| Clipping de Logística Reversa - 08-11-2019 - Ano 3 - Edição 104
| | |
Chamada de Notícias
Logística Reversa
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
| | | | |
Iniciativa Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, o Selo reconhece as empresas que, voluntariamente, passam a medir, divulgar e reduzir emissões de gases de efeito estufa. Prêmio foi entregue nesta quinta-feira.
O Prêmio Selo Clima Paraná 2019 foi entregue nesta quinta-feira (07) a 36 empresas que, voluntariamente, decidiram medir, divulgar e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, causadores do aquecimento global e das mudanças climáticas. O mais importante deles é o dióxido de carbono (CO2).
Essa foi a 5ª edição do prêmio, que é uma iniciativa do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. A premiação aconteceu em cerimônia realizada na Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).
O secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, disse que, além da questão ambiental, o objetivo do prêmio é preparar as empresas paranaenses para desafios regulatórios, promovendo uma transição competitiva para uma economia mais robusta, geradora de riqueza e sustentável.
“Sabemos que o governo sozinho não pode responder da forma mais eficiente aos desafios que se apresentam, sendo necessária uma ação articulada com a indústria, agronegócio, sociedade civil e todos os protagonistas sociais comprometidos com o desenvolvimento sustentável do Paraná”, afirmou.
OURO PLUS – São destaques da edição 2019 do prêmio a Klabin - unidades de Monte Alegre e Puma; a Companhia Siderúrgica Nacional/CSN – unidade de Araucária, e a Engie do Brasil Energia. Elas foram agraciadas com o Selo Clima Paraná Ouro Plus por alcançar a redução das emissões de gases de efeito estufa, no ano inventariado de 2018, comparado ao de 2017.
O Selo Clima Paraná na categoria Ouro exige inventários de emissões de carbono auditados pelo Inmetro. A Ouro Plus exige a redução, também auditada, da Pegada de Carbono.
CULMINANTE – Para o vice-presidente da Fiep, Alcino de Andrade Tigrinho, o reconhecimento sempre é muito importante para quem participa de um processo. “Eu vejo como ponto culminante de um trabalho que, por mais oneroso que seja para uma empresa, é muito importante para a vida do planeta e de todos nós. A Fiep incentiva muito as empresas para que participem desse prêmio.”
José Rubel, da Diretoria de Políticas Ambientais e responsável pela agenda climática da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, destacou que a participação expressiva de diferentes setores industriais serve de estímulo para ações mais incisivas.
“As consequências da ação humana sobre o clima são, a cada dia, mais alarmantes, com tempestades, inundações, estiagens, derretimento das geleiras, ondas de calor. A ciência comprova que a única explicação plausível para estes desastres, é o aumento da emissão de dióxido de carbono pela ação humana”, disse ele.
José Rubel lembrou que a economia de 80% dos municípios do Paraná depende diretamente do desempenho da agricultura e da agroindústria, sempre sujeitos a intempéries climáticas. “Mas o Paraná dispõe de imenso potencial para avançar rapidamente em direção de uma agropecuária de baixo carbono e ainda mais competitiva, ampliando também a produção de biocombustíveis e retomando uma gestão urbana inovadora”, ressaltou.
APERFEIÇOAMENTO - As Normas do Selo Clima Paraná são constantemente aperfeiçoadas pela Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. “A avaliação dos inventários empresariais de emissões está mais rigorosa”, informou a diretora de Políticas Ambientais, Fabiana Campos. “Por outro lado, se admite que parcela da redução da Pegada de Carbono seja comprovada através de Créditos de Carbono”, explicou.
Outra novidade é que o limite mínimo de redução das emissões passou a ser 0,5% ao ano e, neste caso, é reconhecido o desafio da indústria em dar os primeiros passos na redução das emissões. “Em contrapartida, os inventários de emissões precisariam buscar o mais alto nível de agregação organizacional”, disse Fabiana.
ESTRATÉGIAS - As três empresas que receberam o Selo Clima Ouro Plus adotaram algumas estratégias. A Klabin - unidades de Monte Alegre e Puma - reduziu o consumo de óleo combustível, priorizando a biomassa (combustíveis renováveis) para geração de energia. Reduziu também a quantidade de energia comprada do Sistema Integrado Nacional/SIN, gerando uma correspondente redução das emissões de Dióxido de Carbono.
A Companhia Siderúrgica Nacional -unidade de Araucária- reduziu o consumo de gás natural, por medidas de eficiência energética, com menores emissões de CO2. Houve também redução de emissões fugitivas em canalizações e válvulas, diminuindo as emissões de Metano (CH4).
Já no caso da Engie do Brasil Energia, houve uma alteração na metodologia de cálculo relacionada à contabilidade carbônica da prestação de serviços ancilares. Os procedimentos para prestação desses serviços pelos agentes de geração estão previstos na Resolução Normativa nº 697 da Aneel, de 16 de dezembro de 2015.
SER VENCEDOR – O diretor de Políticas Ambientais da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, José Rubel, sugeriu algumas ações que podem ser adotadas para que uma empresa possa ser vencedora na nova economia de baixo carbono.
