns pontos vão surgir na discussão. Vou apresentar isso a ele [presidente da comissão]".
O líder do PP, Arthur Lira (AL), afirmou que ainda não discutiu o assunto com o presidente da comissão especial e que um calendário enxuto pode ser prejudicial à proposta.
"O governo ainda não tem os 308 votos necessários [para aprovar a reforma] no plenário da Casa. Acelerar essa votação não seria bom".
A ideia do presidente da comissão é realizar uma maratona de debates em maio para que Moreira apresente o relatório no começo de junho. O parecer seria votado até o fim de junho na comissão e, em julho, no plenário.
Mas junho é tradicionalmente um mês em que a Câmara não trabalha todas as semanas para que deputados, especialmente do Nordeste, compareçam às festas de São João.
"Fácil não é, porque o governo tem atrapalhado mais do que ajudado na reforma", diz o líder do Podemos, José Nelto (GO).
O parlamentar defende, porém, que o recesso parlamentar seja suspenso em 2019 para que a Câmara conclua a tramitação até o final de julho.
Parlamentares dizem, porém, que é muito pouco provável que se consiga segurar o Parlamento sem o tradicional recesso no meio do ano. Mesmo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que goza de prestígio entre o centrão, teria dificuldades para fazer os deputados virem a Brasília nessa época.
No MDB, também há dúvidas se aliados do presidente Jair Bolsonaro conseguirão impedir que ações planejadas pela oposição atrasem o cronograma da reforma.
O mesmo sentimento é encontrado na cúpula do PRB.
Segundo o presidente da comissão, a votação da proposta em junho é apenas uma previsão e poderá ser ajustada. "Se três ou quatro partidos forem votar contra a reforma por causa da data, eu não colocaria em votação".
Ramos tem, na manhã desta terça (7), reunião com partidos contrários a Bolsonaro para discutir o calendário.
A líder da minoria, Jandira Feghali (PcdoB-RJ), quer estender o plano de trabalho costurado pela cúpula da comissão com o governo.
"Vamos discutir a necessidade de ampliação desse prazo. Nós queremos que seja cumprido o regimento e o prazo de 40 sessões [do plenário] para uma comissão funcionar".
Assim, a proposta seria votada na comissão em julho ou agosto, adiando a análise pelo plenário para a volta do recesso de julho.
Na tarde desta terça, a comissão deve se reunir para aprovar o plano de trabalho e a ordem das audiências públicas.
Ramos quer que a equipe econômica participe do debate ainda nesta semana. Isso depende de acordo com os líderes do colegiado.
| Fonte: Bem Paraná | | | Guedes pode vir à comissão da reforma já nesta semana, diz líder do governo
|
| O líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pode participar de uma audiência pública na comissão especial da reforma da Previdência já na quarta-feira, 8. O relator da proposta no colegiado, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), disse que a vinda do chefe da equipe econômica ainda é incerta, mas ele afirmou que alguém do governo participará do primeiro evento, que será nesta quarta-feira.
Vitor Hugo e Moreira se reuniram no período da tarde desta segunda-feira, 6, no gabinete do líder para tratar sobre a reforma. Eles falaram que se tratou de uma reunião institucional.
“Foi um primeiro contato e foi produtivo”, disse Vitor Hugo.
Ele afirmou que o governo quer aprovar a Previdência o quanto antes, mas não quer fazer nada com atropelos.
O líder demonstrou preocupação sobre um acordo de procedimentos na comissão especial e afirmou que a “oposição ultrapassou um pouco os limites na CCJ”.
O deputado do PSL não quis falar sobre prazos e disse que o interesse do governo é que a votação aconteça na comissão quando se houver consenso sobre o texto.
A liderança fez um levantamento informal e identificou que há 36 deputados que poderiam votar a favor da reforma, mas com alguns ajustes. Moreira disse que ouvir o líder do governo é muito importante e que “desidratação é preocupação do Brasil inteiro”.
Moreira voltou a dizer que hoje a Previdência está quebrada. “Amanhã, vamos apresentar nosso plano de trabalho na reunião da comissão especial.”