Medir a Pegada de Carbono da empresa, reduzir as emissões (o que torna possível recuperar dinheiro que pode estar sendo desperdiçado, além de encorajar fornecedores e distribuidores a também fazerem o mesmo), ouvir os consumidores, que estão cada vez mais preocupados com o futuro do planeta e valorizam estas atitudes. “Enfim, reinventar o próprio negócio, com eficiência energética, baixo carbono e responsabilidade ambiental”.
Box
Sanepar está entre as premiadas nesta 5ª edição
A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) foi uma das premiadas nesta 5 ª edição do Prêmio Selo Clima Paraná. O prêmio Selo Ouro foi recebido pelo diretor de Meio Ambiente da Sanepar, Julio Cesar Gonchorosky. Segundo ele, a Sanepar foi a primeira empresa de saneamento do Brasil a fazer a medição dos gases de efeito estufa em todos os seus processos.
Esse trabalho começou em 2007 e teve os dados publicados em 2008, no primeiro Inventário de Gases de Efeito Estufa (IGEE) da empresa. Há nove anos a Companhia reporta seu IGEE ao Registro Público do Programa Brasileiro GHG Protocol. O documento com os resultados fica disponível no www.registropublicodeemissoes.com.br/
O inventário de emissões de GEE de 2018 indicou que a principal fonte de emissão nos sistemas da Sanepar continua sendo o processo de tratamento de esgoto. “A companhia desenvolve estudos e pesquisas para implantação de sistemas mais eficientes de captura e combustão controlada do biogás ou aproveitamento energético deste subproduto. É um grande desafio para a empresa e para o setor de saneamento”, disse Gonchorosky
Confira AQUI tabela com as 36 empresas premiadas.
| Sema (publicado em 07-11-2019) | | | |
Representantes da Confederação Nacional da Indústria e da Coalizão Embalagens estarão entre os palestrantes do evento que acontece no dia 12 de novembro em Curitiba
Alguns dos maiores especialistas do Brasil nos temas de logística reversa e economia circular estarão no Campus da Indústria do Sistema Fiep, em Curitiba, no dia 12 de novembro, para participar do 3º Seminário Paranaense Logística Reversa.
No evento, promovido pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e pelo Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR), os palestrantes debaterão soluções para a correta destinação dos resíduos gerados por toda a cadeia produtiva industrial, além de falar sobre os benefícios econômicos e ambientais dessa prática para as indústrias dos mais diversos segmentos.
A palestra de abertura do evento será de Davi Bomtempo, gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI (Confederação Nacional da Indústria) e um dos principais representantes do setor produtivo em fóruns do meio ambiente a nível nacional e internacional. O economista lidera as agendas de recursos hídricos, biodiversidade, licenciamento ambiental, florestas, resíduos sólidos, mudança do clima, produção e consumo sustentáveis e falará sobre a Economia Circular e a Indústria do Futuro.
Outro representante de peso do setor é o de Cesar Faccio, secretário executivo da Coalizão Embalagens, grupo de associações empresariais que assinaram o Acordo Setorial de Embalagens em Geral. O programa é o único a ter toda a cadeia da logística reversa envolvida, com a participação de 17 associações de todo o Brasil, fabricantes e importadores de produtos que utilizam embalagens e distribuidores.
O engenheiro mecânico, que já atuou nas áreas de qualidade e produção de uma empresa multinacional do segmento de pneus, falará sobre as fases de trabalho e os próximos passos da Coalizão.
Durante o encontro também será realizado o lançamento da Rota Estratégica de Economia Circular do Paraná, um estudo inédito dos Observatórios Sistema Fiep.
Entre as autoridades presentes estarão o presidente do Sistema Fiep, Carlos Valter Martins Pedro, o Secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo do Paraná (SEDEST), Márcio Nunes e o presidente do InPAR, Rommel Barion.
Os demais palestrantes serão Marília de Souza, Gerente Executiva dos Observatórios do Sistema Fiep, Henrique Mendes, Gerente de Sustentabilidade da ABINEE (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), Fabrício Soler, sócio da Felsberg Advogados e Tiago Lima e Amanda Schneider, respectivamente Consultor Jurídico e Diretora Executiva do IBER (Instituto Brasileiro de Energia Reciclável)
As inscrições para a terceira edição do Seminário já estão abertas, são gratuitas e limitadas, e podem ser feitas pelo link. Podem participar empresários e profissionais do setor industrial, técnicos, acadêmicos, educadores e gestores de universidades e ambientalistas.
Serviço:
3º Seminário Paranaense de Logística Reversa
Data: 12/11/2019
Local: Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, 1.341 – Jardim Botânico – Curitiba/PR)
Horário: das 8h30 às 17h30
Sobre o InPAR
O Instituto Paranaense de Reciclagem (InPAR) é uma instituição que tem o propósito de operacionalizar um sistema estadual de logística reversa de embalagens pós-consumo, visando atender às determinações impostas pela legislação vigente no âmbito estadual e federal. Fundado por seis sindicatos industriais (Sincabima, Sindicarne, Sindiavipar, Sinduscafé, Sinditrigo e Sipcep), com o apoio da Fiep, o Instituto possui 37 associadas de diferentes segmentos da indústria.
| Segs (publicado em 06-11-2019) | | | | Estratégias para coletar embalagens e resíduos de produtos do consumidor final são essenciais para a sustentabilidade dos negócios
Indústria do presente: por que é preciso pensar em logística reversa?Indústria do presente: por que é preciso pensar em logística reversa?