Ele ressaltou que quer conversar com todos para concluir o relatório – governo, oposição e demais deputados. Ele admitiu que percebe que há indicação quase que unânime sobre a retirada do BPC e da aposentadoria rural do texto, mas que ainda não se decidiu sobre isso.
“Precisamos garantir uma boa meta fiscal. Se não resolvermos a Previdência, estaremos fadados ao fracasso”, disse Moreira. “Não há garantia de direitos sem orçamento. Falar em direitos sem orçamento é conversa fiada.”
| Fonte: Tribuna Online | | | 4 formas de se desconectar e viver o presente
|
| Nos últimos anos, usei meu Apple Watch para tudo. Eu precisava acompanhar minhas atividades e permanecer no horário, e não consegui pensar em nenhuma maneira melhor de fazer isso. Em uma sexta-feira fatídica, eu o esqueci em casa. Quando entrei no trem, já era tarde demais. Fiquei em pânico, certo de que meu dia tinha acabado antes mesmo de começar.
Quando terminei o trabalho e voltei para casa, senti algo estranho. Nada pegou fogo e eu não perdi nenhuma reunião. Foi bom não estar preso ao dispositivo inteligente. Eu deixei de usá-lo no fim de semana e, na segunda-feira seguinte, não senti vontade de usá-lo. Abandonar meu relógio me libertou das distrações que surgiram a partir dele para dominar meus dias.
Eu não sou o único que poderia dar um tempo: em média, um cidadão norte-americano olha o smartphone 52 vezes por dia. Se considerarmos que passamos oito horas dormindo, chegaremos a mais de três interrupções por hora – o que impede de sermos tão produtivos quanto pensamos que somos.
Acredito muito em limitar decisões. A “Psychology Today” diz que uma pessoa toma, em média, cerca de 35 mil decisões todos os dias. Ao reduzir esse número e eliminar distrações desnecessárias, podemos nos concentrar nas escolhas que realmente importam.
Esquecer meu relógio não fez com que eu me desconectasse completamente, mas a diferença foi notável. Eu abandonei meu Apple Watch por um Fitbit Flex, que não tem tela para me distrair. Eu posso informar as horas e contar meus passos, mas sou o dono da minha própria atenção.
Então, como empreendedores podem otimizar o uso da tecnologia?
A conectividade é importante para iniciar e desenvolver um negócio, mas pode atrapalhar a produtividade e até mesmo a saúde mental. Eu não encorajaria ninguém a se desconectar completamente da tecnologia, mas os empreendedores deveriam ser mais conscientes de sua dependência em dispositivos supostamente úteis.
Veja, a seguir, 4 dicas para se desconectar da tecnologia e aproveitar mais cada momento do dia:
1. Silencie as notificações sonoras
Já pensou qual o motivo de alguns bilionários, como Mark Zuckerberg, vestirem a mesma coisa todos os dias? Um guarda-roupa padronizado significa uma coisa a menos para se preocupar. Adote uma abordagem semelhante à sua vida conectada e agenda: elimine o ruído para que você possa se concentrar no que é mais importante.
Agora que não confio em um microchip para me dizer o que fazer, meus dias são surpreendentemente mais organizados. Eu construí um processo a seguir sem a necessidade de orientação externa. Encorajo os integrantes da minha equipe a permanecerem focados durante as reuniões e a evitar qualquer movimento que possa nos fazer girar o volante desnecessariamente. Ao limitar minha confiança na tecnologia, aprendi que controlar o que você pode e ignorar é a principal chave para o sucesso.
2. Segmente seus fluxos
Segmentar minha tecnologia de comunicação ajuda a definir parâmetros e faz com que eu me sinta mais no controle do meu dia. Ao incentivar minha equipe a usar diferentes plataformas, aplicativos e sistemas para fins específicos, consigo me manter informado sobre tudo sem me sentir sobrecarregado.
Essa estratégia me permite limitar minha caixa de entrada de e-mails a comunicações com clientes e parceiros. Por exemplo: todas as discussões de equipe, atualizações e descrições de tarefas são feitas no Slack. Eu uso o ActiveCampaign estritamente para gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) e fluxo de negócios. Usamos o Asana para projetos em andamento e tarefas operacionais. Só recebo notificação quando uma oferta é atualizada ou alguém conclui uma tarefa – o que é muito menos caótico do que uma chuva de atualizações constantes na minha caixa de entrada.