Shutterstock
A produção industrial brasileira segue ritmo estável em 2019. Com algumas oscilações para mais ou para menos, a participação do setor no PIB (Produto Interno Bruto) se aproxima dos 22%, de acordo com dados do IBGE.
São mais produtos no mercado, mais insumos circulando entre as indústrias e, por consequência, mais embalagens. O Brasil tem a quinta maior indústria de embalagens do mundo e, somente em 2018, o segmento movimentou R$ 78,5 bilhões, segundo a ABRE – Associação Brasileira de Embalagem. Plásticos, embalagens feitas com celulose e com metal representam a maior fatia desse mercado: 90% do total.
Se por um lado, o segmento movimenta a economia, gerando renda e empregos, por outro, demanda um compromisso cada vez maior com a sustentabilidade e o meio ambiente. Programas de logística reversa já fazem parte da estratégia de muitas empresas, mas o caminho ainda tem desafios. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o índice de recuperação de resíduos plásticos em 2017 ficou em 8,2%. O dado refere-se a todos os materiais plásticos coletados, não somente embalagens.
O que falta para consolidar a logística reversa?
Medidas públicas, sensibilização da população e esforços de toda a sociedade para estruturar e fiscalizar a destinação de resíduos. Para Mauricy Kawano, coordenador de Sustentabilidade do Sistema Fiep, “é preciso estabelecer a responsabilidade de cada um na cadeia da logística reversa. Entender até o papel da indústria na retirada de resíduos nos pontos de coleta e de que forma o comércio, o distribuidor e o consumidor devem fazer o descarte”.
Cabe ressaltar que, mais do que um assunto ambiental, a logística reversa é obrigatória. De acordo com a Lei nº 12.305/2010, “fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e o poder público possuem responsabilidade compartilhada pelos resíduos resultantes do pós-consumo dos produtos”.
No Paraná, a estruturação da logística reversa iniciou em 2012, a partir da convocação de setores empresariais do estado pelo Edital de Chamamento 01/2012 da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado (Sema). “Desde a publicação desse Edital, o Sistema Fiep vem articulando ações com o objetivo de apoiar a indústria paranaense na organização dos sistemas de logística reversa e, assim, contribuir para o desenvolvimento sustentável do Paraná”, destaca Kawano.
Uma dessas iniciativas foi a criação do InPAR (Instituto Paranaense de Reciclagem), em 2017. O instituto reúne representantes sindicais da indústria paranaense para disseminar a cultura da logística reversa no estado. “Para difundir informações relacionadas ao tema e envolver o maior número de indústrias possível nesse processo, o InPAR, além dos projetos desenvolvidos no Paraná, participa da Coalizão Empresarial, que reúne 17 associações brasileiras e que tem o objetivo de ajudar as empresas a cumprir o Acordo Setorial de Embalagens em Geral”, explica Rommel Barion, presidente do InPAR.
Transformação social
A coleta e o tratamento de resíduos recicláveis têm papel de transformação social. Além de reduzirem os impactos ambientais, retirando do espaço comum materiais que podem ser reaproveitados na cadeia produtiva, promovem a geração de trabalho e renda com a inclusão social. Em agosto, o InPAR efetivou a concessão de equipamentos para a Associação de Coletores e Recicladores da Ilha de Valadares – Nova Esperança – em Paranaguá. Foram cedidos uma esteira para a separação de resíduos e conjuntos de carrinhos com big bag, que permitirão o incremento da produtividade da associação, além de garantir melhores condições de trabalho para os catadores.
O Ilog (Instituto de Logística Reversa) também vem ampliando as ações de logística reversa com foco nos catadores. “Este ano estamos abrangendo novas áreas, como coleta de cápsulas de café e uso dos rejeitos triados em cooperativas como material energético. Também estamos buscando maior formalização do processo, de modo a garantir e rastrear os dados que são coletados”, diz o presidente do Ilog (Instituto de Logística Reversa), Nilo Cini Junior.
Seminário de logística reversa em novembro
Em novembro, o Sistema Fiep realiza um evento para compartilhar informações e fomentar o debate sobre o tema. O 3º Seminário Paranaense de Logística Reversa será no dia 12/11 e trará diversas palestras de especialistas, que também falarão sobre a importância da economia circular. Baseada na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais, a prática evita desperdícios e estimula o consumo sustentável.
Para Kawano, a estruturação de projetos completos para descarte, coleta e reaproveitamento de resíduos pode transformar toda a sociedade. “São iniciativas que redirecionam o marketing de algumas empresas e geram oportunidades de novos negócios. Além disso, há um ganho socioambiental muito grande. A economia circular e a logística reversa diminuem a pressão sobre os recursos naturais, a saúde pública e o meio ambiente”, conclui.
Serviço:
3º Seminário Paranaense de Logística Reversa
Data: 12/11/2019
Das 8h30 às 17h30
Local: Campus da Indústria (Av. Comendador Franco, 1.341 – Jardim Botânico – Curitiba/PR)
| G1(publicado em 01-11-2019) | | | | O acordo setorial prevê que a logística reversa seja implantada pelas empresas nos próximos anos nos 400 maiores municípios brasileiros, com a criação de 5 mil pontos de coleta, atingindo 60% da população brasileira.