Sou social em plataformas sociais – uso o iMessage para amigos e familiares e mantenho mensagens relacionadas ao trabalho em aplicativos específicos para metas específicas. Mantenha a sua vida social separada da sua empresa e os esforços da sua equipe separados das interações com o cliente. Se você puder fazer isso, encontrará muito mais sucesso e poderá manter o controle de seu espaço mental.
3. Limite as notificações
Eu acredito que a fadiga é a maior ameaça aos empresários. Volumes intermináveis de notificações podem sobrecarregar até os empreendedores mais dedicados. Quando meu relógio tocava em pequenos intervalos de tempo, eu não conseguia parar para respirar. Eu não percebia na época, mas isso estava afetando minha energia criativa e motivação.
Para cada um dos aplicativos e plataformas de rastreamento mencionados acima, modifique as preferências de notificação para que você não seja bombardeado ao longo do dia. Recebo alertas quando algo importante acontece e resumos das atividades do dia – ou faço check-in manualmente para ver o progresso das tarefas. Essa estratégia permite que eu coloque toda a minha atenção em ações urgentes enquanto ainda tenho energia sobrando para apagar qualquer incêndio.
4. Faça a tecnologia funcionar em sincronia com a sua agenda
Jeff Bezos programa suas reuniões mais longas pela manhã para que ele possa estar em seu melhor estado de atenção diante de tomadas de decisões importantes. As preocupações se acumulam à medida que o dia passa, e temos menos disposição cognitiva para empenhar nos momentos de demandas mais sérias. Adotei uma mentalidade semelhante no que se refere à tecnologia.
Aposentar o Apple Watch me permitiu estar inteiramente presente durante todo o dia. Reserve um tempo na sua agenda para responder aos e-mails, assim você não vai precisar depender das notificações do computador. Quando eu paro para responder às mensagens, eu posso me concentrar nessa tarefa totalmente.
Eu achava que uma existência sem vigilância me limitaria, mas agora percebo que minha obsessão com a otimização – e as notificações – estava me atrapalhando. Tente deixar seu smartwatch em casa – mesmo que apenas por um dia – para ver como se sente. Deixe seu celular de lado por um fim de semana. Mesmo que você não se desconecte completamente, uma pequena separação da constante irritação dos dispositivos inteligentes pode ser revigorante.
| Fonte: Forbes | | | Reclamar demais pode danificar o seu cérebro e prejudicar seu negócio; entenda por quê
|
| Segundo um estudo realizado pela Universidade Stanford, queixar-se em excesso pode diminuir o seu hipocampo, região responsável pela memória, emoções e aprendizado
No avião, em um restaurante, no escritório. Alguns ambientes são notórios por reunir uma boa quantidade de pessoas que se dedicam a reclamar. E se você é uma dessas pessoas, é melhor parar. Pelo menos é isso que afirma um estudo realizado pela Universidade Stanford.
Segundo o levantamento, reclamar ou ser alvo de reclamações por mais de 30 minutos pode trazer danos físicos para o cérebro.
Para chegar nesse resultado, os pesquisadores analisaram a massa encefálica de voluntários com um aparelho de ressonância magnética de alta resolução e acharam uma relação entre as experiências estressantes e os hormônios produzidos nessas situações com o encolhimento do hipocampo – região do cérebro responsável pela memória, emoções e aprendizado.
E esse pode ser um problema recorrente na sociedade atual. Segundo o pastor e autor Will Bowen, em seu livro “A Complaint-Free World” (ou “Um Mundo Livre de Reclamações”, inédito no Brasil), uma pessoa reclama, em média, entre 15 e 30 vezes por dia.
Esse cenário pode se tornar ainda pior no ambiente empresarial, onde o bem-estar está intimamente ligado à produtividade. Logo, reclamações e estresse são fatores que podem estar prejudicando o seu negócio.
Mas nem tudo está perdido. O CEO da consultoria de recrutamento Korn Ferry, Gary Burnison, deu quatro dicas para o portal CNBC sobre como você pode diminuir o estresse e negatividade e ser mais produtivo. Confira:
1. Embale seu reclamação como um sanduíche
Você pode diminuir os efeitos negativos do estresse causado por reclamações com um ato simples de positividade. É o chamado “sanduíche de reclamação”.
Para isso, comece fazendo um comentário positivo, seguido pela sua reclamação e logo após termine com outro comentário positivo. Por exemplo: “Eu ouvi coisas ótimas sobre seu produto e estou animado em testá-lo. Mas tive dificuldades em entrar em contato com o gerente da minha conta para obter soluções imediatas. Mas eu realmente gostaria de continuar usando seus serviços. Há algo que você possa fazer para ajudar?”.
Essa técnica também ajuda o seu ouvinte a entender melhor qual é a sua dificuldade e criar empatia com seu problema.
2. Não reclame sobre uma situação que você criou
Tente não reclamar de uma situação que você criou. Nesses casos, responsabilizar-se e buscar soluções para o problema são o melhor caminho para reverter o cenário negativo.
Essa mudança de direção irá ajudar você a parar de se sentir “desamparado e sem esperança” e ajudá-lo a ser mais “prestativo e feliz”. No fim, mesmo que você não ache a resposta que deseja, terá um ambiente de positividade e leveza.
3. Leia o ambiente
Caso você sinta que realmente precisa extravasar seus sentimentos, sempre considere o ambiente em que vocês está inserido. Afinal, um cliente em potencial pode estar do outro lado da porta – e ouvir você perder o controle não fará bem para os seus futuros negócios.
Logo, escolha sempre um lugar reservado para liberar suas emoções negativas. Além de não te prejudicar, isso não irá afetar queles que te rodeiam.
4. Exclua o “mas” do seu vocabulário
Quase sempre que uma pessoa manifesta uma ideia e outra começa a responder com um “mas”, o que vem em seguida geralmente é algo negativo que rapidamente pode escalar para um discussão.
Para melhorar a produtividade da sua equipe, experimente substituir o “mas” pelo “e”. “Essa é uma ideia interessante, e você também pode considerar este outro caminho”, sugere o executivo.
| Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios | | | Artigo: Por que amamos tanto os finais de semana e odiamos as segunda-feiras?
|
| É, de fato, comprovável que a grande maioria das pessoas descreve um sentimento não muito agradável assim que o final de semana chega ao seu fim e, principalmente, às segundas-feiras pela manhã, quando nossa jornada de vida –quer gostemos ou não — precisa ser reiniciada.
Não sei bem ao certo a razão de tal desassossego, mas é possível que nos finais de semana consigamos "desfocar" um pouco as coisas que não caminham bem e, por um pequeno espaço de tempo –dois dias, para sermos mais exatos –, podemos nos desconectar de nossas inquietudes, ao criarmos uma distância segura daquilo que efetivamente não nos faz bem e, finalmente, experimentar um pouco de alívio e de felicidade, ainda que de maneira transitória.
Vamos lembrar que é então no primeiro dia da semana, usualmente, o ponto marcado para o retorno ao trabalho. Momento em que somos obrigados, novamente, a subir no carrossel de nossa vida e, com ele, tentarmos nos estabilizar das oscilações inerentes ao cotidiano, quando também nossa consciência da falta de motivação e de sentido nos é devolvida. É como se, às segundas-feiras, portanto, a realidade (nua e crua) nos fosse descortinada, de uma só vez e pronto.
Mas, se isso lhe causa alguma inquietude, fique tranquilo, pois isso não ocorre apenas com você.
Em um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Sidney, na Austrália, um grupo de pessoas foi convidado a descrever como estavam se sentindo durante sete dias, em um determinado momento específico. (1)
No oitavo dia, ou seja, uma semana depois, eles foram indagados a respeito de como se lembraram de seus sentimentos em relação a cada dia vivido na semana anterior. Ocorre que, muito embora os relatos não indicassem lá muitas diferenças em relação à passagem do tempo, as pessoas se lembravam da segunda-feira como o pior dia de sua semana.