A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e a Green Eletron, gestora de logística reversa de eletroeletrônicos, assinaram, ontem, 31, com o Ministério do Meio Ambiente o Acordo Setorial para Logística Reversa de Produtos Eletroeletrônicos e seus Componentes em atendimento a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10).
Participaram da assinatura o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles; o secretário de Qualidade Ambiental do MMA, André França; o presidente da Abinee e da Green Eletron, Humberto Barbato, e os gerentes da Green Eletron, Ademir Brescansin, e de Sustentabilidade da Abinee, Henrique Mendes.
Resultado de longas negociações, iniciadas em 2010, entre o setor privado e o governo federal, o acordo determina as metas a serem alcançadas para um sistema de logística reversa de eletroeletrônicos.
O acordo setorial prevê que a logística reversa seja implantada pelas empresas nos próximos anos nos 400 maiores municípios brasileiros, com a criação de 5 mil pontos de coleta, atingindo 60% da população brasileira.
Mesmo antes da assinatura do Acordo, a Green Eletron já havia iniciado em 2017 a implantação de sistema de logística reversa no Estado de São Paulo, com a assinatura de um Termo de Compromisso Estadual.
Hoje, a gestora, que conta com 60 marcas associadas, disponibiliza 74 coletores instalados em 31 cidades por meio de parcerias com grandes redes do comércio, instituições de ensino, praças públicas, além de realizar campanhas de coleta de eletroeletrônicos com alguns municípios.
| Tele.Síntese (publicado em 01/11/2019) | | | | Com o objetivo de diminuir a poluição das praias e oceanos, no início de 2018 a startup chilena Sustentabla começou a desenvolver a primeira prancha de surfe 100% sustentável, a partir da transformação de resíduos plásticos em biocombustíveis sólidos, chamados de pellets.
Preocupada em usar a tecnologia para promover um impacto ambiental e social, a startup ajuda a promover a limpeza de praias e lugares de grande valor ecológico. Moradores locais, ONGs, escolas de surfe e outras entidades interessadas se envolvem no trabalho e aprendem como separar e categorizar os resíduos plásticos.
O lixo plástico que for do tipo polietileno é levado para Santiago, capital do Chile, onde indústrias especializadas os transformam em pellets. Depois, por meio do processo industrial da rotomoldagem, nascem as pranchas de surfe.
Pensamos na prancha de surfe porque era uma maneira de devolver esses plásticos ao foco do problema, mas de uma forma responsável. Além disso, o uso dela permite uma forte conexão entre as pessoas e a natureza, o que também é um dos nossos pilares." - Daniela Larrea, 37, criadora da startup.
Daniela conta que o primeiro lugar onde a Sustentabla realizou uma ação de limpeza foi a Ilha Mocha, na zona central do Chile. Na ocasião foram recolhidos 50 kg de lixo plástico. Atualmente, a startup realiza trabalhos em outras partes do país. Uma delas é a Reserva Marinha da Ilha de Chañaral. "A nossa ideia é chegar a todo o Chile, principalmente onde não há pontos de reciclagem, e isso se dá principalmente ao norte e ao sul", complementa.
Em pouco mais de um ano e meio de vida, a Sustentabla já foi contemplada duas vezes por programas da Start-Up-Chile, uma das principais aceleradoras desse tipo de negócio no mundo. Em maio de 2018, recebeu cerca de R$ 57 mil do "The S Factory", que busca iniciativas lideradas por mulheres. No início de 2019, a startup foi selecionada para o programa Huella, que prevê o dobro de dinheiro investido.
Preocupada em melhorar cada vez mais a qualidade das suas pranchas, a Sustentabla está desenvolvendo atualmente uma nova técnica, em que o plástico é presente apenas na parte interna do produto. Já na parte externa, é usado resina e fibras vegetais. Isso permite pranchas mais leves, adaptadas às necessidades dos surfistas e que possam ser utilizadas não apenas por quem está começando a praticar o surfe.
Negócio replicável Após fabricadas, as pranchas da Sustentabla são vendidas e alugadas por meio de sua página na internet. Além disso, quando termina a vida útil do produto, a Sustentabla o recebe de volta para reciclá-lo novamente. Assim, evita a geração de lixo.
Um dos objetivos da startup para os próximos meses é ampliar a linha de produtos e começar a produzir pranchas para kitesurf e ski, entre outros esportes.
Para Daniela Larrea, todo o trabalho desenvolvido pela Sustentabla também pode ser realizado em lugares fora do Chile. Basta apenas buscar onde estão e quais são as empresas de reciclagem desse tipo de material.
"Se outros países pensarem em soluções sobre o que fazer com os resíduos, principalmente aqueles que estão no oceano, será uma forma global de combater esse problema da poluição", afirma.
SIGA TILT NAS REDES SOCIAIS
Twitter: https://twitter.com/tilt_uol
Instagram: https://www.instagram.com/tilt_uol/
WhatsApp: https://uol.page.link/V1gDd
Grupo no Facebook Deu Tilt: http://bit.ly/FacebookTilt
| UOL (publicado em 06-11-2019) | | | | Tampa do perfume Floratta é produzida com Surlyn
O Grupo Boticário desenvolveu um processo inédito na América Latina para a reciclagem de tampas de perfumaria produzidas com a resina Surlyn, da Dow. Por ter uma grande complexidade, essa matéria-prima, apesar de ser reciclável em outras categorias, na cosmética até então não era viável. Agora, as tampas podem ser recolhidas depois do consumo, separadas por cooperativas de reciclagem e, por fim, retornadas ao consumidor em novos produtos, dentro do processo de Logística Reversa.