Mais estresse
Caso você ache que o efeito segunda-feira é apenas uma impressão, saiba então que alguns estudos têm demonstrado que, neste dia de retorno "à vida", por assim dizer, há um aumento expressivo de estresse físico e mental gerando, possivelmente, as maiores incidências de infarto agudo do miocárdio. (2)
Isso nos faz pensar então que ao longo da semana, quando as engrenagens da vida giram, nossas necessidades subjetivas de bem-estar não podem (ou não são) tão satisfeitas como, por exemplo, conseguimos nos finais de semana.
Assim, em oposição aos dias de trabalho, aos sábados e aos domingos é como se, enfim, tivéssemos um pouco de tempo para nós mesmos (seja lá o que façamos com ele), todavia, apenas a perspectiva de manejo das situações melhores nos devolve a sensação de estarmos no controle de nossa vida. Portanto, é durante esses dois dias que nossa vitalidade volta a subir, nosso humor tende a oscilar menos, transmitindo-nos a noção de que as coisas são, de fato, mais satisfatórias do que em nosso cotidiano.
Uma outra pesquisa, que vale a pena ser citada, complementa nossa discussão: é nos finais de semana que nossas necessidades psicológicas voltam a ser preenchidas, isto é, durante esse curto período é que retomamos nossa autonomia psicológica, sentindo mais energia, vitalidade e, finalmente, mais espaços para relaxamento.
Tudo isso, porque, ao longo da semana, somos obrigados a fazer coisas que não estão sob nosso controle e, além disso, pesam sobre nós as demandas exageradas de performances, quando temos que nos relacionar com pessoas de quem não gostamos muito, o que aumenta de maneira exponencial o nosso senso de impotência e de incapacidade pessoal. (3)
Paradoxalmente, as percepções de "competência" que supostamente aumentariam no ambiente de trabalho, também não aumentam, pois são maiores em finais de semana, afirmam os pesquisadores. Além de que, durante os dias laborais, maiores foram os registros de sintomas físicos de desconforto como dores de cabeça, tontura e falta de vigor mental, por exemplo.
A investigação indicou que esse período de maior insatisfação começa a terminar às sextas-feiras à noite e vai até o domingo à tarde, quando então começamos novamente a declinar em nosso humor.
Assim eu pergunto: a segunda-feira seria, de fato, o pior dia da semana ou existiria algum componente adicional psicológico que torna esse dia, especificamente, um pouco pior?
A resposta é clara. Pensemos juntos.
Caso você desconheça, saiba então que desenvolvemos dois tipos de representações mentais em relação à passagem do tempo. Um, para os "comuns" (mais especificamente para a segunda-feira, que é o início) e outro para os finais de semana. Todos determinados por uma constelação de conceitos associados às características de um determinado dia ou período.
Desse ponto de vista, as representações mentais que englobam os dias que vão de segunda a sexta-feira são afetivamente negativos, enquanto que nos finais de semana carregam representações mais ricas e efetivamente positivas.
O que chamamos de "representações", na verdade, nada mais são do que crenças a respeito de que viveremos nos dias da semana, como mais déficit de sono, mais insatisfação laboral, trânsito, frustração, alimentação incorreta, incompetência pessoal, além de outros fatores que afetam diretamente o bem-estar geral de uma pessoa.
Bem, e no final de semana, sabe o que dizem as pesquisas sobre as representações mentais? Dizem apenas e tão somente que a vida "se ilumina".
Resumo
Estudos demonstraram que os ciclos temporais naturais (dias, meses, anos) possuem, sim, muito mais influências psicológicas do que imaginaríamos. Os achados de várias investigações demonstram que os ciclos temporais são, na verdade, socialmente construídos e também podem moldar nosso pensamento e nosso padrão de felicidade e de realização. (4)
Assim sendo, é possível que a segunda-feira tenha assumido o papel de bode expiatório ao nos lembrar que há, lá no fundo, uma infinidade de pendências pessoais que, simplesmente, não são ou ainda não foram resolvidas e que, ao nos esquivarmos delas, ingenuamente corremos em direção ao final de semana –como um filho que busca o colo protetor de sua mãe –, para que, sob as influências dos sábados e dos domingos, possamos estar mais protegidos das mazelas da vida.