A maior propriedade comercial da resina Surlyn é a transparência, que dá um aspecto premium às embalagens, além da versatilidade de design e alta resistência química.
Além de permitir o retorno sustentável das embalagens que vêm dos consumidores (PCR – pós consumo), o novo processo de reciclagem também reaproveita os rejeitos de Surlyn que são descartados em processos industriais (PIR – pós industrial).
“O desenvolvimento dessa tecnologia, que por meio da reciclagem inovadora proposta pelo Grupo Boticário causa pouco impacto na coloração das novas tampas, faz com que esses materiais (pós consumo e industriais) tornem-se novas peças para as perfumarias comercializadas pelo Grupo”, explica Eduardo Fonseca, diretor de Assuntos Institucionais do Grupo Boticário.
O Boti Recicla, por exemplo, é o maior programa de logística reversa do país, permitindo que consumidores retornem suas embalagens nos mais de 4 mil pontos de venda espalhados pelo Brasil e é a primeira etapa para a consolidação desse novo processo.
“A partir daí, inicia-se a participação das cooperativas, que separam as tampas recolhidas dos consumidores e ganham também um novo mercado, já que esses itens passam agora a ter um valor comercial e criam novas demandas. O terceiro passo é encaminhar todo esse material para a empresa de reciclagem Wise. É nessa etapa que o material descartado inicia o processo de recuperação com a lavagem, moagem, extrusão, dando origem aos pellets do Surlyn reciclado”, diz Alexandre Bouza, Head do Boticário.
Por fim, o material é encaminhado para a Aptar, empresa que produz as bombas e tampas dos produtos do Grupo Boticário, que passa a utilizar a resina reciclada em sua produção — retornando, enfim, para os consumidores.
| Revista EmbalagemMarca (publicado em 04-11-2019). | | | | Líder de negócio social de impacto em reciclagem é o Empreendedor Social do ano
Fundada por Guilherme Brammer Jr., a Boomera atua com economia circular para reciclar plásticos difíceis
O engenheiro de materiais e fundador da Boomera, Henrique Guilherme Brammer Jr., 42, é o campeão da 15ª edição do Prêmio Empreendedor Social, anunciado na noite desta segunda-feira (4), no Teatro Porto Seguro, em São Paulo.
Realizado há 15 anos pela Folha em parceria com a Fundação Schwab, entidade coirmã do Fórum Econômico Mundial, o prêmio é o maior concurso de empreendedorismo socioambiental da América Latina e um dos mais importantes do mundo.
O troféu foi entregue por Patrícia Ellen, secretária do Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo e representante da Schwab na cerimônia.
Guilherme Brammer, vencedor do prêmio Empreendedor Social, na principal categoria, durante a cerimônia do Prêmio Empreendedor Social, no Teatro Porto Seguro, em São Paulo - Eduardo Anizelli/Folhapress
"Dedico meu prêmio aos cooperados, que estão representados no carioca aqui e que têm a sua vida transformada através do lixo", disse o vendedor ao levantar o troféu. "Hoje são milhares de pessoas que vivem disso com sorriso no rosto. A gente sai impactado com o que essas pessoas conseguem com tão pouco, e que ajudam literalmente a limpar esse país."
Brammer criou a Boomera para valorizar e dar nova vida a dejetos que acabariam em aterros sanitários, a partir de pesquisa e desenvolvimento, design de produtos e logística reversa.
O negócio de economia circular une indústria, meio acadêmico e agentes ambientais para reciclar resíduos considerados difíceis e transformá-los em matéria-prima ou novos produtos.
O engenheiro paulistano disputou a categoria com Alcione Albanesi, 57, fundadora da Amigos do Bem, e Thomaz Srougi, 43, criador do dr.consulta.
MISSÃO
Em seu discurso de abertura da cerimônia, o diretor de Redação da Folha, Sérgio Dávila, defendeu a importância da premiação, que permite que a equipe mergulhe no universo do empreendedorismo social.
Para ele, essa missão demonstra que o jornalismo profissional, praticado pela Folha, ajuda a promover mudanças ao visibilizar ONGs e negócios sociais que transformam a realidade brasileira na educação, saúde, ambiente, desenvolvimento humano e inclusão.
“Essa missão ganha mais relevância num momento em que a sociedade e os pilares da convivência democrática moderna, como os direitos humanos, a liberdade de expressão e a imprensa livre, estão sob duro ataque”, afirmou o jornalista. “É função de um prêmio como o Empreendedor Social e de um jornal como a Folha de S.Paulo defender esses valores a todo custo. Eles formam aquilo que Otavio Frias Filho, idealizador do Projeto Folha, chamava de valores iluministas.”
OUTROS VENCEDORES
Também foram anunciados na noite desta segunda os vencedores do Prêmio Empreendedor Social de Futuro, do Troféu Grão e a Escolha do Leitor.
Na categoria de Futuro, destinada a líderes de até 35 anos de idade à frente de iniciativas em desenvolvimento, o campeão foi Gustavo Glasser, 35, fundador da Carambola.
Criada em 2013, a startup alia educação, tecnologia e inclusão social em programas de formação profissional que visam aumentar a diversidade nas empresas de TI.
Em sua segunda edição, o Troféu Grão —voltado a líderes de organizações de impacto social sem fins lucrativos— foi entregue a Adriana Barbosa, 42, fundadora da Feira Preta e da PretaHub.
Negra oriunda de uma família matriarcal e empreendedora, a paulistana criou a PretaHub, uma plataforma de inventividades e criatividades pretas que desenvolve o maior festival de cultura e empreendedorismo voltado para afrodescendentes da América Latina, a Feira Preta.
Já na Escolha do Leitor, enquete de voto popular patrocinada pela Fundação Banco do Brasil, quem levou o troféu foi Alcione Albanesi, 57, fundadora da Amigos do Bem. Ela recebeu 69% dos quase 1,5 milhão de votos computados.
Desde 1993, a organização e negócio de impacto social capitaneada por Albanesi ajuda mais de 75 mil pessoas no sertão brasileiro, por meio de programas de geração de renda, substituição de moradias insalubres, melhoria na educação e na saúde e profissionalização.
Nesta 15ª edição no Brasil, o Prêmio Empreendedor Social tem patrocínio de Coca-Cola, IEL, uma iniciativa da CNI (Confederação Nacional da Indústria), e Fundação Banco do Brasil. Conta com apoio do Instituto Porto Seguro. British Council, Faap, Fundação Dom Cabral, Insper e UOL são parceiros estratégicos.
| Folha de S. Paulo (publicado em 04-11-2019) | | | | Saiba como embalagens e fórmulas estão sendo alteradas e mais 5 dicas do que podemos fazer para reduzir o lixo de beleza em casa
Você já parou para pensar no descarte básico de lixo de uma beauty addict por mês? São algodões, embalagens de xampu, condicionador, máscaras capilares e faciais, o tecido das sheet masks, potes de hidratantes corporais... Se considerarmos que, de acordo com uma das normas da Anvisa, alguns produtos, como os de skincare, precisam ser vendidos em duas embalagens (uma em que o produto é disposto e mais uma caixa, ou qualquer outro
recipiente, que envolva a primeira), essa quantidade pode dobrar.
Ao todo, cada brasileiro gera mais de um quilo de lixo por dia. Somando toda a população do país, são cerca de 214 toneladas diárias. Nessa conta, muitos dos itens citados acima fazem um grande volume. Até agora. Isso porque, segundo um estudo recente da consultoria de tendências WGSN, o mindset dos consumidores do mercado de beleza está mudando a forma como as marcas encaram o desafio de embalar e produzir seus produtos. A geração alpha, por exemplo, que são os filhos dos millenials, não consumirão produtos que agridem o meio ambiente, segundo a previsão.
Soluções ecológicas
“As pessoas começaram a procurar soluções ecológicas para minimizar sua pegada de carbono. Sendo assim, novas alternativas de embalagens ecológicas estão surgindo”, explica Bruna Ortega, Beauty and Fashion Expert do bureau de tendências. “O desperdício zero vai além da embalagem externa: produtos recicláveis e reutilizáveis, embalagem zero e cosméticos compostáveis continuarão sendo importantes, mas as empresas também devem pensar em todo o processo de produção, desde a fabricação até a entrega dos produtos”, completa.
| Revista Marie Claire ( publicado 02-11-2019) | | | | Atualmente, ninguém no mundo consegue reciclar fibras de tecidos misturados em grande escala. Mas uma empresa sueca apresenta agora uma solução única, que permitirá fluxos circulares na indústria da moda e têxtil.
Solução inovadora de empresa sueca permitirá a reciclagem de tecidos em grande escala
"Somente uma proporção ínfima da produção global de roupas e tecidos é reciclada hoje em dia. Praticamente tudo é enviado para aterros ou incineração. Mas a inovação sueca e a vontade de ajudar a atenuar as mudanças climáticas podem influenciar a indústria a nível global", afirmou Lars Idermark, presidente e diretor executivo da Södra, a empresa que apresenta uma solução única na reciclagem de tecidos em grande escala.
Um dos principais obstáculos à reciclagem de têxteis é que os tecidos são geralmente feitos de materiais misturados. A nova técnica da Södra separa o algodão e o poliéster nas misturas de polycotton (mistura de fios sintéticos e naturais), que são um dos tecidos mais amplamente utilizados no mercado. As fibras de algodão puro são adicionadas à polpa têxtil derivada da madeira, que pode, então, ser usada no fabrico de novos tecidos.
"Estamos a redesenhar o mapa da indústria da moda e têxtil, oferecendo fluxos circulares de fibras têxteis. Uma camisola pode voltar a ser uma camisola novamente, o que criará valor agregado para os clientes, especialmente para a indústria da moda. É um dia muito significativo para nós, assim como para a bioeconomia circular emergente", disse Johannes Bogren, presidente da Södra Cell Bioproducts.
Durante o outono, a fábrica de celulose da Södra, em Mörrum, produziu celulose adicionando 20 toneladas de têxteis usados. Atualmente, a Södra aceita apenas tecidos brancos, mas o objetivo é encontrar também uma solução de descoloração, além de investigar a possibilidade de extrair um fluxo de produtos residuais do poliéster.