Essa é uma das várias possibilidades de interpretação que está por trás do pior dia da semana.
Se tudo é, portanto, derivado de uma "construção pessoal", que tal tentarmos algumas alternativas de enfrentamento?
Pense a respeito.
Cristiano Nabuco é psicólogo e atua em consultório particular há 32 anos. Tem Pós-Doutorado pelo Departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Atualmente trabalha junto ao PRO-AMITI do Instituto de Psiquiatria do HC/FMUSP; Coordena o Núcleo de Terapias Virtuais (SP) e o Núcleo de Psicoterapia Cognitiva de São Paulo. Foi Presidente da Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC). Publicou 13 livros sobre Psicologia, Psiquiatria e Saúde Mental.
Referências
(1) http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1559-1816.2008.00353.x/abstract
(2) http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19345426
(3) http://selfdeterminationtheory.org/SDT/documents/2010_RyanBernsteinBrown
_Weekends_JSCP.pdf
(4) http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4544878/
| Fonte: UOL | | | SESMT: em nome da prevenção de acidentes e doenças no ambiente laboral
|
| Criação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho nas empresas com 50 empregados ou mais é exigência da Norma Regulamentadora (NR) nº 4; divulgação das NRs é um dos destaques da Canpat 2019
A criação do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) é uma exigência da Norma Regulamentadora n° 4 (NR-4). O objetivo é claro e está definido no próprio nome do serviço: promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador em seu ambiente laboral. A divulgação das NRs é um dos destaques da Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Canpat) 2019, iniciativa da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia lançada em abril e que se estenderá até o fim do ano.
A equipe do SESMT é formada por médico do trabalho, engenheiro de segurança do trabalho, técnico de segurança do trabalho, enfermeiro do trabalho e auxiliar ou técnico em enfermagem do trabalho. A dimensão do serviço é dada tanto pelo risco da atividade principal da empresa quanto pelo total de empregados.
José Almeida, auditor-fiscal e coordenador da Canpat, explica: a NR-4 possui os quadros I e II, que indicam o quantitativo mínimo de profissionais para compor o SESMT. “Não é toda empresa que tem que ter SESMT. De modo geral, quanto maior o risco da atividade do estabelecimento e o número de empregados, maior será a probabilidade de uma empresa ter SESMT e com mais membros”, destaca.
Uma empresa de grau de risco quatro, com 50 a 100 trabalhadores, terá um SESMT formado por, ao menos, um técnico de segurança do trabalho. Se a organização tiver mais de 3.500 empregados, deverá ter 10 técnicos de segurança do trabalho, além de três engenheiros de segurança do trabalho, um auxiliar de enfermagem do trabalho, um enfermeiro do trabalho e um médico do trabalho. Estabelecimentos empresarias com qualquer classificação de grau de risco e com menos de 50 empregados estão desobrigados de constituir o SESMT.
O SESMT é obrigatório, e as empresas que infringem as regras da NR-4 estão sujeitas a multas. “A inspeção do trabalho mantém fiscalização permanente das atividades relacionadas ao SESMT, devido à sua importância na prevenção de acidentes e de doenças do trabalho”, ressalta Almeida. Segundo ele, as atividades do serviço são essencialmente preventivas, e compete aos integrantes desempenharem importantes funções.
A equipe do SESMT aplica conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do trabalho ao ambiente laboral e se responsabiliza tecnicamente pela orientação para o cumprimento das normas de segurança e saúde. Cabe também aos profissionais promoverem atividades de conscientização, educação e orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, por meio de campanhas e de programas de duração permanente. “Eles esclarecem e conscientizam os empregadores sobre acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção”, reforça Almeida.
Canpat – Incentivar a adoção de medidas preventivas e conscientizar a população sobre a importância da proteção contribuem para a queda dos índices de acidentes de trabalho. Por isso, o governo federal lançou a Canpat, em 3 de abril. O tema é “Gestão de Riscos Ocupacionais – O Brasil contra acidentes e doenças do trabalho”. Ao longo do ano serão realizadas atividades em todo o país para fomentar a cultura de prevenção no trabalho.
No Brasil foram registrados, nos últimos cinco anos, 611 mil acidentes de trabalho por ano, em média. Destes, 14 mil com sequelas permanentes e 2,3 mil fatais. Embora preocupantes, os números vêm se reduzindo e isso pode refletir o avanço das medidas preventivas. Contudo, especialistas acreditam que essa redução também está associada à queda nos níveis de atividade econômica. A taxa de incidência de acidentes caiu de 21,64 para cada mil trabalhadores, em 2009, para 13,74 por mil, em 2017. A taxa de mortalidade também diminuiu, passando de 7,55 para 5,24 por 100 mil trabalhadores.
Confira a íntegra da NR-4 aqui
| Fonte: Ministério da Economia | | | Tribunal condena Caixa por descumprir a Lei de Cotas
|
| A Justiça do Trabalho condenou a Caixa Econômica Federal a cumprir a Lei de Cotas. Com a decisão, o banco público precisaria contratar 2.500 pessoas com deficiência para se adequar à legislação.
A decisão é da Primeira Turma do TRT-10 (Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal e do Tocantins). O acórdão, publicado no dia 3 de maio, vale para todo o país. Cabe recurso.
A Caixa foi condenada também a pagar multa máxima de R$ 1 milhão por dia em caso de descumprimento da decisão. Foram apontados danos morais coletivos.
O banco ainda não foi notificado e afirma que "tomará medidas pertinentes".
Segundo os desembargadores, o banco não respeita a Lei de Cotas, criada em 1991. Empresas com mais de 1.000 empregados devem ter 5% de pessoas com deficiência em seu quadro regular de funcionários.
Dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) mostram que a Caixa tinha 78,5 mil funcionários em fevereiro de 2019, última atualização disponível. Desses, 1.371 têm alguma deficiência --equivalente a 1,75% do total.
"Portanto, o descumprimento do percentual mínimo está comprovado", afirmou o desembargador Grijalbo Fernandes Coutinho, redator do acórdão do TRT.
Ele destacou que a Lei de Cotas se aplica a todas as empresas que contratam empregados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
A decisão contra a Caixa ocorre no momento em que a instituição tenta enxugar seu quadro de funcionários.
Desde o começo de 2017, o banco abriu por várias vezes programa de demissão voluntária. Antes disso, tinha quase 100 mil empregados.
"A concretização da medida afirmativa não configura discriminação nem caracteriza afronta ao direito dos candidatos aprovados na listagem geral, que tão somente visa suprir o déficit apresentado e alcançar a reserva mínima", afirmou Coutinho.
A Caixa tem, segundo o MPT (Ministério Público do Trabalho), 2.700 pessoas com deficiência aprovadas em concursos e que podem ser chamadas para os postos.
O TRT exige a convocação de aprovados em concursos públicos de cadastro de reserva realizados há cinco anos. A partir dos próximos concursos, a contratação deverá ser proporcional.
Como cabe recurso ao TST (Tribunal Superior do Trabalho), a Caixa não precisa admiti-los imediatamente. Segundo o MPT, pode ser fechado um acordo para encerrar a disputa.
A decisão do TRT foi tomada no dia 24 de abril em julgamento de um recurso da Caixa. A sentença de primeira instância é da juíza Maria Socorro de Souza Lobo, da 6ª Vara do Trabalho de Brasília.
Em 2014, o MPT ajuizou uma ação civil pública sob a alegação de o banco descumprir a regra de cotas.
A autora é a procuradora Ana Cláudia Rodrigues Bandeira Monteiro.
A Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal) entrou no processo contra a instituição financeira como assistente.
No julgamento no TRT, a Procuradoria foi representada por Ludmila Reis Brito Lopes. Segundo ela, a decisão é paradigmática.
"É uma jurisprudência muito favorável, e ainda houve a decisão de primeiro grau que foi bem emblemática. Se cumprido o acórdão, muda a lógica. Deverá ser mantido no TST. Cumprem-se a lei e a Constituição", disse.