A Berendsen, fornecedora sueca de serviços de lavanderia e tecidos, forneceu o material de teste usado no projeto piloto, que incluiu lençóis, toalhas de banho e mesa e roupões no fim da sua vida útil provenientes de hospitais e hotéis.
"Aceitaremos viscose e liocel (tencel), além de misturas de polycotton. Devido à mudança tecnológica dos nossos processos, precisaremos de grandes volumes de tecidos. Neste momento, estamos à procura de empresas com ambições de alta sustentabilidade que queiram fazer parceria connosco na entrega de tecidos", disse Helena Claesson, gestora de projetos da Södra.
A produção começará com a taxa baixa de 30 toneladas este ano, mas a meta de longo prazo é acrescentar 25.000 toneladas de tecidos à produção de celulose da empresa.
| Lifestyle.sapo ( publicado em 28-10-2019) | | | | A Air Liquide, líder mundial em gases, tecnologias e serviços para a indústria e saúde, estabeleceu uma parceria com a ArcelorMittal na primeira planta de demonstração em escala industrial para capturar gás carbônico do processo siderúrgico e reciclá-lo em produtos químicos, especificamente o bioetanol avançado, que é a segunda geração de biocombustíveis fabricados a partir de biomassa não alimentar.
Neste projeto, a Air Liquide Engenharia e Construção fornecerá uma solução tecnológica que purifica os gases provenientes do alto forno. Tais gases serão injetados em um biorreator para produzir bioetanol. A tecnologia faz uso do extenso conhecimento da Air Liquide e ilustra a sua capacidade de desenvolver soluções sustentáveis, que auxiliam seus clientes na indústria siderúrgica na redução das emissões de gases do efeito estufa.
O projeto é liderado pela ArcelorMittal, líder mundial no ramo siderúrgico, em conjunto com sua parceira Lanzatech, com apoio do EU Horizon 2020, programa de pesquisa e inovação da União Europeia. Localizada na usina siderúrgica da ArcelorMittal em Ghent, na Bélgica, esta primeira planta de demonstração em escala industrial produzirá bioetanol avançado a partir de gases residuais do processo de fabricação do aço. A construção da instalação está em andamento e o início da operação da planta está previsto para o final de 2020. A expectativa é de produzir 80 milhões de litros de bioetanol anualmente.
François Venet, Vice-Presidente Sênior de Estratégia e membro do Comitê Executivo do grupo Air Liquide que supervisiona a Linha de Negócios de Grandes Indústrias e de Engenharia e Construção, afirma: "Esta nova parceria com a ArcelorMittal demonstra nosso compromisso compartilhado de contribuir para a redução das emissões de gases do efeito estufa. Este também é um projeto claro das iniciativas com as quais a Air Liquide se comprometeu, como parte de seus objetivos para o clima. Nós nos empenhamos em superar os limites da inovação, a fim de reduzir as emissões de carbono da indústria e desenvolver soluções de tecnologia para que nossos clientes contribuam para a transição energética".
| CIMM | | | | Pelo quarto ano – e segunda edição consecutiva -, a Termotécnica está no ranking das empresas mais sustentáveis do país. Com o título “ADEUS AOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS NAS FÁBRICAS” o Guia Exame de Sustentabilidade 2019 evidenciou a substituição da matriz energética da Termotécnica, de combustível derivado de petróleo por biomassa. Agora 100% de sua fonte energética nas cinco unidades de produção no país é renovável.
A Termotécnica obteve nota acima da média e os maiores índices de avaliação foram registrados nos indicadores-chave “Governança da Sustentabilidade” e “Relação com Clientes”. “É um orgulho e também uma responsabilidade muito grande estar neste seleto grupo de empresas que, como a Termotécnica, trazem a sustentabilidade como bandeira”, afirma o presidente da Termotécnica, Albano Schmidt.
A companhia figura no Guia Exame de Sustentabilidade nas edições 2015 e 2016 e, em 2018, foi destaque como a PME mais sustentável do Brasil e a empresa mais sustentável do setor Químico. A empresa está comemorando duplamente, pois acaba de receber também o resultado do Prêmio Fritz Müller 2019 concedido pelo IMA (Instituto de Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina). A companhia é vencedora na categoria Controle da Poluição Atmosférica, com o case “Energia Renovável expandindo a sustentabilidade”, pela substituição da matriz energética na caldeira de Joinville.
Como uma das maiores indústrias transformadoras de Poliestireno Expandido (EPS) da América Latina e líder no mercado brasileiro deste segmento -, tem sua trajetória de 58 anos marcada pelo empreendedorismo, desenvolvimento tecnológico e respeito ao meio ambiente. Com ações alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e signatária do Movimento ODS no Brasil, a Termotécnica caminha para uma direção mais sustentável em todos os pilares.
Produz soluções de embalagens e componentes de conservação em EPS, mais conhecido como isopor, para diversos segmentos da indústria, cadeia do frio e agronegócio na matriz em Joinville (SC), e nas unidades produtivas e de reciclagem em Manaus (AM), Petrolina (PE), Rio Claro (SP) e São José dos Pinhais (PR).
Para a transformação do EPS que é composto por 98% de ar, a utilização de energia térmica na forma de vapor de água é essencial para que o processo produtivo ocorra. Com o objetivo de ter uma tecnologia atualizada, competitiva e ecoeficiente, a Termotécnica mudou a matriz energética em 100% de suas operações industriais.