Lopes lembrou que em 2008 a Caixa assinou um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com o MPT. Na ocasião, o banco havia se comprometido a cumprir a lei.
Ela afirmou que a instituição financeira se dispôs a elevar o número de deficientes aprovados para contratação de 5% para 20% das vagas dos editais. "Mesmo com essa medida, para cumprir a cota é supercomplicado", disse.
A Caixa afirmou, em nota, que em seus concursos públicos sempre oferece percentual de vagas exigido para pessoas com deficiência, mas que nem sempre consegue aprovar candidatos para todos os postos abertos.
A desembargadora Elaine Machado Vasconcelos, que foi relatora, disse que o banco comete ilegalidade.
"É inquestionável o reiterado descumprimento do percentual mínimo de empregados reabilitados pelo INSS [Instituto Nacional do Seguro Social] ou portadores de necessidades especiais em seus quadros, por décadas", afirmou Vasconcelos.
Advogado da Fenae e sócio do escritório LBS, Paulo Roberto Alves da Silva foi responsável por pedir a imediata contratação dos deficientes para preenchimento do quadro da Caixa.
"Na visão da relatora, contrataria uma pessoa com deficiência e quatro da lista geral do concurso. O desembargador [Coutinho], que abriu a divergência, disse que desse jeito vai continuar sempre abaixo da cota", disse Silva.
Segundo Fabiana Matheus, diretora de Saúde e Previdência da Fenae, a entidade entrou na ação para fazer a Caixa cumprir um atendimento qualificado à população.
Ela apontou a abrangência dos serviços prestados pela instituição para justificar as contratações. "A Caixa é mais do que um banco, é o braço do governo no desenvolvimento de políticas públicas."
Votaram no julgamento, além de Vasconcelos e Coutinho, Dorival Borges de Souza Neto e Denilson Bandeira Coelho. André Rodrigues Pereira da Veiga Damasceno não participou da sessão.
| Fonte: Bem Paraná | | | Revista de bolsas e pertences sem contato físico não caracteriza ofensa
|
| A revista era realizada sem qualquer abuso.
A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho excluiu da condenação imposta às Lojas Americanas S. A. o pagamento de indenização por dano moral em razão da revista de bolsas e pertences de uma operadora de caixa de uma de suas lojas em Senhor do Bonfim (BA). A Turma seguiu o entendimento da Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) de que a fiscalização sem contato físico não caracteriza ofensa à honra ou à intimidade física do empregado.
Fiscalização
A empregada afirmou, na reclamação trabalhista, que a revista era realizada diariamente na frente de clientes. O preposto das Americanas, em depoimento, confirmou que eram revistados os pertences dos empregados e gerentes na presença de clientes e pessoas que circulavam próximos ao local. Acrescentou que todos os empregados que compravam produtos na loja tinham de mostrar os recibos e as sacolas aos seguranças.
O juízo condenou a empresa ao pagamento de R$ 10 mil de indenização por danos morais. Embora reduzindo à metade esse valor, o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA) manteve o entendimento de que a conduta da empresa era ilícita. Para o TRT, o fato de a revista não ser feita nos clientes demonstra a desconfiança do empregador em relação a seus empregados.
Ofensa não caracterizada
No exame do recurso de revista das Americanas, o relator, ministro Emmanoel Pereira, destacou que a SDI-1 pacificou o entendimento de que a fiscalização do conteúdo de bolsas, mochilas e pertences pessoais dos empregados de forma indiscriminada e sem qualquer contato físico não caracteriza ofensa à honra ou à intimidade do trabalhador capaz de gerar dano moral passível de reparação. No caso, segundo o relator, não se verificou conduta abusiva, ilícita ou excessiva praticada pela empresa, mas ato que decorre do seu próprio poder diretivo e fiscalizador.
Por unanimidade, a Turma deu provimento ao recurso para excluir da condenação o pagamento da indenização.
OBS. SINDIMETAL/PR: Independentemente do segmento empresarial, deve-se atentar para o entendimento do TST acerca da matéria.
| Fonte: TST | | | |
|
| | |
|
|