Dessa forma, substituiu o combustível de origem fóssil por uma fonte renovável característica e abundante em cada região: cavaco de reflorestamento (pinus ou eucalipto), pallets de pós-uso e fibra de coco. No lugar de serem dispostas em aterro industrial, as cinzas resultantes da queima na caldeira agora são reaproveitadas por uma ceramista na fabricação de tijolos ou por produtores rurais como composto de adubo e correção de solo, ampliando para outras indústrias e setores a pegada sustentável.
O projeto de substituição da matriz energética por uma opção mais sustentável considerou toda a cadeia envolvida: origem da matéria-prima, transporte, armazenamento, emissões, custos, geração de resíduos e reutilização dos resíduos resultantes do processo de queima. Como resultado houve a redução do risco de transporte e armazenamento de combustível fóssil, aumento da competitividade e melhoria na qualidade do ar. E como consequência da redução das emissões atmosféricas geradas de SOx (óxido de enxofre), 98,66% menor, e de NOx (óxido de nitrogênio), 93,05% menor, a liberação destes compostos químicos em forma de gases quase zerou.
Essa é também a segunda vez que a Termotécnica conquista o Prêmio Fritz Müller. Em 2015 foi vencedora na categoria Reciclagem com o case “Programa Reciclar EPS: da Logística Reversa a Novos Produtos – como a Termotécnica tornou isso um negócio viável”. Desde 2007, a companhia realiza o Programa Reciclar EPS, com logística reversa e reciclagem do material em todo o país. Já são mais de 40 mil toneladas de EPS pós-consumo que ganharam um destino mais nobre – ou seja, a Termotécnica é responsável pela reciclagem de 1/3 de todo o material consumido no país.
| Editora Expressão (publicado em 07-11-2019) | | | | Construtora MRV apresentará suas propostas de desenvolvimento sustentável para o setor.
Empreendimento da MRV com placas fotovoltaicas. Foto: Filipe Rhodes.
Durante os dias 6, 7 e 8 de novembro, a MRV estará presente na Conferência Brasileira de Mudança do Clima que acontece na cidade de Recife, em diferentes locais da capital pernambucana. O evento é um encontro anual que reunirá organizações não governamentais, movimentos sociais, governos, comunidade científica e o setor privado e público brasileiro para três dias de diálogo e formulação de propostas para a implementação da NDC brasileira (“Contribuição Nacionalmente Determinada”, protocolo enviado à ONU sobre práticas nacionais referente as mudanças climáticas)
A MRV, maior construtora da América Latina, irá apresentar o seu case de ações sustentáveis no dia 6, durante o painel “Sustentabilidade no Contexto da Construção Civil”. A construtora é considerada referência em sustentabilidade no setor com a implementação de energia fotovoltaica para abastecimento de obras entregues e em construção, além do trabalho referente às mudanças climáticas por seu Plano de Gestão de Carbono, o qual possui olhar para mitigação, vulnerabilidade, adaptação e precificação de carbono.
Possui ainda metas para a presidência, cargos de alta gestão e cargos técnicos nos canteiros de obras. Análise do Inventário do Ciclo de Vida dos diferentes métodos construtivos, Curva MACC, compensação de suas emissões diretas e indiretas ligadas a energia, dentre outras ações que buscam a constante evolução da empresa em prol da economia de baixo carbono. Em suas certificações de sustentabilidade possui 100% de obras com os selos MRV + Verde e Obra Verde.
A empresa também realizará a mediação do painel “O resido plástico descartável sobre a ótica da mudança do clima: esforços e alternativas”, e fará a coordenação do grupo de trabalho da “NDC de Cidades e Resíduos” juntamente com a Fundação Avina e EcoViden, além de participação no grupo sobre “NDC de Energia”.
A especialista em Sustentabilidade da MRV, Thais de Morais Souza, representará a companhia durante a Conferência Brasileira de Mudanças Climáticas e acredita que o evento será uma excelente oportunidade para o país avançar na construção de uma agenda de descarbonização da economia.
“Durante a Conferência será possível que empresas, governo e organizações da sociedade civil se tornem signatários da Declaração de Recife, documento que encoraja as organizações a publicarem seus compromissos para diminuição do aquecimento global. Acreditamos que organizações que são referências em seu setor têm um papel fundamental de contribuição nesta discussão. A MRV sabe do seu papel e importância e está disposta a contribuir”, declarou.
Sobre a MRV
A MRV acredita que um lar tem o poder de mudar a vida das pessoas. Temos muito orgulho em saber que, em um país do tamanho do Brasil, mais de 1 milhão de pessoas têm um lugar bem cuidado e aconchegante para voltar ao fim de cada dia. Estar em 160 cidades brasileiras significa trabalhar incansavelmente para diminuir o déficit habitacional com condomínios bem localizados, sustentáveis, seguros e inovadores.
E sabemos que o mundo pode ser melhor se aproveitarmos os recursos naturais de forma consciente para promover o desenvolvimento. Por isso somos a primeira construtora a oferecer energia solar fotovoltaica em nosso segmento de atuação. Energia limpa para viver e compartilhar. Conheça mais em www.mrvsolar.com.br
| Editora Expressão (publicado em 06-11-2019) | | | |
|
| | |
|
|